CARREIRA
para iniciantes e executivas
CARREIRA: PARA INICIANTES E EXECUTIVAS
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CARREIRA
para iniciantes e executivas Por Renata Borges
2017
Contato: Telefone: (11) 96833-6109 E-mail: renata@desperteconsultoria.com.br FanPage: www.facebook.com/desperteconsultoria LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/desperteconsultoria Instagram: @desperteconsultoria Site: www.desperteconsultoria.com.br CARREIRA: PARA INICIANTES E EXECUTIVAS
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SUMÁRIO 1 - Retrato da realidade corporativa ................................ pg. 04 2 - Quais as tendências para o desenvolvimento humano nas organizações? ............................................................... pg. 08 3 - Entenda os dois principais motivos para sua recolocação não acontecer ............................................... pg. 13 4 - Qual o momento certo para fazer uma transição de carreira? ................................................................................ pg. 17 5 - O que considerar ao mudar de carreira ou emprego? ........................................................................ pg. 22 6 - Como o coaching pode acelerar sua carreira? ............ pg. 27
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RETRATO DA REALIDADE CORPORATIVA
O desejo de ser singular em um mundo tão plural cresce
em meio a tanta informação, tanta provocação, tanta busca por propósito. As mulheres de hoje, não desejam ser apenas uma peça da engrenagem. Querem ter sentido no que fazem. Buscam realização em fazer o que efetivamente gostam. Fato este, que há anos atrás seria impensável. Na busca por sobrevivência, velava-se uma cultura que emprego era emprego, satisfação era outra coisa.
Hoje, executivas experientes recebem esse choque de
cultura e também se despertam para uma nova realidade. Com o advento da tecnologia, o conhecimento extrapola barreiras. Nunca se soube tanto sobre tudo, nunca houve tanto acesso à informação. Assim sendo, atualmente a sociedade
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não busca sentido somente para coisas. Neste contexto tão rico e complexo, vive-se uma sociedade em que as pessoas, em especial as mulheres, buscam que sua existência faça sentido, sua vida tenha importância e o copioso pedido de resposta aos por quês existenciais sejam respondidos. Busca-se deixar sua marca, acima mesmo de um ganho salarial. O reconhecimento de si naquilo que faz é uma busca natural do ser humano. É aquilo que hoje se determina como “trabalho com propósito”.
Propósito em latim significa “aquilo que eu coloco
adiante”. Viver de acordo com seu propósito, é, portanto, ter a consciência do motivo pelo qual faz o que faz, mas também porque deixa de fazer. Já dizia Jung que “até você tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamálo de destino”. A consciência empodera, ao passo que não é possível controlar o desconhecido. Desconhecer o próprio propósito é a razão pela qual grande parte das mulheres vivem estados lastimáveis de estresse nas organizações, ocasionando falta engajamento e fazendo imperar o sentimento de frustração em relação ao trabalho.
A fase em que tinha que se provar que as mulheres
eram boas o suficiente para estarem em posições executivas evoluiu para busca incessante por sentido no que fazem.
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As mulheres querem também se reconhecer em suas obras. Reconhecimento verdadeiro por seus esforços em diferentes vertentes, inclusive acadêmicos. Deste modo, não é apenas estar, é essencialmente ser.
O que rouba esse sentido de propósito, muitas vezes é
a atividade que se exerce. Isso não se relaciona diretamente com o nível hierárquico ou importância da atividade, mas com o significado que esta atuação tem para cada profissional. Deste modo, é bastante possível que uma pessoa esteja realizada profissionalmente em uma atividade completamente operacional que seja carregada de significado por ela, ao mesmo instante que uma alta executiva esteja infeliz em seu glamoroso escritório. Ao reconhecer valor no que se faz, a eficácia é uma consequência natural da atuação.
Assim, é possível afirmar que a realização profissional está
intrinsecamente relacionada com o significado que a atividade tem para quem executa. O significado engloba aspectos inerentes aos valores pessoais e reconhecimento consigo mesma. Obviamente o reconhecimento também está ligado à percepção de justiça em uma avaliação de desempenho e na adequação de salário. Entretanto, quando o profissional realiza um trabalho em que se reconhece tão fortemente, é capaz de minimizar a busca pelo reconhecimento externo, de seus pares e liderança.
