ano XVII – outubro de 2010 – nº 158 – R$ 9,90 – ISSN 1516-2354 – www.revistadapapelaria.com.br
Papelaria REVISTA DA
Tudo para papelaria A 24a edição da Office PaperBrasil Escolar mostra que a feira é a síntese do setor
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Nesta Edição Prêmio Brasil Excelência em Papelaria
34 Office PaperBrasil Escolar 2010
Reciclagem Empresarial
Licenciamento
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Cobertura completa da feira de negócios promovida pela Francal, que aconteceu de 30 de agosto a 2 de setembro no Anhembi Parque, em São Paulo.
52 Incentivo Fiscal
Normatização
Opinião dos Visitantes
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Representante Comercial
Internacional
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80 Lançamentos
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E mais EDITORIAL
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ENTREVISTA Eduardo Strachman Bacal
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CIRCULANDO
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CONJUNTURA Alfonso dos Santos Theiss
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ONDE ENCONTRAR
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ARTIGO Soeli de Oliveira
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Nesta Edição
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Editorial
Um encontro
contagiante
Como eu adoro participar desta feira! Como é revigorante encontrar, frente a frente, pessoas com tantas questões e opiniões sobre o mesmo assunto. Como é contagiante a vontade dos varejistas em acertar, em se superar na escolha dos melhores produtos e na conquista das melhores condições. E o desejo dos fornecedores de verem suas criações aceitas e difundidas por todo o mercado? Nem se fala! A participação na feira Office PaperBrasil Escolar é sempre um momento de frescor e renovação para mim. É sempre assim, ano após ano, a feira, que hoje é a segunda maior do mundo em número de expositores e visitantes, é pura inspiração. Novas seções para a revista, temas para reportagens e abordagens diferenciadas são o mínimo que esta feira me oferece. Ela mantém vivo o meu senso de responsabilidade sobre o mercado que escolhi me dedicar. Porque lá o objetivo do meu trabalho ganha forma. Ele passa a ter estatura, brilho nos olhos e sotaque no falar. O objetivo do meu trabalho passa a ter nome, sobrenome e endereço. No estande da REVISTA DA PAPELARIA, recebi tantos leitores e de regiões tão diferentes do país... Cada um tinha um comentário, uma sugestão, um elogio, um ponto de vista diferente sobre algum assunto que publicamos. Os leitores são o meu objetivo, tenho em mente as necessidades deles na gestão de suas empresas para fazer uma revista que mereça o tempo que eles dedicam para folheá-la e ler. Tenho a responsabilidade de fazer uma publicação tão especializada que até seus anúncios são alvo de atenção. Com esse espírito e com o fôlego renovado, esta edição foi desenvolvida. As repórteres Luciana D’Aulizio e Renata Medeiros e a estagiária Carolina Berguer – todas estreantes na cobertura do evento – foram pautadas para registrar nesta revista os fatos mais relevantes e as tendências mais vigorosas para o atual momento do setor de papelaria. Foi assim que montamos a cobertura da 24a Office PaperBrasil Escolar que chega agora as suas mãos. A visão dos organizadores, a opinião dos visitantes, o resultado do Prêmio Brasil de Excelência em Papelaria, a força do licenciamento, o papel dos representantes comerciais no mercado de papelaria, a programação de palestras para reciclagem empresarial, a prorrogação de ICMS para negócios feitos na feira, a intenção do Inmetro em normatizar os produtos do setor, muitos lançamentos e até uma entrevista com um varejista que só deixou de ir uma vez a feira porque estava operado, está tudo aqui reunido para você. Como sempre, espero que você tenha uma boa leitura e seja contagiado com o poder dos negócios que uma feira profissional, como esta, pode propiciar! &
Rosangela Feitosa - EDITORA rosangela@hamaeditora.com.br
ANO XVII OUTUBRO/2010 Nº 158 ISSN 15162354 DIREÇÃO GERAL Jorge Vieira Gonzaga e Rosangela Feitosa de Souza direcao@revistadapapelaria.com.br JORNALISMO Edição: Rosangela Feitosa Reportagem: Luciana D’Aulizio e Renata Medeiros Estagiária: Carolina Berger Revisão: Rita de Cassia Carelli Fotografia: Lula Aparicio e Marcelo Moscardi jornalismo@revistadapapelaria.com.br ARTE Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra, Stanley Gonzaga e Tatiane Albuquerque ATENDIMENTO AO LEITOR Luanna Coutinho atendimento@revistadapapelaria.com.br ADMINISTRAÇÃO Caroline Barros adm@revistadapapelaria.com.br CONSELHO EDITORIAL • Regina Célia Zogheib Bertonha, Libanesa Center (Brasilândia/MS) • Ildomar da Costa Vieira, PaperBlue (João Pessoa/PB) • Beatriz Inês Lisboa, IB Papelaria e Presentes (Capanema/PA) • André Costa, Duplapel Papelaria (Rio de Janeiro/RJ) • Heidi Stock, Papier Haus (Guarapuava/PR) conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br PUBLICIDADE Direção comercial: Jorge Vieira publicidade@revistadapapelaria.com.br ATENDIMENTO COMERCIAL EM SÃO PAULO Ericson Ortelan – (11) 2978-8841 e (11) 9145-4181 Ivo Trevisan – (11) 2099-4356 e (11) 8215-8322 SEDE Av. das Américas, 5001 – coberturas 309 e 310 Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel./fax: (21) 2431-2112 DISTRIBUIÇÃO MENSAL E NACIONAL Para diretores e compradores de papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações. PUBLICAÇÃO MENSAL
ASSOCIADA A
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Canal Direto Envie sua dúvida, sugestão ou crítica para a Revista da Papelaria pelo e-mail jornalismo@revistadapapelaria.com.br ou ligue (21) 2431-2112. Dúvidas sobre produtos ou serviços de fornecedores serão encaminhadas, e suas respostas publicadas na edição seguinte. Use este espaço. Ele é o nosso canal direto com os leitores, como você. Lembre-se, também, de conferir as últimas notícias do mercado de papelaria no site www.revistadapapelaria.com.br.
Carga tributária I “Uma das coisas que destaco na REVISTA DA PAPELARIA é o editorial da Rosangela Feitosa, sempre muito coerente e sensata nas suas afirmações. Na edição de setembro, a reportagem da Renata Medeiros conseguiu demonstrar o quanto pesa para o brasileiro a carga tributária em produtos escolares. São conhecidas as tentativas do Simpa e o projeto do deputado José Agripino no ano de 2007, mas, como bem diz a reportagem, nada temos e nada teremos de concreto neste ano de 2010, quiçá, 2011. Com os altos impostos dos produtos e a distribuição dos kits escolares pelo governo, as papelarias enfrentam adversidades, e muitas delas não sobrevivem, razão pela qual acredito ser bastante oportuna a reportagem sobre a Papelaria Brito. O Sr. Hélio Brito tem razão em dizer que a solução para as papelarias é ter profissionalismo em virtude do dinamismo do mercado.”
Ulysses G. Stancati, gerente de produtos da Carbrink Indústria e Comércio Ltda.
Carga tributária II “Gostei muito da matéria de capa sobre impostos. A carga tributária não deveria ser tão alta em material de papelaria, já que é o tipo de produto que todo mundo usa, não são supérfluos como tantos outros. Além disso, acho interessantes as matérias que mostram ações de outros papeleiros. Já melhorei a organização da minha loja com dicas que encontrei na revista.” Fabiane Amorim, proprietária da Papelaria Visa (Cascavel/PR)
Perfil do varejo “Achei a REVISTA DA PAPELARIA muito interessante. É uma ótima forma de conhecermos os últimos lançamentos. Gosto muito do Perfil do Varejo, pois podemos colocar em prática algumas atitudes de outros lojistas.” Ester Pereira, proprietária da Contact Papelaria (Coronel Sapucaia, MS)
SOBRE A EDIÇÃO DE SETEMBRO, CORRIGINDO... Na seção Em Questão, o destaque do texto entre as aspas na página 32 foi extraída do depoimento de Victor Oliveira Santos, gerente administrativo da Papelaria e Livraria Paper Art (Sobradinho/DF). Na matéria “Os impostos não dão trégua”, veiculada em setembro, a foto estampada na página 58 é de Maria de Fátima Alves Ferreira – coordenadora da Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas (CEDC) e responsável pela Bolsa Eletrônica de Compras (BEC). O nome da fonte que falou sobre a licença Paul Frank é Renata Viana, proprietária da Smart, agência que cuida da imagem do estiloso macaquinho. Também trocamos o nome de uma das empresas: não é Playz, mas sim Zplay. Na página 118, na seção Lançamentos, falamos sobre o álbum da Linha Básica da Teca (foto), mas publicamos a imagem das agendas 2011, outra novidade da empresa para o próximo volta às aulas.
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Entrevista Eduardo Strachman Bacal – PROPRIETÁRIO DA PAPELARIA BACAL
Uma feira,
uma história
Ela ainda era chamada de Escolar – Feira Nacional de Produtos Escolares e realizada no pavilhão de exposições do Parque Ibirapuera, em São Paulo, quando Eduardo Strachman Bacal a visitou pela primeira vez. Proprietário da Papelaria Bacal (São Paulo/SP), ele esteve presente em 23 das 24 edições da hoje Office PaperBrasil Escolar, inclusive na primeira, em 1987, e só deixou de comparecer em 2007, por motivos de saúde. Ainda assim enviou a esposa e sócia, Sheila Bacal, para inteirarse das novidades. Numa edição especial de cobertura do maior evento de negócios de papelaria das Américas e diante de tanta dedicação, o empresário Eduardo Bacal é o entrevistado ideal para entendermos qual o papel e a importância de uma feira setorial para quem a visita. POR RENATA MEDEIROS
O que levou você a participar da primeira edição da Office Paper Brasil Escolar, antiga Escolar, em 1987? Eduardo Bacal: Em 1988, minha
esposa e eu assumimos a Papelaria Barão que, desde 1933, pertencia ao meu tio, Januário Fuoco. Ele e a sócia decidiram sair do ramo, e eu acabei assumindo o negócio. No ano anterior, comecei a trabalhar com meu tio para conhecer o mercado e assim tomei a iniciativa de visitar a feira. Naquela época, a Papelaria Barão era localizada embaixo do Edifício Itália, um dos mais famosos de São Paulo. Em 1994, tivemos que sair do local e adotamos um novo nome, Papelaria Bacal, apesar de continuarmos na mesma avenida, a São Luís, no bairro República. Quais são as lembranças que você tem daquele evento? Eduardo Bacal: Os estandes eram
muito simples, e seus participantes não tinham a mesma destreza que o pessoal de hoje. Os fornecedores eram poucos, havendo espaço somente para os líderes do mercado. As novidades eram mínimas, sendo que a maioria dos produtos expostos já havia sido mostrada ao varejo antes da feira por meio da visita de fornecedores. Naquele ano, todos nós, papeleiros e expositores, éramos principiantes.
Pode-se então dizer que aquela foi uma feira bem diferente se comparada à Office Paper Brasil Escolar 2010? Eduardo Bacal: Coitada daquela
primeira edição (risos). Não há como comparar. Naquele período, víamos alguns cadernos com colorido diferente na capa e achávamos que aquilo era algo inovador. Agora eles possuem designs fabulosos. As novidades hoje são lançadas em velocidade cada vez maior. Lembro que a participação de pessoas vindas de outros países também foi mínima, e não havia opção de produtos voltados para a informática, algo muito diferente da nossa atualidade. Aquela primeira edição foi somente uma maneira de mostrar que o setor existia. A participação em 1987 estimulou seu ingresso no ramo? Eduardo Bacal: Sim, e isso porque
enxerguei ali um mercado bastante promissor. Os grandes grupos de papelaria ainda não existiam, e os artigos vendidos em tal estabelecimento não eram encontrados em outros locais, como em supermercados, por exemplo. Isso fazia com que nós, donos de grandes, médias ou pequenas papelarias, fôssemos os únicos fornecedores desses produtos. Em quantas edições da feira você esteve presente? Eduardo Bacal: Não foi possível
comparecer apenas em 2007, quando fui submetido a uma cirurgia nos rins. De qualquer maneira, minha esposa, Sheila Bacal, não deixou de participar. Além disso, logo após o evento, fui orientado por amigos que estiveram na feira sobre
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Foi na Escolar que aprendi a garantir novidades para meu consumidor, a conviver com colegas de profissão e a colaborar para o desenvolvimento do setor.
A feira o ajudou na ampliação de seus negócios? Eduardo Bacal: Ela ajudou não só
a mim, mas a todo o setor que, com ela, cresceu e se diversificou. Antigamente, o fornecedor tinha um só tipo de produto, e o papeleiro era “obrigado” a adquiri-lo, pois não havia outras opções. Hoje, isso é diferente. Peguemos o exemplo da caderneta. Há alguns anos, aquela com a capa preta era a única existente, mas agora há vários estilos e modelos diferentes. Isso porque
O evento pode ser considerado um ambiente propício para o fechamento de acordos e vendas? Eduardo Bacal: Sim, principal-
mente porque, na maioria das vezes, os preços e prazos para o papeleiro que fecha negócios no evento são diferenciados. É dessa maneira que o expositor cria maneiras para ampliar suas vendas. Este ano, a empresa Paraíso das Ideias, fabricante e distribuidora de cartões, se tornou um dos meus fornecedores após contato durante a feira, por exemplo. O que as 24 edições do evento significaram para o setor papeleiro no Brasil? Eduardo Bacal: A feira valorizou
o ramo. Antes dela, o papeleiro não tinha conhecimento sobre a existência de algumas empresas, e foi ali que ele aprendeu a fazer negócios também com os pequenos fabricantes. Além disso, por meio da Escolar, os varejistas tomaram conhecimento de que existia um sindicato, o Simpa, para proteger e incentivar o setor. O papeleiro percebeu que
existia um grupo de pessoas com os mesmos problemas e interesses que ele. Ela, enfim, abriu a cabeça desse profissional para uma série de questões que ele desconhecia. Ao ceder espaço a empresas menores, a feira ainda mostrou às grandes que elas não são intocáveis. A Office Paper Brasil Escolar vem ganhando cada vez mais visibilidade, e a visita do dono da multinacional Kores, Peter Koreska, à feira este ano é uma das provas disso. Outro ponto que merece destaque é a presença de políticos ao evento. Neste ano, alguns deles mostraram-se impressionados, pois não imaginavam que esse fosse um segmento tão forte. Contar com o auxílio das autoridades também é importante para o fortalecimento do setor. Qual é a avaliação que você faz da Office PaperBrasil Escolar 2010? Eduardo Bacal: O saldo foi satis-
fatório, uma vez que muitos varejistas de São Paulo, assim como de outros estados, estiveram presentes. Na minha opinião, a troca de horário foi benéfica, pois pude programar melhor o período em que estaria na feira. Acredito que a mudança também foi vista com bons olhos por aqueles que não são de São Paulo. Quando o evento começava às 13h, os papeleiros acabavam ficando à toa no hotel, mas este ano, com a abertura dos portões às 10h, eles puderam aproveitar a manhã para transitarem pelo estandes. Já o término, marcado para 19h, deveria ser estendido, pois assim teríamos três períodos diferen-
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lançamentos e novidades. Ali, não enxergamos os outros papeleiros como concorrentes, mas como parceiros com quem sempre podemos contar. Tenho laços de amizade e negócios com o Brasil inteiro. Trabalho com produtos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, e tudo isso graças à feira. Antes o mercado era voltado para São Paulo, para as necessidades desse público, mas hoje ele é global. Foi na Escolar que aprendi a garantir novidades para meu consumidor, a conviver com colegas de profissão e a colaborar para o desenvolvimento do setor.
o fabricante está atento à necessidade do consumidor final. Além disso, ele busca opiniões junto ao papeleiro, pois é ele quem possui contato direto com o público. A feira contribuiu para que os fornecedores passassem a investir em novidades, sendo elas as responsáveis pelo aumento das vendas. É nela que tenho a oportunidade de rever fabricantes e fornecedores e ficar por dentro de tudo o que é lançado no mercado.
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Entrevista Eduardo Strachman Bacal – PROPRIETÁRIO DA PAPELARIA BACAL O que você diria para o lojista que ainda não participou de nenhuma das edições? Eduardo Bacal: Esse profissional
Viagem no tempo
menospreza o setor em que trabalha, assim como o seu potencial de venda. A papelaria presta um serviço ao público, e, por isso, o papeleiro tem a obrigação de oferecer ao consumidor a maior gama de produtos possíveis. Além disso, ele não pode ficar alheio. É preciso acompanhar as novas tendências e o mercado. No próximo ano, a feira chega à sua 25ª edição. Nessa data marcante, o que você almeja encontrar no evento? Quais são A feira Escolar de 1988 em momentos que estão na memória de empresários como o varejista Eduardo Bacal
tes para visitação. Como ponto negativo, destaco a ausência das grandes fabricantes brasileiras de papel. Elas alegaram que não participariam por se sentirem seguras em relação às suas vendas, mas, ao não se fazerem presentes, elas abrem espaço para que outros o façam. Essas empresas se acham no comando do mercado, mas se enganam, porque há papel coreano e de outros países do Mercosul chegando. A qualidade do produto produzido nessas outras nações vem crescendo e isso pode passar a incomodar. Você pretende continuar a participar da Office Paper Brasil Escolar? Por quê? Eduardo Bacal: Não tenho dú-
vidas disso. Tenho obrigação moral como membro do Simpa e também tenho interesse comercial, pois é no evento que conheço produtos que me fazem ganhar dinheiro.
Na sua opinião, há algo que deveria ser mudado ou melhorado na feira? Eduardo Bacal: Ela é excelente,
e aproveito para destacar aqui a força do presidente do Simpa, Antônio Martins Nogueira, da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e da Francal Feiras, organizadora do evento, que fazem de tudo pela Office Paper Brasil Escolar e pelo crescimento do setor. Acho somente que o evento deveria ser também aberto ao público em geral, talvez durante um fim de semana. Essa seria uma maneira de avivar o mercado. Se o consumidor vai até a feira, ele fica por dentro das novidades, procurando mais tarde na minha loja por aquele produto visto em algum estande. Se não tenho aquele artigo, vou correr atrás para satisfazer o cliente. Esse procedimento poderia alavancar as vendas.
suas expectativas para a Office Paper Brasil Escolar 2011? Eduardo Bacal: Espero que não haja boicote de nenhum ramo do setor e que haja um número maior tanto de papeleiros quanto de fornecedores participando. Quero também muita novidade em relação aos produtos, e seria ótimo se os expositores conseguissem oferecer preços e prazos ainda melhores. Outro desejo é que a Francal consiga se superar na organização e que convide mais políticos e autoridades para conhecerem o potencial do nosso segmento. Qual é a avaliação que você faz do setor papeleiro nos últimos anos? Eduardo Bacal: Esse é o merca-
do que mais cresce. A indústria automobilística, por exemplo, passou do carro para o carro ultrassofisticado. Já as papelarias sofreram mudanças, deixando de vender produtos que já eram por elas comercializados há 30, 40 anos, para investir também em informática e tecnologia. Hoje, não há nada mais moderno. &
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Circulando
Biblioteca
Ilustração premiada A obra infantil A Arca Sonora de Noé (foto), da Editora Luz e Vida, recebeu o Prêmio Areté de Literatura 2010, na categoria ilustração infanto-juvenil. O ilustrador foi Lucas Fa-
bossi, designer da editora. O resultado do concurso foi revelado no Congresso Anual dos Editores Cristãos, na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A premiação é considerada a mais impor-
tante do segmento cristão do mercado editorial brasileiro e é realizada pela Associação dos Editores Cristãos desde 1991. &
Novos importados A Henkel, multinacional alemã fabricante da cola Pritt, entre outras marcas do setor de papelaria, é a nova responsável pela comercialização e
distribuição no Brasil dos produtos fabricados pela, também alemã, Edding. A Henkel planeja inicialmente distribuir canetas e marcadores voltados ao
público infantil e adolescente, profissional e de artesanato. O anúncio oficial aconteceu no dia 31 de agosto, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. &
produtos e pelos 40 anos de história da empresa no Brasil, e as novidades de cada marca selecionada são exibidas com o tema de fundo correspondente. Além disso, estão dispo-
níveis endereços e contatos de representantes de todas as regiões do Brasil e links para as mais recentes promoções da marca, www.produtonorma.com.br. &
Reforma virtual O site da Norma foi completamente reformulado para ficar mais atraente e informativo aos consumidores. A página na internet oferece um completo “tour” pelos
No mercado de embalagens Nos dias 22 e 23 de setembro, a Suzano Papel e Celulose esteve no 14º Congresso Brasileiro de Embalagem. Promovido pela ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, o evento foi realizado no Centro Fecomércio de Eventos, em
São Paulo. A participação da empresa teve como objetivo ampliar as oportunidades de negócios para seu portfólio de papel-cartão. “Viemos ressaltar a competitividade de nossos produtos, sempre lembrando que temos certificação pelo
FSC (Forest Stewardship Council), selo que atesta a sustentabilidade do fabricante em todas as práticas produtivas industriais e florestais”, explica Adriano Canela, gerente de Estratégia e Marketing da Unidade de Papel da Suzano. &
Com 27 anos no mercado de contabilidade e 23 em gestão empresarial, Vicente Sevilha Júnior lança, este mês, seu primeiro livro. Assim nasce uma empresa conta três histórias de pessoas que se deparam com a oportunidade de abrir seu próprio negócio e as pesquisas que fizeram para tomar essa decisão. Um dos objetivos foi reunir tudo o que aprendeu sobre início, meio e fim de empresas. O outro é ajudar novos empreendedores a irem contra as estatísticas. ”Pesquisas indicam que o número de empresas que não completam cinco anos de atividade é muito grande. Com o livro, pretendo atingir mais pessoas que querem realizar com sucesso aquilo que eles amam”, revela o autor. Com esse fim, a obra aborda temas como: pesquisas e providências prévias, procedimentos para a abertura da empresa, tributos, encargos e formas de remuneração dos sócios. Vicente Sevilha / Editora Brasport – 274 páginas
Preparados para a brincadeira Em fevereiro do ano que vem, a Spielwarenmesse International Toy Fair acontecerá em Nuremberg, na Alemanha. Para aquecer, os planos da importante feira de brinquedos foram divulgados e discutidos no dia 5 de outubro, na Câmara Brasil–Alemanha de São Paulo, em um evento nomeado Spielwarenmesse Dialog. Quem participou teve a oportunidade de trocar informações com representantes da indústria, do comércio e da mídia. &
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Evento de bons negócios
Marcando presença online
O Projeto Comprador Educação 2010 foi realizado de 09 a 12 de setembro, no Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro. A Positivo Informática foi uma das dez companhias brasileiras presentes no evento que contou com representantes oficiais dos governos da Colômbia e de
A internet já vai muito além dos sites oficiais. Atenta a isto, a Jandaia, fabricante de cadernos e artigos de papelaria do Grupo Bignardi, passou a utilizar o Twitter para conhecer melhor seus consumidores. Os interessados podem seguir a empresa através do site www.twitter.com/
Portugal, além de distribuidores de diversos países. O programa é voltado para as empresas participantes do Projeto Setorial Integrado de Exportação de Software e Serviços Correlatos (PSI SW) que tiveram a oportunidade de participar de reuniões com os compradores convidados. &
cadernosjandaia (foto) e acompanhar todas as novidades. &
Evolução real e online A Xerox acaba de lançar seu novo site corporativo na internet (www.xerox.com). As novidades acompanham a evolução da marca e o conceito Ready for Real Business, plataforma de marketing digital. Os novos designs e layouts são resultados de uma extensa pesquisa que incluiu, entre outras análises, sites de referência, sugestões de clientes e padrões de navegabilidade atuais. A nova página é muito mais envolvente e convida a uma experiência de imersão total com painéis de demonstração que refletem os atributos da marca. &
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Circulando Um grande aniversário
Fazendo uma visita A convite da diretoria da empresa, a direção do Simpa (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Escolar e Papelaria de São Paulo e Região) visitou as instalações da Tilibra em Bauru, interior de São Paulo. Os associados foram recebidos pelo presidente da empresa, Rubens Passos, pelo diretor comercial, Wagner Jacob, pelo gerente de vendas, Guilherme Zaniolo, e pelo analista de vendas, Gustavo Carrijo. “Nessa visita, apresentamos um
plano de vendas sob medida para o associado Simpa, que está sempre numa batalha para fortalecer o setor”, revelou Jacob. Durante dois dias, o grupo visitou todas as instalações da empresa, incluindo o Centro de Distribuição, acompanhou a produção de um caderno e soube dos novos investimentos da companhia. Os anfitriões ainda ofereceram uma surpresa aos visitantes: uma promoção com descontos especiais para os associados ao Simpa. &
Contra a pirataria Preocupada com o aumento da venda de produtos falsificados no mercado, a Lexmark Brasil tem dedicado grande esforço ao combate à pirataria, trabalhando em conjunto com os órgãos da segurança pública para desenvolver as investigações necessárias em casos de suspeitas. O monitoramento acontece através do serviço LexProtect, criado pela empresa há seis anos. O canal funciona pelo telefone 0800-7025352 para esclarecer dúvidas e receber denúncias sobre falsificação. Esta iniciativa tem resultado em apreensões de produtos e o desmantelamento de quadrilhas. Uma das maiores operações foi encerrada em agosto, no sul do país, culminando com 15 mandados de busca e apreensão. Segundo a empresa, a quadrilha age nacionalmente, afetando principalmente os órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, cujas compras são feitas por meio de pregões eletrônicos. Inúmeros órgãos públicos já utilizaram o LexProtect e iniciaram processos administrativos e criminais com base na evidência apresentada pela empresa. &
A Companhia Melhoramentos comemorou 120 anos com importantes mudanças. Uma delas foi vender os ativos de fabricação de papel tissue (papéis higiênicos e toalhas) no ano passado. O objetivo é focar ainda mais nas atividades com maior perspectiva de valorização, como o mercado editorial e o plantio de florestas nas unidades de Camanducaia (MG) e Bragança Paulista (SP). Com essas reestruturações, o lucro da empresa chegou a R$ 111 milhões em 2009. Hoje, a empresa investe R$ 9 milhões por ano em reflorestamento.
