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ano XXI - maio/2014 - nº 201 - www.revistadapapelaria.com.br
Sua empresa está preparada?
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Nesta edição 20
Editorial .......................................... 6
Circulando ..................................... 8
Varejo ............................................ 12
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Lápis e Papel Papelaria
Tecnologia ................................... 16 Google AdWords
Especial......................................... 19 E aí, leitor?
Capa ...............................................20 Tecnologia: a conexão que não pode faltar
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Negócios ......................................26 Feira Natal Show Pesquisa de consumo do SPC
Entrevista .....................................30 Abdala Jamil, Francal Feiras
Mercado ........................................32 Normatização Inmetro 50 anos da SERTIC
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Destaque.......................................38 Rumo ao hexa!
Internacional .............................. 41
Representante .............................42 Rio Max Representações
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Editorial
Conexão e bons negócios
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euni algumas das mais recentes notícias sobre o setor de tecnologia que não tratam, especificamente, sobre um novo produto. Veja só: — O Brasil é o oitavo maior mercado de smartphones do mundo. :) — Em março de 2014, as vendas de PCs no Brasil caíram 37% em relação ao mesmo período de 2013. :( — As vendas de tablets devem superar todo o mercado de computadores pessoais já no próximo ano. :| — Mais de um terço dos americanos utiliza tablets e o maior percentual fica entre as pessoas com 35 a 44 anos. :) Sim, sim, você já sabe que a tecnologia invadiu nosso dia a dia, facilitando tarefas cotidianas, a comunicação entre as pessoas e criando a sensação de que o mundo está cada vez mais conectado e menor. Como você já sabe de tudo isso, sugiro que não perca de vista as oportunidades de negócios que notícias como essas podem trazer para a sua papelaria. A matéria do jornalista Gabriel Carrara trata exatamente desse potencial e de como todo o sortimento de aparatos eletrônicos tem total afinidade com a revenda em papelaria. Conhecimento do público de sua loja e alguma assessoria de um distribuidor são os quesitos básicos para começar a lucrar com tecnologia. A certificação compulsória de alguns produtos escolares pelo Inmetro foi o tema da reportagem de Joyce de Freitas. Os prazos de adequação dos artigos pela indústria e pelos importadores já se encerrou. O varejo deve, agora, ficar atento, pois manter produtos sem certificação em estoque também tem data limite. Na Entrevista deste mês, vamos conhecer o que a Francal Feiras, promotora da Office Brasil Escolar, está preparando para a 28ª edição da maior feira de papelaria do país, que vai ser realizada de 11 a 14 de agosto. Boa leitura e ótimos negócios!
Conhecimento do público de sua loja e alguma assessoria de um distribuidor são os quesitos básicos para começar a lucrar com tecnologia
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Circulando Xerox e SENAI inauguram Centro de Treinamento e Soluções de TI Desenvolver a indústria gráfica nacional é o compromisso das instituições Xerox e SENAI, que atuam em parceria para fortalecer essa iniciativa. A ação mais recente confirma esse comprometimento: foi inaugurado o Centro de Treinamento Técnico e Desenvolvimento de Soluções de TI para a Indústria, localizado na Escola SENAI Barueri, em São Paulo. Trata-se do maior e mais completo centro de referência no país para formação profissional e desenvolvimento de aplicações voltadas à indústria gráfica, gestão da informação e tratamento de documentos. “Reunimos, em um único espaço, as tecnologias de inovação que estão simplificando a forma como o trabalho de quem lida com informação e documento é feito no mundo todo”, explica Ricardo Karbage, presidente da Xerox do Brasil.
Segundo Karbage, o objetivo é que a indústria encontre formas concretas de aumentar a produtividade O centro será operacionalizado pela Xerox e atuará como uma universidade de gestão de documentos e processos de negócios para toda a América Latina, equipado com salas de aula, oficinas permanentes e auditórios exclusivos. Serão oferecidos cursos regulares de capacitação aos alunos do SENAI em todos os níveis de formação. Também poderão recorrer à instituição profissionais de TI e marketing da iniciativa privada em busca de especialização.
Multiverde Papéis Especiais promove palestras para estudantes Com intuito de despertar o interesse pelo uso de papéis especiais em futuros profissionais da área gráfica, a Multiverde, indústria brasileira especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de papéis especiais para aplicações específicas nos segmentos gráfico e industrial, promoveu encontros na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e na Escola de Belas Artes. Cerca de 100 universitários conferiram a palestra “Desenhando o Futuro” e puderam conhecer um pouco dessa indústria, dos diferentes tipos de papéis, características e aplicações, além de refletir sobre o futuro do papel.
Impressoras de etiquetas otimizam processo Prática opção para imprimir adesivos de identificação para uso profissional ou pessoal está ao alcance de todos. A linha de impressoras de etiquetas P-Touch, da fabricante Brother, está disponível ao mercado e otimiza o processo; antes, feito manualmente. Os produtos são de fácil manejamento, a interface é simples e interativa, e alguns dos modelos possuem conexão com o computador, a exemplo do PT-7600. A empresa Reis Office, que oferece
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soluções completas para impressão, digitalização, transmissão e armazenamento de documentos, é a distribuidora da linha. Neste ano, completa 30 anos de atuação e tem como objetivo prover soluções ainda mais customizadas de digitalização e armazenamento de documentos e acesso remoto, de acordo com as necessidades de cada cliente.
Revista da Papelaria
Acrimet amplia unidades industriais São 42 anos de fundação e uma trilha ascendente de crescimento. A Acrimet, empresa focada no desenvolvimento, fabricação e distribuição de artigos escolares e produtos para organização de escritório e do lar, é líder brasileira no segmento, possui significativa participação no mercado internacional e, neste ano, precisou expandir seu centro logístico. Até o final de 2014, duas novas unidades industriais serão inauguradas, o que vai ampliar a capacidade de produção, estocagem e distribuição. De acordo com a empresa, o cliente vai perceber o benefício, pois será atendido de
maneira mais eficiente e ágil. Além disso, a principal unidade industrial de injeção plástica, em São Bernardo do Campo/SP, passa por grande ampliação com o intuito de otimizar e flexibilizar as operações para cada vez mais garantir a qualidade e produtividade das linhas de produto.
Além das atividades industriais, a Acrimet proporciona a inclusão social através do esporte.
Faber-Castell fortalece laços afetivos com campanha de Dia das Mães Resgatar a importância de registrar sentimentos e surpreender quem ama com uma mensagem carinhosa é a proposta da FaberCastell na ação “Escreva para quem você ama”, promovida durante o mês em que se comemora o Dia das Mães. Visitantes de quatro quiosques da empresa espalhados pela cidade de São Paulo recebem
Revista da Papelaria
cartão, envelope e uma caneta Slim para redigir a mensagem. Após preenchimento da ficha com remetente e destinatário, a equipe da Faber-Castell fica responsável pelo envio da carta. Com isso, a fabricante fortalece laços afetivos e promove a coleção Slim, que tem preços especiais no período da ação. A coleção faz parte da linha Graf von Faber-Castell, que tem materiais de escrita voltados ao público adulto da marca de 250 anos de tradição.
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Circulando Loctite beneficia atacadistas, distribuidores e varejistas A inserção do Novo Super Bonder no mercado traz oferta diferenciada aos comerciantes. A fabricante Henkel oferece a Caixa Mista Promocional, edição especial que combina Super Bonder Original com o Novo Super Bonder, e ainda contém um expositor, sem custo adicional, que permite melhor apresentação no ponto de venda. Além disso, a Caixa Mista está disponível em formatos com 30 ou 52 unidades e possui preço atrativo. “A promoção beneficia atacadistas, distribuidores e varejistas, uma vez que ganham 50% de desconto no lançamento, além das outras vantagens, como o expositor grátis” explica Victoria Bastian, gerente da marca Loctite. Produzido no Brasil, o Novo Super Bonder representa um avanço na categoria de colas instantâneas. Cola os mesmos materiais que o Super Bonder Original e é mais resistente até mesmo em materiais flexíveis.
