INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO ROQUE
PATRICK BARROS SANDE
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE SÃO ROQUE: LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS PARA A GESTÃO AMBIENTAL
São Roque 2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO ROQUE
PATRICK BARROS SANDE
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE SÃO ROQUE: LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS PARA A GESTÃO AMBIENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como requisito para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Ambiental, sob a orientação do Professor Dr. Rafael Fabrício de Oliveira.
São Roque 2018
NOME: PATRICK BARROS SANDE
TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE SÃO ROQUE: LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS PARA A GESTÃO AMBIENTAL
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto
Federal
de
Educação,
Ciência
e
Tecnologia do Estado de São Paulo - Câmpus São Roque, para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Ambiental.
Aprovado em: ___/___/___
Banca Examinadora
Prof. Dr. Leonardo Pretto de Azevedo (IFSP/SRQ) Julgamento:_______________________________Assinatura:______________
Profa. Dra. Rosiane Morais Torrezan (IFSP/SRQ) Julgamento:_______________________________ Assinatura:______________
Prof. Dr. Rafael Fabricio de Oliveira [Orientador] (IFSP/SRQ) Julgamento:_________________________________ Assinatura:______________
S194 SANDE, Patrick Barros. Classificação climática de São Roque: levantamento e análise de dados para a gestão ambiental. – 2018. 56 p. Orientador: Prof. Dr. Rafael Fabrício de Oliveira. TCC (Graduação) apresentado ao curso Tecnólogo em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São Roque, 2018. 1. Dados meteorológicos 2. Políticas públicas 3. Desenvolvimento sustentável. I. SANDE, Patrick Barros. II. Título CDD: 550
DEDICATÓRIA
A Deus que me deu força e sabedoria para concluir o trabalho. Ao professor Rafael Fabricio que teve paciência e confiança ao longo da supervisão das minhas atividades. A minha família, e principalmente minha mãe que não me deixou desistir.
AGRADECIMENTO A Deus que me ajudou a superar os momentos de dificuldade. A universidade pela oportunidade de fazer o curso. Ao meu orientador Rafael Fabricio pelo suporte durante toda a trajetĂłria do trabalho. A minha mĂŁe e meu irmĂŁo pelas palavras de incentivo, sempre apoiando. E a todos que me ajudaram diretamente e indiretamente.
EPIGRAFE
“Todos
caem,
apenas
os
mas fracos
continuam no chão...” Bob Marley
SANDE, P. B. Classificação climática de São Roque: levantamento e análise de dados para a gestão ambiental. Trabalho de Conclusão de Curso em Tecnologia em Gestão Ambiental. Instituto Federal de São Paulo. São Roque, 2018. RESUMO Este trabalho visa realizar uma caracterização climática do município de São Roque, considerando a necessidade de estudos em micro e mesoescala que contribuam para otimização do planejamento e da gestão ambiental. Para isso efetuou-se o levantamento de material bibliográfico correlato ao tema, a busca de dados e informações meteorológicas em órgãos e instituições estatais, além da aferição, tabulação e análise dos dados. De acordo com o modelo Köppen, compreende-se que as características de São Roque, enquadram-se no padrão Cfb na maior parte do território e Cfa nos limites norte, por influência latitudinal, correspondendo a menos de 10% deste total. Nos gráficos obteve-se variações ao longo do tempo, onde o município enquadra-se em aspectos de clima temperado úmido. No entanto, observa-se haver nos últimos 15 anos ciclos de chuvas mais intensas e concentradas, além de períodos mais secos e com meses com baixos índices de pluviosidade. Espera-se como resultado que a pesquisa contribua para melhor classificação e compreensão das condições climáticas regionais para o planejamento e a gestão ambiental, além de apoiar políticas públicas e ações que priorizam o desenvolvimento sustentável. Palavras chaves: sustentável.
Dados
meteorológicos;
políticas
públicas;
desenvolvimento
SANDE, P. B. São Roque climatic classification: data collection and analysis for environmental management. Conclusion of the Environmental Management Technology Course. Federal Institute of São Paulo. São Roque, 2017. ABSTRACT This research aims to perform a climatic characterization of the municipality of São Roque, considering the need of studies in micro and mesoscale that contribute to optimization of environmental management. In order to do this, we carried out a survey of correlated bibliographical material, search of data and meteorological information in state institutions and bodies, as well as the measurement, tabulation and analysis of the data. According to the Köppen model, it is understood that the characteristics of São Roque fall within the Cfb pattern in most of the territory and Cfa in the northern limits, by latitudinal influence, corresponding to less than 10% of this total. In the graphs we obtained variations over time, where the municipality fits in aspects of humid temperate climate. However, it is observed that in the last 15 years cycles of rains have been more intense and concentrated, in addition to drier periods and months with low rainfall ratesAs a result, the research will contribute to better classification and understanding of regional climatic conditions for environmental planning and management, as well as to support public policies and actions that prioritize sustainable development. Key-word: Database meteorological; Public policy; Sustainable development.
Sumário
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 9 1.2 Teoria e fundamentos conceituais em climatologia..........................................................................10
2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................................... 12 2.1 Objetivos...................................................................................................................................... 12 2.1.1 Objetivo geral ........................................................................................................................... 12 2.1.2 Objetivo específico ................................................................................................................... 12 2.2 Justificativa .................................................................................................................................. 12 2.3 Materiais e Métodos .................................................................................................................... 13
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................................... 155
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 37
5 REFERÊNCIAS..................................................................................................................................38 6 ANEXO...............................................................................................................................................41 6.1 Categorização Climática - Köppen...................................................................................................41 6.2 Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1986 – 1999) ........................................................................ 42 6.3 Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1965 – 1974) ..........................................................................43 6.4 Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1965 – 1974) ..........................................................................44 7 APÊNDICE.........................................................................................................................................45
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1 INTRODUÇÃO O estudo do clima configura-se numa das dimensões ambientais mais importantes da atualidade. Entender a dinâmica da atmosfera requer análises em diferentes escalas, considerando os diferentes elementos do tempo. O sistema climático é caracterizado pela variabilidade de escalas, temporais e espaciais, devido aos fatores que podem determinar a climatologia de cada região (BARRY; CHORLEY, 2013, p.9) Segundo Mendonça (2017), no Brasil ainda são utilizadas tecnologias trazidas de locais com o clima temperado, além de ter como base conceitos que são adaptados ao tropical, fazendo com que sejam geradas algumas contradições nos dados, e trazendo pouca confiabilidade aos trabalhos acadêmicos. Observa-se, como reflexo deste processo, um número diminuto de estudos climáticos na região de São Roque, ainda que haja manifestações de eventos severos periodicamente, como o ocorrido no ano de 2016, com a formação e desenvolvimento de um tornado (ALMEIDA; LOMBARDI, 2017). Outra questão é a divergência de classificação pelos órgãos governamentais, gerando inconsistências, e necessidade de trabalhos locais para melhor compreensão da dinâmica climática – micro e mesoescala (ALVARES; STAPE, 2013). O entendimento das características do meio realiza-se através de estudos das massas de ar presentes na atmosfera, que influenciam diretamente na temperatura, umidade, e pluviosidade do local. Com a compreensão desses fatores é possível ter maior compreensão do funcionamento do clima regional (SILVA; WOLLMANN, 2016). A classificação tem como objetivo apreender a complexidade climática em todo o mundo, tendo em vista que ocorrem variações diárias, sendo por fatores naturais ou antrópicos (AYOADE,1996). Em relação ao modelo de classificação de Köppen, podemos notar que desde 1918 é o mais utilizado pela sua abordagem empírica, e ficou muito popular pela simplicidade e aplicação. Ao longo dos anos sofreu pequenas alterações, porém não houve mudanças em relação aos critérios, que faz com que a maioria dos estudiosos a utilizem em diferentes trabalhos.
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Esse modelo tem como objetivo o entendimento do meio, de acordo com os fatores climáticos mais relevantes, que são: temperatura, pluviosidade e a sazonalidade. Nesse contexto, a intenção da pesquisa é efetuar a coleta de dados da região de São Roque, para que seja feito a tabulação e a classificação de acordo com os padrões do clima desse município. Estes procedimentos são fundamentais para a caracterização climática do município, o que pode melhor substanciar outros trabalhos, como ampliar para a agricultura em geral, uma vez que outros culturas (alcachofra), também são cultivadas na cidade, além da gestão ambiental e políticas públicas capazes de prevenir e atenuar consequências climáticas severas (como amplos períodos de estiagem, ou de concentração de chuvas e ventos).
