7 Estratégias simples que MUDARÃO a tua vida de “MÃEDRASTA”
7 Estratégias simples que MUDARÃO a tua vida de “MÃEDRASTA”
Autora:
Sónia Amaral
Sónia Amaral A minha aventura de “mãe”drasta inicia-se em 2012 quando, com dois filhos de 6 e de 3, escolho juntar a este trio, o meu companheiro e o filho dele também com 3 anos, apesar de cuidar de crianças desde os meus 10 anos…
Nada me havia preparado para o que estava prestes a vivenciar Estava entusiasmada com início desta relação e, claro que, como em qualquer relacionamento a dois tive dúvidas e receios, intensificados com o facto de que agora, não somos apenas Eu e Ele, há três crianças envolvidas neste processo. Algumas questões, como estas, estavam constantemente a fazer-me refrear as demonstrações de afeto e a duvidar se iria dar certo… (e eu queria muito que desse certo!) • Irá ter esta pessoa um bom relacionamento com os meus filhos? • Terão as minhas crianças conexão com ele? • Como se darão entre eles (crianças)? • Conseguirei eu ter conexão com esta criança (enteado)?
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Como mulher e tendo em conta a experiência que tinha com crianças, criei a ilusão de que era a “dona da razão” no que dizia respeito a cuidar de crianças e à melhor forma de as educar. Hoje em dia percebo que, apesar de todas as competências que poderia ter, estava a ser castradora e também que estava Muito Errada… Sabes?... Acredito que, por ter exercido várias vezes e em diferentes momentos da minha vida, cargos de chefia em que tinha timings, resultados para apresentar e equipas a meu cargo, habitueime a controlar tantas situações em simultâneo que, inconscientemente, comecei a transportar isso para a minha vida pessoal, então procurei controlar os relacionamentos de todos em casa. No início da nossa relação optámos por nos conhecer primeiro; aos poucos fomos convivendo com as crianças um do outro e só depois é que começámos a juntá-las. A verdade é que me sentia muito tranquila pois eram todos rapazes, as brincadeiras acabavam por ser praticamente as mesmas, os gostos também e, tudo indicava que a vivência em conjunto seria maravilhosa.
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Claro que havia uma coisinha aqui outra acolá, mas eu e o filho dele tínhamos uma boa conexão, os meus filhos gostavam de brincar com o filho dele e quando o meu companheiro brincava com o filho, eles faziam questão de aderir ás brincadeiras também e divertiam-se imenso, por isso achava que essas “coisinhas” eram paranoia minha e desvalorizava.
Mas quando decidimos viver juntos na mesma casa as “coisinhas” começaram a ser diárias e constantes. As crianças disputavam constantemente os brinquedos e a atenção, nós começámos a discutir muito; ou porque eu achava que algum dos meus filhos tinha razão nestas disputas e ele achava que era o dele, ou porque a minha forma de educar e a dele eram diferentes e discordávamos com as decisões um do outro… A situação chegou a ponto de colocarmos em causa a nossa relação.
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Quando as crianças estavam connosco havia uma sensação agri-doce, pois se por um lado era um sentimento de vazio quando não estavam e sentíamos muito a falta dos nossos filhos, por outro era o voltar ás discussões constantes e estava a ser intenso e cansativo. Eu não verbalizava nem nada, mas ficava ansiosa quando era altura dos miúdos estarem todos juntos e, sentia uma culpa imensa por ficar nesta ansiedade. Percebia, obviamente, que nós é que tínhamos de mudar a nossa forma de comunicar e as estratégias com os miúdos mas não estava a conseguir perceber como… Tudo começou a melhorar quando o meu companheiro fez um retiro, lá percebeu muitas coisas sobre ele e até sobre alguns dos meus comportamentos e, quando partilhou essa informação comigo TUDO FEZ SENTIDO… Daí tomou a decisão de fazer algumas formações de desenvolvimento pessoal e, como eu percebi o impacto dessas aprendizagens, também eu fui fazer um retiro e depois vieram as formações, de forma a que conseguíssemos “falar a mesma língua” e com isso adotarmos posturas e estratégias na nossa esfera familiar, para que esta ficasse mais harmoniosa, além disso, crescer enquanto pessoa sempre foi algo que busquei no dia-a-dia e esta era uma forma poderosíssima de intensificar este crescimento.