Inovação para o mercado de artesanato e scrapbook A PLUS Japan apresenta diversas novidades voltadas ao segmento de artesanato e scrapbook. Assim como os demais itens da empresa, os produtos são inovadores, tecnológicos e também ecológicos, pois utilizam sistema de refil e recarga. A fita decorativa Deco-Rush, por exemplo, permite trocar o refil e possui 40 estampas disponíveis. A Cola em Fita, com poder de cola superior às colas bastão, possui refil para troca e aproveita o aparelho adquirido. Já a linha de tesouras Fit Curve possui exclusiva tecnologia que corta até três vezes mais que os modelos convencionais A marca PLUS Japan existe desde 2012 no Brasil e é distribuída pela CHTech, importadora das marcas Procalc, Truly, Aurora e Zeta.
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Curiosidades Eficácia na venda para mulheres com crianças é essencial Pesquisa conduzida com 330 mães brasileiras, fomentada pela administradora de empresas Stella Kochen Susskind, mostrou que a média de tempo gasto para fazer compras com crianças é de 2h40. Desse total, apenas pouco mais de três minutos é despendido ao ato de comprar! O resultado demonstrou que: 31% do tempo gasto são associados à tarefa de responder perguntas ingênuas das crianças; 25% desse tempo são dedicados à troca de fraldas, a levar a criança à praça de alimentação e ao banheiro; 23% é o tempo gasto pelas mães que tentam passar com o carrinho de bebê pelas portas e corredores apertados dos centros de compra; 19% envolve o processo de colocar as crianças no carro; procedimento que engloba o cinto de segurança e a cadeirinha; E, finalmente, o tempo associado ao ato de comprar: apenas 2% do total. Ou seja, o vendedor deve aproveitar ao máximo o momento em que a mulher encontra-se na loja, ser objetivo no processo e não tentar vender para a criança. Segundo a pesquisa, essa atitude não é bem vista pelas mães.
Revista da Papelaria
Varejo
A equipe da Lápis e Papel com a proprietária Eliana (ao fundo) e os filhos Fernanda (à esquerda) e Inácio (segundo à esquerda).
Geração em geração
Referência em Botucatu, a Lápis e Papel começou por iniciativa do pai e, hoje, filha e netos dão continuidade ao negócio familiar 12
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Revista da Papelaria
TEXTO: JOYCE FREITAS
O
ano de 1985 foi determinante para a família de José Pires. Dono de empresa bem-sucedida de distribuição de revistas, viu um novo mercado se abrir. Muitos amigos de José investiam no setor de papelaria e sugeriram que ele fizesse o mesmo — o que acabou acontecendo. A família, que já estava unida nos negócios, embarcou na ideia e, dessa forma, nasceu a Lápis e Papel Livraria e Papelaria. A filha de José, Eliana, se envolveu com o novo empreendi-
mento, enquanto Francisco, seu marido, ficou na distribuidora. E assim permaneceu, mesmo após o falecimento de José. Os filhos do casal, Daniel, Fernanda e Inácio, trabalham nas empresas atualmente. Ao longo dos 29 anos da papelaria, a maior conquista é a fidelização dos clientes. Há três anos, Eliana mudou a loja de endereço para um lugar maior e com estacio-
namento. A papeleira afirma que busca trabalhar de forma ética tanto com sua equipe quanto com consumidores e fornecedores. “Nós fazemos um balanço relacional, procuramos conversar com
Há três anos, a papelaria está maior e em novo endereço, com estacionamento.
Varejo Direto da Revenda
Antes feitas por conta própria, hoje as embalagens são o ponto forte da Lápis e Papel.
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Nome: Lápis e Papel Localização: Botucatu/SP Fundação: 1985 Funcionários: 10 Região que abrange: Botucatu e cidades vizinhas (Avaré, Pardinho, entre outras) Filiais: não possui Área: 230 m² Serviços oferecidos: entrega para empresas, telemarketing Perfil do cliente: variado – crianças a adultos e empresas A vitrine precisa ter: lançamentos Produtos mais vendidos: canetas e papéis para impressão, embalagens Principais fornecedores: Dello, Dermiwil, Faber-Castell, Foroni, Jandaia, Sestini, Tilibra Que aspectos do mercado precisam ser discutidos: carga tributária Como chegar: Rua Doutor Cardoso de Almeida, 826 – Centro — Botucatu/SP. CEP: 18600-005 os funcionários. É a regra de ouro: não faça com o outro o que não quer que faça com você. É necessário tratar bem o cliente não só porque ele vai dar retorno financeiro, mas porque é importante”, explica. Com isso, a Lápis e Papel conquistou público grande e diversificado, de crianças a adultos, passando pelas empresas, que contam com serviço de telemarketing e entrega. A papelaria é referência em lançamentos, inclusive dos personagens que surgem constantemente para atrair as crianças. Periodicamente, renova uma área, dando destaque a certos produtos. O ponto forte, porém, são as embalagens. Na época da inauguração, Eliana e a
equipe faziam as embalagens para presente, já que não havia tantas opções quanto hoje. Agora, é o setor mais forte da loja. Mas uma história tão longa não passa sem obstáculos. A carga tributária é sempre uma dificuldade. Além disso, a concorrência é observada de perto. “É uma batalha a ser travada, porém, vemos como algo bom, não como um inimigo a ser derrotado. Todos têm seu espaço, somos colegas”, afirma. A proprietária diz que há diversas lojas pequenas e apenas uma do porte da Lápis e Papel, mas toda vez que um comércio do segmento abre, ela visita para conhecer. O legado de José Pires cresceu e se transformou em
uma papelaria de 230 m², com dez funcionários. Atualmente, Eliana não pensa em abrir filiais, mas em ampliar a loja a médio prazo, dentro de quatro ou cinco anos. Considera, também, aumentar a seção de informática, para vender itens de maior valor agregado e ajudar na manutenção dos custos, mas afirma que precisa de suporte. “Muitos produtos surgiram e estão disponíveis. Precisamos de orientação, pois não conheço bem o mercado de informática e tenho que me adaptar a essa novidade. Meus filhos ajudam, têm a cabeça mais nova para entender. E se não nos ajustarmos, corremos o risco de perecer”, comenta. Os negócios da família não podem parar.
Revista da Papelaria
Tecnologia
Pergunte ao
Dr. Google Ferramenta AdWords pode ser a forma mais eficaz e de baixo custo para a publicidade das PMEs
H
á mais de 400 anos, o filósofo René Descartes profetizou: “quem não é visto, não é lembrado; e quem não é lembrado, não é consumido”. Após centenas de anos, o pensamento continua firme. O que mudou foi a forma de divulgação. Naquele tempo, a maneira mais eficaz de se fazer conhecido era pelo boca a boca. Esse método ainda permanece, mas a tecnologia favoreceu — e muito — o marketing das empresas. Deseja obter uma informação? Perguntar ao “Dr. Google” está quase automatizado entre habitantes do planeta Terra. O fato de as pessoas buscarem ativamente no Google soluções para qualquer coisa que desejam, abre espaço para a eficácia de uma ferramenta acessível a qualquer empresa: o AdWords. “O Google AdWords é uma destas ferramentas essenciais de marketing digital para quem necessita de um serviço de baixo custo e que alavanque os negócios”, conta Lívia Lampert, gerente de marketing da empresa de hosting KingHost. De acordo com o site oficial, o Google AdWords associa a publicidade com o que o cliente potencial está procurando, por meio das palavras-chave pesquisadas. O serviço é eficaz, mas os especialistas alertam que uma campanha pode não ser superlucrativa logo de cara.
