http://www.revista-linux.com/issues/1/revista-linux_1

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A

Ve rd a d e i ra

R e vi s ta

Po rtu g u e s a

de

Li n u x

De z 06 /Jan 07 :: Núm e ro 1

A O ve l h a q ue ve io s al var Portugal ! De s cubra o Al ine x, a dis tro q ue ve io para ficar.

Natal inux O s pre s e nte s q ue os util iz adore s de Linux m ais gos tariam de te r no s apatinh o e s te ano.

Configuração de pl aca gráfica nVidia Apre nda a configurar as novas pl acas nVidia no Linux Ubuntu

Es cre ve r com LaTe X Form atação de te xto us ando LaTe x.

Local iz ação de apl icaçõe s e m Linux As contribuiçõe s da com unidade ope n-s ource vão para al ém do código.

Entre vis ta com Jon "m addog" H al l O pre s ide nte da Linux Inte rnational fal a-nos um s obre o Linux na s ocie dade


Pรกgina por de trรกs da capa. Ape nas para e nq uadram e nto no cas o de im pre s s รฃo da re vis ta.


R e vi s ta Li n u x

A E q u ipa Coord e nad or d e Proje cto/E d itor Joaq uim Roch a Col ab orad ore s Pe rm ane nte s Duarte Lore to, Joaq uim Roch a, Luís Rodrigue s , Pe dro Gouve ia, Val ério Val ério Col ab orad ore s E ng. Lu ís Arriaga R e vis ore s H el e na Gros s o W e b s ite Luís Rodrigue s , Joaq uim Roch a, Pe dro Gouve ia D e s ign Joaq uim Roch a

Linux é um a m arca re gis tada de Linus Torval ds . A m as cote Tux foi criada por Larry Ew ing.

E d i to ri a l No Ve rão pas s ado, vis itava o s ulde Es panh a e , de l iciandom e ao ve r o núm e ro de re vis tas e m e s panh olde dicadas ao Linux, l am e ntava não e xis tir um a s ó ve rs ão portugue s a de um a de l as nas bancas de Portugal . Ch e gue i até a com prar no nos s o país as ve rs õe s bras il e ira e ingl e s a da conh e cida Linux M agaz ine m as o atras o com q ue e s tas ch e gam ao nos s o país e al iado ao pre ço e l e vado de vido à im portação, não tornam agradáve l a e xpe riência de um l e itor. Ainda contacte i a própria Linux M agaz ine para s abe r s e não s e ria pos s íve lum a ve rs ão portugue s a q ue de ixas s e os util iz adore s portugue s e s de Linux fe l iz e s , m as re s ponde ram -m e q ue o nos s o m e rcado e ra de m as iado pe q ue no e q ue já e xis tia a ve rs ão Bras il e ira e m Português ... Então, após bre ve raciocínio e re cruta de col e gas da Unive rs idade de Évora, optám os por s e guir um a das m áxim as do próprio e s pírito do s oftw are l ivre - "s e não e xis te ou não e s tá ace s s íve l , fá-l o tu m e s m o" e, cons e q ue nte m e nte , pre e nch e r a l acuna no q ue toca à im pre ns a portugue s a de Linux. As s im , e m nom e de toda a e q uipa, dou ao l e itor as boas vindas à Re vis ta Linux, a única re vis ta Portugue s a de Linux da actual idade . A Re vis ta Linux te m com o obje ctivo forne ce r inform ação s obre Linux para um públ ico variado, de s de artigos técnicopráticos , a apre s e ntação de apl icaçõe s ou m e s m o fil os ofia s e ndo l ançada e m e diçõe s bim e s trais . O l e itor tam bém pode contribuir para a re vis ta, para talve ja as inform açõe s na nos s a página w e b. É de e xtre m a im portância o apoio de todos ne s te proje cto de m odo a tornál o ainda m aior. Joaq uim Roch a

As im age ns re fe re nte s ao Al ine x s ão us adas com a autoriz ação da Unive rs idade de Évora.

Corre io do Le itor Envie -nos as s uas dúvidas /q ue s tõe s /s uge s tõe s s obre a Re vis ta Linux para corre io@ re vis ta-l inux.com .

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Núm e ro 1 :: w w w .re vis ta-l inux.com


R e vi s ta Li n u x : : Natal

Edição Núm e ro 1 Índice : Novidade s do Ke rne l A s e cção com novidade s do k e rne l , com o apoio do jornal onl ine Linux W e e k l y Ne w s pág. 5

Com unidade Fil os ofia do Softw are Livre A Re vis ta Linux te nta e s cal re ce r as vul gare s dúvidas s obre o m ode l o do s oftw are l ivre de código abe rto. pág. 7

Local iz ação de Apl icaçõe s e m Linux As traduçõe s s ão todo um proce s s o q ue ajuda a faz e r do s oftw are l ivre o q ue e l e é, pe rm itindo aos povos , trabal h ar na s ua l íngua-m ãe .

Te m a de Capa

Al ine x! A dis tro portugue s a m ais fal ada da actual idade é apre s e ntada pe l o Profe s s or Luís Arriaga da Unive rs idade de Évora.

Ins tal ação do Al ine x

Ke rne lPanic

Após a apre s e ntação, é de m ons trado com o ins tal ar o Al ine x.

A s e cção m ais be m h um orada da Re vis ta Linux. pág. 37

pág. 24

Prático Es cre ve r com LaTe X Ol e itor pode rá apre nde r a us ar e s te pode ros o s is te m a de tipografia para a e s critura de docum e ntos , fórm ul as m ate m áticas , e tc. pág. 27

Configuração de nVidia

O s pre s e nte s q ue q ual q ue r am ante do Linux gos taria de te r.

A configuração das novas pl acas nVidia é de m ons trada aq ui, para o Linux Ubuntu.

pág. 15

pág. 32

Natal inux

Núm e ro 1 :: w w w .re vis ta-l inux.com

O dire ctor e xe cutivo da Re vis ta Linux fal a-nos da actual idade do s oftw are l ivre . pág. 35

pág. 19

pág. 10

Laz e r

Entre vis ta com Jon "m addog" H al l

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foto da autoria de Jack Sw e ns on

R e vi s ta Li n u x : : K e rn e l

Novidade s do Ke rne l s e cção adm inis trada por Luís Rodrigue s Ne s ta e dição: A API Vide o4Linux2: Um a Introdução

ide o4l inux2 ou V4L2 é um a API de captura de víde o para Linux. São s uportados m uitos dis pos itivos , de s de câm aras USB a s intoniz adore s . O Vide o4Linux2 e s tá inte grado na Ke rne lLinux.

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A V4L2 te m um a l onga h is tória, a prim e ira ve rs ão s urgiu pe l a m ão de Bil lDirk s por vol ta de Agos to de 19 9 8. O de s e nvol vim e nto continuou por al guns anos , s e ndo e s ta API inte grada na Ke rne lna ve rs ão 2.5.46 e m Nove m bro de 2002. Ape s ar de e s tar dis poníve là 4 anos , h oje ainda e xis te m m uitos drive rs q ue não s uportam e s ta API. No e ntanto o proce s s o de conve rs ão e s tá a de corre r. Entre tanto a API V4L2 continua a e vol uir te nto s ofrido al gum as al te raçõe s bas tante grande s na ve r-

s ão 2.6.18 do Ke rne l . Apl icaçõe s q ue util iz e m e s ta inte rface continuam a ser re l ativam e nte e s cas s as . As s im e s tam os a publ icar e s te artigo de s cre ve ndo com o de s e nvol ve r drive rs para a inte rface V4L2, pre te nde -s e q ue e s te artigo s e ja o prim e iro de um a s érie q ue cubra toda a API. A V2l 2 é de s e nh ada para s uportar um a grande varie dade de dis pos itivo, al guns não têm m uito a ve r com víde o no s e ntido e s trito: :: inte rface s de captura de víde o a partir de um a pl aca de tv ou câm ara. Para m uitos a captura de vide o s e rá a apl icação principal , s e ndo o com pone nte onde e s te artigo s e focará.

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:: a inte rface de s aída de vide o pe rm ite às apl icaçõe s ge rir pe riféricos q ue forne ce m im age ns ou vide o para fora do com putador (por e xe m pl o um a te l e vis ão) :: um a variante da inte rface de captura é a de "vide o ove rl ay", cujo trabal h o é facil itar a pas s age m do vide o capturado para o dis pos itivo q ue o vai m os trar. O víde o é m ovido dire ctam e nte do dis pos itivo de captura para o dis pos itivo q ue o m os trará s e m pas s ar pe l o proce s s ador principal :: a inte rface VBI pe rm ite o ace s s o a dados trans m itidos durante o inte rval o de "víde o bl ank ing". Exis te m duas "raw " e "s l ice d" q ue dife re m na q uantidade de proce s s am e nto de dados VBI no h ardw are :: inte rface de radio pe rm ite

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R e vi s ta Li n u x : : K e rn e l ace s s o a s tre am s audio de s intoniz adore s AM e FM É pos s íve l util iz ar outos tipos de dis pos itivos . A API V4L2 te m al guns protótipos vaz ios para dis pos itivos "code c" e "e ffe ct", am bos faz e m trans form açõe s nas s tre am s de vide o. Es s as áre as não e s tão com pl e tam e nte e s pe cificadas e m uito m e nos im pl e m e ntadas . Exis te m ainda a "te l e te x" e "radio data s ys te m " actual m e nte im pl em e ntadas na antiga API V4L1, não foram ainda m ovidas para a V4L2 ne m s e pre vê q ue o s e jam num futuro próxim o.

Sobre e s ta s e cção O s artigos apre s e ntados ne s ta s e cção s ão traduçõe s autoriz adas de artigos re l acionados com o k e rne ldo Linux do jornalonl ine Linux Weekl y Ne w s h ttp://w w w .l w n.ne t.

O s dis pos itivos de víde o dife re m de todos os outros no s e u grande núm e ro de configuraçõe s pos s íve is . Com o re s ul tado m uito do código dos drive rs V4L2 im pl e m e ntam m e canis m os q ue pe rm ite m às apl icaçõe s de s cobrir as "capacidade s " de um dado dis pos itivo e configura-l o para funcionar da m ane ira de s e jada. A API V4L2 de fine al gum as dúz ias de funçõe s "cal l back " para configuração de parâm e tros com o as fre q uências de s intoniz ação, jane l as , fram e rate s , com pre s s ão de víde o, parâm e tros de im age m (l um inus idade , contras te , e tc), s tandards de víide o, form atos de víide o, e tc. Exis te , por fim , a tare fa m ove r os dados e ntre os dis pos itivos de form a e ficie nte . A API V4L2 de fine três m ane iras de m ove r os dados de víde o e ntre o "us e r s pace " e o dis pos itivo, s e ndo al gum as de l as re l ativam e nte com pl e xas . Nos próxim os artigos irão aprofundar o funcionam e nto de s ta API, nom e adam e nte as cam adas “vide o I/O ” e “vide obuf”.

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Fil os ofia do Softw are Livre por Joaq uim Roch a

caba de s e r l ançado o M undo Novo prim e iro draft da ve rs ão 3 da l ice nça GPL (cuja No m undo e m q ue vive m os as prim e ira ve rs ão foi l ançada e m re l açõe s e ntre os s e re s h u19 89 por Rich ard Stal l m an) m anos pare ce m tornar-s e cada m as , ape s ar da cre s ce nte popve z m ais im pe s s oais e o s e ntiul aridade do FO SS (Fre e and m e nto de com unidade pare ce O pe n Source Softw are ), ainda te r de s apare pe rm ane ce a "[...] a im age m de um cido. No q ue dúvida s obre o cl ie nte a pe dir a um toca a s e rviços , q ue é ou q ual o program ador para ad- m uitas ve z e s o s e u s e ntido. Não é aptar ce rtos com pon- cl ie nte não e s tá pos s íve l apre s e nt- e nte s de um s oftw are e m pos ição de ar num s ó artigo para a s ua e m pre s a é e xigir m as s im tudo o q ue de riva de s e conform inconce bíve l[...]" do FO SS, as s im , ar, a im age m e s te artigo procura e xpl icar, de de um cl ie nte a pe dir a um proum m odo ge ral , o s e ntido da e xgram ador para adaptar ce rtos is tência do s oftw are l ivre de com pone nte s de um s oftw are código abe rto num m undo onde para a s ua e m pre s a é inconce tudo é pe ns ado e m função do bíve l , ao invés , a e m pre s a é l ucro q ue s e pode obte r e onde q ue te m q ue s e adaptar ao s ofta racional idade im pe ra. w are . Ne s te as pe cto, a fil os ofia

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do FO SS re cupe ra m e ntal idade s e m ode l os de ne gócio h á m uito pe rdidos e noutros introduz toda um a nova form a de pe ns ar, com o s e ve rá adiante . Quando s e trata de FO SS, torna-s e pos s íve lq ue um cl ie nte pos s a pe dir a um a e m pre s a l ocalq ue m odifiq ue o s oftw are conform e as s uas ne ce s s idade s . Is to faz com q ue apare çam m ais e m pre s as q ue tratam os cl ie nte s de form a pe rs onal iz ada ne gociando cara-a-cara e q ue garante m q ue o dinh e iro q ue um cl ie nte gas ta com e s tas e m pre s as l ocais é re al m e nte para obte r um s e rviço e não por pos s uir um program a...

Então m as ...?

