Gtow_08

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Tibães Fashion >> especial

Ser Modelo >> Ângela Sousa

César Jaques >> Design

Saude

>> Gravidez e Relaxamento

Paladares

>> Tarte de Abóbora

Body Language >> A arte do corpo

#08

outubro 2015




Boutique Gena Rua Ant贸nio Saldanha, Fafe


Estrelinhas da Avenida Av. da República n.º106, Póvoa de Lanhoso


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Hotel Rural Maria da Fonte

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Diretor Herlander Patrocínio Subdiretora Sara Silva Diretora criativa Carla Fernandes Redação Isabel Monteiro Design Creative Symbiosis creativesymbiosis.design@gmail.com Fotográfia Herlander Patrocínio (fotografo) Sara Silva (produção) Carla Fernandes (edição) Moda Adriana Matos Cristiana Machado Make Up / Body Care MUD (centro de estética) Cristiana Machado Modelos Sara Silva / Mariana Marques / Sónia Silva Rita Dourado / Cátia Pinto / Diana Rodriques / Catarina Peixoto / Rita Carvalho / Tânia Azevedo / Alexandra Sousa / Jessica Silva / Fábio Lima / Rafa Sá Tânia Batista, Ana Catarina, Tiago Santos (modelo convidado) Colaboradores Andreia Hipólito / Mafalda Patrocínio / Catarina Casa Nova Contactos girltowoman.magazine@gmail.com facebook.com/girltowoman.magazine

Editorial

[ Outubro 2015 - #08 ]

Bem-vindas (os) à GtoW Chegados à oitava edição da revista Girl to Woman constatamos que a cada edição aumenta o número de leitores e o número de entidades que mostram interesse em colaborar neste projeto, algumas delas de renome nacional. O que para nós significa, e demonstra, que estamos a chegar, tal como ambicionávamos, a um vasto público, que esperamos continue a crescer. Nesta edição, apresentamos “num especial” o terceiro maior evento de moda em Portugal, o Tibães Fashion, durante o qual tivemos a oportunidade de acompanhar os jovens manequins, durante e após os castings, e de recolher alguns testemunhos de candidatos e jurados. Agradecemos a todos os parceiros e a todos os que colaboraram na realização e produção desta edição da Girl to Woman. Aproveitamos ainda para informar que incluímos uma lista de contactos (na ultima página da revista) para possibilitar aos nossos leitores o acesso à localização, física e online, das lojas dos nossos parceiros.

Obrigado Herlander Patrocínio



Índice Jornalismo

24 28 30 33 38 41 43 44 46 48

Rui Martins Helena Rocha João M. Fernandes Hélder Pinto Mundo Fechado Sabia que (…) Depressão Nuno Janeiro ...contas-me quem és? Especial Tibães Fashion

Fotografia

70 72 76 82 80

Casting Barcelos Apresentação de um modelo Ser Modelo Desafio Selfies Creative Symbiosis “longboard girl”

Criatividade

102 104 106 108

Hugo Moura César Jaques Sylvie Martins Arte Urbana


112 114 116 118 122 140 142

Beleza

Destino de fim-de-semana “Ponte de Lima” 176 Paladares 179

Alimentação/Lazer

Em segredo 182 Conto erótico “Fugindo dos teus braços“ (parte 1) 184 Body Language 190

Intimidade

Gravidez e Relaxamento Fragâncias Stay Fit IT LIST - Cristiana Machado YOKA step by step makeup Styling by Adriana Matos




Rui Martins Ator Duplo de Cinema

Antes de mais agradecemos a sua disponibilidade Rui, fale-nos um pouco sobre si... Chamo-me Rui Martins tenho 49 anos, nasci em Vila Nova de Gaia e vivo entre Espinho e Paris. venho do desporto automóvel onde comecei aos 5 anos, nos Karts, depois segui até à Formula Renault e GT. Entre estas atividades, aos 16 anos tirei o curso de ator e os 21 anos o curso de duplo para cinema ... sempre segui as minhas duas paixões o autómel e o cinema. É considerado um dos atores duplos mais conceituados do país. O que faz um ator duplo ? Um ator duplo realiza as cenas que os atores principais não fazem, as cenas de risco como o combate o no meu caso a condução a alta velocidade e as cambalhotas: Os atores principais não fazem essas cenas por várias razões: ou por não terem prática/formação ou porque não querem correr riscos ou porque as produtoras não deixam - por razões que se prendem com a existência de seguros. Se o actor principal tivese um acidente ficaria muito cara a produção. Utilizar um duplo serve para precaver estas situações. Se eu tiver um acidente há sempre outro duplo disponível para continuar as gravaçoes.


Como e quando iniciou a sua carreira? Como surgiu a oportunidade? A minha carreira de duplo iniciou após um encontro com Remy Julienne que na altura precisava de pilotos para o film “Taxi”. Foi dele que partiu o convite, que aceitei porque no desporto automóvel estava complicado. Era dificil conseguir patrocínios para seguir em frente. Até hoje trabalhou com que atores de renome? Os actores ou actrizes com os(as) quais trabalhei são várias : Samy Naceri, Sagamore Stevenin, Gerad Depardieu, Matt Damon, Tom Cruise, Bruce Willis, Scarlette Johanson, Brad Pitt, Jason Statham, Daniel Craig, Catherine Zeta-Jones para falar de atores Internacionais !! Em relação aos atores Portugueses, posso mencionar Rogerio Samora, Mariana Monteiro, João Catare, Vera Kolodzig ... entre outros. Qual deles gostou mais de conhecer? Gostei de todos não tenho preferências. Aprendi muito com todos eles, Com todos aprendi alguma coisa ... Em que filmes participou? Já participei em vários, mais ou menos em trinta, se contabilizar Cinema e televisão. Gostaria de mencionar os que se destacaram: Taxi, Transporter, Coreio de Risco, Michel Vaillant, Go Like Hell, James Bond... As cenas de perigo que grava não o assustam? Quando as está a gravar onde está o seu pensamento? Todas as cenas têm o seu perigo mas tentamos preparar sempre tudo ao promenor para evitar que se corram riscos desnecessários ... mas o perigo existe e está presente e pensamos nele a todo o momento, quando estamos no carro e ouvimos o produtor dizer “pronto”- “gravar” – “ação”, aí tudo se apaga na nossa cabeça, só pensamos na cena ... não podemos pensar em mais nada nem correr

o risco de pôr toda a gente, e nós mesmos, em perigo. Qual foi a cena mais perigosa que gravou? As cenas mais perigosas são aquelas em que temos que voar e andar com o carro às cambalhotas, ou quando temos de atravesar um camião ... estas são as cenas mais perigosas. Mas na maior parte dos filmes filmamos perseguições a alta velocidade, dentro das cidades, mas aí tudo é preprerado e todos os carros na cena do filme são conduzidos por duplos, logo, cada um sabe o que fazer e todos temos uma confiança total no trabalho de cada um de nós. Em algum momento algo correu mal numa gravação que o fez temer pela sua própria vida? Sim, já tive situações de gravações onde o risco era constante e onde uma falha podia ser mortal, mas como disse, não podemos pensar nisso, quando temos que saltar com o carro de uma altura de 10 metros e cair no chão a grande volocidade, claro que assusta sempre um pouco .... Trocava o papel de duplo pelo principal? Eu sempre quis ser o ator duplo. Sempre que chegava para um casting tinha a sensação de estar a perder tempo ... foi isso que me levou a entrar no cinama por outra porta. Mas sim, tenho o desejo de voltar a representar. Em França já realizei alguns trabalhos, porque já tenho nome. Aqui em Portugal é tudo mais complicado. Temos grandes atores mas eles não têm muita sorte. Aqui tudo depende das amizades, os atores ainda estão a gravar uma novela e já estão convidados para outra, são sempre os mesmos a ter as hipóteses de integrar os elencos, o que acho que já começa a cansar o público em geral. Estão sempre a ver as mesmas caras ..mas é assim que aqui decorre a guerra pelos contratos.


O que requer a sua profissão? Apenas treinos das manobras perigosas que faz com carros? ou algo mais? Para ser duplo temos de ter boa condição física e mental e sermos fortes o suficiente para aguentarmos os impactos, e claro, efetuar treinos de control de carros, de manobras ... Sente-se realizado ou tem algum sonho que ficou por realizar? Neste momento estou a finalizar o meu projecto de criar uma escola de duplos para cinema em Portugal. Está quase pronto a lançar ... Qual a sua opinião sobre a Gtow magazine? Sobre a Girl to Woman magazine, acho que é uma revista muita gira, agradável de ler e cheia de glamour ... parabéns. A equipa GtoW agradece e desejamos muito sucesso.


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Helena Rocha

Olá Helena, fala-nos um pouco de ti... Olá, o meu nome é Helena Rocha, sou da Póvoa de Lanhoso, tenho 15 anos e considero-me uma pessoa simpática e divertida... tenho qualidades, mas como toda a gente, também tenho alguns defeitos, sou teimosa, orgulhosa e impaciente. Quando inicias-te o teu percurso no mundo da moda? Com 14 anos, há mais ao menos um ano. Sabemos que foste Miss Tennager 2015, conta-nos como foi essa experiência? Foi fantástico! Com certeza que é uma experiência que nunca vou esquecer, tanto o estágio nacional, como o internacional... aprendi muita coisa nova, conheci pessoas incríveis - que vou levar para a vida, enriqueci a minha cultura e tive a oportunidade de conhecer um país lindíssimo - o Panamá ... Qual é o papel de uma Miss? Miss, resume-me basicamente a ser “o exemplo” para todas as adolescentes (no meu caso). Para se ser uma Miss não é só necessário ter um rosto bonito, é muito mais que isso... é necessário ter um interior bom, ser boa pessoa, ser uma pessoa cultura, confiante, segura, enfim, um leque de coisas boas! Foi mais dificil para ti enfrentar o júri ou competir com as outras candidatas? Sem dúvida competir com as outras candidatas, com o


júri basta que o encante quando estou a desfilar, sorrir muito, mostrar confiança, e dominar a passerele... Com as outras candidatas é diferente porque não sei até que ponto elas conseguem ir...

O que gostas de fazer no teu tempo livre? O que mais gosto de fazer é, sem dúvida, estar com a minha família, e com os meus amigos, fazer compras, tirar fotos - adoro tirar fotos...

Como é a preparação para concursos tão importantes como o Miss Teeneger? R: Tive a ajuda da melhor Miss, a Joana Martins, Miss Intercontinental 2014, ela é das pessoas que mais percebe disso, já participou em alguns concursos internacionais, e ninguém melhor que ela para dar preparação, a nível de etiqueta, saber estar, como conviver com as outras candidatas, passerele, enfim, sobre tudo o que uma Miss precisa saber...

Há alguma figura do mundo da moda que te inspire? Sim claro, a portuguesa Sara Sampaio, e a sul-africana Candice Swanepoel.

Pretendes seguir uma carreira paralela à de modelo? Se sim, qual? Sim, pretendo seguir e exercer jornalismo.

Para concluir, que mensagem deixarias às jovens que sonham alcançar o mesmo sonho? Se o querem mesmo lutem sempre e, por mais “nãos” que ouçam, não desistam e continuem a tentar … até ouvirem o “sim”, e ficarem satisfeitas... E nunca mostrem o que não são, sejam sempre vocês próprias! A equipa GtoW deseja-te muitas felicidades e sucesso.


João M. Fernandes

João Fernandes é um jovem de 25 anos formado em história, pela Faculdade de Letras Universidade do Porto (FLUP), que sempre teve a paixão pela escrita. João Fernandes é um jovem de 25 anos formado em história, pela Faculdade de Letras Universidade do Porto (FLUP), que sempre teve a paixão pela escrita.

Quando e como surgiu a ideia desta viagem? Esta viagem iniciou numa altura que eu não estava a fazer nada. Em 2012 tinha entrado no mestrado, mas decidi parar passado uns tempos, porque percebi que não era isso que eu queria … também ainda não tinha grandes prespectivas acerca do que queria fazer, se ficar por cá ou até emigrar. Em Agosto de 2013 numa manhã de Domingo, um amigo inglês enviou-me um email, com o mapa dos Estados Unidos a perguntar “Queres vir?”, fiquei um pouco surpreendido com o convite, mas no mesmo dia decidi aceitar, porque não é daqueles convites que aparece muitas vezes. A decisão de escrever este livro surgiu em que altura? Antes de escrever este livro, estava a escrever outro, sobre outra viagem que tinha feito, mas o tempo que estava a demorar a escrever já estava a ser um absurdo, durante um ano praticamente escrevia uma página por semana. Depois desta viagem, percebi que esta era um tema não só muito mais interessante, mas também algo que eu gostaria de ler num livro. Tudo decorreu naturalmente. De que fala o livro? É um livro sobre uma viagem, que fala da minha evolução pessoal. É uma viagem espiritual que espelha as relações pessoais.