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Ter consciência é diferente de ter pressa ou agir
impulsivamente. Para as novas gerações, o grande desafio é a compreensão de que embora o mundo esteja imediatista, uma carreira não se constrói apenas por meio de conhecimento acadêmico. Se faz necessário maturidade na função. O recado aqui, é que não basta a clareza do que se quer. É necessário agir, se autodesenvolver e construir a realidade para atingir a factibilidade daquilo que se quer. Buscar a identidade é louvável, mas não se pode negar que o mundo não para porque você deseja o que deseja.
Para entender a vida de um homem é necessário saber o que ele faz e também o que ele propositalmente deixa de fazer”. John Hall
O fato de formar-se, falar dois ou mais idiomas ou fazer
intercâmbio em diferentes países, não extingue a importância da maturidade empresarial. Faz-se necessário compreender ainda, que em qualquer contexto haverá atividades que lhe satisfazem e outras não. Você pode querer empreender, mas detestar a insegurança de não ter um salário fixo ao fim do mês, por exemplo. Em qualquer carreira é preciso desprenderse da ilusória visão do puro prazer.
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QUAIS AS TENDÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES?
Atualmente, observa-se grande tendência na condução
de testes comportamentais e psicológicos com objetivo de identificar perfis. Entre os profissionais de Recursos Humanos, acredita-se que a identificação dos gaps comportamentais e de performance, consiste em um importante passo no CARREIRA: PARA INICIANTES E EXECUTIVAS
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diagnóstico da realidade da empresa. Entretanto, pesquisas mostram que a identificação de pontos a desenvolver quando não acompanhadas da indicação de como resolvê-los, pode gerar angustia e desmotivação na equipe.
Mediante ao contexto da crise, diversas empresas
retraíram investimentos em desenvolvimento e coaching, mas os profissionais não. Tal realidade fortalece a percepção de que as carreiras são indelegáveis. Obviamente que empresas com ambientes propícios ao desenvolvimento detém uma forte arma de retenção e fidelidade às mãos, mas o conceito de autodesenvolvimento nunca foi tão evidenciado.
Neste contexto, existe aumento de pessoas interessadas
em estratégias que os apoiem a acelerar suas carreiras e potencializar resultados, principalmente fundamentadas na frequente prática do mercado em promover profissionais baseando-se
em
uma
meritocracia
equivocada,
onde
profissionais altamente competentes no quesito técnico são levados a posições de gestão sem o devido preparo. Acontece que estes profissionais possuem mérito para estarem onde estão, mas não foram preparados para assumir um próximo nível, o que faz com que muitos deles sejam demitidos pouco tempo depois.
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A solução para este cenário é a implantação de programas
de treinamento que objetivam desenvolvimento contínuo dos profissionais. A justificativa para tal, é pautada na premissa de que treinamentos pontuais podem ser úteis para atualização de informações, treino de técnicas especificas e até mesmo para integração do grupo. Situações muitas vezes incongruente com o cenário das empresas, que exige atualização constante da estratégia e desenvolvimento de diferentes habilidades comportamentais para atingimento de metas cada vez mais desafiadoras.
Em meio ao turbulento contexto, as empresas se valem
de treinamentos comportamentais e coaching com objetivo de apoiar o desenvolvimento humano e organizacional com processos inovadores, embasados em autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades comportamentais. Em parceria com a liderança, facilita-se o desdobramento das estratégias às equipes, potencializando no gestor a visão estratégica por meio de planejamento e organização para otimizar resultados e minimizar a pressão atual.
Para que isso se torne realidade nas organizações, é
preciso que o investimento em educação corporativa seja adotado como um posicionamento estratégico da empresa, propiciando crescimento do negócio, por meio da obtenção de competências necessárias para condução das atividades de
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modo alinhado às novas tendências. Assim, investir em capital humano nos aspectos técnicos, intelectuais e emocionais no que se refere à autoconsciência, é sustentar o progresso da empresa.
