Revista da Papelaria 209

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Nesta edição

Editorial .............................................. 4 16

Circulando .......................................... 6 Varejo .................................................10 Papelaria Grello: exemplo de eficácia

Tecnologia ........................................12 E-commerce conecta gráficas

Capa ....................................................16

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Matemática no volta às aulas

Negócios .......................................... 20 Organizadores ajudam criativos DAC comemora 2014

Entrevista ..........................................26 Educação financeira é a bola da vez

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Giro no mix ......................................28 Lápis reescreve a própria história

Mercado .............................................32 Canetas e corretivos: o casal perfeito

Internacional ...................................36

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Tudo pronto para a Paperworld 2015

Destaque........................................... 40 Representante ..................................42 União familiar para o sucesso

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Editorial

Um novo começo!

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ste é o nosso primeiro encontro do ano. Além de desejar que você tenha um próspero 2015, começamos mostrando como este ano não dará espaço para falta de planejamento e de profissionalismo. O volta às aulas já está sendo pontuado pela exigência desses aspectos. As altas taxas tributárias sobre os produtos da lista escolar enfraquecem o poder de consumo por itens de maior valor agregado. A matéria de Luiz Moura, que rendeu a capa desta edição, mostra que o estabelecimento de estratégias, como parcerias com escolas, e muita organização prévia são fundamentais para ter sucesso no período. A reportagem mostra, ainda, que papelarias tradicionais têm que ficar atentas aos sites exclusivos de divulgação e venda de produtos de listas escolares pela internet. Se a ordem é se reinventar sempre, confira na reportagem de Carol Pamplona como o tradicional lápis ganhou status de presente fino. O que a indústria está fazendo com esse produto tão básico é inspirador. Os usuários de organizadores de mesa revelam suas preferências sobre esses itens na matéria de Joyce Freitas; produtos de alto giro se for levado em conta os diversificados perfis de uso. Ao fechar esta edição, o jornalismo da Revista está se preparando para cobrir a maior feira de negócios do setor. A Paperworld Frankfurt vai acontecer de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, e enviaremos a jornalista Rachel Rosa para trazer as mais quentes novidades e tendências do mercado de papelaria para 2015. Mas esse é um assunto para as próximas edições. Por enquanto, aproveite sua leitura e compartilhe com sua equipe. Mantenha-se atualizado e bons negócios!

O estabelecimento de estratégias e muita organização prévia são fundamentais para ter sucesso no volta às aulas.

Rosangela Feitosa Editora

rosangela@hamaeditora.com.br

Revisão: Laila Rejane Coelho Colaboração: Kleverson F. Júnior jornalismo@revistadapapelaria.com.br

Ano XXI – JANEIRO/2015 – Nº 209 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa direcao@revistadapapelaria.com.br

Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Coordenação: Rachel Rosa Redação: Carol Pamplona, Joyce Freitas, Luiz Moura e Rachel Rosa Redes sociais: Carol Pamplona e Joyce Freitas

Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues Atendimento ao leitor atendimento@revistadapapelaria.com.br

Administração Guilherme Braz e Thamires Amaral adm@revistadapapelaria.com.br

Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira

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Atendimento Comercial em São Paulo Ericson Ortelan (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan (11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações. Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping

do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Henrique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria) conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br

Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112

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Circulando Pirataria em queda O consumo de produtos piratas no Brasil caiu pelo terceiro ano consecutivo. De acordo com levantamento realizado pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro - Fecomércio-RJ, no último Dia Nacional de Combate à Pirataria (03/12), o índice caiu para 27,9% do total de produtos comercializados no Brasil, o que significa o menor patamar desde o início da pesquisa, em 2006. No entanto, o número ainda indica que 40,4 milhões de brasileiros consumiram produtos piratas em 2014. “A pesquisa traz basicamente uma boa notícia e um alerta. A boa notícia é que a pirataria física, aquela que nós brasileiros nos acostumamos a presenciar em ruas e praças de centros comerciais pelo país, está em baixa”, analisa Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ.

O consumo da pirataria atingiu o menor índice da série histórica: 27,9 % do total de produtos comercializados no país.

Tilibra é pentacampeã em excelência empresarial Rubens Passos, presidente da Tilibra, reforçou a necessidade de mobilização da classe empresarial em conjunto com entidades como o CIESP em prol da indústria. A Tilibra, pela quinta vez, venceu o Prêmio Excelência Empresarial na categoria Grande Porte. Durante a cerimônia, promovida pelo CIESP Bauru/SP, que reuniu 400 pessoas, Rubens Passos, presidente da Tilibra, dedicou

a conquista ao esforço dos colaboradores. O prêmio é uma homenagem às empresas da região de Bauru que são referências pela excelência na gestão, capacidade de inovação e benefícios oferecidos aos funcionários.

Suzano é premiada pela indústria gráfica A Suzano Papel e Celulose é vencedora em duas categorias da 24ª edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. A indústria foi eleita melhor fornecedora de papel-cartão para impressão com ou sem revestimento e melhor fornecedora de papel para impressão revestido. “O reconhecimento do mercado para a qualidade dos produtos e serviços da Suzano é uma demonstração importante de que a nossa estratégia de atuação está no caminho correto”, avalia Leonardo Grimaldi, diretor comercial da Unidade de Negócios de Papel da Suzano. O prêmio é oferecido pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - ABTG e Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf.

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Circulando Inadimplência entre idosos A taxa de inadimplência das pessoas acima de 60 anos no Brasil é de 12,7%, de acordo com levantamento da Serasa Experian. Entre as regiões do país, o Norte tem a maior concentração do percentual de inadimplência, com 19,1%. Em seguida, vem Centro-Oeste e Nordeste, ambos com 13,3%. O Sudeste possui 12,3% de idosos inadimplentes, enquanto a Região Sul apresenta a menor taxa: 11%. A pesquisa inclui pessoas acima de 60 anos de idade com dívidas atrasadas há mais de 90 dias e com valores acima de R$ 200.

No levantamento feito por cidades, Manaus tem a maior taxa de idosos devedores: 28,9%.

Credeal lança e-commerce A fabricante de cadernos Credeal inaugurou, em novembro, loja virtual para comercializar os próprios produtos. O espaço de e-commerce foi ativado com a promoção de kits e brindes de produtos licenciados, como a linha que leva a marca da banda inglesa The Beatles. “O público da Credeal é formado por jovens e adolescentes que estão 100% conectados nas redes sociais e no ambiente on-line. Isso impulsionou a concretização de nossa loja virtual, que visa também à aproximação, cada vez maior, com esse nicho”, declara Fernando Carlos Alban, diretor-superintendente da Credeal.

O público da Credeal é formado por jovens e adolescentes que estão 100% conectados no ambiente on-line. Isso impulsionou a concretização da loja virtual Fernando Carlos Alban – diretor-superintendente da Credeal

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Curiosidades Tartaruga de Lego A tartaruga Blade recebeu o implante de três rodinhas de Lego na parte inferior do casco, com o objetivo de ter a locomoção facilitada. Blade tinha problemas para andar em decorrência de vermes e de um distúrbio no crescimento das patas. A solução é temporária e a nova “peça tartaruga” não está em nenhum kit da Lego. Fonte: Yahoo News

Santo leilão, Batman! O primeiro Batmóvel da história foi vendido por US$ 137 mil em um leilão. O modelo, fabricado em 1963, foi utilizado nas gravações do seriado original que narrava as aventuras do Homem-Morcego. Na época, o carro fez tanto sucesso que a DC Comics comprou os direitos de comercialização do veículo junto à fábrica e o rebatizou como Batmóvel do Batman. Fonte: Reuters

(Re)Batismo coreano O governo da Coreia do Norte aconselhou aos cidadãos homônimos ao líder Kim Jong-Un que mudem de nome. O nome do “Querido Líder” está proibido para recém-nascidos, e aqueles que já o possuem devem pedir a mudança nas certidões de nascimento e comprovantes de residência. Fonte: KBS Television

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Varejo

Focado em planejamento, Antônio Grello mantém boas perspectivas para 2015.

