Nesta Edição Entrevista
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Às vésperas da realização da Convenção Nacional de Livrarias, o diretor da ANL, Guto Kater, compartilha estratégias para o pequeno varejista se destacar diante da concorrência com as grandes redes.
Produto
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A indústria investiu em acabamentos diferenciados e belas estampas para seduzir os estudantes na próxima volta às aulas. Conheça detalhes da coleção de cadernos 2014.
Tecnologia
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Inseguro em revender computadores e outros hardwares em sua papelaria? Parta para a venda de periféricos cheios de estilo. Dicas para implantar uma butique tecnológica em sua loja.
Consultoria
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A sua loja pode ser um ótimo vendedor. Descubra como os móveis e a disposição deles podem atrair mais clientes e melhorar as vendas dos produtos.
Oportunidade
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Já pensou que sua papelaria também por ser uma loja de presentes? Varejistas que optaram por esse caminho dão depoimento sobre a experiência e fornecedores dão dicas sobre por onde começar.
Consumo
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A mochila é a menina dos olhos na volta às aulas é o que diz o título da reportagem e consumidores e empresários de papelaria ouvidos nessa matéria. Os principais lançamentos da temporada também estão lá.
Especial 20 anos
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Parece que foi ontem... Mais duas décadas já se passaram desde que a Revista da Papelaria, então Papel & Arte, foi criada. Convidamos outras empresas nascidas em 1993 para um exercício de memória e para traçar um paralelo do que mudou no setor neste período.
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EDITORIAL
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NA WEB
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CIRCULANDO
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ATUALIDADE
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PERFIL DO VAREJO
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REPRESENTANTE
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INTERNACIONAL
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REGISTRO
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LANÇAMENTOS
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MERCADO GLOBAL
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CERTIFICAÇÃO
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Editorial 20 anos
Informar para quê?
N
os últimos 20 anos, tenho ouvido muitas histórias e feito bastantes entrevistas. São estratégias e expectativas compartilhadas ou marcantes conquistas profissionais. Tudo dito a mim para que eu contasse para todo mundo ou, pelo menos, para todo o mercado de papelaria, pelas páginas desta revista. Nas matérias sobre a trajetória profissional do empresário, sempre muito orgulho. Nas matérias sobre novos produtos, sempre muita segurança. Em comum entre uma entrevista e outra, a vontade de acertar, de surpreender, de alcançar o cobiçado sucesso. Essas são divagações em busca de respostas que na verdade eu já tenho. Que a minha própria atuação profissional trata de exaurir qualquer questionamento. Afinal, informar para quê? Para unir as pessoas; os interesses em comum, encurtar distâncias — nesse caso de quem fabrica com quem revende, ou de quem acertou numa estratégia com quem precisa de inspiração; registrar ou, por que não, documentar e eternizar opiniões; conquistas e planos. Bem, essas são as repostas que tenho me dado por estes 20 anos em que atuo na REVISTA DA PAPELARIA, inicialmente como estagiária, repórter, editora e dona do empreendimento. Além das tais respostas para minhas divagações, o que não deixa o tédio da rotina tomar conta de meus dias é a percepção de que ainda há muita coisa a ser informada. É o desafio de entender e saber atender a próxima necessidade de comunicação de um setor tão desafiante na era da informação digital. Para manter o distanciamento e imparcialidade, buscada por todo jornalista, convidei a repórter Carolina Berger, que trabalhou na revista por três anos e chegou a fazer um trabalho acadêmico sobre esta publicação, para conduzir a reportagem sobre os 20 anos da REVISTA DA PAPELARIA. Nesta edição você conhece um pouco mais sobre nossa história e a própria história do mercado. Está é a primeira de uma série de reportagens que fará um paralelo sobre o que mudou nestas últimas duas décadas. Acredito que o olhar atrás pode nos dar segurança sobre o que temos que tocar adiante. Então, prepare-se. Nesta edição você vai contar com textos de novos colaboradores. Rachel Rosa registrou detalhadamente a coleção de cadernos para 2014, enquanto Gabriel Carrara trouxe um pouco do mundo dos gifts e da “butique de tecnologia” para o dia a dia da papelaria. Confira, também, a reportagem de Joyce Freitas sobre como uma loja arrumada pode ser determinante para as vendas e o trabalho de Raquel Gonzalez sobre o mercado de mochilas. Como sempre e especialmente a cada edição, desejo que você aproveite a leitura e tenha ótimos negócios. Nos vemos na Office Brasil Escolar. Até lá!
Rosangela Feitosa - EDITORA rosangela@hamaeditora.com.br
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ANO XX AGOSTO/2013 Nº 192 ISSN 15162354 DIREÇÃO GERAL Jorge Vieira Gonzaga e Rosangela Feitosa de Souza direcao@revistadapapelaria.com.br JORNALISMO Edição: Rosangela Feitosa Reportagem: Luiz Assumpção Colaboração: Carolina Berger, Gabriel Carrara, Joyce Freitas, Rachel Rosa e Raquel Gonzalez Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br ARTE Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues Web designer: Stanley Gonzaga Fotografia: Lula Aparicio ATENDIMENTO AO LEITOR Luanna Coutinho atendimento@revistadapapelaria.com.br ADMINISTRAÇÃO Caroline Barros adm@revistadapapelaria.com.br CONSELHO EDITORIAL Lúcia Rosângela da Silva Aguiar - Metro Importação (Manaus/AM) | Adelson Busatto - Papelaria Capixaba (Teixeira de Freitas/BA) | Ricardo José Marques e Marco Antônio Marques dos Reis - Dallas Papelaria (Cuiabá/ MT) | Valdete Alves de Oliveira Cesconetto - Cescotec Papelaria e Informática (Cariacica/ES) | Nereu Adilar Passaia - Rascunho Livraria e Papelaria (Porto Alegre/RS) | Jorge Guilherme dos Santos - J Guilherme Representações (Belém/PA)| Vilson Souza Lima - VSL Representações (Feira de Santana/BA) | Alexandre Borges - Mira Comércio Representações (Taquatinga/DF) | Marize Barreto - MMB Comércio e Representações (Rio de Janeiro/RJ) | Jean Carlo do Amaral - Focco Representações (Itapema/SC). conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br PUBLICIDADE Direção comercial: Jorge Vieira publicidade@revistadapapelaria.com.br ATENDIMENTO COMERCIAL EM SÃO PAULO Ericson Ortelan – (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181 Ivo Trevisan – (11) 2099-4356 e (11) 98215-8322 SEDE PRÓPRIA Av. das Américas, 5001 – coberturas 309 e 310 Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112 DISTRIBUIÇÃO NACIONAL para diretores e compradores de papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações. PUBLICAÇÃO MENSAL
ASSOCIADA A
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Na Web
Presença on-line Desde 1996 , a Revista da Papelaria se faz presente na internet através do seu site e, mais recentemente, das redes sociais.
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uita coisa mudou desde que a REVISTA DA PAPELARIA entrou no universo on-line. A conexão discada necessitava de muito tempo para abrir os sites. As ferramentas também eram bem mais primitivas. O primeiro design do website da revista foi feito no programa Front Page que acompanhava o pacote Office. De lá pra cá, o site acompanhou a evolução da revista e hoje conta com uma versão moderna e de fácil navegação para os usuários. A internet é um importante meio de interagir com os leitores da revista. Além de poder ler diversas notícias do setor, diferentes serviços são oferecidos ao internauta. É possível, por exemplo, acessar um guia completo de fornecedores organizados por estado e por produtos, para facilitar a busca do papeleiro. Ao encontrar o item desejado, ele terá acesso ao telefone e site do fornecedor. As papelarias também podem se cadastrar para que os fornecedores possam localizá-las. No site, também disponibilizamos uma relação de personagens licenciados que mais fazem sucesso entre o público. Além disso, há a opção de sugerir pautas de reportagens para nossa revista.
Facebook e Twitter A interatividade da internet se tornou ainda maior com a difusão das redes sociais. E a REVISTA DA PAPELARIA está presente tanto no Facebook quanto no Twitter. O perfil do Facebook existe desde dezembro de 2011 e é atualizado diariamente com notícias, resumos de reportagens e fotos. Além disso, todos os dias há posts com curiosidades e imagens divertidas, tanto sobre o mercado de papelaria quanto o de utilidades. O Twitter @ rev_papelaria repercute esses posts e serve como forma de comunicação entre a revista e os leitores.
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Entrevista | Guto Kater
A estratégia é pensar como cliente
Como um varejista que não estudou marketing pode compreender a importância dele e de seus resultados?
Colocar-se no lugar do público, conversar com os consumidores e olhar o ambiente ao redor são os pontos que norteiam um marketing eficiente para pequenas e médias livrarias e papelarias, segundo Guto Kater. Ele é um dos palestrantes da 23ª Convenção Nacional de Livrarias, que será realizada nos dias 27 e 28 de agosto, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista, o especialista dá uma prévia de como empreendedores podem aproveitar as vantagens de se ter um negócio local, se destacar na concorrência com grandes redes e usar a internet a seu favor. POR CAROLINA BERGER
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O primeiro grande desafio é quebrar o preconceito em relação ao marketing. Uma das maiores dificuldades nessa questão é acharem que marketing é uma ciência complexa. Na verdade, é ir ao encontro das necessidades das pessoas. Nesse ponto, pequenas lojas costumam ter mais facilidades em relação às grandes, pois conseguem conversar mais com seus clientes no dia a dia. O que norteia o marketing é o bom senso e a capacidade de se colocar no lugar do cliente. Se eu fosse cliente de mim mesmo, o que me agradaria e o que me incomodaria? Essas respostas vão indicar ao pequeno varejista seus pontos fortes e fracos. A segunda etapa é confirmar com os clientes se o que ele pensa é o que o público percebe. Não existe melhor forma de fazer isso do que por meio de pesquisa. Chega um momento em que não dá para tabular conversas e tendemos a esquecer os pontos fracos. Por onde começar?
Reflexão é o primeiro ponto, que inclui entender e acreditar
que é possível e fazer. Sinto que o primeiro passo concreto é a coragem de perguntar ao cliente o que ele pensa da sua empresa. Minha sugestão é que seja elaborada uma pesquisa com perguntas e múltiplas escolhas para as respostas. Outro paradigma que precisa ser quebrado é o de que pesquisas são feitas apenas por empresas grandes. As mídias sociais podem ser grandes aliadas nesse processo. A pesquisa pode ser elaborada com alguém da área de marketing ou com a própria equipe, que escuta as reclamações diariamente. Também pode-se pedir para os clientes mais fiéis elaborarem algumas perguntas. É interessante oferecer algum incentivo para quem responder, como sorteio ou desconto. E como fazer para atrair mais clientes para a loja?
Uma boa estratégia é identificar oportunidades ao seu redor, conhecendo o perfil do cliente e de seus fornecedores, estar por dentro dos lançamentos do mercado. Para isso, pode-se buscar elementos regionais, como autores locais, por exemplo. Esses escritores não são sondados por grandes livrarias e podem ser uma boa forma de movimentar a loja, com lançamentos de livros, debates e tardes de autógrafo. O livreiro tem que perceber onde há oportunidade de negócio. Grandes redes têm um atendimento pouco pessoal. Uma Kalunga é muito mais impessoal que uma papelaria pequena. Por isso é interessan-
Tenho acompanhado a concorrência com grandes empresas e lojas de outros segmentos. As empresas que estão se saindo melhor nesse cenário são as que vendem conceito por trás do produto. fazer propaganda apenas para alunos de determinado colégio. Para pequenos varejistas, tudo relacionado à mídia era muito caro. A internet trouxe uma nova forma de mercado para se aproveitar. Novos produtos já são lançados com essa perspectiva. Ninguém pode usá-la de maneira apenas comercial, mas pode-se obter muita informação. te agregar novos produtos que trabalhem temáticas e sejam de agrado do seu público. É possível diversificar com coleções e itens de estilo retrô, por exemplo. Tudo isso também é marketing. Não é necessário ser formado para identificar situações como essas. Há alguma estratégia de marketing para divulgar pequenos negócios e torná-los conhecidos?
Não existe melhor propaganda que a indicação, pois ela tem a confiabilidade de quem indicou. Costumo inverter um famoso ditado e dizer que “a alma do negócio é a melhor propaganda”. A forma como o cliente enxerga seu negócio é que vai contagiar. Um negócio pode encantar pela forma como busca soluções. Deve-se primar pela mídia regional e segmentada. É melhor que gastar uma fortuna com divulgações que não vão dar tanto retorno. Assim, se gasta um valor menor e mais direcionado. Uma ideia, por exemplo, é
Como incluir os funcionários nessas ações?
A equipe tem que estar treinada para atender e precisa acreditar no trabalho que faz a partir do exemplo do líder. Quem se sente parte do negócio assume pra si a responsabilidade e compartilha o sonho do proprietário. Por isso, é importante transmitir esse sonho — que muitas vezes fica guardado apenas com o empreendedor. Mas, antes, é preciso verificar se o líder tem ou não a capacidade de transmitir aos colaboradores o que está dentro de sua cabeça. Tem gente que não sabe passar isso adiante. É a diferença entre ler um livro e contar uma história. O líder precisa ter uma boa história e precisa reconhecer se tem condição de passá-la e contagiar as pessoas. Se o líder não tiver esse perfil, é o caso de chamar alguém para conversar com a equipe, como um palestrante. Sugiro que se comece procurando na microrregião da empresa
quem pode cumprir essa função. Pode ser um profissional da área de recursos humanos ou de psicologia, por exemplo. Tem que ter a humildade de pedir para alguém vender o sonho que está dentro de você. Acho legal levar a equipe para um espaço diferente e preparar uma apresentação. Quais são as principais dificuldades na gestão de pequenas e médias livrarias atualmente?
São duas. A primeira é o acervo. A cada dia é necessário ter uma variedade maior e, ao mesmo tempo, o menor estoque possível. É preciso conhecer muito seu público para fazer o investimento certo. O segundo ponto são as pessoas. Como fazê-las trabalhar não só pelo salário, mas também pelo negócio. Como empresários de pequenas e médias livrarias driblam a concorrência com grandes redes?
Tenho acompanhado a concorrência com grandes empresas e lojas de outros segmentos. As empresas que estão se saindo melhor nesse cenário são as que vendem conceito por trás do produto. É preciso fazer com que as pessoas se sintam bem no seu espaço. Deve-se almejar ser o terceiro ambiente das pessoas. Os dois primeiros, em geral, são a casa e o local de trabalho. O terceiro pode ser a academia, o clube ou a
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Entrevista | Guto Kater livraria. Tem que pensar no empreendimento como um negócio de entretenimento e cultura. As grandes redes trouxeram mais benefícios porque tiveram coragem de mudar o negócio. Conseguiram impor o conceito de entretenimento na livraria. E, então, as livrarias independentes também se adaptaram. Tem um lado nocivo também, mas não são as responsáveis. Elas também estão se protegendo de oportunistas, como as marcas da B2W (Da redação: empresa resultante da junção da Americanas.com, Shoptime e Submarino), que usam livros com altos descontos como chamariz porque não vivem disso. Quais foram os principais avanços do mercado nos últimos cinco anos?
Houve uma transformação no conceito. O livreiro tornou-se alguém que se prepara para receber seus clientes. Esse perfil é o mais marcante nos últimos anos. Outra mudança importante é o livro digital, uma questão muito complexa e difícil para o pequeno e médio empresário. Já passou do tempo de começar a investir nesse nicho. Porém, ainda não conseguimos identificar para que lado ele está indo. É um negócio do mercado livreiro ou do tecnológico? A Apple + NA INTERNET Conheça as próximas etapas para aprovação do Projeto de Lei 6.705/2009:
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A Convenção é o evento que tem mais resultado prático. É a oportunidade de ouvir os associados e fazer pesquisas. Este ano, a temática será de moralização do mercado e de posicionamento diante do público em transformação. Store vende mais livro digital que a Saraiva e a Cultura. Então, não existe uma solução única. Acredito que temos pelo menos um ano pela frente para conseguirmos visar a uma solução viável. Como o mercado tem se adaptado ao e-commerce?
Nos últimos dez anos, o comércio eletrônico se mostrou uma grande oportunidade. Acontece que é muito grande a proliferação de livrarias que entraram no e-commerce. Então, você tem que colocar seu perfil, identificar seu nicho e mantê-lo para não concorrer com grandes livrarias. O comércio on-line pode se tornar mais uma ferramenta de apoio regional para o cliente se comunicar e ele pode comprar direto do escritório. Alguém que mora em São Paulo e trabalha em Campinas, por exemplo, pode realizar a compra durante o expediente e receber o produto em casa. Mesmo que esse mercado represente uma fatia pequena do faturamento, é uma ferramenta importante na fidelização e comodidade do cliente. Como o público do livro digital ainda está em formação, como saber sse os investimentos estão dando rresultados positivos?
N presente momento, não No ttem como saber. O mercado brasileiro precisa, antes de b
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tudo, formar leitores, independentemente dos meios. Aí, grande parte desses leitores vai entrar para o grupo que usa mídias sociais e que lê livros on-line. Não sabemos a que patamar vamos chegar. As livrarias já têm que investir e identificar a melhor solução, além de participar de congressos, procurar fóruns na internet, e a própria ANL para buscar informação. Eu aposto num retorno mais concreto para um período de 2 a 4 anos. O que o público pode esperar da 23ª Convenção Nacional de Livrarias?
Sou muito entusiasta da Convenção porque é o evento que tem mais resultado prático. É a oportunidade de ouvir os associados e fazer pesquisas sobre nossa atividade. Este ano, a temática será de moralização do mercado e de posicionamento diante do público em transformação. Vamos estimular a parceria com as editoras, que têm se tornado nossas concorrentes, principalmente na venda de livros didáticos. Essa prática se tornou mais comum com o e-commerce e atinge o Brasil inteiro, inclusive o cliente livreiro. Isso não é benéfico. Vai ser uma edição de debate e polêmica. Vamos abordar como papelarias e livrarias podem se colocar diante dessa transformação.
Circulando
A distribuidora de informática Inforshop tem investido na normatização de processos administrativos e de logística de modo a aprimorar sua competitividade. Além disso, recentemente tornou-se a primeira empresa do ramo a ser certificada na Cadeia de Custódia da FSC.
