06/2010
DIALOG p.68
Adicione elementos gráficos aos seus scripts com Dialog
LIMPEZA DE KERNEL p.58
Zack mostra como efetuar limpezas de kernel
LOGS SEGUROS p.16
Aprenda como manter seus logs seguros com rsyslog # 67 Junho 2010
Linux Magazine # 67
A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI SEGURANÇA DE REDES
LINUS CASE ALFRESCO p.26 A Construcap agilizou seus projetos com o Alfresco
LINUX PARK 2008 p.28 Iniciada em Porto Alegre a temporada de seminários Linux Park de 2008
CEZAR TAURION p.34 O Código Aberto como incentivo à inovação
#44 07/08
A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI
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» O que dizem os profissionais certificados p.24
DOSBOX
» Cobit, CMMI, ITIL. Quais as melhores práticas? p.36 » ITIL na prática p.39
» Novidades do ITIL v3. p.44
SEGURANÇA: DNSSEC p.69
VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:
Com o DNSSEC, a resolução de nomes fica protegida de ataques. Mas seu preço vale a pena?
» Relatórios do Squid com o SARG p.60
REDES: IPV6 p.64
» Becape de bancos de dados com a Libferris p.46
Conheça as vantagens da nova versão do Internet Protocol, e veja por que é difícil adotá-la
» Java, Ruby e Rails: conheça o JRuby on Rails p.74 » Benchmarks do GCC 4.3? p.58
» LPI nível 2: Servidores NIS e DHCP p.52
LINUXCON SERÁ UM DOS MELHORES EVENTOS DE TECNOLOGIA DO BRASIL. p.24 WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR
SHINKEN SOCIAL VPN OPENVAS
SEGURANÇA DE REDES
MYSQL WORKBENCH
Conheça ferramentas imprescindíveis para manter a segurança da sua rede, monitorá-la e manter seus dados seguros. p. 33
REDES: SOCIAL VPN p.65 Comunicação interna e troca de informações de forma segura.
OPENSOLARIS
SEGURANÇA: ATAQUES p.10 Evitando ataques DoS com Slowloris.
VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:
LINUXCON
» Jogos antigos? Emule com o DOSBox p.46 » Planejamento de bancos de dados com MySQL Workbench p.50 » OpenSolaris: Inicialização do sistema com Grub p.54 » 10 anos de Linux no Mainframe p.32 WWW.LINUXMAGAZINE.COM.BR
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Expediente editorial
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Diretor Geral Rafael Peregrino da Silva rperegrino@linuxmagazine.com.br Editor Flávia Jobstraibizer fjobs@linuxmagazine.com.br
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Pablo Hess phess@linuxmagazine.com.br Colaboradores Alexandre Borges, Breno Leitão, Tim Brown, Geoff Galitz, Christoph Langner, Ankur Kumar Sharma, Kurt Seifried, Cezar Taurion e Charly Kuhnast. Tradução Diana Ricci Aranha Revisão e Diagramação F2C Propaganda Editores internacionais Uli Bantle, Andreas Bohle, Jens-Christoph Brendel, Hans-Georg Eßer, Markus Feilner, Oliver Frommel, Marcel Hilzinger, Mathias Huber, Anika Kehrer, Kristian Kißling, Jan Kleinert, Daniel Kottmair, Thomas Leichtenstern, Jörg Luther, Nils Magnus. Anúncios: Rafael Peregrino da Silva (Brasil) anuncios@linuxmagazine.com.br Tel.: +55 (0)11 3675-2600 Penny Wilby (Reino Unido e Irlanda) pwilby@linux-magazine.com Amy Phalen (América do Norte) aphalen@linuxpromagazine.com Hubert Wiest (Outros países) hwiest@linuxnewmedia.de Diretor de operações Claudio Bazzoli cbazzoli@linuxmagazine.com.br Na Internet: www.linuxmagazine.com.br – Brasil www.linux-magazin.de – Alemanha www.linux-magazine.com – Portal Mundial www.linuxmagazine.com.au – Austrália www.linux-magazine.es – Espanha www.linux-magazine.pl – Polônia www.linux-magazine.co.uk – Reino Unido www.linuxpromagazine.com – América do Norte Apesar de todos os cuidados possíveis terem sido tomados durante a produção desta revista, a editora não é responsável por eventuais imprecisões nela contidas ou por consequências que advenham de seu uso. A utilização de qualquer material da revista ocorre por conta e risco do leitor. Nenhum material pode ser reproduzido em qualquer meio, em parte ou no todo, sem permissão expressa da editora. Assume-se que qualquer correspondência recebida, tal como cartas, emails, faxes, fotografias, artigos e desenhos, sejam fornecidos para publicação ou licenciamento a terceiros de forma mundial não-exclusiva pela Linux New Media do Brasil, a menos que explicitamente indicado. Linux é uma marca registrada de Linus Torvalds. Linux Magazine é publicada mensalmente por: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Rua São Bento, 500 Conj. 802 – Sé 01010-001 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: +55 (0)11 3675-2600 Direitos Autorais e Marcas Registradas © 2004 - 2010: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Impressão e Acabamento: RR Donnelley Distribuída em todo o país pela Dinap S.A., Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. Atendimento Assinante www.linuxnewmedia.com.br/atendimento São Paulo: +55 (0)11 3512 9460 Rio de Janeiro: +55 (0)21 3512 0888 Belo Horizonte: +55 (0)31 3516 1280 ISSN 1806-9428
Impresso no Brasil
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Linux Magazine #67 | Junho de 2010
10, 8 bilhões de dólares! Esse é o custo atualizado para reescrever o kernel Linux do zero. Há cerca de dez anos, a IBM anunciava um investimento de 1 bilhão de dólares no Linux. Agora, com mais de 18 anos de existência, o Linux se tornou o fundamento da Internet, sendo o sistema operacional mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados. Está presente em uma série de serviços considerados essenciais hoje em dia, mantendo as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt e Londres, da bolsa mercantil de Chicago, da Nasdaq e até da Bovespa, em São Paulo. É o Linux que garante o funcionamento do serviço de controle aéreo dos Estados Unidos e da Alemanha, bem como os sistemas de entretenimento dentro dos aviões da Boeing, da Airbus e da Embraer. Google, Amazon, Facebook, Yahoo, Twitter, MySpace, LinkedIn, são alguns dos principais serviços globais de Internet que ficam online 24 horas por dia graças ao Linux. A venda de celulares equipados com sistemas baseados em Linux, tais como o Android, o webOS, ou outra variante qualquer, já superou a venda de iPhones no mundo, e a próxima geração de smartphones da Nokia virá equipada com o MeeGo, sistema operacional baseado em Linux. Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, C&A, Lojas Renner, Lojas Pernambucanas, Lojas Marisa, Ri-Happy, Droga Raia, Drogaria Onofre e Brasif Duty Free --- entre centenas de outros varejistas --- rodam seus servidores e pontos de vendas em sistemas Linux. E quando o último vencedor do Big Brother Brasil foi escolhido, quase 100 milhões de acessos foram contabilizados em apenas 10 minutos nos servidores Linux da Globo.com. Vale lembrar que a Petrobras conseguiu reduzir em um ano a análise de dados de prospecção no Pré-Sal graças aos seus sistemas Linux em cluster. E o Banco do Brasil e a Caixa têm sua infraestrutura de captura de transações inteiramente baseada em Linux. O Linux é a base de um mercado multibilionário e detém atualmente a posição de dominância enquanto tecnologia. E a mudança da computação pessoal do PC para os dispositivos móveis deverá sepultar o último bastião em que o Linux ainda não é o sistema dominante. E Linus Torvalds, seu criador, que poderia ter sido o próximo Bill Gates, nos deu o sistema gratuitamente, para o bem da humanidade. No dia 31/08/2010 ele estará no Brasil, na primeira LinuxCon promovida pela Linux Foundation na América Latina. Você vai perder? n
Rafael Peregrino da Silva Diretor de Redação
3
ÍNDICE
LINUS NO BRASIL p.24
CAPA Segurança de Redes
33
Conheça ferramentas imprescindíveis para manter a segurança da sua rede, monitorá-la e manter seus dados seguros. O farejador de vulnerabilidades OpenVAS
34
Experimente o explorador de falhas OpenVAS, um fork GPL da ferramenta de busca de vulnerabilidades Nessus.
Monitoramento de redes com Shinken
40
agios, o campeão dos sistemas de monitoramento de código N aberto, parece estar com problemas. Embora o software tenha se estabelecido como padrão, seu desenvolvimento estagnou e seus concorrentes estão afiando suas garras.
4
http://www.linuxmagazine.com.br
Linux Magazine 67 | ÍNDICE
COLUNAS
TUTORIAL
Klaus Knopper
08
Inicialização do sistema com Grub
Charly Kühnast
10
C ontinuaremos a explorar a inicialização de um sistema OpenSolaris.
Zack Brown
12
Augusto Campos
14
Kurt Seifried
16
Alexandre Borges
20
Depuração de kernel com SystemTap
54
58
E screva
ou reutilize scripts para examinar as atividades de um sistema Linux, desde a camada de aplicação até a camada de kernel.
NOTÍCIAS Geral
22
➧ Jim Zemlin visita o Brasil e anuncia LinuxCon Brasil 2010 ➧ Google e Verizon Lançando Tablet para Competir com Ipad ➧ Limpeza de discos rígidos no descarte ➧ CEO da Mozilla anuncia saída da empresa
REDES Segredo Simples
65
O SocialVPN oferece uma abordagem simples e rápida para configurar uma conexão segura para comunicação e troca de informações.
