Revista da Papelaria 188

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Nesta Edição

Entrevista Lucas Huang, diretor da ChTech e idealizador do projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento, fala sobre a importância do treinamento para vender mais e melhor.

Perfil do Varejo Conheça a trajetória de

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Carlos Francisco Levate que está 29 anos à frente da Karlo’s Papelaria na cidade mineira Muriaé.

Especial Um balanço geral - nacional e de diversificados pontos de vista do período de volta às aulas 2013 revela, no geral, um resultado positivo para o setor.

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EDITORIAL

Vitrine do Mês Reunimos variadas opções de etiquetas para você incrementar a presença deste item em sua loja.

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CIRCULANDO

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REPRESENTANTE Jair Rosa

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TREINAMENTO

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OPORTUNIDADE

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MERCADO GLOBAL

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LANÇAMENTOS

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NA WEB

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Editorial 20 anos

Empresários e estudantes

O

balanço do período de volta às aulas sempre me remete à imagem de empresários como estudantes em época de prova final. Eles passaram por todo um aprendizado durante o ano inteiro, tiveram tempo de pesquisa, trabalho de campo, planejamento e até experimentos. Mas, apesar da riqueza desse processo, o que vale mesmo é o resultado final da prova. O que, no caso da volta às aulas, quer dizer vendas melhores do que as do ano anterior. A turma de estudantes, quero dizer, de empresários, ouvida para a reportagem de capa desta edição pela jornalista Renata Medeiros, ficou acima da média. Para 71,4 % o volume de negócios aumentou na volta às aulas 2013 em relação à 2012. Alguns problemas pontuais de entrega de mercadoria e outros imprevisíveis, como a seca no Nordeste, interferiram no desempenho negativo de alguns varejistas. No entanto, grande parte está festejando, planejando investimentos e tratando de registrar as melhorias necessárias para não repetir eventuais erros cometidos este ano em 2014. Esses são os bons estudantes! O balanço deste ano conseguiu diversificar tanto a localização dos empresários quanto o perfil das empresas que participaram da reportagem. Temos tanto varejistas como grandes redes do comércio de papelaria, representantes comerciais e fornecedores avaliando o desempenho do período. Nesta edição, a seção Entrevista revela quem é o idealizador e grande entusiasta da ideia de que atendente de papelaria que vende é aquele que é treinado. Conversamos com Lucas Huang sobre o projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento e conhecemos um pouco mais do empresário formado em marketing e ciência da computação. Para a Vitrine do Mês, escolhemos o produto Etiquetas para dar um panorama do que as mais importantes empresas fornecedoras podem oferecer para a sua loja. Não perca as dicas para incrementar o seu ecommerce, que publicamos em Na Web. Que você tenha uma leitura inspiradora e bons negócios!

ANO XX  ABRIL/2013  Nº 188 ISSN 15162354 DIREÇÃO GERAL Jorge Vieira Gonzaga e Rosangela Feitosa de Souza direcao@revistadapapelaria.com.br JORNALISMO Edição: Rosangela Feitosa Reportagem: Carolina Berger e Renata Medeiros Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br ARTE Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra, Nathalia Rodrigues e Stanley Gonzaga Fotografia: Lula Aparicio ATENDIMENTO AO LEITOR Luanna Coutinho atendimento@revistadapapelaria.com.br ADMINISTRAÇÃO Caroline Barros adm@revistadapapelaria.com.br CONSELHO EDITORIAL NOVO! Lúcia Rosângela da Silva Aguiar - Metro Importação (Manaus/AM) | Adelson Busatto - Papelaria Capixaba (Teixeira de Freitas/BA) | Ricardo José Marques e Marco Antônio Marques dos Reis - Dallas Papelaria (Cuiabá/ MT) | Valdete Alves de Oliveira Cesconetto - Cescotec Papelaria e Informática (Cariacica/ES) | Nereu Adilar Passaia - Rascunho Livraria e Papelaria (Porto Alegre/RS) | Jorge Guilherme dos Santos - J Guilherme Representações (Belém/PA)| Vilson Souza Lima - VSL Representações (Feira de Santana/BA) | Alexandre Borges - Mira Comércio Representações (Taquatinga/DF) | Marize Barreto - MMB Comércio e Representações (Rio de Janeiro/RJ) | Jean Carlo do Amaral - Focco Representações (Itapema/SC). conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br PUBLICIDADE Direção comercial: Jorge Vieira publicidade@revistadapapelaria.com.br ATENDIMENTO COMERCIAL EM SÃO PAULO Ericson Ortelan – (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181 Ivo Trevisan – (11) 2099-4356 e (11) 98215-8322 SEDE PRÓPRIA Av. das Américas, 5001 – coberturas 309 e 310 Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112 DISTRIBUIÇÃO NACIONAL para diretores e compradores de papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações. PUBLICAÇÃO MENSAL

ASSOCIADA A

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Rosangela Feitosa - EDITORA rosangela@hamaeditora.com.br

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Entrevista | Lucas Huang

Ele acredita que conhecimento gera demanda “Gastando apenas três horas do dia, é possível mudar a qualidade profissional”. É com esse conceito que Lucas Huang, diretor da ChTech e idealizador do Gerando Demanda pelo Conhecimento, defende o projeto. Ele comemorou o sucesso do primeiro dia da edição 2013 do programa de treinamento, que contou com cerca de 200 profissionais no Rio de Janeiro – 90% delas, participantes de primeira viagem. Em entrevista à REVISTA DA PAPELARIA, ele fala sobre o início e a evolução do projeto, e sobre sua trajetória de 17 anos no mercado de material de escritório. POR CAROLINA BERGER Como surgiu o Gerando Demanda pelo Conhecimento?

Foi em 2008, em uma conversa com o João Gabassi e o Junior Portare. Nós identificamos um problema sério no mercado – o vendedor tenta oferecer tudo baseado em preços porque esse argumento não requer nenhuma qualificação profissional. Então, nessa conversa, tivemos a ideia do projeto. Na época, o Gabassi estava na PrintLabel, o Portare tinha uma empresa de mochilas, e ambos já eram palestrantes. O grau de aceitação foi uma surpresa muito boa. A gente percebia que o aprendizado

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que as pessoas estavam recebendo era algo que elas não tinham. O dono de papelaria não investe em treinamento. No projeto, eles aprendiam de graça e melhoravam suas vendas. Em 2010, tomamos a iniciativa de incluir patrocinadores porque o projeto é bom e a gente queria compartilhar com outras empresas. E por que não compartilhar também o custo de montar um evento como esse? Como tem sido o processo de convencimento dos patrocinadores?

Inicialmente, apresentamos

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o projeto baseados em nossa própria experiência de 2008, e, pelo bom relacionamento com outras empresas, conseguimos com que eles apostassem no evento. Dentre as primeiras, estiveram com a gente a Dello e a Chamex, que participam até hoje. À medida que foi dando certo, fomos aperfeiçoando o projeto e ajustando algumas falhas, como a questão do horário do evento e os temas das palestras. Aí, graças à divulgação na imprensa, ao boca a boca e à participação dos profissionais, o projeto começou a ficar conhecido.


Nós identificamos um problema sério no mercado – o vendedor tenta oferecer tudo baseado em preços porque esse argumento não requer nenhuma qualificação profissional.

cado, vemos o que o cliente está fazendo e percebemos a necessidade dos vendedores. Aí, montamos as palestras. Por exemplo, este ano, vamos trazer um assunto que tem sido comentado – mídias digitais. A importância de usar a internet no negócio não é mais uma questão de capricho. Ter uma loja virtual é um diferencial competitivo. Muitos papeleiros nem começaram a tocar nesse assunto, então, percebemos que é um tema interessante e vamos trazer para o Gerando Demanda. Atualmente, temos dois tipos de palestrantes: o oficial, contratado para isso, e outro que entra no que a gente chama de “cota do patrocinador”, em que o palestrante da indústria pode ter um tempo para falar. Nesse caso, pode-se abordar qualquer assunto, mas tem um pré-requisito: ele tem que trazer conhecimento para o mercado e não pode falar diretamente do produto.

2013 certamente vai ser o melhor projeto de todos os tempos. A gente tem que olhar para o passado e ver que cada vez está melhor.

O que diferencia o treinamento do Gerando Demanda pelo Conhecimento em relação ao oferecido por algumas empresas direto nas lojas?

Como são escolhidos os temas das palestras?

A gente tem buscado assuntos baseados no retorno dos próprios clientes, outros, a gente vai percebendo que são relevantes de acordo com nossa experiência em campo. Vamos para o mer-

O treinamento de empresas nas lojas, geralmente, é com um palestrante motivacional para fazer uma reflexão entre palestras de produtos. Esse não é o objetivo do Gerando Demanda, que não tem nenhuma palestra de produto. Desde o início, nós percebíamos que eles

não conseguiam vender pela péssima formação como vendedores. Eu entendo que cada empresa da indústria precise investir em treinamento sobre seu produto. Isso é importante, a ChTech faz treinamento com seus clientes, vai ao mercado para fazer esse trabalho. Mas, o DNA do Gerando Demanda se volta para a formação profissional do vendedor, em geral. Em outras palavras, esse projeto poderia ser aplicado em qualquer segmento de mercado. Os vendedores da área de cosméticos, construção civil ou papelaria têm as mesmas necessidades de aprendizado. Porém, não conheço nenhum projeto semelhante em outros segmentos. Já pensaram em vender a ideia?

Já passou pela cabeça, mas ainda é muito cedo. Estamos ainda em aprendizado. Como surgiu dentro da ChTech, estou pensando em aprimorar para o nosso mercado; o benefício para a empresa é muito bom. Quanto mais vendedores qualificados, teremos mais chances de trabalhar com nossos produtos. Se somarmos as edições desde 2008, nós já treinamos mais de 5 mil pessoas. Claro que a rotatividade no mercado é muito alta, mas, em vários lugares, os donos de papelarias têm levado seus profissionais ao projeto todas as vezes que passamos por lá. É

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Entrevista | Lucas Huang óbvio que isso gera retorno. Você cria mais fidelização com o cliente, faz mais ações com ele. A ideia do Gerando Demanda pelo Conhecimento tem relação com a filosofia de inovação da ChTech?

Sim, inovação não é só produto, o mercado tem diversos desafios. Eu tenho formação em marketing e ciência da computação. Gosto muito de inovações, e tenho uma visão mais arrojada de trazer produtos diferenciados. Um dos segredos do sucesso da Procalc é um fator que, hoje, o mercado não dá muita importância: a calculadora é um produto eletrônico e todo produto eletrônico pode gerar defeito. Se não há um meio para resolver isso, passa a existir um problema. Então, iniciamos um forte investimento no pós-venda. Nos últimos dez anos, disponibilizamos assistência técnica em todo o Brasil e nos preocupamos em trazer peças para garantir ao cliente a satisfação. Isso é o que diferencia a ChTech de outras empresas. Importar produto é fácil, é só ir à China, trazer um produto e acabou. Mas, manter a satisfação do cliente com atendimento pós-venda demora mais e é algo em que investimos muito para criar essa excelência de serviço, que é o que dá credibilidade à marca. Como foi o início do trabalho com calculadoras?

