Revista Potência - Edição 96 - outubro de 2013

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brazil automation Empresas e profissionais participam do principal evento de automação da América Latina.

Outubro’2013

racks Avanços nas áreas de informática, TI e automação impulsionam os negócios no setor, que se manterá em crescimento.

ANO 10 – Nº 96 • Potência

A N O 10 N º 96

E l é t r i ca , E l e t rô n i ca , i l u m i na ç ã o e ene r g i a

Distribuidores e varejistas de material elétrico valorizam o trabalho de seus fornecedores. Principal premiação do setor chega a sua nona edição.

CADERNO

multidisciplinaridade Trabalhos em áreas classificadas devem envolver especialistas de vários setores da empresa e não apenas o pessoal da elétrica.

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sumário

• Capa: Sérgio Ruiz

Outras seções 04 › Ponto de vista

14

14 Matéria de Capa

Lojistas de todo o País valorizam o trabalho de seus principais fornecedores no Prêmio Abreme 2013, que chega a sua nona edição.

06 › ao leitor 06 › cartas 10 › Holofote 58 › espaço abreme

46 caderno ex

75 › economia 76 › GTD

Trabalho em torno de áreas classificadas deve ser multidisciplinar, envolvendo colaboradores de vários departamentos da empresa e não apenas o pessoal da elétrica.

78 › vitrine 81 › link direto 82 › agenda

46

52 Mercado

Fabricantes de racks comemoram o crescimento das vendas, que têm sido impulsionadas pelos avanços nas áreas de informática, TI e automação.

62 fórum

Evento organizado em São Paulo pela Project-Explo reúne mais de 300 profissionais para discutir o mercado de áreas classificadas.

52

67

67 praticando ideias

Universidade de São Paulo investe em novo sistema de iluminação pública, que alia eficiência energética, qualidade luminotécnica e segurança.

70 evento brazil automation 2013 62

70

Empresas e profissionais de automação se encontram em São Paulo na Brazil Automation, principal evento brasileiro do setor.

potência

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E X P E D I E N T E

ponto de vista

Uma indicação de peso

Diretores: Habib S. Bridi (in memorian) Elisabeth Lopes Bridi ano X • nº 96 • outubro|2013 Circula no Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Estamos, mais uma vez, diante dos indica-

alcançaram a pontuação necessária para estar

dos ao Prêmio Abreme. Fruto de uma pesquisa

entre as melhores de seu segmento de atua-

idônea, realizada junto a revendedores e distri-

ção. Desde já, parabéns a todos os envolvidos.

buidores de material elétrico, o resultado deste

Considerem-se, todos, vencedores!

trabalho é a exposição das empresas cujo de-

É com muita honra que a revista Potên-

sempenho foi avaliado e na noite da premia-

cia acompanha o crescimento desta pesquisa

ção os três melhores do ano em cada categoria

e seu natural aperfeiçoamento. Parabéns à

serão conhecidos.

Abreme pela iniciativa de contratar uma pes-

Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações Ltda, com circulação nacional, diri­gida a indústrias, compradores corporativos, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta­ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, trans­misso­ras e distribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Re­vendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. Redação redacaopotencia@grau10.com.br Diretora de Redação: Beth Bridi Editor: Marcos Orsolon Repórter: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775) Conselho Editorial potencia@grau10.com.br Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro.

Mais do que premiar o vencedor, uma pes-

quisa, junto a um instituto de credibilidade,

Publicidade publipotencia@grau10.com.br

quisa tem como objetivo apontar o bom traba-

para dar voz aos revendedores e distribuidores

lho realizado pelas empresas que conseguem a

e expor publicamente os dados levantados. É

Diretor Comercial: Edvar Lopes Coord. de Atendimento: Cléia Teles Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke

proeza de estar entre as sete indicadas ao prê-

com ações como esta que um setor se mos-

mio. Não é fácil obter essa posição. Qualquer

tra pronto para os novos desafios que certa-

uma destas empresas pode atingir a liderança.

mente serão lançados ao mercado. A revista

A pesquisa indica, ainda, onde as empre-

Potência, em seu décimo ano de atuação, só

sas mais se destacam e onde a pontuação foi

poderia estar onde o setor está. Todos unidos

Administração administracao@grau10.com.br

decisiva para a colocação. Isso abre a possibi-

em torno de um objetivo comum: destacar

Gerente: Edina Silva Assistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas

lidade para análise dos pontos positivos e de

as relações indústria e comércio e valorizar

outros onde ainda é possível melhorar. Quem

o desempenho das empresas que priorizam

ganha é o mercado. As relações entre indústria

o marketing, o atendimento aos lojistas e a

e comércio se fortalecem e o amadurecimento

qualidade de seus serviços.

é o resultado final desta empreitada. Não há vencedores e perdedores. Nesta

exclusividade, destacam-se as empresas que

Beth Bridi

diretora de redação

potencia@grau10.com.br

potência

Chefe de Arte: Sérgio Ruiz Designer Gráfico: Márcio Nami Atendimento ao Leitor leitorpotencia@grau10.com.br Coordenação: Paola Oliva

Impressão Prol Editora Redação, Administração e Publicidade Sede Própria: Rua Afonso Braz, 579 - 11º andar Vila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SP PABX: (55) (11) 3896-7300 Fax redação: (55) (11) 3896-7303 Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307 Site: www.grau10.com.br Fechamento Editorial: 25/11/2013 Circulação: 05/12/2013

pesquisa, que apresentamos nesta edição com

4

Produção Visual e Gráfica layout@grau10.com.br

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e coFiliada ao laboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Circulação Abreme são de responsabilidade da Associação. Não e t i ra g e m publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reauditadas servados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, assinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. ISSN 2177-1049


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Parceria Fortalecida

ao leitor

M

ais uma vez destacamos em nossas páginas o Prêmio Abreme Fornecedores, que é uma inicia-

tiva da Abreme, com total apoio da revista Potência. Mas aí surge uma pergunta: qual a importância dessa premiação para o setor eletroeletrônico nacional? De uma forma bem objetiva, podemos afirmar que o Prêmio Abreme, que chega à nona edição, é uma ferramenta de reconhecimento do trabalho feito pelos fornecedores com foco nos distribuidores e varejistas ao longo do ano. Melhor dizendo, é uma oportunidade para que os lojistas valorizem os parceiros da indústria. E, nesse caso, é fundamental destacarmos a palavra ‘parceria’, tão desgastada pelo seu mau uso por parte das empresas de todas as áreas. Ocorre que o bom atendimento dos usuários de produtos elétricos, sejam eles profissionais ou consumidores comuns, muitas vezes depende dessa parceria entre fornecedor e lojista. E, apesar de parecer ‘lugar comum’, o fato é que quanto mais sólida for esta união, melhores serão os resultados, visto que, de um lado, haverá aumento nas vendas e, de outro, o cliente se sentirá bem atendido. Ou seja, o objetivo do Prêmio é agregar valor e fortalecer este relacionamento, aproximando cada vez mais os fornecedores dos distribuidores e varejistas. Não se trata de uma competição, mas de uma iniciativa que leva todos a ganharem. Uma iniciativa que, todos os anos, reúne em uma festa os principais players do setor para comemorar mais um ano de trabalho árduo e em prol do setor eletroeletrônico nacional. Boa leitura!

