Revista da Papelaria 219

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ano XXII - novembro/2015 - nº 219 - www.revistadapapelaria.com.br

V lta às aulas 2016

COM QUAL HUMOR?

Av. das Américas,5001/309, Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004

Em meio a incertezas do varejo e estratégias da indústria, o mercado revela as expectativas para o melhor período da temporada escolar




Nesta edição

Editorial .............................................. 6

Circulando .......................................... 8

Varejo .................................................14 Dot Paper

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Tecnologia ........................................16 Drones vão mudar o mundo

Capa ................................................... 20 Volta às aulas 2016

Artigo .................................................28 Abfiae

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Negócios ...........................................29 Conapap registra sucesso

Entrevista ..........................................30 Márcia Dolores Resende

Giro no mix ......................................32 16

Exposição EmbalArte

Mercado .............................................36 Ciclo do Ecolápis Staples inaugura loja nº1

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Internacional .................................. 40 Paperworld 2016

Destaque........................................... 44

Representante ................................. 46 AMG Comércio e Representação

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Editorial

Tudo pronto, inclusive o ânimo

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arejistas e fornecedores já estão com tudo pronto para a temporada escolar de 2016. O próximo volta às aulas promete muitas emoções. O freio no consumo e as incertezas políticas deixam o empresariado muito mais atento e preparado. A conjuntura atual não permite erros e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram estratégias para garantir que, dia após dia do volta às aulas, os objetivos sejam alcançados. É lógico que a população irá às compras abastecer seus filhos com materiais escolares. Sim, as novidades e a qualidade dos produtos incentivarão as vendas. No entanto, também é verdade que a classe média fará muitas contas e também criará suas estratégias para diminuir o nível de endividamento da família com as (muitas!) contas do início do ano. A jornalista Rachel Rosa, na reportagem de capa desta edição, mostra todas as expectativas e ações das papelarias e indústrias para passarem por esse momento com sucesso. Confira e inspire-se! Inspire-se também na seção Varejo com a experiência promissora da Dot Paper, a papelaria fina que nasceu on-line e virou uma loja física. Aliás, por esse caminho também passou a Staples, a gigante americana abriu sua primeira loja física no Brasil depois de 10 anos atuando apenas via e-commerce. Veja em Mercado. Estamos aqui na redação acompanhando toda a movimentação do volta às aulas. Mantenha-se informado em nossas redes sociais. Passe por lá e registre sua experiência. Que você tenha inspiração e força para seguir em frente. Boa leitura e ótimos negócios!

A conjuntura atual não permite erros e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram estratégias

Rosangela Feitosa Editora

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Ano XXII – NOVEMBRO/2015 – Nº 219 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Subedição e redação: Rachel Rosa Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br

Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações.

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira

Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112

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Circulando

Acrimet promove evento esportivo na Colômbia Para fortalecer parcerias cada vez mais consistentes e a presença na América Latina, Acrimet realizou evento de confraternização esportiva junto aos colaboradores da Papeleria Tauro, na cidade de Barranquilla, na Colômbia. O encontro foi ainda mais especial em virtude da celebração dos 20 anos da Tauro, e contou com a presença da a diretoria, funcionários e representantes das localidades onde a papelaria atua. Mais de 150 pessoas participaram da comemoração, que incluiu partidas de futebol, almoço e música, e puderam estreitar os laços de fraternidade. Seguindo a tradição, Acrimet promove, anualmente, encontro entre clientes e amigos, sempre em clima descontraído, com o objetivo de garantir parcerias cada vez mais fortes, além de proporcionar bons momentos de convivência entre o grupo.

Jogo Halo 5 arrecada US$ 400 milhões J Durante a Brasil Game Show, maior feira de games da América La Latina, realizada na capital paulista, Tycoon 360 marcou presença com o game Halo. A expectativa entre os visitantes era grande em virtude do lançamento do jogo Halo 5 Gardians. E não era por menos. Com apenas uma semana do lançamento, o jogo da Microsoft se tornou o maior lançamento da franquia, com arrecadação de US$ 400 milhões mundialmente. Durante a Expo Licensing Brasil, também em São Paulo, o estande da Tycoon, licenciadora da marca no Brasil, apresentou boas oportunidades aos visitantes. Além desse sucesso da empresa, mais um está à disposição, pois, neste mês, os personagens de Angry Birds são brindes do McLanche Feliz em todo Brasil. Em 2016, a franquia ganha o próprio filme 3D.

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Marcadores também são divertidos Para promover os Marcadores Multiuso, Faber-Castell lança campanha mpanha que destaca os atributos da linha de forma ágil e inteligente ao dialogar ogar com o público jovem. Por meio de posts, anúncios impressos e mídia out of home, a campanha ”Como dizer também é importante” retrata situações comuns ao público jovem e passa mensagens importantes escritas com os Marcadores Multiuso da tradicional fabricante. Em uma das peças, por exemplo, uma taça de champanhe ganha o texto ”Feliz 1o ano de namoro”. “Desenvolvemos uma campanha para mostrar a versatilidade do Marcador Multiuso de forma divertida, realçando as várias possibilidades de utilização do produto”, afirma Claudia Neufeld, diretora de marketing da Faber-Castell. .

Tendências da indústria gráfica Durante o 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf),, as tendências para esse setor foram amplamente debatidas. Os mercados em crescimento foram apontados, entre eles o de impressão de embalagens, que deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década; de impressão industrial e funcional, com foco na integração de processos e personalização; de impressão 3D (fotos ao lado), que promete crescer 25% ao ano, trazendo para o setor gráfico a possibilidade de atuação em novos mercados. No mercado imediato, chama atenção a alta demanda para a impressão direta em garrafas, latas, azulejos e tecidos, que impulsionam a impressão digital e o mercado de tintas à base de água e UV; a impressão ótica, em substituição aos rótulos e etiquetas convencionais; além da impressão focada no conceito de indústria 4.0, que atende, de forma personalizada e integrada, aos sistemas dos clientes. “Enquanto muitos já consideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela mostra que continuará indispensável como coadujvante de outros segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirma Levi Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), organizadora do evento.

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Circulando VSP lança linhas italianas inéditas VSP Papéis Especiais convidou gráficos, produtores, designers, artesãos e conviteiros para conhecer, em primeira mão, novidades nas linhas italianas da Fedrigoni Brasil Papéis, líder na produção de papéis finos e papel-moeda. Diversas referências inéditas foram lançadas, como papéis com fibras de algodão, cores intensas, pigmentos perolizados resistentes à luz, toque emborrachado e aveludado, texturas diferenciadas, entre outros. VSP está com estoque das novidades a pronta-entrega, além de mostruários completos e ampliados à disposição nos showrooms.

Responsabilidade ambiental entre os negócios da Francal Feiras Numa atitude pioneira no setor de feiras, a promotora da Escolar Office Brasil, Francal Feiras, mantém, há mais de uma década, a Francal Cidadania, área de responsabilidade socioambiental criada para gerir diversas ações. Entre elas, duas se destacam: a Gestão Ambiental e a Neutralização das Emissões de Carbono. A primeira abrange o gerenciamento e coleta seletiva dos resíduos sólidos gerados durante a montagem, realização e desmontagem dos eventos. A segunda consiste na elaboração de um inventário com o total de gás carbônico emitido pelas feiras. Posteriormente, a emissão de carbono é mitigada por meio de projetos de plantio de mudas ou de certificados garantidos por protocolos e metodologias reconhecidas internacionalmente.

