ano XVIII – março de 2011 – nº 163 – R$ 9,90 – ISSN 1516-2354 – www.revistadapapelaria.com.br
Papelaria REVISTA DA
O centro das atenções O mercado de papelaria mundial volta-se para o que acontece na Paperworld Frankfurt. Nós estivemos lá e agora contamos tudo para você TREINAMENTO
INTERNET
GIRO
Começa o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2011
Dicas para tornar o seu site mais conhecido e visitado
Conheça as esferográficas campeãs de venda
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Nesta Edição
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Entrevista
Empresário e palestrante, Junior Portare fala sobre aperfeiçoamento profissional e a versão 2011 do projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento.
ano XVIII – março de 2011 – nº 163 – R$ 9,90 – ISSN 1516-2354 – www.revistadapapelaria.com.br
Papelaria REVISTA DA
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Giro
A caneta esferográfica é uma unanimidade quando o assunto é desempenho de venda.
Internacional
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A cobertura completa da Paperworld Frankfurt, a maior feira de papelaria do mundo.
O centro das atenções O mercado de papelaria mundial volta-se para o que acontece na Paperworld Frankfurt. Nós estivemos lá e agora contamos tudo para você
TREINAMENTO
INTERNET
GIRO
Começa o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2011
Dicas para tornar o seu site mais conhecido e visitado
Conheça as esferográficas campeãs de venda
EDITORIAL
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Consumo
No mês dedicado a mulher, buscamos entender o processo de compra da consumidora de artigos de papelaria.
Papelaria na Web
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CIRCULANDO
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PERFIL DO VAREJO Papelaria Rainha
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VOLTA ÀS AULAS
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MERCADO
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VITRINE
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ONDE ENCONTRAR
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PONTO FINAL
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A quarta reportagem da série reúne dicas sobre como atrair visitação e gerar negócios a partir do site da sua loja.
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Editorial
Qual conhecimento
gera demanda?
A entrevista desta edição trata de um assunto que não é novidade. Aliás, pode até parecer meio lugar-comum para ganhar tal destaque. Digo isso diante da grande quantidade de e-mails com sugestões de assuntos para reportagens que eu recebo para tratar sobre o tema treinamento de pessoal. Sim, muitos empresários de papelaria estão atentos à óbvia necessidade de manter seu pessoal treinado e preparado para oferecer um atendimento eficiente e, por que não, encantador. O que é mais um aspecto sem inovação... O que avalio como revolucionário para um mercado de papelaria, formado em sua maioria por lojas de pequeno e médio porte, é a disponibilidade de treinamento de qualidade a custo zero ou muito próximo disso. As indústrias do setor perceberam que podem contribuir de modo ativo para aprimorar o desempenho de sua rede de escoamento de mercadorias e de relacionamento com o consumidor final. É, ou não, esse o papel das papelarias quando optam por manter uma marca em suas prateleiras. Os fornecedores estão certos de que o desempenho desta rede significa o desempenho de sua produção e o acesso do consumidor a ela. E por isso passaram a oferecer um treinamento inteligente, porque não consiste apenas em oferecer informações sobre produtos, mas sim em conhecimento sobre técnicas de abordagem de venda, organização do tempo e trabalho com metas. Este é um tipo de treinamento que profissionaliza, inspira a produtividade e gera demanda. Demanda por negócios e por soluções nos desafios diários. Nosso entrevistado desta edição, Junior Portare, fala sobre um desses treinamentos que estão ocorrendo no varejo de papelaria a custo muito próximo do zero. Neste caso, o investimento do empresário é liberar o funcionário para participar e fazê-lo chegar até o local do treinamento. Portare é um dos idealizadores do projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento, que consiste num programa de treinamento para funcionários e gestores de papelaria que tem percorrido as principais cidades brasileiras nos últimos quatro anos. Para participar basta fazer as inscrições gratuitas pelo site www.gerandodemanda.com. br. Este formato só é possível graças ao patrocínio de empresas fornecedoras, que, pelo financiamento do projeto, têm direito a organizar um showroom no dia do treinamento. Já participei de vários desses treinamentos, mas tenho a impressão de que eles poderiam ter mais público. É intrigante a tímida adesão das papelarias. Se por um lado, os empresários de papelaria questionam os fabricantes que só querem “empurrar produtos para nossa loja”, como me relatam; de outro, não fazem uso de benefícios como este. Mas deve ser só uma questão de hábito, e sei que isso leva tempo... Caros leitores, exercitem o hábito e aproveitem a leitura desta revista que tem muitos outros assuntos interessantes. O dedicado trabalho da repórter Renata Medeiros que trouxe da fria Alemanha muitas novidades da Paperworld Frankfurt e as dicas de Carolina Berger para que o site da sua loja se torne conhecido são exemplos do que falo. Boa leitura e ótimos negócios. &
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ANO XVIII MARÇO/2011 Nº 163 ISSN 15162354 DIREÇÃO GERAL Jorge Vieira Gonzaga e Rosangela Feitosa de Souza direcao@revistadapapelaria.com.br JORNALISMO Edição: Rosangela Feitosa Reportagem: Renata Medeiros Estagiária: Carolina Berger Revisão: Rita de Cassia Carelli Ilustração: Uri Adriano jornalismo@revistadapapelaria.com.br ARTE Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra, Stanley Gonzaga e Tatiane Albuquerque ATENDIMENTO AO LEITOR Luanna Coutinho atendimento@revistadapapelaria.com.br ADMINISTRAÇÃO Caroline Barros adm@revistadapapelaria.com.br CONSELHO EDITORIAL • Regina Célia Zogheib Bertonha, Libanesa Center (Brasilândia/MS) • Ildomar da Costa Vieira, PaperBlue (João Pessoa/PB) • Beatriz Inês Lisboa, IB Papelaria e Presentes (Capanema/PA) • André Costa, Duplapel Papelaria (Rio de Janeiro/RJ) • Heidi Stock, Papier Haus (Guarapuava/PR) conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br PUBLICIDADE Direção comercial: Jorge Vieira publicidade@revistadapapelaria.com.br ATENDIMENTO COMERCIAL EM SÃO PAULO Ericson Ortelan – (11) 2978-8841 e (11) 9145-4181 Ivo Trevisan – (11) 2099-4356 e (11) 8215-8322 SEDE Av. das Américas, 5001 – coberturas 309 e 310 Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel./fax: (21) 2431-2112 DISTRIBUIÇÃO MENSAL E NACIONAL Para diretores e compradores de papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações. PUBLICAÇÃO MENSAL
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Entrevista Junior Portare, palestrante do projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento
Treinamento: uma aposta certeira Depois de passar por 15 cidades brasileiras e treinar mais de três mil profissionais dos setores de papelaria e corporativo, o projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento chega, em 2011, à sua quarta edição. Neste ano, entre março e outubro, 10 municípios serão palco do evento que, gratuitamente, leva ao empresário de papelaria e ao seu funcionário soluções e sugestões com o intuito de suprir as dificuldades profissionais de ambos. Em entrevista à REVISTA DA PAPELARIA, Junior Portare, co-autor do projeto e palestrante, fala sobre as perspectivas para o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2011, lembrando a importância e a necessidade de se investir no treinamento da equipe, caso o desejo do empresário seja se destacar no mercado. POR RENATA MEDEIROS
Quais são as expectativas para o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2011? Junior Portare: Como resultado das edições anteriores, o projeto está mais maduro. Dessa maneira, acredito que teremos um evento ainda melhor. Os participantes podem esperar por mudanças, como o reforço de novos palestrantes e nossa atuação em novas praças. O objetivo final do Gerando Demanda pelo Conhecimento continua o mesmo. O projeto, sem fins lucrativos, existe para treinar e capacitar balconistas e profissionais do varejo sem custo algum para os mesmos. Como foi feita a escolha das cidades que participarão do projeto este ano? Junior Portare: Os locais que receberão o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2011 foram sugeridos pelos patrocinadores do evento. Quais serão os temas abordados durante as palestras? Junior Portare: Vamos seguir a mesma linha dos anos anteriores. Treinaremos pessoas para que elas evoluam nos aspectos pessoal e profissional. Os temas escolhidos giram ao redor deste intuito. Trabalharemos vendas, atendimento, liderança, motivação, entre outros assuntos.
O que será realizado durante esses encontros? Junior Portare: O evento acontece em um dia, sendo dividido em dois períodos para que o empresário possa enviar uma turma pela manhã e outra pela tarde. Em cada um deles ocorrem duas ou três palestras de aproximadamente uma hora cada. Há ainda coffee-breaks, momento de visitação aos miniestandes dos patrocinadores e sorteios de brindes. Já à noite, será oferecido um coquetel para os donos das papelarias participantes. Quem pode participar do Gerando Demanda pelo Conhecimento e como serão realizadas as inscrições? Junior Portare: O evento é aberto aos profissionais da área de vendas, marketing e compras dos mercados de papelaria e de informática. As inscrições podem ser feitas pelo site www. gerandodemanda.com.br. Não existe um número máximo de participantes por empresa, já que este ano teremos espaços maiores para os eventos. Como um empresário de papelaria deve fazer para ter a sua cidade contemplada pelo treinamento? Junior Portare: Ele deve acessar nosso site e manifestar sua intenção. Seguramente, a possibilidade de levarmos o Gerando Demanda pelo Conhecimento para a cidade dele em futuras edições será avaliada. Como você avalia os resultados do Gerando Demanda pelo Conhecimento realizado no último ano? Junior Portare: Considero
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Funcionários e empresários ainda não têm a cultura do treinamento para profissionalização em vendas. Sentimos que há boa vontade, mas falta técnica 2010 um ano excelente. As avaliações do público foram sempre superiores à nota nove. O evento também foi proveitoso para os patrocinadores, já que constatamos o crescimento de suas vendas em várias regiões. E qual foi o grau de envolvimento dos participantes? Junior Portare: Geralmente, ao saírem do evento realizado pela manhã, os participantes telefonavam para os colegas da empresa avisando para não se atrasarem e trazerem mais gente para o encontro à tarde.
Depois de você ter feito palestras em diversas partes do país, foi possível perceber qual a maior deficiência ou dificuldade do profissional que trabalha em papelaria? Junior Portare: As vendas e o atendimento são as atividades da empresa que trazem o dinheiro para pagar as contas. Sem dinheiro não há empresa ou cliente. Dessa forma, esses departamentos devem ser treinados de maneira incansável. Porém, funcionários e empresários ainda não têm a cultura do treinamento para profissionalização em vendas. Sentimos que há boa vontade, mas falta técnica. Quais podem ser as consequências para o lojista que não investe no treinamento de seus funcionários pode sofrer? Junior Portare: Costumamos dizer que existem três tipos de negócio: o que prospera, o que está estagnado e o que está desaparecendo. O primeiro treina seu pessoal constantemente. O segundo treina pouco. Já no terceiro, não existe esse tipo de investimento. Nesse último caso, a empresa desaparece porque irá perder espaço para as compa-
AGENDA DO GERANDO DEMANDA PELO CONHECIMENTO 2011 22/03 – Rio de Janeiro, RJ 12/04 – Porto Alegre, RS 14/04 – Caxias do Sul, RS 17/05 – Recife, PE 19/05 – Fortaleza, CE
07/06 – Vitória, ES 19/07 – Cuiabá, MT 23/08 – São Paulo, SP 20/09 – Joinville, SC 18/10 – Belo Horizonte, MG
Inscrições pelo site www.gerandodemanda.com.br
nhias que são profissionais em vendas e atendimento. Além da participação no Gerando Demanda pelo Conhecimento, por exemplo, como o papeleiro pode investir no treinamento de seus funcionários? Junior Portare: Existem bons programas regionais realizados pela Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), pelas Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e por Associações Comerciais. Dependendo do porte da loja, o empresário pode também contratar empresas ou profissionais especializados em vendas e atendimento, que farão um trabalho personalizado com suas equipes. Felizmente, uma pequena parcela dos empresários já presta atenção nessa necessidade. Durante o ano passado, Fábio Nemer, outro palestrante do Gerando Demanda pelo Conhecimento, e eu realizamos esse tipo de ação em algumas empresas do setor. Esse é um sinal de que o treinamento começa a ser detectado como necessidade para manutenção e crescimento do negócio. Apesar de estarmos no início do ano, já há algum plano para o Gerando Demanda pelo Conhecimento 2012? Junior Portare: Vamos analisar as ações e os resultados do primeiro semestre deste ano e pouco depois da Office Paper Brasil Escolar, que será realizada em agosto e para onde também levaremos o evento, provavelmente teremos uma visão de como será o projeto em 2012. &
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As avaliações e depoimentos deles eram empolgantes e nos incentivaram a seguir com o projeto.
