REVISTA DO OPERÁRIO
21 ANOS EM 4
A SAGA DOS GUERREIROS QUE TIRARAM O GALO DA FILA E COLOCARAM O CLUBE DE VOLTA AO CENÁRIO NACIONAL
REVISTA OFICIAL DO OPERÁRIO - 1
EDITORIAL
GALO: UM CLUBE
DIRETORIA - GESTÃO 2014/18 presidente - estevão Petrallás CONSELHO DELIBERATIVO Presidente - Cel Edilson Duarte CONSELHO FISCAL Presidente - Jorge Cicero de Oliveira Projeto editorial Anderson Ramos - diretor executivo Diretores, conselheiros e colaboradores
Walter Vieira, Cel. Nelson A.da Silva, Reinaldo Barbosa, Carlos Versoza, Vicente G. Sena (Lobo), Raul Rodrigues, Elizeu Pacheco, Waldir Vieira, Elizeu Amarilha, Reinaldo da Silva, Adailton R. Teixeira, Aparecida de Lourdes Dario, José M. Alves, Jorge Guarani (Neneca), Humberto Zacarias, Marcelo Machado, Auxiliadora Martins, Diego Abud, Endrigo Zotelli, Ari Portugal, Dr. Daniel Paschoaloto, Edson da Rocha Raimundo, Rodrigo Moreira, Paulo Renato, Nyelder Rodrigues, José Antônio Coca, Anésio L. de Morais, Vanderlei Cabreira, Wagner Luis dos Santos, Major Dos Santos, José Florêncio de Melo, Cel Jorge Fernandes, Pedro dos Santos, Márcio Hamana, Cel Sidinei Barboza, Dr Valdir Torres, Dr. Nilson Narezi, Guto Dobes, Hemerson Nogueira, Cel Fernando Ávalos, Orlando Arnoud, Antônio Elias N.F. de Morais Projeto gráfico Hélder Rafael - (67) 99217-7632 helder.rafael16@gmail.com
FORA DE SÉRIE Por Estevão Petrallás O ano era 2015. O Operário convivia com a dor de disputar a Série B estadual. Fui convidado a participar de uma audiência pública no Senado, em Brasília, para debater a MP do Futebol. Eu era o único presidente de clube fora de qualquer divisão nacional. Ao meu lado, presidentes do Flamengo, Atlético-MG, Coritiba, entre outros. E todos, indistintamente, quando falavam comigo, lembravam-se do glorioso Operário. Foi ali que percebi algo diferente no nosso clube. Podem se passar décadas, mas a história nunca se apagará. O Operário foi grande, sim, e pode muito bem voltar a ser em um futuro breve. Só depende de nós todos - dirigentes, torcedores, jogadores, patrocinadores. O trabalho é árduo e extenuante, mas a recompensa está na eternidade do futebol.
Quando assumi o Galo, em 2014, a diretoria encontrou as finanças combalidas. A dívida, que era de R$ 13 milhões, está saneada e girando em torno de R$ 2,7 milhões, em grande parte graças à adesão à Timemania, da Caixa. O clube voltou a ter endereço fixo, abrimos as portas e estabelecemos linha direta com o torcedor. Em campo os resultados também apareceram. A espera de 21 anos sem títulos acabou. Atletas nossos já foram revelados para clubes de fora do Estado, após bom desempenho na Copinha. Difícil resumir o legado de quatro anos de dedicação de toda a diretoria em poucas linhas. Mas uma coisa é certa: daqui para frente, o Operário não pode mais montar times meia-boca. A responsabilidade aumentou. Só o regional não basta, é preciso pensar grande. Porque o Galo é gigante.
SUMÁRIO 6
1938: Nasce o clube do povo
31
2018: Campanha rumo ao título
8
Anos 70/80: o Galo se agiganta
32
2018: O título em imagens
10
1982: A conquista do (nosso) título mundial
33
Capitão Grahl
11
1987: O Brasil é alvinegro
34
Gestão transparente
12
Anos 1990: Início do longo jejum
35
O que o futuro nos reserva
13
2014: Caras novas comandam o Galo
36
Campeões 2018
16
2015: A volta da dignidade
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Revolução no marketing do Galo
19
2016: A elite me cai muito bem
39
Além das quatro linhas
25
2017: Falta só um degrau
40
Vem aí a temporada 2019
27
2017: Galo nas competições nacionais
41
De Campo Grande a mais unida
28
2018: Ninguém segura o Galo
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Hino do Operário
GALO1938
Uma das primeiras formações do Operário Futebol Clube
A
1938: NASCE O CLUBE DO POVO
vocação para ser popular está no nome. Operário. Classe trabalhadora capaz de erguer um país com as próprias mãos, deixando no chão suor, sangue e lágrimas. Fundado em 21 de agosto de 1938 por operários da construção civil, o Galo nasceu para derrubar barreiras políticas e sociais de um país que vivia um período de mudanças dentro do chamado Estado Novo. Liderado pelo pintor Plínio Bittencourt, o clube surgiu da união de forças de cidadãos comuns que buscavam dar vazão aos seus anseios em prol de uma sociedade onde o futebol pudesse ser acessado pelas classes populares, já 6 - REVISTA DO OPERÁRIO
que nesse período o mesmo era um esporte da elite brasileira. Conta o escritor Reginaldo Alves de Araújo, em seu livro “Futebol, uma fantástica paixão – A história do futebol campo-grandense”, que no início do Operário Futebol Clube a ideia dos dirigentes era colocar em campo encanadores, eletricistas, pedreiros, entre outros trabalhadores, porque à época a base do futebol em Campo Grande era formada por soldados. E quando os militares deixavam a cidade, acabava também o futebol. Como a maioria dos fundadores do Operário torcia pelo Botafogo (RJ), o novo clube adotou em seu
uniforme as cores do alvinegro carioca. Em sua fase amadora, o Operário rivalizava com times como Andaraí, Juventus e Sociedade Sportiva Campo-Grandense, a SSC. O arquirrival Comercial foi fundado em 1943 e também passou a medir forças com o Galo. Entre 1938 e 1945, o Operário conquistou
Mascote Galo e evolução do escudo ao longo dos anos
dois campeonatos da Liga Esportiva Municipal Campo-Grandense (LEMC). Depois disso, enfrentou um jejum de 16 anos sem títulos, repetindo o feito apenas em 1966, sob a gestão do presidente Leite Neto. O clube se profissionalizou na década de 1970, conquistando seus primeiros títulos.