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Foi em 1996, quando começamos a importar com exclusividade calculadoras da marca chinesa Truly, que já era conhecida no mercado exterior. Em 2000, lançamos a Procalc como nossa marca própria. Muita gente deve ter pensado que eu era louco de montar um negócio para vender calculadora, 17 anos atrás. O empreendedorismo, muitas vezes, é um risco. Você tem que ter o foco de fazer a marca dar certo, acreditar nisso. Vimos a oportunidade com calculadoras porque, na época, havia poucos concorrentes com esse produto no Brasil. Uma das sócias da empresa tinha contato com a Truly e foi assim que nós fomos apresentados à marca. Outro sócio era o meu pai, que não chegou a comandar a empresa. Com 28 anos, eu assumi a companhia como administradorfundador. No início, foi preciso paciência, dedicação e esforço. Começamos a colher os frutos da Procalc, em 2005, quando a marca começava a se consolidar no mercado. Para isso, houve muito investimento e colocamos em prática o planejamento de marketing da empresa. Ao mesmo tempo, buscamos o que podia agregar nosso portfólio de produtos. Essa é a visão de qualquer empresário, quando começa a olhar para o mercado. Então, em 2001, começamos a trabalhar com fragmentadoras.

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Vamos para o mercado, vemos o que o cliente está fazendo e percebemos a necessidade dos vendedores. Aí, montamos as palestras. Por exemplo, este ano, vamos trazer o assunto mídias digitais. Naquela época, esse era um produto praticamente desconhecido e a gente queria estar na vanguarda de um produto novo. Nós entendemos que era um item que tinha valor agregado para escritório. Porém, mesmo assim, ainda demorou para a demanda crescer. Em 2005, quando estourou o mensalão do PT, o vazamento de documentos, de certa forma, ajudou muito nossa venda de fragmentadoras. As pessoas perceberam que poderiam ter destruído os documentos confidenciais. Tivemos um aumento de 500% nas vendas. Dali em diante, governo e empresas começaram a aprender a importância desse produto. Ou seja, foi um fato triste para o Brasil que, para a gente, desencadeou em um crescimento de vendas signif icativo. Ano passado, começamos a distribuir a Plus Japan, uma empresa inovadora. É uma marca forte no Japão, com 43 anos de história e que está começando aqui no Brasil. É um desafio novo para a ChTech.



Circulando NA ESTANTE

Sindicato auxilia papelarias no recrutamento

Uma nova ferramenta de recrutamento está disponível: ao clicar no link ‘Trabalhe Conosco’ no site www.simpasp.com.br, é possível ter acesso a um banco de oportunidades de profissionais interessados em atuar no varejo.

O Simpa-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Escolar e de Papelaria de São Paulo e Região) passa a disponibilizar em seu site um banco de dados de oportunidades de empregos em papelarias. Segundo o diretor da entidade, Paulo Roberto Rodrigues, a ideia é básica, e as empresas sem grande estrutura de internet, e sem um departamento de Recursos Humanos, podem usar

o serviço gratuito para fazer recrutamento e seleção de profissionais. Para incluir uma oportunidade de emprego, para qualquer função ou cargo, o responsável pela loja deve entrar em contato com o sindicato. “A inclusão de vagas é feita por um profissional da entidade a pedido da papelaria associada ao Simpa-SP”, explica Rodrigues. Já o candidato precisa acessar o site www.simpasp.com.br e

clicar no link “Trabalhe Conosco”, que vai remetêlo à página em que é possível realizar o cadastro, conhecer e se candidatar às vagas disponíveis. Por meio do site, o empresário t ambém pode fazer uma pesquisa entre os profissionais cadastrados e escolher aquele com o per f il ideal para a sua vaga. O sistema é protegido por senha, tanto para o candidato como para a empresa, e o SimpaSP será o intermediário entre ambos. “O banco de dados de currículos e de vagas terá grande dinamismo”, garante Rodrigues.

Crescer é o objetivo de todas as empresas. Muitas delas, porém, esbarram no desafio de traçar a estratégia certa para fazer o negócio prosperar. O livro O Dilema do Crescimento busca orientar a criação de um negócio relevante e eficiente, apontando caminhos a serem seguidos em busca de oportunidades. A obra é fruto da análise de artigos, estudos de caso e dissertações da University of Michigan, que permitiram elaborar teorias concretas sobre construir (situações em que as empresas devem optar por fazer por conta), tomar emprestado (momento em que é necessário pedir ajuda) e comprar (pagar para entrar em um negócio). Laurence Capron e Will Mitchell – Editora Campus/Elsevier – 256 páginas

Suzano Report Reciclato comemora 10 anos Neste ano, a linha de papel Suzano Report Reciclato, da Suzano Papel e Celulose, completa o seu décimo aniversário. Desde o primeiro lote de papel cut size, em 2003, já foram produzidas pela

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empresa mais 12,5 bilhões de folhas de Suzano Report Reciclato, o equivalente a 25 milhões de resmas. Fabricado na unidade de Rio Verde, em São Paulo, o produto é composto de 75% de

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aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-consumo. Parte da compra das aparas pós-consumo pela Suzano é feita por meio das cooperativas de catadores. A parceria permite à companhia

participar da reinserção social do morador de rua, uma vez que possibilita a criação de uma nova oportunidade de trabalho e geração de renda, além de contribuir para a redução de resíduos urbanos.


ATC Brasil de olho no setor papeleiro

3M inova apresentação de tradicionais produtos Pode-se dizer que a multinacional, ícone de inovação no setor, rendeu-se ao universo da moda. Mas não apenas isso. A 3M uniu seus tradicionais sucessos, o bloco Post-it e a fita adesiva Scoth, a novas roupagens, possibilitando ao consumidor revelar e ostentar seu estilo e preferências até mesmo na hora de anotar recados ou adesivar papéis. A empresa anunciou, na segunda quinzena de março, a criação de uma linha de dispensadores especiais em forma de sapatos, bolsas, estojo de maquiagem,

coração, maçã e pets. Os novos produtos foram desenvolvidos pelo Centro de Design 3M, que conta com escritórios nos Estados Unidos, Itália e Japão. Os dispensadores esbanjam estilo, atitude e inovação e são adequados tanto para uso do próprio consumidor como para presentes. “O mercado brasileiro merece esses lançamentos, que são um verdadeiro sucesso nos Estados Unidos. Moderno e arrojados, brincam com a personalidade e o estilo de cada pessoa, que poderá escolher o modelo que mais se adapta e

Waleu participa de feira 1 a 99 Brasil

expressa o seu estilo de vida”, avalia a gerente de divisão de papelaria da 3M do Brasil, Anna Hiebert. A executiva anunciou durante o lançamento que a linha de dispensadores deve ser ampliada até o final do ano. E para isso a empresa conta com a participação dos consumidores em ações nas redes sociais. Os dispensadores estão disponíveis nas cores rosa, azul turquesa, branca, preta, verde e vermelha e têm preço sugerido para o consumidor final entre R$ 25 e R$ 40.

Pela primeira vez, a Waleu foi uma das empresas expositoras da feira 1 a 99 Brasil, evento voltado para lojistas, distribuidores, representantes, indústrias e importadores que atuam no varejo de produtos a partir de R$ 1,99. “Tivemos como objetivos conquistar novos negócios, aprofundar o nosso relacionamento com o cliente e ficar atento às tendências em novos produtos”, comenta Mônica Lima, do departamento

A ATC Latin America, distribuidora de produtos para tecnologia, informática e eletrônicos, vem ampliando a sua participação no mercado brasileiro por meio de sua filial, a ATC Brasil. Um dos planos da empresa, que atualmente trabalha com as marcas D Link, Targus e Sandisk, entre outras, é a conquista de novos fabricantes e a ampliação de sua presença em outros segmentos, como no de papelaria. “Temos produtos voltados para a área de mobilidade tais como memórias, pen drives, mochilas e acessórios para tablets e smartphones que atendem aos consumidores desse varejo. Vamos apoiar as revendas desse setor com investimentos em marketing e facilidade no crédito”, explica a Rachel Crepaldi, responsável pela operação da ATC Brasil. A filial, que atua no país há três anos, cresceu 50% em volume de vendas e faturou cerca de R$ 100 milhões no ano passado. Para 2013, a empresa tem como objetivo ultrapassar os 100% de crescimento e ficar entre os maiores distribuidores do mercado de tecnologia brasileiro.

de marketing da Waleu. Durante a feira, que foi realizada na capital paulista, de 18 a 21 de março, a empresa não somente apresentou os seus artigos, assim como trabalhou a divulgação da marca. “Essa foi, para nós, uma ótima oportunidade. Participaremos da próxima edição, que acontecerá de 22 a 25 de outubro”, afirma Mônica.

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Circulando Cenário para 2013 é de otimismo

Multilaser entra no ramo de brinquedos A Multilaser, fabricante brasileira de produtos eletrônicos e suprimentos de informática, acaba de entrar no ramo de brinquedos com o lançamento da marca MultiKids. A nova divisão de negócios consumiu investimentos de 20 milhões de dólares, e os planos da empresa é se tornar, até 2016, uma das

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três maiores companhias de brinquedos do Brasil. Neste ano, serão distribuídos 1,5 milhão de produtos MultiKids no país para mais de 20 mil pontos de vendas. A marca contará com 32 linhas, com 150 itens, entre brinquedos, itens esportivos e eletrônicos, voltados para crianças de 3 a 12 anos.

A atual política de estímulo ao consumo impactou significativamente o poder de compra do brasileiro, o que alavancou as vendas do comércio nos últimos dois anos. E foi esse cenário otimista que uma pesquisa, encomendada pelo SPC Brasil e pela CNDL, capturou de 615 varejistas ouvidos em todas as capitais brasileiras. Sete em cada dez (73%) comerciantes conseguiram a tão sonhada estabilidade: estão con-

solidados no mercado há mais de cinco anos. Para a maioria (73%) dos entrevistados, o faturamento em 2013 será ainda melhor que o de 2012. Além disso, 58% dos empresários revelaram que pretendem contratar algum funcionário este ano. Tamanho otimismo é creditado ao maior número de pessoas empregadas, a maior disponibilidade de crédito e o crescente planejamento financeiro das famílias.

Em prol dos pequenos empresários

Desenho nacional faz sucesso com os pequenos

O Sebrae e a Serasa Experian fecharam, no último mês, uma parceria para a realização de iniciativas conjuntas de apoio ao desempenho das micro e pequenas empresas em todo o Brasil. O objetivo é gerar melhores oportunidades de negócios e facilitar o acesso ao crédito, por meio de capacitações e elaborações de indicadores e estudos especiais. O convênio também vai permitir o investimento na educação financeira e deve ampliar a oferta de ensino a distância para empresários de micro e pequeno porte. Um estudo, que comparou empreendimentos acompanhados pelo Sebrae de Minas Gerais, revelou que as empresas orientadas pela entidade buscam mais o crédito para melhorar e ampliar o negócio e correm menos riscos ao contratá-lo. “A experiência em Minas Gerais reforça a importância da capacitação empresarial para aumentar o acesso ao crédito e reduzir os riscos dos pequenos empreendimentos. A parceria com a Serasa Experian deve facilitar o processo para os pequenos negócios”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “As micro e pequenas empresas, segundo o Sebrae, representam 99% dos empreendimentos brasileiros, geram 70% dos empregos e são responsáveis por 25% do PIB. Por isso, a criação de indicadores que ajudem a entender a dinâmica delas, como funcionam e cumprem seus contratos é fundamental. Bem como os empreendedores desse segmento precisam de orientação, informações confiáveis, exclusivas e consolidadas para poder crescer de forma sustentável. A parceria Sebrae/Serasa prevê ações conjuntas que vão fortalecer os pequenos negócios no país”, afirma o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.

