As Meninas

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Lia, Lorena e Ana Clara. Três meninas se abrindo para o mundo num tempo que foi o menos livre do Brasil contemporâneo. Ano da publicação do romance: 1973. Ano também do governo Médici, tempo de censura. Do silêncio. Mestre na arte do conto, Lygia Fagundes Telles volta ao romance com a mesma e extraordinária força porque “possui a primeira qualidade do ficcionista, a de saber colocar-se na pele dos outros”, escreveu Wilson Martins. Com lucidez e técnica contundente, Lygia Fagundes Telles vive nessas três jovens: a irônica Lorena lê Che Guevara, que às vezes desliga do real para a fantasia e nesses passos de dança chega ao poeta Drummond porque “existe apenas o medo, o nosso pai e companheiro”. É frágil mas – os mistérios! – foi quem segurou as rédeas no duro galope final. Lia, a subversiva e flamante Lião, tranca a matrícula na faculdade, pega a mochila, o gorro e vai à luta pela causa da liberdade. E Ana Clara, a drogada Ana Turva, põe-se a esgrimar com uma barata mas fecha a gola do casaco para esconder o Coração de Jesus que sente arder no peito. Romance complexo e inquietante, As meninas é o apaixonado retrato de um mundo em transformação.


Lia, Lorena e Ana Clara. Três meninas se abrindo para o mundo num tempo que foi o menos livre do Brasil contemporâneo. Ano da publicação do romance: 1973. Ano também do governo Médici, tempo de censura. Do silêncio. Com lucidez e técnica contundente, Lygia Fagundes Telles retrata esse tempo através dos sonhos e da ótica dessas três jovens que vivem num pensionato: a aristocrática e romântica Lorena que transpira generosidade e aspira viver um grande amor com um homem mais velho e casado. Lia, idealista e guerrilheira, militando pela causa da liberdade e sonhando em reencontrar o namorado, preso político e torturado. E Ana Clara, a bela modelo que mergulha nas drogas, mas acredita que um rico casamento possa libertá-la da dependência e do pavor da miséria. Somando-se e entrelaçando-se à história principal vemos a Mãezinha de Lorena, tão fútil quanto atormentada pelos sinais de velhice e com eles o terror de perder seu jovem namorado. Max, o belo e frágil amante de Ana Clara, que trafica para garantir a própria droga. Guga, colega de faculdade de Lorena, que abandona o curso de Direito para se tornar um despreocupado militante do movimento Paz e Amor. Irmã Priscila, a freira perplexa com a revolução dos costumes que atinge a todos, leigos e os religiosos. Como pano de fundo em AS MENINAS, um apaixonante retrato político do Brasil e de um mundo em transformação. Nada será como antes. Nunca mais.


Foi com profunda emoção que recebi a notícia: o meu romance As Meninas vai para o palco de um teatro com o roteiro

dessa nossa extraordinária autora, Maria Adelaide Amaral. A função do escritor é ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade. Assim, esta escritora estará cumprindo a sua função, ou melhor, a sua vocação. Vocação que é paixão. Escrevi emocionada esse romance As Meninas, publicado em 1973, durante a ditadura militar. Minha intenção era testemunhar essa dura fase política do nosso país. A personagem Lia é uma jovem comunista, estudante revolucionária que gravita em torno de um grupo da esquerda armado e sonha ir se encontrar um dia com o namorado que está exilado no exterior: Lia, que as amigas chamavam de Lião. A outra menina, Ana Clara, ou melhor Ana Turva, é bela como uma modelo. Teve uma infância miserável e hoje afundou no poço de drogas pesadas, sonhando com um noivo burguês, mas apaixonada pelo amante que se envolveu com o tráfico de cocaína. E finalmente, Lorena, a delicada e irônica Lorena de família paulista quatrocentona e que mantém um hesitante romance com um homem casado, mas permanece virgem, a única virgem da trilogia das meninas que vivem num pensionato de freiras mais ou menos liberais. Eis aí as três universitárias mal saídas da adolescência, testemunhas deste tempo e desta sociedade em plena ditadura militar. Enquanto eu escrevia esse romance, recebi um terrível panfleto de um homem torturado pela ditadura descrevendo – até a morte, talvez – todo o horror pelos quais ele passou nos famosos porões dessa ditadura, nos anos de censura feroz e nos quais a mera referência à oposição armada era proibida. O panfleto aproveitei-o inteiro e, através da Lia, criei essa circunstância que me pareceu ideal, a jovem lê o panfleto para a Madre Superiora que dirige o pensionato. Eis aí esta escritora testemunhando com paixão este tempo e esta sociedade. Então – quero repetir – é com muita emoção que vejo agora a palavra virar carne na interpretação dessas atrizes e atores. E então, As Meninas estão no palco com o belo roteiro de Maria Adelaide Amaral. Confesso que estou muito sensibilizada e é com o coração na mão que agradeço todo o trabalho do elenco, de Maria Adelaide, da diretora Yara de Novaes e de Fernando Padilha, aquele que também lutou para este final feliz.