1.2 Teoria e fundamentos conceituais em climatologia Sob a perspectiva da teoria geral dos sistemas, em que especializações disciplinares se tornaram cada vez mais imperativas, há necessidade do reencontro e integração sob uma base lógica e princípios que possam trafegar entre todas as ciências (BERTALANFY, p. 63, 2015). Tal integração é fundamental na busca de sínteses provisórias da realidade, pois mesmo com a modelagem numérica atual e a amplo desenvolvimento técnico, existe carência de análises mais integradas e regionais dos fenômenos climáticos. Lembrando que a atmosfera é um dos elementos fundamentais da dinâmica ambiental, por isso um dos domínios temáticos estruturantes nos mais diferentes ramos técnico-científicos, como as ciências agrárias, geociências, engenharias ou gestão ambiental (AYODE, 1996). A importância da análise do clima vai muito além de sua manipulação para o planejamento e gestão ambiental contemporâneo, podendo explicar, ao longo da história, desde o florescimento de sociedades antigas (ótimos climáticos), até mesmo o período de descobrimentos na América, quando os países europeus foram arrasados por condições climáticas desfavoráveis e forçando a expansão para novos territórios (STEINK, 2012). Basicamente,
a
produção
de
conhecimento
acerca
dos
fenômenos
atmosféricos é realizada contemporaneamente por duas grandes áreas científicas, a primeira pela Meteorologia (preocupada com as condições de tempo) e a segunda pela Climatologia (preocupada com as condições e tendências do clima). Cada um
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destes domínios possui subdomínios, ligados às diferentes disciplinas e áreas do saber (MONTEIRO, 1971; AYOADE, 1996). Conforme explica Barros (2009), Meteorologia (tradicional e dinâmica) e Climatologia (separatista e sintética)1 estão diretamente ligadas, uma apoiando o desenvolvimento da outra. No caso deste estudo de São Roque, a abordagem da Climatologia Sintética mostrou-se mais interessante no sentido de melhor compreensão do ritmo climático regional. Ou seja, em uma base que se refere ao “encadeamento, sucessivo e contínuo, dos estados atmosféricos e suas articulações no sentido de retorno aos mesmos estados.” (MONTEIRO, 1976, apud BARROS, 2009, p. 258). Assim também, com períodos mais flexíveis, episódios e utilização de uma sistemática de “anos padrões”, conforme pondera Barros (2009, p. 259): Por um lado, a abordagem tradicional quantitativa demanda longos períodos de observação e de registro dos fenômenos meteorológicos, ao passo que o tratamento dinâmico qualitativo usa amostras cronológicas do tempo atmosférico que melhor representem a realidade climática (episódios, períodos, “anos-padrão”). Por outro lado, os valores médios de longas séries temporais são capazes de apontar as tendências, as freqüências e as amplitudes dos diversos elementos climáticos no espaço geográfico.
Portanto, a abordagem teórico-metodológica abordada especificamente na análise das condições climáticas regionais refere-se aos fundamentos da “análise rítmica” adaptada da proposição de Monteiro (1971; 1979). Tais adaptações derivam da escolha prioritária de uma generalização e classificação climática incipiente, ou seja, dados cíclicos decenais e mensais, bem como avaliações qualitativas de fenômenos esporádicos regionais. O que, por fim, traduz a escolha pela abordagem sintética, no entanto em relativa aproximação com uma perspectiva tradicional complementar e de base para futuros estudos considerando ciclos diários de tempo e clima.
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“A Climatologia Separativa (ou Tradicional) se utiliza de dados reais e os transforma em abstratos, já que os mesmos são convertidos em valores médios e, portanto, tornam-se desprovidos de seu significado real. Já a Climatologia Sintética (ou Dinâmica) procura analisar as variações dos elementos do clima através de dados concretos, preferencialmente diários, na tentativa de alcançar as seqüências rítmicas que explicam tais variações.” (BARROS, p. 256, 2009).
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2 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
2.1 Objetivos
2.1.1 Objetivo geral Realizar o levantamento de dados meteorológicos de São Roque para classificação e análise do clima, visando apoiar o planejamento e gestão ambiental do município.
2.1.2 Objetivo específico a. Produzir um banco de dados e informações climáticas de São Roque; b. Analisar o ritmo climático e contribuir com outras pesquisas correlatas; c. Futuramente subsidiar estratégias junto aos gestores para prevenir riscos climáticos.
2.2 Justificativa Localizado na Região Metropolitana de Sorocaba e no rebordo da Região Metropolitana de São Paulo, o município de São Roque possui aspectos climáticos singulares, considerando as características geomorfológicas e biogeográficas que abrangem seu território. Por isso, além do potencial turístico histórico-cultural, abarca também as dimensões ambientais de um clima mais frio e úmido, além de amplas áreas de mata atlântica, que carregam novos valores ecológicos e de apropriação paisagística pelo modo de produção capitalista. Neste sentido, a expansão urbana e novas atividades produtivas despontam no âmbito das novas dinâmicas territoriais da região, com ampliação do número de condomínios, chácaras, residências, além de espaços produtivos ligados aos serviços turísticos e associado ao setor vitivinícola. De tal maneira, expandindo-se em setores de encostas e potenciais áreas de risco ambiental, que demandam, além do conhecimento da geologia, dos solos e do relevo, também dos ritmos climáticos de
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maneira precisa e detalhada. Sobretudo em razão de possíveis mudanças nos regimes de chuvas, assim como a preponderância de eventos climáticos severos, como o tornado que assolou a região recentemente, precisamente no início de junho do ano de 2016. Mais que um levantamento e classificação de dados meteorológicos, este trabalho justifica-se por sua função social, que busca pela climatologia e a gestão ambiental apoiar o desenvolvimento sustentável do município. Isto no sentido de substanciar com informações e análises as características climáticas para uma atuação otimizada e mais bem fundamentada da governança municipal e seus diferentes órgãos, como defesa civil e departamentos de planejamento urbano e meio ambiente.
2.3 Materiais e Métodos Na primeira etapa foi feito o levantamento de dados em órgãos estaduais como o Centro Integrado de Informações Agrometeorologias (CIIAGRO), Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), federais como o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/ INPE), municipais como a Prefeitura Municipal de São Roque, e a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de São Roque (UPD), entre março a agosto de 2018. No mês de abril foi feito uma visita a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de São Roque nas coordenadas LAT.: 23G 32'S LONG.:47G 08'W ALT.:850m, onde foram coletados os dados meteorológicos da região entre 1965 a 2000. No mês de maio, foi feito o contato com o Instituto Agronômico de Campinas, onde estão armazenadas as informações, e com a formalização da pesquisa, foi passado todo o banco gerado na UPD São Roque período de 1965 a 2000. Entre os anos de 1975 a 1986 há uma lacuna pelos problemas operacionais ocorridos. O IAC, também forneceu dados meteorológicos de São Roque, de 2001 a 2014, disponíveis no site da CIIAGRO. O que resulta em amplo levantamento, realizado em um período viável de análise climática, que vai de 1965 até 2014, portanto um ciclo superior a 20 anos, como indicado pela Organização Mundial de Meteorologia (AYODE, 1996).
