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Nesta edição Editorial .............................................. 6

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Circulando .......................................... 8 Especial Escolar 2015 ....................16 Roteiro para aproveitar o evento

Mercado .............................................22 Coleção Cadernos 2016 Parceria Inforshop e Chamex Segurança em artigos escolares Milhões nos livros de colorir Expansão da Rendicolla

Tecnologia ....................................... 46 Tecnologias vestíveis Financiamento coletivo

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Capa ....................................................52 Lucro com licenciamento

Negócios .......................................... 60 Neuromarketing no Varejo Abrakidabra investe em linha própria

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Entrevista ......................................... 64 Luis Taniguchi

Varejo .................................................66 Finalistas Prêmio Desempenho

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Representante ..................................70

2015

Internacional ...................................74

OUTUBRO PORTARIA

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N.º 481/201

Finalistas Prêmio Desempenho

Staples une Brasil e Argentina Estados Unidos camarada

Destaque............................................78 46

Artigo .................................................82 Eduardo Zugaib

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Editorial Profissionalismo. Prosperidade. Perspicácia. Potência.

Consumidor encantado

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Para você.

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arece mesmo magia o que os licenciados fazem com os produtos: um artigo licenciado vende 20% mais do que um outro igual sem licença. O brasileiro deve gostar mesmo de se identificar com algum personagem ou marca. Insegurança pessoal ou paixão de fã, o fato é que o hábito faz do Brasil o sexto país no consumo de licenciados. A ótima notícia para o setor de papelaria é que 70% das licenças atualmente trabalhadas têm como foco o mercado infantojuvenil, ou seja, a faixa de 0 a 15 anos. O que torna a licença um forte apelo de vendas para o público escolar do varejo de todo o país. A reportagem de capa desta edição, feita pela jornalista Rachel Rosa, traz uma outra boa notícia: a produção brasileira de licenças está em uma ótima fase. A Turma da Mônica já está presente em mais de 3 mil produtos, o já internacional Romero Britto estreia no setor e a simpática Galinha Pintadinha ocupa a 89a posição entre as maiores marcas licenciadas do mundo, à frente da Sony Pictures, por exemplo. Sim, o produto licenciado é mais caro e em época de incertezas e freio no consumo pode ser arriscado gostar. No entanto, para investir nesse ou em qualquer outro tipo de mix, o varejista deve, antes de tudo, conhecer o perfil de sua clientela. E o empresário sabe que produto bom é aquele que não esquenta prateleira. A coleção 2016 de cadernos está um arraso e vai dar trabalho para os compradores decidir entre tantos modelos bonitos e modernos. Confira em Mercado. Este é o mês da 29a Escolar Office Brasil, importantíssimo momento para o setor e grande parte de nosso conteúdo está inspirado na feira. Aproveitamos, também, para apresentar os finalistas do Prêmio Desempenho para Papelarias e Representantes Comerciais, uma iniciativa que reconhece o talento desse setor, cujo dinamismo e desafios me encantam tanto. Boa leitura e ótimos negócios!

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Rosangela Feitosa Editora

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Ano XXII – JULHO/2015 – Nº 215 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa

Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações.

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira

Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112

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Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Coordenação e redação: Rachel Rosa Redes sociais: Luiz Moura Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br

Atendimento Comercial em São Paulo Ericson Ortelan (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

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Circulando Tilibra incentiva prática saudável Empresa bauruense com 86 anos de história, a Tilibra foi patrocinadora oficial do 3º Circuito Cidades Paulistas, evento esportivo que reuniu centenas de atletas profissionais e amadores nos circuitos de corrida e caminhada. Além das equipes de Bauru e região, dezenas de funcionários e estagiários da tradicional fabricante de material escolar participaram da iniciativa e alguns foram vencedores. A melhor performance geral, na modalidade feminina 10 Km, foi de Neoci Pedroso Antonio. Já Sebastião Justino Samuel Júnior, o Kanu, foi o 5º melhor colocado no geral masculino – o funcionário, inclusive, é um dos que recebem o apoio da Tilibra nas competições por todo o país.

O Circuito arrecadou 250 kg de alimentos não perecíveis para a Associação Beneficente Cristã Paiva, que atende 120 idosos em Bauru.

Coca-Cola premia Inforshop Anualmente, Coca-Cola FEMSA Brasil consagra os melhores fornecedores com o Premium Suppliers, destinado às empresas que melhor atenderam requisitos como qualidade, comercial, atendimento, logística, segurança e sustentabilidade. Entre os participantes, estão fornecedores das categorias de matéria-prima, serviços e materiais. Pelo terceiro ano consecutivo, a Inforshop recebeu a premiação, reafirmando o compromisso na prestação de serviços de qualidade.

Entidades da indústria gráfica lançam campanha mundial Em julho, Bauru/SP B recebe a campanha mundial Two Sides, maior movimento de difusão da sustentabilidade da comunicação impressa. Criado em 2009, 20 na Inglaterra, hoje está presente em todos os continentes. No Brasil, B conta com adesão de 42 entidades, representantes de um un universo de 80 mil empresas. Na ocasião, o presidente do Sindigraf-SP (Sindicato das Ind dústrias Gráficas no Estado de São Paulo) e country manager da T Two Sides Brasil, Fabio Arruda Mortara, ministra palestra. “Sob o p pretexto de defender o meio ambiente, fala-se muita coisa errada d sobre a produção do papel e o funcionamento da indústria g gráfica. Para desmistificar muitos desses conceitos, a Two Sides in investe na difusão de informação de qualidade”, explica Mortara. Ricardo Carrijo, vice-presidente da seccional de Bauru da Abigraf-SP graf g (Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Regional São Paulo), Pau P destaca que “a adesão à Two Sides insere Bauru na agenda mundial mu em favor da comunicação impressa”.

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Circulando Família é maioria na gestão de empresas do varejo

De acordo com levantamento realizado pela KPMG (rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais) e pelo Grupo Padrão, 67% das empresas varejistas no Brasil são familiares. Desse grupo, 71% dos cargos-chave são ocupados por membros da família proprietária. Além disso, a pesquisa apontou que em 81% das empresas existem relações familiares dos conselheiros com pessoas da companhia ou do próprio conselho. Já nas empresas listadas na BM&FBovespa, esse percentual cai para 51%.

A pesquisa mostrou, ainda, que conselheiros no varejo também aparentam dedicar mais tempo ao negócio. A média de reuniões realizadas pelos conselhos

de administração das empresas desse segmento é de 7,5 vezes ao ano, enquanto as empresas listadas na BM&FBovespa o fazem em 6,7 oportunidades.

Maior desempenho com menor gasto A Suzano Papel e Celulose não para de investir em melhorias. Está em funcionamento a nova planta de cozimento de madeira na unidade de Suzano/SP, que aumentará a capacidade de produção anual de celulose branqueada em 33 mil toneladas. Por ano, a capacidade de produção da unidade será de 550 mil toneladas. Além do melhor rendimento, haverá outros benefícios, entre os quais redução da utilização de químicos, do consumo de energia e de emissões ambientais.

É um projeto de extrema importância e nos coloca em outro patamar de competitividade, tanto em termos de produtividade como em relação à eficiência energética. Nosso time está de parabéns José Alexandre, diretor industrial da Suzano Papel e Celulose

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Circulando Curiosidades

Leonora agora veste laranja e verde Com atuação no mercado ça, a empresa prepara ações de há 30 anos, a importadora Le- marketing. O ponto de venda onora acaba de dar novo visual foi o primeiro a recebê-las e os às embalagens das marcas Leo funcionários vestiram a camisa, & Leo e Jocar Office. As cores literalmente.”Os consumidores finais são muilaranja e verde – to observadores. diferenciadas das Leonora apoia demais empresas eventos escolares. Vestir os vendedo setor, de acorNos jogos internos do dores das lojas com as mesmas do com Gabriel colégio Santa Emília, camisas cria cerRibeiro Gapa, da em Olinda/PE, a ta curiosidade, e Gapa Represenvão perceber que tações – estamempresa apoiou se trata de nova pam os produtos. a equipe que “Nossas expectasagrou-se campeã padronização da empresa. Essa é tivas são as melhores. Crescemos muito nos a intenção da Leonora”, expliúltimos anos, e padronizar todos ca o responsável. “O cliente é os produtos com essas cores a razão de tudo. Sem ele, nada fará com que o cliente passe a seria possível. Nossos esforços confiar no restante da linha”, e investimentos são para atrair afirma Gabriel. Para familiarizar e agradar cada vez mais nossos os consumidores com a mudan- clientes”, finaliza.

Novo papel especial na VSP Mais uma linha exclusiva faz parte do portfólio da VSP Papéis Especiais. A empresa passa a ser distribuidora oficial da linha Guarro Casas no Brasil, consagrada no mercado europeu há longa data. Os papéis são compostos por fibra longa, lisos ou gofrados coloridos na massa, materiais vinílicos (PVC) de alta resistência com acabamento brilhoso e fosco e tecido especial 100% rayon, ambos recobertos com base de celulose. De acordo com a VSP, possuem excelente desempenho em todas as formas de acabamento e são indicados para produção de materiais promocionais, pastas, relatórios anuais, capas de livros, agendas, moleskines e embalagens de luxo.

Caneta de 100 mil dólares A Montblanc leiloou edição limitada de instrumento de escrita dedicado a John F. Kennedy. O valor pago pelo comprador foi nada menos que 97.500 dólares! A peça é extremamente rara, limitada a três exemplares. Feita em ouro branco 18 k, honra a visão, o estilo e a liderança do falecido presidente americano. O estilo Ivy League, com tampa e corpo feitos de resina preciosa azul-escura, reflete a educação recebida por ele. Os anéis no corpo simbolizam a carreira militar como jovem veterano da Segunda Guerra Mundial. A importância da família é refletida nos três anéis da tampa, que representam os três irmãos. Em comemoração a uma das conquistas, o padrão nos anéis foi inspirado nas pegadas dos primeiros passos na lua, enquanto a visão de enviar um homem ao satélite também é imortalizada no módulo lunar gravado na pena em ouro. O clipe, com estilo inspirado nos anos 1960, está decorado com as iniciais JFK. O lucro líquido vai beneficiar organização sem fins lucrativos, fundada pelo sobrinho de Kennedy.

Essa exclusividade visa à melhoria contínua de relacionamento com o mercado, à ampliação da divulgação e ao aprimoramento do serviço e suporte, que facilitará a logística no país. Márcia Lima, coordenadora de Marketing da VSP

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Especial

Quatro dias para aproveitar a

Tenha em mente tudo o que vai fazer na 29ª Escolar Office Brasil e use este guia para não deixar nenhuma oportunidade passar

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hega a hora de ir ao encontro dos bons negócios que a 29ª Feira Internacional de Produtos para Papelarias, Escritórios e Escolas – Escolar Office Brasil tem a oferecer. De 19 a 22 de julho, 120 expositores estarão reunidos no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo/SP, para apresentar, em primeira mão, novidades e tendências das próximas temporadas. Acompanhe a sugestão de roteiro para aproveitar ao máximo tudo o que a maior feira de papelaria do Brasil tem a oferecer.

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19/7 (domingo) – 13h às 21h

20/7 (segunda-feira) – 13h às 21h

No primeiro dia de evento será realizado o Ciclo de Palestras, com temas úteis para o dia a dia do varejo de papelaria, ministradas por especialistas que atuam no segmento. As inscrições são gratuitas e feitas pelo escolarofficebrasil.com.br ou no local, até o preenchimento das vagas. Quem busca conhecimento está à frente e vai além. 13h às 14h – Chegar ao o Auditório. Caso necessário, fazer a inscrição no Ciclo de Palestras 14h às 15h – Saber das novidades sobre o grande impulsionador de vendas atual com a palestra ‘Licenciamento – Os novos astros do mercado’, apresentada por Marici Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) (leia mais sobre o tema na página 52) 15h às 16h30 – Ter conhecimento das pequenas atitudes que provocam grandes transformações com as instruções de Eduardo Zugaib, profissional de comunicação, escritor, coach e palestrante motivacional e comportamental, na palestra ‘A Revolução do Pouquinho’ (leia mais na pág. 82) 16h30 às 17h30 – É hora de dedicar-se ao bom funcionamento do negócio. O especialista em Gestão de Negócios e Gestão de Portfólio de Marcas por Lifestyle Luis Taniguchi traz ‘5 Dicas de Eficiência para Aumentar o Lucro da sua Empresa’ (leia mais na página 64). 17h30 às 18h30 – A papelaria deve estar atenta para a segurança dos produtos vendidos. Jucimara Santos, coordenadora de Certificação no Instituto da Qualidade do Brinquedo e Artigos Infantis (IQB), fala sobre ‘Segurança de Artigos Escolares no Comércio’(leia mais na pág. 38) 18h às 19h30 – Pequenos detalhes fazem diferença em uma venda e a ciência pode ajudar. O mestre em Psicologia pela USP Airton Rodrigues analisa o processo inconsciente de compras na palestra ‘Neuromarketing no Varejo’ (leia mais na pág. 60) 19h30 às 21h – Visita aos expositores chineses da feira, que estão com stand localizado em frente ao Auditório Escolar.