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Circulando NA ESTANTE
Presença no ponto de venda
Várias cidades brasileiras receberam a campanha realizada pela International Paper, que teve como um dos intuitos a divulgação da marca Chamex.
Visando ao início das aulas, a International Paper e a agência de promoção Work Able realizaram uma campanha para aumentar a visibilidade e as vendas da marca de papel Chamex entre os estudantes de todo o país. A ação “Volta às Aulas” foi realizada por meio de estandes colocados em
grandes lojas do ramo e durou até 28 de fevereiro no interior e na capital de São Paulo, além de Manaus (AM), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Aracaju (SE). Para orientar e apresentar os produtos aos
consumidores, 20 funcionários em cada cidade foram selecionados e treinados. “Com esta parceria, pretendemos viabilizar profissionais para atuar no período de volta às aulas, quando a procura no setor de papelaria aumenta”, completa Jonathan Dagues, diretor administrativo da agência. &
Guaraná na papelaria
O autor do livro Varejo Lucrativo é presidente do Grupo Grazziotin, grande rede varejista do sul do Brasil. A partir de sua própria experiência, Gilson Grazziotin destaca a importância de saber comprar para obter sucesso nas vendas. Outros dois temas destacados são: o lado motivacional, relacionado ao ânimo e à participação da equipe de uma empresa; e o aspecto de ensinamento, abordando lições, procedimentos e abordagens que aproximam o leitor da vivência diária no varejo. Gilson Grazziotin / Editora Saraiva – 304 páginas.
Mês passado, o site www.portalamazonia.com divulgou uma nova forma de fabricar papel: a partir de resíduos de guaraná. A inovação é da empresa Reciclagem de Fibras da Amazônia (Refiam), idealizada por Maria Salete Rocha. Na matéria, a empresária garantiu que 100% do resíduo do guaraná é utilizado, reduzindo o impacto que os restos causavam ao meio ambiente, e, agora, formam 30% da composição do papel. O resultado será fruto de uma pesquisa que dura mais de um ano. “Aqui é a terra do guaraná. Percebi que tinha muito resíduo da planta e que a textura poderia servir para compor o produto”, conta Salete, que estuda sobre composição de papel há mais de 15 anos. A Refiam entrou para o Programa Amazonas de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Micro e Pequenas Empresas, uma parceria do governo do Amazonas com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. A pesquisa ainda não foi concluída, mas Salete estima que, até o final de 2011, o produto já esteja pronto para ser comercializado. &
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Circulando
REPRESENTANTE COMERCIAL
Para vender e atender Tecnologia ontem e hoje Em 1982, a ficção científica da Disney, Tron, dirigida por Steve Lisberger, foi um filme pioneiro no uso de recursos gráficos digitais, cenários virtuais e efeitos de iluminação. Mais de 20 anos depois, o mesmo diretor gera expectativa com Tron: O Legado, produzido com tecnologias igualmente inovadoras para os nossos dias. Já o enredo continua do ponto em que parou. Quando Kevin Flynn sobreviveu e assumiu o controle da Encom, sua empresa de videogames, ele parecia satisfeito. Casou, teve um filho e trabalhou pelo crescimento da companhia. Porém, secretamente, ele continuava realizando experimentos com teletransporte. O novo filme acontece em torno de seu desaparecimento repentino e da aventura de seu filho Sam, que começa a procurá-lo. O protagonista é interpretado por Jeff Bridges nos
TRON NA PAPELARIA Sestini – Estojos Tilibra – Cadernos
dois filmes, o que possibilitou mais uma inovação tecnológica: o ator contracenou com ele mesmo 30 anos mais jovem, situação criada pela primeira vez no cinema. O produtor Sean Bailey explica o desafio: “A maioria das pessoas sabe como era o Jeff Bridges há 30 anos, então tínhamos que fazer igual.” &
Apostando na papelaria A BNK, holding do setor plástico, comprou equipamentos e a carteira de clientes da empresa Aranyi. Atendendo a todas as regiões do Brasil, a
companhia oferece caixas de correspondência, pranchetas e conjuntos de mesa para papelarias de médio porte, além de distribuidores regionais. &
“São os balconistas que oferecem nossos produtos e lembram da nossa marca”, destaca o representante comercial Luiz Carlos de Oliveira, justificando a igualdade com que trata a todos nas papelarias que atende. “Não falo apenas com quem é responsável pela compra”, afirma. Ele explica que é importante conversar com quem está em contato direto com o público para saber os produtos que estão sendo mais vendidos, por exemplo. A avaliação é de quem está há 25 anos na profissão e, atualmente, é representante da Olivendas, vendendo produtos da 3M do Brasil, Desart e Condor Pincéis, nas regiões da Zona da Mata e do Vale do Aço, em Minas Gerais. Luiz Carlos conta que, ao longo dos anos, a maior mudança em sua atividade foi a entrada da tecnologia. “O celular e a internet tornam o relacionamento mais rápido e diminuem o custo, pois não precisamos ir tantas vezes até o cliente para atendê-lo”, avalia. O trabalho do representante também tem sido aperfeiçoado. “Sempre participo de cursos e aproveito os treinamentos da empresa”, conta. Na prática, além das estratégias de vendas, outro diferencial de Luiz Carlos é a disponibilidade e empenho em agradar o lojista. “Estou sempre pronto para resolver problemas e, às vezes, ofereço brindes na primeira venda para o cliente conhecer o produto”, completa. &
Esporte e educação Nos dias 15 e 16 de fevereiro, a equipe da Copa Centro Oeste de Rally da Selva de Regularidade e do Campeonato Mato-grossense entregaram 1.200 mil kits escolares nas cidades que fazem parte do trajeto da competição, realizada de 25 a 27 de fevereiro: Sinop, Claudia, Santa Carmen e Vera. O kit tem o material escolar necessário para as crianças começarem a estudar. Parte dele foi comprada pelos participantes da competição, e outra parcela foi doada pela Dunorte Papelaria, uma das patrocinadoras do evento. “O mais importante desta doação é que ela é entregue diretamente nas mãos das crianças, sem intermédio da prefeitura ou das escolas”, destaca Sara de Brito Nunes, proprietária da papelaria, que começou a participar do Rally da Selva como competidora junto com seu marido. Há dois anos, eles não competem, porém continuam prestigiando o evento e atuando como patrocinadores. &
Brincando e inventando Terminou mês passado a primeira edição do evento infantil com os personagens Charlie e Lola, na América Latina. Entre as atrações, a Oficina de Invencionice de Histórias e a Fábrica de Foguetes do Charlie foram os destaques. A Go Entretenimento foi responsável pela realização do evento no Shopping São José, em São José dos Pinhais (PR). A entrada custou apenas uma caixa de leite, que foi doada a APAE da cidade. &
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Circulando Depois da tempestade...
CONSUMO
Por um mundo mais colorido
A empresa de embalagens e expressão social Dallec informou que está funcionando normalmente, após a enchente que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro. Localizada em Nova Friburgo, a empresa não foi aberta apenas no dia 12 de janeiro, pois o bairro em que está localizada ficou sem acesso. “O maior problema foi com serviço externo. Ficamos dois dias sem telefone e internet”, conta a diretora Elaine Oliveira. A empresa divulgou que seu parque industrial não foi afetado, e, no dia 9 de fevereiro, foi lançada a coleção Everyday 2011, com novos modelos de cartões, papéis de presente e gift. &
Diversas cores para diferenciar matérias, títulos e textos... Quem vê um caderno assim não tem dúvidas de que pertence a uma adolescente vaidosa. Luciana Portela de Oliveira seguiu esse perfil, mas nem sempre suas canetas cumpriam a função original. “Eu gostava mesmo era de colecionar. Às vezes as deixava guardadas para não gastar. Quando resolvia usar, já estavam secas”, lembra a publicitária, que ainda guarda alguns itens desta coleção. A apaixonada por cores deixou a escola, mas não perdeu o hábito de colorir as páginas de estudo. “Até na faculdade, eu usava cores diferentes para título, assunto e texto. E quando queria destacar, substituía o marca-texto pelo lápis de cor, pintando por cima da palavra importante”, relembra. Luciana reconhece que, muitas vezes, é difícil resistir aos produtos. “Não posso entrar em uma papelaria que acho tudo bonitinho e quero comprar”, confidencia. Sua última aquisição, por exemplo, foi um caderno. “Nem estou estudando, mas comprei para quando precisar...”, justifica. &
Clube da papelaria No início de março, está previsto para entrar no ar o BIC Club, programa de relacionamento da BIC, direcionado especificamente para o setor de papelaria. O site deve ficar no ar pelos próximos três anos, e os clientes da marca terão acesso a notícias e novidades do mercado, além de facilidade para realizar suas compras online. “O
objetivo do programa é aproximar os papeleiros da empresa e fazê-los conhecer mais nosso mix”, explica Luciano Santos, gerente de desenvolvimento de canal papeleiro da companhia. Conforme o empresário realiza compras e aumenta seu mix, ele acumula BIC Boys, espécie de pontos que, posteriormen-
te, podem ser trocados por produtos eletroeletrônicos e ser viços personalizados. “Queremos contribuir para o negócio de nossos clientes e potencializar a performance do seu estabelecimento. Esse é o grande diferencial do nosso programa de fidelidade, que é pioneiro nesse mercado”, explica Santos. Atualmente, já são
mais de 2.500 papelarias cadastradas que receberão e-mail para participar do programa, além do kit de boas-vindas entregue pelo representante. O login inicial para o acesso será a razão social e o CNPJ da empresa. Novos clientes também terão direito a acessar logo após a conclusão da primeira compra. &
Para a equipe internacional Nos dias 3 e 4 de fevereiro, foi realizada a Conferência Internacional de Vendas 2011 da AF International. A companhia recebeu, em sua unidade na Inglaterra, inaugurada em setembro do ano passado, participantes do Brasil, Austrália, China, Alemanha, França e Reino Unido. “O evento é uma óti-
ma oportunidade para filiais de diversos países compartilharem ideias e experiências, além de trocarem contatos”, avalia o diretor do grupo, Ron Jakeman. &
Membros da AF International encontraram-se na Inglaterra para participar de Conferência Internacional de Vendas.
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Inforshop participa de Congresso de Compras A Inforshop participou do 12º Congresso de Compras (foto) realizado no Novotel Jaraguá, em São Paulo, de 8 a 10 de fevereiro. Estiveram presentes pela distribuidora o gerente de compras Rogério Libarino e o gerente de marketing João Luiz Gabassi. No evento, foram discutidos temas como inteligência em compras, projetos de
qualidade na área de suprimentos, planejamento estratégico e relacionamento com os clientes internos. Entre os palestrantes, estiveram presentes gerentes e diretores de compras de grandes empresas como GE, Usiminas, General Motors, Alcoa, entre outras. &
Criatividade na Office PaperBrasil Escolar Uma das novidades para a 25ª edição da Office PaperBrasil Escolar, que acontece entre os dias 22 e 25 de agosto, em São Paulo, é a criação do Art Hall, pavilhão voltado para artesanato e manualidades. “Nesse ambiente será possível encontrar tinta, pincel, telas, entre outros artigos para trabalhos artesanais e artísticos. Alguns desses produtos já eram expostos na feira, mas ficavam espalhados. Agora ficarão todos em um só local”, explica Wanira Salles, gerente de negócios
da Francal, empresa organizadora da feira. A ideia de criar um espaço voltado para a criatividade já existia e consolidou-se após a recente visita da executiva à Paperworld Frankfurt, na Alemanha, entre os dias 29 de janeiro e 1° de fevereiro. Neste ano, a maior feira de papelaria do mundo separou um pavilhão especial para artigos utilizados, principalmente, por artistas e artesãos. “Com o Art Hall, visamos à comodidade e ao conforto de expositores e visitantes”, finaliza. &
Alunos mais conscientes e alunos do ensino médio, além de distribuir panfletos. “A cultura cidadã é formada desde o colégio”, justifica Paulo Uebel, diretor-executivo do instituto. A ideia é que essa informação se espalhe para diversos públicos: “Acreditamos que os alunos vão comentar com os pais, que também vão falar sobre o assunto com outras pessoas e assim a conscientização se espalha”, explica Uebel. Para o ano que vem, o instituto planeja realizar uma ação semelhante em faculdades, onde os alunos compram seu próprio material. &
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No dia 7 de fevereiro, o Instituto Millenium aproveitou a volta às aulas e visitou os colégios Santo Inácio e Santo Agostinho, no Rio de Janeiro, levando orientação sobre a incidência de impostos no material escolar. O instituto tem como objetivo informar a população sobre a cobrança de impostos no país a partir de diversas ações como essa. A equipe foi à porta dos colégios na hora da saída conversar com pais
CORRIGINDO... A Ondas Cartuchos e Papelaria fica localizada na cidade de Curitiba/PR e não em Xaxim/SC, como publicado na matéria de Mercado da edição 162.