Quanto tempo durou a viagem? Foi uma viagem de 3 meses, vividos de forma intensa, que adoraria ter prolongado … Foi uma experiência inesquecível, após a qual o regresso se torna estranho. Durante a viagem deixei de ter fins de semana, todos os dias eram iguais, todos os dias víamos pessoas novas e vivíamos novas experiências. Qual a passagem que te marcou mais? As cidades … são muito diferente das cidades Europeias. Ver de perto aqueles arranha céus, perceber que são uma realidade e não um filme, conduzir em Nova Iorque - uma sensação brutal, mas principalmente o convívio com as pessoas, que é das coisas mais marcantes. Uma coisa engraçada que vivemos, foi quando chegamos a Montreal, como não conhecíamos ninguém ficámos em couchsurfing, porque por norma havia sempre um amigo de um amigo que nos arranjava casa para ficamos, mas lá não, não conhecíamos ninguém e fomos parar a casa de um senhor com pouco mais de 50 anos, que era cobaia de experiências médicas. Quando lá chegamos havia no mínimo 8 pessoas a dormir na sala, 4 a dormir no quarto dele e mais 2 na cozinha, parece que todos tinham ido para lá, foi algo um bocado surreal - a que não estamos habituados. Depois deparámo-nos com o oposto quando chegámos a Nashville, no Tennessee, que foi um amigo, do amigo de um amigo que nos acolheu. Estávamos há mais de um mês a dormir no chão e quando lá chegamos entrei na maior casa que vi na minha vida e tínhamos o jantar à nossa espera, uma cama para cada um … uma família incrível, a generosidade destas pessoas foi marcante. Qual o local que te marcou mais? Nova Iorque - é a cidade mais brutal que já conheci, aquilo que se diz, que a cidade não dorme, é lite-

ralmente isso, 5h da manhã é igual ao Porto em hora de ponta (à escala). Achei Los Angeles interessante, é uma cidade enorme de que, na altura, não gostei por ser demasiado grande e por termos que andar de carro para todo o lado. É uma cidade esquisita porque é muito artificial, sempre que perguntavas a alguém o que fazia, diziam sempre que eram actores, pode ser um empregado de mesa, mas diz-te que é actor, mas só acabei por me aperceber o quanto incrível é após o regresso. Gostava de lá voltar. Foi uma boa experiência? Foi uma óptima experiência, mas viajar durante 3 meses, com 3 pessoas (um inglês, um canadiano e um norueguês) que conhecíamos, mas não muito bem, alguns dias durante 24h seguidas … acabam por existir fricções. Foi uma experiência que me fez crescer como pessoa e ser humano, mas houve alturas que eu estava a dizer mal da minha vida. No livro eu falo muito no carro, porque quase que se tornou o quinto elemento, transformou-nos, teve um importante papel em nós. Foi quase como estar no Big Brother, mas em vez da casa estávamos no carro. Houve uma altura em que o que estava a conduzir queria falar, o do lado não queria falar queria ler, o de trás queria ouvir música e o outro queria estar a fazer outra coisa qualquer! Por isso é que chegados a Miami e em vez dos 4 dias planeados acabámos por ficar uma semana ou em Austin onde estivemos quase 15 dias, porque estávamos a precisar de distância uns dos outros. O facto de não ser uma viagem marcada, com datas / horas estipuladas, tornou a experiência muito mais interessante. Inicialmente pensávamos ficar 1 semana em cada cidade, mas o tempo de permanência acabou depender, principalmente, do nosso estado de espírito. Foi uma experiência que nos levou ao limite. A cada um de nós.


Gostavas de voltar? Gostava, mas desta vez aos sítios de que, na altura, não gostei. A São Francisco que achei uma cidade demasiado cara e demasiado pobre. Nós Europeus, estamos habituados a que a pobreza esteja nos arredores das cidades, lá está no centro da cidade. Há uma quantidade de sem abrigos enorme e as diferenças são demasiado grandes, de um lado da rua tens os executivos e do outro lado tens os drogados (completamente agarrados) a pedir dinheiro. É estranho. Depois é tudo muito segmentado, tens o bairro dos hipsters, o bairro dos gays, o bairro dos hippies e eu gosto mais de cidades orgânicas, mas gostava de voltar e ver aquilo “com outros olhos”.


Hélder Pinto Olá Hélder, fala-nos um pouco de ti… O meu nome é Hélder Pinto, tenho 20 anos, sou de Celorico de Basto e do signo Escorpião - com o qual me identifico plenamente. Adoro cantar, dançar estar com os amigos, praticar desporto, rir e fazer rir. Sou muito extrovertido, vivo o meu dia-a-dia fazendo sorrir as pessoas que me rodeiam. Não posso deixar de mencionar o meu gosto pela música. Para concluir, sou estudante - estou a concluir a licenciatura em Desporto (em Bragança), mas também Barman - aos fins-de-semana, e modelo na agência BestModels. Em que fase da tua vida nasceu o gosto pela moda? O gosto pela moda, já me acompanha desde pequenino, costumo dizer que ser vaidoso nasceu comigo. Posteriormente, e com o passar do tempo, este meu gosto levou a que me interessa-se pela fotografia, por exemplo, e por aí em diante. O que te influenciou? A minha maneira de ser, o querer ser diferente. E devo também dizer que a figura “mãe” teve uma influencia marcante nesta minha opção. No meu caso, dizer que os filhos são o reflexo dos pais, é bem verdade. És capaz de enunciar alguns dos elementos necessários para se ser Modelo/Manequim? Penso que nasce com a pessoa, depois depende da vontade e gosto de cada um. Penso que não existe um padrão obrigatório de como ser modelo, pois somos todos diferentes. Mas sim existem traços que podem impossibilitar o ser ou não ser. Penso que não se pode ser uma pessoa fechada, envergonhada. Quem tiver intenções de seguir este caminho, terá que ser uma pessoa ativa e com muito à-vontade. A preocupação com a imagem no dia-a-dia é outro elemento que considero fundamental. O facto de ser, ou não, cuidadoso consigo próprio. Neste mundo há um rigor muito grande neste aspecto.


Tens algum cuidado especial que achas importante referir? Apenas manter uma vida saudável e cuidar da minha imagem. O que procuras exatamente no mundo da moda? Ser feliz fazendo o que gosto. Quais são as tuas expectativas? Atingir o meu objetivo - ser feliz fazendo o que gosto. Mas procuro não criar expectativas em concreto … acaba por ser uma defesa pois, se não crio expectativas não me desiludo. Ainda dentro do mesmo contexto, que trabalhos tens feito, para além de passerelle? Para além de trabalhos em passerelle já realizei uma sessão fotográfica para a marca de roupa Mishevous (nome anterior: Yowman), que está agora a entrar no mercado, e a qual guardo com todo o carinho e admiração na memória pois foi um importante impulsionador de tudo o que se passa agora na minha vida. Também realizei uma sessão para a marca Salsa. É importante referir que tudo começou há pouco tempo, mais precisamente em junho do presente ano, altura em que assinei contrato com a agência Best Models.

Relativamente ao tempo e cuidados que despendes com a tua forma física. Preferes ginásio ou outras opções? Faço uma junção, ginásio para cuidar do corpo esteticamente, mas opto por modalidades desportivas para manter-me em forma, saudável, nomeadamente Futebol, Voleibol, Basquetebol. Quanto tempo ocupas por dia com os teus treinos? Por dia um treino no ginásio ocupa-me 1h e 30minutos. Faço-o normalmente três vezes por semana, dependendo da disponibilidade É necessário ser-se rigoroso? Não. É necessário ser-se regulado e controlado. Por vezes ser demasiado exigente tem efeitos negativos.

Define o teu percurso até aos dias de hoje. O que mudou? O que retiras de positivo e negativo? Ora, tudo começou através de um convite para a participação de um casting para desfilar, em Outubro de 2014, na zona de Fafe. O convite surgiu de amigos meus que também iam fazer o casting. Fui um dos selecionados e em outubro estava pronto a desfilar. No primeiro desfile que realizei, os estilistas da marca Mishevous (Yowman) fizeram-me o convite para uma sessão com a marca deles. De seguida participei no casting da Salsa, que decorreu no Porto e em Lisboa e no qual participaram inúmeros candidatos. Depressa esqueci a ideia de conseguir algo, não estava muito confiante, até que, uns dias mais tarde, estava na universidade, recebi um telefonema no qual me deram os parabéns pois tinha sido o vencedor masculino do Salsa Model Casting.


Depois, numa reunião com a BestModel, assinei o contrato de trabalho como modelo oficial. A partir daí, e até ao dia de hoje, iniciei esta nova etapa e carreira realizando vários trabalhos, inclusive um para a salsa que será publicitado no website oficial da marca, ainda este mês. Agora é esperar e ver o que o destino me reserva, sem criar expectativas, sem ilusões, apenas vivendo o presente, acompanhado pela frase “Seja o que Deus quiser”. Portanto de negativo não tiro nada, porque tenho adquirido auto-confiança e uma evolução constante, tanto a nível profissional como pessoal. Que mensagem gostarias de deixar, relativamente à tua experiencia a todos os jovens aspirantes a modelos que desejam progredir na carreira, tal como tu? A mensagem que posso passar para os jovens aspirantes a modelos é: lutem e procurem as vossas soluções e caminhos. Por vezes um pontapé numa pedra pode ser uma oportunidade e nós nem reparamos... estejam atentos e nunca desistam. Termino aproveitando para agradecer a algumas figuras que para mim foram extremamente importantes no meu percurso e me possibilitaram atingir o patamar em que me encontro. Agradeço, aos meus pais, ao meu amigo Hugo Marinho, à BESTMODELS, à SALSA e à equipa que está por detrás da grande marca MISHEVOUS. O que pensas da GtoW? Na minha opinião a GtoW é algo muito bem pensado e trabalhado, dou os meus parabéns a toda a equipa, pois os temas, as entrevistas, os artigos, são todos de qualidade notória. Esta revista é o reflexo de muito trabalho conjunto, cujo resultado é um excelente produto que prende o leitor às edições e os faz ansiar pela próxima. Uma oportunidade de crescimento para quem nela participa e para quem nela trabalha. A equipa GtoW agradece, desejamos-te muito sucesso.

Ficha Técnica Nome: Hélder Pinto Idade: 20 anos Naturalidade: Celorico de Basto Signo: Escorpião Altura: 1.85 m Peso: 83 kg Torax: 101 cm Cintura: 82 cm Anca: 101 cm Camisa: M Calça: 42 Sapato: 43 Olhos: Castanhos Cabelo: Castanho Contatos: Agencia: Best Models Facebook: facebook.com/helder.pinto


Braga Barcelos Guimar茫es P贸voa do Varzim Porto - Cedofeita Porto - Santa Catarina

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As drogas, sejam elas drogas “leves” ou “pesadas”, estão, cada vez mais, a ser usadas por jovens estudantes que, ainda em tenra idade, têm curiosidade de as experimentarem. Influenciados por amigos, por exemplos da micro-sociedade onde estão inseridos ou simplesmente como uma escapatória ilusiva de falsa “curtição” veem-nas como um meio para escapar à sua realidade rígida, para fugir da pressão dos pais e dos professores. A escola, um dos principais locais de formação dos jovens, torna-se também um dos locais de maior procura e acesso a substâncias psicotrópicas. As escolas são um dos locais favoritos dos traficantes e um dos locais com maior incidência de jovens no início dos seus consumos no mundo da droga. O acesso torna-se simples e facilitado pois há sempre “o amigo do amigo que tem um amigo que conhece o “gajo” que vende.” Ali, os traficantes poucos entraves encontram para o seu “negócio”. Mas, a educação recebida dos pais e aquilo que nos transmitem no seio da família nuclear e escolar, mesmo sem sentirmos, é o que determina o nosso comportamento perante as drogas. Usar drogas ou não depende de cada um de nós. Vejamos o que aconteceu na vida do nosso entrevistado. Com que idade iniciou o seu contacto, como consumidor ou não consumidor, com o mundo dos estupefacientes? Os primeiros contactos que tive com estupefacientes foi dentro das paredes de minha própria casa, venho de uma família pobre, que sempre lutou pela subsistência. O meu pai trabalhava, tinha o seu emprego quotidiano - como qualquer pai de família - mas paralelamente traficava vários tipos de drogas para arranjar maneira de termos uma vida melhor, o meu irmão mais velho às escondidas do meu pai era consumidor de haxixe e canabídeos. Foi ele que me ensinou a enrolar os “charros”, tinha eu apenas 7 anos. Com que idade começou a traficar e a consumir? Foram passos dados de forma distinta. O primeiro consumo, lembro-me perfeitamente, foi com 8 anos e deveu-se à muita curiosidade. Lembro-me de ver o meu irmão mais velho a fumar e ficar espontaneamente super bem-disposto. Como eu também queria andar sempre bem-disposto roubei um bocado de haxixe ao meu irmão e fumei. O tráfico foi com a minha entrada para o 5.º ano do ensino básico. Como a minha família era conhecida por o meu pai ser um traficante “respeitado”

era várias vezes abordado por alunos mais velhos que me perguntavam se conseguia arranjar “ganza”. Inicialmente não prestava atenção nem respondia, depois comecei a ver aquilo como uma maneira fortuita de ganhar algum dinheiro. Qual foi a sensação que teve no primeiro consumo? Primeiro foi estranho, senti tonturas e náuseas, mas repentinamente essa sensação de mal-estar desapareceu e desatei a rir por tudo e por nada passado aproximadamente 2 horas fui inundado por uma sede e uma fome imensa seguido de um sono tremendo. É assim que descrevo a minha primeira “moca”. Qual o principal motivo para entrar no mundo de tráfico e consumo de drogas? O principal motivo foi o dinheiro e também a vontade de ganhar algum reconhecimento no meio do pessoal. O traficante era sempre visto como alguém que se devia respeitar pois vender não só era sinónimo de poder mas também de estar associado a várias caras de gente respeitada e poderosa no mundo da droga.