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De acordo com Eric Santos, especialista em marketing digital e CEO da empresa Resultados Digitais, o orçamento inicial serve para diagnosticar e descobrir o que funciona ou não, ou seja, para avaliar se a palavra-chave é lucrativa ou não. “Custo é sempre uma preocupação das PMEs, como também a necessidade de investir em ferramentas que minimizem os riscos com propagandas ineficientes. Essa é uma das grandes vantagens de investir em AdWords, ao contrário de outras mídias”, explica Lívia Lampert. É o cliente quem determina o valor do investimento e consegue estimar o retorno que poderá obter. “Anunciar em Google AdWords permite a uma pequena empresa atingir milhões de clientes de forma segmentada, proporcionando um retorno mais efetivo para o investimento”, acrescenta a gerente de marketing. Lívia Lampert ainda indica o serviço de gestão do AdWords ou um profissional com conhecimentos avançados para gerir a ferramenta e, assim, obter os melhores resultados.
AdWords é o principal serviço de publicidade da Google e a principal fonte de receita da empresa. Revista da Papelaria
Com o fim do Windows XP, qual alternativa para PME’s? Desde 2007, a multinacional bilionária Microsoft alerta para o fim do suporte para Windows XP, no ar desde 2001. Inicialmente, a assistência terminaria em 2009, mas em virtude do grande uso do sistema, o prazo foi prorrogado por cinco anos. A partir de agora, o sistema operacional não será atualizado, permitindo, assim, a A geração entrada de um criminoso virtual. O diretor da empresa de software de seguinte gestão empresarial Unoerp, Marcio Sanao XP é o son, afirma que a migração para o Linux é Windows o melhor custo-benefício para pequenas e 8, lançado médias empresas. “É ideal para empresas no Brasil que buscam rentabilidade e mobilidade total segurança, junto a um sistema em 2012. A com fácil de usar, eficiente, e seguro”, disse. Ouatualização tro ponto positivo é que, na migração para custa, em o Linux, não há necessidade de compra média, de softwares adicionais. Vale ressaltar que técnico de confiança para auxiliar na R$ 450,00 um migração do sistema é essencial.
Portal para as fãs de Jolie As personagens mais delicadas da Tilibra, agora contam com portal exclusivo. É o Jolie Clube, voltado para meninas que gostam de se divertir, estar com as amigas e ficar por dentro de novidades sobre viagens, natureza, televisão, moda e muito mais. No domínio www.jolieclube. com.br, vídeos, entrevistas com artistas e tutoriais diversos podem ser acessados, além do blog das personagens, Júlia, Olívia, Isabela e Elisa. O Jolie Clube também está presente no Facebook, Instagram, YouTube e no Pinterest.
Tecnologia
Case 2 em 1 protege e aumenta potência sonora A Ne wL i n k a c a b a de lançar no país case que, além de proteger celulares, smartphones e MP3 Player, funciona como minicaixa de som. O produto permite ouvir as músicas gravadas nos aparelhos por meio das duas caixas acústicas embutidas, com potência total de 6 W RMS. Basta conectar o dispositivo de áudio ao plugue estéreo de 3,5 mm da case. A autonomia chega até sete horas, com alimentação através de 2 pilhas AA. Disponível na cor preta, a case tem dimensões de 16,5 x 10,5 x 5,4 cm.
Adesivos para personalizar notebooks Notebooks, ultrabooks e tablets fazem parte do dia a dia dos profissionais e também do cotidiano doméstico. Para os lares e escritórios ficarem mais vivos e modernos, a Maxprint disponibiliza os skins, adesivos decorativos para esses aparelhos. Eles personalizam os equipamentos, protegem contra riscos e podem ser moldados conforme o tamanho de cada dispositivo, pois possuem linhas para recorte. De fácil aplicação, podem ser removidos sem deixar resíduos.
Ao se cadastrar no site da NewLink, o consumidor estende gratuitamente a garantia do produto de um para dois anos.
Internauta ainda não entende Marco Civil da Internet Pesquisa divulgada pela consultoria Conversion sobre a opinião de 400 internautas quanto ao Marco Civil da Internet surpreendeu no resultado. Enquanto que 36% se mostraram a favor, pessoas que se dizem contra ou que não entenderam a nova lei representam praticamente o dobro dos que sinalizaram positivamente. Cada um desses dois itens contabilizou 32%, somando 64% dos entrevistados.
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Revista da Papelaria
Especial
A Revista mudou. E aí, leitor?
E
m sua 200ª edição, a Revista da Papelaria apresentou novo formato, que o público percebeu e aprovou. Para entender o impacto que as modificações causaram, ouvimos alguns leitores, entre papeleiros, fornecedores e representantes de associações. Então, o que acharam das novidades?
■■ O formato está muito bom! Gostamos de ver a parte de lançamentos. É muito importante saber. Também gosto de ler a entrevista, que sempre tem. As dicas são muito boas, muito úteis e vieram bem resumidas. É bom para transmitir ao nosso pessoal. Marli De Marco Plug Papelaria e Informática Florianópolis (SC)
■■ A nova Revista, com 21 anos e 200 edições, é um marco. Ficou mais dinâmica, mais agradável de ler e, ainda, reuniu as melhores dicas de especialistas para inspirar os profissionais e empresários de papelaria. É um alento para os iniciantes e novos varejistas que surgem todos os dias. Nós, Revista da Papelaria
varejistas, temos uma oportunidade única: as publicações de revistas especializadas, em especial a Revista da Papelaria, que nos informam, sempre em primeira mão, as notícias fundamentais para nosso êxito. Antônio Nogueira Presidente do SIMPA-SP
■■ Realizar um projeto de mudança da marca é muito importante em um momento onde a disputa pela mente das pessoas é acirrada. Gostaríamos de parabenizar toda a equipe e dizer que adoramos o novo visual, além de mais moderno, mais autêntico! Parabéns! Nathalia Ibelli Analista de marketing máster – DAC
■■ Eu percebi que a Revista mudou e gostei bastante. Acho que o formato ficou muito bom, bem diferente e moderno. David Araújo Dias Papelaria Suprema Santa Helena de Goiás (GO)
■■ Gostei bastante da mudança. As matérias ficaram com as fotos maiores, a Revista ficou mais colorida, alegre e agradável de ler. Natália Gastaldo Marketing – Acrimet
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Capa
Tecnologia:
a conexão que não pode faltar Tradicional ponto de venda de suprimentos para escritório e estudos, a papelaria encontrase em um período de readequação de seu mix
TEXTO: GABRIEL CARRARA
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tens ligados à tecnologia estão consolidados entre os consumidores. São produtos maduros, que, embora constantemente atualizados, não são mais novidade: computadores, pen drives, impressoras, webcams, Bluetooth. Todos eles modificaram a relação com ferramentas tradicionais de registro e comunicação, criando novos perfis de uso e demandas.
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Tudo aquilo ligado à produção, armazenamento ou transmissão de dados diz respeito à tecnologia da informação. No Brasil, o acesso a essas tecnologias criou um grande mercado a ser explorado. Segundo a eMarketer, instituto especializado em pesquisas para o marketing no mundo digital, só os usuários de smartphones chegam a 30 milhões, crescendo a uma expressiva taxa
O desafio para o papeleiro é entender as novas demandas e transformar seu negócio: a papelaria já está ali, só falta o produto certo.
Revista da Papelaria
Não é uma questão de opção de mix — é de sobrevivência. Ou ela (a papelaria) se prepara para investir nisso ou ela vai deixar de existir João Luis Gabassi
de 40% ao ano. No acesso à internet, o IBGE registra aumentos anuais na faixa de 30%, atingindo 77 milhões de habitantes com acesso doméstico. Ainda segundo o IBGE, a presença do computador nos domicílios passou de 18,6% em 2005 para 42,9% em 2011. A demanda por eles é crescente, mas sua inserção nas papelarias ainda não é uma realidade. Cada nova
Revista da Papelaria
tendência traz novas formas de se relacionar com a tecnologia (veja box na página 22), exigindo, também, uma atualização nos equipamentos. Enxergando todas as possibilidades, elas terão grande vantagem competitiva. “Não é uma questão de opção de mix — é de sobrevivência. Ou ela se prepara para investir nisso ou ela vai deixar de existir”, explica João Luis Gabassi, gerente de marketing da Inforshop. O foco da papelaria ainda se encontra no volta às aulas e office supplies. Entretanto, até esses segmentos alteraram suas demandas. Bom exemplo disso são os pen drives incorporados às listas escolares. O desafio para o papeleiro é entender as novas demandas e transformar seu negócio: a papelaria já está ali, só falta o produto certo. “O ciclo do material escolar está no fim; mas o ponto de venda, não. A papelaria
tem o que é mais precioso na cadeia de consumo de qualquer produto: o cliente. E ela o tem numa relação de quase cumplicidade”, indica Wanderley Parizotto, da I9 Trademarketing.