Antiga sede do clube, na av. Bandeirantes
Formação do Operário Futebol Clube em 1965 REVISTA DO OPERÁRIO - 7
Lima
Manga
Carlos Castilho
ANOS 70/80
O GALO J
SE AGIGANTA
á se passaram mais de quatro décadas desde que o futebol do Operário encantou o Brasil. Até os dias atuais, aquele esquadrão que terminou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 1977, permanece vivo na memória dos torcedores - sejam eles alvinegros ou rivais. Mas essa linda história nos Brasileiros teve um início: exatamente em 1974. A edição nº 200 da Revista Placar, de 18 de janeiro daquele ano, conta como o Galo foi convidado a participar do Brasileiro - indicado pela Federação Mato-Grossense, ao lado do Comercial. A reportagem destacava que o clube era o time de maior torcida de Campo Grande e contava com melhor infraestrutura. Descreve ainda a força do elenco alvinegro: “Conseguiu Zé Ito, do Gua8 - REVISTA DO OPERÁRIO
rani, Sidnei, do Corinthians, Natálio, do Colorado, os paulistas Mario, Carlos Alberto, Maurício, Pio e outros. O time armado por Diede Lameiro passou por uma dura prova, ao vencer a Seleção da União Soviética por 2 a 0. (...) O clube está bem, com suas finanças em dia e com um elenco equilibrado, cuja folha de pagamentos não chega a assustar”. A partida contra a URSS ocorrera em 1973, em excursão à Europa. Tricampeão mato-grossense em 1976, 1977 e 1978, o clube seguiu com sua hegemonia estadual quando Mato Grosso do Sul foi criado. No Campeonato Brasileiro de 1977, dirigido por Carlos Castilho, realizou uma das melhores campanhas de um clube do Centro-Oeste na história do Brasileiro: terceiro lugar geral.
Tendo como destaque o goleiro Manga, que disputara a Copa do Mundo de 1966, o time despachou Coritiba, Fluminense, Santa Cruz, Remo e Palmeiras, chegando à semifinal contra o São Paulo. O jogo de ida aconteceu no Morumbi, em São Paulo, onde foi derrotado pelo tricolor paulista na presença de 103.092 torcedores, batendo o recorde de público em jogos do São Paulo em campeonatos brasileiros, que persistiu por muitos anos. O jogo manteve-se com o placar de 0 a 0 até os 32 minutos do 2º tempo, quando Serginho Chulapa abriu o placar. Nos minutos finais, tomamos mais dois gols. No jogo da volta no Morenão, o Galo venceu por 1 a 0, mas foi eliminado no saldo de gols. O gol da vitória foi marcado por Tadeu Santos. Em 1979 e em 1981, o Operário foi respectivamente quinto e sétimo colocado no Brasileirão. Em 1981, montou novamente um grande elenco, possuía um meio de campo formado por Garcia, Arturzinho e Pastoril, sendo considerado até hoje um dos melhores times já montados pelo então “Galo da Bandeirantes”, sagrando-se tricampeão estadual.
Arturzinho, uma lenda operariana
Operário x São Paulo na semifinal do Brasileiro de 1977
Elenco do Operário de 1981 REVISTA DO OPERÁRIO - 9
1982: A CONQUISTA DO (NOSSO) TÍTULO MUNDIAL
E
m junho de 1982, o Operário foi convidado a representar o Brasil em um campeonato internacional: a President’s Cup, na Coreia do Sul. O torneio tinha o objetivo de desenvolver o futebol naquele país. Foram realizadas 20 edições entre os anos de 1971 e 1993, com essa nomenclatura. E de 1995 até 1999, foi rebatizada como Copa da Coreia. A edição 1982 contava com dez clubes de vários continentes: PSV (Holanda), Garuda (Indonésia), Hallellujah (Coreia do Sul), Bayern Leverkusen B (Alemanha), seleções nacionais da Índia, Bahrein, Tailândia, Malásia, além dos donos da casa. Para chegar à final, o alvinegro campo-grandense enfrentou na fase de grupos as seleções da Malásia e da Tailândia, o Hallelujah-COR, o Bayer Leverkusen B-ALE e o PSV. Avançou à 10 - REVISTA DO OPERÁRIO
semifinal com três vitórias e um empate. Na semifinal, deixou para trás o PSV ao vencer por 4 a 3. E na final sem gols contra a seleção anfitriã, o Galo garantiu a conquista do título mais expressivo da história do clube. A taça foi dividida entre o Operário e a Coreia do Sul.
Arturzinho (de vermelho) levanta a taça
Jogando contra 24 equipes no Módulo Branco, o Operário fez a final contra o Paysandu e faturou seu primeiro e único troféu nacional. A campanha teve oito vitórias, dois empates e duas derrotas. O título da Copa União marcou uma geração que faturou os estaduais de 1986, 1988 e 1989. O time era formado em sua maioria por pratas da casa. Dos titulares, somente quatro Bugre, Jorge Luiz, Silvio e Guina eram de outros Estados. Guina foi o autor do gol de pênalti que garantiu a taça.
1987: O BRASIL É
ALVINEGRO
Campeões de 1987: Marquinho, Anchieta, Gilson, Marcos Roberto, Celso Zottino, Jorge Luiz; agachados Cido, Silva, Guina, Biá e Bugre
Mixto 2x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 4x0 Sobradinho OPERÁRIO 1x0 Operário-MT Operário-MT 1x2 OPERÁRIO Sobradinho 0x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 0x1 Mixto
1ª fase
COPA UNIÃO - A CAMPANHA 11/out 18/out 25/out 1º/nov 8/nov 11/nov 18/nov 21/nov 25/nov 28/nov 21/jan 30/jan
OPERÁRIO 2x0 Catuense Catuense 2x2 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x0 Mixto Mixto 2x0 OPERÁRIO Botafogo-PB 0x0 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x1 Paysandu
Finais 3ª fase 2ª fase
S
e todo operariano carrega uma estrela dourada no peito, é porque ela se deve ao título do Módulo Branco da Copa União de 1987. Naquele ano, a CBF organizou a Série B do Brasileirão com 48 equipes divididas em dois módulos: Azul e Branco. A ideia inicial era que os campeões dos módulos se enfrentassem, mas isso não ocorreu. Fato semelhante ao imbróglio entre Flamengo e Sport, respectivos campeões dos módulos Verde e Amarelo - que compuseram a 1ª divisão do futebol nacional.
REVISTA OFICIAL DO OPERÁRIO - 11
Galo vice-campeão estadual de 1993
ANOS 1990: INÍCIO
A
DO LONGO JEJUM
partir de 1987, com a criação do Clube dos 13, equipes de porte médio, como o Operário, ficaram fora da elite do futebol nacional. Começou aí a decadência do Galo e o esvaziamento das arquibancadas do Morenão. Por ser uma equipe de massa, o Operário sofreu mais diretamente com esta mudança. Neste período, o clube viveu uma conturbada disputa política nos bastidores com a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) por não ter brigado pela vaga do clube na elite. Nos anos seguintes o Operário se tornou o maior campeão estadual, ganhando os títulos de 1988, 1989, 1991, 1996 e 1997. A torcida só voltou a comemorar um título em 2018, mas mesmo nesse intervalo de 21 anos o arquirrival Comercial não passou o Galo em taças conquistadas (11 a 9 hoje). 12 - REVISTA DO OPERÁRIO
Depois de anos vivendo no ostracismo, uma nova parceria deu esperança para a torcida em 2008. Com jogadores como Macedo (ex-São Paulo) e Anderson Lima (Grêmio), e o patrocínio de uma grande fornecedora de material esportivo, o clube sonhou com uma campanha vitoriosa no Brasileirão da Série C daquele ano, mas o time não passou da primeira fase. Em 2009, com uma campanha vexatória, o Galo é rebaixado para a Série B estadual pela primeira vez em sua história. No ano seguinte, não consegue o acesso, mas volta à elite por desistência do Costa Rica. Só que em 2011 amargou novo rebaixamento. Após atritos com a FFMS e dois anos afastado, o Galo se reabilitou para disputar a Série B estadual em 2013. Em boa parte graças à insistência de seus torcedores e das organizadas. O acesso escapou por pouco naquele ano.