Exemplo de

eficácia

Com mais de meio século de atuação, a Papelaria Grello enfrenta poucas dificuldades em virtude do planejamento e das estratégias bem elaboradas 10

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TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR

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vida é feita de planejamento e isso resume bem a diretriz da vida do advogado Antônio Cabral, nascido em Belém/PA, e proprietário da Papelaria e Livraria Grello. Tudo foi bem estudado para a entrada no ramo de papéis e a grande oportunidade do empreendedor se deu através da percepção. “Iniciei no ramo em 1961, a partir da locação de um prédio onde funcionava outra papelaria. Prestava serviço na gráfica e percebi a demanda que tinham. Quando a empresa mudou de local, negociei com o antigo proprietário com intuito de montar meu próprio negócio”, lembra Antônio. Foi através dessa oportunidade que, ao lado dos sócios, ele inaugurou o empreendimento, no mercado há mais de 50 anos e com área de atuação na Região Norte do Brasil. A papelaria possui 220 m² e mais de nove mil itens, entre produtos escolares, de escritório, peças de informática, impressos ou artigos esotéricos. O proprietário faz balanço do atual momento da empresa. “O cenário de 2014 foi adverso em função da Copa do Mundo, das eleições e da retração no consumo devido ao endividamento da população, mas reajustamos nossos preços e fizemos apostas precisas. Isso resultou em um balanço positivo”, explica.

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Direto da Revenda Nome da empresa: Papelaria e Livraria Grello Localização (cidade e estado): Belém/PA Fundação: 27/09/1961 Número de funcionários: 8 Região que abrange: Belém/PA Área física da papelaria: 220 m² Produtos e serviços oferecidos: material escolar, de escritório, suprimentos de informática, presentes, material esotérico, reprografia, encadernação O que precisa ter na vitrine: produtos escolares que atendam a demandas sazonais Principais fornecedores: Compactor, DAC, FaberCastell, Foroni, Maxlog, Sertic, Sestini e Tilibra Para saber mais: www.facebook.com/ papelariagrello Como chegar: Travessa Vileta, nº 2.440 - Bairro Marco Segundo Antônio, dificuldades não existiram por causa das boas estratégias adotadas em prol da estabilidade no ramo. “Minha doutrina é eficaz. Cada ação da empresa tem cerca de seis meses de muitos estudos entre mim e meus conselheiros para, só assim, colocarmos em prática. Até agora, não cometi nenhum deslize”, afirma o advogado. Investimentos estão sendo feitos para manter o nível, e a busca por novos funcionários já está sendo discutida para o ano que se inicia, mas sem perder a grande qualidade da papelaria, que é a relação familiar do grupo. “Queremos aumentar nosso quadro de colaboradores para este ano, mas sem perder a nossa essência do

serviço acolhedor”, defende o empreendedor, que frisa com otimismo que o mercado vai melhorar em 2015. “O mercado está propício para novos investimentos. Os empresários seguraram a barra em 2014 com intuito de esperar o momento certo de arriscar e ele chegou”, acrescenta. Sem abrir mão de muito planejamento, Antônio mantém boas perspectivas para 2015 e deixa um conselho. “Todo negócio está diretamente ligado ao seu conhecimento na área e na vontade de estar ou não dentro dele. Se você não pretende dar continuidade ao processo, aconselho que seja apenas um investidor, que busca resultado mais rápido e sem risco”.

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Tecnologia

Do papel ao virtual E-commerce para gráficas é grande aposta em um mundo cada vez mais conectado

R Luis Iglesias, diretor executivo de Artes Gráficas da Xerox, descreve a Box2Print como estratégia de diversificação do segmento.

evolucionar negócios entre gráficas e clientes: essa é a promessa da Box2Print, ferramenta criada pela Xerox em meio aos crescentes negócios via internet. A plataforma, desenvolvida em parceria com a Print One, especializada em ambientes web to print (processo que une internet, comércio eletrônico e impressão digital), permite criar lojas virtuais sem complicação e sob medida, com diversos recursos e funcio-

nalidades, entrando no ar em menos de 24 horas. O objetivo da Box2Print é possibilitar ao usuário escolha entre categorias de produtos, modelos de templates, material de papelaria, brindes, estampas, aplicação de imagens e textos, entre outras opções, criando material exclusivo. Depois, basta concluir a compra e efetuar o pagamento on-line. Por outro lado, a gráfica que usar a plataforma poderá acompanhar a venda em tempo real e terá recursos para alterar produtos, lançar

modelos e captar clientes para impressão de qualquer material que disponibilize – dependendo somente da linha de artigos que oferece e segmento de atuação.

Integração e facilidade O serviço permite integração entre cliente final e prestador de serviço (no caso, as gráficas) para criar, editar e aprovar uma impressão através do computador de forma personalizada. Após o comprador concluir as etapas e enviar o pedido, a gráfica recebe um arquivo no formato PDF para impressão. Esse e-commerce dinamiza as vendas, ampliando o alcance aos clientes.

Criar a loja virtual é simples. Quem se interessar precisa acessar www.box2print.com.br e seguir os passos. O custo para a gráfica varia de acordo com as funcionalidades inseridas, mas é possível fazer uma simulação on-line de valores para ajudar na decisão.

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A página da Box2Print é intuitiva e busca facilitar o trabalho de quem atua no setor gráfico, ajudando clientes e fornecedores a produzir itens personalizados com rapidez e precisão.

“A Xerox tem como estratégia expandir e diversificar soluções para o segmento gráfico. Por isso a parceria com a Print One marca o início de um projeto inovador, uma plataforma Web to Print 100% brasileira. Para os clientes finais, representa agilidade, qualidade e praticidade. Os pedidos são enviados diretamente para as gráficas, gerando não apenas economia, mas uma logística inteligente na cadeia de produção”, afirma Luis Iglesias, diretor executivo de Artes Gráficas da empresa. Para ele, o web to print é um movimento sem volta, que

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Pesquisa da InfoTrends apontou que, em 2013, consumidores dos EUA efetuaram mais compras on-line no dia chamado Cyber Monday do que em lojas físicas durante a Black Friday. Além disso, em 2012, 19% da impressão de valor no país foi através de ferramentas web to print – e o número deve chegar a 28% em 2016. A plataforma reduz o custo total de impressão entre US$ 13 e US$ 17. chega ao consumidor de forma simplificada e reforça a crescente tendência de compra pela internet. Além da composição de artigos personalizados, inclusão de itens pela gráfica e a compra em si, a Box2Print ainda permite biblioteca de arquivos para publicação on-line, gerenciamento de versões, compartilhamento

de arquivos com usuários internos e externos, cadastro de fornecedores, visualização do produto finalizado, simulação de preço, integração com os Correios, acompanhamento de entrega e muitas outras ferramentas. É o eletrônico e o papel se misturando para viver em harmonia – e fazer com que todos saiam ganhando.

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Tecnologia Ação em Full HD Wi-fi embutido, sistema antivibração e definição Full HD (1080p) são os trunfos da Câmera Sport Full HD Mobile da Leadership. A versão é um complemento da Câmera Sport, com melhorias que a tornam mais prática e retornam melhor resultado à experiência de filmar e fotografar momentos, desde viagens até esportes de aventura. A câmera ainda conta com controle remoto, acessórios para guidão e capacete, case à prova d’água para profundidades de até 3 m e entrada para cartão de memória de até 32GB.

Facebook facilita buscas O Facebook anunciou ter criado a função de busca por posts na própria timeline. A nova modalidade faz o rastreamento das publicações por meio de palavras-chave, o que pode ajudar na formulação de novas estratégias de marketing digital ou no acompanhamento de postagens de perfis e fan pages. Por exemplo: ao procurar pelas tag ‘Revista da Papelaria’ e ‘capa’, automaticamente as capas postadas pela página da Revista serão exibidas. “Os resultados das buscas são personalizados e únicos”, afirma, em nota, a empresa californiana criada por Mark Zuckerberg.

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GoPro conquista jovens Cerca de 85% dos produtos da marca GoPro no Brasil são comprados por consumidores na faixa etária dos 18 aos 34 anos de idade. Segundo o levantamento feito por empresa especializada na venda do produto, as câmeras, bastões, tripés, pegadores, cartões de memória, fivelas e suportes oferecidos pela companhia norte-americana tiveram aumento de 71% nas vendas entre outubro e novembro de 2014. Na comparação entre gerações, o vácuo entre os públicos fica ainda mais evidente: os jovens compram 432% mais produtos da marca do que as pessoas acima dos 34 anos.