O romance AS MENINAS ainda me causa o mesmo

assombro que na primeira leitura. Fiz sobre ele uma dissertação de mestrado, nos idos de 1970. Minha admiração e respeito por essa obra, e pela sua autora, só cresceu nesse longo tempo. A magia e precisao das palavras, o profundo, a um tempo lúcido e compassivo olhar sobre essas personagens, que representam muitos dos nossos conflitos humanos, construiu uma das maiores obras de ficção da literatura brasileira. O teatro está de parabéns por contar com ela nos seus palcos, na adaptação de Maria Adelaide Amaral, outra mestra. Estamos todos de parabéns. • Texto em homenagem a Lygia Fagundes Telles.


Adaptei “As Meninas” porque

o romance da Lygia Fagundes Telles havia me impressionado fortemente quando foi lançado no início dos anos 70. Ele falava do que vivíamos, do que acreditávamos e duvidávamos, dos nossos conflitos mais exteriores e mais internos. E, ao mergulhar nas inquietações de uma geração, ela falou de todas as gerações em tempos de crise, incluindo as atuais. Nada mais passageiro que os comportamentos de época, exceto os que a ultrapassam ou pertencem à essência do humano naquilo que ele tem de eterno.

Acho que vim ao mundo para aprender

com pessoas nascidas no ano de 1923: primeiro meu pai, depois Cleyde Yáconis e, agora, a profundíssima Lygia Fagundes Telles. Figuras assim, geradas sob a égide revolucionária do Modernismo, sabem muito bem que a crise gera beleza e o caos, sabedoria. No romance As Meninas, Lygia Fagundes versa de A a Z sobre o que há de mais humano em nós, com provocações filosóficas e estéticas sem comparação. Sua expressão artística revolve e transforma. E, sem nenhuma falácia, afirmo que todos nós envolvidos nesse processo de levá-lo aos palcos, estamos sendo transformados de algum modo. Não é tarefa fácil dar corpo às personagens do romance. Mas é certo que há um princípio de correspondência entre elas e o teatro. Talvez seja por isso que Maria Adelaide Amaral tenha realizado tão linda e prontamente essa adaptação. Sabemos que o que apresentamos hoje para vocês é apenas um ensaio daquilo que se constitui como um mundo inteiro. Se não estamos à altura da Lygia e de sua obra, pelo menos, nos jogamos aos seus pés! Quero, ainda, agradecer aos meus queridos e indispensáveis companheiros Fernando, Clarissa, Clarisse, Tuna, Luciana, Sílvia, Julio, André, Morris, Mirinha, aos Fábios, aos Danis, Bruninha, Ronaldo, Hallan, Fernanda, Camila e, sobretudo, à Maria Adelaide que me indicou para esse projeto.