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A sistematização dos dados foi feita no mês de junho, gerando gráficos e tabelas. Foram gerados dois modelos de gráficos, os anuais e mensais de 1965 a 1999, e os mensais de 2000 a 2014. Os gráficos anuais permitiram uma análise rítmica, havendo análise dinâmica e mais detalhada, obtendo-se resultados mais específicos e importantes. A pesquisa foi baseada no modelo classificatório de Köppen, que analisa empiricamente as condições de temperatura e pluviosidade ao longo do tempo. Conforme Alvares et al. (2013), os tipos climáticos de Köppen são simbolizados por dois ou três caracteres, onde o primeiro indica a zona climática e é definido pela temperatura e precipitação, o segundo considera a distribuição das chuvas e a terceira é a sazonal variação de temperatura. Neste sentido, a classificação foi estritamente baseada na metodologia dos autores supracitados, estabelecido como parâmetro sua classificação (ALVARES et. al, 2013), fundamentados em critérios expostos no Anexo 01 e na sobreposição de dados e informações de São Roque obtidos como descrito anteriormente. Em relação aos dados dos 3 períodos de análise (10 anos entre 1965 e 19742; 14 anos entre 1986 e 1999; e 14 anos entre 2000 a 20133), para uma classificação precisa, foram utilizadas as médias mensais de precipitação em todos os períodos, definindo os meses mais secos e úmidos. Além disso, foram utilizadas as médias máximas e mínimas mensais ao longo dos períodos, gerando a média de temperatura mensal desde 1965 até 2013, considerando as pequenas lacunas já apontadas. A aferição destas informações levantou interessante particularidades acerca do clima de São Roque/SP, que contrapõe alguns pontos e corrobora em grande medida com a tipicidade do clima estabelecido pelo recente estudo de Alvares et al. (2013) na escala do território nacional. Isso evidencia uma vez mais a importância de estudos em diferentes escalas, considerando as limitações e generalidade de estudos climáticos para países tão grandes quanto o Brasil, assim como a potencialidade de explorar os fenômenos antrópicos e naturais que influenciam a dinâmica atmosférica em determinadas regiões geográficas.
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O ano de 1975 foi excluído do processo de sistematização por estarem incompletos os dados mensais, o que implicaria em desvios dos resultados esperados.
3
O ano de 2014 foi excluído do processo de sistematização por estarem incompletos os dados mensais, o que implicaria em desvios dos resultados esperados.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO O município de São Roque está localizado entre os paralelos -22º20’ e -22º40’, por isso, inserido no domínio de Clima Tropical (entre 30ºN e 30ºS). Conforme explica Berry e Chorley (2013), o Clima Tropical é caracterizado pela conectividade intensa resultante dos fluxos de calor, a presença de ciclones tropicais, além da influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esta zona é uma das mais importantes do planeta, por concentrar aproximadamente 50% das terras emersas. Tais aspectos revelam condições de clima com elevada precipitação, sinônimo de precipitação pluvial (eventualmente granizos) e ciclônica, com exceções em algumas áreas montanhosas onde há presença de neve. Esta realidade origina tormentas fortes, chuvas tropicais e furacões (AYOADE, 1996). Estes últimos preponderantes no Atlântico Norte, considerando que no Atlântico Sul o único registro feito foi o do furacão Catarina, que atingiu a costa brasileira no ano de 2004 (CEPED/UFSC, 2018). Condições que podem ser melhor compreendidas pela influência dos sistemas de massas oceânicas tropicais, destacadamente a Massa Tropical Atlântida (MTA) e pela Massa Polar Atlântica (MPA). Tais massas são responsáveis por um clima tropical sem período seco, com pluviosidade em todos os meses do ano, bem como frontogêneses ligadas a frente polar atlântica entre outono e inverno, e frentes quentes predominantes entre a primavera e verão. Sobre o Brasil, destaca-se importante influência climática a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Para Rocha e Gandu (2018), a ZCAS pode ser definida,
[...] Como uma banda de nebulosidade de orientação NW/SE, estendendo-se desde o sul da região Amazônica até a região central do Atlântico Sul [...]. Essas características comuns seriam : (i) estendem-se para leste, nos subtrópicos, a partir de regiões tropicais específicas de intensa atividade convectiva; (ii) formam-se ao longo de jatos sub-tropicais em altos níveis e a leste de cavados semi-estacionários; (iii) são zonas de convergência em uma camada inferior úmida, espessa e baroclínica; (iv) estão localizadas na fronteira de massas de ar tropical úmida, em regiões de forte gradiente de umidade em baixos níveis, com geração de instabilidade convectiva por processo de advecção diferencial. Especificamente em relação à ZCAS.
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Esta zona climática é caracterizada pela convergência de massas de ar úmidas, que derivam do Atlântico Sul (MTA), das elevadas latitudes polares (MPA), além da influência amazônica (MEC), formando uma longa faixa NW-SE que se estende desde os limites da Amazônia Ocidental, passando pelo Planalto Central Brasileiro e limitando-se ao Sudeste do Brasil, como evidencia a Figura 01 (CLIMATEMPO, 2018). A presença da ZCAS no Brasil
Figura 01: Modelo esquemático de formação da ZCAS. Fonte: Climatempo (2018).
Praticamente todo o estado de São Paulo possui eventos climáticos severos associados à formação da ZCAS (vendavais, micro explosões, chuvas torrenciais e tornados). Trata-se de uma área de instabilidade, estacionária convectiva, o que para Abreu (1998) se resume em função da linha de instabilidade provocada pela frente polar atlântica (FPA). Segundo Monteiro (1969) a FPA tem grande influência na pluviosidade, pois em contato com as massas de ar das zonas tropicas, são formadas correntes de baixa pressão, e ao passar pelo oceano atlântico ganham força, fazendo com que as massas de ar dos polos cheguem mais rápido ao continente, e trazendo instabilidades em algumas áreas, com fortes chuvas e vendavais. Tais elementos
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explicam eventos severos como o tornado ocorrido em junho de 2016, quando do avanço da FPA, trazendo grandes estragos e perdas econômicas, ambientais e sociais para toda a região. Neste episódio, explicam Almeida e Lombardi (2017) que Nos dias de 05 e 06 de junho de 2016, várias cidades foram afetadas com eventos climáticos severos na forma de tornado. As cidades atingidas foram Itupeva, Jundiaí, Jarinu, Atibaia, São Carlos e Campinas na madrugada do dia 05 de junho de 2016 e São Roque, Mairinque, Vargem Grande Paulista na tarde do dia 06 de junho de 2016 e outras ao redor com menor intensidade. A região é de grande concentração populacional, mostrando que a dimensão do fenômeno poderá causar tragédias, e por isso faz-se de suma importância um maior estudo para que existam previsões que indiquem possíveis acontecimentos da mesma magnitude. E com isso políticas públicas para mitigar a situação de fragilidade humana frente a um episódio como o da destruição de tornado, com estudos mais aprofundados pode-se garantir ações preventivas e gerar informações prévias de novas ocorrências cataclísmicas.
Ao contrário de especulações, os autores supracitados mapeiam (Figura 02) e situam a problemática da formação de tornados e grandes vendavais na região, apontando a necessidade de políticas públicas para prevenção de riscos ambientais e práticas de mitigação estratégicas para a região.
Figura 02. Imagens do satélite GOES indicam o avanço da FPA entre 05 (A) e 06 (B) de junho de 2016 na região de São Roque/SP. Nas imagens C e D é possível ver o lastro de destruição Fonte: Almeida e Lombardi (2017).
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Tal fenômeno tem relação direta com as características climáticas de São Roque (Figura 03), que possui, conforme o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (CEPAGRI, 2018), uma temperatura média anual de 17,9 ºC e pluviosidade média anual de 1.391 mm, segundo dados disponibilizados por levantamentos empíricos na estação meteorológica do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), entre 1965 e 2014. Município de São Roque
Figura 03: Área de classificação e análise climática. Fonte: Oliveira; Sande (2018).
