TendĂŞncias de Consumo e suas InfluĂŞncias na Embalagem de Alimentos
TendĂŞncias de Consumo e suas InfluĂŞncias na Embalagem de Alimentos
Índice • Tendências de Consumo e suas Influências na Embalagem de Alimentos ........................................................... 4 • Singles: Um novo perfil de consumo....................................... 6 • Idosos mais longevos................................................................. 8 • A família mudou.......................................................................10 • Um consumidor mais exigente...............................................12 • Como as marcas podem agregar valor através das embalagens?................................................................................14 • As maiores tendências para as embalagens de alimentos...15 1. Identidade visual.............................................................15 2. Conveniência....................................................................15 3. Qualidade e inovação......................................................16 4. Segurança.........................................................................16 • Por que essas mudanças importam?......................................17
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Tendências de Consumo e suas Influências na Embalagem de Alimentos
Desde que a internet foi comercialmente liberada nos anos 90 muita coisa mudou em termos de comportamento de consumo. Terminada a referida década iniciamos um novo século nos habituando cada vez mais aos smartphones e redes sociais. Em consequência do maior acesso à informação criaram-se demandas até então inéditas por parte dos consumidores. Da compra consciente ao e-commerce, os inúmeros recursos à disposição do público transformaram a relação entre cliente e produto. Neste e-book vamos tratar das tendências de consumo e suas influências na embalagem de alimentos.
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A princípio elas têm função protetiva e de conservação. Engana-se, no entanto, quem pensa que a sua serventia termina no cumprimento desses objetivos. Afinal, uma embalagem adequada pode ser também uma forma de conquistar os compradores em potencial. Muito embora devamos levar em conta que a própria definição de adequação foi transformada em tempos recentes, hoje podemos dizer que essa não é apenas uma questão de design e comodidade como antes. O mesmo consumidor que busca por alimentos mais frescos e saudáveis demanda também que as embalagens utilizadas sejam de qualidade. Materiais leves e de maior resistência se tornaram exigência comum. É claro que esses são exemplos que apenas arranham a superfície da questão a ser tratada aqui. Ao longo deste texto vamos analisar esse cenário mais a fundo. Mostraremos porque a evolução tecnológica não é a única responsável pelas transformações no comportamento do consumidor.
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Singles: Um novo perfil de consumo
Entre 2005 e 2015 quase dobrou o número de residências habitadas por um único morador no Brasil. Segundo o IBGE, em 1992 eram apenas 2,6 milhões de pessoas que viviam nessas condições. Vinte anos depois o número já havia subido para 8,4 milhões. Evidentemente essa transformação demográfica não passou despercebida pelo mercado. Até mesmo porque a tendência dos singles não é apenas brasileira, mas mundial. De olho nesse crescimento cada vez mais produtos são elaborados tendo em vista esse público-alvo. Uma boa parcela dos singles pode ser representada por pessoas acima dos 60 anos. Isso demanda, por exemplo, que as ações em ponto de venda tenham especial atenção a esse público. Para eles uma ida ao mercado representa mais do que um simples momento de compra. No que diz respeito ao produto e embalagem propriamente ditos, as necessidades desse consumidor pedem atenção especial a duas características. São elas tamanho e quantidade.
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Isso acontece porque embalagens menores permitem combater um dos grandes problemas vividos por esse grupo: o desperdício. Porções individuais como pão de forma com apenas 8 fatias por pacote, por exemplo, são opções que facilitam a vida desse consumidor. Sua maior exigência é de praticidade e economia nos produtos que leva para casa. Alimentos que passem do prazo de validade ou terminem abandonados sem serem totalmente consumidos são o terror desse público.