2014: CARAS NOVAS
COMANDAM O GALO
Diretores da gestão Estevão Petrallás assumem o comando do Galo
D
ívidas impagáveis. Falta de credibilidade. Sem perspectiva de sair da segundona. Ameaças de extinção. Era essa a realidade enfrentada pelo Operário em 2014, último ano da gestão do presidente Antônio Vieira. Parecia não haver mais luz no fim do túnel. Mas uma eleição estava marcada para 21 de agosto, e ao completar 76 anos de criação o Galo teria a oportunidade de reescrever seu futuro. Na ocasião, foi eleito presidente Estevão Petrallás, cuja missão era articular uma chapa de consenso entre os atuais e os novos gestores. Estevão não era candidato inicialmente, mas detinha condições exigidas pelo estatuto para encabeçar uma chapa. Ao longo de várias reuniões com representantes das outras chapas, definiu-se que Estevão seria o presidente do Conselho Diretor, enquanto que os demais cargos seriam preenchidos por aliados de Antônio Viei-
ra. Um dos postos mais visados pela situação era o de presidente do Conselho Deliberativo que hierarquicamente possui elevada influência perante o Conselho Diretor. Apesar de ter dado inúmeras declarações de que se desligaria em definitivo do clube, Antônio Vieira manobrou para permanecer como presidente do Conselho Deliberativo, elegendo-se irregularmente por meio de uma ata. Uma vez descoberta a manobra, Estevão ameaçou renunciar. Diante da situação, Antônio Vieira assinou uma carta de renúncia e deixou em definitivo suas atividades no Operário. Assim começou a gestão Petrallás. Transição e montagem do elenco O clube foi entregue sem patrimônio nem material esportivo. Nada além de uma cópia do estatuto. As finanças estavam em frangalhos: o Galo não honrava suas obrigações fiscais havia REVISTA DO OPERÁRIO - 13
anos, não possuía conta em banco, nem mesmo livro-caixa. A dívida era de R$ 12 milhões. Na justiça havia 37 reclamações trabalhistas. Dentro de campo, perda de mando no Morenão por três jogos, devido à briga entre torcedores. Passada a eleição, a nova diretoria teve apenas 17 dias para montar o elenco e colocar o time em campo para a estreia na Série B estadual. Mesmo antes da posse os diretores já corriam atrás de atletas, treinadores e uniformes. O técnico chamado para a missão de subir o Galo foi Gilmar Calonga - ex-ponta-esquerda com passagem vitoriosa pelo Operário na década de 1980. Neneca e Souza compunham a comissão técnica. O plantel montado era digno de Série A estadual: zagueiros Jaime e Maycon, meias Uelisson Santana e Agnaldo, goleiro Felipe, atacantes Erik e Johnny, entre outros. Praticamente sem estrutura nenhuma, o Galo brigou até o fim e esteve a uma vitória do acesso. Era a prova de que o maior do Estado estava vivo.
Galo enfrenta a Serc em Chapadão do Sul
Corumbaense 4x0 OPERÁRIO OPERÁRIO 5x0 Campo Grande OPERÁRIO 2x0 Corumbaense Campo Grande 1x0 OPERÁRIO
1º/nov 08/nov
OPERÁRIO 0x0 Serc Serc 1x0 OPERÁRIO
Semis
20/set 27/set 11/out 18/out
1ª fase
SÉRIE B 2014 - A CAMPANHA
Punido pelo TJD-MS, Galo mandou jogos em Rio Brilhante
14 - REVISTA DO OPERÁRIO
Gilmar Calonga, 1º treinador da nova gestão do OFC, e auxiliar Reinaldo Silva
Elenco alvinegro festeja acesso à elite
2015
A VOLTA A
DA DIGNIDADE
temporada começa com a possibilidade de somar forças com o Novoperário em um mesmo clube. As tratativas entre as diretorias haviam começado dois meses antes. Como o Novoperário tinha sido fundado em 2010 por torcedores descontentes com a gestão do Operário à época, uma nova diretoria alvinegra poderia ser a solução para a reunificação dos lados agora rivais. A fusão era uma possibilidade inclusive prevista no estatuto do Novoperário. As portas foram abertas, mas o diálogo não avançou como esperado. Estevão Petrallás ha16 - REVISTA DO OPERÁRIO
via deixado claro que só admitiria manter um único Operário, o clube fundado em 1938, e então incorporar o Novoperário nas fileiras alvinegras. O objetivo com essa postura era evitar que houvesse um “novo Operário”, isto é, outro clube que usufruísse de toda a história gloriosa do Galo ao longo de mais de sete décadas. Várias reuniões foram feitas sem que a união entre os clubes acontecesse. Montagem do elenco A diretoria alvinegra vai a Rio Brilhante para contratar Chiquinho Lima, considerado à época
um dos melhores treinadores atuantes em Mato Grosso do Sul. O primeiro contato ocorreu durante Águia Negra x Paysandu, em março, por ocasião da Copa do Brasil. Ficou acertado entre as partes que Chiquinho Lima comandaria o Galo na Série B estadual, no segundo semestre, com objetivo de buscar o acesso à elite. E o retorno veio com uma ótima campanha: seis vitórias, três empates e três derrotas. A grande contribuição de Chiquinho Lima foi estru-
turar o departamento de futebol do clube. Apesar das alegrias pelo retorno à elite, a decepção de 2015 foi não ter conquistado o título da segundona. O Galo precisava só do empate para conquistar um título que não chegava havia 19 anos. Acabou perdendo para o Aquidauanense por 3 a 2.
Pantanal 1x6 OPERÁRIO Aquidauanense 2x0 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x1 Campo Grande OPERÁRIO 3x0 Pantanal OPERÁRIO 1x1 Aquidauanense Campo Grande 2x1 OPERÁRIO
10/out 18/out 25/out 31/out 08/nov 14/nov
OPERÁRIO 1x1 Itaporã Maracaju 0x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 3x0 Aquidauanense Itaporã 0x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 1x1 Maracaju Aquidauanense 3x2 OPERÁRIO
Quadrangular final
29/ago 05/set 12/set 19/set 26/set 03/out
1ª fase
SÉRIE B 2015 - A CAMPANHA
Dieguinho comemora gol do acesso
Retorno à elite veio com empate contra o Maracaju
Técnico Chiquinho Lima comanda o Galo
Petrallás comemora acesso junto com torcedores REVISTA DO OPERÁRIO - 17
CANAIS DIRETOS COM O TORCEDOR
www.operario.com.br operariomsoficial
Operario1938
OfcOperarioFutebolClube/
2016: A ELITE DO FUTEBOL
ME CAI MUITO BEM
Técnico Celso Teixeira é apresentado no Operário
A
temporada que marcou o retorno do Galo à elite depois de cinco anos começou com o pé esquerdo. A falta de experiência da diretoria no meio futebolístico profissional quase comprometeu o planejamento de 2016. Isso porque um empresário de credibilidade duvidosa apareceu oferecendo vários jogadores de renome, como o meia Adriano Gabiru, o goleiro Viáfara, entre outros, além de treinadores como Tuca Guimarães e Celso Teixeira - este último o escolhido para comandar a equipe. O tal empresário assumiria a folha salarial dos nomes que interessassem ao Operário. Mas na época da apresentação do elenco ao clube, nenhum dos nomes da lista prometida apareceu de fato. Nem mesmo o tal empresário, que passou a recusar todas as chamadas telefônicas da diretoria alvinegra.