O momento é de sentir o clima da feira, conhecer os expositores e concretizar as visitas mais importantes. Foco total nas melhores oportunidades de negócios para as papelarias. 13h às 14h30 – Passeio pelos corredores para conhecer o espaço, mas de olho nos potenciais produtos para a empresa. 14h30 às 16h30 – Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores A, B e C. Algumas empresas: Acrimet, Waleu, Editora DCL, Cortiarte/Evamax e Plavitec 16h30 às 17h – Visita ao stand da REVISTA DA PAPELARIA, localizado no corredor C 17h às 17h40 – Pausa para lanche no setor de alimentação localizado próximo ao Auditório Escolar ou no corredor M 18h às 20h - Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores D e E. Algumas empresas: São Domingos, Fuseco, Yur/Colormake, Kit e Culturama 20h às 20h20 – Visita ao stand do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa-SP), entre os corredores E e F

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Veja as dicas e bons negócios! Vá preparado. Analise os itens essenciais que a loja necessita e vá atrás desses objetivos; A feira merece a disposição dos visitantes, então, não deixe de usar roupas confortáveis, principalmente os sapatos; Pegue sempre cartões de visita em cada stand que visitar e anote o nome do contato com quem conversou; Leve um lanche para não ter a atenção minimizada perante um ótimo negócio; Tenha um caderno de anotação, faça todas as perguntas que puder e não deixe de anotar os itens mais importantes; Se o negócio for realmente atraente, feche! Um dos objetivos da Escolar é proporcionar oportunidades únicas entre fornecedores e compradores.

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Especial Sala exclusiva Os representantes comerciais contam com espaço exclusivo durante a Escolar, com infraestrutura com computadores, wireless, mesas para reunião e serviço de café. A qualquer momento eles podem acessar o local gratuitamente e contam, ainda, com programa exclusivo para busca de novas oportunidades e ampliar rede de contatos.

20h30 – Cerimônia de premiação dos vencedores do 5º Prêmio Desempenho, direcionado aos profissionais do setor de papelaria.

21/7 (terça-feira), 13h às 21h A motivação continua para conhecer todos os setores e buscar o que for mais interessante para a realidade da papelaria. 13h às 15h – Visita ao Espaço Papelaria Mais, no corredor G1. Algumas empresas: Confetti, Teca, CHTech e Joy Paper 15h às 17h – Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores F e G Algumas empresas: Paloni Embalagens, Carlu, Molin, Diplomata e Santino 17h às 17h40 – Pausa para lanche 17h40 às 18h – Visita ao stand da Associação dos Distribuidores de Papelaria (Adispa), corredor F 18h às 21h – Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores H e I. Algumas empresas: Seanite, Xeryus, Summit e Pacific.

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22/7 (quarta-feira), 13h às 19h É o último dia de evento. A chance para refazer contatos e aproveitar as últimas ofertas é agora. A feira tem duas horas a menos de duração. 13h às 16h – Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores J e K. Algumas empresas: Dermiwil, Foroni, Dello e Jandaia 16h às 16h20 – Visita ao stand da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), corredor K 16h20 às 16h40 – Visita ao Espaço Ética, no corredor J 16h40 às 17h – Pausa para lanche 17h às 19h – Foco nos expositores com boas oportunidades de negócio nos corredores L e M. Algumas empresas: São Paulo Express e Off Paper.

Negócios atrativos e condições especiais são ofertas da maior feira do setor no Brasil.

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Mercado

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Anote aí!

Investimento em inovação e qualidade estão presentes nas diversas coleções de cadernos para 2016

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ara alguns, o dilema continua. Os tablets vão substituir as folhas de papel? A escrita à mão vai acabar? Estudo recente liderado pela neurocientista cognitiva Karin James, da Universidade de Bloomington, nos Estados Unidos, sugere que aprender a escrever com o lápis pode ser essencial para o desenvolvimento cerebral na infância. Crianças que, apesar de ainda não serem alfabetizadas, eram capazes de identificar letras foram alvo na pesquisa e divididas em dois grupos. Um copiou as letras à mão e o outro, com a ajuda de computadores. O cérebro foi analisado antes e depois do processo e demonstrou, no primeiro grupo, atividade cerebral mais parecida com a de um adulto que sabe ler e escrever. No segundo, não. De acordo com Karin James, os dados do exame indicam que escrever no papel prepara um sistema que facilita a leitura quando as crianças começam a passar por esse aprendizado. Por outro lado, alguns especialistas sugerem que o uso de teclados e telas touch pode desenvolver outras habilidades. Ou seja, a receita é o equilíbrio. “Diminuição no uso de cadernos pode ocorrer, mas não a extinção do produto. Ainda temos muito o que inovar. As duas podem coexistir”, corrobora Hottny Silva, coordenador de marketing e produtos da Pombo Leidi-

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berg. “As vendas de cadernos têm se mantido estáveis. Há uma grande preocupação no mercado em relação a isso, mas há também aquele público apaixonado pela arte da escrita”, acrescenta.

gia pode ser grande aliada nas vendas e utilizada como parte da ferramenta no processo de aprendizagem”, revela o coordenador de marketing, Adriano Morás, em consonância com o estudo americano. Em breve, o público vai conhecer outras tecnologias atualmente pesquisadas pelo núcleo de inovação e TI da empresa. Com a popularidade dos emoticons – formas divertidas de se expressar no ambiente virtual por meio de ícones ilustrativos de uma expressão facial – a Confetti investe nessa in-

com o produto adquirido. “Com o mercado competitivo, as marcas precisam estar atentas aos atributos aplicados nos cadernos e à qualidade no acabamento”, aponta Nathalia Ibelli, analista de marketing da DAC. A empresa não trabalha com Tecnologia a favor dos licenciamento e investe em cadernos muita criatividade para apreAs fabricantes de cadernos sentar produtos diferenciados não demonstram preocunas marcas próprias. pação com a polêmica, pelo Para Ricardo Baena, gecontrário. Unir tecnologia aos rente nacional de vendas da produtos é realidade cada vez Foroni, a venda de cadernos mais presente. A Jandaia – nos últimos anos tem se confundada em 1956 – acredita solidado em menor número na importância de investir de empresas e estas estão em inovação, de acordo com cada vez mais compeo analista de marketing tentes e levando a sério a da empresa, Thiago Dias. Além de instrumento do responsabilidade socioPor isso, criou o Jandaia processo educativo, o Lab: ambiente de pesquicaderno está incorporado na ambiental, tendo em vista a matéria-prima usada sa e criação com equipes cultura brasileira com um na fabricação. “Isso deve do mundo todo conecartigo associado à moda e a continuar”, acredita o tadas 24 horas. “Assim, identidade do usuário gerente. a Jandaia sabe o que os Mesmo com a sazoconsumidores ouvem, falam, as roupas que usam teratividade com a linha nalidade, é possível lucrar e o que desejam de um pro- Mood. De acordo com o com a venda de cadernos duto”, explica Thiago. O Jan- estado do humor do dia, durante todo o ano. Cabe daia Lab convoca designers, o dono do caderno pode aos papeleiros decidirem por artistas gráficos e criativos trocar a divisória e deixar o mix balanceado e qualificar o atendimento ao público – para desenvolver propostas caderno falar por ele. aspecto fundamental para de cadernos, agendas e fichámanter o cliente fiel. “Pedidos rios, sempre antenados com Consumo sustentado as tendências mundiais de A presença e uso de cader- pontuais e estritamente dencomportamento e consumo. nos está incorporada na cul- tro do solicitado, além da esCom intuito de acom- tura brasileira, desde aqueles colha por produtos modernos panhar o desenvolvimento usados para anotações até os e de ótima qualidade, podem tecnológico, a Credeal im- modelos usados na trajetória ser sinônimo de sucesso”, planta, como conceito pio- escolar e os de rascunho. enfatiza o João Antonio Corneiro, a realidade aumentada Uso de estampas, criação de niani, gerente comercial da em algumas das linhas. Após marcas próprias e apostas em São Domingos. As apostas anos de estudo, a proposta licenças atraem os consumi- estão lançadas e a REVISTA DA é lançada na coleção 2016. dores, que buscam demons- PAPELARIA apresenta o que vai “Acreditamos que a tecnolo- trar traços de personalidade conquistar o consumidor.

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Conceitos exclusivos Repetir o sucesso da coleção anterior, que registrou crescimento de vendas em 18%, é a expectativa da DAC para o lançamento da coleção 2016. O uso de conceitos criativos e que são tendências no mundo da moda, além da qualidade nos acabamentos, são alguns dos atributos dos cadernos. Para o próximo ano, o público vai encontrar 22 conceitos modernos no segmento escolar e de anotação – as cadernetas caíram no gosto dos consumidores. Os que buscam conceitos que possam transmitir a sensação de exclusividade têm na DAC ótima opção. NOVIDADES: A empresa amplia a linha a cada ano e lança o caderno com formato colegial (144 mm x 246 mm). Os cadernos escolares estão mais sofisticados, com aplicação de hot stamp e verniz – show à parte no ponto de venda. ESTILO: Na categoria cadernos para anotações, são dez modelos de estampas abstratas metalizadas que decoram as capas. Estão disponíveis em três formatos: pequeno, médio e grande. Na categoria escolar, são nove estampas femininas e três masculinas. Destaque para a linha Love Heart, que traz o conceito indie rock, com ilustrações de tachas de metal, fitas de cetim e coração com a marca. Já a estilosa So Cute possui estampa étnica e simulação de material camurça. A capa da linha Lume London apresenta os ícones de Londres que seguem a moda de confecções do mundo jovem. DIFERENCIAL: Todos os cadernos da DAC são da própria marca e de capa dura. Os modelos escolares têm adesivos personalizados, elástico para fechamento e divisórias de matérias. As folhas são decoradas com desenhos referentes às capas sem invadir o espaço da escrita. Os cadernos de anotações têm relevo nas capas. As folhas têm coloração yellow gold – não cansa a visão.

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Opções para agradar todos Para dar continuidade ao crescimento na casa de dois dígitos conquistado no volta às aulas 2015, a São Domingos apresenta coleção rica em detalhes, além de lançamentos de grande impacto na área de licenciamento. NOVIDADES: Como resultado de parceria com a DreamWorks, a empresa apresenta coleções que terão bastante apelo perante o público. São elas: Home - Cada um na sua Casa – sucesso nos cinemas este ano; Gato de Botas; Mr. Peabody & Sherman; Pinguins de Madagascar e Kung Fu Panda, que terá novo filme em 2016. Da Warner Bros, estampam as capas Superman, Man of Steel, Penélope Charmosa, Looney Tunes e as novas séries Arrow– Arqueiro Verde, The Flash, Catwoman e DC Friends. Para fechar a coleção, um dos maiores sucessos da TV dos últimos tempos, The Walking Dead. ESTILO: Há constante preocupação em atender aos desejos e exigências de todo o público-alvo. Além dos lançamentos, as marcas próprias, entre as quais My Friend, Sissi, Freedom e World Class, contam com fidelidade dos clientes, junto às tradicionais licenças, como Turma da Mônica, Playboy, Nicoboco e Cobra D´Água. DIFERENCIAL: A coleção da São Domingos é abrangente. São mais de 500 opções de capas e tipos de cadernos, desde o de linguagem ao caderno capa dura com espiral superior – muito apropriado para os canhotos, que encontram dificuldades com os cadernos tradicionais.

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Diversidade com foco em qualidade Mesmo com as adversidades dos últimos anos – passeatas, Copa do Mundo, eleição – o crescimento da Foroni se manteve saudável, na casa de dois dígitos. Maior sortimento de produtos e propriedades motiva a empresa e gera maior valor agregado ao mercado, além de fortalecer as margens dos papeleiros. NOVIDADES: Tendo em vista a contenção de custos recorrente neste ano, a Foroni propõe negociações assertivas ao clientes. Por isso, algumas marcas de propriedade da empresa consideradas com baixa relevância saíram do repertório. Em troca, novidades de ponta. Jurassic World, Divertida Mente, Minions, MTV, Tinker Bell, Descendentes, Henry Monstrinho, Rio 2016 e Gabriel Medina são algumas das licenças acrescidas ao portfólio. Mood e Doll são as novas linhas aderidas à marca própria. ESTILO: Além das novas licenças, as que já estão no portfólio prometem ser sucesso entre os consumidores. A linha Barbie foca em público de todas as idades. A South Park traz capas que brilham no escuro para atrair a garotada. As linhas clássicas e tradicionais, como Marie, Ferrari, Peppa Pig, Moranguinho, Batman, Carros e outras, serão revitalizadas na coleção 2016 da Foroni. DIFERENCIAL: Manter o valor de mercado do segmento de cadernos é uma das preocupações da fabricante. Para isso, busca evoluir na qualidade e na elaboração de produtos. De acordo com o gerente nacional de vendas, Ricardo Baena, a crença junto aos clientes está em ter oferta completa e sortida, que atenda à visão de faixa de idade, sexo e valor percebido.