Elaborando o serviço Antes de pensar no mix de produtos, é preciso entender esse perfil de consumo. Um dos argumentos mais comuns é o de que é difícil concorrer com grandes varejistas. Mas as papelarias que já possuem uma área de influência em bairro ou região comercial podem trabalhar essa proximidade e criar uma rede de clientes eficiente. Um dos grandes trunfos da papelaria é a proximidade e a entrega imediata. Isso permite a ela garantir o acesso do cliente a um cartucho de tinta, por exemplo, para que ele não tenha de se deslocar a um grande varejista. A
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Capa ideia não é competir com o preço, mas com o serviço — a mesma lógica de uma loja de conveniência. “O grande varejo não consegue entrega imediata de tecnologias de uso cotidiano que fazem parte da cesta básica de produtos das classes A, B e C. Quando um consumidor pessoa física busca uma TV, por exemplo, ele discute, pensa, se informa. Mas quando você precisa de pen drive, mouse, tinta, a questão da entrega é muito mais importante. É prioritariamente uma questão de prestação de serviço”, diz Parizotto. Saber como o produto funciona também é crucial. Muitos usuários, principalmente os das gerações que já nasceram imersas na tecnologia, sabem exatamente o que querem; já outros, precisam de ajuda. Para auxiliar nesse ponto, muitos fornecedores oferecem treinamento de funcionários, para que eles falem a mesma língua do cliente. O conhecimento é importante não só na hora de vender, mas de comprar também. Os papeleiros devem ficar de olho nos produtos, pois eles entram em
Saber como o produto funciona é crucial. O conhecimento é importante não só na hora de vender, mas de comprar também.
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Grandes tendências, pequenos gadgets Inovação e tendência estão muito mais perto de sua papelaria do que você imagina. Muitas das grandes mudanças podem ser sentidas na procura por pequenos itens. A REVISTA DA PAPELARIA separou algumas das tendências de consumo apontadas pela Ericsson para o ano de 2014 para apresentar pequenos gadgets (dispositivos eletrônicos portáteis) a serem ofertados. Expansão de celulares O acesso aos celulares e smartphones cresce a ritmo acelerado. Além de ferramenta de comunicação, ele também é usado como item de estilo, sendo personalizado pelo usuário. O que vender: capas estilizadas de celular, fones, artigos de decoração — as opções de personalização para celulares são inúmeras.
Aplicativos para o dia a dia Os smartphones popularizaram aplicativos que abordam algumas questões simples do nosso cotidiano, como chamar um táxi ou fazer uma lista. O que vender: para não ficar sem bateria, que tal um recarregador para carro?
Precauções com segurança Cresce, entre os usuários, a preocupação com a segurança dos seus dados na rede e o acesso às informações. O que vender: pen drives e HD portáteis com itens de segurança e criptografia.
Medição de atividades pessoais Quanto você corre? Qual seu consumo de carboidratos? O smartphone, hoje, é uma ferramenta importante para medir e quantificar sua alimentação e seu desempenho em atividades físicas, por exemplo. O que vender: capas de celular para corrida.
Internet em todo lugar Os aparelhos são elaborados para estarem sempre conectados à internet, e os usuários estão sempre em busca de um bom sinal wi-fi. O que vender: residências e lojas têm grande demanda por roteadores; para ambientes maiores, repetidores de sinal garantem boa conexão.
Reconhecimento biométrico Cresce a oferta de aparelhos com reconhecimento facial e das digitais para segurança. O que vender: webcams e leitores de digitais USB são itens
fundamentais para a biometria. Fonte: Ericson Hot Consumer Trends Report 2014
Revista da Papelaria
Um dos argumentos mais comuns é o de que é difícil concorrer com grandes varejistas. Mas as papelarias que já possuem uma área de influência em bairro ou região comercial podem trabalhar essa proximidade e criar uma rede de clientes eficiente. obsolescência muito rapidamente. Como o cliente está em busca de novidade, algumas mercadorias podem ficar encalhadas se não forem bem pensadas. A ideia é a papelaria funcionar com o modelo de stock rotation, tendo a garantia de que, caso o produto não venda, ele seja trocado; do contrário, ficará obsoleto na prateleira. Para se situar melhor nesse serviço, o benchmarking é uma ferramenta de extrema valia. “O desconhecimento dos produtos é uma situação que vivemos na hora de abordar as papelarias. Quando encontramos resistência, mostramos ao lojista algum ponto de venda semelhante
ao seu que teve sucesso na abordagem”, diz Márcio de Castro, gerente comercial da Golden Distribuidora.
Pensando o mix Como a linha de tecnologia é muito grande, há várias maneiras de se pensar a montagem do mix. Uma delas é apostar nos best-sellers das marcas, que apresentam maior giro e são menos complicados de se trabalhar, como roteadores, filtros de linha, mouses e pen drives. “Se eu fosse dono de uma papelaria, olharia bem para a minha clientela para ver a faixa de renda e determinar os produtos. O setor judiciário, por exemplo, vai precisar
Fique de olho! Itens de tecnologia ficam obsoletos rapidamente; por isso, evite colocar na vitrine uma queima de estoque com produtos defasados: seu cliente vai achar que é a sua papelaria que é desatualizada. Não abra mão do benchmarking: conhecer como outros estabelecimentos lidam com a tecnologia e quais produtos oferecem é uma ferramenta importante. Procure saber com seus fornecedores todas as condições de faturamento. Muitos deles têm planos interessantes para o pequeno empresário, liberando seu capital de giro. Cuidado com o estoque! Produtos de tecnologia devem ser pensados como alimentos perecíveis, que não são mais vendidos fora do seu prazo. Busque stock rotation e negocie muito bem com vendedores. Agregue serviços à venda de produtos tecnológicos, como entrega e venda consultiva: isso será um diferencial da sua papelaria frente ao grande varejo.
Revista da Papelaria
digitalizar até o fim do ano: com isso, de fóruns a advogados se tornam clientes em potencial para impressoras, scanners e unidades de armazenamento. Outro bom exemplo são os projetores, que geram uma imagem muito maior que uma TV a um preço muito menor: se eu traçar um raio de dois quilômetros na papelaria, vou encontrar consumidores em potencial para isso, como bares e restaurantes, pensando, principalmente, nos jogos da Copa do Mundo”, comenta Wanderley. Além dos itens básicos, comuns a todos os usuários, a papelaria pode apostar nas tendências. Com um mix atualizado, ela consolida, junto ao consumidor, sua imagem de um ponto de venda de novidades. Para João Luis Gabassi, o foco dos papeleiros não deve ser nos produtos baratos. “Não vender muita quantidade, mas pensar na margem. Se a papelaria possuir um atendimento personalizado e uma venda consultiva, o cliente estará disposto a pagar mais. Quando a Apple lança um iPhone, o consumidor paga o preço do lançamento mesmo sabendo que depois ele irá baixar — mas o que ele quer é a novidade. Digo que existe uma equação: o que os olhos veem e o coração deseja, o bolso paga. Por isso, a papelaria deve expor sempre seus melhores e mais atuais produtos”.
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Capa Produtos selecionados e adequados às tendências para nortear o estoque nas papelarias:
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Negócios
A moda do Natal Feira Natal Show lança as tendências natalinas, com novidades e inspiração em um estilo de vida mais natural
O
Natal está longe, mas para a principal vitrine nacional de lançamentos do setor, este é o momento certo para apresentar as tendências. A quinta edição da Natal Show, promovida pela Francal Feiras, lança suas apostas em São Paulo, de 31 de maio a 3 de junho, fazendo jus ao gosto do brasileiro, que gosta de inovar, mas que não abre mão dos clássicos natalinos. Tendo em vista que a Natal Show é a grande responsável pelo abastecimento desse mercado varejista no país, as tendências mostradas na feira darão o tom aos lares brasileiros. Neste ano, a decoração natalina
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busca inspiração em um estilo de vida mais natural, com muitos elementos na ornamentação, em contraste com o brilho intenso característico da época.