Neste ano, um total de 290 toneladas de resíduos sólidos foram coletadas durante as feiras. Desse montante, aproximadamente, 62% foram recicladas. Corrigindo... Estas são as imagens da linha de organizadores de mesa da Acrimet e não as que foram publicadas na página 27, da edição 218, na reportagem “Solução está na papelaria”.

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Curiosidades Foco no cliente Pesquisa realizada pela DOM Strategy Partner, empresa de consultoria com foco em estratégia corporativa, com as 441 maiores companhias do país em diferentes setores deu origem ao ranking ”As 50 empresas mais inovadoras do Brasil em relacionamento com clientes”. O estudo detalha qual é o foco da inovação gerada pelas organizações, como é percebida pelo público, além da maneira que é traduzida em práticas e modelos de negócios. A Apple lidera o topo da lista, com nota 9,08; seguida da Nespresso, com 9,07; Chilli Beans, com 9,06; Hospital Albert Einstein, com 9,05; Banco do Brasil, com 9,04; e Wine, com 9,03. Netshoes, Itaú Unibanco, Cacau Show e Multiplus aparecem na lista com a nota 9,02. Conforme indica o estudo, os setores de bens de consumo não duráveis e o varejo são os que mais se destacaram como inovadores. Vale ressaltar que o grupo de empresas mais bem classificadas possui estratégia planejada de inovação a partir da percepção, avaliação e recomendação dos consumidores.

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Kalunga investe em serviço de impressão A maior varejista de suprimentos de informática, material de escritório e papelaria do Brasil, lança o segundo espaço da Kalunga Copy&Print, serviço gráfico de impressão. A nova unidade está localizada na loja do Itaim, na Rua Iguatemi, em São Paulo/SP. A instalação desse parque gráfico é feita após estudos da demanda local por esse serviço e graças aos resultados alcançados com a primeira Kalunga Copy&Print, lançada em abril, na loja de Moema, também em São Paulo. A nova Copy&Print faz parte de um plano mais abrangente, que, no próximo passo, vai disponibilizar serviços gráficos por meio do site da Kalunga, com o conceito web-to-print, e também pelo televendas. O objetivo é que, em médio prazo, os serviços de impressão possam ser solicitados por telefone, internet ou na loja física e entregues no endereço mais conveniente para o cliente.

Seguimos na contramão do cenário econômico atual, crescemos mês a mês, e marcamos cada vez mais presença no mercado gráfico da região Paulo Haddad, executivo responsável pelo projeto


Varejo

Caminho inverso e certo Do mundo virtual ao real, Dot Paper aposta na exclusividade para se diferenciar

N

ão só os produtos da Dot Paper são diferenciados, a história da empresa também começou de maneira peculiar. Enquanto a grande maioria das empresas segue o caminho da loja física para a loja virtual, a loja de Fabiani Christine foi no sentido inverso. A atuação da empresária teve início em 2002, quando ela descobriu que o site de papelaria personalizada que tanto gostava iria encerrar as atividades. No entanto, a antiga dona gostaria de vender o domínio e a marca. Assim, a paixão transformou-se em profissão e, talvez por isso, tenha dado p tão certo e tão rápido! No começo do tã negócio virtual, Fabiani fazia tudo de n casa, manualmente e sozinha. A emc preendedora realizou investimentos p para ampliar a gama de produtos e p criou linha de papéis de cartas, enveloc pes e convites. Em pouco tempo, a loja p on-line cresceu e a demanda aumentou. Fabiani decidiu, então, abrir uma loja física para dar conta dos pedidos. Assim, Dot Paper chegou a Brasília, às vésperas do Natal de 2003, com ainda mais ideias e produtos cativantes.

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A loja é repleta de itens criados com todo carinho por Fabiani e um grupo de designers. Por lá, um pouco de tudo: cadernos, agendas, cartões, caixas e diversos outros artigos com toque especial. “Me inspiro em absolutamente tudo o que vejo, leio, cheiro. Como meu produto tem que passar uma sensação mágica e única para quem recebe, minha inspiração pode vir de qualquer coisa. Viajo muito por conta disso! Quanto mais conheço lugares e culturas diferentes, mais me inspiro. As ideias surgem da leitura, da pesquisa, da música...”, revela a profissional, que confessa não existir prazer maior do que botar a mão na massa e ver o produto finalizado. Sorte está estritamente ligada ao sucesso e o atributo não poderia faltar na história da Dot Paper. Em 2010, Fabiani foi responsável por fazer a papelaria para um almoço do estilista Kenzo Takada e, a partir daí, a empresa começou a se destacar pelo Brasil. Logo em seguida, fez a linha de maternidade para o primeiro filho da cantora de axé Claudia Leitte e até recebeu elogio de Silvio Santos no programa em virtude de um convite que produziu em 2014. De acordo com a proprietária da Dot Paper, o mercado de papelarias de luxo e personalizada está em expansão. “Tudo o que é novidade e mágico, ganha espaço”, indica ela. Para o próximo ano, além da ampliação da linha de produtos, a expectativa é de concretizar um desejo. “Vou lançar a primeira franquia da marca, que será a realização de um antigo sonho, mas que, em 2016, estarei pronta para realizá-lo”, destaca Fabiani, sempre preocupada em levar personalidade e espírito criativo a um mercado no qual a fantasia, a imaginação e as memórias afetivas têm lugar ideal para se encontrar.

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Direto da Revenda Nome: Dot Paper Localização: Brasília/DF Fundação: 2003 Número de funcionários: 12 Região que abrange: Brasil Filiais: 1 Área física da papelaria: 390 m² Serviços oferecidos: venda de materiais diferenciados e com design divertido O que precisa ter na vitrine: novidades, além de materiais especiais para épocas festivas Principais fornecedores: Boxgraphia, Cromus, Paloni, Paper Box, Yes, Toke e Crie Para saber mais: www.dotpaper.com.br Como chegar: SHIS QI 05, bloco A, sobreloja 17 – Centro Comercial Gilberto Salomão

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Tecnologia

Drones vão

mudar o mundo Regulamentação para o uso profissional dos Veículos Aéreos Não Tripulados está prevista para início de 2016, e a expectativa é faturar até R$ 200 milhões

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aqui a menos tempo do que se possa imaginar, motoboys e entregadores serão coisa do passado. Documentos, encomendas e pizzas serão transportados e entregues por Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), os drones. Em um futuro próximo, eles estarão por toda parte – no policiamento, no lugar de trabalhadores pendurados em andaimes, inspecionando vias, na limpeza, auxiliando bombeiros, levando a imprensa aos locais mais improváveis e muito mais. No final de outubro, em São Paulo/SP, foi realizada a Drone Show Latin America, primeira feira de drones do continente latino-americano. Mais de 2.500 visitantes foram contabilizados, de acordo com Emerson Granemann, diretor da MundoGeo, empresa responsável pela organização do evento. “O número registrado superou nossas expectativas em 25%. Foi surpreendente o interesse do público e a disposição em ampliar o

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Muitas oportunidades vão surgir a partir da regulamentação do uso profissional dos drones Emerson Granemann

horizonte profissional, alavancando, assim, novos negócios”, disse Emerson. Mais uma grande porta é aberta pela tecnologia. De acordo com informações da organizadora, não há previsão de quanto a feira deve gerar diretamente em negócios futuros, mas a expectativa é de que o mercado de drones fature de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões de reais em 2016. A expectativa otimista se deve,