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Papelaria Rainha (Vila Velha/ES)
Dedicação dá resultados A papelaria quase falida virou uma grande loja e, com novidades para os clientes, não para de crescer. A Papelaria Rainha emprega hoje cerca de 40 funcionários e se tornou referência de empreendedorismo na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo.
Até 2002, uma moradora de Vila Velha (ES) que quisesse comprar o material escolar de seu filho em um local com estacionamento e ar-condicionado teria que se render aos grandes shoppings. Mas naquele ano, a Papelaria Rainha mudou para o centro da cidade e trouxe as inovações que garantiram o sucesso do negócio, iniciado por Andreia Giorisatto, em 1994. Ela era pedagoga e mudou de profissão para ficar à frente da Papelaria D’Angelo, que ocupava 10 m². Depois de um ano, Andreia decidiu comprar uma loja maior junto com João Carlos De Ângelo, com quem era casada na época. “A papelaria estava quase falindo, e ela me convenceu a largar o emprego”, lembra o empresário, que trabalhava como engenheiro de mineração, mas confiou na proposta da sócia. “A Andreia é muito empreendedora. Quando estou pensando em rabiscar algo, ela já está querendo quebrar parede”, compara. A oportunidade de comprar a Rainha era o que precisavam,
pois atendia às necessidades e tinha um “nome chamativo que não gera dúvidas”, como define João. O investimento deu certo. Em 2001, a empresa tinha quatro unidades, mas os proprietários optaram por adquirir um lote maior e unir tudo no centro da cidade. Atualmente, a loja ocupa os 700 m² do térreo de um prédio de dois andares construído por eles e inaugurado em 2002. A primeira novidade que os empresários implantaram foi o serviço de encapar os cadernos nas compras de material escolar. “Oferecemos essa facilidade desde o início e, até hoje, é o nosso carro-chefe”, afirma o lojista. Outra iniciativa importante foi a implantação do sistema de autosserviço, com 20 carrinhos disponíveis para compras. Um outro grande atrativo de público são as duas semanas de arte promovidas ao longo do ano, com oficinas de artesanato para iniciantes. “Recebemos quase mil pessoas durante cada evento, e o principal público é o feminino”, conta.
Nome: Papelaria Rainha. Localização: Vila Velha, no Espírito Santo, a 5,8 km da capital Vitória. E-mail: papelariarainha@papelariarainha.com.br Site da papelaria: www.papelariarainha.com.br Data da fundação: 1984, e comprada por João Carlos e Andreia em novembro de1994. Quantidade de funcionários: cerca de 40. Região que abrange: as cidades de Vila Velha, Vitória e Cariacica. Filiais: não. Área: 700 m². Serviços oferecidos: entrega, cadernos encapados e oficinas de artesanato. Perfil do cliente: famílias, além de mulheres acima de 40, que procuram muito a parte de artesanato. A vitrine precisa ter: “Mochila é um atrativo muito forte porque as estampas chamam a atenção.” Produtos mais vendidos: cadernos e mochilas. Melhores fornecedores: Tilibra e Dermiwil. Produto que gostaria de trabalhar: “Pulverizamos demais no início e vimos que não tem espaço. O mercado é muito amplo, escolhemos um foco. De informática, vendemos apenas cartucho e periféricos. Não vamos além disso porque não temos o conhecimento técnico necessário.” Que aspectos do mercado precisam ser discutidos: A ação das escolas na compra de material escolar. “Os colégios cobram taxas para comprar parte do material, mas procuram em atacados, o que tira a venda das papelarias.” Como chegar: Rua Sete de Setembro, 463 – Vila Velha – ES – CEP: 29100-301 Telefone: (27) 3229-1346
Sobre a atividade que deixou para trás, o papeleiro confessa sentir um pouco de saudade, mas foi conquistado pela nova profissão. “As contas são muito simples para um engenheiro, mas aprendi a gostar da área administrativa e a lidar com os funcionários. Hoje, sou um bom empreendedor”, avalia. &
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Direto da revenda
Perfil do Varejo
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Volta às Aulas
Fim da volta às aulas, mas não dos negócios Passado o período em que os pais lotam as papelarias em busca de material escolar para os filhos, o movimento começa a se normalizar. A meta agora é investir em diferentes públicos, apostar em festividades e ficar de olho no que há de novo no mercado para renovação do estoque. POR RENATA MEDEIROS Lojas cheias, adultos fazendo pesquisa de preço, crianças correndo pelos corredores em busca do personagem preferido estampando canetas e cadernos. Tais cenas foram constantes nas diversas papelarias espalhadas pelo país nos últimos dois meses. Em março, a situação é diferente, mas, de acordo com o proprietário do Atacadão Setta de Papéis (Juazeiro/CE), José Humberto Martins, é ainda preciso ficar atento aos retardatários. “O número de pais que vem à papelaria para comprar material escolar diminuiu bastante, mas de vez em quando ainda aparece uma ou outra lista com os produtos pedidos pelas escolas”, comenta. São vários os motivos que levam alguns pais a deixarem
a corrida às papelarias para depois que as aulas dos filhos já começaram. O pagamento de impostos no início do ano, o endividamento devido às compras de Natal e a viagem de férias são alguns deles. Há ainda pais que acreditam que, após o período de pico, é possível encontrar artigos mais baratos nas papelarias. Na Estoque Papelaria (Aparecida de Goiânia/ GO), estojos e cadernos estão em promoção, mas, segundo Ideane de Oliveira, uma das vendedoras da loja, é exagero os pais imaginarem que será possível levar todos os produtos com valor menor que o praticado em janeiro e fevereiro. “Os preços não sofrem grandes variações. Isso é mito”, garante. A procura por materiais escolares que atendem ao jardim de infância é considerável nesta época do ano, como afirma Alzinéia Rossmann, balconista da Pinte e Borde Papelaria e Armarinho (Itaguaçu/ES). “Geralmente essas listas são entregues depois que as aulas já tiveram início”, explica. Ela afirma ainda que a movimentação na papelaria durante janeiro e fevereiro foi intensa, garantindo que produtos não ficassem encalhados no estoque. “Sobraram alguns materiais como lápis, borrachas e cadernos. Mas isso não é problema, já que esses artigos têm saída durante o ano inteiro”, comemora.
Plantão VOLTA ÀS
AULAS
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Como as aulas nas universidades têm início em meses distintos, a gerente da Liberal Papelaria (Apucarana/PR), Edilaine dos Santos, afirma que é preciso apostar nesse público. “Estamos preparados para atender aos alunos que estudam em universidades e, é claro, aos pais que deixaram para comprar o material escolar de última hora”, diz. Os universitários também são alvo da D’Longui Papelaria (Tarauacá/AC). O proprietário Manuel Silvio Longui conta que fica atento às datas em que as aulas dos diversos cursos têm início para então colocar os produtos utilizados por grande parte desse público em promoção. “Dessa maneira, conseguimos atraí-los”, revela. A volta às aulas já ficou para trás, e o material escolar, antes exposto na entrada na loja, deu espaço, ainda no final de fevereiro, a outros artigos. “Enxergamos que já era o momento de mudar o foco, e, dessa maneira, o espaço foi ornamentado para receber o Carnaval”, conta. Em março, a equipe da Liberal Papelaria também já tem outra preocupação. Edilaine conta que a partir deste mês começa a se preparar para as festividades que vão marcar os 27 anos da papelaria. “Agora é o momento de colocar a loja em ordem e investir em seu aniversário. Para celebrar a data, vamos preparar
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Fiscalização O assunto volta às aulas também foi destaque em jornais e na internet, principalmente devido a infrações encontradas nas papelarias. De acordo com a fiscalização realizada em algumas cidades brasileiras, ficou constatado que existem estabelecimentos que não obedecem certas exigências, como a exposição do Código de Defesa do Consumidor na loja. Esse não é o caso da Pinte e Borde Papelaria e Armarinho. Segundo Alzinéia, ele fica ao lado do caixa e acessível a qualquer cliente.
A ausência de preço em produtos expostos nas lojas foi outro problema apontado pela fiscalização. Esse, porém, não foi um impasse enfrentado pela D’Longui Papelaria. De acordo com seu proprietário, o valor pago pelos produtos, tanto à vista quanto a prazo, foi anexado nas prateleiras. No Atacadão Setta de Papéis, os preços também ficam visíveis ao consumidor, tanto na loja localizada no Ceará quanto nas outras 10 espalhadas em quatro estados brasileiros. Escolas também erraram ao especificarem as marcas dos produtos pedidos na lista de material escolar. Martins revelou que uma das instituições
Enxergamos que já era o momento de mudar o foco, e, dessa maneira, o espaço foi ornamentado para receber o Carnaval. MANUEL SILVIO LONGUI D’ LONGUI PAPELARIA
escolares de Juazeiro adotou a prática, apesar de ser irregular. Em sua papelaria, porém, os funcionários foram orientados a mostrar outras opções de marcas. “Alguns pais optam exatamente pelo o que está sendo pedido na lista, mas outros preferem artigos mais baratos. Nossa meta é deixá-los satisfeitos e bem à vontade”, afirma. &
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uma série de promoções e surpresas para os nossos clientes”, adianta.
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Canetas esferográficas
Simples sim, mas cada vez
mais moderna Amiga fiel dos jornalistas, companheira inseparável dos estudantes, a caneta esferográfica nunca sai de moda. O produto está cada vez mais sofisticado e adaptado às necessidades de seus atuais usuários. Artigo de alto giro e indispensável nas papelarias, é importante estar atento às novidades e apostar nele o ano todo. POR RENATA MEDEIROS Quando criou a caneta esferográfica, o jornalista húngaro Laszlo Biro provavelmente não imaginava que ela atravessaria tantas gerações. A invenção foi registrada em 1938 e hoje o produto é utilizado por todas as classes sociais e idades, sendo um dos campeões de venda em pequenas e grandes papelarias. Na Papelaria Pague Fácil Ipiaú (Ipiaú/BA), são vendidas cerca de mil unidades por mês. “Na volta às aulas, a saída é maior, mas esse é um produto que não pode faltar de maneira alguma, pois tem boa saída durante todo o ano”, comenta o gerente do estabelecimento, Antonio Guedes.