Sutil modéstia “A sutil modéstia foi eleita um dos quatro conceitos-chave da temporada. Nesse sentido, os elementos naturais estarão em alta e os cenários ganham ar mais descontraído e despretensioso”, conta Lúcia Cristina de Buone, gerente de negócios da Natal Show. Ao encontro da tendência, materiais como feltro, juta, tecidos rústicos, malhas e flanelas marcam presença. Eles estarão presentes nas flores, fitas, sinos, enfeites dos bonecos, entre outros. O linho, na sua gama de
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Neste ano, apesar de cores e elementos tradicionais serem preferência nacional, novas texturas e nuances prometem inovar o Natal.
crus, estará nos enfeites, toalhas e arranjos. “Madeira e derivados também surgem compondo cenários e combinados com o brilho do ouro e da prata que, assim como a tradição, nunca deixam as festas natalinas”, completa Buone. A variedade de cores será outro diferencial do Natal de 2014. “O azul e verde aparecem combinados com o calor sofisticado do ouro. Variações de laranja alcançam tons vermelhos e surgem em composições com dourado. Já o roxo aparece associado a infinitas possibilidades de cores, do vermelho ao próprio dourado, chegando ao prata”, explica a gerente de negócios. No contexto da sutil modéstia, o ambiente se harmoniza com tons mais terrosos e cores ocres a outras que remetem ao azul profundo da noite, vinho e castanho. Para balancear, o frescor do violeta e do verde acinzentado completam a paleta. No quesito enfeites, o bom e velho pinheiro de Natal continua como o grande coringa. Hoje em dia, as árvores podem ser tematizadas com os mais variados adornos. Desde árvores gourmet às enfeitadas com peças de coleção, passando pelas produzidas com porta-retratos, todas são opções bem aceitas nesta temporada. Aqui, a criatividade está liberada.
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Em 2014, a variedade de cores e elementos naturais, sem abrir mão do clássico, estarão em alta, acompanhados do que promete ser a grande vedete do ano: a coruja — ela vai assumir roupagens das mais variadas e chega para ficar.
Evento 3 em 1 A Feira Natal Show recebe decoradores, representantes de prefeituras e shopping centers, supermercadistas e compradores corporativos. Reúne cerca de 120 empresas em uma área aproximada de 25 mil m2. Ano passado, foram 24,2 mil visitantes, e a expectativa para esta edição é de público ainda maior. Paralelamente à Natal Show, acontece um evento considerado referência na realização de negócios dos segmentos de entretenimento que representa. Trata-se da Expo Parques e Festas – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Parques Temáticos, Bufês e Festas Infantis. Neste ano, também abriga o The Candy Show — Salão e Oficinas de Doces, Confeitos e Snacks, que visa a atender a demanda da indústria de balas, doces, chocolates, equipamentos e acessórios.
Lançamentos confeccionados à moda natural com traços de sofisticação prometem estar em alta nas festas deste final de ano. maio de 2014
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Negócios
Olhar e comprar Brasileiros assumem comprar por impulso e revelam hábitos de consumo em pesquisa
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studo realizado nas capitais do Brasil pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, analisou os gastos dos consumidores brasileiros e a relação deles com o controle monetário. A pesquisa constatou que mais da metade dos brasileiros fez pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses, além de destacar o uso do crédito e, ainda, a falta de planejamento financeiro. Ao todo, 694 consumidores foram ouvidos nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança é de 95% (confira abaixo). As principais indicações dos especialistas são: resistir às tentações das propagandas, não insistir em manter um estilo de vida que não combine com a renda, usar o cheque especial só em casos emergenciais e sempre checar na fatura o valor total das compras antigas antes de fazer nova dívida no cartão. Acima de tudo, formar reserva financeira para enfrentar situação de desemprego deve ser preocupação constante. As dicas valem para os que estão à frente e atrás do balcão.
Os principais dados:
52%
dos brasileiros assumem que fizeram pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses; Roupas e calçados lideram a lista das compras supérfluas, com 29% e 19%, respectivamente, seguidos por eletrônicos/celulares e perfumes/cosméticos, com 18% e 12%, respectivamente; Os descontos e promoções foram mencionados por 50% da amostra como a principal justificativa para a compra por impulso; 45% dos entrevistados afirmam não ter problema em pagar à vista; Em contrapartida, 24% não se imaginam sem a compra parcelada; Para 52% dos consumidores da pesquisa, o crédito é sinônimo de realização de sonhos; 30% veem o crédito como ajuda nos momentos de dificuldade; 7% pensam que o crédito pode incentivar o descontrole financeiro; afirmam que optariam pagar em parcelas porque preferem prestações menores ou porque não conseguiriam comprar à vista; Não olhar o extrato bancário antes de fazer compra parcelada é um hábito apontado por 35% dos entrevistados; chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito como parte do orçamento disponível para ser gasto no mês; 67% confessam que já passaram pela experiência de ter ficado com nome sujo na praça.
58% 12%
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Antena
Para você ficar ligado
LIVROS: ■ Emoções sob controle, de Lysa TerKeurst. Aborda, de maneira descontraída, a complexidade dos sentimentos e o que fazer para mantê-los “nas rédeas”. ■ Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez. Escrito pelo ganhador do Nobel da Literatura de 1982, falecido no último mês, é considerada uma das obras mais importantes da literatura mundial.
SITE: ■ whyenglishmatters.com — busca conscientizar e compartilhar informações sobre o papel que a proficiência em língua inglesa desempenha na economia global. ■ consumidorpositivo. com.br — identifica débitos, restrições ou pendências financeiras e dados de empresa credora para uma negociação direta da dívida.
EVENTO: ■ VII Feira de Material Escolar, Papelaria, Escritório, Brinquedos e Artigos de Natal do Espírito Santo, de 10 a 12 de setembro, no Centro de Convenções de Vila Velha/ES.
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Entrevista
Feira dos bons A maior feira do segmento de papelaria no continente americano quer, neste ano, proporcionar ainda mais oportunidades de negócios aos visitantes. Com realização de 11 a 14 de agosto, diversas iniciativas são realizadas desde já para promover o evento. O presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, dá maiores detalhes nesta entrevista.
O que os visitantes vão encontrar na Office Brasil Escolar 2014? A feira está de cara nova e reforça sua característica de geração de negócios, como a política de descontos e prazos diferenciados durante o evento. Esta edição terá novidades, entre as quais a Passarela do Livro, com exposição de livros infantis; sorteio de passagens aéreas e hospedagem a lojistas de fora de São Paulo; e caravanas para lojistas de cerca de 20 cidades. Nesse último item, transporte e alimentação serão pagos pela organização da feira. No Lounge do Conhecimento, vamos contar com palestras do projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento e um seminário voltado para profissionais de educação, em parceria com a Abigraf. A edição deste ano vem para reafirmar a proposta de forte geração de negócios durante o evento? Sem dúvida. A geração de negócios durante a feira é e continua sendo a “espinha dorsal” da Office Brasil Escolar, e a missão da Francal Feiras.
Em 2013, a feira contabilizou 235 expositores e 30 mil visitantes, vindos de 30 países, além do Brasil.