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Capa

Matemática no... Alta nos preços e redução no poder de compra do consumidor levam famílias, escolas e papelarias a fazerem cálculos para garantirem bom início de ano TEXTO: LUIZ MOURA

O

s materiais escolares devem sofrer alta em torno de 8% no volta às aulas 2015. A estimativa feita pela ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) se reflete em pais, escolas e papelarias, que terão que recorrer à matemática para alcançar o entendimento que satisfaça a todas as partes. “Este volta às aulas com certeza será pior que o do ano passado, porque o poder aquisitivo das pessoas está mais baixo. Eu acredito que vamos trabalhar com 7% a 8% menos unidades vendidas em relação a 2014. O varejo está complicado”, revela João Claudio Cervo, proprietário da Livraria Cervo, de Porto Alegre/RS. A visão do empresário gaúcho é explicada por dois fatores. O primeiro: conforme

pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo à CNC (Confederação Nacional do Comércio) e Data Popular, 49% da classe C afirmam ter sentido redução no poder de compra em 2014. Segundo fator: a tributação excessiva que, de acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), incide acréscimo de até 47% em impostos sobre o preço dos produtos. “O que eu vejo é que, de um ano para o outro, os preços aumentam absurdamente. Um caderno que custa cinco reais num ano, no outro já custa dez. Há uma ilusão de ajustes junto à inflação, o que não é verdade. Se você compra itens da moda, como o Batman, o valor é ainda maior”, aponta a jornalista Maria Eugênia Bahia, mãe do pequeno Iago, que tem sete anos de idade.

Mudanças na Legislação A ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) fez levantamento no qual revela a carga tributária que incide sobre os itens mais comuns de papelaria. Segundo a pesquisa, canetas lideram a cobrança de impostos, que têm o peso de 47% sobre estes produtos. Em seguida vêm borrachas e apontadores, com alíquota de 43%. Já lápis e cadernos universitários aparecem com 35%. No entanto, propostas com o objetivo de mudar este cenário tramitam no Congresso Federal. São os casos do Projeto de Lei 6705/2009 e da PEC 24/2014, que propõem, respectivamente, redução e fim dos tributos sobre artigos escolares, peças fundamentais no processo de aprendizagem infantil. “A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2014 seria uma solução imediata para a redução da absurda carga tributária sobre material escolar existente no país e uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação”, argumenta Rubens Passos, presidente ABFIAE.

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Lista de material escolar De olho no delicado momento econômico atual, o Colégio Nossa Senhora da Piedade, do Rio de Janeiro, tem parceria com a Casa Ribeiro, rede de papelarias com lojas espalhadas pela capital fluminense. O colégio envia a lista de materiais à papelaria, que faz uma revisão na qual sugere opções mais práticas e baratas dos produtos planejados.

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Nosso objetivo é caminhar junto com a família Andréa Miguel, diretora educacional do Colégio Nossa Senhora da Piedade

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Capa “Quando o colégio assume parceria com qualquer papelaria, gera muita responsabilidade. As famílias, que são nossos clientes, trazem para nós algumas reclamações. A parceria com a papelaria é um facilitador para as famílias, porque elas já encontram todos os itens no mesmo lugar”, explica Andréa Miguel, diretora educacional da instituição carioca. Andréa revela que aproximadamente 90% dos pais de alunos do colégio que dirige recorrem à parceria, que não visa lucros à entidade educacional. Durante o período de matrículas, a papelaria disponibiliza um profissional para ficar no colégio, que também oferece entregas personalizadas, descontos e modos de pagamento diferenciados. A Livraria Cervo segue um modelo de parceria com algumas diferenças em relação ao implementado pelos cariocas. João Claudio Cervo recebe as necessidades dos colégios credenciados e elabora as listas, que são impressas e devolvidas às instituições. O foco dos gaúchos é na oferta de produtos ao consumidor. “Direcionamos o planejamento para o estoque, centralizando as exigências diretas e fazendo uma boa seleção do mix de produtos oferecidos, principalmente em cadernos, instrumentos de escrita, mochilas, estojos e toda a estrutura de acessórios”, explica. Já a Casa Ribeiro serve como um canal de comunicação do Colégio N. Sra. da Pie-

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Direcionamos o planejamento para o estoque, centralizando as exigências diretas e fazendo uma boa seleção do mix de produtos oferecidos João Claudio Cervo – Proprietário da Livraria Cervo

dade. Por atuar diretamente no atendimento ao público, a empresa funciona como uma ouvidoria da escola, para avaliar o que as famílias dizem em relação à escolha de materiais, além de eventuais sugestões, reivindicações e elogios para um melhor atendimento. “Eles trazem coisas que transcendem o material didático. No ano passado, na reunião com os parceiros, questões que não tínhamos acesso antes, como o clima institucional, foram abordadas. E isso se torna muito importante para nossa caminhada”, revela Andréa, que completa. “Nosso objetivo é caminhar junto com a família”. O benefício aos pais também é foco do Itspaper. A plataforma virtual para compra de material escolar conta com as listas de di-

De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), impostos equivalem a 47% do preço dos produtos escolares

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App lista melhores ofertas O aplicativo gratuito Dica de Preço reúne consumidores de todo o país para, de maneira colaborativa, funcionar como uma rede social para compartilhamento de informações sobre produtos e preços. Disponível para plataformas móveis (Android e iOS) e navegadores (Chrome e Firefox), o app é uma ferramenta de cooperação, não de busca. Sendo assim, é nutrido exclusivamente pelos usuários, que irão às ruas em janeiro à procura das melhores ofertas para o volta às aulas.

pois famílias de menor renda têm dificuldades em formar seus filhos”, argumenta Rubens Passos, presidente ABFIAE. A pesada incidência de impostos sobre produtos básicos somada à instabilidade econômica gera um cenário controverso, já sentido por João Claudio Cervo há cerca de três anos. De acordo com ele, os sinais emitidos no ano passado podem gerar um Projetos de Lei como as volta às aulas comPECs 6705/2009 e 24/2014 plicado para alguns Cenário empresários. A presidente Dilma Rous- propõem, respectivamente, “Utilizamos dois seff afirmou, durante o dis- redução e eliminação de termômetros para curso de posse, que o Brasil impostos sobre os materiais o mercado: o Dia teria um novo lema a partir escolares, peças-chave no das Crianças e a de então: seria uma “pátria processo de educação Feira do Livro de educadora”. Projetos de Lei Porto Alegre. E os como as PECs 6705/2009 e 24/2014 propõem, respectivamente, redução dois foram negativos. A partir desses dados, e eliminação de impostos sobre os materiais construímos um cenário no qual, sinceraescolares, aspectos importantes no processo mente, iremos lutar para sobreviver”, admite o empreendedor gaúcho. de educação. Neste ano de ajustes econômicos, as di“Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, ficuldades podem ser superadas com uma torna-se no mínimo contraditório convi- atitude: planejamento. Planejar ações, parvermos com a elevada carga tributária que cerias e estratégias para as diversas oportuincide sobre canetas, borrachas, lápis, apon- nidades que 2015 irá oferecer é fundamental tadores, cadernos e outros materiais básicos. para se manter competitivo no – cada vez Continua-se a construir um Brasil desigual, mais – disputado mercado papeleiro. versos colégios do Rio de Janeiro, explorando o advento do e-commerce para permitir a aquisição desses produtos sem a necessidade de deslocamento a uma loja física. “Além das parcerias com escolas, os pais também nos procuram”, aponta Stephan Schwartz, sócio do site. E, para ele, os ventos em 2015 podem soprar a favor. “A expectativa é boa e esperamos um aumento bem significativo. A tendência é ampliarmos para todo o Brasil”.

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Negócios

Organização para

estimular a criatividade Organizadores de mesa inovam para facilitar a vida em escritórios e home offices

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esign e funcionalidade são as principais apostas dos organizadores de mesa para atrair o consumidor que trabalha em escritórios e home offices Brasil afora. Partes importantes da decoração desses espaços, os produtos são essenciais na rotina de profissionais que precisam de agilidade na hora de recorrer a referências bibliográficas ou aos materiais de trabalho. “O consumidor dos escritórios vem mudando seu comportamento ao longo do tempo. Ele passou a seguir as tendências do mercado que, atualmente, quer peças funcionais e com bom design”, analisa Henrique Salles, diretor administrativo da Acrinil. A função principal dos organizadores de mesa é facilitar a vida dos trabalhadores. Ao dispor as referências necessárias em fileiras customizáveis, a ideia é agilizar o acesso a esses arquivos, que podem ser utilizados a qualquer momento para

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diversos fins. Portanto, formato atrativo e facilidade no uso são a base para um bom produto final. “Organizar-se não é apenas uma questão de manter o ambiente mais limpo e agradável. É uma questão de administração do tempo. Podemos gastar minutos por dia procurando um papel mal arquivado, uma tesoura perdida, ou um simples clip no meio de um monte de papéis. No final de um ano, isso pode significar dias de trabalho perdido”, alerta Natália Gastaldo, gerente de marketing da Acrimet. Em 2015, três das principais fabricantes de organizadores de mesa se diferenciam desde as matérias-primas até o design para explorar o conceito do produto. “Planejamos produtos para uso no trabalho ou até mesmo em casa, pensando sempre em praticidade de uso e organização com design arrojado”, relata Jéssica Borba, assistente de marketing da Waleu.

