Edição 08 da Revista da Instalação - novembro de 2016

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A N O 1 - N º 08

Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, hvac, fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções

Novembro 2016

EDITORA

Ferramentas Manuais

ANO 1 – Nº 08 – Revista da Instalação

Profissionais da área da instalação têm à disposição no mercado uma gama variada de ferramentas, mas é preciso atenção e conhecimento para adquirir as opções que melhor se adequem ao seu tipo de trabalho

Evento

MAsterinstal 2016

Em sua 11ª edição, premiação movimenta empresas e profissionais da área de instalações em São Paulo

Destaque NBR 5410

‘Bíblia’ das instalações elétricas, norma ainda é pouco aplicada no dia a dia de projetistas e instaladores


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Hilton Moreno Diretor Técnico

Marcos Orsolon

Diretor de Redação

Em nossas páginas e mídias digitais sua marca se destaca e aparece para o público que realmente interessa!

A Revista Potência e suas mídias digitais alcançam um público qualificado na área elétrica, formado por: ➧ Engenheiros ➧ Consultores ➧ Eletricistas ➧ Tecnólogos ➧ Lojistas ➧ Instaladores ➧ Projetistas ➧ Técnicos


Índice

| Edição 08 | Novembro 2016

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Evento

Masterinstal chega à sua 11ª edição e movimenta empresas e profissionais da área de instalações em noite de festa em São Paulo.

Evento

Segunda edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers reúne mais de 200 especialistas no Rio de Janeiro. Uso de produtos sem certificação esteve entre os temas mais discutidos.

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Destaque

Matéria de Capa

Considerada a ‘bíblia’ das instalações elétricas, norma ainda é pouco aplicada no dia a dia de projetistas e instaladores.

Profissionais da área da instalação têm à disposição no mercado uma gama variada de ferramentas manuais, mas é preciso atenção e conhecimento para adquirir as opções que melhor se adequem ao seu tipo de trabalho.

52 NBR 5410

Sempre aqui 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 44 Espaço Sindinstalação ■ 46 Abrinstal ■ 47 Abrasip ■ 48 Seconci ■ 49 HBC ■ 60 Produtos ■ 66 Link / Agenda ■

4 Revista da InstalaçÃO


editorial

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Expediente

Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno

ano 1 • nº 08 • Novembro'16 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e fotovoltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Sistema ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.

Marcos orsolon

Diretor de Redação |

Hilton Moreno

| Diretor

Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon

Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Cristiano da Silva Pereira Benvindo, Luiz Antonio Alvarez, Gabriel Treger, Vítor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Adeilton Bomfim Brandão e José Carlos Carraro.

Redação

Diretor de Redação: Marcos Orsolon Editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Colaborou nessa edição: Érica Munhoz Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231)

Departamento Comercial

Executivos de Vendas: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo

Gestores de Eventos Pietro Peres e Décio Norberto

Gestora Administrativa Maria Suelma

Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC

Impressão Grupo Pigma

Gestor de Mídias Digitais Ricardo Sturk

Contatos Geral Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400

Redação redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330

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Fechamento Editorial: 21/11/2016 Circulação: 28/11/2016 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.

Milhões de anos atrás A matéria de capa desta edição trata da escolha da ferramenta adequada para cada tipo de atividade na área de instalações, visando o aumento da produtividade e da segurança dos profissionais. Apesar do tema parecer atual, na verdade ele começou milhões de anos atrás, na Pré-história. A importância das ferramentas é tão grande, que esse período da humanidade é dividido em função dos tipos de ferramentas de trabalho utilizadas pelos homens. No período Paleolítico, as ferramentas eram feitas de pedras lascadas; no período Neolítico, a pedra polida substituiu a lascada, aprimorando substancialmente as características das ferramentas. Por sua vez, na Idade dos Metais, as ferramentas de pedra foram aos poucos substituídas por metálicas, revolucionando a maneira de viver das pessoas. Na história das ferramentas, o fato mais importante aconteceu há cerca de mil e duzentos anos, quando os seres humanos dominaram a técnica de fusão e tratamento do ferro. Embora naquela época esse metal já fosse muito utilizado para a criação de facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, o ferro era tratado da mesma forma que a pedra através da percussão e do polimento. Com o surgimento nessa época do forno, do fole, da bigorna e do martelo, a produção de ferramentas passou por um avanço nunca antes visto, dando origem a uma verdadeira indústria metalúrgica. A evolução não parou mais, sendo que atualmente existe uma infinidade de ferramentas manuais, elétricas, pneumáticas e de diversos outros tipos, tornando a escolha do tipo certo uma questão fundamental para os trabalhadores. Seja qual for a ferramenta, devemos agradecer aos nossos ancestrais de milhões de anos atrás por terem começado a invenção dessas verdadeiras maravilhas. Leia ainda nesta edição a cobertura de dois importantes eventos feita pela nossa equipe da Redação: a segunda edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers e a 11ª edição do Prêmio Masterinstal, que foi criado para valorizar e reconhecer as empresas e profissionais da indústria brasileira de instalações. Boa leitura!

Revista da InstalaçÃO 5


NOTAS

NOTAS Ações e novidades dos players do setor.

News Activities and news from main sector players.

Notas Actividades y noticias de los principales actores del sector.

Consumo de gás O consumo de gás natural no mês de agosto em todo o País foi de 61,99 milhões de metros cúbicos por dia, um crescimento de 10,3% em relação ao mês de julho, quando foram consumidos 56,18 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A indústria retomou o movimento de recuperação observado durante um trimestre (abril/ maio/junho), apresentando crescimento de 2,3% em agosto frente aos números de julho. Os dados integram o levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados. No segmento comercial, o consumo de gás natural recuou 5,6%, na comparação com julho. Ante os números de agosto de 2015, o percentual é positivo: 3,3%. O mercado residencial registrou

uma retração de 14% em agosto ante julho, efeito da sazonalidade do período. Já o crescimento em relação a agosto de 2015 foi de 10,3%, reflexo do investimento das concessionárias em expansão da malha de distribuição. O consumo de gás natural para geração elétrica teve uma alta de 47% em relação a julho, puxado pelo aumento da demanda por energia elétrica na região Sudeste. Outro reflexo do resultado positivo do segmento industrial no mês de agosto são os dados de cogeração. O crescimento foi de 5,6% em agosto, frente a julho. Já o consumo de gás natural veicular no setor automotivo aumentou 1,4% na comparação com o mês anterior e 2,3% na comparação com julho de 2015, mostrando a manutenção da competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos no período.

115 mil novos clientes A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) encerrou o terceiro trimestre de 2016 com 115 mil novos clientes adicionados nos últimos 12 meses. A empresa evoluiu de 1.550.366 clientes, no terceiro trimestre de 2015, para 1.665.798 ao final do terceiro trimestre deste ano - um crescimento de 7,4%. No trimestre, a Comgás conectou 13 indústrias, 185 comércios e 31 mil residências. O volume de vendas da empresa no trimestre, excluindo as vendas para termogeração, foi 1,8% inferior às do mesmo período do ano anterior. Os volumes de vendas de gás nos segmentos residencial e comercial fecharam o trimestre com crescimento de 18,8% e 6,1%, respectivamente,

Foto: Divulgação

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na comparação com o 3T15. A combinação de fatores como a menor temperatura média, o fim da crise hídrica e a conexão de 114 mil novos clientes nos últimos 12 meses foi a responsável pelo crescimento do volume residencial. Já no mercado comercial, a adição de novos clientes - um total de 1.036 nos últimos 12 meses e 185 no 3T16 - contribuiu para o crescimento do volume. O segmento industrial segue impactado pela desaceleração econômica. A queda do volume foi de 3,7% em relação ao 3T15, reflexo do cenário macroeconômico do País. Esta queda foi menos acentuada do que o declínio de 7,5% observado no 2T16. No segmento de cogeração, a redução no volume foi de 3,5%, ainda impactado pela redução do consumo das plantas industriais. Em termogeração, houve queda de 94,4%, devido ao menor despacho termoelétrico, conforme definido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. No segmento automotivo, o volume do GNV fechou o trimestre com um crescimento de 3,4% em relação ao 3T15, primeiro crescimento trimestral verificado nos últimos anos, impulsionado principalmente pelo aumento das conversões de veículos.


Telhados Solares

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, concluiu a instalação de placas solares em 100 residências no bairro de Barão Geraldo, em Campinas (SP). A iniciativa faz parte do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Telhados Solares, cujos objetivos são avaliar os impactos da microgeração nas redes elétricas das distribuidoras e preparar o Grupo CPFL para a expansão comercial da geração distribuída solar no Brasil. Com investimento de R$ 14,8 milhões e previsto para ser concluído em novembro de 2017, o projeto Telhados Solares contempla a instalação de placas fotovoltaicas em 231 consumidores. A expectativa é de que este número seja ainda alcançado em dezembro deste ano, dando início à etapa dos estudos técnicos da pesquisa.

Para execução do projeto de P&D, a Diretoria de Estratégia e Inovação da CPFL Energia selecionou um trecho da rede elétrica da CPFL Paulista em Barão Geraldo que atende a aproximadamente 5 mil clientes. Por conta das suas características técnicas, essa parte do sistema foi considerada ideal para a realização dos testes de inserção de um número expressivo de usinas de geração distribuição na rede. “A intenção do projeto é estudar o impacto da inserção massiva de geração solar distribuída na qualidade do fornecimento de energia para os demais clientes que não possuem os painéis solares”, explica o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. As placas solares terão capacidade de 850 kWp, volume suficiente para gerar 20% do consumo de energia dos 5 mil clientes do ramal.

Foto: Divulgação

Nova sede

A Fluke Corporation, líder global em tecnologia portátil de teste e medição eletrônica, tem novo endereço no país. Com o intuito de comportar completamente seu estoque e operação em um mesmo prédio para garantir maior rapidez nos processos, a companhia inaugurou em outubro sua nova sede em São Paulo, localizada no Centro Empresarial São Paulo (CENESP). A Fluke, estabelecida desde 1998 em São Paulo, ocupa agora uma área de mais de 1.000 m². A nova estrutura conta com uma sala técnica criada especialmente para treinamentos e showroom de produtos. De acordo com Poliana Lanari, diretora Geral da Fluke no Brasil e América Latina, o novo centro de treinamento possibilitará capacitar ainda mais a rede de distribuidores da companhia por meio de treinamentos, além de seminários voltados para o cliente final. “Criamos um espaço técnico que nos aproximará de nossos públicos (distribuidores e cliente final). Um ambiente próprio facilitará a realização de seminários e treinamentos com mais frequência”, finaliza. An_revInstalacao_9x21.pdf 1 21/03/2016 09:03:55 Foto: Divulgação


NOTAS

Centro de Distribuição

Foto: Divulgação

A Blukit inaugurou seu novo Centro de Distribuição em Blumenau (SC). O espaço conta com 3.500 m² e centralizará toda a operação logística da empresa, o que facilitará o controle de estoque através do sistema WMS e garantirá maior segurança e performance nas entregas. O antigo centro de distribuição estava localizado na matriz da Blukit, no entanto, o incêndio que atingiu a empresa no ano passado destruiu o local e, desde então, este novo espaço estava sendo construído. Localizada no bairro Itoupava Central, uma área mais estratégica e de fácil acesso à BR-470, a nova instalação contempla o plano estratégico da empresa, que objetiva expandir e atender novos mercados no Brasil e América do Sul. Além da inauguração do novo Centro de Distribuição, a Blukit segue a todo vapor com o projeto da nova unidade fabril, com cerca de 22 mil m². Referência em produtos hidráulicos e acessórios para cozinhas, banheiros, áreas de serviço, jardins e gás, a Blukit iniciou suas atividades em dezembro de 1989, em Blumenau, quando lançou no mercado um produto inovador e inusitado para a época, o Kit Conversor para Registros. A empresa, com cerca de 550 funcionários, disponibiliza ao mercado cerca de 4.000 produtos divididos em nove linhas e distribuídos na América do Sul e Oceania.

Treinamento virtual

Visando oferecer conteúdo profissional de forma prática e de fácil acesso, a Starrett mantém em seu site o Módulo Interativo de Treinamento Virtual do Paquímetro Universal e do Micrômetro. Com ele, qualquer pessoa pode conhecer melhor os produtos, seu funcionamento, cuidados para armazenamento, conservação e pode realizar medição virtual. Antes de adquirir uma destas ferramentas, o usuário pode verificar quais as suas possíveis utilizações e vantagens, além de entrar em contato via chat no próprio site ou enviar e-mail para falecom@ starrett.com.br, caso haja dúvida. O treinamento é oferecido em três idiomas: português, espanhol e inglês, com detalhamento das ferramentas, indicação de uso e simulações de medições. Para conferir o treinamento clique em www. clickstarrett.com/treinamentometrologia ou no canal da Starrett no Youtube www. youtube.com/watch?v=OOmvuzXMY2M.

Projeto inédito O São Paulo Expo (antigo Centro de Convenções Imigrantes) concretizou uma parceria com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) para instalar o primeiro sistema de cogeração e climatização a gás natural em um centro de exposições no Brasil. O projeto, que começou a operar em novembro, durante o Salão do Automóvel, é parte do processo de modernização e ampliação do São Paulo Expo - administrado pelo grupo francês GL events - para ser o maior centro de exposições do Brasil, com investimento total de R$ 410 milhões. Com a iniciativa, o São Paulo Expo passa a ter capacidade de produzir até 6 MW de energia elétrica e de climatizar toda a área de centro de exposições a partir de uma única fonte de energia, o gás natural. No total, Foto: Divulgação

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são 100 mil metros quadrados de área: 90 mil m² com modulações para até oito pavilhões e 10 mil metros quadrados do centro de convenções. A cogeração a gás natural é uma das formas mais estáveis e seguras de produção de energia, uma vez que é gerada diretamente no centro de consumo, evitando perdas nos processos de transmissão e distribuição, minimizando investimentos neste sentido para o País e, por intermédio do aproveitamento da energia térmica, produz outras aplicações complementares, como a climatização e o vapor. “A Comgás proporcionou ao São Paulo Expo a melhor solução entre as alternativas existentes, em condições muito mais competitivas. Disponibilizamos o serviço, a versatilidade e a segurança do gás natural e contribuímos prestando consultoria em todas as etapas do processo. Foi assim que surgiu a proposta de cogeração”, afirma o presidente da Comgás, Nelson Gomes.