Algumas empresas têm medo de que ao realizar um
processo de coaching, o profissional tenha tanta consciência que considere deixar a organização e o investimento se perca. Como disse Derek Bok, “se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância”. Certamente manter um profissional com baixo nível de consciência em relação à motivação do que faz ou em relação às funções técnicas daquilo que realiza, pode desmotiva-lo e gerar baixa produtividade, gerando impacto financeiro ainda maior.
Desenvolver
pessoas
deve
ser
um
pensamento
estratégico por parte da área de recursos humanos, mas aos gestores cabe sua responsabilidade. Obviamente que transformar um profissional embebido na monotonia em alguém completamente engajado não é um processo mágico. Uma antiga frase já dizia que “a motivação é uma porta que se abre por dentro”, ou seja, trata-se de uma atitude interna. Assim, o papel do gestor nesse contexto é apoiar a busca por significado naquilo que se faz.
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Um profissional pode se manter num emprego que
não tenha ligação direta com seu propósito, se perceber que é transitório e circunstancial. Tal como uma ponte para que chegue aonde projeta como ideal. Como a jovem que trabalha no telemarketing para pagar a faculdade de Direito. Neste caso, é o propósito que determina a ação. Quando a liderança conhece o propósito de cada colaborador alcança resultados ligados diretamente com o indicador de rotatividade da empresa, pois consegue engajá-lo ao fazê-lo lembrar do que o mantém ali.
O fato é que impulsionado pela tecnologia o mundo
mudou. Com isso, as perspectivas sobre carreira também mudaram, impulsionando as empresas e lideranças a criarem um novo olhar sobre a gestão de pessoas.
A grande pergunta é:
De que forma é possível aproveitar a facilidade tecnológica
deste complexo sistema permeado por informações e conexões em pró da carreira? Entenda como o network pode fortalecer sua carreira.
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ENTENDA OS DOIS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA SUA RECOLOCAÇÃO NÃO ACONTECER
Se você se desligasse hoje da empresa que trabalha, por onde começaria a buscar sua recolocação?
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Nos dias atuais, é possível reencontrar e contatar
pessoas com as quais tivemos relações profissionais. Quando vinculados à canais que facilitam esse network - como o LinkedIn, por exemplo, nos mantemos conectados com um mundo de possibilidades.
Além disso, nossa cultura latina nos permite aproximar de
pessoas com maior facilidade, fazermos contato em eventos, palestras e cursos, por exemplo.
A pergunta é: E por que tem sido tão difícil se recolocar
em meio a tal facilidade? Identificamos dois principais motivos para este cenário:
1. A síndrome da bolha profissional:
Pesquisa com profissionais em busca de recolocação
ou transição mostram que há uma grande tendência de que nos fechemos em nossa rotina quando empregados. Rapidamente somos consumidos pela demanda e pouco priorizamos trabalhar o network de forma efetiva e até mesmo fazer benchmarks com práticas de mercado ou se colocar à disposição para apoio.
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2. Qualidade dos contatos:
Se você classificar seus contatos do LinkedIn como
Ativos, Inativos e Nulos qual cenário encontrará? Grande parte dos profissionais aceitam e adicionam pessoas no LinkedIn, porém, não mantém contato efetivo.
Criar relacionamento leva tempo.
É necessário dedicação e interesse em agendar cafés para
troca de experiência e colocar-se efetivamente à disposição. Ocorre que parte desses profissionais passam a fazer contato apenas quando existe a necessidade de se recolocar ou transitar, enquanto muitas pessoas não enxergam a atitude com bons olhos.
E como reverter essa situação?
Criar em sua rotina espaço para o network e
desenvolvimento de relacionamentos estratégicos pode ser um bom começo. Isso te permitirá ampliar sua rede ativa de contatos, apoiar pessoas e ser apoiado quando precisar. Para começar, seja proativo: Busque por pessoas que tem problemas que você tem competência para ajudar a resolver.