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Tecnologia O céu não é o limite Recente estudo do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, testou o uso de drones para transportar sangue com segurança e sem danificá-lo. Os pesquisadores retiraram mais de 300 amostras, sendo que metade foi embalada para viajar via drone durante 6 a 38 minutos. Não foram encontradas diferenças significativas entre as amostras que voaram e as que não. Com o teste validado, seria possível, por exemplo, entregar remédios em áreas rurais ou locais distantes mais rapidamente. Fonte: curioso.blog.br)

Na Índia, a polícia de Lucknow e Uvalde conta, agora, com drones armados com spray de pimenta. Os aviões não tripulados têm alcance de 3 mil pés e voam a uma altitude de cerca de 2 mil pés. Os drones serão controlados por pessoas a partir de um centro de comando remoto. Fonte: curioso.blog.br

principalmente, por conta da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o uso profissional de drones no país, prevista para o início do próximo ano. “As empresas estão aguardando por isso para que possam definir melhor as estratégias de investimento no setor. Muitas oportunidades vão surgir a partir da regulamentação. Nosso evento aconteceu neste momento oportuno e único”, completou o diretor. As imagens coletadas pelos drones já são utilizadas em diferentes atividades da economia, como engenharia, agropecuária, mineração, mapeamento, publicidade, segurança, defesa, jornalismo, eventos, entre outras. Segundo a Associação Brasileira de Multirrotores (ABM), existe, hoje, no país, mais de 20 mil pilotos profissionais de drones, número que deve crescer bastante depois da regulamentação. Emerson Granemann afirmou, ainda, que acredita

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Uma das imagens mais marcantes gravadas por um drone, e captadas pelo fotógrafo Ryan Deboodt, foi dentro da maior caverna do mundo, Asa Son Doong, situada no Vietnã. O vídeo mostrou que a caverna, com 5 km de comprimento, tem seu próprio rio, floresta e clima. Ryan descreveu o lugar como um planeta alienígena, de acordo com informações do jornal Daily Mail. No Brasil, os drones são os atuais brinquedos favoritos de jogadores de futebol. Vendidos em diversas lojas de departamento, os aparelhos podem ser comprados por preços que vão de R$ 380 a mais de R$ 10 mil. Fonte: sitedecuriosidades.com

A primeira feira de drones da América Latina foi realizada em outubro, e a visitação superou a expectativa em 25%

no surgimento de 3 mil a 5 mil novas oportunidades de trabalho, entre empregos diretos e indiretos, em 2016.

Google investe em entregas via drones A gigante da internet está com vagas abertas (até o fechamento desta matéria) para pilotos de testes operarem drones de dois projetos na área. O primeiro posto de trabalho é para atuar na Titan Aeroespace, fabricante de drones movidos a energia solar e que têm a missão de fornecer sinal de internet. Além de realizar voos de teste, o piloto terá de conduzir o andamento de processos para desenvolver as aeronaves. A segunda vaga é para trabalhar no projeto Wing, do laboratório de projetos especiais do Google, o Google X. Wing é um serviço de entrega com drones, que a empresa espera colocar para funcionar em 2017.

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Tecnologia para atrair clientes Ferramenta de geolocalização propõe nova maneira de se comunicar e aproximar o consumidor Com o objetivo de inserir tendência mundial no mercado brasileiro de varejo, Guiato – plataforma de origem alemã para busca de ofertas geolocalizadas – apresenta a tecnologia geofence. A proposta é criar uma espécie de cerca virtual em um raio de 100 m em volta do estabelecimento. Sempre que o cliente passar pela região rastreada, será avisado sobre ofertas e serviços oferecidos pelo ponto de venda, e contará com mapa para conduzi-lo à loja. A tecnologia vinha sendo testada na Alemanha e Estados Unidos e chega ao Brasil. “Os consumidores estão buscando não apenas novidades, mas também conveniência. Com o tempo cada vez mais escasso, é imprescindível que pensemos em soluções que atendam e cumpram as expectativas do consumidor”, comenta o CEO da Guiato no Brasil, Clineu Junior.


Capa

Previsão

impossível Em uma situação em que o dia de amanhã no Brasil é um mistério, alcançar a média de vendas é sinônimo de lucro no volta às aulas 2016

TEXTO: RACHEL ROSA

E

ntre tantos momentos marcantes vivenciados pelas papelarias ao longo dos anos, um inédito entra em cena. É consenso no mercado que nunca se encarou um volta às aulas como este, com o Brasil inserido em uma crise econômica, política e institucional sem precedentes. O que era para ser o período de vendas garantidas, uma palavra dita as expectativas

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para o VA 2016: incerteza. “Sempre fui extremamente positivo, mas não sabemos como a moeda vai se comportar. Não temos segurança para trabalhar, os juros estão altos, os prazos de compra diminuíram drasticamente, assim como os prazos de pagamento. O momento é delicado. Em 28 anos de atuação no setor, nunca vi chegar um volta às aulas assim, com a sensação de que

Vai ser um começo de ano difícil, mas vamos vencer Antonio Nogueira, presidente do Simpa-SP

A sensação é de que não sabemos o que vai acontecer José Aparecido Freire, presidente do Sindipel Revista da Papelaria


Não sabemos como será 2016. O momento é de tentar atravessar essa ponte... Temos que ser sensatos. Não arriscar muito José Roberto Alcantara, da Papelaria Alternativa

A expectativa é manter o bom desempenho e fugir do prejuízo Paulo Sbragi Junior, da Papelaria Mec

O único jeito é trabalhar, e isso, o mercado de papelaria faz muito bem Sidney Fusco, presidente da Brasil Escolar

não sabemos o que vai acontecer”, salienta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do Distrito Federal (Sindipel), José Aparecido Freire. Se fazer apostas já era arriscado, é possível afirmar que, com a atual conjuntura, o risco será ainda maior. Afinal, o consumidor não está propenso a fazer gastos que não sejam essenciais.

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Estudo produzido pela empresa de pesquisa customizada TNS e a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) traçou panorama sobre o sentimento dos brasileiros em relação ao momento econômico vivido. O resultado é pouco animador: 84% da população deve mudar o padrão de consumo para sentir impacto menor dos

efeitos da crise no país. Fato é que o material escolar faz parte do grupo de itens do qual o consumidor não pode abrir mão. Então, como fazer aposta assertiva em um cenário como este? De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo (Simpa-SP), Antonio Nogueira, as papelarias estão trabalhando com produtos-chave para fugir do risco. “As lojas estão comprando de acordo com a realidade deste ano e do ano passado, e nada de exagero”, salienta. “É difícil prever alguma situação. O esforço é se manter vivo”, acrescenta o presidente da Brasil Escolar, Sidney Fusco. Agora, mais do que nunca, é preciso ter bom relacionamento com o fornecedor e procurar obter a melhor resposta comercial, de acordo com Sidney. “Preço é resultado do trabalho, e não o início da conversa”, indica o representante da Brasil Escolar. Com oferta de preço justo e materiais de qualidade, a equipe de vendas deve estar preparada para, principalmente, ouvir o consumidor, de acordo com Antonio Nogueira. “Temos que ser comprometidos com os clientes. Eles precisam ganhar, e nós também”, afirma o presidente do Simpa-SP. “Vai ser um começo de ano difícil, mas acredito que,

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Capa

O cartão-fidelidade é uma iniciativa da loja. Já havia pensado em fazer isso há algum tempo, mas o momento de aderir a essa ação foi agora Mônica de Cássia, da Papelaria Rabiscando pela tenacidade e disposição em superar obstáculos, vamos vencer. Temos dedicação, honestidade e respeito ao cliente. Esse tripé nos anima. Vamos superar isso”, ressalta Nogueira. “O mercado de papelaria vai, no mínimo, se manter. O único jeito é trabalhar, e isso o mercado de papelaria faz muito bem”, corrobora Sidney.