ACRIMET A linha de organizadores de mesa da empresa inclui espaços para disposição de lápis, régua, tesoura, caneta, bloco de anotações e demais materiais de escritório. ACRINIL O Porta Correspondência Flex traz expressividade e estimula a criatividade. Pode ser montado em forma de escada, inversa e modular. A companhia ainda conta com modelos de fichários, porta-revistas, porta-lápis, porta-clips e nichos organizadores, entre outros. WALEU A fabricante traz produtos como o Organizador Triplo Office, que pode ser utilizado tanto na horizontal ou vertical de alguma superfície quanto fixado na parede. A Linha Office ainda conta com o Organizador de Livros Standart, que traz três divisórias. Além deles, o Organizador de Pastas e Revistas é outro trunfo da Waleu.

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Qualidade de vida no trabalho

Conforto e praticidade

Acesso a referências

A analista administrativa Marcia Freitas afirma que sua estação de trabalho é voltada à qualidade de vida nas horas que passa ali. “Precisa ser funcional, dispor o que preciso rapidamente sem tomar tempo, ter aparência agradável, lembrar algo simples e de família e ser restrito ao meu uso. Espaços organizados facilitam o trabalho e ajudam na concentração”, explica. Se o home office fosse um funcionário, Marcia proporia a colaboração. “Você precisa me ajudar a manter a concentração para resolver tudo e ter novas ideias para melhorar nosso dia”.

Para Raquel Lucas de Sousa, general manager da Verve Traduções e Assessoria Linguística, o conforto é essencial para o home office do qual toca a empresa. “Penso no meu espaço para que tenha ergonomia, conforto, praticidade e apoio à referência. Mesmo que muita coisa agora seja digital, tenho três livros só de consulta regular”, fundamenta. O canto de Raquel tem uma regra clara: não mexa se não for chamado. “Tenho pavor de alguém mexer ali, bagunçar, tirar as coisas do lugar ou pior, mexer no PC. Não mexa nas minhas coisas de trabalho”.

Os organizadores de mesa ajudam a escritora Bia Rodrigues a manter o estilo clean de seu home office. As dezenas de revistas utilizadas como referência ficam no organizador, acessíveis às necessidades de qualquer momento. “Preciso de liberdade para criar, e o organizador reduz o espaço que minhas referências ocupariam, além de facilitar a busca quando preciso de algo”, evidencia ela, que completa, sorrindo: “A tendência é que eu vá precisar de muitos organizadores em breve. Vai ser difícil manter o espaço arrumado para sempre”.


Negócios

Exemplo para o setor DAC comemora os resultados do ano que passou e mantém boas perspectivas em 2015

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m meio a um ano de incertezas e expectativas frustradas, a DAC viveu realidade bem diferente em 2014. Enquanto que manter a média foi motivo de orgulho – e até de alívio – para muitos, a indústria do setor papeleiro deu continuidade ao processo de expansão, ganhou prêmios, participou de eventos pelo Brasil e não descuidou da marca. Desde que adquiriu equipamentos para a produção da linha de PP (polipropileno), a área industrial foi remanejada, o que exigiu mais espaço para os novos produtos. Há cinco meses, esse passo foi dado, o que permitiu triplicar a capacidade de armazenamento do Centro de Distribuição (CD). “O fato mais relevante no decorrer de 2014 foi a construção, com recursos próprios, de um novo CD em área de 5 mil m² e pé-direito de 15 m, o que permitiu melhora extraordinária em nossa logística”, revela o diretor da empresa, José Carlos Monteleone. A nova unidade conta com sistema avançado de armazenamento

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de produtos, o que otimiza o trabalho da expedição, além de garantir rapidez na entrega aos clientes – a DAC atende à demanda dos pedidos em até 24 horas. Os investimentos, no entanto, não são somente em infraestrutura, pois manter o valor da marca é um dos pilares estratégicos da empresa. Para isso, executa ações dirigidas ao público externo, com campanhas publicitárias em mídias on-line e revistas segmentadas, concursos culturais e distribuição de materiais promocionais; e também ao público interno, composto por 300 colaboradores diretos e 70 escritórios de representação comercial pelo país. Na sede, os funcionários contam com o Espaço Colaborador, que possui biblioteca com mais de 350 livros e revistas, além de área de lazer para o

entretenimento e descanso dos funcionários.

Ao melhor, o troféu A DAC se destaca pelo trabalho e pela contribuição à sociedade. Em abril, foi condecorada com o selo Empresa Parceira da Formação Profissional – Ano 2014, oferecido pela Prefeitura de Guarulhos e destinado às empresas e instituições que se destacam na aplicação de programas de formação e qualificação profissional. Já em outubro, recebeu o troféu Destaque Empresarial 2014, promovido pela Associação Comercial Empresarial de Guarulhos. A DAC foi a vencedora na categoria Grande Empresa. “As políticas de real reconhecimento e respeito aos funcionários, o relacionamento humano e familiar, as ações sociais e, também, a humil-

Entre as ações da DAC em prol dos funcionários está a Gestão CIPA 2014/2015.Com foco na conscientização e cuidado com a segurança e saúde dos colaboradores, promoveu a SIPAT, evento com intervenções teatrais, palestras, brincadeiras, entre outras iniciativas. Revista da Papelaria


dade geraram esse resultado”, afirma Monteleone.

Cara a cara com o público Quando o assunto é participação em eventos do setor, a DAC deixa marca. No decorrer de 2014, participou da Office Brasil Escolar. A empresa se destacou com os lançamentos apresentados em um estande de 253 m² e, como resultado, fechou negócios durante e após a feira. Na maior feira da indústria da imagem, a PhotoImage Brasil, se fez presente, gerou novos negócios e contou, ainda, com capacitação técnica para os profissionais da área. Para encerrar a sequência

produtiva, fez parte da 28ª edição da Feira de 1 a 99 do Brasil, evento destinado ao varejo do país. Com a vasta linha de produtos para escritório, escolar, álbuns e gifts, a DAC atraiu milhares de visitantes. “O ano de 2014 foi excepcional. As vendas tiveram crescimento acima do previsto e mantiveram-se estáveis durante todo o período”, declara o presidente da companhia. José Carlos Monteleone afirma que o foco em 2015 será manter a mesma atuação do ano anterior no que diz respeito à agressividade em vendas,

melhora do atendimento e desenvolvimento de novos produtos. Isso sem esquecer as atividades sociais promovidas dentro da empresa. Apesar de um ano não tão positivo para o Brasil, do ponto de vista econômico, a DAC prova que, com bom planejamento, investimento no capital humano e visão de futuro, é possível manter o bom desempenho e ir além.

Em abril, a DAC foi condecorada com o selo Empresa Parceira da Formação Profissional, oferecido pela Prefeitura de Guarulhos.


Negócios Black Friday tem baixo engajamento

Estudo realizado em parceria entre a Officina Sophia Retail e a eCGlobal Solutions revelou que, durante a Black Friday, em novembro, 44% dos entrevistados pesquisaram produtos mas não realizaram nenhuma compra. Enquanto isso, 42% do público pesquisado revelou ter adquirido algo e apenas 14% nem pesquisaram e compraram. Daqueles que não aproveitaram a Black Friday, 58% alegaram não ter percebido vantagem no valor do desconto para o produto desejado. Já 30% afirmaram que o produto de interesse não entrou em nenhum tipo de promoção. Do universo pesquisado 67% das vendas foram realizadas no online e 33% nas lojas físicas.

Maior procura foi pelas lojas online, que concentraram 67% das vendas durante a data promocional

Acrimet: ano novo e mais crescimento

A expansão do centro logístico de São Bernardo do Campo/SP irá aumentar a capacidade de produção da Acrimet em 60% a partir deste ano. O projeto de crescimento da companhia paulista irá criar duas novas áreas fabris: uma para expansão da fábrica de pastas e outra para a nova linha de produtos, que serão lançados em 2015. De acordo com a empresa, a capacidade de armazenamento também crescerá na base de 60% com a conclusão das obras, que estão em fase final de construção.