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foto da autoria de Jos é Pinto :: h ttp://w w w .pbas e .com /jos e _ pinto/profil e

R e vi s ta Li n u x : : C o m u n i d a d e


R e vi s ta Li n u x : : C o m u n i d a d e

da m ul tipl icação, e s e h ouve r m adore s da m inh a e m pre s a um m e m bro da de s e n"A pe rs onal iz ação dos para com unidade q ue vol ve re m um s e rviços s obre s is te m as gos taria q ue a novo s oftw are , inform áticos faz com q ue faz mesa tive s s e s e ntido oc- l um a m e l h or de c- apare çam e m pre s as l ibe rtá-l o de ais , o q ue v ai cont ribuir oração, digam os , pois e dar o cre s cim e nto l com pinguins tal - para ucro a te rce irh ados nos pés de s s a z ona/re gião." os s e m te re m da m e s a?Então, e já q ue e s s e q ue pagar à m inh a e m pre s a?» pe dido é al go pe s s oale não do inte re s s e de toda a com unidPara com e çar, um a e m pre s a Es ta dúvida te m orige m no ade , de ve r-s e -á pagar a um dos us a s e m pre m ais s oftw are facto do m ode l o de ne gócio, autore s da m e s a ou a al guém de s e nvol vido e xte riorm e nte a de s de h á m uito te m po, s e r fe ito q ue s aiba com o s atis faz e r o pe e s ta do q ue de ntro de s ta, l ogo, com obje ctos fís icos - não s e dido para o faz e r. O m e s m o s e um a e m pre s a não pagar l ipode m copiar/dis tribuir carros aconte ce s e um a das m e s as s e ce nças por e s s e s oftw are , já e s com o s e copiam /dis tribue m prode te riorar ou partir, é o s e rviço tá, pos s ive l m e nte , a poupar o gram as . De s de os te m pos re pe rs onal iz ado q ue é pago e s uficie nte para cobrir al guns m otos , num a com unidade , um não a pos s e ou us o da m e s a. dos orde nados dos funcionáricarpinte iro não pode cons truir os . Se e s s a e m pre s a de cidir um a m e s a e de pois dá-l a sem A pe rs onal iz ação dos s e rviços não l ibe rtar os s e us program as , re ce be r um a re com pe ns a q ue o s obre s is te m as inform áticos faz e ntão vai te r concorrência e vai pe rm itirá s obre vive r m as , e s e com q ue apare çam e m pre s as te r q ue e s tar à al tura, tanto a os m e m bros de s s a com unidade l ocais , o q ue vai contribuir para níve lda q ual idade dos progrative re m a h abil idade de s s e o cre s cim e nto de s s a z ona/re m as , com o a níve lde pre ços , carpinte iro e cada um contribuir gião. No m ode l o proprie tário, as cl ie nte s e rapide z no de s e nvol vipara um a parte da m e s a, de s de e m pre s as s e rão ce ntrais e e m m e nto dos program as . Se , por arranjar a m ade ira, pre pará-l a, m e nor núm e ro já q ue o s e u outro l ado, de cidir tornar l ivre tal h á-l a, e tc.? O re s ul tado é a l ucro provém da dis tribuição de os s e us program as e o s e u obte nção de um a m e s a fe ita program as e is s o cons e gue -s e código fonte , o de s e nvol vipe l a com unidade com pouco e s a níve lm undial . As s im , ao us ar m e nto é m ais rápido (obte ndo forço. O probl e m a aq ui é q ue e s te tipo de s oftw are l ivre , um ajuda da com unidade ), o s ofte s ta m e s a te rá q ue s e r us ada cl ie nte e s tá a facil itar o trabal ho w are pode rá s e r us ado tanto por todos os m e m bros e pode rá à s ua e m pre s a, a poupar a e m Portugalcom o, por e xe m não ch e gar para s e rvi-l os a tol ongo (e m e s m o a curto) praz o pl o, e m Angol a ou na Ch ina dos . Se ria óptim o e te m a de vido à s ua obte nção não e s cons e guir um a "[...] não s e pode m co- garantia q ue o tar re l acionada com o níve lde piar/ dis t ribuir carros m ane ira de m ul tipl idinh e iro inve s tvida e pode r s e r traduz ido por copiam /dis - ido car e s s a m e s a m a- com o s e de s e nq ual q ue r pe s s oa. Se h ouve r gicam e nte s e m tribue m ve rá um a e m pre s a - m e s m o q ue e s program as vol e s forço. tam bém a s ua trange ira - q ue pre cis e de al go [...]" re gião e m ve z m uito im portante /e s pe cífico de M il agre da M ul tipl icação de de s e nvol ve r, com o é norm al , ve rá ne gociar com q ue m s abe os Es tados Unidos da Am érica. m ais s obre esse s oftw are , ne s t e cas o, q ue m o produz iu. O facto dos program as s e re m Dar e re ce be r al go não fís ico q ue facil m e nte O futuro próxim o s e copia/dis tribui pe rm ite -nos apl icar e s te m ode l o q ue de ixa M e s m o q ue todo e s te conce ito todos os q ue de l e us ufrue m s ats e ja já com pre e ndido, pe rs is te , Exis te m , obviam e nte , cas os e m is fe itos . Vol tando ao probl ema no e ntanto, outra grande dúvida: q ue a ve nda do s oftw are m e l da m e s a, após apl icar a m agia «Es tou a pagar aos progra h or s e ade q ua. Um e xe m pl o de s te s cas os s e rão s oftw are s É com pre e ns íve l q ue m uitas pe s s oas não acre dite m e m todo e s te conce ito porq ue propõe um m ode l o de ne gócio total m e nte novo. A dúvida q ue pe rs is te ne s s as pe s s oas é: «Com o pode al guém faz e r al go q ue dá trabal h o e dá-l o de m ão be ijada para todos us ufruíre m s e m pagar?»

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R e vi s ta Li n u x : : C o m u n i d a d e

cujo te m po de vida é curto, ou s e ja, q ue não vai s e r util iz ado durante m uito te m po e , por is s o, não vai pre cis ar de s uporte . Contudo, is to não não s e apl ica à m aioria dos s oftw are s us ados , s e ja e m cas a ou, principal m e nte , no m e io e m pre s arial , onde o s oftw are re q ue r m anute nção, actual iz ação e , e m ce rtos cas os , pe rs onal iz ação. A m udança é difícil , m as ne ce s s ária e de ve rá ser s e m pre para m e l h or. Um bom e xe m pl o de s ta m udança pode s e r obs e rvada na Extre m adura de Es panh a, onde é de s e nvol vido o s is te m a ope rativo Line x, q ue é us ado na adm inis tração públ ica, e s col as , e s tabe l e cim e ntos com e rciais , e tc. e q ue re pre s e nta um a poupança de 20 m il h õe s de Euros ao gove rno de s s a re gião.

Ve r na w e b Fre e Softw are Foundation h ttp://w w w .fs f.org De bian Linux h ttp://w w w .de bian.org Livro Branco do Softw are Livre h ttp://w w w .l ibrobl anco.com

Es pe ro q ue e s te artigo te nh a e s cl are cido as dúvidas q ue rode iam o FO SS e q ue Portugal invis ta na im pl e m e ntação de s te s is te m a q ue , de ce rto, re pre s e nta o futuro das s ol uçõe s inform áticas .

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Local iz ação de Apl icaçõe s e m Linux por Duarte Lore to

uando um util iz ador s e de para com a ne ce s s idade de re al iz ar um a tare fa no com putador, s e ja e s ta nova ou rotine ira, pode rá ve r a s ua produtividade afe ctada pe l o conjunto de apl icaçõe s q ue te rá de util iz ar. A facil idade de util iz ação, de s e m pe nh o apl icacional e form ação afe ctam a ve l ocidade e q ual idade do trabal ho produz ido. "...por um l ado

Q

iz adore s com

idiom a para al ém do nativo. Para e s te s dís pare s grupos , a e xis tência de um inte rface no s e u idiom a nativo é m ais do q ue um apoio a um m e l h or de s e m pe nh o: é o abrir de portas ante s fe ch adas . Para os util iz adore s m ais novos , um a boa q ual idade na l ocal iz ação do inte rface contribui tam bém para um e nriq ue cim e nto l inguís t ico, s e ndo te m os util um de s conh e - as s im ve ícul o para a idiom as form ação do indipor outro víduo.

No âm bito da cim e nto de facil idade de e s trange iros , util iz ação de crianças ainda de m as ium a apl icação, incl ui-s e a e x- ado novas para conh e ce r- Um a cada ve z outro idiom a para m aior abe rtura à is tência de um e m al ém do nativo." inte rface l ocal inte rnacional iz aiz ado para o idiom a nativo do ção e l ocal iz ação de apl icaçõe s util iz ador. Es te as pe cto é tanto te m vindo a s e r prática no m e rm ais im portante q uanto m e nor cado, q ue r e ntre e m pre s as q ue for o dom ínio, por parte do util iz funcionam no m ode l o tradicionador, do ingl ês e s crito. alde "código fe ch ado", q u e r Num a al tura e m q ue se ju nto do s proje ctos avança com a m as "código ab e rto". Ne s te úl s ificação do ace s s o à intim o cas o, o s is te m a de form ática, por u m l ad o contribuiçõe s a níve l inte rte m os u til i z adore s com nacional , q ue pode s e r re al iz de s conh e cim e nto de idi oado por q ual q ue r pe s s oa, m as e s trange iros , por facil ita a re s ol ução de proboutro crianças ainda de m as iado l e m as de l ocal iz ação, de s pol e ta novas para conh e ce re m outro novas dis cus s õe s , al e rta para novos probl e m as e , e ve ntual -

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m e nte , l e va à criação de novas ou m e l h ore s s ol uçõe s .

Te rm os e Expl icaçõe s Se m s e e ntrar pe l a h is tória das traduçõe s e form atos de docum e ntação e tam bém e vitando de m as iados de tal h e s técnicos , te m os ainda as s im um conjunto de te rm os q ue é inte re s s ante te r e m m e nte . A inte rnacional iz ação é o proce s s o através do q uals ão re al iz adas ou m antidas al te raçõe s nas apl icaçõe s q ue pe rm ite m a tradução e l ocal iz ação dos inte rface s . Es te te rm o norm al m e nte é abre viado para “i18n”, q ue cons is te na prim e ira e úl tim a l etras da pal avra original e m ingl ês (inte rnacional iz ation) e a indicação de q ue e xis te m 18 caracte re s no m e io. O “i” é m inús cul o pois o “I” m aiús cul o pode facil m e nte s e r confundido com o “L” m inús cul o. A Local iz ação cons is te no trabal h o re al iz ado para adaptar um inte rface a um idiom a e s pe cífico. Es te m aioritariam e nte

foto da autoria de Jonath an Yarak

R e vi s ta Li n u x : : C Loo cmaulinzi ad çaãdoe d e A p li c a ç õ e s


R e vi s ta Li n u x : : C o m u n i d a d e cons is te na tradução do inte rface m as pode incl uir tam bém a adaptação de val idaçõe s de dados (por e xe m pl o, val idação de núm e ro fis calou código pos tal ) ou form atos de data. Talcom o o te rm o ante rior, cos tum a s e r abre viado para “L10n”, s e ndo util iz ado s e m pre o “L” m aiús cul o. O âm bito de s te artigo cobre a áre a da Local iz ação l igada à tradução dos inte rface s .

Form atos de Fich e iros e a Tradução A form a com o um inte rface l ocal iz ado apre s e nta as m e ns age ns é re al iz ada re corre ndo a um catál ogo de e xpre s s õe s . Para cada e xpre s s ão no idiom a bas e (ingl ês ), procura a corre s ponde nte tradução. Se a e ncontrar, apre s e nta-a, cas o contrário s e rá apre s e ntada a e xpre s s ão original . Es te m e canis m o pe rm ite ao util iz ador re ce b e r s e m pre um a m e ns age m , ainda q u e no idiom a original , cas o as trad u çõe s não e s te jam a s e r actu al iz adas . E xis te m vári os form atos de fich e iros de catál ogo para tradução. De s e guida ire m os ve r dois , s e ndo o re s tante do artigo de dicado ape nas a um de s te s . O form ato m ais com um e m proje ctos de código abe rto é o “fich e iro .po”. Es te s s ão ge rados util iz ando as fe rram e ntas ge tte xt e contêm s e q uências de e xpre s s õe s a traduz ir tais com o a s e guinte : msgid "File" msgstr "Ficheiro" Quando s e inicia um a tradução

nova, as l inh as msgstr e s tão vaz ias (msgstr “”) e cabe ao tradutor pre e nch e r a tradução ade q uada ao te rm o.

"Para cada

de q ue bras de l inh a te m de s e r e xactam e nte o m e s m o, cas o contrário o fich e iro s e rá invál ido. O par de caracte re s e xpre s s ão no “\n” indica um a de (ingl ês ), pro- q ue bra l inh a.