Pelos quatro cantos do país Em Toledo, no Paraná, a Papelaria Cometa encarou um dos anos mais difíceis. O proprietário da loja, Izaldir Tille, atua no setor há 41 anos e afirma nunca ter vivido momento tão delicado da economia brasileira. Mesmo assim, a expectativa não é negativa, mas, sim, de manter um nível relativamente bom de vendas. “Se vender como no ano passado, já estou satisfeito. Acho que vai ser muito trabalhoso e temos que começar, desde já, a apresentar as novidades, não deixar para comprar na

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última hora e investir em marketing”, aponta o empresário. Partindo do princípio que os pais deixam de comprar para si, mas não para os filhos, ele buscou investir nos lançamentos voltados ao público infantil. Além disso, melhorou a divulgação da loja e capacitou a equipe para prestar bom atendimento. A situação não é das melhores, o volta às aulas é peculiar, mas Izaldir acredita que as ações vão gerar bons resultados para o estabelecimento. Para encarar o período da melhor forma, a estratégia de Paulo Sbragi Junior, da Papelaria Mec, de Limeira, em São Paulo, é adotar política de cautela nas compras. “Temos uma estimativa de vendas para janeiro. Vou comprar apenas 50% dessa estimativa e o resto será apostar na reposição imediata, conforme as vendas. Não quero entrar o ano com estoque”, revela Paulo. Com isso, a expectativa é manter

o bom desempenho e fugir do prejuízo. Entre as outras iniciativas adotadas pela Papelaria Mec estão deixar a loja com belo visual, trazer novidades e trabalhar em cima dos lançamentos de cadernos, mochilas e estojos. No dia a dia da loja, Paulo percebe que o público está com receio de gastar por não saber o dia de amanhã. No entanto, mesmo com indecisão, existem itens cuja saída é certa e o bom atendimento será crucial para que o cliente conclua a venda. Na cidade de Oriximiná, no Pará, o sentimento de Mônica de Cássia, da Papelaria Rabiscando, é de preocupação, afinal, ela nunca passou por situação parecida em nove anos à frente do estabelecimento. “Senti queda de vendas para as escolas e, nesse período, já havia clientes fazendo compras, mas isso não ocorreu neste ano”, afirma a proprietária. Para driblar a situação, Mônica lançou cartão fidelidade para os clientes e vai trabalhar em cima de descontos. “O cartão fidelidade é uma iniciativa da loja. Já havia pensado em fazer isso há algum tempo, mas o momento de aderir a essa ação foi agora. O cliente tem que sentir que está fazendo um bom negócio e é isso que busco proporcionar a ele”, destaca a empreendedora. “Trabalho com variedade e

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preço. Espero que dê tudo certo”, almeja. Pensar em estratégias não é o foco de José Roberto Alcantara, da Papelaria Alternativa, em Monteiro, na Paraíba. “Confesso que estou preocupado. Estou comprando sem saber se vou vender. É um tiro no escuro”, acredita ele. Para o papeleiro, a melhor opção é comprar menos para não ficar com produto preso na loja e conseguir cumprir os compromissos firmados com os fornecedores. “Estou comprando menos de 50% do que comprava antes para dar conta de arcar com as despesas. Não sabemos como será 2016. O momento é de tentar atravessar essa ponte, não comprar muito e, ao mesmo tempo, não deixar de vender. Temos que ser sensatos. Não arriscar muito para, dessa forma, não ficar com o produto preso e, consequentemente, com a dívida”, aconselha ele, com a certeza de que está tomando a medida mais saudável para o estabelecimento.

Se vender como no ano passado, já estou satisfeito. Acho que vai ser muito trabalhoso e temos que começar, desde já Izaldir Tille, da Papelaria Cometa Revista da Papelaria

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Capa Força das licenças Mesmo diante das pressões geradas pela retração econômica, Foroni mantém o plano de crescimento. “Ajustamos a estratégia para manter nossa forte participação no mercado de licenças. Aumentamos nosso investimento em PDV com melhoria e diversidade de materiais de exposição, fortalecemos nosso programa escolar e intensificamos nosso treinamento e campanhas com representantes e balconistas”, conta o gerente nacional de vendas, Ricardo Baena. A tradicional fabricante acredita em um volta às aulas positivo, porém, com adição de volumes de médios e baixos preços. Será mantida a participação no volume de licenças, que terão que ser ainda melhor trabalhadas para garantir o giro sustentado, segundo o gerente. Todas contarão com material de divulgação e ações em campanhas, treinamento e comunicação.

Foroni aposta em licenças conhecidas do público como Minions, Barbie, George e Paul Frank.

Investimento certo Para o volta às aulas 2016, as réguas FUN!, da Acrimet, voltam com força total. Os itens são coloridos, atrativos, além de úteis em diversos estágios da vida escolar. Direcionadas para o público infantojuvenil, as réguas, já conhecidas pela alta qualidade e precisão, possuem quatro modelos para meninos e quatro para meninas. “Tivemos ótimo retorno do público em relação a essa linha, e decidimos mantê-la por mais este ano”, explica Luis Fernando Rodrigues, do departamento de marketing da fabricante. De acordo com o responsável, Acrimet soma esforços para facilitar a vida do consumidor e aumentar o valor de venda do papeleiro no início de 2016. Nesse sentido, a empresa aponta bons produtos para o volta às aulas: kit para desenho, com esquadros, régua e transferidores; os fichários universitários, nas cores translúcidas e neon; e os estojos Teen Box, que podem complementar os fichários.

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Com itens coloridos, úteis e de qualidade, os produtos Acrimet buscam suprir as necessidades do consumidor.


Para 2016, BIC apresenta novidades em linhas consagradas do público.

60 anos de Brasil O volta às aulas de 2016 será especial para a BIC, pois a fabricante completará 60 anos de atividade no Brasil. Para comemorar esse marco, a empresa traz destaques na linha de colorir, com o lápis de cor Evolution Circus; na linha premium, com a famosa caneta BIC Cristal Celebration; no lápis preto, com BIC Evolution Celebration; e na linha BIC Evolution Kids, complementada com lapiseiras especialmente pensadas para as crianças em fase de alfabetização. Com isso, entre janeiro e março do próximo ano, a empresa espera crescer em torno de dois dígitos com relação ao primeiro trimestre de 2015. “Serão 26 novos produtos, sendo 15 de papelaria e 11 lançamentos de Pimaco, além de muitos packs promocionais para o próximo volta às aulas. A BIC se prepara muito para esse momento, pois trata-se da época mais importante em vendas para a companhia”, afirma Emerson Cação, diretor de marketing da BIC Brasil. Para o pequeno varejo, a empresa preparou display especial, que será entregue pelo distribuidor parceiro já montado com os produtos da época sazonal, otimizando e adequando corretamente a exposição dos itens no ponto de venda. “Ele não tem muito espaço, mas precisa ter produtos no período em questão. Por isso, disponibilizaremos uma solução eficaz e rentável”, declara o diretor.