O que começou por traficar e consumir? Comecei por consumir haxixe passando depois para a marijuana. “Na minha opinião, não recomendando nenhuma das duas, considero esta segunda bem melhor e menos prejudicial ao sistema nervoso central”. Nunca passou dessas substâncias - embora tenha experimentado quase todas nunca me tornei consumidor de drogas “pesadas”. Os tráficos iniciaram-se pelo haxixe na época baixa - de janeiro a agosto - e marijuana e haxixe simultaneamente na época alta – de agosto a dezembro – porque esta é a altura propícia à colheita de marijuana. Mais tarde passei para o tráfico de outras substâncias para curtir em grandes “raves”.

A quem vendia? No início era só a jovens alunos da escola que eu frequentava, mas passado algum tempo as portas do “negócio” estavam ampliadas. Os amigos dos amigos foram contar a outros amigos e a procura tornou-se maior estendendo-se a venda para fora dos portões da escola. Qual a faixa etária que mais procurava comprar as substâncias elícitas? É muito difícil caracterizar as idades dos clientes. Maioritariamente eram jovens que deveriam ter entre os 14 e os 25 anos de idade, mas também tinha consumidores de idades já avançadas. Lembro-me perfeitamente de um senhor já com cerca de 50 anos, ou mais, que era um comprador assíduo. Ele todos os dias de manhã, antes de ir para o trabalho, se encontrava comigo para levar a sua dose.


Socialmente, o que mudou a partir do momento que começou a vender droga? Inicialmente as mudanças foram praticamente nulas e não levaram a grande alteração no meio social, mas, como existe sempre um “mas”, as coisas foram mudando com o aumento do número de consumidores que procuravam os meus serviços. Comecei a ser demasiado conhecido.

teria no futuro. Só via duas hipóteses: ou largava o mundo das drogas e me assumia perante a sociedade de cabeça erguida; ou continuava no mundo do consumo e tráfico e, mais cedo ou mais tarde, acabava preso. Optei pela primeira opção. Além disso tenho o sonho de ser pai e não é esse o exemplo que quero dar aos meus filhos - quando os tiver.

O consumo alterou a sua identidade? Sim. Quem consome, no início, não parece entender que a droga nos rouba a identidade. Deixamos de ser quem éramos. A nossa personalidade sofre alterações enormes e, quando sentimos a ausência da droga, transformamo-nos drasticamente numa pessoa diferente, tendo consumido já tudo volta a ser um mar de rosas.

O que mudou no seu dia-a-dia depois de ter tomado essa decisão? É bom andar na rua de cabeça erguida e consciência tranquila por não arruinar a minha vida nem a vida de ninguém.

Em média que quantidade costumava consumir por dia? Eu inicialmente consumia entre 5 a 10 € de haxixe por dia depois os consumos foram aumentando de forma gradual e passaram para a ser entre 40 a 60 € por dia. O que o fez passar das drogas mais “ligeiras” para as mais “pesadas”? Relativamente a consumos, apesar de ter experimentado como já afirmado numa questão anterior, nunca avancei para o consumo de drogas “pesadas”. Era consumidor de haxixe e marijuana, mais nada. Psicologicamente, como se sentia quando consumia? Inicialmente era uma sensação agradável … quando o efeito começava a desaparecer tornava-se agonizante e frustrante pois queríamos manter aquele ponto de falsa alegria. Sei que num dado momento da sua vida decidiu deixar de consumir. O que motivou essa mudança? Comecei a pensar no futuro e nas perspetivas que

Quando tiver filhos irá ter o cuidado de os educar para que eles não passem pelo que você passou? Sim claro. Os meus filhos serão o meu maior tesouro, assim como a mulher que for a mãe deles. Foi uma decisão que tomei deixar de ser bandido e pousar o meu capucho. Quero ver os meus filhos crescer de maneira saudável e dar-lhes educação e uma vida de luxo. Você algum dia voltaria para esse mundo? Agora que tenho consciência de tudo o que passei e conheço as consequências de estar integrado nesse mundo … não, jamais voltaria a esse mundo. É um mundo demasiado escuro, diria que é um mundo fechado, do qual eu me consegui libertar para jamais lá voltar. Obrigado por partilhar a sua história connosco, gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores? Há coisas bem melhores no mundo, que nos trazem alegrias e felicidades verdadeiras, e não apenas falsas ilusões que nos ostentam um mundo irreal. Aproveitem a vida, o amor, o sol - tudo é bom e se deve aproveitar, e escolham a melhor maneira para viverem a vossa vida.


Sabia que(…) (…) Pensar muito nos faz comer mais? (…) Os filhos de dois gémeos idênticos legalmente são primos, mas geneticamente são irmãos? (…) A Torre Eiffel fica 15 centímetros maior que o seu tamanho original no verão?

(…) Noites mal dormidas aumentam a quantidade de espinhas no rosto? (…) A pupila dilata 45% quando olhamos para uma pessoa encantadora? (…) Cada fio de cabelo humano, na cabeça de uma qualquer pessoa, contém 14 elementos diferentes, incluindo vestígios de ouro?

(…) Covinhas são uma falha genética hereditária?

(…) O sexo previne a celulite, já que ele ativa a circulação dos fluidos linfáticos? (…) Os homens preferem mulheres de vermelho?

(…) Quando uma pessoa começa a chorar, se a primeira lágrima cair do olho direito, é choro de felicidade. Se for do lado esquerdo, é de dor?


DEPRESSÃO Quem nunca se sentiu triste? Na maioria das vezes, é uma tristeza momentânea e passageira. Mas, em certos casos, essa tristeza quase imobiliza o quotidiano da pessoa podendo durar semanas ou meses. Falamos de depressão, uma doença psiquiátrica, extremamente comum, na qual são experienciadas alterações negativas de humor restringindo a forma da pessoa se relacionar com o mundo. A depressão resulta de experiências traumáticas como Bullying, divórcios, desemprego, maus tratos - que foram vividas tão intensamente que não nos conseguimos libertar. As pessoas que sofrem dessa perturbação não são necessáriamente fracas, somente sentiram uma dor extremamente profunda que não conseguiram ultrapassar e que lhes limita a liberdade e a felicidade. A depressão é caracterizada por um conjunto de sintomas: Tristeza e desânimo; Irritabilidade; Cansaço; Perda de energia; Insónias; Alterações no apetite; Dificuldade em tomar decisões; Diminuição do desejo sexual; Falta de confiança e de auto-estima; Ideias suicidas; Manifestação de sintomas físicos como dores musculares, dores de cabeça, entre outros.


Testemunho Real Para elucidar com clareza o que antes referimos obtivemos um testemunho real. Leiam-no com atenção e estejam atentos às pessoas que amam e vos rodeiam. Um olhar perspicaz pode fazer a diferença na prevenção ou na cura da depressão de alguem que vos é proximo. “ O meu nome é Luisa, tenho 22 anos e desde os 13 anos que sofro de sintomas de depressão. Com 13 anos era uma criança como todas as outras, até ao dia em que o meu irmão mais novo faleceu, passei a ser uma menina sempre de cabeça baixa, triste, revoltada, que se vestia de preto. Deixei de ser sociável, isolei-me de tudo e todos. Na escola fui acompanhada por uma psicóloga que tentava falar comigo todos os dias. Como não conseguia pedia-me para desenhar aquilo que eu sentia. Eu pegava num papel e num marcador preto e riscava até rasgar a folha. À medida que fui crescendo percebi que a minha mãe só me tinha a mim e que tinha de ser forte - por mim e por ela, guardei a minha dor para a ajudar a suportar a dela. O tempo foi passando, sem eu conseguir ultrapassar esta situação de debilidade e, em alturas importantes da minha vida, por exemplo na época de exames escolares, eu tinha ataques de ansiedade e de pânico. Continuava a ser acompanhada pela psicóloga da escola que dizia que eu nunca tinha ultrapassado a depressão mas que estava a ser forte, e que me pedia para

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eu desabafar e chorar, se precisa-se. O que eu nunca fazia. Só quando estava sozinha me permitia chorar e gritar. Desejava morrer e refugiava-me no meu quarto, no escuro, com os oscultadores no volume máximo, ouvindo música triste e pesada. Esta fase estendeu-se até aos meus 16/17 anos. Quando surgiu o primeiro namoro, tudo melhorou, mas, mais tarde, por volta dos 20 anos, uma atitude dele surpreendeu-me e desencadeou novamente todos os sintomas, que tinham desaparecido e que eu pensei ter ultrapassado. Mas essa reincidência não durou muito tempo porque surgiu a oportunidade de eu ir estudar para fora e quando regressei ocupei-me com o meu emprego. Durante 2 anos estive sem sintomas de depressão, mas infelizmente voltei a ter uma recaída, desta vez talvez a mais grave, deixei de comer, de sair à rua, queria estar apenas deitada na escuridão, chorava o dia todo e tentei por termo à minha vida. Depois disto, alguém que me é próximo trouxe até mim acompanhamento psicológico. Hoje sinto-me melhor, mas completamente cansada e esgotada. Continuo a ter dias bons e dias maus, mas considero que o acompanhamento psicológico, tanto técnico como das pessoas que me são próximas, tem sido fundamental. A única mensagem que posso deixar às pessoas que estão a sentir a mesma impotência para enfrentar problemas como o meu é: ““Foquem-se nas pessoas que vos amam, apoiem-se nelas, há sempre um tempo certo para tudo, há sempre uma luz ao fundo do túnel. “


É de conhecimento público que já trabalhou na área da moda, que já fez vários desfiles! Correto? Exato. É desde criança que gosta dessa área? Não. Não era daquele tipo de crianças que se zangava com os pais, ou seja fazia birra para poder escolher a sua roupa? Não, antes pelo contrário. Comecei a gostar de moda através de um amigo meu e já tarde! Comecei na moda aos 25 anos mas graças a Deus dizem que começa tarde acaba tarde. Se Deus quiser vou acabar tarde! Não foi daqueles casos em que as crianças impunham o seu gosto pessoal ao dizer que não queriam vestir a roupa escolhida pelos pais mas sim outra? Não. É um sonho que tenho, a moda, mas que chegou tarde…Tive a sorte de poder participar em desfiles e anúncios comerciais e foi assim que ganhei o gosto pelas câmaras e consegui chegar até aos dias de hoje! Como foi essa experiencia de entrar no mundo da moda? Como começaram os desfiles? Eu entrei para uma agência que era a da Fátima Lopes e o meu primeiro desfile foi logo com ela na Moda Lisboa e foi horrível (risos) os nervos..O primeiro desfile, logo ali de chapa, Moda Lisboa e o mais engraçado é que eu tinha (já não me lembro bem de que cor era o fato) -acho que castanho, e eu inexperiente, levei umas meias verdes! Então ia a desfilar e ia a pensar: “ai as meias”, “ai as meias!” (risos) Então foi embaraçoso certo? Sim. (risos) Ia perguntar qual a situação mais embaraçosa pela qual passou nas passerelles mas foi essa correto? Em questões “nervosas” foi essa mas não se viu, não se viu! A nível das artes, o Nuno Janeiro representa, apresenta, desfila..Está um bocadinho em tudo! O que gosta mais de fazer? Eu não apresento, apresentei hoje no desfile Moda Lanhoso a convite da Associação de Invisuais do Distrito de Braga mas entre os três o que eu gosto é


o contacto com o publico! Na televisão não mas na apresentação e nos desfiles tenho um contacto direto com o público e eu gosto muito dessa emoção do momento! Então não consegue escolher uma dessas áreas? Se tivesse que escolher uma das três qual seria a predileta? Não. Na apresentação tenho pouca experiência, acho que um apresentador tem um dom que é comunicar e eu acho que não o tenho. Gosto muito da área da televisão que é o que eu faço mais, já o faço há 10 anos e gosto muito dessa área. Na representação fez os morangos com açúcar que foi por onde começou. Como foi essa experiência? As primeiras experiências são sempre muito difíceis. Fiz de Sam, que era paraplégico e ao início tive um bocado de receio com o que as pessoas com aquele tipo de problemas ia pensar de uma pessoa que não o é e está a faze-lo e esse foi o meu principal receio mas felizmente acho que o Sam foi um sucesso. Toda a gente gostou do Sam e foi um exemplo para as pessoas com esse tipo de problemas! Para terminar, como se carateriza enquanto pessoa? Ui! Essa pergunta é a mais difícil delas todas. Como me descrevo enquanto pessoa?! Calmo, divertido e acho que é isso. (risos) Uma pessoa sem stresses. Que mensagem pode deixar aos leitores da GtoW, aqueles que pretendem alcançar uma carreira de sonho como a que conseguiu? Que posso dizer? Posso dizer que nada é difícil..Há muitos obstáculos mas depois de os superar a vida tem outro sabor! Agradecemos pelo tempo dispensado! Obrigado eu.


...contas-me quem és?

“Nunca é tarde demais, para começar tudo de novo, para ser FELIZ!”