Marcos Orsolon, editor

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potência





notícias do setor

Novo posicionamento

holofote

A Philips anunciou globalmente, na noite de 13 de novembro, o seu novo posicionamento de marca, que se baseia na história da companhia de criar inovações que fazem sentido para as pessoas. Como parte do seu novo posicionamento, a empresa apresentou a nova assinatura da marca “inovação e você”, enraizada na sua crença de que a inovação só faz sentido quando atende necessidades e desejos ainda não satisfeitos das pessoas. “A inovação está em nosso DNA desde que introduzimos no mercado a nossa primeira lâmpada, há mais de cento e vinte anos”, disse o CEO global da Philips, Frans van Houten, que acrescentou: “Acreditamos que o novo posicionamento da marca reflete a missão da Philips de melhorar a vida das pessoas por meio de inovações significativas. Como uma empresa de tecnologia, nos comprometemos em entregar a inovação que irá ajudar no nosso crescimento e fazer sentido na vida das pessoas. Nossas soluções em iluminação LED de eficiência energética irão melhorar o bem-estar das pessoas e contribuir para a sustentabilidade global. Os nossos produtos de consumo e serviços locais irão melhorar o estilo de vida, saúde e bem-estar das pessoas. Isto é o que nossa marca defende”. Acompanhando o anúncio do novo posicionamento, a empresa também lançou uma plataforma digital de histórias, apresentando uma ampla gama de inovações que têm um impacto positivo na vida das pessoas, como o sistema de iluminação wireless Hue Philips, desenvolvido por uma família londrina com o intuito de criar um horário de dormir suave para sua filha. A empresa também apresentou o novo design de seu escudo, um ícone visual conhecido mundialmente e usado pela primeira vez em 1934. Ele foi totalmente reprojetado para refletir um design do século 21, que é mais adequado para a mídia digital e canais móveis, e desempenhará um papel importante no novo sistema de identidade.

Simulador de produtos

Foto: Divulgação

Visando facilitar a identificação do produto correto, a SIL acaba de lançar em seu site o Simulador de Produtos, que indica qual o fio ou cabo mais adequado a cada necessidade. Com a ferramenta, o usuário pode escolher entre duas opções de simulação: Residencial e Técnico.

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potência

Na Residencial encontrará, de forma ilustrativa, as recomendações para uma instalação segura para diversas aplicações, como iluminação, chuveiro, lavadora de roupa e aparelho de TV. Ao clicar em uma delas, surgem as recomendações sobre os fios e cabos e demais informações relevantes demonstradas em um quadro de distribuição. No Simulador Técnico, voltado a profissionais da área, é possível definir o fio ou cabo elétrico que irá garantir o melhor desempenho a partir de dados como seção nominal, método de instalação, tensão do circuito, isolação dos condutores, temperatura ambiente e número de circuitos simultâneos. Além do fio ou cabo mais indicado, a ferramenta apresenta, também, a capacidade de corrente do ambiente e a bitola. De acordo com o supervisor de

45 anos de história A Festo, empresa de origem alemã que atua na área de automação industrial, está completando 45 anos de Brasil e, segundo sua direção, com a mesma paixão pelo detalhe na elaboração de tecnologias e soluções que visam ampliar a produtividade, que tem sido sua missão desde 1968, quando chegou ao País. Com aproximadamente 40 mil produtos em catálogo e meio milhão de variações possíveis, a Festo Brasil se consolidou como importante player no mercado nacional de automação industrial nos principais segmentos de manufatura e processo, como o automotivo, de alimentos e bebidas, embalagens, plásticos e eletroeletrônicos, além de participar do químico, petroquímico, tratamento de águas e efluentes e mineração. No Brasil, a empresa possui aproximadamente 450 profissionais capacitados para garantir a qualidade máxima dos produtos e em seus 45 anos no País já realizou mais de 50 mil projetos nas tecnologias pneumática e elétrica. A matriz brasileira, instalada em São Paulo, possui um moderno parque fabril de 43.000 m² e laboratórios tecnológicos de última geração.

Marketing da SIL, Rodrigo Morelli, o novo serviço atende a uma solicitação dos clientes da empresa, que tinham dúvidas na hora de escolher o produto ideal. “É mais um serviço informativo ao consumidor e que vem ao encontro da filosofia da SIL, que trabalha em prol da segurança nas instalações elétricas, seja com a oferta de produtos de alta qualidade e excelente desempenho, seja com a orientação correta para a utilização dos mesmos”, afirma.


O conector KBEX, produto desenvolvido pela KRJ, foi aprovado em testes realizados pelo ITEN (Instituto Tecnológico de Ensaios), laboratório acreditado pelo Inmetro para a realização de ensaios elétricos. Com os resultados obtidos, o KBEX se consolida como única solução para cabos extraflexíveis na rede de distribuição de energia, de acordo com as normas utilizadas pelas concessionárias de energia elétrica no Brasil e no exterior. Segundo Roberto Karam, diretor Comercial da KRJ, para reforçar a transparência durante a realização dos ensaios, a empresa convidou representantes de companhias de distribuição de energia, como AES Eletropaulo, CPFL Energia e EDP

Bandeirante, que acompanharam os testes. “Com essa iniciativa, além de reforçar a qualidade do produto KBEX, a KRJ tem como objetivo ressaltar seu compromisso não somente com a inovação tecnológica, mas também com a ética em todos os seus processos”, destaca Karam. No ITEN, localizado na cidade de Osasco, foram realizados testes/ensaios relacionados a normas técnicas que abordam o Foto: Divulgação ciclo térmico, curto-circuito, corrosão por névoa salina, tração e resistência elétrica, entre outros aspectos, e o conector foi aprovado em todos os quesitos abordados. Os ensaios foram realizados em conformidade com as seguintes normas técnicas nacionais: NBR 9326, NBR 5370, NBR 8094, NBR 6814.

Site reformulado A SOB SCHURTER + OKW DO BRASIL lança sua nova identidade visual na internet. Com mais conteúdo, produtos e informações, o novo site foi elaborado para ser uma importante fonte de consulta, onde o visitante, além de conhecer as soluções da empresa, também podem acompanhar as novidades da SOB. Mais moderno, o layout permite que os internautas conheçam um pouco mais sobre a empresa, sua área de atuação e certificações. Mais interativa, a página contém todas as informações de interesse dos clientes: produtos, calendário de feiras e eventos, vídeos, notícias e newsletters. Na página de Produtos, por exemplo, de uma forma fácil e ágil é possível conhecer mais sobre os produtos por empresa, aplicação ou mercado.