Sustentabilidade agregando valor aos negócios O aquecimento global e os problemas ambientais que ele carrega já são uma realidade. Possivelmente, esse será o grande mal a ser enfrentado pelas próximas gerações. A boa notícia é que as empresas começam a demonstrar uma mudança de mentalidade em relação à causa. Os benefícios não se limitam ao consumidor. Um bom exemplo vem da Inforshop, distribuidora de suprimentos de material de escritórios. No início do ano, após contratar uma consultoria em certificação, a empresa teve duas de suas unidades agraciadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council), que significa Conselho de Manejo Florestal.
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O FSC é uma organização independente, não governamental e sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo. A distribuidora é a primeira do ramo com essa certificação. O gerente de marketing da Inforshop, João Gabassi, se orgulha da conquista: “O selo é uma vitória, estamos certificados em Cadeia de Custódia, e somos os únicos distribuidores de material de escritório do mercado com tal certificação”. Para ser aprovada pelo FSC, a empresa precisou fazer adaptações. Todo o material proveniente da floresta foi separado e certificado. Os produtos
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receberam outra codificação e têm um lugar especial no estoque. Além disso, os funcionários receberam treinamento para comprar, separar, vender, armazenar e entregar somente material certificado. A distribuidora também conta, desde 2004, com o selo ISO 9001. Para tal, é necessário cumprir um conjunto de requisitos que comprovem a qualidade da gestão. Para manter o padrão que possibilitou a Inforshop alcançar os méritos é preciso capacitar a equipe continuamente. “Criamos um programa de integração e sempre que entra um funcionário novo ele é treinado, tanto em FSC quanto em ISO. Faze-
mos sempre auditorias internas. Também, bienalmente, contratamos institutos independentes para fazer uma pesquisa de satisfação do cliente”, esclarece o gerente de marketing. A preocupação com o meio ambiente rendeu frutos à marca. Muitas empresas estão fechando contrato com a Inforshop, pois reconhecem na distribuidora um parceiro sólido na causa da sustentabilidade. “O FSC nos colocou numa posição única e privilegiada no cenário nacional. Grandes empresas que têm essa preocupação com o meio ambiente percebem na Inforshop a parceria ideal para essa aliança”, destaca João Gabassi.
Circulando
Novo presidente
Censo do Varejo de Papelaria Em julho, a R EVISTA PAPELARIA promoveu, através de seu site, a pesquisa Censo do Varejo de Papelaria. A enquete foi dirigida aos proprietários de lojas de papelaria e tinha como objetivo levantar as principais características do setor, assim como, registrar a avaliação do empresário sobre a conjuntura atual do mercado de papelaria. Críticas à carga tributária e à distribuição de
kits escolares pelos governos foram a maioria. Mas, além disso, o Censo reuniu dicas sobre diversificação do mix como
forma de manter ou aumentar a rentabilidade do ponto de venda. A pesquisa completa, que também inclui avaliação de fornecedores por varejistas, está publicada no 11º Guia Brasileiro da Papelaria, produzido pela Hama Editora, que será lançado durante a Office Brasil Escolar, feira que acontece de 19 a 22 de agosto no Pavilhão do Anhembi em São Paulo.
se destacam pela ética profissional e pelo espírito empreendedor. Os premiados serão homenageados e receberão seus troféus durante a realização da maior feira
de papelaria das Américas, a Office Paper Escolar. A cerimônia de premiação será realizada no dia 20, às 20 horas, no auditório montado na área de exposição da feira.
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Saiu o resultado do Prêmio Desempenho O 3º Prêmio Desempenho para Papelarias e Representantes Comerciais já tem os vencedores. A votação foi finalizada na última sexta-feira, dia 2, e o resultado, divulgado no dia 7 de agosto, pelo site do prêmio e nas redes sociais. Foram 35 dias de votação que envolveu todos os 74 finalistas em campanha pelo mercado que motivou exatos 6.016 votos. O Prêmio Desempenho é fruto da parceria da Francal Feiras, promotora da feira Office Brasil Escolar, e da REVISTA DA PAPELARIA e tem o intuito de valorizar a atuação de representantes e donos de papelaria que
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CATEGORIA REPRESENTANTE COMERCIAL NORTE: Eurivan Duarte - 56,4% dos votos da região NORDESTE: Agnaldo Rodrigues Gomes - 84,7% dos votos da região CENTROOESTE: Erli Moura - 41% dos votos da região SUDESTE: Rodnei Escapolan Alves - 35,3% dos votos da região SUL: Norival Custódio Júnior - 37,4% dos votos da região
CATEGORIA PAPELARIA NORTE: Alves Lira - 24,4% dos votos da região NORDESTE: Livraria e Papelaria Estudantil - 65,2% dos votos da região CENTROOESTE: Papelaria Pratika - 81,6% dos votos da região SUDESTE: Papel Magia - 31,5% dos votos da região SUL: Contabilista Papelaria e Informática - 45,9% dos votos da região
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A BIC anuncia a chegada de Fernando Moller para o comando da BIC Brasil no lugar de Horacio Balseiro, que assume o controle das operações do México e da América Central. Durante os cinco anos que liderou o time brasileiro, Balseiro elevou de forma considerável a rentabilidade da subsidiária e a posicionou como a segunda maior operação do grupo. Além disso, nesse período, a BIC Brasil foi eleita, por três anos consecutivos, como a empresa mais rentável do Grupo BIC, com crescimento em vendas e lucro líquido acima de todas as outras operações. Na empresa desde 1995, Fernando Moller assume o comando da companhia no país com o objetivo de dar continuidade ao crescimento registrado nos últimos anos. “Comandar as operações brasileiras é um grande desafio. Meu objetivo é manter o mesmo nível de comprometimento e rentabilidade conquistados na gestão de Horacio e buscar novas oportunidades para a empresa”, afirma Moller, que ficará baseado em Cajamar, São Paulo. Moller tem 43 anos, é formado pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) e pósgraduado em Administração e Finanças pela FGV. Nesses 18 anos, já passou por diversas áreas dentro da empresa, como gerente de produção de Manaus, gerente de novos projetos e desenvolvimento de novos produtos na categoria de Papelaria na França, diretor de supply chain no Brasil e, mais recentemente, como responsável pela operação da BIC no Cone Sul, baseado em Buenos Aires, na Argentina.
Circulando Expansão mantendo a tradição Tudo começou em 1976, quando o empreendedor José Angelo Miranda iniciou as atividades da Carbrink, na zona leste de São Paulo. No início, a Carbrink industrializava carimbos comerciais e alguns brinquedos educativos voltados para a pré-escola. O tempo foi passando e, com o crescimento da empresa e a evolução da demanda, a companhia expandiu sua gama de produtos. Atualmente, a linha de frente da indústria é formada por artigos de papelaria e escolares, tais como pranchetas de madeira e de plástico, apagadores para lousas, extratores de grampos e caixas de correspondência, dentre outros itens. Além disso, a Carbrink mantém a tradição com seus carimbos e brinquedos que permitiram o crescimento da empresa em seu início. De acordo com o diretor comercial da marca, Valter Miranda, o que possibilitou o crescimento da empresa foi a política administrativa que começou com o seu fundador. “A empresa cresceu e instalou-se em sua sede própria, de onde foi possível consolidar a marca no mercado brasileiro”, afirma Miranda. Desde a sua fundação, a Carbrink já se encontra em sua terceira geração de administradores, mantendo a mesma filosofia de trabalho do fundador e patrono, senhor José Ângelo. Carbrink vai participar da feira Office Brasil Escolar. Dentre os produtos a serem apresentados, destaca-se a linha de carimbos Traxx Printer que a marca distribui no Brasil. Dentro do segmento de máquinas, serão apresentados os novos modelos das processadoras de carimbos com 4, 8 e 12 lâmpadas. São opções para quem deseja iniciar seu próprio negócio, com lucratividade e baixo investimento.
Marca de embalagem busca reposicionamento Desde o final do ano passado, a H7 vem trabalhando para redefinir seu posicionamento no mercado. Visando atender as necessidades de seus clientes internos e externos, todas as áreas da empresa passaram por mudanças. A partir de estudos feitos para reavaliar a comunicação corporativa, os produtos e os processos internos, a H7 identificou a necessidade de mudança e investiu na implantação de um departamento de marketing. O novo departamento decidiu iniciar o processo de reformulação pela comunicação visual da empresa. Uma das principais estratégias utilizadas foi a reformulação da logomar-
ca, que desde a fundação da empresa não havia sofrido nenhuma alteração. Com visual mais clean, a logo atual destaca o H7 em vermelho (sua cor padrão) e reforça o segmento em que atua com o slogan “embalagens” abaixo. Além dessa mudança, o website passou por profunda reestruturação. O novo site ficou mais leve e mais fácil de navegar. A idéia é que os clientes possam encontrar tudo o que precisam de forma rápida, além da possibilidade de integração com as redes sociais, tornando-o mais interativo.
Começam testes de NF ao consumidor via dispositivo móvel Uma novidade que deve se espalhar em breve por todo o Brasil foi lançada no Rio Grande do Sul. Trata-se da primeira Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final (NFC-e), emitida por dispositivo móvel, como o telefone celular. A NFC-e é muito semelhante à NF-e. Ambas são notas fiscais eletrônicas, de existência apenas digital. Mas enquanto
a NF-e substitui as tradicionais notas fiscais tipos A e A-1, a NFC-e vem para substituir a nota fiscal de venda ao consumidor final, que é emitida pelo varejo na venda presencial. O projeto pioneiro começou no dia 12 de julho, na loja de calçados Paquetá. Na “Loja do Futuro”, como está sendo chamada, desaparece o conceito de caixa para pagamento. O pagamento passa a ser feito diretamente junto ao próprio vendedor, com uso de dispositivo móvel
que incorpora a emissão da NFC-e e a possibilidade de pagamento com cartão de crédito e/ou débito. Segundo Newton Oller de Mello, que está a frente do projeto NFC-e, a “Loja do Futuro da Paquetá” representará um importante salto para o varejo brasileiro, estabelecendo um novo patamar de qualidade de serviços ao consumidor. “Para mim, são exemplos como esse que reforçam que estamos no caminho certo com a NFC-e,
garantindo a melhoria do controle fiscal e, ao mesmo tempo, possibilitando ao contribuinte inovar e utilizar tecnologias móveis na operação comercial.” O objetivo da SEFAZ-RS ao implantar o sistema foi dar maior visibilidade ao projeto e estimular os demais comerciantes para que estes promovam a modernização de seus negócios. Qualquer loja da rede varejista do Rio Grande do Sul já pode solicitar a adesão a NFC-e.
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Circulando Pimaco apresenta nova identidade visual Com 82% de marketshare, a Pimaco, líder nacional em etiquetas auto-adesivas, apresenta sua nova identidade visual. Criada com base em pesquisa encomendada pela empresa, a estratégia engloba a simplificação da compra de etiquetas no ponto de venda com a reformulação das embalagens, a modernização do site e um novo software para impressão das etiquetas em ambiente online. O novo conceito das embalagens foi idealizado após a realização desta pesquisa que identificou a necessidade de aprimorar as embalagens, com informações mais claras e um layout mais chamativo no ponto de venda. Em parceria com a Narita Design, diversas mudanças foram promovidas. A Pimaco identificou que era reconhecida pe-
los consumidores pela cor amarela. Por isso, ampliou a área do logo para dar maior visibilidade a essa característica. Esta modificação foi pensada para fortalecer a identidade na mente de seus consumidores. Além disso, a marca dividiu por cores as categorias de suas linhas e aplicou um card para identif icar o tipo de cada etiqueta ou papel, auxiliando o cliente na hora da compra. Para facilitar o entendimento e evitar que os consumidores tenham dúvidas, incluiu-se uma imagem que mostra o tamanho real das etiquetas e como cada produto pode ser utilizado, além do guia rápido de acesso ao novo software. A modernização abrangeu também o site da empresa que agora conta com um layout mais simples e dinâmico, disponível em
A nova identidade visual da marca Pimaco já pode ser vista nas embalagens e no site da empresa.
três idiomas: Português, Espanhol e Inglês. Com essa nova aparência, navegar pelo site ficou mais fácil e este ainda se tornou mais um canal de vendas para a marca. Outra novidade fica por conta da criação do Software AP+ Online, que permite aos usuários que têm acesso restrito para download de programas utilizar a ferramenta em ambiente online. O AP+ Online, desenvolvido em parceria com
a empresa Druid, é uma ferramenta a mais, oferecida para simplificar a impressão de etiquetas, com a possibilidade de seleção de objetos, edição de texto, inserção de imagem, QRCode, BARCode, imagem ou cor de fundo, entre outras funções. O software é compatível com os sistemas IE8 e superiores, Firefox, Google Chrome e Safari e está disponível em três idiomas – Português, Espanhol e Inglês.
Faber-Castell Internacional lança aplicativo “Creative Kids”
Hoje, as crianças têm acesso cada vez mais cedo a novas tecnologias. Sabendo disso,
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a Faber-Castell Internacional mesclou essas atividades que contribuem com a aprendizagem e conhecimento das crianças com aplicativo para iPad, lançando o “Creative Kids”. O aplicativo gratuito oferece diversas opções para os pequenos artistas se aventu-
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rarem no universo da pintura. Com ele, as crianças a partir de seis anos podem soltar a imaginação, usando EcoLápis de Cor, papel e o iPad. O conteúdo é auto-explicativo e atualmente está disponível em língua inglesa. Com o passo a passo, a criança consegue criar suas
próprias animações e imagens em movimento. O “Creative Kids” pode ser baixado na Apple App Store para o iPad. Outros aplicativos devem ser lançados nos próximos meses. Mais informações: www.faber-castell. de/apps
Produto | Cadernos
Coleção de cadernos 2014 chega com boas projeções Fabricantes esperam crescimento nas vendas para a volta às aulas 2014 e investem em novas coleções para atrair o público. POR RACHEL ROSA
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omputadores, notebooks e tablets ganham cada vez mais espaço nas salas de aulas. Nos Estados Unidos, por exemplo, quase 50 estados não exigem mais o ensino da escrita cursiva aos alunos e recomendam o uso da digitação. Alguns pesquisadores, inclusive, preveem uma nova era para a educação. O sociólogo e especialista em internet Pierre Lévy acredita que as plataformas vão substituir os livros didáticos e cadernos, apesar de defender que, num primeiro momento, é importante que se aprenda a escrita manual. No Brasil, no entanto, os representantes do setor papeleiro não precisam se preocupar, pois a realidade ainda é distante. Apenas 12% das salas de aulas possuem computador, sendo que, na maioria, quem faz o uso da máquina é o professor, de acordo com pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) de maio de 2013. Em contraponto ao país norte-americano, a cada volta às aulas, o consumo brasileiro de cadernos
apresenta crescimento sustentado. “O crescimento não é vertiginoso, mas estável, na ordem de 10% ao ano”, comenta Thiago Dias, analista de marketing da Jandaia. Para 2014, a expectativa entre os fabricantes é superar o índice, de acordo com a gerente de marketing da Kajoma, Tatiana Belleza. “O crescimento nas vendas de cadernos é real e nos últimos anos atingiram a marca de dois dígitos percentuais. Esperamos manter esse ritmo e estamos confiantes em aumento de 20% em relação ao período anterior”, afirma. “Temos uma excelente equipe de representantes, estamos apresentando uma coleção belíssima com produtos de qualidade superior, atendimento correto e entregas bem planejadas, o que nos leva a essa projeção de crescimento”, concorda João Antonio Corniani, gerente comercial da São Domingos, que prevê aumento superior a 10% em relação ao ano passado. Para a DAC, tradicional fornecedora de fichários, a expectativa é de que a volta às aulas registre
Novidades para a volta às aulas 2014 A seguir um panorama completo dos principais lançamentos da coleção 2014 de cadernos. Organizadas por temas, as novidades já estão disponíveis para venda ao varejo que já começa a se preparar para a próxima temporada escolar.
BONECAS
A clássica boneca Barbie terá os cadernos universitários com capa glitterizada, bolsa plástica e adesivos, uma inovação da Foroni para 2014. Também há opções de capas em cadernos de 10 matérias, caligrafia, cartografia e quadriculado.
As Bratzillaz, da São Domingos, são bruxas com poderes sobrenaturais e muito glamour no jeito de vestir. O caderno universitário tem capa com plastificação fosca e aplicação de hot stamping prata, além de adesivos, bolsa de papel e miolo decorado. Há opção de 1 ou 10 matérias.
O caderno com a marca licenciada Lalaloopsy, da Pombo Lediberg, é voltada ao público feminino. Capa prismalux, com formato 203x275 mm, espiral plástico semitransparente com glitter, guarda decorada, bolsa portfólio, adesivos e miolo decorado.
100% brasileira, Mila & Co é sinônimo de sucesso da Jandaia, que acredita que o caderno precisa refletir a personalidade da pessoa que vai usá-lo. Ideal para as meninas que adoram enfeitar seu dia a dia.
As bonecas de pano Juju estampam capas da Cadersil com opções de cadernos universitários, ¼ ou desenho, cada um com quatro modelos de estampa, laminação de brilho e guarda decorada.
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Produto | Cadernos um aumento de 15% nas vendas. “Os nossos cadernos possuem uma boa aceitação, há um aumento da representatividade da marca DAC, porém ainda não é como o nosso carro-chefe como o fichário”, analisa Michele Cirera, do marketing da empresa. A margem para o varejista na comercialização dos produtos pode variar de 40% a 70%, segundo os fabricantes.
Ao encontro do gosto do cliente O processo de criação tem início meses antes do lançamento dos produtos. É baseado em pesquisas de mercado, pesquisa de tendências, consulta a licenciadores e busca de referências na moda e estilos de vida. “Buscamos refletir em nossos produtos características do meio social de cada público específico para estar em perfeita harmonia com as exigências da atualidade”, destaca o coordenador de marketing da Cadersil, Bráulio Carvalhal. O dia a dia também pode estimular a criação. “A inspiração, algumas vezes, vem de algo que olhamos e não tem nada a ver com capas de cadernos. Tudo é inspirador, olhar vitrines ou comportamento das pessoas, por exemplo. Para cada linha buscamos inspiração em algo ou em algum momento”, revela a responsável pela criação das linhas da Foroni, Rosângela Cripa. O uso de materiais dife-
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DELICADOS
Toda a graciosidade da coleção Amigas Para Sempre, criadas pela Foroni, agora vem na linha Fashion e vai esbanjar charme por fora e por dentro, com belas capas e folhas personalizadas.
Os cadernos Girls Must Have, marca própria da Pombo Lediberg, tanto na versão Floral como na Coração, são propostas para encartar adolescentes romanticas. Já a Più Belle (Bailarina), traz a delicadeza como característica marcante desta novidade. Ambas as linhas têm guarda decorada, bolsa portfólio, adesivos e miolo decorado.