Para o cas o idiom a bas e de apl icaçõe s cura a corre s ponde nte de s e nvol vidas tradução. Se a e ncontrar, msgid "" em Java, o fich e iro de apre s e nta-a, cas o contrário "Are you catál ogo é um s e rá apre s e ntada a e x- sure you want to ." .prope rtie s e pre s s ão original move\n" te m o s e guinte form ato, ante s "\"%s\" to the trash?" da tradução: msgstr "" "Tem a certeza de que mvnforum.common.previous deseja mover\n" = Previous Page "\"%s\" para o lixo?" A prim e ira parte da l inh a corre s ponde a um a ch ave q ue nunca de ve rá s e r al te rada. Es ta é um a ide ntificação inte rna da m e ns age m . A parte após o “=” contém a e xpre s s ão q ue s e rá apre s e ntada ao util iz ador e , com o tal , q ue te m de s e r traduz ida: mvnforum.common.previous = Página Anterior De dicando-nos agora a porm e nore s l igados aos fich e iros .po, te m os por ve z e s cas os e m q ue um a e xpre s s ão contém um val or variáve l . Es te é re pre s e ntado por um a “%” s e guida de um a l e tra, q ue indica o tipo de variáve l(s , i, u, ...). Por e xe m pl o, te m os a s e guinte e xpre s s ão e corre s ponde nte tradução: msgid "Saving image %s." msgstr "A gravar a imagem %s." Te m os s ituaçõe s e m q ue um a m e ns age m pode ocupar várias l inh as e conte r q ue bras de l inh a. Ainda q ue o te xto traduz ido não te nh a obrigatoriam e nte de q ue brar nos m e s m os l ocais , o núm e ro

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Por úl tim o, s ituaçõe s e xis te m e m q ue o program ador da apl icação de ixa notas de apoio ao tradutor. Es tas apare ce m com o com e ntários s obre a e xpre s s ão a s e r traduz ida, tal com o de s e guida e xe m pl ificam os : #. Translators should localize the following string #. which will give them credit in the About box. #. E.g. "Fulano de Tal <fulano@detal.com>" #: ../shell/eogwindow.c:630 msgid "translatorcredits" msgstr "Duarte Loreto <happyguy_pt@hotmail.com >" Com o pode s e r ve rificado no e xe m pl o acim a, ne m todos os com e ntários q ue pre ce de m e xpre s s õe s a traduz ir s ão anotaçõe s para o tradutor. M as e xis te um tipo de com e ntário q ue o tradutor de ve procurar com ate nção: o fuz z y. Es te m arca e xpre s s õe s q ue e s tavam traduz idas m as e m q ue o originalfoi al te rado, pe l o q ue a tradução re q ue r re vis ão. Um a e xpre s s ão pode e s tar fuz z y

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ape nas porq ue foi corrigido um e rro ortográfico na e xpre s s ão originalou até m e s m o porq ue foi acre s ce ntada inform ação adicionalà m e ns age m . Se gue s e um e xe m pl o de m e ns age m al te rada. #: ../shell/eogwindow.c:527 #, fuzzy, c-format msgid "" "Error printing file:\n" "%s" msgstr "Erro ao apagar a imagem %s" Após re al iz ado o trabal h o de tradução, a m e ns age m de ve rá ficar: #: ../shell/eogwindow.c:527 #, c-format msgid "" "Error printing file:\n" "%s" msgstr "" "Erro ao imprimir o ficheiro:\n" "%s" Para e fe itos de apre s e ntação aos util iz adore s finais , um a e xpre s s ão q ue e s te ja “fuz z y” é ignorada e o util iz ador vis ual iz aa s e m pre e m ingl ês e não no idiom a nativo.

Fe rram e ntas para PO 's Exis te m al gum as fe rram e ntas para a m anipul ação de fich e iros .po, um as de util iz ação q uas e q ue obrigatória, outras q ue ape nas facil itam a tare fa de tradução. Cas o s e ja ne ce s s ário criar um fich e iro .po vaz io ou actual iz ar um e xis te nte , é vitalpos s uir as fe rram e ntas ge tte xt (1). Es tas pe rm ite m a e xtracção das m e ns age ns do m e io do códigofonte , val idação (do form ato) do

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fich e iro traduz ido, e tc. Norm al m e nte a ge ração ou actual iz ação dos .po é um pas s o do proce s s o de com pil ação da apl icação. Porq ue ne m s e m pre um tradutor te m o s e u s is te m a pre parado para com pil ar apl icaçõe s em de s e nvol vim e nto, as intl tool s (2) s ão um a fe rram e nta auxil iar q ue pe rm ite ge rar fich e iros .po a partir do código-fonte m e s m o e m s is te m as e m q ue o código não pode s e r com pil ado. Um a ve z re al iz ado o proce s s o de traduçõe s , as fe rram e ntas ge tte xt pe rm ite m val idar al guns as pe ctos do fich e iro traduz ido, tais com o núm e ro corre cto de variáve is em e xpre s s õe s , caracte re s “_ ” e m fal ta ou e xce s s o (util iz ados para m arcar o caracte r q ue funciona com o te cl a de atal h o e m m e nus , e tc). A val idação de um fich e iro ante riorm e nte à s ua col ocação no re pos itório ce ntralé vital , já q ue um fich e iro invál ido im pe de a totalcom pil ação da apl icação.

Para q ue m pre fe rir, e m ve z de re al iz ar a tradução num s im pl es e ditor de te xto, e xis te m apl icaçõe s de apoio à tradução. A vantage m de s tas apl icaçõe s é a de q ue pe rm ite m nave gar no fich e iro s al tando ape nas para as e xpre s s õe s por traduz ir ou a re ve r, incl ue m s uporte para corre cção ortográfica e ge re m autom aticam e nte a cons trução e actual iz ação de m e m órias de tradução. Se m q ue s e ja um a l is ta e xaus tiva, pode m -s e m e ncionar três apl icaçõe s : poEdit (3), gTrans l ator (4), k Babe l(5).

Cas os Pe cul iare s e Exce pçõe s Tal com o ante riorm e nte dito, um a das vantage ns do s is te m a de código abe rto e de e xis tir um a com unidade participativa é a de q ue s ão de te ctadas m ais facil m e nte q ue s tõe s l im itativas e, tam bém , apre s e ntadas s ol uçõe s .

De pe nde ndo do idiom a util iz ado num te xto, a col ocação de s ubs tantivos , ve rbos , Um a outra tare fa q ue as adje ctivos e outros e l e m e ntos fe rram e ntas ge tte xt pe rm ite m é num a fras e pode s e r bas tante o pre e nch im e nto autom atiz ado dís par. Ao s e traduz ir um a de fich e iros .po. Através das e xpre s s ão fe rram e ntas é "Inicial m e nte q uando um pro- s e m pos s íve l criar gram ador q ue ria indicar um a variáve is , um a “m e m ória m e ns age m q ue tanto pode ria com de tradução”. s e r s ingul ar com o pl uralape nas Es ta contém col ocava al go do géne ro um a e xpre s s õe s em “De s e ja mesmo apagar variáve l ingl ês e ou q ue e s te (s ) fich e iro(s )?”." corre s ponde nte s conte nh a traduçõe s . Util iz ando e s ta várias variáve is todas de tipos m e m ória s obre um fich e iro dife re nte s , tal não é um vaz io, cons e gue -s e obte r um probl e m a. M as e ra-o q uando a de te rm inado níve lde traduçõe s e xpre s s ão continh a duas ou com pl e tas e de traduçõe s a m ais variáve is de um m e s m o re ve r (fuz z y), e s tas úl tim as tipo. As s im nas ce u o proce s s o de te ctadas através de um de re orde nação de variáve is . al goritm o de s e m e l h ança. Ve jam os um e xe m pl o e com o

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funciona a s ubs tituição de este(s) ficheiro(s)?”. val ore s das variáve is . Al guns program adore s , Cons ide rando a h ipotética de s e jando um inte rface m ais e xpre s s ão a traduz ir “%s is bonito, col ocavam no código %s's login” onde a 1ª l ógica para dis tinguir o s ingul ar variáve lé o nom e da conta (e x: do pl ural e criavam duas dnl ore to) e a 2ª variáve l é o e xpre s s õe s para tradução. nom e do "Exis te m idiom as q ue util iz ador (e x: pos s ue m 3 ou 4 No e ntanto, s e be m Duarte Lore to). q ue cobrindo a form as pl urais , ou e m No idiom a m aior parte dos original , a q ue o 0 é tratado de idiom as ocide ntais , form a e xcl us iva..." m e ns age m e s te m e canis m o apre s e ntada ao util iz ador s e ria e s tava l onge de cobrir todas as “dnloreto is Duarte ne ce s s idade s gl obais . Exis te m Loreto's login”. A form a idiom as q ue pos s ue m 3 ou 4 m ais corre cta de traduz ir a form as pl urais , ou e m q ue o 0 é fras e para português s e ria “A tratado de form a e xcl us iva, ou... conta do Duarte Loreto é dnloreto”. No e ntanto, s e a As s im nas ce ram as form as e xpre s s ão fos s e traduz ida para pl urais com o conce ito “A conta do %s é %s” a s uportado pe l as fe rram e ntas . m e ns age m apre s e ntada s e ria Para q ue talfuncione de form a “A conta do dnloreto é fl e xíve l , é ne ce s s ário no Duarte Loreto”. O s “%s” s ão cabe çal h o do fich e iro .po s e r s ubs tituídos na m e ns age m col ocada um a e s pe cificação de traduz ida pe l a m e s m a orde m com o funcionam as form as e m q ue o s ão na m e ns age m pl urais no idiom a da original . l ocal iz ação. Para português a e xpre s s ão é: A form a de contornar e s ta s ituação é re corre ndo à "Plural-Forms: num e ração de variáve is . Se a nplurals=2; plural=(n != 1);\n" e xpre s s ão traduz ida ficar “A conta do %2$s é %1$s” Es ta e s pe cifica q ue e xis te m e s tá-s e a indicar duas form as pl urais , s e ndo um a e s pe cificam e nte q ual das q uando a “q uantidade ” for variáve is no te xto corre s ponde dife re nte de 1 (por e xcl us ão, a à 1ª e à 2ª variáve is na l is ta de out ra f orm a é para q uando a s ubs tituição, num e rando cada q uant idade f or 1). No e nt ant o, variáve lcom “n$” s e ndo “n” um para outros idiom as , e s ta núm e ro inte iro e ntre 1 e o e xpre s s ão pode s e r bas tante núm e ro de variáve is . m ais com pl e xa. Por curios idade , apre s e nt a-s e a Um a outra m e l h oria, e s ta m ais e xpre s s ão para árabe : re ce nte , para o proce s s o de l ocal iz ação foi a adopção do "Plural-Forms: conce ito de “form as pl urais ”. nplurals=4; plural=n==1 Inicial m e nte q uando um ? 0 : n==2 ? 1 : n>=3 program ador q ue ria indicar um a && n<=10 ? 2 : 3\n" m e ns age m q ue tanto pode ria s e r s ingul ar com o pl ural Es ta e xpre s s ão indica q ue col ocava al go do géne ro e xis te m 4 form as pl urais “Deseja mesmo apagar

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de pe nde nte s da q uantidade (n). Se ndo n=1 util iz a-s e a form a 0, para n=2 a form a 1, para 3<=n<=10 a form a 2 e nas re s tante s a form a 3. M as o q ue s ão os núm e ros de form as ? E com o funciona tal num a e xpre s s ão de tradução? Para português , s e guinte e xe m pl o.

te m os

o

msgid "File not found." msgid_plural "Files not found." msgstr[0] "O ficheiro não foi encontrado." msgstr[1] "Os ficheiros não foram encontrados." E com pl e m e ntarm e nte , e xe m pl o e m árabe , com form as num e radas de 0 a 3.

o 4

msgid "File not found." msgid_plural "Files not found." msgstr[0] "‫ىلع رثعي مل‬ ‫فلملا‬." msgstr[1] "‫ىلع رثعي مل‬ ‫نيّفلملا‬." msgstr[2] "‫ىلع رثعي مل‬ ‫تاّفلملا‬." msgstr[3] "‫ىلع رثعي مل‬ ‫تاّفلملا‬." Es te s s ão ape nas dois cas os de e ntre vários l e vantados à m e dida q ue a l ocal iz ação dos inte rface s é fe ita para m ais idiom as . Ne m todos têm ainda s ol ução (e x: s e ns ibil idade ao géne ro do s ubs tantivo de um a variáve l para e fe itos de de cl inaçõe s – l atim , jugos l avo, finl andês , ...) m as o e nvol vim e nto de um a com unidade inte rnacionaltorna a pe rce pção, te s te e re s ol ução das dive rs as q ue s tõe s m uito m ais fácil .

O nde Participar Para q ue m e s te ja a e q uacionar

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participar e m proje ctos de código abe rto com o tradutor, re s ta agora de cidir onde e com o participar. Por norm a, as participaçõe s s ão re al iz adas através do e nvol vim e nto e m com unidade s orie ntadas para a tradução de um a apl icação ou conjunto coe re nte de apl icaçõe s .

e nvol vim e nto e m traduçõe s . O s proje ctos m ais vol um os os pos s ue m já com unidade s (GNO M E, K DE, O pe nO ffice , e tc) q ue de ve rão ser contactadas . Para outros proje ctos m ais pe q ue nos , m uitas ve z e s um contacto dire cto com o program ador re s pons áve lé a form a de obte r e ncam inh am e nto.