Com tantos motivos para celebrar, a comemoração foi na 21ª Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceu até dia 22 de agosto. Isso porque a empresa sempre se destacou no mercado editorial pelas obras, autores e avanços aos quais se dedica. Em 1990, lançou o primeiro dicionário eletrônico no Brasil. Em 2009, lançou o primeiro dicionário para leitura em iPhone, iPad e iPod Touch do país. Em 2010, disponibilizou para estes suportes as primeiras obras de literatura infantil nacional com livros de Ziraldo. &
Comemoração em grande estilo
Foroni marca seus 85 anos com evento em São Paulo com show de Toquinho e Orquestra Arte Viva.
Em agosto, a Foroni comemorou seus 85 anos com um jantar para 800 convidados, realizado no HSBC Brasil, em São Paulo. Durante o evento, Marici Foroni (foto), diretora de marketing da empresa, e seu pai, Alberto Foroni, CEO da companhia, falaram sobre a trajetória da família e a história dos produtos desde o início até os dias de hoje. Executivos de grandes marcas compareceram à comemoração, como David Diesendruck, diretor da Redibra, e Ricardo Ibarra, presidente da Mattel Brasil. A noite contou com um show de Toquinho e da Orquestra Arte Viva, com regência de Amilson Godoy. &
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A grande vitrine do setor outubro de 2010
do mercado de papelaria. Em 2010, a feira estava com vários expositores estreantes, novo horário e um quadro mais qualificado de compradores. O resultado é um incremento nos negócios. REPORTAGEM: LUCIANA D’AULIZIO, RENATA MEDEIROS E CAROLINA BERGER | FOTOGRAFIA: MARCELO MOSCARDI
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A Office PaperBrasil Escolar chega a 24ª edição apontando uma recuperação
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Office PaperBrasil Escolar 2010 Os compradores presentes tinham poder de decisão. Eles não eram curiosos, mas sim lojistas, supermercadistas, distribuidores, compradores do mercado corporativo e importadores. WANIRA SALLES GERENTE DE NEGÓCIOS DA FRANCAL
Entre 30 de agosto e 2 de setembro, 41.652 pessoas passaram pelo Pavilhão do Anhembi para conhecer as últimas novidades do ramo de papelaria e escritório reveladas durante a 24ª edição da Office PaperBrasil Escolar. Ao contrário da edição de 2009, quando os fantasmas da crise mundial atormentavam fabricantes e compradores, desta vez o mercado mostrou que vai muito bem e tem tudo para melhorar nos próximos anos. É o que garante Abdala Jamil Abdala, o presidente da Francal, que assina a organização do evento. “Trabalhamos duro para que tudo desse certo. No ano passado, plantamos. Agora, começaremos a colher os frutos, não só nesse setor, mas também na parte de tecnologia que, a cada ano, tem participação mais expressiva
no evento”, completou. A maré de otimismo foi comemorada por sua parceira de trabalho, a gerente de negócios da Francal, Wanira Salles. Segundo ela, ocorreu uma qualificação do público-alvo, que permitiu gerar mais negócios. Entre os visitantes, 12.552 pessoas – o equivalente a um terço do total de participantes – eram compradores brasileiros e internacionais. “De dois anos para cá, o mercado mudou muito, e nós ainda estamos aprendendo a lidar com os efeitos dessa transformação. Neste ano, estávamos com uma expectativa grande. Felizmente, já recebi retorno de empresas que dobraram o faturamento e estão satisfeitas com os relacionamentos que fizeram durante o evento. Os compradores presentes tinham poder de decisão. Eles não eram curiosos, mas sim lojistas, supermercadistas, distribuidores, compradores do mercado corporativo e importadores, principalmente de países da América Latina”, analisou a executiva.
A primeira vez A renovação ocorreu não só no quadro de compradores, mas também no de expositores. De acordo com a organização do evento, entre os cerca de 400 fornecedores presentes, 50 participaram da feira pela primeira vez. Um deles é a NC Games,
que representa 28 empresas que desenvolvem games e atua como distribuidora, oferecendo toda a assessoria necessária para quem deseja iniciar ou expandir os negócios nesse segmento. Em seu catálogo, há mais de três mil títulos, incluindo jogos para consoles da Sony (PS3, PS2 e PSP), Nintendo (Wii, DS e DSi) e Microsoft (Xbox 360), além de jogos voltados para PC. “Na feira, tivemos como demonstrar in loco para milhares de visitantes, diversos produtos nossos e os lançamentos da temporada, além da nova linha de acessórios para videogames”, contou a gerente de marketing Lucia Schröter. De acordo com ela, o segmento de games anda de vento em popa e tem tudo para crescer no país nos próximos anos. “Dentro do mercado de entretenimento, é o ramo que mais cresce, alcançando faturamento que já ultrapassa ao do mercado cinematográfico. Há diversas pesquisas que demonstram o interesse do consumidor brasileiro pelo universo dos games. Hoje, o game é um objeto de desejo de pessoas de todas as idades, seja para jogar futebol digital, tocar em uma banda com os amigos, dirigir um carro virtual com a família ou se exercitar em um game de fitness”, afirmou Lucia, que já confirmou a participação da firma para a edição de 2011. A Visus TV é outra caloura a
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perante o mercado – que entrou em vigor em 2009 e foi consolidado neste ano – a Office PaperBrasil Escolar também teve algumas novidades. Uma delas foi o espaço de lançamentos, que consiste em uma área cenográfica criada para demonstrar a funcionalidade dos produtos e lançamentos de todos os expositores. “Criamos três cenários: uma escola, um escritório e uma papelaria e lá colocamos os artigos inerentes a estes espaços. Foi um sucesso”, ressaltou Wanira Salles.
Lucia Schröter é gerente de marketing da NC Games, uma das 50 empresas que estrearam na feira. No caso dela, o evento foi uma oportunidade valiosa para mostrar um pouco do potencial desta área para as papelarias.
Indo às compras mais cedo No entanto, a novidade que mais deu o que falar entre os visitantes e os expositores foi a mudança de dia e horário da feira. Desta vez, em vez de começar em uma terça-feira e se estender até sexta, ela teve início em uma segunda e teve as atividades encerradas na quinta. O horário passou de 13 as 21h para 10 as 19h. Entre os expositores, alguns viram a iniciativa com bons olhos, como é o caso de Alcino Menezes Júnior, gerente nacional de vendas da Kores. Para ele, o novo horário, aumentou a produtividade da equipe. “Ele fez com que os dias rendessem mais, e nos permitiu estender o expediente até um pouco mais que antes. Sei de vários lojistas que viajavam para São Paulo e tinham que esperar até a parte da tarde para fazer compras”, conta ele, que é só sorrisos ao falar dos resultados. “O movimento foi bastante satisfatório e superou as nossas expectativas”, comemora. Para Eduardo Zaw, gerente de Marketing da ACP Plásticos, a mudança foi benéfica para
os próprios expositores, que puderam trabalhar com mais disposição durante os quatro dias de feira. “Assim não saímos tão tarde daqui e temos como descansar”, analisou ele, que atenta para a necessidade de investimento maior em divulgação. “É responsabilidade do fornecedor saber divulgar a feira para seus clientes. Nós fazemos esse convite individualmente, através do nosso mailing”, sinalizou. Por outro lado, há quem julgue o novo horário prejudicial para os papeleiros. João Antonio Corniani, gerente de vendas da São Domingos, acredita que o horário prejudica significativamente os papeleiros que vêm de outros estados. “Um grande número de clientes aproveita a viagem para fazer compras na região da Rua 25 de Março, e, com o lucro obtido com a venda dessas mercadorias, banca a participação deles no evento”, explica. Para ele, estas negociações feitas fora do pavilhão não concorrem com o evento. “Isso
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ingressar no evento, apostando na onda high tech e no crescimento do setor de informática. Na opinião de Jaime Paez, diretor da firma, em breve um número cada vez maior de papelarias passará a ter mercadorias de maior valor agregado em seu mix do ponto de venda. “Participamos em um espaço tímido, mais para divulgar e demonstrar nossos itens. Mesmo assim, tivemos um ótimo movimento de compradores. Alguns até adquiriram nossos produtos para começar a vendê-los”, disse. Referência no segmento de bolsas e mochilas, a Red Nose fez sua estreia com pé direito no segmento de papelaria e também é presença confirmada para o próximo ano. “A coleção foi muito bem aceita; a resposta foi a melhor possível. E o evento é uma ótima oportunidade para conhecer o mercado. Em 2011, queremos vir até com um estande maior”, antecipou a assistente comercial Solange Basso. A possibilidade de conhecer mais a fundo o cenário brasileiro foi o que motivou a participação do grupo mexicano Scribe. Segundo Francisco Ruiz Maza, diretor de novos negócios e comércio exterior, o trabalho da companhia teve uma aceitação muito positiva, mas ainda assim é difícil competir com os fabricantes brasileiros. “Há empresas de grande qualidade, como é o caso da Jandaia, da Tilibra e da Credeal. Sem falar na dificuldade colocada pelos altos impostos. De qualquer forma, valeu a pena ter participado, até para termos uma visão de toda América Latina”, argumentou. Além do reposicionamento
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Office PaperBrasil Escolar 2010 Sabemos da relevância dos itens escolares, mas ao mesmo tempo era importante ressaltar o office, que ajuda o papeleiro a fugir da sazonalidade e a manter as vendas regulares. NATALIA GASTALDO GERENTE DE MARKETING
não ocorre até porque a Office Paper é basicamente uma feira institucional. O único segmento que tem vendas expressivas é o de mochilas até por uma questão prática, já que o representante dessas empresas não tem como levar todo mostruário à papelaria”, opinou.
Complicações de logística Marici Foroni, diretora de marketing da Foroni, aponta outro problema desencadeado pela mudança: o trânsito. “Antes, conseguíamos escapar do engarrafamento. Agora, pegamos congestionamento na ida e volta”, reclama. Fabricio Pardo, gerente de marketing da Jandaia, cita mais um complicador para os expositores: o tempo hábil para abastecer os estandes. “Nossa fábrica fica relativamente próxima, no inte-
rior do estado. Nas outras vezes, aproveitávamos o período da manhã para pegar os produtos lá, deixando tudo pronto no início da feira. Neste ano, eles só chegaram aqui quando o evento já havia começado”, lamentou. Assim como Eduardo Zaw, ele ressaltou a necessidade de investimentos mais expressivos em divulgação para tornar a iniciativa mais atrativa para o mercado. “Temos que fazer mais ações promocionais para captarmos novos clientes. Sem isso, o evento não agregará tanto para as empresas que têm que arcar com gastos pesados”, disse. Lourembergue Junior, da ACC, endossa a lista de reclamações, apontando dois outros problemas relacionados ao evento: o preço do estacionamento (determinado pela administração do próprio Anhembi) e a oferta limitada de lugares para fazer refeições. “Alimentação é ruim não só por ser cara, mas também pelo cardápio limitado. Nas outras vezes, tínhamos como passar em um restaurante antes de vir para cá e comíamos melhor e pagando menos por
isso”, critica ele, reconhecendo que não é fácil estar à frente da organização de um evento do porte da feira. “Não há como agradar a todos. De qualquer forma, em todos os dias, nosso estande ficou cheio e tiramos muitos pedidos”, conclui. Na opinião de Abdala Jamil Abdala, a Office PaperBrasil cumpriu seu objetivo de gerar oportunidades de negócios – imediatos e futuros – para os expositores. De acordo com ele, todas as alterações relacionadas à estrutura do evento foram implementadas na tentativa de adequá-lo às necessidades do mercado. “Passamos o último ano pesquisando e conversando com as empresas. Muitas das mudanças propostas foram implementadas já nesta edição, e agora faremos pesquisas junto aos expositores para avaliarmos sua eficácia”, garante. Entre as mudanças implementadas e acertadas está o reposicionamento da feira no segmento de material de escritório – iniciativa que contribuiu para a valorização de empresas que são referência nesse segmento, a exemplo da Acrimet.
Investindo no comprador Patrocinado pela Francal Feiras, o projeto Comprador Nacional viabilizou a ida a São Paulo de 130 comerciantes de vários estados brasileiros, como Amazonas, Distrito Federal, Sergipe, Paraná e Minas Gerais, ao evento. Os participantes foram indicados por expositores ou contemplados por sorteio durante edições do evento itinerante Gerando Demanda pelo Conhecimento realizadas ao longo de 2010.
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Ilustres visitantes O licenciamento está em alta. Pelo menos, foi esta a impressão que ficou para vários compradores ao se depararem com celebridades, causando
frisson pela Office PaperBrasil. A primeira a cruzar o “tapete vermelho” do Anhembi foi a cantora gospel Aline Barros, que apresentou sua linha de cadernos. “Estou achando o máximo a novidade, pois é importante estar em produtos que são referência para crianças e jovens. Gosto de procurar diversas formas para me comunicar com o público, além da música, que é o principal meio para isso. Esse será mais um caminho, pois o caderno será levado para escola e para os estudos na igreja, por exemplo”, declarou. Lançada pela Ecológica, a coleção possui miolo decorado e “essência
NÚMERO DE EXPOSITORES 66% 5% 4% 3% 8% 14%
de amor”: cheiro de melancia presente em todas as folhas. O aroma se espalha pela loja, despertando a atenção dos consumidores e gerando vendas. Na terça-feira, foi a vez de Luan Santana comparecer ao evento para participar do lançamento de sua linha de cadernos na Norma. Na ocasião, o astro teen circulou pelos corredores do Anhembi, tirou fotos e distribuiu autógrafos, para delírio das fãs. “A galera já pedia por
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“Sabemos da relevância dos itens escolares, mas ao mesmo tempo era importante ressaltar este segmento, que ajuda o papeleiro a fugir da sazonalidade e a manter as vendas regulares”, aponta a gerente de Marketing Natalia Augusta Gastaldo, que aprova a mistura de expositores de mix variados lado a lado no evento. “Isto só o deixa mais dinâmico”, diz.
ESTADO São Paulo Rio Grande do Sul Paraná Rio de Janeiro Outros estados Internacionais
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Esporte e showbiz na papelaria: Marcelo Negrão, Fiuk, Aline Barros, Luan Santana e Raí foram alguns dos ilustres visitantes da 24o Office PaperBrasil Escolar. Eles foram convidados por empresas expositoras para promoverem produtos nos quais figuram ou ações em que estejam envolvidos.
um caderno pelo twitter e achei a ideia muito legal. Estou muito feliz”, disse à Revista da Papelaria. Ele também revelou que, quando criança, não abria mão de que seu material escolar fosse estampado com personagens de suas séries preferidas. “Gostava de cadernos com capas do Power Rangers e Dragon Ball”, revelou o cantor, que ainda deu um pulo no estande da Dermiwil para apresentar uma coleção de artigos para viagem e acessórios. O craque Raí também compareceu ao segundo dia da feira. Na ocasião, ele esteve no estande da Republic Vix, empresa que
mantém uma parceria com a fundação Gol de Letra, criada por ele e pelo jogador Leonardo que mantém projetos no Rio de Janeiro e em São Paulo. “As alianças entre sociedade civil e a iniciativa privada vêm crescendo de forma tímida no Brasil, mas são muito bem-vindas. À medida que essas iniciativas se fortalecem, passa a poder exigir mais por parte do poder público”, comentou o ex-atleta que ainda confidenciou o que leva em conta ao ir às compras em uma papelaria. “Gosto de materiais com qualidade, bom design e aprecio também os
O que está por vir em 2011 Quem pretende comparecer à 25ª edição da Office PaperBrasil Escolar pode esperar mais novidades. Prevista para acontecer entre 22 e 25 de agosto, a feira também será realizada de segunda a quintafeira e deve passar a ser toda setorizada. Este projeto está sendo cuidadosamente estudado pela organização da feira para atender às demandas geradas pelo próprio mercado. “Quando o mercado se transforma e evolui, a feira também segue o mesmo caminho”, argumenta Wanira Salles. A executiva revela que, em 2011, a feira terá uma estrutura física diferente dos anos anteriores para atender às solicitações de compradores que desejam realizar compras planejadas. Além da possível setorização, estão sendo planejadas a existência de várias entradas e saídas para os visitantes da feira no pavilhão do Anhembi. A princípio, os setores seriam Produtos Escolares, Office, Papelaria em Geral, Pastas e Mochilas e Acessórios. De acordo com ela, o projeto anda em fase de ajustes e deverá ser divulgado oficialmente no lançamento comercial da edição de 2011 ainda em outubro. Na ocasião, também deverá ser divulgado o horário do evento.“Vimos que algumas pessoas gostaram e outras não. Para tentar resolver esta questão, fizemos uma pesquisa junto aos compradores no último dia de feira e estamos entrando em contato com cada um dos expositores. A partir desta análise, teremos como tomar a decisão mais acertada”, anuncia.
que são comprometidos com a sustentabilidade. Aos poucos, as pessoas começam a se interessar mais por esses itens que envolvem uma preocupação com o meio ambiente e com diversas questões sociais”, opinou. Os dois últimos dias de feira trouxeram mais filas para a rua L, onde ficava a entrada para o estande da Ecológica. Na quarta, ele foi visitado por Fiuk, vocalista da banda Hóri, revelado recentemente na novela juvenil Malhação, da Rede Globo. Na ocasião, ele era só elogios para a linha de cadernos lançada pela empresa. “Foi uma parceria muito bem sucedida. As fotos ficaram lindas e foram feitas por uma equipe bastante profissional. E o produto é de primeira qualidade”, elogiou. O encerramento do evento ficou por conta da participação da banda Restart, que também teve uma linha de cadernos lançados pela mesma empresa. A coleção tem seis modelos diferentes do Restart, todos com capa dura, pôster do grupo e folhas decoradas. Durante a seção de autógrafos, vários fãs cantaram as músicas do quarteto adolescente.
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Conquista de
veteranos e novatos Em sua quarta edição, o Prêmio Brasil Excelência em Papelaria apontou os produtos e iniciativas que foram destaque no ramo e distribuiu os louros da glória entre iniciantes e veteranos.