A mistura em tons pastéis com um aspecto antigo dá um toque especial à linha Vintage, da Kajoma.
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Sucesso de público da Tilibra desde 2003, a Jolie vai encantar as meninas com suas capas meigas e com muito romantismo. Com riqueza de detalhes, os cadernos conquistam público infantil e adolescente.
ESPORTES Para os meninos que curtem velocidade, os cadernos Foroni da linha Hot Wheels vão surpreender. Há opções variadas de capas e o miolo é personalizado.
De olho na Copa do Mundo no Brasil em 2014, a Foroni lança cadernos da Fifa World Cup Brasil, ambas com muito patriotismo estampado nas capas das coleções.
A lenda do automobilismo ganha versão com capa especial em material importado e acabamento em baixo-relevo no Caderno Luxo Ayrton Senna, da Pombo Lediberg. A empresa também preparou o modelo universitário em capa prismalux com acabamento em verniz UV high print.
A Pretorian, mundialmente conhecida por desenvolver equipamentos para esportes de contato, ilustra as capas dos cadernos Jandaia. Os garotos vão curtir as opções de cadernos com foil metalizado, espiral revestido, bolsa em papel, adesivos, planejamento, separador e miolo decorado.
Entre as 14 capas de cadernos, com 10 e 15 matérias, da DAC, há a linha masculina. A Team Punch, com referência ao MMA, é um dos destaques para essa nova coleção.
Os ídolos do UFC vão estampar as capas da nova coleção da Foroni. O esporte está em alta no Brasil e conquista cada vez mais fãs pelo mundo.
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Produto | Cadernos renciados, como papel metalizado, verniz fosco com textura, foil dourado holográfico, aplicações de glitter, hot stamping, laminação fosca e BOPP, agregam valor ao caderno e buscam atender ao gosto do cliente, cada vez mais exigente em busca de produtos de qualidade. Os fabricantes trazem inovação constantemente, a exemplo da Tilibra, que vai usar lantejoulas, materiais sintéticos, spikes e acrílicos em algumas coleções.
BICHOS
Direcionada ao público infantil, a coleção da Galinha Pintadinha, da Foroni, pode ser encontrada em cadernos de desenho, caligrafia, cartografia e quadriculado.
Investimento no mix Reconhecida no mercado papeleiro por sua linha de cadernos executivos, a Pombo Lediberg se propôs novos desafios para a temporada. A partir de agora, faz parte do seu mix de produtos cadernos com personagens licenciados — Ayrton Senna, PlayStation e Lalaloopsy — e também marcas próprias — Girls Must Have e Più Belle. Há opção de uma ou dez matérias e algumas versões luxo, além de acessórios especiais como adesivos, bolsa portfólio, pôsteres e miolo decorado. A aposta da empresa é ampliar, de forma significativa, sua participação no mercado. As coleções são destinadas a público variado. “As agendas, cadernos e gifts agradam meninos e meninas a partir de dez anos e homens e mulheres nas diferentes faixas etárias”, ressalta o Hottny Silva, coordenador de marketing e produto. “Essa grande gama será alcançada pela variedade
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Para a volta às aulas 2014, a mascote da Rocker terá novos modelos de capa na Cadersil, os Princess Classic. Os cadernos universitários têm opção de 1, 10, 12, 15 ou 20 matérias e ainda laminação fosca e hot stamping, guarda decorada, bolsa pocket e adesivos.
O casal de porquinhos monocromáticos Monokuro Boo, da Jandaia, vem em versão mais enfeitada, mas sem fugir do lema que a felicidade se constrói à base da felicidade.
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O diferencial da linha Polly Pet, da Jandaia, é a laminação fosca e o verniz localizado, que deixam os cadernos muito fashions. O caderno lite conta com base metalizada, espiral revestido, bolsa em papel, adesivos com foil holográfico, planejamento, separador e miolo decorado.
Produto | Cadernos e apelos comerciais, que vão desde personagens infantis até a tradicional linha executiva”, complementa. E não basta apresentar uma coleção com qualidade e que agrade somente no aspecto visual. “É essencial que o consumidor ‘sinta’ o produto. Esse é um dos grandes diferenciais da empresa”, aponta Hottny. Segundo o coordenador, são utilizadas técnicas de acabamento especiais, materiais exclusivos e diversificados em texturas e cores. A linha luxo Ayrton Senna e PlayStation, por exemplo, são produzidas com material importado e têm acabamento em baixorelevo. Já o caderno Floral, da Girls Must Have, vem com capa em tecido, ideal para o efeito floral liberty. Tanta inspiração vem de diferentes universos e diretrizes, tais como tendências de moda, ambiente e comportamento. Para a empresa, o desenvolvimento de cada coleção procura superar os projetos anteriores numa constante busca pela inovação, com o foco não só de obter retorno positivo dos consumidores, como também surpreendê-los. O consumidor final, no entanto, não é a única preocupação da Pombo Lediberg. A fabricante quer cativar os fornecedores e posicionar-se como mais uma boa escolha perante o setor. “Uma das grandes expectativas da empresa para 2013/2014 é conseguir ‘conversar’ com o mercado papeleiro e oferecer-
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PERSONAGENS
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Desenho animado criado em 1930, os Looney Tunes são sucesso até hoje. Na nova linha da São Domingos, o caderno universitário conta com plastificação fosca e verniz UV localizado, adesivos, bolsa de papel, miolo decorado e opção de 1 e 10 matérias.
A famosa personagem Mônica, que completou cinquenta anos, é homenageada pela São Domingos em linha de cadernos universitários. A capa é com plastificação fosca e verniz UV, possui adesivos, bolsa de papel, miolo decorado, e opção de 1 e 10 matérias. Pensando em agradar aos meninos, a Jandaia lança capas com a versão atualizada do boneco Max Steel, que foi totalmente reformulado neste ano.
Produto | Cadernos lhe uma nova opção em produtos licenciados e criativos, com a costumeira qualidade da Pombo Lediberg”, comenta Hottny. Nessa roda de negócios, todos saem ganhando. Algumas das apostas para 2014 são: os cadernos Fifa Brasil, da Foroni, grande sacada para o ano da Copa do Mundo de Futebol no país; as tão esperadas capas Jandaia da One Direction, boyband de grande sucesso atualmente; a linha Surf Life, da Kajoma, para os amantes do esporte; Man of Steel, grande aposta da São Domingos, direto das telonas para os cadernos; a coleção da Tilibra com as capas das Chiquititas para o público infantil; e a boneca Lalaloopsy da Pombo Lediberg. Além dessas, as novas versões de produtos já consagrados, tais como Max Steel, Chloé, Mila & Co, Juju, Playboy, Jolie e Amigas para Sempre prometem alavancar as vendas das papelarias no período de volta às aulas.
JOGOS
Mix de escolhas Na hora de decidir pelo caderno, os gostos e exigências variam. Há aqueles que olham primeiramente o visual do produto, a qualidade do material, a simplicidade nos detalhes e até se o fabricante é responsável ambientalmente. No Ensino Fundamental, são as mães que escolhem os cadernos que a criança vai usar durante o ano. Keila Prado, mãe do Guilherme, 12 anos, e do Gabriel, 7 anos,
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Para quem curte games de ação, a linha Twisted Metal, da São Domingos, é a indicada. As capas metalizadas vêm com o palhaço Sweet Tooth e os cadernos, de 1 e 10 matérias, contam com adesivos e bolsa de papel.
A marca PlayStation está no portfólio de cadernos da Pombo Lediberg em duas versões. A luxo tem fechamento com elástico, porta caneta e gravação em hot stamping. A universitária tem acabamento em verniz UV high print, formato 203x275 mm, wire-o prata, guarda decorada, bolsa portfólio, pôster e miolo decorado. Um dos games virtuais mais baixados da história da internet tem sua própria coleção na Jandaia. A linha Angry Birds possui público-alvo unissex, a partir de dez anos de idade.
Inspirada nos jogos eletrônicos, a Kajoma apresenta a nova coleção Games, indicadas para meninos a partir de 12 anos.
Produto | Cadernos avalia, em primeiro lugar, a qualidade do produto. “Criança destrói tudo mais rapidamente, então sempre adquiro cadernos que terão durabilidade maior. Avalio folha, encadernação, capa e, por último, escolho o que é do gosto deles”, explica. “Para mim, a qualidade é mais importante do que a capa e o preço”, acrescenta. Já Lanusa Santos leva em consideração, primeiramente, o caderno que mais vai agradar a filha, Beatriz, de 8 anos. “O mais importante é a aparência do caderno. Quando vejo capas da Moranguinho baby ou Princesas baby para minha filha, fico louca para comprar um pra mim”, comenta com bom humor a mãe, que afirma também buscar por produtos com preço acessível. Como a filha utiliza quatro cadernos por ano, outra estratégia que usa é adquirir pelo menos um que ela vá gostar, com qualidade elevada, e os outros mais em conta. A partir do Ensino Médio, os estudantes preferem escolher os próprios cadernos. Victor Augusto Martins, 17 anos, não vê a capa como o item mais importante. Para ele, a simplicidade das folhas, sem desenhos ou aplicações, é o que faz a diferença na hora de decidir qual vai comprar. Outro aspecto que conta é a espessura — prefere as folhas mais grossas, pois aparentam ter maior qualidade. A escolha da capa vem ao final e quanto mais simples e menos cores, melhor.
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MARCAS Indicado para jovens que querem ser diferentes, ter personalidade e inovar no estilo, o caderno Ecko da nova coleção da Tilibra é a melhor opção.
A expressão ‘Keep Calm and Carry On’ estampa a nova coleção da São Domingos, também com outras frases divertidas. Há opção de cadernos universitários com 1 ou 10 matérias, capa com plastificação fosca e verniz UV, adesivos, bolsa de papel e miolo decorados.
Uma das principais marcas do século vem se reinventando em parceria com a Jandaia. Os cadernos CocaCola contam com foil metalizado, verniz localizado, espiral revestido, bolsa em papel, QR Code, adesivos com foil metalizado, planejamento, separador e miolo decorado.
Mundialmente conhecida, a marca Playboy com o famoso coelhinho estão na nova coleção da São Domingos. Há versões tanto para o público masculino quanto para o feminino. O caderno universitário tem capa com plastificação fosca, bolsa de papel e miolo decorado.
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Produto | Cadernos TV E CINEMA Os cadernos São Domingos da série CSI vão ao encontro dos que não perdem o seriado de sucesso. O caderno universitário pode ser com 1, 10 ou 15 matérias e tem capa com plastificação fosca e verniz UV, bolsa de papel decorada e adesivos.
Direto das telonas para as salas de aula, a nova coleção Iron Man com capas da terceira saga do super-herói vai dar continuidade ao sucesso na Tilibra e cair no gosto dos meninos que gostam de ação e aventura.
Um dos grandes sucessos do cinema vai estar nas capas dos cadernos São Domingos. A coleção Man of Steel vem com plastificação fosca e verniz UV texturizado, adesivos, bolsa de papel e miolo decorado. Há opções de 1, 10 ou 15 matérias.
A linha Chiquititas, da Tilibra, vem com capa dura, miolo pautado decorado, espiral colorido, adesivos e parte interna da capa decorada. O produto possui certificação FSC, que em português significa Conselho de Manejo Florestal.
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Os cadernos da Universidade Monstros, filme que bateu recordes de público, vai ter a primeira coleção licenciada pela Foroni. Há opção de caderno universitário, cartografia e também fichário para os adolescentes.
MODA
Caderno para aquelas antenadas no mundo da moda, a linha Fashionistas busca ser usada também como acessório, segundo a Kajoma.
Antenada ao estilo do público feminino apontado pelas pesquisas de tendência, a nova coleção Todateen, da Jandaia, espelha romantismo em moda descolada.
A linha Lume, da DAC, traz em toda a família do produto os ícones postais de Londres e Paris, tendência de moda em estampas. Outra novidade é a linha Fashion Top com estampas de cobra. Segundo a empresa, essa moda é chamada de animal print.
MÚSICA
Grande aposta da Jandaia são os cadernos com a banda teen One Direction, que contam com laminação de brilho, espiral revestido, bolsa em papel, pôster duplo da banda, adesivos, planejamento, separador e miolo decorado.
A escolha do estudante de Ciências Contábeis, Victor Alexandre Oliveira, de 18 anos, chama a atenção. Ele prefere usar cadernos feitos de material reciclado ou que são ambientalmente responsáveis. “Me preocupa o fato dos cadernos terem a matéria-prima extraída das florestas. Muita gente faz mau
uso da folha, desperdiça”, ressalta. Algumas empresas têm a consciência ambiental como uma prerrogativa e o papel utilizado na produção dos cadernos é proveniente de florestas 100% renováveis, a exemplo da São Domingos. “Ostentamos a certificação CERFLOR/PEFC, que atesta que nossos produtos são
socialmente apropriados, ambientalmente saudáveis e economicamente viáveis”, informa João Antonio Corniani. A Jandaia também está atenta a isso e apresenta cadernos com certificação FSC, que garante a procedência das matérias-primas de fontes renováveis e controladas. agosto de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br
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Mercado | Tecnologia
Butique de tecnologia Diferencie seu estabelecimento com oferta de acessórios e periféricos de muito estilo. POR GABRIEL CARRARA VIEIRA
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informatização da sociedade trouxe aos papeleiros mais uma oportunidade de negócios. As lojas precisam oferecer soluções em tecnologia a seus clientes, adaptando seu mix a essa demanda. Já que essa é uma realidade comum a todas as papelarias, é preciso buscar alternativas para se diferenciar. Em pouco mais de meia década, itens como o pen drive se popularizaram de tal maneira que, hoje, são distribuídos como brindes em eventos. Isso supre a demanda utilitária do usuário em relação àquela tecnologia. Mas, caso sua papelaria ofereça a esse mesmo usuário um pen drive com um personagem de seu filme favorito, por exemplo, ele pode ‘migrar’ para esse acessório
que tem a sua cara. Essa ‘tecnologia de butique’, com ênfase no estilo e no design, é um ramo que pode ser bem explorado pelo seu empreendimento. Os fornecedores já perceberam esse nicho e oferecem em seu portfólio versões alternativas dos periféricos. O público mais jovem é um dos principais consumidores, para mostrar seu estilo e usar também como acessórios de moda, como no caso dos headsets. As opções da loja não devem ficar restritas aos jovens, devendo atender também aos mais velhos — afinal, todos querem mostrar seu estilo. “Consumidores de itens de tecnologia de butique são aqueles que procuram por produtos com algum diferencial, como um design ou funcionalidade exclusiva. São clientes que querem sair do comum e buscam produtos de qualidade e que tenham a ver com sua personalidade. Geralmente, esse público tem uma faixa etária entre 20 e 35 anos”, diz Marcos Coimbra, diretor presidente da All Nations.
A revenda deve observar o design e as funcionalidades dos produtos. Esses são os principais pontos responsáveis por atrair o consumidor final. Criar vitrines temáticas também induz a compra MARCOS COIMBRA, ALL NATIONS
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Compondo o mix Fornecedores como NewLink, All Nations, Taurus e Multilaser apontam os acessórios para tablets, celulares e headsets como os itens de maior saída. Esses seriam alguns produtos básicos para começar a oferecer opções dessa área, com a vantagem de apresentarem um make-up maior em relação aos itens de tecnologia ‘comuns’. No geral, os fabricantes indicam um investimento inicial pequeno, entre R$ 500 a R$ 3 mil, para se obter boa variedade. Nos produtos diferenciados, consegue-se trabalhar com uma margem de cerca de 30 a 50% maior do que em relação aos itens comuns. “Um não compete com o outro, então é possível ter ambos no mix”, explica Danilo Angi Luiz, gerente de produtos da Multilaser. Por ser muito veloz, o mercado de tecnologia demanda atenção do papeleiro para não perder uma grande oportunidade. Embora em alta, tablets e smartphones possuem um mercado muito acirrado, contribuindo para a obsolescência dos aparelhos. Tanto o empresário quanto seus funcionários devem manter o hábito de ler jornais, revistas e sites especializados nesse segmento para avaliar o momento do mercado. O aumento de smartphones no Brasil é um ótimo mo-
mento para aumentar a oferta de capinhas e skins. Como são mais caros que celulares comuns, com valores próximos a de um computador, o usuário tende a protegê-lo e customizá-lo. A montagem de uma vitrine de capinhas tem um custo inicial baixo e alta rentabilidade. “Capas para iPad e tablets possuem
Entre periféricos e acessórios, a Multilaser oferece uma ampla linha de produtos com demanda criada a partir do consumo de tecnologia.
Dicas de produtos Caixas de som: são muito utilizadas como peça de decoração em escrivaninhas. Vão desde peças sofisticadas de design a bonecos da cultura pop. Capas de celular: elas servem para proteger, mas também para revelar o gosto do proprietário. Diversidade aqui é fundamental. Gadgets USB: existem várias opções de pequenos aparelhos das mais variadas funções, que funcionam ligados a uma porta USB. Entre eles, luminárias, pequenos ventiladores, coolers para latinhas e até luvinhas aquecidas. Em sua maioria, vêm da China com preços na faixa de 10 dólares. Headsets: pense nesse tipo de fone quase como um ‘chapéu’, um acessório importante para compor o estilo, em diferentes cores. Mouse: podem ser na versão mini ou maiores, com cores e capas diferentes para dar um estilo a mais a uma mesa de escritório. Pen drives: a dica aqui é ficar atento a filmes, jogos e desenhos que têm maior repercussão e oferecer opções com seus personagens. Há também aqueles que remetem a algum hobby, como instrumentos musicais, carros ou utensílios de cozinha. Skins: além dos adesivos ‘fofinhos’ para celulares e notebooks, existem opções mais ‘sérias’, com famosas obras de arte, por exemplo. É uma boa opção para um público mais adulto. Sleeve: essas pastinhas para tablets e notebooks podem vir em cores espalhafatosas, com texturas ou com imagens conhecidas. Vale a pena investir em opções para todas as idades. agosto de 2013 | www.revistadapapelaria.com.br
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Mercado | Tecnologia Produtos diferenciados precisam de melhor exposição. É importante que ele esteja visível e acessível ao cliente. Por ser uma compra por impulso, qualquer obstáculo pode inibir a venda do produto DANILO ANGI LUIZ, MULTILASER
Segundo o executivo da Targus, Luiz Salles, as capas para tablets e smartphones têm altíssima procura: “ o consumidor compra um para cada ocasião”.
alto giro. Um mesmo cliente final pode adquirir o produto em modelos e cores diversas, o que garante a fidelização para as revendas”, diz Marcos Coimbra, diretor presidente da All Nations. O gerente geral da Targus, Luiz Salles, também aposta no retorno desses produtos. “Capas para tablets e smartphones têm altíssima procura porque o consumidor não se limita a ter apenas uma por aparelho. Acaba comprando uma para
Mouse que troca de “roupa”, headsets coloridos e capas decoradas são produtos da NewLink que atendem ao conceito butique de tecnologia.