A prim e ira q ue s tão q ue s e col oca é se de ve rá a Um a com unidade q ue não e s tá contribuição s e r fe ita através de as s ociada a q ual q ue r e nvol vim e nto com as dis tribuição m as q ue cobre com unidade s de l ocal iz ação várias apl icaçõe s é o das “ T rans l at ion "O e nvol vim e nto com a dis tribuiçõe s ou com unidade do proje cto Proje ct” (6). com as do Es te é um garante q ue o trabal h o re al próprio proje cto m e taiz ado irá be ne ficiar todos proje cto q ue (ch am ado “uputil iz adore s da ap- s e de s e java s tre am ” pois é a os l icação, inde pe nde nte - tornar orige m da apl icação). O m e nte da dis tribuição de ce ntral iz ador GNU/Linux q ue util iz e m ." e nvol vim e nto de m uitos com a com unidade do proje cto proje ctos . Ainda q ue não s e ja garante q ue o trabal ho tão abrange nte q uanto o re al iz ado irá be ne ficiar todos os de s e jado, s uporta m ais de um a util iz adore s da apl icação, ce nte na de apl icaçõe s . O s e u inde pe nde nte m e nte da s is te m a re al iz a al e rtas por dis tribuição de GNU/Linux q ue e m ail q uando h á um novo util iz e m . Participaçõe s no fich e iro .po para traduz ir, âm bito de um a dis tribuição e nviando o fich e iro a s e r e s pe cífica pode m não vir a s e r actual iz ado, pe rm ite a re ce pção inte gradas no proje cto original , de .po traduz idos por e m ail , pe l o q ue é um ris co l im itativo pos s ui gráficos com para a com unidade num e s tatís ticas , e ntre outras s e ntido m ais l ato. Note -s e no caracte rís ticas . O tradutor e ntanto q ue a m aioria das ape nas te rá de aguardar a com unidade s de dis tribuiçõe s re ce pção de fich e iros .po, cos tum am e s tar mel h or traduz i-l os no s e u s is te m a e organiz adas , com m aior de vol ve r o fich e iro por e m ail . capacidade de apoio a novos Não e xis te a ne ce s s idade de m e m bros , fe rram e ntas de te r q ual q ue r conh e cim e nto tradução onl ine q ue não técnico para obte nção de re q ue re m q ual q ue r código fonte ou com pil ação. conh e cim e nto técnico por parte do tradutor, e ntre outras Nada m e l h or do q ue obs e rvar vantage ns . q ue um a apl icação de q ue gos tam os não s e e ncontra A participação dire ctam e nte no traduz ida, procurar a página da proje cto pode e ntão s e r fe ita m e s m a, re al iz ar a tradução e , ve rificando na página w e b na ve rs ão s e guinte , pode r de s te q uala pol ítica para us ufruir de um inte rface e m

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português ...

Ve r na w e b (1) h ttp://w w w .gnu.org/s oftw are /ge tte x t/ (2) h ttp://ftp.gnom e .org/pub/gnom e /s o urce s /intl tool / (3) h ttp://w w w .poe dit.org (4) h ttp://gtrans l ator.s ource forge .ne t/ (5) h ttp://k babe l .k de .org/ (6) h ttp://w w w .iro.um ontre al .ca/trans l ation/


R e vi s ta Li n u x : : La z e r

Natal inux por Joaq uim Roch a

e m pe rto do Natal a Re vis ta Linux de cidiu apre s e ntar um a l is ta de pre s e nte s q ue q ual q ue r util iz ador de Linux adoraria re ce be r. Tal ve z s e ja de s afiante e ncontrá-l os a partir de um a l oja Portugue s a m as s ão fáce is de obte r a partir dos s ite s q ue divul gam os ne s te artigo ou noutras l ojas e s trange iras .

B

Pe l uch e s

Para a be bida

São um bom obje cto para de corar o e s critório e s e rve m m e s m o de ins piração q uando aq ue l e bug te im a e m não s e de ixar ach ar no m e io do código...

Agora pode be be r um café com m uito m ais e s til o us ando de s de aq ue ce dore s de cane cas USB até variadas cane cas com o te m a de Linux.

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Todos nós já re ce be m os roupa com o pre s e nte de Natal , de s de as cam is ol as de l ã com re nas às m e ias brancas com raq ue te s . Que re m os q ue brar a tradição ao trocar as re nas por gnus , s ó não e ncontrám os pinguíns com raq ue te s ... O s ite w w w .cafe pre s s .com é provave l m e nte o m ais com pl e to e m te rm os de e s col h a.

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R e vi s ta Li n u x : : Te m a d e C a p a

Al ine x O pode r da O ve l h a! Unive rs idade de Évora de s e nvol ve u, no âm bito do s e u Ce ntro de Inve s tigação e m Te cnol ogias de Inform ação (CITI) (1), um a dis tribuição do s is te m a ope rativo Linux, de orige m De bian (2), adaptado à l íngua portugue s a, a q ue de u o nom e de Al ine x (“AL” de Al e nte jo).

A

Es te de s e nvol vim e nto te ve com o caus a próxim a a as s inatura, e m Junh o de 2005, e ntre a Unive rs idade de Évora e a Junta da Extre m adura e s panh ol a, de um protocol o para a coope ração nas áre as das Te cnol ogias de Inform ação. Dos vários proje ctos e ntão pe ns ados ganh ou e s pe cialím pe to a adaptação a Portugalda dis tribuição do s is te m a ope rativo gnuLinEx (3). O gnuLinEx cons titui h oje um a re fe rência inte rnacional do “boas práticas ” no re curs o a s oftw are l ivre , com m uitas de z e nas de m il h are s de ins tal açõe s re al iz adas no país

núm e ro de s e rvidore s e pos tos de trabal h o na Adm inis tração Públ ica (300.000?) e ve ja-s e os M as im porta te r pre s e nte q ue e s te de s e nvol vi- "as novas ve rs õe s d a m ontante s q ue o gas ta m e nto ve io in- Aline x s u rgirão ape nas Es tado s e m cont rapart ipor raz õe s fu ncionais ; s e rir-s e d e s apare ce a im pos ição das s ignificnatural m e nte na forçad os ativas . l inh a, adoptada d e u pgrad e s com os cu s tos há l onga data no [ ...], ine re nte s " :: im agine -s e o De partam e nto de q ue cus tam os virus inform átiInform ática da Unive rs idade (4), cos e m te m po de parage m , l ide util iz ação de s oftw are l ivre , ce nciam e nto de anti-virus , e m q ue r para fins pe dagógicos pe s s oalafe ctos a e s ta “função” q ue r para proje ctos de I& D. e com pare -s e com um q uas e z e ro; e não s e diga q ue h á virFinal m e nte l e m bre m os q ue o us nal guns s is te m as proprie táriAl ine x, com o s oftw are l ivre q ue os porq ue têm e norm e difus ão é, pote ncia todas as vantage ns e s ão um al vo ape te cíve l ;h á fraq ue e s te tipo de paradigm a nos gil idade s intríns e cas e , s e ndo trás ; re al ce m os , e m te rm os de código fe ch ado, pe rde -s e a m ais concre tos , al gum as facapacidade de m il h are s de ince tas e s pe cial m e nte im portform áticos para pre ve nir e de ante s : te ctar fal h as e re s ol ve r im e diatam e nte os probl e m as . :: pe ns e -s e no cus to, m e s m o q ue ao abrigo de “acordos e s pe :: a e xigência re l ativam e nte às ciais ”, das l ice nças de s oftw are m áq uinas , por parte de um proprie tário, re l ativo ao s is te m a Al ine x, é m uito m ais re duz ida; ope rativo; m ul tipl iq ue -s e pe l o viz inh o.

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R e vi s ta Li n u x : : Te m a d e C a p a

os cicl os de vida dos e q uipam e ntos al argam -s e , e is s o pode corre s ponde r a e conom ias e norm e s . :: as novas ve rs õe s do Al ine x s urgirão ape nas por raz õe s funcionais ; de s apare ce a im pos ição de upgrade s forçados (por ve z e s ve rdade iras m igraçõe s ), com os cus tos ine re nte s .

Road m ap O dom ínio de apl icabil idade e dis ponibil idade do Al ine x é am bicios o. Na figura 1 s um ariz am -s e as grande s l inh as e m q ue o proje cto pre te nde (ou já e s tá a) de s e nvol ve r-s e . O Al ine x de s tina-s e a um a gam a al argada de e q uipam e ntos . Natural m e nte te re m os os s e rvidore s , de s k tops , portáte is , PDA's , q uios q ue s , e tc. M as

pare ce -nos im portante pe rce s e u s oftw are de bas e . be r q ue e l e cons titui um a e xce l e nte bas e , s e m cus tos de Noutra pe rs pe ctiva ve m os o aq uis ição, para outros dis pos itAl ine x com o indutor/catal iz ador ivos ; talé o cas o de te rm inais de s ol uçõe s com bas e e m s oft“fe ch ados ”, is to é, q ue corre m w are l ivre . Funcionando s obre ape nas al gum as "[ ...] o ine x, e com Aline x pod e Al apl icaçõe s e s - cons titu ir ink s a partir do um a b oa l pe cíficas com o opção para o q u e s e s e u s ite , ire m os s uce de e m te r- e s tá a tornar u m a "gam a apre s e ntar um a m inais para re s - contínu a" d e d e vice s d e e xte ns a l is ta de m ão [ ...]" taurante s , l ojas , s ol uçõe s q ue cons ul tórios , oficinas . Pe ns am abarcam s ofw are de bas e , s oftos tam bém q ue o Al ine x pode w are dito de produtividade pe s s cons tituir um a boa opção para oal , s oftw are ve rtical para o q ue s e e s tá a tornar um a e m pre s as (contabil idade , factur“gam a contínua” de de vice s de ação, ge s tão de s tock s , ve ncim ão, do q ue h oje ainda m e ntos , as s iduidade , e tc), ch am am os te l e m óve is a s oftw are h oriz ontal(arq uivos de portáte is ;h a já iniciativas pre vis docum e ntos , SIG's , w ork fl ow , tas ne s ta l inh a de de s e nvol vie tc), apl icaçõe s e s pe cíficas m e nto, nom e adam e nte q uanto para ce rtas áre as de ne gócio a PDA's . Tam bém e m appl i(por e xe m pl o h os pitais , m édiance s indus triais , control o de cos , ve te rinários , e s col as , oficim áq uinas e apare l h os de m e nas ), s oftw are l údico (jogos , dida o Al ine x pode rá s e r um a e ncicl opédias , e tc). Es ta l is ta e xce l e nte s ol ução abe rta para o pode rá guiar futuros util iz adore s do Al ine x ou os as s e m bl adore s de pacote s dirigidos a de te rm inadas áre as de ne gócio (ve r k its abaixo).

Dis tribuição O Al ine x é dis tribuído de vários m odos . Te m os e m prim e iro l ugar o cl ás s ico dow nl oad (5) a partir do q uals e pode proce de r às ins tal ação de s te s is te m a ope rativo. M as e s tá tam bém dis poníve le m CD / DVD; ne s te cas o pode r-s e -á ins tal ar com o SO nativo e m de te rm inada m áq uina ou e m dual -boot com outro s is te m a, por e xe m pl o proprie tário; é tam bém pos s íve lobte r um CD-l ive q ue pe rm ite a util iz ação do Al ine x s e m ins tal ação, inte re s s ante para util iz ação e xpe rim e ntal do s oftw are . O utras form a de corre r o Al ine x é com bas e e m m áq uinas virtuais (Vm w are , XEN,

Figura 1

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e tc). Es tá já dis poníve lno s ite da VM w are um a im age m do Al ine x q ue pode rá s e r e xe cutada s obre o VM pl aye r (de dis tribuição gratuita). Final m e nte é pos s íve l arrancar o Al ine x a partir de um a pe ndrive , onde pode m s e r e s critos fich e iros ; de ce rto m odo é is to o ve rdade iro com putador pe s s oal !

K its (o q ue s ão?)

m as “prontos a us ar”, funcionando s obre Al ine x, dirigidos a de te rm inada áre a de ne ce s s idade s (ve r caixa "K its "); te re m os , por e xe m pl o, e s col as , PM E's , Adm inis tração Públ ica, as s e m bl adore s nacionais , indús tria portugue s a de s oftw are ; o conjunto de “pe ças de s oftw are ” q ue o com põe m , al gum as de bas e outras apl icacionais , têm a garantia de com patibil idade de ve rs õe s , por ve z e s e xe rcício m oros o e frus

trante para não e s pe cial is tas . Pe ns a-s e tam bém dis ponibil iz ar k its q ue corre s ponde m ape nas a um produto concre to, por e xe m pl o s oftw are Koh a para ge s tão de bibl iote cas ; ne s te cas o trata-s e de appl iance s a ins tal ar num a m áq uina fís ica ou virtual .

Ce rtificaçõe s

h om e :: para us o pe s s oal , incl ui o O pe nO ffice e s oftw are de us o com um , procurando-s e a facil idade e ins tal ação e re conh e cim e nto de de vice s .

A ce rtificação te m re ve s tido dois grande s as pe ctos . Um prim e iro corre s ponde à ce rtificação de m áq uinas corre ndo o Al ine x; concre tam e nte já s e fe z a ce rtificação e m s e rvidore s , de s k tops e portáte is da CityDe s k e s e rvidore s da SUN. Tam bém o e q uipam e nto com e rcial iz ado pe l a e m pre s a FCCS e s tá ce rtificado para Al ine x. Por outro l ado pre te nde -s e a ce rtificação de s oftw are apl icacional , l ivre ou proprie tário, corre ndo s obre Al ine x; s ão e xe m pl o dis s o, já e m curs o, as s ol uçõe s da Gl obal s oft e s oftw are de bibl iote cas para a FCCS.

l ite :: ve rs ão para ins tal ar e m m áq uinas antigas de baixa capacidade .

Form ação /Acade m ias

adm inis tração públ ica :: e nvol ve rá s oftw are de re curs os finance iros , de re curs os h um anos e patrim oniais , as s iduidade , control o de proje ctos , arq uivos de docum e ntos , de s e nvol vim e nto e xpe dito de s ite s , e tc.