CORPORATE Notícias
24
➧ Linus Torvalds no Brasil Coluna: Rafael Peregrino da Silva
27
Coluna: Jon “maddog” Hall
30
Coluna: Cezar Taurion
32
ANÁLISE Ressureição de programas antigos com o DOSBox
PROGRAMAÇÃO Adicionando elementos gráficos a scripts com Dialog e Xdialog
46
O nome MS-DOS desperta memórias nostálgicas em
68
N ão é necessário se afundar em livros de programação gráfica para adicionar simples elementos gráficos a scripts.
muitos usuários de PCs antigos. No campo das empresas, os fabulosos sistemas desenvolvidos em Clipper ainda compreendem um legado significativo dessa era, de forma que muitas empresas continuam dependendo criticamete do primeiro sistema operacional da Microsoft. Planejamento de bancos de dados com o MySQL Workbench
50
Planejar um pequeno banco de dados no papel é simples, mas a estrutura logo vai se complicando quando mais elementos são adicionados. O MySQL Workbench pode ajudar a manter as tabelas organizadas.
SERVIÇOS
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
Editorial
03
Emails
06
Linux.local
78
Eventos
80
Preview
82
5
u c.h ww .s x –w ro ne gje sa
nja
Emails para o editor
CARTAS
Permissão de Escrita Entendendo a detecção de hardware ✉
Já li muito sobre como é fantástica a detecção de hardware do Knoppix. Eu adoraria entender como funciona a detecção e configuração de hardware em um Live CD ou mesmo em um sistema já instalado: quais processos isso envolve e como tudo se organiza. Vocês poderiam me explicar? Jefferson Lima
Resposta
Caro Jefferson, a detecção e o suporte a hardware mudaram muito desde as primeiras versões do Knoppix. Na primeira versão, era uma mistura entre “carregar os drivers de hardware mais comuns” e um programa (hwsetup) escrito em C que varria o sistema em busca de hardwares conhecidos, carregava os drivers correspondentes e criava os arquivos de configuração de vários serviços relacionados a hardware. Atualmente, o udev, como serviço padrão do sistema, é usado para carregar os drivers corretos em vez daquele programa em C, e os scripts criam arquivos de configuração e linhas de sistemas de arquivos. Ficou um pouco mais fácil para mim agora, embora ainda seja necessário verificar exceções quando hardwares “maus” são encontrados, e aplicar formas de contornar alguns problemas comuns. É possível examinar a maior parte do processo de inicialização e detecção de hardware do Knoppix simplesmente lendo os arquivos /etc/init.d/knoppix-autoconfig e /usr/sbin/ {scanpartitions,rebuildfstab}. Partes destes arquivos são apenas pré-configurações de aspectos do sistema de uma forma conveniente que é diferente dos padrões do Debian. Eu tento evitar fazer tudo de forma diferente, então meu esquema de inicialização não encosta nos componentes do Debian. Ele simplesmente é executado no lugar do sistema do Debian e, após a instalação do sistema no disco, pode ser desativado para que o usuário volte a usar o esquema padrão de inicialização. Espero que tenha clareado suas idéias! n
Escreva para nós!
✉
Sempre queremos sua opinião sobre a Linux Magazine e nossos artigos. Envie seus emails para cartas@linuxmagazine.com.br e compartilhe suas dúvidas, opiniões, sugestões e críticas. Infelizmente, devido ao volume de emails, não podemos garantir que seu email seja publicado, mas é certo que ele será lido e analisado.
6
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Coluna do Augusto
COLUNA
Contribuindo em dobro Usuários de Linux contribuem mais que usuários de Windows.
N
o início de maio publiquei no BR-Linux uma notícia sobre a promoção que um conjunto de produtores independentes de jogos estava oferecendo, em que o usuário escolhia livremente o valor que iria pagar por um pacote de 5 jogos cujo preço de venda total, fora da promoção, era próximo de 80 dólares. A promoção tinha mais alguns aspectos interessantes, a começar pelo fator comunitário: a receita seria dividida igualmente (ou na proporção que cada cliente escolhesse) entre os produtores dos jogos e duas entidades sem fins lucrativos. Mas a questão que mais me chamou a atenção, e justificou a menção original ao fato no BR-Linux, é que todos os jogos funcionavam em Linux (e também em Mac e Windows). Acompanho a cena Linux há quase 15 anos e até vi um número de promoções comerciais de jogos para esta plataforma – mas situações em que a mesma promoção, e os mesmos jogos, estavam sendo oferecidos com sucesso e simultaneamente para Linux e para as outras plataformas certamente não são a norma – e para mim são muito bem-vindas.
14
laro que os produtores C dos jogos ficaram contentes com a acolhida pela turma do Linux, e espero que isso inspire outros produtores na hora de optar pelas plataformas que suportarão.
E a situação chamou a atenção de outras pessoas, a começar pelos leitores do BR-Linux, que fizeram esta notícia alcançar, com larga vantagem, o topo do ranking semanal das mais lidas do site – com vários deles comentando que haviam aderido. Mas o mais interessante foi a conclusão dos realizadores da promoção, que antes mesmo do seu término divulgaram um comunicado cujo título pode ser traduzido, literalmente, como ”Usuários de Linux contribuem o dobro dos usuários de Windows”. No texto, fica claro que a maior parcela do faturamento da campanha veio de usuários de Windows, pois a quantidade deles era muito maior, como seria de se esperar (o Linux correspondia a 14% do total de participantes, e o Windows a 65%). Só que quando a análise chega aos valores a situação muda completamente: cada um escolhia livremente quanto pagar, e o usuário médio de Windows pagou US$ 6,78 pelos jogos, enquanto o usuário médio de Linux pagou $13,65 - mais do que o dobro! Claro que os produtores dos jogos ficaram contentes com a acolhida pela turma do Linux, e espero que isso inspire outros produtores na hora de optar pelas plataformas que suportarão. Se as contribuições maiores foram um efeito da mentalidade comunitária comum no Linux, ou da demanda reprimida por jogos, é difícil saber – pense a respeito, e considere suas conclusões na hora de contribuir com iniciativas similares no futuro! Claro que os produtores dos jogos ficaram contentescom a acolhida pela turma do Linux, e espero que isso inspire outros produtores na hora de optar pelas plataformas que suportarão. n Augusto César Campos é administrador de TI e, desde 1996, mantém o site BR-linux.org, que cobre a cena do Software Livre no Brasil e no mundo.
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Conheça a nova coleção de livros da Linux New Media Os livros da Coleção Academy são roteiros práticos e objetivos, com didática adequada tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.
O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.
Infraestrutura de Redes O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.
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Configuração e manutenção de serviços essenciais como DNS, compartilhamento de arquivos e acesso remoto.
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Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.
Paulo Henrique Alkmin da Costa
Samba:
O conteúdo e o formato são desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional, com foco no desenvolvimento de competências. Cada tópico tratado está costurado com os demais, mas são contextualizados individualmente para facilitar o aprendizado por etapas.
com Windows e Linux
O material aqui apresentado é indicado tanto para autodidatas quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.
ISBN: 978-85-61024-22-2
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Como permitir a comunicação de diferentes sistemas operacionais em rede: Windows, Linux, Mac OS X etc. Definição de compartilhamentos de arquivos, impressoras – incluindo a instalação automática de drivers – e utilização do Samba como controlador de domínio (PDC) também para clientes Windows Vista e Windows 7.
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O conteúdo e o formato dos livros foram desenvolvidos a partir da experiência prática e educacional de seus autores, com foco principal no desenvolvimento de competências, através de conceitos, exemplos detalhados e dicas de quem realmente entende do assunto. O material é indicado tanto para autodidatas que desejam se aperfeiçoar quanto para utilização em escolas. O professor irá se sentir confortável para desenvolver as atividades a partir do livro, que procura atender tanto à expectativa do aprendiz quanto à demanda profissional do mercado de TI.
Disponível no site www.LinuxMagazine.com.br
Máquinas virtuais com VirtualBox Luciano Antonio Siqueira
Luciano Antonio Siqueira
Interligando Windows e Linux com Samba Paulo Henrique Alkmin da Costa
Um roteiro claro e compartimentado em atividades coesas e práticas. Essa foi a premissa para a formulação da coleção Academy. Diferente dos manuais de referência ou de guias de primeiros passos, o leitor encontra nos livros dessa coleção objetividade e didática adequadas tanto ao profissional quanto ao estudante da área de TI.
Luciano Antonio Siqueira
Máquinas virtuais com VirtualBox Administração de infraestrutura de máquinas virtuais com Sun VirtualBox®. Como trabalhar com sistemas operacionais – Windows, Linux etc – na mesma máquina e simultaneamente.