Certificação LEED O trabalho da Thá Engenharia, empresa de Curitiba (PR), acaba de conquistar mais um reconhecimento. Trata-se da certificação Gold no selo LEED, que foi concedida para o empreendimento 7th Avenue, na torre Trinity. O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) consiste em um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, e que possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações. A certificação LEED possui sete dimensões a serem avaliadas nas edificações. Todas elas possuem pré-requisitos (práticas obrigatórias) e créditos, recomendações que quando atendidas garantem pontos à edificação. Fazem parte dos critérios avaliados pela certificação: espaço susten-

tável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, utilização de materiais e recursos, qualidade ambiental interna, inovação e processos e créditos de prioridade regional. “Os procedimentos construtivos da Thá preveem práticas que levam em conta a sustentabilidade, e isso já está incorporado às nossas ações. Possuímos diversas obras que já conquistaram selo verde, e essa última reforça ainda mais nossa atenção com todas as etapas de uma obra, desde seu projeto inicial até a utilização consciente dos recursos”, comemora o diretor de Planejamento e Controle da Produção da Thá Engenharia, Gilberto Kaminski. O 7th Avenue atingiu pontuação máxima nos critérios de uso eficiente de água e terá uma redução de 18% no consumo de energia em relação a obras semelhantes.


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| Ferramentas manuais

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Choosing the right tool for each type of activity contributes to increase the productivity and safety of the professional. However, many people still do not use or do not have access to the best options of tools in their day to day work.

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Elegir la herramienta adecuada para cada tipo de actividad contribuye al aumento de la productividad y seguridad del profesional. Sin embargo, todavía hay muchas personas que no utilizan, o no tienen acceso, a las mejores opciones en su día a día de trabajo.


Mercado oferece grande universo de possibilidades Por Érica Munhoz

O segmento de ferramentas manuais cresce e se desenvolve ano a ano, acompanhando as principais tendências e normatizações que regem muitas das especialidades profissionais. São muitas as ofertas de produtos, mas é preciso atenção, conhecimento e poder de análise.

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inda que não se saiba com precisão o tamanho do mercado de ferramentas manuais voltadas a instaladores, uma vez que não há entidade única que compute esses dados, tudo leva a crer que se trata de um universo bastante amplo. Levando em conta a quantidade de produtores que as fabricam e de profissionais que as utilizam, então, a percepção de grandeza se transforma em quase certeza. Certeza esta amparada, por exemplo, nos números da Tramontina, que, sozinha, comercializa mensalmente 3,5 milhões de ferramentas manuais de suas três linhas – PRO (ferramentas industriais, projetadas para trabalhos de alta performance), Master (ferramentas profissionais para a construção civil) e Faça Você Mesmo (ferramentas para uso doméstico e pequenos reparos). Sem números concretos, indiscutivelmente o volume acaba referendando a ideia de que se trata, mesmo, de um grande setor. Do mesmo modo, também não é possível dimensionar o mercado brasileiro respeitando uma divisão por áreas (elétrica, hidráulica, gás, etc.), pois nesses ramos existem muitos profissionais autônomos e informais. Sequer é sabido quem são os principais compradores desses produtos (instaladoras, construtoras, indústrias, profissionais autônomos, etc.), uma vez que, com o aumento das terceirizações por parte das construtoras, o segmento autônomo cresceu substancialmente. Revista da InstalaçÃO 11


Matéria de CApa

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No entanto, sabe-se que essa percepção de grandeza é acompanhada atentamente pela indústria, que se especializa ano a ano para ofertar ao mercado cada vez mais tecnologia, inovação e segurança. Assim como é do conhecimento de quem vende que quem compra a ferramenta é quem usa e, por isso, opta por qualidade e proteção. Razões mais do que suficientes para que o segmento cresça e se desenvolva, acompanhando as principais tendências e normatizações que regem as especialidades profissionais. Assim, quando se fala em ferramentas, três itens são fundamentais: desempenho, durabilidade e ergonomia. Ao desenvolver uma ferramenta, seja manual ou elétrica, a indústria deve sempre ter como prioridade esses três fatores. Eles acabam sendo decisivos na escolha do profissional por determinado modelo. Mas que fatores o profissional deve

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| Ferramentas manuais

considerar ao escolher a ferramenta que melhor atenda à sua necessidade e quais cuidados precisa tomar? Ao tratar disso, destacaremos três segmentos: elétrica, hidráulica e gás. Para o profissional que neles atua, é importante considerar fatores como tipo de isolamento, tamanho, material de que é feita a ferramenta, esforço que será exigido durante o uso, recomendação técnica do fabricante e cuidados a serem tomados para uma boa utilização. Na hora da escolha ou compra, conforme orienta a equipe da Tramontina, é importante observar a procedência e a qualidade das ferramentas para que não prejudiquem o trabalho ou causem acidentes. Ferramentas de boa procedência e que garantam a segurança do usuário aumentam o rendimento e o resultado final dos trabalhos também. Mas nem sempre essas recomendações são levadas a sério e o que acon-

Atenção

Quando se fala em ferramentas, três itens são fundamentais: desempenho, durabilidade e ergonomia. 12 Revista da InstalaçÃO

tece – com frequência –, em função de preço baixo, é a escolha de ferramentas inadequadas ou com qualidade duvidosa. Resultado: acidentes e prejuízos na qualidade do trabalho. Mas, como diz o dito popular: “há males que vêm para o bem” e essa atitude acaba mudando na recompra. Os profissionais se tornam mais experientes e passam a reconhecer a importância desses requisitos nas marcas disponíveis no mercado. A área elétrica, por exemplo, exige ferramentas de ponta, que garantam melhor rendimento ao trabalho e, também, segurança dos profissionais. Para tanto, todos os produtos devem passar por rigorosos ensaios e avaliações de desempenho, além de testes individuais para estar em conformidade com os requisitos de segurança da norma EN/IEC 60900:2004, alertam os técnicos da Vonder. No segmento hidráulico, grande parte dos trabalhos e processos não requer isolamento e, nestes casos, itens importantes para os profissionais são a chave grifo, a chave ajustável, entre outras. Para uso em atividades com gás, na maioria dos casos, ferramentas de uso comum como chave grifo, chave ajus-


tável, e demais, são ideais já que não é necessário serem isoladas ou feitas de material que não produza faísca (cobre ou bronze). Para a equipe da Tramontina, faz toda a diferença para o eletricista usar a ferramenta certa, com isolamento e alto desempenho, afinal preservam a vida e facilitam os trabalhos diários. Nas instalações hidráulicas e de gás, a escolha da ferramenta certa também é muito importante, levando em conta

a garantia de qualidade, segurança e resistência. Esse cuidado resultará em corte e encaixe com acabamentos perfeitos de tubos e conexões. De acordo com a Tramontina, o desenvolvimento tecnológico não para. Novas tecnologias de materiais, por exemplo, têm ajudado muito na resistência, ergonomia e qualidade de ferramentas manuais. Bons exemplos são os martelos com cabo de fibra e as caixas plásticas de alta resistência.

Perspectivas x desafios Considerada consolidada no Brasil há mais de 50 anos, a indústria de ferramentas, a exemplo das demais, também tem padecido com as crises política e econômica enfrentadas país afora, especialmente nos últimos dois anos. As agruras enfrentadas pelo setor não deram trégua e acabaram esbarrando nos números, que retraíram substancialmente. Por outro lado, a boa notícia é que o mercado industrial tem apresentado os primeiros sinais de reação ao longo

deste segundo semestre, conforme tem afirmado ao mercado Milton Rezende, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas e Abrasivos (ABFA). Para respaldar sua avaliação, Rezende cita os índices de produção industrial, positivos em março e abril e estáveis em maio quando confrontados com os mesmos meses de 2015. Ainda sem apresentar crescimento, a produção industrial deixou de cair, e o segundo semestre deve ser de estabilidade, o que permitirá Revista da InstalaçÃO 13


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Retomada gradativa de alguns mercados faz com que área de ferramentas volte a avançar, mesmo que timidamente.

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à indústria respirar um pouco. Diante do cenário, perspectivas positivas somente para 2017 mesmo, especialmente com a grande a expectativa em cima de ações que o governo deverá implementar em setores importantes para o segmento. O dirigente ressalta que é grande a dependência do setor de ferramentas e de abrasivos, especialmente de ferramentas de usinagem, do setor automotivo, que atravessa um longo período de retração. Para ele, a exportação será um fator fundamental para a retoma-

da industrial no Brasil, inclusive de ferramentas, principalmente se a política cambial for mantida. Outro ponto positivo é que uma grande empresa do setor está transferindo para o Brasil uma linha de produção voltada ao mercado externo, uma iniciativa que acaba tornando o Brasil novamente interessante como base exportadora. Se de um lado a luz está próxima a se acender no fim do túnel, de outro ainda há questões de outros níveis a serem solucionadas. A começar pelos elevados custos de produção que penalizam o País. Ficaram tão caros que as ferramentas vindas da Europa, dos Estados Unidos ou do Japão desembarcam por aqui com preços de 30% a 40% inferiores às produzidas localmente. E tem a China. Com esse histórico, algumas multinacionais que produziam no Brasil encerraram a atividade e passaram apenas a distribuir. Assim, o Brasil perdeu seu status de importante polo exportador de ferramentas. Na seara dos altos custos, têm também os fabricantes de ferramentas nacionais de pequeno e médio portes que enfrentam situação ainda mais difícil: por não conseguirem se manter, acabam sucumbindo.

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| Ferramentas manuais

Por essas, e por outras, para o dirigente o governo não pode prescindir da indústria e precisa sinalizar o quanto antes qual será o caminho adotado, oferecendo condições para que possa não apenas continuar, mas voltar a investir. De imediato, ele afirma, que informações sobre os rumos da política industrial e tributária já estariam de bom tamanho para, pelo menos, saber qual será a regra do jogo. Para a diretoria da Vonder, o mercado de ferramentas de forma geral passa por uma boa fase, sentindo a retomada gradativa de vários nichos importantes, principalmente tratando-se do varejo e em especial do segmento de construção civil, contemplando ferragens, ferramentas, máquinas e equipamentos e muitos outros setores responsáveis por insumos importantes e que ajudam a aquecer a


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economia. A indústria, da mesma forma, também almeja projeções positivas em termos de investimentos e crescimento, até por serem setores da economia que, tradicionalmente, dão respostas rápidas em termos de reação e comportamento de consumo. “O cenário ainda é de desafios e incertezas, mas percebe-se confiança no meio empresarial e ânimo entre os revendedores e também consumidores, os primeiros indícios de uma retomada econômica do País como um todo e o primeiro passo é cada um fazer a sua parte e acreditar”, destaca Elisângela Durães, gerente de Marketing da Vonder. Na opinião da direção da Tramontina, o Brasil vive um momento de ajustes e é preciso redobrar os esforços para alcançar os objetivos. Mas seguem confiantes. Embora a construção civil – grande im-

Uso de ferramentas adequadas eleva o nível de produtividade dos trabalhadores.

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| Ferramentas manuais

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pulsionadora das vendas do mercado de ferramentas manuais – tenha diminuído o número de novos empreendimentos e o governo investindo menos em programas de habitação popular, ainda existe o segmento das reformas, que é amplo e envolve as pessoas que preferem reformar seus antigos imóveis. Com produtos destinados a ambas situações, a empresa mantém visão otimista para 2017. Com grandes desafios em 2016, o Grupo Etilux deu início a projetos para revisão dos processos de produção, reformulação e consolidação da linha e também ajustes estratégicos para o fortalecimento das marcas no mercado. “Toda essa mudança foi bem recebida e os resultados foram satisfatórios mesmo em um cenário de crise. Para 2017, a empresa continuará empenhada em trazer novidades que contribuirão para o crescimento do mercado”, garante Leandro Lima, gerente nacional de Vendas da Etilux.

Panorama econômico De acordo com o último balanço publicado no site da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas e Abrasivos (ABFA), a atividade produtiva do segmento de ferramentas manuais declinou 9% no acumulado do ano até setembro de 2016, em comparação com o mesmo período de 2015, e 11,5% nos últimos 12 meses. Em números mais amplos, segundo o mesmo relatório, a indústria brasileira de ferramentas, abrasivos e usinagem registrou queda de 11,1% de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo intervalo do ano anterior. Entre os segmentos que compõem o setor, a indústria de usinagem apresentou a redução mais expressiva, de 13,5%, fortemente 16 Revista da InstalaçÃO

influenciada pela redução de 16,8% na produção de peças e partes para a indústria de bens duráveis, bem como pela queda de 14% na produção de partes e peças para a indústria automobilística.

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A indústria de ferramentas – manuais e industriais juntas – apresentou recuo de 9,4% na produção no período em análise, refletindo a queda de 9,7% na produção de ferramentas industriais. O nível geral de produção do setor está 22% abaixo do verificado em setembro de 2012, ano de início da nova série do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados do Ministério do Trabalho dão conta de que a indústria brasileira de ferramentas, abrasivos e usinagem registrava, em setembro de 2016, 225 mil pessoas empregadas, contingente 4,3% menor do que o nível de emprego verificado em dezembro de 2015. Ainda na comparação de setembro de 2016 com dezembro de 2015 foram fechados 10.173 postos de trabalho nas indústrias



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| Ferramentas manuais

representadas pela ABFA. O saldo da diferença entre as contratações e demissões foi negativo em todos os segmentos do setor. E, destacando apenas o segmento

de ferramentas, até setembro de 2016 a indústria empregava 21.336 profissionais contra 21.777 apontados em dezembro de 2015, declínio de 2,03%.