Outros atletas e membros do staff chegavam a Campo Grande, mas sem bem saber ao certo com quem iriam trabalhar. Entre eles vieram o preparador de goleiros Ricardo Grahl e o preparador físico Marcos Perobon. Como o empresário não cumpriu com sua palavra, a diretoria reuniu-se com a dupla e com o recém-chegado técnico Celso Teixeira e decidiu formar um grupo com as peças que dispunham, mais alguns nomes que seriam contratados. A ideia era montar um time para não cair. E de novo faltando poucos dias para a estreia. Foi por meio do irmão Ricardo que o veterano atacante Rodrigo Grahl cruzou os caminhos com o Galo. À época com 38 anos, o jogador formado no Grêmio e com passagens por Flamengo, Chapecoense e clubes da Ásia e Oriente Médio estava em busca de um novo desafio. REVISTA DO OPERÁRIO - 19
E outra vez na base da superação, o Galo foi a campo. Pouco a pouco, os resultados surgiam. Na primeira fase, terminou em segundo lugar e só não assumiu a ponta devido ao saldo de gols. Nas quartas, o Operário voltou a ser gigante com o goleiro França pegando pênalti aos 49 do segundo tempo contra o Ivinhema, no jogo de volta, e garantindo a classificação. Na semifinal, faltou só balançar as redes contra o Sete de Dourados. Dois empates sem gols mandaram o time douradense à decisão. A temporada, que havia começado mal, terminou bem. Lições foram aprendidas, e Celso Teixeira deixou como contribuição a experiência de campeonatos nacionais e a necessidade de o clube se profissionalizar. Novas exigências surgiram: foi nesse período que o Galo adquiriu um ônibus de viagem.
Torcida apoia o Galo no estádio Jacques da Luz
10/abr 13/abr
Ivinhema 1x3 OPERÁRIO OPERÁRIO 1x3 Ivinhema
17/abr 24/abr
OPERÁRIO 0x0 Sete Sete 0x0 OPERÁRIO
Semis Quartas
OPERÁRIO 2x0 Misto Novoperário 2x2 OPERÁRIO Costa Rica 0x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 1x1 Comercial Serc 1x2 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x0 Novoperário OPERÁRIO 2x1 Costa Rica Misto 0x0 OPERÁRIO Comercial 1x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 0x2 Serc
1ª fase
SÉRIE A 2016 - A CAMPANHA 14/fev 21/fev 24/fev 28/fev 02/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 03/abr
Jogo duro na semifinal contra o Sete, no Douradão
Capitães Rodrigo Grahl e Chulapa no Comerário
Herói, França pega pênalti que leva o Galo à semifinal (crédito: Raul Rodrigues) 20 - REVISTA DO OPERÁRIO
OPERÁRIO
1ª FILA : ZACARIAS, RAÚL, VICENTE SENA (LOBO), MAURICIO, MADALENA, PREPARADOR FÍSICO JEAN, DR. NILSON, GOLEIROS LUCÃO, PEREIRA, JOÃO RICARDO E PAULO, TÉCNICO CELSO RODRIGUES. PREPARADORES DE GOLEIROS RICARDO GRAHL, MORDOMO ONOFRE, MOTORISTA RAÚL, CONSELHEIROS EDSON, ANÉSIO E ARI PORTUGAL. 2ª FILA: PRESIDENTE DO CONSELHO CEL. DUARTE E CONSELHEIRO MARCELO, ATLETAS EDY, RODRIGÃO, DA SILVA,
CAMPEÃO 2018
ALISSON GAÚCHO, ANDRÉ PAULINO, FIRMINO, PRESIDENTE ESTEVÃO PETRALLÁS, WANDERLEY, WENDER, PEDRO HENRIQUE, JOÃO, JULLYAN, FERNANDINHO, CONSELHEIROS ANDERSON RAMOS, RODRIGO MOREIRA E ENDRIGO ZOTELLI. 3ª FILA: ORLANDO ARNOUD, ATLETAS LUIZ MIGUEL, LÉO ORO, JUNINHO, RODRIGO ARROZ, RODRIGO GRAHL, IGOR VILELA, JUNINHO CARIOCA, DANIEL LUCINI, ALAN, QUIRINO, CONSELHEIRO CEL. NELSON E SEGURANÇA HUDSON.
2017 FALTA SÓ UM
O
DEGRAU
Operário é grande, e como tal merece jogar em um estádio à altura de sua história. O ano de 2017 trouxe de volta o torcedor alvinegro ao Morenão, depois de dois anos fechado para o futebol profissional. O Galo não pisava naquele gramado havia mais tempo: desde 2013, ainda na Série B estadual. A campanha de 2016 deixou a diretoria otimista para a temporada seguinte. E além da disputa do Sul-Mato-Grossense, o Operário disputaria a Copa Verde - competição regional entre clubes do Centro-Oeste, Norte e Espírito Santo. Mas dessa vez haveria mudanças na comissão técnica. Celso Teixeira recebeu proposta melhor e foi trabalhar no Nordeste.
O gestor André Chita foi chamado para dar sequência ao processo de profissionalização do departamento de futebol. Também veio o publicitário Orlando Arnoud Júnior, marqueteiro do Ituano (SP), para mobilizar o retorno da torcida operariana ao estádio. Alguns treinadores foram sondados, como Cláudio Roberto, Celso Rodrigues, Carlos Rabello, Tuca Guimarães e Renê Marques. Rabello veio a Campo Grande para conhecer a estrutura alvinegra e acabou acertando, mas ficou menos de um mês na função. Com sua saída, Celso Rodrigues foi o nome escolhido. Os irmãos Grahl já tinham trabalhado com o gaúcho na Chapecoense. REVISTA DO OPERÁRIO - 25
Com um elenco forte e experiente, novamente sob a batuta de Rodrigo Grahl, o Operário de Celso Rodrigues foi amplamente superior aos adversários na primeira fase: melhor ataque, melhor defesa e classificação antecipada à fase de mata-mata. Nas quartas o Galo passou sem dificuldades pelo Urso. Já na semifinal, o otimismo tomou conta na vitória sobre o Corumbaense na ida por 1 a 0, fora de casa. Mas na volta, o Galo deixou de lado a vantagem e manteve o jogo ofensivo no Morenão. Acabou sofrendo com contra-ataques e perdeu em casa por 3 a 1. Eliminação e uma dura lição aprendida.