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09/04/10 09:59
NOTÍCIAS
➧ Jim Zemlin visita o Brasil e anuncia LinuxCon Brasil 2010 Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation, anunciou a realização da LinuxCon 2010 no Brasil em coletiva de imprensa exclusivamente para a Linux Magazine. O evento contou com a participação de jornalistas da Revista Época, Portal Executivos Financeiros, PC World, etc. "O Brasil lidera muitos outros países em sua adoção de Linux e é uma crescente base de desenvolvimento. A hora é apropriada para levar a mais importante conferência Linux da indústria ao Brasil", disse.". "A LinuxCon Brasil irá prover um fórum neutro no qual os interessados de toda parte do país podem unir-se à comunidade do kernel e comunidades de negócios globais para avançar a plataforma." Em um jantar com membros de organizações internacionais do ramo de tecnologia, o executivo questionou o crescente interesse da comunidade brasileira nos projetos Linux, e aproveitou para destacar as vantagens que a conferência trará para o Brasil, além de mostrar-se muito interessado na culinária brasileira. Jim Zemlin estará presente na LinuxCon Brasil 2010 juntamente com outros grandes nomes do mundo Linux como o criador do sistema operacional, Linus Torvalds (foto) que fará palestras exclusivas no dias do evento, que ocorrerá em 31 de agosto e 01 de setembro de 2010. Não perca a oportunidade de comprar os seus ingressos através do site da Linux Magazine. n
➧ Google e Verizon Lançando Tablet para Competir com iPad Parece que o Google resolveu se ancorar definitivamente na parceria com a Verizon, não somente para o mercado de smartphones embarcados com o sistema operacional Android, mas também para o lançamento de um tablet que seria o concorrente direto do iPad da Apple. E teremos início a uma nova guerra no mecado digital. A confirmação desta recente parceria veio do Wall Street Journal (WSJ), que confirmou o interesse do Google em lançar no mercado em parceria com a Verizon Wireless, um dispositivo Tablet. Ninguém conhece ainda os detalhes desse produto, como sistema operacional, fabricante, ou mesmo a data de lançamento do produto. A dúvida em relação ao sistema operacional, é que para um Tablet, o Google poderia optar tanto pelo Android, quanto pelo Chrome, dependendo apenas do hardware e das capacidades de uso que as empresas desejem para seus usuários. Quanto ao fabricante, a parceria que o Google tem com a HTC na produção de seus smartphones pode render uma expansão de negócios com a empresa, a não ser que o Google ache muito prejudicial a recente pressão que a HTC vem sofrido da Apple, e do recente acordo da HTC com a Microsoft, ambos com relação a patentes. Já a data de lançamento, espera-se que o Google e a Verizon Wireless não deixem passar essa chance, e possam lançar esse projeto conjunto de Tablet, ainda neste ano de 2010. Provavelmente o Google projetará o brinquedo para ser, dentre outras coisas, 100% Verizon, permitindo assim que a companhia tenha exclusividade na comercialização do produto dentro dos planos de acesso sem fio a Internet. Mal a Apple havia anunciado em janeiro deste ano, que pretendia lançar seu proclamado iPad, o Google não teria perdido tempo, e já anunciado uma simulação de Tablet, que seria capaz de superar o produto da Apple em vários pontos de análise, mas os dois principais seriam recursos de conexão (USB, bluetooth, etc), e liberdade de interação. Parece que o iPad da Apple veio para mostrar o que a empresa realmente quer comercializar daqui em diante, são produtos fechados em todos os sentidos. E o Google não perderia a oportunidade de lançar um produto que faça tudo que o iPad faz, e melhor, que tenha todas as capacidades do iPad, e muito mais. Só para se ter uma idéia, o CEO da Verizon já declarou para o WSJ que a ambos estão procurando todas os projetos que estão arquivados no Google, que poderiam ser colocados em um Tablet, e com isso, levar uma experiência fantástica para o usuário”. n
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Gerais | NOTÍCIAS
➧L impeza de discos rígidos no descarte A segurança da informação, hoje, é assunto em evidência não apenas durante a utilização de equipamentos de informática, mas também após sua obsolência: com o retorno médio de 45 toneladas de equipamentos de informática, a empresa de leasing CSI Leasing deparou-se com a necessidade de eliminar os dados sigilosos da empresa e de seus clientes das máquinas descartadas ou remanufaturadas. “Percebemos que poucas empresas, no Brasil, possuem tecnologias capazes de realizar a tarefa”, afirma Ricardo Abdalla, diretor da CSI. O resultado foi o desenvolvimento de um serviço de “sanitização do disco rígido”, com um processo de formatação em sete etapas. Segundo o anúncio da empresa, os melhores programas atuais para recuperação de dados podem chegar somente até a quarta camada de segurança, mas nenhum ultrapassa as sete rasuras. Com o novo serviço, empresas que obtenham seus computadores por meio de leasing podem ter certeza de que seus dados confidenciais não serão usados por concorrentes ou outras companhias. n
➧C EO da Mozilla anuncia saída da empresa O chefe executivo (CEO) da Mozilla, John Lilly, deixará a companhia assim que encontrar um substituto, encerrando mais de dois anos como líder da desenvolvedora do navegador Firefox. Lilly se tornará parceiro de negócios da Greylock Partners, mas continuará no grupo de diretores da Mozilla. Depois de ajudar no começo de algumas companhias de tecnologia, Lilly entrou na Mozilla em 2005 e subiu de chefe de operações para CEO em janeiro de 2008, assumindo o cargo de Mitchell Baker, que se tornou presidente. O Firefox é a alternativa mais popular ao Microsoft Internet Explorer, com participação no mercado de mais de 25%. n Linux Magazine #67 | Junho de 2010
23
Linus Torvalds visita o Brasil para a I LinuxCon Brasil 2010
CORPORATE
Linus Torvalds no Brasil Linus Torvalds visita o Brasil para a I LinuxCon Brasil 2010. por Rafael Peregrino
“Olá todo mundo por aí usando Minix: estou desenvolvendo um sistema operacional livre (somente um hobby, não vai ser grande e profissional como gnu) para clones de 386(486) AT. Está sendo desenvolvido desde abril e está começando a ficar pronto...” Em 25 de agosto de 1991, o finlandês Linus Torvalds, enviou a mensagem acima para o grupo de discussão sobre o sistema operacional Minix, baseado no Unix. Naquele momento, ele nem imaginava que sua criação iria se transformar na base tecnológica de um mercado que movimenta atualmente centenas de bilhões de dólares! Por pouco, o Linux não foi chamado de Freax. Graças a Ari Lemke, um assistente da Universidade Politécnica de Helsinque (na Finlândia), o sistema acabou sendo batizado como Linux. Lemke foi quem baixou pela primeira vez o Linux (ainda na versão 0.01), em 17 de setembro de 1991, do servidor da universidade. Meio que a contragosto de Linus Torvalds, que achou o nome egocêntrico demais, Ari impôs o nome Linux (uma mistura de Linus com Unix) ao projeto. Transcrito, o código fonte do Linux cabia em menos de 100 páginas. A aparência também não era muito impressionante: havia a linha de comando (Shell) em modo texto e um compilador, que transformava o código fonte em programas executáveis. Seu 24
criador nem cogitava a possibilidade de haver uma interface gráfica para ele. É possível que o Linux tivesse permanecido assim. Porém, graças ao acaso, Linus apagou por engano sua instalação do sistema Minix (uma versão simplificada do Unix) e resolveu continuar seu trabalho no Linux, ao invés de reinstalar o Minix, que estava sendo desenvolvido pelo professor Andrew Tanenbaum e servia como exemplo didático de um sistema operacional, que rodava nos recém-lançados PCs com processadores Intel. Linus, então um estudante de informática de 21 anos de idade da Universidade de Helsinque, tinha comprado uma cópia do Minix para o seu primeiro computador, por se tratar de um sistema semelhante ao Unix, usado na universidade, além de ser mais acessível. Assim que a primeira versão do Linux ficou pronta, Linus conseguiu se conectar ao sistema da universidade, ler emails e abrir discussões na rede de mensagens Usenet. Mas o sistema ainda não conseguia armazenar dados no disco rígido. Essa foi o próximo recurso a ser acrescentado. Para isso era necessário um meio de se comunicar com o disco rígido e o sistema de arquivos. Quando finalmente ele tinha um Shell e um compilador funcionando, Linus decidiu disponibilizar publicamente o projeto.
Ele não sabia, mas acabava de lançar as bases para mudar o mundo da tecnologia. Com a versão 0.12, Linus decidiu adotar a licença livre GPL (Licença Pública Geral do projeto GNU). Isso autorizava qualquer pessoa a copiar e modificar o sistema, sob a condição de que as alterações fossem devolvidas para a comunidade de desenvolvedores original, deixando o código fonte aberto e disponível para download. O que começou como projeto de uma só pessoa expandiu-se por todo o globo. Usuários do mundo inteiro não paravam de enviar novas extensões e melhorias para o sistema. Linus decidia (e decide até hoje) quais novidades deveriam ser introduzidas no código fonte, dando também amplo espaço para o trabalho dos voluntários. Em 1992, Orest Zborowski portou o sistema X Window System para o Linux. O X Window System é uma interface gráfica livre, capaz de gerenciar múltiplas janelas. Torvalds se entusiasmou tanto com a novidade que nem publicou a já planejada versão 0.13, dando um salto direto para a versão 0.95. Até o Linux 1.0, que deveria ser um sistema operacional de rede com múltiplos recursos, havia ainda um longo caminho a ser percorrido – e entre as versões 0.95 e 1.0 havia poucos números disponíveis. Linus introdu-
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Linus | CORPORATE
ziu então os patchlevels, que eram atualizações menores. Por exemplo: versão 0.99, patchlevel 15A. Assim muitas versões puderam ser acomodadas entre a 0.95 e a 1.0 (que foi lançada apenas dois anos depois, em 14 de março de 1994, em uma sala de aula da universidade de Helsinque).