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A referência é o consumidor Após desempenho que superou as expectativas no volta às aulas 2015, a Jandaia continua a investir em melhorias de processo, produção, pesquisas de tendências e desenvolvimento de produtos. O mix, com licenciamentos de sucesso mundial e novos recursos gráficos, buscam surpreender o consumidor, cada vez mais exigente. NOVIDADES: A linha Gifts é fortalecida com novas licenças em evidência. Novas marcas foram incorporadas ao portfólio, com a intenção de atingir todos os targets. A licença Frozen foi ampliada, dividida em categorias por faixa etária e ganhou novos produtos, como blocos, fichário e cadernetas especiais. Isso também ocorreu com a licença Star Wars, que agora conta com as categorias Rebels, Classic, Trends e Star Wars Episódio 7. ESTILO: Essa é considerada pela Jandaia como a melhor coleção de toda trajetória em virtude do conjunto de marcas importantes agregadas. Segundo a empresa, a intenção é estar próximo ao consumidor com produtos de alta qualidade e antenados ao que há de mais atual no universo da moda, design e comportamento jovem. DIFERENCIAL: O segredo do sucesso é sempre estar em busca de inovações. Jandaia investe em novas tecnologias que aprimoram os produtos, tanto visualmente como na qualidade. Além disso, entender o comportamento do consumidor é fundamental.

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Cadernos interativos Entender o que o consumidor deseja e busca é o objetivo da Credeal. Por meio de estudos e conversas, as coleções são inovadoras e têm ótima aceitação de público. O último volta às aulas deu motivação e a expectativa é alavancar ainda mais as vendas em 2016. São 57 coleções que prometem surpreender. NOVIDADES: Credeal lança coleção repleta de experiências e emoções. Em sintonia com os avanços tecnológicos, a interatividade vai estar presente em oito coleções: Tecnocars, Foxy Cute, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Internacional, São Paulo e Vasco. Será possível acessar jogos, fotografar e interagir com o ambiente virtual, por meio de aplicativo

disponível na Apple Store e na Google Play. ESTILO: A Credeal é uma empresa focada em educação, e objetiva não só melhorar a relação dos estudantes com a sala de aula como também ajudar no aprendizado. A empresa busca se posicionar como marca que entende o público, as necessidades, desejos e afinidades. DIFERENCIAL: Não só produtos de qualidade, que acompanham a demanda e necessidade dos consumidores, são peças essenciais para o lucro nas vendas. Acreditar no capital humano e nas benéficas relações e parcerias desenvolvidas no trabalho torna os resultados ainda mais relevantes.

Sustentabilidade na capa A Confetti fabrica cadernos diferenciados que carregam a identidade da empresa. Cria estampas exclusivas e se preocupa com o meio ambiente, produzindo capas plásticas recicláveis. A principal característica das coleções são as cores dos materiais e das estampas. NOVIDADES: Em 2016, os emoticons vão dar o tom da linha Mood, na qual o dono pode trocar a divisória de acordo com o estado de humor do dia. A linha Hipster vem com divisórias em tom degradê. Os cadernos diferentes ficam por conta da linha Flex. Confetti traz, ainda, linha Nepal e Cashmere. Todas são modernas e coloridas, característica dos produtos da empresa.

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ESTILO: Motivos étnicos, animais ou bandanas vão estampar o segmento de moda fashion nos cadernos. A linha Flex conta com capas flexíveis, com lombada colada quadrada e cantos arredondados. As cores rosa, salmão e preta fazem parte da linha Nepal. Já a linha Cashmere apresenta seis tons de tera, material 100% reciclado de caixas tipo longa vida. DIFERENCIAL: Além do benefício socioambiental gerado pelas capas de caderno recicladas, a estratégia da empresa é lançar bons produtos no mercado, com qualidade na capa, no espiral super-reforçado, no papel e em todos os acessórios.

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Mercado Caderno para presentear Quando há reconhecimento pela qualidade, as vendas fluem. Unindo, então, ao design inovador, a boa aceitação do público é garantida. Os cadernos da Pombo Leidiberg apresentam linhas elogiadas pelo papeleiro e pelo consumidor final, que contribui com opiniões sobre os produtos. NOVIDADES: Todos os públicos terão vez na nova coleção. Há opções para serem usadas na escola, faculdade, cursos e reuniões. Além dos cadernos no tamanho universitário, chegam à linha executiva os cadernos ¼ com capas confeccionadas em material importado e estampas exclusivas do estilista Dudu Bertholini. Também há renovação nas linhas PlayStation e Ayrton Senna, sucesso de vendas desde o lançamento.

ESTILO: O esforço da empresa, desde a primeira ideia, desenvolvimento do produto e acabamentos diferenciados, resulta no sucesso da linha de cadernos. Para a empresa, algo que tem ajudado são as excelentes parcerias e as escolhas das marca, a exemplo das marcas próprias Girls Must Have e Più Belle, que tem agradado o público de maneira surpreendente. DIFERENCIAL: A Pombo faz intenso trabalho de pesquisa, tanto no mercado brasileiro quanto no internacional. O objetivo é transformar um produto comum em um presente dentro da área de papelaria. Ouvir o consumidor final também é estratégia adotada pela empresa para inovar nos produtos e, inclusive, reformatá-los para a nova coleção.

Marcas de peso O desafio anual da Tilibra é trazer aos consumidores completa coleção de produtos. São mais de 150 marcas distribuídas entre as categorias do portfólio. Os consumidores poderão adquirir produtos diferenciados, com grandes marcas, qualidade em atributos e, para algumas coleções, diversidade de mix. NOVIDADES: Entre as novidades para o volta às aulas 2016 estão dois grandes lançamentos: Ever After High, bonecas que são sucesso na TV e no mercado de brinquedos, e Avengers – Age of Ultron, filme que levou mais de 2,5 milhões de brasileiros aos cinemas. ESTILO: Desenvolver mix diversificado é o que garante alcance a todo tipo de público.

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As licenças são comercializadas há anos pela empresa, que se desafia a trazer seleção de grandes nomes para cada vez mais clientes. Disney, Mattel, Hasbro, Warner Bros, Sanrio, Cartoon Network, Fox e Editora Abril são alguns dos parceiros. DIFERENCIAL: O processo de desenvolvimento de produto conta com muita pesquisa de mercado, tanto em tendências como com clientes e consumidores. A equipe participa de eventos e feiras, nacionais e internacionais, para incluir nos produtos tudo o que há de mais inovador e atributos que surpreendam as necessidades dos consumidores.

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Nova marca para público adulto Novata na área de cadernos, Teca amplia número de linhas para 2016 e acredita em crescimento de 15% nas vendas. Os produtos são direcionados a público universitário e profissional. NOVIDADES: A linha Kimonos agora faz parte do portfólio da empresa. Foi feita em parceria com a artista plástica Cynthia Gavião, que pesquisou os padrões dos quimonos japoneses para desenvolver o trabalho. O resultado é uma linha exclusiva, toda em azul-marinho,

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branco e com detalhes em ouro. O universo brasileiro de Tarsila do Amaral e as capas para loucos por moda de Ronaldo Fraga continuam no próximo ano, pois tiveram ótima aceitação. ESTILO: Teca conta com seis linhas, com três opções de capa em cada, e cadernos de capa dura com 96 e 200 folhas. De acordo com a proprietária, Thereza Cristina, o preço vai estar mais atrativo aos consumidores, mesmo com a continuidade da impressão em offset e produção em papel 63 g/m, gramatura maior entre os cadernos tradicionais. DIFERENCIAL: Para Teca, a estratégia é sempre trazer algo a mais aos clientes. No dia a dia, o caderno dever ser fonte de inspiração e proporcionar contato com algo novo. Além da função utilitária, proporcionar prazer ao olhar o produto motiva o trabalho da empresa.

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Novo público pinta nas papelarias Com boom dos livros de colorir, momento é ideal para atrair e fidelizar novos clientes

J Jardim Secreto é apenas o carro chefe da linha de livros para colorir, que já conta com dezenas de títulos.

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ardim Secreto, de Johanna Basford, é o livro mais vendido no Brasil em 2015, com mais de 600 mil exemplares comercializados. O livro de colorir virou febre entre os adultos que procuram atividade para aliviar o estresse. O novo hábito continua esquentando o mercado editorial, que espera faturar até R$ 50 milhões no ano, de acordo

com dados da distribuidora de publicações Dinap. O sucesso da publicação levou a uma explosão na busca por lápis de cor nas papelarias de todo o país. Mais do que faturar com a venda de produtos, o momento é crucial para fidelizar público pouco acostumado às possibilidades oferecidas pelo mercado papeleiro. “Nosso segmento ganhou novo público, que ficará cativo de papelaria: pessoas que não são estudantes nem profissionais de arte”, afirma Adriana Ghirotti, gerente de marketing d a Pap e l a r i a Universitária, em São Paulo/ SP. “Eles voltam para procurar caixas com cada vez mais cores. Esgotamos caixas de lápis que custam até mil reais,

e ainda temos gente na fila de espera”, revela. Segundo Adriana, esse novo público é formado, principalmente, por mulheres executivas economicamente ativas, aposentados e donas de casa. “Nosso estoque de lápis de cor acabou, assim como os livros. Quando chegam novas remessas, duram de dois a três dias. Montamos kits com Jardim Secreto e Floresta Encantada e fizemos vitrines pelas lojas para promover os produtos”, explica Edileuza Frazão, vendedora responsável na Universitária. A saída encontrada pela loja para o problema com o baixo nível dos estoques é a rotatividade. Ao ampliar o leque de fornecedores, ampliam-se as opções de produtos oferecidos a um mercado empolgado por novas descobertas. “Nós fizemos duas postagens patrocinadas no Instagram e vendemos todo o estoque. Mas mais do que vender lápis, o momento para as papelarias é de fidelizar o público”, conclui Adriana. Fica a dica!

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Lápis anatômico

Os lápis de cor Norma, da Waleu, são feitos com madeira de reflorestamento e possuem formato triangular anatômico para melhor encaixe das mãos, além de pontas que deslizam suavemente no papel e não esfarelam. Vêm em 12, 24 ou 36 cores.

Asas à imaginação

Lápis aquareláveis, lápis dois em um e canetas hidrográficas, da BIC, permitem que a experiência de colorir seja explorada em toda a potencialidade. A linha Aquarelável vem com opção de embalagem com pincel ou apontador grátis e os lápis de cor Bicolor têm cada ponta com uma cor diferente e vêm em estojo com 24 ou 36 cores.

Conforto antes de tudo

Os lápis de colorir Color Peps, da Maped, apresentam produtos diferentes para cada tipo de pintura. Em formato triangular, compõem diversas linhas, entre as quais Maxi, Duo, e Aquareláveis, Ocean, Jungle e Long Life, que variam entre 12, 18, 24, 36 e 48 cores.

Pintura profissional

As opções oferecidas pela Faber-Castell vão desde as básicas caixas de lápis com 12 cores até estojo com mais de 100 tons. Entre eles estão Os Ecolápis de cor Superponta, Ecolápis Aquarelável e, da linha Art & Graphic, os estojos metálicos Lápis Albert Dürer 60 cores e Polychomos 120 cores.