Um dos probl e m as cruciais na im pl antação de s ol uçõe s bas e adas e m s oftw are l ivre é a e xis tência de pe s s oalq ual ificado q ue garanta a ins tal ação, apoio e m anute nção dos produtos . Ne s s e s e ntido vão e s tar dis poníve is no curtís s im o praz o curs os de : Adm inis tração de Al ine x, h abil itando os form andos à ce rtificação inte rnacionalLPI Técnicos de ins tal ação e m anute nção/apoio bas e Al ine x

O s k its s ão pacote s de progra

K its s al as TIC das e s col as s e cundárias , incl uindo s oftw are de bas e , de m anipul ação de gráficos , e tc (a de s crição e s tá ace s s íve lno s ite ); já dis tribuidos m ais de 17.000 e xe m pl are s . PM E's :: e nvol ve rá s oftw are ge nérico de re curs os finance iros , de re curs os h um anos , CRM , l ojas virtuais , e tc;al ém do s oftw are de bas e incl uirá program as e s pe cíficos para vários ram os de ne gócio (h ote l aria, re s tauração, cons ul tórios , oficinas , e tc). al unos LEI :: dis tribuído com os portáte is ce didos aos al unos da LEI pe l a unive rs idade de Évora.

e s critório/profis s ional:: para us o individuale m m áq uinas do tipo de s k top, incl ui o O pe nO ffice e s oftw are de us o com um . jogos :: para util iz ação l údica, ofe re ce ndo jogos ao níve l dos mel h ore s s is te m as proprie tários . bundl e LAM P :: para s oftw are h ous e s ou ins tituiçõe s q ue façam de s e nvol vim e nto apl icacional , é cons tituído pe l o am bie nte LAM P (ou LAPP)

Têm -s e dado, até agora, prioridade ao k its para as e s col as s e cundárias , para PM E's (e m q ue s e e s tá a contar com a col aboração de e m pre s as de s oftw are ), H om e e al unos LEI.

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A m édio praz o, função da divul gação de s ol uçõe s no m e rcado, s e rão criados curs os para al

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gráfica (M apSe rve r), hel pde s k s e cal lce ntre s (RT), w ork fl ow s (O pe nfl ow ), e tc. Num a outra ve rte nte , de s de Jul h o de s te ano q ue o CITI dis põe no Col égio Luís Ve rne y da Unive rs idade de um e s paço de inovação InovÉvora@ UE, inte grado no proje cto Évora Dis trito Digital . É ne s te l aboratório q ue s e de s e nvol ve o Al ine x, s e ce rtificam m áq uinas , s e te s ta s oftw are l ivre . A níve lda com unidade de util iz adore s têm -s e "[ ...]à s u a ofe rta com o Im pl antação s is te m a ope rativo ve rificado conins talad o de orige m tactos e xtre m am aior fab ricante m e nte De m om e nto o pe lo d e inte re s s ante s ; a Al ine x e ncontra-s e portu gu ês o de e xe m já ace s s íve le m to- com pu tad ore s pe s s oais " títul pl o re fira-s e um a e s col a do das as e s col as do e ns ino Port o onde um grupo de al unos s e cundário e m Portugal , e m al de cidiu criar um a rádio da te rnativa ao s is te m a proprie tário e s col a, baptiz ada de LinuxM ix; de m aior divul gação. É tam bém para o e fe ito "re avivaram " m áim portante te r o proje cto l e vado q uinas antigas , onde ins tal aram já ao apare cim e nto de e m pre s a dis t ribuição Al ine x 1.0, as s pin-offs para apoio à m ape ns ando util iz ar o Ul tram ixe r nute nção de s te s oftw are , à s ua (s oftw are l ivre DJ). ofe rta com o s is te m a ope rativo guns produtos e s pe cíficos q ue funcione m s obre Al ine x; e xe m pl os de s te tipo de acçõe s pode rão s e r dirigidas a s ol uçõe s tais com o arq uivo digital de docum e ntos (DSpace ), de s e nvol vim e nto de s ite s (Pl one ), SIG's (M apSe rve r), e -l e arning (M oodl e ), e tc. De notar q ue a ne cs s idade de form ação ne s te s dom ínios pode rá cons tituir um a oportunidade de ne gócio para novas e m pre s a de TIC.

ins tal ado de orige m pe l o m aior fabricante português de com putadore s pe s s oais , e s tar a s e r adoptado por firm as nacionais de te cnol ogias de inform ação q ue vêe m no Al ine x um a bas e de partida, s e m cus tos as fixiante s , para os s e us produtos e s pe cíficos (s ol uçõe s de RFID, VoIP, fire w al l s , e tc).

Proje cto M otivador Ve rifica-s e ainda q ue o proje cto te m induz ido, no CITI, a aq uis ição de com pe tências e m várias áre as de s oftw are l ivre , de q ue pode m os de s tacar s ol uçõe s para e -l e arning (M oodl e ), arq uivo digitalde docum e ntos (DSpace ), de s e nvol vim e nto rápido de s ite s (Pl one ), ge s tão de bibl iote cas (Koh a), s is te m as de inform ação ge o

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Divul gação A actividade de divul gação do Al ine x te m s ido bas tante inte ns a com participação e m e ve ntos , re fe rências na im pre ns a da e s pe cial idade , e tc No m ês de Se te m bro h ouve vários artigos publ icados nas re vis tas Vis ão, BIT, PC M ais . Na e dição da Exam e Inform ática de Jane iro de 2007, re ce nte m e nte ch e gada às bancas , s urge um artigo m uito pos itivo s obre o City De s k Al ine x 8000X dis poníve lno m e rcado. O Al ine x participou no SITIC06 q ue te ve l ugar de 2 a 6 de Nove m bro na FIL (Expo), inte grando o Es paço Inte rne tde s te

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e ve nto. O Al ine x e s te ve tam bém pre s e nte 16º Congre s s o das Com unicaçõe s re al iz ado e m Lis boa, no Ce ntro de Congre s s os da Junq ue ira de 14 a 16 de Nove m bro; o s tand Al ine x/CITI inte grou-s e no Bus ine s s Lounge te ndo-s e e s tabe l ecido al guns contactos para util iz ação do s is te m a com o bas e de produtos de e m pre s as de inform ática. Tam bém o s ite do Al ine x (5) te m um pape le s s e ncialna divul gação, e s pe rando-s e q ue ganh e um a nova dinâm ica de ntro de m uito pouco te m po com ve rs ão português /ingl ês ; Es tão tam bém nos pl anos do Al ine x um a inte racção dire cta com as e s col as s e cundárias de Évora para m otivar e s pe cial m e nte os al unos da re gião e a par com o obje ctivo de divul gação da Unive rs idade ne s s e níve l e s col ar; te r-s e -ão concurs os com s ol uçõe s bas e adas e m Al ine x e vis itas a e s col as onde al guns profe s s ore s m os tram um a dinâm ica particul arm e nte inte re s s ante . No âm bito do proje cto Évora Dis trito Digital (EDD) (6) o pos to m óve lde ace s s o à Inte rne t dis ponibil iz a nos s e us pos tos de trabal h o o Al ine x. Vai-s e iniciar a curto praz o um a acção de dis s e m inação do Al ine x a níve ldos PALO P's , através dos e s tabe l e cim e ntos de e ns ino s upe rior daq ue l e s país e s de e xpre s s ão portugue s a, vis ando a criação de grupos l ocais de apoio à ins tal ação e de s e nvol vim e nto do produto, a criação de pacote s de bas e Al ine x com s ol uçõe s apl icacionais dirigidas a “m e rcados ” l ocais , o l ançam e nto de ve rs õe s do Al ine x l ocal iz adas


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para as pe ctos particul are s dos dife re nte s país e s , e tc.

Concl us õe s O proje cto Al ine x, e m bora nas cido na Unive rs idade de Évora, é um proje cto abe rto. O s e u s uce s s o vai de pe nde r da col aboração e iniciativa de todos , a níve lnacional . É afinale s ta a “grande arm a” do s oftw are l ivre , a criação de um a re de de conh e cim e nto com um e m torno de s te tipo de s ol uçõe s , partil h ando re s ul tados e e xpe riências , e q ue abrirá oportunidade s ím pare s na im pl antação e ficaz , produtiva, re al das te cnol ogias de inform ação no nos s o país .

Sobre o Autor Luís Arriaga é Profe s s or Cate drático Convidado do De partam e nto de Inform ática da Unive rs idade de Évora e Inve s tigador Coorde nador do Laboratório Nacionalde Enge nh aria Civil . Es te ve e nvol vido e m inúm e ros proje ctos e actividade s de de s e nvol vim e nto avançado nos dom ínios das bas e s de dados , inte rface s util iz ador, e s is te m as dis tribuídos . O cupou vários cargos de dire cção de de partam e ntos de s is te m as de inform ação na Adm inis tração Públ ica. É actual m e nte dire ctor do Ce ntro de Inve s tigação e m Te cnol ogias de Inform ação da nive rs idade de Évora e , no LNEC, dire ctor do novo Ce ntro de Te cnol ogias de Inform ação (h ttp://l uis .l arriaga.com )

Ve r na w e b (1) h ttp://w w w .citi.ue vora.pt (2) h ttp://w w w .de bian.org (3) h ttp://w w w .l ine x.org (4) h ttp://w w w .al ine x.org (5) h ttp://w w w .di.ue vora.pt (6) h ttp://w w w .e voradis tritodigital .pt

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Ins tal ação do Al ine x por Pe dro Gouve ia

N

o artigo ante rior, foinos apre s e ntado o Al ine x. Vam os agora ve r com o ins tal ar o Al ine x (não s ó o Al ine x m as um s is te m a com pl e to com todos os program as e s s e nciais ) num com putador q ue já te nh a o w indow s ins tal ado. Para q ue m não te m o w indow s ins tal ado é acons e l h ado a ace de r ao s ite do Al ine x (1) e cons ul tar a docum e ntação l á e xis te nte .

Pre paração Com e çam os e ntão por faz e r o dow nl oad do cd do Al ine x do s ite oficial(2). Enq uanto aguardam os q ue o dow nl oad acabe , pode m os particionar o dis co rigído. Te m os duas opçõe s : gravar um novo cd e arrancar com e l e gravando o (3), ou e ntão util iz am os o Partition M agic (4) (s oftw are proprie tário para M icros oft® W indow s ™

dis poníve lpor $69 .9 5). Util iz ando um ou outro program a, vam os e ntão dim inuir o e s paço de um a partição até q ue te nh am os pe l os m e nos 5Gb l ivre s (m iním o 2Gb), de pois criam os um a nova partição s w ap com ce rca de 250M e no e s paço re s tante criam os um a partição e xt3. Após o dow nl oad do Al ine x, vam os gravar a im age m para um cd. No W indow s , é acons e l h áve l a util iz ação do s oftw are q ue ve m incl uído com a com pra do Gravador de Cd's . Col ocam os o cd no l e itor e arrancam os o com putador com o cd ins e rido. As s im , o com putador de ve rá iniciar a partir do cd, de m odo a ins tal ar-m os o Al ine x. Se o com putador não arrancar autom aticam e nte do cd, de ve rá te r de faz e r al gum as al te raçõe s na BIO S.

Ins tal ação Quando o cd do Al ine x acaba de arrancar, apare ce um e crã de início de ins tal ação q ue o guiará durante todo o proce s s o de ins tal ação. Pre s s ione “Avançar” para pros s e guir a in

Figura 1

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R e vi s ta Li n u x : : Te m a d e C a p a s tal ação (figura 1). De s e guida, apre s e nta-s e um e crã onde l h e vai s e r pe rm itido sel e ccionar q ualo tipo de m onitor do s e u com putador, q ue norm al m e nte é de te ctado autom aticam e nte . No pas s o s e guinte , vam os s e l e ccionar a partição onde q ue re m os ins tal ar o Al ine x e sel e ccionam os “Particionar M anual m e nte com o Dis k Druid” (figura 2). Aq ui vai te r de sel e ccionar a partição e xt3. Agora cl iq ue e m “Editar” e na opção “M ontar e m ” col ocam os : “/”. De ve m os tam bém form atar a partição com o e xt3. Se guidam e nte , s e l e ccionam os a opção “Ins tal ar um ge s tor de arranq ue ” (o ge s tor de arranq ue é o program a q ue vai pe rguntar ao util iz ador s e q ue r iniciar no w indow s ou no Al ine x q uando o com putador s e inicia) (figura 3). De s e guida, ire m os pre e nch e r al guns cam pos com o a pas s w ord de root (ou s e ja adm inis trador do s is te m a), o us e rnam e de util iz ador, o nom e e a pas s w ord de util iz ador norm al (figura 4). Ne s ta al tura, fal ta ape nas s e l e ccionar os program as q ue q ue re m os ins tal ar com o Al ine x. Re com e nda-s e q ue ins tal e os program as pre de finidos (e ntre el e s : M pl aye r (Vis ual iz ador de Fil m e s /DVDs ), xm m s (Re produtor de fich e iros m p3), O pe nO ffice (proce s s ador de te xto, fol h a de cál cul o, ge s tor de apre s e ntaçõe s e um program a de de s e nh o), Gim p (e dição de im age ns ) (figura 5). Agora é s ó ne ce s s ário confirm ar q ual é a pl aca gráfica do com putador e aguardarm os e nq uanto o Al ine x é ins tal ado no com putador.

Figura 2

Figura 3

Após a ins tal ação, re iniciam os o com putador e , após apare ce r

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o ge s tor de arranq ue s GRUB, sel e ccionam os a prim e ira opção q ue de ve rá diz e r Al ine x s e guida da ve rs ão do k e rne le e ntram os no Al ine x (figura 6); s e q uis e rm os util iz ar o w indow s , s e l e ccionam os a opção W indow s no ge s tor de arranq ue s . Artigo bas e ado no m anual oficial de ins tal ação do Al ine x 1.0 be ta (5).