Olá, Sou a Cristiana de Jesus Ferreira,

dizem que por ter Jesus como nome, sou abençoada, gosto de acreditar que sim :) Nasci e vivo atualmente em Barga, cidade conhecida como a “Cidade dos Arcebispos”, “Cidade Barroca” e “Cidade Romana”. Tenho 33 fresquíssimos anos! Tenho 1,66m, olhos verdes, cabelo super encaracolado castanho e sou moreníssima, dizem que sou uma mistura, de Portuguesa com Brasileira e talvez até mulata … hummm será!? Bem sou Portuguesa, e todos os Portugueses tem em si um pedacinho “do Mundo”. Por falar em Mundo, sou também conhecida por ser uma mulher do Mundo, adoro viajar - já conheço um pedacinho de cada continente, e um pouco mais :). Adoro conhecer novas pessoas, culturas, hábitos, cheiros, comidas, vinhos, danças, amores, paixões …. Mas, antes de conhecer o Mundo, conheço quase todo o meu maravilhoso país, que eu tanto amo, Portugal.

Impossível resumir quem eu sou, mas diria que sou uma sonhadora, conhecem a famosa frase “tenho em mim todos os sonhos do mundo”, de Fernando Pessoa? Vou explicar o que quero dizer: trabalho desde os 15 anos de idade, e sou independente deste então, trabalhei e estudei até completar o curso profissional de Turismo, ficou o sonho de fazer a Licenciatura de Turismo, tinha também o sonho de fazer Erasmus, tinha o sonho de fazer Erasmus profissional, tinha o sonho de viver em outro país, não como turista, mas sim como uma “local”, tinha o sonho de viver em frente ao mar, tinha o sonho de viver num local quente durante o dia e noite, tinha o sonho de poder nadar todos os dias, tinha o sonho de conduzir um barco, tinha o sonho de navegar dias, noites sem rumo, tinha o sonho de ser guia turística, tantos, tantos sonhos, que por incrível que pareça vou realizando. Aos 29 anos entrei na Licenciatura de Turismo, no mesmo ano, concorri


ao eramus profissional na Grécia, (passei 3 meses a trabalhar num resort), e também ao Erasmus estudos na Croácia, mas precisamente Dubrovnik, conhecida como a “Perola do Adriático”, por quem eu me apaixonei, tive que ficar mais que um semestre, fiquei 3 anos! Terminei o curso na universidade de Dubrovnik, e em Portugal no Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sou duplamente licenciada! Para me sustentar, comecei por trabalhar em Dubrovnik como guia turística, não só faço visitas na “pérola” como também o faço nos países cercanos, Montenegro e Bósnia Herzegovina. Visitem a minha página: A Portuguesa em Dubrovnik - https://www.facebook.com/A-Portuguesa-em-Dubrovnik-841933682510296/timeline/.

Voltei este mês a Portugal para finalizar o Mestrado em Turismo Inovação e Desenvolvimento, e quem sabe para começar um desafio novo, um novo sonho… cá… lá… no Mundo! Para os curiosos, podem ler: A historia inspiradora da Cristiana na Croácia, aqui: http://www.ipvc.pt/erasmus-cristina-ferreira

Nada é perfeito, perfeição não existe, as saudades, essa palavra tão Portuguesa, eram tão fortes, que me faziam chorar, quase me fizeram desistir dos meus sonhos, existiram momentos que me senti sozinha, desesperada, com a tristeza de estar longe da minha família, amigos, por isso, agora respeito, e admiro todos os emigrantes. São as pessoas mais corajosas que vocês podem conhecer nesta vida! Uma grande amiga disse-me algo muito sábio: “Não se pode ter tudo, ao mesmo tempo.” Para os sonhadores como eu, ficam aqui algumas frases que me inspiram todos os dias: “Nunca é tarde para ter um novo objetivo ou sonhar um sonho novo” C.S. Lewis “Ninguém pode voltar no tempo e fazer um novo começo. Mas podemos começar agora e fazer um novo fim.” Bob Marley “Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.” Fernando Pessoa.



ESPECIAL


Quem é o Tibaes fashion? O Tibães Fashion representa o intercâmbio de conhecimentos e experiências na área da moda, envolto de cultura e tradição, culminando num evento que pretende ser a rampa de lançamento para jovens designers e modelos. Sendo já considerado por muitos o 3º maior evento de moda em Portugal, seguido da Moda Lisboa e Portugal Fashion, o Tibães Fashion visa enaltecer aquilo que Braga tem de melhor, contrastando a inovação da indústria da moda com o património histórico e cultural local. As edições passadas comprovam o sucesso deste projecto, com a edição passada a ultrapassar a presença de mais de 1.000 pessoas. Sendo notícia em vários órgãos de comunicação locais e também nacionais e contando ainda com a presença de várias personalidades conhecidas no mundo da moda, conforme documento de apresentação em anexo. Estamos certos que a IV Edição deste evento superará as expectativas de todos, sendo uma mais-valia para todos os envolvidos e sobretudo para a cidade de Braga. Pretendemos projectá-la como capital da moda, dando a conhecer, igualmente, a sua cultura e história passada. Mais do que um evento de moda, o Tibães Fashion trata-se de um evento cultural e o número de participantes esperados é elevado. Somos uma marca registada representada por uma associação sem fins lucrativos ligada à arte e à cultura e pretendemos mostrar ao mundo o que de melhor se faz na área da moda, ao nível da criatividade, do design, da indústria têxtil, da formação de jovens criadores e modelos. Já conseguimos colocar colocar Braga e o Alto Minho no mapa da moda portuguesa e também além fronteiras dado que realizamos a primeira experiência internacional ao sermos convidados para fazer uma sessão fotográfica na capital mundial da moda, Paris.

Helena Silva



CASTING: Rampa de lançamento para jovens no mundo da moda Tibães Fashion quer continuar a crescer no mundo da moda

Mais de uma centena de jovens, provenientes de diferentes zonas do país, marcaram presença no casting da IV Edição do Tibães Fashion, que decorreu no dia 19 do mês passado, no edifício GNRation, na cidade de Braga. Para uns a primeira vez, outros já experientes nesta área, os jovens com idades compreendidas entre 13 e 41 anos desfilaram sob o olhar atento do júri, composto por várias personalidades conhecidas no mundo da moda. A estilista bracarense Elsa Barreto voltou a marcar presença pois considera que “é importante que se promova a moda nacional, não só fora de portas como dentro.”A estilista bracarense, considera que a qualidade dos jovens que concorrem tem aumentado pois estes “percebem cada vez mais a exigência e notoriedade de um evento desta natureza”. O Tibães Fashion “tem alcançado nos últimos anos um lugar de referência nos eventos de moda”. O modelo Francisco Saturnino Cunha, que já tinha desfilado para o Tibães Fashion na última edição, não hesitou o convite para fazer também parte do júri. O modelo confessou que a primeira vez que teve contacto com esta iniciativa “não sabia o que poderia esperar”, mas rapidamente mudou de opinião quando viu “pessoas com muita vontade, muita paixão, muita garra. Extremamente empenhados em que tudo corresse bem. Com a preocupação de que todos os convidados, participantes, staff se sentissem bem, envolvendo todas as pessoas num espírito familiar.”. O modelo acrescenta ainda que “não há dinheiro que pague isso.”, considerando que “o Tibães Fashion tem todo o potencial para a seguir a dois eventos que é a Moda Lisboa e o Portugal Fashion, ser o terceiro grande evento português de moda.”. A perceção de crescimento do Tibães Fashion é sentida de uma forma geral por todos os intervenientes. Também o Fotógrafo Profissional João Ramos mostrou-se surpreendido pela qualidade dos jovens que concorreram, confessando que “superaram as expetativas”. “O Tibães Fashion tem todas as condições para poder crescer. Penso que já é uma referência no mapa da Moda em Portugal.” conta-nos. Cláudia Jacques, Relações Pública, figura bem conhecida no nosso meio social e da moda, já desfilou no Tibães Fashion e mostrou-se disponível para apoiar estes jovens, segundo ela nos disse “gostei muito de ser convidada para júri do Tibães Fashion. Comecei a trabalhar como modelo aos 17 anos e continuo ainda hoje, por isso é uma área que gosto muito e faz parte de mim há muitos anos. Foi muito bom ver tantos jovens, alguns deles a virem de muito longe, para tentarem a sua sorte no mundo da moda que é tão fascinante.” A mentora e directora do Tibães Fashion Helena Silva, sente que perante a aderência da parte dos jovens modelos, designers, fotógrafos de toda a parte do país, e no estrangeiro para participarem neste evento faz com que a organização sinta a responsabilidade de profissionalizar cada vez mais. “O Tibães Fashion representa o intercâmbio de conhecimentos e experiências na área da moda, envolto de cultura e tradição, culminando num evento que pretende ser a rampa de lançamento para jovens designers e modelos. Sendo já considerado por muitos o 3º maior evento de moda em Portugal, seguido da Moda Lisboa e Portugal Fashion, o Tibães Fashion visa enaltecer aquilo que Braga tem de melhor, contrastando a inovação da indústria da moda com o património histórico e cultural local.”


Para finalizar deixa a mensagem: “estamos certos que a IV Edição deste evento superará as expectativas de todos, sendo uma mais-valia para todos os envolvidos e sobretudo para a cidade de Braga.” Após a selecção dos candidatos, já demos inicio à sua formação técnica para os modelos. O próximo passo é preparar o grande evento de moda. Nesse sentido, este sábado dia 17 de Outubro realizou-se a festa de Apresentação 4.ª Edição, na qual foi divulgada a data oficial do evento, bem como, outros projetos nos quais o Tibães Fashion tem estado envolvido e que não eram ainda de conhecimento público. A festa decorreu no Mosteiro de Tibães, em ambiente familiar, com degustação de produtos regionais, e um Verde de honra, contando com a presença de várias personalidades conhecidas e muitas surpresas.

Helena Silva: “ Aqueles que não cumprem os requisitos para estar na passerel têm sempre as portas abertas para fazer parte do staff do Tibães, é esse o desafio que lhes lanço, venham fazer parte da familia do Tibães Fashion” João Ramos: ” Gosto de apoiar projetos que têm tudo, que têm potencial, o Tibães cada vez mais se vai afirmando”

Elsa Barreto: “ A cada edição aparecem modelos com maior potencial.”

Samuel Costa: “ Este evento é muito bom para os jovens modelos, pela formação que lhes é dada e também

Francisco Santurinho: “ Como modelo profissional quero dizer a todos os jovens que saem daqui com um “Não” , que devem ser precistentes, como em tudo na vida temos que seguir aquilo que queremos, basta acreditarmos em nos, sabermos ouvir e aprendermos com os nossos próprios erros”


Sara Novais: “ Vim ao Tibães porque penso que me servirá de trampolim para atingir um nível internacional.”

Patrícia Abreu: “ Os membros do jurí foram simpáticos comigo”

Rita Soares: “ Correu bem, quero fazer disto a mina carreira profissional” Teresa Pimentel: “ O meu objetivo é conseguir alguns trabalhos na area mas claro que depende do futuro se será carreira ou não”

Luís Pedro: “ É a mina primeira vez no casting do Tibães”

Sandra Soares: “ Não sei se correu bem, está feito, resta-me aguardar”

Emanuel Garrido: “ Estou confiante!”

Filipa Cunha: “ Correu bem, mas sinto-me inferior aos outros candidatos”


Patricia: “ Estou confiante”

Inês Ferreira: “ Se não passar, volto a inscrever-me”

Catarina Peixoto: “Está a ser uma experiencia positiva”

Rafael de Sá: “Senti-me à vontade, no inicio estava nervoso, mas depois correu muito bem.”

Helena Rocha: “ O meu percurso no concurso Miss Tennager tem proporcionado muita auto-confiança para participar nestes castings” Fábio Lima: “Se não for selecionado, não desitirei e voltarei a tentar na proxima edição”

Mariana Marques: “ Foi tudo muito rápido, mas penso que correu bem”

Sara Silva: “ É a segunda vez que venho ao casting, desta vez correu muito melhor e estou confiante”



PARIS














CASTING BARCELOS

Para o Casting desta edição, a Girl to Woman foi até Barcelos. Realizado no Bar Varanda do Rio, um espaço muito bonito e bastante acolhedor, encontramos os três modelos cuja apresentação podem ver nesta mesma edição. Agradecemos ao Bar Varanda do Rio por disponibilizar o espaço e à sua gerência Ilda Gomes e Adão Gomes e toda à equipa por nos ter recebido tão bem, à loja Atôla e Zeven de Barcelos, por vestir os modelos, ao saxofonista Filipe que enriqueceu este casting.



apresentação de um modelo

Patricia Ferreira Ficha Técnica Dados: Nome: Patrícia Ferreira Idade: 18 Data de nasc.: 11 -05 -1987 Signo: Touro Medidas: Peso: 54kg Altura: 1.69m Camisa: S / M Calça: 36 / 37 Sapato: 37 / 38 Peito: 90 cm Cinta: 70cm Anca: 92cm Disponível para: Eventos: desfiles, sessões fotográficas, hospedeiro ou promotoro Fotografia: moda, glamour, retrato, lingerie


Sobre Mim: Escreve um pequeno texto descritivo sobre ti... Não há muito para dizer, sou uma típica Portuguesa. Acabei o secundário este ano, estou agora na Universidade, no IPP, no curso de Gestão do Património. Adoro o curso em que estou embora preferisse estudar Línguas e Literaturas.