Todos os produtos passam por rigorosos ensaios e avaliações de desempenho e são testados individualmente, estando totalmente em conformidade com os requisitos de segurança da norma EN/ IEC 60900:2004. Os destaques da empresa voltados à instalação e manutenção hidráulica são as tradicionais chaves grifo, chave para canos, alicate bomba d’água, chave grifo para lavatório e as chaves ajustáveis/inglesas. Complementam a linha de ferramentas voltadas para manutenções hidráulicas chaves ajustáveis/inglesas, chaves para canos e chaves grifo para lavatório. Também para o mercado elétrico, nos trabalhos profissionais de medição, a Vonder oferece equipamentos como Foto: Fotolia

Com uma completa linha de ferramentas manuais, a Vonder conta com itens como alicates, chaves de fenda e fenda cruzada/Phillips, cortadores de cabos de aço, chaves ajustáveis, chaves grifo, saca pinos, punções, talhadeiras, chaves fixas, estrela e combinadas, chaves de roda, chaves canhão, Allen, Torx, Bits e ponteiras, soquetes, tesouras, estiletes, entre outros. Para a área elétrica oferece a linha Vonder VDE, com produtos que possuem isolação para uso em tensões até 1.000 V, além de alicate universal, alicates corte diagonal, bico chato, bico meia-cana reto e bico meia-cana curvo, alicate desencapador de fios, bomba d’água e as tradicionais chaves de fenda, Phillips, posidrive e canhão e faca de precisão.

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Foto: Fotolia

Oferta abundante no mercado nacional

os multímetros digitais e alicate amperímetro digital AAV 4200, indicado para medições de correntes AC, tensão, resistência, continuidade e diodo. E para manter a forte presença que tem no mercado, a Vonder vem investindo nos últimos anos em infraestrutura de um laboratório referência para realizar inspeções, ensaios técnicos e testes de qualidade. Uma preocupação que, segundo Elisângela Durães, gerente de Marketing da companhia, “agrega ao mix diferencial competitivo, rigor técnico e criterioso processo de aferição da qualidade, trazendo máxima confiabilidade em cada detalhe e atributo técnico, itens fundamentais quando se fala em uma atividade que tem a segurança como fator indispensável”. A extensa linha de ferramentas manuais da Tramontina contempla os mais diversos segmentos. Para elétrica comercializa alicate universal, meia cana, de corte, de pressão, arco de serra, prumos face a centro, lápis, trena, talhadeira, marreta, furadeira, brocas, serras copo, martelete rompedor, brocas de encaixe rápido, parafusadeira, chaves de fen-


Cuidado

Na compra da ferramenta o profissional não pode apenas considerar o preço. Qualidade é fundamental.

da ponta chata e ponta cruzada, chave teste, detector de tensão, ferro de solda, lima, martelo de unha, alicate bomba d’água, estilete, multímetro, cinto porta ferramentas e caixa organizadora para ferramentas. Para hidráulica e/ou gás oferece ao mercado arco de serra, trena, alicate bomba d’água, chave para tubos, alicate para canos, chaves de fenda ponta chata e cruzada, alicate universal e meia cana,

martelo de unha, talhadeira, ponteiro, marreta, prumo, nível, furadeira, brocas, serras copo, parafusadeira, martelete e caixa para guardar as ferramentas. Com constantes investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, este ano a companhia ampliou o CIPeD Centro de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Tramontina Garibaldi, constituído por modernos laboratórios com equipamentos de última geração, para

assegurar que suas ferramentas manuais continuem atendendo às mais rigorosas normas de fabricação. A estrutura, ampliada para 650 m², agora realiza ensaios de produtos consumíveis, como brocas, discos, serras e escovas, e conta com um robô e novas salas de testes. O Grupo Etilux, responsável pelo desenvolvimento e distribuição das marcas Corneta e Western, conta com extensa linha de ferramentas manuais destinadas aos segmentos agrícola, industrial, construção civil e mecânica. Para os setores em destaque, com a marca Corneta, oferece ao mercado alicates profissionais, alicates de bomba d’água (isolado e regular) e chaves ajustáveis fosca. Já com a assinatura Western, com grande presença no segmento de ferramentas para uso doméstico e hobby, na parte de elétrica a marca possui itens que vão desde os mais variados tipos de alicates, multímetros, chaves teste até acessórios como fitas antiderrapantes e pinças. Na parte de hidráulica, tem alicates de bomba d´água, chaves ajustáveis e de tubo grifo.


Evento

| Masterinstal 2016

Prêmio para os melhores do ano

M

ais uma vez o Teatro do Sesi, em São Paulo, foi palco do Prêmio Masterinstal. O evento, que chegou à 11ª edição, ocorreu no último dia 25 de outubro. Realizado pelo Sindicato da Indústria de Instalação (Sindinstalação) e pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações (Abrinstal), o Prêmio mais uma vez foi organizado pela Garrido Marketing, e contou com a presença de cerca de 500 profissionais ligados à área de instala-

20 Revista da InstalaçÃO

ções no Brasil. A Revista da Instalação e a Revista Potência foram apoiadoras de mídia do evento. O Masterinstal foi criado pelo Sindinstalação com o objetivo de valorizar e reconhecer as empresas e profissionais da indústria de instalações. Entre outros aspectos, o Prêmio destaca do projeto à sua implementação final nas edificações, passando pelo emprego de materiais, recursos humanos, treinamento e capacitação, processos e utilização de equipamentos e dispositivos, além das

11ª edição do Prêmio Masterinstal movimenta área de instalações em São Paulo.

Reportagem: Marcos Orsolon


Fotos: Ricardo Brito/HMNews

On the night of October 25th, the Sesi Theater, in São Paulo, hosted the 11th edition of the Prize Masterinstal. The award ceremony, which was attended by over 500 people, was created to value and recognize the Brazilian installation industry companies and professionals.

concessionárias de serviços envolvidas na cadeia setorial. Na edição desse ano do Masterinstal foram inscritos 72 cases, que envolveram dezenas de empresas, entre fabricantes de produtos, empresas de engenharia e instalação, construtoras e

entidades de ensino. Desse total, 19 cases foram premiados pela comissão julgadora, nas seguintes categorias: ◗ Eficiência energética e gestão de energia. ◗ Projetos de inclusão social e de sustentabilidade ambiental.

El Teatro del SESI, en Sao Paulo, recibió en la noche del 25 de octubre, la 11ª edición del Premio Masterinstal. La ceremonia de premiación, al que estuvieran presentes más de 500 personas, fue creada para valorizar y reconocer las empresas y los profesionales de la industria brasileña de instalaciones. Revista da InstalaçÃO 21


Evento

| Masterinstal 2016

CONFRATERNIZAÇÃO

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Além de assistir à cerimônia de premiação, profissionais da área puderam colocar em dia a conversa.

22 Revista da InstalaçÃO

◗ Treinamento, qualificação e segurança de mão de obra na execução de instalações. ◗ Novas tecnologias em materiais, equipamentos e sistemas para instalações. ◗ Inovação em projetos e métodos de execução das instalações. Em seu discurso de boas-vindas, José Silvio Valdissera, presidente do Sindinstalação e do conselho da Abrinstal, destacou a atuação da FIESP em torno do impeachment. “Não tenho dúvida que o engajamento da Fiesp no apoio do processo de impeachment foi o divisor de águas que impulsionou a maioria da sociedade brasileira a apoiar a cassação da presidente Dilma Rousseff. Tivemos momentos de tensão, mas a FIESP, com a união de todas as entidades e o apoio popular não se curvou”. Silvio também aproveitou a oportunidade para lembrar aos presentes que o Sindinstalação acaba de completar 70 anos de vida, e que a Abrinstal completou 10 anos de criação. “São 70 anos de comprometimento com os empresários de instalações, defendendo a classe e organizando o setor”. E não poupou elogios à Revista da Instalação, publicação lançada pela HMNews Editora em abril desse ano e que foi adotada pelo sindicato como seu veículo oficial de comunicação. “Contamos com o apoio incondicional da HMNews Editora. Através dos seus diretores Hilton Moreno e Marcos Orsolon, a Revista da Instalação é uma realidade, servindo ao propósito de ser o veículo oficial de divulgação do Sindinstalação, com um projeto editorial moderno, com muita classe, somado ao conteúdo técnico de primeira”.


AGRADECEMOS A TODOS OS VENCEDORES, PATROCINADORES E CONVIDADOS.

Amanco Alvenius Bicudo, Matos e Morais Advocacia Personalizada Ceg - Gas Natural Fenosa Cobrecom Cordeiro Cabos Elétricos Cyrela

Edmat Instalações Engemon Engenharia Escola SENAI “Orlando Lavieiro Ferraiuolo” Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” GTEL - Grupo Técnico de Eletromecânica

OS MELHORES DA INSTALAÇÃO

Hilti do Brasil Hydro Z Unikap SAAE Jacareí Sanhidrel Cimax Sanhidrel Engekit Sener Engenharia Siemens

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Tecnisa Teckma Engenharia Tigre S.A. Transfer Sistemas Tupy S/A Wago


Evento

| Masterinstal 2016

Eficiência energética e gestão de energia

A GTEL, a SENER ENGENHARIA e a SIEMENS, empresas com experiência e conhecimentos técnicos complementares entre si, uniram suas equipes para desenvolver uma solução integrada de cogeração de energia para a indústria. Esta solução considera a adequada gestão energética do sistema, com elevado grau de eficiência energética, estando presente a melhor seleção de equipamentos associada às melhores práticas de engenheira, construção e montagem.

Sistema Fotovoltaico na Geração de Energia

Case Ouro

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Cogeração | Eficiência energética

Case Prata

Projeto da Engemon Engenharia de energia solar fotovoltaica instalado na área externa de um grande Broadc­ast Center. Consiste na conversão direta da luz em eletricidade, além de representar uma alternativa de alto potencial para o Brasil, considerando os índices de irradiação ao longo do vasto território brasileiro.

Eficiência Energética - Painéis Elétricos Templo de Salomão A TRANSFER SISTEMAS em parceria com a SANHIDREL CIMAX - com mais de 55 anos de mercado -, apresentaram o case no qual foi possível aplicar o Gerenciador de Demanda para Eficiência Energética, atendendo todas as especificações técnicas exigidas pelo cliente, obtendo como resultado final: confiabilidade, qualidade, segurança e efetiva redução dos custos de operação e manutenção.

24 Revista da InstalaçÃO

Case Bronze


Projetos de inclusão social e de sustentabilidade ambiental Case Ouro

Redução de Desperdício de Água em Ramais de Abastecimento com a Utilização da Conexão Tupyfix O SAAE Jacareí, em parceria com a TUPY Conexões, fez um estudo e implantou uma solução de ligação de água na tomada de ramais em PEAD a partir do início de 2015. Este projeto, que demandou cerca de 1 ano de estudo, teve o intuito de padronizar, aumentar a confiabilidade e longevidade nas ligações de água da companhia, através da utilização de novas alternativas de materiais e conexões.

Case Prata

Instalações Elétricas Prediais Fotovoltaicas como Instrumento de Promoção da Sustentabilidade Case da IFC Cobrecom em parceria com a Bicudo, Matos e Morais Sociedade de Advogados. A Energia Fotovoltaica é dividida em dois segmentos distintos: sistemas isolados e sistemas conectados, sendo este último subdividido em geração distribuída e geração centralizada (usinas). Nos sistemas isolados o Brasil possui uma vasta experiência adquirida nos últimos 20 anos em programas como Prodeem, criado em 1994, e mais recentemente o Luz para Todos, com diversos projetos de mini redes instalados em várias localidades remotas.

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Case Bronze

Cordeiro | energia para mudar o mundo Case da CORDEIRO Cabos Elétricos. Atualmente, por meio do Projeto S.E.R. Saberes Educativos em Rede (iniciado em 2014), esses talentos já permitem desenvolver 70 crianças que estavam em situação de vulnerabilidade. Agora, cada uma delas está cada vez mais segura e capaz de trilhar seu futuro de uma forma mais digna e justa. Revista da InstalaçÃO 25


Evento

| Masterinstal 2016

Capacitação de Mecânicos e Técnicos nas Boas Práticas de Refrigeração Comercial em Supermercados Case da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. Curso gratuito de Aperfeiçoamento Profissional de Boas Práticas de Refrigeração em Supermercados com 24 horas de duração para profissionais ligados à área de refrigeração. A estratégia do programa contempla capacitar, em âmbito nacional, 4.800 técnicos e mecânicos do setor de refrigeração até o final de 2016.

O pensamento ambiental no ensino técnico de instalações prediais com foco no uso eficiente de recursos hídricos e energéticos Trabalho realizado junto aos estudantes do Curso Técnico em Edificações da Escola SENAI Orlando Laviero Ferraiuolo no sentido de despertar-lhes a consciência da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente na construção civil. A partir do entendimento que as atividades humanas, cotidianas e residenciais, consomem muitos recursos hídricos e energéticos, é

26 Revista da InstalaçÃO

Case Ouro

Somente o Estado de São Paulo, por intermédio desta Escola SENAI, cumpriu a meta estabelecida para o Es-

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Treinamento, qualificação e segurança de mão de obra na execução de instalações

tado, desenvolvendo 18,9% desse volume, que corresponde a 903 certificações.

Case Prata

uma necessidade urgente que as edificações, novas ou reformadas, considerem o uso eficiente de recursos energéticos e naturais locais disponíveis a

partir do uso consequente e engenhoso das instalações prediais, lançando mão tanto de tecnologias novas como de tecnologias consolidadas.


Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Case Bronze

Sistema de climatização para balanceamento de vazão de ar Case da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. O objetivo do trabalho é projetar um sistema de climatização para conforto e também de uso didático, visando a aplicação em atividades práticas de estudo de vazão, balanceamento e distribuição de ar e visualização do efeito “Coanda”. As condições para elaboração do projeto de Climatização surgiram da necessidade de proporcionar conforto e aprendizado aos seus alunos, bem como elaborar um sistema de climatização com rede de dutos para estudo de vazão, balanceamento e distribuição de ar no Laboratório Danfoss e sala de aula anexa.

Novas tecnologias em materiais, equipamentos e sistemas para instalações Case Ouro

Case Prata

HILTI BX3 | inovação global que elimina a pólvora da sua obra A HILTI concebeu, desenhou e fabricou a BX3, que é a primeira ferramenta mundial de Fixação Direta pela Construção Civil acionada somente com a energia de sua bateria recarregável. A ferramenta é o resultado da demanda gerada pelos usuários de Fixação Direta por meio de um processo de co-criação, atendendo principalmente as necessidades de ergonomia e restrições de acesso levantadas pelos mesmos. A BX3 vem com várias soluções técnicas para resolver os principais problemas dos usuários dos métodos tradicionais, pois ela aumenta a segurança para o usuário, reduz o impacto ao meio ambiente e aumenta a produtividade e economia.