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Idosos mais longevos
Muito ligado ao fenômeno anteriormente citado é a chamada inversão da pirâmide demográfica brasileira. Esse é o reflexo prático do aumento da expectativa de vida da população. Até 2020 o IBGE projeta que o número de pessoas com 80 anos ou mais irá aumentar em 51%. Além disso, como vimos, uma parcela significativa desse grupo pertence aos singles, morando sozinhos. Geralmente as dificuldades desse público no que diz respeito às embalagens de produtos alimentares estão relacionadas à compreensão da informação. Se nos ativermos somente aos elementos que constituem obrigação legal de rotulagem, mais da metade dos idosos têm dificuldade de compreender mesmo as informações mais básicas. Vale ressaltar que a questão aqui não deve ser apenas de aumentar a fonte utilizada nas embalagens para melhor compreensão. É a clareza da informação – nutricional ou de manuseio – o mais importante. Especialmente em vista do fato de que certos detalhes podem impactar negativamente na saúde dessas pessoas.
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Devido à menor firmeza das mãos, sempre que possível o design e as texturas devem colaborar para facilitar o manuseio. Sobretudo, quando falamos de singles da terceira idade invólucros que evitem acidentes são uma exigência básica. A ergonomia, incluindo-se a informacional, é algo a ser cada vez mais trabalhado em favor dessa parcela da população. Mesmo porque falamos de um grupo que só tende a aumentar em nossa sociedade de acordo com as previsões demográficas.
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A família mudou
Há uns 30 anos o poder decisório de uma família seria exercido por um homem de meia-idade. Hoje a família nuclear tradicional formada por pai, mãe e filhos, já não é dominante em nossa sociedade. Além dos singles, temos casais sem filhos, mães e pais solteiros e mesmo a união de pessoas do mesmo gênero. O cenário é diversificado e complexo, fugindo às classificações simplistas de outrora. Devemos considerar até mesmo que o elemento consanguíneo já não é determinante para a caracterização de uma família. Ademais os últimos 30 anos aumentaram drasticamente a importância das mulheres na hora de determinar a compra de produtos alimentícios. O que resulta das novas configurações familiares então? Famílias unipessoais e outros fenômenos demográficos fazem aumentar a demanda por porções e embalagens menores, seja de alimentos ou bebidas.
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Se considerarmos as últimas duas décadas devemos lembrar também que as crianças passaram a exercer influência na escolha de produtos. O público infantil entre 11 e 14 anos tem efeito preponderantemente voltado ao consumo de tecnologia. Apesar disso, não podemos menosprezar o que este público, e a faixa etária imediatamente abaixo, acrescentam ao consumo das famílias.
Biscoitos, doces, salgadinhos e afins. As embalagens coloridas, fáceis de abrir e em tamanho ideal para serem levadas na mochila. Tais detalhes não são escolhas irrefletidas. A verdade é que hoje as embalagens precisam abarcar toda a complexidade das relações familiares modernas. É preciso projetar embalagens que falem às crianças, pais, avós, mosaicos, agregados, a toda nova composição familiar enfim.
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Um consumidor mais exigente
Dentre as principais tendências no consumo de alimentos está a segurança. Produtos que sofram alteração em sua composição ou que apresentem uma data de validade imprecisa ou adulterada, não são tolerados. A utilização de conservantes e outros ingredientes nocivos, e até mesmo proibidos, são detalhes muito mais observados hoje em dia. O consumidor busca saber de antemão até mesmo a concentração e grau de risco oferecido por cada componente. Atualmente as indústrias cosmética e alimentícia são os maiores alvos do escrutínio público. Para tranquilizar os compradores quanto à qualidade dos produtos massificados com frequência a imagem da empresa tem um peso determinante. Com a internet tornouse fácil pesquisar as práticas de uma organização e o funcionamento da sua cadeia de produção. A transparência e uma busca constante por agregar valor ao consumidor tornaram-se quase tão importantes quanto os produtos em si.
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Não menos relevante é a redução do volume de resíduos e materiais poluentes que são descartados na natureza. Afinal de contas uma parcela considerável da sociedade moderna busca um estilo de vida mais consciente e minimalista. Isso se reflete de forma direta em exigências para as embalagens de alimentos.
As empresas têm de analisar com extrema cautela a melhor opção para cada produto. Uma embalagem robusta pode gerar mais resíduos na fabricação, mas se a sua capacidade de conservação é maior, justificase utilizá-la. Não se trata de uma equação simples de resolver.
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Como as marcas podem agregar valor através das embalagens?