Não tenho grande experiencia neste ramo, mas gostava de fazer mais trabalhos, porque é uma coisa que me faz muito bem, é uma sensação única pude subir a uma passerelle e desfilar como se não houvesse mais nada, assim como quando estou a fazer uma sessão fotográfica. Estou agenciada DXL e na Face Models, e já fui fazer alguns castings, mas como ambas são em Lisboa é bastante complicado para mim puder fazer alguns trabalhos.

Atôla - Bracelos [ vestido por ]

Gosto de manter um estilo de vida saudável, durante vários anos pratiquei Karaté, natação, ginásio, vários tipos de dança, mas assim como gosto de desporto também gosto de comer, embora opte pelo o mais saudável possível, mas não sou grande fã de dietas; adoro ver séries e filmes tanto como adoro ler um bom livro, não tenho preferência no género, gosto de tudo desde que esteja bem escrito; tenho o sonho de viajar pelo mundo, e tenho a certeza que vou conseguir fazê-lo um dia mais tarde.


modelo

Ângela Sousa produção

Sara Silva vestida por

Atôla Barcelos

fotografia

Herlander Patrocinio



Ser modelo Olá Ângela, fala-nos um pouco de ti… Olá a todos. Eu sou a Ângela, tenho 23 anos e sou de Barcelos. Sou persistente e teimosa, dedicada e sentimentalista. Adoro a simplicidade e os bons momentos, são o que realmente me fazem feliz. Com que idade nasceu o teu gosto pela moda? Como qualquer rapariga, o mundo da moda sempre me fascinou, mas nunca pensei que algum dia pudesse vir a fazer parte dele … nunca pensei estar deste lado. Esta minha aventura é muito recente, apenas começou em agosto, mas estou a adorar cada momento e tudo o que me tem proporcionado. O que te influenciou? Depois de uma grande mudança corporal, apesar de saber que estava diferente, nunca ponderei esta vertente da moda como uma possibilidade. Via-me apenas como uma rapariga mais magra, mas igual a todas as outras. Mas depois de alguma insistência de amigas e da minha mãe, claro, e com o apoio do namorado, fazendo-me acreditar que realmente era possível, decidi arriscar e participei num casting que me levou a um desfile e a partir daí tem sido uma experiência fantástica. O que procuras exatamente no mundo da moda? Neste momento, é um hobbie, e como também é uma área muito recente na minha vida, ainda tenho muito que explorar para ter uma ideia precisa do que pretendo. Preferes passerelle ou fotografia? Sinceramente não consigo escolher porque as minhas experiências, tanto na passerelle como na fotografia, foram ótimas. Quais são as tuas espectativas nessa área? É um mundo aliciante mas também com muita concorrência, e boa, por isso tudo o que possa fazer e até onde irei dependerá muito de mim e do meu trabalho. Claro que precisarei de ajuda, porque como já referi é um mundo novo para mim, mas sem muito esforço e vontade não posso ir a lugar nenhum.





Em que projetos estás integrada? Neste momento os meus próximos projetos são o Tibães Fashion e o Me, Myself na I. Estudas ou trabalhas? Estudo. Sou estudante de direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, estou no último ano da licenciatura. O que fazes nos teus tempos livres? Adoro filmes e séries, e quando estou a fazer alguma coisa tenho que ter sempre música de fundo. E é claro que também tenho que estudar Os fins de semana são dedicados à família, ao namorado e aos amigos. Conta-nos os teus segredos para manter uma boa forma e uma imagem cuidada… Na verdade não há muitos segredos Sou muito preguiçosa no que toca ao desporto, ou tenho um bom incentivo ou é algo que faço raramente. Já no que toca à alimentação faço mais atenção e procuro ter cuidado com o que como, mas ao fim de semana tiro folga desse cuidado. Quanto à pele, procuro apenas mantê-la hidratada. Queres deixar alguma mensagem para outros jovens aspirantes a modelos que gostavam de dar os primeiros passos das suas carreiras, tal como tu… Apenas acreditem que é possível, porque se eu consegui, qualquer um consegue. Gostaste de trabalhar com a equipa GtoW? Sim, gostei muito. São todos muito acessíveis e simples, sempre me deixaram à vontade, sem nunca esquecerem o profissionalismo. Obrigada a todos. A equipa GtoW agradece, desejamos-te muito sucesso.


Ficha técnica Dados: Nome: Ângela Sousa Idade: 23 anos Data de nasc.: 16/01/1992 Signo: Capricórnio

Medidas: Peso: 60 kg Altura: 1,77 m Camisa: s Calça: 36 Sapato: 39 Peito: 85 cm Cintura: 64 cm Anca: 88 cm

Disponível para: Eventos: Ddesfiles, sessões fotográficas, como hospedeira ou promotora. Fotografia: moda, glamour, retrato, lingerie, semi-nu, etc.


Selfies

DESAFIO

Tatiana Monteiro Santo Tirso

Daniel lozan Romenia

Os meus primeiros dias de aulas.

Simaura Sysy e Ana Feteia Do Centro

Irene Cardoso Porto

Mara Braga

Francisca Braga

Nรกdia & Jorge Famalicรฃo


Barcelos Apúlia Esposende Ribeirão (Lago Discount) Vieira do Minho Cabeceiras de basto Vizela Vila Praia Âncora Paredes de Coura Valença Monção Melgaço Bragança Chaves Vila Pouca de Aguiar Valpaços Murça Oliveira do Hospital

Ficha técnica do modelo: Dados: Nome: Nuno Miguel Silva LopesIdade: 17 anos Data de nascimento: 07-09-1998 Signo: Touro Medidas: Peso: 62,2 kg Altura: 1,78 m Torax: 81 cm Camisa: M Calça: 40 Sapato: 43 Casaco: M/L Outras informações: Olhos: Castanhos Cabelo: Preto Contatos: Facebook: facebook.com/nunoolps Instagram: onunspl_



“Longboard Girl” modelo

Tânia Azevedo fotografia

Herlander Patrocínio














Ficha TÊcnica Dados Nome: Tânia Azevedo Idade: 17 Data de Nasc.: 18/04/1998 Signo: Carneiro Medidas Peso: 55 kg Altura: 1,67 m Peito: 87 cm Cintura: 67 cm Quadril : 93 cm


Creative Symbiosis photoshoot

patrocĂ­nio:




Hugo Moura é um designer gráfico, calígrafo/letterer e ilustrador do Porto.

Rei Lear (Colaboração com Atelier Martino & Jaña)

No último ano da sua licenciatura em Design de Comunicação na ESAD- Matosinhos (2011), fundou o Xesta Studio, um estúdio de design gráfico com foco no branding, caligrafia, lettering e tipografia recorrendo nos seus trabalhos ao uso e exploração de vários tipos de materiais. Com um background em arte urbana/graffiti e influenciado por tudo o que está ao seu redor, o estúdio procura, em todos os seus serviços, soluções criativas e originais que denotem atitude e criem um forte impacto, e funciona, não só como um estúdio independente, mas também como um estúdio colaborativo que já trabalhou com clientes como Ambar, Atelier Martino & Jana, White Studio, ESAD Matosinhos, Pyramyd Éditions, Lost my Name e NBC EUA, e em diversos países nomeadamente na Australia, França, Reino Unido, Canadá e EUA. O seu trabalho obteve destaque em livros, sites e blogs tais como no “Le Grand Livre de la Calligraphie” da editora Pyramyd Éditions, “Drawing Type - An Introduction to Letterforms” da editora Rockport Publishers, Behance Typography Served, Betype, Type Lover e It’s Nice That.É ainda membro residente e colaborador na We Came From Space.

Logos e Letteri


PLI* Arte e Design 2/3 (Colaboração com Atelier Martino & Jaña)

Design Português - Vol.8

Belive in Yourself

Le Grand Livre de la Calligraphie

Bright Ivy (Colaboração com Uncanny Editions)

ng (2011-2015)

Nem Tudo Que Reluz é Ouro


A César Jaques Concepts actua no mercado há aproximadamente 15 anos. Iniciou-se como um estúdio de design gráfico, mas ao longo dos anos surgiram solicitações dos seus clientes em outras áreas do design, o que levou a uma reestruturação. Em 2011 definiu-se como um estúdio de Design Thinking, o que tornou possível abarcar objectivamente novas áreas, com uma patente internacional para um sistema de segurança de equipamentos de transporte por cabo, na área do design industrial, no desenvolvimento de trabalho continuo de consultoria de imagem e estratégias de comunicação de empresas de diversas áreas que vão desde o design gráfico ao design de interiores, passando naturalmente pela componente web. Paralelamente a estes trabalhos o estúdio tem uma estrutura que abre espaços de conversa entre a equipa, de onde surgem propostas a lacunas detectadas no mercado e trabalha uma solução para as mesmas, apresentando posteriormente o produto finalizado a potenciais clientes. O website está em restruturação e será relançado brevemente.



Sylvie Martins desde criança sempre teve a paixão pelo desenho, sonhava conseguir

fazer as réplicas das coisas belas que via no seu dia à dia.Nasceu em França e começou a ter aulas de desenho no ciclo, o que ela considerou ser muito tarde, mas valeu a pena esperar. Foi acompanhada por uma mestre das artes e foi a partir daí que se começou a conseguir expressar através da pintura. Hoje em dia Sylvie não se vê sem a pintura, é esta a forma em que se sente mais à vontade para se expressar. Há 3 anos ingressou num curso de desenho, mas devido à sua vida acabou por ter que se afastar, mas a paixão manteve-se. Sylvie desenvolveu duas linhas de expressão, a primeira debruça-se e traduz o autoconhecimento - algo muito pessoal e íntimo, e a segunda, uma linha mais alegre, colorida e quente, retrata pinturas mais melódicas, com ritmo e dança. Estas duas formas de expressão permitem-lhe dar-se a conhecer ao mundo.

Facebook: https://www.facebook.com/Bi-an-artist-772880609411725

a voz do coração

o amor ( tribute ao Gustvave Klimt)


a posse

mama africa

o ciume

gavetas empoiradas (tribute ao Salvador Dali)

kora


Arte Urbana:

Graffiti Arte ou Tabu?

A Arte Urbana faz parte de uma cultura visual contemporânea moderna, tendo evoluído e propagado por todo o mundo graças às novas tecnologias de informação. Porém, pode ainda ser mal interpretada, principalmente numa das suas mais famosas vertentes, o graffiti. A arte urbana pode ser entendida como uma cultura que nasce e se expressa no espaço público, produzida entre aqueles que vivem e comunicam na rua. Tanto analisa temas atuais, polémicos, sociais, culturais e políticos, como por vezes assume apenas um carácter lúdico. Se arte urbana é a arte praticada no exterior, uma arte pública, ao contrário da que se desenvolve em ateliers e é contemplada em museus ou galerias, o graffiti é sem dúvida uma das formas mais primitivas de arte urbana. O Graffiti é uma forma de expressão social e de comunicação específica, normalmente realizado por jovens, num determinado suporte. É uma prática que se enquadra na dinâmica cultural do meio urbano. Logo, o seu local de atuação, por excelência, é o espaço público urbano, paisagens

como muros, viadutos, carruagens de metro e comboio, fábricas abandonadas ou simples sinais de trânsito, predominando os locais mais imprevisíveis. É realizado com várias cores e com traços que o identificam, diferenciando-o de outras expressões visuais. Durante muito tempo, o graffiti foi visto como um tema irrelevante, atualmente já adquiriu outro estatuto, é visto como uma forma de expressão. Todavia ainda há quem não concorde com esta prática e confunda o graffiti com vandalismo. Numa fase inicial, aquando do seu surgimento nos finais do século XX, as cidades foram invadidas por uma abundância de caligrafias indecifráveis, as tags, que não representam nada mais que um nome ou uma marca de passagem. Aos poucos os praticantes desta arte foram introduzindo cores,


novos estilos e novas técnicas. Esta forma de expressão desenvolveu-se na direção de trabalhos artísticos com uma componente expressiva cada vez mais definida. Por ser uma manifestação artística, o graffiti está associado a diversos movimentos musicais como o hip-hop, onde os desenhos, como as músicas, refletem a realidade das ruas. No entanto, tal como o hip-hop, o graffiti sofreu grandes mutações nas últimas três décadas. A maior transformação diz respeito à forma como esta expressão de rua, a princípio restrita e localizada, se converteu numa linguagem universal, presente nos mais distantes locais do planeta. O graffiti representa também uma cultura e tem já uma história que, apesar de breve, é marcante. É uma cultura pelo facto de possuir um sentido de comunidade, uma identidade, uma linguagem própria, regras e padrões de comportamento que são fundados internamente e conhecidos por todos os que se identificam com a comunidade. A prática do graffiti não é realizada ao acaso ou de forma caótica. Existe uma ética interna, respeitada pela grande maioria dos writers, que define como e onde pintar. Aqueles que fazem graffiti compreendem o vocabulário cultural, conhecem os instrumentos e as regras de quem pinta na cidade. É consensual a ideia de que existem locais proibidos, como monumentos, ou que a obra de outro writer não deve ser crossada, destruída ou encoberta com outro graffiti, excepto em situações muito particulares. O graffiti é interpretado segundo duas perspetivas: a da sociedade, que o designa como um ato de vandalismo e/ou um atentado ao património, e a dos graffiters, que o defendem como uma expressão de arte alternativa, onde manifestam a sua criatividade, estimulada por vezes, pela crítica à realidade social ou, simplesmente, pela vontade de “dar mais vida” aos espaços urbanos. É necessário relembrar que o graffiti necessita da autorização do proprietário do muro ou do espaço, ao contrário da pichação que é realizada ilegalmente e com o intuito de vandalizar. É notável um crescimento da intervenção dos jovens no espaço público desde de 2008 por duas razões principais. Em primeiro lugar, devido ao aumento dos problemas económicos e sociais e

da crise que motivam uma necessidade de expressão por parte do povo. Em segundo lugar porque existe um clima de maior aceitação e tolerância em relação às intervenções nos espaços urbanos. É notório que o graffiti já seja aceite como arte, enquanto para alguns ainda é um tabu, um crime, puro vandalismo. Em Portugal, a história do graffiti inicia-se vinte anos após o seu surgimento. O magnífico mural das Amoreiras, em Lisboa, é, de certa forma, um dos símbolos do graffiti português, ainda carregado com pinturas de alguns dos pioneiros desta arte no nosso país. Artistas como Fairey e Banksy têm contribuído para elevar a Arte Urbana, tentando mudar a perceção do público de vandalismo para um movimento artístico que vale a pena preservar. Estas formas de comunicação momentâneas têm que ser lidas, processadas e apreciadas rapidamente pois a qualquer instante podem ser destruídas e limpas da parede. Estamos perante um movimento em constante mutação e cheio de energia criativa, imparável num fluxo global de conexão e comunicação.