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A partir daí tem sido uma aprendizagem constante sobre cada um de nós. Cada dia nos dedicamos encontrar a melhor versão de nós mesmos. Claro que os desafios existem e, por vezes ainda nos perdemos nos “antigos nós”, no entanto, a forma com que lidamos com isso é totalmente diferente. Quando adquires um conhecimento e te deparas com alguém na mesma circunstância pela qual passaste; o que fazes? Claro que sim… Partilhas a TUA EXPERIÊNCIA.
Foi precisamente isto que senti. Comecei a ter contacto com várias mulheres, pelos mais variados motivos, que se encontravam a vivenciar situações idênticas aquela pela qual EU havia passado.
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Acredito que quando determinado tipo de pessoas “entra” na nossa vida é porque há uma aprendizagem a fazer e, com o contacto com estas mulheres eu percebi que haviam angústias idênticas e outras diferenciadas das que eu vivera. Então decidi dedicar-me a falar com outras mulheres e percebi que existem 7 Principais Angústias que “povoam” as mentes e os corações das “Mãe”drastas. Esta conclusão não será de todo para te dizer que estar neste papel é o maior pesadelo da TUA VIDA mas para te falar que, apesar dos desafios, resolver a maior parte destas questões dependerá apenas de TI; e que não precisarás de despender o mesmo tempo e energia que eu despendi a resolvê-las e para isso deixar-te-ei também 7 Estratégias para lidar com estes e até outros desafios.
A minha missão é inspirar mulheres a serem a melhor versão de MÃES, MADRASTAS e MULHERES que fizer sentido para SI. Os pais, os avós, os tios e afins, são sempre “bons” (à partida), já as madrastas “partem” de pressupostos diferentes da restante família. Estas vêm muitas vezes rotuladas de duvidosas e, terão de dar provas do que valem como seres humanos e, de mostrar que merecem PELO MENOS o benefício da dúvida. Além destas “provas” ainda têm de provar a si próprias que são “BOAS” MÃES.
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As 7 Principais Angústias 1
MADRASTA, TUDO COMEÇA AQUI, com esta designação. Palavra que remete para as memórias da infância em que a madrasta era a “bruxa má”, não conheço nenhuma madrasta que se sinta confortável com este termo;
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NÃO ÉS A MÃE, a vida desta criança que está ligada a ti, sem “ser tua” e tu à dela, por mais que dês o melhor de ti, faças o melhor que sabes e consegues para que esteja bem, mesmo quando as crianças não o dizem e/ou sentem, a sociedade (por vezes até a família), faz questão de relembrar, quando não… temos a mãe biológica que age como se a criança tivesse de escolher entre ti e ela;
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Os TEUS FILHOS e os FILHOS DELE, não há volta a dar, vão existir alturas em que com os teus filhos vais poder agir e com o/os teu/ teus enteado/s vais ter de ficar nos bastidores, há decisões que vão ser apenas da mãe e do pai;
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DUALIDADE DE CRITÉRIOS! Quando são os teus o teu companheiro tem uma atitude, quando é com o/os dele a atitude é outra e vice-versa;
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SENTIMENTO DE CULPA por sentires angústia na altura em que os teus filhos, que adoras e amas mais que tudo, estarem contigo, por receares mais discussões;
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Sentes-te INCOMPREENDIDA porque, o simples facto de alguém saber que tens estas questões dentro de ti já faz de ti alguém questionável;
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Quando tu sentes que o teu companheiro “É O TAL” e ficas com receio de o perder. Os filhos são uma prioridade para ti e tu queres que haja harmonia no teu lar, mas também gostas do que tens com essa pessoa e temes que por diferenças entre as crianças e/ou em relação aos diferentes métodos de educar, possam ter de seguir cada um o seu caminho.