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OUTUBRO

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N.º 4 PORTARIA

Próximo passo de portaria do Inmetro pode punir, com multa de até R$ 1,5 milhão, estabelecimentos que não se enquadram na normatização de artigos escolares

do fim H

istória que começou há quase cinco anos traça capítulos cruciais nos próximos meses. O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) publicou a Portaria n.º 481/2010, com requisitos mínimos de segurança para a fabricação, importação e comercialização de artigos escolares. Desde então, o processo avança etapas e se encaminha, agora, para a punição aos que não se enquadrarem. Desde fevereiro de 2015, fabricantes, importadores e comércio varejista estão proibidos de repassar produtos que não ostentam o Selo de Identificação da Conformidade. Nesses primeiros

meses, a fiscalização orienta os comerciantes quanto às novas regras, conforme consta na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Após o mês de outubro, estabelecimentos irregulares que já tenham sido submetidos a uma primeira ação de fiscalização poderão ser penalizados. A pena vai desde advertências e apreensão do produto até multas, que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, de acordo com o estabelecido na Lei n.º 9.933/99. Para obter o Selo, os produtos devem ser submetidos e aprovados a testes químicos, mecânicos, toxicológicos e biológicos – dependendo do tipo de produto. Grande parte dos artigos destinam-se a crianças, que

Veja a lista de produtos relacionados na portaria do Inmetro: Apontador | Borracha | Caneta esferográfica, roller ou gel | Caneta hidrográfica (hidrocor) | Cola (líquida ou sólida) | Compasso | Corretor (adesivo ou tinta) | Curva francesa | Giz de cera | Lápis de cor | Lápis preto ou grafite | Lapiseira | Massa de modelar | Massa plástico | Marcador de texto | Normógrafo | Ponteira de borracha | Régua | Tesoura de ponta redonda | Tinta (pintura a dedo, aquarela, guache, nanquim, plástica) | Esquadro | Estojo | Transferidor | Merendeira | Pasta com aba elástica

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frequentemente colocam objetos na boca e correm maior risco de engolir partes menores – a exemplo de uma lâmina de apontador –, no caso de se soltarem. “Após o dia 31 de outubro de 2015, somente poderão permanecer no comércio artigos escolares devidamente certificados, de acordo com a legislação vigente. A partir desta data, serão iniciadas as fiscalizações no mercado por órgãos competentes”, reforça Jucimara Santos, coordenadora de certificação do Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB) e palestrante da Escolar Office Brasil.

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Segurança no dia a dia No Brasil, a certificação de artigos escolares é compulsória, ou seja, obrigatória. “São classificados como artigos escolares produtos utilizados em ambiente escolar e/ou em atividades educativas para crianças de até 14 anos, desde que regulamentado por meio da portaria publicada pelo Inmetro”, explica a profissional. Demais países seguem as próprias regulamentações, quando estas exigirem programa para avaliação da conformidade. O papeleiro precisa ficar atento, pois não são todos os produtos que devem ser

certificados. Somente os classificados nas Portarias Inmetro n.º 481/2010 e n.º 262/2012 são passíveis de certificação compulsória. “É possível verificar se os artigos estão certificados adequadamente por meio de consultas no site do Inmetro, número do registro contido no selo de identificação ou dados da empresa titular da certificação”, detalha a coordenadora do IQB, que aborda mais detalhes durante o Ciclo de Palestras da Escolar. A segurança vai estar garantida tanto para os consumidores quanto para o negócio dos empresários do setor.

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Mercado

União de gigantes Parceria entre Inforshop e Chamex traz benefícios sem aumentar custos

O

slogan “A Inforshop não distri- de distribuição para a International Paper. bui suprimentos de escritórios, “Temos programa com foco em fidelizar distribui confiabilidade” acaba o maior número de clientes. Quem entra, de ganhar mais força. A empresa dificilmente sai. Com isso, a IP conseguiu fechou parceria com a International Paper ampliar a participação, sobretudo nos estados (IP), líder mundial na produção de papéis, e de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e no passa a ser distribuidora do papel Chamex, Distrito Federal”, explica o gerente. marca líder no mercado nacional de papéis cortados. Sem aumento de preço Um dos motivos para a parceria é o fato A projeção é de crescimento. A Inforde a Inforshop já ser distribuidora oficial de shop adquiriu mais 15 mil m² de terreno e produtos HP, e a IP é quem fabrica o papel quatro prédios para expandir a distribuição. HP original. “Somos a maior distribuidora de O primeiro prédio começa a funcionar no HP para o interior de São Paulo, que possui final de 2015. “No interior de São Paulo, eno segundo maior PIB do Brasil. Se o con- tregamos, com frota própria, em locais com sumidor usar a impressora HP, suprimento até 200 km de distância da sede. E tudo isso original HP e o papel original atestado pela ISO 9001, certiÉ uma grande coisa ficação na qual a Inforshop HP, há redução de custo em o fato de que toda também é pioneira”, salienta 20%”, aponta João Gabassi, geessa tecnologia rente comercial da Inforshop. João Gabassi. “É uma grande “Para nós, reduzir o custo de coisa o fato de que toda essa e estrutura não impressão para os clientes é aumenta o preço tecnologia e estrutura não aubom”, complementa. Além menta o preço em nada, pelo em nada. disso, os papéis da IP possuem contrário”, diz. certificação Forestry Stewardship Council e Outra vantagem para os consumidores é a Inforshop é a única empresa do Brasil do que o papel Chamex é 99% livre de atolamensegmento de office suply certificada pelo to, o que pode gerar economia. Além disso, FSC, de acordo com Gabassi. a Inforshop promove a tecnologia ColorLok. A questão estratégica também incentivou Os papéis HP e Chamex garantem cores a parceria. Em virtude das certificações que mais vivas, preto mais intenso e secagem possui, a fornecedora brasileira de suprimen- mais rápida, com menor risco de manchas. tos para escritório foi escolhida para aliança “Somos combatentes do mercado pirata e estratégica com Lyreco – um dos principais entregamos material de primeira qualidade. distribuidores de soluções para o local de Mas o mais importante é que o Brasil está trabalho em todo o mundo. Por conta disso, ganhando com a causa socioambiental, consegue entregar suprimentos originais em algo que temos que investir cada vez mais”, até 45 países, o que dá grande possibilidade conclui o gerente.

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Mercado | Perfil

Colada ao sucesso Precursora no Brasil, fabricante de colas aposta em papelarias como principal segmento de atuação

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uem vê o espaço de 1.500 m² da sede própria da Rendicolla, em Palmeira/PR, não imagina P que, há dez anos, era apeq nas n um pequeno galpão de 100 m². No início, um dos 1 desafios era a desconfiand ça ç – o produto nunca havia sido fabricado no Brasil. “Não tínhamos exemplo a seguir. Tínhamos que criar, e aprendemos muito com isso. Nosso pensamento se mantém assim até hoje”, revela o proprietário e diretor v comercial e industrial, Carc los l Olímpio Malucelli (foto 1), que q fundou a empresa junto com Olavo Vidal Correia c Neto (foto 2), sócio-diretor. N Com dedicação, o crescimento tornou-se realidade. m Hoje, faz parte da história H

da Rendicolla, que adquiriu, recentemente, mais uma área para ampliar o parque fabril, já visando à necessidade futura. “Estamos com projeto de nova fábrica, com dimensão em torno de 3 mil m², novas máquinas e totalmente automatizada”, adianta o gerente comercial, Luiz Cláudio Batista (foto 3). Prestar serviço de qua qualidade a todos os clientes e suporte aos usuários rios do produto são alguns ns dos atributos que mantêm têm a empresa no topo. Tem em como especialidade a fabricação de cola Hot Melt em bastão e pistolas aplicadoras e também atua no segmento de cola bastão escolar,

produtos de limpeza para informática, além das tintas para artesanato que não agridem isopor. Atualmente, aumenta a família da cola instantânea Rendbond com o lançamento da Rendbond 5 g, em cartelas com 12 unidades. A cola silicone líquida 30 g é mais uma que entra no portfólio. Ainda este ano, sserá lançada cola de contato e cola para vinil. Entre os segmentos mais importantes de atuimp ação, estão as papelarias. es Esse mercado alcança m quase 30% do faq turamento anut al a da Rendicolla no n Brasil, sendo que as exportaq ções para o mesç mo m segmento em diversos países d ganha mais força g a cada ano. “Nossa s meta é atingir 50% 50 do mercado de papelaria nos próximos dois anos, no qual contamos com equipe muito bem qualificada e treinada para atingir o objetivo”, afirma Malucelli, com a certeza de que tem os itens essenciais para continuar em escala de ascensão.

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Tecnologia

Parceiros

virtuais

Inspire-se nas quatro áreas mais beneficiadas pelo financiamento coletivo e crie a coragem que faltava para tirar aquela boa ideia do papel

T

er uma boa ideia, mas não ter verba para colocá-la no mercado pode não ser mais um problema nos dias atuais. Graças ao financiamento coletivo, que ganhou força e popularidade com a internet, diversas propostas puderam ser lançadas. No Brasil, a empreendedora Bel Pesce arrecadou R$ 889 mil e entrou para a história ao se tornar a campanha de

Bel Pesce é autora da campanha coletiva mais bem-sucedida do Brasil.

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maior sucesso no Brasil. Ela publicou campanha no site Kickante, que completou um ano de atuação no país em 2015, e movimentou quase R$ 3 milhões pela plataforma em mais 800 projetos. A cultura do financiamento coletivo ou crowdfunding é muito difundida em países como os Estados Unidos. Muitos empreendedores e pessoas comuns conseguem viabilizar planos com a ajuda de internautas. Qualquer um pode publicar uma nova campanha e qualquer pessoa pode doar quantias. Quem colabora é recompensado com cópias do produto criado, viagem ou nome na lista dos colaboradores da iniciativa. Alguns modelos de negócio são bastante beneficiados pela inciativa coletiva e costumam obter grande sucesso de arrecadação. Conheça alguns deles e não tenha medo de colocar seu plano em prática.

Criativo Na literatura, financiar coletivamente um livro é ótima forma de fazer pré-venda e avaliar a aceitação do público antes mesmo de publicá-lo. As campanhas podem captar fundo para produção, para lançamento e divulgação ou para custear pesquisa e criação literária. Além de obter o capital necessário, o autor tem total controle sobre a obra e pode enriquecê-la com a contribuição de leitores. Na música, o crowdfunding é solução cada vez mais procurada, seja para fazer pré-venda de álbum, gravar CD, ter apoio para gravação de clipes, documentários e compra de instrumentos, entre outros.

Inovação Entre produtos tecnológicos, as campanhas de maior sucesso disponibilizam prévia ou protótipo do produto que será lançado. O público gosta de produtos ou serviços inovadores e a exclusividade é algo que atrai ainda mais atenção. O relógio Pebble Time, por exemplo, arrecadou 1 milhão de dólares em apenas 30 minutos. Até grandes empresas, a exemplo da Sony, criam campanhas de financiamento coletivo para testar a aceitação de produtos antes de lançá-los em larga escala.

Empreendedorismo A definição mais recente e aceita de startup é a de um grupo de pessoas à procura

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Brasil promissor Segundo o site Kickante, há forte tendência para o aumento do crowdfunding no Brasil, principalmente devido à força brasileira nas redes sociais. Atualmente, o país é o terceiro com maior presença no Facebook, o segundo no Instagram e está entre os dez que mais usam o Twitter. de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza, de acordo com a Revista EXAME. Financiar coletivamente uma startup dá aos futuros clientes a oportunidade de ajudar a começar o negócio e permite ao criador avaliar o interesse na empreitada antes de alugar um espaço ou contratar funcionários. Os criadores de jogos também são alguns dos que conseguem avaliar a aceitação do público antes de criar linha de código ou produzir uma carta do jogo. No entanto, negócios existentes e até consolidados também podem se arriscar. Basta uma ideia original para agregar ao investimento. Aqui, a realidade de uma papelaria pode se encaixar. Quer investir em um novo segmento da loja, fazer reforma ou até dar vida àquele potencial produto cujos anos de experiência no segmento papeleiro o fizeram imaginá-lo para beneficiar a vida de estudantes e profissionais? Por que não se arriscar em uma campanha coletiva? A área esportiva também tem vez na empreitada. O caso de maior repercussão no Brasil foi o da campeã olímpica de atletismo Maur-

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ren Maggi que, até fevereiro do ano passado, estava sem patrocínio para as Olimpíadas de 2016 e corria o risco de não participar dos jogos. Mas, graças ao financiamento coletivo, conseguiu arrecadar o valor necessário e já confirmou presença no evento mundial. Depois dela, foi-se o tempo que o atleta tinha vergonha de “pedir”.

Terceiro setor Há pouco tempo, as ONGs dependiam de doações de empresas ou de poucas pessoas físicas para doação de valores altos. A nova forma de arrecadação permite que elas possam receber fundos de milhares de pessoas de diversos locais do Brasil e do mundo. Muitas das organizações do terceiro setor criam as campanhas para viabilizar ações humanitárias, custear manutenção de abrigos e tratamento de animais, pagar despesas operacionais e pedir doações para a compra de materiais, equipamentos e meio de transporte. Não se pode negar que existem chances de uma campanha não seguir em frente. Mas a possibilidade está aberta a todos e não há nada a perder com a tentativa.


