ano XXII - dezembro/2015 - nº 220 - www.revistadapapelaria.com.br
Conquista nacional
Diferentes programas do cartão educação são implantados pelo país, atendendo às necessidades tanto de governos como de estudantes e do varejo do setor Av. das Américas,5001/309 Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004
Nesta edição Editorial .............................................. 6
Circulando .......................................... 8
Artigo Antônio Nogueira, Simpa-SP ..........14 Rubens Passos, Abfiae .....................34
Varejo .................................................16 Bazar Arco-Íris
Tecnologia ........................................18 38
Comportamento do e-consumidor
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Capa ....................................................22 Cartão Material Escolar avança no Brasil
Negócios ...........................................28 Grampeadores
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Dicas para boa gestão financeira
Entrevista ..........................................32 Rodrigo Casagrande
Giro no mix ......................................36 Plataforma de design
Mercado .............................................38 Papel sulfite Com a palavra, Sr. Luiz Gastaldo
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Internacional ...................................42 Concurso de cartão bate recorde
Destaque........................................... 44
Representante ................................. 46 Francisca Ângelo, Perfil Representações
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Editorial
Até aqui chegamos e muito além iremos!
C
Profissionalismo. Prosperidade. Perspicácia. Potência. Para você.
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omeçamos o ano de 2015 ainda com a ressaca da concentração de fatos históricos: a derrota por 7 a 1 na Copa do Mundo, os panelaços e a acirrada disputa presidencial. E, agora, fechamos o ano impedidos. Seja pela lama da irresponsabilidade que ceifou vidas e histórias em Mariana, seja pela disputa de poder entre executivo e legislativo. Haja vigor para entrar em 2016 acreditando que o terminaremos muito melhor do que começamos. E sob este aspecto, você precisa saber que pode contar com a sua REVISTA DA PAPELARIA. Apesar de toda conjuntura adversa, identificamos e divulgamos histórias e iniciativas de empresários que encontram alternativas e se mantêm no mercado com sucesso e prosperidade. Não “tapamos o sol com a peneira”, apenas decidimos “que o copo está meio cheio” e, desculpe mais uma citação, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Se em algum momento faltar inspiração para seguir adiante, pare, dê uma folheada na revista e busque referências na história de outro varejista ou na promoção de algum fornecedor, ou, ainda, em algum produto novo que você pode testar em sua loja. Veja a nossa matéria de capa da edição, por exemplo. A ideia do cartão educação teve várias conquistas no último ano. Em São Paulo, o incansável presidente do Simpa-SP, Antonio Martins Nogueira, está na expectativa de ter já em 2016 várias cidades do estado implantando um plano-piloto que servirá de modelo para todo São Paulo. As papelarias do Maranhão já poderão atender à demanda dos alunos da rede pública de todo o estado. Quer mais ânimo? Veja lá a história da Papelaria e Bazar Arco-Íris. Passou pela transição da gestão familiar, investiu em infraestrutura de tecnologia, cresceu e até já fez importações diretas. Fico por aqui torcendo pelo seu sucesso. Mas nos encontramos logo ali, num ano novinho para testarmos nossa capacidade de superação. Ótima leitura e negócios para você.
Rosangela Feitosa Editora
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Ano XXII – DEZEMBRO/2015 – Nº 220 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Subedição e redação: Rachel Rosa Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br
Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações.
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira
Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112
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Circulando Profissionais reforçam potencial da mídia impressa Cerca de 300 profissionais marcaram presença no Summit de Comunicação – A Força da Mídia Impressa, promovido pelo jornal Propmark, em São Paulo. O evento reuniu alguns dos maiores nomes da propaganda e do marketing contemporâneos, que reafirmaram o poder da mídia impressa para a atualidade. Entre os destaques está a palestra de Sérgio Maria, diretor de Parcerias Estratégicas do Google. “Não se constroem marcas apenas com mídia digital”, diz o representante da empresa com alicerce no meio digital.
O evento é uma oportunidade de tornar visíveis e conhecidas as várias e inovadoras possibilidades do impresso Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP
Jandaia participa da Comic Con Pela primeira vez, Jandaia participa, em São Paulo/SP, da Comic Con Experience 2015 em um estande próprio com diversos produtos oficiais e licenciados da cultura pop, entre as mais de 50 linhas, como Star Wars, Coca-Cola, DC Comics, Angry Birds, Street Fighter, O Pequeno Príncipe, entre outros. A marca estará presente no evento com o objetivo de interagir diretamente com o consumidor final através dos personagens de sucesso mundial. “Contamos, atualmente, com grande portfólio de produtos da cultura pop e nossa intenção é que o público tenha uma experiência e interação diretas, por isso estamos planejando ações criativas no estande. A Comic Con é uma oportunidade de estarmos próximos ao cliente, estratégia adotada pela Jandaia a fim de identificar gostos, costumes, estilo e comportamento de cada tribo”, afirma Fabricio Pardo, gerente de marketing da empresa. Presente no mercado há 59 anos, Jandaia, uma das maiores fabricantes de cadernos e agendas do Brasil, faz parte do Grupo Bignardi Papéis.
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Revista da Papelaria
Circulando
Bicho Esperto ensina a aproximar crianças de livros Com catálogo dedicado à educação, instrução e orientação de crianças, e a premissa de educar brincando, o selo Bicho Esperto, da Editora Rideel, publicou dicas para aproximar as crianças dos livros. Segundo especialistas, é fundamental que a criança desenvolva intimidade com o ritual da leitura antes mesmo de conseguir ler sozinha, por meio de brincadeiras com livros. A contação de história, ou seja, a leitura, é uma oportunidade de o leitor inserir ingredientes que estimulem a imaginação da criança, como mudanças de voz para caracterizar diferentes personagens e sentimentos. A reprodução do som de animais e de características do ambiente onde se
passa o conto também ajuda os pequenos a entrar na atmosfera da história. Junto ao livro, pode estar um caderno para desenho e lápis de cor. Assim, as crianças fazem a representação daquilo que elas aprenderam durante a contação, estimulando sua habilidade de concretizar ideias abstratas. Quando a criança aprender a escrever, é importante estimulá-la a criar notas de rodapé sobre algumas percepções que teve da história ou mesmo incentivá-la a dar sequência ao conto. Esses exercícios de contextualização e criatividade são dicas bem-vindas para expor na loja, de modo a cativar o cliente de outras maneiras, além do bom atendimento.
3M inaugura nova fábrica no Amazonas 3M inaugura nova fábrica em Manaus/ AM, com 16 mil m² de área construída, o dobro da anterior. O local, construído em terreno de 260 mil m² para comportar o crescimento da multinacional no estado nos próximos anos, foi projetado com ênfase à sustentabilidade – um dos pilares dos negócios da empresa. Com investimento de US$ 30 milhões, a proposta arquitetônica e a execução da obra foram pensadas de maneira a reduzir os impactos ambientais e preservar o entorno. A previsão é que, nos próximos cinco anos, o número de funcionários salte de 180 para 400. O plano também prevê o incremento no portfólio de itens fabricados
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no estado nos próximos anos. “A unidade anterior, inaugurada em 2007, não comportava qualquer ampliação, e a nova é considerada relevante dentro do plano estratégico da empresa, pois está em um polo em expansão”, explica Afonso Chaguri, diretor-presidente da 3M Manaus. As operações em Manaus representam 11% do faturamento total da 3M.