Desde 2009, crianças de um a cinco anos acompanham, pelo canal de TV fechada Discovery Kids, as histórias do Peixonauta, agente secreto da Ostra (Organização Secreta para Total Recuperação Ambiental). No mesmo ano, a produção, 100% brasileira, passou a ser

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licenciada pela Redibra e, no ano seguinte, chegou ao mercado de material escolar. Atualmente, os consumidores podem encontrar o personagem em diversos produtos, como cadernos, lápis e mochilas. Em janeiro, estreou a segunda temporada do desenho e, para promovêla, serão realizados eventos em shoppings, peças de teatro e concursos culturais. Além disso, há planos para a produção de um filme 3D.

PEIXONAUTA ESTÁ EM: Jandaia – Cadernos Pacific – Malas, mochilas com carrinhos, mochila de costas, lancheira, estojo, aventais Sertic – apontador, borracha, caneta, cola, tesoura, lápis preto, lápis de cor, lapiseira, teclado, web cam, mouse, CD-R


Festa do futebol na papelaria A Foroni foi definida como uma das parceiras para a Copa do Mundo de 2014. Previstos para estarem nas lojas em outubro deste ano, os cadernos e as agendas produzidos pela empresa serão estampados com temas referentes ao evento, como a sua logo e o seu mascote oficial, o Fuleco. Em maio, a Foroni lança, também, uma linha exclusiva desses materiais alusiva à Copa das Confederações. “O

futebol vai ser o grande negócio do Brasil no próximo ano. Esse é um mercado promissor”, af irma a diretora de mar keting da companhia, Marici Foroni. No total, são 34 empresas que fabricarão artigos com essas licenças, todas com exclusividade em seu segmento. Ainda no ramo de papelaria, a Santino foi escolhida como licenciada oficial de mochilas adulto e juvenil para a Copa das

Confederações e para a Copa do Mundo de 2014. “Esta será uma grande oportunidade para os nossos clientes, pois traremos mais de 20 modelos de produtos.

Ficamos extremamente orgulhosos de sermos parceiros dessas duas grandes festas do futebol mundial”, comemora a CEO da Santino, Li Lang.


Perfil do Varejo | Karlo’s Papelaria (Muriaé/MG)

A oportunidade pode estar ao lado A família aproveitou uma oportunidadee o vendedor se tornou dono do próprio negócio que está prestes a completar Desde 1984, Carlos Francisco Levate está à frente da Karlo´s Papelaria. Variedade e bom atendimento são seu lema.

30 anos de sucesso. POR JOYCE FREITAS

U

m ex-vendedor da Coca-Cola acabou se tornando proprietário de uma papelaria. A mudança aconteceu diante de uma oportunidade envolvendo a família, que já possuía a tradição do comércio. Carlos Francisco Levate estava prestes a mudar de empresa quando surgiu um ponto ao lado do mercado de seus tios. Eles resolveram comprar o lugar e abrir uma papelaria em sociedade, no ano de 1984. A loja era pequena e oferecia artigos de papelaria e brinquedos. Em 1990, os sócios compraram um prédio próprio na mesma rua da primeira papelaria e montaram a loja atual, com 500m². Com o tempo, acrescentaram

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itens de informática e para festas, além dos serviços de cópia e recarga de cartucho. Em 2012, devido ao falecimento de um de seus tios, Carlos desfez a sociedade e, hoje, administra sozinho a papelaria. Empresas como Faber-Castell, Tilibra, Acrilex e Multilaser fazem parte do leque de fornecedores. A Karlo’s Papelaria está localizada em Muriaé, interior de Minas Gerais, considerada por Carlos e outros comerciantes locais como um polo na região. Segundo o papeleiro, pessoas da Zona da Mata e cidades próximas vão a Muriaé fazer compras – tanto clientes comuns quanto empresários. O sucesso da

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loja rendeu a possibilidade de adquirir propriedades rurais e manter um bom convívio com a família, o que considera suas grandes conquistas pessoais. “A papelaria é um ramo muito bom, fico satisfeito. É como todo comércio, há problemas corriqueiros, inadimplência, concorrência... Mas a concorrência até que é boa, faz a gente trabalhar mais”, afirma o proprietário. A concorrência, inclusive, é um fator ao qual Carlos está sempre atento, buscando se destacar através da variedade. “O cliente gosta de onde tem variedade e atendimento bom, então também prezo pelos dois. Sempre fazemos


promoções, tem a época de volta às aulas, Natal, que vende mais”, comenta. A papelaria oferece uma diversidade de produtos sazonais, principalmente de acordo com as principais festas para o setor. No início do ano, a venda de material escolar é mais intensa e garante o lucro. Ao longo dos meses seguintes, as datas comemorativas ocupam espaço: Dia das Mães, Dia dos Namorados – que vende muitos ursos de pelúcia, de acordo com o papeleiro –, Dia das Crianças e Natal, com saída de uma grande quantidade de brinquedos. A loja possui 35 funcioná-

rios, alguns com aproximadamente 23 anos de empresa, estando apenas a irmã de Carlos desde a inauguração. O proprietário conta que alguns de seus empregados chegaram a se desligar da papelaria para trabalhar em outros locais, mas retornaram. Um deles, inclusive, se demitiu para abrir um negócio de cópias, mas também voltou à Karlo’s Papelaria. Mesmo com os negócios indo bem, Carlos mantém apenas uma papelaria, sem pretensões de abrir uma filial na cidade – pelo menos, por enquanto. “Se surgir a oportunidade, não vou deixar passar!”, afirma.

Pensando nos problemas da classe, o papeleiro comenta que observa uma grande desunião, sem organização ou uma administração que os represente. “Somos desunidos, principalmente nós, do interior. Deveríamos nos juntar para lutar por preços mais baixos junto aos fornecedores, por exemplo”, reclama. O futuro da Karlo’s Papelaria é buscar mais sucesso. Carlos pretende levar novos produtos à sua loja para atrair cada vez mais clientes. Além disso, quer criar um estacionamento próximo à papelaria, dando mais conforto e praticidade aos frequentadores. Crescer é o objetivo.

Carlos Francisco e a equipe da Karlo´s Papelaria: “concorrência é boa, faz a gente trabalhar mais”, constata o empresário.

Direto da revenda Nome: Karlo’s Papelaria Localização: Muriaé, na Zona da Mata, cidade com mais 100 mil habitantes, distante 385 km de Belo Horizonte. Fundação: abril de 1984. Funcionários: 35. Região que abrange: Zona da Mata e cidades próximas. Filiais: não possui. Área: 500m².

Serviços oferecidos: cópia e recarga de cartucho. Perfil do cliente: diversificado, da classe baixa à alta, incluindo outros comerciantes. A vitrine precisa ter: produtos bons e de fácil aceitação do público. Produtos mais vendidos: sazonais (material escolar no início do ano, presentes nas datas comemorativas).

Melhores fornecedores: Acrilex, Faber-Castell, Multilaser, Pilot, São Domingos e Tilibra. Que aspectos do mercado precisam ser discutidos: união da classe e carga tributária. Como chegar: Praça Coronel Tibúrcio, 108, Barra – Muriaé/MG. CEP: 36880-000. abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Representante | Jair Rosa

Cinco décadas de

dedicação

Depois de atuar em diversos setores da indústria de cadernos, o profissional paulista transformou-se em representante comercial da marca, fazendo com que ela se fortalecesse no Nordeste do país. Conheça agora a história de Jair Rosa que, no próximo mês, completa 50 anos de representação à empresa caderneira e ao mercado de papelaria. POR RENATA MEDEIROS

Prestes a completar 50 anos de atuação profissional, Jair Rosa quando é perguntado sobre o que mais gosta de fazer em seu trabalho não hesita em responder: “vender, vender e vender”.

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F

ui registrado como funcionário da Tilibra no dia 1° de setembro de 1964. Porém, o meu trabalho na empresa começou antes, em 11 de maio de 1963”. A precisão nas datas não deixam dúvidas: a companhia não somente faz parte da história de Jair Rosa, como enche o atual representante comercial de orgulho. “Sou do signo de leão, mas amo (Ti)-libra”, brinca. Foi por meio da Legião Mirim de Bauru, que ainda

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hoje promove a capacitação de jovens para o mercado de trabalho, que Jair, aos 12 anos de idade, iniciou a sua trajetória na empresa, entregando mercadorias em lojas. “Eu também cobria o faxineiro quando ele estava de férias”, conta. O bom desempenho do adolescente, assim com a sua força de vontade, chamou a atenção da diretoria da Tilibra, e não demorou muito para ele passar a fazer parte, oficialmente, do quadro de funcionários da companhia. De 1964 a 1973, Jair atuou em vários setores da empresa, até se ver frente à oportunidade de trabalhar

como representante comercial da marca. “Foi uma honra receber esse convite”, comenta. Como autônomo, ele, natural de Bauru, município localizado no interior de São Paulo e sede da Tilibra, deixou a cidade natal para atender aos lojistas da Paraíba, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. “Atraindo novos clientes, dei continuidade ao trabalho do representante comercial Valdir Rocha de Burgos, já falecido. Devo muito a esse profissional. Foi ele o pioneiro a divulgar a marca no Nordeste e no Norte do país, da Bahia ao Amazonas”, ressalta.


Em 1975, Jair passou a se dedicar, exclusivamente, aos varejistas de Sergipe e de parte da Bahia, estados onde ele atua ainda hoje, possuindo uma carteira com 320 clientes. “Pretendo conquistar mais 50 até o final deste ano”, afirma. Para alcançar essa meta, e atender aos papeleiros da melhor maneira possível, ele conta com o auxílio do filho, Felipe Rosa, do vendedor Gabriel Ventura e da secretária Ana Maria de Jesus. Segundo Jair, todos eles são peças fundamentais para o bom funcionamento da Bauru Representações, empresa fundada por ele em 1986. Quando perguntado sobre o que mais gosta em sua profissão, Jair não hesita em responder: “vender, vender e vender”, salienta. Essa sua determinação sempre lhe rendeu bons resultados. Ainda em seu primeiro ano como representante comercial, ele ganhou o prêmio de melhor vendedor da Tilibra, o que se repetiu em 1979 e em 1983. “Para o profissional ficar definitivamente com o troféu concedido pela empresa, ele tinha que ser três vezes o vencedor. Foi isso o que aconteceu comigo. Tenho o troféu até hoje”, comemora. O representante também já foi contemplado com um carro e uma viagem para Buenos Aires, na Argentina. De acordo com Jair, o representante comercial precisa conhecer muito bem os produtos que vende, passando, dessa maneira, confiança para

o lojista. Além disso, esse profissional precisa estar atento às transformações do setor, já que, como ele afirma, o mercado de papelaria está em constante evolução. “Os produtos, principalmente os da Tilibra, apresentam qualidade cada vez melhor e preços mais competitivos”, diz. “Hoje, a papelaria é completa. Ela disponibiliza ao consumidor final uma variedade imensa de artigos. A Tilibra está atenta a isso, e, além de cadernos, comercializa vários outros produtos, como, por exemplo, fragmentadora e teclado lavável. Para acompanhar essas mudanças, é necessário dedicação e estudo”, acrescenta. É em Salvador, capital da Bahia, que Jair reside. Entretanto, ele alega que passa mais tempo na estrada que em casa. Como essa é a realidade de muitos representantes comerciais, ele acredita que algumas medidas deveriam ser tomadas em prol desse profissional. “Os gastos com estadia e combustível são bastante dispendiosos. Com o fechamento de parcerias junto a hotéis e a postos de gasolina poderíamos conseguir descontos. A negociação para a isenção do IPI e do ICMS sobre veículos também ajudaria muito. Isso porque, como ficamos muito tempo na estrada, é aconselhável a troca de carro de dois em dois anos. Os conselhos dos representantes comerciais deveriam correr atrás dessas medidas, defendendo, assim, os interesses da classe”, finaliza.