Por base em Ayode (1996), tais dados ajudam auferir uma síntese climática, a qual é construída a partir de múltiplas variáveis, elementos e fatores do tempo ao longo de um rítmo histórico. Um dos elementos determinantes, no entanto, é atribuído às latitudes: altas, médias e baixas. Estas permitem um entedimento generalizado das condições climáticas em grande faixas ou zonas, compreendidas desde os mais antigos estudos produzidos pela humanidade. Depois, fatores locais ou regionais geográficos devem ser considerados (relevo, composição vegetal, tipos de solo, drenagem, áreas agrícolas ou urbanas, entre outras), sobretudo quando há
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necessidade de determinação em meso e micro escala das condições climáticas, como é o caso do presente estudo. Na vegetação da região de São Roque notamos que possui algumas especies de outros biomas, como as Araucarias, encontradas nas florestas ombrofila mista. Porém São Roque é caracterizado pelo seu bioma Mata Atlantica, e a maioria das espécias encontradas são especificas desse bioma, como: bromélias, begônias, orquídeas, ipê, palmeiras, quaresmeira, pau-brasil, cipós, jacarandá, peroba, jambo, jequitibá-rosa, imbaúba, cedro, tapiriria, andira, ananás e figueiras. Atualmente vemos o número diminutivo de algumas especies devido as ações antropicas (SANTOS, 2013, p. 53). Essa região tambem é caracterizada pela altitude em alguns locais, podendo chegar a 1200 m, mas tambem possui locais de baixa altitude, chegando a 600 m. Os fatores influentes estão ligados a morfologia, que podem gerar cacateristicas especifcas em cada região. Por ser uma região montanhosa, são encontradas vários tipos de rochas como: filitos, quartzitos, rochas calciossilicáticas, migmatitos (ADRIANE, 2011, p. 23) O entendimento geral de geomorfolgia da região ajuda na mitigação dos impactos ambientais, como a erosão, que é causada pelo escoamento dos efluentes, levando os minerais do solo para o leito mais próximo. Na cidade de São Roque os rios Riberão Carambeí, Rio Aracaí e Rio Guaçu ajudaram no desenvolvimento da cidade, porem atualmente só podem ser vistos em alguns pontos turisticos da cidade, ou em redes de saniamento básico da região (ADRIANE, 2011, p.15) O ciclo hidrológico natural é constituído por diferentes processos físicos, químicos e biológicos. Quando o homem entra dentro deste sistema e se concentra no espaço, produz grandes alterações que modificam dramaticamente este ciclo e trazem consigo impactos significativos (muitas vezes de forma irreversível) no próprio homem e na natureza. (TUCCI, 2003. p. 12).
Outro aspecto influente, e ocupação do homem, favoreceu as mudanças climaticas que estão cada vez mais recorrentes. Diversos fatores são relevantes quando se trata de climatologia, levando em consideração essas mudanças, é evidente a importancia desse assunto ser discutido atualmente (OLIVEIRA, 2009, p.148). Esta perspectiva, todavia, não encerra alguns problemas, associados a ampla generalização, ou mesmo as causas fundamentais do comportamento climático, ou
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no limite a própria escolha de um outro método de abordagem na classificação e análise. Mas, sem dúvida, apoiam o objetivo desta pesquisa, que é justamente propiciar bases elementares aos diferentes estudos em gestão ambiental e áreas correlatas que careçam de dados e informações das condições atmosféricas na área onde está circunscrito o município de São Roque/SP. Conforme explica Ayoade (1996, p. 226), seriam duas as principais abordagens para a classificção climática: a genética e a empírica. Segundo este autor, na abordagem genética, “[...] a classificação está baseada nos controles climáticos. Este são fatores que determinam ou causam diferentes climas. Exemplos incluem os padrões de circulção aérea, a radiação líquida e os fluxos de umidade”. A segunda abordagem, referente a classificação empírica, ainda segundo o autor, “[...] a classificação está baseada nos próprios elementos climaticos observados ou em seus efeitos sobre outros fenômenos, usualmente a vegetação ou o homem” (AYOADE, 1996, p. 226). A classificação empírica fora delimitada como método mais conveniente considerando a proposta de trabalho calcada em micro escala, fundamentalmente a partir da variabilidade altimétrica de São Roque, com terrenos entre 800m e 1.100m, das distintas características de uso e ocupação de solo, além da densidade vegetacional e de recursos hídricos. Por fim, a popularidade e aplicabilidade do modelo de Köppen, favoreceu a escolha ao atender uma demanda de trabalhos que requerem uma base padrão e que dialoguem com as atuais classificações, como a estabelecida por Alvares et al. (2013). Tipos Climáticos – Modelo de Köppen Código A
Tipo Tropical Chuvoso
Descrição Temperatura média do mês mais frio superior > 18C Forte precipitação anual (superior a evapotranspiração anual)
B
Secos
C
Temperados chuvosos e moderadamente quente
Evapotranspiração anual maior que precipitação anual Seco com poucos cursos d’agua O mês mais frio tem temperatura média entre - 3ºC a 18ºC O mês mais quente tem temperatura média maior que 10ºC Clima mesotérmicos
D
Frio com neve -floresta
Temperatura média no mês mais frio < 3ºC Temperatura média do mês mais quente >10ºC
E
Polares
Temperatura média do mês mais quente é > 10ºC Estação do verão indefinida ou inexistente
Figura 04:Classificação Climática – Modelo de Köppen. Fonte: Ayoade (1996).
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No modelo de Köppen, desenvolvido entre 1900 e 1936, são as características de temperatura as bases fundamentais para a delimitação de 5 grupos climáticos principais (AYODE, 1996, p. 232), como mostra a figura 04. Como evidencia Alvares et al. (2013) na figura 05, a maior parte do território brasileiro está enquadrado na Zona Tropical (A), precisamente mais de 75% de sua área continental legal. Mapa Cilmático do Brasil (2013)
Figura 5: Classificação de Köppen para o Brasil. Fonte: Alvares et al. (2013).
No estado de São Paulo o clima Tropical predomina no limite Oeste e Noroeste, compondo pouco mais de 33% de sua área total. O restante, ainda que acima dos limites do Trópico de Capricórnio (-23° 26' 14"), insere-se no domínio Subtropical (C),
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no qual o município de São Roque também se insere (ALVARES et. al., 2013). Este tipo de clima é considerado mesotérmico, com temperatura média do ar dos 3 meses mais frios compreendidas entre -3 ºC e 18 ºC, além disso com temperatura média do mês mais quente > 10 ºC e, por fim, com estações de verão e inverno bem definidas. Características mais precisas são dadas por uma série de letras minúsculas (AYOADE, 1996). Estas características são ainda mais precisadas com caracteres secundários e terciários, ou seja, letras que definem o regime da média de chuvas, estações, monções e temperaturas sazonais que tipificam mais pontualmente cada unidade, como indicam as figuras 6 e 7. Decodificando os tipos climáticos de Köeppen Código
Tipo
Aplica - se ao grupo
f
Nenhuma estação seca, úmido o ano todo
A, C e D
m
Curto período de seca e com chuvas intensas
w
Chuva de verão
S
Estação seca de verão
B
W
Estação seca de inverno
B
A A, C e D
Figura 06:Classificação Climática – Modelo de Köppen. Fonte: Ayoade (1996). Decodificando os tipos climáticos de Köeppen Código a
Tipo Verão quente, o mês mais quente tem temperatura média > 22ºC
Aplica - se aos grupos CeD
b
Verão moderadamente quente, o mês mais quente tem temperatura < 22ºC
CeD
c
Verão breve, moderadamente frio, menos do que 4 meses a temperatura média e > 10ºC
CeD
d
Inverno frio, o mês mais frio tem temperatura média de < -38ºC h Quente, temperatura média anual > 18ºC k Moderadamente frio, temperatura média anual < 18ºC Figura 07:Classificação Climática – Modelo de Köppen. Fonte: Ayoade (1996).
D
B B
Retomando o caso do Estado de São Paulo, aproximadamente 66,8% do território insere-se no domínio de clima Subtropical (C), com a seguinte composição: 33,4% Cfa; 12,6% Cfb; 17,4% Cwa; 3,4% Cwb (ALVARES et al., 2013, p. 718). Até o
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presente momento de desenvolvimento desta pesquisa, o conjunto de dados meteorológicos levantados junto ao IAC vem ratificando a classificação realizada recentemente por Alvares et al. (2013). Este estudo resultou numa das mais precisas e importantes classificações realizadas do país, inclusive pela disponibilização de arquivos vetorizados e georeferenciados, capazes de rápida produção de materiais cuja espacialização pode apoiar uma gestão otimizada dos territórios (Figura 08). Classificação do Clima em São Roque
Figura 08: Classificação Climática – Modelo de Köppen. Predominância do Clima Cfb em São Roque. Fonte: Alvares (2013) e IAC (2018).