No Brasil, 95% do que é produzido no Amazonas é distribuído para todas as unidades da federação
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Circulando Nova etiquetadora oferece alta produtividade Epson, líder mundial em imagem digital e impressão, lança ColorWorks C7500G para impressão de rótulos e etiquetas adesivas. O produto conta com a tecnologia PrecisionCore, exclusiva da empresa. Os cartuchos possuem alta capacidade, e a tinta pigmentada possibilita a produção de etiquetas com rápida secagem e resistentes à água, manchas e desbotamento, além da impressão em diferentes tipos de mídia, como papel glossy (brilho) e sintético (polietileno). “Com a ColorWorks, é possível produzir rótulos coloridos com excelente qualidade e a um baixo custo por etiqueta. Produz, em curto prazo, etiquetas personalizadas para uma variedade de aplicações, tais como embalagens de produtos, alimentos, bebidas e rótulos GHS”, afirma Sean Máximo, especialista de produtos da Epson. Por apresentar a tecnologia de gotas de tamanho variável (VSDT), a impressora controla o tamanho das gotículas de tinta ejetada, garantindo resultados nítidos e de alta qualidade. A resolução de 600 x 1200 dpi possibilita reproduzir códigos de barras, imagens de pessoas e até paisagens com maior nitidez e fidelidade.
Moleskine no Brasil Marca de cadernos mundialmente famosa, Moleskine chega ao Brasil e aproveita a Comic Con Experience 2015 para apresentar a linha de produtos lincenciados, entre os quais os lançamentos edição limitada: Batman e Star Wars. Além dessas linhas, a marca vai levar a coleção The Simpsons. O caderno clássico se torna amarelo para celebrar os 25 anos da série. As edições limitadas The Hobbit e LEGO, que possui uma peça LEGO original incorporada às capas, causaram alvoroço entre os fãs. Moleskine levou, ainda, itens Coca-Cola para celebrar o 100° aniversário da famosa garrafa de vidro. Atualmente, Moleskine é distribuída no Brasil pela A.S Fun Gifts, dedicada à importação e distribuição exclusiva de marcas mundialmente consagradas.
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Curiosidades Os mais ricos do Brasil Em comemoração ao 3º aniversário, a versão brasileira da revista Forbes – a mais conceituada do mundo em economia e negócios – traz a tradicional lista dos bilionários brasileiros. São 160 nomes. Saiba quem são os dez primeiros e o ramo de atuação. 1. Jorge Paulo Lemann (R$ 83,70 bilhões): cervejaria/investimentos 2. Joseph Safra (R$ 52,90 bilhões): setor bancário 3. Marcel Herrmann Telles (R$ 42,26 bilhões): cervejaria/investimentos 4. Carlos Alberto Sicupira (R$ 36,93 bilhões): cervejaria/investimentos 5. João Roberto Marinho (R$ 23,80 bilhões): mídia 6. José Roberto Marinho (R$ 23,80 bilhões): mídia 7. Roberto Irineu Marinho (R$ 23,80 bilhões): mídia 8. Eduardo Saverin (R$ 17,53 bilhões): internet 9. Marcelo Bahia Odebrecht (R$ 13,10 bilhões): construção/petroquímica 10. Abílio dos Santos Diniz (R$ 12,83 bilhões): varejo
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Artigo
Olhar em frente,
sem andar para trás
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iante das exigências atuais, o mercado é visto por muitos empresários como uma verdadeira selva. Com a crise, esse cenário se mostra ainda mais desafiador, e os lojistas precisam encontrar maneiras de ultrapassar vários obstáculos. No entanto, a primeira limitação a ser superada é a atitude negativa. O posicionamento recomendado deve ser de um verdadeiro Curupira. Isso mesmo! Aquele ser lendário do folclore brasileiro, que tem como obrigação nada menos do que defender matas e florestas no Brasil. Quer cenário mais desafiador? Com cabelos vermelhos, baixa estatura e pés voltados para trás, enfrenta caçadores, lenhadores e outros depredadores da natureza. Suas únicas armas: rapidez, barulho, como silvos e urros, e imagens ilusórias. Os pés invertidos servem para enganar possíveis perseguidores. Enquanto o Curupira vai
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para um lado, seus inimigos seguem caminho contrário por causa de suas pegadas. Quando percebem, já estão bastante longe de seu alvo. A estratégia adotada pelo Curupira, apesar de suas limitações, pode servir de exemplo para muitos empreendedores. Não é novidade
sua atuação na internet. Em 2014, a empresa conseguiu vender mais de 500 mil produtos, conforme reportagem da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (da redação: a Dot Paper também foi tema da seção Varejo da REVISTA DA PAPELARIA, ed. 219). Quem tiver interesse em ler a matéria completa perceberá que Fabiani tem em comum com o Curupira a rapidez, a criatividade e a sagacidade. Enquanto outros empresários só têm olhos para a crise, ela mira em frente, divulga e cria o desejo para um nicho específico de c o n s u m i d o re s e , por fim, lucra. E o melhor, tudo isso embalado por um sonho de infância.
Com criatividade e pequena dose de inovação, é possível se destacar da concorrência e driblar as limitações
que a economia brasileira passa por uma situação desastrosa. No entanto, mesmo com quadro tão negativo, alguns empresários conseguem lucrar, gerar empregos, se destacar. Um bom exemplo é dado por Fabiani Christine, proprietária da Dot Paper – papelaria personalizada que deve faturar R$ 600 mil este ano. Localizada em Brasília/DF, a loja concentra
Antônio Martins Nogueira
Presidente do Simpa-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e de Papelaria de São Paulo e Região) e diretor da Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo)
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Varejo
Gestão profissional,
cuidado familiar Começando com apenas 40 m², Bazar Arco-Íris expande negócios e se transforma em referência na cidade
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cidade de Canela, no Rio Grande do Sul, é um conhecido destino turístico do estado. Foi lá que, em 1997, Luiz Fernando e Salete Wronski abriram o Arco-Íris Bazar e Papelaria, uma pequena papelaria de 40 m². No início, o portfólio apresentava apenas material escolar e de escritório. Ainda no mesmo ano, decidiram mudar a loja para um local maior. Desde então, a pequena empresa familiar
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só aumentou. Em 2000, migraram para uma loja com área bem mais ampla; em 2005, foi a vez de abrir filial na cidade vizinha de Gramado; em 2011, inauguraram a terceira loja, dedicada a materiais de escritório; e ainda contam com depósito de três andares em Canela. Um dos motivos que levou a empresa familiar ao sucesso foi a incorporação de técnicas profissionais. Essa transição coube às filhas Tatiane, Fernanda e Talita, que aprimoraram a gestão das lojas. “A transição foi bem
A mudança para um software mais robusto de controle do estoque foi fundamental para o sucesso da Arco-Íris.
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Direto da Revenda Nome: Arco-Íris Bazar e Papelaria Localização: Rua Augusto Pestana, 301, Canela, RS Fundação: 1997 Número de funcionários: 16 Região que abrange: Canela e Gramado Área: 240 m² Serviços oferecidos: varejo de material escolar, presentes, brinquedos, material escritório e móveis para escritório O que a vitrine precisa ter: os principais produtos do momento, lançamentos e não ser poluída Principais fornecedores: Tilibra e Faber-Castell Para saber mais: www.bazararcoiris.com.br
complicada no início. Meus pais conhecem muito bem o produto e sabem vendê-lo, mas precisávamos de mais informações sobre técnicas administrativas. Coisas que hoje são simples, como não misturar cheque da empresa com particular e instalar um setor de RH para gerir o aumento de funcionários. Nossa atuação foi no sentido de incorporar essa gestão ao negócio, e foi um processo um pouco longo”, conta Tatiane. Nessa transição, de acordo com ela, a mudança para um software mais robusto de controle do estoque, em 2012, foi fundamental – afinal, não apenas a matriz aumentou muito o tamanho, como duas outras filiais surgiram. Para ela, o mais importante foi envolver os colaboradores e acabar com a prática do “olhômetro”.
