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capítulo 2 A ORIGEM DOS SERES VIVOS 37 Introdução à Citologia: o estudo das células
by HARBRA
capítulo 12 A EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO CÓSMICO
APENAS PARA DIVULGAÇÃO. DOWNLOAD PROIBIDO! A criação das estrelas Uma das questões que mais intriga os seres humanos é saber como foi formado o Universo. Independente das atuais teorias científicas sobre o assunto e do que nos ensinam as diferentes religiões, os povos mais antigos já buscavam explicações sobre como se deu a formação dos diferentes corpos celestes e muitas delas vinham na forma de mitos ou lendas. Os indígenas brasileiros estão repletos de lendas sobre esse tema e uma delas nos vem da tribo dos bororós, que habitam o estado do Mato Grosso. Reza a lenda que a vida na aldeia seguia como sempre: os homens caçavam e as mulheres se dedicavam à lavoura, a cuidar da comida e das crianças. As noites na aldeia eram muito escuras, pois a Lua era muito inconstante: aumentava de tamanho, depois diminuía, chegava a sumir, aparecia novamente... Certa ocasião, as crianças bororós olhavam para as nuvens e resolveram subir até o infinito. Viram que o beija-flor batia suas asas e voava rapidamente. Então, pegaram um cipó, o amarraram no bico da ave, e pediram que o beija-flor voasse rumo ao infinito. Os pequenos índios amarravam um cipó atrás do outro à medida que a ave se afastava e, puxados pelo beija-flor, foram subindo até o céu. Quando as mulheres voltaram da plantação, não encontraram seus filhos e, desesperadas, embrenharam-se na mata à procura dos garotos. Encontraram a ponta do cipó e entenderam que eles haviam subido em busca do céu. Elas se puseram a gritar, chamando por eles, que, rindo ao ver o desespero das mães, não se importaram e continuaram a seguir o beija-flor. Vendo o pouco caso com que cuidavam do desespero das mães, as crianças foram condenadas a viver no céu, sem nunca mais poderem voltar. Apenas lhes era permitido olhar para a Terra em busca de notícias de suas mães depois que o Sol se punha. Para isso, seus olhos foram transformados em estrelas, diz a lenda as mesmas estrelas que vemos brilhar à noite no céu.