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Seja disponível! Marque cafés para apoio e troca de informações; Ligações telefônicas; Mensagens via WhatsApp; Conexões e “inbox” no LinkedIn.
Ações como essas fortalecem seu marketing pessoal,
permitindo mostrar aos outros o valor que você tem de uma forma que eles percebam e reconheçam esse valor. Fazerse conhecido no segmento que atua, participar de eventos e fortalecer contatos estratégicos tem como consequência o aumento de sua visibilidade e consequentemente pode gerar convites de transição. A dúvida é: Sair ou não da empresa em tempos de crise?
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QUAL O MOMENTO CERTO PARA UMA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?
Grande parte das pessoas passam anos de suas vidas
com ideias na cabeça sobre a vida que gostariam de ter, mas se consideram sem tempo de viver aquilo que gostariam. Priorizam uma falsa sensação de segurança financeira. Falsa, pois nada garante que se manterá empregado por anos e anos. O resultado muitas vezes é se manter em empresas desconectadas de seus valores sob esta justificativa. A boa notícia é que é necessário ser infeliz a vida toda.
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Karl Marx, foi filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário
socialista. Ele classifica dois reinos: o da liberdade onde escolhese o que deseja fazer e por meio disto se satisfaz E o segundo é o reino da necessidade, onde se faz o que faz puramente por precisar, com a obrigatoriedade de fazer algo para não perecer. Isso significa que caso sinta-se preso e, portanto, não esteja livre de uma necessidade básica, como a necessidade de vestir-se e alimentar-se, não se pode estar realmente livre.
Além disso, outro fator a aprisionar é a zona de conforto.
Um verdadeiro calabouço emocional. Essa zona de conforto que se cria, nos cega. Assim, observa-se que a busca pela segurança financeira limita o profissional em enxergar as possibilidades e assumir riscos necessários para que se viva em congruência com seus valores e proposito de vida. Quanto maior a clareza e o conhecimento sobre seu propósito de vida e valores, menos você se apegará a possíveis sabotadores, pois quanto mais consciente, mais incomodada ficará. Entretanto, a clareza em relação à carreira exige um nível de autoconhecimento do qual geralmente o profissional pouco dispõe.
Neste cenário, é possível enxergar pessoas que se mantém
em empregos que não as realizam verdadeiramente, em ambientes hostis, aos quais passam a maior parte de seus dias, por anos e anos, com a sensação de que não tiveram escolha e que esta carreira os escolheu, então tornam-se reféns de seus próprios medos. Até que surge um desejo forte de mudança.
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Essa vontade de mudar geralmente acontece quando a
zona de conforto se torna desconfortável. E essencialmente quando se cria consciência disso.
Reflita, pergunte a si mesmo: O que o tem frustrado em sua vida profissional? O que não é perfeitamente como gostaria? Por que você faz o que faz? O que te mantém na empresa que está? O que tem que acontecer para que você possa agir de modo diferente?
O maior problema consiste em acreditar que não deveria
ter problemas. Os problemas esculpem a alma e em muitos casos são catalizadores para que possa expor toda sua força. Isto se dá porque a vida está acontecendo por meio de você e não para você. Assuma a responsabilidade sobre seu proposito profissional e reflita: O que você pode aprender com isso? O que vem impedindo você de viver o que sonha?
Outra grande barreira é acreditar-se que é tarde para
mudar. Existe uma falsa ideia de que toda mudança é morosa, enquanto a vida muda em um único momento, um insight promovido por um lapso de consciência.
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Entretanto, essa consciência deve ser amadurecida por
meio de um processo de autoconhecimento e acompanhada de ação.
Você escreve o próximo capítulo da sua vida a cada dia,
portanto, pense:
O que você tem feito hoje para viver a vida que deseja?
Daqui a 10 anos todos teremos chego.
A pergunta é: Aonde você chegou?