Sistema de Recalque TIGRE em CPVC PN-12: O jeito mais Fácil, Seguro e Econômico de instalar prumadas de água fria Case envolvendo TIGRE e CYRELA. Este estudo aborda a substituição dos sistemas de recalque de água fria em PPR PN12 TERMOFUSÃO por CPVC PN12, suas características, seus benefícios e as diferenças técnicas e financeiras entre as opções de mercado em obra predial residencial. O escopo é composto por um condomínio residencial de médio padrão com 3 edifícios residenciais de 17 andares cada, com tipologia de 4 a 8 apartamentos por andar. Trata-se da obra CYRELA MÏSTÏ, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Revista da InstalaçÃO 27


Evento

| Masterinstal 2016

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Case Prata

Centro de Serviços Alvenius: O “Lego” das tubulações para combate a incêndio Case as ALVENIUS em parceria com a EDMAT INSTALAÇÕES. Visando aprimorar as atividades nos canteiros de obras, otimizar espaços nos pipeshops, minimizar índices de acidentes/ajustes, preservar o solo e agilizar a montagem das tubulações, apresentou-se no Brasil o conceito de “fabrication” aos instaladores, algo difundido massivamente na América do Norte, Europa e Ásia. Tal solução, denominada Centro de Serviços, provou que gera expressivos resultados também nos empreendimentos nacionais, sendo, inclusive, adotada como novo padrão de operação para relevantes instaladoras brasileiras.

Case Bronze

Integridade das Instalações a partir de Novas Tecnologias Case envolvendo IFC COBRECOM E SANHIDREL CIMAX. O projeto INTEGRITATE RIACHUELO por si só oferecia um grande desafio. A construção de um novo Edifício com 2 Subsolos + Térreo e 11 Andares Tipo, conjugado a uma Área Frontal toda reformada, composta por 4 Pavimentos Tipo. Por ser um patrimônio tombado pelo poder público, o empreendimento teve que atender as exigentes e restritas regras do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do CONDEPHATT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico). Além do problema inicial de realizar uma reforma em uma edificação tombada, o próximo desafio foi o prazo para realização da instalação elétrica de todo o conjunto de edificações: apenas 30 dias! 28 Revista da InstalaçÃO


Case Bronze

Aplicação de sistema Amanco Fire Blazemaster em instalação de Sprinkler com certificação UL e FM. Case envolvendo AMANCO E SANHIDREL ENGEKIT. Objetivo de oferecer ao empreendimento uma solução simples e de alta qualidade para a instalação do sistema de combate a incêndio por chuveiros automáticos. A solução apresentada foi o Amanco Fire Blazemaster produzido em CPVC de alta tecnologia desenvolvido exclusivamente para este tipo de aplicação. Seu composto exclusivo no Brasil possui alta tecnologia envolvida e atende os principais requisitos mundiais para aplicação de redes de combate ao fogo.

Inovação em projetos e métodos de execução das instalações Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Case Ouro

Utilização da Metodologia BIM para ganhos de Produtividade e Qualidade Case da TEKMA ENGENHARIA. Com os objetivos e metas estabelecidos, foi definido como plano de ação a utilização de nosso Centro de Inovação em Soluções de Engenharia na área de Montagens e Instalações Industriais (CISEMI) para modelagem BIM 3D de todo o empreendimento. A estratégia adotada assegurou o aumento da produtividade, e qualidade, esperada na execução da obra.

Case Prata

Aplicação de sistema sifônico em PVC para captação de água de chuva Case da AMANCO. Este trabalho teve por objetivo demonstrar uma solução inovadora para projetos e modo construtivo para instalação de sistema de captação de água de chuvas. O sistema quando comparado com outras tecnologias apresenta visível vantagem em peso, processo de instalação, eliminação das interferências, maior liberdade arquitetônica e eliminação de etapas com redução do tempo geral. É possível ainda, observar vantagens no pós-obra, com redução da manutenção do sistema, e redução dos riscos de problemas por falta de manutenção do sistema. Revista da InstalaçÃO 29


Evento

| Masterinstal 2016

Estratégia de ganho de produtividade e qualidade em instalações elétricas prediais com o uso de TECNOLOGIA INOVADORA

Case Prata

Case da TECNISA em parceria com a WAGO. As expectativas foram superadas após a análise financeira do uso dos conectores mediante aos ganhos de produtividade. Após as medições feitas no consumo de fios por unidade, foi constatada uma diminuição de quase 100 metros por unidade. Conclui-se que os conectores WAGO proporcionam ganhos técnicos, além de maximizar a produtividade sem perder a qualidade das instalações.

Case Bronze

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

Retrofit de PPR como Solução para Viabilizar e Modernizar Obras de Grande Porte Com 27 mil metros quadrados de área construída no meio de um bosque, o empreendimento de grande porte é uma construção que tem oito pavimentos, incluindo dois subsolos e a cobertura. A parceria entre a SANHIDREL CIMAX e a HYDRO Z UNIKAP foi fundamental, gerando soluções criativas que contribuíram para a velocidade de execução, manuseio e transporte de tubos, além de solucionar problemas na utilização das tubulações de PP-R diante das limitações operacionais quanto à operacionalização dos serviços, impostas pelas próprias características do empreendimento.

Laboratório Móvel | inovação para garantir a segurança das instalações ao cliente da Gas Natural Fenosa Brasil A equipe da GAS NATURAL FENOSA BRASIL criou um modelo de laboratório móvel, a partir de um veículo utilitário totalmente customizado para viabilizar o serviço de calibração dos equipamentos de temperatura e pressão em locais onde é difícil e, por vezes impossível, a retirada dos equipamentos de instrumentação. O Laboratório Móvel, além de reduzir o custo do serviço de calibração e evitar a possibilidade de perdas, que podem ocorrer durante o transporte dos equipamentos serve principalmente para garantir a segurança do cliente no uso do equipamento, devido à manutenção periódica das instalações. 30 Revista da InstalaçÃO

Case Bronze



Evento

| 2º CBSPK

Segurança contra incêndio Congresso Brasileiro de Sprinklers reúne mais de 200 especialistas no Rio de Janeiro. Crescimento do uso de produtos sem certificação e a necessidade de criar uma legislação nacional de segurança contra incêndio estiveram entre os assuntos discutidos.

32 Revista da InstalaçÃO


Reportagem: PAULO MARTINS

The second edition of the Brazilian Congress of Sprinklers, held in the city of Rio de Janeiro, was a success. The creation of a national fire protection regulation was one of the main issues addressed during the meeting.

Fue un éxito la segunda edición del Congreso Brasileño de Rociadores, que tuvo lugar en la ciudad de Río de Janeiro. La creación de una reglamentación nacional de protección contra incendios fue una de las principales discusiones debatidas.

Foto: André Telles/Divulgação

O

incêndio ocorrido em janeiro de 2013 na boate Kiss, em Santa Maria (RS), provocou 242 mortes e gerou uma série de consequências que afetam até hoje a vida de outras centenas de pessoas. Ao causar grande comoção nacional, essa tragédia acabou motivando muitas discussões a respeito de leis e regulamentos, mas, de concreto, pouco foi feito. Na prática, o Brasil ainda tem muito a evoluir no que se refere à prevenção e combate a incêndios. Para começar, falta consciência da população da importância de se investir em sistemas de segurança que foram especialmente desenvolvidos para preservar o patrimônio e, principalmente, proteger os ocupantes das edificações. O velho hábito de optar por produtos mais baratos, em detrimento da qualidade, é outro problema verificado com frequência. Também faltam dados estatísticos atualizados e abrangentes, que poderiam ajudar a sociedade a organizar melhor suas ações nessa área. Esses assuntos e uma série de temas correlatos foram amplamente discutidos durante a segunda edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers (CBSpk), realizada entre os dias 25 e 28 de outubro, no Windsor Barra Hotel, na cidade do Rio de Janeiro. Promovido pela Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk), o evento trouxe à tona questões como o crescimento do uso de produtos sem certificação no País e a necessidade de implantar uma diretriz nacional de segurança contra incêndio. Realizado com apoio da International Fire Sprinkler Association (IFSA), o evento reuniu especialistas nacionais e internacionais ligados à área de incêndio, incluindo fabricantes, distribuidores, escritórios de arquitetura e projetos, associações de classe e agentes de seguRevista da InstalaçÃO 33


Evento

Congresso Brasileiro de Sprinklers é o principal evento direcionado ao segmento na América do Sul. JOÃO CARLOS WOLLENTARSKI JÚNIOR ABSPK

Foto: André Telles/Divulgação

rança pública. Ao todo, 200 congressistas assistiram às apresentações feitas pelos 25 palestrantes convidados. Os dois primeiros dias do evento foram dedicados à capacitação técnica, com cursos sendo ministrados inclusive por especialistas da IFSA e da NFPA (Na-

tional Fire Sprinkler Association). Foram certificadas em torno de 45 pessoas na norma NFPA 20 e outras 45 na norma NFPA 25, além de 55 profissionais que fizeram os cursos de cálculo hidráulico e software para dimensionamento dos sistemas de sprinklers. Outra atração do congresso foi a exposição de produtos, soluções e serviços relacionados ao segmento de sprinklers. A mostra reuniu 16 empresas, entre fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços, e ocorreu em área diferenciada, ao lado da sala de palestras. Durante todo o evento o espaço recebeu grande número de visitantes, interessados em conhecer as últimas novidades do setor. O diretor-presidente da ABSpk, João Carlos Wollentarski Júnior, aprovou o resultado final do 2º CBSpk. Para ele, o congresso contribuiu efetivamente para o debate de temas de grande relevância para a sociedade. “Tínhamos o desafio de reafirmar o CBSpk como principal evento direcionado ao segmento na América do Sul, e conseguimos. Crescemos 15% em relação à primeira edição, realizada em 2014”, comemora. Palestrante convidado para o congresso, o coronel Cássio Roberto Armani, subcomandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, elogiou as ações desenvolvidas pelos especialistas ligados ao universo dos sprinklers: “Esse segmento tem feito um trabalho inédito e que deve servir de exemplo para os outros setores, de forma que haja evolução em todas as áreas de segurança contra incêndio”. A propósito, o primeiro painel apresentado no fórum - Legislação e Regulamentação -, inspirou uma reflexão sobre

Mercado brasileiro é abastecido por bons produtos, mas eles estão perdendo espaço para sprinklers sem certificação. FELIPE DECOURT ABSPK

34 Revista da InstalaçÃO

Side-by-Side Burn

Uma importante ação mantida pela ABSpk consiste no projeto Side-by-Side Burn, uma simulação de campo cujo objetivo é chamar atenção para o poder de destruição do fogo e quão eficaz um sistema de sprinkler pode ser durante um incêndio. Por meio de placas modulares, são construídos dois ambientes idênticos, semelhantes ao cômodo de uma residência, com móveis e cortina. O ‘detalhe’ é que um tem sprinkler, o outro, não. A ideia é comparar os efeitos resultantes de um incêndio em cada um dos espaços. O resultado pode ser conferido em um vídeo de pouco mais de três minutos no seguinte endereço: http:// www.abspk.org.br/abspk-realiza-seu-2o-evento-side-by-side-burn/

Fotos: Divulgação

Foto: André Telles/Divulgação

| 2º CBSPK


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Evento

| 2º CBSPK

Brasil representa um grande mercado a ser explorado, mas agentes do setor defendem o crescimento sustentável e organizado. A certificação de sprinklers - que não é obrigatória no Brasil - foi outro tema que teve grande destaque no evento. Definido por norma como ‘chuveiro automático para combate e supressão de incêndio’, o produto tem a função de dispersar água sobre o fogo no estágio

inicial, contribuindo para controlar as chamas até que os bombeiros cheguem. Na prática o sprinkler funciona como um guardião em tempo integral das pessoas e das edificações onde está instalado. Em tese ele está apto a entrar em funcionamento a qualquer hora, em qualquer lugar. Mas, para que isso aconteça, é essencial que o produto seja de qualidade e que o sistema tenha sido corretamente projetado, instalado e mantido. O sprinkler funciona como o gatilho de um sistema que inclui uma série de equipamentos, como válvulas, bombas, encanamentos e reservatórios de água. Em caso de incêndio, se o calor do ambiente atingir a temperatura limite do componente sensível que existe no dispositivo, o mesmo se romperá, liberando o sistema de retenção de água. Por conta dessa característica o sprinkler é o único componente do sistema que não pode ser testado em campo. Assim, a forma de assegurar a qualidade do produto é através da certificação. Consequentemente, o modo como é Foto: André Telles/Divulgação

a atual situação do setor de segurança contra incêndio. Conforme colocado pelo major Rodrigo Quintino, chefe da Área Técnica de Bombeiros da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), um grande embate que existe hoje no Brasil é: por que o país não tem um código ou uma lei de caráter nacional nessa área? O entendimento mais claro que se tem hoje é de que cabe aos estados a competência de legislar sobre o assunto. O problema é que o sistema tem apresentado imperfeições. “Cada estado segue uma linha e quer dar seu ‘toque pessoal’ para tratar de prevenção contra incêndio. Isso cria um imbróglio tão grande que muitas vezes não é possível se entender sobre as exigências que são feitas nessa área”, menciona Quintino. A criação de um código ou lei nacional de segurança contra incêndio é um dos objetivos da Frente Parlamentar Mista de Segurança Contra Incêndio. Nesse sentido, a proposta em estágio mais adiantado é o Projeto de Lei 4923/2013, que tramita na Câmara dos Deputados.