A conclusão das etapas aumentará a capacidade de produção em 60%

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Antena

Para você ficar ligado

LIVRO: A Casa de Papel Publicado em cerca de 20 idiomas e com mais de 150 mil cópias vendidas, “A Casa de Papel”, do argentino Carlos María Domingues, discorre sobre as relações entre as pessoas e a literatura. EVENTOS: Campus Party De 3 a 8 de fevereiro, São Paulo recebe o evento de internet mais importante do mundo em questão de inovação, ciência, empreendedorismo e entretenimento digital. Os ingressos para a convenção, no campo de Exposições Anhembi, custam R$ 300. www.campus-party.com.br APLICATIVO: Duolingo O app Duolingo permite o aprendizado de inglês, espanhol, português, alemão e italiano gratuitamente, por meio de plataforma colaborativa. Disponível, além da versão online, para Android, iOS, Windows Phone e Chrome iOS. SITE: Tracto Com muitas dicas para o empresário se aproximar do mundo do marketing e idealizar boas ações para aplicar no próprio negócio, a consultoria Tracto oferece conteúdo gratuito a usuários cadastrados. www.tracto.com.br

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Entrevista

Educação financeira

segue trilha da sustentabilidade Avesso a datas comemorativas, o jornalista Alex Campos decidiu romper com a tradição em 2015. Motivado pelos 30 anos de carreira e cinco como titular da coluna Painel Econômico, da rádio JB FM (99,9 Mhz) do Rio de Janeiro, Campos dará de presente a si mesmo e ao público livro sobre educação financeira (ainda sem título) no qual reúne comentários diários que vão ao ar para mais de 1 milhão de ouvintes. Titular da Cátedra 184 da Academia Nacional de Economia (ANE), o jornalista explica por que a Educação Financeira já é um caminho sem volta na vida dos brasileiros.

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Você diz que a Educação Financeira está entrando definitivamente na vida das pessoas. Isso inclui as escolas? Isso inclui, principalmente, escolas, e falo de escolas públicas. Como vou mostrar no livro, milhares de crianças e adolescentes vêm recebendo noções básicas relevantes. A ideia é ótima porque atende a uma das nossas maiores deficiências nacionais, que é a preparação da sociedade para lidar com cifras, valores, quantias – desafios que os estudantes, infelizmente, não aprendiam nas salas de aula, apesar de se tratar de um dos fundamentos do sistema social e econômico em que vivemos. De onde vêm essas iniciativas? Tanto do poder público quanto do setor privado. A mais importante Parceria Público-Privada (PPP) é a Estratégia Nacional de Educação Financeira. Uma das ações é o Programa Educação Financeira nas Escolas, coordenado pela Associação de Educação Financeira do Brasil. Essas iniciativas evoluíram para a instituição do Grupo de Apoio Pedagógico, com chancela e participação do MEC. É muito importante que o maior número possível de governantes, dirigentes, professores e profissionais de vários segmentos conhe-

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çam as possibilidades das produções disponíveis aos aprendizados que queremos propagar e que precisamos disseminar. O que o levou a seguir esse caminho? Primeiramente, foi o curso natural da minha carreira jornalística que me empurrou para a área econômica. Depois veio a minha coluna na rádio, onde eu percebi demanda muito grande por parte dos ouvintes em querer saber o que fazer com o dinheiro, como fazer, quando etc. A educação financeira está seguindo a mesma trilha da educação ambiental. Há mais de 20 anos, os temas baseados na sustentabilidade começaram a tomar os corações e mentes do mundo inteiro e, hoje, esses temas estão fortemente consolidados na pauta de preocupações corporativas. Os investimentos em sustentabilidade são enormes e, no futuro, o mesmo vai acontecer com a educação financeira. O que podemos esperar desse primeiro livro? Textos leves, ideias suaves, pontos de vistas divertidos, pensamentos bem interessantes e nenhuma imposição do tipo “faça o que eu faço”, “pergunte-me como” ou “fique rico agora”. São situações vividas, discutidas, mas também pouco

entendidas ou conhecidas. Escrevo sobre poupança, pirâmide, penhor, fundos de investimentos, bolsas de valores, cartões de crédito, shoppings, dívidas, ricos, pobres, enfim, o fundamental sobre “dinheiro”. Quais serão os principais desafios da equipe econômica do governo em 2015? O primeiro e maior de todos é a própria presidente passar a delegar. Deixar seus ministros, secretários e o presidente do Banco Central trabalharem sem intervenções políticas ou partidárias. A economia brasileira tem hoje os mesmos defeitos de muitas famílias brasileiras, e eu trato disso também no meu livro. O governo gasta mais do que arrecada (e gasta mal o que arrecada). Sem conseguir fechar as contas, o governo vai aos bancos tomar empréstimos com juros cada vez pesados. Essas taxas vão se refletir negativamente no consumo, no crédito, no comércio, na indústria, na produção, no emprego, com perdas e danos para todos. Isso só vai acabar quando a equipe econômica passar a equilibrar as contas públicas e administrar toda a escassez em bases sólidas de confiança, credibilidade, transparência e estabilidade. Ou seja, a economia brasileira depende mais de palavra do que de moeda!

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Giro no mix

Lápis reescreve a própria história Produto de uso essencial se reinventa, ganha status de artigo e novo espaço na vida do consumidor

TEXTO: CAROL PAMPLONA

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ão há necessidade de explicar a importância da escrita para a evolução do homem. Mas é interessante ressaltar que o lápis, outrora chamado de “lápis preto”, está diretamente ligado aos passos iniciais do ser humano human na comunicação. Se antes ante a escrita era feita por meio de marcações com a em pedra ou madeira, m descoberta de minas descob grafite tudo mude gra além de dou. Hoje, H ferramenta, obserferram va-se que q o lápis ganhou status de nh artigo na vida a de muitos consumidoc res – de simples re objeto de escrita, objet passou à opção de pass presente, produto pres para colecionar par acessório e, claro, cl luxo! de lu A modelo e jornalista Aline Manali lafaia se diz apailafai Display de lápis xonada por lápis. xona com detalhe em cristal E não é porque ela Swarovski da Jou-Jou Papelaria

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trabalha com as palavras, e sim porque atribui um diferencial ao objeto. “Sempre gostei mais de escrever com lápis do que com lapiseira ou caneta. Acho que tem um charme”, revela. Aline faz parte do grupo de consumidores que considera lápis mais que ferramenta para escrita. Com modelos de diferentes países, inclusive, ela não se assume colecionadora. “Comprei alguns quando fui pra Europa ano passado, com a intenção de colocá-los num porta-lápis, mas como decoração. Esses eu não pretendo usar. Apesar de ter bastante, não sou exatamente colecionadora, porque a maioria deles eu uso sem dó!”, afirma. Segundo Melissa Monteiro, gerente de marketing da Papel Craft, mulheres adultas fazem parte desse nicho específico de consumidores. “Além das mulheres, também vendemos muito para adolescentes e crianças. E, como nossos clientes sabem que temos produtos diferenciados, existe muita procura na loja”, revela.

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Pedrinhas brilhosas, pingentes, estampas exclusivas e até mesmo acessórios acoplados, como apontador e borracha, são alguns dos diferenciais buscados pelos amantes do objeto. Mas, não somente isso. “A maior parte do tempo procuro beleza e ‘escrita gostosa’ em um lápis! Tem que deslizar bem no papel. Não gosto quando o grafite fica agarrando”, conta Aline Malafaia sobre o critério de compra.