Com o levantamento da totalidade de dados empíricos obtidos pela Estação Experimental (IAC), bem como dados atualizados junto ao CEPAGRI/UNICAMP (Figuras 09, 10, 11, 12, 13), é possível ratificar as características climáticas de São Roque, onde o mês mais frio tem temperatura média entre - 3ºC a 18ºC, com mês mais quente com temperatura média maior que 10ºC e Clima mesotérmico ou temperados chuvosos e quentes, caracterizados pela Classificação “C” – tanto nos
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limites norte da bacia do rio Mombaça, quanto nas outras unidades e bacias ao sul do território (Carambeí, Aracaí, Sorocamirim e áreas limítrofes da APA de Itupararanga, Figura 08). Conforme a classificação de Alvares et al. (2013), quanto a distribuição sazonal da precipitação, representada pela segunda letra, o clima de São Roque relaciona-se a condição temporal de não possuir estação seca, ou seja, possui relativa umidade em todos os setores do território, durante todo ano. No entanto, ao realizar o levantamento dos meses mais secos do município de São Roque, observa-se uma atipicidade na classificação dada pela pluviosidade. Nos meses de julho e agosto, a média de precipitação varia entre 35mm anuais, valor obtido pela média da série dos 38 anos analisados. Observa-se, portanto, que no esquema lógico estabelecido por Alvares et al. (2013) para o mapeamento, que o balanço semestral (entre 6 meses seco e seis meses úmido), conforme explicam na metodologia, indica preponderância dos aspectos de Temperatura, com delimitação do clima Cfb com média anual <22ºC e média superior a 10ºC igual ou mais que 4 meses, perfeitamente enquadrado à média de 19,4ºC anual de São Roque. Porém, com pluviosidade de dois meses menos chuvosos com valores inferiores a 40mm. Na verdade, tanto junho, quanto agosto aproximam-se deste indicador, porém estão abaixo e indicam atipicidade e explicam o uso de outros tipos como o Cwa. Todavia, este último tipo não se adequa no indicador de temperatura quando considerado a necessidade da média anual ser acima de 22ºC (Anexo 01) e, neste caso, São Roque está muito distante de um enquadramento (Anexo 2 a 4). Ao norte do município, no entanto, predominam temperaturas médias superiores a 22ºC no verão, o enquadrando ao último indicador de Köppen enquanto elemento adicional de temperatura, com a letra “a” (Cfa). Na região central e sul do município de São Roque há predominância de temperaturas mais amenas no verão, que variam um pouco abaixo de 22ºC, fazendo com a que maior parte do seu território seja enquadrado com a letra b (Cfb). Conforme observação dos dados levantados (temperatura e precipitação entre 2000 e 2009 nas Figuras 09 a 23) e as proposições dos estudos mais atuais, acerca da classificação climática de São Roque, compreende-se que essa diferença climática decorre fundamentalmente do fator latitudinal do município. Talvez menos determinante, no entanto importante indicar, deve-se possivelmente tais características do papel hídrico associado aos mananciais de maior presença ao sul e a represa de Itupararanga. Uma representação do enquadramento Cfb pode ser melhor dirimida com os gráficos subsequentes de
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pluviosidade e temperatura entre 2001 e 2013, cuja a sequência rítmica explora-se aqui mais sistematicamente os anos de 2001, 2005 e 2012. Variações anuais entre Clima Temperado Úmido de São Roque/SP em Cfb e Cfa (2001-2013)
Figura 09: Classificação Climática 2000. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 10: Classificação Climática 2001. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 11: Classificação Climática 2002. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
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Figura 12: Classificação Climática 2003. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 13: Classificação Climática 2004. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 14: Classificação Climática 2005. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
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Figura 15: Classificação Climática 2006. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 16: Classificação Climática 2007. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 17: Classificação Climática 2008. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
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Figura 18: Classificação Climática 2009. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 19: Classificação Climática 2010. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 20: Classificação Climática 2011. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
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Figura 21: Classificação Climática 2012. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 22: Classificação Climática 2013. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Figura 23: Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Média e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
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Como na maioria das regiões de clima temperado, as estações em São Roque são bem delimitadas, apesar da relativa umidade e precipitação ao longo dos meses. Nesta sequência de gráficos expostos, apesar dos ciclos climáticos estabelecidos pelas estações, há ampla variabilidade, inclusive desvios do padrão. Por exemplo, no ano de 2000, a temperatura no mês de janeiro teve uma média de 22,4 ºC, e precipitação de 87,2mm. No mês de fevereiro a precipitação caiu drasticamente para 10,8 mm, e a temperatura se manteve. Considerando serem estes meses de verão e cuja precipitação é uma das mais elevadas, ver o caso de 2012, com 325mm em janeiro, nem sempre o ciclo e o ritmo asseguram efetivamente as condições ano a ano. Ainda no ano de 2000, o mês de março, em relação ao mês anterior, obteve aumento da precipitação de 5,7 mm, e a temperatura manteve. Em abril, cujas massas de ar frias ganham força na América do Sul, a precipitação caiu para 7,3mm, junto com a temperatura média para 19,5 ºC. Mês de maio houve mais uma queda da temperara para 3,3mm, e também da tempera com 17ºC. No mês de junho houve um grande aumento na precipitação para 28,4 mm, e a temperatura se manteve nos 17ºC. No mês de julho a precipitação aumentou novamente 75,2mm, e houve uma queda na temperatura de 2,2ºC. Agosto se manteve a precipitação, porem a temperatura aumentou para 16,7. Em setembro a precipitação aumentou para 115,4 mm, considerado um dos maiores índices, e temperatura foi para 17,9 ºC. No mês de outubro a precipitação caiu para 58,4 mm, porem a temperatura aumentou para 21,9 ºC. Novembro houve um aumento na precipitação para 98mm, e temperatura basicamente se manteve. No mês de dezembro houve o maior índice de precipitação com média de 214,4mm, e também o maior da temperatura com 22,9 ºC. Em 2005, ao contrário de 2001, o mês de janeiro volta a ser o maior em volumes de chuvas, onde consta o maior índice de precipitação do ano com 321,6 mm, e a temperatura média de 20,8 ºC. Em fevereiro consta uma queda drástica de 229,6 mm na média, e a temperatura subiu para 22,3 ºC a mais alta do ano. Em março a temperatura sobe para 197 mm, e a temperatura desce 21,2 ºC. Em abril novamente uma queda drástica na precipitação, com índice mensal de 29mm, e a temperatura de 20,3 ºC. No mês de maio houve um saldo, a precipitação aumentou para 175 mm, e a temperatura caiu 17,8 ºC. Em junho novamente uma queda na média da precipitação, com 32 mm, e temperatura se mantem na base dos 17ºC. No mês de julho a precipitação aumentou 3,8 mm, e a temperatura caiu 1ºC. No mês de agosto não houve precipitação, e a temperatura estava na base dos 18ºC. Em setembro a
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precipitação subiu para 68,5 mm, e temperatura se manteve. Em outubro a precipitação subiu para 155 mm, e a temperatura subiu também para 21,9 ºC. Em novembro a precipitação cai para 77 mm, e temperatura para 20,8 ºC. No mês de dezembro a precipitação sobe para 172,1 mm, e a temperatura para 21,3 ºC. No ano de 2012, assim como em 2005, no mês de janeiro consta o maior índice de precipitação com 325 mm, e a temperatura na base dos 21,7 ºC. No mês de fevereiro consta uma queda na precipitação para 194 mm, e um aumento na temperatura com 23,4 ºC. No mês de março a precipitação caiu para 68 mm, junto com a temperatura na base dos 22,4 ºC. Em abril houve um aumento na precipitação para 148 mm, e temperatura caiu para 21,1 ºC. Em maio a precipitação chegou nos 17 mm, e a temperatura nos 17,8 ºC. No mês de junho houve um grande aumento na precipitação com 292 mm, a temperatura se manteve nos 17 ºC. Em julho houve mais uma queda na precipitação para 132,8 mm, e a temperatura se manteve nos 17 ºC . Agosto não consta precipitação, considerado um dos menores índices, a temperatura se manteve nos 17,8 ºC. Em setembro houve um pequeno aumento para 25 mm, junto a temperatura com 20,4 ºC. Em outro não houve índice de precipitação, mas consta o maior índice de temperatura com 25,9 ºC. No ano de 2012 só consta até o mês de outubro pois houveram alguns problemas operacionais, e nos meses seguintes não aconteceu a coleta de dados. Cabe destacar, conforme a figura 23, com as médias anuais de temperatura e umidade entre 2001 e 2014, que a temperatura média do município é sintetizada por valores abaixo de 20ºC, aproximando-se entre 19,5 e o limite 20 ºC. No entanto, apesar das temperaturas médias anuais moderadas, as médias máximas chegam a valores superiores a 25ºC e limites de 27ºC nos meses mais quentes. Assim também, mínimas médias na faixa entre 10 e 15ºC, com eventuais quedas bruscas, gerando médias de até 7,2ºC, sobretudo nos meses de junho, como no ano de 2009 (Figura 24).