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Na foto ao lado, momentos da aguardada cerimônia de premiação: o desejado troféu; as boas-vindas do presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala; a apresentação da editora da REVISTA DA PAPELARIA, Rosangela Feitosa; a vitrine com a exposição dos finalistas; e a animada confraternização ao som da banda Arte à la Carte.
refa árdua: eleger os vencedores de cada quesito. A missão coube a um júri técnico composto de veteranos e novatos no evento, como é o caso de Luiz Cláudio Zenone, da PUC-SP. “Toda premiação é um importante estímulo para criação de formas e métodos de divulgação dos produtos e possibilita que outras empresas tenham acesso a novidades. O que chamou a atenção foi a busca dos fabricantes por uma aproximação dos consumidores na tentativa de entender seu perfil, hábitos e atitudes no momento da compra e customizar as ações nos pontos de venda”, comentou. Especializado em varejo, o consultor Caio Camargo fez sua estreia como jurado e também ficou impressionado com as soluções boladas pela indústria para incrementar as vendas nas papelarias. “Apostar no ponto de venda ainda é uma das melhores opções para quem deseja rentabilizar a marca”, argumentou. A criatividade foi um dos destaques apontados pela jurada Ângela Oskar, que ainda salientou a funcionalidade dos itens apresentados. “Fiquei muito satisfeita com os lançamentos que as empresas do setor estão colocando à disposição dos consumidores, não foi fácil escolher. Inclusive já adquiri alguns produtos que concorreram e, com certeza, estão facilitando meu trabalho”, contou. A inovação também foi um dos quesitos salientados pela compradora Simone Estevam, que ainda ressaltou a praticidade e o design singular das mercadorias inscritas. “O nível delas colaborou para o êxito
Fiquei muito satisfeita com os lançamentos que as empresas do setor estão colocando à disposição dos consumidores, não foi fácil escolher ÂNGELA OSKAR JÚRI TÉCNICO
deste evento. Espero que os fabricantes continuem galgando o caminho da originalidade, da excelência e da sustentabilidade, pois estes pontos geram o caráter peculiar de cada item, mesmo na diversidade deles. Eles devem encarar o consumidor mais como alguém que perpetua a filosofia da empresa ao usufruir da qualidade de seus produtos”, aconselhou. A pedagoga Marcela Munhoz, outra jurada, foi além e apontou a necessidade de ações dos fabricantes direcionadas ao cliente final. “É importante ter um feedback do uso de cada item. Um meio de fazer isso é, por exemplo, mandar anualmente para algumas escolas um kit para ser testado. Algumas papelarias até fazem isto, mas estão geralmente focadas na venda e não na função e na utilização correta de determinado produto”, sugere. Entre os responsáveis pelo veredito ainda havia um veterano: o designer Ernesto Harsi, que ficou impressionado com a pré-avaliação. “Neste ano, ela foi bem mais rigorosa. Os produtos que chegaram à avaliação final eram todos de boa qualidade”, opina ele, que já faz planos para 2011. “Foi uma experiência recompensadora. Vi muitos artigos interessantes. Gostaria que houvesse ainda mais participantes”, finaliza.
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A melhor forma de compensar as inúmeras reuniões realizadas para criar produtos que seduzam o consumidor final, assim como, todo o esforço voltado para criação de uma estrutura que favoreça a saída desta mercadoria no ponto de venda é dando o devido reconhecimento. Esse gostinho de dever cumprido foi provavelmente a sensação que falou mais alto a todos os vencedores do 4o Prêmio Brasil Excelência em Papelaria, promovido pela REVISTA DA PAPELARIA em parceria com a Francal. A solenidade reuniu imprensa internacional especializada, executivos e representantes do mercado, com direito a torcidas para lá de empolgadas. Em 2010, o concurso teve 247 inscrições feitas por 97 empresas. Entre as categorias, o podium ficou com Material de Escritório, com 48 concorrentes, seguida de Importados (37) e Material Escolar (33), o que só comprova o crescimento de importância do segmento office. Todos os itens inscritos foram avaliados por um júri de mercado, composto por varejistas de diferentes estados e regiões brasileiras que participam ou já participaram do Conselho Editorial da REVISTA DA PAPELARIA, desde 2005. Passada a difícil primeira peneira e eleitos os finalistas, era chegada a hora de outra ta-
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E os vencedores são... Ação de apoio ao ponto de venda O display para balança eletrônica, desenvolvido pela Acrimet, rendeu à empresa o título na categoria Ação de Apoio ao Ponto de Vendas. O troféu foi entregue por Antônio Nogueira, presidente do Sindicato do Comércio de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa), à gerente de marketing, Natália Gastaldo, que ficou radiante com a conquista inédita. “Apostamos bastante neste produto. Ele tem um formato interessante, é fácil de ser transportado e montado, e a distribuição dele é bem ampla. Como é compacto, cabe em qualquer formato de loja, e, por isso, tem feito bastante sucesso entre as papelarias”, comentou.
Expressão Social A Fofi levou a melhor no quesito Expressão Social com a linha de cartões Fofitos Puxa. Os sócios diretores da companhia, Agatha Moraes e André de Souza, receberam o troféu das mãos de Meire Emerenciano, gerente de compras da Francal. “Eu desenhei esse produto. Então, também estou muito feliz porque é o reconhecimento do meu trabalho, da minha criação”, admitiu Agatha.
Importados Pela primeira vez, a Dac faturou a categoria Importado com os Gifts Borboleta. A vitória foi comemorada pelas assistentes de marketing Nathalia Ibelli e Michelle Cirera, que receberam os cumprimentos de Jorge Vieira Gonzaga, diretor comercial da Revista da Papelaria. “Foi muito importante ganhar este prêmio. Gostaríamos de parabenizar também os outros finalistas. Todos fizeram um ótimo trabalho”, salientou Nathalia.
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Informática & Multimídia A pé-quente AF International estreou com pé quente no mercado. Recém-inaugurada, a empresa faturou o troféu Informática & Multimídia com a Multi Screen Clene. Ele foi entregue por Antônio Sereno, diretor da Rede Nacional de Papelarias Brasil Escolar, à gerente geral Carolina Cesetti Kina e a Ron Jakeman, diretor geral do Grupo HK Wentworth, detentor da marca AF Internacional. “Foi uma surpresa. O produto foi desenvolvido com muito carinho. Estamos muito felizes com a nossa conquista”, declarou Carolina.
Instrumento de escrita A veterana Bic alcançou o primeiro lugar do podium na categoria Instrumento de Escrita com a linha Bic Evolution Pijamas. O troféu foi entregue por Ericson Ortelan, do departamento comercial da Revista da Papelaria, a Anderson Gallo, gerente de produto da categoria de Papelaria da Bic Brasil. “Já conquistamos vários prêmios, mas o grande desafio é manter esta posição e ganhar ano a ano. É muito importante para nós ter este reconhecimento”, disse.
Licenciamento O protagonista do célebre clássico de Antoine de Saint-Exupéry rendeu à Jandaia a vitória no quesito Licenciamento. O prêmio foi entregue por Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal, a Fabrício Pardo e Rodrigo Rocha, gerente e coordenador de marketing da companhia, respectivamente. A dupla estava radiante com a aceitação do caderno universitário O Pequeno Príncipe. “Durante todo ano, trabalhamos intensamente e com muita dedicação para alcançar esse resultado. É um produto bem elaborado, e o consumidor realmente reconhece isso no ponto de vendas”, revelou Pardo.
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Manualidades Wanira Salles, gerente de negócios da Francal, entregou o troféu Manualidades a Yur Cosméticos, representada pela gerente comercial Ana Perpétua e pela assistente de marketing Fernanda Salles. A empresa foi condecorada pelo produto Color Make Flúor. “Apostamos muito no desenvolvimento dele. Como ele tem tido muita procura e é diferenciado, estávamos bem confiantes”, admite Ana.
Material de escritório O Arquivo Organizador DelloFile, da Dello, saiu na frente no quesito Material de Escritório. A conquista inédita foi comemorada por Márcia Alves, Fábio Januário e pelo diretor-presidente Elson Francisco Di Célio, que receberam o prêmio das mãos de Ivo Trevisan, da equipe de publicidade da Revista da Papelaria. “Foi uma surpresa, uma realização de muito tempo. Nós temos participado todos os anos, e esse prêmio é merecedor por toda a nossa equipe de trabalho, os nossos colaboradores. A todos, muito obrigado”, agradeceu Di Célio.
Material escolar Sucesso entre a garotada, as Menininhas são as estrelas do Caderno Argolado Premium que rendeu à Tilibra o título de campeã na categoria Material Escolar. Walter Gomes, gerente operacional da Francal, entregou o troféu ao gerente de marketing Sidnei Bermamaschi, a relações-públicas Regina Carapeto e à analista de marketing Carolina Turtelli de Andrade. “Esse prêmio é muito importante para a gente. É o reconhecimento de um trabalho de toda a equipe de desenvolvimento de produto, do corpo de criação e principalmente é um sucesso de crítica. Esperamos que ele seja um sucesso de público junto aos consumidores e agradecemos a vocês por todos os clientes com quem teremos a oportunidade de trabalhar no próximo volta às aulas”, afirmou Bermamaschi.
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Sustentabilidade O Caderno Fibra de Coco com Espiral Cipó foi o destaque no quesito Sustentabilidade e fez com que a novata Ecossocial levasse a melhor na categoria. A empresa foi representada pelos designers Diego Costi e Larissa Pedrozo, que receberam a homenagem das mãos de Ernesto Harsi, diretor da Associação dos Designers de Produto (ADP). “Gostaria de agradecer a nossa equipe de designers, às psicopedagogas que coordenam o projeto de educação pedagógica que resulta neste produto, a Deus, e a todos que estão por trás desse processo”, declarou Costi.
Conheça o Júri Técnico do 4º Prêmio Brasil Excelência em Papelaria Angela Oskar – Nascida em uma família de artistas, deu asas à criatividade desde cedo. Especializada na utilização de papel machê, trabalhou com a confecção de bonecos, cenários e adereços para teatro, e volta e meia ministra oficinas focadas na aplicação da técnica. Em seu ateliê, Bacuri Arte e Decoração, desenvolve em conjunto com a artista plástica Maria Bob peças decorativas e esculturas. Atua como produtora cultural e é vice-presidente do Instituto Brasileiro Arte e Cultura (Ibac). Caio Camargo – Arquiteto e especialista em ponto de vendas, comunicação visual e layout de lojas, com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Atua há mais de 10 anos nas áreas de merchandising e projetos para o varejo, é gerente de negócios do Gad’Retail e autor do blog “Falando de Varejo”. Ernesto Harsi – Formado em arquitetura e designer pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Atuou como gerente de design da Philips no Brasil, participando da criação de produtos mundiais da empresa. Em escritório próprio, desenvolve linhas de mobiliário e instalações comerciais, como também projetos gráficos de identidade visual, embalagens e material de ponto de venda. É o atual diretor da Associação dos Designers de Produto (ADP). Luiz Cláudio Zenone – Doutor em Ciências Sociais, mestre em administração com ênfase em marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e autor de vários livros, entre eles Marketing Estratégico e Competitividade Empresarial; Customer Relationship Management (CRM): Conceitos e Estratégias; e Marketing de Relacionamento: Tecnologia, Processos e Pessoas. Marcela Munhoz – Aos 29 anos, a pedagoga orgulha-se de já ter lecionado para todas as fases da educação infantil. Como professora, já desenvolveu projetos culturais e trabalhos com inúmeros materiais, sempre procurando mostrar de maneira lúdica e concreta todo o conteúdo trabalhado em sala de aula. A frente de sua própria escola, ela transcreve todas as listas de materiais de seus alunos e diz explicar para cada pai a finalidade de cada pedido solicitado. Frequentadora assídua de papelarias, ela jamais passa em frente a uma sem entrar e adquirir uma novidade. Sebastião Barroso Félix – Mestre em administração de empresas, pós-graduado em planejamento estratégico, especialista em varejo, administrador de empresas e editor da Revista do Varejista. Palestrante, consultor do Sebrae e autor do livro O varejista - Orientações Práticas para ter Sucesso nesse Negócio. Simone Estevam – Gerente da área de compras da Sebastian Embalagens. Atua na área de administração de compras e finanças, realizando atividades no desenvolvimento de fornecedores, emissão de pedidos, cotações, negociações, controle de entradas e saídas, emissões de notas fiscais e gerenciamento de colaboradores.
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Desvendando o segredo do sucesso Profissionais revelam aspectos que avaliam como fundamentais para a escolha dos vencedores do Prêmio Brasil Excelência em Papelaria.
Dello, Ecosocial, Yur e Fofi são apenas algumas das empresas vencedoras que expuseram seus troféus nos estandes.
O que faz com que um produto seja encarado por papeleiros e profissionais de outros ramos como uma revelação de uma determinada categoria? A fim de tentar responder a esta pergunta, analisamos os campeões desta edição da premiação a fim de descobrir o que cada um deles tem de melhor a oferecer. Na categoria Expressão Social, a primeira colocação foi ocupada pelos cartões Fofitos Puxa, da Fofi. Neste caso, o que mais pesou para a conquista do título foi o seu formato, que tem um envelope que interage com o cartão. “Eles fogem dos modelos tradicionais. A saída deles na feira foi excepcional”, destaca Agatha Moraes. A Dac foi quem saiu na frente em Importados. Para a assistente de marketing Michelle Cirera, dois diferenciais da coleção foram determinantes para sua aceitação: designer e praticidade. “Ele tem várias funções e não ocupa muito espaço. Na feira, todos os clientes que tiveram a oportunidade de conhecê-lo adoraram”, diz. No quesito Informática & Multimídia, o primeiro lugar ficou com a Multi Screen Clene, da AF Internacional, feita para limpar todos os tipos de telas, inclusive de plasma, de videogames e touch screens. “Estudamos arduamente a criação de um produto que possuísse qualidade, segurança e atendesse todos os tipos de público. Consegui-
mos algo versátil, atrativo, seguro ao meio ambiente”, comenta Carolina Cesetti Kina. A linha é certificada junto à Anvisa. A linha BIC Evolution Pijamas saiu na frente no segmento de Instrumentos de Escrita. Trata-se de uma série de lápis em corpo hexagonal com cinco combinações de listras: laranja com branco, azul com branco, cinza com pink, amarelo com cinza e laranja com cinza. “Ele é bem durável e resistente e não lasca se for quebrado. Aliamos esta fórmula a novas cores. Esta combinação foi fundamental para que conquistássemos o reconhecimento”, salienta Anderson Gallo. A Jandaia apostou em O Pequeno Príncipe para cativar admiradores do segundo livro mais lido do mundo e, de quebra, ficou com a vitória em Licenciamento. “Nosso objetivo é oferecer não somente uma capa bonita, e sim, um produto completo, bem desenvolvido, desde a capa até a contracapa, com direito à guarda decorada, bolsa-adesivos e miolo personalizado”, detalha Fabrício Pardo, que se encontra completamente otimista com a saída da marca. Em Manualidades, o prêmio ficou com a Yur Cosméticos, com a Color Make Flúor: uma maquiagem artística em tinta líquida fluorescente à base de água, seca totalmente e não mancha a pele. “Além de ser inovadora, ela acompanha a nova tendência de cores. Todos querem usá-la, é irresistível”, afirma Fernanda Salles, que prevê um aumento de 20% nas vendas, no início do primeiro semestre de 2011.
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Além de produtos, ação!
Argolado Premium que rendeu à Tilibra a vitória na categoria Material Escolar. De acordo com Rubens Passos, presidente da companhia, um diferencial que contou pontos para o lançamento foi o formato 3 em 1. “Há como usá-lo tanto como um caderno argolado tradicional, como compartimento para notebook e como uma bolsa”, comenta. Fechando em grande estilo a lista de campeãs, está
a Ecossocial, que faturou a categoria Sustentabilidade com seu caderno fibra de coco com látex e espiral de cipó, revestida com resina natural. De forte apelo ecológico, ele também tem folhas recicladas. “Esta vitória foi muito interessante pois representou a quebra de paradigmas. É um artigo novo feito sob um conceito que atrai cada vez mais pessoas”, comenta o designer Diego Costi.
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Veterana no ramo de material de escritório, a Dello faturou esta categoria e conquistou pela primeira vez seu título na competição com o Arquivo Organizador A4 Dellofile. Entre os atrativos para o campeão, destaque ao tamanho (que ajuda a otimizar espaço), ao botão automático (que faz com que a gaveta se abra, deslizando automaticamente) e à possibilidade de ser empilhado. “Transcendemos todos os limites ao aliarmos organização, beleza, design, praticidade, inovação, segurança e flexibilidade em um mesmo produto”, comemora a relações-públicas Tayara Sihnel Russi. Consagrada entre as crianças, a licença Menininhas inspirou a criação do Caderno
A ação no ponto de vendas tida como mais eficiente foi o Display para Balança Eletrônica da Acrimet. Além de aumentar a visualização do produto no ponto de venda, o suporte desenvolvido em estilo de autoserviço foi criado para otimizar espaços vazios dentro da loja, dispensando a necessidade de gôndolas e melhorando a circulação de consumidores no local. “Embora a balança seja um item extremamente útil, nem sempre alguém entra em uma loja procurando por ela. Daí, a ideia de estimular sua visualização no ponto de venda com um material que tem apelo visual e é fácil de transportar. Ela tem 1,70m de altura e pode ser facilmente dobrada em um pacote de 5 cm de altura, o que facilita a sua distribuição. Para completar, a montagem é intuitiva e feita em segundos”, explica Natalia Gastaldo, gerente de marketing da empresa. Segundo ela, o aumento das vendas após a distribuição e uso dos displays foi impressionante, sendo registrada venda de 337% acima do previsto.
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Office PaperBrasil Escolar 2010 Reciclagem Empresarial
Capacitar
para vender mais
A Francal montou um auditório para receber o projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento. Entre os palestrantes: Fábio Nemer (acima) e João Gabassi (ao lado).
Voltado para compradores, simpósio reuniu especialistas a fim de traçar um panorama do mercado. Entre os temas, técnicas de vendas e mecanismos criados para combater a ilegalidade e a inadimplência de tributos.
O principal evento do Brasil voltado para o mercado de papelaria é, desde sua primeira edição, um ótimo lugar para encontrar as novidades do setor e fechar bons negócios. Mas, há sete anos, os visitantes também encontram palestras sobre questões e técnicas que podem ajudálos a alavancar suas vendas, como estratégias de marketing, de venda e empreendedorismo. Desta vez o 7ºSimpósio Office PaperBrasil teve um diferencial. As sete discussões, realizadas gratuitamente em um auditório montado no Pavilhão de Exposições do Anhembi , fazem parte do projeto Gerando Demanda Pelo Conhecimento. O programa é uma iniciativa das empresas CH Tech, Print Label e Portare e
acontece em diversos estados do Brasil ao longo do ano. Em 2010, já foram feitos workshops no Rio de Janeiro, em São Paulo, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Ribeirão Preto, Salvador e Goiânia. Junior Portare, um dos responsáveis pelo projeto, conta que, diferente do que acontece nas oficinas, as lições desta vez ficaram focadas em gestão de negócios e foram voltadas para os donos das papelarias. “Foi uma experiência muito bacana. Realizamos uma pesquisa com os participantes e constatamos que 95% avaliou a iniciativa como excelente. Recebemos tantas sugestões de temas para o próximo ano que precisaríamos ter um dia com mais de 28 horas para fazer um trabalho com este
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público. Eles são muito carentes de informação”, comenta. Entre os assuntos que mais despertam interesse, destaque para marketing digital. “De 200 pessoas presentes, apenas dez tinham website. É incrível que isto aconteça no século XXI”, opina. A repercussão foi tão positiva que chamou a atenção não só dos compradores, mas também de alguns expositores que mostraram interesse por participar do projeto. “Ainda estamos fechando as parcerias para 2011. Já posso adiantar que todas os que abraçam o Gerando Demanda já renovaram o compromisso. Também já acertamos que faremos onze palestras, mas só definimos três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Joinville. Em 2012, deveremos
contemplar mais municípios”, adianta Portare, que leciona na pós-graduação de Marketing e Liderança, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Para ele, a única coisa que falta para que o projeto produza ainda mais frutos no mercado papeleiro é uma maior adesão por parte dos lojistas de pequeno porte. “Eles enviam poucos ou nenhum funcionário. Geralmente, são as médias e grandes empresas que incentivam seus vendedores a participarem da atividade”, conta Junior Portare.
“Eu aceito” Já Sérgio Hoeflich, coordenador do curso de Especialização em Compras do Instituto Brasileiro de Estudos de Compras
Sérgio Hoeflich, especialista em compras, na palestra Gestão de Risco: "abrir um negócio é como casar", sugere.
Corporativas e Públicas, falou sobre gestão e vendas de uma perspectiva inusitada. Na opinião dele, “abrir um negócio é como casar”. A frase não somente descontraiu o público na palestra Gestão de Risco como foi um alerta para a seguinte questão: o grande empreendedor tem que saber lidar com imprevistos. “Quando decidem se casar,
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Office PaperBrasil Escolar 2010 Reciclagem Empresarial gerir o risco se for possível medilo”, acredita. A receita para isso, como destaca o palestrante, é investir em pesquisas de intenções e tendências. “Essa prática minimiza e até mesmo anula o risco a curto prazo”, afirma.