Apesar de uma invenção antiga, a caneta esferográfica está sempre em constante evolução. Novos tons e novos designs são algumas das principais apostas dos fabricantes. “Para chamar a atenção do consumidor é preciso inovar. Investir em produtos que ofereçam praticidade ao usuário é um fator importante”, comenta a responsável pelo departamento de marketing da Pentel, Eliane Prado. Para a linha de esferográficas, a empresa apostou nas cores. As canetas RSVP, por exemplo, ganharam recentemente mais cinco opções: verde, laranja, rosa, violeta e azul-céu. O grip de borracha é outro apetrecho que a esferográfica ganhou, e alguns dos modelos da linha Tris, marca própria da Summit, trazem esse diferencial, como é o caso da Tris Unique, com ponta média e retrátil. “O grip no corpo da caneta é uma tendência que vem ao encontro do conforto na escrita”, explica a analista de marketing da companhia, Daniela Kunzler. Em 1950, Marcel Bich lançou, na França, sua própria caneta esferográfica com a marca BIC, que se espalhou pelo mundo, sendo conhecida como BIC Cristal. De acordo com a gerente de produto da categoria de papelaria da BIC Brasil, Carina Narcizo, o produto passou por melhorias, ganhando, entre
outras características, tampa ventilada. Além disso, daquele mesmo sistema de escrita, foram surgindo outros inúmeros artigos. “Para acompanhar o sucesso da BIC Cristal, a empresa investe constantemente em outras canetas que completam a linha, como é o caso da BIC Cristal Fina e da BIC Cristal Bold. Essa última possibilita uma escrita mais grossa”, explica. Para buscar inovações, a Faber-Castell vai atrás do consumidor final. É por meio da conversa com diferentes públicos que a empresa avalia novas possibilidades de investimento em seus instrumentos de escrita. “Via pesquisa, descobrimos que as pessoas que escrevem por várias horas, como é o caso dos estudantes, sentem a caneta ‘escorregar’ devido ao suor. Foi então que desenvolvemos a Grip Stick. Em formato triangular e com esferas antideslizantes em seu corpo, ela garante mais aderência à escrita”, conta a gerente de marketing da empresa, Ana Claudia Mascitto. A tinta das esferográficas também foram aperfeiçoadas. A Molin vem investindo em canetas com uma tinta diferenciada, similar a gel, que, como afirma o diretor comercial da companhia, Ricardo M. Santos, permite à caneta deslizar pelo papel de forma mais suave, proporcionando assim uma escrita mais macia.
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O cliente não se importa em pagar mais para levar uma caneta de melhor qualidade ou de uma marca que ele já conhece. NARA NIQUETTI MAESTRA GRÁFICA E LIVRARIA NIQUETTI FARROUPILHA/RS
Os personagens também são aposta de muitos fabricantes e importadores. Super-heróis ou princesas, as estampas que ilustram o corpo das canetas são outro diferencial, e, para Carina Narcizo, o licenciamento significa valor agregado. “A BIC atua nesse segmento desde 1998. Além da importância do faturamento adicional para a categoria de papelaria, ele colabora para que a empresa esteja presente junto ao público infantil, que é bastante relevante para o nosso mercado de atuação”, diz. Alguns investimentos da empresa são A Bela e a Fera, Mickey Mouse, Ni Hao Kai Lan e Rebecca Bonbon. Já os modelos da Summit trazem, entre outras estampas, personagens do filme Toy Story e a famosa Betty Boop. “Os personagens são ícones na vida de inúmeras pessoas que acabam buscando essa referência também em materiais como as canetas”, comenta Daniela. Santos, da Molin, afirma que vale a pena investir em licenciamento, mas lembra que a caneta com personagens tem mercado restrito se comparado ao da esferográfica comum. Raquel Coutinho, uma das proprietárias da Carneiro e Coutinho Papelaria (Volta Redonda/RJ), sabe disso e acabou achando uma alternativa para que tal instrumento de escrita não fique encalhado no estoque.
“Às vezes esse produto acaba sobrando. Quando isso acontece, monto uma espécie de kit presente, com caneta, borracha e caderneta, para incentivar a saída”, conta.
Preferências Mesmo com tanta inovação e modernidade rodeando as esferográficas, a boa e velha caneta azul com ponta média continua a ser a preferida do público, e quem garante isso são os papeleiros. Eles afirmam ainda que o preço não é o principal fator que pesa no momento do cliente escolher qual esferográfica levar para casa. É principalmente na maciez, na durabilidade e na capacidade de escrita que o consumidor final está ligado. “O valor pago pelo produto não é a principal preocupação do cliente. Geralmente, ele não se importa em pagar mais para levar uma caneta de melhor qualidade ou de uma marca que ele já conhece”, avalia a gerente da Gráfica e Livraria Niquetti (Farroupilha/RS), Nara Niquetti Maestra. De acordo com Guedes, Raquel e Nara, quando o assunto é caneta esferográfica, a maioria dos consumidores acaba optando pelo produto nacional. Prestar atenção na disposição das canetas na papelaria é outro segredo para alavancar ainda mais a venda do produto, como afirmam seus fabricantes
e importadores. Segundo eles, as esferográficas devem ser expostas em locais acessíveis e à altura da visão dos clientes em gôndolas ou displays chamativos. Outra dica é separá-los por modelo e cores. “É aconselhável que a caneta fique em um espaço destinado especificamente aos instrumentos de escrita. O preço do produto deve ser colocado de maneira visível, facilitando assim a vida do cliente”, opina o diretor comercial da Molin. “A caneta esferográfica deve ser utilizada como gerador de tráfego dentro da papelaria”, completa Carina, da BIC. O contato direto do público com o produto também é essencial e, de acordo com a analista de marketing da Summit, o lojista deve incentivar a experimentação. “O papeleiro pode disponibilizar um bloco de anotações para que o cliente teste a caneta”, sugere. “Deixar o
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Licenciadas
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Canetas esferográficas
As queridinhas do público BIC
MOLIN
SUMMIT
Ela já passou dos 60 anos, mas ainda é o carro-chefe da empresa. Tradicional no mercado, a BIC Cristal é sucesso, inclusive, no Museu de Arte Moderna de Nova York, nos Estados Unidos, e no Centro Georges Pompidou, na França, onde está exposta aos visitantes.
Entre os diversos produtos oferecidos pela companhia, a Caneta Econômica é a que possui maior saída. Neste ano, o produto ganha designs de corpo e tampa mais modernos, além de capacidade para escrever mais de 2.400 metros.
A empresa oferece um mix variado de canetas, renovado a cada temporada, e um de seus destaques, que pertencente à linha Tris, marca própria da Summit, é a Tris Hit. A esferográfica possui corpo antideslizantee e design moderno.
PENTEL FABERCASTELL Em formato triangular ergonômico e ponta média, a Trilux é uma das esferográficas mais vendidas pela FaberCastell. A maciez da caneta, assim como seu design e comprimento de escrita são as características que mais agradam seus usuários.
consumidor livre para testar os mais diferentes tipos de caneta pode estimulá-lo à compra por impulso”, afirma a gerente de marketing da Faber-Castell. Em relação aos cuidados referentes ao produto, Eliane, da Pentel, lembra que é preciso deixar as esferográficas sempre tampadas, ou retraídas no caso das retráteis, e em locais onde a temperatura não seja nem muito alta nem muito baixa, para não afetar a tinta.
Regulamentação A regulamentação do material escolar, que passará a ser compulsória segundo a Portaria 481 divulgada, em 2010, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), também afetará o setor caneteiro. O produto está
Caneta retrátil com escrita suave, cores vivas e corpo triangular, a Wow é a caneta preferida dos consumidores. A esferográfica é disponibilizada em oito cores: azul, preta, vermelha, verde, laranja, rosa, azul-céu e violeta.
na lista dos artigos que, obrigatoriamente, deverão obedecer à Norma 15.236 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que especifica requisitos a serem atendidos por produtos destinados a crianças menores de 14 anos. A indústria tem até 2012 para se adequar. De acordo com Eliane, a Pentel não enxerga problemas em relação à medida, uma vez que sempre se preocupou em garantir a qualidade de seus produtos. Ela alega ainda que a regulamentação do material escolar é importante para garantir que o consumidor tenha sempre o melhor produto em mãos. De acordo com Ana Claudia, os produtos Faber-Castell já estão de acordo com as normas do Inmetro e, para a empresa, as adequações referem-se ba-
sicamente à aplicação de selos de aprovação. As esferográficas BIC também já obedecem tais determinações, como afirmou Carina, e, hoje, a companhia estuda a inclusão do selo do instituto no corpo do produto. Santos informou que a Molin está analisando o que foi estabelecido pelo Inmetro. Ele concorda que a qualidade dos produtos deve ser exigida, mas considera algumas das solicitações exageradas. “O Inmetro não percebe as dificuldades e o aumento nos custos trazidos com essa medida. Além disso, não entendo o motivo de obrigatoriedades desnecessárias, que não existem em nenhum a outra parte do mundo, como, por exemplo, a colocação do selo do instituto no corpo da caneta”, reclama. &
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Paperworld Frankfurt
Direto de Frankfurt para a sua papelaria
Realizada entre os dias 29 de janeiro e 1° de fevereiro, a Paperworld Frankfurt foi marcada pela criatividade, e, nesta reportagem, a REVISTA DA PAPELARIA traz o que foi destaque no evento. Aqui você vai encontrar tendências para 2011, lançamentos e informações sobre o mercado, assuntos que, apesar de terem sido levantados há cerca de 10 mil quilômetros de distância do Brasil, refletirão também em sua papelaria. POR RENATA MEDEIROS, ENVIADA A FRANKFURT março de 2011
Evolução Na Paperworld Frankfurt 2011, tudo tinha o seu devido lugar. As empresas foram divididas de acordo com sua área de atuação. Havia um pavilhão específico para instrumentos de escrita, outro para artigos de escritório, e assim por diante. Existia também um ambiente que agrupava empresas asiáticas, onde era possível encontrar produtos da China, da Indonésia e até do Paquistão. Da Índia, uma das empresas presentes na feira foi a Luxor. Ela foi a única asiática a ser colocada em um pavilhão diferente, junto a outras companhias de instrumentos de escrita. “Somos uma companhia reconhecida e muito do nosso crescimento devemos à Paperworld Frankfurt. Começamos com um estande pequeno e, depois de anos participando da feira, conquistamos nosso espaço. Isso aconteceu não somente no evento, mas também no mercado”, comentou a diretora de negócios internacionais da empresa, Savita Bisht. A história da maior feira de papelaria do mundo teve início há mais de 50 anos, quando ela era ainda chamada International Spring Fair. A troca do nome, como contou Reichhold, aconteceu há cerca de 15 anos, mas essa não foi a única mudança ocorrida. “A feira cresceu e continua se transformando. É a situação do mercado que dita, a cada ano, tanto o seu desenvolvimento quanto o seu perfil”, afirmou. A AF International, da Inglaterra, é uma das empresas que acompanhou a evolução da feira. De acordo com o diretor
Essa é a feira mais tradicional da cidade. Setenta por cento de seus expositores são estrangeiros, assim como 50% de seus visitantes. MICHAEL REICHHOLD DIRETOR DA PAPERWORLD FRANKFURT E DA CREATIVEWORLD
do Grupo HK Wentworth, ao qual a companhia pertence, Ron Jakeman, já são 20 anos de participação no evento. “Atualmente os visitantes estão mais focados. Eles chegam ao estande sabendo aquilo que realmente querem”, comparou Jakeman, que garantiu a volta da AF International no evento em 2012. Knut Bernard, diretor de marketing da francesa Maped, que também participa da feira há cerca de 20 anos, lembrou outras transformações sofridas pela Paperworld Frankfurt. Ele contou que, antigamente, a feira possuía caráter regional e mais pedidos eram feitos nos estandes. “Apesar de alguns negócios ainda serem fechados durante sua realização; hoje, o evento funciona mais como ferramenta de marketing ativo para as empresas”, definiu.
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Eram meus primeiros dias como repórter da R EVISTA DA PAPELARIA e, já naquele período, escutava informações sobre uma feira realizada na Alemanha voltada para o setor. Em uma matéria que escrevia sobre cadernos, porém, percebi que aquela não era apenas uma feira, mas um grande e importante evento para o setor, já que a maioria dos entrevistados revelou: muitas vezes, a inspiração para os lançamentos era encontrada na Paperworld Frankfurt. Mas foi somente oito meses depois, ao andar pelos seus dez pavilhões, lotados com pessoas de várias partes do mundo, e visitar muitos dos seus milhares de estandes, que concluí porque a feira possui o título de maior evento de papelaria do mundo. Sua imensidão impressiona, sendo difícil, ainda no primeiro dia, chegar a um determinado local desejado sem a ajuda de um mapa distribuído na entrada. Segundo dados da Messe Frankfurt, organizadora do evento, 51.038 visitantes circularam este ano pela feira, e esse número sobe para 107 mil se forem considerados os eventos que aconteceram simultaneamente a ela: Creativeworld, Christmasworld e Hair and Beauty. Só na Paperworld Frankfurt, a quantidade de estandes chegou a quase 2.200, e, naquele único local, foram reunidos expositores e visitantes de 154 diferentes nações. “Essa é a feira mais tradicional da cidade. Setenta por cento de seus expositores são estrangeiros, assim como 50% de seus visitantes”, disse o diretor da Paperworld Frankfurt e da Creativeworld, Michael Reichhold.
