Hรกbitos de Consumo de Leite e Derivados em diferentes classes sociais
Hรกbitos de Consumo de Leite e Derivados em diferentes classes sociais
Índice • Introdução............................................................. 4 • Como o hábito de consumo de leite e derivados varia........................................................ 6 • O que é mais importante................................... 10
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Introdução Desde o nascimento, o leite é parte de nossa alimentação. Fonte de proteção ao bebê, ele ajuda a desenvolver a imunidade da criança, além de fornecer uma série de outros benefícios. Depois do período de ingestão de leite materno, grande parte das crianças deseja que o leite continue fazendo parte do seu dia a dia. Isso é muito positivo, afinal, não é apenas o leite materno que oferece vitaminas, proteínas e cálcio, mas o leite de qualquer origem traz benefícios. O brasileiro tem o hábito de tomar leite, seja puro, no tradicional cafezinho, em outras bebidas que o tem por base e, além disso, consumir alimentos cuja base também é láctea, sejam em derivados, como o queijo, ou mesmo em receitas diversas de doces e salgados. Falando especificamente do queijo, o Brasil já é o terceiro maior produtor deste alimento no mundo! O consumo no país está na média dos 8 quilos por habitante durante o ano.
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Mas em um país tão grande e com imensa diversidade, o consumo de leite acompanha tal variação, principalmente quando falamos sobre a diferença entre classes sociais. Para falar sobre classes sociais, é importante saber a definição deste termo e suas variações. Define-se por classe social um grupo de pessoas que têm status social e poder aquisitivo similar. Para definir cada grupo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) separa pelo número de salários mínimos que recebe, dividindo a população em 5 grupos, sendo A, B, C, D e E, onde a classe A recebe acima de 20 salários mínimos e a classe E, até 2.
Lembrando que essa classificação mostra algumas falhas, pois desconsidera patrimônios obtidos, contando apenas o salário atual do cidadão. Porém, para observar a diferença no consumo lácteo entre classes sociais, tal censo é suficiente. É interessante mencionar também que as famílias consideradas de baixa renda são responsáveis por aproximadamente 42% do consumo de alimentos no Brasil, mobilizando cerca de R$ 390 bilhões anualmente.
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Como o hábito de consumo de leite e derivados varia Como mencionado, grande parte de nosso país é composto por pessoas consideradas das classes sociais mais baixas, isso influencia em seu consumo alimentar. A maioria, nestes casos, opta por alimentos funcionais, porém acessíveis. Como o leite e seus derivados se encaixam perfeitamente nesta descrição, eles permanecem tanto na mesa das pessoas de classe mais alta, quanto nas mais baixas. Mais de 70% da população das classes C, D e E afirma consumir leite todos os dias. O que faz do leite um alimento tão bem quisto pelos brasileiros? Essa é uma pergunta cuja resposta é muito abrangente, pois compreende vários itens já citados e ainda outros fatores.
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Segundo um artigo da Dra Ana Escobar, renomada médica pediatra e membro do corpo docente da faculdade de medicina da USP, a quantidade ideal de cálcio que deve ser consumida pelo ser humano para garantir o bom funcionamento do corpo varia de acordo com a idade. A média para crianças é de 500 mg ao dia, adolescentes 1300 mg e para os adultos fica entre 1000 a 1200 mg.
O leite é a maior fonte de cálcio da alimentação humana já conhecida. Sem ele, seria muito difícil atingir a quantidade ideal recomendada, que poderia ser conquistada apenas consumindo uma grande quantidade de vegetais, o que não é um hábito muito comum da população. Além disso, pesquisas relacionadas ao consumo de leite e derivados revelaram que os brasileiros apreciam muito o sabor dos lácteos, apontando este fator como essencial para sua alimentação. Outro motivo é o próprio hábito: a alimentação humana é iniciada pelo leite, assim, é natural que em um país onde há grande produção láctea, esse hábito seja mantido ao longo da vida.
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Por isso, apesar de haver diferença na quantidade de leite e derivados que cada pessoa ingere, a população, no geral, consome bastante tal produto.
É interessante falar também sobre o tipo de derivado mais consumido por cada classe social. Geralmente, falando sobre alimentos em geral, o que é mais saudável, custa mais. Por exemplo: produtos integrais, grãos ou ainda outros itens importados que estão ganhando espaço no Brasil por recomendação médica ou nutricional. No caso do leite e derivados, eles não têm um alto custo, porém os produtos menos calóricos, ou mais ricos em benefícios, custam um pouco mais. Analisemos o exemplo do leite condensado comum: ele custa pouco, é muito bem quisto pela maioria, porém, não está na lista de quem busca uma dieta equilibrada.