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Outro ponto importante na evolução da empresa foi o setor de importação. Em 2010, em uma conversa com empresários da cidade, surgiu a ideia de uma viagem a negócios para a China. Tatiane conta que a ideia inicial era comprar malas, pensando no público de turistas da cidade, mas outra boa possibilidade surgiu, ligada a móveis: banquetas. O sucesso foi tanto que hoje eles já estão no quinto contêiner de produtos. Para toda essa história de sucesso acontecer, Tatiane aponta dois fatores fundamentais: persistência e atendimento. “Não dá para desistir no primeiro tropeço, mesmo com os muitos desafios envolvendo questões burocráticas. Outra coisa que nós temos muita força é no nosso atendimento. Isso é característico na cidade, seja na seleção dos produtos ou em um agrado ao cliente. Acredito que a persistência no bom atendimento é o que nos fez crescer tanto”. Em toda essa trajetória de expansão também está a preocupação no mix. Na avaliação de Tatiane, uma boa papelaria tem de ter mix – sem ele, a probabilidade de compra do cliente é menor. “Se tem só material de escritório e volta às aulas, ela não sobrevive – precisa de linha corporativa, de brinquedos, de bazar. Em uma cidade pequena como a nossa, precisamos de agregar mais produtos – o turista aqui não compra um material escolar, mas ele pode comprar um brinquedo ou uma lembrança”, aponta.
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Tecnologia
E-consumidor
exigente
Pesquisa Ibope Conecta revela o comportamento e a experiência do consumidor no e-commerce brasileiro
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evantamento realizado pelo Ibope Conecta com 1.012 internautas em todo o país comprovam que o brasileiro está bastante familiarizado com as compras on-line. No entanto, a questão da segurança ainda é problema, pois 56% dos entrevistados consideram que o item impede a conclusão da compra. Em seguida, os fatores que fazem o cliente desistir da aquisição é o tempo de espera do produto, com 22% dos respondentes; em terceiro lugar, as opções de pagamento, com 15% das respostas; e, por último, o formulário para preenchimento das informações pessoais. Entrega e devolução de produtos são preocupações latentes do e-consumidor, sobretudo em determinadas categorias que requerem troca, como vestuário. “O consumidor de hoje está muito mais exigente, tanto no que diz respeito à segurança quanto à conveniência. Se o prazo de entrega excede suas expectativas, afeta negativamente sua percepção. Isso também acontece quando a experiência no momento da compra não é satisfatória”, analisa Marcelo Theodoro, diretor sênior e responsável pela área de Produtos Digitais da MasterCard para o Brasil e Cone Sul.
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Na percepção dos consumidores, alguns atributos oferecem mais segurança para que eles forneçam seus dados pessoais no momento do pagamento de uma compra virtual: certificações de segurança, como selo e-bit, cadeado de segurança, entre outros, em primeiro lugar; a credibilidade do estabelecimento, em segundo; e, em terceiro, as marcas das bandeiras de cartão e/ou carteiras digitais para pagamento. “No Brasil, apenas alguns grandes grupos dominam o e-commerce. Essas empresas foram as primeiras a estabelecerem credibilidade junto ao consumidor, promovem a melhor experiência em relação à usabilidade e possuem preços mais competitivos devido à escala. Isso explica, em parte, os resultados da pesquisa que colocam a credibilidade do estabelecimento comercial como fator importante no quesito segurança entre os consumidores brasileiros”, pondera Marcelo.
Categorias de produtos Os eletrônicos lideram entre as categorias mais adquiridas no meio on-line, com 77%. Em segundo lugar, vestuário, com 64%; eletrodomésticos, com 60%; cosméticos, 43%; viagem e turismo, 35%; e brinquedos, 34%. Apenas 27% da classe C consome turismo, percentual que revela potencial de consumo no Brasil quando comparado às classes A/B. Em relação à frequência de compra, 38% afirmam comprar uma vez por mês, 21% compram uma vez a cada dois meses, 9% compram uma vez por semana, 8% compram de duas a três vezes por semana e 24% compram menos do que a frequência citada.
Dispositivos de compra O notebook é o principal dispositivo para o e-commerce, com 69% da preferência, seguido de desktop com 52% e smartphone, 29%. Os tablets representam 12% do uso. Os mais jovens são os que mais preferem comprar pelo smartphone, com 42%. “O volume maior em relação aos notebooks é justi-
Tecnologia
O consumidor é o protagonista e escolhe em qual canal vai comprar, mas ele reconhece no e-commerce as facilidades de poupar tempo.
ficado, principalmente, pelo aumento de vendas registradas, nos últimos anos, desses dispositivos em comparação aos desktops. No entanto, a tendência de crescimento está nos smartphones, que crescem em ritmo ainda mais acelerado e estão presentes nas mãos de quase todos os brasileiros”, analisa Marcelo Theodoro.
Importância do e-commerce Em relação às facilidades das compras, os consumidores da grande rede apontam oportunidades e promoções como aspecto muito importante (em uma escala de muito importante para nada importante). Outros itens foram apontados, como facilidade na busca de preços e produtos específicos, conveniência – não precisar sair de casa para comprar e receber o produto –, rapidez na finalização da compra, facilidade e flexibilidade no pagamento, além de diversidade de produtos e marcas. Atualmente, o consumidor é o protagonista e escolhe em qual canal vai comprar, mas ele reconhece no e-commerce as facilidades de poupar tempo, sem a necessidade de ter que se deslocar a um ponto de venda físico.
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Por isso, o desafio do varejo on-line é proporcionar a melhor experiência de compra possível, agregada com fatores de segurança, de acordo com o executivo da MasterCard. Em relação aos meios de pagamentos utilizados, 80% indicam o cartão de crédito (preferência maior na Região Sudeste e menor no Sul do país), 77%, boleto bancário e 44% efetuam as compras no e-commerce utilizando meios on-line de pagamento (carteiras digitais como PagSeguro, PayPal, MercadoPago e Masterpass). “A faixa etária que mais utiliza essa forma de pagamento são os jovens entre 18 e 34 anos porque, geralmente, são consumidores mais receptivos às novas tecnologias e ao consumo omnicanal. As carteiras digitais são tendência global em meios de pagamento, sobretudo pelos atributos de segurança, conveniência e facilidade”, avalia Marcelo Theodoro. Quando perguntado sobre quantos produtos o cliente compra por vez – ou seja, qual média de produtos ele coloca no carrinho de compras –, 26% colocam apenas um produto, 23%, dois produtos, 12%, três produtos e apenas 5% costumam comprar acima de três produtos por vez.
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Xalingo aposta em plataforma virtual A proposta é tornar o aprendizado da criança mais prazeroso A fabricante de brinquedos Xalingo apresenta o espaço virtual Conexão Xalingo, com foco em pais e educadores. De acordo com a empresa, a plataforma é direcionada a todos aqueles que se dedicam, em casa ou profissionalmente, à busca de formas inovadoras, diferenciadas e interessantes de ensinar, que tornem a relação da criança com o aprendizado um momento mais prazeroso. A ferramenta aposta no visual moderno e conta com as seguintes categorias: Atividades, Inovação, Inspirações, Participe e Na Prática, com destaque para esta última. Nela, são reunidos bons exemplos, textos e ideias sugeridos pelos leitores e também por escolas parceiras. Os interessados podem compartilhar experiências com crianças e atividades educativas feitas em casa ou na escola por meio da página www. xalingo.com.br/conexao/participe/.
Conexão Xalingo é um espaço para interação, com belos exemplos de atividades educativas elaboradas por famílias ou escolas Tamára Campos, gerente de marketing
Capa
Cartão para
um Brasil melhor MARANHÃO O estado consagra-se como o primeiro a aderir por completo ao CME. 1,5 milhão de estudantes recebem o benefício a partir de 2016.
AMAZONAS O setor de papelaria do Amazonas aguarda a implementação do Cartão Material Escolar. O projeto é discutido há alguns meses entre entidades e lideranças em Manaus, o que não deixa de ser um sinal positivo para os defensores da causa.
RIO GRANDE DO SUL Em Porto Alegre, a proposta estava em discussão desde o ano passado, houve reuniões com a Secretaria de Educação, mas o ritmo não está como o segmento papeleiro gostaria.
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ESPÍRITO SANTO No Espírito Santo, a cidade de Serra adota o cartão educação.