Com tudo o que vimos chega o momento de determinar como a embalagem pode trabalhar para a percepção de valor. Primeiro ela deve ser responsável por transmitir a confiabilidade do produto para o consumidor. O bem-estar do comprador, preocupação com impactos produtivos e até mesmo o respeito aos animais devem fazer parte da embalagem. Pense que o cliente cada vez mais carrega consigo o desejo por fazer negócios com organizações éticas. Esse mesmo consumidor desconfia da indústria alimentícia, por isso, voltamos a dizer, a clareza das informações é fundamental. A quantidade de açúcar, por exemplo, que está presente em um produto deve ser fácil de conferir. As pessoas podem considerar capcioso quando se deparam com termos como dextrose e maltose no lugar da expressão mais conhecida. No caso dos singles idosos a falta de clareza da informação representa até mesmo um risco. Visto que muitos desses consumidores podem possuir alguma forma de diabetes ou condição de saúde que demande atenção à dieta. Marcas conscientes das tendências de consumo, além de trazer informação de forma direta e em fontes grandes investem na interatividade. Com a utilização dos QR CODEs informações extras podem ser oferecidas aos clientes. Imagine utilizar um smartphone para escanear um código e descobrir mais sobre os ingredientes e a cadeia produtiva da empresa? Essa é uma realidade que já vem sendo explorada inteligentemente por algumas marcas.
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As maiores tendências para as embalagens de alimentos
Além de procurar por empresas sustentáveis e que apresentem seus produtos de forma ética, o que mais deseja o consumidor? Quem nos responde é uma pesquisa realizada pelo ITAL, o Instituto de Tecnologia de Alimentos. O Brasil Pack Trends analisou as principais tendências nas embalagens de alimentos até 2020. Confira abaixo alguns tópicos importantes levantados:
1. Identidade visual O Brasil nas últimas décadas presenciou um aumento na renda, e consequentemente, na capacidade de consumo da sua população. Em razão disso muitos consumidores passaram a utilizar estética e estrutura diferenciada como fator de escolha de produtos. São pessoas que veem nesse diferencial um símbolo de status, que agrega positivamente para o seu estilo de vida mais sofisticado. Linhas Premium, retrô, técnicas de impressão diferenciadas, são todos recursos para conquistar esse público-alvo em específico.
2. Conveniência Em outra categoria temos os compradores que prezam, acima de tudo, pelos produtos que sejam práticos. São pessoas que procuram reduzir o tempo que têm de dedicar ao preparo dos alimentos. Um conceito que visa suprir essa necessidade é o “on the go”, produtos que podem ser consumidos em qualquer lugar.
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3. Qualidade e inovação Qualquer marca que tenha por objetivo vingar em um mercado altamente competitivo deve ter a qualidade como parâmetro básico. O diferencial é utilizar as embalagens para permitir que o consumidor ateste a qualidade do produto. Especialmente no que diz respeito ao prazo de validade. Embalagens inteligentes podem indicar o grau de frescor do alimento, mudando de cor na medida em que esse diminui.
4. Segurança O tópico anterior consta entre as medidas que pretendem transmitir ao público o grau de segurança e confiabilidade do produto. Em se tratando de alimentos é primordial assegurar o comprador de que a sua saúde não corre riscos. Selos de inspeção, valores nutricionais e modo de preparo são informações que deverão estar cada vez mais em evidência.
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Por que essas mudanças importam?
Os movimentos aqui citados são macrotendências, portanto, a sua influência perpassa toda a sociedade. Lembrando sempre que esses fatores estão conectados entre si, logo nenhum deve ser tomado de forma isolada. Conceitos como on the go, time saving, ecodesign serão cada vez mais frequentes em nosso mercado ágil e globalizado. As organizações devem ter atenção aos novos contextos de mercado para que os seus produtos possam agregar o devido valor. As tendências de consumo e suas influências na embalagem de alimentos devem ser entendidas como um terreno de grandes oportunidades. Para mais dicas e novidades sobre o mundo da impressão e packaging acesse o http://tiliform.com.br/blog nosso blog. Se você busca por formas de valorizar os seus produtos através da embalagem a Tiliform também pode ajudar. Confira os nossos produtos http://tiliform.com.br/ produtos aqui
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