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Ainda assim, por seu baixo custo em relação à versão light do mesmo produto, é o mais consumido, principalmente entre quem quer economizar. Independente do produto específico, é fato de que o leite e seus derivados são comuns nas casas dos brasileiros em todas as classes sociais. Mas as pesquisas da área mostram que o consumo ainda é maior entre a população de classe mais alta. Esse fato pode ser explicado levando em conta a grande variedade de produtos lácteos que como já mencionado, custam mais e estão em maior quantidade disponíveis para quem tem maior poder aquisitivo. Também é levada em conta a informação sobre os benefícios dos laticínios, que é tida com mais importância para quem não está tão preocupado com economia na hora da compra de alimentação para sua família. Falando especificamente sobre o leite, as pesquisas indicaram que a versão mais consumida é a integral, pelo sabor, consistência e mesmo os benefícios. Já os semidesnatados, desnatados ou especiais são escolhas, em geral, de quem busca uma dieta de emagrecimento, ou quem tem alguma restrição quanto ao integral. É interessante citar que o leite semi ou completamente desnatado é bastante recomendado, pois contém uma menor quantidade de gorduras saturadas se comparado ao integral. Segundo os estudos do IBGE já mencionados, quem mais consome os leites especiais e seus derivados e também as versões semi e desnatadas são as mulheres.
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O que é mais importante Por mais que seja hábito ingerir produtos lácteos, no Brasil, os estudos do IBGE analisados mostraram que a população está abaixo da média recomendada para consumo. Esta média é menos seguida principalmente entre as classes mais baixas. Para entender o motivo, podemos pensar no custo dos produtos, como o leite tem subido de preço, principalmente nas versões especiais, talvez o brasileiro ache que pode cuidar da saúde ingerindo cálcio e os demais benefícios do leite através de outras fontes. Porém, esse ponto de vista é contraditório, já que segundo o artigo já citado da Dra Escobar, para atingir a média de cálcio recomendada ao dia sem o leite, um adulto precisaria comer, por exemplo, 6,8 kg de feijão ou 1280 g de brócolis ao dia, o que poderia custar mais financeiramente, além de ser muito mais difícil de se fazer.
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Outras pessoas talvez deixem de comprar o leite por não saber de seus benefícios, ter dúvidas se realmente é um hábito saudável, devido às informações divergentes, ou não se importar muito com os cuidados com sua saúde e bem-estar.
É bom pensar nisso, pois se a informação for repassada, pode conscientizar as pessoas de que, muitas vezes, é melhor não economizar nos cuidados com a alimentação, pois podem prevenir doenças que poderiam custar muito mais, tanto em sentido financeiro, como emocional e físico. Essas também são informações interessantes para todos os empreendedores do país, afinal, com a crise econômica, o sonho do empreendedorismo floresceu ainda mais entre os brasileiros, que buscam por oportunidades de investimento e fontes de renda. Se o leite e seus derivados são preferência na mesa da população, independente da classe social, esse, por si só já representa um importante mercado. Além disso, conforme comentado, a média de consumo precisa ser aumentada, principalmente entre as classes mais baixas, esse fato pode ser útil na hora de focalizar a ideia de negócio para este público específico.
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O próprio hábito de consumo de leite e derivados no Brasil é algo interessante a ser explorado para quem busca empreender, oferecendo uma maior variedade de produtos, buscando opções saudáveis, preços acessíveis e disponibilizando estas informações para as pessoas a quem buscará como clientes. Outro campo para empreender é o de receitas que têm como base o leite e seus derivados. O Brasil é rico nestas receitas, como pão de queijo, brigadeiro, bolos e pães em geral. Há muito espaço para expandir tanto nessas receitas já tradicionais, como na criação de novas. Ainda sobre receitas, é também muito visado hoje em dia o consumo de produtos mais saudáveis e gourmets, então, essa também é uma área ampla de investimento, tanto na criação, como na divulgação dos produtos para as diferentes classes sociais. Atualmente, é possível incentivar esse maior consumo de leite e derivados também por conta das embalagens, que conservam os alimentos de forma saudável por muito mais tempo. Isso conta também como algo útil para o consumidor, que se sentirá mais seguro e satisfeito com os produtos.
Fique à vontade para navegar pelo nosso blog e ler outros textos instrutivos e interessantes como este. Em caso de dúvidas, estaremos à disposição!”
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