Tecnologia

Muito além do

entretenimento J á ouviu falar em “tecnologias vestíveis”? Pois esse é um novo mundo de possibilidades que se apresenta. O nome diz muito: são tecnologias acopladas à roupa, relógios, óculos e demais vestimentas. As chamadas wearables são conceito novo e em construção. Apesar de segmentos como entretenimento e bem-estar terem saltado na frente – com óculos para videogames e relógios que monitoram as funções vitais, por exemplo —, a utilidade vai muito além e, em um futuro próximo, pode revolucionar a experiência de compra dos consumidores. No Congresso Autocom 2015, o vice-presidente de Marketing da (Afrac) Associação Brasileira de Automação Comercial) e gerente de Grupo de Produtos da Epson do Brasil, Eduardo Valentin, abordou o tema e todas as potencialidades da nova tecnologia. “Os smartglasses podem ser utilizados para uma visita guiada dentro da loja ou

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A aplicação das tecnologias vestíveis no varejo e a revolução na experiência de compra

oferecer experiência de realidade aumentada de um produto. Um smartwatch pode avisar o consumidor da promoção que ele viu na internet quando estiver passando perto da mesma loja física — o que vem ao encontro da atual tendência do omnichannel”, aponta Valentin. Em 2014, cerca de 21 milhões de aparelhos vestíveis foram vendidos, de acordo com a empresa IDC, sendo a maioria de relógios inteligentes. Outras possibilidades são as empresas que utilizam a tecnologia GPS para acompanhar crianças, por exemplo. Já a startup britânica CuteCircuit projetou camisa que reproduz a sensação de abraço quando alguém envia mensagem para o aparelho vestível. Sobre os futuros impactos e transformações no ponto de venda, Eduar-

do Valentin destaca: “Há três fatores para que esta transformação se dê: as mudanças nas legislações fiscais para o ponto de venda (NFC-e / S@T), o avanço e acesso à tecnologia e o comportamento de compra do consumidor. Todos eles estão razoavelmente equalizados; agora, é a vez de o varejo unir forças aos fabricantes, fazer a lição de casa e dar o próximo passo, proporcionando melhor experiência de compra, agregando serviços e comunicações personalizadas com os consumidores”. O que se apresenta é o início do movimento ”self quantificado”, em que as pessoas monitoram grande quantidade de dados ao próprio respeito para uso pessoal e também para partilhar com companhias. O varejo ainda vai se beneficiar muito disso.

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Vale-transporte digital Quando o assunto é inovação, Xerox está entre os nomes mais citados. Dessa vez, a empresa apresentou, durante o UITP World Congress and Exhibition 2015, novo modelo para pagamentos de transporte público através de smartphones, chamado Xerox Seamless – tecnologia patenteada. De acordo com a empresa, o Xerox Seamless poderá ser utilizado em trens, ônibus, metrôs, VLTs, terminais de integração de transporte público com estacionamento e também no transporte solidário, sendo atraente para uma ampla gama de usuários. Basta os operadores instalarem as etiquetas Near Field Communication (NFC), fornecidas pela Xerox, desenvolvidas para assegurar as transações criptografadas e transmiti-las até mesmo de lugares sem conectividade de rede. “Os validadores tradicionais exigem forte conexão com a internet, o que, muitas vezes, torna-se algo complexo e dispendioso para os operadores de transporte público”, disse Jo Van Onsem, presidente do grupo Setor Público Internacional da Xerox. “Com a solução Xerox Seamless, as etiquetas podem ser facilmente instaladas sem a necessidade das bilheterias com sensores de contato”, explica o executivo. Para o cliente, será necessário apenas baixar o aplicativo e se cadastrar. A cobrança é processada automaticamente, com base nas viagens concluídas nos vários fornecedores de transporte público.




Capa

Eles encantam o pĂşblico Os licenciamentos, comprovadamente, alavancam as vendas e a papelaria ĂŠ um dos locais mais apropriados para comercializĂĄlos. Aposte nessa categoria e nĂŁo tenha tempo a perder

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TEXTO: RACHEL ROSA

É

praticamente impossível não ser envolvido pelos personagens criados a cada ano com o intuito de agradar às crianças e também aos adultos. Eles são divertidos, carismáticos, algumas vezes desprovidos de inteligência e outras, superespertos e heróis. Seja qual for, o que todos querem é ganhar lugar cativo no coração do público. Não há como não surfar essa onda. Pesquisas mostram que um produto licenciado vende 20% mais que o mesmo produto não licenciado, de acordo com a Abral (Associação Brasileira de Licenciamento). A categoria atua como excelente ferramenta de marketing, pois o reconhecimento do licenciado e a valorização da marca são instantâneos. “O consumidor se identifica de imediato com o personagem ou celebridade preferida, tem o desejo de materializar essa admiração e encontra esse caminho através dos produtos”, revela a presidente da Abral, Marici Ferreira. A chave para o sucesso é o ponto de venda conseguir dar continuidade ao conceito que envolve uma marca, concentrando todos os respectivos produtos em uma mesma área, diferenciada e interativa. Dessa forma, a decisão de compra se materializa com mais facilidade, dinâmica também comprovada em diversas pesquisas. Essa experiência de entretenimento é a chave para a conexão

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entre conceitos, desejos e consumo. Em entrevista para a revista Licensing Brasil – que, além da Abral, é fonte de informação para ficar por dentro de tudo o que acontece no setor –, o diretor da empresa Com LicenSa, Gian Catinella, cita as lojas licenciadas da Disney no varejo como excelentes referências de exposição de produtos. Elas utilizam espaço modulares para expor os produtos de cada personagem, com sortimento completo de artigos, desde confecção até papelaria. Com isso, fica difícil resistir à compra. Essa dica é valiosa para o setor papeleiro, que está em vantagem quando o assunto é licenciamento. “O principal consumidor de papelaria é também o principal do licenciamento”, revela Marici. Entre os segmentos que mais licenciam no país, a papelaria está em terceiro lugar, ficando atrás de confecção e brinquedo. “Atualmente, 70% das propriedades voltadas para o mercado infantojuvenil compreende a faixa de 0 a 15 anos, mais suscetível a personagens, desenhos animados e celebridades”, relata a presidente da Abral. Tendo em vista que a papelaria é o lugar ideal para encontrar diversas categorias de produto, organizar espaço exclusivo para as marcas licenciadas vai causar aquela sensação de magia. A vontade de ter um daqueles será maior do que qualquer coisa.

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Brasil entre os primeiros

Sucesso Brasil afora

O Brasil está em constante crescimento na área de licenciamento. É o sexto país no mundo no consumo de produtos licenciados, ao lado das maiores potências mundiais em licenciamento de marcas e personagens, como Estados Unidos, Japão, México, Alemanha e Canadá. Além disso, o brasileiro é um grande consumidor de marcas, o que faz com que o mercado de licenciamento cresça, em média, 5% ao ano, segundo dados da Abral. Na última década, não só o consumo aumentou, como também a indústria brasileira vem se conscientizando da força do licenciamento. Mais de 500 fabricantes trabalham com alguma licença. Além disso, as propriedades brasileiras vêm ganhando cada vez mais destaque. “Isso porque os criadores conhecem perfil, comportamento e hábitos de seus consumidores, o que aumenta as chances de identificação”, afirma Marici Ferreira. O próximo passo é replicar o sucesso em âmbito internacional. O êxito se dá por um conjunto de características e ações, entre os quais popularidade da marca, força do programa de licenciamento, sinergia dos mix de produtos, além dos canais de divulgação, promoção e distribuição. Em um mercado que se mostra tão promissor, a previsão para 2015 é de aumento de 4%, o que elevará o faturamento do setor para aproximadamente R$ 13,7 bilhões.

Na última edição da REVISTA DA PAPELARIA, a seção Curiosidades mencionou o sucesso da Galinha Pintadinha. O DVD da marca é o vídeo mais assistido pelos brasileiros no YouTube. Agora, após alcançar o patamar de uma das marcas nacionais mais reconhecidas pelo público – com 36 clipes no site de compartilhamento de vídeos que, juntos, beiram dois

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Inúmeras possibilidades A maioria das micro e pequenas empresas se enquadram como licenciados, ou seja, são fabricantes ou prestadores de serviços que podem agregar valor ao produto ou serviço por meio da associação, por exemplo, a um personagem famoso de desenho animado ou à criação de algum artista aplicada aos produtos. As possibilidades são inúmeras.

Espaços modulares e sortimentos completo: difícil resistir à compra nas lojas Disney.

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bilhões de visualizações – a cativante personagem estreia na Netflix norte-americana para ganhar a audiência internacional dos pequenos nos próximos meses. Outro feito inédito entre as empresas do Brasil é que Galinha Pintadinha está entre as 150 maiores do mundo em licenciamento, ocupando a 89ª posição. A marca atingiu o valor de 300 milhões de dólares em produtos vendidos! O ranking 150 TOP Global Licensors, publicado por uma das revistas mais respeitadas e especializadas no setor, a inglesa License! Global, deixou a galinha azul à frente de marcas importantes e conhecidas globalmente, como Volkswagen, Sony Pictures e Lamborghini. “Confirmar o potencial de uma marca 100% nacional como a nossa mostra a força do Brasil na produção audiovisual e no mercado de licenciamentos, que permite criar oportunidades de negócios para nós e nossos parceiros daqui e de outros pon- t o s do mundo”, ressalta Miguel Moreira, gerente da Bromélia Produções, empresa responsável pela criação e administração do conteúdo da Galinha Pintadinha em todos os canais de distribuição. A Turma da Mônica também quer ganhar o

mundo. O foco, agora, está nas áreas digital e internacional para conquistar legião de consumidores por todo o mundo. A marca conta com mais de 3 mil produtos e 150 parceiros, presentes nos mais diversos segmentos – editorial, higiene pessoal, escolar, brinquedos, alimentício, entre outros. Dados da Maurício de Sousa Produções indicam que o licenciamento é uma das maiores forças e responde por 90% do faturamento anual da empresa. A história da Turma da Mônica começou há 50 anos. A partir dos anos 1960, iniciou-se o licenciamento, com gama de produtos como materiais para festas, roupas, bonecas e muito mais. No entanto, a maior repercussão veio do personagem Jotalhão, que ilustra, há mais de 35 anos, as embalagens do extrato de tomate Elefante. Manter-se nesse patamar há tantos anos é exclusividade. Afinal, entra ano e sai ano, novos personagens buscam invadir as prateleiras das lojas. Para as próximas temporadas, as apostas giram em torno de Minions (Exim), Peppa (Exim) e Frozen (Disney). Em comum, a mistura de diversão e encantamento. Use e abuse da criatividade para abastecer as prateleiras com esses produtos. Na organização, mantenha unidos

Dos games para o mundo Com lançamento em 2009, Angry Birds da Rovio Entertainment ganhou legiões de fãs pelo planeta. São 3 bilhões de downloads do jogo no mundo – no Brasil, mais de 75 milhões –, o que confere, atualmente, 91% de reconhecimento global da marca. As visualizações dos desenhos no YouTube repetem a margem de 3 bilhões. Entre tantos números expressivos, um universo de possibilidades em licenciamento se apresenta. Brinquedos, roupas, alimentos e, claro,

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material escolar fazem parte dos cerca de 400 parceiros que licenciam a marca. E, agora, após sair do mundo virtual e expandir para série de televisão, a aposta é o filme de animação em 3D. Com estreia prevista para maio de 2016, a expectativa é fazer o negócio de licenciamento crescer ainda mais, de acordo com a Tycoon 360, gestora da licença no país.

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Capa os itens da mesma família de licenciados e conceda o devido espaço para cada marca. Se o cliente for habituado a sempre encontrar os personagens que procura na loja, as chances de fidelizá-lo serão ainda maiores.