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Capa Proveito das oportunidades Apesar do cenário econômico do país se mostrar cada vez mais complexo e desafiador, é exatamente neste momento que surgem boas oportunidades, de acordo com Fabrício Pardo, gerente de marketing da Jandaia. “Mas é preciso estar muito atento e saber como aproveitá-las. Não podemos nos tornar reféns de uma situação de crise e, sim, agir estrategicamente para superar os desafios e alcançar os objetivos estipulados”, incentiva o gerente de uma das principais marcas do mercado de papelaria. Segundo ele, o trabalho sustentável construído nos últimos anos, com base na qualidade e inovação, trouxe resultados muito satisfatórios para encarar o volta às aulas atípico. “Estimamos crescimento relevante no volume total de vendas, tendo em vista o fortalecimento da presença de produtos Jandaia tanto em clientes da carteira como perante novos clientes”, ressalta Fabrício. Apesar da alta do câmbio impactar os custos de produção, o novo patamar do dólar também possibilitou boas chances para a exportação. Desse modo, a empresa aproveitou para aumentar o volume destinado ao mercado externo, abrindo novos clientes na América do Norte e América Latina, consolidando a Jandaia como a maior exportadora de cadernos do Brasil. Produtos diversificados e com forte apelo visual ditam a coleção da Jandaia.

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Revolução no estilo As dúvidas pairam no ar, mas se há alguma convicção em meio ao cenário atual é a de que as mochilas continuarão sendo item de retorno garantido nas lojas. A cada ano, os estudantes almejam o modelo que mais exprima sua personalidade – e a vontade é a de nunca repetir a mesma peça do ano anterior. Para quem vem de fora, o mercado brasileiro continua como ótima oportunidade de investimento. “Independentemente do cenário econômico, o consumidor brasileiro está sempre em busca de uma nova referência em moda”, comenta Claudio Oliveira, diretor comercial da Bonne, marca presente em 36 países e que começou a investir recentemente no Brasil. De acordo com o diretor, as projeções da empresa para o primeiro volta às aulas no país são mais do que positivas. “Nossa expectativa é a de cativar o consumidor, e o Brasil agrega todas as características para a evolução da marca”, afirma o diretor da empresa, cujo tema é “Revolucione seu estilo”. Bonne conta com linha básica e técnica e aposta na criatividade para conquistar legião de fãs.

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Artigo

Quem assina embaixo? Q uando um cidadão assina contratos comerciais ou de financiamento, o não cumprimento gera sanções financeiras e penhoras, e seu nome fica sujo. Partindo dessa lógica, como ficará a imagem do Brasil se não cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da qual é signatário? Todos os brasileiros sofrerão consequências caso fracassemos nas metas estabelecidas, pois o descrédito prejudica as relações comerciais e os investimentos estrangeiros. Os objetivos mais importantes são a erradicação da pobreza e da fome, saúde e educação de qualidade, água potável e energia baratas e sustentáveis, emprego pleno e redução drástica da violência urbana. Entramos num jogo já perdendo de goleada. Afinal, temos péssimos sistemas públicos de saúde e educação; enfrentamos graves problemas hídricos e energéticos, com expressiva majoração tarifária; ainda temos cerca de 13 milhões de habitantes abaixo da linha da pobreza, com risco de agravamento devido à crise econômica; a criminalidade continua elevada. Temos 15 anos para conseguir uma virada. Para isso, é preciso adotar medidas para corrigir erros estruturais: proibição aos governantes de gastarem mais do que arrecadam; redução da carga tributária (em 1975, era de 23% e hoje é de 36% do PIB); e fim do intervencionismo estatal. Nossos governos pós-ditadura fracassaram em desenvolver nosso país. O Estado, de modo disfarçado, procura controlar completamente a economia. O capítulo final desse

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processo já é conhecido em outros países: acaba em controle da vida pessoal de todos, privando os indivíduos de suas liberdades. Adotando ideias liberais e dizendo “não” ao intervencionismo estatal, criaríamos condições para atender à Agenda 2030. Porém, para ter êxito no enfrentamento dos problemas estruturais, é essencial fazer uma reforma política de verdade, de modo que o poder público não seja mais objeto de clientelismo, corrupção, mercantilização do apoio ou oposição ao governo da vez. É necessário que a democracia, conquista preciosa do povo, faça com que o Estado deixe de servir-se da sociedade e passe a trabalhar por ela. Os brasileiros já superaram numerosas crises econômicas em meio aos problemas políticos e estruturais crônicos. Entretanto, o país está, há décadas, patinando em sua condição de subdesenvolvido, jamais conseguindo ascender à condição de desenvolvimento e economia de renda elevada. Continuará assim se não tivermos políticos éticos e de ideias liberais. Que melhores candidatos apresentem-se nas urnas de 2016, para termos esperança de dias melhores. Sem esse avanço, ninguém em sã consciência endossará a assinatura do Brasil na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Rubens Passos

Presidente executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (Abfiae)

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Negócios

Missão cumprida Com foco no setor papeleiro, congresso nacional cumpre o objetivo de fortalecer o setor este ano, os empresários de papelaria contaram com uma oportunidade inovadora que tratava exclusivamente de assuntos para esse segmento – o Congresso Nacional de Papelarias (Conapap). Idealizado por Rogério de Andrade, sócio da agência de marketing digital Internet com Sucesso, ao lado de Claudia Maia, o evento foi realizado entre os dias 19 e 24 de outubro, totalmente on-line, e contou com três palestras por dia, ministradas por profissionais do setor. “Acredito que a iniciativa foi muito positiva. As palestras contêm muitas informações importantes, desde dicas de liderança e planejamento, até como montar um comércio eletrônico de sucesso. Cumprimos nossa missão de reunir especialistas da área e entregar informações valiosas, gratuitamente, para quem acessasse as palestras nos dias e horários de transmissão”, destaca Rogério. Foram mais de 1.200 inscritos para assistir ao congresso. A campanha no Facebook e no Google gerou 515.699 impressões e 11.597 cliques para o site, de acordo com dados finais do evento. Porém, muita gente não pôde acompanhar todo o conteúdo das quase 20 palestras realizadas durante a semana do Conapap. Os interessados em

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assistir a todo o conteúdo, que conta com seis e-books para apoiar o aprendizado, puderam adquirir o acesso à área de membros dias após o congresso e usufruir de todas as informações disponíveis. No entanto, a venda não está mais disponível, mas ainda há chances de conferir o que os especialistas compartilharam com os empreendedores. Quem tiver interesse, pode acessar conapap.com.br e se cadastrar na fila de espera. “Se reabrirmos as vendas, a pessoa terá a oportunidade de comprar”, explica o sócio da Internet com Sucesso. Além disso, a REVISTA DA PAPELARIA vai compartilhar diversas dicas dadas durante o Conapap nas próximas edições!

Time de peso Confira quem foram os palestrantes do Congresso e entenda o porquê do sucesso da empreitada: Ricardo Carrijo - Tilibra; Frederico Gorgulho - Consultor de marketing; Ricardo Dias - Newell Rubbermaid (Paper Mate); Fabio Januario - Dello; Patrícia Garcia 3M; Marcelo Silva - Faber-Castell; Valéria Zugaib - Mattel; Lucas Huang - CHTech; Karin Piccoli - Sage; Daniel Werneck - Compactor; Alan Terra - H2Web; André Nussbacher - Tonbras (Radex); Ana Amélia de Cesaro - Play Pesquisa & Conteúdo Inteligente; Fernando Assis - IP (Chamex); Ricardo Pantin - PBMA; Cesar Galindo - empresário; Alvino Silva - Tray Commerce; João Luiz Gabassi - escritor e especialista em marketing; Mauro Ratto Instituto Ayrton Senna.