Aonde está o Linux hoje? O Linux é atualmente o sistema operacional mais utilizado no mundo. Sim, já está instalado em mais computadores que o Windows, da Microsoft. A gigante de Redmond ainda detém a liderança de instalações apenas no desktop. Se considerarmos, entretanto, o total de computadores e sistemas embarcados, o sistema do pingüim já ganha “de lavada”. A venda de celulares equipados com sistemas baseados em Linux, tais como o Android, o webOS, etc, já superou a venda de iPhones no mundo, e a próxima geração de smartphones da Nokia virá equipada com o MeeGo, sistema operacional baseado em Linux resultante da combinação do projeto Moblin, da Intel, e Maemo, da Nokia, este último desenvolvido no Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), aqui no Brasil. O sistema operacional criado por Linus Torvalds há mais de 18 anos se tornou o fundamento da Internet, sendo o mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados. Está presente em uma série de serviços considerados essenciais hoje em dia, mantendo em funcionamento as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt e Londres, da bolsa mercantil de Chicago, da Nasdaq e até da Bovespa, em São Paulo. É o Linux que garante o funcionamento do serviço de controle aéreo dos Estados Unidos e da Alemanha, bem como os sistemas de entretenimento den-
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
tro dos aviões da Boeing, da Airbus e até mesmo da Embraer. No Brasil, praticamente todas as grandes cadeias de varejo do país – Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, C&A, Lojas Renner, Casas Pernambucanas, Lojas Marisa, Ri-Happy, Droga Raia, Drogaria Onofre, Brasif Duty Free etc. – já adotaram o Linux como sistema para seus pontos de venda (os “caixas” dos supermercados e lojas do tipo), bem como para seus servidores, para as mais diversas finalidades. O Brasil está entre os países de maior crescimento na adoção o uso de Linux. O governo brasileiro foi um dos primeiros a subsidiar PCs equipados com Linux como programa de inclusão digital, através do então chamado “PC Conectado” – rebatizado mais tarde “PC para Todos”, – que recebeu incentivos fiscais e fez explodir o consumo de microcomputadores em 2003, acabando com o “mercado cinza” de hardware. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Sem Fronteiras e pela IT Data em 2007 com mais de mil diretores de TI do mercado brasileiro, o uso de GNU/Linux e Software Livre está disseminado nas empresas no país. Mais de 47% dos PCs comuns das empresas estão equipados com Software Livre, sendo que cerca de 8% das empresas pesquisadas informou que todos os seus PCs estão equipados com Software Livre. Do lado do servidor, uma média de 56% das empresas informaram que seus servidores estão equipados com GNU/ Linux e Software Livre, percentual que varia de acordo com o tamanho da empresa (adoção de 71% nas maiores, com mais de 1.000 funcionários, e de 27% nas menores, com menos de 99 funcionários). A região CentroOeste se destaca nessa segmentação com 78% de adoção de Software Livre como sistema operacional de seus servidores, especialmente por conta do amplo apoio do governo 25
CORPORATE | Linus
federal ao uso dessa modalidade de tecnologia. Além disso, executivos de TI de 48% das empresas entrevistadas declararam utilizar GNU/Linux e Software Livre em aplicações de missão crítica. Cerca de 87% das empresas pesquisadas consideraram o Custo Total de Propriedade – o famoso TCO, que computa não somente o custo de aquisição das soluções, mas também os custos indiretos, com treinamento de equipe, manutenção de sistemas, sua atualização etc. – das soluções baseadas em Software Livre inferior (o que é bom) ou similar ao das soluções proprietárias. É importante também considerar que o mercado de Software Livre no Brasil, abrangendo serviços e soluções com base nessa tecnologia – na qual o GNU/Linux está inserido –, é estimado em mais de R$ 1 bilhão (esse era o tamanho do mercado no início de 2008).
Linux Foundation
A Linux Foundation é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a promover o crescimento do Linux. Fundada em 2007, a Linux Foundation patrocina o trabalho do criador do Linux, Linus Torvalds, e é mantida por empresas com posição de liderança no mercado internacional de tecnologia, bem como por desenvolvedores de sistemas de código aberto de todo o mundo. A Linux Foundation promove, protege e padroniza o Linux, fornecendo recursos de maneira centralizada e os serviços necessários para que tecnologias de código aberto possam competir de modo bem sucedido com plataformas de tecnologia proprietárias. Os eventos da Linux Foundation procuram fornecer a desenvolvedores, especialistas em infraestrutura de TI, usuários (domésticos e corporativos) e executivos da indústria, um fórum independente e sem fins lucrativos, no qual colaboração e treinamentos 26
acelerem a criação do conhecimento e promovam o avanço do Linux. Os eventos oferecem ainda uma plataforma para a criação de novos projetos de desenvolvimento do Linux e de outras tecnologias de código aberto.
LinuxCon Brasil
“O Brasil tem tanto a compartilhar com a comunidade Linux global e é uma escolha natural para a realização de uma edição da LinuxCon”, declarou Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation. “A LinuxCon Brasil será um fórum neutro no qual as principais organizações do país poderão se encontrar com a comunidade de desenvolvimento do Linux, bem como com as comunidades de negócios globais, com o objetivo de trazer avanços para o uso da plataforma”. Apoiada atualmente pelos patrocínios Platinum da Globo.com e da Intel, pelos patrocínios Gold da Caixa Econômica Federal e da Locaweb e pelos patrocínios Silver da Citrix e da 4Linux, a LinuxCon Brasil vai reunir uma combinação única de desenvolvedores do kernel, administradores de sistemas, usuários, líderes de comunidade e especialistas da indústria, em diversos níveis. A conferência foi criada para encorajar a colaboração e apoiar as futuras interações entre o Brasil e o restante da comunidade global em torno do Linux, incluindo o país no roteiro de eventos mundiais da Linux Foundation. O evento combinará sessões de palestras, tutoriais e encontros para discussão (birds of a feather), nas áreas de desenvolvimento, infraestrutura de TI e negócios. Assim, Linus Torvalds, seu criador, que poderia ter sido o próximo Bill Gates, nô-lo deu gratuitamente, para o bem da humanidade. No dia 31/08/2010 ele estará no Brasil, na primeira LinuxCon promovida pela Linux Foundation na América Latina, o que vai incluir a América
Latina no roteiro de eventos internacionais da organização. Além dele, já estão também confirmadas as presenças dos seguintes mantenedores e contribuidores no desenvolvimento do sistema do pinguim: • Andrew Morton, mantenedor oficial do kernel Linux; • Ian Pratt, arquiteto chefe do projeto de código aberto Xen e fundador da XenSource (hoje uma divisão da Citrix); • Ted Ts’o, primeiro desenvolvedor do kernel Linux da América do Norte e pesquisador do Google; • James Bottomley, engenheiro da Novell e mantenedor do subsistema SCSI do kernel Linux, responsável pela portagem do Linux para a arquitetura Voyager e pelo driver 53c700; • Jon Corbet, desenvolvedor do kernel Linux e editor da Linux Weekly News (LWN); e • Thomas Gleixner, desenvolvedor do kernel Linux, criador do projeto do timer de alta resolução do kernel, bem como desenvolvedor de seus recursos de operação em tempo real.
Xen Directions
A LinuxCon Brasil abrigará também a primeira edição nacional do evento Xen Directions, evento de cunho técnico voltado para as tecnologias e soluções de virtualização baseadas no projeto de código aberto Xen. O evento Xen Directions é uma iniciativa de membros da comunidade de desenvolvimento do Xen – a Xen.org –, empresas, universidades e pesquisadores. No Brasil, o evento contará também com a atuação da comunidade nacional de promoção e desenvolvimento da plataforma Xen, a Xen-BR.org. A primeira edição do Xen Directions foi realizada em 2009 em Berlim, na Alemanha, ocasião em que o evento foi alocado dentro da maior conferência sobre GNU/Linux e Software Livre da Europa, a LinuxTAG. n
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INFORMAÇÕES SOBRE O LINUX QUE
No dia 5 de outubro de 1991 foi anunciada a primeira versão “oficial” do kernel Linux, versão 0.02.
Muitas empresas internacionais e nacionais já utilizam o Linux como sistema operacional.
O seu código fonte está disponível para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir.
O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistemas de arquivos, de diversos sistemas operacionais.
Linux mantém as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt, Londres, Chicago, Nasdaq e Bovespa.
Seu criador poderia ser tão rico quanto Bill Gates, mas disponibilizou seu conhecimento gratuitamente. Em agosto, virá ao Brasil pela primeira vez.
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TALVEZ VOCÊ AINDA NÃO CONHEÇA:
Google, Amazon, Facebook, Yahoo, Twitter, MySpace, LinkedIn, são alguns dos serviços globais que ficam online 24 horas por dia graças ao Linux.
É o sistema operacional mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas operacionais mais usados em portáteis.
10,8 bilhões de dólares! Esse é o custo atualizado para reescrever o kernel Linux do zero.
A Petrobras conseguiu reduzir o tempo da análise de dados do Pré-Sal graças aos seus sistemas Linux.
LINUXCON BRAZIL 2010 LInux Torvalds e muitos outros convidados de renome reunidos em um evento imperdível!