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o uso profissional, outra para os fins de semana, outra para a noite, outra para deixar as crianças usando etc.”. Além de ficar antenado às tendências tecnológicas, é interessante também conhecer o que está em voga no cinema e na tevê. Celebridades criam estilos muito rapidamente, e muitas vezes o que aparece na novela logo vira febre — basta se lembrar das capas de iPhone imitando um socoinglês. Ainda que passageira, essa moda pode movimentar a papelaria.
Cuidados na exposição Mesmo que já tenha uma pasta para seu tablet, um cliente que entra em uma papelaria em busca de uma caneta pode se ver motivado a comprar um novo acessório que seja a seu gosto. Para fomentar as vendas desse tipo de produto, é importante deixar a tecnologia de boutique bem à mostra. “Produtos diferenciados precisam de melhor exposição. É importante que ele esteja visível e acessível ao cliente. Por ser uma compra por impulso, qualquer obstáculo pode inibir a venda do produto - se eles estiverem
trancados em uma vitrine, por exemplo, venderão bem menos que em uma gancheira de fácil acesso”, indica Danilo. Outro ponto importante são as embalagens. Como o aspecto visual é fator determinante na compra, é preciso que elas não escondam a principal característica das tecnologias de butique. “O design da embalagem precisa ser atraente, pois isso já despertará a atenção do consumidor. Os produtos também precisam ser expostos em pontos estratégicos da loja, com acesso fácil para o cliente poder olhar o produto de perto”, explica Ligia Pretel Eimantas, da NewLink. Nem sempre os produtos com apelo no design são de marcas de referência em qualidade, principalmente com a grande quantidade de itens vindos da China. É interessante para a papelaria oferecer acessórios com qualidade e estilo, para atender a consumidores mais exigentes. Nesses casos, esses diferenciais precisam estar bem evidentes, com plaquinhas identificando um material mais resistente, um som sem ruídos ou a assinatura de um designer renomado.
Atualidade | Acrimet
Novidades em organização Empresa está pronta para apresentar uma linha renovada
A linha Z-AcriNotes é outra grande novidade da Acrimet. Seu dispensador, além de ótima qualidade, possui um design diferente e atraente, na cor cristal. Seu refil pode ser adquirido separadamente
AcriNotes blocos de notas reposicionáveis. Práticos e ideais para facilitar seu dia-a-dia, principalmente na hora de anotar recados, tarefas e lembretes, além de serem úteis em todos os ambientes
Uma das grandes novidades da linha Acrinotes são os Rolos de Notas Adesivas Reposicionáveis. Com eles, o usuário não se limitará em anotar informações, lembretes ou tarefas em tamanhos padronizados.
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om uma gama de lançamentos, a Acrimet se prepara com força total para a Office Brasil Escolar 2013, apresentando toda sua linha office e escolar com diversas novidades. Fundada há mais de 40 anos, a Acrimet é uma empresa com o foco principal no desenvolvimento, fabricação e distribuição de produtos para organização de escritório, para o lar e artigos escolares. A diretora de marketing da marca, Natalia Gastaldo, se mostra animada com a feira e conta como está se organizando: “Estamos preparando diversos materiais novos, dentre eles a renovação de todas as mídias impressas e digitais. Com tantas novidades, identificamos uma necessidade maior em atualizar nosso material promocional. O catálogo de produtos estará totalmente renovado e em um formato diferente”. Com relação à área comercial, a Acrimet terá uma política de vendas diferenciada para a feira Office Brasil Escolar 2013. “Teremos condições especiais de venda para alguns itens novos e também produtos da nossa linha tradicional para os pedidos realizados durante os quatro dias da feira”, afirma.
A linha de organizadores de escritórios da empresa foi ampliada.
Alguns lançamentos A Acrimet vai apresentar aos clientes seus novos organizadores, complementando a sua linha original desses produtos. O expositor modular é um dos lançamentos. Por ser modular, o consumidor pode adquirí-los conforme sua necessidade. Ele acompanha suportes, o que permite que seja pendurado em baias ou divisórias, e parafusos, para que seja fixado em paredes. O Organizador Vertical é uma variação do Organizador de Escritórios, para quando o usuário deseja visualizar o conteúdo do organizador na posição vertical. Já o expositor horizontal é uma variação do Expositor Classic, totalmente transparente, sendo idealizado para apresentação de folhetos, catálogos e impressos em geral. Além de sua tradicional linha de expositores, a empresa antecipa aqui, na Revista da Papelaria, outras novidades como a linha AcriNotes. Uma sugestão para quem quer acompanhar as ações da empresa é acompanhá-la nas redes sociais (www.facebook. com/Acrimet). O estande da Acrimet na Office Brasil Escolar estará localizado na Rua A e B, na Av. 3, próximo à entrada principal da feira.
Consultoria | Arrumação de loja
Colocando ordem na casa Quando se trata de arrumação, muitas papelarias precisam de uma faxina geral. Como toda casa, o dono pode pôr a mão na massa ou contratar profissionais para o serviço. O importante é entender que os clientes são atraídos pelos olhos, e que uma boa organização chama a atenção e aumenta as vendas. POR JOYCE FREITAS
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aparência de uma loja é fundamental para atrair clientes. Organização, variedade, disposição, atendimento, cada detalhe é importante para garantir boas vendas. Entretanto, a modernização e a necessidade de variedade fazem com que os proprietários adquiram cada vez mais artigos, porém, mantendo a mesma arrumação. Nessa ânsia de oferecer produtos em quantidade, a papelaria fica cheia, com exposição inadequada, sem itens destacados, causando transtornos a clientes e funcionários. Esses erros afastam compradores e reduzem os rendimentos. É importante estar atento ao visual da papelaria e até mesmo às críticas dos clientes, que são um ótimo termômetro para essa avaliação. Para tornar prático o funcionamento do negócio, reunimos algumas dicas simples e interessantes dadas por quem entende do assunto.
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Loja organizada é venda garantida Entretanto, caso o lojista necessite de uma ajuda mais prática, pode contar com a MP Papeleiras e Móveis. Há quase 20 anos envolvida com o setor, a empresa cria mobiliário estratégico para as papelarias. “Temos um carisma especial ao lidar com os donos de papelaria, e por nossa vasta experiência, oferecemos uma verdadeira consultoria aos nossos clientes, desde a simples exposição nas vitrines à posição do caixa, melhor altura de exposição, aproveitamento das áreas acima de dois metros etc.”, explica Adalton dos Reis, sócio diretor da empresa. Para organizar as papelarias Brasil afora, a MP Papeleiras possui mais de 60 móveis para todo tipo de produto do segmento, como papeleiras, expositores diversos, gôndolas, estantes, vitrines e balcões, além de desenvolver o layout gratuitamente e entregar em qualquer lugar do
país. O projeto é resultado do estudo da loja, quando as necessidades são analisadas e as soluções, sugeridas. Mais do que apenas a inclusão de móveis e algumas mudanças de disposição, o visual de uma papelaria transforma o olhar dos clientes e incrementa as vendas. Não se trata somente de arrumação, mas da composição do ambiente. “O interior de uma papelaria é um todo, trata-se de um conjunto onde deve haver harmonia: o piso, o teto, a iluminação, a distribuição do mobiliário, a altura dos móveis centrais, a visualização do operador de caixa em relação ao restante da loja, a altura da exposição de determinados produtos, a disposição dos produtos na vitrine, a aproximação de produtos que facilitam a venda de outros, a identificação dos setores, o espaço de circulação, a ventilação e, ainda, evitar espaços cegos, ou seja, aqueles que facilitam o furto”, enumera Adalton Reis. Para ele, os móveis são
Registro do antes e depois de um dos projetos da MP Papeleiras: mobiliário e iluminação próprios para valorizar os produtos expostos.
muito importantes, e servem, principalmente, para realçar os produtos, isso é, são ferramentas para expor os itens e não os artigos principais. Os detalhes são realmente muitos, mas basta analisá-los e encontrar as conexões. É possível compreender que a harmonia do ambiente envolve luz, texturas e cores. A distribuição dos móveis e sua altura devem considerar a circulação dos clientes, ventilação (que não depende apenas da existência de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, mas de como estão posicionados e do uso do ar natural) e a visibilidade necessária aos funcionários para ver quem entra, e até vigiar a loja. A vitrine é um chamariz, e os produtos devem estar dispostos de maneira a
levar à compra de outros — se todos que compram cadernos pensam em levar canetas, estes itens precisam estar próximos. Além disso, os setores da loja tem que estar identificados para facilitar a procura. As mudanças que uma nova organização proporciona podem ser extraordinárias. Diversos papeleiros já enviaram seus depoimentos aos diretores da MP Papeleiras & Móveis. Entre eles está José Henrique, proprietário da Papelaria Aquarela na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O empresário conheceu a empresa na última Office Brasil Escolar e garante que sua loja mudou completamente. “No aspecto visual, está totalmente diferente. Mudou a ponto de clientes pararem na porta e acharem
Consultoria | Arrumação de loja
Na realidade, os clientes reclamavam que não achavam a mercadoria, e nem eu achava! Então, eu precisava de alguém que arrumasse isso. Depois da renovação do layout, a diferença é realmente grande CÉLIA FUKUI, PAPELARIA CE FUKUI
que estão na loja errada. Eles mudaram a disposição e colocaram autosserviço, o que facilitou muito”, afirma Zito, como também é conhecido o papeleiro. Ele comenta que a motivação aumentou, tanto sua quanto de seus funcionários. As transformações na papelaria aconteceram em maio e ele afirma que o acréscimo no faturamento já é notável: o lucro cresceu 38%, o que é muito, considerando que a MP Papeleiras projeta uma média de crescimento de 40%. Outra beneficiada pela consultoria foi Célia Fukui, proprietária da Papelaria Ce Fukui, localizada em Guarulhos, São Paulo. E seus problemas de arrumação eram sérios.
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“Na realidade, os clientes reclamavam que não achavam a mercadoria, e nem eu achava! Então, eu precisava de alguém que arrumasse isso. Depois da renovação do layout, a diferença é realmente grande”, comenta. Célia, inclusive, explica que nada de sua loja foi aproveitado, nem as prateleiras. Os móveis foram trocados, assim como a disposição. “Mudaram tudo. Teve cliente que passou direto pela loja e depois voltou, dizendo que estava procurando a papelaria porque não reconheceu. Há uma cliente na minha frente agora dizendo
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Na Papelaria Ce Fukui, novos móveis e redistribuição dos produtos gerou um melhor aproveitamento do espaço e maior conforto para os clientes circularem.
Consultoria | Arrumação de loja
Temos um carisma especial ao lidar com os donos de papelaria, e por nossa vasta experiência, oferecemos uma verdadeira consultoria aos nossos clientes ADALTON DOS REIS, MP PAPELEIRAS E MÓVEIS na foto, à esquerda, ao lado do sócio Tarcizio de Paula Melo)
que realmente mudou muito, que está ótima”, diz. Com pouco mais de 15 dias de modificações, a papeleira acredita que o principal impacto nas vendas acontecerá com a volta às aulas, neste mês.
Dicas de sucesso As transformações deram a José Henrique e Célia Fukui uma nova forma de ver suas papelarias e de entender como elas devem funcionar para alavancar os negócios. Com a experiência, Zito aconselha: “Nós atuamos em um ramo que fascina as pessoas. Se você dispõe seus produtos de forma certa e expõe corretamente, melhora suas vendas.
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Isso foi o que fizeram por mim”. Já Célia deixa a dica de aproveitar cada canto da loja e buscar a empresa certa para prestar consultoria e ajudar na organização. Para ela, não basta visitar os sites, é necessário conversar pessoalmente com a equipe para conhecer os projetos e criar um modelo específico para seu caso. No outro lado está a MP Papeleiras, cujos clientes atuais são todos do setor de papelaria. Parte deles apenas adquire os móveis avulsos, enquanto cerca de vinte proprietários, de vários estados brasileiros, investiram na montagem completa da loja. Com tanta diversidade de locais e tamanhos, a empresa é capaz de oferecer dicas diversas de arrumação prática e atendimento. Além disso, a organização pode influenciar o cliente a entrar ou não na papelaria. O diretor da MP, Adalton Reis, garante que o consumidor, ao ver a entrada da loja, decide se vai “encarar a bagunça” para adquirir um produto ou se vai em busca de um lugar mais organizado. Adalton indica, ainda, que não se empilhe papéis como cartolinas e os do tipo Colorset. “É prejuízo na certa, todo papeleiro sabe disso”, garante. Outra questão essencial é deixar os produtos fáceis de serem furtados próximos ao caixa, para que pelo menos este funcionário consiga observar o movimento. Para não danificar os produtos, é importante evitar colocá-los no chão. No caso de cadernos, se for possível, é
melhor dispor os artigos na vertical ao invés da horizontal, para que a capa esteja visível. Segundo o diretor da MP, “é a capa que vende o miolo”. Sendo assim, eles devem estar na altura dos olhos. Este posicionamento, inclusive, é muito importante: produtos expostos abaixo de 70 cm ou acima de 1,70 m são menos propensos à venda. É interessante destacar que são as crianças que efetivamente compram, enquanto seus pais apenas pagam. Elas selecionam suas preferências, o que significa que os produtos licenciados devem estar ao alcance delas: mochilas, cadernos, estojos e outros. E apesar da preocupação com os furtos, a adoção do autosserviço, mesmo de itens pequenos como lapiseiras, canetas e borrachas, se mostra bastante eficiente em relação à lucratividade. A avaliação sobre a arrumação da loja é um processo diário de observação. Vale escutar críticas e sugestões de clientes, que passam por diversas papelarias e são capazes de avaliar as diferenças, e de funcionários, que vivem o cotidiano e as dificuldades do trabalho. Buscar ajuda profissional não deve ser uma medida extrema, mas uma forma de melhorar antes que tudo vire um caos. E se a situação já estiver em um nível insuportável, corra! Sempre é tempo de transformar e há muitas pessoas capacitadas para contribuir. A primeira impressão pode ser a que fica, mas uma grande mudança também transforma o olhar dos clientes.
Oportunidade | Gifts
Presentes na papelaria
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om a renda do brasileiro em alta, diversos setores observaram um crescimento na busca por produtos de maior valor agregado. Após estabilizarem o consumo dos itens de necessidade básica, as famílias passaram a buscar produtos que agregassem um diferencial além do utilitário. É nesse nicho que se encontram os gifts, termo usado para abarcar produtos com forte apelo no design e muito utilizados como presentes. As papelarias ligadas nas tendências do mercado já perceberam o potencial de uma área de presentes bem estruturada. Investir nesse setor dinâmico é a oportunidade que muitos empresários podem ter para aumentar suas vendas e atrair novos clientes. De acordo com números divulgados pela Gift Fair, um dos maiores eventos do setor, os gastos com itens de decoração aumentaram em até seis vezes entre as famílias com renda até R$ 5 mil, movimentando cerca de R$ 18 bilhões ao ano. De olho em uma fatia desse mercado, papeleiros movimentam-se para acompanhar a tendência e garantir os lucros.
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Estruturando Para as papelarias, o mercado de gifts é um ótimo campo a ser explorado. Independentemente do tamanho do empreendimento e de seu público consumidor, há espaço para oferecer esse tipo de serviçograças à grande variedade de fornecedores. A incorporação dos gifts no mix da papelaria é também fruto de uma reorganização do mercado. Segundo Carlos Albergaria, sócio diretor da Papelaria Jou Jou, no Rio de Janeiro, a presença de grandes distribuidores forçou o empreendimento a buscar novas soluções. “Vimo-nos sufocados na área de material de escritório. Foi preciso, então, trazer coisas diferentes, e aí que entram os presentes. Nossa preocupação primordial ainda é com as necessidades básicas de papelaria, mas agregamos esse serviço. A primeira coisa que vimos foi o fator sazonalidade. A papelaria tem o volta às aulas, que é nosso Natal; com os presentes, agregamos outras datas, como a Copa do Mundo, o Dia dos Namorados, e até a vinda do Papa”. E se os presentes são um acréscimo em alguns empre-
Setor de gifts é oportunidade para papeleiros atraírem clientes com produtos de alto valor agregado. POR GABRIEL CARRARA
endimentos, em outros eles podem mudar a cara do negócio. Na Papel Magia, em São Paulo, Francis Ferreira de Melo Padua conta que o incremento de produtos diferenciados foi necessário para que a empresa não desaparecesse. “A Papel Magia é uma empresa que, hoje, praticamente trabalha com presentes. Há 16 anos, vendo os números, verifiquei que o segmento puro de papelaria estava fadado a desaparecer nas operações de shopping, que possuem um custo operacional muito alto. Decidi que deveríamos vender papelaria diferenciada para não concorrer com os grandes atacadistas que vendem no varejo. Esse processo busca melhorar o make-up na venda dos produtos, pois, sendo diferenciados, fogem da memória dos preços comuns”.
Primeiros passos Para começar, o tipo de mix a ser inserido na papelaria vai demandar do empresário uma avaliação do potencial do mercado que atende.