Para todos os públicos As expectativas para o setor de licenciamento são as melhores possíveis. “Cada vez mais, empresas brasileiras entendem as vantagens de se trabalhar com licenças vinculadas aos seus produtos”, revela Marici Ferreira. Segundo ela, as tendên-

cias e ampliações de mercados também animam. Além das licenças infantis, que representam parcela substancial do setor, as oportunidades de inserção de licenças adultas só crescem. Até recentemente, o mercado era dominado quase que exclusivamente pelas tradicionais marcas de moda ou esporte. Agora, o caminho indica para a abertura lenta e gradual de novas oportunidades. Fenômenos recentes, como Coca-Cola, UFC, Chevrolet, Romero Britto, que possuem produtos focados no público adulto,

Aposta acertada Está mais do que comprovado que os produtos licenciados alavancam as vendas. Aposte nas dicas da Associação Brasileira de Licenciamento, presidida por Marici Ferreira, para incluir a seção na loja e prepare o bolso – para os lucros. Fidelização – Não tenha dúvidas: produtos licenciados agregam valor ao produto ou linha, aumentam a diferenciação em relação aos concorrentes, associam rapidamente o produto a um modismo, aumentam as chances de fidelização e facilitam a abertura de novos mercados e públicos. Produto ideal – A exposição maciça do personagem, boa distribuição e divulgação no PDV são de extrema importância. A sinergia entre a identidade da marca, os fabricantes e as linhas de produtos também são cruciais para o sucesso da parceria. Diferencial no PDV – O principal consumidor de papelaria é também o principal do licenciamento. Como a concorrência entre os fabricantes é alta no m mercado papeleiro, ainda conta erca er cado do p apel ap elei eiro ro qu quee ai aind ndaa co cont ntaa co com ma sazonalidade, é preciso destaque no PDV e no mix. É aí que o licenciamento entra como um forte diferencial. Força-tarefa – Nos últimos anos, os grandes varejistas, agentes licenciadores e fabricantes criam, juntos, campanhas e ações no PDV a fim de otimizar as estratégias de vendas. Os resultados têm sido impressionantes. A sugestão para as lojas de papelaria é unir forças com os agentes e a indústria e, sempre que possível, firmar parcerias. Estratégias – O maior envolvimento dos varejistas com o mercado de licenciamento é o que pode garantir as melhores cifras. Para isso, visite a Expo Licensing Brasil, evento gratuito em setembro, para se atualizar dos lançamentos e novas licenças que chegam ao mercado. Quanto mais informação o lojista tiver, melhores serão as escolhas dos produtos e chances de aproximação com o consumidor. Além disso, trabalhe com o diferencial: use displays expositores, totens e sinalização de chão personalizados com a licença e coloque cenário com produtos do mesmo personagem juntos. Facilita a localização e chama muito mais a atenção do consumidor. Ações promocionais com personagens interagindo com os consumidores da loja também é válido, porque gera experiência. Tudo isso pode ser planejado com o agente licenciador da marca.

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Romero Britto estampa produtos Dello Fundada há 42 anos e considerada, pela revista Exame PME, como umas das 250 pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil, Dello decidiu investir em algo novo para a empresa: licenciamento. Durante a realização da Escolar Office Brasil, os visitantes são apresentados a mais recente aposta de sucesso da empresa. A Dello faz o lançamento de sua linha licenciada do artista Romero Britto, que vai trazer alegria e brasilidade aos produtos e colorir o volta às aulas, escritórios e casas de milhares de admiradores das obras do artista, comenta a gerente de marketing da empresa, Juliana Rett. O stand da Dello na feira estará totalmente decorado com o estilo do artista e a expectativa é de sucesso nos negócios. A linha é composta por caixas organizadoras, maletas, pasta sanfonada e pasta aba elástico ofício. Juliana explica que a escolha por Romero Britto não foi por acaso. Além do trabalho do artista ser admirado no Brasil e no mundo, ele terá grande exposição no próximo ano, pois foi declarado o embaixador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. “A Dello ainda está entrando no mercado de produtos licenciados. Com a escolha de Romero como embaixador dos Jogos Olímpicos, essa tarefa se tornou mais óbvia. Sua arte e imagem podem nos ajudar muito”, explica a gerente. C o m a n ov a e m p re i t a d a , D e l l o pretende superar o desempenho do ano passado na Escolar Office Brasil, que registrou o melhor resultado de todas as participações. Segundo Juliana, mesmo com o momento econômico desafiador, a retomada nas vendas provavelmente será concretizada no período do evento.

comprovam essa tendência. “É importante que os ‘players’ – licenciadores, agentes, empresas licenciadas e varejistas – prossigam com a expansão desse segmento, pois, se devidamente explorado, há chances de se tornar a próxima grande onda do segmento”, destaca a especialista da Abral. Vender mais pode ser fácil. Para isso, acompanhar o tema, participar de eventos, estar atento às demandas do consumidor e dar o devido espaço no PDV são atitudes que podem dar novas – e boas – perspectivas ao negócio.

Setores que mais licenciam produtos 70% Entretenimento 20% Marcas 10% Esportes (principalmente clubes de futebol) Fonte: Abral

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Negócios

Ciência para vender mais

Aspectos não visíveis aos olhos podem determinar a compra: é aí que entra o neuromarketing

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processo de compra se dá por diversos motivos. Alguns são claros, como necessidade, preço e condições de pagamento. Já outros não são tão visíveis assim, mas igualmente determinantes para a decisão. A melhor forma para entender o que o consumidor deseja é perguntando para ele – as pesquisas de mercado são uma das ferramentas essenciais para o marketing. No entanto, a avaliação se fundamenta em um cenário geral, sem se ater a detalhes, o que gera um juízo incompleto a respeito de certos conceitos. Com o objetivo de conhecer esses motivos escondidos na mente do consumidor e fazê-lo comprar mais, as empresas têm lançado mão de tecnologias pertencentes ao campo da ciência, que até pouco tempo atrás eram usadas apenas em hospitais e investigações policiais. Foi

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em 2001 que a primeira empresa começou a utilizar essas técnicas para compreender como as pessoas respondiam particularmente a estímulos de comunicação. Os estudiosos concluíram que a neurociência possui técnicas que mensuram respostas involuntárias das pessoas a fim de identificar as reações emocionais e cognitivas a respeito de determinados estímulos de marketing. De acordo com o pesquisador, especialista no assunto e palestrante da Escolar Office Brasil, Airton Rodrigues, graças há quase 15 anos de estudo da neurociência sobre o comportamento do consumidor, foi possível chegar a diversas conclusões a respeito de como funciona o cérebro no momento da compra. Estas conclusões podem orientar o pequeno lojista a configurar o negócio. “A observação desses comportamentos dos

Pepsi ganha da Coca-Cola Um dos cases mais clássico de neuromarketing aconteceu na década de 1970. Nessa época, CocaCola já possuía a maior fatia de mercado consumidor, e a Pepsi se mantinha em segundo lugar. Pesquisas de mercado com testes cegos de degustação foram realizadas e o resultado deixou muitos pesquisadores impressionados: 75% dos participantes acabaram escolhendo a Pepsi. A divergência foi justificada porque a Pepsi seria supostamente mais agradável ao paladar em pequenas doses, como em degustações, e a Coca-Cola, em doses maiores, como em um copo ou garrafa. Anos depois, aplicando-se o neuromarketing, constatou-se que, na verdade, o que fazia a Coca-Cola mais atrativa eram as reações cerebrais que a embalagem do refrigerante desencadeava, trazendo lembranças ligadas a Papai Noel, Natal e infância. Dessa maneira, no teste cego, não havia essa identificação inconsciente e a Pepsi ganhava na preferência.

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compradores pode ajudar o lojista a definir quais as melhores formas de criar uma boa experiência de compra”, complementa.

Aplicação do neuromarketing Imagine uma ação promocional montada na loja para o volta às aulas, com displays em uma determinada área. Qual o impacto emocional que os compradores tiveram a essa ação? Como acontece a inspeção visual desse merchandising? Quais as áreas cegas que o cliente não vê? Como essa ação promocional desperta cognitivamente o cliente? Essas questões podem ser respondidas por meio das técnicas utilizadas pelo neuromarketing. “Entendo o neuromarketing como uma forma altamente assertiva para potencializar a pesquisa de mercado, de maneira a oferecer visão mais clara de como a comunicação, especialmente, impacta o cliente alvo. Sou um pesquisador que utiliza ferramentas de biometria para conseguir ser mais assertivo em meus resultados e oferecer insights mais precisos nos estudos realizados”, revela Airton Rodrigues, que, por meio da empresa Popmind, utiliza metodologia de pesquisa que possibilita, entre outras coisas, a contagem das pessoas e a qualificação do perfil através da codificação facial.

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Para o especialista, a principal característica das pessoas é que elas gostam de experiências positivas. “Somos programados para nos sentirmos bem e queremos repetir o que nos causa satisfação”, destaca. Portanto, ainda que um comprador vá a papelaria apenas para comprar uma caneta, essa tem que ser uma experiência positiva. “O empresário deve estabelecer em seus produtos e na sua equipe elementos que possam favorecer essa característica experiencial”, reforça. As conclusões da neurociência estão acessíveis a qualquer pessoa. Dado importante a saber é que temos ”dois cérebros”. Um é inconsciente, emocional, intuitivo, rápido e o outro, consciente, racional, deliberativo e lento. Quando o primeiro está operante, o processo de compra é eminentemente emocional e, muitas vezes, impulsivo, normalmente motivado pelo contexto de venda ou características do produto. Quando o segundo opera, há uma maior racionalidade e ponderação, e o preço passa a ser preponderante na construção da decisão. “Veja que não há 100% de um nem de outro, mas uma certa dominância”, afirma Airton Rodrigues. Ele aconselha a observar essas características nos clientes e procurar identificar o que rege o processo de negociação. “Não seja racional quando o processo é emocional. Nem o inverso”, conclui.

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Negócios

A próxima

megaestilista Primeira marca própria da Abrakidabra dá oportunidade para meninas criarem as próprias roupas das bonecas

T

er sucesso consolidado não significa parar de investir em novas ações. Prova disso é a Abrakidabra, importadora e distribuidora exclusiva da marca Crayola no Brasil, líder na categoria de produtos volta às aulas nos Estados Unidos, que também possui opções em papelaria diferenciada e brinquedos. Há quatro anos no mercado e com mais de 150 itens no portfólio, a empresa acaba de lançar a primeira marca própria, Eu Estilista – a única linha de moda para bonecas com design criado no Brasil. “O que nos motivou a desenvolver a marca é nosso propósito de negócio, pois atuamos no segmento de arts e crafts, que ainda é muito pequeno no Brasil, mas com muito potencial de desenvolvimento”, explica Milena Lopes, da Abrakida-

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vem aí

bra. “A linha Eu Estilista é de produtos nacionais, com design brasileiro e diferenciado de tudo que existe no mercado”, acrescenta. Por meio de pesquisas com o público-alvo – meninas acima de sete anos – e profundos estudos acerca do mercado de brinquedos no país, a empresa chegou ao produto ideal para lançar a nova marca. A primeira prova com o mercado foi na Abrin 2015 e o resultado não poderia ter sido melhor, de acordo com Milena. “O sucesso e aceitação de clientes e novos clientes foi impressionante”, ressalta ela sobre o mais recente conceito de moda para a meninada brincar com muito estilo. A linha conta com mais de 20 modelos de roupas para recortar, costurar e usar nas bonecas. Com estamparias únicas e cores tropicais, é composta por prancha com

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Vender mais e melhor O sucesso da linha Eu Estilista tem a ver com a gama de produtos e possibilidades de pranchas e designs de roupinhas. Milena Lopes sugere que o revendedor exponha a linha completa de pranchas para apreciação dos clientes. Ao todo, são 24 diferentes modelos de roupinhas além da caixa de costura e do manequim. “Assim, a meninada não vai querer uma só prancha, mas a coleção inteira”, aposta a profissional. Para ela, a melhor abordagem para o revendedor é adquirir a linha completa, entregue no display Eu Estilista, pois é muito atrativo e capaz de gerar grande impacto no ponto de venda. O contato para revenda é o (11) 4324-1880. Será impossível resistir à diversão!

tecido e molde, caixa de costura com tudo que a criança precisa para costurar roupa de bonecas de 30 cm e manequim para testar as criações como uma verdadeira estilista. Quem sabe, com esse empurrãozinho, a próxima megaestilista brasileira não está por vir? A Abrakidabra não vai parar por aí. Existem diversos projetos em desenvolvimento para tornar as brincadeiras das crianças não só divertidas, mas também educativas. A REVISTA DA PAPELARIA vai trazer tudo sobre as apostas que, com certeza, também serão sucesso de venda nas lojas.