DISTRITO FEDERAL Em meio a reviravoltas no GDF, o repasse foi adiado para 2016, com redução significativa no valor para a compra dos produtos. Após orçamento de materiais indispensáveis, a cifra é de R$ 80.
MATO GROSSO DO SUL Em Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, há projeto de lei que autoriza a criação do Cartão Material Escolar.
PERNAMBUCO Recife continua em fase de estudo e apresentação de informações para implementação do cartão.
SÃO PAULO Além das cidades que já adotam o modelo, a expectativa é grande para realizar, no próximo ano letivo, o projeto-piloto em 11 cidades do interior, que servirão como base para a aplicação em todo o Estado de São Paulo.
RIO DE JANEIRO No Rio de Janeiro, indicação legislativa tramita na Câmara de Vereadores da capital, ainda sem previsão de votação.
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Os avanços do Cartão Material Escolar demonstram que a adesão em todo o Brasil é mera questão de tempo TEXTO: RACHEL ROSA
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sta matéria começa com uma excelente notícia para um assunto muito discutido no setor de papelaria. Maranhão acaba de adotar o Cartão Material Escolar (CME), também chamado cartão educação, para estudantes de quatro a 17 anos da rede pública de ensino. A região instaurou o cartão por meio do programa Mais Bolsa Família – Bolsa Escola para repassar o valor de R$ 46 aos alunos de forma que, eles mesmos ou os pais, possam adquirir o material, em substituição aos kits escolares. A partir da adoção do modelo – promessa de campanha do atual governador Flávio Dino – o governo maranhense destinará quase R$ 100 milhões em recursos para a compra de material escolar. A iniciativa atenderá 1,5 milhão de alunos e fará a transferência de subsídio equivalente a uma parcela mensal do repasse realizado pelo governo federal às famílias cadastradas no programa Bolsa Família. Serão 217 municípios da região beneficiados diretamente no início do ano letivo.
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“Esse é um passo muito importante porque é um estado que precisa investir em educação, pois tem índice de desenvolvimento social baixo. É fundamental o apoio à educação, assim como o avanço da ideia em nível Brasil. Maranhão consagra-se como o primeiro estado a aderir por completo. Esse foi mais um momento significativo rumo à consolidação”, afirma Ricardo Carrijo, diretor de relações institucionais da Abfiae (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares). Durante solenidade para a abertura do processo de credenciamento de estabelecimentos interessados em vender os produtos do programa, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, destacou a importância da proposta para o fortalecimento econômico dos municípios maranhenses e o alcance social da ação, que tem como principal objetivo promover a dignidade de crianças e adolescentes matriculados em escolas públicas do Maranhão. De acordo com
informações do programa, a lista de papelarias habilitadas será divulgada até 31 de dezembro, e o primeiro repasse às famílias será a partir de 10 de janeiro de 2016. A caminhada é longa, mas, seguindo adiante, passo a passo, a iniciativa cresce no país. Afinal, um programa com tantas vantagens não deveria demorar para ser adotado em larga escala. Há incremento no comércio local, geração de empregos, aumento na arrecadação e também na autoestima do estudante ao comprar o material de seu agrado. Isso sem falar no fortalecimento da cadeia produtiva do segmento papeleiro. Por outro lado, evita fraudes em licitações, atraso na entrega e distribuição de material de baixa qualidade.
A lista de papelarias maranhenses habilitadas será divulgada até 31 de dezembro, e o primeiro repasse às famílias será a partir de 10 de janeiro de 2016. dezembro de 2015
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Antônio Nogueira, presidente do Simpa-SP, realiza constantes reuniões com o governo de São Paulo para fechar os últimos detalhes do projeto-piloto em 11 cidades do interior.
Em São Paulo, a expectativa é concretizar o projetopiloto para 240 mil alunos de 11 cidades do interior, que servirão de base para a aplicação em todo o estado.
Fato é que, em algum momento, o país todo poderá usufruir da oportunidade. Prova disso é o projeto de lei de iniciativa da senadora Lúcia Vânia, PLS 122/2013, que encontra-se em tramitação. Até o fechamento desta edição, a informação sobre a atividade legislativa no Senado Federal apontou, em 25/8/2015, que o processo está aguardando designação do relator. A ementa dispõe sobre a transferência direta de recursos aos beneficiários do Programa Bolsa Família em âmbito nacional para aquisição de material escolar. “Acredito que (a adesão em todo o país) é só uma questão de tempo. A ideia surgiu há poucos anos e se fortaleceu porque é extremamente favorável. Só enxergamos pontos positivos nessa iniciativa”, afirma o representante da Abfiae e grande incentivador da proposta.
Surpresa em São Paulo São Paulo é uma clara prova do esforço de entidades e associações em prol do benefício. Unidas na iniciativa estão a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), a Adispa (Associação dos Distribuidores de Papelaria), a Abfiae (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares), o Simpa-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região) e a Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Mais de dez cidades já utilizam o modelo proposto pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o cartão ACCredito Educação, aceito somente em papelarias. “Na verdade, nós criamos um programa de fomento às economia locais”, disse Ronaldo Abreu, coordenador de produtos da Facesp, em entrevista à REVISTA DA PAPELARIA.
União dos empresários faz diferença A implementação do Cartão Material Escolar pode ganhar força com o apoio dos empresários de papelaria. Diversas iniciativas nos munícipios começaram por meio do empenho dos papeleiros. A recomendação é procurar a associação comercial da cidade, que são os locais de onde as ideias podem partir. As associações interagem com as papelarias para definir o formato do projeto, que varia de local para local, e apresentam às prefeituras. A partir daí, o trabalho passa a ter maior cunho político.
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Em 2015, impulsionados pelo sucesso em esfera municipal, dirigentes das entidades à frente da proposta de universalização do CME mantiveram contato com o governo paulista com a ideia de levar o cartão aos 4,2 milhões de alunos da rede pública estadual. A intenção, no momento, é realizar projeto-piloto em 11 municípios, com envolvimento de 240 mil alunos. “Fizemos pesquisa em 11 cidades do interior, estamos com elementos prontos para apresentar, a parte jurídica está equacionada, a legislação e uma série de providências estão tomadas. Bastava fechar tudo para não ter problemas no início do ano letivo. Mas está impossível tratar isso em decorrência de toda situação atual”, comenta o presidente do Simpa-SP, Antônio Nogueira, sobre a reorganização escolar proposta pelo governo paulista, que prevê ciclo único nas escolas e o fechamento de 93 unidades de ensino, e causou muitos protestos por partes dos estudantes. Em virtude disso, reuniões marcadas foram adiadas e não retomadas até o fechamento desta edição. “Toda a prioridade está em mostrar que esse programa experimental é benéfico e que pode ser aplicado a partir do ano que vem. O problema é a situação polêmica vivenciada. Estamos na expectativa para a reunião”, acrescenta Nogueira. Com a aprovação e aplicação do projeto-piloto,
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a ideia é avançar a conquista para o estado – e São Paulo pode ser capaz de dar a força necessária para a ampliação nos quatro cantos do Brasil.
Minas no mapa do cartão Com intuito de orientar as prefeituras de Minas Gerais em como proceder para implementar a proposta de fornecer o cartão, a Sede (Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Econômico de Minas Gerais), por meio do Fopemimpe (Fórum Permanente Mineiro das Micro e Empresas de Pequeno Porte), em parceria com o Sebrae-MG (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a AMM (Associação Mineira de Municípios) lançou cartilha denominada Auxílio-Educação. “A cartilha é bem didática e facilita a disseminação da ideia e o processo de introdução. Algumas cidades, como Uberaba e Goianá,
Para o vicepresidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar, o CME tem tudo pra dar certo em Minas Gerais.
Minas Gerais lança cartilha para disseminar a ideia e o processo de introdução ao Cartão Material Escolar
Com intuito de orientar as prefeituras de Minas Gerais para implementar o cartão, Fopemimpe lançou a cartilha, em parceria com SebraE-MG e AMM.