Investimento Ao conversar com expositores e perguntar quais motivos
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Paperworld Frankfurt
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3 OPORTUNIDADE. Savita Bisht (foto 1) conta que a Luxor ganhou visibilidade participando da Paperworld Frankfurt. Ron Jakeman (foto 2), da AF International, prometeu que a empresa retornará à feira como expositora no próximo ano, e Jörg Kolodzick (foto 3), gerente internacional de marketing da Edding, revelou que vale a pena participar do evento, pois ali ele fica por dentro das novas tendências do mercado de papelaria.
os levaram a participar da Paperworld Frankfurt, a resposta parece unânime: garantir a visibilidade da empresa e fechar negócios. Muitos deles, porém, também aproveitaram para ficar de olho nas novas tendências e nos lançamentos, como foi o caso do gerente internacional de marketing da Edding, empresa alemã, Jörg Kolodzick. “Ao participar da feira, temos a chance de mostrar nossos produtos a milhares de pessoas, além de conhecermos novos artigos e trocarmos informações. Não há nada como andar pelos pavilhões e voltar para casa cheio de novas ideias”, afirmou. Jens Brinckmann, outro gerente da Edding, destacou ainda que a participação na feira é propícia para a busca por parcerias, já que, segundo ele, o mercado papeleiro se encontra aquecido após a crise financeira mundial, que assolou, principalmente, grande parte dos países europeus e os Estados Unidos. “Sofremos com os impactos desse problema em 2008 e 2009, mas a realidade atual é diferente. O mercado está crescendo e é tempo de aproveitar”, comemorou. Durante a feira, o presidente da Trodat, empresa austríaca, Michael Peduzzi, também fez uma avaliação positiva do mercado. Mostrando gráficos que provavam o aumento nas vendas da companhia, ele garantiu que a crise financeira mundial é coisa do passado. Os bons ventos que sopram a favor do setor papeleiro parecem ter refletido no estande da austríaca Kores, como garantiu o diretor de marketing e responsável pelas vendas internacionais da empresa, Hugh
J. Keenan. “O movimento foi maior que o esperado. Não imaginei que receberíamos tantas visitas”, comemorou.
Novidades A maioria das pessoas que visita a feira está em busca de inovação, e, em 2011, vários produtos interessantes foram expostos nos estandes da Paperworld Franfkurt. Já imaginou, por exemplo, um caderno cujas folhas são produzidas com pequenos pedaços de rocha sedimentada? Lançado este ano pela empresa canadense Made By Humans, o Rock Paper Notebooks foi um dos destaques da companhia. De acordo com seus fabricantes, uma pasta feita com pedras é utilizada na produção do papel, fazendo com que ele seja mais resistente e, acredite, à prova d’água. E que tal uma caneta para ajudar os fumantes a deixarem o cigarro? O produto foi levado para a Alemanha pela Pengate, empresa sul-coreana especializada em instrumentos de escrita, e funciona da seguinte maneira: em uma das extremidades o usuário encontra a ponta da caneta e na outra uma região com aroma especial que, segundo seus fabricantes, é capaz de diminuir a vontade do fumante de acender um cigarro. Se o produto realmente funciona não é tão fácil dizer, mas a ideia serviu para despertar a curiosidade de quem passou pelo estande da companhia. A alemã Omni Gimmicks apostou em produtos para agradar principalmente mulheres e crianças. No estande da empresa, porta-clips em formato de
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Visitantes Foi atrás de produtos cada vez mais modernos que o brasileiro Érico Luiz Nunes, sóciogerente da Flexograff, empresa localizada em Tubarão, Santa
Catarina, esteve presente na Paperworld Frankfurt 2011. A companhia fabrica carcaças para carimbos Nykon e é distribuidora de insumos para a produção de tais artigos. “Na feira, encontro todos meus fornecedores. Esse contato direto traz segurança, cria uma amizade, e isso se reflete no sucesso dos negócios no Brasil”, avaliou. Essa foi a sexta vez que Nunes visitou a Paperworld Frankfurt, garantindo que nunca voltou para casa sem uma novidade. Além de carcaças mais modernas, este ano ele traz uma máquina processadora em resina de fotopolímero líquido capaz de fazer carimbos em menos de 10 minutos, lembrando que, normalmente, essa produção é realizada em pouco mais de meia hora. “Com essa máquina é possível usar impressora de jato de tinta para fazer o negativo, e o seu preço é mais em conta que o oferecido hoje no mercado. A Flexograff vai começar a comercializar o produto em quatro meses”, disse. Diretora de marketing da Foroni, Marici Foroni foi outra brasileira a circular pelos corredores da feira em busca de inovação. Ela contou que as visitas às últimas edições do evento renderam produtos e ideias que fizeram sucesso no Brasil, como foi o caso do fichário do Homem Aranha, que brilhava no escuro, e dos artigos com cheiro. Em 2011, essa realidade não foi diferente. “Encontrei produtos interessantes que cabem em nossa linha. Mas o que faremos ainda é surpresa”, brincou a diretora de marketing, que pretende voltar à feira em 2012 como expositora.
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3 CRESCIMENTO. Durante a Paperworld Frankfurt, Reinhard Kulterer, um dos gerentes da Trodat, e Michael Peduzzi (foto1), presidente da empresa, garantiram que o setor papeleiro passa hoje por uma boa fase. Heiner Egbert (foto 2), gerente da alemã Omni Gimmicks, recebeu em seu estande visitantes de diversas partes do mundo; e Sandra Suppa (foto 3), da Faber-Castell, afirmou que sempre haverá inovação no mercado de papelaria.
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patos e joaninhas, assim como simpáticos bonequinhos que faziam às vezes de porta-lápis e porta-elástico, chamaram a atenção do público. De acordo com o gerente da companhia, Heiner Egbert, o fato possibilitou que ele conhecesse pessoas do mundo inteiro. “Minha participação não foi só trabalho. Foi também diversão”, brincou. Tanto a Made By Humans quanto a Omni Gimmicks levaram para a feira outro produto já utilizado na Europa, mas que ainda não é tão comum por aqui, uma espécie de grampeador que dispensa grampos. A alemã Faber-Castell também levou uma série de novos produtos para a Paperworld Frankfurt. De acordo com sua diretora de comunicação, Sandra Suppa, é preciso inovar sempre, já que o mercado papeleiro é dinâmico, e, a cada dia, surgem mais novidades. “A competição é acirrada, e, dessa maneira, é impossível ficar parado”, alertou. Ela porém afirmou que, apesar da existência de tantos diferentes artigos oferecidos aos consumidores, sempre haverá o que modificar, renovar e aperfeiçoar. “Quando criamos a Linha Grip, o lápis ganhou formato triangular e pontos em sua esfera, mas continuou sendo um lápis. A ideia não é fazer uma revolução, mas trabalhar para que os produtos já existentes tornem-se cada vez melhores”, exemplificou.
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Paperworld Frankfurt
Novidades de Frankfurt Conheça novidades e lançamentos encontrados em estandes da Paperworld Frankfurt. Alguns desses produtos estarão disponíveis brevemente no Brasil.
Natureza em foco
Ecologicamente correto, o Woodem Scooter Xtra, da Kores, possui carcaça produzida de madeira. As rodinhas garantem mais precisão no momento de aplicação do corretivo. O produto estará disponível no Brasil no segundo semestre deste ano.
O tom madeira do Printer Special Edition 2011, Liquid Wood, da Colop, não somente lembra que o produto é ecologicamente correto, como é capaz de levar um pouco da natureza para o ambiente de trabalho.
Um dos destaques no estante da Maped foi o Mini Grampeador Greenlogic, extensão da Linha Greenlogic, lançada em 2010. O produto, capaz de grampear entre 10 e 12 folhas, possui corpo em plástico 100% reciclado, posição de descanso vertical ou horizontal, além de três anos de garantia. Ele estará disponível no Brasil a partir de abril.
O compromisso com a natureza é a principal característica do lançamento da Trodat, o carimbo Original Printy 4.0. Fabricado com 65% de plástico reciclado, o produto tem tamanho e peso reduzidos, aumentando assim a sua praticidade. O produto chega ao Brasil no segundo semestre de 2011.
Para apoiar o laptop Brincadeira divertida Com o Funtastics Magnetic World, da Edding, colorir ficou ainda mais legal. A caixa de canetinhas traz figuras magnéticas, como jogadores de futebol e vestidos para bonecas, que ajudam a compor a arte da criança.
O MP-305 Laptop Desk é uma das novidades da First Base. O produto, com super fície lisa, porém antiderrapante, promete conforto ao seu usuário.
Inovação para os games Neste ano, a AF International agregou à sua linha de limpadores para videogames o Blu-ray, DVD and Console Lens Cleaner, desenvolvido para os games com tecnologia Blu-ray
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Cores fortes em alta O design diferenciado é uma das apostas da MAB – Artigos para Papelaria. Os tons fortes dos produtos colocam de lado a ideia de que o ambiente de trabalho combina com peças neutras, e não com o colorido.
Investindo na escr escrita
Com design diferenciado, a caneta em gel Luxor Rio Gel foi um dos lançamentos da Luxor. A partir do segundo semestre de 2011, a marca estará disponível no Brasil. A Molin será a responsável pela introdução e distribuição Luxor em nosso país.
Produzindo o próprio cartão Agora ficou mais fácil fazer o seu próprio cartão de visitas. O Badgy, produto da canadense Evolis, permite que ele seja confeccionado em poucos minutos. Os cartões, impressos em plástico, trazem ainda a vantagem de serem personalizados de acordo com a vontade do usuário.
Durante a feira, a Non-Smoking Aroma, caneta cujo cheiro, como afirmam seus fabricantes, é capaz de diminuir a vontade do fumante acender o cigarro, despertou a curiosidade dos visitantes. No estande da Pengate, a Face Meridian Massage Aroma e a Roll Hand Massage também foram destaque. A primeira caneta possui em uma de suas extremidades uma pequena esfera desenvolvida para massagear o rosto, evitando dores de cabeça entre outros problemas. Já a segunda é própria para massagear as mãos, trazendo em seu corpo explicações sobre a melhor maneira de se desenvolver tal técnica. As opções são ideias para quem deseja livrar-se do estresse durante o horário de estudo ou trabalho.
Simplicidade que conquista O simples corte no meio do peso de papel faz com que ele também se transforme em porta-recados. A criatividade tomou conta da Page’ Up Europe, e a empresa oferece esse artigo em variados modelos e cores. Alguns deles funcionam também como portaretrato e outros possuem até mesmo relógio.
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A coleção Sheaffer 100 Friends of Winter foi uma das novidades que a Sheaffer levou para a Paperworld Frankfurt 2011. As canetas possuem três acabamentos diferentes e são oferecidas nos modelos roller ball e esferográfica. O produto estará disponível no Brasil ainda no primeiro semestre deste ano.
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Papel mais resistente e menos desperdício Um dos principais diferenciais da Made by Humans foi o Rock Paper Notebooks, cujas folhas são produzidas com uma pasta feita de pequenos pedaços de rocha sedimentada, o que as torna mais resistentes. O caderno é 100% reciclável e 100% biodegradável. As novidades da Made By Humans não pararam por aí. Outro lançamento levado para a Paperworld Frankfurt foi o Reusable Memo Pad w/Eraser. O produto funciona como um bloquinho de recados que dispensa o papel, já que as mensagens nele escritas podem ser apagadas com a própria caneta que o acompanha.
Produção europeia ainda prevalece no Ispa Awards Durante a Paperworld Frankfurt 2001 foram anunciados os ganhadores do Ispa Awards, prêmio da International Stationery Press Association (Ispa) Associação Internacional de Imprensa de Papelaria. Neste ano, as brasileiras Fofi e Dac foram finalistas com os produtos Fofitos Puxa e Gifts Borboleta, respectivamente. Ambas concorreram na categoria Expressão Social, porém, todos os troféus foram entregues a empresas europeias. Confira abaixo os ganhadores:
Artigos para computadores Digital Pen, da Staedtler (Alemanha) – lançado em 2010, o produto, segundo seus fabricantes, chegou para marcar a história da escrita, já que, por meio dele, é possível capturar ideias colocadas no papel, como anotações pessoais e esboços, e colocá-las no computador.