Dr.ª Gilda Silva Psicopedagoga Clínica SalusLive, Centro Terapêutico

Gravidez e Relaxamento A gravidez é um episódio fisiológico com intensas alterações músculoesqueléticas, físicas e emocionais na vida da mulher. O organismo vai-se adaptando às modificações gerais e locais que ocorrem ao longo deste período. Devido à impossibilidade do consumo de fármacos nesta fase, a procura por alternativas não evasivas, que eliminem ou reduzam a dor, sem colocar em risco o bem-estar materno fetal têm aumentado. Existem inúmeras terapias que ajudam a aliviar incómodos ou problemas que uma gravidez possa acarretar, funcionando como alternativa à falta de soluções dos fármacos. No entanto, deve sempre consultar o seu médico assistente e explicar-lhe o que pretende fazer. Neste artigo apresento o Snoezelen como técnica de relaxamento. A sala multissensorial promove um relaxamento gradual onde as luzes e os sons se confundem e reduzem os níveis de stress. Esta sala propicia um ambiente calmo e tranquilo e pode ser bastante positiva pois ajuda a desenvolver a capacidade de concentração e respiração, o que é muito importante para o parto, especialmente durante


Alguns dos benefícios do Kinésio Tapping: – Corrigir e restaurar a função muscular; – Fornecer suporte aos músculos e articulações; – Melhorar a amplitude de movimento; – Melhorar uma variedade de problemas fisiológicos; – Diminuir a inflamação nas áreas afetadas; – Melhorar a circulação sanguínea e linfática; – Diminuir a dor.

a fase das contrações. Assim como momentos de bem estar, promove o vínculo com o seu bebé e reduz o stress e a dor promovendo um maior autocontrolo. Para uma ajuda mais a nível físico sugiro o Kinésio com resultados positivos relativamente à rapidez de melhorias na grávida, aliviando imediatamente a dor ciática, lombar, pelve e pernas.


FRAGRÂNCIAS Sandra Estevão Rodrigues

Lilabelle by Kate Moss (2011) Uma proposta clean para jovens

Feito a pensar em gente jovem, do corpo ou do espírito, este floral amadeirado almiscarado bem poderia ser uma fragrância by Clean, cuja filosofia para as suas criações é sempre a reprodução de cheiros limpos ou que apelem a limpeza. A pirâmide de notas não me faria esperar este cheiro, mas antes algo mais consistente. Ora vejamos: Topo: osmantus, mandarina, frésia Meio: jasmin, frangipani, lírio Base: sândalo, âmbar, heliotrópio Indubitavelmente confortável, fresco, inofensivo, de tão clean que é, pode chegar a tornar-se quase monótono e desenxavido para narizes mais exigentes de ricas evoluções e nuances. Além disso, marca pouca presença porque muito depressa se vai a projeção, deixando contudo uma presença rente à pele durável. Não, não é desagradável nem estou arrependida de o ter conhecido. Para uma caminhada descontraída de calças de algodão, t-shirt e sapatilha, até saberia muito bem. Duvido que a juventude de 20 anos não preferisse algo mais… fashion… mais frutal e apelativo. Mas para quem aprecia o cheiro de um bom gel de banho e gostaria de prolongar este aroma na pele, é uma escolha certamente adequada.



STAY FIT Tonificação Corporal Este treino deve ser realizado no mínimo 1x por semana e no máximo 3x. Todos os movimentos devem ser repetidos durante 30 segundos, com um grau de intensidade que cause desconforto (descanso entre exercícios de 10 segundos).

Jumping Jacks

Wall sit

Saltar no mesmo lugar e com movimentos sincronizados de braços e pernas: com um pulo afastar as pernas e levantar os braços a cima da cabeça tocando com uma mão na outra, descer fechando as pernas e tocando com as mãos novamente nas coxas (posição inicial).

Com as costas junto a parede, deslizar suavemente para baixo até formar um ângulo de 90º com as pernas (pés à largura dos ombros) e contraindo o abdominal. A posição final é como se estivesse sentado numa cadeira invisível. Manter a posição durante os 30 segundos.


Push-up em posição de prancha, com os braços esticados e palmas das mãos afastadas à largura dos ombros e alinhadas com os mesmos, fazer baixar o corpo de forma uniforme até aproximar o peito do solo e de seguida regressar à posição inicial.

Abdominal Crunch

Orientação de Carlos Silva [ personal trainer ]

Apoiando as costas no chão e os pés no solo com as pernas fletidas. Elevar o tronco e avançar com as mãos na direção dos joelhos. Desça lentamente e repita o movimento.


IT LIST cristiana machado

3 Styles, 3 Looks: Hello Autumn

Depois das férias de Verão, é chegada a altura para começarmos a pensar nos looks que vamos usar no regresso às aulas, ao trabalho e ao Outono! Desta forma, apresento-vos três possibilidades que me agradam bastante. Curiosos?

///Back to school

Camisas xadrez, associadas a peças mais desportivas com presença de tonalidades de vermelho, bordeaux, preto, cinza e branco! Estas cores transmitem um estado de espírito positivo, livre e cool. Para dar um toque final nos dias mais frios, podemos sempre conjugar estas peças com uma denin jacket ou até mesmo com um casaco de cabedal.


///Office

Naqueles dias em que pretendemos algo mais formal, um visual clean, renovado e elegante, podemos apostar em peças simples, combinadas com outras de corte sofisticado. O preto, cinza e navy são as cores principais. Se introduzirmos como padrão as listas, também conseguimos um look adequado a várias circunstâncias.


http://krixm.blogspot.pt/

///Bohemian

Perfeito para mulheres apaixonadas por peças com padrþes, rendas e adornos com franjas. Seduz tanto as amantes da cidade, como os amantes da natureza. Um estilo marcado por vestidos, kimonos e saias, tons terrosos e quentes e pela camurça, que faz brilhar os olhos das mulheres que se querem sentir mais atuais e preparadas para o Outono.



“YOKA by Joana Freitas” ganhou consistência e regularidade em 2012 e nasce da paixão de transformar diversos materiais em peças únicas e personalizadas. O processo é inteiramente artesanal e produzido em pequena escala apostando no conceito de Statement Necklace, criar aquela peça que achamos obrigatório usar independentemente da estação e terá como destino uma cliente única e especial. São vários os tipos de materiais utilizados, como contas, cristais, pérolas, fitas, cordões, franjas, correntes, entre outros, e é nesta diversidade que surgem looks que pretendo versáteis e intemporais. Podem acompanhar o meu trabalho na página do facebook https://www.facebook.com/YOKA-by-Joana-Freitas onde semanalmente apresento novos YOKAS. Estão todos convidados! Joana Freitas


15€


24€


22€


20€


22€


18€


18€


22€


23€


22€


28€


22€


24€


22€


https://www.facebook.com/YOKA-by-Joana-Freitas




step by step

MAKE UP

Makeup: Vitamina C Porque o laranja é a cor que vai aquecer o Outono deixo-vos uma sugestão que vos vai deixar na moda e lindas

Aplicar o eyeliner Aplicar o primer de sombras por toda a pálpebra Para dar um pouco de vida à maquilhagem, aplicar uma sombra no tom laranja, ligeiramente acima do concavo e esfumar Escolher uma sombra dourada e aplicar em toda a pálpebra móvel

Colocar lápis preto na linha de água inferior Com uma sombra castanha esfumar o concavo

Usar sombra castanha bem juntinho das pestanas inferiores Abaixo da sobrancelha colocar uma sombra ao tom da pele

Aplicar máscara de pestanas


by Cristiana Machado


STYLING by: Adriana Matos

Do trabalho para a noite Imaginem só: È sexta-feira e temos que ir trabalhar, não temos tempo de ir a casa trocar de roupa para sair à noite devido à reunião que temos que não nos permite ter tempo portanto optamos por não sair! Isso não é uma boa opção porque não se devem privar de algo só porque não tiveram tempo para se arranjarem. Sem estar a dizer que não nos devemos arranjar, devemos claro! Mas para vos elucidar do que podem fazer para solucionar esse problema deixo-vos aqui umas sugestões de looks para trabalho/noite trocando apenas umas peças usados durante o dia para a noite!




Looks fashion e que n達o vos ocupam muito do vosso tempo depois de um dia de trabalho!


Sapatilhas In neste Outono-Inverno Os saltos serão sempre uns saltos mas muitas de nós optamos por saltos porque achamos que as sapatilhas não têm glamour! São confortáveis mas nada mais. Umas sapatilhas não tem brilho pensamos nós mas estamos enganadas porque cada vez me apaixono mais por sapatilhas e com certeza que vocês também!






Design de comunicação: Identidade Corporativa Logótipo / logomarca Manual de normas gráficas Catálogos, brochuras, flyers, revistas, livros Cartazes e painéis Packaging Publicidade Design de interiores: Projectos arquitectónicos Projectos de design de interiores Desenho de mobiliário Web-design: Layouts para diversas plataformas Fotografia digital: Fotografia de produto e espaço Manipulação de imagens Moda: Organização de eventos Divulgação e produção da revista Girl to Woman “online magazine” Modelos: Disponibilização de modelos exclusivos para desfiles/fotografia Produção de fotografia para publicidade

Rua Celestino Costa n.º 261, 4755-058 Barcelinhos | creativesymbiosis.design@gmail.com


Looks Confortáveis mas IN O outono chegou e, por conseguinte, chegou o frio que só nos faz querer usar roupas quentes e confortáveis que por vezes não nos favorecem porque temos a ideia do que estar in não é estar confortável mas com os looks que vão ver a seguir vão perceber o oposto! Podem estar confortáveis e na moda! Deixo-vos duas sugestões de outfits para esta estação que carece de bons looks como sempre!





Outfits Como andar na moda pode ser algo que esteja facilmente ao alcance de todas nós, apresentam-se vários outfits para diversas ocasiões que poderão agradar a todas as carteiras.

Dia – Outfit no total de 259,75€

Colete Camel - 49.95€ Forte Store Camisola - 34.95€ Forte Store Calças de ganga - 59.95€ Forte Store Bolsa - 144.95€ Forte Store Botas - 99.95€ Forte Store



Dia – Outfit no total de 170,88€

Poncho às riscas - 49.99€ Galerias da Vila Camisola - 25.99€ Galerias da Vila Calças - 44.90€ Galerias da Vila Bota - 50€ Galerias da Vila



Dia – Outfit no total de 529€

Casaco Pêlo - 295€ Boutique Jena Calça de ganga - 95€ Boutique Jena Camisola - 139€ Boutique Jena



Noite – Outfit no total de 50,40€

Vestido - 24.90€ Class Elegance Colar - 7€ Class Elegance Bolsa - 15€ Class Elegance Brincos - 3.50€ Class Elegance



Noite – Outfit no total de 50€

Vestido - 50€ Galerias da Vila “Sapato não disponível”



Dia – Outfit no total de 74,90€

Camisola c/ capucho - 29.95€ Forte Store Calças de Ganga - 44.95€ Forte Store “Sapatilha não disponível”



Dia – Outfit no total de 424,99€

Camisa - 35.99€ Galerias da Vila Calça de ganga - 89.50€ Galerias da Vila Casaco - 299.50€ Galerias da Vila “Sapatilha não disponível”



Noite – Outfit no total de 183,85€

Camisa - 49.95€ Forte Store Camisola - 39.95€ Forte Store Calças azuis - 59.95€ Forte Store Sapatos clássicos beges - 34€ Sapataria Augusta



Noite – Outfit no total de 168.99€

Camisa - 39.99 € Galerias da Vila Blazer - 79€ Galerias da Vila Calças - 50€ Galerias da Vila “Sapatilha não disponível”


http://lightstreetfashion.blogspot.pt/




Destino de fim-de-semana “Ponte de Lima“

Ponte de Lima é a vila mais antiga e mais florida de Portugal, situa-se no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e sub-região do Minho-Lima. É caracterizada pela sua arquitectura medieval e pela área envolvente, e é banhada pelo Rio Lima. Foi a Rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que a 4 de Março de 1125 outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte. No século XIV, D. Pedro I, atendendo à posição geoestratégica da vila, mandou muralhá-la, sendo o resultado final um burgo medieval cercado de muralhas e nove torres, das quais ainda restam duas, vários vestígios das restantes e de toda a estrutura defensiva, fazendo-se o acesso à vila através de seis portas. O Rio Lima era também conhecido por Rio Lethes ou Rio do Esquecimento, pois acreditava-se que quem o atravessasse perderia para sempre a memória do passado, e esta é uma das lendas desta vila que dá enorme importância às suas tradições; que dá valor as suas gentes, seu património, cultura e gastronomia. Este rio, a onde a poluição ainda não chegou, pode ser muito bem aproveitado: quer apreciado visualmente a sua beleza ou observar os peixes através da água límpida; quer para se banhar ou dedicar a atividades mais desportivas e radicais, tendo como suporte o clube Náutico. A ponte construída pelos romanos, que deu nome a esta nobre terra, com cerca de 300m e comprimento e 4m de largura, adquiriu desde sempre uma importância de grande significado em todo o Alto Minho. Tanto em anos longínquos como actualmente a ponte é atravessada a pé diariamente por centenas de pessoas, quer habitantes, turistas bem como peregrinos a caminho de Santiago de Compostela.