Fatores como tamanho da loja, público consumidor e localização devem ser levados em conta para determinar a quantidade e, principalmente, a qualidade dos itens comercializados. No portfólio de itens básicos, canecas, porta-retratos e almofadas são alguns dos itens mais comuns. Segundo Rafael Biasotto, diretor da Uatt?, eles representam mais de 50% do portfólio da marca. De acordo com a sazonalidade, eles vão se adaptando ao calendário promocional, com mensagens e design específicos, por isso, atenção no estoque para não ficar com muita mercadoria comercializada apenas em um período do ano. Um ponto importante desse mercado é a necessidade de atualização. Há alguns anos, um porta CD estiloso era um bom presente de amigo-oculto, estátuas encapadas com camurça eram sensação e almofadas ‘de abraço’ eram novidade. Hoje, esses itens já não causam o mesmo impacto no presenteado. E como esse impacto é fundamental para um presente de sucesso, é preciso estar atento às tendências. “Gosto a gente não pode prever, então procuramos, primeiramente, por produtos de qualidade: não adianta colocar ‘minha mãe é legal’ numa impressão ruim na caneca. A escolha vai muito do feeling da loja, dos relatórios dos produtos, observando o que tem mais giro, conversando com
o cliente. Hoje você tem muitas empresas que fazem canecas para datas comemorativas, e é preciso buscar um diferencial. Aqui, sua venda dentro de uma lata é bem maior — é a mesma caneca, mas o cliente acaba se interessando mais”, conta Carlos Albergaria, da Jou Jou. Uma das soluções para começar a área de presentes é elaborá-la em parceria com alguma marca. No geral, elas possuem uma consultoria
A Uatt? tem uma vasta linha de produtos, entre eles, canecas e almofadas, itens que têm mais saída como gifts em papelarias. Segundo a empresa, com um investimento de R$ 4.500 é possível montar um corner de gifts dentro da loja.
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Oportunidade | Gifts
A maioria dos produtos da Casa Oito tem um apelo cultural ou de design. A empresa tem em seu portifólio muitos itens de papelaria que são valorizados e reconhecidos como presentes devido a essa associação.
Decidi que deveríamos vender papelaria diferenciada para não concorrer com os grandes atacadistas que vendem no varejo. FRANCIS FERREIRA DE MELO PADUA, PAPEL MAGIA
para auxiliar o empresário a explorar o máximo da linguagem dos presentes. Dependendo do tipo de parceria firmada, isso pode reduzir o custo operacional de implementação da área de gifts. “No ponto de venda de papelarias, a ideia é criar pequenos corners com produtos, desde os sazonais aos de uso pessoal. Buscamos criar espaços específicos para o consumidor entender que ali existe um serviço diferente.
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Com produtos na faixa de R$ 30 a R$ 35, o cliente costuma comprar mais de um na hora de presentear, fazendo um kit. Para o lojista, a margem é alta, comprando a R$ 10 e vendendo a quase R$ 25. São produtos de alto giro, e nada fica obsoleto”, indica Rafael Biasotto, da Uatt?. O investimento necessário para a implementação desses serviços depende da metragem e da localização do ponto. Para começar do zero, Albergaria faz uma projeção de R$ 400 mil reais para se ter variedade, quantidade e qualidade, incluindo as importações próprias; já Francis indica, além da montagem da loja, um investimento médio de R$ 200 mil.
Crie uma identidade Se você já pesquisou em portfólios de importadoras ou passeou por stands de uma feira de gifts, já deve ter percebido que as opções são
muitas. Essa flexibilização é muito importante para encontrar produtos que tenham a cara da sua papelaria. Uma escolha benfeita não implica só em um estoque bem organizado, mas também na identidade da sua loja. As linhas de gifts são muitas: alternativa, fofinha, nerd, elegante, engraçada e por aí vai. Oferecer opções a seus clientes é sempre bom, mas é importante ter coesão, para que eles entendam o tipo de negócio que você está propondo. Isso depende de uma análise prévia do seu públicoalvo e qual o direcionamento que você deseja dar. Na Casa Oito, o próprio serviço de papelaria foi transformado em gifts. O trabalho com design diferenciado em convites, cartões, cadernos e material de escritório abre novas opções para esse mercado de presente, incorporando produtos de
renomados museus como o Metropolitan Museum of Art e o MoMa ao mix. “Já tivemos um livro de receitas que a capa era como se fossem azulejos portugueses, em tons de azul. As pessoas compravam um para si e outro para dar de presente para mãe, noiva, amiga, tia. É um presente de uso comum com um tempero especial. Outro exemplo são os papéis de carta assinados por designers — presente básico de papelaria, mas com histórico cultural por trás. E os cadernos, que mesmo na época da era digital, todo mundo adora ter um”, diz a proprietária Noca Brobow Falbel.
Outro conceito interessante que pode ser utilizado é otimizar tanto o espaço quanto o lucro, deixando o ambiente montado e à venda. A gerente da Wharehouse, Ana Maria Asmar, sugere que mesas e escrivaninhas fiquem montadas de modo que o cliente se interesse pela decoração. “É possível transformar os objetos de decoração em acessórios com utilidade: um potinho para colocar lápis, uma caixinha com um bloquinho, um vaso com uma flor. Tudo isso já montado em uma mesa ou escrivaninha em que tudo está à venda. Às vezes é melhor deixar
Eventos importantes Gift Fair Em março São Paulo/SP www.laco.com.br
House & Gift Fair Em agosto São Paulo/SP www.grafitefeiras.com.br
o suporte à venda também do que gastar para fazer uma prateleira”, sugere.
Comunicação eficiente Com valores mais altos, melhor margem e sendo também uma compra de im-
Oportunidade | Gifts Nas nossas lojas, os presentes estão sempre primeiro, na frente da loja. Se a pessoa quiser um carbono, um impresso, ela passa, antes, pela venda de impulso. CARLOS ALBERGARIA, PAPELARIA JOU JOU
pulso, os gifts têm todas as características necessárias para ocupar um espaço nobre na sua loja. O cliente sabe que em toda papelaria conseguirá um lápis, uma caneta ou uma resma. Por isso, a estratégia a ser adotada é surpreendê-lo com as cores e o design instigante dos presentes, fazendo com que ele passeie por suas prateleiras antes de chegar aos itens básicos. “Nas nossas lojas, os presentes estão sempre primeiro, na frente da loja. Se a pessoa quiser um carbono, um impresso, ela passa, antes, pela venda de impulso. O produto não fica todo na prateleira ou na gôndola: é colocado como em um mostruário, pois são itens que estragam e empoeiram. Não adianta só colocar o produto na loja, por isso tentamos fazer uma decoração”, diz Albergaria. Para que as vendas de gifts sejam promissoras, deixá-los à frente da loja não é tudo. Com tamanhos, cores, materiais e formas bem diferentes, é preciso dar uma harmonia a eles. Na hora de montar o display, para Noca Falbel o que conta é a leveza. “As papelarias costumam entubar os produtos nas prateleiras.
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Os produtos devem estar expostos, com uma distância agradável entre eles, onde o olhar não se perca no meio da bagunça”, diz a proprietária da Casa Oito. Quando o consumidor busca um gift, ele procura a experiência do ato de presentear. É preciso que haja identificação com a mensagem, e o ponto de venda precisa fomentar isso. Muitos dos presentes são uma versão criativa de objetos utilitários, como pesos de papel, canecas e relógios. Na exposição desses produtos, é fundamental explorar tanto o aspecto lúdico quanto o funcional. Nesse caso, uma boa forma de apresentá-los é em miniestações decoradas, para que o cliente entenda o produto. A diferenciação da linguagem em relação aos produtos cotidianos e o conceito precisam estar claros. Aproveitar a sazonalidade para mudar a cara da loja e apresentar produtos diferenciados é um bom exemplo disso. No período de volta às aulas, dar destaque a alguns itens de design mais atraente pode fazer com que seu cliente opte por algo de mais valor, aumentando o faturamento da loja em um período já promissor para as vendas. “Os presentes são expostos em toda a loja, e aos artigos comuns não é dada visibilidade. No volta às aulas, por exemplo, só temos cadernos, pastas, mochilas, agendas e brochuras diferenciados, para atender a um público
jovem que quer ser diferente em seu grupo”, diz Francis, da Papel Magia. O fator sazonal serve também para criar um ‘fato novo’ no estabelecimento, atraindo tanto clientes habituais como mostrando aos novos que aquela loja possui os artigos específicos para aquele período. Dê bastante atenção à vitrine, expondo os itens mais diferentes e exclusivos. Nessas datas, a concorrência com outros setores é mais intensa, e a papelaria deve se mostrar bem atrativa. A comunicação digital, como e-mail marketing e mídias sociais, dá visibilidade à sua loja antes mesmo de o cliente chegar até ela. Isso é bem útil na hora de se transmitir um conceito e uma identidade. Mas, na venda de produtos de design, a relação na loja ainda é o grande diferencial. “O principal é um vendedor que tenha conhecimento do produto que vende, com condições de fazer distinções desta caneta, daquele papel utilizado em tal caderno, ou do designer que criou o produto”, diz Noca Falbel. Ao oferecer itens de valor agregado muito alto, a papelaria precisa direcionar seus atendentes para que compreendam o porquê de seu diferencial. Parte do processo de convencimento da compra é a informação que o funcionário repassa ao cliente, por isso, faça treinamentos e capacitação para que eles saibam exatamente o que estão vendendo.
Consumo | Mochilas
A menina dos olhos da volta às aulas O item responsável por armazenar o material escolar atrai pais e filhos às papelarias e garante bom faturamento no período. A praticidade em oferecer todos os itens das listas escolares faz com que os papeleiros ganhem pontos na concorrência com lojas de outros segmentos. POR RAQUEL GONZALEZ
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odo volta às aulas é o mesmo ritual: os alunos ficam em polvorosos pensando qual mochila escolher, qual será o tema, o modelo e a cor da vez. “No começo do ano é sempre uma festa com as coleguinhas. Cada uma com suas mochilas novas, sempre exaltando a beleza das mesmas”, afirma Lívia de Freitas Leal, mãe de Lara Leal, de 9 anos. E os papeleiros atestam o bom faturamento que o produto proporciona no volta às aulas e ainda enumeram outras qualidades do item. “Em janeiro, a venda de mochilas é responsável por cerca de 35% do nosso faturamento”, garante Luiz Macabu, proprietário da Papelarte (Casimiro de Abreu/ RJ). Helaíne Primo Pereira de Oliveira, da Risque e Rabisque (Patrocínio/MG), concorda com essa média de receita e acrescenta: “A venda de mochilas é importante porque vira uma venda ca-
sada. Se o consumidor gosta desse item, vai comprar os outros materiais no estabelecimento”, ressalta. Essa prática também é muito comum com produtos licenciados. Segundo Andreia Porto, da JLM Papelaria (Rio de Janeiro/RJ), além de ter um valor agregado alto, o artigo puxa a venda de outros acessórios. “Se você compra uma mochila de personagem, vai querer levar a lancheira, a garrafinha, o estojo e toda a linha de escrita combinando”, explica. Para aumentar o índice de vendas, é imprescindível que os papeleiros pensem na divulgação do produto. “Desde que montamos a vitrine, sentimos bastante retorno. Como estamos perto de escolas, as crianças passam, veem os artigos e já falam com os pais. O boca a boca é importante”, conta Helaíne. Luiz Macabu afirma que a exposição do produto é o ponto chave, e como sua
É uma eterna disputa com as lojas que vendem bolsas e malas. É importante que a papelaria negocie um bom preço com a fábrica para oferecer um valor competitivo ANDREIA PORTO, JLM PAPELARIA RIO DE JANEIRO/RJ
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Consumo | Mochilas Beleza sim, qualidade também As crianças querem seu personagem favorito e os adolescentes buscam os modelos descolados. Já os pais, nesse meio, tentam unir o útil ao que agrada os filhos. JÉSSICA DE LIMA, 22, mãe de Felipe, de 4 anos, deixa o filho escolher o tema, mas ela avalia o tamanho e a qualidade. “Ano passado comprei uma que arrebentou, então, tem que examinar mesmo. Criança quer sempre as opções mais caras e mais brilhantes”, afirma ela, que acha os preços praticados nas papelarias mais em conta. LÍVIA LEAL, 30, mãe de Lara, 9, não foge à regra: “Compro a mochila pelo modelo, preço, marca e também pela vontade da minha filha. Procuro unir todas as qualidades necessárias. Como a quantidade de material é grande, não adianta ser apenas um produto bonito, mas também tem que ser resistente e ter espaço suficiente para tudo. Sempre procuramos uma de carrinho, bem grande, bem costurada e com rodinhas de silicone. Mas, claro, isso tudo com o aval da Lara”, esclarece ela, completando: “Minha opção é de troca anual de mochila. Também acho que seja um ‘plus’ a mais para a criançada no volta às aulas. Geralmente quando a mochila não é de boa qualidade, não duram nem um ano, fazendo com que os pais tenham dois gastos com mochilas. Por isso, acho melhor ter um gasto só com uma que seja mais resistente”.
papelaria fica em uma cidade do interior, ele procura mudar a vitrine de dois em dois dias. “Passam as mesmas pessoas diariamente. A ideia é fazer com que o consumidor sempre veja algo diferente. A vitrine é o grande chamariz da papelaria. Ela tem que ser visual, ter aquilo que está em
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alta”, destaca o proprietário da Papelarte. “No volta às aulas, colocamos mochilas penduradas até no teto”, brinca o papeleiro Lauro Mar da Cunha, da Papelaria da Vera (Morada Nova/CE), completando: “Nesse período, a mochila é uma ‘frente de loja’”. Andréia Porto conta
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LILIAN CORRÊA, 46, mãe das gêmeas Gabrielle e Isabelle, de 13 anos, também tenta prezar a qualidade em cima das escolhas das filhas. “Elas selecionam e eu vejo se o produto é bom, se vai durar, pois elas carregam muito peso e não têm cuidado, jogam a mochila no chão. Até ano passado elas quiseram com tema, foi da Isa TKM, mas este ano já compraram sem licenciamento, como as outras amigas”, diz. Lílian costuma adquirir os produtos em lojas de bolsas e malas, por ter, segundo ela, uma maior variedade.
TÂNIA COELHO DA SILVA, 46, mãe dos pré-adolescentes Caio e Karine, de 13 e 12 anos, respectivamente, considera que os quesitos mais importantes na hora de comprar as mochilas são preço e qualidade. Os filhos opinam no final e avaliam se gostaram do modelo pré-selecionado por Tania. “Na idade deles já não pode ser temático, porque eles acham que é um mico, nem de rodinhas. Eu geralmente escolho modelos bem grandes, pois eles carregam muito material”, explica.
que sua loja muda totalmente para dar espaço para o artigo e o processo se inicia logo após o Natal. “No dia 26 de dezembro já remanejamos tudo pensando no volta às aulas”, completa. Em relação à concorrência na vendagem de mochilas, também é importante
Consumo | Mochilas
Mimos para a garotada Para o volta às aulas 2014, a Xeryus lança produtos das linhas Galinha Pintadinha, Batman, Iron Man, Moranguinho e com os “minions”, do filme Meu Malvado Favorito. São cerca de 300 modelos de diferentes preços, formatos e temas, cuja produção é de cerca de um milhão de peças por ano. “Os diferenciais dos nossos produtos são a produção em nylon 420 D, que proporciona mais facilidade na limpeza. Além disso, temos acabamentos exclusivos, como puxadores personalizados, personagens em alto-relevo, mochilas com capa dupla, bolsinhas agregadas, entre outros. Temos sempre um diferencial voltado para a criança ou adolescente em cada peça”, explica Lizia Mendonça, gerente de marketing da marca. Exemplos disso são a capa que acompanha a mochila do Batman e a bolsinha agregada, que pode ser utilizada separadamente da mochila da Moranguinho. “Esse acabamento premium e diferenciado agrega muito valor ao nosso produto”, completa Lizia. A Xeryus tem uma equipe especializada voltada para o atendimento ao cliente no telefone (11) 3323-3900.
que o papeleiro tenha um plano estratégico. “É uma eterna disputa com as lojas que vendem bolsas e malas. Tentamos comprar à vista para ter um desconto maior e poder entrar na briga. É importante que a papelaria negocie um bom preço com a fábrica para oferecer um valor competitivo”, aconselha Andréia. Segundo a proprietária, esse segmento trabalha com uma margem pequena
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porque o forte deles não é a mochila e o item é utilizado apenas para atrair clientes. “É desleal! Mas uma novidade boa é que algumas marcas, como a Sestini, por exem-
plo, estão trabalhando com preços tabelados este ano”, afirma. Já Helaíne, da Risque e Rabisque, acredita que a melhor arma da papelaria é a praticidade que oferece ao consumidor. “Nós reunimos todos os itens da lista escolar. Somos um estabelecimento mais completo e os pais buscam essa facilidade”, explica. Carlos Francisco Levate, da Karlo’s Papelaria (Muriaé/ MG), faz coro: “A gente leva vantagem por oferecer todos os produtos. Os consumidores querem comprar todo o material num só lugar”. Ivan José de Carvalho Galvão,
O licenciamento é decisivo e os produtos mais caros vendem primeiro. O que está na feira Office Brasil Escolar é o que vai vender.
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LUIZ MACABU, DA PAPELARTE CASIMIRO DE ABREU/RJ
Consumo | Mochilas Para todas as idades A Santino tem a expectativa de crescimento de 30% e tem como foco principal do volta às aulas 2014 a licença Copa do Mundo FIFA e a Andry Birds. “A qualidade e o design são os diferenciais da nossa marca, que têm opções de modelos coloridos e outros mais neutros e agradam toda a garotada”, afirma Li Ling, presidente da marca. A empresa tem diversos outros produtos licenciados que são sucesso de vendas, como Barbie, Sexy Machine, Looney Tunes, Princess, Onbongo, Bratzillaz e DC Comics.
proprietário da Livraria e Papelaria Estudantil (Caruaru/CE) revela que, apesar de as lojas de bolsas e malas serem um segmento menor no comércio de sua região, a disputa na vendagem de mochilas não é inferior. “Temos tido concorrências extras com armarinhos, lojas de tecidos, de miudezas, bazares, até as feiras livres são revendedores desse tipo de mercadoria, muitas delas em edições piratas, numa cópia que engana o consumidor”, denuncia.
A hora certa dos pedidos De acordo com Luiz Macabu, a melhor época de fechar negócio com os fabricantes de mochilas é na
feira Office Brasil Escolar, em agosto. “Conseguimos comprar com os melhores preços, as melhores condições de pagamento e uma variedade maior. Se deixar mais para frente, muitos produtos já estarão esgotados. Além disso, pais com menor poder aquisitivo já compram mochilas em dezembro para dar de presente de Natal”, destaca o papeleiro, que costuma praticar margem de 50% em cima do preço de fábrica. “Para não encarecer muito”, justifica ele. Helaíne, da Risque e Rabisque, também faz seus pedidos na feira. “Agora conseguimos descontos e tem mais opções de produtos. As mochilas chegam com antecedência e podemos con-
Especialmente para a criançada Os destaques da Sestini para o volta às aulas 2014 são as linhas infantis Barbie Butterfly e Z. “Design e funcionalidade se destacam no diversificado portfólio de nossos produtos. Cerca de 800 produtos são lançados por ano, todos inovadores e com preços acessíveis, proporcionando o melhor custo-benefício ao consumidor final”, afirma Renata Cabanal, gerente de marketing da marca. A linha infantil é a de maior sucesso da Sestini, que possui licenças da Mattel, que engloba as linhas Monster High, Max Steel, Hot Wheels, Barbie e Polly, além de Homem Aranha e Mickey e Minnie, que são da Disney. A fábrica também oferece garantia ilimitada contra defeitos de fabricação em todos os itens. “Caso o produto apresente algum problema, o consumidor pode entrar em contato com as assistências técnicas autorizadas ou com o nosso SAC, pelo número (11) 3123-1600”, orienta Renata.