O papeleiro Carlos Albergaria, diretor da Jou-Jou Papelaria, concorda com a consumidora sobre os diferenciais do produto. “Quando falamos em lápis preto com valor agregado, estamos falando quase que, especificamente, de mulheres. Homens não compram lápis com cristal

ou argolas penduradas, que são alguns dos diferenciais do produto. Lidamos mesmo é com o público feminino”, revela. Por esse motivo é que a empresa investe constantemente em novidade. “É um mercado que cresce e sou especialista. Aqui na loja temos produtos diferentes. Lápis com ponta de cristal Swarovski, por exemplo. São produtos de qualidade que viram opções de presente”, afirma o diretor. Segundo Melissa Monteiro, da Papel Craft, o investimento no artigo e a busca por inovação sempre ocorreu. “Os lápis são parte

Opção de presente sustentável

Com talento para artes manuais, Jose Roberto Minucelli, de 56 anos, ficou famoso na cidade em que mora por conta dos lápis que cria. Após ser encontrado pela produção da TV Globo, pela internet, recebeu encomenda especial do produto, com uma diferença: antes, os Lápis Tronco eram apenas artigos de decoração, pois a ponta era pintada com tinta. Hoje, recebem grafites coloridos e podem ser usados também para escrever. “A ideia de criar os Lápis Tronco surgiu há mais de 20 anos. Utilizo gravetos e restos de podas de árvores que encontro pelas ruas e terrenos vazios. Após serrar no tamanho específico, aparo com lixa e coloco os grafites coloridos. Como encontro a matéria-prima jogada na natureza, considero esses lápis um trabalho artístico ecologicamente correto”, conta Jose Roberto. A unidade do Lápis Tronco custa R$ 2,50 (com 15 cm).

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importante do mix de qualquer papelaria. Aqui, não seria diferente. Trabalhamos com fornecedores diversos, mas os campeões de venda são os estampados das coleções Papel Craft”, explica. Apesar da confirmada valorização do artigo, as papelarias citadas não falam sobre números. “Na minha empresa tem que haver o investimento, porque é importante e traz retorno. Aconselho observar o próprio mercado consumidor. Tem mercado que não tem poder aquisitivo para comprar lápis mais elaborados”,

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Giro no mix indica Carlos Albergaria, que vende lápis de até R$ 30 na Jou-Jou Papelaria. “Para nós, ele sempre foi um item especial e trabalhado com a mesma atenção que dedicamos a outros itens do mix e sempre trouxe valor agregado. Mas não falamos sobre números”, frisa Melissa Monteiro.

O fabricante Para o fabricante, o produto nunca foi tão reconhecido. Prova disso são os constantes investimentos no artigo e as linhas especiais. No caso da Faber-Castell, que teve o lápis como primeiro item fabricado lá em 1971, a linha Graf Von Fa b e r- C a s t e l l chama atenção. Os lápis são feitos com madeiras nobres e metais preciosos, como ouro, platina, titânio e paládio. Elaine Mandado, gerente de comunicação coorporativa

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Tome nota!

O papeleiro que deseja investir em lápis com valor agregado precisa se preparar: - Avalie se o seu público-alvo ou, mais importante ainda, mercado consumidor tem condições financeiras de comprar o artigo; - Incremente o display do lápis: quanto mais atrativo ele estiver, mais chamará atenção; - Dê bastante atenção ao público feminino! Pela experiência dos entrevistados da matéria, as mulheres são as principais consumidoras de lápis diferenciados; - Investir em produtos com características de presente garante vendas o ano inteiro, não apenas no volta às aulas; - Todo diferencial em produto é um chamariz a mais para o consumidor.

da empresa, conta que a linha Graf Von é dedicada a quem busca “instrumentos de escrita e acessórios exclusivos e diferenciados”. A linha contempla, além dos lápis, caneta tinteiro, roller-ball, escrita fina, entre outros. “A marca reúne, ainda, acessórios de couro com alta funcionalidade e estética atraente, como porta-caneta, porta-bloco de notas, agenda, carteira e porta-cartão de crédito, feitos a partir de couro selecionado. Estamos falando de escrita de luxo”, explica a profissional. Na BIC, duas linhas recém-lançadas têm foco no lápis: Evolution Office Line e Evolution Kids. A primeira se baseia em elegância para ambientes de trabalho e a

segunda, como o próprio nome sugere, nas crianças. “Fabricado na França, o produto é ideal para crianças no início de alfabetização. Vem em cores divertidas e demarcador, que ajuda a posicionar os dedos. Além disso, há espaço para inserir o nome da criança e é ideal para canhotos e destros”, reforça Felipe Favoretto, gerente da categoria Papelaria da empresa. Possível explicação para tanta paixão e sucesso dos lápis? “Há muitos argumentos a favor do ‘bom e velho lápis preto’, que, naturalmente, deveria, na verdade, ser chamado de lápis de grafite. O lápis é econômico e amigável ao meio ambiente, já existe há centenas de anos e acompanha você em todos os momentos, seja para escrever, desenhar ou simplesmente rabiscar em momentos de descontração”, finaliza Elaine Mandado, da Faber-Castell.

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Presentes caninos A A.S. Fun Gifts traz os cachorros para o cotidiano de quem os ama ou para aqueles que não têm um melhor amigo para chamar de seu. Itens como a capa de almofada Frida (foto), inspirada na artista mexicana Frida Kahlo, ou o difusor de chá Pug auxiliam nas funções de casa e tornam o dia mais divertido. A capa é feita de falso camurça e mede 43 cm x 43 cm, e o difusor, feito de silicone, faz o chá em poucos minutos.

Faturamento investido em marketing

Em 2014, cerca de 35% do investimento de marketing da Sunny Brinquedos foram voltados para ações de Playmobil

A Sunny Brinquedos, importadora oficial da Playmobil no Brasil, investiu 10% do faturamento em ações de marketing em 2014. Segundo a empresa, as 12 campanhas televisivas, somadas às promoções, eventos e ações em PDV, são essenciais na meta de 8% de crescimento no ano. A Playmobil completou 40 anos em 2014, o que levou a diversas comemorações pela data, entre elas os 31 bonecos gigantes distribuídos em áreas restritas e públicas do aeroporto de Congonhas. Os brinquedos traziam placas com mensagens de responsabilidade social, chamando atenção para temas como educação, cidadania, sustentabilidade e respeito aos idosos.


Mercado

O casal perfeito Escrever e apagar são atos comuns que envolvem muitos detalhes da essencial dupla: caneta e corretivo TEXTO: JOYCE FREITAS

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rrar é humano e falhar ao escrever é natural. Por isso, os corretivos de vários tipos vêm nos auxiliar nesses momentos de dificuldade. Segundo Elaine Mandado, gerente de comunicação corporativa da Faber-Castell, é interessante saber que o produto não apaga a tinta da caneta. “Ele cobre o traço. Dessa maneira, o pigmento de cada caneta não interfere na capacidade de cobertura do corretivo. O que faz com que ele tenha maior capacidade de cobertura e correção são os próprios componentes”, explica. Por isso, não há corretivos específicos para os muitos tipos de canetas que existem. As canetas mais comuns entre o público são as esferográficas. A BIC, por exemplo, apresenta modelos como a Cristal, Cristal Ponta Fina, linha 4 cores, Reaction, entre outros. Tinta à base de óleo e tinta gel são os componentes das canetas da Pentel, que oferece diversos estilos entre retráteis, com tampa, corpo colorido e outras características. Entre os principais produtos da Pilot estão a 0.7, Grip e Super. A mais vendida da Faber-Castell é a esferográfica azul de ponta média, mas há opções como Xtreme, 062 Fine, Grip Stick, Grip Retrátil, Mini Retrátil e Trilux. Como as esferográficas são mais usadas, é na tinta delas que o corretivo é mais aplicado – e funciona muito bem. Normalmente, os produtos à base de água são ótimos para uso escolar e correções rotineiras. Ainda que a diferença principal

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esteja nos componentes do corretivo, a Pilot, por exemplo, pensa nas novidades da escrita. “Temos um departamento de desenvolvimento de produtos que faz todos os tipos de testes e análises antes

Como surgiu o corretivo? Antigamente, era errar e ter que escrever tudo de novo – à mão. Com a datilografia, o processo era o mesmo, até o surgimento do lápis borracha, que apagava a tinta (ou “desmanchava” a parte do papel onde era usado), mas podia borrar a folha. Escrevendo a lápis era só passar a borracha. Com a caneta era preciso rabiscar. Até que, finalmente, veio o casamento ideal: caneta e corretivo. Em 1951, a secretária norte-americana Bette Nesmith Graham datilografava arquivos (lembra da máquina de escrever?) e não gostava de corrigir erros com o tal lápis borracha que existia, pois borrava a folha. Observando pintores reformando o escritório, ela teve a ideia de produzir uma tinta branca à base de água para essas correções. Usando a garagem e a cozinha de casa como laboratório, conseguiu: criou o que chamaria, em 1956, de “Mistake Out” e tentou vender à IBM, que recusou. Quando a demanda cresceu, Bette rebatizou o produto de... isso mesmo, Liquid Paper. Patenteou, registrou e, em 1975, empregava 200 pessoas e fabricava 25 milhões de unidades, distribuídas em 31 países. Em 1979, ela finalmente vendeu a empresa para a Gillette Corporation por US$ 47,5 milhões. O final dessa história todo mundo sabe.