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Capa As entidades envolvidas na implantação do Cartão Material Escolar vêm atuando junto aos governos das três esferas para demonstrar a eficácia dessa alternativa aos kits escolares.
Ricardo Carrijo, diretor da Abfiae e grande incentivador do CME, acredita que a adesão nacional é apenas questão de tempo.
Cartão ACCredito Educação, modelo proposto pela Facesp, é aplicado em mais de dez cidades no estado de São Paulo.
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fizeram núcleo de estudos para poder elaborar o projeto”, comenta Ricardo Carrijo, que acompanha cada etapa de evolução do CME nas cidades brasileiras. De acordo com o vice-presidente da CDL/BH (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte), Marco Antônio Gaspar, o Cartão Material Escolar representa novo fôlego para o comércio local e a iniciativa tem tudo para dar certo em Minas Gerais. O presidente da AMM, Antônio Júlio, exaltou a importância de repensar processos e fazer mudanças. Além disso, alertou que o projeto exige
persistência, por mudar paradigmas, mas ele acredita no sucesso da empreitada. Ainda não há estimativa de quantos alunos e dos valores que seriam investidos, tendo em vista que Minas Gerais possui 853 municípios, cada um com características peculiares.
Adiamento em Brasília O governo do Distrito Federal adiou, para 2016, o pagamento do Cartão Material Escolar. De acordo com o secretário de educação, Júlio Gregório, os R$ 10 milhões reservados para o programa social foram repassados aos diretores das escolas por meio do Pdaf (Programa de Descentralização Administrativa e Financeira) para a aquisição de materiais básicos. No início, em 2013, o Cartão Material Escolar oferecia R$ 323 por aluno do 1º ao 5º ano, R$ 228 por aluno do 6º ao 9º ano e R$ 202 para alunos do ensino médio no DF. Em 2014, o cartão foi carregado com R$ 226 para todas as séries, valor equivalente a um terço do salário mínimo no ano anterior. Mantida a fórmula, o benefício em 2015 seria de R$ 241. Sem caixa para arcar com esse valor,
o GDF fez orçamento dos “materiais indispensáveis” e chegou à cifra de R$ 80, que foi estabelecida como parâmetro. Lei sancionada pelo governador Rodrigo Rollemberg prevê valor anual de R$ 80 até R$ 242 por aluno. O texto não determina origem específica para os recursos, mas diz que o auxílio deve ser prestado pela Secretaria de Educação, que fica autorizada a fazer parcerias com outras entidades para garantir a verba. O cartão educação em Brasília era um dos casos de maior sucesso, no entanto, o repasse foi reduzido a um terço da proposta. Em resumo, Carrijo ressalta que as entidades envolvidas na implantação do Cartão Material Escolar vêm atuando junto aos governos das três esferas para demonstrar a eficácia dessa alternativa aos kits escolares. “Normalmente, a ideia é bem aceita pelos gestores públicos. A maior dificuldade é contornar os obstáculos burocráticos para sua implantação”, aponta. Mesmo com alguns aspectos não tão favoráveis, o progresso é nítido e, mais cedo ou mais tarde, as papelarias viverão mais um novo momento de ótimos negócios ditados pela temporada escolar.
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Negócios
Grampeador
ideal
os olhos do cliente, um grampeador pode se diferenciar somente pela questão visual. Sendo assim, a escolha se dá pelo que mais agrada aos olhos. O resultado disso é a diminuição da vida útil do produto ou a frustração do consumidor, que pode ultrapassar a capacidade máxima de folhas a serem grampeadas por vez, utilizar grampo inadequado ou grampeador incompatível com a função ou material. Informação e bom atendimento nunca são demais. Sendo assim, que tal ajudar na compra do produto ideal? Atualmente utilizado em trabalhos domésticos ou profissionais, o grampeador foi criado para agrupar folhas de papel e papelão por meio de um pedaço de arame e evoluiu muito nas últimas décadas, tornando-se ferramenta de trabalho até para quem lida com plástico, tecido e madeira. Há um bom número de modelos disponíveis no mercado, com funções e características específicas. Vale perguntar a real necessidade do comprador para oferecer o produto adequado e, com isso, prestar serviço de excelência – algo que vai muito além da simples venda e que é capaz de fidelizar o usuário. Veja, a seguir, destaques entre os 24 modelos da marca TRIS, da Summit, e os 21 da Maped.
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Grampeador Alicate na linha Advanced, possui capacidade para 150 e 200 grampos, e tem duas funções, grampeamento permanente e temporário. Na linha Essentials, é prático, vem com furo para pendurar. A garantia é de dois anos. Grampeador Half Strip na linha Advanced, os modelos de 100 e 140 grampos da Maped oferecem compartilhamento com duas barras de grampo e vêm com sistema antiemperramento, além de cinco anos de garantia. Permite as funções de grampeamento permanente, grampeamento temporário e tacheamento. Universal A-17 muito conhecido e popular no mercado, o modelo da Maped é feito de plástico e metal, sendo extremamente resistente, robusto e com dois anos de garantia. Pode grampear até 25 folhas ao mesmo tempo. É ideal para o dia a dia doméstico. Linha Greenlogic produzidos com plástico 100% reciclado, vai ao encontro daqueles que prezam pela sustentabilidade. Maped oferece a linha nos seguintes modelos: minigrampeador Half Strip, Half & Full Strip, todos com três anos de garantia.
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Os detalhes podem fazer diferença na satisfação do consumidor Heavy Duty modelos da TRIS, são indicados para grampear grande quantidade de folhas – de 50 a 240. Bastante usado em escritórios, possui corpo e estrutura metálicos e guia reguladora de profundidade para o papel. Linha Pop Office os produtos são coloridos, grampeiam até 20 folhas e são para quem tem estilo. TRIS garante a durabilidade dos itens, com abertura 180º para facilitar o abastecimento de grampos.
Nada de grampos Desenvolvido no Japão, o grampeador Paper Clinch, da marca Plus Japan, está sempre pronto para uso, pois não precisa de grampos – faz sistema exclusivo de entrelaçamento das folhas. Produto inovador e com apelo sustentável, é seguro para crianças e facilita o descarte e a reciclagem. Grampeia até cinco folhas e, além de escolas, escritórios e casas, é utilizado no mercado de artesanato em virtude do acabamento diferenciado. Comercializado em várias partes do mundo, ganhou, em 2013, prêmio de design de produtos, o Red Dot Award. No Brasil, a empresa CHTech é a responsável por fornecê-lo.
T945S o modelo clássico da TRIS vem, agora, em cartela. Adequado para uso doméstico ou profissional, possui corpo metálico na cor preta e acabamento de qualidade. Linha Select novidade na TRIS, a linha é composta por quatro modelos: T513, T570, T571 e T572. Sofisticados, possuem conector em metal, base com borracha antiderrapante e a abertura 180° para facilitar reposição dos grampos. A estrutura é reforçada para garantir maior durabilidade e conforto no uso.
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Criado para agrupar folhas de papel e papelão por meio de um pedaço de arame, o grampeador evoluiu muito, tornando-se ferramenta de trabalho até para quem lida com plástico, tecido e madeira. dezembro de 2015
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Negócios
O essencial articipantes do primeiro Congresso Nacional de Papelarias, Conapap, recebem, constantemente, dicas valiosas para ajudar a gerenciar a papelaria. Entre as diversas informações compartilhadas por e-mail, o organizador da iniciativa, Rogério de Andrade, compilou itens que considera essenciais para a boa gestão financeira. Acompanhe.