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De quais maneiras a Office Brasil Escolar buscará incentivar o mercado de papelaria? Vamos reforçar a divulga-
ção das políticas de prazos e descontos que os expositores vão oferecer; incentivar a visitação por meio de caravanas, sorteio de passagens aéreas e hospedagem destinadas às papelarias bem como evidenciar a importância da feira para a geração de negócios, renovação de estoques, antecipação das tendências e novidades etc. Qual atenção será dedicada aos setores de tecnologia e brinquedos, que cada vez mais têm espaço nas papelarias? A feira já contempla expositores de brinquedos, principalmente os educativos. Estamos trabalhando para ampliar a participação deste segmento no mix e, por isso, criamos a Passarela do Livro. O setor de tecnologia marca presença na feira há bastante tempo, especialmente com suprimentos. Muitas empresas expositoras que atuam em outros segmentos incluíram a tecnologia em suas linhas de produtos, de modo a atender melhor o movimento observado nas papelarias, que passaram, efetivamente, a oferecer maior gama desses produtos. Além disso, desde a edição passada, criamos o salão de tecnologia e acessórios para celular (Expocell), onde empresas participam da
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negócios feira em uma área diferenciada. Até o momento, temos confirmadas: Autoloja/Siapel Software, Protransfer, Midiasprint, CB Acessórios, Rei das Capas e New Price. Mesmo sendo realizada após o evento esportivo, a Office Brasil Escolar abordará a Copa do Mundo no Brasil? A feira em si não abordará o tema em seu layout. O que estamos fazendo nesse sentido acon-
tece antes do nosso evento. Neste mês, organizamos um evento exclusivo para representantes comerciais do setor, chamado A Escolar dá Bola para Você. Aproveitando o clima de aquecimento para a Copa, estreitamos o relacionamento com representantes comerciais, principal elemento de ligação entre expositores e compradores, a fim de potencializar a presença de compradores na feira, incentivados pelos próprios representantes.
O Estádio do Pacaembu é o local do evento, com visita ao Museu do Futebol. Os profissionais recebem kit com camiseta personalizada, boné e a bola de futebol da Copa. O Comitê vai atuar neste ano? O COBE veio para ficar. Trata-se de uma comissão que representa os vários segmentos de produtos que compõem o amplo mix da feira. Neste ano, já fizemos três encontros em que discutimos ações importantes para a Office Brasil Escolar 2014, do ponto de vista conceitual e comercial, a fim de atrair mais compradores. Quais são as vantagens de participar da feira? A Office Brasil Escolar 2014 é o evento certo para as empresas participantes ampliarem seus negócios e prospectarem novos clientes. Por outro lado, é o evento certo para papelarias, bazares, supermercados, lojas de presentes e brinquedos, revendas de informática, entre outros, conhecerem as novidades do setor, fazerem negócios em condições diferenciadas e atuarem com novos fornecedores em uma única feira.
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Mercado
Selado e carimbado O processo de certificação de materiais escolares, que não tinha normas específicas, ganhou novo prazo. Agora, o setor de papelaria tem nove meses para se adequar
TEXTO: JOYCE FREITAS
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m 7 de dezembro de 2010, o Inmetro divulgou a Portaria nº 481, que determinava a regulamentação compulsória de artigos do material escolar. Até então, os fabricantes tinham a certificação voluntária, ou seja, optavam por avaliar e qualificar os produtos. Considerando que o público é essencialmente de crianças, se tornou evidente a necessidade de normas específicas de segurança, que, neste caso, foram determinadas pela ABNT através da NBR 15236 (versão corrigida em 2013).
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A Revista da Papelaria abordou o assunto em janeiro de 2011, buscando entender como seria o processo e em que afetaria o mercado papeleiro. Os lojistas deveriam se adequar até o dia 7 de abril de 2014, acabando com o estoque sem certificação e passando a vender apenas o que possui o Selo de Identificação da Conformidade. Entretanto, a Portaria nº 262, de 18 de maio de 2012, mudou alguns prazos: os fabricantes e importadores tiveram até 1º de janeiro deste ano para fornecer somente itens dentro dos padrões. Com isso, os papeleiros têm novo limite: 28 de fevereiro de 2015.
Setor beneficiado, mas desinformado Porém, há falta de informação, e mesmo as associações que atuam junto ao setor estão desatualizadas sobre o assunto. Normal-
mente, são ouvidos comentários e boatos em eventos, feiras e através dos representantes comerciais, de acordo com os papeleiros. Antônio Sereno, diretor executivo da Brasil Escolar, explica que foi a uma reunião promovida pelo Inmetro para informar sobre a regulamentação compulsória, mas, na época, o prazo para os varejistas esvaziarem o estoque ainda seria determinado. “Ficou claro na reunião que, após a certificação, as lojas com nota fiscal comprobatória estariam livres para vender, e os fornecedores teriam que recolher o que precisasse de certificação. O prazo para vender ainda seria visto”, lembra. Mas o diretor comenta que a medida é excelente, pois tira produtos ruins do mercado. E, nisso, a proprietária da Papelaria Realce, Maria de Fátima Pyra,
Revista da Papelaria
de Mariana (MG), concorda. “Acho que vai acabar com os produtos piratas. Mas as falsificações continuarão sendo vendidas em camelôs. Os consumidores não se preocupam com selo; observam preço. A fiscalização precisa ser muito eficaz, porque, além de papelarias, têm supermercados e até lojas de roupas vendendo material escolar”, afirma. Essa opinião também se reflete nas palavras de Adilson Gerei, dono da Lu Papelaria, que fica em Prudentópolis (PR). “Para quem trabalha sério, é bom porque acaba com os picaretas”, comenta. Por outro lado, todos estão preocupados por não conhecerem os prazos e não haver divulgação na mídia atualmente. Gilmar Fúria Gavioli, da Papelaria Aquarius, em Fernandópolis (SP), aponta a questão. “Não tem movimentação disso aqui. As coisas no Brasil demoram, há mudanças na legislação, tudo leva tempo”, diz o papeleiro sobre não estar vendo circulação de material escolar com o novo selo.
Como agir Considerando os novos prazos, é bom os papeleiros começarem a se preparar. A partir de agora, são aproximadamente nove meses para acabar com todo o estoque de produtos que não estão regulamentados. Isso inclui caneta esferográfica e hidrocor, lápis, lapiseira, cola,
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Palavra do Inmetro Milene Cleto, engenheira e analista da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade (Dipac), explica o que aconteceu no decorrer do tempo concedido para padronização dos artigos escolares. Como foi o processo de mudança para as indústrias? O processo de adequação não apresentou problemas significativos, pois já havia uma certificação voluntária de artigos escolares, e muitos fabricantes já certificavam seus produtos de forma voluntária. Ao longo do período de adequação, o Inmetro fiscalizou os fabricantes? O Inmetro tem uma agenda de planejamento das Operações Especiais de Fiscalização, na qual artigos escolares estão contemplados. A fiscalização se inicia em todo o território nacional a partir do término dos prazos estabelecidos na Portaria Inmetro 481/2010. Quantas marcas estavam dentro
massa de modelar, tesoura sem ponta, giz de cera, estojo, entre outros (veja a lista completa na próxima página). Para Maria de Fátima, principalmente os artigos voltados para crianças menores devem passar por esta normatização. Os proprietários devem ficar atentos ao Selo de Identificação da Conformidade (vide imagem na página seguinte). Ele deve estar adesivado ou
dos padrões e receberam diretamente o selo? Nenhuma marca recebeu diretamente o Selo de Avaliação da Conformidade porque todos os importadores ou fabricantes tiveram que se adequar ao novo processo de certificação, realizando ensaios e/ou sendo avaliados em auditorias. Qual será a postura do Inmetro diante de empresas fora dos padrões? Uma vez que a certificação é compulsória, as empresas fora dos padrões, quando devidamente fiscalizadas pela Rede Brasileira de Metrologia e Qualidade — Inmetro (RBMLQ-I) em todo o território nacional, serão notificadas sobre eventuais irregularidades. Pode haver risco de o consumidor encontrar produtos fora dos padrões. O que ele deve fazer? O consumidor deve denunciar à Ouvidoria do Inmetro através do e-mail: ouvidoria@inmetro.gov.br ou pelo telefone 0800 285 1818.