Treinamento | Gerando Demanda pelo Conhecimento

Qualidade no atendimento

é destaque em palestras Dia 19 de março começou a edição 2013 do Gerando Demanda pelo Conhecimento. Superando as expectativas dos organizadores, o evento reuniu mais de 200 pessoas no Rio de Janeiro e dois novos patrocinadores. POR CAROLINA BERGER

M

antendo a tradição, o Rio de Janeiro foi palco da estreia de mais uma edição do Gerando Demanda pelo Conhecimento. Quem abriu o ano de 2013 foi José Emílio Menegatti com a palestra “Atendimento Gera Vendas”. Falando sobre credibilidade e

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confiança, ele agradou a equipe da loja Páginas Vivas. O proprietário, Eneas Nicacio da Silva Sobrinho, deixou a distribuidora fechada por um dia e levou todos para conhecerem o projeto do qual ele já tinha participado em 2011. “Costumo aproveitar dicas de atendimento ao

cliente, como perceber as necessidades dos compradores, e a importância de dar atenção a eles”, conta Eneas. Até o primeiro semestre de 2012, ele tinha também uma loja de varejo, que foi interrompida devido ao grande volume de trabalho. “Quero voltar a vender varejo este ano. Mas acredito que o Gerando Demanda pelo Conhecimento sirva ainda mais para quem atende o mercado corporativo porque temos que ir até o cliente, não é ele que vem até a papelaria. Então, precisamos de mais argumentos”, opina o empresário. Outra palestra que Eneas assiste sempre que pode é a


de Fábio Nemer, primeiro palestrante da parte da tarde no Rio de Janeiro este ano. Seu filho, Jonathan Costa da Silva, que também trabalha na papelaria, leu sobre programação neurolinguística e percebeu que poderia aplicála no trabalho. “Trabalhamos com pessoas. Conhecendo como o ser humano funciona, sabemos como lidar melhor”, analisa Jonathan. Eneas revela, porém, que não aderiu à ideia do filho a princípio: “Não dei muita atenção quando ele falou comigo sobre o assunto. Quando fomos à palestra do Fábio, percebi a importância daquilo”. Jalile Saleme, há 25 anos à frente da Papelaria Recreio, também quer aplicar os conhecimentos neurolinguísticos em seu atendimento e logo passou aos seus funcionários o que aprendeu com Fábio Nemer. “Eles receberam com bastante interesse. Espero que coloquem em prática. Percebi o quanto nossa expressão facial e nossos gestos podem influenciar na venda”, afirma. Jalile também esteve pela segunda vez no projeto. A primeira tinha sido há quatro anos em São Gonçalo, cidade onde a papelaria está localizada. “Valeu a pena ter voltado para aprender sobre organização e relacionamento com clientes. O mercado papeleiro já não está tão bom, tenho perdido vendas devido às compras pela internet”, comenta. O bom retorno do público faz com que mais empresas apoiem o projeto, como a

Foroni e a Summit, que estrearam este ano no Gerando Demanda. O coordenador de trade marketing da Summit, Rafael Gasparoto, foi ver de perto a reação do público do Rio de Janeiro à presença da empresa e ficou satisfeito: “A partir do momento que estão aqui, os profissionais vão entrar em contato com a marca e conhecer os produtos. O evento superou minhas expectativas e teve um quórum muito bom”. A diretora de marketing da Foroni também ficou satisfeita com a receptividade nessa primeira atuação da empresa no projeto. “É difícil reunir tanta gente no Rio de Janeiro por causa dos problemas de trânsito e transporte. Então, foi um ótimo começo”, avalia Marici Foroni. Ela conta que, nos últimos dois anos, a fabricante de cadernos organizou eventos próprios para seus clientes e, agora, decidiram investir no projeto, em conjunto com outras companhias. “Nos encontros exclusivos, recebíamos clientes que já tinham contato com a empresa. Nesse formato, temos a oportunidade de mostrar os produtos a novos possíveis compradores também”, compara. Já Rafael, da Summit, decidiu investir baseado no que ouvia dos representantes que elogiavam o projeto: “Viemos testar, atraídos pela diversidade de participantes, já que há a presença de compradores, balconistas e donos de loja”.


Especial | Volta às Aulas 2013

Chegou a hora do balanço

“Investimos em propaganda e sorteamos um celular Galaxy, um netbook e 20 kits escolares” Filuka Papelaria (Boa Vista/RR)

A Revista da Papelaria mostra como foi, o em todo o Brasil, o período mais esperado pelo setor papeleiro. POR RENATA MEDEIROS

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volta às aulas 2013 foi de ótima a excelente para 34,7% dos empresários de papelaria que participaram da sondagem realizada pela REVISTA DA PAPELARIA, entre os dias 15 e 29 de março. Das 50 papelarias que participaram da enquete, 36,7% avaliaram que a temporada escolar foi boa. Mas a boa sagra não foi uma unanimidade: 20,4% e 8,2% dos participantes afirmaram que a volta às aulas 2013 foi, respectivamente, regular e ruim. A pesquisa também revelou que 56,5% dos participantes aumentaram as suas vendas em relação à volta às aulas 2012 e que driblar a concorrência foi o principal desafio dos lojistas em 2013. Os produtos licenciados tiveram destaque especial. Em 58,7% das papelarias, eles saíram mais que os nãolicenciados. E, de acordo tanto com grande parte dos papeleiros que respondeu às questões da R EVISTA DA

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“Devido ao crescimento da loja, fornecedores vêm nos concedendo maiores prazos de pagamento, o que ajuda bastante” Shalom Livraria e Papelaria (Rolim de Moura/RO)

“Um dos desafios da volta às aulas é a distribuição de kits de material escolar pelos governos estadual e municipal” Inkapel Papelaria, Foto e Informática (Maracaju/MS)

PAPELARIA quanto dos varejistas entrevistados para esta matéria, Carrossel e Monster nster High foram as marcas queridinhas da garotada nesta volta às aulas. Nas páginas seguintes, ntes, papeleiros de todo o Brasil rasil contam as vitórias conquistadas e os impasses sses enfrentados do início o de janeiro a meados de março. arço. Representantes comerciais ciais e fornecedores também bém deixam aqui a sua impressão ssão sobre esse período.

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“Foram inaugurados dois supermercados e uma grande loja de departamentos todos eles oferecem material escolar” Rubens Papelaria (Umuarama/PR)

“Tivemos uma ótima volta às aulas. A melhor dos últimos anos” Consermaq Papelaria (São Borja/RS)


“O fato de ter mais tempo para conversar com o consumidor foi muito positivo. As pessoas do interior dão muito valor a isso” Papelaria Central (Araguaína/TO)

“Para 2014, quero trabalhar com mais empresas caderneiras, dar mais opções aos clientes” Portal Papelaria e Informática (Cuiabá/MT)

“Peço sugestões aos funcionários e avaliamos o que colocar em prática” Centauro Papelaria (João Pessoa/PB)

“Ações promovidas no Facebook nos ajudaram a chamar a atenção do público” Central Papelaria (Lauro de Freitas/BA)

“Os funcionários da loja fizeram um curso sobre atendimento e vendas, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Itumbiara” Papelaria Apolo (Itumbiara/GO)

“As vendas diminuíram 50%, em relação a 2012. Uma das principais causas disso é a seca que assola a região” Papelaria Ponto do Estudante (Ribeirópolis/SE)

“Uma alternativa para conquistar a clientela foi negociar junto à administradora do cartão de crédito uma menor taxa de juros” BB Papelaria (Pinheiros/ES)

“A venda de artigos escolares foi boa, com exceção do caderno, já que o governo de Pernambuco fornece esse produto aos alunos da rede estadual de en ensino” Lo Lojas Ribeiro (Bom Ja Jardim/PE)

“Apostamos em carro de som, panfletagem e propaganda na TV local. Sorteamos um iPhone 4S, e isso também atraiu o cliente” Papelaria Alves (Taboão da Serra/SP)

“Estipulei metas para os funcionários com prêmio em dinheiro” Panasystem (São Paulo/SP) “Monster High foi a licença mais procurada. Vendi todo o meu estoque” Papelaria Visa (Joinville/SC) “Nossa estratégia não é ter o menor preço, mas possuir uma maior variedade de produtos” Ponte de Papel Papelaria e Brinquedos (Florianópolis/SC)

+ NA INTERNET No site da R EVISTA DA PA PELARIA , você tem acesso a todos os resultados da pesquisa sobre a volta às aulas 2013. abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Especial | Volta às Aulas 2013

Como foi a volta às aulas 2013... Nas capitais “Apesar da venda ter permanecido estável em relação a 2012, a volta às aulas 2013 foi boa. O problema, entretanto, é que muitas empresas atrasaram as entregas. Os lançamentos Monster High e Carrossel, bastante procurados pelas crianças, não chegaram a tempo, o que fez as mães optarem por outras marcas. Se esses produtos tivessem chegado no prazo, eu teria vendido tudo. Muitos deles ainda estão expostos na loja, e o que não sair será aproveitado na minivolta às aulas. Para incentivar as vendas, estipulei metas para os funcionários, e quem conseguisse alcançá-las ganhava um prêmio em dinheiro. A estratégia deu supercerto, pois eles se sentiram bastante motivados e mais dispostos”. Alessandra Fornicola Hasui – Proprietária da Panasystem (São Paulo/SP)

“A volta às aulas 2013 superou as nossas expectativas. Neste ano, nos planejamos melhor para esse período. Ao fazer os pedidos com mais antecedência, garantimos que toda a mercadoria chegasse a tempo. Não faltou nenhum produto na loja. Para aumentar as vendas, e atrair o cliente, oferecemos desconto para as compras à vista e investimos em propaganda, por meio de cartazes e panfletos. Também sorteamos um celular Galaxy, um netbook e 20 kits escolares. Nossa clientela é fiel e acredito que, para conquistar o consumidor, não são necessários muitos recursos. O bom atendimento é capaz de fazer com que o consumidor não vá ao concorrente”. Danúbia Monteiro de Sousa Gama - Gerente da Filuka Papelaria (Boa Vista/RR)

“Na volta às aulas 2013, vendemos 10% a menos que em 2012. Porém, o faturamento foi semelhante ao do ano passado. Isso porque, os clientes deram preferência a produtos licenciados e a artigos de maior valor agregado. Acredito que isso tenha acontecido devido ao aumento do poder aquisitivo da população. Há ainda uma mudança de comportamento. As pessoas passaram a perceber que é melhor comprar, por exemplo, um lápis mais caro, mas de melhor qualidade, que um mais barato, que vai durar bem menos. Ao detectar nossos erros e acertos nesta volta às aulas, já tracei algumas metas para 2014. Uma delas será o fechamento de parceria com mais empresas caderneiras. Neste ano, adquiri cadernos de apenas duas delas. Meu objetivo é dar mais opções aos clientes. Outra medida será escolher melhor o meu