Ao chegar à cidade, vai de imediato reparar na arquitectura, nos jardins tão bem cuidados e floridos e na fusão da ruralidade com urbanidade. Facilmente se deixará encantar por esta terra Limiana e se aperceberá que falar de cultura num concelho e vila tão ricos de tradições, de lendas, de estórias e de História, de um passado rico e que muito enobrece o seu povo, não é tarefa fácil. Há tanto que visitar na vila e nas imediações: igrejas, museus, paisagens, parques, jardins, quintas, festivais, feiras, ruas e ruelas… Entre elas, Paisagem Protegida da Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos; Quinta Pedagógica de Pentieiros; Bike park e cerca de 70km de Ecovias e trilhos rurais para os amantes da Natureza e caminhadas; o belíssimo Parque do Arnado (onde se insere o Jardim Barroco, o Jardim Labirinto, o Jardim Renascença, o Jardim Romano e uma estufa/horto); a Avenida dos Plátanos que é um ex-libris da cidade; o Jardim dos Terceiros; o Parque da Guia; o Jardim Dr. Adelino Sampaio; o Jardim da Lapa; a Villa Moraes; o Jardim do Paço do Marquês; Festival Internacional de Jardins (a visitar desde o último fim-de-semana de Maio até 31 de outubro); o Museu do Brinquedo Português para visitar em família; Museu dos Terceiros e muito, muito mais… Para além de passear, pode aproveitar para apreciar a gastronomia. O prato mais rico em sabor e tradição, ex-libris de Ponte de Lima, é o Arroz de Sarrabulho, acompanhado com rojões. Pois, o porco é a principal base da cozinha Limiana. Apesar de que a lampreia do rio Lima também é bastante apreciada, tal como o Bacalhau de Cebolada. Pratos como Perna de Porco à Clara Penha, Belouras, Farinhotas, Arroz de Lampreia e Lampreia à Bordaleza não irão faltar nos restaurantes da cidade. Tudo isto, acompanhado pelo bem fresco e afamado vinho branco loureiro, característico da zona.


Por estas bandas, para finalizar a refeição dá-se preferência a Arroz Doce, Limianas ou pode-se saborear a textura do Leite-creme queimado pela férrea (um ferro em brasa com o qual se queima o açúcar espalhado à superfície do creme). Já António Manuel Couto Viana dizia “sarrabulho sem remate de leite-creme é como mesa sem pão, que só no inferno a dão”. Poderá aproveitar a Festa do Vinho Verde e dos produtos regionais, que acontece em Junho, para degustar o que de melhor este povo tem para nos oferecer. As ruas de Ponte de Lima, desde 1826 enchem-se de alegria e espontaneidade das suas gentes e dos milhares de forasteiros, no 2º fim-de-semana de Setembro, para celebrar “o maior congresso ao vivo da cultura popular de Portugal”, ou seja, aquando das famosas Feiras Novas. Outra festividade de relevo é a Vaca das Cordas, que é a tradição mais tradicional de ponte de Lima, que acontece em véspera de corpo de Deus ao fim da tarde, com a saída de um touro bravo às ruas, que guiado por cordas é obrigado a dar três voltas à Igreja Matriz e a diversão dos mais incautos continua até ao por do sol. Por isso, ao pé da Igreja vemos a estátua de um touro. Contudo, não só o touro tem relevância nesta zona, a tradição equestre está de igual forma presente. Anualmente, nos finais de Junho, inícios de Julho, a zona da Expolima transforma-se num gigantesco picadeiro, para receber a Feira do Cavalo, que será certamente o maior certame do género no Norte de Portugal. Como já deve ser percebido, o passar do tempo não acaba com as tradições, exemplo disso, é a feira quinzenal. Por isso, às segundas-feiras, de 15 em 15 dias, no areal da margem esquerda do rio Lima, acontece a feira mais antiga de Portugal. De referir ainda que, recentemente, no âmbito do Prémio Europeu de Turismo e Ambiente, o concelho de Ponte de Lima foi incluído na lista dos oito melhores destinos europeus, sendo uma vila que preserva o seu património e faz uso dele para Turismo de Habitação. Tanto a nível nacional como europeu, Ponte de Lima, já esteve várias vezes no pódio do Concurso de Vilas e Cidades mais floridas. Ponte de Lima, tem orgulho em ser Vila – A mais antiga, e fazendo uso da arte do bem receber pretende ser muito mais do que apenas um destino de fim-de-semana.


Paladares

Receita tarte de abóbora Ingredientes:

1 pacote massa quebrada de compra 1kg de abóbora amarela 200gr de açúcar 4 ovos inteiros 4dl de natas Canela qb

Preparação: Forrar um tarteira de fundo amovível com a nassa quebrada e reservar! Descascar a abóbora e levar a cozer com um bocadinho de água, depois de cozida escorrer bem e reduzir a puré,juntar o açúcar e os ovos inteiros e por fim as natas e a canela a gosto! Deitar sobre a massa quebrada e levar a cozer a 180*durante aproximadamente 25/30m ou até o interior estar firme!

Cakes&Cacau Tlm:

965 533 411 Facebook:

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Em segredo

histórias vividas contadas em segredo e anonimato

Marta de 22 anos relata como a sua vida chega a um ponto de viragem, que todos associam a algo que se faz involuntariamente, mas que no caso dela foi uma escolha consciente. Os nomes do relato que se segue são fictícios. A minha vida teve um percurso como a de qualquer outra adolescente, nasci no seio de uma família de classe média alta que tudo fez para me dar as melhores condições para o meu desenvolvimento pessoal. Iniciei a minha vida sexual aos 16 anos, de forma muito natural, com um namorado com quem estava há oito meses. Depois desse namorado tive vários namoricos - sem nunca me envolver sexualmente com os rapazes, pois eram coisas passageiras e optei por não me entregar a eles, apenas me voltei a entregar a outro rapaz com que namorei alguns meses. Quando cheguei à universidade tinha tido relações sexuais com dois namorados, tinha explorado algumas coisas com eles, enfim o normal, o que todas as raparigas da minha idade acabam por viver. Considero-me uma pessoa simples e sociável e adoro sair com os meus amigos. Numa saída à noite, com uns amigos da universidade, fui apresentada a uma rapariga, de nome Raquel, pela qual me encantei logo no primeiro segundo em que a conheci. Tudo nela estava perfeito, era bonita, tinha a maquilhagem perfeita e a roupa a combinar de forma perfeita e divertida. Sabem aquela sensação de olharmos para alguém e pensarmos “quem me dera ser assim” - foi exatamente o que senti. Na universidade os nossos caminhos foram-se cruzando pois, apesar de andarmos em cursos diferente, estávamos ambas a viver no mesmo prédio e acabámos por nos tornar amiga. A Raquel foi uma enorme surpresa para mim. Ela era capaz de ser aquela “look at me” que tinha conhecido na noite, com tudo perfeito até ao mais pequeno detalhe, e

ainda aquela amiga muito simples, para quem tudo está bem e com a qual não fazemos cerimónias. Eu adorava estar com ela e falar de tudo o que ocorria nas nossas vidas. Mas, durante o nosso convívio percebi que alguns detalhes e pormenores não batiam certo. Ela tinha-me dito que vinha de uma família muito humilde e que tinha bolsa de estudos, mas por outro lado ela tinha tudo com o que eu só poderia sonhar, roupas de marca, um Iphone, uma coleção de bolsas e sapatos de morrer de inveja e tinha sempre dinheiro na carteira. Depois havia sempre duas a três noites por semana que ela não estava, muitas vezes dormia fora ou então chegava de madrugada. Após uma noite de copos, no nosso grupinho de amigas, fomos para o apartamento da Raquel. Estávamos as duas um pouco mais afetadas pelo álcool do que era normal, até porque a Raquel consumia pouco álcool. Mas nessa noite deixámo-nos levar pelo efeito de grupo e tínhamos bebido bastante. Deitadas no sofá, e sem medir o que dizíamos, a Raquel confidenciou-me que nas noites que passava fora ia para o Porto, onde tinha encontros marcados com empresários que lhe pagavam pela sua companhia. Usualmente esses encontros decorriam num quarto de hotel onde ela passava a noite com eles. Contou-me que tinha iniciado tudo isto por falta de dinheiro e que a suas primeiras experiências tinham sido num apartamento na cidade onde estudava, que era administrado por um casal que tinham algumas estudantes que “vendiam”. Esse casal publicitava a oferta no jornal e efetuava os contactos com os clientes habituais e, quando surgia um cliente, enviavam sms a uma das meninas, dizendo-lhe a hora em que tinha de estar no apartamento para os


homens terem sexo com ela. O lucro era dividido entre ambos. Ela recebia a sua percentagem e os donos do apartamento recebiam outra. Felizmente fez isso durante pouquíssimo tempo porque um dia um cliente, que era empresário deu-lhe, às escondidas, o contacto de uma senhora no Porto que fazia a gestão de algumas acompanhantes de luxo. Ela contactou essa senhora e começou a trabalhar para ela. Aí, os ganhos passaram a ser muito superiores, as pessoas passaram a tratá-la com outros cuidados, isto porque o nível económico dos clientes era completamente diferente. Do eu saber a verdade sobre a Raquel, ao ela me convidar para a acompanhar, para ela me apresentar no Porto a quem fazia os contactos decorreu um breve período. Inicialmente recusei, mas sempre me dei tão bem com a Raquel e via que, aos olhos de todos os outros, ela tinha uma vida perfeitamente normal, e que apesar do que fazia era feliz (nunca a tinha visto a chorar ou a queixar-se), que me comecei a questionar “porque não”, e acabei por aceitar o convite dela. Fomos ao Porto. Fui apresentada e muito elogiada e tudo me foi explicado ao pormenor. Curiosamente todo aquele ambiente era diferente de tudo o que eu alguma vez poderia ter imaginado. A senhora em questão era uma pessoa extremamente educada e cuidada e a reunião foi num espaço lindo e requintado. Uma semana depois de ter sido apresentada no Porto e, apesar de não ter dito que pretendia trabalhar, recebi a primeira proposta. A Raquel nessa noite acompanhou-me e na verdade foi tudo muito mais simples do que tinha imaginado.

E foi assim que tudo começou. Mais não quero confidenciar. Pretendo manter segredo e silêncio sobre tudo o que me possibilita ser quem sempre fui aos olhos de todos os que me amam e proteger os meus clientes. Esta é a fórmula para o sucesso nesta área, que muita gente considera “porca”, mas que, na verdade, está repleta de luxo e de pessoas cuidadas e respeitadoras, com vidas normais vividas em paralelo com as nossas noites. Vidas que acabam por ser vividas como eu também vivo a minha.


Fugindo para os teus braços Conto erótico da escritora Andreia Hipólito Eloise passou a taça de champanhe para a outra mão e deslizou um dedo pela secretária de mogno escura no centro da biblioteca, enquanto ouvia as vozes alegres e as gargalhadas dos membros da ilustre família Di Roma do outro lado da porta encostada. Já fazia três anos que trabalhava para eles. Há três anos que decidira apostar alto e viajara para Itália à procura de emprego. Eventualmente, acabara por ser ela a ser encontrada pelas irmãs Di Roma. Giulietta, Francesca e Giovanna. As três jovens alegres e impertinentes adoraram-na e pediramlhe para ser a acompanhante delas. Receberia um ordenado milionário e a única coisa que tinha que fazer era organizar o horário delas e acompanhálas onde quer que tivessem de ir para ter a certeza de que o faziam realmente. Aparentemente, elas eram tão insolentes… que todas as outras pessoas que passaram pelo cargo acabaram por desistir. Mas não Eloise. Porque elas eram praticamente da mesma idade e comportavam-se exatamente da mesma maneira. Que melhor poderia haver do que trabalhar para as melhores amigas e receber um balúrdio por tal? Era o paraíso. E então, pensou Eloise, ela conhecera o patrão. O irmão mais velho (muito mais velho já que ia nos seus trinta e poucos). Ezio Di Roma, um dos mais poderosos (e ricos!) magnatas italianos. Ele era sério, intenso, com um sentido de humor negro e com a mania de controlar tudo e todos. Pelo menos ao início era assim.