Foto: Divulgação

Solução aprovada

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by




Matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Distribuidores e varejistas de material elétrico escolhem os melhores fabricantes do ano na principal premiação do setor, que chega à sua nona edição. Reportagem: Marcos Orsolon

A

proximidade entre fabricantes e lojistas sempre foi uma característica marcante do setor eletroeletrônico. Nesta época do ano é chegado o momento de coroar essa parceria através do Prêmio Abreme Fornecedores, promovido pela Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. O evento, que está em sua nona edição, é uma forma encontrada pelos lojistas 14

potência

para reconhecer publicamente o trabalho das indústrias que mais se destacaram durante o ano. Mais do que uma homenagem, a cerimônia significa a reafirmação, por ambas as partes, de que esse vínculo é importante para o desenvolvimento do setor e precisa continuar existindo. A exemplo dos anos anteriores, a indicação dos fabricantes que concorrem ao Prêmio Abreme 2013 saiu por meio de pesqui-

sa realizada junto aos revendedores e distribuidores de material elétrico constantes no cadastro da associação. Nesta edição publicamos informações de cada uma das 28 empresas indicadas pelos lojistas (sete empresas em cada uma das quatro categorias). Os vencedores serão anunciados no dia 5 de dezembro, em evento no Esporte Clube Sírio, em São Paulo (SP). A cobertura completa da premiação será publicada na próxima


potĂŞncia

15


Matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Perfil dos Entrevistados

Perfil dos Entrevistados

Região de Atuação Comercial

Tempo da Empresa no Mercado

1,0% 28,1%

28,4%

20,4%

24,2%

7,3%

22,0%

13,1% Só no Município Em vários Municípios

No Estado Em vários Estados

Fonte: NewSense

Foto: Dreamstime

edição da revista Potência, que circula em janeiro. A pesquisa do Prêmio Abreme 2013 procurou ouvir os responsáveis pela definição ou pela compra de material elétrico

16

potência

23,2%

Em todo o Brasil No Brasil e no Exterior

32,2%

Até 10 anos De 11 a 20 anos

De 21 a 30 anos Mais que 30 anos

Fonte: NewSense

dentro dos distribuidores. Os diversos gráficos dispostos ao longo desta matéria revelam características que compõem o perfil dos 331 lojistas que contribuíram para o levantamento.

O trabalho foi feito entre os dias 29 de julho e 23 de setembro de 2013 em todo o território brasileiro, pela tradicional empresa de consultoria e pesquisa NewSense. É válido ressaltar que os procedimentos ado-


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Matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2013

tados obedeceram aos códigos de ética da Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa) e da Esomar (Sociedade Europeia para Pesquisa de Opinião e Mercado).

Os contatos e as entrevistas foram realizados por equipes treinadas especificamente para o projeto, contando com supervisão direta. Os questionários foram codificados

em suas perguntas abertas e digitados em computadores. Os dados foram processados por pacotes estatísticos especialmente projetados para este tipo de análise.

A pesquisa do Prêmio Abreme visa identificar os fabricantes que mais se destacaram em quatro segmentos: Iluminação, Fios e Cabos, Dispositivos Elétricos e Material de Instalação - os entrevistados precisavam votar nos três melhores fornecedores. Também foram consideradas três categorias de avaliação: Apoio em marketing, Apoio comercial e Qualidade. Assim, precisavam ser indicados os três melhores fornecedores para cada ‘segmento x categoria’. E ainda, independentemente de segmento e de categoria, foram indicados os três melhores fornecedores do ano, em ordem de preferência. O processamento para cálculo dos ran­ kings visando a concessão do Prêmio Abreme obedeceu a dois tipos de ponderação: ponderação dos resultados por porte do estabelecimento participante, de acordo com a composição por faixas de sua abrangência de atuação, número de empregados e número de lojas; e composição para avaliação geral por segmento da ponderação das avaliações por categoria (Apoio em marketing, Apoio comercial e Qualidade) com os pesos respectivos de 30%, 35% e 35%. Os pontos obtidos através dessas ponderações perfazem um total máximo de 10.000, para efeito de ranking. Ao todo, a pesquisa aponta 17 premiados: o melhor fornecedor; os três primeiros colocados em cada um dos quatro segmentos e quatro empresas (uma de cada segmento) que receberão menção de destaque pelo desempenho excepcional em termos de evolução no ranking. O segmento de ‘Iluminação’ considerado na pesquisa do Prêmio Abreme reúne os fabricantes dos seguintes produtos: lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares, de descarga e incandescentes, entre outras; luminárias; soquetes e receptáculos; reatores eletrônicos e reatores eletromagnéticos. 18

potência

Foto: Dreamstime

Segmentos abordados

Perfil dos Entrevistados

Perfil dos Entrevistados

Número de Empregados

Faturamento Mensal 6,7%

11,5% 19,4% 16,6%

8,0% 13,7%

30,3%

22,3%

40,5% 31,1%

Até 4 5 a 14 15 a 30 31 a 100 Mais que 100 Fonte: NewSense

Até 200 mil Mais 200 a 1 milhão Mais 1 a 2 milhões Mais 2 a 5 milhões Mais 5 milhões Fonte: NewSense


Em ordem alfabética, as empresas indicadas pelos lojistas nessa categoria são: ECP, FLC, Intral, Osram, Philips, Sylvania e Taschibra. A categoria ‘Fios e Cabos’ envolve indústrias que produzem os seguintes itens: fios e cabos elétricos para baixa tensão até 750V; cabos elétricos para baixa tensão até 1kV; cabos de comando, controle e instrumentação; cabos de cobre nu e cabos especiais. Os indicados neste ano foram: Cobrecom, Corfio, Nambei, Nexans, General Cable, Prysmian e SIL. O segmento ‘Dispositivos Elétricos’ é bem amplo, abrangendo fabricantes dos seguintes produtos: disjuntores, contatores, relés, fusíveis e chaves magnéticas; linhas de comando e sinalização (botões, sinaleiros, alarmes, etc); controles (sensores, chaves elétricas, chaves fim de curso, pedaleiras, etc); componentes para segurança de equipamentos (barras ópticas, cortina de luz, chaves e relés de segurança); instrumentos de medição; interruptores e seccionadores;

Perfil dos Entrevistados

Número de Lojas 2,2% 12,1%

14,3%

71,4% 1 loja 2 lojas 3 a 10 lojas 11 lojas ou mais Fonte: NewSense

produtos para automação industrial; motores elétricos; materiais de instalação em geral (bornes, réguas, marcadores, abraça-

deiras, fixadores, etc); interruptores, plugues e tomadas industriais e residenciais. As empresas indicadas pelos distribuidores são: Eletromar, GE, Pial Legrand, Schneider Electric, Siemens, Steck e WEG. Por fim, a categoria ‘Material de Instalação’ reúne os fabricantes de eletrocalhas, leitos, rodapés e perfilados; eletrodutos metálicos rígidos e acessórios; eletrodutos metálicos flexíveis e acessórios; dutos, canaletas plásticas e acessórios rígidos e flexíveis; eletrodutos plásticos rígidos e flexíveis e acessórios; quadros e caixas de comando e distribuição metálicos; conduletes metálicos e acessórios; quadros e caixas de comando e distribuição plásticos; conduletes plásticos e acessórios; conectores e terminais; hastes de aterramento, pararraio e acessórios; fitas isolantes e materiais para atmosferas explosivas. Nesse segmento foram indicadas as seguintes empresas: Carbinox, Cemar Legrand, Daisa, Elecon, Tigre, Tramontina e Wetzel.


Matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

P

Fotos: Dreamstime

Empresas Indicadas

20

potência

esquisa nacional realizada pela Abilux – Associação Brasileira da Indústria de Iluminação, em parceria com o Sebrae-SP, indica que atuam nessa área no País 604 empresas. Desse total, 58% das indústrias estão localizadas na Grande São Paulo; 17% no interior do Estado de São Paulo e 25% estão distribuídas entre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. Quanto à área de atuação, 23% se dedicam à iluminação residencial; 18% à iluminação comercial; 13% à industrial; 8% à iluminação pública, luminotécnica e reatores; 6% a componentes e outros; 4% a lâmpadas; 3% à iluminação cênica e 3% publicitária. De acordo com o levantamento, o faturamento bruto médio anual do setor está dividido da seguinte forma: 38% são de micro e pequenas empresas; 27% são médias empresas; 18% são grandes empresas, e 17% das pesquisadas não respondeu. Uma característica desse mercado é que, assim como tem ocorrido no resto do mundo, os equipamentos com LEDs têm ganhado espaço, principalmente em áreas comerciais, que primam pela economia de energia, e em ambientes que necessitam de iluminação decorativa.


Material de Instalação

Fios e Cabos ECP Repetindo o desempenho do ano passado, mais uma vez a ECP foi indicada por distribuidores e revendedores de material elétrico de todo o País como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, que chega a sua nona edição. Em entrevista concedida à Revista Potência em 2012, a direção da companhia ressaltou que o reconhecimento por parte dos lojistas deve-se a uma série de fatores que estão enraizados na própria história da companhia, que se caracteriza por adotar práticas que visam antecipar e atender as necessidades dos clientes, incluindo varejistas e distribuidores, e consumidores. A ECP está presente com seus pro-

Últimos Vencedores 2009

Osram

2010

Osram

2011

Philips

2012

Philips

dutos em todo território nacional e exporta para países como Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Peru e México. A companhia trabalha com o objetivo de ser a melhor opção para os distribuidores e varejistas no fornecimento de produtos e serviços que atendam às suas necessidades com agilidade, flexibilidade, quantidade e custos competitivos. Ela tem como missão fabricar produtos na área de eletroeletrônica que atendam as necessidades de qualidade, confiabilidade e preço exigido pelos clientes. Com princípios que passam por atender as demandas por produtos e serviços em quantidade e tempo requeridos tanto pelos lojistas, quanto pelos consumidores finais.

Para atingir seus objetivos, a companhia adota uma política que visa desenvolver um contínuo processo de reorganização empresarial, acompanhando as principais transformações mercadológicas. Entre suas principais atividades estão a fabricação de reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares reta, circular, compactas e dicróicas/halógenas, a fabricação de relés eletrônicos monitores de tensão, controles de nível e temporizadores, e a confecção de luminárias eletrônicas, compactas e profissionais. Sem contar as lâmpadas e luminárias LED, que cada vez ganham mais espaço no mercado.

Iluminação Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 14,5%

Em 2012, a Osram recebeu o Troféu Prata e a FLC o Bronze. 85,5%

Sim

Não

Fonte: NewSense

potência

21


Matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

Material de Instalação

FLC

Intral

Osram

“Antes de mais nada, esta indicação nos deixa muito felizes e recompensados. A nossa presidente e fundadora, Alcione Albanesi, sempre afirma que 21 anos se passaram desde a nossa fundação, mas que ela ainda não perdeu a ‘emoção do primeiro pedido’. Além do sentimento, que resulta em preocupação com a qualidade - que nos levou a ser a primeira lâmpada eletrônica certificada pelo Inmetro ainda voluntariamente -, a preocupação em ter um estoque suficiente às necessidades de nossos clientes, não deixando ruptura. Enfim, acredito que a definição correta é que somos uma empresa preocupada em fazer sempre o melhor”. Essas foram as palavras do diretor Comercial Roberto Gabrielli a respeito da indicação da FLC como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013. A empresa escoa 100% de seus produtos no mercado interno através dos lojistas, contando com mais de 15.000 clientes entre distribuidores, redes e lojas de varejo. Além disso, a FLC exporta para a Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia e Uruguai. Sobre o relacionamento com os clientes, Gabrielli cita a preocupação em manter a proximidade, o entendimento, o acompanhamento e, sobretudo, o reconhecimento que a liderança na venda de lâmpadas eletrônicas compactas é um mérito dos clientes. Como pontos fortes da sua companhia no atendimento aos lojistas, o executivo cita a definição de uma política comercial clara e definida, o acompanhamento de preços de mercado e o investimento nos pontos de venda e em mídia, que são as melhores ferramentas de apoio para as vendas dos clientes.

Para Edson D’Arrigo, diretor-presidente da Intral, a indicação como finalista do Prêmio está diretamente ligada à trajetória da empresa, que sempre busca a satisfação do cliente, oferecendo produtos inovadores, de qualidade e buscando a excelência no atendimento. “Também atribuímos à força e credibilidade da nossa marca, que é reconhecida como provedora de soluções em iluminação, com 63 anos de tradição no mercado. Com pioneirismo, inovação, inteligência tecnológica e eficiência energética, nós disponibilizamos um amplo portfólio de produtos para o setor de iluminação”, completa D’Arrigo. Atualmente, os distribuidores e varejistas são responsáveis por 80% do total das vendas da empresa. A carteira da Intral soma mais de 5.000 clientes ativos em todo o território nacional, incluindo revendas, casas de materiais elétricos, de materiais eletrônicos e home centers. Edson D’Arrigo afirma que a Intral se destaca no mercado pela agilidade na entrega, assistência técnica e trabalho de pós-venda. Além disso, a companhia foca seu trabalho no treinamento para a equipe de vendas e no fortalecimento da marca no ponto de venda. “A Intral preza pelo atendimento aos clientes, com uma equipe de vendas especializada dando todo o suporte necessário à solicitação dos lojistas. Somos uma empresa atualizada no nosso mercado de atuação, com um histórico de credibilidade iniciado em 1950, e competência técnica e comercial para entender as mudanças tecnológicas em tempo hábil e manter-se na vanguarda do segmento”, completa o diretor-presidente.