“Durante a volta às aulas 2013, o movimento na loja foi excelente. Tivemos aumento de 30% nas vendas, em relação ao mesmo período de 2012. Nossa estratégia não é ter o menor preço entre os concorrentes, mas possuir uma maior variedade de produtos, além de oferecer atendimento personalizado e garantir a agilidade que o cliente precisa para fazer as suas compras. Também com o intuito de atrair o consumidor, colocamos os itens em oferta na entrada da loja. Os licenciados são o carro chefe da volta às aulas e, neste ano, isso não foi diferente. Tivemos uma boa saída dos artigos estampados com personagens da Disney, mas a campeã de vendas foi a licença Monster High”. André Volpato – Proprietário da Ponte de Papel Papelaria e Brinquedos (Florianópolis/SC)

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fornecedor de mochilas. Algumas vieram com defeito, e não foi nada fácil trocar os modelos que apresentaram problema.” Marcelo Dorilêo – Proprietário da Portal Papelaria e Informática (Cuiabá/MT) “Tivemos aumento de 10% nas vendas. Hoje, com a economia em baixa e os preços inflacionados, conseguir crescimento, mesmo que pequeno, já é satisfatório. Uma das nossas estratégias para conquistar o consumidor foi o investimento na variedade de produtos e a aposta em grandes marcas. Já o gerenciamento do estoque é um dos desafios desse período. Durante a volta às aulas, sempre peço sugestões aos funcionários e, juntos, avaliamos quais delas devem ser colocadas em prática. Meu papel como empresário é procurar formas para atender às expectativas dos clientes, nunca deixando de lado o bom atendimento”.

Paulo Mendes – Proprietário da Centauro Papelaria (João Pessoa/PB)

Em pequenas e em médias cidades “Neste ano, oferecemos desconto de 10% para as compras à vista. Havia também a opção de parcelamento em até 4 vezes. Essas medidas, porém, não foram suficientes para chamar a atenção do público e classifico essa volta às aulas como regular. Monster High foi a licença mais procurada, e vendi todo o meu estoque. Foi uma pena não ter apostado mais na marca. Não imaginei que ela faria tanto sucesso. Na loja, era possível encontrar lápis e cadernos Monster High, mas não trabalhei com mochilas ou lancheiras que traziam as personagens. Devido à demanda, liguei para o fornecedor para fazer a encomenda de tais produtos, mas eles já estavam esgotados. É difícil para o papeleiro saber qual licença será destaque. Já

investi em marcas que acabaram não saindo. Um dos pontos positivos dessa volta às aulas foi o novo mecanismo adotado na papelaria: o de autosserviço. Ele foi implantado há três meses, e vem dando supercerto, por oferecer praticidade e rapidez ao consumidor final”. Olivia Bortolatto – Proprietária da Papelaria Visa (Joinville/SC)

“Estamos há 25 anos no mercado, e, neste ano, tivemos uma volta às aulas atípica. A queda no faturamento foi de 30%, em relação a 2012. O problema é que foram inaugurados na cidade, recentemente, dois supermercados e uma grande loja de departamentos, sendo que todos eles oferecem material escolar. Além disso, estamos muito próximos do Paraguai, e a diversão de várias pessoas é fazer compras no país vizinho. Em 2013, não apostei em anúncio na TV local, mas pretendo fazer isso em 2014. Em anos anteriores, essa medida trouxe bons resultados. Por outro lado, conseguimos conquistar o consumidor, já que investimos na variedade de produtos e no bom preço. Isso é o que o cliente quer. Pelo segundo ano consecutivo, promovemos uma campanha com o objetivo de arrecadar fundos para a construção do Hospital do Câncer de Umuarama – Uopeccan Noroeste. Durante a volta às aulas, parte do valor de cada item adquirido é revertido para o hospital. Em 2012, arrecadamos R$ 2 mil. Ainda não temos o número deste ano, mas acredito que será algo nessa mesma faixa. Essa boa ação é ainda uma ótima estratégia de marketing”. Rubens Aparecido de Souza – Sócio proprietário da Rubens Papelaria (Umuarama/PR) abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Especial | Volta às Aulas 2013

“Neste ano, tivemos uma ótima volta às aulas. A melhor dos últimos anos. O crescimento, em relação a 2012, foi de 22%. A concorrência acirrada entre os fabricantes garantiu melhores preços. Além disso, eles fizeram muitas promoções durante o ano e, aos poucos, fomos abastecendo a loja. Geralmente, “Este ano, investi em produtos mais simples, mas de boa qualidade. Comprei artigos licenciados em menor quantidade que em anos anteriores. Com o objetivo de incentivar o consumidor a comprar e, consequentemente, aumentar as vendas, eu resolvi diminuir o preço da mercadoria. Para isso, reduzi minha margem de lucro. Acertei. Outra alternativa para conquistar a clientela foi negociar junto à administradora do cartão de crédito uma menor taxa de juros. Dessa maneira, consegui oferecer ao cliente o parcelamento das compras em até seis vezes. Ano passado, ele podia dividir em apenas duas. Acredito que essas foram algumas das iniciativas que contribuíram para que a volta às aulas 2013 fosse excelente, com aumento de 20% nas vendas, em relação a 2012”. Benayr Bozzi - Proprietário da BB Papelaria (Pinheiros/ES)

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“A volta às aulas 2013 foi ruim. As vendas diminuíram 50%, em relação a 2012. Uma das principais causas disso é a seca que assola a região. Sem chuva, a agropecuária fica enfraquecida, e isso se reflete em todo o comércio. Para estimular as vendas, ofereci parcelamento em até 10 vezes para incentivar o consumidor a comprar. Quem parcelasse em até seis vezes ganhava desconto. Mesmo assim, fiquei com muito produto na loja e vou fazer uma queima de estoque no meio do ano, durante a minivolta às aulas. O prazo de pagamento dado pelos fornecedores também não ajuda muito. O papeleiro faz a compra em setembro e, em dezembro, precisa quitar a primeira parcela. Porém, ele só vai vender a mercadoria em janeiro. Por que não estender esse prazo para fevereiro? Essa é uma questão que deveria ser repensada”. Alexsandro Gois Nascimento – Proprietário da Papelaria Ponto do Estudante (Ribeirópolis/SE) é entre abril e junho que se adquire a mercadoria por um valor mais baixo. Nas linhas de cadernos e mochilas, os descontos chegam a 50%. Isso colaborou para que fizéssemos uma pesquisa nos concorrentes, nivelando o nosso preço abaixo do deles. Além disso, investimos muito em cadernos com valores mais em conta, diminuindo as linhas com personagens de pouca expressão. Também nos destacamos pela varieda-

de de marcas e de produtos oferecidos, conseguindo satisfazer todas as classes sociais e diversos tipos de clientes”. Wolmi Gomes de Oliveira – Proprietário da Consermaq Papelaria (São Borja/RS) “As mochilas saíram muito bem. Por outro lado, fiquei com cadernos no estoque. Isso porque, aumentei a compra desse produto em relação aos anos anteriores. Mas, mesmo assim, tive uma volta


às aulas melhor que a de 2012, com crescimento de 20% nas vendas. Oferecemos desconto de 15% para as compras à vista, e isso agradou muito aos consumidores. O volume de venda realizada a partir dessa forma de pagamento chegou a 40%. Em 2012, nós fizemos merchandising ao vivo em programas de TV locais e reforçamos a estratégia este ano. Também apostamos em propaganda em rádio, banners e carro de som. Nos últimos três anos, devido ao crescimento da loja, os fornecedores vêm nos concedendo maiores prazos de pagamento, o que ajuda bastante”. Fábio Barbosa de Andrade – Proprietário da Shalom Livraria e Papelaria (Rolim de Moura/RO) “A venda de artigos escolares foi boa, com exceção do caderno, já que o governo de Pernambuco fornece esse produto aos alunos da rede estadual de ensino. Outros itens também fazem parte

do kit escolar distribuído. Entretanto, eles não são de boa qualidade, o que faz com que os estudantes venham até a papelaria. Para chamar a atenção deles, distribuímos brindes. Este ano, demos um squeeze com a logo da loja a cada R$ 50 reais em compras. Nesta volta às aulas, os produtos da marca Leonora tiveram grande destaque. Em relação aos fornecedores, acredito que fabricantes e importadores deveriam dar mais atenção ao pequeno varejista. O foco deles parece ser os grandes atacados”. George Oliveira Ribeiro – Proprietário da Lojas Ribeiro (Bom Jardim/PE) “Tivemos uma boa volta às aulas. O sistema de parceria com as escolas vem dando certo. Impressa na loja, a lista de material escolar entregue aos alunos traz a nossa logomarca. Trabalhamos dessa maneira há cerca de 10 anos, e hoje temos parceria com

40 instituições de ensino. O problema é que algumas escolas particulares passaram a vender aos estudantes a lista de material completa, inclusive com os livros. Como não tem os mesmos gastos do varejista, a instituição de ensino consegue oferecer toda a lista aos pais por um preço um pouco mais baixo que a papelaria, o que prejudica, e muito, o nosso negócio. Para se prepararem para a volta às aulas, os funcionários da loja fizeram um curso sobre atendimento e vendas, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Itumbiara. Esse tipo de iniciativa é importante, pois, principalmente nesse período, é “A volta às aulas 2013 foi melhor que a de 2012. Crescemos 30% em vendas, o que superou as nossas expectativas. Para chamar a atenção do consumidor final, apostamos em carro de som, panfletagem e propaganda na TV local. Pela primeira vez, sorteamos um iPhone 4S, e isso também atraiu o cliente. Como hoje em dia as pessoas não querem, e não podem, perder tempo, disponibilizamos um serviço que funciona da seguinte maneira: os pais das crianças mandam a lista de material escolar por e-mail e o orçamento é enviado a eles da mesma maneira. Muitos pais fecharam tudo por e-mail e só foram à papelaria buscar a mercadoria. Em anos anteriores, apenas um funcionário era responsável por essa cotação. Como em 2013 a demanda foi maior, dois colaboradores ficaram responsáveis por esse serviço. Uma das grandes alavancadoras de vendas nessa volta às aulas foi a licença Monster High. Trabalhamos com a linha completa”. Robson Domingos Alves - Proprietário da Papelaria Alves (Taboão da Serra/SP) abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Especial | Volta às Aulas 2013 melhor a minha equipe. Os funcionários, inclusive, participaram, em dezembro, de duas palestras voltadas para as áreas de atendimento e vendas. Além disso, não precisei ficar correndo de estabelecimento em estabelecimento, e os clientes sempre me encontravam na papelaria. O fato de ter mais tempo para conversar com o consumidor foi muito positivo. As pessoas do interior dão muito valor a isso”. Sávio Décio Araújo Brito – Proprietário da Papelaria Central (Araguaína/TO) “Os licenciados saíram mais que os não-licenciados, com destaque especial para Carrossel e Monster High. Para chamar a atenção do consumidor final, investimos em alguns serviços, como o encapamento de livros e cadernos. Considero a volta às aulas 2013 como ótima. Um dos desafios por nós enfrentado, porém, foi a concorrência com as lojas virtuais. Ao chegarem à papelaria, muitas pessoas alegavam já terem comprado mochilas, entre outros produtos, pela internet. É frustrante, pois começamos a pensar na volta às aulas em outubro. É um trabalho minucioso e feito com carinho para os clientes. Outro problema é que os fornecedores não nos repassam banners, folders ou outros materiais de ponto de venda. Eles fazem divulgação na TV, mas se esquecem que nós, papeleiros, somos a propaganda de graça que eles têm. Isso porque, ao enfeitarmos nossas lojas com esse material, estamos atraindo o olhar dos consumidores”. Débora Cunha Lage – Proprietária da Papel & Magia Papelaria (Itabira/MG)

necessário atender muito bem ao cliente”. Flávio Rodrigues Araújo – Proprietário da Papelaria Apolo (Itumbiara/GO) “Na volta às aulas 2012, eu era responsável por três papelarias. Foi uma correria, pois era preciso dar conta de três lojas. Um tempo depois, fechei uma delas, passei a outra para a minha esposa, ficando à frente de só um estabelecimento. Durante o