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Entrevista

Autoestima como

competência

No momento atual e único da sociedade, com várias incertezas do futuro e a mudança como um aspecto permanente, o desafio das empresas é desenvolver profissionais que tenham flexibilidade para mudar a estratégia, de acordo com Márcia Dolores Resende, psicóloga, coach e criadora do método Engenharia da Felicidade. A especialista afirma que a autoestima faz a diferença para que um profissional desenvolva bem sua missão. Confira os detalhes na entrevista. De que forma a autoestima influencia a vida profissional? Posso resumir que um profissional com potencial a ser desenvolvido é aquele que possui excelente autoestima. Sei que esse termo já foi deveras desgastado, afinal, tudo pode entrar em autoestima. Agora, dentro do contexto corporativo ou no desenvolvimento profissional, pouco se atenta para importância e relevância deste importante fator. Uma pessoa com boa autoestima tem, acima de tudo, equilíbrio, porque possui consciência de suas

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capacidades e dos pontos a serem aprimorados. Sabe que o melhor comparativo para a sua própria trajetória é uma evolução constante. Tudo isso faz grande diferença quando estamos dentro de uma organização com o envolvimento de várias pessoas para alcance de uma única meta, pois facilita o processo e viabiliza os resultados. Quais são as características de quem possui boa autoestima? Uma pessoa com boa autoestima está aberta aos feedbacks, pois sabe que ninguém

é perfeito, sabe que essa é uma idealização que nos distancia das soluções e que temos condições de crescer a cada momento com os resultados das ações. Ou seja, aprende com as ações. Vamos pensar nas competências voltadas para o trabalho em equipe, tendência que só irá crescer nos próximos anos. A pessoa com boa autoestima tem muito mais condições de relacionar-se e desenvolver com uma comunicação eficaz, porque entende que a comunicação é fazer-se compreender. O que torna isso possível é o respeito que

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Pessoa com boa autoestima tem, acima de tudo, equilíbrio, porque possui consciência de suas capacidades e dos pontos a serem aprimorados

pessoas com boa autoestima têm com as diversidades e as escolhas pessoais. Antes de julgar, ela adota uma postura de compreensão. O que é capaz de formar essa característica no indivíduo? Para se ter uma boa autoestima é importante, primeiramente, identificar qual é seu autoconceito, que é formado pelas suas experiências, e quais significados foram atribuídos aos eventos. Uma sequência de eventos que valorizam ação, capacidades, crenças e valores forma uma boa autoestima, que vai facilitar a vida e as relações que a pessoa estabelece com ela e com os demais. Quando se tem equilíbrio, fica simples desenvolver uma atividade com as pessoas e valorizar o resultado de cada um sem sentir demérito por isso – existe uma consciência do próprio valor e do valor das outras pessoas.

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Como uma pessoa pode ser mais confiante? Uma dica que torna uma pessoa mais confiante quanto às suas capacidades é ter objetivos claros. Verifique ao redor que pessoas com boa autoestima têm objetivos e sabem o que querem! Existem estratégias para elevar a autoestima? Sim. A Programação Neurolinguística (PNL), por exemplo, é uma metodologia que atua com as antigas programações estabelecidas, e muitas vezes engessadas, que tornam uma pessoa com

baixa autoestima agindo diante da vida sem entusiasmo. Uma possibilidade fascinante dentro da PNL é poder escrever mentalmente e emocionalmente uma nova trajetória que valorize o que você tem de mais valioso e colabore para a construção saudável da sua autoestima e da sua carreira. A ferramenta é capaz de desenvolver um novo padrão mental, em relação ao próprio autoconceito, e isso é possível mesmo quando se tem uma experiência muito antiga com um registro limitante para a autoestima.

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Giro no mix

Universo das embalagens Exposição inédita apresenta todos os aspectos dessas silenciosas companheiras do dia a dia, capazes de se tornar ícones e objetos de desejo e de coleção

EmbalArte acompanha a história, a arte e o design das embalagens, e apresenta as tecnologias por trás dos produtos, como a da garrafa abaixo, que, ao ser torcida, diminui o volume em 37%, o que facilita o transporte e a reciclagem.

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lguns objetos, tão comuns no cotidiano de qualquer pessoa, possuem importância que passa despercebida aos olhos. Prova disso é a exposição Arte, História e Design das Embalagens no Brasil – EmbalArte, que segue até 5 de janeiro na Estação Luz e na Estação Santa Cecília do Metrô de São P a u l o / S P. O evento mostra como esses produtos vão muito além de conservar e transportar todos os outros itens. Refletem os estilos e tradições culturais de cada povo, divertem

e emocionam, retratam estilos e tendências e muitas se tornam ícones artísticos e objetos de desejo e de coleção. O curador Peter Milko propõe uma viagem no tempo – pela história, arte e cultura brasileiras e até desenvolvimento do país. A exposição apresenta a evolução do setor até atingir as mais modernas tecnologias dos tempos atuais em materiais e processos produtivos. Além disso, propõe brincadeiras e mexe com lembranças e sentimentos dos espectadores ao apresentar embalagens e propagandas antigas, que marcaram as diferentes fases de muitas gerações. São cerca de 250 imagens de embalagens, materiais e peças. Elas formam instalações artísticas e painéis gigantes para contar a história desse segmento. “Ao fazer a pesquisa, descobrimos o quanto a história do desenvolvimento da humanidade está refletida

Atualmente, há um esforço em minimizar o impacto ambiental das embalagens, tornando-as mais compactas e com menos matéria-prima para reduzir o impacto ecológico, facilitar a reciclagem e, ao mesmo tempo, aumentar o desempenho.

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Embalagens refletem estilos e tradições culturais de cada povo. São capazes de divertir e emocionar, retratar tendências, transmitir confiança e cativar consumidores.

no desenvolvimento das embalagens”, diz Peter Milko. “A embalagem está na vida de todos, mas poucos sabem que elas têm uma história, uma função social. Um dos principais objetivos dessa exposição é tornar esses conceitos tão populares quanto às embalagens”, completa ele, também fundador da Editora Horizonte, organizadora da mostra. Para definir quais as peças e imagens mais representativas e importantes, Milko teve a colaboração da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). Segundo o curador, o apoio foi fundamental para localizar as peças e para conseguir as autorizações de marcas históricas. Os visitantes podem conferir as instalações artísticas, peças antigas e o design de modernas criações, testar habilidades no jogo de memória gigante e no divertido quiz. EmbalArte conta, ainda, com vídeos com curiosidades, detalhes de produção e relatos de profissionais do setor. “A embalagem é a expressão da cultura material de um país”, afirma Fabio Mestriner, coordenador do Núcleo de Estudo da Embalagem da instituição de ensino ESPM.

com informações do evento, em 1809, Napoleão Bonaparte instituiu prêmio para aquele que desenvolvesse opção capaz de conservar melhor os alimentos para os batalhões. Nicolas Appert foi o vencedor e a criação deu início à indústria de processamento de alimentos. No Brasil Colônia, as embalagens eram artigos raros e reutilizáveis. Sacos de juta e algodão, quando não mais serviam para a sua primeira função de embalar e transportar produtos, eram transformados em roupas para as pessoas mais pobres. Arte, História e Design das Embalagens no Brasil – EmbalArte também desvenda como surgiram as marcas e rótulos, criados inicialmente para distinguir fabricantes e evitar fraudes. Nos caixotes e barris de madeira, por exemplo, as marcas começaram a ser impressas a fogo e os primeiros rótulos foram desenhados à mão. As prensas surgiram apenas no século XIX. Essas e muito mais histórias fazem parte da exposição, inédita no país.