31 de agosto a 1 de setembro São Paulo
Mais informações: www.linuxfoundation.org Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel Convention Center Av. das Nações Unidas, 12.559 Brooklin Novo — São Paulo/SP 29
CORPORATE
Coluna do Peregrino
Novas lideranças Previsões que se concretizam e lideranças que se consolidam.
N
ão é de hoje que as previsões e análises publicadas pelo Gartner ganharam um status de quase profecia para boa parte dos executivos do mercado de TI. Há que se perguntar se tais previsões se concretizam por conta da excelência das análises realizadas ou se o mercado, após ter conhecido “o futuro” pelas mãos do aclamado instituto de pesquisas, corre para fazer com que elas se tornem realidade. Seja qual for o caso, por ocasião da IX Conferência Anual de Tecnologias Empresariais do Gartner, que ocorreu em São Paulo em meados de abril deste ano, Daryl Plummer, analista e vice-presidente de pesquisas do grupo, afirmou que Cloud Computing é fato consumado. O que chamou nossa atenção nas declarações de Plummer durante a coletiva de imprensa, entretanto, foi a composição dos assim chamados “cloud enablers”, ou seja, os fornecedores por detrás das cinco camadas fundamentais dos serviços em nuvem: infraestrutura de sistemas, infraestrutura de aplicações, aplicações propriamente ditas, serviços de informação e de processos. Assim, nossa intenção aqui não é nos atermos ao conteúdo das declarações do representante do Gartner, mas ao que ele deixou de mencionar na infraestrutura de serviços que representam o futuro da TI mundial: a falta da liderança da Microsoft em todas as camadas acima citadas. Dependendo da camada, o vice-presidente de pesquisas do Gartner apontou as lideranças de Amazon, Salesforce.com, Oracle e Google, ou de ofertas combinadas dessas empresas – grande parte dessas ofertas baseadas em tecnologias de código aberto. Isso, de certa forma, não nos espanta, já que o mercado de aplicações web 2.0 nunca foi necessariamente o forte da gigante de Redmond. Mas a ausência de uma liderança determinada da empresa em toda a “pilha” de serviços em nuvem deve ser considerada sintomática. Todos esses serviços em nuvem têm um cliente do outro lado que deverá tornar a experiência com a
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
Internet cada vez mais presente: os dispositivos móveis. Em recente coletiva de imprensa da Motorola, por ocasião da MOTODEV Summit, que ocorreu no início de maio, a fabricante de celulares foi categórica ao abraçar de corpo e alma a plataforma Android – baseado em Linux, como sabemos. HTC, LG, Samsung, Sony Ericsson, Dell, entre outras gigantes que atuam nesse mercado, também adotaram a plataforma Android para boa parte dos seus celulares. Da mesma forma, a HP adquiriu a Palm, e planeja usar o web OS – também baseado em Linux – para equipar seus dispositivos móveis (celulares e tablets), tendo cancelado o lançamento do Slate, tablet que seria equipado com o Windows 7. Há algum tempo, Nokia e Intel anunciaram a fusão de seus projetos de sistemas operacionais para dispositivos móveis de acesso à Internet, criando o projeto MeeGo – também baseado em Linux. E como se não bastasse, a Nokia abriu o código do Symbian, sistema operacional que detém uma fatia de 47,2% do mercado de smartphones, segundo pesquisas de mercado publicadas em fevereiro de 2010 Nas duas pontas que vão interessar para o mercado de TI nos anos que virão – serviços em nuvem e dispositivos móveis –, o mercado tem se mostrado hostil às investidas da Microsoft e cada vez mais pró Open Source. Resta saber se a empresa de Bill Gates, agora comandada por Steve Ballmer, está preparada para o novo jogo do mercado, ou se irá manter uma atitude tímida ao lidar com essas questões. Mais ainda: será que a empresa notou que “o elefante está na sala” – ou seriam um GNU e um pinguim? n Rafael Peregrino da Silva foi chefe de pesquisa e desenvolvimento da Cyclades Europa. É um dos fundadores da Linux Magazine Brasil e atualmente atua, entre várias outras funções, como seu editor-chefe.
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Como manter a sua rede e os seus dados seguros.
CAPA
Segurança de redes Conheça ferramentas imprescindíveis para manter sua rede e os seus dados seguros. por Flávia Jobstraibizer
M
anter uma rede empresarial ou até mesmo uma rede doméstica segura, é uma árdua tarefa. A segurança da informação é um dos setores empresariais que mais recebem investimento atualmente, superando até mesmo o setor de infra-estrutura física. Garantir que os dados estarão preservados e seguros contra possíveis
ataques ou invasões, identificar potenciais vulnerabilidades em sua rede, software e sistemas de forma a conseguir tomar medidas preventivas – afinal é melhor prevenir do que remediar – pode tornar-se um pouco menos complexo com algumas imprescindíveis ferramentas que vamos apresentar nesta edição.
Descubra como o OpenVas, poderoso scanner de vulnerabilidades, poderá lhe ajudar a descobrir quaisquer pontos falhos em sua infra-estrutura de rede. Você poderá obter detalhados relatórios de testes realizados em milhares de vulnerabilidades conhecidas e até mesmo obter indicações de ações a serem tomadas para correção ou melhoria destas falhas. Apresentamos ainda o Shinken, uma reimplementação atualizada e atual do já poderoso Nagios, e que possui monitoramento efetivo para serviços de rede, recursos de hardware, e muitas outras funcionalidades. Simples de instalar e configurar, o Shinken será um dos seus grandes aliados no seu dia a dia como combatente à insegurança da rede. Fique seguro e boa leitura! n
Índice das matérias de capa OpenVAS Shinken
Linux Magazine #65 | Abril de 2010
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MySQL Workbench
ANÁLISE
Planejamento de bancos de dados com o MySQL Workbench Planejar um pequeno banco de dados no papel é simples, mas a estrutura logo vai se complicando quando mais elementos são adicionados. O MySQL Workbench pode ajudar a manter as tabelas organizadas. por Falko Benthin
M
uitos aplicativos necessitam de algum tipo de banco de dados. Quanto mais complexo o projeto, mais complicadas, demoradas, tortuosas e com tendência a erros ficam as estruturas dos bancos de dados correspondentes. Os fabricantes de softwares estão cientes desse problema, o que explica a enorme quantidade de ferramentas de visualização para planejamento e geração de banco de dados. A escolha de ferramentas de visualização é um tanto restrita no Linux. Os desenvolvedores podem optar entre ofertas gratuitas ou comerciais; as fer-
ramentas gratuitas normalmente são oferecidas pelos próprios fabricantes do banco de dados. As ferramentas comerciais geralmente suportam múltiplos bancos de dados, mas ferramentas de vendedores de bancos de dados normalmente destinam-se a seu próprio produto. O MySQL Workbench [1], feito para ser usado com o sistema de banco de dados MySQL, é uma dessas ferramentas. É uma ferramenta gráfica para planejar e editar esquemas MySQL. O sistema de gerenciamento de bancos de dados MySQL não é somente para desenvolvedores profissio-
nais de bancos de dados. Os bancos de dados MySQL são muito usados por webdesigners e administradores de sistemas. Mesmo que você seja apenas um desenvolvedor MySQL ocasional, irá perceber que uma ferramenta como o MySQL Workbench é muito útil e eficiente. Ele usa a licença GPLv2 e se baseia na experiência e no feedback da ferramenta de modelagem de dados DBDesigner 4 [2]. O Workbench está disponível nas versões padrão e comunitária; a edição padrão difere da comunitária pelo custo de 79 € anuais, capacidade de verificar esque-
Quadro 1: Instalação Há pacotes binários do MySQL Workbench disponíveis para Ubuntu e Fedora [3]. Com sorte, é possível encontrar o software em repositórios de outras distribuições ou de terceiros. Por exemplo, Norbert Tretkowski criou um pacote do Workbench [4] para o Debian. Se forem necessárias mudanças urgentes, é possível baixar o código-fonte da ferramenta, descompactar o tarball, ir para o diretório criado por ele e ler o arquivo README antes de qualquer coisa. O arquivo lista as dependências do software, além de outras coisas. É possível, então, montar o software por meio do comando: ./autogen.sh –prefix=caminho && make -j3 install em uma janela de comando. Será preciso substituir caminho pelo nome do diretório onde o software está sendo instalado. Essa instalação demorou bastante no nosso laboratório, mas foi completada com sucesso, pois todas as dependências já haviam sido resolvidas.
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MySQL Workbench | ANÁLISE
Figura 1 O MySQL Workbench inicia em um espaço organizado.
mas e modelos de bancos de dados e incluir documentação. A versão comunitária do MySQL Workbench inclui uma grande coleção de recursos. Administradores e desenvolvedores de banco de dados podem usá-lo para planejar tabelas, views, índices, stored procedures e triggers; parsear esquemas de bancos de dados existentes para visualizá-los (“engenharia reversa”); sincronizar esquemas com bancos de dados existentes (“gerenciamento de mudanças”) e exportar e imprimir modelos de diagramas. O MySQL Workbench é uma ferramenta para estruturar um banco de dados; ele não suporta buscas ou alterações de dados (para isso, a Oracle oferece o MySQL Query Browser). Este artigo usa a versão estável 5.1 do MySQL Workbench.