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segundo semestre daquele mesmo ano, mudei o visual da loja, investi mais na exposição dos produtos, e, com essas medidas, consegui aumentar o faturamento em 50% ao mês, em comparação a 2011. Tudo isso refletiu na volta às aulas 2013, e conseguimos acréscimo de 46,9% nas vendas, em relação ao mesmo período de 2012. À frente de uma única loja, pude fazer as compras com mais calma e treinar

“Um dos desaf ios da volta às aulas é a distribuição de kits de material escolar pelos governos estadual e municipal. Ela tira os consumidores da loja, diminuindo o movimento. Nossas vendas permaneceram estáveis em relação à volta às aulas 2012. Conseguimos vender alguns produtos para os alunos da rede pública de ensino, pois, às vezes, a entrega dos kits atrasa. Porém, acabamos atendendo mais aos alunos das escolas particulares. Outro problema que prejudica a vida do papeleiro é a questão tributária, principalmente relacionada ao ICMS, e aos altos impostos cobrados sobre o material escolar”. Nilton Pereverzieff – Proprietário da Inkapel Papelaria, Foto e Informática (Maracaju/MS) “Tivemos uma volta às aulas dentro do esperado,


com crescimento entre 6% e 7%, em comparação a 2012. No ano passado, a greve dos policiais prejudicou esse período. Isso porque, as pessoas ficavam receosas em andar na rua, em sair de casa. Ações promovidas no Facebook nos ajudaram a chamar a atenção do público. Por meio de nossa fanpage, fizemos a divulgação de produtos e também distribuímos tickets que davam desconto em compras na loja. Também pensamos em uma estratégia para facilitar a vida do cliente. Alugamos um estacionamento atrás da loja, onde eles puderam deixar o carro e fazer as compras com tranquilidade. Um fato que nos surpreendeu nesta volta às aulas foi a grande saída de produtos da marca Monster High. Com certeza, a licença do momento”. Josué dos Santos Silva – Gerente comercial da Central Papelaria (Lauro de Freitas/BA) “Nos últimos três anos, a volta às aulas vem sendo muito fraca. A concorrência, principalmente com os supermercados, que vendem material escolar nessa época do ano, é bastante acirrada. Atualmente, o papeleiro precisa fugir da sazonalidade, e eu faço isso apostando em artigos EVA e em presentes. Outro problema que o pequeno varejista encontra é a dificuldade em fazer compras diretamente com a indústria”. Eder do Nascimento Domingos – Proprietário da Loja do Eder (Contagem/MG)

Para os fornecedores res “Nesta volta às aulas, a DAC aumentou o seu faturamento em 10%, %, em relação ao mesmo período eríodo de 2012. Acredito que a qualidade dos produtos, dutos, nossos preços competitivos titivos e a garantia de uma rápida entrega ao lojista foram essenciais para alcançarançarmos essa marca. Para 2013, lançamos 12 novas linhas escolares com diferentes rentes estampas, sendo o fichário chário

Monstrinhas do o barulho barulh ho Monster High foi, de acordo ordo com lojistas d grandes d de várias partes do país, um dos sucessos da volta às aulas 2013. A marca estampa diversos itens de papelaria, como cadernos, etiquetas escolares, fichários, pastas, agendas, materiais de escrita e mochilas, entre outros. Philippe Bost, diretor sênior de produtos de consumo da Mattel do Brasil, detentora da licença, fala a seguir sobre o sucesso. Quando a marca Monster High passou a ser licenciada? Monster High foi lançada em 2010. O primeiro produto licenciado foi um livro, publicado em abril do mesmo ano. Ainda em 2010, a C&A apostou em uma coleção de camisetas com a marca. No início de 2011, outras linhas foram lançadas nos segmentos de papelaria, acessórios, entre outros. O grande destaque e aceitação da marca junto ao público teen nos possibilitou ampliar o portfólio e firmar novas parcerias em 2012. O resultado disso foi um crescimento de quatro dígitos no ano passado. Para este ano, estamos mantendo um forte trabalho de marketing e relações públicas, e a expectativa é continuar crescendo e oferecendo novidades aos fãs. Na sua opinião, por que a licença Monster High fez tanto sucesso? Monster High é uma marca cheia de estilo,

que expressa a indivi iindividualidade di iduali id i liid idade d dde cada d um f i e reforça importantes mensagens sobre celebrar a diversidade e como é legal ser diferente. Acredito que a fórmula para o sucesso de Monster High foi produzir um conteúdo diferenciado e educativo, que fala direto com o público. Na volta às aulas 2013, Monster High conseguiu superar licenças da Mattel que possuem grande destaque no mercado, como, por exemplo, Barbie e Polly? Nossas marcas carregam características próprias que permitem a elas se comunicarem com diferentes estilos e targets de meninas. Barbie e Polly são marcas que já estão consolidadas no mercado, sendo muito bem aceitas pelo público infantil. Monster High é um grande sucesso entre as adolescentes, e também trouxe um excelente resultado em licenciamento para a Mattel. Estamos contentes, porque Barbie e Monster High têm targets complementares e ambas cresceram em 2012. Em relação à volta às aulas 2014, quais são os planos para a licença Monster High? Teremos novidades para a volta às aulas 2014. Estamos em fase de desenvolvimento dos produtos, mas ainda não podemos adiantar informações sobre os novos projetos. abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Especial | Volta às Aulas 2013 e o estojo os artigos que tiveram mais saída”. Michelle Cirera – Assistente de marketing da DAC “A volta às aulas 2013 foi muito positiva para a Faber-Castell, apresentando uma forte tendência de consumo de itens de maior valor agregado. A cada ano, o consumidor está mais preocupado com a qualidade e a durabilidade dos produtos que adquire. Ele também vem buscando artigos ecologicamente corretos e com funcionalidade aliada ao design. A linha Grip foi um dos destaques desta volta às aulas. A Canetinha Ponta Vai e Vem, com tecnologia para impedir que a ponta afunde, é

“Para a Acrimet, a volta às au-las 2013 teve perfil semelhantee ao de 2012, embora tenhamoss crescido bastante em vendas. O grande lançamento para o perío-do foi a régua FUN!, que tevee ótima aceitação no mercado.. Foram desenvolvidos displayss para essa nova família de réguas,, e centenas deles foram distribu-ídos em todo o território nacio-nal. Da nossa linha tradicional,l, a grande campeã de vendas foii a régua de 30 cm”. Natália Gastaldo – Gerente de marrketing da Acrimet

outro artigo que teve boa aceitação. Para a divulgação desse lançamento, utilizamos a mídia outdoor, ainda pouco explorada pela empresa, mas que foi bem

impactante. Nossas ações de comunicação estão cada vez mais integradas, no que diz respeito à mídia e às atividades nos pontos de venda, procurando gerar

Nas grandes redes “Todos os anos temos crescimento durante a volta às aulas. Os produtos, como mochilas e cadernos, estão cada vez melhores, com mais qualidade, e o cliente reconhece isso. Ele passou a valorizar e a dar preferência a esse tipo de material. Para chamar a atenção do consumidor oferecemos canecas e réguas como brindes e investimos bastante em publicidade, inclusive na TV. Por outro lado, acredito que o mais importante para o sucesso durante a volta às aulas é a papelaria possuir, em seu mix, a lista de material completa. Neste ano, as licenças Capricho e Joly tiveram boa saída, assim como, Monster High. Entre os meninos, os preferidos foram Ben 10, Batman e as licenças ligadas a games, como God of War. A volta às aulas se difere bastante de região para região, de cidade para cidade. Em Minas Gerais, a maioria das escolas adota o caderno brochurão. Já em outros estados, o caderno pedido pelas instituições de ensino é o ¼. É necessário estar bem atento a questões como essa”. Marcos Teles – Presidente da Leitura. A rede de papelaria é constituída por 35 lojas presentes em 10 estados.

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nas pessoas o desejo de buscar nossos produtos”. Carlos Zuccolo - Diretor de marketing da Faber-Castell “A nossa impressão sobre a volta às aulas 2013 é a melhor possível. Isso porque, fechamos o período com sucesso em vendas. Em reais, tivemos aumento de 22% no faturamento, em relação ao ano anterior. Levando em consideração o ajuste de preço, o aumento em volume de venda foi de 9%. A cada ano, a marca Kit é mais conhecida entre os papeleiros e os consumidores. Atualmente, atendemos a um número aproximado de 2.500 clientes na voltas às aulas. Neste ano, tivemos lançamento em lancheiras, apontadores, borrachas, entre

“A volta às aulas 2013 foi melhor, em comparação à de 2012. Para o período, disponibilizamos mais de 50 lançamentos no mercado, como canetas, lápis, lapiseiras, marcadores e etiquetas. Apostamos ainda na ampliação da linha Colorir e nos acessórios. Além disso, investimos consideravelmente em comunicação para manter a marca presente na lembrança do consumidor. Tivemos divulgação em TV à cabo, em TV aberta e em revistas. Outros meios de divulgação foram o merchandising e o material de PDV. Como todos os anos, a campeão de vendas foi a Caneta Cristal”. Thaís Negretti - Gerente de papelaria da BIC Brasil outros artigos. Um dos produtos campeões de vendas foi a mochila Palhakitos”. Alexandre Vasconcelos - Gerente nacional de vendas da Produtos Kit

“A coleção Coca-Cola foi a nossa campeã de vendas durante a volta às aulas 2013. As linhas Angry Birds e O Pequeno Príncipe foram ampliadas e também fizeram muito

“Em 2013, o período de volta às aulas foi melhor para a Kalunga, se comparado ao mesmo período do ano anterior. As vendas foram 20% superiores às de 2012. Nossa quantidade de lojas permite uma melhor negociação com os fornecedores e, consequentemente, resulta em uma condição especial de preço. A possibilidade de parcelamento em seis vezes foi um importante atrativo para o consumidor final. Outra alternativa para chamar a sua atenção foi a seguinte: cada quilo de caderno usado entregue na Kalunga pelo cliente, dava direito a R$1,00 de desconto na compra de um novo caderno. O maior desafio em um período de grande movimento é manter a qualidade do atendimento, fazer com que a loja permaneça arrumada e viabilizar um tempo curto de espera nos caixas. Para o período, contratamos cerca de 200 funcionários. Eles passaram por integração, ministrada pelo departamento de recursos humanos, e por um treinamento operacional nas lojas em que foram trabalhar”. Hoslei Pimenta - Diretor comercial da Kalunga. A rede de papelaria é constituída por 100 lojas presentes em sete estados.