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Variações anuais entre Clima Temperado Úmido de São Roque/SP em Cfb e Cfa (2009)
Figura 24: Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
No ano de 2009 o maior índice de precipitação é de dezembro com 373,8 mm, e o segundo maior em fevereiro com 256,7 mm, o menor índice é nos meses de junho com 21 mm, e 35 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de dezembro e fevereiro com 29,3 ºC e 28,7 ºC. As menores temperaturas registradas foram nos meses de junho e julho com 7,2 ºC e 10,3 ºC. O que chama atenção no gráfico são os níveis de oscilação da precipitação durante os meses. E a característica típica do clima temperado úmido, com chuvas em todos os meses e neste ano com precipitação de 1.768,9mm, bem acima dos tradicionais 1.391mm. Parece precipitada neste trabalho a realização comparativa de cenários climáticos atuais com os do passado, porém os dados obtidos e sua possibilidade de exploração são tantas que não apenas retificam os aspectos fundamentais do clima regional, como permitem entrever algumas aproximações desde 1965 aos dias atuais. Nesta lógica verificam-se ritmos muito semelhantes e elementos episódicos. Destacase, por exemplo, que no ano de no ano de 1965 houve um alto índice de precipitação com temperatura máxima na base nos 25,2 ºC, e mínima de 13,5 ºC. Enquanto em 1966 houve uma queda de 703,4 mm no índice de precipitação, e a temperatura mínima também houve uma queda de 0,6 ºC. Em 1967 houve um pequeno aumento na precipitação chegando a 1218,7 mm, ainda abaixo da média anual. Em 1969 houve poucas alterações, já em 1970 a precipitação alcançou o pico mais alto de 1737 mm. No ano de 1975 mostra uma elevação na temperatura mínima e máxima e o menor índice de precipitação, pois de maio a outubro não houve coleta de dados por
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problemas operacionais. Observa-se, portanto, ritmos mais chuvosos, com interstícios mais secos, cuja preocupação é real ao planejamento e a gestão ambiental, pois o clima tipo com seus valores padrões são medidas estatísticas, que mais do que assegurar confiabilidade, alertam para a possibilidade de períodos de escassez e períodos de grandes chuvas e tempestades. Como a geomorfologia de São Roque oferece terrenos com alta declividade toda atenção deve ser dada e políticas públicas favorecidas no sentido de mitigar possíveis tragédias por escorregamentos de massa (Figura 25). Dados para classificação do clima de São Roque (1986-1999)
Figura 25: Classificação Climática 1965-1975. Temperatura Máxima/Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor
Figura 26: Classificação Climática 1965-1975. Temperatura Máxima/Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Esta variabilidade rítmica também se apresenta nos anos posteriores, com em 1986 onde o índice de precipitação era 1.564,1 mm, considerado acima do padrão de São Roque que é 1391 mm, as temperaturas máxima e mínima foram consideram as maiores do ciclo, chegando a 28,8 máxima e 15,6 mínima. Em 1987 se manteve a
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precipitação, porem houve uma queda na temperatura, com máxima de 25,9 ºC, e mínima de 14,2 ºC. Em 1988 houve uma queda de 262mm, chegando basicamente a média anual dependendo da sazonalidade do ambiente. Em 1989 houve um aumento na precipitação chegando a 1.443,4 mm, a temperatura se manteve. No ano de 1990 a precipitação baixou para 1.327,6 mm, a temperatura se manteve (Figura 26). Dados para classificação do clima de São Roque (1986-1999)
Figura 27: Classificação Climática 1986-1999. Temperatura Máxima/Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor
Figura 28: Classificação Climática 1986-1999. Temperatura Máxima/Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
Em 1991 foi considerado na série histórica analisada o índice mais alto de precipitação, chegando a 1.960,8 mm considerado muito acima do normal, e a temperatura máxima e mínima, chegando consequentemente a 26 ºC e 14,6 ºC. No
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ano de 1992 houve uma queda drástica, chegando a 1279,3 mm, durante 4 anos basicamente se manteve tanto a precipitação, quanto as temperaturas. Em 1996 consta a menor temperatura do ciclo, chegando nos 13,4 ºC, e um dos menores índice de precipitação com 1020,8 ºC, a temperatura máxima considerada alta (26,3 ºC), comparado ao padrão da cidade, com média de 17.9 ºC anual. Em 1997 houve um aumento na precipitação de 240 mm, as temperaturas mínimas e máximas se manteve estável. Em 1998 a precipitação caiu, foi para 1278,5 mm, a temperatura mínima subiu para 14,1 ºC. Em 1999 a precipitação foi considerada a menor com 868,4 mm, a temperatura mínima subiu para 15,5 ºC, considerado um dos maiores do ciclo. Se o enquadramento e classificação climática persiste nos limites do Cfa e Cfb, os ritmos sugerem uma variabilidade preocupante nos últimos anos, alertando para possíveis períodos de maior estiagem e outros de maior pluviosidade. O que resulta em aperfeiçoamento estratégico de ações com a defesa civil, o planejamento urbano, turístico e ambiental de forma a compreenderem os impactos severos destes cenários futuros. Cabe destacar que mesmo com as lacunas temporais, como de 11 anos, de 1975 a 1986, no gráfico subsequente, foi possível gerar um total de 25 anos de dados, que é possível visualizar as alterações durante os anos. Em relação a precipitação houve um pico de 1960,8 mm no ano de 1991 considerado o mais alto do ciclo, outro índice mais próximo foi em 1970 com 1737,0 mm. Os menores índices de precipitação foram nos anos de 1999 com 868,4 mm, e mais próximo foi no ano de 1975 com 906,5 mm. A maior temperatura registrada foi no ano de 1986 com 28,8 ºC, e a mais próxima foi no ano de 1975 com 27,0 ºC. A menor temperatura consta no ano de 12,2ºC em 1968, e a mais próxima em 1974 com 12,8 ºC (Figura 27).
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Figura 29: Classificação Climática 1965-75 e 1986-99. Temperatura Máxima/Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor.
A dinâmica das chuvas é de extrema importante para prevenir desastres e riscos ambientais, e Sant’Anna (2018) em análise das chuvas no estado de São Paulo ao longo de um século, nos alerta para tais mudanças, ainda que as origens sejam questionáveis. Assim como já fora notado nos outros períodos verifica-se a tendência de concentração das chuvas no período de outubro a março, mais intensas e distribuídas em menos dias do ano. Por outro lado, a época de estiagem, de abril a setembro, não raras vezes tem se prolongado até outubro e, em algumas áreas do oeste, noroeste e norte do estado, até novembro. Está claro, entretanto, que estas mudanças do regime e distribuição das chuvas ainda estão vinculadas à dinâmica atmosférica e ainda é muito prematuro se afirmar que derivam das alterações antrópicas, pelo menos em escala regional. Numa visão do conjunto da alternância de períodos chuvosos e secos ao longo de mais de 100 anos, três fatos chamam a atenção do observador mais atento. Primeiro, observa-se que,na maioria das vezes, a cada período seco ou chuvoso sucede-se outro exatamente oposto. [...] Outro fato marcante demonstra que tanto os períodos chuvosos como também os secos têm apresentado tendência de aumento da pluviosidade no decorrer deste último século. [...] Por outro lado, a partir de
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1970, em oito ocasiões o trimestre chuvoso passou a retardarse acontecendo no trimestre de fevereiro a abril, situação esta nunca encontrada anteriormente. O período de estiagem mais freqüente ocorreu entre julho e setembro em 32 oportunidades, seguido pelo trimestre de junho a agosto em 25 anos e de maio a julho em 23 vezes. (SANT’ANNA, 2018, p. 4-8).