Primeira vez
Após instalar o MySQL Workbench (veja o quadro 1), inicie a ferramenta digitando mysql-workbench na linha de comando (figura 1). Com isso, será possível criar um novo modelo de banco de dados visualmente, através de diagramas EER (Extended Entity
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
incluirá seus nomes e sobrenomes, e uma coluna (atributo) com valores inteiros para a chave primária. Para criar a tabela, clique no ícone no lado direito da janela ou apenas tecle [T]. Após posicionar a tabela, é possível usar as abas do editor de tabelas para definir seu nome, os nomes das colunas e dos tipos, qualquer chave estrangeira, os gatilhos e as partições. Cada um desses itens leva a mais diálogos que permitem definir os tipos dos dados, condições, chaves primárias ou opções, caso se esteja usando chaves estrangeiras. O software lista os atributos abaixo do nome da tabela no espaço de trabalho. Para cada atributo, há um ícone colorido que permite identificar com facilidade seu tipo. O ícone da chave aponta para uma chave primária, por exemplo. Em nosso laboratório, levou um certo tempo para o ícone mudar após alteramos as colunas; em caso de dúvida, é sempre uma boa ideia checar o editor de tabelas.
Relation – Entidade-Relacional Estendido) ou entrar no esquema. O método visual é mais simples para a maioria dos usuários; por esse motivo, será o foco deste artigo. Graças a controles intuitivos, o aprendizado é simples. O espaço de trabalho possui áreas bem delimitadas: à esquerda, há a caixa de ferramentas com os passos usados com maior frequência; à direita, o Após criar a primeira tabela, é navegador (muito útil no caso de um possível criar outras e definir as grande banco de dados), o catálogo chaves estrangeiras, que mos(que pode ser usado para acessar tram a relação entre os campos tabelas, views e procedures) e uma de várias tabelas. Para criá-las, caixa de informações. Na base da use a caixa de ferramentas ou janela do aplicativo ficam os edito- o editor de tabelas. O programa res de objetos para os objetos criados ficou um pouco instável em nosou abertos. so laboratório quando tentamos Vamos supor que queiramos criar um simples banco de dados de contatos para manter um controle do que emprestamos a nossos amigos. Começaremos criando a tabela Amigos, que Figura 2 As camadas ajudam a controlar grandes projetos.
Chaves estrangeiras e camadas
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ANÁLISE | MySQL Workbench
de Routines. O editor de rotinas irá iniciar na base da janela, onde será possível escrever a procedure (figura 3). O diagrama EER mostra apenas grupos de rotinas. Crie um grupo e arraste e solte as rotinas desejadas para o Routine Group Editor (Editor de Grupos de Rotina).
Engenharia reversa
Figura 3 O editor de rotinas aparece na base da janela.
criar chaves estrangeiras com a caixa de ferramentas; recomendamos o uso do editor. Agora, vá para a aba Foreign Keys e crie uma chave estrangeira apontando para a primeira tabela. Para isso, basta clicar na caixa correspondente: o MySQL Workbench irá sugerir um nome para a chave estrangeira e apresentará uma lista para selecionar as tabelas existentes no banco de dados. O software exibirá as candidatas na área ao lado do nome da chave estrangeira e tabelas referenciadas. Ao fazer isso, ele apenas sugere campos com tipos de dados possíveis. O Workbench normalmente cria relações que combinam com os tipos de dados. Por exemplo, um registro Pessoas poderia apontar para vários registros de endereços e de números de telefones – isso é chamado de relação um-para-muitos. Se o tipo de relação não estiver correto, clique na relação com o botão direito do mouse e faça ajustes no editor de relações. Quando uma tabela contém múltiplas chaves estrangeiras, o programa irá realçá-las em cores 52
diferentes quando o mouse passar por cima delas. Para controlar as áreas relacionadas em grandes bancos de dados, o MySQL Workbench introduz o conceito de camadas. Uma camada permite destacar com o uso de cores várias tabelas, para agrupá-las visualmente. Para usar as camadas, basta ir à barra de ferramentas ou digitar L e passar o mouse por cima de todos os objetos que devem ser incluídos na camada (figura 2).
Rotinas
É possível usar diagramas EER para criar visualizações de modo similar à criação de tabelas, mas os procedimentos e funções armazenados precisam ser definidos no esquema físico, não em um diagrama. O MySQL Workbench também se refere a procedures e funções armazenados como rotinas. Este exemplo usa uma pequena procedure que conta o número de objetos emprestados no momento. Para isso, iremos do diagrama EER para o modelo MySQL. Chegando lá, clique em Add Routine, abaixo
Caso haja um modelo de banco de dados pronto para ser usado, é possível enviá-lo diretamente para seu banco de dados ou usar um arquivo. Para isso, selecione File | Export | Forward Engineer Create SQL Script ([Shift]+[Ctrl]+[G]), digite o nome do arquivo (sem o nome do arquivo, o aplicativo irá exibir o script mas não armazená-lo) e, se for preciso, selecione as opções necessárias. Em um segundo passo, o software perguntará quais objetos devem ser exportados (figura 4) antes de finalmente gerar o script. Para transferir o modelo diretamente para o servidor do banco de dados, é preciso inserir os parâmetros da conexão ao servidor em Database | Manage Connections. Para enviar o esquema recém-criado diretamente para o servidor, selecione Forward Engineering sob Database. Com poucos cliques é possível enviar o banco de dados para o local desejado. O processo para utilizar modelos de bancos de dados já existentes (“engenharia reversa”) também é bem simples. É possível executar
Figura 4 Alguns cliques permitem especificar o que o MySQL Workbench deve incluir no script.
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MySQL Workbench | ANÁLISE
um script SQL para importar o modelo ou pegá-lo em um servidor de banco de dados ativo. Existe um assistente no menu Databases para auxiliar neste processo. O programa solicita os dados de conexão e o esquema que será obtido. Caso o esquema contenha mais de 15 tabelas, a visualização pode ficar um tanto ruim: as 145 tabelas importadas de um sistema de informações de um hospital ficaram muito embaralhadas, e foi preciso fazer uma boa limpeza (figura 5). Graças ao forward engineering e à engenharia reversa, é possível usar o MySQL Workbench para modificar esquemas existentes e sincronizar os bancos de dados resultantes (Database | Synchronize Model, ou File | Export | Synchronize with SQL Create Script).
Conclusões
O MySQL Workbench oferece vários recursos muito úteis para planejar bancos de dados de larga escala. Porém, o software abusa dos recursos da máquina e ficou bem lento em alguns momentos, no nosso computador não tão potente (Pentium 4 2.5GHz com 1 GB de RAM). Infelizmente, o programa travou várias vezes, portanto, uma função para salvar o trabalho automaticamente em intervalos regulares seria uma boa ideia. O MySQL Workbench não foi feito para planejar bancos de dados em outros sistemas de gerenciamento de bancos de dados. Caso você trabalhe com outro sistema, considere uma ferramenta diferente, como o Database Virtual Architect [5], o Sybase PowerDesigner [6] ou o velhinho DBDesigner 4 [2]. Dito isto, caso você deseje uma ferramenta gratuita para ajudar a projetar bancos de dados MySQL, o MySQL Workbench é uma boa opção. Ele possui bons recursos que facilitarão a vida dos desenvolvedores e administradores
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
Figura 5 Importar um grande número de tabelas pode deixar o diagrama ERR um tanto embaralhado.
de bancos de dados. O MySQL Workbench 5.2, que está para ser lançado, suporta buscas no servidor e tarefas administrativas. Para obter
esses recursos, os desenvolvedores incluíram no aplicativo algumas partes do MySQL Query Browser e do MySQL Administrator. n
Mais informações [1] MySQL Workbench: http://www.mysql.com/products/workbench/ [2] DBDesigner 4: http://www.fabforce.net/dbdesigner4/ [3] Download do MySQL-Workbench: http://dev.mysql.com/downloads/select.php?id=8 [4] MySQL Workbench para Debian “Lenny”: http://tretkowski. de/blog/categories/3-Debian [5] Database Visual Architect: http://www.visual-paradigm.com/pro duct/dbva/ [6] Sybase PowerDesigner: http://www.sybase.com/products/mode development/powerdesigner
ling-
Gostou do artigo? Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em cartas@linuxmagazine.com.br Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/3530
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OpenSolaris
TUTORIAL
OpenSolaris, parte 14 Continuaremos a explorar a inicialização de um sistema OpenSolaris. por Alexandre Borges
C
omo havíamos visto na edição anterior, o ponto em questão é que se qualquer um dos arquivos que constituem o boot-archive sofrerem qualquer tipo de mudança, o próprio boot-archive deverá ser reconstruído. Neste caso, o OpenSolaris possui dois serviços que fazem esta tarefa para o administrador assim que o sistema é desligado, verificando qualquer tipo de mudança e refazendo o boot-archive. Estes serviços são svc:/system/bootarchive:defaulte svc:/system/bootarchive-update:default. Nada impede que o próprio administrador efetue esta tarefa de forma manual caso seja preciso, desta forma: # bootadm update-archive
Este comando aceitas algumas opções: 54
R:permite especificar um dire-
tório raiz alternativo
# bootadm update-archive -R /a f: força a atualização do boot-
archive
Outro subcomando além de listmenu, list-archive e update-archive
(mencionados até aqui) que podem ser utilizados com o comando bootadm é o comando set-menu para alterar parâmetros do Grub: # bootadm set-menu default=1
Neste comando, tendo em vista que o menu do Grub listado na figura1 tem apenas duas opções de boot, está sendo estabelecido a segunda opção como sendo a entrada padrão.