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1. Realize um planejamento estratégico: O final do ano é o momento ideal fazer o planejamento para o ano que vem. Para isso, reflita sobre a direção da empresa e defina três a cinco projetos que podem, realmente, fazer a diferença na sua papelaria em 2016. 2. Faça planejamento financeiro anual: É importante desenvolver um orçamento anual, que deve conter as projeções de receitas e despesas mensais da empresa. Se possível, inclua espaço para um fundo de caixa. 3. Tenha sistema integrado de gestão: É importantíssimo ter um bom software de gestão integrada para ajudar a fazer o planejamento e tomar decisões. Se ainda não tem um sistema implementado, esse deveria ser um dos objetivos para os próximos meses. 4. Faça controle mensal: É importante verificar regularmente os números da empresa. 5. Cuidado com a desorganização dos documentos: Processos gerenciais efetivos requerem organização sistemática. 6. Administre seu fluxo de caixa: De novo, o melhor jeito de fazer gestão eficiente de fluxo de caixa é utilizar um software de gestão integrada. 7. Separe o orçamento pessoal do orçamento da empresa: Não fazê-lo é um dos erros mais comuns. Se você tem o costume de misturar as coisas, resolva essa questão o quanto antes. Isso é básico. 8. Evite gastos desnecessários com folha de pagamento: Reflita sobre a quantidade de funcionários que é realmente necessária. As funções e responsabilidades devem ser bem definidas. 9. Pense no futuro: O planejamento é fator importante no crescimento da papelaria. Invista o tempo necessário em fazer projeções e definir os próximos passos.
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Antena
Para você ficar ligado
LIVRO Varejo e Brasil: Reflexões Estratégicas A obra de Alberto Serrentino analisa o comportamento do mercado varejista nacional nas últimas duas décadas, com intuito de ajudar empresas a pensar estrategicamente de maneira simples em ambiente complexo. EVENTO Paperworld 2016 A maior feira de papelaria do mundo realiza a próxima edição de 30/01 a 2/2/2016, na Alemanha. Desta vez, a tradicional plataforma para tendências, novidades e inovações traz o tema ”O coração do negócio”. Ingressos em paperworld.messefrankfurt. com/tickets. SITE Agbook.com.br A plataforma de autopublicação e impressão sob demanda da AlphaGraphics permite que escritores editem e publiquem livros ao preço sugerido pelos próprios e sem tiragem mínima. APLICATIVO Loggi Fundada em 2013, a plataforma on-line de entrega expressa conecta o cliente diretamente com o motoboy por meio do computador ou do celular. A rede é formada por mais de 2 mil mensageiros.
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Entrevista
Líder deve gerar esperança Com base em um fato real, Rodrigo Casagrande, professor de pós-graduação do ISAE/FGV na disciplina de Liderança e Desenvolvimento de Equipes, aborda ponto fundamental no líder. O amparo emocional é capaz de gerar boa atmosfera de trabalho ou repercussão negativa, dependendo da abordagem. Veja a seguir. TEXTO: GABRIEL CARRARA
Em sua opinião, o que é essencial para o líder? Gerar esperança é um ponto-chave para o sucesso dos líderes. Me parece bastante apropriado abordar o excelente livro Foco, de Daniel Goleman, que traz situação vivenciada por Larry David, criador das séries de sucesso Seinfeld e Curb Your Enthusiasm. Larry foi a um jogo no Yankee Stadium. Quando houve uma pausa, as câmeras exibiram sua imagem nos telões. Quase 50 mil pessoas levantaram para aplaudi-lo.
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Porém, quando estava indo embora, alguém colocou o corpo para fora de um carro que passava e gritou: ¨Larry, você é um imbecil!¨. Ele ficou obcecado com aquele único encontro: “Quem faria isso? Por que dizer uma coisa daquelas?¨. Foi como se os milhares de fãs carinhosos que teve contato naquela noite não existissem mais. Considero esse relato impressionante, pois desnuda uma característica presente em grande parte das pessoas: a suscetibilidade à negatividade, beirando
o autoflagelo. Isso pode ser muito perigoso. Por qual motivo? Goleman discorre que focar as coisas negativas ou positivas funciona como uma alavanca para determinarmos como o nosso cérebro opera, e isso tem relação direta com a sensação de bem-estar ou para o caminho para uma depressão. O fato é que, parafraseando Eça de Queiros, ¨para criticar, somos implacáveis¨, e isso vale para a autocrítica. Além disso, tenho a sensação de
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que as pessoas estão cada vez mais carentes, o que pode gerar fragilidades e incapacidade para administração dos momentos de frustração. No que isso se relaciona com o líder? Essa abordagem é muito significativa para enaltecermos a importância dos líderes ressonantes, aqueles que geram um prisma positivo nas equipes. Isso porque, como eu havia dito antes, um dos papéis fundamentais do líder é gerar esperança. A esperança causa mudanças positivas em nosso cérebro e libera hormônios geradores da sensação de bem-estar, de acordo com Richard Boyatzis, professor da escola de administração da Case Western.
É preciso que o líder tenha consciência da importância do amparo emocional que precisa prover. Ao gerar esperança, vai propiciar boa atmosfera de trabalho
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O líder é capaz de influenciar o aspecto emocional da equipe? O líder é o termostato emocional da sua equipe. A dois quilômetros de distância, a equipe já consegue perceber o estado emocional dele. Por conta disso, é preciso que o líder tenha consciência da importância do amparo emocional que precisa prover. Ao gerar esperança, vai propiciar boa atmosfera de trabalho. Por outro lado, é preciso também reconhecer o efeito devastador que suas críticas poderão causar no comportamento das pessoas, dependendo da sua forma e conteúdo.
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Artigo
Estamos impedidos e
nem podemos reclamar
do bandeirinha
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lamentável observar que o Brasil caiu cinco posições no ranking do Banco Mundial (Bird) relativo à facilidade de fazer negócios, o Doing Business 2016. Dentre 189 países, ocupamos o desabonador 116º lugar, ante 111º na edição anterior. Estamos na segunda divisão da competitividade! Para fazer o levantamento, os técnicos do Banco Mundial avaliaram medidas tomadas pelos países de junho de 2014 até junho de 2015. Assim, não há desculpas por parte das atuais autoridades. O relatório considera fatores como a facilidade de abrir empresas, obter crédito e energia elétrica. Esses critérios não são aleatórios, mas utilizados pelo Bird como referência exatamente por seu impacto na competitividade das economias. Como se vê, o Brasil está mesmo na contramão desses preceitos decisivos, pois tem excesso de burocracia e insegurança jurídica, dificultando o empreendedorismo; o dinheiro para investimento está escasso e caro, com as taxas de
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juros mais elevadas do mundo; e a eletricidade foi majorada com exagero este ano. Ou seja, estamos impedidos no jogo da economia global e nem podemos reclamar do bandeirinha... Não há mesmo como questionar os critérios. Ao contrário, se o relatório levasse em conta outros requisitos importantes para atrair negócios e a competitividade, possivelmente estaríamos em posição ainda mais desfavorável. Refiro-me à criminalidade, que afugenta investimentos e aumenta o custo dos empreendimentos, agravados pelas estruturas de segurança para proteger os negócios; e à corrupção, que assusta as grandes companhias, em especial neste momento em que compliance torna-se cada vez mais palavra de ordem da governança corporativa. O mais grave é que, quando surgem soluções viáveis para alguns problemas, a resistência é sempre grande na área estatal. Exemplo disso é o Cartão Material Escolar, uma resposta transparente, eficaz e moderna para as frequentemente nebulosas
licitações realizadas por governos estaduais e prefeituras. Um modelo totalmente aprovado nas unidades federativas que o adotaram. O cartão permite que as famílias comprem os materiais escolares dos filhos, com a escolha dos modelos sendo feita pelos próprios alunos, nas papelarias de sua cidade. Sem burocracia, sem atraso e sem fraudes nas concorrências. Pois bem, ao invés da adoção ampla de soluções como essas, o país segue produzindo manchetes policiais, como no caso apurado pela Operação Aleteia, na Bahia, sobre a suposta criação de empresas para fraudar as licitações de material escolar em todo o estado. Enquanto o Brasil menosprezar a ética, a segurança jurídica, a prevalência das leis de mercado e uma visão econômica contemporânea, continuará despencando nos rankings de competitividade.