Entrevista

Sucesso =

Eficácia + Eficiência Sucesso é a eficácia unida à eficiência. Isso quer dizer que não adianta fazer corretamente o que não traz resultado. É preciso fazer de maneira correta o que realmente afeta o bom resultado. Essa ideia é defendida por Luis Taniguchi, e não só defendida, como fomentada por ele. Taniguchi trabalha há 27 anos no varejo e é sócio da empresa de consultoria estratégica Tanibrazil, cujo foco é ajudar empresas a melhorar a gestão por meio de ações rotineiras e planejadas. O especialista é um dos palestrantes da Escolar Office Brasil e, com exclusividade, fala sobre o tema que vai abordar no evento – Eficiência para aumentar o lucro da empresa. Acompanhe. 64

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Por que a eficiência é algo essencial no mundo dos negócios? Hoje, vivemos um cenário difícil para o varejo, com aumento dos custos (luz, água etc.) e redução de receita devido à falta de dinheiro circulante. Sabemos que o resultante desse problema é a diminuição do lucro da empresa. Para chegar, pelo menos, ao lucro mínimo, é fundamental obter o melhor resultado possível através dos investimentos/custos efetuados. Vale lembrar que, além de eficiente, precisamos ser eficazes, ou seja, fazer o que realmente precisa ser feito. No varejo, o que a falta de eficiência pode ocasionar? A falta de eficiência significa ter alto custo de operação com retorno financeiro baixo. Isso vale para compras, dia a dia da loja e até no marketing. Exemplifico: comprar acima do necessário gera estoque desnecessário; com relação a vendedores, se eles não tiverem treinamento, não

Revista da Papelaria


conseguem aumentar as vendas por clientes; já nas campanhas, há ineficiência quando o investimento não traz resultados para a empresa. O final disso tudo é o desperdício de dinheiro em ações desnecessárias para o resultado desejado. Ser eficiente é uma qualidade inata ou pode ser aprendida? Eficiência é proveniente da total qualidade no processo de gestão, e isso é aprendido, avaliado e melhorado a cada dia dentro da empresa. A empresa não nasce eficiente, mas se torna através de processos, ferramentas e controle de índices que ajudam o gestor a melhorar o desempenho em vários setores. Quais os principais erros cometidos pelos varejistas? Um dos piores erros é controlar apenas a receita do negócio, sem olhar a margem de venda e estoque necessário. Além de olhar

somente para a receita, a comissão de vendas é 100% baseada na receita de venda e não no lucro gerado, o que implica vender sem margem e pagar a comissão. É justo? É possível mudar, uma vez que a maioria já possui sistema de informação com todos os dados inseridos. Basta saber quais olhar e como utilizar. Como a eficiência pode aumentar o lucro da empresa? Com a ruptura do status atual e criação de visão do futuro. A empresa deve focar no lucro, ao invés da receita. Volto a lembrar da eficácia, pois sem ela não adianta ser eficiente. Seria como colocar todo o esforço em algo que não dá retorno. Para isso, é preciso implantar a gestão, criar gestores empreendedores e que todos tenham metas alinhadas à meta da empresa.

Eficiência é proveniente da total qualidade no processo de gestão, e isso é aprendido, avaliado e melhorado a cada dia dentro da empresa. Revista da Papelaria

Como fazer com que o corpo funcional se envolva com a eficiência? Vamos separar em duas etapas. A primeira é a do envolvimento. Para que a equipe se envolva, precisa ajudar a construir a solução da ação desejada no momento do desdobramento da meta. A segunda etapa é a da eficiência. O empresário deve capacitar a equipe a pensar na melhoria contínua do processo e incentivar a eficiência o tempo todo.


Papelarias

finalistas

O 5o Prêmio Desempenho para Papelarias e Representantes Comerciais, promovido pela REVISTA DA PAPELARIA e a feira Escolar Office Brasil, chega à fase final. O período de votação terminou em 30 de junho, quando foram conhecidas as três papelarias de cada região que conquistaram mais votos. Saiba agora um pouco mais da história de algumas dessas finalistas. Entre as empresas, estão as grandes vencedoras – que serão condecoradas no dia 20 de julho, durante a maior feira do setor no Brasil.

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*Os finalistas ausentes na matéria não responderam até o fechamento da Revista.

Varejo


SHOPPING

RISK

LIVRARI

A MEC

Centro-Oeste

Nordeste

Conhecer a história de Edésio Gontijo, proprietário do Shopping Risk, em Brasília/DF, dá a impressão de que atuar no setor não tem mistérios. Começou como divulgador de livro didático, passou a divulgar a papelaria Ritz, que o ofereceu a compra da loja que menos lucrava, em 1990. Cinco anos depois, foi aberta a primeira filial da Risk – ele mudou o nome, mas gostava do antigo – e, hoje, possui cinco lojas, referências de qualidade onde atuam. Para ele, o sucesso é devido ao bom relacionamento com as escolas, a nunca desanimar e contagiar a equipe com isso “Não é um mérito só meu. Tenho equipe envolvida. Não nos acomodamos e acompanhamos o mercado. E temos amor pelo que fazemos”, revela o finalista na região Centro-Oeste. Também são finalistas nesta região: Papelaria Millenium e Papelaria Dinâmica.

Na terceira geração da família no ramo de papelaria, Paulo Freire de Oliveira é o atual responsável pela Livraria MEC, em Jaboatão dos Guararapes/PE. Dono da maior rede de papelarias do estado de Pernambuco, com cinco lojas, o proprietário ultrapassou as crises com trabalho e empenho, buscando diferenciação e com foco nos clientes. “Investimos na equipe de venda e na estrutura das lojas, sempre em parceria com nossos fornecedores”, comenta Paulo sobre os trunfos do empreendimento. “Ótimo relacionamento com nossos clientes também é fundamental”, revela o empreendedor. Também são finalistas nesta região: Livraria Jaqueira e Gráfica Store.

Tradição brasiliense

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Força nordestina

Sudeste

Rumo perfeito Material de escritório, cartuchos e toners fazem parte

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Varejo

PRINT PERFECT

PAPELARIA MEC

da história inicial da Perfect Print, situada em Juiz de Fora/MG. “A papelaria veio a agregar ao trabalho que já era aprovado pelos clientes”, conta o responsável Vicente Mendonça. Reinvestir o lucro é o que o proprietário considera como o maior feito, além do bom atendimento. “Hoje posso dizer que estamos com mix bem completo, loja muito organizada e com atendimento personalizado. A satisfação dos clientes tem sido o maior fruto que colhemos”, destaca o candidato a melhor papelaria do Sudeste, que possui Duas filiais e abre a terceira até o final do ano

Sempre à frente Empresa familiar fundada em 1882, a Papelaria MEC, em Juiz de Fora/MG, hoje está na 4ª geração de administradores. “A cada geração, conseguimos manter sucessores adequados, interessados e dedicados”, ressalta o proprietário Alfredo Ribeiro Braga. Para ele, a melhor parte é trabalhar diretamente com o público e manter bom relacionamento com representantes e vendedores. Atualizar-se

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AL FA PA PE LA RI A

é outro aspecto importante. “Nossa maior preocupação é acompanhar a evolução do mercado, tanto na parte comercial, com novos produtos e serviços, quanto na administrativa utilizando-se de novos canais de comunicação com o cliente, como e-commerce, Facebook e outros”, destaca o profissional do setor papeleiro.

Arriscar e crescer Exemplo de trabalho bem administrado, a Copress, sediada em Ponte Nova/MG, foi fundada em 1994. Para a proprietária Adalgisa Araújo Castro, ter bons relacionamentos com colaboradores, fornecedores e clientes, mantém a estabilidade da empresa. “Possuímos espaço físico moderno e oferecemos produtos de qualidade e variedade, além de respeitar as pessoas com quem nos relacionamos”, destaca Adalgisa sobre os méritos da empresa. Para ela, investir em uma loja muito maior e com melhor localização foi crucial para o sucesso da empresa, que disputa a posição de melhor papelaria da região Sudeste.

CO PR ES S

Sul

Caminho pródigo Pedro Mariano Pereira começou no ramo papeleiro como office boy aos 15 anos e, aos 19, era o gerente da loja. Nessa época, alçou voos maiores e abriu o próprio negócio, a Alfa Papelaria, localizada em Maringá/ PR. Adquiriu a confiança do mercado e, atualmente, conta com dez funcionários atuantes no mercado varejista e corporativo. “Acredito que o principal diferencial foi acreditar no televendas, na época pouco explorado na minha cidade”, destaca Pedro. Paixão pela profissão também importa. “Gosto muito do que faço, por se tratar de um mercado dinâmico e sempre com novidades”. Para os próximos meses está prevista reforma geral nos móveis e, futuramente, aquisição de prédio da empresa. Também são finalistas nesta região: Arte Ataque e Papirus Toys. Na REGIÃO NORTE, os finalistas são: Amaflam, Forte Center e JAF de Lima.

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Representante

Representantes

finalistas O Prêmio Desempenho reconhece a atuação tanto de papelarias quanto dos representantes comerciais. Para participar deste processo, eles foram indicados pelos expositores da Escolar Office Brasil, depois de receberem votos pelo site da REVISTA DA PAPELARIA. Os três mais bem votados em cada região se tornam finalistas. Conheça mais sobre a história destes profissionais.

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I

EUDARDO GUIGNATT

A LM IR D A SI LV A

Sull

Centro-Oeste Cent C o Oeste

Ele tirou proveito de todas as experiências profissionais e resolveu trilhar o próprio caminho. Há 11 anos, Eduardo Guignatti criou a Ghignatti Representações, em Porto Alegre/RS. Marcas como Pentel, Maped, Dello, Jandaia e Pacific estão no portfólio. “Faço parte de uma atividade profissional que propicia agradável envolvimento, fazendo do nosso dia uma troca constante de experiências valiosíssimas e de relações muito saudáveis”, revela o finalista da região Sul.

Tudo começou na São Domingos aos 11 anos de idade. Aos 21, era representante no Estado de Mato Grosso do Sul. “Tudo que tenho agradeço a minha profissão. Sou apaixonado pelo que faço e realizado como profissional”, salienta Edgar Rodrigues, da Objetiva Representações. Em média, são 1.500 km rodados por semana para levar aos clientes conhecimento, bom atendimento e melhores resultados nas vendas. “Acredito que minha profissão não é vender e, sim, conquistar clientes”, revela, com sabedoria, o representante.

Confiança e satisfação

Em busca de conhecimento Claudio Ferrari, da DEM Representações Comerciais, começou como preposto, mas o crescimento era inevitável. “Me obrigava a ficar atualizado sobre as tecnologias e conhecimentos de produtos e mercado”, conta. O esforço teve resultados, graças à atuação como representante comercial. Para ele, a profissão traz crescimento, desenvolvimento e o grande trunfo da atividade é o relacionamento com clientes e as amizades feitas a experiência. Nesta região, Ronei Oliveira também é finalista.

Revista da Papelaria

Motivação que não acaba

Time para ganhar São mais de 30 anos de representação no setor de papelaria. Almir da Silva, da Rimlla Representações, hoje conta com quatro escritórios e equipe com nove colaboradores – tudo para manter a qualidade do serviço prestado para empresas como Bignardi e Celucat. “Nosso futuro é incerto, por isso temos que fazer sempre o melhor hoje”, ressalta, com a sabedoria que se adequa a qualquer ramo de atuação.

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Representante p

FRANCISCA ANGELO

EDGAR RODRIGU

ES

Mateus da Silva, da Mavisa Representações, M iiniciou na carreira logo após o término da faa culdade. Atua há dez c anos no segmento de a papelaria, motivado pelas conquistas e o rreconhecimento das rrepresentadas e dos clientes. “Tenho prazer c em atender os clientes, e mostrar lançamentos m das empresas e opord tunidade de negócio”, tu declara o representante, de que roda, em média, 1.200 qu q km por semana. k

Sudeste S

C Conquistas merecidas m

Armando Valente, da Org AVA-Vix, localizada O no Rio de Janeiro, iniciou n ADE MARTA MARIA ANDR no ramo de papelaria em 1961. Em 1973, teve início a carreira de representantte. Para ele, os principais ttrunfos são o crescimento profissional, a boa relação p com a clientela, a confianc ça e o respeito mútuo. E o ç mais importante: “A auto m superação em manter a su M A RC O S G A RC confiança diante de cada co IA desafio”. de e

F Fascinação à primeira vista p Ao visitar uma feira de papelaria, Gilmar Willma, p da Gilmar Willma Repred ssentações ficou fascinado

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NT E O VA julho de LE 2015 AR MA ND

com o mercado, que teve a oportunidade de atuar como representante dois meses depois. Levar aos clientes e representadas informações pertinentes e as melhores oportunidades de negócios é a missão que o move para que todos fiquem satisfeitos. “Devemos sempre buscar soluções inovadoras para nosso segmento”, ressalta o candidato a campeão no Sudeste.

Visita ao amigo A sonhada estabilidade financeira de Marcos Garcia, da Magipel, foi possível graças ao mérito do trabalho que está há 25 anos. Conquistou a credibilidade de clientes e empresas e vê o esforço ser reconhecido. Inclusive, já foi homenageado com troféus. “Foi muito gratificante”, declara. O segredo? Trabalhar com prazer e visitar clientes como se estivesse indo visitar um velho amigo.

Nordeste

Equilíbrio é fundamental Marta Maria Andrade, da AMG Comércio e Representação, de Sergipe, começou cedo, vendendo livros de porta em porta. Pouco tempo depois, passou a ser preposta e, em seguida, representante. Isso há mais de 20 anos. Além da carteira de “clientes amigos” e parceiros, o equilíbrio entre trabalho e família é fundamental. “Sou

apaixonada pelo que faço. É muito gratificante ver o fruto do seu trabalho nas mãos do consumidor final e saber que depende de mim buscar novas vitórias e conquista a cada dia para fazer as coisas acontecerem”, pondera a finalista do Nordeste

Seriedade para seguir adiante Roberto Souza, da Roberto Souza e Cia, chegou a sair do ramo de representação, mas voltou, e com força total. Para ele, principal mérito é manter a qualidade do serviço prestado e dar assistência no pós-venda. Por mês, são 3.500 km percorridos pela estado do Maranhão, que ele faz com empenho para manter a relação de confiança dos clientes fiéis e executar trabalho sério para todas as fábricas que representa, entre elas Delta, Cromos e Trident.