O design das embalagens e um dos aspectos mais atrativos. São muitas as possibilidades de uso e reaproveitamento. Tampas, por exemplo, podem virar um objeto decorativo inovador, como na imagem abaixo.

Um pouco de história Na mostra, é possível conferir como as guerras influenciaram o desenvolvimento de embalagens mais resistentes. De acordo

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Giro no mix E por falar em embalagem... O Natal está próximo e é hora de encher as prateleiras com muitas caixas e embrulhos para presentes. Se inspire na EmbalArte para lançar mão da criatividade na hora de envolver os clientes com esses artigos fundamentais.

Encanto funcional Caixas para presentear, organizar ou decorar, em vários formatos, kits e estampas são as boas opções da Dallec. Entre as linhas, Hot Stamping Box, glitter box, caixas forradas e rígidas, além de mais de 40 opções de papel de presente. (22) 2519-9250.

Escolha sortida Caixa organizadora, Saco fantasia, caixa para presente, papel para embrulho, fitas e muitos outros itens com tamanhos, cores e formato variados fazem parte do extenso portfólio da VMP Papéis. Em cada uma das linhas, variedade e qualidade é fundamental. (11) 3206-3000.

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Mercado

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semente ao Ecolápis 25 anos é o tempo que leva a produção de ferramenta de escrita sustentável

ntre todos os instrumentos de escrita, o lápis é, sem dúvida, o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da internet. É com ele que crianças de todo o mundo aprendem a escrever. A maior fabricante de lápis de madeira plantada, Faber-Castell, mundialmente reconhecida pela qualidade dos produtos, produz, anualmente, somente no Brasil, cerca de 1,9 bilhão

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deles. O que a maioria das pessoas não sabe é que o ciclo do EcoLápis dura cerca de 25 anos. A madeira que a empresa utiliza hoje são de florestas do final da década de 1980. De acordo com o plano de produção sustentável, Faber-Castell tem plantada área florestal para produção de lápis nos próximos 15 a 20 anos. São muitas as etapas para esse processo de décadas. Confira o passo a passo da semente ao Ecolápis.

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Um hectare de plantação de árvores (10 mil m²) gera cerca de 3.500.000 lápis. A área total equivale a mais de 9 mil campos de futebol. As sementes de Pinus caribaea são plantadas em um viveiro onde são adubadas, regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias, germinam e continuam sendo cuidadas. Cinco meses depois, com mais ou menos 25 cm de altura, as mudas são plantadas nos dez parques florestais da Faber-Castell em Minas Gerais. Ao total, são 6,5 mil hectares de área plantada. Durante o crescimento, as árvores retiram da atmosfera o gás carbônico, um dos principais causadores da poluição atmosférica e do aquecimento global, e devolvem oxigênio. A partir de, aproximadamente, três anos, os galhos mais baixos das árvores são podados para evitar formação de nós. Os galhos são deixados no solo, fertilizando a terra. Antes do corte final da floresta, após cerca de 20 anos da plantação, realiza-se os desbastes – colheitas parciais, nas quais as árvores de menor diâmetro e pior qualidade são retiradas, deixando mais espaço para que as outras cresçam. No corte final, são deixados folhas, ramos e raízes, de modo a evitar a exposição do solo e garantir nutrientes para a próxima geração de árvores. Começa, então, o processo de industrialização da madeira. As toras com mais de 14 cm de diâmetro são levadas da área florestal para a fábrica da Faber-Castell. As toras mais finas são vendidas para produção de energia. Na indústria, prepara-se a madeira para se tornar EcoLápis. A madeira é cortada em pequenas tábuas e recebe tratamento especial de secagem e impregnação, ficando ainda mais macia, facilitando o apontamento dos EcoLápis. Depois do tratamento, as tabuinhas

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Carbono Neutro Estudo científico realizado pela associação de inspeção técnica alemã TÜV Rheinland confirmou que as florestas da Faber-Castell no Brasil absorvem mais de 900 mil toneladas de carbono. Isso significa que elas retêm mais CO² do que a empresa emite em todo o mundo. Ao contrário de outras empresas que apenas compensam suas emissões através da compra de créditos de carbono, a FaberCastell é considerada carbono neutro e contribui, de fato, para a proteção climática.

prontas ficam armazenadas e descansam durante 60 dias. Agora, o EcoLápis começa a tomar forma. Uma máquina abre canaletas nos pedaços de madeira, onde são coladas as minas de grafite ou de cor. Depois, cola-se outra tabuinha com canaletas por cima, formando um “sanduíche”, que é prensado, atestando a qualidade do EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se uma única peça, garantindo que não quebre por inteiro quando cair no chão. O “sanduíche” é processado no formato dos EcoLápis. Eles são pintados, envernizados, apontados e carimbados com a marca Faber-Castell. Depois de embalados, os EcoLápis estão prontos para serem comercializados.

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Mercado

Staples inaugura loja nº 1 no Brasil Ponto fixo vai integrar canais de venda e funcionar como centro de distribuição pós dez anos de atuação no Brasil por meio do e-commerce, Staples acaba de inaugurar o primeiro ponto de venda fixo para atender clientes presenciais. Em um espaço de 50 m², na Avenida Paulista, em São Paulo/SP, os clientes encontram mais de 2 mil produtos, sendo mais de 500 itens da grife Staples. A loja também vai integrar os canais de venda. Os compradores virtuais poderão retirar produtos no local, que também funcionará como pequeno centro de distribuição, além de trocas e devoluções. “Apesar da Staples ter nascido com o conceito de megastore nos Estados Unidos, nosso objetivo nunca foi importar um modelo pronto ao Brasil, pois sempre nos preocupamos com o perfil do consumidor daqui, que é diferente do de outros países”, explica Leo Piccioli, CEO da Staples na América Latina. Outra novidade da primeira loja no Brasil são os serviços de impressão digital, cópias e gráfica rápida, como a produção de cartão de visita e folders. Em setembro de 2014, Staples realizou bem-sucedida experiência no varejo físico, com a pop-up store temporária de 20 m², também na capital paulista. Prevista para funcionar por 60 dias, a nanoloja superou as expectativas iniciais e operou até maio deste ano.

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Internacional

O mundo e o papel Paperworld 2016 une atrações tradicionais com novidades, sempre com o intuito de inspirar o setor, além de proporcionar oportunidades e experiências únicas aos visitantes

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universo de papelaria, em sua melhor versão funcional e criativa, está pronto para receber visitantes do mundo inteiro, em Frankfurt, na Alemanha. A maior feira do setor, Paperworld, está marcada para 30 de janeiro a 2 de fevereiro de 2016, e a intenção é registrar mais um evento com números superiores ao da edição anterior. Desta vez, a Messe Frankfurt promotora do evento, escolheu o tema ”O coração do negócio”, e é possível sentir que bons ventos soprarão direto do país germânico para o globo. Tradicional ponto de encontro para a indústria e fonte de inspiração para negócios, a feira mundial proporciona aos visitantes contato direto com fabricantes de todos os itens que compõem a papelaria: equipamentos e material para escritório, acessórios para impressão, ferramentas de escrita, materiais de desenho, artigos para presentes, gifts, produ-

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tos de papelaria exclusivos, além de seleção de alta qualidade vinda da Ásia, e o novo setor, Sourcing Internacional, com papel, material de escritório, papelaria e produtos artesanais de artistas selecionados. A REVISTA DA PAPELARIA, é claro, vai estar presente no evento para trazer todas as novidades em primeira mão aos leitores. Fato é que quem está inserido no segmento papeleiro e tiver a chance de viver a experiência na Alemanha poderá entender a magnitude da Paperworld. É impossível visitar todos os setores em apenas um dia ou dois, e o mais aconselhável é elaborar roteiro para organizar-se e conseguir tirar o máximo de proveito da oportunidade – dica válida, principalmente, para os que estão indo pela primeira vez. Afinal, além dos milhares de estandes, a feira conta com momentos únicos de especialização, capacitação e, também, de lazer e entrega de prêmios.