Novidades do governo Luis Claudio Palese alertou sobre os riscos da informalidade e da sonegação diante dos novos mecanismos de controle do governo. Segundo ele, vivemos um "Big Brother Fiscal".
os noivos sempre pensam que tudo dará certo. O mesmo acontece com quem vai abrir um negócio”. É assim que Hoeflich explica a lógica entre o casamento e o investimento em algo próprio. Essa visão, porém, segundo o palestrante, deve ser avaliada. “Quem garante que o marido ou a mulher não será traído ou traída no futuro? E quem poderá garantir que a empresa vai gerar lucro?”, indaga. Longe de ser pessimista, Hoeflich se diz cauteloso. Segundo ele, apostar no negócio próprio sem estar preparado pode ser uma grande decepção. “No empreendedorismo é preciso saber lidar com o risco e entendê-lo. Quem não gosta de lidar com risco não deve se atrever a investir em certas atividades”, alerta. Se um dos primeiros passos para a abertura de uma loja ou empresa é ter a noção de que obstáculos vão existir, Hoeflich lembra também que é preciso estar preparado para se lidar com desafios. “Só será possível
Outro tema que deu o que falar no simpósio foi a informatização de todos os procedimentos fiscais da Receita Federal, iniciativa tomada com a intenção de combater a ilegalidade e inadimplência no mercado, eliminar a duplicidade das informações apresentadas, otimizar a análise desses dados e viabilizar uma ação conjunta dos órgãos fiscalizadores federal, estaduais e, no futuro, os municipais. O consultor Luis Claudio Palese comentou sobre o assunto na palestra Representação Comercial e os Riscos da Informalidade, na qual anunciou a instalação de um “Big Brother Fiscal”, com a extensão do Certificado Digital, da Nota Fiscal Eletrônica, do Sped Fiscal (EFD – Escrituração Fiscal Digital) e do Sped Contábil (ECD – Escrituração Contábil Digital) para todas as empresas, como já ocorre com aquelas que trabalham com lucro real. “Isto obrigará o contribuinte a gerar em arquivo magnético todas as informações contábeis e fiscais conforme os layouts estabelecidos em lei”, avisou. Segundo Palese, as principais razões que levam à informalidade entre os micros e pequenos empresários são a excessiva burocracia para a abertura de seus empreendimentos, o impacto dos impostos e a
rigidez da legislação trabalhista. Entre as motivações para zerar as pendências fiscais, ele citou o risco de ações trabalhistas, a possibilidade de participar de licitações e concorrências para fornecer produtos e serviços para empresas maiores e para a administração pública, e o peso das multas previstas em lei. “Além disso, a adoção desses mecanismos ajudará a reduzir custos com impressão, aquisição e armazenagem dos livros e com as obrigações tributárias acessórias. Sem falar nos benefícios do uso da certificação digital”, completou. Para dar conta de toda essa documentação, o lojista poderá contar com três alternativas: utilizar o sistema emissor da Secretaria da Fazenda, que é gratuito, porém lento; desenvolver um programa sob medida para seu negócio, o que pode acabar sendo oneroso e levar mais tempo que o previsto; ou ainda locar o sistema de uma consultoria. “É a opção com menor custo mensal, pois não há necessidade de adquirir equipamentos e de contratar um funcionário de TI já que o 'backup' e manutenção são feitos pela empresa que presta serviços”, disse, apresentando a ferramenta da CCA Consultores Associados, firma em que atua. Entre os procedimentos incorporados pela Receita Federal, o mais comentado continua sendo a Nota Fiscal Eletrônica que, como o nome já diz, é emitida e armazenada eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação
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Lugar para vender e treinar As empresas BIC e Pimaco também levaram seu programa de orientação e capacitação para o estande na feira. O Empreender para Crescer, que conta com a parceria do Sebrae, acontece em diferentes lugares do país, sem custos nem vínculo com as compras realizadas por cada cliente. Os principais ensinamentos são sobre como vender valor agregado, contando a história da empresa, e como identificar os investimentos da loja, avaliando os resultados. “Os balconistas são nosso foco principal para alcançarmos o objetivo de aumentar a margem de lucro das vendas”, explica Luciano Santos, gerente de desenvolvimento de canal papeleiro da Bic. O retorno do projeto pode ser percebido no posicionamento dos lojistas. “Antes, a primeira pergunta deles era o preço da Cristal (principal linha de canetas da fabricante). Hoje, eles perguntam como está o mix”, afirma o gerente, mostrando que seus clientes aprenderam a valorizar a diversidade. Na feira, o treinamento foi oferecido nos três primeiros dias do evento, com um tema por dia e três turmas para cada tema. Parece óbvio que haja interesse dos fabricantes em ajudar seus clientes a venderem mais. Porém, as iniciativas ainda são poucas, apesar da grande demanda por essas e outras formas de apoio. Muitos lojistas estão acostumados a receber banners que destacam o produto, mas em alguns estabelecimentos não há espaço para todos. “Os displays podem ser oferecidos em formas que ocupem menos espaço, como adesivo e flyer”, sugere como solução Fátima Luque, proprietária da Via Papel Livraria e Papelaria (São Roque/SP). Treinamentos mais restritos também são considerados boas opções pelos lojistas, pois costumam suprir necessidades específicas de cada loja. “A presença de um profissional da empresa no ponto de venda para explicar sobre os produtos faria nossos funcionários assimilarem as informações e venderem melhor”, acredita Maria Cecílio, proprietária da Nobel Raio do Saber Livraria (São Paulo/SP). Nesse caminho, estão as ações da Integris. Os representantes comerciais, localizados nas cinco regiões do Brasil, indicam o que seus clientes precisam. A partir dessa informação, são preparados programas específicos para atender a cada demanda. Geralmente, a capacitação da equipe acontece através da união entre técnicas de venda e informação sobre o produto. A empresa já trabalhou com treinamentos para grandes grupos, mas não gostou da experiência. “Dessa forma, é possível aproximar mais o lojista do fabricante”, explica Tatiana Mancini, gestora comercial da companhia. O meio-termo entre aulas muito amplas e treinamentos que vão atender a poucos estabelecimentos pode ser obtido com aulas gravadas, como sugere Laura Moraes, da Papelaria e Cia (Altamira/PA). “Os fabricantes podiam oferecer treinamento em DVD. Assim podemos estudar todas as características e detalhes dos produtos, sem que o representante precise ir de loja em loja para isso.” Ditinha Moraes, proprietária da papelaria, enfatiza que o material de ponto de venda também merece mais atenção. “Além dos banners, os fabricantes deviam indicar onde podemos encontrar expositores para seus produtos”, completa.
de serviços. Na opinião de Palese, a principal vantagem deste tipo de operação é a redução de custos com papel, impressão e manutenção do espaço alocado para armazenagem das notas fiscais. “Estes fatores são mais representativos para firmas de grande porte, que emitem mais de 50 mil notas por mês. No caso das PMEs, o que mais pesa é a relação comercial, pois as que não adotarem a NF-e sofrerão sanções do Fisco e terão muitas dificuldades de se manterem competitivas, perdendo clientes para as que estiverem regulares”, salientou. As mudanças desencadeadas pelo documento em questão também foram assunto da palestra Orientação Fiscal: Sintegra, Nota Fiscal eletrônica, Nota Fiscal paulista, PSF e ST, ministrada por Claudenir Andrade – responsável pela homologação e aprovação dos emissores de cupom fiscal no Brasil e em outros países – e por José Garjaka que, desde 1987, desenvolve, adapta e orienta o sistema de automação comercial Siapel. Ao longo do encontro, a dupla explicou aos visitantes da feira quais são as mudanças que o documento trará para o dia a dia dos lojistas. Com a informatização do processo, um sistema deve ser instalado no computador da loja para gerar e enviar, automaticamente, a Receita Federal um arquivo de cada nota fiscal emitida. Isto tem duas grandes consequências. A primeira é uma fiscalização tributária mais rígida, garantindo o pagamento correto dos impostos municipais, estaduais e federais, pois estes terão acesso a todas
as notas emitidas. A segunda questão é a obrigatoriedade de informatização do comércio. Muitas papelarias ainda não trabalham com sistemas digitais e terão que adquirir (e aprender a usar) pelo menos um computador. Os prazos para a regularização com as novas normas de emissão de nota fiscal variam até 31 de dezembro de 2010, conforme previsto na Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Inicialmente, só os estabelecimentos de maior porte tiveram que se adaptar ao novo modelo. Porém, a partir de 1 de janeiro de 2011, todas as lojas serão obrigadas a estar de acordo com as regras da nota fiscal eletrônica. Durante a exposição do tema, muitas dúvidas surgiram sobre procedimentos variáveis, como cancelamento de notas, pré-vendas e orçamentos. Todas foram explicadas pelos palestrantes, com a ênfase de que os softwares desenvolvidos para a emissão de notas fiscais eletrônicas estão preparados para essas e outras possibilidades inerentes ao cotidiano do comércio. Um tema abordado na discussão, por exemplo, foi o Programa de Aplicativos Fiscais, que é instalado na impressora fiscal para controlar o movimento do estoque, incluindo pré-vendas, orçamentos e cupons fiscais. “O PAF é regido por uma lei que prevê a realização de 110 testes antes de o software ser aprovado e entrar no mercado. Portanto, é importante que o lojista verifique se o programa que adquiriu está em conformidade com essas normas”, destacou Claudenir Andrade.
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Irresistíveis... Logo no estacionamento do Anhembi, a Moranguinho já estava presente em banners. Lá dentro, ela podia ser encontrada em cadernos, pastas, maletas, apontadores, estojos e até bolsas com estilo adulto. Mas entre os estandes da Office PaperBrasil Escolar 2010, a bonequinha com cheiro de fruta disputou a atenção dos visitantes com as novidades e outros personagens clássicos, como super-heróis e desenhos orientais. Certamente, o licenciamento foi o principal responsável pelos atrativos visuais da feira. No setor de papelaria, o investimento em licenças é tão grande que os fabricantes fazem o máximo para destacar seus produtos licenciados. As estratégias vão desde apostar na decoração da vitrine até colocar os próprios personagens (reais ou fictícios) em contato com o público. A Bic trouxe a estreante chinesa Ni Hao Kai
O licenciamento está estabelecido como grande impulsionador de vendas de artigos de papelaria, e a feira foi uma vitrine de diversificadas propostas de personagens, astros e marcas. Lan, e a, também oriental, Pucca marcou presença na Cordez. O “artista global” Fiuk visitou a Ecológica, e o astro pop Luan Santana esteve nos estandes da Norma e da Dermiwil. Só para citar alguns exemplos. Quem decide gastar um pouco mais para colocar estampas famosas em seus produtos tem muitos argumentos para defender a opção. A gerente de marketing da Pacific, Edlaine Silva, conta que ter licença em todas as mochilas e bolsas é uma opção do fabricante, baseada em experiências anteriores. “Já trabalhamos com estampas neutras, mas não valeu a pena”, reve-
la. O custo e o preço de venda do item aumentam, mas Anderson Gallo, gerente de produto da Bic, garante que compensa. Segundo ele, “o valor agregado suporta os royalties”. Ele também ressalta que um critério importante para escolher uma licença é a presença dela em outros tipos de produto. Já Guilherme Catta-Pretta, diretor comercial da Summit, enfatiza a importância da qualidade do tema. “Não licenciar é melhor que ter uma licença ruim, pois acredito que ela pode ser responsável por 30% a 40% da venda de um produto”, constata. Engana-se quem pensa em um público exclusivamente
Foram poucos os personagens brasileiros entre as licenças da Office PaperBrasil Escolar 2010. Mas, as Princesas do Mar se diferenciaram e marcaram forte presença em cadernos, mochilas e estojos para o público feminino dos 4 aos 12 anos. O desenho animado é transmitido pela TV Cultura e pelo canal por assinatura Discovery Kids. No estande da Cordez, Fábio Yabu, criador das histórias, contou que Polvina, a princesa dos polvos, foi a primeira e surgiu por acidente, em 2002. Ele tentava criar um personagem com o tema “preservação da água” para a Sabesp (empresa responsável pelo abastecimento de água do Estado de São Paulo). Depois de várias tentativas não aprovadas pelo cliente, ele decidiu soltar a imaginação e desenhou uma menina com um polvo na cabeça. “Gostei tanto do resultado que torci para que não fosse aprovado e eu pudesse elaborar mais a nova criação”, revela Yabu. Foi o que aconteceu. Outro personagem seu foi selecionado para a campanha e ele pôde desenvolver os livros com a história do trio formado por Polvina; Estér, a princesa das estrelas-do-mar; e Tubarina, princesa dos tubarões. Cada uma usa a coroa com o símbolo de seu reino, e as três lutam juntas pela preservação ambiental. Apesar de ser brasileiro, o desenho foi transmitido em vários países antes de chegar aqui. Já no mesmo ano da criação, a produtora Flamma identificou que havia espaço internacional para as histórias. A animação é espanhola, e a primeira transmissão foi na Austrália. Atualmente, as duas temporadas, que totalizam 104 episódios, são transmitidas em 124 países. Os livros não foram esquecidos. A coleção cresce a cada ano e é uma ótima opção para acompanhar a venda dos produtos licenciados.
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Para o diretor da Summit, Guilherme CattaPretta, é preciso prestar atenção na qualidade do licenciado, assim como na aceitação do mesmo pelo público.
infantil quando o assunto é licenciamento. Cada vez mais, o mercado procura (e encontra) alternativas para atingir diferentes faixas etárias através de personagens. Entre os destaques da feira estava o filme Crepúsculo, que tem as adolescentes como alvo. Outra opção muito utilizada é a adaptação de temas originalmente voltados para crianças em produtos para um target de maior idade. A Sestini, por exemplo, estampa a marca Hot Wheels em linhas infantis e jovens. “O público-alvo varia mais de acordo com o item oferecido do que com o personagem licenciado”, explica Andressa Palma, analista de marketing sênior da empresa. Para CattaPretta, da Summit, produto e licença devem ser compatíveis, mas “se for possível, é bom ter duas opções (infantil e teen) para a mesma licença.”
Renovação do clássico Nem tudo na feira era completamente novo. Muitos personagens que são velhos conhecidos do público também estavam no evento, cada um por seu motivo específico. A expectativa pelos filmes que trarão de volta grandes heróis da ficção, com
previsão de estréia para o ano que vem, fez a Bic resgatar os personagens da Marvel. “O filme de um super-herói faz aumentar a procura por todos os superheróis”, justifica o gerente da empresa. A fabricante de canetas também trouxe a licença de A Bela e a Fera, um clássico que agrada sempre e será reforçado pelo lançamento do DVD em 2011. Outro retorno que vai gerar saudosismo nos mais grandinhos é o tema Onde está Wally? nos cadernos da Grafon’s. A capa vem com a conhecida brincadeira para procurar o moço de camisa listrada. O mercado também foi renovado por personagens que cresceram. É o caso de A Turma da Mônica Jovem, que estampa cadernos da São Domingos. A iniciativa não foi do mercado de papelaria, mas o sucesso nos gibis fez com que as empresas aderissem à transformação. Outro exemplo de veterano que mantém seu sucesso é o Mickey. Presente em diversos produtos de papelaria, o camundongo constantemente recebe diferentes roupagens, desafiando a mesmice. A Sestini inovou com a linha Mickey Colors, voltada para o público teen. A estampa tem apenas o contorno, e a mochila vem acompanhada por canetinhas coloridas para tecido. Assim, cada pessoa finaliza a decoração da sua e nunca haverá duas iguais. O personagem, assim como vários da Disney, também varia nas edições baby e cuties. As versões em bebê e com carinhas arredondadas fazem sucesso e agradam a quem gosta de formas fofinhas, sobretudo as meninas. A tendência está ganhando força, e mais personagens são
adaptados a ela. Na feira, havia a edição baby até da originalmente sensual Betty Boop. Outra novidade foi a Pantera Cor-deRosa Baby, nas mochilas da AIG Campestre. “Procuramos um personagem conhecido pelos públicos adulto, juvenil e infantil e que nos permitisse ousar na criação. Muitos estão adotando a versão baby para revitalizar seus personagens clássicos; porém alguns generalizam o estilo e não trazem atrativo para conquistar o consumidor. Precisamos ter muito critério”, conta Sidney Rodrigues, gerente de marketing da empresa.
O que há além de personagens? Indo além das histórias e personagens, algumas empresas estão entrando para o mundo da moda. Esta é a base do novo posicionamento da Dac, que até montou uma passarela no estande para exibir seus produtos. Todos os dias, entre 12h e 18h, os modelos vestiam uma camisa estampada com a frase “adoro moda” e, de hora em hora, desfilavam com mochilas, bolsas e fichários das novas coleções. Cada item era narrado com suas características principais, como nos grandes desfiles de moda. “Sem licença, conseguimos ser mais originais e agradar aos jovens, pois eles buscam ser diferentes”, ressalta Nathalia Ibelli, do marketing da companhia, que trabalha apenas com marcas próprias. Porém, licença e moda podem andar juntas. A Pacific lançou uma coleção do estilista Alexandre Herchovitch, que atende ao público de 12 a 25 anos. A gerente da empresa,
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O gerente de marketing da empresa Jandaia, Fabrício Pardo, garante que utilizar boas marcas de outros setores é certeza de sucesso, a exemplo da linha Ed Hardy.
Edlaine Silva, conta como surgiu a inspiração: “Nossas licenças são divididas por categoria, mas faltava a de moda. Agora, ela está sendo preenchida.” Reforçando essa tendência, alguns artistas que eram encontrados distantes das papelarias também foram licenciados. A colombiana Catalina Estrada já estampou sua arte em produtos de grandes empresas, variando entre ramos de bebida, tecnologia e roupa. Agora, seus desenhos simétricos com cores vibrantes chegaram aos cadernos da Tilibra. Para a Jandaia, utilizar marcas de outros setores já é praxe. Depois da Coca-cola, Ecko Unltd e Zoo York, por exemplo, a novidade da 24ª Office PaperBrasil Escolar foi a linha com estampas do ilustrador Ed Hardy. “É uma licença que agrega muito valor ao produto e está voltada para a classe A. Nosso interesse é expandir o alcance da marca, pois cadernos são vendidos por um preço muito mais acessível que camisetas com as mesmas estampas, por exemplo”, explicou Fabrício Pardo, gerente de marketing da companhia. Nada disso tira espaço da paixão nacional, que possui público fiel. As licenças de times
de futebol já estão em cadernos há algum tempo, é verdade, mas houve uma expansão das licenças. “Os clubes viram que tinham consumidores cativos e criaram departamentos de licenciamento”, constata Luiz Roberto, gerente de vendas da Art Manual. Além das mochilas, os escudos e símbolos estão em canetas e até em cartões de expressão social. “Nós trabalhamos com a transmissão de mensagens, envolvendo muita emoção. Identifiquei a afinidade através do sentimento forte que também está presente nas torcidas”, contou Francisco Martinho, explicando como teve a ideia de trazer a licença para cartões da Zenir Cartões.
Estilo próprio Tantos personagens e estampas parecem não ser suficientes. Muitos fabricantes do setor de papelaria desenvolvem decorações próprias para seus produtos. E alguns são tão bem aceitos que passam a ser licenciados para outras empresas. Foi o caso da Jolie, marca composta por meninas meigas criada pela Tilibra em 2005. Após dois anos, o sucesso despertou o interesse do fabricante de canetas Bensia pela licença. Sidnei Bergamaschi, gerente de marketing da Tilibra que criou a linha, explica que esses personagens podem ter várias funções. Alguns são criados para atender demandas de público ou oferecer uma opção de menor custo. E há empresas que preferem trabalhar apenas com marcas próprias. Marcella Freitas, gerente de marketing da Kajoma, explica que a opção de não trabalhar com licenças permite maior flexibilidade, pois a equipe pode
alterar as estampas conforme achar conveniente. Ela conta que “as linhas são desenvolvidas através de pesquisas de moda e tenta atender a um público com pouca identificação”. Já na São Domingos, os personagens criados pelo fabricante são alternativas às licenças. “Ao mesmo tempo em que agregamos valor, conseguimos produtos de 10% a 20% mais baratos.” A empresa Norma possui diversas licenças, mas frequentemente procura identificar carências do mercado. Foi o que levou à criação da linha Bonequinhas. “Faltam temas com bonecas que transmitem ternura”, destaca Camilla Cervantes, trade marketing da empresa. Outro destaque da feira entre marcas próprias já nasceu pronto para formar um kit escolar completo. Judy é uma personagem do estilo “cute” criada em parceria pela Foroni, Sestini e Summit. Ou seja, a bonequinha já está em cadernos, mochilas, estojos, lancheiras e materiais de escrita. Marici Foroni, diretora de marketing da fabricante de cadernos, contou que a ideia surgiu em uma conversa. “Falávamos sobre o fato de personagens moverem o mercado de papelaria. Foi quando pensamos em criar um exclusivo para as três empresas, sem a intenção de licenciar.” Segundo ela, o estilo “cute” é o que mais vende e o que melhor atenderia aos três tipos de produto. Mas nada aconteceu de uma hora para outra, foram 10 meses de desenvolvimento. Depois de algumas tentativas e muita pesquisa, chegaram à Judy, que agrada ao público feminino infantil e teen.
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Prorrogação do ICMS poderá ser ampliada em 2011 Pelo segundo ano consecutivo, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo prorrogou o pagamento do ICMS sobre produtos comercializados durante a Office PaperBrasil Escolar, iniciativa que favorece expositores, papeleiros e também o consumidor final. Ainda restrito a paulistas, o benefício poderá ser estendido às empresas de outros estados em 2011. Neste ano, a Sudeste Cartões esteve pela primeira vez na Office PaperBrasil Escolar, e, de acordo com a coordenadora administrativa da empresa, Andréa
Antonio Nogueira é presidente do Simpa, entidade que, ao lado da Redepel, de Minas Gerais, e da Rede Nacional de Papelarias Brasil Escolar, luta por benefícios concretos para o varejista.
Marques, a experiência foi gratificante. Alcançar esse resultado, porém, não foi tarefa fácil. Além de dar muito trabalho, a participação no evento gera uma série de despesas para o expositor, e é por isso que Andréa comemora a decisão que prorrogou o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre os produtos comercializados durante o evento. “Pagamos pelo estande, por sua montagem e desmontagem, por toda a infra-estutura e, dessa maneira, ficamos com uma verba mais curta. O prazo maior para o pagamento do imposto é ideal para nos organizarmos financeiramente”, explica. A iniciativa é aplicada durante a Office PaperBrasil Escolar pelo segundo ano consecutivo e, atendendo à solicitação do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa), da Rede Nacional de Papelarias Brasil Escolar e da Redepel, tem como principal
objetivo incentivar a venda de produtos durante a feira. “A carga tributária sobre o material escolar é alta, e todo benefício que conseguimos é bem-vindo”, comenta o presidente do Simpa, Antônio Martins Nogueira. De acordo com o benefício concedido pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o expositor que fechou negócios durante a feira ganhou mais 30 dias para o pagamento do ICMS. A princípio, a medida parece beneficiar a ele somente, mas se engana quem tem tal opinião, como defende o diretor comercial da Brasil Escolar, Antônio Sereno. Ele explica que a prorrogação do ICMS possibilita que o fornecedor ofereça melhores prazos ao papeleiro, assim como descontos, e isso refletirá dentro da papelaria. “Por meio dessas facilidades, o varejista vai poder levar ao consumidor final produtos com preços mais baixos, além de melhores formas de pagamento. Nessa história, todo mundo sai satisfeito”, garante.
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Para Adriano Pimentel, da Stalo, a iniciativa é boa apesar de sua empresa atuar na feira de modo institucional e não para concretizar vendas.
Sereno lembra que até o Estado de São Paulo ganha ao permitir a prorrogação. “Dessa maneira, há mais incentivo à compra e à venda, gerando assim mais negócios e, consequentemente, mais arrecadação”, diz. A extensão no prazo para o recolhimento do ICMS foi uma ideia que surgiu em 2009 na Feira Nacional de Papelaria, Escritório, Informática e Livraria (Fenapel), realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, como conta Sereno. No ano passado, durante a Office PaperBrasil Escolar, o benefício atingiu somente as empresas que trabalham com produtos gráficos. Já este ano, todos os fornecedores paulistas foram contemplados, sendo que,
Prorrogação por 60 dias Alguns dias após o evento, o Simpa, a Brasil Escolar e a Redepel entraram novamente com pedido junto à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo para que fosse aprovada uma nova prorrogação por mais 30 dias, além daqueles já concedidos. Isso significa que os fornecedores teriam então dois meses a mais para pagar o imposto incidente sobre produtos comercializados durante a Office PaperBrasil Escolar 2010. Até o fechamento dessa edição, porém, a secretaria não havia divulgado a decisão sobre o assunto.
para 2011, o intuito é fazer com que os expositores dos demais Estados também tenham prazo maior para o pagamento do imposto. “A iniciativa vem se aperfeiçoando e ganhando força. Pretendemos pedir aos governos estaduais que colaborem para ser possível a ampliação desse benefício. Lembro, porém, que para a prorrogação do recolhimento do ICMS sobre os produtos comercializados na feira ser uma realidade estendida a todos os expositores, é preciso que o setor papeleiro de cada Estado também se mobilize e cobre isso junto aos seus representantes”, alerta.