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Especial | Volta às Aulas 2013 “A São Domingos teve, na volta às aulas 2013, crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Nossa previsão era alcançar um número um pouco maior. Porém, isso não foi possível devido a fatores que fogem ao nosso controle, como, por exemplo, a distribuição de kits escolares realizada pelos governos de alguns estados. Estamos presentes em aproximadamente seis mil pontos de venda espalhados por todo o Brasil. Nossa estratégia para conquistá-los é oferecer um produto de qualidade, a um preço justo e competitivo, aliado a um corpo de representantes comerciais bastante comprometidos e a um eficiente sistema de entrega. Esse conjunto de fatores fez com que, apesar das dificuldades, conseguíssemos um bom resultado nesta volta às aulas. Nossos principais lançamentos foram os licenciados Pânico, Speedo e Bratz, muito bem aceitos pelo mercado. Mas a nossa grande surpresa foi a coleção Turma da Mônica Olhões, um sucesso de vendas”. João Antonio Corniani – Gerente comercial da São Domingos sucesso. Para o período, investimos ainda em novas licenças, como a Pretorian, uma das maiores patrocinadoras do MMA. Conseguimos aumentar o nosso faturamento em 10%, em relação à volta às aulas 2012, e melhorar a nos-

sa penetração no mercado. Os produtos Jandaia foram comercializados junto a 9.500 clientes, representando, aproximadamente, 14 mil pontos de venda”. Fabricio Pardo – Gerente de marketing da Jandaia

“Esta volta às aulas foi tão boa quanto à do ano anterior. Tivemos ótimas vendas do Lápis Preto Wopex, da linha Staedtler, e da Hidrocor Wave, da linha Tris. Os produtos licenciados Monster High, Barbie e Marie também

Para os representantes comerciais “Para a volta às aulas 2013, os papeleiros estavam mais otimistas que para o mesmo período de 2012. Eles mostraram-se menos receosos no momento da compra, o que colaborou para o aumento das minhas vendas em 20%. Percebo que os varejistas estão cada vez mais preocupados com a estrutura da loja, com o atendimento ao cliente e com a exposição dos produtos. O trabalho de convencimento junto ao papeleiro em relação aos produtos licenciados é um dos desafios enfrentados pelos representantes comerciais. Os lojistas sempre reclamam dos preços dos artigos que trazem as personagens do momento estampadas. Entretanto, é essencial ter esse material na loja. É ele que chama a atenção do estudante, o público-alvo da papelaria durante a volta às aulas”. Luciana de Abreu – Representante comercial

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da Ronaldo Comércio e Representações. Atua em São Luís (MA) e trabalha com Foroni e Sertic. “As vendas para a volta às aulas 2013 foram melhores que para a volta às aulas do ano anterior. Tive aumento de 15% no meu faturamento. Em 2012, meus clientes quase não precisaram fazer a reposição de produtos. Este ano, porém, essa reposição aconteceu em praticamente todas as papelarias por mim atendidas. Os varejistas venderam muito bem. Isso também mostra que eles se prepararam melhor para o período, comprando com mais cuidado para evitar o acúmulo de mercadoria no estoque”. Marcos Meireles de Rezende – Proprietário da MK3 Representações. Atua em Tocantins, no sul do Pará, e trabalha com São Domingos, ACP Plásticos, Off Paper, Pentel e Mercur.

“Os varejistas não estavam muito animados para a volta às aulas 2013. No momento de fechar as compras, eles pareciam bastante receosos. Vendi 20% menos, em comparação à volta às aulas 2012. Supermercados vendem material escolar e, durante esse período, até loja de sapato oferece caderno ao consumidor. Essa concorrência acirrada vem assustando o papeleiro que, para driblar o problema, também acaba investindo em outros ramos. Aqui na região, as papelarias vendem ovos de chocolate na Páscoa. Não acho isso certo. Acredito que cada loja deveria estar focada em seu determinado segmento”. Carmem Lúcia Maiato Caminha – Representante Comercial. Atua na Serra e no litoral do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na Grande Porto Alegre, e trabalha com Yes, Reflex e Miwa Shoji Importação e Exportação.


“Diante dos resultados das vendas, a volta às aulas 2013 foi melhor que a de 2012, com crescimento de 20%, conforme o esperado. Conseguimos inserir, com sucesso, os nossos novos produtos no mercado e tivemos um excelente feedback dos clientes. Para o período, a Waleu lançou as linhas licenciadas Penélope Charmosa e Batman nas réguas de 30 cm New Line. Outras novidades foram a régua 30 cm Super, com medidas em centímetros e polegadas, o Organizador Triplo Office, a Pasta Sanfonada, com 12 divisórias em diversas cores, o compasso de metal e o compasso de metal acompanhado com grafite extra. O produto que nos surpreendeu pela procura e venda foi outro dos nossos lançamentos: a régua 30 cm Flexível”. Mônica Lima – Departamento de marketing da Waleu

foram muito procurados pelos papeleiros. Ao todo, a Summit disponibilizou no mercado 148 novos produtos visando esse período. Nossa estratégia principal para conquistar o lojista é trabalhar com produtos que atendem às necessidades do consumidor final. Investimos em diversos itens ecologicamente sustentáveis, pois entendemos que, cada vez mais, o público busca por eles. Além disso, procuramos apostar nas personagens mais queridas pelas crianças. Há ainda a intensificação do nosso trabalho nos pontos de venda e nas redes sociais”. Andrea Medeiros - Gerente de marketing da Summit “Considerando a diversidade de modelos e cores, a Santino colocou mais de 500 lançamentos à disposição dos lojistas nesta volta às aulas. Os produtos licenciados Angry Birds, Onbongo, Sexy Machine e Cobra D’agua saíram muito bem, assim como nossas marcas próprias: Santino, Sweet Girl e

Speed Car. Atendemos, em média, a mil papelarias na volta às aulas 2013 e, para levar o nome da empresa a todo o país, investimos em propaganda, pesquisa e assessoria de imprensa. Em relação ao mesmo período de 2012, o faturamento aumentou, e nossa expectativa, ano a ano, é sempre melhorar. Isso porque, estamos constantemente investindo em novas tecnologias, qualidade e logística para servir ao lojista e ao cliente final”. Li Lang - CEO da Santino “As coleções licenciadas vêm crescendo ano a ano e respondem pelo maior volume de nossa produção. A linha UFC figura entre as mais vendidas. Outro destaque é o caderno Hot Weels, que vem com um jogo Foroni para iOS e Android, em que os garotos podem pilotar carros e fazer manobras. A empresa também conta com um jogo para os cadernos FIAT, que trazem o modelo de carro “500” para iPhone, iPod e iPad, em que os pequenos

podem filmar a capa e pilotar um Fiat Cinquecento. As licenças Galinha Pintadinha e Marie também surpreenderam. O número de vendas foi maior que o estimado pela Foroni”. Marici Foroni - Diretora de marketing da Foroni Em relação às novidades da Tilibra para 2013, os maiores sucessos foram Carrossel e Monster High. Esta última licença pertencia a outro fabricante mas, para a volta às aulas 2013, ela passou a fazer parte do nosso portfólio. Os produtos foram criados com atenção aos mínimos detalhes da marca. Nossa equipe de criação não poupou esforços nesse trabalho, feito em parceria com a Mattel”. Foram 12 os artigos lançados para o período, e aumentaremos a coleção para o próximo ano”. Sidnei Bergamaschi - Gerente de marketing e novos negócios da Tilibra abril de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br

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Vitrine do Mês | Etiquetas

Muitas opções para a sua papelaria Impressa ou escrita à mão, a etiqueta é um importante item de organização tanto para o usuário doméstico quanto para o cliente corporativo. Nesta matéria apresentamos alguns modelos comercializados pelos fornecedores, e que podem fazer parte do seu mix. O

As etiquetas autoadesivas da Informs podem ser encontradas nos tamanhos carta e A4, em embalagens com 10, 25 ou 100 folhas. Disponibilizadas em formatos variados, elas são compatíveis com todos os editores de texto e impressoras.

O

O A Adelbras disponibiliza no mercado uma extensa linha de etiquetas para impressoras jato de tinta e laser. São mais de 30 modelos que podem ser encontrados em envelopes de 25 folhas ou em caixas de 100 folhas. Com frontal em papel branco fosco off-set, adesivo acrílico e liner em papel revestido, as etiquetas são recomendadas para aplicação em papéis, papelões, metais, vidros, plásticos e madeiras não envernizadas, entre outras superfícies.

Com variedade de modelos e de aplicações, as etiquetas hos carta Maxprint, nos tamanhos mpressoe A4, são ideais para impressoras jato de tinta e laser, inclusive locidade. para aquelas de alta velocidade. mpresa é a Outro destaque da empresa VD. etiqueta para CD e DVD.

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O Em 2013, a Pimaco lança duas novidades. Uma delas é a etiqueta metalizada, desenvolvida para incrementar presentes e convites. A outra é a etiqueta para congelador. Indicado para uso doméstico, o produto é ideal para organizar potes dentro do freezer, identificando o conteúdo do compartimento. Assim, não há necessidade de abri-lo para saber o que há guardado. Resistente à umidade, a etiqueta suporta até -50°C e pode ser utilizada para impressão a jato de tinta e a laser.

O

Compatíveis com todos os softwares e impressoras do mercado, as etiquetas jato de tinha e laser Colacril Office, são indicadas para uso doméstico ou corporativo. As etiquetas são oferecidas em diversos modelos e em várias medidas.

O Para conquistar e agradar às crianças, a Tilibra oferece etiquetas escolares estampadas com famosas licenças, como é o caso da Jolie. Outro destaque é a etiqueta adesiva para CD ou DVD. Em seu portfólio, a empresa também possui a etiqueta em diversos tamanhos e em duas embalagens: caixas com 25 ou 100 folhas. Para serem utilizadas em impressoras modelo matricial, as etiquetas são comercializadas em caixas com 500 folhas.

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Oportunidade

Para ganhar o

mercado

Novo modelo de carimbo é apresentado no Rio de Janeiro como estratégia para abrir mercado de

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inda menor e por um preço mais em conta. Essas são as principais diferenças do Printy 3911, novidade da Trodat, quando comparado ao último lançamento da empresa, o Printy 4911. O novo produto foi apresentado durante um evento realizado no dia 10 de abril, que reuniu fornecedores da marca e revendedores que atuam na capital fluminense e região. “Esse carimbo não tem como objetivo substituir o Printy 4911, mas gerar vendas adicionais”, pontuou o gerente da Trodat para a América Latina, Reinhard Kulterer. Um dos objetivos da companhia em oferecer esse artigo ao mercado é competir, principalmente, com carimbos provenientes da China. “É grande a entrada de carimbos chineses no Brasil. São produtos baratos, mas de pouca qualidade. José Rodrigues, da Trás dos Infelizmente, muitas Montes, depois da palestra pessoas preferem o estuda a aquisição da Rayjet.