Concretizar este projeto há muito sonhado,

representa para nós um momento sem precedentes. Tudo aconteceu quando tinha que acontecer e fluiu como um grande amor, que só agrega mais e mais qualidades, sem esforço. Só temos a agradecer a profunda e brilhante autora Lygia Fagundes Telles por nos conceder a honra de darmos vida ao seu romance, por abrir suas portas para nossa equipe e fundamentalmente por ser tão generosa com este projeto, o que possibilitou a realização do tão desejado sonho. Lygia nos concedeu mais um grande favor, indicar a única autora capaz de adaptar As Meninas para o teatro, Maria Adelaide Amaral. Que talento, que generosidade, que simplicidade encontramos na extraordinária pessoa que é Adelaide, que nos acolheu e abraçou o projeto confiante. Mergulhou então à obra, desta vez para prestar uma homenagem a Lygia. Com o texto pronto, faltava agora o terceiro elemento que iria fechar nossa pirâmide, Yara de Novaes, diretora, parceira, querida, amiga e talentosa, indicada por Adelaide. Finalmente, As Meninas poderia sair do plano do sonho para tornar-se realidade. Ainda é difícil acreditar no que foi conquistado: elenco, equipe de criação, patrocínio, teatro, tudo isso e ainda na maior harmonia. Todos comungando um sentimento comum de profissionalismo e envolvimento impecáveis, como se o projeto fosse de todos e de fato é. As Meninas tem sido um sonho lindo, daqueles em que os desejos mais megalômanos acontecem!


Autora do romance | LYGIA FAGUNDES TELLES Adaptação e dramaturgia | MARIA ADELAIDE AMARAL Concepção e direção | YARA DE NOVAES ELENCO CLARISSA ROCKENBACH como Lorena LUCIANA BRITES com Ana Clara SILVIA LOURENÇO como Lia JULIO MACHADO como Max, Guga e M.N. ATRIZES CONVIDADAS CLARISSE ABUJAMRA como Mãezinha TUNA DWEK como Irmã Priscila Voz de abertura do espetáculo | LYGIA FAGUNDES TELLES Participação em off | ELOISA ELENA como Secretária Cenografia | ANDRÉ CORTEZ Figurinos e visagismo | FÁBIO NAMATAME Iluminação | FÁBIO RETTI Trilha-sonora | DR MORRIS Preparação corporal | MIRIAM RINALDI Preparação e arranjo vocal | DANIEL MAIA Assistente de direção | BRUNA GRASSI Assistência na trilha-sonora | CAMILA LORDY Cenotécnico | MARCOS DOS SANTOS Operador de luz | JONAS PEREIRA SOARES Operadora de som | JULIANA SANTOS Contrarregra | RAONI FELIPE Camareira e costureira | NEUZA PADILHA Fotografia | RONALDO AGUIAR Assessoria de imprensa | FERNANDA TEIXEIRA - ARTEPLURAL Programação visual | HALLAN MOULIN - DESIGN CULTURAL Secretária de produção | ANDRÉIA PORTO Assistentes de produção | DANIEL DE ROGATIS e MARINA PORTO Produtora executiva | BRUNA GRASSI Diretor de produção | FERNANDO PADILHA Idealização | CLARISSA ROCKENBACH e FERNANDO PADILHA Realização | PAD ROK PRODUÇÕES CULTURAIS


Silvia Lourenรงo

Luciana Brites

Julio Machado

Clarissa Rockenbach


Clarisse Abujamra

Tuna Dwek


1ª TEMPORADA

Estreia: 23 de janeiro, sábado, às 18h De 23 de janeiro a 30 de maio (com possibilidade de prorrogação) Sábados, às 18h | Domingos, às 17h Teatro Eva Herz (206 lugares) Livraria Cultura | Conjunto Nacional Av. Paulista, nº 2073 Cerqueira César - São Paulo/SP www.livrariacultura.com.br/teatro (11) 3170-4059

2º TEMPORADA (no caso da não prorrogação) De 05 de junho a 01 de agosto Sábados, às 18h l Domingos, às 17h Teatro Jaraguá (280 lugares) Rua Martins Fontes, 71 Bela Vista - São Paulo/SP (11) 3255-4380

3º TEMPORADA (em negociação)

Estreia: 05 de agosto, às 21h De 06 de agosto a 27 de setembro Sextas e Sábados, às 21h l Domingos, às 19h Teatro Leblon – Sala Tônia Carrero (200 lugares) R. Conde Bernadotte, 26 Leblon - Rio de Janeiro/RJ www.teatros.art.br (21) 2579-7700

COTA APRESENTA 1ª Temporada R$ 400.000,00 2ª Temporada R$ 300.000,00 3ª Temporada R$ 200.000,00

COTA PATROCÍNIO 1ª Temporada R$ 250.000,00 2ª Temporada R$ 150.000,00 3ª Temporada R$ 100.000,00