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Posso dizer-te desde já que, não estás sozinha… Estas angústias assolaram-me e, tal como a ti, ainda assolam muitas mulheres que procuram ultrapassar estes desafios sozinhas. Os nossos filhos são os seres mais preciosos que (além de nós) existem na nossa vida mas, a verdade é que ao fim de uns anos eles ganham asas e vão viver as vidas deles; com as famílias que eles criarem. Ainda bem que assim acontece é sinal que criámos indivíduos no verdadeiro sentido da palavra e não, “sombras” nossas. Existe um pequeno texto que, segundo algumas fontes foi escrito por José Saramago que diz o seguinte:
“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.”
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Não queremos ficar sozinhas, queremos também continuar a sentir que a nossa casa é um lar mesmo, quando os nossos filhos tiverem o seu próprio lar. Mas enquanto eles estão sob o mesmo teto que nós, queremos que estejam e sejam felizes, assim como nós queremos ser felizes com eles e com a pessoa por quem nos apaixonámos e claro, com os filhos dessa pessoa.
É um desafio COLOSSAL quando as coisas não correm como prevíamos
Não, eu não estou a dizer que, transformando-te, a vida vai ser um mar de rosas, que nunca vão haver desentendimentos, claro que vão haver amuos, discussões, queixas das crianças de que um fez isto e o outro fez aquilo, queixas por não poderem fazer tudo o que lhes dá na “real gana”.
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Tudo isto faz parte e é saudável, é isso tudo que faz da família a FAMÍLIA e da vida, VIDA! Afinal se a nossa vivência fosse uma linha reta… (Quanto a mim…) remete-me para os monitores de frequência cardíaca que vemos nos hospitais… Quando a linha se mantém estanque, sem movimento não é propriamente bom sinal!
Pois bem a vida é feita de altos e baixos e só quando existem “os baixos” é que damos valor “aos altos”.
Não existem mães perfeitas. Por uma questão de lógica, também não existem madrastas perfeitas, isso não implica que sejamos más, apenas que somos diferentes…
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Diferentes das mães destas crianças, diferentes da idealização que alguém fez do nosso papel na vida destes seres, diferentes em relação ao que nós próprias idealizámos inicialmente e…
Está tudo bem… Por muito generosas que sejamos, por muito carinhosas que possamos ser, por muito que amemos estas crianças, está tudo bem elas “serem” dos pais e das mães delas e não serem nossas. Está tudo bem o amor ser diferente entre nós e os nossos enteados e, entre nós e os nossos filhos, não temos de competir com ninguém, não temos de provar que somos melhores mães para os/as nossos/as enteados/as do que as mães deles, as crianças são bastante generosas, até mais do que nós, têm menos filtros, menos receios, quando se sentem bem tratadas elas adoram-nos sem mesmo nos chamarem de “mãe” e sem deixarem de amar as mães biológicas. Todas nós fazemos o melhor que conseguimos com os recursos que temos e, se assim o entendermos podemos sempre “trabalhar” no sentido de disponibilizar mais recursos internos para sermos melhores, não para os outros nem em comparação com os outros, mas melhores para NÓS, comparando-nos apenas com o que fomos e o que queremos ser.
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As 7 Estratégias 1 2
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Intenção: Com intenção vais perceber onde e como queres estar, com intenção vais ter o amor como base das tuas ações; Igual Valor: Com igual valor estabeleces uma relação de respeito mútuo entre todos os elementos da família, percebes que ninguém é mais do que ninguém e que todos têm direito a opinião; Compreende: Compreendendo vais ficar mais tranquila com o desafio, quando compreendes revêste quando tinhas aquela idade e o que pensavas nessa altura; Respeita: Quando respeitas és respeitada, quando mostras respeito pelos limites dos outros (crianças inclusive) elas têm o exemplo para respeitar os teus; Valoriza: Quando valorizas não criticas nem elogias, valorizas o esforço, se criticas podes magoar a autoestima, quando elogias podes (sem querer) criar a necessidade da validação dos outros; Respira: Antes de reagires, respira se necessitares afasta-te um pouco para te reencontrares e depois agir com uma intenção consciente; Ama-te: Quando te amas, estabeleces limites, consegues dizer “NÃO” com amor e acima de tudo; tens carinho e compaixão para contigo quando alguma das outras estratégias por algum motivo não foi conseguida.