Jean Bazeto, gerente de Vendas do Canal Trade da Osram, afirma que a empresa sempre procura tratar a sua política comercial com seriedade e foco nos principais distribuidores e lojistas, que são considerados referências no segmento de materiais elétricos. O gerente cita ainda que outro ponto importante é a alta qualidade dos produtos oferecidos e o portfólio completo que envolve lâmpadas, reatores, sistemas de iluminação e, agora, luminárias de LED que atendem a todas as necessidades do mercado. Sobre a importância dos lojistas no dia a dia da empresa, ele comenta que as redes de distribuição e varejo são fundamentais para garantir um bom desempenho em todos os canais de venda. “Só assim conseguimos estar presentes na indústria, no comércio, no segmento corporativo e também nos canais de consumo para atender a todo o varejo. Além de proporcionar essa dissipação da marca Osram em todo o Brasil, os distribuidores desempenham ainda um papel essencial para aproximar o consumidor da empresa e criar esse vínculo de relacionamento com o público final”, destaca. Bazeto comenta que o relacionamento com os lojistas é marcado pela presença da Osram nas vendas por meio dos representantes comerciais e consultores de vendas distribuídos estrategicamente em todo o território nacional. “A Osram preza por um atendimento diferenciado aos lojistas. Por meio da prestação de serviços e da profissionalização da equipe de venda dos distribuidores, através de treinamentos, conseguimos aplicar no mercado todo o nosso portfólio de produtos de acordo com a característica de cada cliente”, finaliza.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

Material de Instalação

Philips A Philips se mostra orgulhosa ao ser apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013, principalmente pela área de iluminação ser um dos pilares estratégicos da companhia no mundo. “No caso do Prêmio Abreme esse sentimento é ainda mais forte, já que são os nossos clientes que fazem a indicação. Esse é um grande reconhecimento dos nossos esforços de inovação e por zelar por parcerias sólidas e duradouras. Mais do que oferecer um portfólio completo de produtos e alta tecnologia LED, a Philips cada vez mais é

uma empresa que oferece soluções para todos os clientes, pensando no melhor resultado para o consumidor final”, comenta Aldo Landaeta, líder de Marketing e Produtos de Iluminação da Philips Brasil. A Philips tem cerca de 400 clientes distribuidores, responsáveis por mais de 50% dos resultados comerciais da área de iluminação. E uma das principais razões desse sucesso, segundo Landaeta, é o fato da companhia considerá-los como parceiros de negócios e não apenas como um canal complementar de vendas.

“Esse é um posicionamento global e no Brasil isso não é diferente. A expectativa é que cada vez mais essas parcerias alcancem grandes resultados”, ressalta o executivo, que completa: “A Philips acredita que a razão do seu sucesso é baseada no desenvolvimento de relações que transcendam a mera compra e venda de produtos. Ao longo de muitos anos, a empresa pauta suas iniciativas pelo respeito ao cliente e trabalha a fim de ser relevante e essencial para o seu negócio, customizando soluções e continuamente se aperfeiçoando para oferecer os melhores serviços”.

Sylvania

Taschibra

Assim como ocorreu no ano passado, mais uma vez a Sylvania foi apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. E o reconhecimento, como foi dito no último ano, decorre da busca pelo aprimoramento constante e pelo fornecimento de produtos e serviços com excelência na qualidade. Obviamente, também soma a favor o fato da empresa ser uma marca tradicional e consolidada no mercado de iluminação, estando presente no Brasil desde 1947. Em 2007, a Sylvania foi incorporada ao grupo indiano Havells, fabricante de produtos de iluminação e equipamentos elétricos para uso doméstico e industrial. As empresas Concord e Lumiance também foram incorporadas à Havells agregando variedade no portfólio de luminárias utilizadas em projetos, algumas delas inclusive premiadas na Europa. O grupo Havells conta com vários centros de competência espalhados pelo mundo. E a junção dessas companhias é um marco no posicionamento da empresa, oferecendo soluções completas em iluminação para os diversos segmentos. Com unidades nas Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio e África, a Havells tem sua marca posicionada entre as principais do mundo. Segundo a direção do grupo, este resultado deve-se à preocupação em oferecer produtos de qualidade a preços justos, com excelência em tecnologia, além de aplicar estratégias de negócios que resultam na realização de aquisições com empresas de destaque em suas áreas de atuação.

Apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 no segmento Iluminação, a Taschibra acredita que um conjunto de fatores levou a este reconhecimento por parte dos distribuidores e varejistas, com destaque para a qualidade dos produtos; o forte trabalho de logística; a prestação de serviços, que inclui treinamentos e atendimento ao ponto de venda; o variado mix de produtos; a força da marca, e as boas condições de compra. Segundo a direção da empresa, o relacionando com os lojistas é excelente. “Trabalhamos para nos tornar parceiros e para agregar valor ao negócio. De certa forma os lojistas são uma extensão da Taschibra e a empresa tem a obrigação de ser atuante. Assim, desde o promotor ou representante, até o diretor-presidente, a tratativa será a mesma frente nossos parceiros e clientes, pois nosso objetivo é promover o giro de nossos produtos no ponto de venda, fortalecendo essas parcerias”, afirma a direção da companhia. Ainda de acordo com a direção, a rede de distribuição e varejo tem grande importância para a Taschibra. Seja pela representatividade no faturamento, que é de aproximadamente 15%, seja pela ampliação do mix de produtos ou pelo potencial a ser explorado. Os pontos fortes da companhia no atendimento aos lojistas incluem o investimento em marketing esportivo nacional, a atuação no ponto de venda com promotores próprios, capacitação dos vendedores ou balconistas das revendas com relação aos seus produtos, além de investimentos em material de merchandising e expositores personalizados.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

S

egmento que reúne uma ampla variedade de produtos e soluções, os dispositivos elétricos também incluem em seu escopo os equipamentos de bens de automação industrial e os equipamentos industriais, que figuram entre as principais áreas cobertas pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

Segundo levantamento da entidade, no ano de 2012 o setor de automação industrial registrou faturamento da ordem de R$ 3,92 bilhões no Brasil, com as exportações somando US$ 551 milhões. A projeção para este ano é que este segmento feche com faturamento da ordem de R$ 4,39 bilhões, com crescimento de 12% em relação ao ano passado.

Fotos: Dreamstime

Empresas Indicadas

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Dispositivos Elétricos De acordo com as estimativas da Abinee, a área de equipamentos industriais também deverá apresentar avanço de 12% no faturamento desse ano, chegando a R$ 25 bilhões – contra R$ 22,32 bilhões registrados em 2012. Nesse setor, as exportações do ano passado chegaram a US$ 1,43 bilhão e as importações somaram US$ 3,8 bilhões.