Já que comentamos um pouco sobre como funciona o Grub em OpenSolaris, é conveniente avançar e fazer algumas anotações sobre o processo de boot do OpenSolaris. De forma geral, ele é composto pelas seguintes etapas: Grub > boot-archive > kernel (/ etc/system) `` > kernel modules > /etc/init`` (/etc/inittab) > svc. startd > services O kernel (/platform/i86pc/kernel/unixou /platform/i86pc/kernel/unix)tem como principal ar-
quivo de configuração o arquivo /etc/system, que é utilizado para configurar seus parâmetros. Para familiarizar-se com ele, abra-o com qualquer editor de textos. Este arquivo assume como comentário o caractere “*“ o que vai no sentido oposto do padrão utilizado
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OpenSolaris | TUTORIAL
para comentário que é o símbolo“#”. As principais seções deste arquivo são moddir (para indicar locais alternativos de procura por módulos), forceload (para carregar módulos no momento do boot e antes do root filesystem – eventualmente para que algum disco seja reconhecido), exclude (exclusão de módulos no carregamento do sistema) e set (a seção mais importante, pois é aqui que os parâmetros de kernel são configurados). Convém salientar que qualquer edição errônea do arquivo /etc/system pode impedir que o OpenSolaris seja iniciado. Se isso ocorrer, será necessário passar como argumento de boot a opção -a (não esquecendo de retirar do Grub aquelas opções splashimage, foreground, background e console=graphics) e quando o OpenSolaris perguntar qual é o arquivo de sistema, o usuário deve responder / dev/null. Isto força o sistema opera-
Figura 1 Opções de boot do Grub.
cional a assumir os valores padrãos e com isso, o leitor pode corrigir o problema de inicialização.
Módulos
O OpenSolaris carrega seus módulos a partir dos seguintes diretórios:
/kernel
* /usr/kernel /platform/`uname -m`/kernel `` (por exemplo, ``/platform/i86pc/ kernel ou ainda /platform/i86pc/ amd64/kernel )
OSPRE
R
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Linux Professional Institute
www.lpi-brasil.org
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TUTORIAL | OpenSolaris
Outro arquivo que é utilizado neste processo é o /etc/inittab(que também existe no mundo Linux) e que rege o comportamento do script /etc/init: A sintaxe de cada linha deste arquivo é:
2: multiuser (boa parte dos servi-
ços ficam online, exceto alguns poucos de rede e NFS) 3: multi-user-server (o nível padrão de serviços) 4: reservado para uso futuro 5: shutdown 6: reboot
id:runlevel_state:action:process
Onde: id: identificador da linha. rstate: para quais níveis de ser-
viço (runlevel) a linha se aplica. action:os principais valores aqui são: • sysinit: faz com que todas as linhas com este valor sejam as primeiras a serem executadas neste arquivo; • powerfail: a linha somente é executada se o sistema operacional receber um sinal de um no-break ; • process: processo a ser executado. De acordo com esta explicação, as três primeiras linhas, por terem como ação (action) a palavra “sysinit”serão as primeiras a serem executadas, sendo que a última linha apenas seráchamada em caso de o OpenSolaris receber um sinal de um no-break. A terceira linha exerce um papel fundamental já que ela é a responsável pela execução do daemon svc. startd que é o daemon responsável pela execução dos serviços do OpenSolaris. Os “runlevels” referidos são os níveis de serviço (ou conjunto de serviços) que são executados pelo OpenSolaris. Se for adotado a nomenclatura System V, estes são definidos da seguinte maneira: 0: paralisa o sistema (com opção
para reiniciar)
s: single user (modo de manu-
tenção)
56
Semelhante a outros sistemas Unix/Linux, para mudar de runlevel basta executar: # init <runlevel>
O runlevel atual é mostrado com o comando: # who -r
É fundamental ressaltar que com o advento do OpenSolaris (e Solaris 10) não é mais utilizado esta nomenclatura (runlevel) e a mesma ainda é referenciada por uma questão de compatibilidade. A nova denominação é “milestone”e são apresentados outros níveis de serviço existentes (explicarei mais posteriormente). Atualmente, o OpenSolaris trabalha com duas maneiras de executar seus serviços: o método System V e o SMF (Service Management Facility). A metodologia System V (muito utilizada no Linux e também presente no Solaris 7, 8 e 9) é bastante difundida e por isto, é aquela que possivelmente trará maior conforto para que o leitor já possa operar com serviços no OpenSolaris. Infelizmente, ela data de muitos anos atrás e não oferece vantagens que seriam necessárias para uma administração mais ágil nos dias atuais. A maioria dos serviços do OpenSolaris já está no formato do SMF, entretanto ainda existem alguns que permanecem no formato antigo (System V) e por isto é preciso explicar um pouco como estes serviços se comportam.
Estes serviços legados são executados de maneira satisfatória pois o OpenSolaris oferece alguns scripts que promovem a compatibilidade System V. Veja: 22434-rwxr--r-- 3 root sys 2491 2009-05-14 12:48 rc0 22437 -rwxr--r-- 1 root sys 2893 2009-05-14 12:48 rc1 22454 -rwxr--r-- 1 root sys 2884 2009-05-14 12:48 rc2 22474 -rwxr--r-- 1 root sys 2807 2009-05-14 12:48 rc3 22434-rwxr--r-- 3 root sys 2491 2009-05-14 12:48 rc5 22434-rwxr--r-- 3 root sys 2491 2009-05-14 12:48 rc6 22441 -rwxr--r-- 1 root sys 4901 2009-05-14 12:48 rcS
O primeiro ponto notório é que os runlevels 0 (halt), 5 (poweroff) e 6 (reboot) compartilham o mesmo script (mesmo inode) pois a função é a mesma em quase toda a execução: desligar os serviços. Somente no final é que o caminho que cada um segue é diferente. Há um script para cada nível de serviço e cada um segue a mesma rotina. Por exemplo, no caso do runlevel 2, ele executa os scripts do diretório /etc/rc2.d. Dentro deste diretório, existem alguns outros que começam com “S”(start) e outros que começam com “ K”(kill) e que são chamados para iniciar (S) ou parar (K) um serviço. Todos estes serviços são numerados de 00 a 99 e são executados em ordem numérica. Estes scripts não são, na verdade, os verdadeiros scripts dos serviços e sim hardlinks (diferente do Linux, em que são links simbólicos) para os scripts reais que estão no diretório /etc/init.d. Neste contexto, caso o script chamado seja prefixado com “S”, então épassado um argumento “start”para o script real em /etc/init.d e servi-
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OpenSolaris | TUTORIAL
ço determinado éexecutado. Por exemplo, segue a seqüência de acontecimentos: /sbin/rc2 → /etc/rc2.d/S47pppd → / etc/init.d/pppd start
hardlinks apropriados. É bastante recomendado que o nível escolhido seja o nível 3 para não impactar a execução de qualquer serviço básico do sistema no caso de falha no serviço criado:
Se o script chamado iniciar com “K”, o argumento parado para o script real é“stop”, ou seja, o serviçoé cessado. O administrador pode, se desejar, iniciar (ou parar) manualmente um serviço da seguinte forma:
# cd /etc/init.d # ln <nome do serviço> /etc/ rc#.d/S##<nome do serviço> # ln <nome do serviço> /etc/ rc#.d/K##<nome do serviço>
# /etc/init.d/<serviço> start # /etc/init.d/<serviço> stop
# cd /etc/init.d # ln <nome do serviço> /etc/rc3.d/ S99linuxmagservice # ln <nome do serviço> /etc/rc3.d/ K99linuxmagservice
E como fazemos para adicionar um serviço neste formato antigo (System V) de modo a ser iniciado automaticamente no boot do sistema? Simples. O seguinte roteiro ajudará o leitor a realizar esta tarefa: Crie em /etc/init.d o script responsável por iniciar e paralisar o serviço. Neste caso, um bom ponto de partida é tomar emprestado o modelo de um script já existente neste diretório e fazer as adaptações necessárias. Altere as permissões e o grupo proprietário do script criado para o serviço: #chmod 744 /etc/init.d/<nome do serviço> # chgrp sys /etc/init.d/<nome do serviço>
Exemplificando: #chmod 744 /etc/init.d/ linuxmagservice # chgrp sys /etc/init.d/ linuxmagservice
Escolha o runlevel apropriado para que o serviço criado seja executado (incluindo sua ordem de execução) e, a partir disto, crie os
Linux Magazine #67 | Junho de 2010
Exemplo:
Frequentemente alguns comandos são erroneamente utilizados no OpenSolaris e isto pode, em determinadas ocasiões, trazer problemas ao administrador. O comando “init <runlevel>”éutilizado para trocar o nível do serviço, porém ele faz isto de maneira ordenada, ou seja, parando os serviços de forma correta e inicializando outros do mesmo modo. Diante disto, vale a pena frisar: o comando init 5 se comporta diferente dos comandos halt ou poweroff
o comando init 6 se comporta diferente do comando reboot Por que a diferença? Porque os comandos halt, poweroff e reboot não encerram os serviços de maneira apropriada, ou seja, não aguardam os processos serem paralisados de modo adequado e, literalmente, “atropelam” tudo para poderem desligar ou reiniciar a máquina o mais rápido possível. Para serviços mais simples isto pode não importar muito, porém se houver um banco de dados no ar, por exemplo, esta pressa pode ser fatal. Quando é que usamos estes comandos “proibidos”como reboot e poweroff? Quando háextrema urgência em desligar uma máquina (alagamento, incêndio, etc...) e o tempo écrucial. Mas o leitor deve ficar avisado: coisas ruins podem ocorrer. Um outro caso, menos urgente, équando executado o comando init 6, por exemplo, e nada parece acontecer. Este éo típico caso em que o OpenSolaris estáesperando por um processo encerrar antes de ir adiante. O problema éque isso pode demorar indefinidamente. Neste caso, em 99.9 % das vezes, ésugerido procurar os processos que estão atrasando a operação de reinicialização e pará-los de forma correta (evite o comando kill -9 <pid>). Feito isto, tudo prosseguiráda maneira esperada. n
Sobre o autor Alexandre Borges (alex_sun@terra.com.br, twitter: @ale_sp_brazil) é Especialista Sênior em Solaris, OpenSolaris e Linux. Trabalha com desenvolvimento, segurança, administração e performance desses sistemas operacionais, atuando como instrutor e consultor. É pesquisador de novas tecnologias e assuntos relacionados ao kernel.