Instrumento de escrita RNX 316, da Carau d’Ache (Suíça) – o design diferenciado das canetas, fabricadas com aço inoxidável 316L e oferecidas nas formas redonda ou hexagonal, é uma de suas principais características.
Material escolar
Deixando a mesa mais bonita A aposta da Omni Gimmicks é em produtos que, além de artigos de papelaria, também servem para enfeitar o ambiente, como é o caso dos porta-clips, porta-lápis e porta-elástico expostos pela empresa. No estande havia ainda uma espécie de grampeador que não utiliza grampos. Para unir as folhas, ele faz minúsculos furos no papel, utilizando-os para prender as páginas sem a utilização de nenhum outro material.
Capa para livros, da Herma (Reino Unido) – as capas da Herma não grudam no livro, são resistentes e livres de substâncias geralmente adicionadas ao plástico para mudar sua composição. O produto é ainda 100% reciclável.
Expressão social Elco Proclima, da Elco (Suíça) – os envelopes produzidos pela empresa são ecologicamente corretos, sendo fabricados com papel certificado pelo Forest Stewardship Council – Conselho de Manejo Florestal.
Material de Escritório M205 Duo, da Pelikan (Alemanha) – a clássica e elegante caneta-tinteiro, lançamento da empresa para 2011, possui também a função de marcador de texto.
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Brasil em alta Durante a feira, os visitantes puderam conhecer mais sobre o setor de papelaria brasileiro por meio das empresas brasileiras que estiveram na Papeworld Frankfurt como expositoras. A Credeal foi uma delas, e, de acordo com seu diretor executivo, Fernando Carlos Alban, o evento já faz parte do calendário da companhia. “Participamos há quase 10 anos, e o movimento ao nosso estande em 2011 superou nossas expectativas”, comemorou. A Compactor também marcou presença na Alemanha. De acordo com seu diretor, Erich Buschle, apesar do foco da
empresa ainda ser o mercado interno, ele pretende ampliar sua presença internacional. O diretor destacou ainda que outro intuito da companhia em participar da Paperworld Frankfurt foi trazer novidades para nosso país. “Durante a feira, conhecemos novas ideias e novas tecnologias que podem ser incorporadas aos produtos Compactor”, comentou. As empresas que compõem o Graphia Grupo Papelaria, programa de estímulo às exportações da indústria gráfica promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), foram representadas no evento. No estande do próprio grupo, Jandaia, Romitec, Agaprint, Posigraf, Reipel e Confetti puderam expor seus artigos. “A presença do Brasil na feira mostra que não perdemos em questão de qualidade quando comparados a empresas do ramo de papelaria de outros países”, afirmou o representante do Graphia, Ricardo Corrêa Fonseca. A Confetti, que já exporta para Estados Unidos, Canadá e países da América Latina, pretende conquistar o mercado europeu, e como contou o diretor da companhia, Carlos Rettmann, os primeiros passos para que esse objetivo seja alcançado foram dados durante a feira. “Nomeamos representante e distribuidor na França, e ainda este ano, a Confetti estará presente na Europa”, adiantou. Para a Paperworld Frankfurt, foram levados produtos da Linha Tera, que oferece produtos reciclados. “Hoje, as
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3 DE ESTANDE EM ESTANDE. Os brasileiros Érico Luiz Nunes, sócio-gerente da Flexograff, ao lado da filha (foto 1), e Marici Foroni (foto 2), diretora da Foroni, visitaram a Paperworld Frankfurt em busca de novidades. O diretor comercial da rede de supermercados francesa Carrefour, Eric Miramon (foto 3), também percorreu os corredores da feira à procura de mochilas e material escolar.
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Da Grécia, Sam Levi, diretor da Sam V. Levi, empresa especializada em marketing, é um veterano no evento. Ele visita a feira desde 1974, sempre em busca de novos parceiros, novas tendências e lançamentos. “A Paperworld Frankfurt é essencial para o desenvolvimento do mercado de papelaria. Com certeza, voltarei no próximo ano. Acredito que a Sam V. Levi estará sempre presente neste evento”, alegou. A rede de supermercados francesa Carrefour também foi representada na Paperworld Frankfurt. Seu diretor comercial, Eric Miramon, percorreu os corredores da feira prestando atenção nas mochilas e nos produtos para a volta às aulas. “Neste evento, encontramos expositores de todo o mundo, sendo possível ficar por dentro das novas tendências existentes em diferentes regiões. Isso é ótimo, já que o Carrefour atua em diversos países”, avaliou.
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Paperworld Frankfurt
Orgulhosamente brasileiros... ros Conheça alguns dos produtos de nosso país que fizeram bonito na Paperworld Frankfurt 2011. Lançada durante a última Office Paper Brasil Escolar, que aconteceu no segundo semestre de 2010, em São Paulo, a Compactor 07 Vip, da Compactor, foi um dos produtos de destaque no estande da empresa. Escrita macia e fina são algumas de suas principais características. Já conhecida no Brasil, a linha Purpurina foi levada a Frankfurt pela Credeal. A beleza das capas dos cadernos, que possuem plastificação fosca e aplicação de glitter, chamou a atenção do público. Ideal para artesanato e decoração, o Super Crepom Premiere, crepom metalizado dupla face, fez sucesso no estande da Reipel durante a feira. A Confetti apresentou em Frankfurt sua linha Tera, de produtos reciclados. Os cadernos, por exemplo, são feitos de material reciclado de embalagens tipo Tetra Pak.
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3 VERDE E AMARELO. O diretor executivo da Credeal, Fernando Carlos Alban (foto 1), a gerente de negócios da Francal Feiras, WaniraSalles (foto 2), e Ricardo Côrrea (foto 3), do Graphia Grupo Papelaria, foram alguns dos representantes do Brasil na Alemanha.
pessoas procuram soluções ecologicamente corretas, e a oferta desse tipo de artigo no mercado europeu ainda é pequena”, revelou Rettmann. Para o diretor da Reipel, Everaldo Tozzi, a Paperworld Frankfurt tornou-se uma importante ferramenta de relacionamento com o mercado internacional. Ele disse que neste ano foi possível realizar vários contatos, e os produtos da empresa foram bastante elogiados pelos visitantes, principalmente devido às suas cores e à sua diversidade. “Recebemos vários pedidos de cotações e de amostras, porém, o cenário para exportações não é o mais favorável. A atual carga tributária brasileira sobre o processo produtivo nacional e a valorização do real frente à moeda norte-americana fazem com que os produtos brasileiros fiquem mais caros no exterior”, lamentou. Wanira Salles, gerente de negócios da Francal Feiras, organizadora da Office Paper Brasil Escolar, aprovou a Paperworld Frankfurt 2011 e mostrou-se satisfeita em relação ao número de visitantes que compareceram ao estande da empresa. O objetivo da maioria deles foi receber informações sobre a feira brasileira. “Foram realizados vários contatos, e, lá mesmo, fizemos oito reservas na planta. É im-
pressionante como a imagem do nosso país está positiva lá fora. Há muita gente interessada em nossos produtos, em nosso mercado”, relatou. Uma dessas pessoas é o egípcio Ihab Ghali, gerente de logística da Link, especializada em instrumentos de escrita. “Gostaríamos de expandir nossa marca e, por isso, pretendemos participar da feira brasileira, que acontece em agosto”, revelou. No último ano, Manuel Barbosa, sócio-gerente da portuguesa MAB Artigos de Papelaria, esteve em nosso país visitando a Office Paper Brasil Escolar, e, em 2011, a ideia é retornar a São Paulo como expositor. “Pretendemos encontrar uma empresa brasileira que já possua estrutura local para que assim possamos oferecer nossos produtos e investir nesse mercado”, disse. Também presente na Paperworld Frankfurt, a diretora da empresa canadense First Base para a América Latina, Patricia M. Rosen, contou que, assim como em 2010, a companhia será uma das expositoras na Office Paper Brasil Escolar este ano. O objetivo é encontrar um distribuidor brasileiro para a Linha Dac, especializada em artigos para computadores. “Procuramos um parceiro no Brasil porque esse país é uma grande potência”, avaliou.
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Feiras na Ásia prometem movimentar o mercado
papeleiro na Rússia vem crescendo, e, em 2012, a estimativa é a de que ele movimente US$ 4 bilhões. Por outro lado, Nadia destaca que o setor precisa de mais incentivo, algo que ela acredita poder ser conquistado a partir da feira. “Na Rússia, 50% dos produtos de papelaria ainda são importados”, disse. De acordo com o diretor da Paperworld Frankfurt, Michael Reichhold, o investimento em outras partes do mundo poderá trazer ainda mais novidades para o setor papeleiro. Ele afirma não temer que o surgimento de outras feiras façam com que menos pessoas visitem a Paperworld Frankfurt, já que a maioria desses eventos tem como intuito atender ao mercado local. “Existem várias feiras voltadas para papelaria em todo o mundo, mas nenhuma delas é capaz de substituir o que acontece na Alemanha. A Paperworld Frankfurt possui caráter internacional, e não há nenhuma outra como ela”, defendeu. Ainda este ano, a Messe Frankfurt também realiza a Paperworld China, de 21 a 23 de setembro, em Xangai.
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Durante a Paperworld Frankfurt, o estande da Messe Frankfurt, organizadora do evento, foi bastante procurado pelos visitantes. Grande parte deles tinha como intuito saber mais sobre as primeiras edições da Paperworld Middle East e da Paperworld Russia, que acontecerão, respectivamente, em Dubai e Moscou. Em conversa com a REVISTA DA PAPELARIA durante a feira na Alemanha, Monica Kubik (foto), responsável pela Paperworld Middle East, contou que a ideia de realizar o evento no Oriente Médio surgiu quando a empresa era ainda responsável por uma feira de brinquedos na região, chamada Toy Fair. “Vimos que era o momento de procurarmos por diferentes mercados. O evento voltado para os brinquedos vai continuar existindo, porém com o nome Playworld Middle East, e acontecerá simultaneamente à feira de papelaria, entre os dias 7 e 9 de março”, informou. Até o início de fevereiro, 170 empresas já tinham confirmado a presença na Paperworld Middle East como expositoras, e, segundo Monica, 80% delas não são do Oriente Médio. “O interesse por aquela região vem aumentando, já que ela está se tornando cada vez mais promissora”, afirmou. A Paperworld Russia acontecerá de 27 a 30 de setembro, atendendo a uma demanda que surgiu durante antigas edições da Paperworld Frankfurt. “Muitos expositores mostravam-se interessados no mercado russo”, explicou Nadia Fomina, chefe do departamento de marketing do evento. Segundo ela, o ramo
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Paperworld Frankfurt
Mais espaço para a arte e a criatividade
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2 ARTE. Nos estandes da Creativeworld era possível soltar a imaginação. Annemieke Zwiers-Vos (foto 1), da holandesa Creall, e Daniela Geblein (foto 2), da alemã Hobby Fun, aprovaram o novo pavilhão dedicado a produtos voltados ao artesanato e às manualidades.
Em 2011, a Paperworld Frankfurt ganhou um novo pavilhão, o Creativeworld. A ideia do espaço destinado a artigos relacionados ao artesanato e às manualidades, como explicou seu diretor, Michael Reichhold, surgiu para atender às necessidades dos expositores. “Começamos com poucas empresas ligadas a esse ramo, que ocupavam um ambiente chamado Paperworld Creative. O número de companhias interessadas nesse espaço, porém, foi crescendo. Passamos a direcionar algumas delas para a Paperworld Frankfurt, outras para a Christmasworld, mas percebemos que esses expositores não estavam felizes”, relatou.