Rubens Passos
Presidente-executivo da Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório)
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Giro no mix
Plataforma completa de design Rede de referência de vários players pelo mundo abrange todos os segmentos nos quais o design pode estar inserido
U
m produto é capaz de ampliar sua funcionalidade ou cativar somente pelo olhar depois de passar pelas mãos de um designer. Com intuito de permitir acesso a oportunidades de cooperação e inspiração, além de formação de forte rede para a promoção internacional do design, iF, uma das mais renomadas instituições internacionais de design, lança o iF World Design Guide. Trata-se de guia com referências de empresas, escritórios, agências,
instituições e profissionais de design de todo o mundo. Entre as categorias disponíveis estão organizações, cidades, museus, designers freelancers, arquitetos e estudantes de design. É possível fazer a inscrição na plataforma, que é virtual, e pertencer à vitrine mundial por período de um ano, com possível renovação. De acordo com Ralph Wiegmann, CEO do iF na Alemanha, a vantagem de estar inserido nessa plataforma é a possibilidade de os participantes estarem cerca-
Interessados em garantir presença no guia, podem se inscrever pelo site www.ifworlddesignguide.com
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dos por design premiado nos últimos 60 anos. “Somos a única plataforma de design que apresenta, aproximadamente, 100 mil produtos, projetos e conceitos oriundos de mais de 70 países. Nós oferecemos o público-alvo perfeito para cada um dos diversos participantes da plataforma, sejam eles empresas, agências, escritórios de design e arquitetura, organizações de turismo, entre outros”, ressalta o executivo.
Curitiba, capital do design Curitiba/PR é a primeira cidade do mundo a se ca-
dastrar na plataforma. Sob a categoria “design cities”, a capital paranaense tem desenvolvido série de atividades voltadas à economia criativa, com o propósito de posicionar a cidade como capital brasileira do design. “Curitiba tem a visão de ser acessível, plural, divertida e cosmopolita, o que atrai investimentos e talentos, estimula e empodera cidadãos, inserindo o design thinking no desenvolvimento de uma economia verde, criativa, inovadora e próspera. É um privilégio para a cidade apresentar seu perfil em um ambiente tão diverso, com
Oferecemos o público alvo perfeito para cada um dos diversos participantes da plataforma Ralph Wiegmann
múltiplos exemplos de atuação e interesses no mundo”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Sérgio Póvoa Pires.
Mercado
Papel
Atividade sustentável e certificada garante qualidade do papel sulfite
para sempre A lguém duvida de que o papel está presente nos momentos mais importantes? O tradicional produto acompanhou todo o desenvolvimento da humanidade e, ainda hoje, está ativamente presente no cotidiano. O papiro, feito com tiras de uma planta existente nas proximidades do Rio Nilo, e o pergaminho, produzido com pele de animais, estimularam a fabricação do papel, sendo que os primeiros tiveram origem de uma mistura de cascas e roupas umedecidas e trituradas. Hoje, o papel é produzido a partir da celulose. Essa matéria-prima pode ser extraída de qualquer árvore, mas o eucalipto foi escolhido pela capacidade de crescimento – de
Linha Chamex engloba cinco produtos: Office, Multi, Super, Colors e Eco, com gramaturas de 75 e 90 gramas, além do Chamequinho, voltado para o público infantil e educadores.
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cinco a sete anos – e de adequação ao solo. Dessa forma, o eucalipto tornou-se a solução para o problema da degradação de florestas. Durante a fabricação do papel, a maioria das indústrias utiliza o reflorestamento como diminuição dos impactos ambientais, a exemplo da International Paper (IP), que busca reduzir ao máximo o impacto no meio ambiente. “Todos os papéis produzidos pela IP são fabricados a partir de plantações de eucalipto 100% renováveis. A produção é certificada pelo Cerflor, sistema brasileiro de certificação florestal, gerenciado pelo Inmetro e reconhecido internacionalmente pelo Programme for the Endorsement on Forest Certification (PEFC)”, afirma Jefferson Leite, gerente geral de vendas da empresa. Além disso, a IP conta com o ISO 9001 em todas as fábricas, certificado que atesta a qualidade dos produtos da companhia. “As certificações também garantem que o consumidor não está, simplesmente, comprando papel, mas cumprindo com uma meta de preservação do meio ambiente, não somente hoje, mas por muitas gerações”, defende Jefferson. “Hoje, as embalagens de todas as linhas Chamex são 100% recicláveis. Procuramos sempre modernizá-las e
Teste realizado em laboratórios da IP nos EUA identificaram que Chamex apresenta 99,9% de não atolamento. Revista da Papelaria
Suzano Report Reciclato é o primeiro papel reciclado produzido em escala industrial no Brasil
utilizar elementos atuais que demonstrem a evolução da empresa e da preocupação com a sustentabilidade“, acrescenta o gerente da líder global em embalagens e papel. Na Suzano Papel e Celulose, com exceção do Suzano Report Reciclato, primeiro papel reciclado produzido em escala industrial no Brasil a partir de 75% de aparas pré-consumo e 25% pós-consumo, todos os produtos utilizam 100% de fibra de eucalipto. De acordo com a empresa, a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e líder no mercado de papel da América Latina, para garantir boa performance de impressão, o papel precisa ter boa qualidade de corte.
Isso porque bordas serrilhadas são uma das maiores causas de atolamento na impressão. Além do corte exato, a embalagem resistente, que proteja o papel da umidade, também exerce função importante para evitar o atolamento. Entre os atributos que os clientes buscam está a brancura do papel e a opacidade – o que permite uma boa impressão na frente e no verso da folha. Muitos pensam no fim do papel, mas é improvável que a tecnologia se sobreponha a esse produto tão essencial.
Produzida desde 1982, a linha Suzano Report tem quatro famílias: Premium, Colorido, Reciclato e Senninha, que tem 100% da renda obtida com o licenciamento do produto revertida para os programas educacionais do Instituto Ayrton Senna.
Mercado
Otimismo, pessimismo ou realismo? Em 1972, a força de um jovem engenheiro mecânico em busca de um futuro promissor deu início a uma das empresas mais importantes do segmento papeleiro no país – e fora dele. Com o apoio do pai, Luiz Carlos Gastaldo iniciou produção voltada para chapas acrílicas e pranchetas escolares e, logo depois, passou a investir em linha de produtos para escritório e display promocionais. Com a palavra, Sr. Luiz Gastaldo, trazendo à tona o bom desempenho da Acrimet, mesmo em um ano em que o Brasil seguiu sentido oposto ao crescimento.
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ano de 2015 tem sido difícil e desafiador para, praticamente, todos os setores da economia. A crise política virou uma crise econômica, e os indicadores atuais vão mal. As empresas lutam diariamente para não realizar corte de pessoal e seguir trabalhando. Isso é o realismo. A Acrimet vê este cenário e segue trabalhando, acreditando que o país é muito mais forte do que qualquer crise política, e que o mercado vai se recuperar. Esse é o otimismo.
“O
A Acrimet está no mercado há mais de 43 anos, tendo se tornado uma empresa sólida que trabalha com seriedade e respeito ao consumidor e ao revendedor. Esse respeito ao mercado difere a Acrimet das empresas piratas, que enganam o revendedor e o consumidor com produtos de baixa qualidade, nos quais não gastaram um centavo em desenvolvimento, pois simplesmente os copiam das empresas sérias. O comprometimento da Acrimet com a alta qualidade e originalidade de seus produtos rendeu, durante este ano, resultados muito
Acrimet valoriza toda a cadeia de valor da qual faz parte, desde grandes distribuidores até o pequeno varejista. Essa filosofia de trabalho está presente em todos os mercados nos quais atua.
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Acrimet exporta regularmente para mais de 30 países, sendo líder de mercado em muitos deles.