Acredita-se que diante dos resultados mais amplos de levantamento destes dados e os esforços de análise rítmica de 3 períodos que somam um tempo superior a 3 décadas, haja neste momento dos resultados um pequeno subsídio de informações, análises e alerta para que estratégias sejam conjuntamente desenvolvida no contexto regional de São Roque.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Os estudos de climatologia são historicamente fundamentais para o desenvolvimento das sociedades. Neste trabalho notamos que a classificação climática é um dos elementos capazes de melhor subsidiar o entendimento da dinâmica atmosférica. Mais que isso, contribui amplamente para a compreensão das condições ambientais de uma dada região e, a partir disso, estabelece as bases para o planejamento e a gestão do território. Além disso, compreende-se que é um assunto que deve ser tratado com prioridade na atualidade, sobretudo porque São Roque é uma cidade turística e de forte apelo atrativo aos seus aspectos climáticos. Acredita-se que há uma incipiente contribuição com pesquisas climáticas regionais e de impactos ambientais com as análises, para sejam críticas e abrangentes, visando fatores gerais como a necessidade de políticas publicas de prevenção de riscos e educação ambiental diante dos fenômenos mais severos que ciclicamente afetam o município e região. De fato, o foco inicial do trabalho era uma análise crítica dos dados gerados na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de São Roque (UPD), porém deparamos com problemas operacionais, onde geraram lacunas e inconsistências na coleta de dados. Com a suplementação de dados mais recentes, uma abordagem rítmica e esforços em outras literaturas, a maior parte destas dificuldades foram superadas. O trabalho foi baseado na classificação fundamentada no modelo de Koppen, são analisados basicamente dados empíricos de pluviosidade e de temperatura em grandes ciclos, e são classificados de acordo com a característica da região. Na análise feita, utilizou-se uma análise dinâmica, vemos alterações em quase três
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décadas de dados levantados. Notamos a importância da abordagem rítmica, onde a climatologia pode gerar modelos de classificação e melhor compreender aspectos qualitativos do tempo, como eventos severos e mudanças de ritmos ao longo dos anos. No caso de São Roque observa-se justamente o enquadramento padrão Cfb na maioria do território e Cfa nos limites norte, por influência latitudinal, correspondendo a menos de 10% deste total. Observa-se pequenas variações ao longo do tempo, onde o município enquadra-se em aspectos de clima temperado úmido, com estações bem características ao longo do ano. No entanto, observa-se com mais propriedade haver nos últimos 15 anos ciclos de chuvas mais intensas e concentradas, além de períodos mais secos e com meses sem nenhum milimetro de pluviosidade. Cabe assim um estudo de maior fôlego acerca destas mudanças, fato que o trabalho sinaliza e alerta para futuras pesquisas e o preparo dos gestores para atuar.
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ANEXO 01 – Categorização Climática - Köppen
Fonte: ALVARES, C.A., STAPE, J.L., SENTELHAS, P.C., GONÇALVES, J.L.M.; SPAROVEK, G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013.
3495,2
2761,4
2291,6
894,5
1167,7
799,2
566,6
424,9
1001,9
1570,9
1425,3
2692,9
197,2429
163,6857
63,89286
83,40714
57,08571
40,47143
30,35
71,56429
112,2071
101,8071
192,35
Total/ mês (mm)
249,6571
Média mensal/ período (mm)
211,1 1278,5
868,4
12,6
182,3
93,0
31,4
0,0
0,0
95,9
104,8
144,1
233,7
169,6
1998
19,6
0,0
27,5
73,1
0,0
0,0
68,8
40,8
0,0
161,2
196,4
281,0
1999
1314,7
213,7
250,4
102,7
129,0
28,2
2,8
109,9
56,6
8,2
21,0
111,2
281,0
1997
1020,8
233,5
36,2
154,6
14,6
11,2
28,9
7,6
7,8
145,6
175,2
205,6
1996
1388,3
132,1
79,0
140,2
49,0
8,5
55,0
43,6
51,0
114,0
154,8
353,0
208,1
1995
1296,4
300,5
107,1
63,6
0,8
0,0
27,2
35,8
67,6
155,6
149,1
199,9
189,2
1994
1510,4
160,1
117,2
81,9
201,2
70,4
18,1
84,0
106,0
73,1
77,4
184,6
336,4
1993
1279,3
148,1
243,8
125,2
113,9
25,6
40,6
3,0
73,5
73,9
255,7
130,8
45,2
1992
1960,8
292,3
90,8
211,8
51,0
34,9
21,4
76,5
44,0
149,8
395,3
291,8
301,2
1991
1327,6
173,1
70,4
95,1
55,2
49,5
131,9
39,5
45,7
33,1
135,5
137,9
360,7
1990
1443,4
139,9
116,5
72,9
95,1
22,6
212,0
34,6
19,9
26,8
150,4
165,0
387,7
1989
1302,1
213,5
91,4
152,7
41,2
0,0
3,0
67,0
194,2
10,8
194,2
195,2
138,9
1988
1537,3
127,9
82,2
83,7
70,1
21,6
11,8
207,6
249,5
56,5
117,1
181,8
327,5
1987
1564,1
327,5
127,7
76,7
29,3
117,6
31,6
0,0
115,4
80,1
190,2
204,9
263,1
1986
Total Anual (mm)
mês 12
mês 11
mês 10
mês 9
mês 8
mês 7
mês 6
mês 5
mês 4
mês 3
mês 2
mês 1
42
Anexo 02 – Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1986 – 1999)
2249,7
1535,8
1430,3
658,7
462,4
534,3
372,3
356,5
668,0
1500,2
1265,0
1963,7
12996,9
153,6
143,0
65,9
46,2
53,4
37,2
35,7
66,8
150,0
126,5
196,4
1299,7
Total/ mês (mm)
225,0
Média mensal/ período (mm)
1257,6
182,2
139,0
110,9
22,7
12,3
0,0
122,2
2,5
31,6
256,0
115,4
262,8
1974
1640,2
323,1
182,3
102,2
83,4
46,4
85,0
47,1
67,3
155,2
151,9
139,1
257,2
1973
1358,9
129,0
159,7
234,2
108,1
64,3
95,4
7,8
36,3
46,6
54,8
118,2
304,5
1972
1364,0
253,2
49,3
173,0
50,7
12,8
60,6
117,0
47,9
99,8
201,9
188,8
109,0
1971
1737,0
175,3
126,5
90,7
82,5
88,0
12,8
33,8
54,9
119,0
153,3
437,1
363,1
1970
884,9
67,9
218,7
237,6
43,7
22,2
9,9
3,4
26,2
52,7
106,6
96,0
1969
923,8
147,0
34,1
123,1
33,5
45,7
8,1
44,4
79,0
42,2
88,4
79,7
198,6
1968
1218,7
114,2
203,7
101,3
87,4
4,2
23,8
130,8
42,6
8,1
112,1
165,3
225,2
1967
954,2
253,0
58,9
115,3
91,8
39,2
27,1
0,5
27,7
21,4
143,9
115,4
60,0
1966
1657,6
318,8
92,8
211,9
64,2
21,4
49,6
27,3
78,0
82,1
161,4
176,8
373,3
1965
Total Anual
mês 12
mês 11
mês 10
mês 9
mês 8
mês 7
mês 6
mês 5
mês 4
mês 3
mês 2
mês 1
43
Anexo 03 – Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1965 – 1974)
98
143,4
254,4
99,2
284
77
146,8
138
141
144
111,2
179
264,5
179,6
124
201,6
172,1
223
290,2
151,3
373,8
271
75
mes11
214,4
mes12
0 25
111,6
908,5
64,89286
0
95,9
1551,3
110,8071
52,2
199
84,8
0
121
68,5
0
31,6
47,8
51,6
115,4
mes9
187
111,2
124
137,2
77
138,6
155
108
98
86,5
174,5
58,4
mes10
26,97143
377,6
25,3
0
81
0
51
44,4
0
13
0
0
26
37,9
23,8
75,2
mes8
73,44286
1028,2
9
132,8
6
61,6
235
0
198,2
88
35,8
97
5
31
53,6
75,2
mes7
51,24286
717,4
69
292
58
27
21
62
32
8,2
32
41
8
0
38,8
28,4
mes6
63,32143
886,5
254
17
4
47
55
73,5
45
5
175
55
40
42,9
69,8
3,3
mes5
60,44286
846,2
103
148
63
91
35
76,9
61
21,8
29
49,8
71
68,2
21,2
7,3
mes4
128,5429
1799,6
172
68
63
201,2
121,4
81,6
124
233,4
197
142,2
124,8
121,5
133
16,5
mes3
138,9143
1944,8
186
194
55,8
150
256,7
119
172,8
117,7
92
148,6
101,5
151,3
188,6
10,8
mes2
3772,1
325
379,8
374,2
153
334,4
316
295,1
321,6
343,8
411
263,4
167,6
87,2
mes1
Puvios idade
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
44
Anexo 04 – Tabelas de Pluviosidade por Mêses (1965 – 1974)
45
APÊNDICE Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2000 o maior índice de precipitação foi no mês de dezembro com 214,4 mm, e segundo maior foi no mês de setembro com 115,4 mm. A maior temperatura registrada no ano foi no mês de outubro com 29,1 ºC, e a segunda maior foi em faveiro com 28,9 ºC. A menor temperatura foi no mês de julho com 7,1 ºC, e a segunda menor foi em 9,6 ºC.