Atraso Apesar de vários folhetos terem sido distribuídos durante a feira com informações sobre a iniciativa, da divulgação no site do Simpa e da presença de um agente fiscal de renda do Estado de São Paulo durante os quatro dias de evento para, entre outras funções, o esclarecimento de dúvidas, nem todos os expositores tomaram ciência sobre a prorrogação do pagamento do imposto. “Pouquíssimas pessoas me procuraram. Elas não leem, não estão atentas em relação aos seus próprios direitos. Esse é um grande benefício para o expositor, e acho que eles deveriam prestar mais atenção a isso”, comenta o agente fiscal Renato Scoleso. A falta de informação, como defende Nogueira, foi realmente um impasse causado principalmente pela demora da decisão. “Foram 40 dias de espera. Ficou tudo para a última hora”, reclama. As negociações junto à Secretaria da Fazenda tiveram início no dia 4 de agosto, e, de acordo com Sereno, o erro não será repetido
no próximo ano. “As conversas começaram muito próximas à data do evento. É por isso que em 2011 vamos passar a tomar medidas em março, para que em abril, no máximo em maio, o decreto seja assinado. Assim teremos tempo suficiente para o anúncio da medida”, diz.
Comercialização Proprietária da Joy Paper, Vanessa Freire, aprova a prorrogação do recolhimento do ICMS, mas acredita que deveriam existir mais iniciativas visando à diminuição das taxas sobre o material escolar. “Ter um prazo maior para o pagamento do imposto ajuda, mas não resolve o problema. A alíquota é muito pesada e, hoje ou em 30 dias, teremos que quitá-la de qualquer maneira. O benefício cedido durante a feira acaba sendo uma ilusão”, critica. Adriano Timber Pimentel, gerente comercial da Stalo, também considera a medida interessante, mas diz que ela ainda é tímida. Ele acredita que isso acontece principalmente porque a feira deixou de ser um local para o fechamento de negócios, transformando-se em um ambiente mais voltado para atualização de relacionamento, celebração do mercado e lançamento de produtos. “O fechamento de negócios deixou de ser a prioridade. O foco durante a feira é a conquista do cliente. Por outro lado, se a prorrogação do recolhimento de impostos passar a ser um benefício estendido a todos os expositores, pode ser que, no futuro, a Office PaperBrasil Escolar recupere sua antiga característica, voltando a ser uma feira comercial”, acredita.
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Qualidade
colocada à prova
Colocadas à prova pelo Inmetro, as canetas produzidas no Brasil levaram a melhor: elas possuem maior custo x benefício em relação àquelas vindas de outros países. O resultado, porém, é contestado por importadores, que não somente apontam falhas no teste realizado, como garantem a qualidade de seu produto. A Revista da Papelaria aproveitou a presença de alguns fabricantes nacionais e importadores na Office PaperBrasil Escolar 2010 para repercutir o assunto.
Modelo fabricado pela BIC
Modelo fabricado pela Faber-Castell
Modelo importado pela Molin
Modelo importado pela Sertic
O volume de importações maior que o de exportações motivou o Inmetro a avaliar canetas fabricadas fora e dentro do Brasil. Vinte modelos diferentes foram analisados, ficando comprovado que o produto nacional escreve até 500 metros mais que o vindo de outros países. O resultado causou polêmica.
Nos últimos três anos, segundo dados do mercado de canetas esferográficas, o volume de importações do produto no Brasil foi muito maior que o de exportações. No segundo semestre de 2008, por exemplo, a quantidade de canetas que entrou no país foi sete vezes maior ao de esferográficas vendidas a outras nações. O fato chamou a atenção do Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que considerou necessário realizar uma análise em amostras de diversas marcas. Divulgado em agosto pelo programa Fantástico, da Rede Globo, o resultado, ao mesmo tempo que fez com que fabricantes brasileiros comemorassem, levou os importadores a correrem atrás do prejuízo. No teste realizado pelo Inmetro, foram avaliadas 20 diferentes marcas, sendo cinco brasileiras, 13 chinesas, uma japonesa e uma malaia. Por não existir uma norma técnica específica para medir o desempenho do produto, foi elaborada uma metodologia com o intuito de comparar a quantidade de escrita da caneta esferográfica em metros e seu preço, ficando comprovado que as nacionais escrevem cerca de 500 metros a mais que as importadas.
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mesmos parâmetros de países desenvolvidos. Esse teste somente reforça a qualidade do produto”, avalia. De acordo com a análise, a Bic é a caneta com maior capacidade de escrita, chegando a 2.390 metros. A Faber-Castell, outra empresa que teve seu produto avaliado, também obedece padrões internacionais e se preocupa em avaliar suas canetas em laboratório próprio e em outro terceirizado, antes que elas cheguem às papelarias. “Nossa política é sermos os melhores da categoria e fazemos esforços contínuos para isso”, garante a gerente de marketing da empresa, Ana Cláudia Mascitto. Ela diz ainda que o lote avaliado foi produzido há quatro anos, e a partir de 2009
as canetas da empresa passaram a ser fabricadas para escreverem até 2.850 metros, 1.396 a mais que o revelado pelo teste.
Questionamentos A Sertic é, no Brasil, a distribuidora de três das esferográficas avaliadas pelo Inmetro: a Click-BP, do Japão, a Stabilo, da Malásia, a CIS e a CIS-Stick, ambas da China. De acordo com o gerente de marketing da empresa, Ricardo Ferreira, o teste do Inmetro foi acolhido, mas há ponderações a serem feitas. Ele alega que o produto internacional oferecido aos consumidores segue as normas sugeridas pelo instituto, e não somente a capacidade de escrita deveria ter sido levada em consideração,
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“Quando se compara preço por capacidade de escrita, o brasileiro paga, em média, seis vezes mais pela caneta importada. Essa diferença é prejudicial ao consumidor, em especial àquele que adquire material escolar em grande quantidade, como escolas municipais e estaduais”, comenta uma das técnicas da Diretoria da Qualidade do Inmetro, Rose Maduro. No ano em que a BIC Cristal comemora 60 anos, a notícia é bem-vinda, mas, como afirma o diretor de marketing da empresa, Emerson Cação, não surpreende. “Nossa preocupação é oferecer produtos que durem. Antes das canetas saírem da fábrica são realizados testes, lembrando que elas seguem os
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Sem dúvida, o produto importado terá que agregar valor se quiser continuar a chamar a atenção dos consumidores. EMERSON CAÇÃO DIRETOR DE MARKETING DA BIC
mas também outros atributos. “Nossas canetas não apresentaram falha e estão de acordo com aquilo que prometemos em relação ao produto. Além disso, aspectos como conforto, maciez, ergonomia e beleza não foram avaliados. As pessoas estão interessadas na qualidade da escrita, e não somente em quanto uma caneta escreve”, observa. O resultado, porém, foi enviado aos fabricantes, e, segundo Ferreira, a possibilidade dos próximos lotes possuírem refil com maior volume de tinta está sendo estudado. A Molin também teve seu
Materiais que serão certificados compulsoriamente pelo Inmetro: Apontadores, estojos, pastas, mochilas, canetas, lápis, lapiseiras, giz de cera, pincéis, tintas, borrachas, colas, réguas, corretores adesivos ou a tinta e tesouras de ponta redonda. Também fazem parte dessa lista lancheiras e merendeiras acompanhadas de seus acessórios.
produto importado testado pelo Inmetro. A esferográfica Molin, da China, de acordo com o teste, é capaz de escrever até 1.757 metros, dado contestado pelo diretor comercial da empresa, Ricardo Machado Santos. “Nossa caneta é capaz de escrever mais de 2.000 metros e não perde em nada para as nacionais”, garante. Ele também afirma que o produto está de acordo com as normas do instituto e comenta que o resultado do teste foi enviado ao fabricante, mas nenhuma modificação está prevista. “Não há o que mudar. Atendemos aos consumidores mais exigentes. O cliente que adquire uma Molin sabe que ela escreve bem e está satisfeito”, diz. Santos compartilha a mesma opinião de Ferreira ao afirmar ter sido um erro ignorar aspectos como conforto e design. Ambos acreditam ainda que o correto seria deixar um funcionário de cada empresa participante acompanhar a realização do teste. Em resposta, Rose diz que as outras características relacionadas à caneta e citadas pelos importadores, apesar de importantes, são subjetivas, sendo a capacidade de escrita a principal função do produto. Já sobre o acompanhamento dos ensaios, ela explica que isso não acontece, à exceção dos casos de uma nova análise, para garantia de idoneidade do processo.
Para a assistente de diretoria da Nukin do Brasil, Simone Moraes, mais relevante que o teste do Inmetro é a satisfação dos consumidores, e, como ela afirma, sobre isso a empresa não tem o que reclamar. “Temos qualidade, e quem nos mostra isso é o próprio cliente. Após o término da carga da caneta, ele nos procura para fornecimento de uma nova, o que prova a preferência dele pela nossa marca. É por isso que continuaremos a trabalhar com o mesmo material que sempre oferecemos”, comenta. A Nukin do Brasil teve três de suas canetas, todas chinesas, avaliadas pelo instituto. Uma delas, a Chengwen, além de ter menor capacidade de escrita que as nacionais, foi a única a apresentar falha. “Isso não diz nada. Qualquer caneta que fica muito tempo estocada, por exemplo, pode apresentar esse tipo de problema. É por isso que não concordo com o resultado do teste ”, argumenta.
Antidumping A Aihao e a Winning são as outras duas marcas, distribuídas pela Nukin do Brasil, avaliadas pelo Inmetro, sendo que o fabricante da última também esteve presente na Office Paper Brasil Escolar 2010. Para a representante da Shangai Winning Pen Industrial, a chinesa Tina Zhang, o resultado da análise não representa um problema, e
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Nossas canetas estão de acordo com aquilo que prometemos. As pessoas estão interessadas na qualidade da escrita, e não somente em quanto uma caneta escreve. RICARDO FERREIRA GERENTE DE MARKETING DA SERTIC
sua preocupação em relação ao mercado brasileiro é o antidumping, mecanismo utilizado para proteger a indústria nacional impondo uma sobretaxa sobre a caneta da China. “Temos distribuidores no Brasil, mas queremos promover ainda mais nosso negócio no país. O antidumping, porém, vem atrapalhando essa nossa proposta”, comenta. Criticada por uns, apoiada por outros, a medida também repercute entre os brasileiros. “A iniciativa tomada pelo governo de nosso país prejudica o importador e o consumidor que prefere esse tipo de caneta”, reclama Simone. “O antidumping veio em um bom momento e reforça a questão do comércio legal de canetas produzidas no Brasil”, defende Cação, da Bic. Foi o antidumping que fez a Kit Office, Escolar e Gifts desistir de importar, há três meses, a caneta chinesa de mesmo nome. Ela, porém, também esteve na mira do Inmetro. “Apesar de não trabalharmos mais com o produto, não acho que esse foi
um teste justo. Nossas canetas gel foram comparadas a esferográficas. Durante a escrita, gasta-se mais gel que tinta, já que ele é mais denso. A análise tinha que ter sido realizada entre produtos similares”, critica o gerente comercial da empresa, Alexandre Vasconcelos. Tanto os fabricantes nacionais quanto os importadores estão de acordo em um ponto: nenhum deles acredita que o resultado do teste será capaz de fazer com que haja uma queda drástica na procura por canetas vindas de outros países, mas os primeiros, otimistas, dizem que a iniciativa do instituto pode mexer na realidade do mercado. “Acho que há chances de haver aumento na venda das canetas aqui produzidas”, aposta Ana Cláudia, da Faber-Castell. A REVISTA DA PAPELARIA também entrou em contato com as empresas Summit, importadora da caneta chinesa Tris, e com a Compactor, fabricante
nacional, outras empresas que tiveram suas esferográficas avaliadas pelo Inmetro. Por meio de sua assessoria de imprensa, a primeira informou que não se pronunciaria sobre o assunto, enquanto a segunda não retornou as solicitações de entrevista da repórter.
Regulamentação Além de enviar o resultado da análise para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Inmetro decidiu tomar outra providência. De acordo com Rose Maduro, da Diretoria da Qualidade do Inmetro, depois da polêmica levantada pelo teste, o instituto vai estudar a possibilidade de adoção de um programa de certificação que definirá padrões para as canetas vendidas no Brasil. “Solicitaremos à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a elaboração dessa norma técnica para o produto”, comenta.
Saiba mais sobre o antidumping O antidumping tem como objetivo, por meio da aplicação de alíquotas, neutralizar os efeitos nocivos causados à indústria nacional pelo dumping, caracterizado pelo ingresso de produtos estrangeiros no país com preços muito baixos e desleais se comparados ao mercado interno. Em abril de 2010, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu aplicar pelo prazo de cinco anos direito antidumping às importações brasileiras de canetas esferográficas procedentes da China. O valor corresponde a US$ 14,52, por quilo do produto. O processo para a investigação de dumping nas importações de esferográficas chinesas foi motivado por uma reclamação da Bic Amazônia S.A., protocolada, em 2008, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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A certificação só renderá bons frutos se for aplicada adequadamente, sem privilegiar um ou outro, tendo como principal e real objetivo a preocupação com o consumidor final. ALFONSO THEISS PRESIDENTE DA BRASIL ESCOLAR
Mas parece que não é só a caneta que vai ter que se adequar a novas regras. Outros artigos escolares fabricados e comercializados no Brasil serão certificados compulsoriamente pelo Inmetro, e a decisão será publicada no Diário Oficial até o final de 2010, como informa outra técnica da Diretoria da Qualidade do Inmetro, Milene Cleto. “O objetivo é garantir um nível adequado de segurança para o usuário de tais artigos”, explica. Para obter o selo de identificação da conformidade, o material escolar será submetido a testes químicos, mecânicos, físicos, elétricos e biológicos para avaliação dos níveis de toxidade, maleabilidade, entre outros aspectos. Depois da publicação da portaria no Diário Oficial, o tempo para adequação será de 18 meses para fabricantes e importadores e 36 para o comércio. “Enquanto a regulamentação
não entra em vigor, os produtos devem seguir ensaios previstos na norma ABNT 15236, que especifica os requisitos a serem atendidos por produtos destinados a crianças menores de 14 anos”, lembra Milene. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa), Antônio Martins Nogueira, está de acordo com a decisão do instituto, já que, segundo ele, a partir dessa iniciativa o comércio vai passar a lidar com artigos de qualidade ainda maior, sendo possível oferecer melhores produtos ao consumidor final. “A medida vai contornar alguns incidentes que já tivemos. O prazo para adaptação é excelente, e o varejista do segmento que se preocupa com o cliente deve apoiar a medida”, defende. Fabricantes e importadores também enxergam a certificação compulsória do material escolar com bons olhos. Apesar de alegar que a Faber-Castell já possui cuidado especial principalmente com a linha voltada para crianças, Ana Cláudia diz que a medida é importante para o consumidor. “Além de benéfica, tal regulamentação será muito bem-vinda”, completa Ferreira, da Sertic. A Dello, fabricante de pastas e outros produtos voltados para organização, também considera
a iniciativa como algo positivo. “A certificação compulsória vai incomodar quem não se preocupa com qualidade. Não creio que será complicado nos adaptarmos, caso seja necessário. Além disso, a decisão do Inmetro vai fazer com que o concorrente melhore seu produto, fato que nos dará ainda mais motivação para seguirmos com nosso trabalho”, provoca a supervisora de marketing da empresa, Cássia Vornez. Assim que for anunciada a publicação da portaria, Vasconcelos garante que a Kit Office, Escolar e Gifts, também importadora de outros artigos escolares como mochilas e estojos, será uma das empresas a se adequar o mais rápido possível às novas normas estabelecidas. Ele, porém, pondera, dizendo ser importante que o Inmetro escute e esteja em sintonia com o mercado antes de qualquer decisão. “Acho que a questão deveria ser discutida com importadores e fabricantes. É preciso chegar a um consenso e não somente impor uma regulamentação”, diz. A mesma opinião tem o presidente da Brasil Escolar, Alfonso Theiss. “A certificação só renderá bons frutos se for aplicada adequadamente, sem privilegiar um ou outro, tendo como principal e real objetivo a preocupação com o consumidor final”, declara.
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Opinião dos Visitantes
Sob a ótica
de quem visita Para manter-se sempre atual, é necessário inovar, uma atitude que requer por si só uma boa dose de ousadia, afinal é difícil agradar a todos. Foi exatamente o que aconteceu com o novo horário da Office PaperBrasil Escolar. Realizada de 13 as 21h por vários anos, desta vez o evento foi promovido entre 10 e 19h e provocou burburinho nos corredores da mostra. Entre os compradores, uns adoraram a novidade e elogiaram a iniciativa da organização. Por outro lado, vários lojistas não viram com bons olhos a ideia de ter que chegar mais cedo ao Anhembi e ficar sem tempo para fazer compras na cidade. Polêmicas à parte, todos chegaram a um consenso, a feira continua sendo uma oportunidade para fazer contatos e procurar inspirações e mercadorias para papelarias de todo o país. outubro de 2010
Muito corre-corre FLÁVIA CAVALCANTE Comercial Monte Sinai (Satuba/ Alagoas)
“Neste ano, foi um corre-corre, e o atendimento ficou a desejar. Vim de longe para fazer pedidos, mas muitas empresas não fechavam negócios diretamente conosco. Tínhamos que entrar em contato com os representantes comerciais. Mesmo assim, acabei comprando canetinhas diferentes e, ainda, mochila, estojos e cadernos. Acho que teremos um bom volta às aulas em 2011.”
Menos tempo para “rodar” em São Paulo QUELNER LÁZARO Fort Papelaria (Parangatu/GO)
“Neste ano, a feira foi muito boa e atendeu minhas expectativas. Só tenho uma reclamação a fazer: a mudança de horário. A abertura do evento às 10h não foi satisfatória para os clientes. Como sou de Goiás, toda vez que venho, faço compras na cidade, e, desta vez, ficou muito difícil de fazer isso porque logo cedo já tinha que estar aqui. Sem falar na alimentação. Antes tínhamos como almoçar em outros lugares. Aqui temos menos opções e tudo é muito caro. Em
relação às compras, tirei cerca de 30 pedidos, só que em uma quantidade menor que a das outras vezes, mas estou animado com o volta às aulas. Pretendemos aumentar nossas vendas entre 10 e 15 %.”
Translado mais rápido GESSY PEREIRA Express Papelaria e Livraria (Leopoldina/MG)
“Há 13 anos, frequento a feira, e acho que a organização está se aperfeiçoando a cada ano. Uma coisa que ajuda muito é o translado para as estações do metrô, que seria ainda melhor se fosse feito em intervalos menores. Em relação aos expositores, percebo que ocorreu um aprimoramento dos estandes. No entanto, tenho observado um fluxo menor de pessoas comparado às outras edições. Um ponto negativo deste ano foi o horário. Gostava mais de quando o evento se estendia até as 21h. Ele permitia visitar mais estandes, sobretudo quem é de outros estados ou do interior de São Paulo.”
Compras até mais tarde SANDRO SANTOS Papelaria Mip Santos (São Gonçalo/RJ)
“Senti falta de expositores que sempre participavam do evento e, neste ano, não compareceram. Também não gostei do horário atual. Agora temos que chegar mais cedo, o que complica a vida de quem está vindo de outros estados, e acaba deixando nosso tempo aqui mais reduzido. Era melhor quando tínhamos como fazer as compras até mais tarde.”
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Opinião dos Visitantes
Ampliando os horizontes RODRIGO RIBEIRO Aster Produtos de Papéis (São Paulo/ SP)
“Esta é a primeira vez que participo da feira. Foi uma experiência muito legal, que permitiu ampliar meus horizontes e ter outras expectativas em relação ao mercado. Consegui fazer mais contatos que compras e acabei conhecendo marcas que nem sabia que existiam. Não deixa de ser interessante levar tudo isso depois para o seu mercado e adequar a sua realidade. Em 2011, quero vir novamente, mas como expositor. As expectativas são as melhores possíveis. Todos da empresa que visitaram o evento nesses dias ficaram muito satisfeitos e felizes com o que viram.”
Caçador de novidades JOÃO DIMAS Papelaria Carbono (Timóteo/MG)
“Há mais de 20 anos, frequento a feira e gostei muito dessa edição. Achei que ela estava bastante movimentada e com produtos bem diferenciados, especialmente na área de mochilas. Alguns surpreenderam minhas expectativas. Sempre fico de olho em novidades com qualidade porque elas são justamente o que meus clientes procuram.”
Poucas opções ANTÔNIO CARNEIRO O Atacadão (Feira de Santana/BA)
“Participo há 10 anos da feira e achei essa edição muito fraca. Foram poucas as opções de produtos como grafite e lapiseira. Ainda assim foi
possível fechar alguns negócios, apesar de não tão bons quanto em anos anteriores. Também não gostei da troca do horário. Temos outros compromissos durante o dia. Era bom ter a noite para participar do evento.”
ríodo muito corrido. Além disso, era ruim sair daqui mais tarde. A organização acertou na escolha.”
Personalizados com um ar artesanal VANIA LACERDA Lacerda Roccne Livraria (Santo André/SP)
Volta às aulas promissor SILVANA REIS CD e Comércio Serviço (Belo Horizonte/ MG)
“ C o m o as vendas estão aumentando, e estamos alcançando cada vez mais produtividade, acreditamos que o próximo volta às aulas seja bem especial. Para abastecer a loja, comprei mochilas, caixas e cadernos. Vi muitas novidades, mas não gostei do horário imposto. Desta vez, tive que chegar e sair mais cedo da feira. Antes, tínhamos como almoçar fora, por exemplo. Agora, somos obrigados a comer aqui por um preço absurdo. Esta mudança foi negativa.”