Exemplo de superação Há 30 anos, quando Francisa Angelo, da Perfil Comércio e Representações, começou a se envolver no ramo de papelaria, se apaixonou e está até hoje. Profissão predominantemente masculina, foi pioneira no estado em que atua. “Não me desanimo com as dificuldades de mercado, que não são poucas! Mas sempre consigo superar cada uma delas”, revela Francisca, que deixou para traz o medo de viajar sozinha por amor ao que faz.

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*Os finalistas ausentes na matéria não responderam até o fechamento da Revista.

D Década de conquistas c


Norte

Futuro garantido F

SOCOR

ZA RO SOU G IIL M A R SA N TO S

C LAU D IO FE RR A RI RO BE RT O SO UZ A R

Revista da Papelaria

No ramo de papelaria há quase 20 anos, Soh corro Souza, da Objetiva c Representações, viu na R representação oportunire dade de crescimento. Ela da estava certa. Hoje, reses ponde por marcas como po Daiwa /Goller, Chies e MaD res. “Nessa profissão, você é seu chefe, então temos que estar sempre motivados para enfrentar o mercado”, revela. Além de motivação, conhecimento, network e amor pela função são importantes para conseguir se destacar.

Por um bem maior A partir do momento que seguiu para o ramo de representação, a amizade de Raimundo Messias, da Messias Representações, com os clientes ficou mais forte. “Conquistei meu espaço com honestidade, muito trabalho e fazendo dos meus clientes, meus parceiros”, afirma o profissional. Possui firma própria desde 1992, mas a meta se mantém a mesma: sempre tentar ser melhor do que no dia anterior. Nesta região, Emília Moraes, da Moraes e Moraes Representação, também é finalista.

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Internacional

Sinal dos novos

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a Staples América Latina, um brasileiro vem gerando mudanças positivas na gestão da empresa. Alexandre Fleury, diretor de Recursos Humanos da operação latino-americana da gigante mundial de materiais para escritório, faz o que chama de “revolução silenciosa”. Em suma, não há mais rivalidade entre Brasil e Argentina, pelo contrário – pelo menos, não na Staples. Uma das medidas iniciais foi abolir as divisórias dos escritórios de São Paulo e Buenos Aires, derrubando “barreiras físicas” entre colegas de trabalho. Além disso, Fleury liberou o uso de bermudas para que todos trabalhem mais confortáveis e, consequentemente, mais felizes. Mensalmente, o diretor de RH promove Goddie Talk, encontro com direito a guloseimas e bate-papos informais entre ele e as equipes brasileira e argentina. Adepto de um modelo mais democrático de gestão, também desenvolveu um “Treinamento de Feedback” para manifestação mais efetiva por parte dos colaboradores.

Troca de idioma Outra mudança foi com relação ao padrão de comu-

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tempos Diretor de RH da Staples integra Brasil e Argentina em prol da boa gestão O intuito é presentear os colaboradores com ferramentas que lhes permitam crescer e profissionalizarse, acompanhando o crescimento das operações da empresa.

nicados internos nas operações Brasil e Argentina. Antes como um restrito curso de inglês, agora os brasileiros aprendem espanhol e os argentinos, português. Para isso, a Staples fechou acordo com o Duolingo, plataforma de ensino de idiomas, para oferecer a capacitação aos funcionários na América Latina. Com essa iniciativa, a empresa se torna a primeira a implementar a ferramenta on-line para capacitar funcionários. O objetivo é que todos eles sejam bilíngues.

Os avanços dos colaboradores serão monitorados pela área de RH por meio de painéis de controle on-line. Para estimular a aprendizagem, a Staples dará prêmios semanais e mensais aos participantes que mais evoluírem, que vão desde tablets e notebooks até viagens à Argentina para os funcionários do Brasil, e vice-versa. Esse é um belo exemplo de gestão moderna, na qual os grandes beneficiados são os responsáveis por gerar os resultados da empresa.

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Internacional

EUA,

nosso camarada

Estudo demonstra maior fluxo de ativos entre Brasil e Estados Unidos e consequente aumento na geração de empregos

M

apeamento sobre o fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED) entre Estados Unidos e Brasil apontou que os países estão parceiros quando o assunto é negócio. O estudo, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), CNI (Confederação Nacional da Indústria) e BIC (Brazil Industries Coalition) demonstrou que o

apoio mútuo apresenta aumento de ativos e, também, de geração de empregos em ambos os países. Os ativos brasileiros em terras norte-americanas cresceu 221% entre 2007 e 2012, chegando a US$ 93,6 bilhões no último ano analisado. Aqui, o crescimento dos ativos vindo dos EUA aumentou 37%, atingindo US$ 283 bilhões em 2012. Destaque para o fato de que o valor investido pelos Esta-

dos Unidos no Brasil representa 53% do total de ativos do país na América do Sul. O impacto que os investimentos tiveram na geração de empregos é relevante. Em média, 11 mil postos de trabalho por ano foram gerados no Brasil, principalmente na área de TI. Empresas de mais de 40 estados americanos investiram no país, com destaque para Nova York, Michigan, Califórnia, Illinois, Texas e Colorado.

Stand da Imprint Brasil busca fortalecer a marca das empresas em âmbito internacional

Comparado a México, China, Índia, Turquia e África do Sul, o Brasil foi a economia emergente que mais aumentou fluxos de investimentos para os Estados Unidos, entre 2001 e 2012.

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Na outra via, os Estados Unidos aparecem como o quarto maior destino de IED brasileiro, principalmente nos setores de software e TI, farmacêutico e aeroespacial, que representam quase 40% do total de empregos gerados no mercado norte-americano. Texas, Flórida, Tennessee, Carolina do Norte e Nebraska concentram mais de 50% do valor aportado. “A partir deste mapeamento inicial, esperamos fomentar mais e melhores investimentos entre os dois países, focando não apenas

no desenvolvimento de capacidades produtivas locais no Brasil e nos EUA, mas também nos efeitos positivos dos investimentos – geração de emprego e de renda e alavancagem das exportações – nas regiões que os receberão”, explica o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto. Segundo Barioni, o estudo deixa claro que há uma relação sólida e consistente entre os dois países.

Ramo papeleiro tem vez O trabalho da Apex-Brasil

destina-se a diversas áreas. Durante a realização da maior feira de papelaria do mundo, a Paperworld Frankfurt, por exemplo, levou nove empresas do ramo papeleiro para compor o stand da Imprint Brasil – projeto de exportação em parceria com a Abrigraf. Jandaia, Teca, Ótima, Reipel, Foroni, DAC, Confetti, Caderno Inteligente e GPK marcaram presença no evento, com apoio das organizações. Novos projetos e estudos são realizados para ampliar, cada vez mais, as fronteiras do Brasil.


Destaque

TEXTO E CORES A Faber-Castell indica produto ideal para ajudar os vestibulandos: Marca Texto Grifpen, para destacar as partes mais importantes do estudo. São seis cores superfluorescentes, que permitem separar e destacar informações e anotações com cores distintas. R$ 2,50 (unitário) e R$ 30,20 (cartucho com 12 unidades). 0800-701-7068

Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.

PARES ESSENCIAIS Entre as novidades, Waleu apresenta a Régua Flexível rosa, para fazer par ao sucesso do modelo na cor azul, e os esquadros com tamanhos exclusivos de 45° e 60° com 26 cm, da família New Line. Preço sob consulta. (11) 4070-5799

RESULTADO EXTRA Sucesso na última temporada, a linha Pré-Escolar da Summit ganha o Giz Super Macio, com alta concentração de cera, e novas versões de Bisnaga Guache – neon e glitter. Na linha Escolar, chegam os lápis de cor Mega Soft Color, produzidos com cera extra, o que faz com que as cores fiquem ainda mais intensas no papel. Preço sob consulta. (51) 3014-3300

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Destaque NOVOS NA LINHA Mais dois produtos entram na linha de Expositores da Acrimet: Quadro Multiuso A3 e A5, autoadesivos – aderem à superfície – e ideais para expor avisos, programações, cartazes, fotos e muito mais. Dentre os acessórios de mesa, Porta-Cartão de Visitas é leve, compacto e pode ser usado em qualquer área lisa. Preço sob consulta. (11) 4343-5577

CORTE TRIPLO Leve, com três tipos de corte – reto, ondulado e serrilhado –, a refiladora A4 3 em 1, da Motivate, incorpora extensão da régua-guia e conta com lâmina para reposição, caso necessário. Possui capacidade para até 4 folhas. R$ 80. (21) 2532-2288

O lançamento da BIC, Marking Estojo, pode deixar a dúvida: Canetinha? Marcador? O que importa é a nova opção do estojo com 36 opções de cores de marcadores permanentes para usar como preferir. R$ 120. 0800 282 6226

MOCHILA DESCOLADA Coloridas e alinhadas com as principais tendências da moda, a mochila Urban Team Trendy, da Foroni, possui bolso interno para laptop, saída para fone de ouvido e alças ajustáveis com velcro para skate. Preço sob consulta. (11) 2067-2000

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MUITAS OPÇÕES


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Artigo

Revolução feita de muitos “pouquinhos”

M

otivação é algo subjetivo para muitos, especialmente quando está sujeita apenas a eventos externos, decisões alheias. Vamos compreender o porquê? Perceba a diferença entre as frases “Quando eu conquistar tal coisa/ situação, ficarei motivado” e “Quando eu estiver motivado, eu conquistarei tal coisa/situação”. Quando a motivação é apenas efeito, ao cessar a causa ela também evapora. Já como causa, ela fortalece nosso propósito, tanto para as mudanças que desejamos como também para enfrentarmos aquelas que nos desafiam: crises, perdas, novos cenários no mercado, na família, na empresa. Visualizar a mudança não significa mudar, assim como apenas olhar o caminho não dá a dimensão das variáveis que só quem por ele caminha pode ter. Por isso, não acredito em motivação da forma como muitos vendem por aí, apenas como “visões de mudança”. Assim nasceu a Revolução do Pouquinho, experiência pessoal que transformou-se em livro e palestras, hoje apresentadas em todo o país. E ela trata de um processo formado por 3 passos: a Visão da Mudança (o insight de algo desejado ou não), a Decisão e Ação (o início real do processo da mudança) e o Compromisso da Continuidade, que é onde residem os tantos “pouquinhos” de atitude que devemos trabalhar de forma consistente. No “Compromisso da Continuidade” a mudança efetiva-se para valer, aproximando-nos dos nossos objetivos. Mas, justamente por sustentar-se em ”pouquinhos”, o risco da autossabotagem é real. Assim, perdoamos

toda pequena derrapada, como se não fizesse diferença no processo. E fumamos só mais um cigarro, mesmo já tendo decidido parar de fumar. Comemos só mais um bombom da caixa, mesmo já tendo recebido alertas sérios sobre o risco do excesso de açúcar. Perdemos a cabeça só mais uma vez no trabalho, diante de uma situação tensa no atendimento a um cliente de nossa loja ou na solução de algum conflito interno com nossas equipes, mesmo já tendo percebido a necessidade de mudar certos traços de liderança para engajar melhor as pessoas... Afinal, é só um pouquinho, certo? Sim. O mesmo pouquinho que assegura a continuidade do processo da mudança também pode colocar tudo em risco quando não levado a sério. São nas decisões diárias, pequenas e persistentes, que a revolução acontece. Nossos pontos fracos são trabalhados de forma tranquila e planejada, transformando a motivação num processo sustentável. E assim descobrimos a mágica de colocar o coração no agora, abrindo as trilhas das mudanças que precisamos empreender, seguido pela razão, que pavimenta essa estrada colocando ordem nos protocolos e arrumando a casa em nossa vida pessoal, no nosso trabalho e na nossa empresa. Abra as portas para essa Revolução. Por quê? Você merece melhores resultados e mais satisfação, em todos os sentidos.

O mesmo pouquinho que assegura a continuidade do processo da mudança também pode colocar tudo em risco quando não levado a sério.

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Eduardo Zugaib

escritor, coach e palestrante motivacional. Autor do best-seller “A Revolução do Pouquinho – Pequenas Atitudes provocam Grandes Transformações”. Está no Ciclo de Palestras da Escolar Office Brasil 2015.

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