Material de Instalação

Fios e Cabos Eletromar Indicada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 no segmento Dispositivos Elétricos, a Eletromar credita o reconhecimento de distribuidores e varejistas ao trabalho de anos, marcado pela adoção de uma política comercial coerente, aliada à excelência no nível de serviço. Como afirma Renato P. Boccuzzi, gerente de Marketing para a América Latina da empresa, estes são os fatores fundamentais para o sucesso da companhia, e que têm sido reconhecidos pelos lojistas ao longo dos anos de atuação no mercado brasileiro. De acordo com Bocuzzi, a rede de lojistas é de fundamental importância

Últimos Vencedores 2009

Siemens

2010

Siemens

2011

Siemens

para a Eletromar, uma vez que mais de 80% de suas vendas ocorrem por este canal, incluindo os varejistas e distribuidores. Atualmente, mais de 1.000 pontos de venda compram diretamente da empresa, sendo que o número de varejistas atendidos através das compras indiretas, via atacadistas, passa de 10.000. “Nos últimos anos o número de clientes tem aumentado na base de 5% ao ano”, afirma Renato Bocuzzi. Quanto ao relacionamento com estes clientes, o executivo cita que a Eletromar estimula a construção de uma relação de reciprocidade muito saudável, sempre visando o crescimento sustentável. E, obviamente, dando todo o suporte

necessário para que os lojistas acompanhem a evolução da companhia em todo o território nacional. “A Eletromar tem como principal meta o escoamento de suas mercadorias através dos distribuidores. Estoque parado é ruim para todas as partes e atrapalha o relacionamento. Por isso sempre estamos abertos a negociar e acompanhar o andamento do giro das mercadorias, que são fornecidas com condições competitivas”, destaca o gerente de Marketing da Eletromar. “Nosso principal ponto forte é o nível de serviço, que ajuda muito o distribuidor a administrar o nível de estoque”, finaliza Renato Bocuzzi.

Dispositivos Elétricos Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 18,1%

2012 Schneider Electric Em 2012, a Siemens recebeu o Troféu Prata e a Steck o Bronze. 81,9%

Sim

Não

Fonte: NewSense

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

Material de Instalação

GE Para Márcio Rigato Hernandes, gerente Geral da GE Industrial Solutions, o reconhecimento dos lojistas no Prêmio Abreme Fornecedores é fruto de alguns fatores que sempre são priorizados pela empresa: qualidade do produto, o trabalho de trade mar­ keting e o contato direto com a maioria dos lojistas que trabalham com a companhia. “O reconhecimento é extremamente importante para a GE Industrial Solutions, que está se transformando para participar de forma mais contundente e efetiva no mercado industrial e comercial brasileiro.

E nossa ponte para o sucesso é o trabalho em conjunto com nossos parceiros de negócios”, comenta Hernandes. E ele completa: “O objetivo da GE é ampliar a participação de mercado por meio da rede de distribuidores e varejistas. Neste processo de transformação, um dos nossos objetivos é gerar ferramentas de trabalho que possam nortear e conduzir a GE junto aos seus parceiros de negócios, fazendo que com que eles conquistem cada vez mais negócios”. Em termos percentuais, considerando o total de vendas da empresa e o portfólio de produtos,

a rede de distribuição e varejo representa 50% para a companhia. O executivo explica que um dos focos desta etapa de renovação é buscar maneiras de reforçar ainda mais a rede de distribuição, com uma interação mais próxima com os lojistas e suas equipes. “O objetivo é proporcionar mais oportunidades de negócios e possibilitar que o lojista encontre na GE um fornecedor interessado em trabalhar de maneira conjunta. O Brasil é um País de oportunidades e o modelo distribuição e varejo tem papel decisivo neste mercado”, destaca.

Pial Legrand

Schneider Electric

Para Francisco Filleti Neto, gerente Nacional de Vendas do Grupo Legrand, a indicação da Pial Legrand como finalista do Prêmio Abreme 2013 é uma decorrência natural do trabalho realizado pela empresa ao longo dos últimos anos. Um trabalho totalmente orientado para a satisfação dos lojistas e clientes. “A distribuição de material elétrico no Brasil é o nosso principal, para não dizer único parceiro. Nosso respeito pela cadeia de distribuição é total e a única forma dos consumidores terem acesso aos materiais produzidos pela Legrand é através da sua rede de distribuição”, afirma Filleti Neto, que completa: “Na essência, o nosso negocio é produzir materiais elétricos de alta qualidade e disponibilizá-los ao mercado através dessa rede”. A estimativa da empresa é que, de forma direta e indireta, seus produtos estejam disponíveis em aproximadamente 30.000 pontos de venda em todo o Brasil. “Nosso desejo é aumentar constantemente o acesso à maior quantidade possível de consumidores de todas as classes econômicas por meio de nossa rede de distribuidores. Novidades em nossa forma de atuar buscarão garantir cada vez mais a capilaridade da nossa rede de distribuição e o acesso aos produtos fabricados por nós”, comenta o gerente. “Nosso sucesso depende integralmente do sucesso dos nossos distribuidores e lutamos para que esse relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado possível. Fazemos constantemente os ajustes necessários para nos adequarmos às necessidades e dinâmicas de um mercado em permanente evolução”, completa.

Indicada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, a Schneider Electric entende que a parceria com os distribuidores e varejistas é fundamental para o atendimento de todos os seus públicos de forma eficiente e com tecnologia de ponta. Segundo Oney Schliesing, vice-presidente da área de negócios Retail da Schneider Electric, a empresa mantém um canal aberto de comunicação com os lojistas e realiza pesquisas e visitas como forma de avaliar suas ações junto a este público, adequar processos e intensificar treinamentos. “Essa parceria se traduz no reconhecimento de estarmos entre as empresas finalistas em uma categoria tão importante”, destaca o executivo, acrescentando que “este é um grande diferencial que se traduz no reconhecimento e qualidade dos produtos. Nosso propósito é ser uma companhia vertical, com uma série de soluções para os mais variados mercados sem perder agilidade. Nossa expertise e ampla gama de soluções em eficiência energética nos garantem o reconhecimento e liderança nos principais mercados que atuamos”, comenta Schliesing. Ele cita ainda que o trabalho é orientado para desenvolver soluções que atendam os clientes e a dinâmica do varejo. “Para isso investimos em ferramentas para nossa Central de Atendimentos, onde identificamos de forma automática nosso cliente e colaborador, tornando mais pessoal e rápido este processo, bem como temos pessoas dedicadas para atender nossos representantes, com um atendimento ágil e personalizado”.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Siemens Novamente a Siemens foi indicada pelos lojistas de material elétrico como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. E, seguramente, este reconhecimento tem muita a ver com sua historia centenária. A Siemens está presente no Brasil há mais de cem anos e é, atualmente, um dos principais conglomerados de engenharia elétrica e eletrônica do País, com suas atividades agrupadas em quatro setores: Industry, Energy, Healthcare e Infrastructure & Cities. As primeiras atividades da empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica pioneira entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1895, no Rio de Janeiro, era aberto o primeiro escritório e, dez anos mais tarde, ocorria a fundação da empresa no País. Ao longo do século XX a Siemens contribuiu ativamente para a construção e modernização da infraestrutura do Brasil. Hoje, os equipamentos e sistemas da companhia são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada no País, 30% dos diagnósticos digitais por imagem realizados no Brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas nos últimos oito anos. No Brasil, o Grupo Siemens conta com 10.106 colaboradores, 14 fábricas e 7 centros de pesquisa e desenvolvimento espalhados por todo o País. O Setor Infrastructure & Cities da empresa oferece tecnologias sustentáveis para áreas metropolitanas e suas infraestruturas, que incluem soluções integradas de mobilidade, tecnologia predial e de segurança, distribuição de energia, aplicativos para redes inteligentes e produtos de baixa e média tensão.