O Patrocinador deterá o título referente à sua cota (Apresenta, Patrocina ou Co-Patrocina) em todo o material gráfico e promocional; • Cota de 5 pares de convites por sessão; • Desconto exclusivo de 50% para clientes e funcionários, com acompanhante; • Exibição de vídeo de até 60” antes do início do espetáculo (a ser definido) - Fornecido pelo patrocinador; • Locução em Off antes do início do espetáculo; • Citação do patrocinador em todas as entrevistas concedidas pelo elenco, sempre que possível; • Material gráfico: - 5.000 Programas com uma página para anúncio institucional da empresa (arte fornecida pelo patrocinador). - 10.000 Postais - 10.000 Marcadores de Livro - Vouchers - Banners • Material gráfico extra (Teatro Eva Herz) - 25.000 Filipetas com toda a programação do Teatro, a serem distribuídos nas unidades: Conjunto Nacional, Shopping Bourbon e Shopping Villa Lobos; • Sessão exclusiva para clientes e funcionários.

• Folha de SP (Anúncios semanais no Guia) - Janeiro: página inteira colorida. - Fevereiro, março, abril e maio: meia página colorida. • O Estado de SP (Anúncios semanais no Guia) - Janeiro, fevereiro, março, abril e maio: meia página colorida. • Jornal da Tarde (Anúncio semanis no Guia) - Janeiro, fevereiro, março, abril e maio: meia página colorida. • Guia Boca-Boca (Anúncios quinzenais) - Janeiro: página inteira colorida. - Fevereiro, março, abril e maio: meia página P&B. • Guia de Teatro (Anúncios mensais) - Janeiro, fevereiro, março, abril e maio: meia página colorida. • Guia OFF (Anúncios mensais) - Janeiro: meia página P&B. - Fevereiro, março, abril e maio: 2º Capa inteira colorida.


Lygia Fagundes Telles

Escritora. Formou-se em Direito e em Educação Física na USP. Membra da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles teve seus livros publicados em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa e Espanha, entre outros, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema. Escreveu os romances CIRANDA DE PEDRA; VERÃO NO AQUÁRIO (Jabuti); AS MENINAS (Academia Brasileira de Letras, Jabuti e APCA) e AS HORAS NUAS (Pedro Nava/Melhor Livro do Ano). Os contos ANTES DO BAILE VERDE; SEMINÁRIO DOS RATOS (PEN Clube do Brasil); MISTÉRIOS; A ESTRUTURA DA BOLHA DE SABÃO e A NOITE ESCURA E MAIS EU (Jabuti, Biblioteca Nacional e APLUB de Literatura). As antologias de contos OITO CONTOS DE AMOR; VENHA VER O PÔR-DO-SOL; MEUS CONTOS PREFERIDOS e MEUS CONTOS ESQUECIDOS. As ficções e memória A DISCIPLINA DO AMOR (Jabuti e APCA); INVENÇÃO E MEMÓRIA (Jabuti e APCA); DURANTE AQUELE ESTRANHO CHÁ e CONSPIRAÇÃO DE NUVENS (APCA). Além do Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos estrangeiros, França; Guimarães Rosa; II Bienal Nestlé de Literatura Brasileira e Prêmio Camões, pelo conjunto da obra, Portugal – Brasil. Capitu (roteiro cinematográfico escrito em parceria com Paulo Emilio Salles Gomes, 2008).