Trend Show 2016-2017

Questões que impulsionam o design, moda, arquitetura, mobiliário e produtos em geral estarão em voga neste setor e aplicadas nos artigos de papelaria e nos materiais de escritório. Os designers Cem Bora, Claudia Herke e Annetta Palmisano, do estúdio alemão bora.herke.palmisano analisam as tendências internacionais de moda, arte, interiores e estilo de vida e levam as informações de maneira acessível e relacionada

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ao mercado, por meio de exposição e visitas guiadas. É a Paperworld a um passo à frente do que está por vir.

Mr. Books & Mrs. Paper

Este setor proporciona experiência a mais para os consumidores de livros. Busca combinar esses itens com outros produtos para trazer muita inspiração, sendo que, em 2016, o foco será a experiência da leitura individual. Nesse sentido, doze locais, entre eles, escritório e quarto de crianças, estarão decorados para incentivar os desejos dos amantes da leitura. A especialista Angelika Niestrath, responsável pelo setor, estará no local durante toda a feira e vai conduzir um tour duas vezes por dia para desvendar todos os mistérios desse show especial.

Paperworld Academy

A área de palestras tornou-se um dos destaques da feira quando se trata de novos produtos, treinamento, capacitação e intercâmbio de informações. Oferece programa abrangente sobre questões atuais, entre as quais marketing, motivação, varejo e vendas, em todos os dias da feira. As palestras duram cerca de 45 minutos e serão traduzidas simultaneamente para o inglês.

Let’s Wrap!

Demonstrações ao vivo para aprender como os produtos podem ser embalados de forma simples, atraente e rápida é a proposta do Let’s Wrap!. Arona Khan, especialista de

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renome internacional quando o assunto é embrulho de presente, demonstra truques e tudo mais o que é possível usando materiais de embalagem.

Sustainable Office Day

Esta novidade na Paperworld, marcada para 2 de fevereiro, vai mostrar a vida diária de um escritório em sintonia com a sustentabilidade. O momento vai contar com série de palestras e grupos de discussão com especialistas na área para fornecer insights sobre os desenvolvimentos atuais no “mundo do escritório sustentável”, além de analisar os desafios colocados para a produção de uma ”ecofeira”.

Cerimônias de premiação

Prêmios do setor também fazem parte da maior feira de papelaria e materiais de escritório. São eles: concurso de design para cartões de cumprimentos, competição destinada a jovens talentos, no qual são premiados os cartões mais criativos; o Prêmio ISPA, distinção internacional para condecorar produtos inovadores, incentivado pela associação Stationery Press Association International (ISPA); e o Recycler Award, condecoração destinada aos melhores fabricantes e fornecedores na área de acessórios de impressão e artigos reciclados. Esses e muitos outros aspectos tornam a Paperworld imperdível para quem está inserido no ramo e deseja se sobressair em um momento delicado da economia brasileira e de constante mutação do setor de papelaria.

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Profissionalismo. Prosperidade. Perspicácia. Potência. Para você.


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Destaque

ESCRITA PERMANENTE

O Marcador Multiuso Permanente Faber-Castell é disponível em 14 cores vivas, entre elas rosa, lilás, azul-clara e verde-água, possui ponta bullet 1.0 mm, formato triangular ergonômico e escreve até duas vezes mais do que o modelo anterior. R$ 5,90 (unidade). (11) 2108-5100.

KIT EM CORES

Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.

O Kit para Desenho Junior Acrimet, com régua, transferidor, esquadro 30° x 60° e esquadro 45°, agora está disponível em sete cores. Além da conhecida Cristal, conta com as opções Fumê, Azul Clear, Verde Clear, Amarelo Neon, Rosa Neon e Laranja Neon. Preço sob consulta. (11) 3202-3999.

ZUMBIS DIVERTIDOS

Brinquedos gosmentos e divertidos é a aposta da Play CiS com boa saída em papelarias. Zumbi Gigante cresce até 600% na água e brilha no escuro. Zumbi Walk é disponível em três modelos e anda de verdade. R$ 5,60 e R$ 11,40. (11) 3616-2112.

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PARA PROFISSIONAIS Na linha técnica da Pentel, novidades: P200 Collection Neon nas cores laranja e amarela fluorescente, e o principal lançamento, Orenz, com sistema revolucionário antiquebra de grafite, que permite escrever com minas de 0,2 mm sem quebrar. R$ 25 e R$ 35. (11) 4072-1423.

AGENDAS PARA ELAS

Foroni oferece agendas 2016 para o público feminino. São quatro linhas da Barbie, além de modelos Catalina Estrada, Femme e Paul Frank com muita graça e romantismo para encantar as jovens e adultas. R$ 10 a R$ 32. (11) 2067-2000.

RÉGUAS NEON

Para deixar as réguas flexíveis mais coloridas, Waleu aposta em modelos com tom neon nas cores verde, rosa, amarelo e laranja. Com 30 cm, as réguas possuem desenho exclusivo para agradar a todas as idades. Preço sob consulta. (11) 4070-5774.

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Representante

O setor

agradece Competência e amor pela profissão fazem Marta Santos se destacar como representante comercial

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setor de papelaria sempre esteve presente na trajetória de Marta Santos, da AMG Comércio e Representações. A representante começou cedo, de forma singela, mas com muita garra e determinação. Ela vendia livros para uma papelaria de porta em porta e não demorou para se destacar. “Iniciei como vendedora externa, logo depois passei a ser preposta e, em seguida, representante”, conta a profissional. Hoje, com mais de 20 anos de experiência na área, Marta atende a toda região de Sergipe. “Tenho o privilégio de morar no menor estado do país. Rodo bastante, mas sempre estou em casa no fim do dia”, revela. Ela confessa estar apreensiva com o momento atual do Brasil. “Espero que essa crise passe o mais rápido possível para que possamos achar o equilíbrio e trabalhar com tranquilidade”, pondera ela, que foi uma das finalistas do 5º Prêmio Desempenho. Com ou sem crise, Marta construiu carreira sólida e conta com clientes amigos, parceiros e importantes empresas na carteira. Além disso, como toda mulher batalhadora, concilia a vida profissional e pessoal de maneira impecável. Ela se orgulha do reconhecimento, respeito e credibilidade conquistados perante clientes e fábricas, méritos de sua forma de atuação. Afinal, não há mistério – quando o trabalho é feito com amor, os frutos são colhidos. “Sou apaixonada pelo que faço. É muito gratificante ver o fruto do seu trabalho nas ruas, nas mãos do consumidor final. Saber que isso depende de mim me enche do orgulho!”, salienta a representante, que completa: “busco novas vitórias e conquistas a cada dia e faço as coisas acontecerem”. Sorte do segmento papeleiro, que conta com essa dedicada profissional. AMG Comércio e Representações Área de atuação: Sergipe | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: ACC, AIG Campestre, São Domingos e Sertic

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