36 Revista da InstalaçÃO


ilustração: Fotolia

feito o processo de certificação também ganha importância. “As certificadoras sérias auditam não só amostras técnicas, mas também a produção. No caso dos sprinklers isso é essencial, porque as amostras não são instaladas. Serão instalados aqueles dispositivos que saírem da linha de produção. Portanto, é preciso garantir a qualidade da fabricação”, explica Felipe Decourt, vice-presidente da ABSpk e diretor-executivo da Skop, fabricante de sprinklers. Segundo Decourt, a construção de um mercado de sprinklers confiável depende de três pontos principais: existência de normas técnicas robustas e adequadas ao grau de amadurecimento e demanda do país; existência de legislação que direcione a qualidade dos sprinklers e da instalação dos produtos, e, por fim, a existência de certificadoras que conheçam as normas e a forma correta de fazer auditoria. Sobre o atual estágio do Brasil quanto ao atendimento desses quesitos, existem motivos para comemorar. Hoje o País dispõe de boas normas técnicas, incluindo a nova ABNT NBR 16400:2015,

que indica especificações e métodos de ensaios de sprinklers. A referida norma abrange testes essenciais, como resistência do material; montagem do sprinkler; vibração e corrosão e verificação de funcionamento correto. Outro ponto positivo é a disponibilidade de suporte de certificadoras, inclusive internacionais. Internamente, o País conta hoje com três organizações

que prestam esse tipo de serviço: ABNT, UL e IPT. No aspecto da legislação também tem havido avanços, e, por fim, o Brasil possui um mercado promissor, com grande potencial de crescimento. Entretanto, nem tudo são flores, conforme aponta Felipe Decourt: “O mercado é bem abastecido há décadas por bons produtos, mas eles estão perdendo espaço para itens sem certificação”.

Estudo revela situação crítica Foto: André Telles/Divulgação

Durante o 2º CBSpk, a Associação Brasileira de Sprinklers destacou um fato que considera muito sério: o aumento da

entrada de produtos não certificados no Brasil, nos últimos anos. O histórico relatado pelo engenheiro Felipe Melo, coordenador do Comitê Técnico da ABSpk e diretor da ICS Engenharia, revela o patamar impressionante a que esse mercado chegou. Até 2007, praticamente não havia produto sem certificação no País. “Todos os sprinklers que aqui chegavam partiam de empresas renomadas, que trabalham com certificação UL ou FM”, informa Melo. Da quantidade de bicos que começou a entrar no Brasil a partir de 2008, a grande maioria não tinha certificação. FELIPE MELO ABSPK

Entretanto, já no ano seguinte a situação começou a mudar, conforme relata o porta-voz da ABSpk: “A importação aumentou muito ao longo dos anos. Da quantidade de bicos que começou a entrar no Brasil a partir de 2008, a grande maioria era sem aprovação, sendo a UL e a FM as certificadoras que a gente considerou para esse levantamento”. Segundo dados da ABSpk, em 2013 foram importados 1,5 milhão de unidades de sprinklers, sendo que 45% não possuíam certificação. Em 2016, os produtos não certificados representaram 75% do volume total importado. Diante desse quadro, a associação entendeu que era necessário encontrar uma forma de deixar claro para o mercado a importância da certificação de Revista da InstalaçÃO 37


Evento

| 2º CBSPK

Número de sprinklers não certificados está aumentando rapidamente e a taxas preocupantes em todo o mundo.

Foto: André Telles/Divulgação

NICK GROOS IFSA

produtos. Mas, como destaca Melo, não bastava falar, era preciso mostrar: “E a melhor maneira de fazer isso é através de testes comprobatórios”. Com apoio da IFSA, a ABSpk colocou em prática o projeto elaborado. Nos dois locais escolhidos para o estudo - a garagem de um edifício comercial em Jundiaí (SP) e um prédio de escritórios em São Paulo (SP) -, foram extraídos todos os sprinklers (certificados ou não) e reinstalados apenas produtos com certificação. Como segundo passo, os dispositivos não certificados (486 unidades) foram encaminhados aos Estados Unidos para serem testados nos laboratórios das certificadoras UL e FM. Submetidos a nove testes de desempenho (nenhum deles considerado crítico), os produtos acabaram reprovados em sete. Segundo o estudo, os sprinklers que estavam em uso no Brasil chegaram a apresentar índice de falha de 47,5%, quando o máximo permitido pelas certificadoras UL e FM é de menos de 1%. O engenheiro mecânico Nick Groos, membro do board da empresa Minimax-Viking e do Conselho de Administração da IFSA, comentou que o número de sprinklers não certificados 38 Revista da InstalaçÃO

está aumentando rapidamente e a taxas preocupantes não só no Brasil, mas em todo o mundo. “Sprinklers não certificados são uma grande ameaça à vida e aos locais onde estão instalados”, alerta. Mesmo adquirindo produtos devidamente certificados, é preciso ainda atentar para três aspectos fundamentais para que se tenha um sistema de sprinkler funcional e pronto para atuar em caso de necessidade: projeto, instalação e manutenção. Só para exemplificar algumas providências básicas que precisam ser tomadas, é na fase de projeto que o profissional responsável por essa etapa irá dimensionar o sistema, especificar os equipamentos a serem utilizados e definir a localização apropriada dos componentes, inclusive fazendo a compatibilização com a estrutura do prédio e

demais utilidades instaladas (ar-condicionado, elétrica, etc.). Existem diversas situações que podem influenciar o funcionamento dos sprinklers, e que precisam ser previamente consideradas. É o caso das aberturas no teto destinadas à circulação de ar (lanternins, por exemplo) e do grau de inclinação do telhado. Conforme observa a engenheira civil Diana Araújo, sócia-fundadora da Tecfire Consultoria, em um teto inclinado nunca se sabe qual chuveiro automático vai funcionar primeiro. “Tetos inclinados alteram o acionamento dos sprinklers, e muitas vezes eles são acionados em quantidade muito maior do que o esperado”, conta. A instalação dos sprinklers é outra fase importante do processo que muitas vezes acaba sendo negligenciada. São várias as situações nas quais um mínimo de bom senso evitaria improvisações bizarras, como dispositivos instalados sob a evidente interferência de vigas, caibros e forros. De nada adianta ter bicos de sprinklers certificados se eles tiverem sua aplicação comprometida. “Muitas vezes, durante as fases de projeto e montagem, o profissional

Prêmio ISB

Estão abertas até o dia 15 de janeiro de 2017 as inscrições para participar do 4º Prêmio Instituto Sprinkler Brasil de Trabalhos Técnicos. Para concorrer é preciso apresentar um estudo sobre a utilização de sprinklers no Brasil. O concurso é aberto a estudantes de nível técnico, graduação, especialização, mestrado e doutorado; profissionais da área de segurança do trabalho; engenheiros; arquitetos; projetistas e bombeiros. O vencedor receberá um prêmio em dinheiro, uma viagem aos Estados Unidos e terá seu projeto publicado em livro. Para informações e acesso ao regulamento, consulte: www. sprinklerbrasil.org.br/premio


Porto seguro “A ABSpk quer ser o elo forte da segurança contra incêndio no Brasil”. A frase é do diretor-presidente da entidade, João Carlos Wollentarski Júnior, também diretor da Ipê Consultoria. Fundada em 2011, a associação tem como proposta básica fomentar o uso de sprinklers no mercado nacional. Conforme enumera Wollentarski Júnior, os objetivos estratégicos da ABSpk estão baseados em três pilares principais: promover a importância, o valor e a confiabilidade dos sistemas de sprinklers no cliente final; fomentar a correta aplicação do sistema de sprinkler pela cadeia técnica produtiva e desenvolver uma rede confiável e segura de associados. Entretanto, segundo o gerente-executivo da associação, José Carlos Paiva (foto),

existe a preocupação de que esse crescimento não seja aleatório, mas sim organizado. “Toda nossa atuação é pautada por critérios de qualidade, certificação profissional e certificação de produtos”, garante. Na esfera regulatória, por exemplo, a ABSpk vem solicitando há alguns anos ao Inmetro o estabelecimento da certificação de sprinklers no País. De acordo com Paiva, a expectativa é de que o Brasil adote a certificação voluntária ou compulsória desse tipo de produto a partir do próximo ano ou 2018. Entre as próximas ações da entidade em prol do setor destacam-se o incentivo à certificação de profissionais e a realização da terceira edição do Congresso Brasileiro de Sprinklers, previsto para outubro de 2018.

Foto: André Telles/Divulgação

ares, gerente de engenharia de campo da FM Global. Sem a devida manutenção, um sistema de sprinkler pode não funcionar, quando for preciso. Entretanto, fazer manutenção não significa pintar o

sprinkler, como muitos usuários fazem, colocando assim o sistema em risco. Conforme informa o engenheiro civil João Carlos Wollentarski Júnior, diretor-­ presidente da ABSpk e diretor da Ipê Consultoria, um chuveiro automático

Foto: Fotolia

pode se deparar com situações adversas, e, se não conseguir identificar as particularidades da situação, ele poderá não endereçar direito aquele risco e comprometer a confiabilidade do sistema de sprinkler”, completa Gustavo So-

Revista da InstalaçÃO 39


Evento

| 2º CBSPK

pode ter vida útil de várias décadas - há registros de dispositivos em funcionamento desde os anos 1920, por exemplo. Entretanto, existe uma série de testes e inspeções que precisam ser feitos

na instalação ao longo dos anos. “Tem que fazer uma série de ensaios, para os quais existe uma margem de aceite. Se os dispositivos passarem pelos testes de aceitação, ganham sobrevida por mais

algum período. Assim será até chegar ao ponto em que os ensaios não vão mais conseguir demonstrar a qualidade desse bico de sprinkler e ele precisará ser substituído”, explica.

Aspecto social e patrimônio histórico a perda de muitos empregos, afetando trabalhadores, suas famílias e a situação de uma cidade como um todo. Segundo o especialista, essa situação tem um agravante: a existência de cadeias frágeis de fornecimento - fato bastante comum na América Latina -, que acabam escondendo enormes gargalos dos países. O problema acontece quando há disrupção de uma determinada linha vital de produtos e não existe meio de substituí-la rapidamente, por conta da falta de volume de comércio e de produção daquele tipo de mercadoria.

Como exemplo dessa situação, Silva cita um grande incêndio ocorrido em um depósito de produtos médicos, em São Paulo. Como consequência desse acidente, houve falta de determinados medicamentos naquele estado e em várias partes do Brasil. “É de interesse da sociedade que esses gargalos estejam protegidos, para que a população tenha acesso a bens e serviços essenciais”, conclui. Os danos provocados pelo fogo ao patrimônio histórico e cultural de um país também foram tema de discussão durante o 2º Congresso Brasileiro de Sprinklers. O coronel Cássio Roberto Armani, subFoto: André Telles/Divulgação

Um sistema de sprinklers de qualidade tem a capacidade de salvar vidas, e isso basta para justificar seu uso. Entretanto, os benefícios proporcionados pela utilização desse dispositivo vão além. Conforme destaca o advogado e professor Rodrigo Correia da Silva, que falou em nome do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), há mais questões envolvidas após a ocorrência de um incêndio, do que apenas patrimônio ou dinheiro. O aspecto social também é um elemento importante a ser considerado. Afinal, a interrupção da atividade de uma empresa atingida pelo fogo pode gerar

40 Revista da InstalaçÃO


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Uso de sprinklers poderia ter ajudado no combate ao fogo que destruiu o Museu da Língua Portuguesa.

Foto: André Telles/Divulgação

CÁSSIO ROBERTO ARMANI CORPO DE BOMBEIROS

Foto: André Telles/Divulgação

comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, falou especificamente sobre o incêndio ocorrido em 2015 no Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista. Único museu do mundo dedicado a uma língua nacional, a instituição teve três pavimentos de seu prédio atingidos pelo fogo na tarde de 21 de dezembro de 2015. Foi destruída uma área de 3,2 mil metros quadrados do edifício histórico.

O bombeiro civil Ronaldo Pereira da Cruz morreu em decorrência do acidente. A tragédia só não foi maior porque o museu estava fechado ao público naquele dia. O acervo da instituição está garantido, pois era digital. De qualquer forma, o transtorno causado na cidade foi grande. Dezembro é um mês de movimento extra nas ruas por conta das festas de fim de ano, e o próprio período em que ocorreu o incêndio contribuiu para o caos. “Os bombeiros tiveram grande dificuldade para chegar ao local, pois já era horário de rush em São Paulo”, conta Armani. O prédio em questão fica ao lado de uma das principais estações ferroviárias do País, a Luz. Por precaução, o tráfego de trens permaneceu interrompido por dias. Chamou atenção ainda a enorme estrutura que precisou ser mobilizada para atender a ocorrência: 165 bombeiros, 2 médicos e 2 enfermeiros, além de homens da Polícia Militar, Companhia de Engenharia de Tráfego, Guarda Civil Metropolitana e Defesa Civil, entre outras entidades. As causas do incêndio ainda estão sendo apuradas. Entretanto, acredita-se que as consequências do episódio poderiam ter sido menos graves. “A propagação horizontal e vertical do fogo foi muito grande e muito rápida. Se houvesse paredes de compartimentação ou sistemas de chuveiros automáticos, certamente esse

Incêndios têm efeitos devastadores. Algo destruído pelo fogo dificilmente é recuperado. ROSÁRIA ONO FAU/USP

incêndio não teria a progressão que teve”, avalia Armani. Para a arquiteta Rosária Ono, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, além de proteger as pessoas das consequências de um incêndio, é preciso considerar formas de preservar os próprios edifícios históricos, os bens neles abrigados e o ambiente próximo. Como forma de estimular o uso de equipamentos como hidrantes e sprinklers, Rosária conta que costuma ‘provocar’ especialistas da área de restauração perguntando o que seria ‘melhor’ para um patrimônio qualquer: queimar ou molhar? Ela destaca que a água também é “inimiga” de acervos, mas acredita que os danos provocados pelo fogo são incomparáveis. “Um incêndio tem efeito devastador. Algo destruído pelo fogo dificilmente é recuperado”, sintetiza a arquiteta, que exibiu uma foto curiosa: dezenas de livros abertos para secagem em uma biblioteca da Suíça, após terem sido atingidos pela água. O líquido foi liberado pela abertura de sprinklers durante um incêndio. Rosária citou um incêndio marcante ocorrido no Rio de Janeiro, em 1978. Na ocasião, centenas de obras que estavam no Museu de Arte Moderna foram destruídas pelo fogo, incluindo trabalhos de grandes mestres. Como ‘castigo’, o País ficou sem receber empréstimo de obras por cerca de 20 anos. Além do patrimônio histórico, incêndios podem destruir material acadêmico e de pesquisa, como aconteceu no Instituto Butantan de São Paulo, em 2010, quando foi perdido importante acervo de animais conservados para efeito de estudos. Revista da InstalaçÃO 41


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Hilton Moreno

Diretor Técnico

Marcos Orsolon

Diretor de Redação


Espaço Sindinstalação Notícias e informações sobre o mercado de instalações e as ações do Sindinstalação e seus parceiros.