Como mandante no clássico, Operário deu show
OPERÁRIO 4x0 União ABC Novo 1x3 OPERÁRIO Costa Rica 1x0 OPERÁRIO OPERÁRIO 3x1 Comercial Serc 2x2 OPERÁRIO União ABC 1x2 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x2 Novo OPERÁRIO 2x0 Costa Rica Comercial 1x0 OPERÁRIO OPERÁRIO 2x0 Serc
02/abr 08/abr
Urso 0x3 OPERÁRIO OPERÁRIO 4x1 Urso
16/abr 23/abr
Corumbaense 0x1 OPERÁRIO OPERÁRIO 1x3 Corumbaense
Semis Quartas
1º/fev 05/fev 12/fev 19/fev 25/fev 08/mar 12/mar 16/mar 22/mar 26/mar
1ª fase
SÉRIE A 2017 - A CAMPANHA
Válber, um dos destaques alvinegros
Diante de seu torcedor, Galo mostrou força no estadual
26 - REVISTA DO OPERÁRIO
NACIONAIS
mento da primeira fase. Nas três participações anteriores (1993, 1995 e 2010), o clube nunca havia vencido um adversário. Já na Copa Verde 2017, o Operário entrou na primeira fase e empatou na ida com o Luziânia-DF, no Morenão. Na volta, perdeu por 1 a 0 com um golaço de bicicleta, digno de Cristiano Ronaldo. COPINHA 2017 - A CAMPANHA 04/jan 06/jan 08/jan
OPERÁRIO 0x1 Taubaté-SP OPERÁRIO 0x4 Corinthians OPERÁRIO 3x2 Pinheiro-MA
1ª fase
s galinhos do Operário voltaram a disputar uma edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2017, depois de sete anos longe da principal vitrine do futebol de base do país. A equipe sul-mato-grossense caiu na chave do Corinthians, e o jogo foi televisionado para todo o país. E para aproveitar a visibilidade de estar ao lado de um gigante do futebol brasileiro, a diretoria alvinegra contratou um renomado assessor de imprensa. A missão era divulgar informações sobre a história do Operário durante a transmissão televisiva. Para o Galo, a edição 2017 ficou marcada como o ano da primeira vitória na Copinha. Foi contra o Pinheiro-MA por 3 a 2, no fecha-
COPA VERDE 2017 - A CAMPANHA 05/mar 19/mar
OPERÁRIO 1x1 Luziânia-DF Luziânia-DF 1x0 OPERÁRIO
1ª fase
2017
O
GALO NAS COMPETIÇÕES
Elenco que representou o Operário na Copinha 2017 (Crédito: Raul Rodrigues)
REVISTA DO OPERÁRIO - 27
2018
NINGUÉM SEGURA O GALO
E
xistia uma dívida moral a ser paga em 2018. Quando a vaga na final do Estadual 2017 escapou por entre os dedos da equipe, o então técnico Celso Rodrigues se sentiu endividado com o Operário. Precisava continuar ajudando a perseguir o título que não vinha há mais de duas décadas. A renovação do treinador para 2018 não era unanimidade entre a diretoria. Mas depois de Celso reconhecer que tinha deixado a desejar na temporada anterior, um novo voto de confiança foi dado. O técnico e outros quatro jogadores permaneceram: Rodrigo Grahl e Igor Vilela. A renovação foi total. Wilson, que tinha feito boa temporada, só não continuou porque recebeu proposta de Portugal. Eduardo Arroz, outro nome cotado para ficar no clube, acabou acertando com o Corumbaense. O grupo de atletas estava renovado. Cheio de nomes experientes e de qualidade, prontos para honrar a camisa alvinegra. Além deles, havia sangue novo: cinco garotos da base subiram para o time principal. Entre os reforços, os destaques ficavam por conta do zagueiro Rodrigo Arroz, de 33 anos e campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo em 2006. 28 - REVISTA DO OPERÁRIO
A festa do título: depois de 21 anos, Operário levanta a taça
André Paulino comemora gol do 11º título estadual
O atacante Rodrigo Grahl continuaria com a braçadeira de capitão por mais uma temporada. Jogadores cascudos, como Pereira, Jefferson Quirino e André Paulino, ajudaram a dar liga ao time principal. Assim como nos anos anteriores, o Galo foi a sensação em sua chave da primeira fase. Terminou com quatro vitórias e líder do grupo, dois pontos à frente do arquirrival Comercial. Nas quartas, novamente o Urso pela frente - repetindo o confronto de 2017. Desta vez o time de Mundo Novo resistiu bravamente e por pouco não tirou a vaga do Operário. Com dois empates, a classificação foi garantida pelo critério de melhor campanha. E uma repetição de 2016 foi o duelo com o Sete de Dourados na semifinal. Só que agora, o fantasma da eliminação foi exorcizado. Vencendo dentro e fora de casa, o Galo faturou o lugar na final com autoridade. O Operário chegou à decisão do título com a vantagem de jogar por dois resultados iguais contra o Corumbaense para se sagrar campeão. Mas o Carijó da Avenida venceu a partida de ida no Arthur Marinho por 1 a 0, forçando o alvinegro da Capital a vencer por qualquer custo no Morenão. E diante de 10 mil torcedores - maior público do estadual nos últimos anos - o Operá-
rio venceu por 1 a 0 com gol do zagueiro André Paulino e soltou o grito de campeão que estava preso havia 21 anos. Além de sair da fila, o Galo resgatou sua credibilidade junto ao torcedor operariano e aos patrocinadores. Mesmo com dificuldades financeiras e salários atrasados, o grupo de jogadores não abandonou o barco. Tanto que no último jogo da final, a renda obtida no Morenão ajudou a quitar a folha. Falta só o prêmio pelo título, que será pago com parte da cota da Copa do Brasil 2019. O título estadual garantiu o Galo na Copa do Brasil, Série D do Brasileirão e Copa Verde em 2019. De quebra, renovou os sonhos do Galo em voltar a ser grande.
Jogadores e técnico comprometidos em buscar a vitória
AO TÍTULO 1
RODADA 2 - 10/fev - Morenão
2 3
João Ricardo, Fernandinho, Rodrigo Arroz, André Paulino, Quirino, Alan, Jullyan, Wanderley, Giovani, Leo Oro, Igor Vilela**. Téc.: Celso Rodrigues
2
João Ricardo, Edy, Rodrigo Arroz*, André Paulino, Daniel, Alan, Juninho, Fernandinho, R.Grahl, Wanderley, Igor Vilela*. Téc.: Celso Rodrigues
1
IDA - 21/mar - Morenão
1 0
Pereira, Da Silva, Rodrigo Arroz, André Paulino, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Fernandinho, R.Grahl, Luiz Miguel, Igor Vilela (Juninho*). Téc.: Celso Rodrigues.