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2001 o maior índice de precipitação foi em dezembro com 264,5 mm, e o segundo maior foi em fevereiro com 188,6 mm. A maior temperatura registrada foi no mês de março com 31,2 ºC, e a segunda maior nos meses de janeiro e fevereiro com respectivamente 30,3ºC. A menor temperatura do ano foi em julho com 9,1 ºC, e a segunda menor em junho com 10,7 ºC. Chama a atenção no gráfico a temperatura máxima dos anos de janeiro a abril, que estão relativamente altas em relação ao índice da cidade, e superior ao ano de 2000.
46
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. Em 2002 o maior índice de precipitação registrado foi no mês de janeiro com 263,4 mm, e o segundo foi no mês de novembro com 254,4 mm, os menores índices de precipitação foi registrado em junho com 0 mm e julho com 31 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de outubro com 32,6 ºC, e 31,2 ºC em fevereiro. As menores temperaturas registradas foram nos meses de julho com 7,4 ºC e junho com 10,1 ºC. Chama atenção no gráfico o pico de temperatura do mês setembro a outro com um aumento de 7,6 ºC.
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2003 os maiores índices de precipitação foram nos meses de janeiro com 411 mm, e dezembro com 124 mm, o menor índice foram em julho e julho com 5 mm e 8 mm. As maiores temperaturas foram nos meses de fevereiro e janeiro 30,7 ºC e 28,2 ºC. As menores foram nos meses de julho e agosto, com 8,2 ºC e 8,6 ºC. O que chama atenção no gráfico e o alto índice de precipitação no mês de janeiro, e uma temperatura cai até o mês de agosto, e posteriormente voltou a subir até dezembro.
47
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. Em 2004 o maior índice de precipitação foi no mês de janeiro com 343,8 mm, e o segundo maior foi em novembro com 284 mm, os menores índices foram nos meses de agosto e setembro com 0 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de setembro com 29,7 ºC, e novembro com 27,2 ºC. As menores temperaturas foram nos meses junho e julho com 8,3 ºC e 9º C. O que chama atenção no gráfico e que em dois meses não houveram índice de precipitação, e nos meses de maior pico possui uma grande diferença para os demais.
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2005 o maior índice de precipitação também foi registrado em janeiro com 321,6 mm, e o segundo maior em março com 197 mm, os menores foram nos meses de agosto com 0 mm e abril com 29 mm. A maior temperatura foi registrada no mês de fevereiro com 30 ºC, e a segunda maior no mês de outubro com 27,2 ºC. As menores temperaturas registradas foram nos meses de junho e julho com 9,4 ºC e 9,7 ºC.
48
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2006 o maior índice de precipitação foi registrado no mês de janeiro com 295,1 mm, e o segundo maior em março com 233,4 mm, os menores foram em maio com 5 mm e junho com 8,2 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de janeiro com 29,7 ºC e dezembro com 29,3 ºC. As menores temperaturas registradas nos meses de maio e julho, com 7,6 ºC e 8,3 ºC. O que chama atenção no gráfico e a queda de temperatura máxima e mínima no mês de maio.
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2007 os maiores índices de precipitação foram nos meses de janeiro e dezembro com 316 mm e 290,2 mm, os menores foram em agosto e setembro com 0 mm. A maior temperatura foi registrada no mês de março com 31,3 ºC, e em segundo fevereiro com 30,5 ºC. As menores temperaturas foram nos meses de junho e julho com 9 ºC e 8,9 ºC. Nesse gráfico mostra pequenas oscilações na temperatura.
49
Dados para classificação climática de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. Em 2008 os maiores índices de precipitação foram nos meses de janeiro com 334,4 mm, e dezembro com 151,3 mm, as menores foram em julho e agosto com 0 mm, e 44,4 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de dezembro e fevereiro, com 28,9 ºC e 28,8 ºC. As menores temperaturas foram nos meses de maio e junho com 9,1 ºC e 9,4 ºC. O que chama atenção no gráfico a precipitação no mês de janeiro em relação aos demais.
Dados para classificação de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No ano de 2009 o maior índice de precipitação é de dezembro com 373,8 mm, e o segundo maior em fevereiro com 256,7 mm, o menor índice é nos meses de junho com 21 mm, e 35 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de dezembro e fevereiro com 29,3 ºC e 28,7 ºC. As menores temperaturas registradas foram nos meses de junho e julho com 7,2 ºC e 10,3 ºC. O chama atenção no gráfico são os níveis de oscilação da precipitação durante os meses.
50
Dados para classificação de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. Em 2010 o maior índice de precipitação foi registrado em janeiro com 374,2 mm, e o segundo maior em dezembro com 271 mm, os menores índices é de agosto com 0 mm, e junho com 27 mm. A maior temperatura registrada foi no mês de fevereiro com 31 ºC, em segundo dezembro com 30,6 ºC. As menores temperaturas registradas foram nos meses de junho e agosto com 8,7 ºC e 9ºC.
Dados para classificação de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. O maior índice de precipitação registrado foi no mês de janeiro com 379,8 mm, e o segundo maior em novembro com 179 mm, o menor índice de precipitação foram nos meses de setembro e maio com 0 mm, e 4 mm. A maior temperatura registrada foi no mês de fevereiro com 32,4 ºC, e a segunda maior em dezembro com 30,5 ºC. A menor temperatura foi registrada em junho com 6,9 ºC, e a segunda menor em julho com 9,4 ºC. Nesse gráfico podemos ver que a temperatura mínima caiu gradativamente durante os meses.
51
Dados para classificação de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. O maior índice de precipitação foi registrado no mês de janeiro com 325 mm, e a segunda maior em junho com 292 mm, a menor foram registradas em agosto e outubro com 0 mm. As maiores temperaturas registradas foram nos meses de outubro e fevereiro, com 34,3 ºC e 30,8 ºC. As menores temperaturas foram registradas no mês de julho e agosto com 10,3 ºC e 11 ºC. Nesse gráfico não possui os meses de novembro e dezembro por problemas operacionais na coleta de dados.
Dados para classificação de São Roque
Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. O maio índice de precipitação no ano de 2013 foi em junho com 254 mm, e o segundo maior em fevereiro com 186 mm, os menores foram registrados em agosto e setembro com 9 mm e 25,3 mm. As maiores temperaturas foram registradas nos meses de dezembro e fevereiro com 30,3 ºC e 30,1 ºC. As menores temperaturas foram nos meses de julho e agosto com 9,5 ºC e 10,3 ºC. No gráfico constam apenas 9 meses pois houveram problemas operacionais na coleta.
52
Dados para Classificação Climática de São Roque
Figura 41: Classificação Climática 2000-2014. Temperatura Máxima/ Mínima e Pluviosidade. Fonte: IAC (2018). Organizado pelo autor. No gráfico do ano de 2014 consta apenas o mês de janeiro com temperatura máxima de 31ºC, mínima de 18,1 ºC, e índice de precipitação de 54,9 mm. Houve problemas operacionais com a estação, por esse motivo apenas foi coletado o mês de janeiro.
53
Dados para Classificação Climática de São Roque
54
Dados para Classificação Climática de São Roque
55
Dados para Classificação Climática de São Roque
56
Dados para Classificação Climática de São Roque