A atmosfera do Creativeworld era diferente se comparada à da Paperworld. No pavilhão 4.2, onde ela se localizava, visitantes encontravam estandes extremamente decorados e com toques especiais. Ali, era também possível observar artesãos trabalhando, e em alguns estandes, até mesmo os visitantes eram convidados a soltar a veia artística. “Para exibição de nossas tintas, sempre temos um artista pintando. Quem passa por aqui pode arriscar e fazer o mesmo”, convidou Annemieke Zwiers-Vos, diretora da empresa holandesa Creall, especializada em artigos para desenho e pintura. De acordo com informações
da Messe Frankfurt, o Creativeworld reuniu 229 expositores, e 5.372 pessoas decidiram comparecer à feira atraídos pelo pavilhão. Para Daniela Geblein, do departamento de exportação da alemã Hobby Fun, empresa que oferece produtos para trabalhos manuais, a mudança trouxe bons resultados. “Costumávamos receber vários visitantes que nada tinham a ver com artesanato, o que causava uma grande confusão tanto para eles, quanto para nós. Neste ano, porém, foi possível atingir o público certo”, avaliou. Além do espaço para a criatividade, a Messe Frankfurt também reservou um local para a conscientização. Pela segunda vez, foi realizado durante a Paperworld Frankfurt o evento chamado Remax, cujo objetivo é incentivar a reciclagem de toners e cartuchos de impressão. Na área a ele destinada, onde aconteciam palestras sobre o tema, os estandes de empresas que trabalham com tais produtos, e aderiram à ideia, foram identificados por meio de selos com a marca do evento. “Em maio, a revista The Recycler, organizadora do Remax, em parceira com a Messe Frankfurt, realizará uma feira reunindo expositores ligados a esse ramo. Seu nome será Reman Expo USA, e acontecerá em Atlanta, nos Estados Unidos”, adiantou Reichhold. &
Programe-se... A Paperworld Frankfurt 2012 será realizada de 28 a 31 de janeiro.
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Consumo
Afinal, como No mês do Dia Internacional da Mulher, a REVISTA DA PAPELARIA explica os hábitos de consumo feminino e mostra que organização e bom atendimento são quesitos indispensáveis para quem quer agradar às clientes de sua papelaria. POR CAROLINA BERGER Mulheres são exigentes. Mulheres mudam de ideia. Mulheres escolhem demais... São tantos os estereótipos sobre o consumo do público feminino que parece impossível agradá-lo. E como se não bastasse, elas se tornaram ainda mais críticas na última década e passaram a receber maior atenção dos fabricantes. Mas não é tão difícil descomplicar. Diferenciá-las
dos homens e prestar atenção aos hábitos comuns à maioria delas é um bom começo. Denise Gallo, pesquisadora e especialista em representações da mulher na mídia e na publicidade, explica que as mulheres têm uma percepção mais aguçada que os homens, sendo impactadas por diversos estímulos. “Em geral, o homem elege poucos critérios de decisão. Já a mulher define um número maior de fatores e, muitas vezes, os redefine ao longo do processo de compra”, compara. Antônio Nogueira, presidente do Simpa (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo), percebeu que a mulher costuma procurar novidades e sabe o que quer. “Elas estão cada vez mais
exigentes e procuram qualidade e durabilidade”, observa. A exigência é uma das características mais marcantes nos recentes hábitos de consumo feminino. “O Código de Defesa do Consumidor completou 20 anos, e todos estamos mais conscientes, mas a mulher tolera menos ser enganada”, afirma Stella Kochen Susskind, presidente da empresa de pesquisa de mercado Shopper Experience. Nogueira concorda: “Acredito que a divulgação dos direitos do consumidor seja positiva e que as mulheres sejam mais sensíveis a isso, assimilando as informações”. Porém, nem sempre é possível colocar a teoria em prática. Quando está com pressa, por exemplo, Carine Muzza, desenhista do sistema AutoCAD, abdica de algumas exigências: “Quando não tenho tempo e vejo que a nota fiscal vai demorar, acabo não pegando”. Já a advogada Renata Costa Ferreira diz que costuma reivindicar seus direitos. Mas quando não o faz, também não consome: “Quando estou sem paciência para discutir, prefiro deixar a compra de lado.”
As mulheres são mais críticas, pois estabelecem uma relação emocional com a compra. Se observarmos os sites de reclamação, elas estão mais presentes que os homens.
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as mulheres compram?
STELLA KOCHEN SUSSKIND SHOPPER EXPERIENCE
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Consumo Stella explica esse comportamento: “As mulheres são mais críticas, pois estabelecem uma relação emocional com a compra. Se observarmos os sites de reclamação, elas estão mais presentes que os homens”. Para Beth Mendonça Santos, gerente da Livromat Livraria e Papelaria (Campo Grande/MS) há 14 anos, a maior novidade para esse público foram os produtos voltados especificamente para elas. “As mulheres não se contentam mais com aquele material de escritório em cores neutras, por exemplo. Procuram rosa e lilás. E se aqui não tiver, outra loja terá”, analisa. Renata afirma que está cada vez mais exigente com o que compra, mesmo que custe um pouco mais caro: “Hoje em dia, existem muitas opções para qualquer produto, então é preciso estar atenta à qualidade.” Tudo isso é resultado do antigo processo de ascensão da mulher no mercado de trabalho, analisado por Denise Gallo: “A emancipação feminina e a diversificação dos seus papéis sociais geram novas demandas de consumo, que são acompanhadas pelo crescimento do poder de compra da mulher nas últimas décadas.” Renata con-
firma a tese: “Passei a comprar muito mais com as facilidades de crédito.” Para Nogueira, essa mudança ficou ainda mais evidente em meados do ano passado. “Notei que aumentou a venda de produtos tipicamente procurados pelas mulheres, como os cartões de expressão social”, conta. Stella Susskind destaca algumas preferências femininas que devem ser observadas: “As mulheres têm maior preocupação socioambiental, por exemplo.” Outra categoria que merece atenção é a de eletrônicos, que, segundo Stella, estão entre os itens mais comprados pelas mulheres, junto com os cosméticos.
O processo de escolha Entrar na loja é o primeiro passo para o consumo. E atrair a cliente, a primeira tarefa a ser cumprida pelo papeleiro. Uma boa opção é fazer com que a loja seja lembrada pelas consumidoras, visando à indicação por boca a boca. “As mulheres tendem a ouvir mais a avaliação de conhecidos sobre um produto ou marca, assim como a disseminar mais sua própria recomendação”, explica Denise Gallo. Além disso, devem ser considerados outros critérios utilizados pelas mulheres para selecionar os estabelecimentos onde vão comprar. A advogada
Renata diz que é muito atraída por liquidações, enquanto Carine costuma pesquisar antes de ir a uma loja pela primeira vez. “Gosto de investigar tudo. Observo as propagandas e sempre entro nos sites para conhecer”, conta. A vitrine é uma ótima ferramenta para atrair quem passa pela loja. “Gosto quando tem novidade exposta. E colocar o preço também facilita muito”, conta Carine Muzza. Stella Susskind confirma a preferência: “É muito importante ter uma vitrine bem montada e sem bagunça!” Uma vez lá dentro, a mulher quer encontrar o que precisa sem dificuldades e tirar dúvidas sempre que sentir necessidade. Se tem um produto que merece grande atenção são as canetas. Tanto Carine como Renata elegeram o instrumento de escrita como o mais comprado em papelarias. Denise Gallo destaca os produtos voltados para artesanato, como scrapbooking e carimbos. “Não tenho pesquisa sobre o segmento. Como observadora, entretanto, noto que há uma onda muito interessante de resgate da estética, do tempo e da poesia”, comenta. Especialistas e lojistas afirmam que a mulher sabe o que procura, mas isso não anula sua característica de analisar todos os fatores e benefícios dos produtos. “Antes, elas pediam coisas específicas. Hoje, observam mais
Não gosto quando pergunto por um produto e o vendedor responde apenas que não tem, sem oferecer outra opção nem despertar minha curiosidade. CARINE MUZZA DESENHISTA
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e buscam qualidade”, afirma Nogueira. “Elas também veem mais defeitos”, destaca a gerente Beth, dizendo que as mulheres são mais criteriosas. “Ao comprar material escolar, os pais levam exatamente o que está na lista. Enquanto as mães querem olhar os produtos antes”, completa. Uma boa exposição interna é fundamental. “Os produtos devem ser arrumados de acordo com uma organização lógica, que permita fácil manuseio, com preço identificado e sem poeira”, sugere Stella Susskind. Esse tipo de ambiente agrada Carine: “Sou muito organizada. Então, dou preferência para as lojas menos confusas”. Outro aspecto valorizado por ela é o atendimento:
“Não gosto quando pergunto por um produto e o vendedor responde apenas que não tem, sem oferecer outra opção nem despertar minha curiosidade”. O comportamento dos vendedores também é muito importante para Renata. “Gosto quando me deixam à vontade para escolher, sem pressão. Mas me incomoda quando não há iniciativa dos funcionários e preciso buscar o atendente para me ajudar a encontrar algo”, ressalta. Entre suas clientes, Nogueira percebeu mais uma atitude frequente. “Elas perguntam a opinião do comerciante”, conta o empresário que frequenta palestras sobre o comportamento do público feminino. Ele também conver-
sa e treina os balconistas para prestarem atenção aos detalhes. Stella apoia a atitude e diz que os vendedores podem se aproximar das consumidoras, levando em consideração cada necessidade. “Se a cliente vai comprar um lápis, por exemplo, é importante perguntar para que ela pretende usá-lo. Assim, é possível oferecer o produto voltado para aquele fim específico”, exemplifica. Compra realizada e consumidora satisfeita, o momento de ir embora deve ser tratado como um atrativo para que ela volte. “Não se pode esquecer de finalizar a venda com categoria. É importante agradecer e olhar nos olhos da cliente”, recomenda Stella. &
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Mercado
A volta
por cima
Depois de uma forte crise, a Sistem, especializada em suprimentos para impressão, organiza encontro para incentivar as vendas e fortalecer a marca frente ao mercado. POR RENATA MEDEIROS Determinação e força de vontade. Essas são palavras que fazem parte da história da Sistem. Em 2004, duas décadas após sua fundação, ela passou a enfrentar uma série de problemas, que se agravaram com o passar do tempo. Mas, em vez de fechar as portas, a direção da empresa optou pela busca de alternativas com o intuito de salvá-la, e, em 2011, os resultados desse empenho começam a aparecer. “Passamos por momentos difíceis, mas hoje a realidade é outra”, garante João Alfredo Luna, um dos diretores da companhia. Para celebrar essa nova fase, e também preservá-la, foi realizada no último dia 14 uma convenção que reuniu a diretoria da empresa, antigos e novos representantes comerciais. “Com esse encontro, a Sistem teve como objetivo se aproximar dos profissionais que chegaram recentemente à companhia e também daqueles que já trabalhavam conosco, e se afastaram devido à crise, mas hoje retor-
nam”, conta o gerente comercial da empresa, Jorge Palmieri. Durante o evento, os representantes, além de conhecerem a fábrica da Sistem, tiveram contato com sua nova linha, voltada para o público em idade escolar. “Estamos investindo em blocos tradicionais, blocos de corte e colagem e cartolina. Os produtos, com lançamento previsto para agosto. Essa será uma nova experiência, e a expectativa é grande”, declara Palmieri. Quem também se mostrou satisfeito com a linha escolar e a recuperação da companhia foi o representante comercial Alberto Bozyk, da paulista Ramar Representações. Há 23 anos trabalhando em parceria com a Sistem, ele garante estar motivado para continuar exercendo sua função. “A confiança que tenho nas pessoas dessa empresa sempre me fez acreditar nela. Essa é uma amizade que dura há anos. Hoje, a Sistem vem se reerguendo, e é preciso recuperar
os clientes. Esse é um trabalho que também depende de nós, representantes”, afirma. De Feira de Santana, na Bahia, Antônio de Jesus Magalhães, da A. J. Magalhães, também se mostra incentivado. Representante da Sistem há um ano, ele garante que a credibilidade da empresa frente ao mercado nos últimos 12 meses vem se consolidando. “Quando comecei ainda era difícil realizar vendas. Agora, porém, os produtos são bem aceitos, e a tendência é de que a companhia cresça ainda mais”, acredita.