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Dicas! Eliane Prado Wingeter, do marketing da Pentel, oferece aos papeleiros dicas sobre a exposição de corretivos na loja. Confira: Guardar em local arejado sem incidência de sol Evitar que o produto sofra quedas Respeitar a data de validade Manter o produto em local visível, preferencialmente em contato com o consumidor Aproximar canetas e corretivos para que o cliente pense nos dois itens como uma unidade no momento da compra

de o produto entrar no mercado”, garante Rafaela Gomes Cruz, do marketing da empresa.

Diferenciado Os instrumentos de escrita que surgem constantemente deixam a situação um pouco mais complexa para quem comete deslizes no papel. E os corretivos têm que funcionar nelas também. Afinal, a ideia é somente cobrir a tinta. Mas modelos com ponta porosa (parecida com hidrocor), tinteiro e gel precisam de um pequeno reforço. A BIC, por exemplo, fabrica o Rapid, corretivo líquido à base de solvente que corrige tanto esferográfica quanto tintas líquidas e marcadores, além da fita corretiva Super Tape, que promete cobrir qualquer tipo de tinta em uma única passada. Já a Pentel relançou a caneta corretiva, apostando tanto em cobertura uniforme com secagem mais rápida quanto em um corpo que facilite a aplicação. Há muitos tipos de canetas — com quase tantos corretivos quanto elas. Em frasco, caneta ou fita, com modelos para diversos públicos e até personagens. O importante é que estejam lá para corrigir nossos erros. Afinal, muitas pessoas continuam gostando de escrever em papel. E não tem tecla de apagar nas páginas de um caderno.

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BIC

A empresa trabalha com três principais tipos de caneta: esferográfica, roller e gel. A Família Cristal e a 4 Cores são os ícones da marca, que ainda produz os três modelos de corretivo: frasco, caneta e fita. Destaque para Caneta Corretiva & Corretivo Líquido – BIC 2 em 1, que traz precisão de caneta e conforto de pincel, e a fita corretiva Super Tape, reciclada a partir de PET e com 12 com metros de comprimento.

Faber-Castell

Conhecida pelos lápis de cor, a Faber traz esferográficas diferentes como a Mini Retrátil (em miniatura, com cores vibrantes) e a Trilux, com formato triangular ergonômico nas versões tradicional, Colors (5 cores) e Ponta Fina. Há também as canetas de ponta porosa: Grip Fine Pen (17 opções de cores), Fine Pen (0.4 mm com corpo triangular) e Ponta Porosa (1.0 mm com corpo triangular) – sendo as duas últimas de tinta indelével, ou seja, resistente à luz e que não apaga do papel.

Pentel A marca acaba de relançar a Caneta Corretiva – fabricada no Japão, tem ponta metálica fina, tampa vedante que evita ressecamento e não possui PVC. As esferográficas têm tinta à base de óleo e tinta gel. São modelos retráteis, com tampa, corpo colorido, glitter, botão de avanço na lateral, grip emborrachado, clip de metal e outros detalhes.

Pilot Entre as diversas esferográficas disponíveis, a Frixion Ball tem feito muito sucesso, pois apaga com fricção, uma novidade interessante. A empresa ainda oferece modelos diferenciados como canetas tinteiro importadas do Japão, em gel e com tinta líquida.

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Mercado

Criatividade como

benefício social

Fotos divulgação

Prêmio incentiva ações criativas que mudem (para melhor!) o dia a dia e a realidade social do país

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uxí lio financeiro, encontro entre empresas inovadoras e capacitação para o desenvolvimento do projeto apresentado fazem parte dos benefícios dados aos vencedores do Prêmio Brasil Criativo, iniciativa da Project Hub em parceria com o Ministério da Cultura e a 3M – uma das maiores indústrias do setor papeleiro e de outros segmentos de negócios e grande incentivadora da Economia Criativa brasileira. A comemoração para os ganhadores ocorreu em dezembro de 2014, no auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Foram, ao todo, 22 ideias inovadoras premiadas em

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categorias diversas como Artesanato, Cultura Afro, Circo, Games, Dança, Cultura Popular, Gastronomia, Moda, entre outros. A finalidade do prêmio é mostrar para a população que projetos criativos podem, sim, fazer a diferença na sociedade. O Pimp My Carroça, premiado na categoria Artes Visuais, por exemplo, é um movimento social, cultural e ambiental, que tem como objetivo principal tornar os catadores de materiais recicláveis visíveis para a sociedade – e também chamar atenção para a questão do destino do lixo e materiais recicláveis nas grandes cidades. Por meio de atendimentos de saúde e experiências culturais, o

movimento insere socialmente esses agentes ambientais, além de melhorar os equipamentos de trabalho deles com a instalação de itens de segurança nas carroças, que ainda recebem decoração especial criada por artistas e grafiteiros. A iniciativa sociocultural já passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Os projetos premiados e os demais participantes são exemplos claros de que criatividade aplicada em produtos ou negócios pode movimentar o país econômica e socialmente. E o Prêmio Brasil Criativo é o primeiro oficial dedicado exclusivamente ao setor da economia criativa. Que venham outros!

Lucas Foster, idealizador do prêmio, equipe Project Hub e equipe Pimp My Carroça, uma das vencedoras.

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Investimentos da indústria gráfica caem 16% em um ano Estimativa feita pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) calcula que os investimentos do setor tenham somado US$ 908 milhões em 2014. Se confirmado, o resultado representaria o valor mais baixo desde 2007 – uma queda de 16% em comparação com o volume de 2013. O total de empregos formais também mostra tendência de retração (-0.9%). As maiores baixas se concentram nos segmentos editorial (-3,1%) e pré-impressão (-2,6%).

Mesmo com a queda, o investimento é notável, revelador do empenho do empresariado gráfico em se manter competitivo. Levi Ceregato - Presidente nacional da Abigraf

Compra de uniformes sob investigação O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou, no dia 30 de dezembro, processo administrativo para investigar suposta formação de cartel em Goiás. O órgão irá apurar se houve irregularidades na aquisição de uniformes, mochilas e materiais escolares em quatro estados: Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público paulista, representantes das empresas combinariam previamente os resultados das licitações e adotariam estratégias para o seu direcionamento – o que fere as regras de livre concorrência do mercado. O esquema de concorrência ilegal teria atuado por cinco anos, entre 2007 e 2012.

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Internacional

Paperworld: sempre diferente

Está tudo pronto para a maior feira de papelaria do planeta, que se reinventa a cada ano para suprir o setor com novas ideias, produtos e serviços TEXTO: RACHEL ROSA

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atitude alemã perante a última Copa do Mundo culminou com a conquista do título. O mesmo exemplo de preparação e organização vai conquistar os visitantes de quase 50 países que farão parte da maior feira de papelaria do planeta. Está tudo pronto para a Paperworld 2015, com realização entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha. Novidades farão parte do evento e o que já é tradicional também vem para surpreender.

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Paperworld Trends 2015/2016 – Mais de 80% dos visitantes da feira afirmam encontrar ideias pioneiras nesta seção, impulsionada pela busca de novos rumos e mudanças para o setor. Os três mundos de estilo da temporada estarão no Salão Hall 6.1 e vão combinar emoção com tecnologia, estilo espontâneo com energia criativa e linhas limpas com nostalgia. Para conhecer a fundo as tendências, visitas guiadas serão realizadas diariamente das 11h às 15h, além de palestras

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no Hall 4.2; presentes, entre os quais cartões, calendários, bichos de pelúcia, artigos de moda, jogos e livros, estão expostos no Hall 5.1; packaging (embrulhos de presentes) tem espaço no Hall 4.0; produtos de papelaria exclusivos, com uso de materiais como couro e acessórios como pastas e malas, também fazem parte da Paperworld no Salão Hall 6.1; na seção Asian High Quality Selection, no Hall 10.0, os produtos asiáticos têm vez; na Creativeworld, os produtos e acessórios para arte e artesanato podem ser encontrados no Hall 4.1 e 4.2; organizada em nove segmentos de produtos, a Christmasworld é a maior feira do mundo de artigos natalinos e vai estar no Hall 8.0, 9 e 11.0. Plaza Academy – é o novo local para as palestras e cerimônias de premiação. A partir de 2015, o Fórum Paperworld será chamado de Paperworld Plaza Academy e ficará no Salão Hall 3.1, estande C60. Mr. Book & Mrs. Paper – no Hall 5.1, os visitantes encontram muitas ideias para alavancar a venda dos livros no varejo. Visitas guiadas ocorrem várias vezes ao dia durante o evento.