Network e bons preços BLASIO GREGORY Papelaria Brinquedos Star (Jardim/MS)
“Venho praticamente todo ano a esta feira. Em 2009, não pude comparecer, mas desta vez fiquei aqui os quatro dias e aproveitei a feira ao máximo. Gostei bastante do que vi. Conheci vários representantes da indústria, fiz muitos contatos e encontrei produtos com preços excelentes, especialmente mochilas. Gostei muito da mudança de horário. De 13 as 21h era um pe-
“A Escolar é um bom exemplo da força e do dinamismo do nosso setor. Os estandes estão muito bonitos, muito bem montados e com muita novidade. O evento está menor, mas com produtos diferenciados, muitos deles com um ar artesanal – uma tendência forte no mercado. Estou com uma expectativa muito boa em relação ao próximo volta às aulas. Acredito que com certeza venderemos mais que em 2010 porque as pessoas estão mais dispostas a gastar. Os pais querem dar produtos bonitos para seus filhos, há uma prédisposição maior.”
Horário ruim LEANDRO PEREIRA Lion Papelaria e Copiadora (Uberlândia/MG)
“Gostei muito da feira deste ano, mas senti falta de alguns expositores. Vi muitas coisas da parte de mochila, mas dos outros ramos, nem tanto. E o novo horário nos atrapalhou muito. Temos que pegar trânsito, ficar aqui durante o horário de almoço, e o expediente termina mais cedo. De qualquer forma, es-
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tou otimista com o próximo volta às aulas. Estamos nos empenhando para que tenhamos entre 10% e 15% de aumento em relação a 2010.”
Espaço para os pequenos DOUGLAS SANTOS Betari Papelaria (São Paulo/SP)
“Esta é a terceira vez que venho a feira e acho que ela está cada vez melhor. Notei uma melhora no atendimento aos pequenos lojistas. Antes, fabricantes como a Bic ficavam focados em grandes empresas e nos deixavam em segundo plano. Agora, já temos mais facilidade para fazer compras. Prefiro comprar aqui porque não é a mesma coisa que fazer por catálogo, com um representante. Aqui temos a possibilidade de ver de perto o produto.”
Sem surpresas
no bolso MARCELO CRUZ Zurc Zurc Papelaria (São Paulo/SP)
“Tudo f icou aquém do que eu imaginava. Esperava mais lançamentos, negócios mais interessantes, encontrar com representantes de empresas que não compareceram ao evento. Até achei uma ou outra coisa diferente, mas nada me surpreendeu. Acredito que o próximo volta às aulas
será bacana se o próximo governo não aprontar alguma e lançar mais um novo pacote. Se bem que nesta época sempre acontece um reajuste de preço, sem falar na concorrência desleal com o produto chinês. Eles pagam poucos impostos ou nada, enquanto nós temos que arcar com altas taxas.”
De olho nos chineses FERNANDA ESTEVES Arte no Papel (São Paulo/SP)
“ E s t o u achando a feira ótima. Parece que ela deu uma ampliada em relação aos outros anos. Os estandes estão imensos, cresceram bastante, e os materiais estão mais personalizados, o que permite atender a públicos mais específicos. Desta vez, fiz muitas compras, principalmente com os chineses, que passaram a ter uma participação mais significativa no evento. Sinal de que o mercado está ótimo para os importadores. Outro ponto positivo foi a mudança de horário. É melhor vir para cá mais cedo e ter como atender os clientes na parte da tarde.”
Tudo é novidade DEISE MARQUETTO Livraria Catarinense (Tubarão/SC)
“Esta é a primeira vez que venho e estou adorando a experiência: é tudo novidade. Fiz contato com várias empresas novas, encontrei bastante variedade de produtos e achei preços bons. Deu para fechar bons negócios. Em 2012, quero participar novamente do evento.”
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Os olhos, ouvidos e boca
da indústria Espalhados por todo o Brasil, os representantes comerciais desempenham papel decisivo no mercado de papelaria ao atuarem tanto como porta-vozes dos fabricantes como mediadores dos lojistas. Seu papel é reconhecido na 24a Office PaperBrasil Escolar, com um espaço exclusivo para eles.
Na feira, o representante comercial contou com um espaço exclusivo onde poderia se cadastrar num banco de dados acessado pelas empresas expositoras e onde também poderia consultar as 45 oportunidades divulgadas lá.
O ditado “filho de peixe, peixinho é” cai como uma luva para Leonardo Arruda Guaglianone. Do pai, ele herdou a paixão pelo comércio, mais precisamente pelo trabalho de representante comercial. Atuaram em parceria por sete anos, até que, há três, o aprendiz resolveu traçar seu próprio caminho, criando a Guaglianone Representações (São Paulo/SP). Hoje, ele representa a marca Credeal. “Vejo que esse segmento ainda
é muito familiar, mas isso não é regra. Entre os amigos do meu pai, vejo um ou outro que tem interesse em seguir a carreira. Depende muito do interesse de cada pessoa”, salienta. A vocação herdada de berço – garante o empresário – não é fácil. Entre as dificuldades enfrentadas atualmente, ele destaca a substituição tributária. “Como o fabricante é do Rio Grande do Sul, já tínhamos despesa com transporte e logística. Agora, a alíquota está lá em cima, e ficou complicado para nós e para nossos clientes. Muitos deles desconheciam a medida e tiveram que entrar em contato com contadores para aprender a fazer os cálculos”, comenta. Visando ampliar as vendas e aumentar a carteira de empresas, ele aproveitou a 24ª edição da Office PaperBrasil Escolar para dar um pulo na Sala do Representante Comercial – um espaço criado pela Francal para abrigar reuniões de negócios entre expositores e representantes. “Neste ano, ela teve muita visibilidade porque ficou logo na entrada da feira. Lá, há um sistema chamado Bolsa de Oportunidades, que procura fazer uma ponte entre esses dois lados sem custo algum”, conta a gerente de negócios Wanira Salles. Na prática, o projeto funciona da seguinte forma: as empresas se cadastram e dizem em quais regiões necessitam de gente, enquanto os representantes informam suas áreas de atuação e pretensões de trabalho.
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muita procura por cadernos que têm paisagens estampadas nas capas. Enquanto isso, no Sul e Sudeste, a coleção mais pedida é a Cobra d’Água”, detalha.
Peça estratégica
O gerente de vendas da São Domingos, João Antonio Corniani, também reconhece a importância do representante para que haja a chegada de novos fornecedores e, consequentemente, novos produtos às papelarias. A ideia de criar um espaço para incentivar o diálogo entre essa classe e a indústria, realizada pela Francal, foi dele. Para ele, tais profissionais são “os olhos, a boca e os ouvidos dos fabricantes”. “Sem eles, muitos clientes não conseguiriam chegar até nós. Não consigo imaginar como conseguiríamos fazer nosso trabalho sem a ajuda deles. Pena que nem sempre este papel tem o devido reconhecimento”, lamenta Corniani. Na opinião do porta-voz da São Domingos, um dos “pulos do gato” conseguido com a ajuda desses parceiros é a possibilidade de mapear e compreender as particularidades de cada região do Brasil. Pensando nisso, a companhia tem em seu quadro 120 colaboradores em todo país, para atender sete mil clientes ativos espalhados do Amapá ao Rio Grande do Sul. “No Nordeste, por exemplo, há
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A sala do representante foi uma ideia apresentada por João Antonio Corniani, gerente da São Domingos, e realizada pela organizadora da feira.
Assim como Guaglianone, Paulo Cezar Silva de Oliveira se candidatou para assumir mais uma empresa do segmento de papelaria. Há 18 anos no ramo com a Pcsoll Representações (Rio de Janeiro/RJ), ele decidiu assumir a missão de fornecedor de varejo, depois de trabalhar por um tempo como gerente de banco. “Era responsável por várias contas, e uma delas era de um representante de tintas. Certo dia, ele me disse que precisava de alguém para cuidar do interior do estado. Assumi o desafio e não larguei mais”, recorda. Hoje, Oliveira atende duas fábricas – Casaborda Enxovais e Dello – e sempre procura ficar de olho nas necessidades de seus clientes para não deixar de aproveitar boas oportunidades de negócios. “Eles são o maior patrimônio que um vendedor pode ter. Por isso, sempre busco representar firmas que tenham bom atendimento, entreguem no prazo e tenham boas opções para o varejista. As principais marcas já têm os seus representantes comerciais. Cabe a nós identificarmos outras que possam ser uma alternativa no mercado. Ele não pode ter um único fornecedor; sempre tem que ter várias opções”, salienta. Mesmo tendo este caráter decisivo no mercado, este tipo de atividade ainda se encontra aquém do necessário para atender a todas as regiões do Brasil. A queixa é feita por Alcides
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Office PaperBrasil Escolar 2010 Representante Comercial Paulo Cezar Silva de Oliveira é representante comercial há 18 anos e atualmente trabalha com a Dello: "os clientes são o maior patrimônio que um vendedor pode ter. Por isso, sempre busco representar firmas que tenham bom atendimento e entreguem no prazo".
Feriani, diretor financeiro do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa), que reclama da ausência dos vendedores em cidades do interior e, até mesmo, nas capitais. “Muitos lojistas ficam sem saber dos lançamentos e recorrem à informalidade para fazer compras”, critica. Entre as queixas direcionadas à indústria nacional, segundo Feriani, está a falta de flexibilidade em relação aos pedidos mínimos e de um modelo de distribuição das mercadorias mais pulverizado e eficaz. “Os pequenos e médios empresários que têm um forte poder de compra não podem ser deixados de lado até porque somos nós que fazemos o marketing de boca a boca e vendemos para o consumidor final. O representante é fundamental para fazer uma ponte entre esses dois polos, pois conhece o potencial e o perfil de cada lojista e nos ajuda a fazer melhores negociações”, afirma Feriani.
Para Edson Lira, gerente nacional de vendas da Summit, esta falha na distribuição dos produtos pode ser atribuída basicamente a dois fatores. Um deles é a concentração de grandes atacados como grandes fornecedoras de algumas regiões, uma questão política resolvida sempre com muita diplomacia. “Às vezes, nos deparamos com representantes que exigem exclusividade e não querem que outras empresas invadam suas áreas de atuação. Sempre procuramos fazer com que compreendam que nosso interesse é levar nossas mercadorias para o maior número de consumidores, conciliando e respeitando oportunidades de negócios e parcerias já estabelecidas”, diz o gerente da importadora, que tem 54 escritórios no país. Além disso, Lira reconhece a dificuldade dos fabricantes em criar uma logística que atenda a papelarias de todos os portes e dê conta de um país com dimensões continentais. “Quando temos lançamentos, trabalhamos com lotes limitados que, em certas ocasiões, acabam chegando só às capitais. Para tentar atender a todos os lojistas, levamos vários fatores em conta ao determinar a cota de participação de cada representação. Entre eles, estão os valores e marcas dos itens comercializados, os pedidos por ponto de venda e o mix requisitado. Vale mais a pena vender uma linha do que um único produto”, explica. A Bic sabe bem a importância de ter a distribuição mais pulverizada possível. Há alguns anos, a companhia deixou o escoamento de seus produtos concentrados
com alguns distribuidores e, de 2005 para cá, sentiu a necessidade de rever conceitos e redescobrir o varejo. “Naquela época, procurávamos crescer em mix para atender principais papelarias de cada região, com o intuito de gerar vendas de maior valor agregado. Hoje, voltamos a ser o que éramos; temos representantes por todo Brasil”, analisa Luciano Santos, gerente de desenvolvimento de canal da companhia. De acordo com ele, além de evitar que seus produtos fiquem concentrados nas mãos de alguns fornecedores, a empresa também se preocupa em avaliar as estatísticas de sell in (vendas ao consumidor final) e sell out (vendas ao canal de distribuição) e em investir na formação de seus representantes. “Eles devem ter conhecimentos em marketing e vendas, saber detalhes sobre os produtos e suas respectivas categorias e entender a logística da empresa. Assim, terão como explicar, por exemplo, porque uma entrega não foi feita. Não é com frequência que problemas acontecem, mas, se for o caso, eles devem estar prontos para solucioná-los o quanto antes da melhor forma”, afirma Santos.
Jeitinho brasileiro A Tilibra é outra que aposta em um modelo pulverizado para atender às necessidades do cenário brasileiro. No momento, a companhia atua basicamente em três frentes: varejo, atacado e autosserviço. “Buscamos equilíbrio entre estes três canais. Temos políticas distintas para cada um deles a fim de evitar confrontos e concessão de privilégios a um ou outro. Para nós, a concorrência só pode acontecer
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Segundo Luciano Santos, gerente de desenvolvimento de canal da Bic, os representantes devem ter conhecimentos em marketing e vendas, saber detalhes sobre os produtos e suas respectivas categorias e entender a logística da empresa.
quando o cliente decide em que loja vai comprar o produto que procura. Trabalhamos com este modelo há anos, e os elogios que recebemos refletem a sua eficácia e a melhoria no atendimento oferecido por nossos representantes, que está associada a investimento em treinamento”, salienta o presidente da companhia, Rubens Passos. Na opinião dele, uma das grandes contribuições para a capacitação desses profissionais é a maior facilidade de acesso à informação – antes praticamente restrita às capitais do país. “Nesse ponto, a internet foi uma ferramenta revolucionária, pois deixou todos os profissionais mais nivelados. Ainda é válido levar em conta que os filhos dos proprietários dessas empresas familiares tiveram um tempo maior de suas vidas destinado à educação e tiveram uma formação mais completa”, destaca o executivo. No entanto, mesmo diante de tantas mudanças, Passos não vislumbra mudanças drás-
ticas na dinâmica do mercado de papelaria, pelo menos em curto prazo. “A figura do representante comercial está relacionada ao perfil da nossa cadeia de varejo. Enquanto ela continuar pulverizada, prevalecerá esse modelo”, garante. Na opinião dele, o único fator que poderia acarretar uma reconfiguração deste cenário seria a concentração do escoamento de produtos nas mãos de pequenos distribuidores, como ocorre atualmente nos Estados Unidos. “Há 50 anos, este país tinha um cenário parecido com o nosso. O mesmo era visto um século atrás, na Europa. Não é algo exclusivo do Brasil. Se o mercado se reconfigurar, esta maneira de fazer negócios será alterada”, sinaliza. Por outro lado, existem aqueles que relacionam a longevidade da figura do representante comercial à existência de um certo jeitinho brasileiro de concretizar vendas. É o caso de Francisco Ruiz Maza, diretor de Novos Negócios e Comércio Exterior do Grupo Papelero Scribe. “No México, esse profissional atua mais como um distribuidor. Aqui, ele desempenha a função de facilitador do lojista e, muitas vezes, o ajuda a chegar até outras empresas”, opina. Já Marici Foroni, diretora de marketing da empresa que carrega seu sobrenome, cita como particularidade do nosso país a busca por contato pessoal. “Há uma necessidade de conversa”, comenta a porta-voz da Foroni, que conta com 110 colaboradores para atender seus cerca de 8.500 clientes. “Todos são bem vistos em suas regiões, e, acima de tudo, qualificados
e profissionais. Este é um prérequisito para ser a nossa cara no varejo”, frisa.
Sai pra lá, amadorismo Ao que tudo indica, o mercado aqui apresentado parece ser promissor. Contudo, para vencer neste segmento é necessário investir em capacitação. Não é à toa que recentemente a especialidade foi parar até no segmento universitário, e que, volta e meia, a indústria promove encontros voltados para seus colaboradores. Contudo, além desses conhecimentos teóricos, é necessário incorporar uma série de valores à rotina diária, a começar pela ética, como sinaliza Paulo Cezar Silva de Oliveira, da Pcsoll Representações. “Em uma busca desenfreada por clientes, alguns representantes chegam até a queimar outro profissional. Esta prática é frequente no mercado, mas felizmente é praticada apenas por uma minoria”, critica o comerciante. Para João Antonio Corniani, da São Domingos, todo representante que se preze deve conhecer bem mercadorias com que trabalha e ter o dom de cativar o cliente. “Nem só de capacitação vive o homem. Há muita gente simples que tem pouca informação, mas simpatia de sobra. Alguns são venerados pelos lojistas porque estabelecem com eles uma relação de cumplicidade”, aponta. Marici Foroni, da Foroni, fecha a lista com outros itens para lá de importantes: a paixão pelo varejo e a vocação para vendas. “Não adianta ter um bom produto e não saber como comercializá-lo, mas é possível encontrar um bom representante que comercializa de tudo”, finaliza.
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Internacional
De olho em
nosso mercado
Inglês, espanhol e chinês foram apenas alguns dos idiomas que puderam ser ouvidos pelos corredores do Anhembi durante a Office PaperBrasil Escolar. Em busca de novidades ou de fechamento de negócios, estrangeiros desembarcaram em São Paulo com o intuito de explorar, como eles mesmos definem, um mercado em expansão: o brasileiro. Desde sua primeira edição, o evento recebe pessoas vindas dos quatro cantos do mundo, e, segundo dados da Francal Feiras, organizadora do evento, a quantidade de estrangeiros que dele participa cresce pelo menos 5% a cada ano. Em 2009, 55 empresas internacionais tiveram seus estandes montados no Anhembi. Esse número subiu para 65 em 2010. “Nunca tivemos diminuição na quantidade de expositores vindos de outros países. Isso não aconteceu nem quando o mundo passou por crise econômica entre 2008 e 2009”, comenta a gerente de comunicação da Francal, Sâmia Hannouche.
Importação e exportação também foram assuntos em pauta durante a Office PaperBrasil Escolar 2010. Entre expositores e visitantes, mais de 600 estrangeiros estiveram presentes na 24ª edição da feira principalmente à procura de oportunidades junto às empresas brasileiras. A Office PaperBrasil Escolar é a maior feira de papelaria do continente americano, fato que chama a atenção de empreendedores de outras nações, como explica a coordenadora de negócios internacionais da Francal, Maria Cristina Botelho. Ela destaca ainda que algumas empresas estrangeiras, após participação no evento, veem no Brasil uma grande oportunidade e, dessa maneira, instalam-se definitivamente no país. Esse é o caso da companhia norte-americana US Ring, produtora de material em aço niquelado para pastas e fichários, que, após abertura de uma filial em nosso país há três anos, passou a ser chamada, em território
nacional, de US Ring Brasil. “Enxergamos que seria melhor estar fisicamente presente para a realização de melhores negócios. Vem sendo fantástico investir no Brasil”, comenta o diretor de marketing da empresa, Brent Robischeau. O “namoro” entre a US Ring e o mercado brasileiro teve início
Orientamos os estrangeiros a contratarem tradutores. A Francal se oferece para ajudar nisso. E aconselhamos os brasileiros a se prepararem para receber visitantes internacionais. MARIA CRISTINA BOTELHO COORDENADORA DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS DA FRANCAL
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da Índia, país onde também pretendo encontrar um distribuidor”, revela Cayer.
Mercado propício Assim como o grupo First Base, ao participarem da feira, a maioria dos expositores internacionais tem como objetivo encontrar um distribuidor brasileiro, como afirma Maria Cristina. Para os estrangeiros, a busca por negócios no Brasil está relacionada ao desenvolvimento de nosso mercado e ao nosso amadurecimento econômico. “Este é um país de população imensa, de economia crescente e governo estável”, comenta a gerente para assuntos internacionais da Luxor, empresa indiana de instrumentos para escrita, Savita Bisht, que considera tais aspectos essenciais para o investimento da empresa em terras brasileiras. Outro fato que chama a atenção de Savita é que o Brasil e a Índia fazem parte de um mesmo bloco, e, por isso, ambos devem estabelecer laços cada vez mais fortes. “É importante que os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) se unam para a garantia de seu fortalecimento”, acredita. Esse é o terceiro ano que a Luxor participa do evento, e a empresa também voltou para a Índia com alguns nomes interessados em distribuir seus produtos em nosso país. “Nosso material já entra em território brasileiro, mas não com nossa marca. O que queremos é ter um distribuidor forte, que implante nosso nome e faça com que ele cresça no Brasil. Algumas propostas estão sendo avaliadas, e creio que, brevemente, teremos esse novo parceiro”, comemora.
O Presidente da First Base, JeanPierre, ao lado da filha (à esq.) e da diretora de vendas da empresa, participou da feira para encontrar um distribuidor brasileiro. Ele voltou para o Canadá com várias propostas a serem estudadas.
A também indiana Hamilton Writing Instruments é outra companhia internacional que enxerga nosso mercado como promissor. Há seis meses, foi aberto um escritório próprio em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e neste ano, pela primeira vez, ela participa da Office PaperBrasil Escolar. “O grupo já atua em mais de 40 países, mas ainda faltava sua presença também na América Latina, e é isso o que buscamos agora”, diz o responsável pela empresa nessa região, Heinz Boesing. “A feira é o local ideal para o fechamento de negócios. Não queremos ser uma empresa internacional, mas local”, completa o assistente de gerência da Hamilton Writing Instruments, o indiano Nikhil Bhatia. De acordo com o peruano Cesar Sasaki, diretor de exportação da Pegafan, empresa de fitas adesivas e etiquetas, foi o crescimento do mercado brasileiro que o estimulou a
As canetas da Luxor já estão presentes no Brasil com marcas de terceiros. O objetivo da empresa indiana é estabelecer-se definitivamente por aqui.
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há oito anos, quando a empresa participou pela primeira vez da feira com um pequeno estande, que acabou se transformando em um escritório em São Paulo. Com escritórios nos Estados Unidos, no Canadá e no Brasil, a US Ring procura hoje por oportunidades em outros países da América Latina. Outra companhia com sede no hemisfério norte que busca oportunidades em terras brasileiras por meio da feira é a canadense First Base. Em 2005, seu presidente, Jean-Pierre Cayer, visitou a feira, retornando, em 2010, como expositor, após a aquisição da terceira empresa do grupo no início deste ano. “Fiquei impressionado com o tamanho do evento, naquela época, e achei o momento atual propício para apostar no Brasil”, explica. Encontrar um distribuidor para os produtos de sua nova linha, chamada Dac e especializada em artigos para computadores, era um dos objetivos do grupo First Base, e a participação na feira parece ter rendido frutos. De acordo com Cayer, já no segundo dia do evento vários contatos haviam sido feitos, e até o fim deste ano a companhia terá seu próprio representante em nosso país. “Temos uma lista de interessados. Três meses após o término da feira teremos escolhido nosso distribuidor”, afirma. Além do objetivo alcançado, o presidente do grupo afirma ainda que a Office PaperBrasil Escolar superou suas expectativas. “Na América do Norte não há eventos como esse. Essa é uma oportunidade única. Entrei em contato com pessoas de várias partes do mundo, inclusive
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O crescimento do mercado brasileiro é um dos motivos que levou Jay Sarria e César Sasaki, da Pegafan, a participarem da feira pela quinta vez.
participar pelo quinto ano consecutivo da feira. Ele afirma que o interesse em encontrar um importador brasileiro é grande, mas conta que, neste ano, foram contatos com pessoas do Paraguai, do Chile, da República Dominicana e da Venezuela que contribuíram para o sucesso de sua participação no evento. “Espero concretizar pelo menos dois bons negócios a partir de conversas aqui iniciadas”, diz. Depois de investir na Argentina, na Colômbia, no Chile e no Paraguai, a empresa chinesa Sworld, que comercializa pastas e outros artigos de plástico, definiu que era o momento de acreditar também no Brasil, e, apesar dessa ter sido a primeira parti-
cipação da companhia na feira, seu gerente para exportação, Bob Wang, afirma que o interesse em abrir um escritório próprio em nosso país já existe. Ele porém pondera ao afirmar que o ideal seria primeiramente encontrar um grande distribuidor. “Esse é um processo longo, que envolve pesquisa e conversa. Mas temos a consciência de que precisamos de um representante nem que seja para a estocagem de nossos produtos no Brasil”, comenta. Desde 2008, o material de papelaria da Sworld entra no país, mas ainda em pequena quantidade. “Buscamos a ampliação dos negócios”, declara Wang. Sobre sua impressão em relação ao evento, o gerente da Sworld para exportação diz ter ficado satisfeito com a organização, mas comenta ter estranhado o perfil da Office PaperBrasil Escolar ao comparála com outras feiras ao redor do mundo. “Percebi que aqui a feira é voltada para material escolar. Em outros países o foco é em produtos para escritório. De qualquer maneira, no ano que vem estaremos presentes mais uma vez como expositores ou como visitantes. Há muito produto interessante para se ver”, comenta.