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ferir se têm defeitos e fazer previsão se o produto será suficiente. A margem de lucro com as mochilas, depois de deduzir custos e impostos é de cerca de 30 a 40%”, afirma. Já Andréia, da JLM, consegue fazer suas encomendas ainda mais cedo. “Começamos a fechar mochilas em junho. Em final de julho já estamos com quase todas as fábricas
Consumo | Mochilas
Contato próximo com o cliente Na nova coleção, a Clio Style disponibiliza um total de 18 marcas infantis e quatro juvenis. Para o pré-escolar, a aposta da marca são as aventuras do pequeno Davi, da Turma do Salminho. Os meninos podem escolher mochilas do Dragon Ball Z, do herói galáctico Mike Jee e a coleção de carros, Fast Machine, que acende farol e emite som. As meninas têm diferentes opções também: os produtos da Lisa são cheios de detalhes coloridos, o universo do conto de fadas fica por conta da Princesa Yris e, com estampas xadrez e puxadores de caveirinhas, a coleção das Punktitas promete agradar as descoladas. “Observamos que houve uma procura grande por tote bags para a linha juvenil feminina. Então, procuramos investir mais nisso e incluímos mais opções desse produto em cada marca”, afirma Fernanda Braga, gerente de marketing da Clio. Para reclamações de produtos, a Clio Style oferece atendimento no SAC e assistência técnica. “Nos preocupamos muito com a opinião do consumidor final, temos o Facebook para manter um contato mais próximo ao público”, completa Fernanda.
acertadas”, diz ela, que aplica cerca de 80% no produto.
A força do licenciamento Felipe Rodrigues de Lima, de apenas 4 anos, já é o responsável pela escolha de sua mochila. “Ele escolhe o tema, eu avalio outros itens, como preço e qualidade, e deixo algumas opções dentro da temática para ele definir. Desde
os três anos ele se recusa a usar o que eu compro”, conta Jéssica de Lima, 22 anos, mãe do pequeno. E isso não é novidade para os papeleiros. “As licenças encarecem o produto, mas os personagens licenciados estão nas cabeças das crianças. E elas são hoje forças determinantes na hora da compra”, afirma Ivan José. Luiz Macabu concorda com o proprietário da livraria de Caruaru: “O licenciamento é decisivo e os produtos mais caros vendem primeiro. O que está na feira Office Brasil
Escolar é o que vai vender. Os fabricantes fazem inserção comercial e o que está na mídia vende. Tem licenças que eu nunca ouvi falar e os clientes procuram”. Já Helaíne Primo acredita que o produto licenciado tem que ser melhor avaliado pelo papeleiro. “Se escolhermos a licença certa, teremos um retorno sensacional. Mas, se trabalhar com a
Tradição na linha aventura A Fico apresenta as linhas College e News School e lança a linha infantil ‘Fico nas Ondas do Surf’. “Todas as nossas mochilas vêm com o diferencial de uma marca com 30 anos de mercado e o nosso consagrado pós-venda. Nossa meta é oferecer um produto de excelência por um preço acessível”, afirma Augusto Cesar Saldanha, gerente de licenciamento. Os produtos são confeccionados em poliéster, para aumentar a durabilidade, e, nas mochilas de carrinho, os puxadores são retráteis e ficam embutidos dentro das mochilas. “A Fico leva ao consumidor uma imagem saudável, de natureza, aventura e surf. Muitos pais apresentaram a Fico aos seus filhos, por terem uma memória positiva em relação à marca”, destaca Augusto. A empresa tem uma expectativa de crescimento de 20% no volta às aulas 2014.
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Consumo | Mochilas No clima da Copa A grande novidade da Luxcel para 2014 é o lançamento da linha CBF. A marca também oferece a linha Pucca cheia de novidades. “Sempre seguindo tendências, nossas mochilas têm diferenciais de brilho, cor e penduricalhos divertidos”, adianta a gerente de marketing, Cida Madeira. A empresa espera um crescimento de 15% e também aposta em licenças já consagradas, como Penélope, NOS e Camaro. “Implantamos este ano uma rede de assistências técnicas em quase todo o Brasil, que está disponível em nosso site. Além do nosso departamento de qualidade, que presta esse atendimento ao consumidor e ao lojista”, esclarece Cida.
Modelos cheios de personalização Com produção média anual de dois milhões de peças, distribuídas em mais de 200 modelos, a Dermiwil aposta em novas licenças para o próximo volta às aulas. Tartarugas Ninja, Universidade Monstros, Princesinha Sofia, Aviões, Frozen e Red Bull são alguns deles. O diferencial da marca são os brindes personalizados. “Este ano a Dermiwil traz um relógio personalizado na Coleção das Princesas Disney e Carros”, adianta a gerente de marketing, Ana Paula Mirabella. Além disso, a marca investe em acabamentos exclusivos. As peças das Princesas são feitas em cetim e com logotipo bordado. Mochilas de marcas como Ben 10, Fadas, Carros e Marrie vêm com estampas em relevo, interior totalmente forrado e carrinho em alumínio, para deixar o produto mais leve. A coleção Tartarugas Ninja é fabricada com couro ecológico. Qualquer dúvida ou assistência técnica, tanto o consumidor quanto o papeleiro podem recorrer ao SAC da Dermiwil no telefone (11) 2797-9770.
errada, o produto não sai. Tem que ter uma pesquisa antes no mercado, com os clientes, para ver o que está chamando mais atenção. Ás vezes um produto em alta no Rio não chama atenção das crianças de Minas Gerais”, avalia ela, que vendeu
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muitos artigos do Carrossel, Monster High e Hot Wheels no último volta às aulas. “Se a criança quiser um personagem específico, os pais não conseguem convencê-lo do contrário. Embora as mochilas temáticas vendam menos do que há um tempo. Costu-
mamos dizer que a criança está bem menos criança. Algumas meninas de dez anos já sentem vergonha de usar mochila licenciada. Já o pré-adolescente procura marcas específicas. No meu ponto de venda não adianta colocar nada mais em conta”, opina Andréia Porto. As indústrias, conscientes do peso do licenciamento, procuram investir em pesquisas para acertar as novas linhas de produtos a cada volta às aulas. “Conforme nossa experiência, a força da marca licenciada é muito importante. Antes de fecharmos os temas, procuramos pesquisar como é a marca, se é bem aceita e também como é o seu público. Por ter um alto investimento desde o início, o licenciamento tende a ter um cuidado especial, seja com o seu desenvolvimento de produtos, seja com ações de marketing para melhorar a divulgação”, afirma Fernanda Braga, gerente de marketing da Clio Style. “Os negócios da Dermiwil giram em torno do licenciamento de marcas e personagens famosos, principalmente em relação aos produtos que possuem target infantil. Hoje em dia as crianças têm poder de decisão de compra, ainda mais quando se trata do seu personagem favorito. E isso faz com que os pais não se importem em pagar um pouco mais pelo produto, caso seja necessário” acrescenta Ana Paula Mirabella, gerente da marca.
Perfil do Varejo | Suape Papelaria (Cabo de St. Agostinho/PE)
Paulo Francisco é um empresário motivado pelo fato de trabalhar para si e para sua família. Sua obstinação o fez passar por vários desafios e, mesmo depois de 20 anos de atuação, enfrenta alguns outros, como a carga tributária.
Demissão bem-vinda Após desligamento, ex-funcionário da indústria se reinventa como empresário de sucesso. POR LUIZ ASSUMPÇÃO
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uperação é uma palavra que pode definir a trajetória de Paulo Francisco Mendes da Luz. Após anos na indústria de borracha sintética, a demissão veio como uma bomba. No começo dos anos 90, época de hiperinflação, ficar sem emprego era um pesadelo para qualquer um. Não foi diferente para Paulo, que teve que se adaptar para pagar as contas. A primeira ideia foi abrir
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uma loteria esportiva. A tentativa não funcionou pela dificuldade de conseguir uma concessão junto à Caixa Econômica. Cogitou, então, abrir uma bombonière, mas a falta de experiência no negócio fez com que desistisse. Com dúvidas, consultou sua esposa, a professora Marta Luz, para lhe ajudar no novo empreendimento. Decidiram, em conjunto, abrir uma papelaria. A Suape Papelaria e Li-
vraria é, desde sua fundação, uma empresa familiar. Foi a união da família que serviu de alicerce para que ela crescesse. “Trabalhamos eu, minha esposa e meus dois filhos: João e Pedro. Todos fazem um pouco de tudo e fazemos um rodízio nas funções para que possamos aprender um pouco de todas as áreas.”, conta Paulo Luz. Numa cidade satélite de Recife, chamada Cabo de Santo Agostinho, os primeiros anos do negócio não foram fáceis. “Foi muito difícil no começo. Até caixa vazia para encher a prateleira nós botamos”, revela o empreendedor. Foi após um período de volta às aulas que a papelaria começou a crescer. Hoje, com 20 funcionários e com um mix de vendas bastante variado, a Suapé não lembra em nada o estabelecimento das caixas vazias. Mesmo reclamando dos altos impostos que tem que
Direto da revenda pagar, Paulo consegue sustentar uma vida confortável. “É estranho que até na área da educação, que é primordial, a carga tributária seja enorme. Costumo dizer que o bem material não é tudo, mas ajuda a ser feliz. Poder pagar uma faculdade para os meus filhos, por exemplo, é algo que me deixa muito contente.”, conta o empresário. Paulo Francisco gosta de frisar que seu grande salto ocorreu após se tornar seu próprio chefe. “O que me deu muita energia para ultrapassar os obstáculos foi o fato de trabalhar para mim mesmo”, analisa. Feliz com a possibilidade de escolher
seus horários e com a capacidade de liderança, completa: “Eu adorava a empresa que trabalhava, mas hoje dou graças a Deus por ter sido demitido. Isso me possibilitou ter o negócio próprio”. O papeleiro, além do negócio, ocupa o cargo de vice-presidente da Associação Comercial de Cabo de Santo Agostinho, onde foi diretor por muitos anos. Paulo deu a volta por cima após a perda de um emprego e sua história inspira muita gente em sua cidade. Ele não para de sonhar alto e já pensa em abrir a primeira filial da Suapé Papelaria e lançar o e-commerce da loja.
Nome: Suape Papelaria e Livraria. Localização: região metropolitana de Recife. E-mail: suapepapelaria@ig.com.br. Fundação: 1992. Funcionários: 20. Região que abrange: Mata Sul. Área: 140 m². Serviços oferecidos: cópia e encadernação. Perfil do cliente: da classe A à C. A vitrine precisa ter: arrumação e limpeza. Produtos mais vendidos: cadernos e livros. Melhores fornecedores: Foroni, Jandaia, Multilaser e Tilibra. Produto que gostaria de trabalhar: brinquedos. Aspectos do mercado que precisam ser discutidos: impostos sobre o material escolar. COMO CHEGAR: Rua Dr. Antônio de Souza Leão, 247, Centro — Cabo de Santo Agostinho — PE. CEP: 54505-330. Telefone: (81) 3521-1813
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Representante | Célia e Gilberto Ribeiro
Na vida e nos negócios, unidos pelo sucesso Uma mudança de vida bem pensada transformou dois gerentes em representantes comerciais. POR JOYCE FREITAS
H O casal Célia e Gilberto trabalham juntos a 15 anos representando empresas do setor pela Cor Representações: trajetória marcada por desafios como o mix de produtos e alta tributação do mercado de papelaria.
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á 18 anos, Célia Ribeiro, que era gerente de uma indústria de pastas, resolveu ter seu próprio negócio: criou a Cor Representações Comerciais. Com a necessidade de atender o interior do Rio de Janeiro, Gilberto Ribeiro se uniu à esposa em 1998. Gerente de uma empresa de aviação executiva, ele vendia serviços e tomou gosto pelo trabalho de Célia. “Lá, tive a oportunidade de fazer um curso de “excelência em serviços”, que abrangia atendimento ao cliente e vendas. Depois cursei Gerência de Vendas na FGV-RJ, definindo, assim, minha nova profissão”, explica. A dupla divide os clientes para atender a capital e as principais cidades do estado, representando empresas como City Quadros, Menno Equipamentos, Menno Gráfica, Superfitas e Waleu. “Foi marcante quando con-
seguimos a representação da Waleu. Precisávamos vender produtos de volta às aulas, pois só tínhamos materiais de escritório. Na época, a empresa tinha basicamente réguas, esquadros e transferidores. Hoje, é uma referência no mercado, o que nos dá muito orgulho de termos crescido com ela”, lembra Célia. Para Gilberto, representar empresas com produtos de qualidade cria confiança nos clientes, trazendo fidelização, mais vendas e cumprimento de metas. Entretanto, o representante diz que a entrada de produtos importados baratos tem dificultado a venda dos similares nacionais. Fácil acesso à China, dólar favorável e qualidade, apesar do baixo custo, são alguns fatores que contribuem para o que ele chama de “invasão”. Os impostos também prejudicam o setor de papelaria. “Todos reclamam da redução do lucro
devido à carga tributária, principalmente do imposto estadual, da substituição tributária interna e dos produtos oriundos de outros estados. Esses aspectos resultam, para os que estão no regime do Simples, em aumento dos preços dos produtos na prateleira e queda nas vendas. Com isso, o papeleiro tem que ter uma administração mais cuidadosa e utilizar maior capital de giro. O que deve ser discutido é a desoneração dos produtos de papelaria, principalmente os escolares e incentivos para o setor”, aponta. Apesar disso, o represen-
tante comercial avalia bem o segmento, comentando sobre seu novo perfil. “O mercado de papelaria tem mudado a cada ano, inclusive no mix de produtos, cada vez mais diversificado para atender as necessidades dos clientes, que têm menos tempo para suas compras, como também para aumentar seu faturamento. As papelarias têm oferecido material de limpeza e estão ampliando sua linha de brinquedos, presentes, informática e bazar. Algumas estão incluindo até livrarias, cyber cafés e ar-condicionado”, exemplifica. Casados
O papeleiro tem que ter uma administração mais cuidadosa e utilizar maior capital de giro. O que deve ser discutido é a desoneração dos produtos de papelaria, principalmente os escolares e incentivos para o setor GILBERTO RIBEIRO
há 38 anos, Gilberto e Célia seguem firmes com a Cor Representações, garantindo dar conta do serviço com muito trabalho e dedicação, conquistando reputação e respeito no mercado.
Internacional
Tudo pronto para feira em
Hong Kong
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esquisa, compras e negócios diversos já tem data e local definidos: a feira Mega Show Parte 1, que será realizada de 20 a 23 outubro, e a Mega Show Parte 2, que acontece logo depois de 27 a 29 outubro 2013. As feiras acontecem anualmente no Hong Kong Convention and Exhibition Centre, em Wan Chai, Hong Kong. A Mega Show Parte 1 tem foco na indústria de brin-
quedos, presentes, utilidades domésticas, produzidos na região da Ásia-Pacífico, e acontece todo mês de outubro, no Hong Kong Convention and Exhibition Centre. Já a Parte 2 estabeleceu-se como ótima fonte de itens de papelaria, brindes e utilidades domésticas, bem como home decor. Mais de 4.200 fornecedores mundiais de 32 países estarão apresentando uma
nova gama de produtos a importadores, distribuidores, atacadistas e compradores comerciais de mais de 130 países. Nesta edição, haverá um aumento de empresas européias e internacionais que expõem no show. No ano passado, cerca de 60 mil compradores foram a Hong Kong, compareceram ao evento. O credenciamento pode ser feito pelo site http:// www.mega-show.com
Os mais de 6.000 estandes e milhares de compradores fazem juz a tradição da feira que completa 22 anos nesta edição.
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Registro | Waleu
Doação marca aniversário da empresa A Fundação Abrinq foi escolhida para receber o apoio financeiro da empresa.
A Mônica Lima, do marketing da Waleu, antecipou que durante a Office Brasil Escolar, a empresa concederá descontos de 15% para os negócios fechados durante o evento. Além disso, muitas novidades serão apresentadas.
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Waleu completou 34 anos no mês passado e, a fim de compartilhar o sucesso de suas operações, a empresa passou a procurar ONGs para firmar parcerias e ajudar financeiramente. Acabou se identificando com a Fundação Abrinq, uma organização social que, desde 1990, trabalha pelos direitos das crianças e adolescentes. A fundação desenvolve projetos na área da educação, saúde e proteção em todo o Brasil. O apoio é realizado através de doações financeiras. “Pensando nos direitos das crianças e dos adolescentes, por meio da Fundação Abrinq, a Waleu encontrou uma forma para estimular o fortalecimento das políticas públicas de garantia à infância e à adolescência. Além de contribuir com o acesso à educação, saúde, cultura, lazer e a proteção ao trabalho infantil e outras formas de violência.”, conta a gerente
de marketing da marca, Mônica Lima. Segundo Mônica, as doações visam contribuir com a sensibilização e a conscientização da sociedade, do setor público e privado. “Como a Waleu é uma empresa que preza pela responsabilidade social, sente-se motivada a participar de uma ação tão nobre para a sociedade.”, completa. A marca estará presente na Office Brasil Escolar e tem grandes expectativas para o evento. “Esperamos que a parceria entre o cliente e fornecedor prevaleça e que novos clientes se fidelizem à Waleu, conhecendo nossos produtos”, afirma Mônica Lima. A marca anunciou desconto de 15% para todos os pedidos realizados na feira. Para acompanhasr as novidades da empresa, acesse www.waleu.com.br.