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É aquilo que sentes dentro de ti e, a forma como te relacionas com isso que é realmente importante, não o que os outros pensam. O que os outros pensam de ti, da forma como vives e sentes a vida não te vai fazer mais feliz, não é isso que vai fazer com que ultrapasses o que só podes ultrapassar dentro de ti. Como te referi acima a minha missão é: Inspirar mulheres a serem a SUA melhor versão de “Mãedrastas” (termo carinhoso que uso para nós que somos mães e madrastas) que fizer sentido para SI. Mas há algo muito importante que ainda preciso dizer-te:
Se queres resolver as angústias das quais te falei anteriormente para ter a família perfeita, LAMENTO, não te vou poder ajudar… Então?... Se por outro lado queres ter harmonia no teu LAR, sentires a segurança no teu relacionamento e, no relacionamento com as crianças aprendendo, a lidar com as vantagens de serem todos diferentes, em vez dessas diferenças serem apenas desafios, posso ajudar-te com o programa INSIDE/OUT.
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Para mudar o que está fora, é imprescindível mudar o que está dentro. Com base nesta premissa criei este programa:
Inside/Out • Um “passo a passo” bastante claro que te permite compreenderem que momento estás no TEU processo de TRANSFORMAÇÃO; • Personalizado, na medida em que, ele vai ser sempre seguido à luz do TEU perfil de personalidade; • Que te permitirá perceber quem te rodeia.
Que tens algumas ou todas estas angústias, tu sabes que tens e posso ajudar-te com o meu método se quiseres… Estarei a teu lado e ajudar-te-ei em TODAS as fases deste processo, mas ele é o TEU PROCESSO e, por esse motivo é imperativo um elevado grau de compromisso da tua parte.
Para teres 100% do resultado que procuras. 17
A Considerar
Agora que terminaste de ler o meu e-book, algo pelo qual antes de mais te AGRADEÇO terás ao teu dispor três opções:
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Manter: Podes perceber que até passas por algumas ou todas as angústias que referi acima, mas até aqui tu e a tua família têm lidado bem com as diferenças e não há nada que pretendas mudar. Se assim é, congratulo-te sinceramente por isso, é mesmo um privilégio teres a harmonia que tantas mulheres ainda anseiam conquistar;
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Mudar: Podes perceber que realmente há situações que queres alterar e pensas, vou seguir estas estratégias e chegar á mudança sozinha. Afinal és independente e ter de depender de outros para mudar algo não faz o teu género, como eu te compreendo, foi essa a decisão que tomei várias vezes em diferentes áreas e momentos da minha vida. Algumas das vezes resultou, outras nem tanto;
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TRANSFORMAR: Podes agora perceber que já tentaste mudar antes e, até conseguiste alguns resultados, mas estes não foram consistentes e deste por ti a sentir que a mudança não chega, que já passaste pelo processo e ainda não sentes a harmonia que tanto buscas para o teu LAR, por isso é preciso uma TRANSFORMAÇÃO para atingir o que desejas. É aqui que eu vou estar presente e te vou guiar, vais ganhar consciência do que queres e, está nas tuas mãos TRANSFORMAR para depois construíres uma nova identidade, a da madrasta, a mãe e a mulher que queres ser daqui em diante.
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Sendo que a minha agenda está limitada, não tenho a disponibilidade para escutar todas as pessoas que gostaria, por esse motivo irei apenas entrar em contacto com mulheres que estejam verdadeiramente comprometidas com a sua transformação. Sugiro agora que preenchas um breve questionário; vou lê-lo atentamente e perceber se faz sentido, neste momento, falarmos presencialmente, numa sessão de planeamento.
A decisão está nas tuas mãos. Se achas que este é o teu momento, clica AGORA no botão abaixo.
Clica Aqui 19
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