A zona de conforto é um caminho natural, pois o esforço
surge para que se mantenha minimamente confortável em seu emprego, relacionamento, casa, etc. A grande questão é quando se estagna e se torna uma pessoa ou profissional frustrada. Essa sensação de frustração independe de ser bemsucedida em sua profissão. Ser bem-sucedida em algo que não te satisfaz intimamente, é muitas vezes o que te mantém nesta função.
Obviamente uma parte da carreira é planejada e outra
circunstancial. Você passa a acumular competências a partir de conhecimentos que adquire fazendo o que faz. Por exemplo, um instrutor de treinamentos que ao fazer tantas palestras é convidado a ser palestrante interino em um congresso. É como estar no lugar certo, na hora certa. Neste contexto, o filósofo e escritor Mario Sergio Cortella cita que “as razões para fazer aquilo que faz hoje não são necessariamente as mesmas que tinha no começo da trajetória”. CARREIRA: PARA INICIANTES E EXECUTIVAS
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A questão é que quanto mais bem-sucedida for, em algo
que não gosta mais distante do sucesso você estará, pois, sucesso é fazer o que gosta, vivendo de acordo com seus valores.
Talvez algo aconteça em sua trajetória profissional que
te faça perceber que por mais sucesso que tenha em sua profissão, você não é realmente feliz. É neste momento que há a tomada de consciência e deseja-se a mudança, mas a próxima pergunta a responder é: Mudar como e para onde? Sair da empresa por sair é a solução? Talvez seja necessário mudar também sua atuação, pois seu emprego pode ou não estar satisfazendo seus valores.
Então surge a pergunta:
Se você se desligar hoje da sua empresa em qual
segmento procurará? Em qual nicho de atuação? Multinacional ou nacional? Entender que atuação melhor se adequará aos seus valores pessoais é fundamental para estar bem consigo mesma.
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O QUE CONSIDERAR AO MUDAR DE CARREIRA OU EMPREGO?
Quando você se conecta com o propósito do negócio,
você transpõe barreiras com maior facilidade. A conexão e paixão estão dentro de cada profissional. O autoconhecimento é a chave para conhecer sua identidade profissional.
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1. Identifique missão e propósto: Pergunte a si mesma. Qual a sua missão de vida? Que mensagem você quer comunicar? Que marca você quer deixar?
2. Identifique sua paixão: Reflita: O que te faz brilhar os olhos? O que você faria até de graça? O que você verdadeiramente ama fazer? O que te faz acordar todas as manhãs sem precisar do despertador?
3. Capital humano: Aqui é feita relação com seus talentos. Considere um talento aquilo que você faz naturalmente bem! Quais seus talentos? O que faz de você única?
4. Identifique sua história:
Você identifica seus valores com o reconhecimento da
sua história. Faça uma linha do tempo com seus melhores momentos e veja o que tem em comum, como você superou seus obstáculos.
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5. Identifique seus valores: Por qual motivo você faz o que você faz? Do que você não abre mão? Desafio ou tranquilidade? Planejamento ou improviso? Seus valores se conectam com aquilo que deseja fazer?
6. Identifique seu estilo de vida:
Que tipo de vida você quer ter? Se você quer ter uma
vida na qual os finais de semana sejam tranquilos e te permita viajar, você deve pensar se a empresa/função que deseja atuar é congruente com o estilo de vida que busca.
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Procrastinação e outros sabotadores:
“Eu sei que existe algo que eu ainda não fiz, mas que se eu fizesse faria total diferença para o atingimento da
minha meta, porém, simplesmente, a minha atitude me trava, talvez por medo, insegurança ou falta de organização”.
O autoconhecimento permite acesso ao conteúdo que está
inconsciente e, consequentemente, levará ao reconhecimento de seus sabotadores. A partir do que conhece a seu respeito, poderá agir.
Faça um exercício rápido: Liste os pontos que precisa melhorar. O que você ganharia ao se sabotar? Qual seria a recompensa imediata? Pense: Para enfrentar o seu medo ou insegurança, do que precisa abrir mão? Calcule o preço a ser pago para chegar aonde deseja.