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preço à sofisticação e à durabilidade da mercadoria. Dessa maneira, apostamos em um artigo de qualidade a um preço bastante competitivo”, explicou Kulterer, que destacou a montagem simples da placa de texto e a impressão precisa do carimbo como algumas das suas características. De acordo com Jackson Schneider Nunes, diretor da Globo Importação e Exportação, distribuidora da marca Trodat, o Printy 3911 é uma excelente opção para os comerciantes. “Ele será, em média, 40% mais barato que o 4911”, comparou. Sócio-proprietária da Efco, representante da Trodat para o Estado do Rio de Janeiro, Maria Luz Matache concorda com Nunes, e acredita que o 3911 será um impulsionador de vendas. “Como o carimbo de madeira possui um valor mais baixo, muitos usuários acabam utilizando-o, em vez do automático. A chegada do 3911 tende a mudar essa realidade”, disse.

Foto de Monalisa Marques

modo mais competitivo. POR RENATA MEDEIROS

A Rayjet foi outro produto que ganhou destaque durante o evento. Por meio de uma palestra, Nunes mostrou aos revendedores as especificidades da máquina a laser da Trotec, empresa do grupo Trodat. “Compacta e de fácil operação, ela possui um software simples e, além de fazer carimbos, propicia alta qualidade em cortes e gravações”, frisou. Nunes é também proprietário da Solugrav, distribuidora da marca Trotec, e, segundo ele, a Rayjet é uma alternativa não somente para os carimbeiros, como também para as papelarias. “Por meio dela, o lojista pode personalizar agendas, pastas, além de outros ”, exemplificou. No Brasil, a compra da máquina a laser Rayjet por papeleiros ainda é tímida, algo diferente do que acontece, por exemplo,


A equipe da Trodat e seus distribuidores apresentaram o novo modelo de carimbo da companhia para empresários do Rio de Janeiro.

na Argentina. “As papelarias que já aderiram à Rayjet estão obtendo ótimos resultados”, garantiu Nunes. Proprietário da Papelaria Trás dos Montes (Rio de Janeiro/RJ), o varejista José Rodrigues de Sousa disponibiliza, em sua loja, as carcaças dos carimbos Trodat, terceirizando, junto à Efco, a produção da borracha. Em seu estabelecimento, ele nunca pensou em ter uma máquina processadora em resina de fotopolímero líquido. “Faz muita sujeira”, alegou. Já a Rayjet, após a palestra de Nunes, passou a ser vista como uma opção para a papelaria: “É um investimento que vale a pena”.

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Mercado Global Conhecida feira americana terá novidades em sua próxima edição No próximo mês, a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, receberá a National Stationery Show 2013. O evento, que é realizado há 67 anos, vai reunir cerca de 800 expositores, entre designers e fabricantes do segmento de papelaria, que apresentarão os mais variados produtos do mercado, incluindo de volta às aulas a itens personalizados para festas, casamentos, scrapbooking e decoração, por exemplo.

Parceria no Equador A empresa equatoriana Dilipa contou com o apoio da brasileira Acrimet na inauguração da sua mais recente loja, em Quito. Na ocasião, foi realizado um programa de treinamento, integrando as equipes das duas companhias. O novo ponto de venda disponibiliza produtos de papelaria e material de escritório. Para a fornecedora do Equador, que tem 28 anos, a abertura de um novo espaço representa o crescimento da empresa no atual momento. Sobre o relacionamento com seus clientes no exterior, o supervisor de exportação da Acrimet, Alejandro Rodolfo, afirmou, em comunicado: “Realizamos um trabalho personalizado com nossos clientes, garantindo rotatividade com maior margem, pois temos linhas de produtos que vendem o ano inteiro”.

Este ano, os visitantes terão acesso a dois novos setores: o “Museumix”, que vai expor livros de arte, quebra-cabeças, kit científicos, entre outros itens; e a outra parte é chamada de “Officeworks”, que inclui artigos de escritório, organizadores, calendários etc. A organização da feira espera receber mais de 11 mil compradores dos 50 estados dos Estados Unidos e de 58 países de todo o mundo.

Marca alemã lança sua primeira esferográfica Tradicional na fabricação de canetas com ponta sintética, a Stabilo lançou sua primeira linha de canetas esferográficas no Reino Unido. Mantendo o já conhecido corpo hexagonal em laranja e branco, 79% do material é feito de plástico reciclado. Disponível em seis cores vibrantes, a novidade pode ser recarregada com refil e possui grip emborrachado. No Brasil, a marca disponibiliza outros quatro modelos de esferográfica (como os dois abaixo), distribuídos pela Sertic.

Evento de tecnologia tem espaço para limpeza de equipamentos A fabricante de produtos para higienização de artigos tecnológicos AF International participou do The Gadget Show Live. O evento, que possibilita a atualização dos visitantes em relação aos mais modernos dispositivos e aparelhos tecnológicos, aconteceu entre 3 e 7 de abril, na Inglaterra. A gerente de marketing da empresa, Karen Harrison, contou à revista britânica Channel Info o que motiva a participação no evento: “É importante para a conscientização dos consumidores, para orientá-los sobre as razões para limpar seus equipamentos, além de ser uma ocasião para expor nossa marca. É a quarta vez que estamos participando do ‘The Gadget Show’ e acreditamos que a nossa presença gere mais vendas tanto para o público corporativo quanto para consumidores finais”. Além de vender, a empresa tem a intenção de demonstrar aos clientes a forma correta de uso dos acessórios de limpeza. Então, os visitantes puderam ter acesso a amostras grátis e testar os produtos.

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O espaço da AF no evento recebia visitantes interessados em conhecer os lançamentos da marca e testar seus produtos


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Lançamentos De volta aos anos 70 A BIC dá continuidade à linha BIC Collection, que segue o conceito de transformar a tradicional BIC Cristal em um objeto colecionável para seus consumidores. A edição da vez é a BIC Collection Retrô, que traz um estilo vintage dos anos 70, com corpo opaco, nas opções preto, vermelho e azul. R$ 1,20. 0800-2826226

Coleção completa A linha Butterfly, da marca Fico, é composta por vários produtos, como mochilas, estojos e lancheiras. Produzidos em poliéster, os itens da coleção possuem puxadores personalizados em metal e estão disponíveis nas cores verde, rosa, entre outras. R$159 (mochila). (11) 2842-4242

Monstrinho que conquista Se depender da Faber-Castell, lápis, borracha, caneta e outros materiais escolares serão guardados pelas crianças de maneira bastante criativa e divertida. O Estojo Monstro é um dos lançamentos da empresa para 2013. R$ 17,90. 0800-7017068

Opção para as mulheres Destinada ao público feminino, a capa para iPad com tela de retina e iPad 2 na cor rosa é uma das novidades da Integris. Além de proteger a tela do equipamento, a capa, dobrável, pode ser usada como suporte. R$ 143,99. (11) 3392-1018

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Loucos por futebol Produzidos pela Waldman e distribuídos no Brasil pela Equipo, os fones de ouvido iTeam Super Fan são customizados com as cores e os emblemas de 12 times: Atlético Mineiro, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco. Compatível com praticamente todos os aparelhos reprodutores de MP3, iPod, iPhone e iPad, o acessório possui espuma macia e design intra-auricular. R$ 24,90. consumer@equipo.com.br

Para agradar ao público feminino, a Agassete Embalagens amplia o seu portfólio, trazendo ao mercado uma linha de sacolas estampadas. A combinação de listras com poás dá um toque especial às embalagens, que podem ser encontradas, em diferentes tamanhos, nas cores verde, tiffany e rosa. R$ 6,40. (11) 4674-8877

Cortando com segurança A nova versão da tesoura Kid Cut, em formato de coelhinho, é indicada para crianças de dois a quatro anos, que estão iniciando sua vida escolar. O produto, comercializado pela Maped, possui anéis ergonômicos, que facilitam o manuseio, além de lâminas que, compostas por fibra de vidro, não cortam pele, cabelos ou roupas. Também para garantir a segurança dos pequenos, a tesoura possui ponta arredondada e não conduz eletricidade. De R$ 4,50 a R$ 5,50. (11) 3141-0733

Com a mão na massa O kit Festa da Hello Kitty é uma das novidades da Sunny Brinquedos. O produto traz massinhas de modelar, nas cores amarela, rosa, azul e verde, e itens como forminhas e moldes para doces. Com ele, as crianças vão soltar a imaginação e fazer bolos iguais aos verdadeiros, recheados de cor e repletos de velinhas para a hora do parabéns. R$ 69,90. (11) 3333-4695

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* IMPORTANTE: Preços mencionados são meras sugestões dos fornecedores para venda do artigo ao consumidor.

Listras com poás

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Na Web

Como destacar sua loja virtual e turbinar as vendas

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comércio eletrônico está em franca expansão no país. De acordo com o e-Bit, cerca de 5,6 milhões de pessoas fizeram a primeira compra on-line no primeiro semestre de 2012 no Brasil. Isso significa que o país já soma 37,6 milhões de e-consumidores e que pelo menos 42,2 milhões de pessoas já fizeram pelo menos

uma compra on-line. Para este ano a previsão é de que as vendas aumentem cerca de 25% e atinja um faturamento de R$ 28 bilhões. Levando em conta esse cenário e a proximidade do Dia das Mães, o que acha de uma pauta com dicas para ampliar a visibilidade da loja virtual e turbinar as vendas? Tiago Luz, cofundador da Infracommerce e vice-pre-

Cinco dicas de marketing digital para auxiliar na ampliação de sua venda on-line 1. E-mail Marketing – É cada dia mais importante. Segmente bem a sua base e mande mensagens de acordo com a categorização dela; 2. Links Patrocinados – Use o Google Shopping para subir a lista dos seus produtos e poder usar melhor o remarketing dinâmico do Google; 3. SEO – Faça o perfil da sua empresa no Google +. Crie também um canal no YouTube e abasteça com bons vídeos falando dos seus produtos. Cada vez mais esses elementos aparecem na primeira página dos sistemas de busca; 4. Afiliados – Nada melhor do que pagar por CPA ou uma comissão sobre o produto. Use e abuse dos afiliados e pegue aqueles que não converterem via remarketing; 5. Remarketing – Criteo e Adroll são dois exemplos muito bons de redes de remarketing que podem ajudar a aumentar a sua venda.

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sidente da Inframedia, área especializada em marketing de performance, dá algumas dicas simples que podem fazer toda a diferença para o negócio. Veja as dicas abaixo:

Cinco dicas para melhorar o check-out de sua loja 1. Cadeado – É item indispensável para mostrar ao cliente que seu site segue todas as regras de segurança. Junto com ele, aplique os selos de segurança, que também atestam a confiabilidade do seu negócio; 2. Loja ouro, prata, 100% no Reclame Aqui? – Coloque esses selos no carrinho. Isso ajuda no momento da escolha entre você e o seu concorrente para efetuação da compra; 3. Feche o campo de cupom de desconto – Afinal como vão se sentir os mais de 99% dos usuários que não têm esse desconto e terão que pagar o preço cheio do produto? 4. O botão de continuar – Ele tem a função de levar o usuário à página de identificação. É importante que ele esteja localizado tanto em cima quanto embaixo da página. Não importa onde o usuário estiver na rolagem da página, esse botão deve aparecer. 5. Cadastro – Pergunte somente o necessário. O objetivo é que você facilite os caminhos para concretização de uma venda segura, não se tornar o melhor amigo do cliente.

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