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parte 1

Não passava de uma máscara, é claro, para intimidar as pessoas do mundo dos negócios. Com o tempo, Eloise foi capaz de ver o verdadeiro homem que escondia por detrás. Não que Ezio a tivesse feito sentar a seu lado e lhe tivesse contado todos os seus segredos como bons e velhos amigos. Não… Ele fê-la suar para o desvendar, e o caminho não foi nada fácil, pois ele era um quebra-cabeças dos diabos. Mas de cada vez que ele falava com uma das irmãs, com ela praticamente aos saltos, com o rosto afogueado e os olhos brilhantes de excitação enquanto lhe contava mais uma ida às compras e a sua mais recente aquisição, Ezio olhava para ela com um sorriso carinhoso e tocava-lhe distraidamente numa madeixa escura de cabelo. E, deus a ajudasse, o homem realmente ouvia o que elas tinham a dizer. Como se uma ida às compras fosse realmente a aventura mais ousada e excitante que um homem poderia imaginar. No entanto, Eloise tinha que admitir, a família Di Roma parecia ser seguida por alguma espécie de maldição. Tudo o que de pior se pode imaginar tinha que acontecer àquela família. Uma altura, tinham sido assaltados por tipos armados e mascarados. Outra vez, Giovanna fora parar ao hospital porque descobriram que ela sofria de bulimia (a menina de dezoito anos era gordinha e sofria de bullying). Outro acontecimento trágico tinha sido o acidente de carro onde ela mesma e o resto da família tinham sido vítimas (graças a deus, ninguém se magoou a sério, mas com certeza perdeu uma tarde preciosa de domingo nos corredores das urgências). Já para não falar que descobriram que a família Di Roma tinha mais uma irmã bastarda que não reagiu bem à notícia.


Principalmente porque Elleanora, ou Nora, como ela lhe chamava (que por incrível que pareça tinha sido uma das primeiras amigas de Eloise quando chegara à Itália), tinha um feitio igual ou pior que o de Ezio e por isso eles chocavam tanto. Todos esses acontecimentos difíceis na vida da família italiana tinham deixado a sua marca em Eloise. Ela acabara por criar laços com eles todos e com Ezio também. Quando ele tivera um ataque de fúria ao saber que Giovanna estava debilitada no hospital e quase destruiu a biblioteca, fora Eloise que o acalmara. Não que ele estivesse zangado com a irmã… Estava zangado com ele mesmo por não o ter visto antes e não a ter ajudado antes de ser tarde demais. Ezio amava a família com uma intensidade feroz. Mas nem tudo tinha sido mau, pensou Eloise, recostando-se na cadeira de pele da secretária com um sorriso nostálgico. Giulietta tinha acabado por se casar com Gian, o reservado e sério chefe de segurança da família. Era amigo de Ezio há anos e estava apaixonado pela beldade irascível italiana há mais tempo do que se podia lembrar. Mas, lá estava,… havia aquela regra de ouro entre amigos que dizia que as irmãs deles eram estritamente proibidas. Gian honrou esse mandamento até que Giulietta se deu conta que sentia o mesmo por ele e o perseguiu até à exaustão. O pobre não teve qualquer hipótese. Mas também não se podia esquecer de Nora e Niklos, o sócio grego e melhor amigo de infância de Ezio. Niklos era um conhecido mulherengo, com sorrisos fáceis e piscadelas sedutoras. Mas ao conhecer a infame Elleanora, tinha caído rendido.

Embora, se lho perguntassem, ele alegasse que tinha sido ao contrário. Três anos naquela família tinham sido como três décadas na vida de Eloise. Agora que pensava sobre o assunto, sentia-se exausta. Mas muito feliz e grata por tê-los conhecido. A sua vida nunca mais seria a mesma, positivamente falando, é claro. - Porque não me surpreende que estejas aqui? A voz grave murmurada na luz cândida da biblioteca arrancou-a dos seus pensamentos. Erguendo os olhos castanhos, Eloise encontrou Ezio a fechar a porta com cuidado. Também segurava uma taça de champanhe já quase vazia. Ela encolheu os ombros em jeito de desculpa. - Já me conheces, não gosto muito de festas, nem de multidões. – relanceou a porta fechada, onde sabia que do outro lado estava a decorrer a festa de despedida destinada a ela. Era o seu último dia de trabalho e, embora Ezio lhe quisesse renovar o contrato, ela recusara e alegara que era hora de voltar para a América, para a sua casa. No entanto, não tinha sido esse o motivo para que Eloise quisesse correr para casa. Ele aproximou-se da secretária e os olhos brilharam à luz do candeeiro. Uma coisa que Eloise sempre achou incrível sobre ele fora os seus olhos. Heterocromia. Um olho azul, outro avelã. A maior parte das pessoas consideravam aquilo


um defeito. Eloise achava incrível. Todos na família Di Roma tinham olhos cor de avelã, assim sendo que não sabia se o olho azul era um mero acaso da mutação genética ou se era uma herança das suas origens gregas, pelo lado da mãe. Como se já não fosse óbvio decidir que Ezio Di Roma era uma pessoa única e incomparável com um primeiro olhar avaliador, aquele pormenor gritava-o ao mundo a plenos pulmões. Sem contar que só acrescentava um ar misterioso às feições já de si quase perfeitas dele, tornando-o insuportavelmente atraente. Às vezes, Eloise pensava que devia ser ilegal haver homens assim tão bonitos. Eram um perigo para o trânsito de cada vez que saíam à rua. Ele, Niklos e Gian faziam um trio terrível, não fosse a sorte de dois deles já terem uma rédea bem curta. - Devias aproveitar a festa. – ele disse. – Já que fazes tanta questão de ser a última. Eloise revirou os olhos. Era tão dramático. - Já expliquei os meus motivos. – suspirou, levantando-se e bebendo da taça. O comprido vestido vermelho sussurrou quando passou ao lado da secretária, ficando de frente para a lareira acesa. – Não posso tomar conta das tuas irmãs para sempre. Giulietta já casou, Nora provavelmente virá a seguir, quando Niklos a convencer. – sorriu. – Francesca irá enterrar-se na Universidade até aos oitenta anos e Giovanna não tardará a encontrar um bom rapaz que consiga ver o coraçãozinho de ouro que ela tem. – virou-se para ele com um sorriso. – Como vês, não há mais nada aqui para mim. Mais vale voltar para Boston e continuar a minha vida lá. A princípio, ele nada disse. Apenas sorveu muito lentamente o seu champanhe, observando-a intensamente por cima do rebordo. Aquilo era uma atitude muito dele. Era um predador nato, mais como uma serpente. Observava tudo e só atacava quando era necessário e quando tinha a certeza de que ganharia.

- Pode haver mais aqui para ti do que pensas. Fechou os olhos. Ele não fazia ideia… Não havia nada ali para ela. Pelo menos nada que ela quisesse. Porque era óbvio que se tinha apaixonado por ele, como a tola que era. Não era imune aos seus encantos, embora fingisse ser. Sabia que quando as irmãs Di Roma já não precisassem dos seus cuidados, não haveria nada para ela ali. Ezio não lhe pediria para renovar o contrato. Teria de se ir embora com o coração destroçado, provavelmente até o veria casar se esperasse mais alguns anos. Com trinta e três anos e um legado tão grande, Ezio teria que se casar e gerar herdeiros. Ela podia suportar tudo. Exceto isso. Já o vira com inúmeras mulheres durante esses três anos, inclusive já o viu noivar uma modelo, embora pouco depois ele se arrependesse e desfizesse o compromisso. Mas não faltaria muito até que desse o nó. E estúpida como era, provavelmente aceitaria o privilégio de ser a madrinha de casamento. A sua partida era imperativa naquele momento. Quanto mais rápido pusesse uma pedra bem pesada sobre o assunto, melhor. - E o que poderá ser? – perguntou. Ezio bebeu o resto do champanhe e pousou a taça na secretária. Avançou até que ela teve que se endireitar para olhar para ele, vários centímetros acima dela. A proximidade era tanta que chegava a ser mais quente do que a fogueira a arder atrás dela. Os olhos díspares pareciam derretidos, aquele azul límpido e profundo e o dourado quente e envolvente. - O que tenho que fazer para te convencer a ficar? – sussurrou, deslizando um dedo pela pele suave do seu braço.



- Não há nada que me convença a ficar. – murmurou, tensa e nervosa. A proximidade dele sempre lhe provocara arrepios.

profissional.

Ele sorriu. Um sorriso felino e predatório que Eloise tinha visto tantas vezes. Mas nunca destinado a ela. Isso alertou-a.

Ela soltou um risinho nervoso enquanto compunha o cabelo. Não. Era esse o problema. Ele fizera tudo bem demais. Mais um pouco e não saía daquela biblioteca como a virgem que era.

- Talvez haja. – murmurou. – Toda a gente tem um preço, Eloise. Só me falta descobrir qual é o teu. Ela ia retrucar, afirmar que não era subornável e que a sua decisão era definitiva. Mas ele beijou-a. Oh, céus! Se pelo menos ele não a tivesse beijado! Era realmente a única coisa capaz de a subornar. Ezio encostou-a à secretária e inclinou-se sobre ela, tomando-lhe os lábios de forma esfomeada. As mãos quentes subiram pelo corpete do vestido e encontraram os delicados fios negros que o atavam nas costas. Com uma paciência infinita, puxou um por um, demorando-se em cada beijo e cada carícia decadente, deixando a pobre jovem desnorteada e perdida em sensações. Quando o corpete se abriu, não o tirou de imediato. Levantou o vestido e fez o tecido luxurioso subir pelas coxas macias até que a agarrou pelas nádegas e a fez sentar-se no tampo da mesa. Eloise pareceu ganhar algum juízo nesse momento.

- O que foi? Fiz alguma coisa de errado?

- Não podemos… - murmurou, sem saber como se explicar. – Não posso… Eu não… O dedo dele parou sobre os lábios rosados, calando-a. Acercou-se dela novamente e segurou-lhe o rosto entre as mãos. Os olhos castanhos procuraram os dele com aflição, como se procurassem a resposta que ela precisava a uma pergunta que nunca tinha feito. - Deixa-te ir, Eloise. – encostou os lábios aos dela numa carícia suave e infinitamente sensual. – Só estamos aqui os dois. Nada mais importa. Fica comigo. – quando ouviu o gemido de rendição e a viu fechar os olhos, sorriu e beijou-a com toda a sua paixão. Ergueu-a nos braços e deitou-a no tapete persa ao lado da lareira. O corpete caiu no chão e o resto do vestido foi logo a seguir. Eloise ignorou o embaraço da sua nudez e desapertou os botões da camisa dele, expondo a extensão magnífica daquele peito largo. Ele sorriu perante o seu olhar guloso e despojou-se das calças rapidamente para se juntar a ela.

- Não! Para! – quando ele fez menção de voltar a agarrá-la, ela soou mais veemente. – Não!

Quando ficaram pele com pele, Ezio dedicouse a prepará-la para o que viria e distraiu-a com um beijo profundo e intenso enquanto a sua mão desaparecia entre as coxas dela. Acariciou-a suavemente e ela saltou de surpresa, mas não parou e desceu os lábios pelo pescoço pálido enquanto ela se contorcia de prazer sob o seu corpo.

Ele ergueu a sobrancelha, claramente surpreso por ser rejeitado por uma mulher, pensou ela. Devia ser a primeira vez na sua vida de sedutor

De repente, Eloise sentiu uma pressão urgente entre as pernas, algo duro e aveludado empurrava com impaciência na sua entrada e sentiu-se ficar com

Acordando do seu torpor num misto de confusão e embaraço, interrompeu o beijo e empurrou-o pelo peito com uma mão enquanto segurava o corpete com a outra, as faces coradas de vergonha.

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falta de ar. Ezio empurrou mais um pouco e entrou suavemente dentro dela. Sentiu imediatamente a tensão do corpo frágil e pequeno e apoiou-se nos cotovelos para recuperar um pouco o bom senso e refrear a vontade de se mover como um louco e tomá-la com brusquidão. Deu-lhe um minuto para se habituar ao seu tamanho e, quando sentiu as mãozinhas subirem pelas costelas, tímidas mas determinadas, deu azo à paixão que sentia. Moveu-se uma e outra vez, beijando-lhe o pescoço e sentindo nos lábios a vibração dos gemidos femininos. Sugou-lhe os seios, mordiscando por vezes os mamilos carentes, e segurou-a pelas ancas com força para se impulsionar mais dentro dela. Era tão suave, tão quente, tão apertada… Era deliciosa. Era perfeita. - Eloise… - rosnou com sofrimento no seu ouvido. Os movimentos rápidos e intensos dificultavamlhe a respiração. – Quero-te tanto… - Ezio… - gemeu, puxando-o pela nuca. Ezio mergulhou os lábios nos dela e veio-se nesse instante, sentindo uma onda de prazer indescritível varrê-lo pelo corpo todo com uma força que o deixou esgotado. Ela gritou o nome dele e as coxas apertaram-se à sua volta, prendendo-o naquele doce berço de amor. Quando caiu sobre o tapete, exausto, e a puxou para o seu peito, adormeceu quase de imediato. E não se deu conta quando, de manhã, ela se vestiu entre lágrimas, beijou-lhe os lábios e saiu, rumo à América.




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