QUARTAS
1
1 0
0 0
1 1
1 0
Pereira, Edi, André Paulino, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Quirino, Fernandinho, R.Grahl, Wanderley, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
Pereira, Edi, André Paulino*, Alisson Gaúcho, Alan, Quirino, Fernandinho, Jullyan, R.Grahl, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
VOLTA - 25/mar - Douradão
1 2
1 0
Pereira, Duda, Rodrigo Arroz, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Jullyan, Fernandinho, Giovani*, Léo Oro, Igor Vilela (Jeferson Reis*). Téc.: Celso Rodrigues
RODADA 7 - 18/fev - Morenão
Pereira, Da Silva, Rodrigo Arroz, André Paulino, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Fernandinho*, R.Grahl, Luiz Miguel*, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
VOLTA - 17/jan - Morenão
FINAL
FINAL
IDA - 1º/abr - Arthur Marinho Pereira, Da Silva, Rodrigo Arroz, André Paulino, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Fernandinho, R.Grahl, Luís Miguel, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
1
1
VOLTA - 15/mar - Morenão
SEMIFINAL
SEMIFINAL
QUARTAS
IDA - 11/mar - Toca do Urso Periera, Edi, Alisson Gaúcho, André Paulino, Alan, Quirino, Daniel, Fernandinho, Jullyan*, Igor Villela, R.Grahl. Téc.: Celso Rodrigues
2
Pereira, Edi, André Paulino, Allison Gaúcho, Quirino, Alan, Firmino*, Fernandinho, R. Grahl, Jullyan, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
2
RODADA 10 - 04/mar - Morenão
1ª FASE
1ª FASE
RODADA 8 - 25/fev - Morenão
1
1
RODADA 3 - 28/jan - Morenão
RODADA 6 - 07/mar - Morenão
1ª FASE
1ª FASE
RODADA 5 - 21/fev - Morenão
4
Pereira, Alan, Alisson Gaúcho, Rodrigo Arroz, Edy, Fernandinho, Daniel, Léo Oro, Igor Vilela, Jeferson Reis*, R.Grahl***. Téc.: Celso Rodrigues
1ª FASE
1
Pereira, Duda, Rodrigo Arroz, André Paulino, Daniel, Alan, Jullyan*, Ferandinho, Rodrigo Grahl, Giovani, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
1ª FASE
1ª FASE
RODADA 1 - 17/jan - Morenão
1ª FASE
2018
CAMPANHA RUMO
Pereira, Da Silva, Rodrigo Arroz, A.Paulino*, Alisson Gaúcho, Daniel, Alan, Fernandinho, R.Grahl, Firmino, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
REVISTA OFICIAL DO OPERÁRIO - 31
Pereira, Edy, Rodrigo Arroz, André Paulino, Quirino, Alan, Jeferson Reis, Fernandinho, R.Grahl, Leo Oro, Igor Vilela. Téc.: Celso Rodrigues
O T Í T U LO EM I M AG ENS
32 - REVISTA DO OPERÁRIO
CAPITÃO GRAHL
Q
uando o árbitro Paulo Henrique Salmazio apitou o fim da decisão do Estadual naquele 8 de abril, foi uma explosão nas arquibancadas do Morenão, afinal os operarianos voltavam a festejar um título após 21 anos. Essa data também será inesquecível para o atacante multicampeão Rodrigo Grahl, de 41 anos, que após a conquista confirmou a sua aposentadoria nos gramados. Grahl desembarcou em Campo Grande em janeiro de 2016 para defender o Galo. Depois de três temporadas, o atacante não esconde a satisfação em realizar mais um objetivo na vida, que era encerrar sua vitoriosa carreira com um título. “Eu tinha anunciado que iria me aposentar ano passado, mas voltei porque tive o carinho da torcida, e o carinho das pessoas que fazem o futebol no Operário, isso me motivou a voltar e buscar esse título. Pela tatuagem que fiz e por esse grupo de guerreiros que montamos, pelas lutas que tivemos durante a competição, Rodrigo Grahl fez 18 gols em 37 jogos pelo Galo
RODRIGO GRAHL EM NÚMEROS 3 TEMPORADAS (2016/17/18) 37 JOGOS OFICIAIS PELO GALO 18 GOLS (0,48 POR JOGO) 1 TÍTULO ESTADUAL (2018)
e no final ser premiado com essa conquista coroou nosso trabalho, volto para casa junto com meu irmão Ricardo com a medalha de campeão para meus amados pais”, disse. Grahl lembra-se da importância da manutenção de Celsvo Rodrigues como treinador para 2018, mesmo após a eliminação na semifinal em 2017. Para o atacante, o técnico soube extrair o melhor de cada atleta e lidou com as dificuldades do clube, mantendo o grupo motivado em busca do mesmo ideal. “Graças aos grandes atletas que vieram esse ano vestir a camisa do Galo, no momento importante do campeonato souberam absolver a pressão e conseguimos sairmos vencedores no final” afirma. Finalizando, Grahl faz questão de agradecer ao presidente Estevão Petrallás e sua esposa, dona Auxiliadora, ela que trouxe o lado humano e assumiu o papel de “mãe” dos atletas – muitos deles que ficaram vários meses longe de casa. “Obrigado também a toda diretoria por esses anos no Operário, e um grande abraço a todos torcedores pelo apoio de sempre, vocês são incríveis”.