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Conhecendo seus limites, você passa a se empoderar do seu melhor e mitigar os riscos. O autoconhecimento só tem data para começar. O que você tem feito?
A consciência por si só não te levará a lugar algum. Você
precisa agir!
A procrastinação é o mal do século. Cortella em seu livro
Por que fazemos o que fazemos? cita que “vivemos a sensação de que um dia nós vamos voltar a uma situação que desejamos. Para uns, esse o momento de retorno e tranquilidade está na morte. Para outros, na aposentadoria”. Entretanto, sempre se associando ao futuro. Muitas dessas pessoas possuem medos inconscientes de conquistarem seus grandes sonhos e ao se verem realizadas, perderem o sentido de vida.
Em 1893, o escritor francês Jules Renard escreveu que
“caso se construísse a casa da felicidade, seu maior cômodo seria a sala de espera”. De fato, vivemos sempre uma expectativa de espera, enquanto pouco de busca agir efetivamente e consistentemente para o alcance de suas metas.
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COMO O COACHING PODE ACELERAR SUA CARREIRA?
A essência do coaching pressupõe um trabalho baseado
em metas e no desenvolvimento de competências para alcançá-las. Contribuir para a melhora do desempenho pessoal, profissional e nos negócios é o objetivo principal do coaching profissional.
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As sessões são direcionadas ao apoio para identificar
recursos necessários e desenvolver ações que visam atingir o aumento de performance. Destaca-se o desenvolvimento de competências para o cargo atual e preparação para novas responsabilidades. Assim, o coaching é indicado a pessoas que buscam potencializar seus resultados e acelerar suas carreiras.
A imposição quanto ao processo do coaching é
incongruente com aquilo que a metodologia propõe. Assim como o coaching não deve ser indicado a profissionais classificados como “problemáticas”. Profissionais não devem compreender a metodologia coaching como algo compulsório por ter um cargo executivo ou por estar em ascensão de carreira. Toda profissional precisa compreender que merece isso. Tal como uma profissional em início de carreira merece ser amparada em suas angustias e confusões frente a um novo desafio, uma executiva precisa compreender que merece ter uma vida plena após construir tanta coisa.
A
metodologia
apoia
pessoas
que
buscam
o
autodesenvolvimento e desejam sair da ideia e tomar uma atitude em relação à suas vidas e carreiras. Quanto ao RH, ao indicar um profissional para o processo de coaching deve compreender que o ser humano faz aquilo que quer ou merece com facilidade enquanto hesita em fazer aquilo que deve.
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O processo de coaching permite despertar consciência
sobre possibilidades que existem para atingir um determinado objetivo. Diante das novas possibilidades a profissional deixa de pensar no problema e passa a pensar na solução. Ressalta-se então que o processo de coaching entrega o desenvolvimento de estratégias para alcance da meta. Assim, a profissional criará novos caminhos para chegar ao seu objetivo.
Necessariamente após a consciência elabora-se um
plano de ação. Nele, é definido o que vai fazer, que estratégia vai usar, quando, onde, com quem e também pensa se algo pode impedir a realização da atividade. Caso essa barreira surja é definido um plano de contingência, ou seja, a cliente é instigada a pensar na opção B, minimizando as chances de postergar a ação.
Quais os resultados possíveis? 1 – Ter foco e traçar um objetivo concreto que te apoie ao desenvolvimento profissional e consequentemente pessoal; 2 – Encontrar diferentes possibilidades para atingir este objetivo. Você entenderá o que ainda não fez que se fizesse te aproximaria da promoção que deseja; 3 – Alinhar sua carreira com seus valores e missão de vida; 4 – Iniciar agora mesmo o futuro que você deseja viver.
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Quais as premissas? • Sessões presenciais ou via Skype em frequência semanal com duração de 60 a 90 minutos; • Total confidencialidade; • Diálogo interativo de perguntas e respostas; • Desenvolvimento de planos de ação e tarefas. O que é aprendido em sessão é praticado em casa, no trabalho e na vida.
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REFLITA: Por que você MERECE fazer coaching?
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