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Fios e Cabos

Steck A Steck foi outra empresa apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 no segmento Dispositivos Elétricos. E, segundo Luis Valente, presidente da empresa, a companhia se destaca por privilegiar a qualidade de atendimento ao cliente, embora também existam vários outros fatores igualmente fundamentais, como a qualidade dos produtos, a força da marca Steck no mercado brasileiro e o vasto portfólio de oferta com constantes novidades. Desde o seu nascimento, há 38 anos, a Steck enxerga a rede de distribuição e varejo como parceiros de extrema importância para o sucesso de seus negócios. Tanto que, atualmente, essa rede representa mais de 65% do total de vendas da empresa, sendo o seu canal predominante. Estima-se que, em 2012, a companhia contava com cerca de 3.600 pontos de vendas ativos. A projeção para 2013 é que esse número some 4.500 clientes. Quanto ao relacionamento com os lojistas, Luis Valente é enfático: “Ele é excelente! A Steck se sente parte da sua rede de distribuição”. Como pontos fortes no atendimento aos distribuidores e varejistas, o executivo aponta a disponibilidade e o pronto atendimento. “Apesar do forte sistema integrado da Steck, existe uma personalização no atendimento ao cliente através de uma força comercial presente em todo o Brasil, que fornece argumentos aos lojistas em relação à qualidade e potencial dos nossos produtos. Além da constante presença da empresa nas mídias, que faz com que a nossa marca seja reconhecida em todo o País, ajudando o cliente final a optar por um produto Steck”, completa.

Material de Instalação

WEG Segundo a direção da WEG, a empresa não seria o sucesso que é hoje sem os seus parceiros. E este é o sentimento da companhia ao ser mais uma vez indicada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. Para a WEG, a rede de distribuição proporciona ao consumidor um atendimento diferenciado em relação a muitos concorrentes. Por isso a empresa se preocupa em prestar consultorias às revendas, oferecer palestras e fomentar a venda de soluções ao mercado. “A WEG cresce com números expressivos porque sua marca ganhou a confiança dos consumidores. Toda esta força se deve à pulverização do nome WEG em nosso País, tarefa que seria muito difícil sem nossos distribuidores. Desde a revenda de pequenos componentes até o grande distribuidor que mantêm estoque numeroso de nossos produtos, todos têm importância para a empresa. É no balcão da revenda e da boca do vendedor que conseguimos demonstrar ao público que temos a melhor solução em todos os segmentos”, afirma a direção da empresa. Para facilitar o relacionamento com os lojistas, cada unidade da WEG possui a sua seção de marketing, responsável por eventos, materiais de divulgação e listas de preços. No departamento de vendas há pessoas que trabalham exclusivamente para a rede de distribuição, sendo responsáveis pela resposta ágil em consultas técnicas à engenharia e, principalmente, pelo controle de todas as revendas, através de indicadores, análise de mercado, metas, bonificação, assim como cadastramento e manutenção das condições comerciais.


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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

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Dispositivos Elétricos

setor de fios e cabos elétricos tem registrado bom desempenho de vendas nos últimos anos, principalmente em função dos vultuosos investimentos na área da construção civil e na transmissão e distribuição de energia.

Fotos :

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Empresas Indicadas

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De acordo com os dados levantados pelo Sindicel – Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo, a produção efetiva de condutores elétricos de cobre foi da ordem de 247 milhões de toneladas no ano de 2012, com um faturamento de cerca de R$ 5,5 bilhões. No período, segundo o levantamento do sindicato, as exportações ficaram na casa de US$ 270 milhões, e a capacidade produtiva das empresas instaladas no Brasil estava em 510 milhões de toneladas, ou seja, ainda há bastante espaço para que os fabricantes avancem no volume de produção. Os condutores elétricos de alumínio também registram números expressivos em 2012, quando a produção chegou a 125 milhões de toneladas e o faturamento chegou a R$ 970 milhões – com exportações de US$ 23 milhões. Nessa fatia do mercado, a capacidade produtiva é de cerca de 206 milhões de toneladas.


Material de Instalação

Fios e Cabos Cobrecom Para Paulo Alessandro Delgado, gerente de Marketing da Cobrecom, a indicação como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 é fruto do investimento para prestar o melhor atendimento possível aos clientes e mostra que a empresa tem trabalhado no caminho correto. Este ano, o número de clientes atendidos pela companhia chegou à marca de 6.000 lojistas espalhados por todo o País, incluindo varejistas de material elétrico, grandes home centers e atacadistas. Essa rede é fundamental para a distribuição dos produtos de forma pulverizada em todo território nacional. Para se ter uma ideia, 80% das vendas são realizadas por distribuidores e varejistas.

Últimos Vencedores 2009

Prysmian

2010

Prysmian

2011

Sil

2012

Sil

“Assim como no ano passado, em 2013 também focamos principalmente os mercados distribuidor e varejista de material elétrico, priorizando a oferta de produtos e serviços de qualidade, sempre pensando no melhor custo-benefício”, afirma Paulo Delgado, destacando que o relacionamento com os lojistas é marcado pelo respeito, aliado ao pronto-atendimento. “Com isso, construímos parcerias cada vez mais sólidas e duradouras com os clientes”, completa. Entre os pontos fortes nesse relacionamento, o gerente de Marketing cita a competência e a experiência da equipe de vendas da Cobrecom, que está preparada para explicar as funções e a qualidade dos produtos e fornecer serviços agregados como treinamen-

tos e materiais promocionais, entre outros. Para auxiliar os revendedores, este ano a empresa lançou o Display Metrocom, que é um armazenador e expositor de carretéis que facilita a venda fracionada em lojas, pois possui máquina de medir fios e cabos aferida pelo Inmetro. Outra novidade foi a apresentação da Linha de Encartelados em Blister Bolha, ideal para lojas de autosserviço. O suporte aos lojistas é feito por uma equipe de supervisores comerciais que realiza visitas constantes para dar apoio técnico e estreitar relacionamentos. Também há a Central de Relacionamento Cobrecom (CRC), na qual o lojista, através de uma linha gratuita de 0800, esclarece dúvidas técnicas e características dos produtos.

Fios e Cabos Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 16,9%

Em 2012, a Prysmian recebeu o Troféu Prata e a Nexans o Bronze.