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Novo site do Sindinstalação

Foto: Divulgação

epois de alguns meses de trabalho e investimento, o Sindinstalação - Sindicato da Indústria da Instalação do Estado de São Paulo acaba de lançar o novo site institucional da entidade (www. sindinstalacao.com.br). A intenção do sindicato com o novo portal é facilitar a navegação das pessoas e apresentar os conteúdos de forma mais dinâmica e objetiva. “Esta nova versão tem como principal objetivo a inclusão de novas funcionalidades, novos conceitos de interação com o público-alvo do sindicato, além da própria modernização da visualização e praticidade da navegação”, afirma José Antonio Bissesto, diretor-executivo do Sindinstalação, destacando que o site passa a ter um visual mais clean e moderno e também está disponível na versão mobile para atender a todos os públicos. Entre as informações que receberam destaque no novo site está a agenda do Sindinstalação e a agenda e temática FIESP, onde as empresas podem acessar e participar de vários assuntos acerca do ambiente da construção civil e instalações, bem como palestras, eventos, missões empresariais e muito mais. “Disponibilizamos a programação completa de eventos de interesse das indústrias”, completa José Antonio Bissesto. Outro destaque do site é uma ferramenta eficaz denominada “Consulta de Débitos”, que possibilita acessar por CNPJ o demonstrativo individual das Contribuições Patronais pendentes de pagamento pelas empresas, facilitando assim a regularização prática e rápida dos débitos. Há ainda a possibilidade de, na área de Publicações, visualizar na íntegra as edições da Revista da Instalação e Sindicatos em Ação. Navegue e conheça!

José Antonio Bissesto

Diretor-executivo do Sindinstalação 44 Revista da InstalaçÃO


Espaço Sindinstalação

Espaço Sindinstalação

News and information on the installation market and activities from Sindinstalação and partners.

Noticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas.

Sindinstalação, dando continuidade à sua programação de palestras e treinamentos, realizou no dia 17 a palestra Holding Patrimonial - Planejamento Jurídico e Econômico do Patrimônio e da Sucessão Familiar. Ministrada pelos sócios da BMM Law - Advogados, Rafael Buzzo de Matos e Vinicius Morais, a palestra apresentou a estrutura legal das sociedades holdings, com enfoque direcionado na organização do patrimônio, ajuste de interesses entre herdeiros para a preparação da sucessão em vida, gestão do patrimônio e economia de tributos. Os temas foram divididos em planejamento jurídico e econômico do patrimônio; estratégia empresarial, segregação do patrimônio, integralização do capital social na holding; proteção patrimonial; relativização da autonomia patrimonial e desconsideração da personalidade jurídica, estrutura da holding e melhor tipo societário; planejamento sucessório; economia de custos com inventário; antecipação da legítima e regime de bens; controvérsias jurídicas; gestão do patrimônio e planejamento em vida; aspectos tributários, impostos para integralização do capital e cessão das cotas.

De acordo com os palestrantes esses são os principais temas que envolvem a estrutura de uma empresa familiar e é importante ter todos eles bem explicados e alinhados para evitar problemas no momento da transição. No dia 29 de outubro foi a vez do Sindicato promover um treinamento sobre Luminotécnica. O palestrante Luís Fernando Rezende, da Luminárias Projeto, explicou como aplicar luminárias e lâmpadas LED, dando destaque para como surgiu o princípio de funcionamento do LED para iluminação, vantagens com relação à iluminação tradicional, evolução tecnológica, normas técnicas, dentre outros aspectos. O treinamento foi realizado ao longo do dia. Segundo o palestrante, o domínio dessas novas técnicas é fundamental para o profissional que pretende mostrar um diferencial no seu atendimento. “É preciso conhecer todo o processo para poder usufruir dos benefícios que ele proporciona”. Para o presidente do Sindinstalação, José Silvio Valdissera, esse tipo de programação é muito importante para contribuir com a capacitação dos profissionais das empresas associadas, bem como seus gestores. “Esses dois temas Foto: Fotolia

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Sindinstalação retoma ciclo de palestras foram selecionados a partir da demanda dos associados, o que comprova o retorno do investimento do Sindicato nesse tipo de ação”.

Diretoria JOSÉ SILVIO VALDISSERA Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo CARLOS FREDERICO HACKEROTT Diretor VP de Relações Institucionais – Delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais Elétricas CRISTIANO DA SILVA PEREIRA BENVINDO Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas LUIZ ANTONIO ALVAREZ Diretor VP de Instalações de Gás e Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente GABRIEL TREGER Diretor VP de Instalações Industriais VITOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de Sistemas Complementares Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GABRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JUNIOR ADEILTON BOMFIM BRANDÃO JOSÉ CARLOS CARRARO Diretor-Executivo JOSÉ ANTONIO C. BISSESTO Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br

Revista da InstalaçÃO 45


Espaço Sindinstalação

| Abrinstal

Eventos da Abrinstal abordarão Gestão e Economia de Energia e Usos Inovadores do Gás Natural No dia 30 de novembro será realizado o 6º Fórum de Gestão e Economia de Energia; dia 1º de dezembro haverá o Workshop sobre Usos Inovadores do GN na indústria. Ambos acontecerão na Fiesp e as inscrições são online.

S

e o tema eficiência energética te interessa, você não pode deixar de participar do 6º Fórum de Gestão e Economia de Energia, que será realizado no próximo dia 30 de novembro, em São Paulo, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Agora se o seu foco é conhecer alguns cases sobre gestão de energia em indústrias e sobre novos usos do gás natural, você não pode perder o Workshop sobre Gestão e Economia e Usos Inovadores do GN na Indústria no Cenário Internacional e no Estado de São Paulo, que acontecerá dia 1º de dezembro, também na Fiesp.

As inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas online no site da Abrinstal: www.abrinstal.org.br. O Fórum de Gestão e Economia de Energia reunirá especialistas no tema do Brasil, dos Estados Unidos, da Colômbia e do México. As palestras serão ministradas por representantes da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), do Departamento de Energia dos Estados Unidos, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério de Meio Ambiente, da Eletrobras, entre outros. O evento sobre Gestão e Economia de Energia, no dia 30, será realizado das 8h30 às 18h, e está dividido em qua-

tro painéis. No período da manhã serão apresentados os painéis um e dois que abordarão os temas: a promoção da economia e gestão de energia no mundo e as ações que estão sendo colocadas em prática na América Latina. Na parte da tarde, o terceiro painel tratará sobre a situação brasileira e as condições para promoção de economia e gestão de energia. O quarto e último painel será sobre as experiências brasileiras e iniciativas para a promoção da economia e gestão de energia. Ao final de cada painel serão realizados debates sobre os temas apresentados (veja programação completa no site da Abrinstal).

Workshop Usos Inovadores do GN Já no dia 1º de dezembro é a vez do Workshop Uma análise sobre a Gestão de Energia e Usos Inovadores do Gás Natural no cenário internacional e no Estado de São Paulo. O objetivo do evento é o de apresentar experiência e cases referentes ao tema. O Workshop será realizado das 8h30 até as 12h15. O evento está dividido em quatro paineis. O primeiro tratará das ações de promoção e Gestão de Energia nos Estados Unidos no Setor Industrial. O segundo painel irá abordar o tema: ações de promoção de economia e gestão de energia na América Latina no setor in46 Revista da InstalaçÃO

dustrial. Já os paineis três e quatro tratarão da ISO 50001, com a apresentação de cases de 12 países, e para finalizar, usos inovadores do gás natural e a promoção de eficiência energética em arranjos produtivos locais. “Buscamos montar uma programação mesclando várias experiências internacionais e nacionais para apresentar os diferentes estágios dos países, no tema gestão e economia de energia. O evento do dia 1º tem uma parte mais específica sobre o gás natural, com a apresentação de muitos cases”, conta o diretor-executivo da Abrinstal, Alberto J. Fossa.

Serviço ✹ 6º Fórum de Gestão e Economia de Energia ✹ Quando: 30 de novembro ✹ Horário: das 8h30 às 18h ✹ Onde: Fiesp - Av. Paulista, 1313 - 4º andar Workshop Uma Análise sobre a Gestão de Energia e Usos Inovadores do GN na indústria, no cenário internacional e no Estado de São Paulo ✹ Quando: 1º de dezembro ✹ Horário: das 8h30 às 12h15 ✹ Onde: Fiesp - Av. Paulista, 1313 - 4º andar


| Abrasip

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Uso e reúso de água

ato de economizar água, ou melhor, o “Uso Racional da Água” para nós brasileiros é uma preocupação relativamente recente. Na Austrália, um País que se assemelha ao Brasil em muitos aspectos, e está situado em um dos continentes mais secos do mundo, a cultura da gestão deste escasso recurso já é bastante difundida e desenvolvida há muitas décadas. Na década de 90 o governo deste país implantou uma série de regulamentações unificando os métodos de gestão e manejo do uso e conservação da água potável e do reúso de fontes alternativas de água para o consumo humano, animal e agrícola. Países como Estados Unidos e Japão também possuem legislações específicas nesta matéria há décadas. No Brasil, devido à última crise hídrica severa que passamos entre os anos de 2013 e 2015, algumas leis e regulamentos vêm surgindo, no intuito de disciplinar o uso da água potável e tornar compulsório o reaproveitamen-

to de água de chuva, além do reúso de algumas fontes alternativas de água. Estas atitudes tomadas por governos estaduais e municipais que em um primeiro momento parece louvável, na realidade muito nos preocupa, devido à total falta de critério e embasamento técnico adotado na elaboração destas leis. Atualmente nem mesmo o amparo de normas brasileiras (ABNT) temos neste assunto. Existe apenas a norma NBR 15527 - Aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis (2007), que no momento passa por revisão. Normas específicas na área de reúso ou uso de fontes alternativas de água não potável em edificações, simplesmente não existem. Assim sendo, temos hoje o seguinte cenário: governos exigindo a implantação de sistemas de reúso em edificações novas e sem critérios técnicos definidos, criando um clima de insegurança aos construtores, incorporadores, projetistas, instaladores e principalmente ao usuário, visto que uma instalação inadequada de reúso de água pode cau-

sar sérias consequências sanitárias e de saúde pública. Em municípios como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Niterói e Campinas, entre outros, já existem legislações obrigando o uso de fontes alternativas de água não potável nas novas edificações. A ABNT, através do CB-02, está criando, a título de urgência, uma comissão de estudos para a elaboração de duas normas técnicas: ✔ “Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações” ✔ “Conservação de águas em edificações - diretrizes e procedimentos” A grande questão é que uma norma técnica desde seu início até sua publicação pode levar de 2 a 3 anos. Até lá como faremos? Milton Henriques Gomes

Diretor da Abrasip

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Espaço Sindinstalação

| Seconci

Consumo de álcool aumenta incidência de pancreatite tâncias”, explica Angela Nogueira, coordenadora do setor de Serviço Social da entidade. “Normalmente, eles nos procuram quando os prejuízos já estão aparentes, como a iminente perda de emprego, da separação do cônjuge ou mesmo quando há risco de morte”, disse. No grupo, os dependentes químicos passam pelo acolhimento, etapa em que se explica a doença, suas causas e consequências; e pela troca de experiências, quando o corpo profissional procura orientá-los a lidar com a ambivalência (indecisão entre prós e contras de parar de usar drogas) e a mudar os pensamentos automáticos (tais como “álcool relaxa”). Com o objetivo de alertar os trabalhadores para os perigos do consumo de álcool e drogas, o Seconci-SP promove palestras nas empresas, nas quais o Grupo de Apoio é fortemente divulgado. “É importante ressaltar o caráter sigiloso do serviço, pois é comum nesses ambientes o preconceito, o estigma com relação à psiquiatria e, consequentemente, o desestímulo por parte dos colegas”, completa Angela. “É essencial procurar apoio. Recomendamos aos encarregados ou responsáveis pelo Recursos Humanos das empresas sempre conversarem Angela Nogueira e nunca confrontaO Seconci-SP dispõe de Grupo rem o alcoólatra”, de Apoio para Dependência Química. aconselha. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Quase 3% da população brasileira acima de 15 anos de idade são considerados alcoólatras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que equivale a mais de 4 milhões de pessoas. O álcool cria dependência e pode levar ao desenvolvimento de outras 200 doenças. “A bebida é, de todas, a principal causa da pancreatite, uma inflamação do pâncreas que pode ser aguda ou crônica”, alerta Moacir Augusto Dias, gastroenterologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). Quando o pâncreas está inflamado, as enzimas no seu interior atacam e danificam os tecidos que as produzem. Qualquer uma das formas da pancreatite – aguda ou crônica – é grave e pode estar relacionada ao uso crônico de álcool. As principais manifestações da doença são dor e distensão abdominal, náuseas e vômito. Desde 2013, o Seconci-SP oferece o Grupo de Apoio e Orientação no Tratamento Ambulatorial para Dependência Química, conduzido por uma equipe interdisciplinar – psiquiatra, nutricionista e assistente social. “A maior parte das pessoas que procura o grupo faz uso abusivo do álcool, seguindo-se usuários de crack, cocaína e maconha. Há também os casos de deMoacir Augusto Dias pendência cruzada, A pancreatite pode estar quando se usa mais relacionada ao uso crônico de álcool. de uma dessas subs-

Seconci-SP ensina como evitar conjuntivite Se não for prevenida e tratada, a conjuntivite pode provocar uma epidemia e afastar muitas pessoas do trabalho. Esse é um alerta do oftalmologista do Seconci-SP, Edgard Macedo, que explica como identificar a doença e alguns cuidados simples para evitar a sua ocorrência. Segundo o especialista, a conjuntivite é uma inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos. “No geral, dura em média de 7 a 10 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos. Os tipos mais comuns são viral, bacteriano e alérgico”, esclarece o

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dr. Edgard. Há, ainda, um quarto tipo da inflamação, menos comum: o traumático. “Ele é causado por fatores externos – acidentes, produtos químicos – e tratado de forma específica de acordo com o diagnóstico”, discorre. Segundo o médico, o viral é o mais agressivo e de fácil propagação. “Além dos locais arejados, é importante manter uma boa higiene pessoal, lavar as mãos com frequência, não reutilizar lenços de papel e evitar a automedicação”, recomenda. “Em caso de suspeita, procure sempre por um especialista”, preconiza Macedo.