Ve r na w e b

Figura 4

(1) h ttp://w w w .al ine x.org (2) h ttp://w w w .al ine x.org/ISO s /Al ine x_ 1.0/Al ine x_ 1.0.is o (3) h ttp://w w w .gparte d.s ource forge .ne t/l ive cd.ph p (4) h ttp://w w w .s ym ante c.com /h om e _ h om e office /products /ove rvie w .js p?p cid=s p& pvid=pm 80 (5) h ttp://w w w .al ine x.org/docs /m anual _ util iz adorV1.0-be ta.pdf

Figura 5

Figura 6

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o

Es crita com LaTe X por Luís Rodrigue s

m a das tare fas m ais ciar o l e itor no LaTe X é ne us uais de um util iz ador ce s s ário com e çar pe l a s ua de s is te m as inform átibas e : o Te X. cos é criar docum e ntos , de s de um re l atório para a s ua O Te X é um program a de s e ne m pre s a até um a carta de apvol vido para a e s crita de te xto re s e ntação. cie ntífico e fórm ul as m ate m áticQuanto te m po cos tum a pe rde r as criado por Donal d K nuth , no util iz ando os m e nus para criar finalda década de 60, na Unium títul o de form a q ue o M ive rs idade de Stanford. K nuth cros oft W ord cons iga ide ntificar tinh a com o obje ctivo a criação o m e s m o e o "[...] um a fe rram e nta q ue de um s is te m a catal ogue no pe rm ite facil itar o q ue fos s e capaz índice de s s e iz ar as potrabal h o de um autor ao de util docum e nto? te ncial idade s ce ntrar a ate nção de s te Quanto te m po dos s is te m as de no conte údo e não na im pre s s ão digitpe rde a apl icar a form atação form a" al , de form a a aos títul os , cabe çal h os , tabe l as e vitar q ue os s e us artigos s oe outros e l e m e ntos ? fre s s e m al te raçõe s , faz e ndo as Em docum e ntos pe q ue nos , s im com q ue a inte gridade dos e s te te m po m al s e nota, e m m e s m os não ficas s e corrom pcontrapartida e m docum e ntos ida. com 30 capítul os , cada um com 20 s e cçõe s , já im aginou o Em 19 84, Le s l ie Lam port criou te m po q ue pe rde ? o LaTe X e nq uanto trabal h ava Es te artigo apre s e nta um a fe rrana e m pre s a SRI Inte rnational . m e nta q ue pe rm ite facil itar o traEs te tornou-s e o m étodo dom inbal h o de um autor ao ce ntrar a ante para util iz ar o s is te m a Te X. ate nção de s te no conte údo e A ve rs ão corre nte é LaTe X 2e não na form a. e , talcom o o Te X, é s oftw are l ivre . LaTe X é pronunciado "LayEs te s is te m a te m o nom e de te ch " ou "Lah -te ch ". LaTe X. No e ntanto, ante s de iniO LaTe X é um a l inguage m de

U

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al to níve lpara ace s s o ao pode r do Te X. É cons tituído por um a col e cção de m acros para ace de r ao s is te m a Te X (e s te s is te m a é m uito baixo níve l , is to é, ape nas im pl e m e nta as funcional idade s bás icas s e ndo m uito com pl icada a s ua util iz ação). As s im , o LaTe X de fine -s e com o um s is te m a de pre paração de docum e ntos para o program a de tipografia Te X. É am pl am e nte util iz ado por m ate m áticos , cie ntis tas e e nge nh e iros e m unive rs idade s e e m pre s as . É ainda util iz ado com o form ato prim ário ou inte rm édio de vido à q ual idade da tipografia do s is te m a Te X e é bas tante bom com o fe rram e nta de criação de docum e ntos . Facil ita tam bém o trabal h o do autor, dado q ue incl ui vários s cripts , dos q uais s e de s tacam : num e ração, re fe re nciarão cruz ada, tabe l as , figuras , l ayout de páginas e bibl iografias . O LaTe X é bas e ado na ide ia de q ue os autore s de ve m ce ntrars e no conte údo q ue e s tão a e s cre ve r s e m s e re m dis traídos com e fe itos vis uais . Na criação de um docum e nto LaTe X o

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o autor de fine a e s trutura l ógica, os capítul os , as s e cçõe s , as s ubs e cçõe s , as figuras e outros el e m e ntos , de ixando o s is te m a tratar da apre s e ntação de s tas e s truturas . Es te s is te m a e ncoraja a s e paração e ntre o conte údo e o l ayout (um m e canis m o s im il ar foi adoptado no H TM Le CSS). O autor de ve focar-s e na e s trutura l ógica do docum e nto e não no s e u as pe cto, de form a a e vitar m e l h orar e s te úl tim o e não o contrário. Afinal , o obje ctivo de um autor q uando e s cre ve um docum e nto é produz ir al go de fácil l e itura e be m e s truturado. Um s is te m a vis ualfacil ita a criação de e fe itos e s te ticam e nte m ais ape l ativos m as não um a e s crita coe re nte . O de s e nh o l ógico obriga a conce ntração na e s crita e torna m ais difícila util iz ação de s s e s e fe itos q ue , m uitas ve z e s , s ubs titue m a boa e s crita. Não pre te ndo no e ntanto q ue o l e itor fiq ue com a ide ia q ue e s te s is te m a não pe rm ite a form atação de um docum e nto, ante s pe l o contrário, o LaTe X pe rm ite a de finição de um a form atação coe re nte para todo o docum e nto. Is to é, a form atação para cada bl oco (por e xe m pl o: capitul o) é de finida ape nas um a ve z , te ndo o s is te m a a obrigação de a apl icar a todos os bl ocos de s te tipo. No e ntanto, h oje e m dia, e s te tipo de s is te m a é vis to com um grande ce pticis m o por parte de util iz adore s q ue com e çaram

com s is te m as W YSIW YG (W h at fe rram e nta. You Se e Is W h at You Ge t). À A títul o de curios idade , pode prim e ira vis ta, é m ais fácilcriar ve r o re s ul tado da e s crita do um docum e nto s abe ndo l ogo Te ore m a Fundam e ntal do com o fica o "Um s is te m vis ualfacil cul o em - Cál produto final , LaTe X na figura ita a criação de e fe itos do q ue te r de 1. e s te ticam e nte m ais pe s q uis ar e ape l ativos m as não de As apre nde r a fórm ul as um a e s crita coe re nte " us ar ce rtos m ate m áticas não bl ocos de código. No e ntanto, s ão tudo e m LATEX, m as s e m q uando s e trata de fórm ul as q ual q ue r s om bra de dúvida s ão m ate m áticas pe rde -s e m uito um dos s e us m aiore s trunfos . te m po a te ntar e ncontrar um a Em LaTe X, para criar um s ol ução agradáve l ou até capítul o, s e cção e outros m e s m o a s ol ução ce rta. Com cabe çal h os é tão s im pl es fe rram e ntas com o o LaTe X, q uanto is to: e s te probl e m a de s apare ce pas s ado pouco te m po, os com an\chapter{Isto é um capitulo} dos s ão s e m pre os m e s m os e \section{Isto é uma s ó s e variam as com binaçõe s , secção} por e xe m pl o, o fam os o Te or\subsection{Isto é uma e m a Fundam e ntal do Cál cul o: subsecção} \subsubsection{Isto é $$\frac{d}{dx} \int _a uma subsecção de uma ^x f(s){ds} = f(x) $$ subsecção} O s s ím bol os $$ de l im itam o am bie nte m ate m ático, o com ando \int dá orige m ao s ím bol o de um inte gral , os s ím bol os _ e ^ dão orige m a te xto abaixo da l inh a e acim a da l inh a, re s pe ctivam e nte , o com ando \frac cria um a fracção com 2 parâm e tros , num e rador e de nom inador. Pare ce difícil te r de de corar is to tudo, m as ao fim de um docum e nto bas e ado e m fórm ul as m ate m áticas , is to é q uas e tão trivial com o e s cre ve r um s im pl e s te xto. Contudo, com fe rram e ntas com o o Eq uation do M icros oft W ord, o te m po de s pe ndido é s e m pre o m e s m o, por m ais prática q ue s e te nh a com e s ta

Es te s com andos , al ém de s e re m l ogo re conh e cidos pe l a tabe l a de conte údos , tam bém pe rs onal iz am o docum e nto de form a autom ática, no cas o do com ando \ch apte r cria um novo capítul o num a nova página com e çando esse capítul o s e ns ive l m e nte a 1/3 do topo da fol h a. Para criar a tabe l a de conte údos bas ta o com ando \tabl e ofconte nts . Al ém dos docum e ntos tradicionais , tam bém é pos s íve l criar apre s e ntaçõe s e m LaTe X de s de os s l ide s m ais bás icos a

Figura 1

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Os com andos \ch apte r, \s e ction, \s ubs e ction, \s ubs ubs e ction de fine m um capítul o, s e cção, s ubs e cção e s ubs e cção de um a s ubs e cção re s pe ctivam e nte , de ntro das {} e ncontra-s e o te xto q ue o LaTe X irá m os trar.

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o

sl ide s com pl e xos ao e s til o do M icros oftPow e rPoint. Fe l iz m e nte , e xis te m uita inform ação s obre LaTe X na Inte rne t, s ão inúm e ras as com unidade s q ue pre s tam as s is tência à vas ta q uantidade de curios os e autore s trans form ando e s ta fe rram e nta num a das m ais be m docum e ntadas de ntro da áre a. Para m ais inform ação cons ul te a s e cção de re fe rências .

Para util iz ar LaTe X ne ce s s ita de ge rar um fich e iro conte nto o te xto e as ins truçõe s q ue o s is te m a us a para m os trar o te xto. Ge ral m e nte , de ve criar-s e um fich e iro nom e _ do_ fich e iro.te x a partir

do q ual o LaTe X criará nom e _ do_ fich e iro.dvi. DVI s ignifica "De vice Inde pe nde nt" e , talcom o o nom e indica, pode s e r util iz ado para im prim ir o docum e nto num s e m núm e ro de s is te m as de im pre s s ão. Para obte r o dvi a partir de um fich e iro de código LaTe X bas ta corre r o com e ndo "l ate x nom e _ do_ fich e iro.te x". Com o e xe m pl o de um fich e iro e m LaTe X ve ja a caixa Código LaTe X 1. A partir do LaTe X, m uitas outras fe rram e ntas foram criadas para um a m aior am pl itude de funcional idade s . De s taco aq ui duas das , por ve ntura, m ais úte is : o l ate x2h tm lq ue talcom o o nom e

Código LaTe X 1 \documentclass[12pt]{article} \usepackage[portuguese]{babel} % usar o pacote para suporte de português \usepackage[latin1]{inputenc} % usar o pacote para suporte de português \title{\LaTeX} \date{} \begin{document} \maketitle \LaTeX{} é um sistema de preparação de documentos para o programa de tipografia \TeX{}. Tem bastantes funcionalidades das quais se destacam a numeração (páginas, figuras, tabelas), referências cruzadas, tabelas, figuras e bibliografia. \\ \LaTeX{} foi desenvolvido em 1984 pelo Leslie Lamport e tornou-se o método dominante para utilizar \TeX, praticamente ninguém escreve documentos em \TeX{}. A versão corrente é \LaTeXe. \newline % Isto é um comentário e não vai aparecer no resultado final. % O seguinte é um exemplo do poder do LaTex para tipografia. \begin{eqnarray} E &=& mc^2 \\ E &=& \frac{m_0}{\sqrt{1-\frac{v^2}{c^2}}} \end{eqnarray} \end{document}

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indica, cria docum e ntos H TM L a partir de um fich e iro .te x e s truturando os m e s m os de um a form a m uito s im il ar dos docum e ntos ge rados a partir do LaTe X s e ndo as próprias fórm ul as trans form adas em im age ns de form a a não corrom pe r o produto finale o pdfl ate x q ue ge ra um fich e iro com patíve l com o Adobe AcrobatRe ade r. Es te s is te m a te m ainda vantage m de funcionar num grande núm e ro de s is te m as ope rativos , dos q uais se de s tacam : todos os s is te m as Unix (Sol aris , AIX, H P-UX, e tc), Linux, W indow s (9 5, 9 8, NT, XP e Vis ta) e M acO S. Exis te m inúm e ros fronte nds para o s is te m a LaTe X s e ndo o principal o LyX (1), o q ual é m ul ti pl ataform a. Es te IDE é o q ue s e pode de s ignar um program a W YSIW YM (W h at You Se e Is W h at You M e an). Que r is to diz e r q ue no LyX os bl ocos q ue s ão m os trados no e crã de ve m m os trar corre ctam e nte a inform ação a s e r pas s ada e m opos ição à form atação re al . Por outras pal avras , o LyX ce ntra-s e m ais na e s trutura l ógica e não puram e nte no as pe cto do docum e nto. Se e s te artigo de s pe rtou o s e u inte re s s e e m e xpe rim e ntar o LaTe X, pode obte r um a cópia para o s e u s is te m a ope rativo e m (2). Por fim , apre s e nto aos l e itore s com m ais curios idade um e xe m pl o m ais com pl e to de um docum e nto e m LaTe X (ve r caixa Código LaTe X 2).