impresso na embalagem do produto, obedecendo ao modelo fornecido pelo Inmetro e aprovado pelo Organismo de Avaliação da Conformidade — OAC. No caso de artigos escolares que são vendidos sem embalagem ao consumidor, as informações como razão social/nome fantasia do fabricante ou importador, endereço da empresa, prazo de validade e composição química (quando possui ma-
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Mercado Atenção aos artigos escolares que se enquadram na regulamentação compulsória
Apontadores;
do produto como de uso
Borrachas;
artístico ou profissional;
Canetas esferográficas e rollers, com corpo e carga ma-
nufaturados em resinas plásticas (polímeros);
Massas plásticas, ex-
ceto argilas de modelar
Canetas hidrográficas (hidrocor);
ou aquelas claramente
Colas (líquidas ou sólidas);
definidas pelo fabricante na embalagem do produto como
Compassos;
de uso artístico ou profissional;
Corretores (adesivos ou em tinta);
Curvas francesas;
térmica, dentre outros, desde que vendidos junto à meren-
Esquadros;
deira);
Estojos que apresentem motivos ou personagens infantis;
Normógrafos;
Giz de cera, exceto giz para quadro-negro;
Pastas com aba elástica, confeccionadas em plástico ou
Lápis (preto ou de cor), exceto aqueles claramente defini-
papel-cartão;
Merendeiras e seus acessórios (porta-sanduíche, garrafa
dos pelo fabricante na embalagem expositora como de uso
Réguas;
artístico ou profissional;
Tesouras de ponta redonda;
Tintas (guache, nanquim, plástica, aquarela, pintura a
Lapiseiras, exceto aquelas com grafite com diâmetro su-
perior a 1.6 mm;
dedo), exceto aquelas claramente definidas pelo fabricante
Marcadores de texto;
na embalagem do produto como de uso artístico ou profis-
Massas de modelar, exceto aquelas associadas a brinque-
sional;
dos ou claramente definidas pelo fabricante na embalagem
Transferidores.
Entenda melhor os prazos Para fabricantes Antes, pela Portaria nº 481/2010... 07/06/2012: a partir daqui, só poderiam produzir materiais dentro do padrão. 07/06/2013: não poderiam mais vender produtos sem certificação. Depois, pela Portaria nº 262/2012... 01/01/2013: os artigos escolares têm que ser fabricados e importados em conformidade com os requisitos impostos pelo Inmetro. 01/01/2014: os itens só podem ser comercializados terial líquido, pó, pasta ou gel), além do próprio selo, precisam constar no ponto de venda, visível aos clientes. Já os distribuidores e lojistas devem verificar se o que adquiriram possui o selo — caso não tenha ou se houver desconfiança de que o material está fora dos padrões, será necessário comunicar ao fabricante, ao
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pela indústria estando regulamentados. Para lojistas Antes... 07/04/2014: todos já deveriam ter acabado com o estoque de mercadorias sem selo, sob risco de multa e apreensão dos artigos por fiscais. Depois... 28/02/2015: este é o novo prazo que os papeleiros têm para vender os itens de sua loja e passar a adquirir e oferecer apenas o que está devidamente certificado.
Inmetro e às autoridades de fiscalização. Assim que terminar o prazo para os varejistas e atacadistas, a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade — Inmetro (RBMLQ-I) começa a visitar os locais para garantir que disponibilizem apenas o que está certificado e portando o novo selo. O risco é ser mul-
tado (em 2011, se falava de valores entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão) e ter a mercadoria apreendida. Por isso é tão importante estar atento aos fornecedores e denunciar irregularidades. Isso também vale para o público em geral: qualquer desconfiança deve ser informada ao Inmetro. E partir para outro produto, com o selo.
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Mercado
50 anos de dedicação Iniciativas inovadoras e bom relacionamento com os parceiros constroem a base sólida da Sertic, que completa cinco décadas de existência
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iversos produtos de qualidade internacional preenchem as prateleiras das papelarias e alguns consumidores não conseguem viver sem eles. É o caso das canetas Uniball ou Stabilo e, ainda, dos grampeadores Eagle. É preciso ter visão para atravessar as fronteiras e trazer produtos que vão cair no gosto dos brasileiros. Há 50 anos, Abdo Chalom teve essa visão — e continua tendo. Ele é o fundador da Sertic e, ainda hoje, dirige o negócio com a mesma dedicação de quando começou. A empresa, que completa cinco décadas de existência neste ano, foi essencial para a qualidade e variedade de produtos encontrados nas papelarias do país. “A empresa é o retrato de seu fundador. Abdo Chalom é empreendedor,
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planejador, engajado e percebido pelo mercado como um ótimo parceiro comercial”, ressalta o gerente de marketing, Ricardo Ferreira. Durante este meio século, a Sertic trouxe diversas marcas com exclusividade ao Brasil e vai comemorar o aniversário com várias ações. “De imediato, vamos delinear nossas novas estratégias de comunicação de marcas com nossos colaboradores e representantes, incluindo a nova logo da Sertic, selo comemorativo e repaginação de padrão de identidade visual de nossa marca própria, CIS, alterando as embalagens de toda a linha”, adianta o gerente de marketing. “Como parte de nossas atividades de comemoração, a empresa está desenvolvendo produtos de outras categorias, voltadas também para o setor papeleiro, como revelou a própria Revista da Papelaria em sua edição anterior (n° 200), sobre a linha de maquiagens para adolescentes”, acrescenta Ferreira. O gerente adianta que uma grande novidade será incluída, em breve, no portfólio da Sertic, e vai evidenciar que, independentemente do tempo de estrada, uma empresa “deve
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Para os próximos 50 anos, nossos clientes devem esperar o mesmo DNA empreendedor, atento e engajado no desenvolvimento de nosso mercado. Ricardo Ferreira
permanecer inovadora, empreendedora e atenta às modificações e oportunidades do mercado”.
Segredo do sucesso Manter-se ativa e gerando lucro há tanto tempo requer, principalmente, credibilidade com os parceiros. De acordo com Ricardo Ferreira, a Sertic é reconhecida como uma empresa em que o mercado confia, que inova em produtos e traz linhas originais e únicas,
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além de oferecer parceria de desenvolvimento e crescimento mútuo. E por falar em original, a promessa para um ano tão importante como esse é de produtos diferenciados. Alguém duvida de uma empresa que tem a coragem de inserir nova categoria de produtos nas papelarias — a exemplo da maquiagem — e se arrisca constantemente para revitalizar o mercado? Os próximos meses confirmarão a iniciativa. Aguardem!
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Destaque
Rumo ao hexa!
BOLA DA VEZ A coleção Bola da Vez, da FaberCastell, traz EcoLápis, borrachas e apontadores com estampas exclusivas que fazem alusão ao futebol e a outros esportes. EcoLápis — R$ 0,80; apontador — R$ 4; borracha — R$ 3. 0800 701 7068.
ALEGRIA NA TORCIDA Para torcer e comemorar, a Uatt? preparou coleção com 10 itens diversificados, entre os quais a Almofada Camisa 10 e os Copos Canudo. R$ 54,90 e R$ 34,90, respectivamente. www.lojauatt.com.br.
Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.
PARA ENFEITAR Para deixar qualquer material em clima de Copa, a PIMACO oferece os stickers comemorativos: cartela com desenhos em alusão à Copa do Mundo. R$ 3,80. 0800 282 6226. SOM DE PRIMEIRA Com a brasilidade em alta, a New Drive coloca, no mercado, fone de ouvido com as cores da bandeira. É compatível com aparelhos com Bluetooth, evita interferências e é dobrável. R$ 169. (71) 2107-7700.
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VITRINE NO CLIMA Para ajudar na decoração da loja, a DAC conta com um time de produtos no clima da torcida. São eles: pastas catálogo, pastas aba elástica, registradores az, pastas sanfonada, pastas em L, envelopes com botão e pastas grampo trilho. Preços sob consulta. (11) 2404-9000.
SUPORTE DE JOGADOR A 3M traz, para o mercado brasileiro, o dispensador para fitas Scotch em formato de jogador de futebol. R$ 40. www.scotch.com.br.