| HBC Advogados

Contas correntes entre empresas Incidência do IOF

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feriu decisão pela não incidência do IOF sobre operação de conta corrente existente entre empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico. Essa decisão, a despeito da inércia do Supremo Tribunal Federal (STF), que assoberbado com outros temas ainda não apreciou a matéria e mantém o assunto pendente de decisão (Recurso Extraordinário nº 5901186), foi recebida com grande interesse, por ser operação muito difundida na prática empresarial, já que representa importante economia fiscal as empresas situadas no Brasil. Em termos simples, a decisão do CARF se fundamenta, especialmente, na distinção de contrato de mútuo e contrato de conta corrente, sendo que somente sobre o primeiro incidiria o IOF. Ademais, a posição do voto vencedor define que o mútuo é a modalidade Foto: Fotolia

á muito tempo as empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico, ou não, vêm sendo obrigadas a recolher Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) à alíquota de 0,0041% ao dia sobre o valor emprestado, mais adicional de 0,38% sobre o somatório mensal dos acréscimos diários dos saldos devedores nas operações de repasse de dinheiro entre elas. Cabe enaltecer que a carga tributária, somente a título de IOF, pode ultrapassar a 6% do valor do principal, em um ano. Pois bem, recentemente o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), órgão julgador em 2ª instância administrativa, pro-

de contrato prevista no Código Civil, na qual “o credor dá em empréstimo coisa fungível ao devedor que se obriga a restituir coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade”, diferentemente do que ocorre no contrato de conta corrente, onde não há empréstimo, mas sim a disponibilização de recursos financeiros para empresas do mesmo grupo, sem partes estabelecidas e com obrigações e direitos recíprocos, com a finalidade de financiar a atividade das empresas. O segundo argumento apontado na referida decisão é no sentido de que o regulamento do IOF somente prevê a incidência sobre o “mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física”, sem fazer distinção se o negócio jurídico é realizado entre pessoas jurídicas do mesmo grupo ou não. Diante da decisão supracitada, muitos contribuintes estão deixando de recolher o IOF referente à não incidência do IOF sobre operação de conta corrente existente entre empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico. Todavia, é importante destacar que esta questão ainda está pendente de julgamento pelo STF, sendo que as empresas que optarem por não recolher o IOF para as operações futuras, sem adotar medida acautelatória de ordem legal e judicial, estarão incorrendo em risco fiscal. Nosso escritório permanece à disposição para esclarecer qualquer consulta porventura necessária a respeito do referido tema.

*HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. Para mais informações acesse www.hbclaw.com.br Revista da InstalaçÃO 49


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Profissionais inscritos:

PROFISSÃO

RAMO DE ATIVIDADE Concessionária Distribuidor/ Revendedor Pública 5% 4% Construtora 5% Consultoria 5%

Outros Técnicos/ Tecnólogos 8%

Projetos 15%

Outros 6%

Professores/ Estudantes 3%

Outros Engenheiros 8%

Autônomo 8%

Engenheiros Eletricistas 39%

Instalação 11% Outros 8%

Eletricistas /Instaladores 13% Ensino 9%

Manutenção 11% Indústria 9%

Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23%

Serviços Públicos 10%

Divulgação Revista

Organização

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Destaque

|Normas Técnicas

Documento essencial para as instalações elétricas

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papel das normas técnicas no mundo é fundamental. Considere-se o comércio internacional e aí, então, fica impossível imaginar os acordos comerciais regionais e globais sem a existência de uma base normativa sólida. E essa base tem que estar atualizada permanentemente, acompanhando as novidades e tendências tecnológicas. Muitas vezes o papel da norma é o de antecipar-se ao mercado, introduzindo produtos e técnicas ainda pouco conhecidos por uma parte dos profissionais. Foi esse o caso, por exemplo, dos Dispositivos Diferenciais Residuais (DRs), mencionados pela primeira vez na NBR 5410 de 1980. Na época da publicação da norma, poucos sabiam algo sobre tal meio de proteção. Passados trinta e seis anos, a maioria dos profissionais já sabe o que ele é, para que serve e quais as consequências do seu não uso. Outro exemplo está na NBR 5410 de 1997 que introduziu o conceito de proteção contra sobretensões nas instalações

elétricas de baixa tensão, que foi reforçado e esclarecido na atual NBR 5410 de 2004 em vigor. Quase vinte anos depois da primeira citação, a aplicação dos DPS é razoavelmente conhecida. A norma ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão tem por objetivos principais a garantia da segurança de pessoas e animais, do funcionamento adequado das instalações e da conservação dos bens. Ela é aplicável em edificações residenciais, comerciais, industriais, públicas, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc, além de áreas externas às

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52 Revista da InstalaçÃO

Por Hilton Moreno


Norma ABNT NBR 5410 é a “bíblia” das instalações elétricas de baixa tensão.

The main objectives of the standard ABNT NBR 5410 - Low Voltage Electrical Installations are intended to provide for the safety of persons, livestock and property and for the proper functioning of the installations.

La norma ABNT NBR 5410 - Instalaciones eléctricas de baja tensión tiene por principales objetivos la garantía de la seguridad de las personas y de los animales, el funcionamiento adecuado de las instalaciones y la conservación del patrimonio. Revista da InstalaçÃO 53


Destaque

|Normas Técnicas

edificações. Também deve ser utilizada nas instalações elétricas de trailers, campings, marinas e edificações análogas, assim como em canteiros de obras, feiras, exposições e instalações temporárias (circos, palcos de shows, etc). A NBR 5410 deve ser aplicada tanto em instalações novas quanto em reformas. Importante destacar que a norma

NBR 5410 não se aplica às instalações elétricas de tração elétrica, veículos, embarcações, aeronaves, iluminação pública, redes públicas de distribuição, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, minas e cercas eletrificadas. Todas essas situações devem seguir suas próprias normas e/ou regulamentos técnicos. O texto da norma é claro ao afirmar

que a aplicação da NBR 5410 não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação deva satisfazer, além de que as instalações elétricas cobertas pela norma estão sujeitas, naquilo que for pertinente, às normas para fornecimento de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.

Estrutura do texto: como ler uma norma tão complexa

Foto: Fotolia

Para os que lidam com a NBR 5410 é sabido que a norma tem uma estrutura complexa e o texto não é didático (como é de se esperar de qualquer documento normativo ou regulatório). São duzentas páginas divididas da seguinte forma: ◗ Sistema de numeração da NBR 5410: › 5 (Parte) › 5.1 (Capítulo) › 5.1.2 (Seção) › 5.1.2.2 (Artigo)

54 Revista da InstalaçÃO

› 5.1.2.2.2 (Parágrafo) › (Nota) ◗ Anexos As partes da NBR 5410 são as seguintes: 1. Objetivo 2. Referências normativas 3. Definições 4. Princípios fundamentais e determinação das características gerais 5. Proteção para garantir a segurança

6. Seleção e instalação dos componentes 7. Verificação final 8. Manutenção 9. Requisitos complementares para instalações ou locais específicos Anexos: A - L Na Parte 2 são citadas normas ABNT e IEC utilizadas no texto, que são referências normativas, ou seja, documentos complementares à NBR 5410 necessá-



Destaque

Importância da NBR 5410 pode ser medida pelo grande número e qualidade dos profissionais envolvidos na revisão da norma. HILTON MORENO HMNEWS

rios para o pleno entendimento e aplicação da norma de instalações. Na Parte 3 são apresentados os termos essenciais para a adequada compreensão do texto da NBR 5410. Além disso, outros termos estão definidos na norma NBR IEC 50 (826) – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações (esta norma foi cancelada, sem substituição, pela ABNT tempos após a publicação da NBR 5410 em 2004. Porém,

convém que seja ainda utilizada para que os termos empregados na norma de instalações fiquem claros). Para que a NBR 5410 cumpra com seu objetivo de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado e a conservação dos bens, ela está baseada nos seguintes 15 princípios fundamentais, que são a essência da norma, definidos na Parte 4: 1. Proteção contra choques elétricos 2. Proteção contra efeitos térmicos (incêndio e queimadura) 3. Proteção contra sobrecorrentes (sobrecarga e curto-circuito) 4. Suportabilidade dos componentes à circulação de correntes de falta 5. Proteção contra sobretensões 6. Funcionamento adequado dos serviços de segurança 7. Desligamento adequado em situações de emergência 8. Seccionamento adequado para manutenção e verificação 9. Independência entre instalação elétrica e não elétrica 10. Acessibilidade adequada aos componentes da instalação elétrica 11. C omponentes selecionados de acordo com normas 12. Componentes não devem provocar efeitos danosos entre si ou na rede 13. Instalação executada por pessoas qualificadas 14. Instalação deve ser verificada antes de sua entrada em funcionamento

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Foto: Ricardo Brito/HMNews

|Normas Técnicas

15. Projeto, execução, verificação e manutenção confiados a pessoas qualificadas As partes 5 e 6 da NBR 5410 entram em detalhes relativos à seleção, escolha, dimensionamento e especificação dos

LINHA DO TEMPO DA NORMA ABNT NBR 5410 NBR 5410 Histórico 56 Revista da InstalaçÃO

1941

1960

1ª Edição

2ª Edição

Norma brasileira para a execução de instalações elétricas (baseada no Código de Instalações Elétricas da Inspetoria Geral de Iluminação, de 1914)

NB-3 - Instalações elétricas de baixa tensão (baseada no NEC americano)


diversos componentes da instalação elétrica de baixa tensão. A Parte 7 trata da verificação da instalação após a sua conclusão, incluindo três atividades principais nessa atividade: análise da documentação “as built” (como construído), inspeção

1980 3ª Edição Instalações elétricas de baixa tensão (baseada no IEC 60364 Electrical Instalation of Buildings)

visual dos componentes e ensaios de funcionamento. Na Parte 8 são feitas prescrições gerais sobre a manutenção da instalação elétrica, visando a garantia de que todas as medidas de proteção e funcionamento colocadas em prática na época da en-

trega da instalação nova sejam garantidas durante toda a vida útil da obra. Diversas situações específicas de alguns tipos de instalações elétricas são tratadas na Parte 9 da NBR 5410, como locais residenciais, banheiros, piscinas, saunas, etc. Em geral, são casos onde o corpo humano fica particularmente exposto a riscos mais graves de eletrocussão e, por este motivo, prescrições mais rígidas são necessárias. Finalmente, os doze anexos da norma tratam de temas citados ao longo do texto, que ficam melhor detalhados se desenvolvidos em anexos, em vez de serem incluídos no corpo do texto. Vão desde tabelas até métodos de ensaios. Uma vez entendida a estrutura, a seguir é indicado como encontrar no documento da NBR 5410 todas as informações relativas a, por exemplo, “choque elétrico”. ◗ 4.1.1 Proteção contra choques elétricos ◗ 5.1 Proteção contra choques elétricos ◗ 6.3.3 Dispositivos destinados a assegurar o seccionamento automático da alimentação visando proteção contra choques elétricos ◗ 7.2.3.a) medidas de proteção contra choques elétricos ◗ 7.3.1.1.a) continuidade dos condutores de proteção ◗ 7.3.1.1.d) seccionamento automático da alimentação ◗ 9.1.3.1 Proteção contra choques

1990 1997 2004 4ª Edição

5ª Edição

6ª Edição

(NBR 5410)

(NBR 5410)

(NBR 5410)

Revista da InstalaçÃO 57


Destaque

|Normas Técnicas

elétricos - banheira ou chuveiro ◗ 9.2.3.1 Proteção contra choques elétricos - piscinas ◗ 9.4.3.1 Proteção contra choques elétricos - saunas ◗ Anexo B - Meios de proteção bási-

ca (contra choques elétricos) ◗ Anexo C - Influências externas e proteção contra choques elétricos ◗ Anexo G - Equipotencialização principal ◗ Anexo H - Verificação da atuação

de dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR) ◗ Anexo K - Medição da impedância do percurso da corrente de falta ◗ Anexo L - Medição da resistência dos condutores de proteção

Revisão da NBR 5410 a caminho Nesse momento, são passados mais de doze anos desde a última publicação da NBR 5410, em 2004 (sem contar uma simples emenda em 2008). É um tempo longo, considerando-se a recomendação da ABNT para que as normas sejam revisadas a cada cinco anos. Em março de 2012, foi iniciado o trabalho de revisão da NBR 5410, sendo que não há data definida para conclusão dessa atividade. Pelo ritmo da comissão, parece ser bastante realista imaginar que tal tarefa leve ainda mais um ou dois anos para ser concluída, o que nos leva à perspectiva de ver a revisão publicada em final de 2017 ou 2018. Pela quantidade, qualidade e diversidade de profissionais e empresas que têm participado das reuniões da comissão de estudo (cerca de 50 profissionais, em média, por reunião, representando fabricantes, consumidores e neutros), percebe-se a importância que esta norma tem no cenário nacional. E qual será ou quais serão as novidades tecnológicas a serem “puxadas” pela futura revisão da norma? E além de eventuais novidades, o que mais esperar da revisão da NBR 5410 de 2004? Quanto ao conteúdo da norma, há vários documentos da IEC (International Electrotechnical Commission) emitidos após 2004 que têm servido de base para a revisão da NBR 5410. Afinal, a série de normas IEC 60364 é a documentação “mãe” da norma brasileira de instalações elétricas de baixa tensão. Há ainda sugestões que são apresentadas pelos participantes da comissão de estudos e que têm como base a experiência diária no uso da norma e na prática de projetos e instalações. Em relação à formatação do texto, ou seja, sua estrutura baseada em partes, seções, capítulos, etc, não existirão alterações significativas nesta próxima edição. Pelo que se tratou até o momento, também não é esperado um aumento ou

58 Revista da InstalaçÃO

diminuição importante no número de páginas. Alguns temas que vêm merecendo discussões mais intensas referem-se, por exemplo, à classificação BD dos locais (condições de fuga das pessoas em emergência), cuja consequência é direta no emprego de materiais e produtos com baixa emissão de fumaça, gases tóxicos e corrosivos. A tragédia de Santa Maria, com o incêndio da Boate Kiss, é sempre lembrada nessas ocasiões e serve de motivação para incrementar as medidas que garantam a segurança das pessoas em casos de incêndios e fugas em pânico das edificações. Embora seja uma norma de segurança, a revisão da NBR 5410 começa a entrar, ainda que timidamente, em questões de eficiência energética, seguindo orientações de outros documentos internacionais. Nesse sentido, é praticamente certo que será recomendado que os circuitos sejam também dimensionados pelo critério econômico e ambiental, além dos obrigatórios critérios técnicos já existentes na norma. Nesse caso, a orientação é que sejam levadas em conta as elevadas perdas de energia elétrica por efeito joule nos condutores, tema tratado com muitos detalhes e exemplos na norma ABNT NBR 15920:2011, que será referenciada no texto da futura NBR 5410. Ainda na esteira da eficiência energética, foi criado um GT (Grupo de Trabalho) dentro da comissão de estudos da NBR 5410, para elaborar um projeto de norma baseado na IEC 60364-8-1 – Instalações elétricas de baixa tensão – Eficiência energética das instalações elétricas. Esse assunto foi apresentado na Revista Potência em artigos publicados nas edições 114, 115, 116 e 117. Mais um GT foi criado no âmbito da NBR 5410 para elaborar um projeto de norma sobre instalações elétricas fotovoltaicas, que complementará as prescrições da NBR 5410 em questões específicas ligadas ao projeto, instalação, inspeção e manutenção de micro gerações fotovoltaicas distribuídas, tema da mais alta importância e atualidade no Brasil. É previsto que nos próximos poucos meses as duas normas citadas (eficiência energética e fotovoltaica) sejam publicadas, antes da revisão da NBR 5410.