Especial | 20 anos da Revista da Papelaria
Lembra quando a gente começou? Há 20 anos... L Onde você estava em 3 de maio de 1993? A Revista da Papelaria estava saindo da gráfica pela primeira vez e sendo enviada a seus leitores. Bimestral, com outro nome e em formato tabloide. Dá para ver que muita coisa mudou ao longo destas duas décadas. Completamos 20 anos e é impossível não ficar puxando da memória os fatos que marcaram essa história. E, como, desde o início, nosso papel é contar histórias do mercado de papelaria, é isso que vamos fazer mais uma vez, reunindo recordações de fornecedores de material e de varejistas, que estão comemorando, também em 2013, seu 20º aniversário no setor. POR CAROLINA BERGER
A publicação em três tempos. Em 1993, a edição número 1, dirigida aos consumidores. Em 1997, a primeira edição com o miolo completamente colorido. E a edição de abril de 2013, com novo nome e abordagem editorial totalmente dedicada aos negócios do mercado de papelaria.
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embra-se da inauguração da loja? Quais eram as expectativas para o novo negócio? O que mais você fez naquele dia? Como era seu trabalho em 1993? Naquele ano, João Francelino da Silva comemorava a inauguração da sua papelaria, em CPA, bairro residencial na periferia de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Ao mesmo tempo, ele já podia se orgulhar, pois era sua primeira conquista como vendedor de material de papelaria. Na verdade, o negócio tinha começado alguns anos antes. Quem contou essa história foi Lauro Guilherme Alves do Nascimento Brito, atual gerente da Realmat e genro de João Francelino. Apesar de ter a desenvoltura de um vendedor que investiu o valor de uma rescisão de trabalho na venda de porta em porta e hoje tem um prédio para o seu negócio, “seu João é reservado e não gosta de aparecer na mídia”, contou Lauro. O estoque era o que cabia no carro. Entre 15 e 20 itens, aproximadamente. Ele guardava todos na cabeça e também anotava em um bloquinho. No início da loja, já com um mix maior, foi preciso um caderno. Mas João ainda sabia
Presença na internet desde 1996, participação em feiras, edição internacional, guia de fornecedores, temas relevantes e prêmios ao mercado: 20 anos de existência dedicados atender às necessidades do setor de papelaria.
a lista de cor. Porém, as prateleiras foram ficando mais cheias, os preços passaram a ocupar uma pasta catálogo e, tempos depois, um arquivo no computador. A essa altura, já eram tantos produtos que não dava para João Francelino memorizar. “Ele achava mais fácil quando cabia na cabeça”, revela Lauro. E, assim, o empresário foi atendendo, a princípio, empresas de toda a cidade: “Ele não tinha loja, mas tinha muita amizade”. Com o primeiro estabelecimento, o público passou a ser formado pelos moradores de CPA e, quando mudou para o Centro da capital, tornou-se atacadista, sua principal atividade até hoje. Com segundo grau incompleto e a cabeça aberta, João Francelino confiou nas pessoas mais novas que tinha a sua volta, e não só ampliou como modernizou a Realmat. “Sem a informática, não conseguiríamos estar no patamar em que estamos hoje”, garante Lauro.
O avanço tecnológico é um dos fatores que mais provocou mudanças em diversos aspectos no mundo nos últimos 20 anos e é claro que isso afetou o setor de papelaria. A relação com essas mudanças varia de acordo com cada pessoa e cada negócio. Neli Andrade Aquino Sales, proprietária da Papelmil (Ivinhema/MS) diz que se adaptou fácil a essas novidades. Ela acredita que sua outra profissão — ela é professora — contribui para que esteja sempre atualizada. Cezarina Maria Reinaldo Martinez Bosso, proprietária da Maripel Papelaria (Marilena/PR), porém, não está totalmente familiarizada com a informatização da loja. “Tenho e-mail, mas, às vezes, peço para minha filha de 13 anos acessar. Quando vejo, estou lá com a tabela de preços à mão, procurando, calculando... Sei que trabalho mais por isso, mas tenho certeza de que fica tudo do meu jeito, controlado”.
Especial | 20 anos da Revista da Papelaria
A Maripel em dois tempos: 1993, quando foi criada e na atualidade. Cesarina Maria Reinaldo, a proprietária, lembra que a população no início “nem sabia direito o que era papelaria, só conheciam bazar”.
Foi essa persistência que trouxe Cezarina ao setor de papelaria. “Antes, eu trabalhava em confecção, mas sempre imaginei que, quando tivesse meu negócio, seria uma papelaria. Acho que gosto porque sou detalhista e organizada. Não me vejo trabalhando com outro tipo de coisa”. A vontade era tanta que ela ia até São Paulo fazer compras e ficava lá por uma semana. Depois, levava os produtos de ônibus para sua cidade, no noroeste do Paraná. Além do tempo e da distância, Cezarina precisava lidar com o limite de volume de bagagem e com materiais delicados. “Imagina trazer aquelas placas de isopor!”, destaca. “Aqui é uma cidade pequena e, naquela época, a população nem sabia direito o que era uma papelaria. Só conheciam bazar. Então, quando abri, ficaram curiosos”, lembra. Assim como Cezarina, quem começou a trabalhar nesse ramo em 1993, enfrentou mais um desafio: um
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período economicamente instável no Brasil. Para quem estava no início, quando tudo é novo e desafiador, as altas taxas de inflação — que aumentavam diariamente — vinham como mais um obstáculo a ser administrado por cada novo empresário que surgia há 20 anos. Aquele ano e o seguinte foram marcados pela transição da moeda Cruzeiro para o Real, passando pelo Cruzeiro Real — de agosto de 1993 a junho de 1994 — e pela Unidade Real de Valor, parte escritural da atual moeda brasileira. “Eu deixava o preço a lápis em uma tabela e só atualizava quando voltava de São Paulo. Não podia colocar o preço com etiqueta na mercadoria ou na prateleira”, lembra Cezarina. Já o proprietário da Suprioeste (São Paulo/SP) lembra daquele tempo como um tempo mais fácil por causa da menor concorrência. “Naquela época, os cartuchos começavam a entrar no Brasil. A propaganda era
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só nas Páginas Amarelas e o telefone não parava, muitas empresas buscavam a gente. A partir de 2000, a concorrência começou a aumentar muito e, hoje, tenho quase o triplo de concorrentes que tinha quando comecei”, afirma Marcio Antunes Onofre. O aumento da concorrência acompanhou a popularização de cartuchos e impressoras. Como todos os produtos tecnológicos, no início, eram artigos caros, mas foram popularizados aos poucos. Um dos principais desafios de Marcio foi o gerenciamento de estoque. Ele começou atendendo somente ao mercado corporativo: “É um público inconstante. Tem clientes que compram uma caixa e outros que compram 20. Por isso, após quatro anos, abri a loja voltada para material escolar”. O público corporativo demanda entrega. 20 anos atrás, o trânsito permitia que Marcio realizasse essa etapa com muito mais agilidade. “Eu ia às zonas sul, norte e oeste no mesmo dia.
Lembro as coleções (de cadernos) que estampavam fotos de pessoas comuns em poses sensuais, em ambientes como praias e campos RICARDO BIGNARDI, JANDAIA
Hoje, isso é impossível!” O empresário lembra que sua rotina era bastante diferente naquela época: “Como eu era o dono, dividia todos os trabalhos. Fazia entrega, atendia no balcão, lavava banheiro... Hoje, eu só compro e vendo por telemarketing”. O volume de trabalho ainda não lhe deu tempo para planejar, mas todos os empreendedores entrevistados pretendem comemorar seu aniversário de 20 anos.
Os queridinhos de cada época “Seu João acha incrível como em Cuiabá as pessoas gostavam de ping-pong”. A fala é de Lauro Guilherme Brito, aquele do início da matéria, que é gerente da papelaria do sogro. Ele conta que as bolinhas de ping-pong estavam entre os produtos mais procurados pelos clien-
A empresa se adaptou ao novo mix de produtos, passando a importar alguns itens, o que não fazia até a década de 1990 DERCIO RUIZ ESTEVES FILHO, DERMIWIL
Especial | 20 anos da Revista da Papelaria
Marcio Antunes Onofre e sua equipe também comemoram o 20 anos da empresa em 2013. Para o empresário, parceria com outros donos de papelaria foi fundamental para perdurar no setor.
tes da Realmat há 20 anos. “A caneta Bic Cristal e cadernetas eram produtos que saíam naquela época e continuam vendendo bastante. Porém, o faturamento da caderneta já não representa tanto”. A tradicional caneta da marca francesa também era o maior destaque na Maripel, como recorda Cezarina Bosso: “Quando a pessoa entrava e pedia uma caneta, ela queria a Bic. Agora, os clientes procuram por outras marcas, como a Pilot, por exemplo. Mas pedem, principalmente, pelas características que valorizam, como retrátil, emborrachado e com maciez”. Foi nesse contexto que surgiu a Summit, também em 1993, com a proposta de suprir a carência de opções e marcas no mercado, como conta Andrea Medeiros, ge-
rente de marketing da empresa. “A abertura e integração comercial brasileiras na década de 1990 contribuíram para a formação da empresa. Naquele momento, faltavam companhias modernas, com posicionamento diferenciado, sem tanto apelo em tradição”. O papel sulfite, Cezarina diz que é bastante procurado desde o início da papelaria até hoje, assim como a cartolina. Já o papel almaço quase não sai na Maripel. Assim como foram reduzidas as vendas de compassos e escalímetros, como lembra Andrea. “Da década de 1990 para cá, passou-se a usar recursos digitais e alguns materiais tiveram que ser reinventados ou até deixaram de existir. Desenhos técnicos, por exemplo, são
Foi inserido o autoatendimento nas papelarias. Há 20 anos, o modelo era de vendas em balcão. Hoje, as lojas possibilitam ao cliente escolher e tocar os itens com mais liberdade EDISON LIRA, XERYUS
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feitos, em sua maioria, por computador”. Mas não é só o aumento ou diminuição na procura de um produto que variam. Os itens têm seus formatos alterados ao longo dos anos. Um exemplo que marcou Cezarina foi o das pastas: “Quando o cliente pedia uma pasta, a gente sabia que ele queria aquela pasta de papelão ou aquela polionda, se fosse para arquivo. Quando as pastas plásticas com divisórias começaram a aparecer, o consumidor nem sabia como usar, eu precisava explicar para ele. Hoje em dia, é um item que não pode faltar na papelaria”. Entre as marcas de material de escrita, Marcio Onofre destaca a Maped, que, segundo ele, é uma das mais procuradas na Suprioeste. “Ela conseguiu ocupar lacunas deixadas por outras empresas do segmento que eram mais tradicionais no Brasil”. Por quatro anos, Marcio atendeu apenas ao mercado corporativo. Então, entre os produtos fundamentais, logo no início, ele destaca a cola Pritt, cartuchos HP, além de
O consumidor brasileiro fica sabendo, no dia seguinte, sobre algo que fez sucesso na Europa ou na Ásia, no dia anterior. Antes, esse processo era um pouco mais demorado, agora a ligação é direta MARICI FORONI, FORONI
artigos básicos, como guias em blocos e canetas. Alexandre Amaral, responsável pelo segmento de revendas e papelarias de suprimentos da HP, lembra que também era grande a venda de etiquetas e formulários contínuos, quando se pensa no segmento de informática de 20 anos atrás. João Antonio Corniani chama essa época de “Era do Leão”, período em que impressos padronizados e livros fiscais estavam entre os produtos mais vendidos no setor de papelaria. “A partir do início dos anos 1990, a entrega das declarações
A distribuição de kits tem enfraquecido o segmento, causando fechamentos de papelaria, gerando descontentamento e desemprego JOÃO CORNIANI, SÃO DOMINGOS
Especial | 20 anos da Revista da Papelaria Antigamente, eram poucos personagens, variando entre os clássicos, como Mickey, Minnie e Pooh. Hoje, são tantas opções, é difícil saber qual vai ser a demanda do seu público MARCIO ANTUNES ONOFRE, SUPRIOESTE SÃO PAULO/SP
de impostos passou a estar disponível em disquetes e hoje podemos declarar até por smartphones”, relata o gerente comercial da São Domingos. A informatização, porém, não reduziu o consumo de envelopes. É o que garante Marici Foroni: “A Foroni produz 1 milhão de envelopes por dia”, afirma a diretora de marketing da empresa, que começou a fabricar cadernos na década de 1990. Com a inauguração da loja, Marcio, da Suprioste, percebeu logo que não poderia deixar as prateleiras de sua papelaria sem cadernos. Porém, o item não era exatamente como é hoje. João Corniani conta que o consumo se limitava aos modelos em brochura com capas flexíveis, que hoje quase não existem mais. “O desenvolvimento
dos cadernos com capa dura causou uma reviravolta no mercado devido à sua durabilidade e facilidade no uso da espiral. Porém, esse novo modelo chegava a custar o dobro do preço do antigo, o que foi reduzido com a evolução nos processos de automação para a fabricação dos cadernos como temos hoje.” O começo da produção de capas de cadernos licenciadas também marcou os hábitos de consumo no setor. “Lembro as coleções que estampavam fotos de pessoas comuns em poses sensuais, em ambientes como praias e campos. Foram linhas que fizeram bastante sucesso em 1995”, acrescenta Ricardo Bignardi, diretor comercial da Jandaia, que possui 60% de suas vendas atuais representados por licenças. Corniani acredita que a vasta diversidade que é encontrada no mercado atualmente, às vezes, dificulta as escolhas dos varejistas. “No princípio, eram as celebridades, como cantores e atores. Atualmente, são centenas de ofertas para licenciamento”.
Marcio sente isso na pele: “Antigamente, eram poucos personagens, variando entre os clássicos, como Mickey, Minnie e Pooh. Era fácil porque você sabia a tendência. Hoje, são muitas variações, é difícil saber qual vai ser a demanda do seu público. Para ter todas as opções, seria necessária uma loja enorme, é preciso selecionar com feeling porque todos os vendedores falam que suas linhas são tendência”. O menor número de opções disponíveis na época fazia com que a oferta de 10 a 20 linhas de cadernos fosse suficiente para os fornecedores, como lembra Marici Foroni. “Atualmente, as empresas desenvolvem, no mínimo, 50 linhas de cadernos. Antes, o caderno era o mesmo para crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Agora, as empresas trabalham com produtos específicos para cada público”. Em 1996, cresceu a procura por serviços na Maripel. “Quando acabaram os postos telefônicos, as pessoas come-
A abertura comercial nos anos 1990 contribuíram para a formação da empresa. Faltavam companhias modernas, com posicionamento diferenciado, sem tanto apelo em tradição ANDREA MEDEIROS, SUMMIT FUNDADA EM 1993
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Especial | 20 anos da Revista da Papelaria A minivolta às aulas era bem definida e relevante, o que gerava mais vendas ao longo do ano. Atualmente, é muito grande a concentração das vendas em um único momento DERCIO RUIZ ESTEVES FILHO, DERMIWIL
çaram a buscar na minha loja os serviços que encontravam lá”, conta Cezarina Bosso. Foi então que ela começou a oferecer serviços de receber e enviar fax, fotocópia, encadernação e plastificação.
O consumidor ficou exigente “O consumismo não era tão forte quando comecei”, lembra Neli Sales, da Papelmil. Ela compara: “Hoje o cliente é mais seletivo e busca qualidade”. Cezarina Bosso não precisa mais ir a São Paulo desde que os representantes começaram a visitar sua cidade, Marilena, no Paraná, entre 1995 e 1996. E os clientes da papelaria também não aceitam mais não encontrar o que procuram. “No início, quando faltava um produto, não tinha jeito, pois poderia demorar de uma semana a 15 dias para o item chegar. Hoje é mais fácil. Você pede e chega no dia seguinte. Então, o cliente não aceita que algum produto esteja em falta, ele quer saber quando vou recebê-lo”. Marcio Onofre conta que,
durante os primeiros dez anos da Suprioeste, havia muito produto importado de má qualidade e ele percebeu que não agradava seus clientes. “A região em que estou é de classe média alta. Os consumidores começaram a exigir qualidade, a procurar marcas específicas. Então, passei a dar mais atenção a isso.” Edison Lira, gerente nacional de vendas da fabricante de mochilas Xeryus, concorda que houve um período de grande desconfiança em relação a materiais importados da Ásia, mas acredita que isso está superado. Lira lembra que o ambiente das lojas foi ajustado ao aumento da exigência do consumidor. “Foi inserido o autoatendimento dentro das papelarias. Há 20 anos, o modelo tradicional era de vendas em balcão. Hoje as papelarias possibilitam ao cliente escolher, tocar, pegar os itens com mais liberdade, ficando para o balcão um mix de produto específico”, analisa. E, se os lojistas precisaram se adaptar ao consumidor
O comércio de papelaria era muito focado em produtos do setor. Hoje em dia, há uma diversificação. O lojista ampliou seu portfólio e oferece artigos como presentes e gifts MARICI FORONI, FORONI
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mais exigente, os fornecedores também tiveram que atender a essa nova demanda. Foi o que fez a fabricante de mochilas Dermiwil. “A empresa se adaptou ao novo mix de produtos, passando a importar alguns itens, o que não fazia até a década de 1990”, contou o diretor comercial da empresa, Dercio Ruiz Esteves Filho. O executivo também destaca a mudança nos períodos de compra: “A minivolta às aulas era bem definida e relevante, o que gerava mais vendas ao longo do ano. Atualmente, é muito grande a concentração das vendas em um único período”, analisa. A indústria também tem suas estratégias para driblar a sazonalidade. A fabricante de cadernos Jandaia, por exemplo, costuma exportar para conseguir gerenciar o
Especial | 20 anos da Revista da Papelaria A partir do início dos anos 2000, o consumidor tem estado mais exigente com questões socioambientais e também mais consciente sobre o que esses conceitos representam ELAINE MANDADO, FABERCASTELL
ção, é composto por consumidores, não só exigentes, mas que também conhecem seus direitos. Lauro Guilherme Brito, da Realmat, acredita que as negociações estão mais complexas que duas décadas atrás. “Era mais fácil, muitas coisas eram feitas confiando-se apenas na palavra do outro”. A diretora de marketing da Foroni também percebeu mudanças nessa relação: “Hoje a negociação é muito mais detalhada do que era antes. Existem várias políticas comerciais, cada uma voltada para os diferentes tipos de varejo, que também está muito mais segmentado”, comenta Marici. Para ela, um dos maiores desafios dos profissionais da área é acompanhar a movimentação global: “O consumidor brasileiro fica sabendo, no dia seguinte, sobre algo que fez sucesso na Europa ou na Ásia, no dia anterior. Antes, esse processo era um pouco mais demorado, agora a ligação é direta”. Andrea Medeiros, da Summit, completa: “Além de os consumidores terem um
negócio da melhor maneira nos períodos entre safras. Gerente comercial da Epson, Marcelo Martinez defende que, quando o acesso à internet era restrito a poucos, os clientes de papelaria priorizavam atender as suas necessidades, mesmo que isso custasse mais. “Por consequência, eram possíveis maiores margens nas revendas com produtos de informática”. Alexandre Amaral, da HP, destaca que o mercado atual, na chamada era da informa-
universo maior de marcas e a possibilidade de interagir com elas, eles propagam informações que influenciam outros consumidores”. Elaine Mandado, gerente de comunicação corporativa da Faber-Castell, lembra ainda da maior demanda por produtos, empresas e serviços sustentáveis e com responsabilidade social. “A partir do início dos anos 2000, o consumidor tem estado mais exigente com questões socioambientais e também mais consciente sobre o que esses conceitos representam”. Atenta a isso, em 2007, a empresa passou a chamar seus lápis de cor e grafite de EcoLápis. Os últimos 20 anos também foram de comemoração para a fabricante de material de escrita e desenho. Em 2010, a empresa celebrou seus 80 anos de atuação no Brasil e, no ano seguinte, comemorou 250 anos de existência. A tradição não impede que a empresa apresente novidades. Por isso, em 2004, a marca lançou sua linha de brinquedos educativos, que, desde 2008, são desenvolvidos em parceria com a UNESCO. Além disso, os lojistas já não buscam as novidades na Office Brasil Escolar, segundo Alexandre Amaral, da HP: “O mercado esperava muito os
Quando as pastas plásticas com divisórias começaram a aparecer, o consumidor nem sabia como usar, eu precisava explicar. Hoje em dia, é um item que não pode faltar na papelaria CEZARINA MARIA REINALDO MARTINEZ BOSSO, MARIPEL PAPELARIA MARILENA/PR
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Especial | 20 anos da Revista da Papelaria Para mais 20 anos lançamentos na feira, mas as empresas mataram o evento antecipando as novidades por meio de suas equipes de representantes”. “O consumidor está cada vez mais ‘conectado’, buscando as inovações e produtos não somente em lojas físicas, mas também na internet”, acrescenta Elaine. Marcio Onofre, da Suprioeste tem tentado se adaptar a essa nova realidade, mas, por enquanto “tem dado mais prejuízo que lucro”, conta o empresário, que disponibiliza o e-commerce na página da empresa há um ano e meio. “É um mercado complicado porque é difícil montar e controlar o site de maneira eficaz. É uma empresa à parte, então, ainda é uma incógnita para mim”, analisa. A inclusão social também é destaque para os clientes da Suprioeste. Há cerca de 12 anos, Marcio conheceu a Associação para o Desenvolvimento Integral do Down e convidou o Rodrigo, um dos integrantes da instituição, para trabalhar em sua loja. “No início, as pessoas achavam estranho, a síndrome era pouco divulgada na época. Mas, logo foi exibida a novela Páginas da Vida, que abordou essa questão e, então, todo mundo começou a gostar do Rodrigo e a valorizar a iniciativa”, relata Marcio.