Maria Adelaide Amaral

Escritora e dramaturga. Formada em Jornalismo. Em teatro escreveu MADEMOISELLE CHANEL; TARSILA; INSEPARÁVEIS; PARA SEMPRE (Sharp); INTENSA MAGIA; A RESISTÊNCIA; QUERIDA MAMÃE (APCA; Mambembe; Moliére e os Shells de SP e RJ); PARA TÃO LONGO AMOR (Mambembe/SP); VIÚVA; UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA; SEJA O QUE DEUS QUISER; ELECTRA; DE BRAÇOS ABERTOS (Apetesp; Governador do Estado/ SP; Moliére e os Mambembes de SP e RJ; ); CHIQUINHA GONZAGA, Ó ABRE ALAS (Moliére); OSSOS D’OFÍCIO; BODAS DE PAPEL (APCA; Governador do Estado/SP; Moliére e Ziembinsky). Autora da novela ANJO MAU. Co-autora de MEU BEM, MEU MAL. Colaboradora das novelas A PRÓXIMA VÍTIMA; SONHO MEU; O MAPA DA MINA e DEUS NOS ACUDA. Foi uma das autoras do seriado MULHER. E das minisséries QUERIDOS AMIGOS; JK (Qualidade Brasil/Melhor obra de teledramaturgia); UM SÓ CORAÇÃO; A CASA DAS SETE MULHERES (APCA); OS MAIAS e A MURALHA (APCA). Escreveu os romances ESTRELA NUA; O BRUXO; AOS MEUS AMIGOS e LUÍSA – QUASE UMA HISTÓRIA DE AMOR (Jabuti/Romance Nacional), a ficção CORAÇÃO SOLITÁRIO, e para teatro INTENSA MAGIA; QUERIDA MAMÃE e O MELHOR TEATRO, além da Biografia DERCY DE CABO A RABO.


Yara de Novaes

Diretora, atriz e professora. Formada em Letras pela UFMG e pós-graduada em Latu-Sensu em Metodologia do Ensino Superior FAFI/BH. Professora da Disciplina Teatro na Faculdade de Direito da FAAP e coordenadora do curso livre de Teatro. Foi ainda professora na PUC/MG e UNI-BH. Yara de Novaes é uma das grandes revelações do Teatro Brasileiro. Atualmente podemos assistir algumas de suas peças, A MULHER QUE RI de Paulo Santoro, com Fernando Alves Pinto, Eloísa Elena e Plínio Soares em cartaz em São Paulo, e O CAMINHO PARA MECA de Athol Fugard, com Cleyde Yáconis, Cacá Amaral e Lúcia Romano, em turnê pelo Brasil. Ainda podemos destacar algumas montagens, como: CÉU DE ESTRELAS de Fernando Bonassi; A SERPENTE de Nelson Rodrigues; NOITES BRANCAS de Dostoievski (Prêmio USIMINAS – Direção e Espetáculo); A HISTÓRIA DO ZOOLÓGICO de Edward Albee; AURORA DA MINHA VIDA de Naum Alves de Souza; RICARDO III de Shakeaspeare (Prêmio SESC/SATED – Direção e Espetáculo); CASABLANCA, MEU AMOR de Fernando Arrabal (Prêmio FUNDACEN – Diretora Revelação) e MANUEL, O AUDAZ musical de Beto Brant. Em 2006, ao lado de Débora Falabella e Miguel Paiva, fundou o Grupo 3 de Teatro, para desenvolver seu trabalho de pesquisa de linguagem teatral, à descoberta de uma linguagem contemporânea e inovadora.

Fernando Padilha Idealizador e produtor.

Formado em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Macunaíma e em Rádio e TV pela Universidade Anhembi Morumbi. Em televisão, trabalhou nos programas DIREÇÕES, com supervisão de Antunes Filho; VILA SÉSAMO e COCORICÓ, todos pela TV CULTURA. Em teatro, produziu os espetáculos A ALMA IMORAL, com Clarice Niskier, supervisão Amir Haddad; A ARTE DO INSULTO, solo de Rafinha Bastos; A ENTREVISTA de Samir Yazbek, com Lígia Cortez; AVENIDA DROPSIE, de Will Eisner, direção Felipe Hirsch; CLOSER, de Patrick Marber; CORDÉLIA BRASIL de Antonio Bivar, com Maria Padilha, direção Gilberto Gawronski; FUTILIDADES PÚBLICAS de Patrícia Gaspar, direção Elias Andreato; MOSTRA DIÁLOGOS CÊNICOS BRASIL-ESPANHA; OS HOMENS SÃO DE MARTE... com Mônica Marteli; OUTONO & INVERNO, com Sérgio Britto e Suely Franco, direção Eduardo Tolentino; RÁDIO NACIONAL, com Sylvia Bandeira, direção Fábio Pillar; NOCAUTE, solo com Marcelo Mansfield e SOBRE ANJOS & GRILOS, solo com Deborah Finocchiaro. Idealizador da 1ª MOSTRA DE STAND-UP COMEDY NA AMÉRICA LATINA.





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