O perfil internacional da Office PaperBrasil Escolar ■ Países que visitaram a feira: Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Cingapura, Costa
Rica, Equador, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Honduras, Índia, Irã, Itália, Japão, Jordânia, México, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Reino Unido, República Dominicana, Suriname, Taiwan, Uruguai, Venezuela. ■ Países que participaram do projeto Comprador Internacional: Argentina, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru, Portugal, Venezuela, Uruguai. ■ Empresas integrantes do consórcio Graphia – Grupo Papelaria: Agaprint, Confetti, Home Tech, Jandaia, Posigraf e Reipel.
Países em pavilhões A Sworld foi apenas uma das várias empresas chinesas que participaram da feira. Em um dos corredores do Anhembi, a impressão era a de que se transitava pelo país oriental, principalmente devido à decoração do espaço. Grande parte dos expositores se expressando por meio de uma língua incompreensível para a maioria dos visitantes ali presentes foi outro fato que contribuiu para essa ambientação. A empresa China Foreign Trade Guangzhou Exhibition General Corporation (CFTE), especializada em exposições, foi a responsável por trazer grande parte das companhias chinesas, a maioria delas concentrada na feira em um único pavilhão. Foi a convite da CFTE que a gerente da Sincere Stationery & Gift, Maria Ding, decidiu participar da Office PaperBrasil Escolar. Pela primeira vez em nosso país, ela afirma que a presença na feira foi válida. “Ouvi falar da expansão do mercado brasileiro e vim para conferir. Gostei principalmente dos vários lançamentos que aqui encontrei”, comenta. Por outro lado, Maria Ding revela que os negócios podiam ter sido melhores não fosse um problema: a dificuldade de se comunicar com os compradores. “A maioria das pessoas não fala inglês, e isso atrapalha. Consegui vender poucas mochilas, e volto para a China sem um distribuidor brasileiro”, lamenta. A questão também incomodou a chinesa Leona, representante da Wenzhou Huaxia Pen, mas não foi suficiente para prejudicar sua participação no evento. “Achei tudo muito interessante. A feira
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O Pavilhão de Taiwan, com quatro empresas, pode ser composto por 10 em 2011
é um ótimo local para a realização de negócios”, declara. A reclamação em relação à língua não é exclusiva de Maria Ding e Leona. Outros expositores, especialmente chineses, também reclamaram da dificuldade em se comunicar. De acordo com Maria Cristina, porém, é de responsabilidade de cada um deles se preparar adequadamente para o evento. “Orientamos os estrangeiros a contratarem tradutores. A Francal, inclusive, se oferece para ajudar na escolha desses profissionais. Também aconselhamos os expositores brasileiros a utilizarem o mesmo serviço para que seja possível receber bem os visitantes de outros países. Isso é algo que acontece em feiras no mundo todo”, lembra. Além do chinês, a Office PaperBrasil Escolar contou com outros dois pavilhões: um de Taiwan e o outro da Índia. Responsável pelo primeiro, Donald Mai, à frente da Taiwan Association of Stationery Industries, afirma que as vantagens em se participar da feira por meio da associação são inúmeras. “O preço sai mais em conta para o
expositor, e, além, disso, junto a outras empresas de sua região, ele será facilmente identificado, tornando-se assim mais atraente que o expositor individual”, acredita. Em 2010, o Taiwan Association of Stationery Industries levou quatro empresas para o evento, e o esperado é que esse número chegue a 10 em 2011. “Para nós é importante não somente criar uma boa imagem de nossos artigos de papelaria como também construir e aproveitar oportunidades tanto no Brasil quanto em seus países vizinhos”, comenta Mai, participante da feira desde 2005. Três empresas fizeram parte do pavilhão indiano, organizado pela The Plastics Export Promotion Council, associação fundada em 1955. Ser um de seus membros é pré-requisito essencial para a participação na delegação indiana rumo ao Brasil, assim como pertencer aos ramos de plástico ou produtos de escrita. “Informamos sobre a feira aos interessados, damos dicas de hotéis para hospedagem em São Paulo e auxiliamos nos serviços junto a embaixadas e consulados, já que
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Bob Wang (à esq.) e Kin Zhang, da Sworld, já prometem participação no próximo ano
é preciso visto para entrar no Brasil”, explica um dos diretores da associação, M. V. Ramesh. Fazer parte do pavilhão indiano significa, segundo ele, aproveitar ainda outro benefício: o auxílio de um tradutor que fica à disposição de tais empresas durante a feira. “Tornamos a vinda do expositor mais fácil. Não podemos estar na Índia se quisermos fazer negócios com o Brasil”, comenta. Expositores do Paraguai, do México, da Alemanha, da Itália e da Coreia do Sul também estiveram na Office PaperBrasil Escolar 2010. É por meio da participação de feiras no exterior, publicações em revistas estrangeiras, envio de malas-diretas, entre outras atividades, que a Francal divulga o evento. “Nosso objetivo é trazer cada vez mais expositores internacionais”, afirma Maria Cristina.
Visitantes internacionais O número de estrangeiros que circulam pelo Anhembi em busca de novas tendências e parcerias também vem aumentando. Em 2010, a feira recebeu 546 visitantes internacionais,
Chinesa, Leona (à esq.) aprovou a Office PaperBrasil Escolar 2010
contra 237 no ano passado. Entre eles, estava o iraniano Mohammad Jadidi, gerente da SGS Trading Company, em busca de papel. “A qualidade desse produto no Irã vem caindo”, alega. Apesar dos grandes fabricantes brasileiros de papel não terem participado do evento em 2010, ele diz que valeu a pena estar presente na feira, e foi a boa relação diplomática entre Brasil e Irã um dos motivos que levou Jadidi a acreditar ser esse o momento adequado para começar a sondar o nosso mercado. Com o intuito de incentivar a participação de visitantes de outros países, foi criado em 2009 o projeto Comprador Internacional, que neste ano foi o responsável por trazer 12 estrangeiros de oito diferentes nações para a feira. “Pude conhecer os produtos da indústria brasileira, saber mais sobre as tendências do mercado neste país e trocar opiniões com compradores de nações diversas”, conta o gestor de produto da empresa portuguesa Azinor, João Souza. O Comprador Internacional, que patrocina a visita desses importa-
dores à feira, é uma iniciativa do Graphic Arts Industry Alliance (Graphia), programa de estímulo às exportações da indústria gráfica promovido por meio de um convênio entre a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do governo federal. “O investimento é válido, pois essa é a maior feira de papelaria da América, e esse é exatamente o nosso ramo”, afirma o representante do Graphia Grupo Papelaria, Ricardo Corrêa P. da Fonseca. Durante a feira, além da visita a vários estandes, os participantes do projeto entraram em contato com representantes das seis empresas que integram o ramo de papelaria do Graphia, além de participarem de diversas reuniões cujo foco principal não poderia ser diferente: a busca por oportunidades. “Participei do Comprador Internacional em 2009 e recordo que, logo após a feira, alguns negócios foram fechados. Durante a Office PaperBrasil Escolar este ano, outras negociações foram iniciadas, e acredito que elas serão concretizadas em um futuro próximo”, aposta Souza.
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Direto do pavilhão O Anhembi, em São Paulo, se transformou em uma grande papelaria. Os estandes ostentavam uma grande variedade de produtos desenvolvidos para esquentar os negócios nos pontos de venda de todo o país. Deguste uma mostra do que foi apresentado na 24a Office PaperBrasil Escolar.
ACP Plásticos
Para deixar tudo sob controle no escritório, a empresa criou a linha aramados. Ela é composta de cesto de lixo, papeleira e conjunto para mesa nas cores preta e prata. Outros destaques do catálogo são as pastas sanfonadas verticais em versão AZ em cores cítricas e as linhas coordenadas de lancheiras, carrinhos e mochilas.
Acrimet Entre as novidades da campeã na categoria ação do ponto de vendas, destaque para as novas bandejas de correspondência – disponíveis nas versões simples, dupla e tripla –, para o porta-lápis Jumbo e para o suporte para doze carimbos. A linha rosa, lançada recentemente, também tem tido ótima saída.
Adelbras Em época de Natal, os consumidores procuram facilitar a confecção de tantos embrulhos de presente. A fita Qualitape é utilizada para lacrar empacotamentos leves, caixas de papelão, além de ser útil na realização de emendas e reforços. A empresa disponibiliza diversas medidas do produto, que pode ser encontrado em embalagens com cinco e sete rolos, bandeja com quatro rolos ou pacotes individuais sleeve.
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AF International
Não são apenas os aparelhos de informática que precisam de uma limpeza cuidadosa. Os telefones já estão em casas e escritórios há tanto tempo e, muitas vezes, não recebem a devida atenção. O Phone-Clene é ideal para a higiene de fones de ouvido, headsets, telefones e celulares. O diferencial é que o produto foi desenvolvido na forma de lenços umedecidos, aumentando a eficiência e evitando o desperdício de produtos químicos. A novidade é notificada pela Anvisa e comercializada em tubos com 100 ou sachês com 25 unidades dos lenços.
AIG Campestre Adepta à onda retrô que invadiu o mercado de papelaria, a AIG Campestre lançou duas linhas coordenadas com a Baby Pink Panther, uma versão cute do célebre felino. O personagem colocou a empresa entre as finalistas na categoria Licenciamento do PRÊMIO BRASIL DE EXCELÊNCIA EM PAPELARIA.
Art Manual Seguindo a onda verde, a companhia lança a linha Lily Flora, composta de bolsa, avental e sete modelos de estojo. Ao adquirir qualquer produto da linha com as meninas-flor, o consumidor ainda ganha uma muda de amor-perfeito. Para o segmento masculino e infantil, destaque para os estojos da coleção Out Law, que vem com o formato dos carros mais badalados do momento.
Ato Produtos No volta às aulas de 2011, a grande aposta da firma é a licença Gormiti, que mostra quatro jovens que são comprometidos com o meio ambiente. Produzida pela Marathon, a série passou a veicular na TV aberta neste ano e tem tudo para conquistar a garotada. Outra coleção que tem tido boa saída é a Crazy Animal, que tem dois bichinhos novos: a zebra e a vaca. O sucesso Dragon Ball Z também merece uma coleção especial.
Bensia do Brasil Entre as novidades da importadora, merece destaque a linha Plush Poison, com uma pegada bem neta rock’n’roll. Entre os itens, apontador com borracha, régua, caneta gel de tinta rosa ou lilás, lapiseira retrátil, canetas e borrachas as retráteis e garrafa de alumínio. A coleção tem tudo para cair nas graças do público adolescente.
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Boxmania
Bic
Colecionar figurinhas, bonecas, camisas de times e, por que não, borrachas? A Bic aposta nessa ideia e lança capas colecionáveis para a Bic Eraser Neon. Os cinco modelos coloridos permitirão ao consumidor “trocar a roupa” de suas borrachas, tendo assim um produto diferente a cada dia.
Com caixas para diversos estilos e ocasiões, a novidade é a linha com estampas natalinas. O tema tradicional foi renovado e ganhou estilo. Em uma época em que são vendidos tantos presentes, essas embalagens farão a diferença.
Canson De olho no mercado de história em quadrinhos e mangá, a multinacional lança a linha HQ & Mangá. Ela é composta por 17 modelos de blocos de papéis com gramaturas variadas. Sua superfície é lisa e extrabranca para um perfeito contraste de cores. A tinta não borra, o papel não encanoa, e permite também a aplicação de marcadores. Alguns contam com margens ou com indicadores impressos em tinta azul, que não se reproduz ao digitalizar a imagem.
Choice Bag As mochilas da Hello Kitty participam da diversão das crianças. A Coleção Toy vem com microfone e alto-falantes, gravando e reproduzindo sons. Já a Coleção Puzzle vem com quebra-cabeça educativo. As duas linhas são formadas, também, por estojo, carteira e nécessaire.
Chies
A empresa está apostando em uma opção mais barata para ampliar seu público consumidor. Os Registradores AZ Economic oferecem melhor custo x benefício, são resistentes e possuem perfeito acabamento e ferragem niquelada de alta precisão. Além disso, sua estrutura automontável possibilita reduzir custo também com transporte e espaço de armazenamento.
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CH Tech Uma das novidades é a distribuição da nova calculadora científica da Procalc. O modelo FN 1200C é compatível com o padrão do mercado. Com preço reduzido, tem os estudantes como público-alvo. A empresa está investindo fortemente em publicidade voltada para jovens, recorrendo a vídeos institucionais postados no Youtube e visita de promotores às faculdades, além de mídias mais tradicionais como folders e posters.
Clio Style A coleção Flower, indicada para as adolescentes, foi eleita disparada a queridinha dos compradores que visitaram o estande da marca. Além de trabalhar com vários estilos de mochilas, a firma também tem no catálogo diversos modelos de estojos e cases para notebooks.
Colop/Nova Era Bonita e prática, a Stam Writer não é uma caneta comum, pois ela traz também um carimbo, que fica completamente oculto. Disponível em diversas cores, ela se adapta confortavelmente à mão, possibilitando uma agradável escrita. Reduzido ao essencial, o Stamp Mouse, carimbo de bolso com design moderno e arrojado, tem como marca registrada a praticidade.
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Compactor A novidade da
Confetti A empresa inova
linha Power Marker são as cores preta e amarela. O marcador, que já existia em ouro e prata, tem ponta super-resistente e é muito utilizado em artesanato e biscuit. As novas cores estão disponíveis no modelo com ponta fina. As pontas média e extrafina são fabricadas apenas nas cores ouro e prata.
com a coleção 360º. São cadernos, agendas e blocos de anotações, e podem ser completamente dobrados sem que as folhas se desprendam, facilitando a acomodação em bolsas e as. mochilas.
Cordez A sul-coreana Pucca é a menina dos olhos de novos produtos da Cordez e aparece em três linhas: Pucca Mirror, Pucca Flow e Pucca Butterfly. Em comum, todas elas têm mochilas e mochiletes 16’’, lancheiras com squeeze e lancheiras e estojos. A diferença está nas estampas, materiais escolhidos e nos brindes que acompanham os produtos. As primeiras duas coleções, por exemplo, vêm com gifts de pelúcia da personagem, enquanto a terceira tem um espelho em forma de coração que pode ser pendurado em um bolsinho. Entre as apostas para o próximo volta às aulas, destaque também para as coleções que têm as marcas Charmmy Kitty, Monokuro Boo, Dragon Ball Z e Princesas do Mar.
Cromus O Natal se aproxima, e a linha de embalagens natalinas da Cromus promete deixar a data ainda mais bonita. São mais de 30 estampas diferentes de várias linhas, como a Chegada do Noel e Momento Especial, decorando os mais diversos produtos, entre eles caixas, papel seda e kraft.
Credeal A tecnologia 3D promete ser a novidade no próximo volta às aulas, pelo menos no que depender da Credeal. Para 2011, a empresa lança a linha de cadernos Power Rangers, com capas que “saltam aos olhos”. Óculos especiais acompanham o produto, sendo eles os principais responsáveis pelo efeito.
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Dac Depois do sucesso da Linha Milky, a Dac lança a linha Milky Top, que traz fichários, cadernos e bolsas ainda mais sofisticados. Pingentes, babados e etiquetas fofas metalizadas fazem parte de boa parte dos produtos, e o destaque vai para o caderno universitário cuja capa lembra um fichário.
Dello
Economizar espaço e tempo é o objetivo do organizador com tampa A4 Dello File. Papéis, CD's e DVD's podem ser devidamente guardados em 10 pastas suspensas coloridas e etiquetadas, que ficam armazenadas em um box com tampa, capaz de proteger tais produtos de poeira e de ações do tempo.
Dermiwil Inspirada no público jovem feminino, a nova coleção Planet Girls inclui bolsas e mochilas para mulheres divertidas e sensuais. Mantendo o glamour que toda mulher gosta, os produtos têm detalhes como brilho, aplicação de ferragens em metal ouro velho e correntes.
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Ecológica
A empresa aproveitou a feira para ampliar sua linha de produtos. Agora é possível combinar mochilas com as mesmas linhas dos cadernos da fabricante. São vários modelos com as estampas Carinho, Ursinhos Smack, Rockeirinhas, Ecogirls, Patricinhas, Animalecos e FastCar.
Faber-Castell
Elgin Atuando no segmento de tecnologia, a Elgin ampliou ainda mais seu mix com a chegada das Pilhas Energy Alcalinas e Recarregáveis. Elas podem ser encontradas nos modelos AA, AAA, C, D e bateria 9V com opções de embalagens com uma, duas ou quatro unidades. Outros itens da companhia que tem tudo para ter boa aceitação em papelarias de todo Brasil são as mídias de gravação e a linha de calculadoras de mesa MV 4130 e 4131 nas cores rosa, vermelha e branca. Elas possuem cores fortes, e os números são maiores, facilitando o aprendizado das crianças.
Filiperson Entre os lançamentos para o próximo volta às aulas, merece destaque o Filipinho Vegetal. Trata-se de um papel translúcido que pode ser usado com lápis, tinta nanquim e pena tubular. A novidade é indicada para desenhos artísticos e esboços, permitindo a sobreposição de esquemas e diagramas sobre imagens e ilustrações. Disponível no formato A4, 60g, em blocos de 50 folhas e envelopes com 10 folhas, o produto possui ph neutro, além de tratamento contra fungos e bactérias.
Em 2011, a Faber Castell completa 250 anos. Para celebrar a data, a empresa lança uma Edição Comemorativa com embalagens diferenciadas, que possuem um toque retrô, relembrando peças do século XIX.
Foroni Das 50 linhas de cadernos da Foroni, dezesseis acabam de sair do forno. Entre elas, a grande vedete para o próximo volta às aulas é a que vem com a já consagrada licença Hot Wheels. Cada um dos modelos da coleção vem com folhas decoradas, cartela de adesivo, divisórias e dados pessoais. E as novidades não acabam aí: o time de reforços da empresa ainda conta com Smurfs, Shrek4, Emily The Strange, Justin Bieber e Monster High, que deve fazer a cabeça das meninas loucas por caveirinhas.
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Frama
A grande novidade é o Registrador Global A – Z Global. O produto se destaca no mercado pela qualidade, durabilidade e design. O mecanismo interno é feito em aço revestido com níquel e tem garantia de três anos. São oito cores diferentes, e está disponível em caixas com doze unidades.
Grafon's A dançarina Betty Boop é a estrela de duas linhas da Grafon’s: uma totalmente retrô – Betty Glamour Girl, que faz referências às divas de Hollywood dos anos 50 e 60 – e outra com uma roupagem mais atual, Top Betty Boop, que figurou entre os finalistas do Prêmio Brasil de Excelência em Papelaria. No segundo caso, um dos destaques é o argolado universitário Fashion Plus, que pode ser usado inclusive como case para notebook. Os bichos de estimação também ganham relevância no mix preparado para 2011 e aparecem em duas linhas: uma com fotos de Kate Kimberly e outra com o desenho Jewel Pet, que estreará na TV aberta no segundo semestre. Destaque ainda para os cadernos da linha Onde Está Wally? e para os modelos da Gogo’s, que vem com as miniaturas dos bonecos nas cores dourada, prata ou bronze – as mais cobiçadas pelos colecionadores.
Gomaq
Um dos destaques da feira foram os novos modelos de rotuladores eletrônicos: P-Touch 70 e PT 1280. Eles imprimem etiquetas adesivas de diversas cores e estilos de letras, ideais para organizar materiais escolares, de escritório e bibliotecas, por exemplo. Eles são compactos, leves, fáceis de usar e funcionam com pilhas.
Grupo Papeleiro Scribe A firma mexicana fez sua estreia na feira levando um pouco da sua cultura, como é o caso da coleção de cadernos inspirados na artista Frida Khalo. Outro destaque é a linha de cadernos Fulanitos, bem descontraída e indicada para o público teen.
Grupo Bignardi Antenada nas marcas que fazem sucesso no Brasil e no mundo, a companhia tratou de levar para o mix da Jandaia, marcas que já têm sucesso garantido no mercado, como foi o caso da linha Coca-cola, premiada recentemente pela multinacional, e agora da linha Fanta, que tem cadernos com aplicação de Toy Art. O Pequeno Príncipe, outro clássico em âmbito internacional, também figura entre as atrações da empresa, assim como os super-heróis da coleção Marvel 2011. A criançada ainda é lembrada com os produtos das linhas Peixonata, feitos a partir de papel reciclado, e Mila & Co, cujo fichário tem capa em cetim com etiqueta em patchwork, espelho e bolsos internos e alças a tiracolo.
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Imex do Brasil
Integris
Quem nunca procurou algum objeto para aliviar a tensão que atire a primeira pedra. Sabendo disso, a Imex incorporou a seu catálogo de produtos o Tangle Therapy. Fabricado em peças revestidas de borracha macia e texturizada, o brinquedo permite relaxar e exercitar as articulações e os músculos da mão de forma criativa.
As lojas já oferecem muitos modelos parecidos de sleeve para notebook. Procurando oferecer um produto diferente, a empresa lança o Sleeve Case com suporte. Fabricado em couro ecológico e com fecho em botão, o estilo é elegante. Disponível em preto ou rosa com branco, ainda acompanha um suporte que facilita o trabalho no computador portátil.