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o

Código LaTe X 2 [1/2] \documentclass[12pt,a4paper]{article} A4 \usepackage[portuguese]{babel} \usepackage[latin1]{inputenc} \usepackage{eurosym}

% criar um artigo com texto tamanho 12pt em folha % usar o pacote para suporte de português % usar o pacote para suporte de português % usar o pacote para o símbolo do euro

\begin{document} \title{\TeX\ e \LaTeX} \author{Luís Rodrigues} \date{18 de Dezembro de 2006} \maketitle \clearpage \tableofcontents \listoffigures \listoftables \clearpage

% o titulo do documento % o nome do autor % a data (pode ser omitita e será a currente)

% gerar a tabela de conteúdos % gerar lista de figuras (vazia neste exemplo) % gerar a lista de tabelas

\begin{abstract} % o resumo Uma breve introdução aos sistemas \TeX\ e \LaTeX \end{abstract} \section{\TeX} \label{tex} \subsection{História}

% secção 1

% subsecção 1.1

\section{\LaTeX} % secção 2 Tal como referido na secção~\ref{tex} o TeX é... \subsection{Utilização} % subsecção 2.1 No \it{Essential LaTeX} \cite{latexmanual} pode-se ver que... \section{Tabelas} \begin{table}[htp] \centering

% uma tabela

\caption{Características do LaTeX} % a sua legenda \label{tbl:backup1} % label para referencia no documento \vspace{1cm} % espaço vertical acima da tabela \begin{tabular}{|l|p{3.2cm}|c|} % definição da tabela com três colunas (alinhada a esquerda, justificada com 3.2cm e alinhada ao centro \hline C1 & C2 & C3 \\ \hline D1 & D2 & D3 \\ \hline \end{tabular} \end{table} \section{Formulas} \begin{equation}

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o Código LaTe X 2 [2/2] \frac{d}{dx} \int _a ^x f(s){ds} = f(x) \label{equacao1} \end{equation} Utilizando a equação~\ref{equacao1} podemos fazer....\\ Com a seguinte equação podemos... \begin{equation} \int _a ^b \int _\pi ^{2\pi} {dJ}{d\beta} \end{equation}

\bigl(1 - [\sinh 2 \beta J]^{-4} \bigr)^{\! 1/8}

Claro temos que referir que estas equações \textit{podem} \textbf{ou não} \emph{estar correctas}. \begin{thebibliography}{2} %2 entradas de bibliografia \bibitem{texwikipedia} ``TeX System'' \it{http://pt.wikipedia.org/wiki/Latex} \bibitem{latexmanual} ``Essential LaTeX ++'' \it{http://www.math.hkbu.edu.hk/TeX/essential.pdf} \end{thebibliography} \end{document}

Captura de e crã do pdfre s ul tante do Código LaTe X 1

Ve r na w e b (1) h ttp://w w w .l yx.org (2) h ttp://w w w .l ate x-proje ct.org H ow -to :: h ttp://w w w .s tat.rice .e du/~ h e l pde s k /h ow to/l yxguide .h tm l W ik ipe dia (ve rs ão Ingl e s a) :: h ttp://e n.w ik ipe dia.org/w ik i/LaTe X W ik ipe dia (ve rs ão Portugue s a) :: h ttp://pt.w ik ipe dia.org/w ik i/LaTe X Fonte s LaTe X :: h ttp://w e b.im age .ufl .e du/h e l p/l ate x/fonts .s h tm l Exe m pl o LaTe X :: h ttp://pange a.s tanford.e du/com pute rinfo/unix/form atting/l ate xe xam pl e .h tm l Es s e ncials obre LaTe X :: h ttp://w w w .m ath .h k bu.e du.h k /Te X/e s s e ntial .pdf

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o

Drive rs nVidia e m Ubuntu por Val ério Val ério m arca de pl acas gráficas Nvidia te m um carinh o e s pe cial pe l os s is te m as ope rativos Linux, com o s e pode com provar pe l o s uporte dado para as pl acas Nvidia e m Linux. As drive rs q ue a Nvidia ofe re ce para Linux s ão com pl e tam e nte funcionais , pode ndo o util iz ador us ufruir de todas as capacidade s da s ua pl aca gráfica. É de l ouvar a m arca pe l o e s forço q ue faz e m dar s uporte ao Linux e pe l o facto das s uas drive rs funcionare m e m q uas e todas as dis tribuiçõe s Linux e xis te nte s .

A

Ins tal ação Os pas s os de ins tal ação de s tinam -s e a dis tribuição Ubuntu, m as funcionam e m m uitas outras dis tribuiçõe s bas e adas e m De bian(Al ine x, De bian, K noppix, Line x, Xandros ). O Ubuntu, por de fe ito, ins tal a um a drive r ge nérica para as pl acas da Nvidia, q ue pe rm ite um am bie nte gráfico agradáve l , no e ntanto, a m aioria das pl acas não ficam ace l e radas , o

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q ue é ne ce s s ário para corre r al guns jogos e am bie nte s gráficos de nova ge ração, com o o XGL, Com piz e AIGLX. O utras funcional idade s da pl aca pode rão tam bém não funcionar, com o por e xe m pl o a s aída para TV. O Ubuntu ofe re ce no s e u ge s tor de pacote s um a drive r précom pil ada da Nvidia, q ue pe rm ite ace l e rar a m aioria das pl acas gráficas , no e ntanto a drive r e s tá m uito de s actual iz ada e m re l ação à q ue a Nvidia ofe re ce no s e u w e bs ite , pode ndo l im itar e m m uito o de s e m pe nh o gráfico do s e u s is te m a. Para us ufruir de todas as capacidade s da s ua pl aca gráfica, de ve ins tal ar as drive rs proprie tárias da Nvidia, cuja úl tim a ve rs ão data de 4 de De z e m bro de 2006, o q ue m os tra a ate nção da Nvidia para o Linux. Se tive r al gum a ins tal ação de um a drive r Nvidia do ge s tor de pacote s do Ubuntu ou de q ual q ue r outra fonte , de ve de s activá-l o prim e iro de form a a e vitar confl itos . Para is s o digite num a cons ol a o s e guinte com ando:

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sudo nano /etc/default/linuxrestricted-modulescommon de ve al te rar a l inh a “DISABLED_ M O DULES=""” para DISABLED_ M O DULES="nv" de form a a de s abil itar a ante rior drive r e xis te nte no s is te m a. Pre s s ione “CTRL+ O ” para gravar e “CTRL+ Z ” para s air do e ditor. De s e guida, digite a l inh a abaixo para re m ove r todas as ins tâncias da antiga drive r q ue pos am e s tar a corre r no s e u s is te m a. Ignore os e rros , pois e s te s s e rão caus ados cas o não te nh a ne nh um a ins tância e m e xe cução. sudo rm /etc/init.d/nvidia-* Pos te riorm e nte , de ve obte r as drive rs da Nvidia a partir do s e u w e bs ite (1): para a m aioria das pl acas gráficas bas ta de s carre gar a drive r ge nérica para a arq uite ctura do s e u s is te m a ( IA32 para s is te m as de 32 bits , e IA64 para s is te m as de 64 bits ); para as


R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o pl acas gráficas m ais antigas te m de obte r a “Le gacy Drive r”, e m ve z da drive r ge nérica (l is ta de pl acas na caixa “Pl acas s ó s uportadas pe l a Le gacy Drive r”) . De pois de obte r a drive r, de ve ce rtificar-s e q ue o s e u s is te m a e s tá pre parado para a ins tal ação da m e s m a, digitando num a cons ol a: sudo apt-get install build-essential linuxsource linux-headers`uname -r` xserver-xorgdev de form a a obte r todos os pacote s ne ce s s ários a ins tal ação da drive r, cas o ainda não os te nh a. Agora q ue te m tudo o q ue é ne ce s s ário, te m de s air do am bie nte gráfico para continuar a ins tal ação. Para is s o, de ve pre s s ionar “CTRL+ ALT+ F1” de m ane ira a s air para o m odo cons ol a. Faça l ogin ne s te m odo, agora te rá de m atar todas as ins tâncias do am bie nte gráfico q ue e s te jam a corre r no s e u s is te m a e para is s o digite o s e guinte com ando: sudo killall gdm Vá para a pas ta onde guardou a drive r e digite : sudo sh NVIDIA-Linuxx86-1.0-9631-pkg1.run onde “NVIDIA-Linux-x86-1.09 631-pk g1.run” é o nom e do fich e iro q ue obte ve do w e bs ite da Nvidia. Ace ite o contrato para continuar a ins tal ação e de pois s e rá q ue s tionado s e q ue r l igar-s e ao FTP da Nvidia para obte r o inte rface da drive r para o s e u Ke rne lm ais re ce nte . Pode diz e r q ue s im , m as na

m aioria das ve z e s e s te pas s o fal h a, o q ue não é re l e vante para o re s to da ins tal ação. Pode rá ainda ve r al guns “W arnings ” durante o re s to do proce s s o de ins tal ação, ignore os pois não s ão re l e vante s na m aioria dos cas os . Por fim , s e rá q ue s tionado s e pre te nde q ue o program a de ins tal ação configure o s e u fich e iro de configuração do am bie nte gráfico, o “xorg.conf”, re s ponda q ue s im . Ne s te m om e nto, s e tudo corre u be m , te m a s ua pl aca ace l e rada com as úl tim as drive rs da Nvidia. Para vol tar ao am bie nte gráfico digite : sudo gdm Faça l ogin no s e u s is te m a, abra um a cons ol a e digite : glxinfo | grep direct

sudo nano /etc/default/linuxrestricted-modulescommon De ve al te rar a l inh a “DISABLED_ M O DULES="nv"” para "DISABLED_ M O DULES=”””. De form a a activar a ante rior drive r e xis te nte no s e u s is te m a, pre s s ione “CTRL+ O ” para gravar e “CTRL+ Z ” para s air do e ditor. Se guidam e nte , digite a l inh a abaixo para configurar de novo o s e u am bie nte gráfico com a drive r ge nérica da Nvidia: sudo nano /etc/X11/xorg.conf Na s e cção:

Se apare ce r na cons ol a “dire ct re nde ring: Ye s ”, é porq ue a ins tal ação corre u be m ; no cas o de obte r um “no”, te nte re pe tir os pas s os e te nh a ate nção às m e ns age ns de e rro q ue pos s am apare ce r. No m e nu Apl icaçõe s , no s e parador das fe rram e ntas de s is te m a, te m agora um bonito ce ntro de control o da Nvidia onde pode control ar m uitas das de finiçõe s da s ua pl aca gráfica. Ne s te m om e nto, o s e u s is te m a e s tá apto para corre r a m aioria dos jogos e para corre r os m ais e vol uídos am bie nte s gráficos (cas o a s ua pl aca te nh a pote ncialpara is s o).

Quando as cois as dão para o torto

be m e não cons iga e ntrar no s e u am bie nte gráfico, de ve vol tar a col ocar a drive r ge nérica no s e u fich e iro de configuração do am bie nte gráfico, no m odo cons ol a, digite :

Section "Device" Identifier "NVIDIA Corporation NVIDIA Default Card" Driver "nvidia" EndSection s ubs titua a pal avra "nvidia" por "nv" para vol tar a carre gar o drive r ge nérico e de s e guida pre s s ione “CTRL+ O ” para gravar o fich e iro e “CTRL+ Z ” para s air do e ditor. Vol te a e ntrar para o am bie nte gráfico digitando: sudo gdm Re m ova a drive r num a cons ol a:

digitando

cd CAMINHO_ONDE_TEM_O_INS

Cas o a ins tal ação não corra

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R e vi s ta Li n u x : : Prá ti c o

TALADOR_DA_DRIVER sudo sh NVIDIA-Linuxx86-1.0-9631-pkg1.run -uninstall

Ve r na w e b (1) h ttp://w w w .nvidia.com /obje ct/unix.h tm l

Te nte de novo s e guir o pas s os de ins tal ação, te ndo em ate nção os e rros q ue pos s am ocorre r.

Pl acas s ó s uportadas pe l a Le gacy Drive r RIVA TNT RIVA TNT2/TNT2 Pro RIVA TNT2 Ul tra Vanta/Vanta LT RIVA TNT2 M ode l64/M ode l64 Pro Al addin TNT2 Ge Force 256 Ge Force DDR Quadro Ge Force 2 GTS/Ge Force 2 Pro Ge Force 2 Ti Ge Force 2 Ul tra Quadro2 Pro

Ce ntro de control o nVidia

Ce ntro de control o nVidia

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Entre vis ta com : Jon "m addog" H al l e ntre vis ta conduz ida por Joaq uim Roch a

on "m addog" H al lé o dire ctor e xe cutivo da Linux Inte rnationale , no m undo do Linux, pode m os cons ide rá-l o um ancião de vido ao s e u pas s ado na indús tria e às várias funçõe s q ue de s e m pe nh ou. Trabal h ou e m e m pre s as tão im portante s com o a Ae tna Life and Cas ual ity, Be l lLaboratorie s , DigitalEq uipm e nt Corporation (DEC), VA Linux Sys te m s ou W e s te rn El e ctric Corporation.