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Datarecover
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LM2 Consulting
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Lnx-IT Informação e Tecnologia Porto Alegre
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TeHospedo
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Propus Informática
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São Paulo Ws Host
Arthur Nogueira
Rua Jerere, 36 – Vista Alegre – CEP: 13280-000
19 3846-1137
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DigiVoice
Barueri
Al. Juruá, 159, Térreo – Alphaville – CEP: 06455-010
11 4195-2557
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Dextra Sistemas
Campinas
Insigne Free Software do Brasil Campinas
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Rua Antônio Paioli, 320 – Pq. das Universidades – CEP: 13086-045 19 3256-6722
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Av. Andrades Neves, 1579 – Castelo – CEP: 13070-001
www.insignesoftware.com
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19 3213-2100
Microcamp
Campinas
Av. Thomaz Alves, 20 – Centro – CEP: 13010-160
19 3236-1915
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PC2 Consultoria em Software Livre
Carapicuiba
Rua Edeia, 500 - CEP: 06350-080
11 3213-6388
www.pc2consultoria.com
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São Paulo (continuação) Epopéia Informática
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Redentor
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Go-Global
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Av. Yojiro Takaoca, 4384, Ed. Shopping Service, Cj. 1013 – CEP: 06541-038
www.go-global.com.br
11 2173-4211
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AW2NET
Santo André
Rua Edson Soares, 59 – CEP: 09760-350
11 4990-0065
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Async Open Source
São Carlos
Rua Orlando Damiano, 2212 – CEP 13560-450
16 3376-0125
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Delix Internet
São José do Rio Preto
Rua Voluntário de São Paulo, 3066 9º – Centro – CEP: 15015-909
11 4062-9889
www.delixhosting.com.br
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2MI Tecnologia e Informação
São Paulo
Rua Franco Alfano, 262 – CEP: 5730-010
11 4203-3937
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4Linux
São Paulo
Rua Teixeira da Silva, 660, 6º andar – CEP: 04002-031
11 2125-4747
www.4linux.com.br
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A Casa do Linux
São Paulo
Al. Jaú, 490 – Jd. Paulista – CEP: 01420-000
11 3549-5151
www.acasadolinux.com.br
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Accenture do Brasil Ltda.
São Paulo
Rua Alexandre Dumas, 2051 – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004
11 5188-3000
www.accenture.com.br
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4 4
ACR Informática
São Paulo
Rua Lincoln de Albuquerque, 65 – Perdizes – CEP: 05004-010
11 3873-1515
www.acrinformatica.com.br
4
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Agit Informática
São Paulo
Rua Major Quedinho, 111, 5º andar, Cj. 508 – Centro – CEP: 01050-030
11 3255-4945
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4
Altbit - Informática Comércio e Serviços LTDA.
São Paulo
Av. Francisco Matarazzo, 229, Cj. 57 – Água Branca – CEP 05001-000
11 3879-9390
www.altbit.com.br
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AS2M -WPC Consultoria
São Paulo
Rua Três Rios, 131, Cj. 61A – Bom Retiro – CEP: 01123-001
11 3228-3709
www.wpc.com.br
Blanes
São Paulo
Rua André Ampére, 153 – 9º andar – Conj. 91 CEP: 04562-907 (próx. Av. L. C. Berrini)
11 5506-9677
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Bull Ltda
São Paulo
Av. Angélica, 903 – CEP: 01227-901
11 3824-4700
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Commlogik do Brasil Ltda.
São Paulo
Av. das Nações Unidas, 13.797, Bloco II, 6º andar – Morumbi – CEP: 04794-000
11 5503-1011
www.commlogik.com.br
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Computer Consulting Projeto e Consultoria Ltda.
São Paulo
Rua Caramuru, 417, Cj. 23 – Saúde – CEP: 04138-001
11 5071-7988
www.computerconsulting.com.br
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4 4
Consist Consultoria, Sistemas e Representações Ltda.
São Paulo
Av. das Nações Unidas, 20.727 – CEP: 04795-100
11 5693-7210
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4
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Domínio Tecnologia
São Paulo
Rua das Carnaubeiras, 98 – Metrô Conceição – CEP: 04343-080
11 5017-0040
www.dominiotecnologia.com.br
4
Ética Tecnologia
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Rua Nova York, 945 – Brooklin – CEP:04560-002
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Getronics ICT Solutions and Services
São Paulo
Rua Verbo Divino, 1207 – CEP: 04719-002
11 5187-2700
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Hewlett-Packard Brasil Ltda.
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IBM Brasil Ltda.
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iFractal
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Rua Fiação da Saúde, 145, Conj. 66 – Saúde – CEP: 04144-020
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Integral
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Itautec S.A.
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Konsultex Informatica
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Linux Komputer Informática
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11 3266-2988
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Locasite Internet Service
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11 3981-7200
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Locaweb
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Linux Magazine #66 | Maio de 2010
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Índice de anunciantes
SERVIÇOS
Calendário de eventos Evento
Data
Local
Informações
CIAB 2010
9 a 10 de junho
São Paulo, SP
www.ciab.com.br
SolivreX - 4a Edição
17 a 19 de junho
Maringá, PR
solivrex.psl - pr.org.br
FISL 2010
21 a 24 de julho
Porto Alegre, RS
www.fisl.org.br
LinuxCon Brasil 2010
31 de agosto e 01 de setembro
São Paulo, SP
http://events.linuxfoundation.org
Encontro VOIP Center SP CNASI 2010 Python Brasil 6
21 a 23 de setembro 20 a 22 de outubro 21 a 23 de setembro
São Paulo, SP São Paulo, SP Curitiba, PR
www.encontrovoipcenter.com.br www.cnasi.com www.pythonbrasil.org.br
Empresa
Pág.
Rede Host
07
Central Server
09
UOL Host
11
Server 4 You
13
DCS Informática
15
Plaza Hotéis
17
Watchguard
19
Othos
23
Wise Training
25
LINUXCON 2010
28
Impacta
31
FISL
77
Bull
83
Tecla
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Nerdson – Os quadrinhos mensais da Linux Magazine
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http://www.linuxmagazine.com.br
PREVIEW
Na Linux Magazine #68 INFRAESTRUTURA DE TI OTIMIZADA
Sistema de Arquivos
Sumo
Conheça o Sumo, gerenciador de acesso escrito em PHP e que proporciona diversos níveis de autenticação com uma única linha de código. Integrado com LDAP e diversos bancos de dados, pode ser utilizado em múltiplos sistemas com uma única instalação. n
Ben Martin apresenta os tipos de filesystem, suas vantagens e como fazer a melhor escolha. n
Segurança com Bluetooth
Conheça formas de manter seus dados seguros quando disponíveis em rede com conexão bluetooth. n
Na Ubuntu User #19 Freevo
Sensação dos usuários de Linux, o Freevo é uma completa central multimídia que lhe permite centralizar todos os seus filmes, músicas, imagens, etc. Além de possuir possibilidade de conexão do software com a TV, o que lhe proporcionará recursos de gravação de programas de forma agendada entre outros recursos. n
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Wine
O popular Wine, agora na versão 1.2 está melhor do que nunca. O software torna possível utilizar programas e aplicativos de Windows dentro de seu ambiente Linux sem quaisquer problemas de compatibilidade. Na Ubuntu User 19, vamos apresentar seus novos recursos e vantagens de uso. n
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31 de agosto a 1 de setembro São Paulo
Aguardamos você no mais esperado evento de software livre da América do Sul. Trata-se do LinuxCon, em sua primeira vez no Brasil, trazendo grandes personalidades como Linus Torvalds, criador do sistema operacional Linux e Andrew Morton, mantenedor do kernel Linux além de Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation.
Palestrantes confirmados
• James Bottomley, Novell Distinguished Engineer Linux e mantenedor do kernel do subsistema SCSI. • Jon Corbet, desenvolvedor do kernel do Linux e Editor da Linux Weekly News (LWN). • Thomas Gleixner, mantenedor da arquitetura Intel (x86), • Ian Prat, arquiteto chefe do projeto de código aberto Xen e fundador da XenSource. • Ted Ts'o, primeiro desenvolvedor do kernel na América do Norte e parceiro do Google.
Platinum Sponsors
Gold Sponsors
Silver Sponsors
Mais informações no site: www.linuxfoundation.org
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel Convention Center Av. das Nações Unidas, 12559 Brooklin Novo — São Paulo/SP
Realização