OPERÁRIO
JOÃO RICARDO
LUCÃO
João Ricardo Donschen Goleiro 24 anos
Lucas Vinícius Baldo Goleiro 21 anos
CAMPEÕES 2018
P.HENRIQUE
PEREIRA
Paulo Henrique Silvério Goleiro 18 anos
Francisco Pereira Júnior Goleiro 26 anos
EDY
ALAN
ALISSON
ANDRÉ PAULINO
Edjostenis S. da Silva Lateral-direito 25 anos
Alan Rodrigues dos Santos Lateral-esquerdo 22 anos
Alisson Kelvin Schmitt Zagueiro 26 anos
André Luiz P. da Mota Zagueiro 33 anos
RODRIGO ARROZ
DANIEL LUCINI
FERNANDINHO
QUERINO
JOÃO VICTOR
Rodrigo Antônio A.Pereira Zagueiro 34 anos
Daniel Lucini Volante 27 anos
Luís Fernando da Silva Volante 26 anos
Jeferson Querino da Silva Volante 25 anos
João Victor A.da Silva Volante 18 anos
JUNINHO
LÉO ORO
JEFFERSON REIS
GIOVANI ROSA
Roberto Neves A.Júnior Meia 29 anos
Leonardo Meneghini Oro Meia 22 anos
Jefferson Reis de Jesus Meia 23 anos
Giovani Dornei da Rosa Atacante 26 anos
34 - REVISTA DO OPERÁRIO
IGOR VILELA
JULLYAN
FIRMINO
RODRIGO GRAHL
LUIZ MIGUEL
Igor Henrique O.Vilela Atacante 22 anos
Jullyan Nunes Duarte Atacante 26 anos
Alexandro S. Firmino Atacante 22 anos
Rodrigo Grahl Atacante 40 anos
Luiz Miguel A.Alves Atacante 32 anos
DA SILVA
WENDER
WANDERLEY
JUNINHO
Renildo Martins da Silva Lateral-direito 28 anos
Wender dos S.Almeida Lateral-esquerdo 18 anos
Wanderley Silva Ferreira Meia 27 anos
Alcir José de Oliveira Jr. Meia 30 anos
PEDRO
CELSO
VALDIR
TRENTIN
NILSON
Pedro Henrique dos Santos Atacante 26 anos
Celso Rodrigues Treinador
Valdir Torres Médico
Rogério Trentin Supervisor técnico
Nilson Narezi fisioterapeuta
MADALENA
MAURÍCIO
JEAN
RICARDO GRAHL
Antônio Carlos Alves Massagista
Maurício Gaúna Lemes Supervisor
Jean Carlos de S.França Preparador físico
Ricardo Grahl Preparador de goleiros
REVISTA DO OPERÁRIO - 35
GESTÃO TRANSPARENTE RESUMO DO BALANCETE - OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE - 2014 ATIVO PASSIVO CONTAS DE RESULTADOS - CUSTOS E DESPESAS CONTAS DE RESULTADO - RECEITAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS RESULTADO DO EXERCÍCIO
SALDO ANTERIOR 0,00 0,00 0,00 0,00 3.310.775,30(D)
DÉBITO 322.265,38 137.915,05 154.896,92 11.388,33 0,00
CRÉDITO 241.500,30 89.100,00 0,00 295.865,38 0,00
SALDO ATUAL 80.765,08 (D) 48.815,05 (D) 154.896,92 (D) 284.477,05 (C) 3.310.775,30 (D)
3.310.775,30 (D) 0,00
477.162,30 149.303,38
241.500,30 384.965,38
3.546.437,30 (D) 235.662,00 (C)
0,00
154.896,92
284.477,05
129.580,13 (C)
SALDO ANTERIOR 80.765,08 (D) 48.815,05 (D) 154.896,92 (D) 284.477,05 (C) 3.310.775,30 (D)
DÉBITO 881.016,14 416.630,26 438.222,50 31.812,88 0,00
CRÉDITO 753.018,14 337.293,00 2.464,50 674.906,14 0,00
SALDO ATUAL 208.763,08 (D) 128.152,31 (D) 590.654,92 (D) 927.570,31 (C) 3.310.775,30 (D)
3.546.437,30 (D) 235.662,00 (C)
1.319.238,64 448.443,14
755.482,64 1.012.199,14
4.110.193,30 (D) 799.418,00 (C)
129.580,13 (C)
590.654,92
927.570,31
336.915,39 (C)
SALDO ANTERIOR 208.763,08 (D) 128.152,31 (D) 590.654,92 (D) 927.570,31 (C) 3.310.775,30 (D)
DÉBITO 519.319,81 53.328,97 263.669,31 7.524,21 0,00
CRÉDITO 611.767,75 0,00 0,00 232.074,55 0,00
SALDO ATUAL 116.315,14 (D) 181.481,28 (D) 854.324,23 (D) 1.152.120,65 (C) 3.310.775,30 (D)
4.110.193,30 (D) 799.418,00 (C)
782.989,12 60.853,18
611.767,75 232.074,55
4.281.414,67 (D) 970.639,37 (C)
336.915,39 (C)
854.324,23
1.152.120,65
297.796,42 (C)
RESUMO DO BALANCETE - OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE - 2015 ATIVO PASSIVO CONTAS DE RESULTADOS - CUSTOS E DESPESAS CONTAS DE RESULTADO - RECEITAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS RESULTADO DO EXERCÍCIO
RESUMO DO BALANCETE - OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE - 2016 ATIVO PASSIVO CONTAS DE RESULTADOS - CUSTOS E DESPESAS CONTAS DE RESULTADO - RECEITAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTAS DEVEDORAS CONTAS CREDORAS RESULTADO DO EXERCÍCIO
CONTADOR - ALESSANDRO FERREIRA - CRC/MS 008475/O-2
O QUE O FUTURO
NOS RESERVA
Final com casa cheia: operarianos fazem bela festa
A
o olharmos para frente, vemos que há muito caminho a ser percorrido para que o Operário volte a ser grande, como em décadas passadas. Campo Grande é uma cidade apaixonada por futebol e não merece ficar sem representante de peso no cenário nacional, que brigue por títulos e seja motivo de orgulho para o nosso povo. Mas se ainda estamos distantes desse sonho, é preciso reconhecer que muito já foi feito nos últimos quatro anos para resgatar a história do maior campeão sul-mato-grossense. As dívidas e a situação fiscal do clube foram regularizadas. O torcedor voltou a comemorar títulos e agora vai se acostumar a ver o Galo duelando nas principais competições nacionais - Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Campeonato Brasileiro. Assim como foi feito nos quatro anos da gestão Petrallás, a próxima diretoria terá de continuar so-
nhando alto e tendo ousadia para fazer do Operário um grande clube e uma grande marca. Exemplo disso é a iniciativa de vários presidentes de clubes, incluindo Petrallás, ao pedir aos deputados estaduais a criação da Lei do ICMS do Desporto - proposta que já existe em vários estados do país e destina parte da arrecadação do imposto às entidades esportivas. A partir de 2019, depois de um longo hiato o Operário voltará a ter representatividade no comando da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, já que Estevão Petrallás foi eleito um dos vice-presidentes da entidade - o mandato se estende até 2023. Entre os compromissos do mandatário alvinegro na FFMS, estão a luta pela reforma do Morenão e a gestão compartilhada do estádio entre a Universidade Federal, o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande. REVISTA DO OPERÁRIO - 37
Comissão eleitoral: Pacheco, Cel. Duarte (presidente), Wagner e Rodrigo
2018 ELEIÇÕES NOS 80 ANOS
E
m um ano glorioso, com a conquista do campeonato estadual, após 21 tanos de fila, o Operário Futebol Clube já pensa no futuro, especialmente, no ano de 2019. Em eleições realizadas nas instalações do Clube Campestre Ypê (onde o Galo está lotado), no dia do aniversário de 80 anos do clube - 21 de agosto, foi confirmada a reeleição do presidente Estevão Petrallás para a gestão 2018/2022. Petrallás não deve permanecer até o fim da gestão, por ter aceitado convite da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul para assumir a vice-presidência da entidade. Petrallás fica no Galo até dezembro, quando deve passar o comando ao vice-presidente, coronel Nelson Antonio da Silva. Futuro mandatário alvinegro, Coronel Nelson, projeta o Operário com foco no estadual e no acesso à Série C do Campeonato Brasileiro em 2019, mas afirma que o clube precisará de apoio para conseguir alcançar seus objetivos. “Essa fase de reestruturação do Operário continua, em busca da credibilidade junto aos empresários locais e também fora do estado, para que a gente tenha uma estrutura forte e uma equipe competitiva”. Nelson ainda detalhou as tratativas para que o clube mantenha seus patrocinadores e busque 38 - REVISTA DO OPERÁRIO
novos acordos. “A atual gestão tem buscado contato com empresas, apresentando nossos projetos, fazendo com que as empresas entendam que tipo de retorno elas terão ao apoiar o Operário. Eu posso garantir ao empresariado que o retorno é extremamente positivo”, concluiu o coronel. Foram eleitos: Estevão Antônio Petrallás (presidente), Cel. Nelson Antônio da Silva (vice); Conselho Deliberativo: Cel. Edilson Osnei Nazareth Duarte (presidente), Walter Vieira dos Santos (vice), Elizeu Pacheco (1º secretário), Carlos Alberto da Silva Versoza (2º secretário); Conselho Fiscal: Anderson Ramos Lino (presidente), Daniel Lachel Pasqualotto, Wagner Luis do Santos.