Entre as novidades da Acrimet, Porta-cartões de Visita, disponível nas cores cristal, fumê, azul clear, verde clear e preto, possui capacidade para até 100 cartões. Quadro Multiuso A5, A4 e A3, autoadesivo, é ideal para expor avisos e até fotografias.
positivos no mercado externo. Em um momento em que o mercado nacional está desaquecido, os resultados obtidos com nossas exportações foram excelentes. Isso é fruto, além da seriedade com a qual a empresa trata o mercado, de investimentos feitos em exportação desde o ano 2000, quando passamos a atuar fortemente no mercado externo. Atualmente, a Acrimet exporta regularmente para mais de 30 países, sendo líder de mercado em muitos deles. A empresa está atuante em todos os países economicamente ativos das três Américas, do Canadá à Argentina. O mercado interno ainda é o maior mercado, e a
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empresa continua atuando de forma consistente no Brasil, com lançamentos de novos produtos, campanhas de vendas, treinamentos. A Acrimet tem a maior e mais completa linha de acessórios de mesa, caixas para correspondência, pranchetas, organizadores, expositores, quadros de aviso, uma completa linha de organizadores de chaves e a premiada linha de material escolar. Tudo desenvolvido internamente, desde a pesquisa de mercado para conhecer as necessidades dos consumidores, criação do produto, projeto industrial, fabricação dos moldes, estampas e dispositivos, desenvolvimento das embalagens e peças pro-
mocionais para a apresentação do produto ao mercado. Desde a fundação, em 1972, a Acrimet valoriza toda a cadeia de valor da qual faz parte, desde grandes distribuidores e atacadistas até o pequeno varejista. Essa filosofia de trabalho está presente não só no Brasil, mas em todos os mercados nos quais a empresa atua. A Acrimet acredita que essa forma de trabalhar, aliada ao comprometimento com a qualidade e originalidade dos produtos, a levou a uma posição de liderança nos mercados em que atua. E com realismo e muito otimismo, a Acrimet continua crescendo e se destacando ainda mais”.
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Internacional
Recorde de
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s finalistas para o concurso de design de cartões de cumprimentos, promovido durante a Paperworld Frankfurt – cuja próxima edição será realizada de 30 de janeiro a 2 de fevereiro –, estão definidos. Desta vez, a iniciativa contabilizou número recorde de participantes. Dos mais de 700 inscritos, dez concorrem ao prêmio final em dinheiro. Os juízes, todos especialistas na área, avaliaram os projetos seguindo
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Após 11 anos, concurso de design supera número de inscritos
critérios como habilidades de artesanato, originalidade da ideia, qualidade da apresentação e design. A exposição dos dez melhores cartões, bem como a cerimônia de premiação, será realizada, pela primeira vez, no recém-criado Centro de Competência – Cartões de Cumprimentos, localizado no Hall 5.1. Os vencedores serão decididos por meio de voto dos visitantes profissionais presentes na feira internacional de papelaria. “O alto nível de participação,
O concurso foi lançado em 2004, quando recebeu pouco mais de 100 inscrições tanto da Alemanha como de outros lugares, mostra que o interesse por essa competição inovadora continua inabalável. Mesmo depois de mais de dez anos, ela pode continuar a crescer”, diz Matthias Hanfstingl, representante do AVG, responsável por organizar o concurso.
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Estados Unidos na mira das gráficas brasileiras Imprint Brasil, projeto de apoio à exportação promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e Apex-Brasil participou das rodadas de negociações da ECRM School & Office Supplies, no Rosen Centre Hotel, em Orlando, Flórida. O evento tem foco no mercado de material escolar norte-americano, principal importador Imprint Brasil é o dos cadernos brasileiros. Outra iniciativa do mercado brasileiro com foco no americano foi durante a BTS Market Place, projeto de exportação em Miami. Organizado pela revista El Papel, o evento visa da Abigraf em parceria promover interação comercial entre os participantes. Além com a Apex-Brasil da Imprint Brasil, estiveram presente Bignardi, DAC, Dello, para fortalecer as Confetti e Foroni.
Foco na exportação
empresas em âmbito internacional.
Gráficas interessadas em ingressar na Imprint devem contatar o projeto pelo telefone (11) 3232-4504 ou pelo e-mail imprint@imprintbrasil.com. Inicialmente, será feito diagnóstico da maturidade exportadora da empresa aspirante para, em seguida, elaborar plano de ação para inserção dos produtos no mercado internacional.
Destaque
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O caderno desenvolvido para canhotos pela Tamoio Boas Impressões conta com exclusiva abertura pela parte de baixo do caderno. Com isso, o espiral não incomoda a mão. O produto, no tamanho 204 x 234 mm, possui 160 folhas. Preço sob consulta. (12) 3907-3000
EXTRARRESULTADO
A linha Pré-Escolar da Summit conta com o Giz Super Macio – que possui alta concentração de cera – e versões neon e glitter da Bisnaga Guache. Na linha Escolar, fazem parte os lápis de cor Mega Soft Color, produzidos com extracera, o que faz com que as cores fiquem ainda mais intensas no papel. Preço sob consulta. (51) 3014-3300
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Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.
PARA CANHOTOS
MEMO NOTES
Adelbras, tradicional fabricante de fitas adesivas, também oferece os blocos autoadesivos Memo Notes, utilizados para recados, anotações, marcações de livros e páginas. Pode vir em pacote com quatro ou oito cores vivas. Preço sob consulta. (19) 4009-7711
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Leve, com três tipos de corte – reto, ondulado e serrilhado – a refiladora A4 3 em 1, da Motivate, incorpora extensão da régua-guia e conta com lâmina para reposição, caso necessário. Possui capacidade para até 4 folhas. R$ 80. (21) 2532-2288
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Representante
Liberdade
não tem preço Apaixonada pelo dinamismo da profissão, Francisca se destaca como uma experiente representante potiguar
I
nicialmente promotora de vendas no setor alimentício, Francisca Ângelo vislumbrou na atuação como preposta, em um escritório da Carbex, o dinamismo profissional que procurava. Após dois anos integrando-se ao setor de papelaria, decidiu iniciar a própria empresa, Perfil Comércio e Representações, e já comemora duas décadas de atuação no Rio Grande do Norte.
Nessa mudança de setor, Francisca conta que o que mais a atraía era a liberdade em atuar fora do escritório. O deslocamento por cidades do estado era feito, inicialmente, sem carro, devido a uma necessidade surgida no início da profissão. “A Carbex exigia que seus representantes tivessem um computador, ligando-os à indústria. Só que, nessa época, o computador era quase o preço de um carro. Tive de optar por um PC, pois com ele eu conseguiria aumentar minhas vendas. Acabou que a empresa lançou um concurso e eu ganhei um carro”, recorda. Além do novo desafio de enfrentar grandes distâncias sozinha, Francisca lembra que, no início, ela era a única mulher atuando como representante. Foi necessário também superar um tabu das indústrias, que optavam por homens na profissão. “No Nordeste, não é fácil mulher exercer essa profissão. As empresas mudaram o perfil,
e a própria mulher também está deixando de achar que precisa de permissão para viajar”, diz. Após duas décadas na estrada, Francisca avalia que a mudança no setor foi grande, a começar pela região. O Nordeste passou a ser observado com mais atenção pelas empresas, o que valorizou seu mercado de atuação. “Hoje, nos olham como a ‘galinha dos ovos de ouro’”, diz ela. Francisca avalia que, atualmente, não é possível sobreviver apenas com os tradicionais segmentos office e escolar. Ela destaca o crescimento do mercado de informática, que tinha pouco crédito em seu surgimento e muito menos rentabilidade que itens de escritório. “O consumo desses itens que eram destaque há vinte anos, hoje, é muito baixo. O hábito do consumidor fez com que a papelaria mudasse. Você vê louça, brinquedos e vários outros segmentos dentro de uma loja. Não dá para sobreviver só de papel”, finaliza.
Perfil Comércio e Representações Área de atuação: Rio Grande do Norte | Tempo de estrada: 20 anos | Empresas que representa: Ciabrink, Goller, Gedex e Plascony
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dezembro de 2015
Revista da Papelaria