CUIDADO, AS APARÊNCIAS ENGANAM

A QUALIFIO atua há mais de 20 anos para zelar pela segurança dos consumidores de fios e cabos elétricos. A QUALIFIO monitora, identifica e notifica as autoridades competentes, as certificadoras e os fabricantes que operam de maneira irregular (em desacordo com as exigências das normas e regulamentos pertinentes).

Fios e cabos elétricos destinados à construção civil devem ser certificados compulsoriamente (obrigatório), ou seja, tem seu processo regulamentado pelo INMETRO. Os produtos certificados devem apresentar na embalagem e diretamente no produto o símbolo de identificação do Sistema Brasileiro de Certificação, que deve ser acompanhado do nome ou logo do Organismo de Certificação de Produtos credenciado pelo INMETRO.

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❱❱ Acabamento de instalações A Eucatex está lançando novos modelos de rodapés. Por meio de sobreposição, a Linha Composit, como o próprio nome indica, permite a composição de diferentes alturas, bastando que uma barra seja colocada sobre a outra. Podem também ser combinados entre si, com o liso se misturando ao modelo com friso. Além dessas possibilidades, os rodapés Composit têm a função de canaleta, já que o verso permite a passagem de cabos sem danificar o produto. A versão de 80 mm pode ser encontrada na cor branca ou em padrões madeirados. Já os de 160 mm lisos e 200 mm com friso estão disponíveis somente em branco. A linha pode ser utilizada com qualquer tipo de piso, inclusive os frios, desde que em áreas internas e secas.

❱❱ Refrigeração industrial

produtos Divulgação de novos produtos e soluções.

products Promotion of new products and solutions.

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A Danfoss apresenta uma versão de aço inoxidável do bloco de válvula Flexline™ ICF para refrigeração industrial. Esta inovação faz com que seja possível projetar modernos sistemas de refrigeração feitos inteiramente em aço inoxidável - uma vantagem para ambientes onde a higiene e a produção à prova de corrosão são necessidades. Denominado Flexline™ ICF SS, o primeiro bloco de válvulas totalmente em aço inoxidável do mundo tem por base o conceito bem-sucedido do bloco de válvula Flexline™ ICF, no qual um mesmo bloco de válvula pode ser usado com diferentes insertos funcionais, ao invés de soldar uma série de válvulas e componentes individuais. Essa modularidade dá aos projetistas a liberdade de construir um bloco com as funções necessárias e a operação é muito menos propensa a vazamentos devido ao reduzido número de soldas. Também o bloco de válvulas ocupa menos espaço e peso, uma preocupação relevante, por exemplo, nos navios pesqueiros.

❱❱ Câmera infravermelha

A Axis Communications lançou uma nova série de câmeras IP com iluminação infravermelha (IR) que se adaptam automaticamente a condições variáveis de luz, mesmo na escuridão total. O lançamento introduz um novo patamar de preços ao custar menos da metade do modelo semelhante mais acessível da marca - uma opção viável para pequenos varejistas, hotéis, escritórios e restaurantes. A nova série AXIS M31 consiste em três modelos para uso interno e três para uso externo. Uma das inovações da série é o design plano em lugar do tradicional domo em formato curvo. Isso evita reflexos comuns com iluminação infravermelha. Para uma resposta ainda melhor ao contraste de luz, todas as AXIS M31 possuem a tecnologia WDR, que faz a compensação automática da variação intensa de luz nas áreas claras e escuras do vídeo. As novas câmeras também possuem slot para cartão de memória, o que livra pequenos comerciantes e administradores de investir em armazenamento. 60 Revista da InstalaçÃO



produtos

❱❱ Solução amigável

Como parte do seu plano de longo prazo para os fluidos refrigerantes, a Johnson Controls anuncia duas plataformas de chillers de alta eficiência disponíveis com opções de baixo GWP (potencial de aquecimento global). A companhia ampliou sua carteira de chillers YORK® para incluir duas famílias de produtos-chave que utilizam o refrigerante alternativo R-513A - o chiller parafuso resfriado a água YORK YVWA e o chiller centrífugo de mancais magnéticos YORK YMC2. A novidade cobre uma vasta gama de 433 a 3516 kW (120 a 1.000 tons) para aplicações resfriadas a água. A empresa destaca que essa iniciativa representa seu compromisso de escolher as soluções que melhor atendam às necessidades dos clientes e do ambiente com base na segurança, eficiência, confiabilidade, disponibilidade e custo. O R-513A foi selecionado após extensos testes e avaliação, pois é um refrigerante alternativo não-inflamável, altamente eficiente e de baixo GWP, que reduz o GWP direto do refrigerante em 56%.

❱❱ Ferramenta multifunções

A Dremel, marca de ferramentas do Grupo Bosch, apresenta a Dremel 8220, uma multiferramenta a bateria versátil e robusta para diversas possiblidades de aplicações e trabalhos que exigem precisão, praticidade e perfeito acabamento. Este equipamento é ideal para cortar, lixar, fresar, furar, gravar, polir, esmerilhar e afiar em diferentes materiais, como: madeira, vidro, porcelanato, cerâmica, drywall, concreto e outros. Seguindo a tendência de interesse dos clientes por produtos que oferecem mais mobilidade e permitem a utilização em locais de difícil acesso e sem pontos de energia, a Dremel 8220 tem bateria de 12 VMax, desenvolvida com tecnologia de íons de lítio, para garantir mais potência e melhor rendimento, além de contar com carregador bivolt e indicador de carga.

62 Revista da InstalaçÃO

❱❱ Detecção de gases

A ABB apresenta o analisador contínuo de processo a laser LGR-ICOSTM Modelo 950, que realiza medições altamente sensíveis, precisas e rápidas de traços de gases. As aplicações incluem refinarias, indústrias petroquímicas, químicas e farmacêuticas, entre outras. O equipamento utiliza tecnologia patenteada pela ABB para aumentar a sensibilidade da espectroscopia a laser (OA-ICOS). Esta técnica de absorção melhorada estende o comprimento do caminho óptico efetivo para muitos quilômetros, a fim de melhorar significativamente a sensibilidade de detecção de traços de gases como H2S, CH4, CO2, CO, O2, HCl, NH3, HF, C2H2, H2O e outros. O analisador em tempo real possibilita medições rápidas, altamente sensíveis ao longo de uma ampla faixa dinâmica, sem interferência cruzada de outros gases e da matriz gasosa. Aplicações típicas incluem monitoramento de traços de contaminantes em gases de calibração e gases industriais isolantes; hidrogênio e hidrocarbonetos; gasodutos de gás natural e outros gases combustíveis; gases de combustão e muitos outros usos industriais. O analisador LGR-ICOS é simples de usar, sua partida é feita em poucos minutos, não requer calibração em campo e tem requisitos mínimos de manutenção preventiva.


❱❱ Alto padrão

A Codda Metais apresenta os misturadores Valkyrie Flute, Valkyrie, Volk e Volk Flute, indicados para varandas gourmets modernas e funcionais. Todas as peças possuem controle monocomando, mangueira retrátil e duplo jato em spray ou contínuo, de acionamento por um simples toque. A linha completa de produtos da Codda Metais inclui misturadores e dispensers de mesa para cozinha; torneiras e misturadores de mesa para banheiro; chuveiros; torneiras e misturadores de parede para banheiro e acessórios para banheiro. Atendendo encomendas de todo o Brasil, a companhia destaca como pontos fortes de seus produtos o design atualizado com as tendências mundiais e a qualidade.

❱❱ Nível a laser

Os níveis a laser estão ganhando cada vez mais espaço por serem mais precisos, úteis e dinâmicos. Utilizado nas obras de construção civil para determinar nivelamentos, alinhamentos, prumos e esquadros, este equipamento realiza as marcações e medições por meio de um laser que ilumina a superfície - horizontal ou vertical - dos componentes da obra. Alinhada às tendências de mercado e ao objetivo de aumentar a produtividade e a precisão das equipes em campo, a Fluke Corporation apresenta a nova linha profissional de ferramentas de precisão Fluke® Níveis a Laser, projetada com especial robustez para resistir a quedas de até um metro sem deixar de funcionar. Os oito novos níveis a laser contam com suspensão autoniveladora e de assentamento rápido, que fornece pontos de referência precisos, agilizando os layouts elétricos e de HVAC.

❱❱ GEOMEMBRANA impermeabilizante

Tradicional fabricante de laminados flexíveis de PVC e fornecedora de produtos para grandes construções, caso da vinimanta de PVC, a Sansuy possui grande experiência também na fabricação da vinigeomanta, impermeabilizante composto por uma geomembrana de PVC acoplada em fábrica a um geotêxtil, tornando-se um geocomposto altamente resistente ao puncionamento e rasgos. Produto formulado em laboratório conforme as exigências específicas de cada projeto, vinigeomanta caracteriza-se por ser um material delgado, plano e de grandes dimensões, com propriedades particulares de flexibilidade e resistência, ideal para exercer a função de barreira na contenção ou desvio de fluidos. Sua utilização garante melhor aderência ao concreto e, devido à sua flexibilidade, ajusta-se a qualquer tipo de superfície sem que ocorra ruptura. A vinigeomanta pode ser empregada com inúmeras vantagens na impermeabilização de estruturas subterrâneas, como estações de metrô, túneis, subsolos, garagens e poços de ventilação. Outra indicação deste produto é na impermeabilização de canais e lagoas de irrigação, uma vez que a manta adere perfeitamente às irregularidades do substrato. Revista da InstalaçÃO 63


produtos

❱❱ Imagens térmicas

A FLIR Systems apresenta o FLIR DM284, um multímetro digital equipado com sistema de geração de imagens térmicas através do sensor Lepton®. O modelo FLIR DM284 é o lançamento mais recente em equipamentos de teste e medição que utiliza a exclusiva tecnologia Infrared Guided Measurement (IGM™) da FLIR, permitindo aos profissionais da área identificar falhas em potencial através de diferenças de temperatura. Diferentemente dos multímetros tradicionais, o DM284 combina um multímetro digital industrial True RMS de 18 funções com a inovadora tecnologia IGM™ da FLIR. Através das imagens térmicas geradas pela tecnologia IGM™, o multímetro DM284 permite a seus usuários detectar a localização exata de variações incomuns de temperatura e falhas em potencial. O novo modelo é um multímetro robusto, possui categoria IV, grau de proteção IP54, suporta queda de 3 metros e possui ainda garantia de 10 anos.

❱❱ Luvas isolantes As luvas isolantes de borracha Orion são fabricadas de acordo com as normas NBR 10622 e ASTM D120 e oferecem proteção contra os choques elétricos. Produzidas com compostos resistentes a ozônio (Tipo II), garantem maior vida útil mantendo desempenho de proteção. Estão disponíveis nas cores preta e bicolor – lado externo preto e lado interno amarelo –, esta última com a função de tornar visível, na parte clara, qualquer fissura e/ou rasgo causado na luva.

❱❱ Proteções articuladas

Em atendimento à NR12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos), a Schmersal traz ao Brasil seu mais recente lançamento. As Proteções Articuladas (proteções mecânicas) têm como finalidade adequar equipamentos como tornos, fresas, furadeiras, esmeris antigos, além dos novos maquinários que ainda não estão de acordo com a normativa. As Proteções Articuladas são indicadas para o mercado industrial como um todo, especialmente para a indústria automotiva, metalúrgica e de madeira. Seu uso em tornos, por exemplo, protege o operador do contato direto com a parte superior da placa e da projeção de cavacos, líquido de lubrificação e refrigeração, evitando acidentes comuns nesse tipo de operação. Essas proteções possuem micro interruptores de segurança integrados em articulações que garantem uma operação segura. Toda a linha de proteções possui design europeu inovador de alta qualidade, com variedade de dimensões para se adequar à maioria das máquinas. Na foto, o modelo de proteção ajustável para fresadora. 64 Revista da InstalaçÃO


Foto: Maurício Nahas

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cerca de 70% de cura, 90% de pacientes do sus e referência no tratamento do câncer infantil Com a ajuda de muita gente, ampliamos o nosso hospital e as ChanCes de reCuperação de Crianças e adolesCentes Com CânCer. nosso orgulho é poder mostrar a Cada doador que sua Contribuição é investida Com muita responsabilidade para ofereCer aos paCientes, Como o KaiKe, um tratamento digno, humano e Comparado aos melhores do mundo. junte-se a nós! seja um doador.

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1991

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Congestas 2016 - Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade Data/Local: 11 a 14/12 – João Pessoa (PB) Informações: http://eventos.ecogestaobrasil.net/congestas2016/

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Curso Energia Solar: Sistemas conectados à rede (Geração Distribuída) - Compacto Data/Local: 12 e 13/12 – São Paulo (SP) Informações: www.neosolar.com.br 66 Revista da InstalaçÃO




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