Futuro presidente Cel. Nelson e Estevão
FEIJOADA 80 ANOS
D
ia 21 de agosto de 2018: uma data marcada por encontros e reencontros de grandes operarianos que ajudaram a escrever essa linda história alvinegra no futebol brasileiro. Parabéns a todos os envolvidos neste evento inesquecível. Parabéns aos torcedores, diretores, conselheiros e principalmente aos ex-atletas que honraram nosso manto sagrado nos gramados brasileiros e pelo mundo. Operário Futebol Clube, 80 anos de Garra, Amor & Tradição.
Orlando Arnoud Júnior traz experiência de SP para o Galo
REVOLUÇÃO NO
MARKETING DO GALO
U
VOCÊ SABIA?
m paulista de nascimento, mas sul-mato-grossense de coração: esse é Orlando Arnoud Júnior. Formado em administração de negócios imobiliários e movido por desafios, Orlando chegou ao Operário em 2017 com a missão de ajudar o clube a desenvolver ações de marketing e projetar a marca do Galo. Na bagagem, a experiência de ter trabalhado à frente do marketing do Ituano-SP. Contando com o empenho de toda a diretoria, Orlando transformou os jogos do Operário no Campeonato Sul-Mato-Grossense em grandes eventos, como já ocorre em outros clubes de brasileiros. Diversas ações extracampo foram realizadas, como parque de diversões, atrações
42 - REVISTA DO OPERÁRIO
musicais, ações sociais e parcerias. - Conseguimos visitar as escolas para falar da história do Operário e de todos os ídolos que passaram por aqui. O trabalho foi feito para que a lembrança do passado ajudasse na construção do presente e do futuro - disse Orlando. Em 2017, os jogos do Operário no estadual atraíram um total de 12.633 torcedores - a melhor marca do clube em anos. Em 2018 o trabalho foi continuado pelas mãos de Guto Dobes. - Mostramos que o futebol tem abrangência familiar, não só daquele torcedor habitual. A influência do marketing nesse sucesso do Operário em 2017 passou pelas mãos do Orlando - afirma o presidente Estevão Petrallás.
Todos os títulos do Operário foram conquistados no Morenão. É a nossa casa!
ALÉM DAS QUATRO LINHAS
N
ão foi só nos gramados que o Galo mostrou suas garras. Várias iniciativas fora do estádio marcaram a gestão Estevão Petrallás e ajudaram a colocar novamente o Operário em evidência. Como em 2015, quando o presidente alvinegro foi convidado a debater em audiência pública no Senado Federal
sobre a MP do Futebol - o Operário foi o único clube fora das quatro divisões nacionais a participar do encontro. A atual diretoria também desenvolveu várias ações para aproximar novamente o torcedor do dia a dia do clube e voltar a encher as arquibancadas dos estádios.
Estevão Petrallás (ao centro) em audiência no Senado ao lado de presidentes de grandes clubes
Atrações para toda a família em dia de jogo do Galo
Elenco é transportado em ônibus próprio do clube
Carreata nas ruas da Capital para convocar torcida
Jogadores doam sangue no Hemosul REVISTA DO OPERÁRIO - 43
VEM AÍ A TEMPORADA 2019
Contra o Botafogo em 2006, a última vez na Copa do Brasil
Em 2018, Galo venceu a 1ª na Copa Verde
O torcedor não pode reclamar: o calendário do Galo para 2018 está cheio de compromissos! Além de defender o título estadual, o Operário vai disputar a Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Brasileirão. Faça sua parte e apóie o time nas arquibancadas!
Depois da Série
C 2008, agora a
Série D
Galo vai em b
usca do 12º tí
1973
1974
1976
1977
1978
1979
1980
torneio urss
estadual mt
estadual mt
estadual mt
estadual mt
estadual ms
estadual ms
44 - REVISTA DO OPERÁRIO
tulo estadual
1981
1982
estadual ms torneio coreia
DE CAMPO GRANDE
A MAIS UNIDA
V
ocê já reparou atentamente às fotos do Operário em dia de jogo? Não importa em qual época: seja nos anos 1970, 1980 ou as imagens mais recentes. Em todas as fotos, você vai notar que a torcida está sempre presente, enchendo os estádios com as cores alvinegras. Não é qualquer clube que conta com uma torcida tão fiel como a do Operário. Porque o torcedor operariano não é mo-
vido a títulos para apoiar sua equipe. Na derrota ou na vitória, eles estão sempre lá, ao lado do time. E não importa se são organizados, como Esquadrão Operariano e Garra Operariana, ou torcedores e suas famílias. Para ser operariano, é preciso ter garra e acreditar na vitória até o fim. É preciso ter amor, para passar adiante o sentimento pelo clube. E por fim, é preciso manter a tradição, para que o Operário seja eterno.
1983
1986
1987
1988
1989
1991
1996
1997
2018
estadual ms
estadual ms
copa união
estadual ms
estadual ms
estadual ms
estadual ms
estadual ms
estadual ms
REVISTA DO OPERÁRIO - 45
HINO DO OPERÁRIO Garra, amor e tradição Destinado a ser campeão De Mato Grosso o mais querido E em campo é o mais temido Garra, amor e tradição Destinado a ser campeão De Mato Grosso o mais querido E em campo é o mais temido O Operário é dono da torcida De Campo Grande a mais unida É Galo em qualquer terreiro E valente como o povo brasileiro
Letra e Música: Luiz Carlos Amarilha Disponível em www.operario.com.br
O-o-o , pe-e-e, ra, ri, o-o-o O-o-o , pe-e-e, ra, ri, o-o-o Garra, amor e tradição Preto e branco está no coração Pra aqueles que sabem torcer E o Operário só pensa em vencer
HÁ 40 ANOS, ENCHENDO DE ORGULHO O CORAÇÃO DO TORCEDOR.
PARABÉNS, FUTEBOL DE MATO GROSSO DO SUL!
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DE MATO GROSSO DO SUL
CapitalNews.com.br CapitalNews.com.br Cotidiano Cotidiano Cotidiano Cotidiano Cultura Cultura Cultura Cultura Economia Economia Economia Economia Polícia Polícia Polícia Polícia Política Política Política Política Rural eee Rural Rural Rural e
Credibilidade em informar ooo ESPORTE ESPORTE Credibilidade Credibilidade em em informar informar ESPORTE Credibilidade em informar o ESPORTE