CADERNOS PARA TORCER Para estender a torcida dos brasileiros, a Foroni apresenta linhas oficiais da Copa do Mundo FIFA e da Seleção Brasileira. Neymar, a Taça e o mascote Fuleco são alguns dos destaques das capas. De R$ 15,15 a R$ 18,10. 0800 140 655.
ORGANIZE-SE Para auxiliar o dia a dia do torcedor brasileiro, a Acrimet apresenta o organizador de mesa Maxi Office verde. A empresa também oferece a régua Fun! 30 cm decorada com bolas de futebol. Preços sob consulta. (11) 4343-5577.
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Destaque
Produto do mês Grampeador
JOY BRAZIL NOTEBOOK A Joy Paper inova com caderno de anotações que inclui informações sobre as principais cidades-sede da Copa, como mapas, dicas e tabela de jogos. R$ 49 a R$ 55. (11) 2306-3600.
ESCREVER E TORCER A BIC Cristal Collection ganhou edição especial, e o BIC Evolution Pijama também está na torcida. Podem ser vendidos separados ou no kit Edição Especial. R$ 3,50; R$ 2,90; e R$ 5,20, respectivamente. 0800 282 6226.
ALTO E BOM SOM No clima de Copa do Mundo, a Trust lança headsets com cabos que imitam cadarços de tênis nas cores verde/amarela/ azul. É compatível com smartphones e tablets e possui microfone embutido. Preço sob consulta. urbanrevolt.com/en/collection/earphones
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■ A CHTech traz o modelo Paper Clinch, da Plus Japan. É exclusivo no mercado, pois não utiliza grampo. Faz dobradura no próprio papel, com capacidade para até seis folhas. A empresa indica fazer teste do produto na loja para o consumidor conhecer a novidade. ■ As linhas diversificadas de grampeadores Acrimet vão desde modelos clássicos ao com extrator de grampo, passando pelos modelos com tecnologia Toque Fácil e outros. É um produto de alto consumo, vendável o ano inteiro, podendo estar na categoria destino ou compra por impulso. ■ Desenvolvidos para grampear com simples toque do dedo, os grampeadores PaperPro oferecem a segurança do dispositivo Cease Fire, que impede disparos acidentais. O melhor lugar para a exposição do produto é na ponta da gôndola, pois há bom giro no estoque e rentabilidade na comercialização.
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Internacional Staples global expande negócios Shira Goodman, vice-presidente executiva de crescimento global da Staples, fez uma série de anúncios que destacam a expansão do negócio para além dos materiais de escritório. O novo lema, Make More Happen (algo como “Faça Acontecer Mais”), busca favorecer o desenvolvimento de múltiplas atividades, superando a fronteira de sua tradicional oferta. “Estamos gerando muitos produtos novos a cada dia. Nossa oferta vai ser ampliada a diversos tipos de empreendimentos”, declarou Goodman. No domínio internacional da empresa,
www.staples.com, um desses novos produtos, os Keurig K-Cups, aparece com destaque. Trata-se de refil compatível com diversas máquinas de café. Os sabores dos K-Cups não são próprios, mas de marcas tradicionais, tais como Starbucks, Keurig e Green Mountain. Durante os primeiros meses do ano, a Staples desenvolveu campanha de publicidade nos Estados Unidos destacando a nova estratégia. No Brasil, os produtos ainda não estão disponíveis.
Produtos feitos à mão da Rosa com Canela são objetos de desejo A portuguesa Rosa com Canela é uma daquelas marcas que faz todas as mulheres desejarem um dos produtos. Neste ano, a empresa busca ampliar fronteiras e encontrar potenciais interessados na representação. Ela chamou bastante atenção durante a maior feira de papelaria do mundo, a Paperworld Frankfurt, realizada em janeiro, o que fez sua loja virtual crescer consideravelmente em visitas e negócios. E não poderia ser diferente. Com a missão de “fazer as pessoas felizes”, todos os produtos são feitos à mão e podem ser personalizados com os nomes dos presenteados. “A Rosa com Canela é uma marca que tenta chegar mesmo ao íntimo de cada
cliente e também tenta criar uma empatia em todas as relações. É uma marca de coração”, conta a criadora, Marta D’orey. Criada em 2010, tenta encontrar tecidos especiais e com padrões diferenciados para serem aplicados em cadernos, agendas, álbuns de fotografias, livros do bebê, roupa e acessórios.
Honduras: fabricantes em desvantagem frente aos importadores Em Honduras, os artigos escolares estão liberados do pagamento do Imposto sobre Venda (ISV), uma medida que beneficia, segundo os fabricantes, fundamentalmente os importadores. Os produtores locais, diferentemente dos que importam, têm que pagar o referido imposto nas matérias-primas que adquirem, o que os deixa em desvantagem frente aos produtos importados. “Com o incremento de 12% a 15% do ISV das
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matérias-primas, é mais barato importar um caderno do que produzi-lo em Honduras, o que desprivilegia a indústria nacional”, confirmou Roberto Palma, gerente administrativo da Quiñónez, uma das empresas produtoras locais. Além disso, os produtos importados se beneficiam, adicionalmente, com preços estáveis, pois não sofreram nenhuma variação séria em relação à temporada escolar anterior.
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Representante
Missão possível Quando o caminho se inicia com força de vontade, seguir a estrada é questão de empenho TEXTO: JOYCE FREITAS
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á alguns anos, Rafael recebeu a missão de recuperar a carteira de clientes de uma empresa. Depois de relutar, resolveu ir em frente com o desafio imposto pelo então gerente da Chies. Eram, aproximadamente, 40 clientes e 34 foram reconquistados. “Hoje, são meus melhores clientes. Obter resultados é a minha maior satisfação”, afirma o representante comercial. Aos 53 anos, Rafael Huertas Menon está envolvido com o mercado de papelaria há 40. Já foi balconista de atacado e passou por praticamente todas as funções no setor comercial. Ele se tornou representante há oito anos, com a empresa Rio Max Representações. Conheceu Carlos Spino, que propôs o desafio inicial,
e hoje é gerente de vendas da Microservice. Representando empresas como a própria Microservice, Chies, Colacril, Piratininga, Newpen, HPrint, entre outras, percorre a cidade do Rio de Janeiro e diversos locais pelo estado. Seus principais atacadistas e clientes corporativos estão no Centro, como as lojas Caçula e Papelex, e possui muitos amigos varejistas em bairros da zona sul e cidades como Niterói e Saquarema. Formado em marketing e administração, Rafael busca estar sempre por dentro das novidades do segmento, chegando a dar treinamento sobre os produtos que oferece. Devido à longa história com papelaria, levanta algumas polêmicas sobre o mercado. “Criou-se o hábito de que o cliente entra na loja pra comprar o produto mais barato. Se o dono tiver uma equipe bem treinada, consegue vender, mesmo que em menor quantidade. O varejista é preguiçoso, salvo exceções. Ele quer ter o mais barato, que
vende sozinho. Eu não gosto de produto barato, gosto é de trabalhar”, afirma. Para o dono da Rio Max, o problema é que muitos varejistas não se preocupam em conhecer a tecnologia por trás dos produtos, avaliando e podendo transmitir ao consumidor a diferença entre os itens, que vão além do preço. Mais do que observar essa dificuldade, Rafael considera o setor muito desunido. “O setor não se une para criar projetos, não há um sindicato como em outros setores”, diz. Outra questão que dificulta a melhoria da equipe é que nem todos os donos de papelaria podem pagar cursos para seus funcionários. “Com os altos custos hoje em dia, é difícil. Existe muita carga tributária e o crescimento de uma loja é, no máximo, de 10%. O governo não ajuda”, afirma. Apesar de vivenciar tantas questões complexas, Rafael se mostra muito satisfeito e aberto a mais desafios – afinal, tudo começou assim.
Rio Max Representações Área de atuação: Estado do Rio de Janeiro. Principais representadas: Microservice, Chies, Colacrel, Piratininga, Newpen, HPrint e Olfa. Tempo de estrada: oito anos.
Revista da Papelaria