Realizada entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, a feira conta com empresas renomadas mundialmente e abre espaço para novos negócios.

para explicar o impacto dos temas e formas de implementá-las na prática. Palestras dinâmicas – Durante os quatro dias de realização, a Paperworld promove palestras de hora em hora, com especialistas de áreas diversas, com o objetivo comum de alavancar os negócios dos visitantes e mostrar novas perspectivas. Ao todo, serão 38 palestras ministradas no Hall 3.1. Grupos de produtos – Os materiais de escritório são encontrados no Hall 3.0 e 3.1; na Remanexpo, os visitantes têm acesso aos suprimentos para impressoras e acessórios em novo local, no Hall 6.0; os equipamentos de escrita estão no Hall 4.0; material escolar,

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Let’s Wrap – A especialista de renome internacional Arona Khan compartilha dicas e técnicas de embrulho. A novidade são as demonstrações ao vivo, no Hall 4.0, estande C90, que serão realizadas nos quatro dias de feira. Os visitantes podem descobrir como os produtos podem ser embalados de forma simples e criativa. BMWi – A Paperworld oferece oportunidades para jovens empresas alemãs apresentarem produtos para um público internacional no Hall 6.1. Trata-se de plataforma na qual jovens empreendedores alemães têm a oportunidade de fazer novos negócios, enquanto os visitantes se beneficiam de ideias frescas. Get Started – Esta área é voltada especialmente para empresas de fora da Alemanha

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Internacional que nunca participaram de uma feira de negócios, mas que querem fazer importantes contatos. Os visitantes poderão descobrir as empresas internacionais de recente fundação no Hall 5.1. Dos cartões pop-up de cumprimentos da Rifletto e Voodoo Dolls aos minipresentes da Eu Amo Presentes, na seção Get Started tudo gira em torno de novos produtos e ideias inteligentes. Com tantas opções, o evento facilita a visitação dos varejistas. A feira conta com aplicativo exclusivo com guia de orientação, acesso à internet gratuito, catálogos com informações completas de expositores e produtos, serviço childcare gratuito para quem precisar levar as crianças com tranquilidade e equipe capacitada no Balcão de Informações. Além disso, a iniciativa de combate à pirataria, iniciada em 2006, cresce a cada edição, com o objetivo de assegurar que expositores

Com o slogan ‘sempre diferente’, a Paperworld busca promover inspiração e experiência para os varejistas e empresários do setor papeleiro. e visitantes sejam plenamente informados e aconselhados sobre o registro e afirmação de direitos de propriedade intelectual. A Paperworld Frankfurt se concretiza como fonte multifacetada de inspiração e experiência, e vai se manter fiel ao slogan de 2015: “sempre diferente”. Na edição 211, a REVISTA DA PAPELARIA – que vai estar presente no evento – trará todos os detalhes para que os papeleiros possam sentir os benefícios que a feira é capaz de proporcionar ao setor. Além disso, os leitores poderão acompanhar a cobertura do evento em tempo real por meio do www.revistadapapelaria.com.br e das redes sociais da publicação.

Pininfarina desenvolve caneta com carga infinita Apresentada pela Pininfarina na Paperworld Frankfurt de 2014 a Forever Cambiano tem como grande atração a tinta – que nunca acaba. Desenvolvida a partir de uma liga metálica especial, a caneta deixa marcas no papel como um lápis grafite, mas que não podem ser apagadas com borracha. Feita à mão, a caneta desenvolvida pelo estúdio criado pelo italiano Battista Farina, em 1930, foi inspirada no conceito do carro Cambiano, projetado pela própria Pininfarina. Seu exterior é de aço e madeira e, à venda apenas no exterior, custa 89 euros (cerca de R$ 290).

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Microsoft testa plástico interativo A divisão de pesquisas da Microsoft está em testes com o FlexSense, plástico que, ao ser manuseado, é capaz de passar as informações sobre os movimentos e deformações para tablets e eReaders por meio de software externo que traduz essas ações. Segundo a companhia norte-americana, o objetivo é utilizar o produto principalmente na edição de fotos ou em projetos de animação. O produto também permite avanço no layout dos ebooks para que se aproximem mais dos livros físicos. Ainda não há previsão de comercialização do FlexSense, mas a tecnologia já interessa a empresas que atuam no Brasil, entre elas a Dell.

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Destaque IMAGINAÇÃO INFANTIL O Kit Desenho da Waleu é capaz de auxiliar as crianças que estão em processo de aprendizagem. Nas cores cristal, azul e rosa, as peças permitem o desenho de letras, números e outras diversas formas com precisão e de maneira divertida. Preço sob consulta. (11) 4070- 5798

Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.

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SEGURANÇA PARA EXECUTIVOS Alças reforçadas, costado acolchoado, lateral expansível, material resistente e protetor para rodas são os trunfos da Clio para atrair o público executivo com a linha Asus. Além das características ergonômicas, a coleção traz compartimento para notebook e possui saída para fones de ouvido em alguns modelos. Preço sob consulta. (21) 2221-0000

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MOCHILAS PARA TODOS OS GADGETS Em três modelos, as mochilas Quest da Sestini acomodam gadgets como tablets ou notebooks. As linhas executiva e casual contam com modelos de um, dois ou três compartimentos, que se adaptam às necessidades de cada um. De R$ 229,90 a R$ 269,90. (11) 3123-1600

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Representante

Espírito coletivo Há quase 20 anos no ramo, Eduardo Krause credita o sucesso à obstinação e à união da família no negócio TEXTO: KLEVERSON F. JUNIOR

“A

representação comercial é uma profissão que sempre estará em alta e nunca faltarão empresas buscando serviços. É um método que jamais será substituído por nenhuma outra prática”. As palavras firmes impulsionam a carreira do curitibano Eduardo Krause, da ETK Representações, prestadora de serviços no Paraná, na Região Sul do Brasil. Eduardo despertou para o ramo aos 18 anos, quando cursava administração. Um amigo da família ofereceu uma oportunidade para ele representar estojos e mochilas da marca LS. “Juntei-me com minha irmã e, rapidamente, criamos a ETK Representações, com m respaldo do meu pai, que qu ue sempre trabalhou com m vendas. Logo depois, dep p ois, conseguimos fechar fec c ha ar explioutros contratos”, e xpllirepresentante. ca o representante e. enDificuldades para a en ntrar no mercado surgisu urgiinram, mas, com muita a in nsistência aliada à qualidade qualidad de

dos serviços, a ETK cresceu. Hoje, representa empresas como Summit, Frama e Xeryus, além da LS Bolsas. “É uma empresa familiar, administrada pela minha esposa. Na área de vendas, sou eu e meu pai”, resume Eduardo, que detalha a área de atuação da empresa: na capital, na região metropolitana, no litoral e na região sul do Paraná. O espírito coletivo da família é o grande diferencial do grupo, mas Eduardo destaca que, para ser bom representante, muitos outros aspectos devem ser levados em conta. “Temos que ser obstinados com relação à meta, mas o maior trunfo para essa profissão é a transparência e cumplicidade”, diz. E a transparência surtiu efeito, pois Eduardo foi considerado pela Disney como o melhor licenciador-geral no ano de 2012, representando a Summit. Em 2014, Eduardo se deparou com muitas dificuldades para se movimentar

no mercado. A esperança de lucros com a chegada da Copa do Mundo no país “não passou de utopia” e investimentos foram perdidos. Outro fato negativo foi a incerteza nas eleições, com investimentos praticamente nulos no segundo semestre. “Quando o mercado desacelerou, nós passamos por inúmeras dificuldades e perdemos algumas reservas”, elucida Krause. Contudo, a esperança para o ano que se inicia é grande e o volta às aulas vem com boas perspectivas. Eduardo acredita que o mercado já deu provas de que os investimentos vão retornar. “A safra escolar é a grande aposta. Essa fase do ano é a melhor oportunidade de gerarmos bons negócios. Apertarmos nosso orçamento nos últimos três meses para entrarmos em 2015 com produtos diferenciados e gerarmos receita para o ano todo”, finaliza.

ETK Representações Comerciais Área de atuação: Paraná | Tempo de estrada: 19 anos | Representa: Frama, Glitter, LS Bolsas, Summit e Xeryus.

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