Interstate A empresa oferece mais de 250 estampas de adesivos decorativos em PVC 115 micras de espessura em seu catálogo. O produto é o único no mundo com dorso texturizado ou glosado, dependendo da estampa.
Joy Paper
Caderno de desenhos ou jogo americano? Lançado pela Joy Paper, os dois produtos são encontrados em apenas um. Antes da refeição, a criança colore, desenha, pinta e, na hora do almoço ou do jantar, é só destacar uma das páginas e colocá-la embaixo do pratinho para evitar que a comida caia na mesa. Além de prático e divertido, é também possível aprender sobre os grupos alimentares por meio do Pintando na mesa.
Kajoma Voltada para o público masculino acima de 10 anos, a linha Arte Urbana vai agradar aos estudantes que se identificam com a cidade grande. São quatro opções de capas compostas por elementos temáticos, como skate. As imagens são incrementadas por cores e formas geométricas que remetem a atitudes radicais e muita energia. A linha inclui modelos universitários, desenho e meia pauta.
J World
Há anos fabricando bolsas, a J World apresentou modelos de mochilas para todos os gostos. O grande destaque obviamente fica para a linha escolar, que tem desde exemplares básicos até os mais estampados. A JW18-P, por exemplo, vem com recursos como tiras ajustáveis ergonômicas para ombros, bolso acolchoado para notebook e tiras de compressão dos lados para reduzir.
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Kit Office
Arrojada e moderna, a capa para notebook Kit promete agradar aos mais variados tipos de público. Sua dupla face permite ter dois produtos em um. É só virá-lo do avesso e pronto: o lado de dentro, em cor diferente, se transforma no lado de fora e assim você tem uma nova capa.
Kores Uma das novidades que mais vai chamar a atenção no período de volta às aulas são as colas da linha Bastão Neon. Disponível nas cores azul, verde, amarela e rosa, o produto é ótimo para crianças e profissionais de artesanato. A aderência é permanente após 40 segundos e não enruga o papel. Além de facilitar a visualização do nível de produto, a embalagem transparente deixa as cores fortes visíveis ao consumidor, atraindo a compra no ponto de venda.
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Kreateva
Seguindo a tendência de estampas que remetem a animais, a empresa aderiu à moda em vários de seus lançamentos em adesivos para decoração. A linha Savana traz glamour e exotismo com visual semelhante a peles de leopardos, girafas, zebras e vacas. Já na linha Natureza, as estampas de joaninhas, peixes, libélulas, borboletas e flores possibilitam a utilização de flora e fauna em objetos e superfícies.
Lider Brinquedos
Com pinos menores e mais leves, o jogo de boliche da Lider Brinquedos é um lançamento voltado especialmente para os pequeninos. A Jolie, o Homem Aranha, os Backyardigans e a turma do Cocoricó vão ser os parceiros da garotada nessa divertida brincadeira. O produto é recomendado para crianças a partir de três anos.
Masterpaper p p A nova linha exclusiva é voltada para o público masculino. São modelos em diferentes formas, tamanhos e divisões. A estampas são As carro, futebol e música, temas que sempre agradam. Ou seja, produto com sucesso garantido entre os consumidores.
Mercado dos Carimbos A principal atração do Molin A série de aventura Bakugan é sucesso principalmente entre os garotos, que agora podem levar para a sala de aula seus personagens preferidos estampados na Caneta Visual Leans Bakugan, da Molin. Durante a escrita, o produto reflete uma luz, lembrando toda a magia desses guerreiros.
catálogo da firma é a linha MC que possui carimbos com trava integrada, borracha antideslizante, almofada de alta qualidade e visor. Eles estão disponíveis em dois tamanhos – 10x27mm e 14x38mm – e em várias cores. Outro item que merece ser visto com carinho é o Pocket Stamp Deskmate, um carimbo de bolso, que permite 4 linhas de texto. Ele pode ser comercializado em 14 opções de carcaça e com tinta nas cores preta, vermelha, azul, verde, magenta e branca.
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Multilaser Com teclas grandes e coloridas, o Teclado Kids desperta o interesse das crianças pela informática de forma didática. As vogais, consoantes e números possuem cores diferentes entre si, o que ajuda no aprendizado de quem começa a ser alfabetizado. Com sistema plug and play, o produto é compatível com Windows Vista/2000/ME/XP, através de entrada USB.
Muresco
A novidade é o autoadesivo Wallsticker, destinado a decorar e adornar paredes de forma prática, rápida e moderna. A grande diversidade de estampas permite que o produto agrade públicos de todas as idades. As imagens podem ser usadas em diferentes tipos de ambientes. De salas e quartos residenciais até halls e consultórios. Na linha infantil, além da decoração, é explorada a função didática nas lousas aderentes. Elas são decoradas com personagens da Disney e permitem que a criança interfira na decoração, utilizando canetas específicas.
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Newpen
O principal lançamento da Newpen é o Lápis Líquido, agora com ponta média de 1.0mm e com duas cores de grafite a mais: azul e vermelha. O produto, patenteado com exclusividade pela empresa, escreve três vezes mais que o lápis comum, e não precisa ser apontado. Além disso, ele é também ecologicamente correto, pois seu corpo é feito de resina plástica.
Norma
Ótima Entre os cadernos, os carros-chefes são os das coleções Cool Gang e Scrap, que imitam uma série de recortes. Outras duas novidades são o lápis com cristais Swarovski e os novos modelos da linha de diários da marca canadense Paperblank, representada pela empresa no Brasil.
Paper Box O natal se aproxima, e a Paper Box já está preparada para a data. A coleção Cores Natal é um dos investimentos da empresa, que traz lindas caixas com revestimento interno colorido, além da tampa vazada e transparência.
A linha Street Racer está renovada. Além dos efeitos visuais de carros supervelozes, foram criadas mais duas opções com mais ação ainda. A Street Racer Motos e Street Racer Náutica. E tem mais uma nova atração: se os consumidores filmarem seus cadernos com a webcam, serão surpreendidos pela imagem do carro em 3D.
Paloni A coleção Pelúcia é um dos destaques da empresa para o natal. Além das tradicionais estampas do tema, a inovação é o aplique de motivos natalinos em pelúcia, incrementando o presente.
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Pimaco Com diversos
Pentel
Tradicional em instrumentos de escrita, agora a empresa lançou o corretivo em fita Pop'n Pop. A novidade está disponível em cinco cores diferentes. Outro lançamento é a aquarela Water Colours. À base de água, vem em conjuntos de 12, 15, 18 ou 24 tubos.
formatos e estampas, a empresa lança etiquetas e stickers da Ni Hao Kai Lan. Além da menina principal, vários personagens do desenho também estão na alegre decoração dos novos produtos, que unem a cultura oriental à ocidental.
Polibras As estampas são destaque entre os lançamentos da empresa. As caixas, que já eram comercializadas, ganharam novos estilos. São três tamanhos disponíveis que variam em quatro cores diferentes. Na mesma tendência, foram lançados conjuntos de jogo americano, com desenhos que compõem a decoração do ambiente.
Primicia
Meninos e meninas que possuem muito material escolar costumam utilizar malas para ir à escola. A empresa oferece novas opções estilosas para os dois públicos. A linha H Wheels Action tem mala Hot com puxador telescópio que possui várias divisões para auxiliar na organização, além de forro interno com tecido e estampado e cadeado com segredo.
Polycart
Tradicional fabricante de material de escritório, a empresa amplia sua linha para obter conjuntos que proporcionem uma organização completa. São cadernos, fichários, pastas com elástico, estojos e caixas organizadoras das linhas Hi My Cute!, Titli e Camouflage.
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Santino As mochilas da linha Tripé Cool são as “meninas dos olhos” do catálogo da empresa, indicadas para o público teen. Destaque também para a linha Harvard, que pode ser trabalhada inclusive com o público universitário.
Saltom l As pastas com abas e elástico em cartão dúplex fantasia, ideal para guardar documentos, é um dos lançamentos da Saltom. O produto vem ainda acompanhado de uma régua de 30 cm.
Seanite Especializada na fabricação de mochilas, bolsas e estojos, a Seanite chega ao volta às aulas 2011 com vários modelos tanto para jovens quanto para crianças. As marcas Jolie Anni, Glossy Girls e Brenda indicadas para as garotas e as coleções Derik, Zack e Aiko para os meninos.
Sertic
Desenvolvida especialmente para crianças entre 5 e 12 anos, a caneta Stabilo EasyGel tem o visual moderno e cores vivas. Já a tinta da rollerball Super Ink, resistente à água, é uma das responsáveis pela qualidade do produto, já que ela faz com que a caneta deslize pelo papel, dando mais rapidez ao ato de escrever.
São Domingos Alguns personagens infantis atravessam gerações. O Pica-Pau é um deles. Com contínuo crescimento na TV, ele voltou aos cadernos para divertir as crianças de várias idades. Já a queridinha nacional cresceu, Mônica e a versão jovem de sua turma vieram acompanhar os estudantes que cresceram com ela.
Sestini Um dos modelos com licença Hot Wheels vem com espaço para ser utilizado como garagem para os carrinhos da marca. E quem comprar a mochila com rodinhas da Polly ganha um exclusivo porta-Polly, para guardar as bonecas e seus acessórios.
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Stöd Se o objetivo é oferecer opções despojadas para transportar laptops, as mochilas não poderiam ficar de fora. Os produtos são confeccionados em nylon soft e possuem bolsos frontais e laterais. A linha School tem estampas coloridas e irreverentes e a Confort é mais discreta.
Stalo Os painéis metálicos para recados e
Sheaffer Elegância é a palavra que melhor define a caneta tinteiro Sheaffer 100. O design moderno alia-se ao acabamento inovador, enquanto a ponta de aço inoxidável garante durabilidade junto ao grip de cromo polido.
Sulamericana Lily Flora é a nova aposta da
fotos da Stalo ficaram ainda mais charmosos com a famosa Betty Boop, personagem que tem a sofisticação e a sensualidade como marcas registradas. O produto é fabricado em várias cores, estilos e tamanhos diferentes, sendo capaz de agradar aos mais variados estilos.
empresa. Em quatro diferentes modelos, a linha traz capas de cadernos, com aplicação de verniz texturizado e glitter, estampadas por essa personagem que promete encantar as meninas. O produto traz ainda adesivos personalizados e miolo em quatro cores.
Summit A linha Tris inovou no design da Borracha Drive, unindo o instrumento escolar ao conhecido formato do pendrive da informática. A empresa distribui o mesmo instrumento da marca alemã Staedtler. A Borracha Retrátil tem design moderno e sistema mecânico para empurrar a borracha.
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Tilibra A empresa também aderiu à onda retrô e lançou coleções com personagens que deixaram história, como é o caso da menina cor-de-rosa Penélope Charmosa e dos Thundercats. No ramo da moda, a Tilibra apostou nas estampas criadas pela ilustradora e designer gráfica Catalina Estrada, conhecida por seus trabalhos que remetem à natureza.
Vonder O Grampeador Manual 2 em 1 grampeia até 40 folhas de uma só vez em seu formato tradicional. Porém, o prático sistema de encaixe de sua base permite destacá-las facilmente, multiplicando seus usos. Assim, o produto pode ser utilizado em trabalhos domésticos, decoração e artesanato. O corpo é feito em plástico de alta resistência, proporcionando leveza e durabilidade. Suporta grampos retos de 6 a 10 mm de altura, e a embalagem vem com 1600 grampos (800 de 6 mm e 800 de 8 mm).
Xeriu's O homem morcego e a menina Moranguinho são as principais atrações do mix de mochilas, bolsas e estojos da Xeriu’s, que também se rendeu aos encantos dos cuties. No seu mix, há itens com Moranguinho Baby, Disney Cuties e com a Baby Boop, bem mais comportada que a versão adulta e voltada para o público infantil.
Trodat O diferencial do novo sistema apresentado pela empresa é a multiplicidade de funções. A máquina Rayjet faz gravação e corte a laser em vários tipos de materiais, como madeira, MDF, couro, acrílico, vidro, mármore, papel e plástico. Além disso, ela possui uma técnica singular para imprimir os carimbos multicoloridos MCI (multi color impression). Assim, é possível personalizá-los e até incluir imagens.
Waleu
Investindo pesado no segmento de escritório, a Waleu tem como destaques o Porta-trio Plus (para guardar canetas, clipes e lembretes), suporte para pastas suspensas e o Organizador Standard. Voltado para livros e revistas, este ainda pode ser usado para guardar DVDs.
YES Sofisticada, a Pasta Prendedor A4 Stripe pode ser usada também como prancheta, já que a espessura da chapa, que mede dois milímetros, garante estabilidade e segurança. Além desse produto, a linha Stripe possui ainda outros materiais, como portarevistas expansíveis.
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Conjuntura
2011: Procure Não colabore, não se antecipe, nem se atrase: Eva tentou colaborar com Adão, e Sara
chegar junto
desejou facilitar as coisas para “Abrão”; deu no que deu! Apenas siga as pegadas ensanguentadas d’Aquele que nos precedeu no caminho da Cruz e da Redenção: não se adiante, nem espere por convite: não fique brincando de alquimista, nem de guia holístico. Finalmente entenda o PaiNosso (“seja feita a Vossa Vontade Absoluta e não as nossas vontades relativas”) e deixe-se conduzir pelas mãos bondosas do Pai Eterno se quiser chegar lá. Tenha em si próprio e nas suas tendências egocêntricas – não mais nos outros – o seu maior inimigo: afinal, não são os outros que poderão desviálo do caminho certo e levá-lo à perdição. É Você mesmo, o senhor de suas decisões. Não pense que é artigo de fé: sempre fui um homem de pesquisa. Porém, quando vejo a Realidade defronte o nariz, costumo assimilar esse aprendizado, como quem estuda português, matemática e administração. Além disto, sei que o conhecimento é somático (fruto de meu esforço), enquanto que a sabedoria é chuva dos céus. E, cá para nós, não sou de ficar debaixo do telhado humano
alinhavando relativismo e humanismo frouxos e desatentos. Com base nisto, vou lhe dizer, com todas as letras: 1°) O Ano das Consequências (2010) não terminou ainda, e acontecimentos muito fortes ainda podem e/ou devem ocorrer, em seu próprio benefício reflexivo, se quiser realmente aprender e compreender! Não desperdice essas ocasiões: elas podem mudar até a forma de se comemorar o Natal e o Ano Novo. 2°) Seja Humus (tenha humildade) e procure ser, cada vez mais, “terra boa para o plantio”, na convergência que é capaz de nos reconduzir para a Fraternidade Cristã, garantia de que, mesmo diante do pior cenário, não haja um único necessitado entre nós (vide Atos 4,31 a 35: “... e não havia um único necessitado entre eles”). A violência e a falta de segurança pública (hoje afetando a tooodos!) são manifestações expressivas da escassez dessa fraternidade. 3°) Aprenda, vez por todas, que Deus nunca precisou de plaquinha, nem de outdoor, dizendo que Ele é fiel. Ele dispensa a nossa aprovação! Deseja isto sim, que Você e eu nos alinhemos à fidelidade que Ele é e que formemos unidade com os outros filhos que Ele tem e
que nós temos dificuldade em aceitá-los como Irmãos. 4°) Ah! Deseja uma travessia segura? Sem ficar receoso e sem ter do que sentir medo? Forme então esta unidade proposta por “Quem” sempre lhe foi e continua sendo fiel por toda a Eternidade. Procure ser bom aos olhos d’Ele (virtuoso) e não “o bom” (ter prestígio) junto aos homens. Aliás, foi essa presunção e pretensão que levou o lanterneiro (Lúcifer = portador de luz) a perder o brilho e a luminosidade que tinha; foi esta dualidade (areia movediça) que levou o Iluminati a se imaginar justo e perfeito e a propor saída holística para a humanidade. 5°) É, Gente Querida, foi a partir dessa dualidade, que se partiu para o tripartite (costura de vantagens com perdas já asseguradas para os demais) e para a formação de quadrilhas que dispensam comentários. Não mais por amor ao próximo (fraternidade), mas sim por amor à própria alma e ao próprio lombo (prudência), procure ser e agir convergentemente pelo menos com seus Familiares, Parentes, Amigos, Vizinhos e Colegas de trabalho. Já é um começo: ou nos salvaremos uns aos outros ou então, ensine, desde já, suas pernas a tremerem e os dentes a rangerem, porque, para chegar
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ali na praia, terá que ir a nado, via China. 6°) Os que realmente fizerem frutificar, nem terão tempo para sentirem medo e/ou insegurança; os que se atrasarem no bem, no belo e no verdadeiro, serão podados (isto dói) para que ainda tenham chance de apresentarem os seus frutos no lugar deixado pelos integrantes do primeiro grupo. 7°) Já os escarnecedores, os eruditos e os amantes do conforto excessivo (entre outros mais), a bordo da Nau dos Insensatos (“cada um por si e Deus
por todos”, “chora menos quem pode mais”, “pau-na-máquina futebol clube” etc, distraídos pelos múltiplos afazeres gananciosos, baterão contra a rocha imersa, sem intervir mão de homem. Depois disto, formarão dois grupos. Um deles ainda conseguirá pegar carona na Jangada dos Náufragos, onde os vivos invejarão os mortos, mas chegarão lá! O outro grupo será “chupado” para fora do planeta, mesmo que tenha quem deles se esconda dentro da rocha, no fundo do mar. Na Plenitude dos
Tempos, não haverá mais lugar para eles aqui. Graças a Deus! 2011, para quem ainda tiver sensatez, será o Ano da “Virada”, do Proceder Convergente, ou seja, o tempo ideal para deixar de ser parte do problema e se transformar em parte da solução. Feliz travessia para Você. &
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ALFONSO DOS SANTOS THEISS É PRESIDENTE DA REDE NACIONAL DE PAPELARIAS BRASIL ESCOLAR
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Pimaco 0800-28262226 www.pimaco.com
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Polycart (24) 2237-6636 www.polycart.com.br
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The Plastics Export Promotion Council www.piexconcil.org
Acrilex – página 11 Acrimet – páginas 2, 3 e 120 Adelbras – página 49 AF Internacional – página 23 Aloform – página 93 Arlindo José Moreira Representações – página 113 BIC – páginas 8 e 9 Brasil Escolar – página 103 Cadersil – página 55 Carbrink – página 97 CHTech – página 51
Colorgil – página 113 DAC – página 33 Dallec – página 63 Dello – página 59 Ebras – página 79 Ecologic – página 47 Elgin – página 39 Faber-Castell – página 15 Fenapel – página 101 Grafon’s – página 37 Imex – páginas 71, 73 e 75 Interstate – página 85
Ispa – página 117 Jandaia – páginas 4, 5 e 61 Ludi Imaginarium – página 31 Luxor – página 91 Molin – página 43 Multilaser – página 69 Nagem – página 41 Otima – página 99 Paper box – página 67 Pimaco – página 21 Polycart – página 12 e 13 Reval – página 95
Tilibra 0800-120766 www.tilibra.com.br US Ring Brasil (11) 2201-5752 www.usring.com Via Papel Livraria e Papelaria (11) 4719-6520 Vonder (41) 2101-0550 www.vonder.com.br Vozz (11) 3322-7030 Waleu (11) 4071-1142 www.waleu.com.br Xeriu’s (11) 3323-3900 www.xerius.com.br Xerox (11) 4009-6141 www.xerox.com.br Yes (11) 3288-7722 www.clickyes.com.br Yur Cosméticos (11) 2909-1833 www.yur.com.br Zenir Cartões (54) 3391-1141 Zurc Zurc Papelaria (11) 3082-0506
Santander – página 7 São Domingos – páginas 16 e 17 Solugraf – página 45 Summit – páginas 104, 105, 107, 109, 111 e 119 Tramontina – página 25 Visitex – página 83 VMP – página 77 Xeriu’s – página 57 Waleu – página 65 WRC Livros – página 89 Zagarollo – página 97
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Artigo
O fator humano é o diferencial competitivo Com ou sem o clima de copa do mundo, para crescer ou até mesmo sobreviver neste cenário globalizado, cercado de concorrentes por todos os lados, é preciso formar um time de verdadeiros campeões. Nunca antes em toda a história, a competição por participação de mercado foi tão acirrada. Essa disputa requer equipes de colaboradores muito bem selecionadas, treinadas e motivadas. As pressões por qualidade e resultados nunca foram tão intensas. No futebol e no jogo de mercado, “time perna-de-pau” não tem vez. Essa peleia é coisa para profissionais. Jogadores sem talento e disciplina não são escalados, ficam fora do time já no processo de seleção. Na entrevista nem mesmo são classificados para compor o banco de reservas. Atrás de times poderosos há administradores que fazem Gestão de Excelência Mundial e são hábeis em escolher, desenvolver e reter talentos. Treinamento de recursos humanos é coisa do passado, agora é necessário algo mais, que se chama de desenvolvimento de pessoas. Também o termo
“funcionários” perdeu espaço, está em alta chamá-los de colaboradores e em alguns lugares, para se diferenciar da concorrência, estão sendo chamados de associados. Um cuidadoso levantamento das necessidades de desenvolvimento do grupo e avaliação de desempenho fazem parte das funções dos treinadores corporativos. Depois de tantos esforços e investimentos, é hora de realizar ações para reter a “prata da casa”. Para isso lança-se mão de uma série de mecanismos retentores, remuneração por competência e um pacote de incentivos e benefícios, tais como participação nos resultados, reconhecimentos, transparência nos relacionamentos e bom clima organizacional. Há muito tempo chefe virou líder, cujas preocupações com as tarefas e com as pessoas são equilibradas. Chefe é espécie em extinção, conhecido por seu foco apenas nos resultados. Pessoas eram, para eles, um “mal necessário”, e muitas vezes os fins justificavam os meios. Líder conta com o respeito dos liderados, tem habilidades e competências ligadas ao negócio, joga com eficácia
e com eficiência, define metas, luta por resultados, gera espírito de equipe, sinergia e comprometimento. É treinador incansável. Preocupa-se com polivalência. Não só desenvolve o quadro de colaboradores, forma substitutos até mesmo para si, consciente que para ser promovido precisa haver gente em condições de ocupar o seu lugar. Zela pelo bom clima organizacional, reivindica junto à direção boas condições de trabalho. Está ciente de que colaboradores comprometidos contam com o exemplo de superiores, também comprometidos com o bem-estar e com o sucesso dos clientes internos e externos. Adota uma administração participativa, quer e sabe ouvir, incentiva a criatividade e a inovação, enfim, dá um “show de bola” na concorrência. &
SOELI DE OLIVEIRA É CONSULTORA E PALESTRANTE DO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE NEGÓCIOS
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