J

Ne s te m e s m o ano de 2006, foi re conh e cido com o Life tim e Re cognition Aw ard pe l o s e rviços pre s tados à com unidade ope n s ource . Jon "m addog" H al le s te ve e m Évora e m M arço de

2006 no pape lde orador no 2º Encontro Nacional de Es tudante s de Inform ática onde m e e s cl are ce u q ue a s ua al cunh a provém do facto de , na s ua juve ntude , s e r um pouco e m otivo... Podiam os pre e nch e r várias páginas com o pas s ado de Jon H al l , s ó s upe rado pe l as s uas h is tórias q ue conta cons tante m e nte a q ue m e s tá na s ua pre s e nça m as pas s e m os à e ntre vis ta e m s i. Re vis ta Linux: Quando e e m q ue ocas ião com e çou a us ar Linux? Jon H al l : Em M aio de 19 9 4 q uando conh e ci Linus Torval ds . O m e u grupo de trabal h o na Digital[DEC] apoiou a s ua vinda para os Es tados Unidos para fal ar com a Digital Eq uipm e nt Us e r's Socie ty (DECUS). RL: Qualo pape lda Linux Inte rnational e q uais os s e us pl anos futuros ? JH : A Linux Inte rnation foi form ada e m 19 9 4 com o um a organ-

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iz ação com e rcial , para ajudar as e m pre s as a com pre e nde r com o faz e r dinh e iro ou poupar dinh e iro com s oftw are l ivre . Tam bém os ajudám os a com pre e nde r as l ice nças , ajudám os a criar ce rtificaçõe s para os adm inis tradore s de s is te m as e ajudám os a criar o proje cto Linux Standard Bas e Proje ct. H oje a Linux Inte rnationale s tá num proce s s o de re form a para s e r um a organiz ação para o util iz ador final , de form a a ajudar a prom oção do s oftw are l ivre para o "Papá e a M am ã". RL: O q ue ach a do novo acordo Nove l /M icros oft? Re ce ia o futuro do SuSe Linux, s e ndo você, um util iz ador de SuSe ? JH : Não re ce io o futuro do SuSe Linux m as acons e l ho a Nove l la te r caute l a com o s e u novo "parce iro". A l ouva-a-de us fém e a norm al m e nte com e o s e u parce iro e nq uanto faz e m s e xo. RL: Cons e gue "pre ve r" o fu

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foto da autoria de Frank Be ck e r

R e vi s ta Li n u x : : E n tre vi s ta


R e vi s ta Li n u x : : E n tre vi s ta turo dos três grande s SO s (Linux, M S W indow s e Appl e M acO S)? JH : Não. Eu não pre ve jo o futuro. RL: Que tipo de im pacto te rá o M S W indow s Vis ta no m undo do Linux? JH : Ach o q ue m uitas pe s s oas de ve rão "m igrar" para o Linux e m ve z de "m igrar" para o Vis ta. RL: Dando com o e xe m pl o a cre s ce nte popul aridade do Ubuntu e do SuSe e das s uas grande s com unidade s , al guns util iz adore s de Linux não s e s e nte m confortáve is com as e m pre s as por de trás de s tas dis tribuiçõe s pois , no futuro, e s tas e m pre s as pode rão tornar as dis tribuiçõe s m ais e xcl us ivas /fe ch adas de pois de te r os util iz adore s "viciados " e e ntão s e guir um a e s tratégia com o a M icros oft faz . Qual a s ua opinião ace rca de s tas te orias ? JH : As dis tribuiçõe s vêm e vão e a vantage m do Linux é q ue *h á* m ais do q ue um a dis tribuição. O q ue aconte ce s e você não gos tar da s ua dis tribuição da M icros oft. RL: Ach a q ue faria s e ntido um a l e i anti-m onópil o q ue obrigas s e as e m pre s as de h ardw are , a tornar com pative l o s e u h ardw are com pe l o m e nos dois s is te m as ope rativos dife re nte s ? O u e s tá o fim do m onopol io nas m ãos dos cons um idore s ? JH : A única cois a q ue irá, e fe ctivam e nte , faz e r com q ue as e m pre s as crie m control adore s de h ardw are s e rá as pe s s oas com prare m s is te m as Linux para o s e u com putador pe s s oal e e ntão e xigire m os control adore s às e m pre s as . Vol um e , vol um e , vol um e . Pagar

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a pe s s oas para criare m control adore s de h ardw are ou faz e r l e is não é o cam inh o ce rto para obte r as drive rs . RL: A M icros oft diz q ue ajuda a e conom ia dos país e s ao criar ce ntros de inve s tigação ne s te s , por outro l ado o s oftw are l ivre ajuda a e conom ia dos país e s de vido ao apare cim e nto de e m pre s as q ue trabal h am com s oftw are l ivre . Qual de s te s m ode l os ajuda m ais a e conom ia de um país . JH : Acre dito nos e m pre gos l ocais . A M icros oft não cons e gue criar "ce ntros de pe s q uis a" s uficie nte s para s ubs tituir o núm e ro de pos tos de trabal h o q ue irão s urgir para adaptar o s oftw are l ivre às ne ce s s idade s do cl ie nte . Para al ém dis to, porq ue não pode m h ave r tam bém ce ntros de inve s tigação de s oftw are l ivre . RL: Na Unive rs idade , os util iz adore s de Linux de fe nde m q ue os curs os de inform ática de ve rão s e r dados com bas e e m s oftw are l ivre e m ve z de s oftw are com e rcial de vidos aos cus tos de s te para os e s tudante s (q ue já têm as propinas para pagar). Por outro l ado, os util iz adore s de W indow s diz e m ne s te s curs os de ve rão s e r dados com bas e nas te cnol ogias q ue norm al m e nte s ão us adas no m undo dos ne gócios . Que te m a diz e r s obre is to? JH : Poucas e m pre s as us am s om e nte produtos da M icros oft. A m aioria das e m pre s as grande s us am m úl tipl os s is te m as ope rativos , por is s o é bom e s tudar e conh e ce r todos e l es. O s oftw are de código-fonte fe ch ado ape nas e ns ina com o us ar e s s e s oftw are , não com o e s te foi criado. O s oftw are ope n

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s ource e ns ina duas ve z e s ... a prim e ira é com o us ar o s oftw are e a s e gunda é com o e s te funciona. O s oftw are l ivre de código abe rto é um m e l h or ve ícul o de e ns ino. RL: Em país e s onde o s oftw are l ivre não é be m conh e cido e ntre as e m pre s as de inform ática, um a s aída fácil para q ue m e s tá e m início de carre ira é trabal h ar num a e m pre s a q ue us a/de s e nvol ve s oftw are proprie tário. O q ue acons e l h a às pe s s oas ne s ta s ituação para pe ns are m m e l h or s obre o ris co - q ue pode l e var ao s uce s s o/fal h anço - e o cam inh o fácil ? JH : M ais e m ais e m pre s as de s oftw are proprie tário e s tão a de s cobrir q ue o m ode l o de ne gócio do s oftw are l ivre de código abe rto faz s e ntido e e s tão, de facto, a tornar o s e u s oftw are abe rto. Para al ém dis to, 80% do s oftw are no m undo não é fe ch ado ou bas e ado no m ode l o com e rcial . É s oftw are q ue é e s crito pe l os adm inis tradore s de s is te m as , ou e s pe cial iz ado para al gum tipo de tare fa. Es te s oftw are pode , norm al m e nte , s e r e s crito com m e nos cus to finance iro e m ais rapidam e nte us ando as técnicas as s ociadas ao s oftw are l ivre de código abe rto... ao h ave r pe s s oas q ue col aboram no de s e nvol vim e nto do s oftw are . RL: Um a úl tim a pe rgunta, o q ue gos taria de ve r fe ito no m undo do Linux no próxim o ano [2007]. JH : H ave r m ais dive rs ão. Façam actividade s "dive rtidas " para atrair as pe s s oas q ue ainda não e s tão na com unidade do s oftw are l ivre .


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Ke rne l Pan!c s e cção adm inis trada por Val ério Val ério

Três m édicos e três e nge nh e iros inform áticos vão viajar de com boio para um a confe rência s obre a inform ática na m e dicina. Ao com prar os bil h e te s na e s tação, um dos m édicos e ra m édico de fam íl ia e obte ve o bil h e te de borl a, com o q ual ace nou aos inform áticos para goz ar com e l es. De s e guida os três inform áticos com pram ape nas um bil h e te e um dos m édicos pe rgunta: - Com o vão vocês os três viajar s ó com um bil h e te ? Um dos inform áticos re s ponde : - Já vão ve r... Quando e ntraram para o com boio os três inform áticos e nfiaram -s e na cas a de banh o e , q uando o cobrador do bil h e te pas s ou, bate u à porta e pe rguntou: - O s e u bil h e te , por favor. Um a m ão apare ce u do outro l ado e apre s e ntou o bil h e te . O s m édicos ach aram is to ge nial e na viage m de vol ta de cidiram faz e r os m e s m o, com praram um s ó bil h e te . O s inform áticos , por s ua ve z , não com praram bil h e te s , o q ue fe z um dos m édicos q ue s tioná-l os :

O Natalé O pe n Source ! - Com o vão vocês viajar s e m um s ó bil h e te ? Ao q ue dos inform áticos re s ponde u: - Já vão ve r... M e te ram -s e os três m édicos num a cas as de banh o e os três inform áticos noutra. As s im q ue os m édicos fe ch aram a porta, um dos inform áticos s ai da cas a de banh o, bate à porta da cas a de banh o onde e s tão os m édicos e diz : - O s e u bil h e te , por favor...

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Bil lGate s e s tá a vis itar um país com o não h á outro igual . Tudo é cal m o e h arm onios o, a Nature z a e s tá por toda a parte , e xis te m coe l h inh os , borbol e tas e outros anim ais q ue ridos (e xce pto pinguíns ). É e ntão q ue o am igo Bil l trope ça no q ue pare ce s e r um a l âm pada m ágica, e s fre ga-a e de l á s ai um génio q ue diz : - Ol á, e u s ou o génio da l âm pada m ágica e conce do-te um de s e jo!

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O Bil lcom e ça a pe ns ar: - [Já te nh o tanta cois a...] JÁ SEI! E q ue talfaz e re s com q ue todo e s te país s e ja m e u? Ao q ue o génio re s ponde : - Pois ... é q ue e u e s tou ape nas a e s tagiar e o país é de m ais para m im ... - M as e u te nh o aq ui um m apa. Ripos ta Bil l . - Não vai dar, pe de outro de s e jo q ue e u conce do-te de boa vontade . - Lam e nta-s e o génio. Então o Bil ldiz : - ....h m m m m . E q ue taltornare s o W indow s Vis ta m ais rápido?

E o génio concl ui: - Pronto, pronto, m os tra l á o m apa... Um e nge nh e iro inform ático e um e nge nh e iro civil e s tão a viajar de com boio, q uando o prim e iro e s tava pre s te s a dorm ir, o e nge nh e iro civilpe rgunta-l he: - Ei! Vam os jogar a um jogo q ue e u conh e ço para a viage m s e r m ais curta! - Não m e ape te ce , e s tou a te ntar adorm e ce r. - Re s ponde o e nge nh e iro inform ático.

- O jogo é as s im : e u faço um a pe rgunta, s e tu ace rtare s , doute 5€, cas o contrário dás -m e tu cinco e uros e de pois troca a orde m . Boa? O inform ático ace nou com a cabe ça, ne gativam e nte e o e nge nh e iro civilins is tiu: - Então e s e q uando e u pe rde r te de r 50€ e tu ape nas 5€? - O k ... - ace itou o inform ático. - Então vam os com e çar: q uantos K g de aço tinh a o W orl d Trade Ce nte r? - q ue s tionou o e nge nh e iro civil . - Não faço ide ia! - afirm ou o inform ático! O e nge nh e iro civil dá a re s pos ta ce rta e pe de para trocar a ve z . - O q ue é q ue s obe para cim a de s te com boio com q uatro patas e de s ce com ape nas três ?q ue s tionou o e ne ge nh e iro inform ático. O e nge nh e iro civilandou por todo o com boio, s ubiu ao te l h ado, de s ce u, pe rguntou aos funcionários , e tc. e nq uanto o inform ático dorm ia. Ao ch e gare m final m e nte à e s tação, o e nge nh e iro civildá um a nota de 50€ ao inform ático e diz : - Então?Quala re s pos ta ce rta? O inform ático puxa de um a nota de 5€ e ofe re ce -l h a. Num avião m ono-m otor, um pil oto trans portava dois im portante s e xe cutivos , h avia um

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ne voe iro ce rrado q ue não o de ixava ve r para al ém de 10m e os control es do avião com e çaram a fal h ar. Nis to, o pil oto com e ça a andar com o avião aos circul os para te ntar ve r te rra por e ntre o ne voe iro. Após um a h ora aos circul os , o com bus tíve le s tava a e s cas s e ar e os pas s age iros e s tavam a ficar m uito ne rvos os . Final m e nte , o ne voe iro abre um pouco e apare ce um e difício al to onde s e via ape nas um a pe s s oa a trabal h ar no q uinto andar. Então o pil oto anda com o avião à vol ta do e difício ao níve l da jane l a e grita: - H e y! O nde é q ue e s tou? Ao q ue o trabal h ador s ol itário re s ponde : - Es tá num avião! Aí, o pil oto ace l e ra o avião, faz um a curva pe rfe ita de 180º e faz um a ate rrage m ce ga m as pe rfe ita na pis ta do ae roporto! O s pas s age iros ficam e s tupe factos e um de l e s pe rgunta ao pil oto com o é q ue e l e tinh a fe ito aq uil o, ao q ue o pil oto re s ponde : - Sim pl e s ! Pe rgunte i ao tipo do e difício um a pe rgunta m uito s im pl e s , à q uale l e m e de u um a re s pos ta 100% corre cta m as inútil ,l ogo, aq ue l e de via s e r o e difício de s uporte ao cl ie nte da M icros oft o q ue m e indicou q ue o ae roporto e ra já aq ui ao l ado!

Is ta im age m é re ale foi re tirada do s ite da As us (w w w .as us .pt), nom e adam e nte , do portátilAs us R1F Tabl e tPC na áre a de portáte is de trabal h o. Porq ue s e rá q ue já de dicam um a te cl a ao cl ás s ico Ctrl + Al t+ De l ?

E q ue tale nviar um e m ailao Em ail ?

Ke rne lPanic é a s e cção m ais be m -dis pos ta da RL, contam os com o l e itor para a tornar ainda mel h or. Para is s o, e nvie piadas ou im age ns e ngraçadas para vdv100@ gm ail .com .

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