Superando obstáculos De acordo com Luna, a concorrência de produtos chineses e coreanos, que passaram a oferecer produtos com preços agressivamente baixos, foi um dos principais motivos que desencadearam a crise na empresa. Outros problemas foram surgindo, e, em 2007, dos 110 funcionários da companhia restaram somente 45. “As exportações que fazíamos para 13
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Conheça alguns dos produtos Recargas para cartucho: O produto é ideal para uso em todas as impressoras jato de tinta. Tinta para recarregadores de cartuchos: Disponível em frascos de 100 ml, 500 ml e um litro. Bobinas para Plotter: Papéis digitais, filmes e adesivos em bobinas para Plotters Base Água e Sulfite 75 e 90 g/m2. Linha Papéis Especiais: Papel especial multiuso para impressão de currículos, receituários, cartões, entre outros. A linha oferece várias opções, entre elas, o papel couché e o vergé. Linha Papel Digital: Clássico Papel Digital com qualidade fotográfica. Disponível também com secagem imediata e resistente à água. Diretores da Sistem, Aldo Luna (à esq.), João Alfredo Luna e Arides Luna (à dir.),estão otimistas em relação à nova fase da empresa.
países foram suspensas”, lembra. Apesar das dificuldades, Luna garante que nunca pensou em desistir, e, no final de 2009, um plano estratégico foi traçado para reerguer a empresa. “Contamos com o apoio de uma consultoria tributária e jurídica, reestruturamos toda a equipe e criamos um canal de televendas”, conta. Atualmente, a Sistem conta
com 56 funcionários, 35 representantes comercias, e a ideia é que esse número chegue a 60. De seu portfólio, a empresa cortou produtos de pouco giro, e um de seus grandes investimentos é a linha Papéis Especiais, que vem nas versões liso ou texturizado, próprios para cartões, convites, currículos, certificados, diplomas, correspondências, entre outras
finalidades. “Em agosto de 2009, quando essa linha foi lançada, vendemos cinco mil pacotes do produto. Hoje, um ano e meio mais tarde, esse número subiu para 70 mil. Não há dúvidas de que a Papéis Especiais é um sucesso. A história da Sistem enche de orgulho quem trabalha ou já trabalhou na empresa”, finaliza Palmieri. &
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Papelarias na Web Divulgação de sites
É importante estar
entre os primeiros
Seu site está na rede, e agora? Como fazer para ele se tornar conhecido, ser acessado e gerar vendas. POR CAROLINA BERGER Quando fazemos qualquer pesquisa em um site de busca, nos deparamos com resultados ordenados. A grande maioria das pessoas dá preferência para os primeiros links que aparecem. “São poucos os que vão até a segunda página”, afirma Fábio Ricotta, co-fundador da empresa Mestre SEO. Então, o que é preciso para estar ali, entre os primeiros do Google, o site de busca mais utilizado em todo o mundo? Não existe fórmula, mas um conjunto de estratégias conhecido como SEO, sigla de Search Engine Optimization (Otimização para Mecanismos de Buscas, em português). São centenas de critérios considerados pelo chamado “robô do Google” para eleger o ranking das páginas de acordo com palavras-chave. Por isso, essa é a primeira medida a ser levada em conta: escolher bem os nomes de cada página, na hora da construção do site. “Por exemplo, se a loja vende canetas de uma determinada marca, é importante que o nome da página deste produto tenha os seguintes termos: canetas + ‘nome
da marca’ + ‘nome da papelaria’”, explica Fábio. Assim, aumentam as chances daquela página aparecer em buscas diversificadas. Se todas as páginas do site apresentarem a mesma expressão ou caracteres aleatórios, ele será encontrado menos vezes. Outro critério relevante é a atualização do site. Ela influencia de duas maneiras: a primeira é que os clientes estarão mais satisfeitos e vão acessar o site com mais frequência. E mais cliques geram mais “pontos” para subir de posição no Google. A segunda forma é que o próprio sistema de busca identifica e valoriza sites frequentemente atualizados. O consultor e estrategista de marketing digital, Conrado Adolpho, recomenda a transformação do site em um pequeno portal de conteúdo, mantendo-o sempre atualizado e interessante. “A primeira coisa que o lojista deve entender é que ele não vende produtos, mas as experiências atreladas a cada item”, afirma. Ele sugere que se o lojista não tiver tempo para produzir, ele mesmo, o conteúdo, que seja contratado um jornalista. “Se ele tem muitos clientes empresários, pode disponibilizar textos orientando sobre como melhorar o desempenho das reuniões. Então, aproveita para incluir o link de uma agenda voltada a este
consumidor”, exemplifica. O consultor de marketing digital, Eduardo Infante, afirma que os acessos despencam quando não há atualizações regulares, e dá uma dica: “Não é necessário que todo conteúdo seja sempre alterado, mas o importante é colocar algo novo em lugareschave e seguir alterando, pouco a pouco, o site inteiro”. Com a página pronta e seguindo as principais estratégias de posicionamento no Google, é importante chegar ao público para obter os primeiros acessos. E por que não começar por quem já é cliente? “Se já existe o contato na loja física, ela deve ser o primeiro canal de divulgação”, recomenda Eduardo Infante que completa: “se ainda não tiver os e-mails dos clientes, comece a cadastrá-los para enviar e-mail-marketing”. O site da Primu’s Papelaria possui uma boa plataforma, com qualidades que resultam em sua presença na primeira página do Google, quando pesquisamos “papelaria”. Porém, a página não recebeu tanto investimento em divulgação. “Nosso site ainda não recebeu a atenção publicitária necessária, nem foi divulgado com ênfase para nossos clientes, apenas colocamos o endereço no catálogo”, conta o proprietário da loja, Valmi Pires, justificando o fato de a página
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ainda não atingir o objetivo desejado. Outra recomendação é a segmentação dos contatos para evitar que determinado público receba conteúdo que não é interessante, e a mensagem se torne desagradável. “Os e-mails devem ser classificados em grupos. ‘Famílias’, ‘corporativo’ e ‘executivos’, por exemplo. O ideal é criar conteúdos diferentes para cada segmento, pelo menos, uma vez por mês. Se não houver tempo para isso, uma possível solução é priorizar o grupo mais lucrativo e enviar um e-mail genérico para os outros”, sugere Conrado. Não é comum encontrar papelarias que sigam essa estratégia. Porém, a Papelaria Gimba é um exemplo de loja que realiza contatos promocionais segmentados. “Enviamos promoções específicas por área de interesse, perfil de compra e região. Recentemente, realizamos uma ação voltada para os compradores de cartuchos, por exemplo”, conta Luiza Severo, gerente de e-commerce da empresa. O sucesso online da companhia foi tão grande que, há mais de dez anos, a loja física foi excluída, mantendo hoje as
vendas por contrato, online e por televendas. Além dos contatos com clientes, pode-se criar parcerias para divulgar o site. O Bazar Horizonte, por exemplo, aposta nos fornecedores como aliados. “Colocamos banners do site nas páginas de fabricantes. Afinal, eles também têm interesse nas nossas vendas”, conta Fábio Resende, gerente de e-commerce da papelaria. O especialista Fábio Ricotta considera válidas estratégias como essa, mas alerta: “É preciso ter cuidado com a troca de banners. Se há links para a papelaria em quantidades exageradas e em sites com temas divergentes do seu negócio, o ‘robô do Google’ identifica isso e prejudica o posicionamento da sua página”. Sem falar na poluição visual do seu site, que terá que retribuir e expor banners de várias companhias. Conrado Adolpho diz que a venda de espaço, comum na publicidade das mídias impressas, é pouco eficiente no ambiente online. “Uma boa opção é divulgar sua página em sites que produzem conteúdo para seu público e, principalmente, aquelas que alcançam o consumidor para o qual você ainda quer vender”, orienta.
Fábio Ricotta e Conrado Adolpho são especialistas em marketing digital, uma nova modalidade de se tornar as empresas conhecidas na internet e gerar negócios.
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Papelarias na Web Divulgação de sites
Em lugar de destaque Ainda dentro do Google, a companhia oferece o recurso AdWords, que consiste em um link patrocinado no site de busca. Essas páginas são exibidas em áreas de destaque, no topo ou no lado direito, na página de resultados. Ao incluir seu site nesse sistema, é possível indicar as palavras-chave que correspondem ao seu conteúdo. Quando elas forem procuradas, o link será exibido. O valor é cobrado por clique, cada vez que alguém acessa. Essa foi uma das primeiras estratégias utilizadas por Valmi. “Mas não resultou em vendas”, lamenta o empresário. Em compensação, tanto a Gimba quanto o Bazar Horizonte utilizam a ferramenta paga, além das estratégias de SEO. “A grande vantagem do AdWords é que conseguimos direcionar a campanha, dando mais foco em produtos diferentes a cada momento”, avalia a gerente Luiza. Para Conrado Adolpho, o importante é entender a função de cada um. “Para ter ideia do retorno dos investimentos, devese analisar a taxa de conversão”, recomenda. A ferramenta para isso é o Google Analytics, que monitora os acessos ao site e indica se aquela página foi citada em algum outro endereço. “O Google mensura tudo. Ele instala um código em todas as páginas e exibe quanto tempo o visitante permaneceu em cada uma delas, por exemplo”, explica Ricotta. Fábio Resende considera essa possibilidade positiva: “A grande vantagem da internet é poder medir o retorno de cada investimento”. Ele conta que seu negócio online começou do zero e é praticamente independente
Os detalhes fazem a diferença Não deixe de incluir um telefone de contato. “É muito importante ter um para tirar dúvidas”, afirma Eduardo Infante. Fábio Resende concorda, pois seus clientes online costumam ligar para verificar a confiabilidade do negócio. Atenção às opiniões. Além de disponibilizar um espaço no próprio site para receber sugestões, é válido estar atento aos sites de reclamações. Ao enviar e-mail-marketing, é preciso estar atento para não ser inconveniente. Uma alternativa à cópia oculta é utilizar as ferramentas do tipo Easy Mailing, Dinamize ou Active Mail. Explore vendas relacionadas. “Quem está comprando uma mochila, visualiza lancheiras e estojos do mesmo estilo. Isso funciona bastante”, avalia Resende. Não envie e-mail-marketing em quantidade exagerada. No máximo, uma vez por semana é a frequência recomendada por Infante.
do comércio físico. “Tivemos resultado já no primeiro mês porque esperamos ter bastante produto à venda antes de colocar no ar”, lembra o gerente. O site institucional já existia desde 2006, e o e-commerce está no ar desde 2008. Este ano, o site do Bazar Horizonte teve seu estoque separado do referente à loja física. Ele diz que não sabe de consumidores locais que passaram a consumir online, mas já recebeu casos de clientes que conheceram a empresa na internet e foram à loja.
Dá para fazer sozinho? Para colocar todas as estratégias em prática é preciso tempo e conhecimento. As opções passam por terceirizar o serviço para uma agência especializada, contratar um consultor ou aprender sozinho. Todas elas possuem prós e contras que devem ser analisados de acordo com o objetivo. Quem quer ir além do básico nos critérios de posicionamento do Google precisa investir. Há empresas especializadas nesse serviço para colocar em prática o maior número possível de estratégias. Infante aposta na garantia de uma empresa reconhecida: “Se for boa, o retorno é certo, mas o custo pode variar de R$ 10 mil a R$ 200 mil”. Luiza, da Gimba, também defende esta opção:
“Tivemos experiências com empresas e equipe interna. Como as companhias trabalham com diversos casos e empresas diferentes, elas acabam desenvolvendo uma ‘malícia’ positiva, que agrega valor ao serviço.” Segundo Conrado Adolpho, vale a pena ter alguém dentro da empresa: “É melhor contratar um profissional exclusivo, que terá mais proximidade com todo o negócio, mas há poucos profissionais independentes no mercado. Então, é importante ter alguém diretamente ligado ao negócio, como um familiar. Senão, ele pode deixar o trabalho por outra proposta”. Para fazer sozinho, é preciso dedicação, acima de tudo. É o caso de Fábio Resende. O site do Bazar Horizonte conta com estratégias de SEO, propaganda no AdWords, além de estar em sites comparativos durante a época de volta às aulas. E ele aprendeu tudo sozinho, lendo e pesquisando o assunto. “Nunca fiz curso, mas estudei muito”, afirma. Para quem não tem tanta disciplina e prefere frequentar aulas, Conrado recomenda que seja feito um curso do Google, que ensina, na prática, as principais estratégias de posicionamento. “Uma forma de ter bons resultados é pedir referências e dicas a outras lojas virtuais”, sugere Ricotta. &
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Vitrine Nova estampa O sucesso da linha sustentável da Tilibra, no ano passado, fez a empresa manter os cadernos Lore Lis em 2011. Feitos apenas com papéis reciclados, os produtos trazem capas com estampas de flores voltadas para o público jovem consciente. 0800-120766 &
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Ponto Final
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