De olho na concorrência Neli Sales, proprietária da Papelmil, viu sua concorrência aumentar gradativamente. Quando abriu a
Com a intenção de que este aniversário não passe sem crescimento profissional, reunimos 20 dicas dadas pelos entrevistados desta matéria para que se tenha sucesso no mercado de papelaria.
1 Trabalhe com profissionalismo 2 Procure fazer o que gosta 3 Tenha controle sobre os gastos e as vendas 4 Busque preços competitivos 5 Dê preferência a produtos de boa qualidade para atender à exigência dos consumidores 6 Tenha sempre uma agenda no balcão e anote tudo o que é procurado 7 Nunca deixe seu cliente sem uma resposta concreta 8 Coloque-se na situação do cliente para recebê-lo da mesma forma que gosta de ser atendido quando entra em uma loja
9 Não se pode demonstrar ao cliente que está
perdido. Todos os funcionários devem estar por dentro do negócio e
10 Invista no fator humano. Atendentes que agradem ao cliente são o primeiro passo para iniciar uma negociação 11 Conquiste e conhecer os produtos
conserve. A conquista do cliente não acontece apenas no primeiro contato, mas toda vez que o consumidor vai à papelaria
12 Ofereça comodidade
aos clientes, como ambiente amplo, ar-condicionado, estacionamento, café, água, sofá, possibilidade de entrega, e de solicitações por e-mail, telefone ou
13 Realize pesquisas frequentemente 14 Sempre busque mais conhecimento 15 Reinventar-se sempre, prin-
fax, além de prazos cumpridos
cipalmente em função da tecnologia, é fundamental nesse segmento
16 Participe da Office Brasil Escolar para estar atualizado com as tendências do setor de papelaria 17Estabeleça parcerias com papelarias próximas 18 Realize compras em conjunto 19 Leia revistas especializadas do setor que divulguem as novidades do mercado 20 Invista no relacionamento com o cliente também através da internet: sites e redes sociais precisam estar sempre atualizados!
loja, ela incluía presentes e bijuterias no mix, mas logo surgiram as lojas de R$ 1,99... “A qualidade dos produtos não era equivalente, mas a competição atrapalhou mesmo assim”, lembra. Neli logo percebeu que papelaria era um setor viável para ela há 20 anos, mas, antes de investir, a empresária
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realizou um levantamento e percebeu que havia poucas lojas do segmento em sua cidade, Ivinhema, no Mato Grosso do Sul. Porém, há cerca de oito anos, a empresária sentiu que a concorrência poderia vir não só de outras papelarias como lojas de outros setores. “No início, os produtos eram en-
Eram possíveis maiores margens nas revendas com produtos de informática MARCELO MARTINEZ, EPSON
contrados especificamente em papelarias. Hoje, qualquer mercado vende itens desse segmento”. Mas o ponto de venda também inseriu novos segmentos em seu mix, como aponta Marici Foroni: “O comércio de papelaria era muito focado em produtos do setor. Hoje em dia, há uma diversificação. O lojista ampliou seu portfólio e oferece artigos como presentes e gifts.” Três anos atrás, mais um fator afetou a Papelmil: a distribuição de kits de material escolar pelo governo do estado. Segundo João Corniani, da São Domingos, esse atual desafio é um dos maiores já enfrentados pelo setor de papelaria. “A distribuição de kits tem enfraquecido o segmento, causando fechamentos de papelaria, gerando descontentamento e desemprego”. Driblando a concorrência, Marcio Onofre aliou-se a ela. Há 18 anos, ele realiza compras junto com uma papelaria de um bairro vizinho ao dele. “Pegamos mercadoria um do outro todos os dias e trocamos todo tipo de informação do segmento. Somos grandes amigos. Acho que a parceria com outros papeleiros foi muito importante nestes 20 anos”.
Para selecionar linhas voltadas ao público feminino, ele conta, desde 1998, com o conhecimento de Graziela Gimenez, que, dois anos depois, tornou-se sua esposa. “Em casa, é ela quem manda, mas as compras na papelaria são divididas”, brinca o empresário. “Ela escolhe, em geral, as linhas que envolvem moda, como caixas de presentes, cartões e agendas”. Os fornecedores do setor também tiveram que enfrentar obstáculos durante estas duas décadas. Para Dercio Esteves Filho, da Dermiwil, foram anos de instabilidade na economia do país: “Ao longo destes 20 anos, a empresa passou por diversos momentos da economia brasileira, com mais baixos do que altos. A principal estratégia é procurar estar atento às mudanças no mercado e aprender a conviver com as incertezas da nossa economia e com a falta de apoio do governo à indústria nacional”. Entre os fornecedores de produtos de tecnologia, o governo tem pontos a favor. “Quando o governo fechou o cerco contra a importação ilegal, contribuiu muito para que nossas vendas aumentassem e o mercado fosse melhor atendido”, analisa Amaral, da HP.
Lançamentos do Mês ACC O grande destaque do momento na ACC é a parceria com a empresa alemã Novus, fabricante de grampeadores e perfuradores. A empresa adquiriu a distribuição exclusiva no mercado brasileiro da marca europeia, fundada em 1949, pertencente ao grupo Erwin Muller. Os produtos da Novus têm garantia de 5 a 25 anos, dependendo do modelo. Os modelos B3FC e B5FC trazem o sistema “flat – clinch” onde o grampo é dobrado e apertado de forma absolutamente plana no papel, reduzindo em 30% o volume do arquivo. Já o B8FC apresenta o “Power on Demand”, onde a utilização da alavanca reduz o esforço de grampeamento em até 70%. Na linha tradicional de artigos para escritório da ACC os destaques vão para embalagens com novo design e o lançamento de produtos, como o clipão porta recados e o espeto para papel.
BIC A BIC apresenta ao mercado brasileiro a caneta Stylus. Além de servir para a escrita tradicional, foi desenvolvida para a utilização em tablets e smartphones, devido a uma ponta especial em sua outra extremidade emborrachada. O tema Brasil entrou na produção da empresa. A Borracha Fun possui corpo retrátil e guarda a borracha quando não está sendo utilizada. Está disponível nas cores: azul/amarela e laranja/verde. A linha BIC Cristal traz uma Edição Limitada, que conta com duas canetas com as cores da bandeira nacional: verde e amarela. Ainda sobre o modelo Cristal, as lojas podem ficar mais atraentes expondo o Tubo Cristal, que tem a aparência de uma BIC Cristal tradicional com a tampa preta e capacidade de armazenar mais de 20 canetas. Nesta embalagem estão contempladas seis BIC Cristal, três Cristal Soft, três Cristal Finas, cinco Shimmers Perfumadas e oito Shimmers Fashion.
Chenson A marca de bolsas Chenson traz seu know-how do universo da moda para o segmento de papelaria com o fornecimento de maletas executivas e também de mochilas. Através da linha Republic Vix, a empresa traz mochilas de nylon para o público adolescente e de rodinhas e decoradas para as crianças.
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DAC A DAC preparou uma série de novidades para a próxima temporada, tanto para o segmento de escritório como para o escolar. Suas pastas catálogo, por exemplo, tiveram sua linha ampliada e foram inseridos modelos com lombos ajustáveis. Todos os modelos, Percalux, Decoradas e Tigradas, permitem mais refis de plásticos, são encorpadas e garantem um perfeito acabamento. Os itens são ideais para folders, trabalhos escolares, documentos, receitas, lista de preços e catálogos. No segmento escolar, além de apresentar 14 capas diferentes de cadernos, a empresa renovou os fichários, bolsas e estojos.
CHTech A Deco Rush chegou do Japão e promete ser sensação entre as meninas. Trata-se de canetas com fitas de decoração que vêm com vários padrões diferentes. O produto funciona da mesma forma que uma caneta corretiva. Porém, ao invés da tradicional fita branca, o Deco Rush permite ao usuário escolher e colecionar diferentes desenhos para decorar cadernos, calendários, álbuns, fotos etc. A moda japonesa é distribuída no Brasil exclusivamente pela ChTech.
Girotondo Para guardar os brinquedos e acessórios de banho, a Girotondo traz o porta brinquedos para banho da Linha Boon. O design do produto inclui uma cesta coletora removível para o guarda e enxague dos brinquedos. Não acumula fungos e umidade, já que a água escorre depois do uso.
Lançamentos do Mês
Holly A Holly traz novidades em modelos e design. A marca apresenta coleções completas com mochilas tradicionais, modelos com rodinhas em gel, estojos e lancheiras. Para as meninas, as amigas Funny Girls e a Suki estão em modelos com glitter. E as quatro garotinhas da Risca Goodies vêm com chaveiro personalizado, bolso elástico e com as bonequinhas em alto-relevo. Para os meninos, a Rally, com seus carros tunados e os heróis do Kung Fu, tem efeito holográfico!
Pentel A linha de lapiseiras Sharp P200, carro-chefe da empresa Pentel do Brasil, acaba de ganhar mais duas novas integrantes. Além das cores tradicionais, acrescenta-se à linha duas cores de lapiseira (branca e verde) com a adição da bandeira do Brasil e disponíveis em todos os calibres de grafite. É a marca japonesa homenageando os patriotas de plantão.
Máxima
A Máxima Cadernos lança linha de produtos com os personagens Be Cutie! e Qui Qui Biscuit, ambas licenças agenciadas pela Andréia Bonetti. Os produtos são focados em garotas que gostam de bichinhos. As figuras cheias de estilo são uma criação nacional.
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Lançamentos do Mês
Pimaco A tradicional fabricante de etiquetas Pimaco inaugurou uma nova identidade visual para a marca e ainda lança novidades em produtos. A etiqueta para congelador é resistente à umidade. O produto suporta até -50°C e pode ser utilizado para impressão jato de tinta e laser. Indicada principalmente para uso doméstico, também pode ser utilizada em estabelecimentos que vendem alimentos congelados e laboratórios. O outro lançamento é a etiqueta metalizada, que é ideal para presentes, convites e pode ser utilizada para impressão jato de tinta.
Polycart Além de renovar sua linha de caixas e cestos para organização, a Polycart destaca que já está com suas pastas tipo aba-elástico e cola branca devidamente certificadas de acordo com a portaria do Inmetro e dentro do prazo estabelecido pelo instituto — informações importantes que os varejistas devem começar a observar junto aos seus fornecedores. Entre os vários produtos, a empresa apresenta a Caixa Arquivo com pastas suspensas, em plástico PP corrugado preto com tampa estampada com impressão em silk. A caixa vem com 10 pastas suspensas completas em cartão duplex plastificado e o acabamento permite uso corporativo e residencial. Já os Cestos Organizadores estão disponíveis em diversas estampas, para organizar brinquedos, revistas e roupas, por exemplo.
Summit Como de costume, a Summit está investindo em marcas e personagens licenciados para manter a boa rentabilidade e visibilidade de seus produtos. As novidades da linha TRIS são duas novas licenças de futebol: São Paulo e CBF. Ambas as linhas são completas, com apontadores, borrachas, hidrocores, colas, tesouras, lápis de cor, réguas e kits. A licença do Angry Birds e Universidade dos Monstros estão presentes nos diversos produtos da empresa, já a linha de Kits Criativos da TRIS permite às crianças customizarem objetos e pode ser usada também fora do ambiente escolar. Os kits vão carregar personagens como Barbie, Hot Wheels, Monster High, Fadas, Princesas e Carros.
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Mercado Global
Feira itinerante é boa opção para quem procura produtos asiáticos Com a oferta de produtos que vão desde acessórios iProduct a presentes e itens de papelaria, fornecedores de toda a China e Ásia estão armando suas barracas em Hong Kong para a China Sourcing Fair: Gifts & Premiums. Atraindo milhares de visitantes estrangeiros de dezenas de países a cada ano, a feira é a oportunidade ideal para garantir fornecedores de confiança com experiência em exportar para mercados internacionais. Cerca de 90% dos expositores são exclusivos da China Sourcing, e muitos são fabricantes diretos, o que permite que os compradores cortem o intermediário e conduza os negócios pessoalmente com quem melhor pode satisfazer as suas necessidades. Além de reunir profissionais asiáticos de confiança, as feiras oferecem as informações mais atuais e previsão de especialistas do setor. Os credenciados ganham entrada livre para seminários de conhecimentos cruciais sobre compras na China. O evento ocorre do dia 19 ao 22 outubro no AsiaWorld-Expo, o mais novo centro de convenções de Hong Kong, situado ao lado do aeroporto. Lançada em Xangai em 2005, a China Sourcing Fair é considerada o maior evento internacional do gênero na Ásia. O sucesso fez com que ela se expandisse para outros mercados-chave ao redor do mundo. Hoje, os produtos de fornecedores chineses (incluindo Hong Kong e Taiwan) também são expostos nas edições da China Sourcing Fair da Índia, África do Sul e Dubai.
Linha premium de papelaria A MOO, empresa famosa em todo o mundo por seus criativos cartões de visita customizados acaba de lançar linha Premium de itens de papelaria. Apresentando envelopes, cartões, minicartões e bloco de notas de alta qualidade, o alvo da MOO são empresas ou autônomos que queiram impressionar os clientes. Para pedidos e mais informações, visitar o site www.uk.moo.com
Para mais informações e serviços, acesse: www.revistadapapelaria.com.br
Certificação
Conformidade será exigida em breve Prazo para papeleiros se adequarem ao Inmetro está se esgotando.
H
á pouco mais de três anos, foi decretada a portaria número 481, do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). A norma define a regulamentação compulsória do material escolar, e o prazo para todos se ajustarem está se aproximando. A partir de abril de 2014, os papeleiros só poderão oferecer produtos com o Selo de Identificação da Conformidade. O prazo para os produtores e importadores se adequarem foi mais curto e, na maioria dos casos, já estão vendendo produtos certificados. No entanto, o papeleiro deve prestar atenção. O Inmetro deve fiscalizar as lojas a partir da data limite e os negociantes que estiverem vendendo produtos em desacordo com as normas técnicas requisitadas estão sujeitos a multas. O Inmetro faz, periodicamente, consultas a sociedade para saber em que áreas ela
entende ser importante a intervenção do instituto. A necessidade de regulamentar artigos que sejam utilizados por crianças em fase escolar surgiu através do programa de monitoramento de acidentes de consumo, visando minimizar a ocorrência dos acidentes que possam colocar em risco a saúde e segurança das crianças. Para obter o selo de identificação, os produtores recorrem às certificadoras que, após testes realizados em laboratórios específicos, emitem o rótulo às empresas. O solicitante da certificação deve optar pelo sistema que melhor lhe atenda, entre o modelo de certificação por lote ou por avaliação do sistema de gestão de qualidade. Na Office Brasil Escolar deste ano, algumas certificadoras estarão presentes para informar ao mercado os benefícios da obrigatoriedade. Na opinião de Patricia Moritsugu, coordenadora de qualidade do IQB (Instituto
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Brasileiro de Qualificação e Certificação), um dos pontos positivos da medida é a possibilidade de identificar vários impactos econômicos e sociais, por exemplo: concorrência justa entre os fabricantes e importadores e melhoria contínua da qualidade do produto. O INNAC, Instituto Nacional de Avaliação da Conformidade em Produtos, também estará presente no evento. Segundo a coordenadora técnica de relações internacionais, Fernanda Cripa, a feira é um momento importante para encontrar os atuais clientes, conhecer futuros parceiros e passar ao mercado de artigos escolares e papelarias mais informações sobre os aspectos presentes na certificação compulsória.
Empresas certificadoras presentes na Office Brasil Escolar: Innac – www.innac.org.br Instituto Lab System – www.labsystem.com.br Intertek E-Test – www.e-testlaboratorio.com.br IQB – www.iqb.org.br SGS ICS Certificadora – www.br.sgs.com