83,1%

Sim

Não

Fonte: NewSense

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

Corfio

General Cable

A direção da Corfio acredita que a indicação da empresa como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 se deve a alguns aspectos importantes construídos ao longo dos anos, principalmente no que tange à qualidade e à segurança dos produtos oferecidos e dos serviços que envolvem toda a operação. Sem dúvida, o principal foco de atuação da empresa são os varejistas e distribuidores, responsáveis por cerca de 95% das vendas. A ideia é, sempre que possível, respeitar estes dois segmentos e não atuar no cliente final. “O primordial para a Corfio é a transparência e o respeito pelo cliente, não apenas no discurso, mas nas atitudes do dia a dia. Nós só nos comprometemos com o que podemos cumprir”, garante a direção da empresa, destacando que o principal canal de contato com os lojistas é a equipe de representantes, embora também seja oferecido suporte pela fábrica. Sem contar o trabalho de marketing personalizado, que visa atender a necessidade de cada cliente. Como principais pontos fortes em relação aos lojistas, destaca-se o respeito ao cliente e ao mercado, o cuidado em sempre cumprir com o que foi prometido e a administração através da transparência e seriedade - não só com o cliente, mas com a sociedade como um todo. Segundo a direção da companhia, através dos pontos fortes é possível dar o suporte necessário para o lojista, pois ele sabe que pode confiar e contar com a Corfio no momento em que precisar, gerando uma relação de confiança que demanda tempo e cuidados constantes.

“Trabalhamos para proporcionar um relacionamento bastante próximo com nossos clientes e buscamos relações de longo prazo. Estimulamos nossa equipe de vendas a estar presente no cliente, buscar oportunidades de negócios em conjunto, contribuir na qualificação técnica da sua equipe e proporcionar um atendimento com transparência e agilidade”. Segundo Luiz Fernando Rodriguez, diretor Comercial e de Marketing da General Cable, esta postura explica a indicação da companhia como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores deste ano. O executivo comenta ainda que a filosofia da empresa através dos colaboradores é oferecer aos clientes toda a força e valor de uma grande companhia e a velocidade e agilidade de uma pequena empresa, com amplo portfólio de produtos, presença comercial e políticas comerciais bem definidas por canal. Rodriguez comenta que o canal de distribuidores é parte fundamental da estratégia da empresa para atingir os diversos segmentos de mercado que consomem seus produtos. Nesse contexto, o percentual de participação do canal distribuição varia muito de acordo com o produto, mas, na média, representa mais de 35% das vendas. “Quando a General Cable adquiriu a Phelps Dodge, em 2007, na fase inicial aumentamos a base de clientes com o objetivo de melhorar nossa cobertura em nível nacional. Hoje, atingimos mais de 100 distribuidores e, através deles, atingimos os revendedores de menor porte. Nosso compromisso é a qualidade de serviço neste canal e o aumento das vendas através da base já desenvolvida”, completa.

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Nambei Mais uma vez indicada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, a Nambei se diz honrada pelo reconhecimento. E, segundo a direção da empresa, esta indicação é fruto de um trabalho construído ao longo de seus 42 anos de existência, onde o compromisso com a qualidade dos produtos oferecidos e dos serviços prestados é fundamental. Assim como o desenvolvimento de ações de marketing e a valorização dos pontos-de-venda. De acordo com a empresa, o relacionamento com distribuidores e varejistas em geral está totalmente baseado na confiança, na qualidade e na criação de mecanismos que permitam o crescimento mútuo. Mais que isso, a percepção é que, a partir do foco na qualidade total, é possível oferecer aos lojistas diversas ações para contribuir para o giro dos produtos nos pontos-de-venda. Entre as iniciativas, destaque para os estoques regulados, serviço diferenciado de entregas, linha de produtos diversificada, treinamento da força de vendas e as ações voltadas ao crescimento das vendas com qualidade. Conforme ressalta a direção da companhia, a vocação da Nambei é produzir, inovar e lançar produtos que complementem o seu portfólio de soluções. No entanto, de nada adianta fazer este trabalho sem aproximar os produtos do consumidor final. “Precisamos de uma ampla e competente rede de distribuidores, revendas e varejistas em todo o Brasil, que são os responsáveis por colocar os produtos no consumo. Esta rede tem fundamental importância e é o principal canal de ligação entre a indústria e o consumidor”, destaca a direção da Nambei.


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Um dos maiores fabricantes de condutores elétricos presentes no Brasil agora passa a apresentar-se com a marca General Cable, um dos maiores fabricantes mundiais, com 57 fábricas em 26 países, 165 anos de experiência e mais de 14.000 colaboradores. A filosofia da General Cable, através dos seus colaboradores, é oferecer a seus clientes, a agilidade de uma pequena empresa com toda força e valor de uma

ÓLEO, GÁS E PETRÓLEO

grande companhia. No Brasil, servimos nossos clientes através de nossas duas fábricas e de um Centro de Distribuição no Nordeste, com produtos destinados a: construção civil; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; indústrias; energias renováveis; óleo, gás e petróleo; setor naval; setor ferroviário (metrôs e ferrovias); telecomunicações; mineração.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

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Nexans Para Paschoal Guglielmi, diretor de Vendas da Nexans Brasil, a indicação como finalista do Prêmio Abreme 2013 se deve, em grande parte, ao relacionamento com os parceiros lojistas, que permite que a Nexans se mantenha próxima dos clientes. “Além disso, trabalhando junto a este importante canal com respeito e ética, oferecemos apoio técnico, tecnologia e inovação, que são fatores importantes de uma empresa como a Nexans. Acreditamos que é essa a base do importante reconhecimento que conquistamos junto aos dis-

tribuidores”, declara o executivo. A Nexans Brasil possui uma equipe comercial dedicada a este segmento de mercado, tanto externa quando internamente, a fim de dar o melhor atendimento ao cliente, fornecendo informações e auxiliando na resolução de problemas. “Constantemente disponibilizamos informações técnicas, seja através do apoio de nossa equipe de engenheiros, seja em treinamentos ou visitas em conjunto no cliente final. Somos focados em buscar a excelência no nosso serviço de entrega para auxiliá-los o máximo possível na gestão de

seus estoques”, destaca Guglielmi. O diretor observa ainda que a rede de distribuição tem uma característica peculiar em relação aos fabricantes: a capilaridade e a abrangência de seu atendimento. Por isso a opção em utilizar este canal para levar os produtos para todo o País. Para a Nexans Brasil, esse canal representa cerca de 30% dos negócios. “Nosso objetivo é fortalecer e reforçar as parcerias existentes. Notamos que com esse trabalho de parceria nós temos crescido junto com nossos distribuidores”.

Prysmian

Sil

Na opinião de Humberto Duplat Paiva, diretor de Vendas e Marketing da Prysmian, vários fatores justificam a indicação da empresa como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013. Entre eles, ele destaca que a companhia trabalha com o fornecimento de produtos de excelente qualidade, além de oferecer uma grande rede de assistências técnicas com estrutura para atender qualquer tipo de problema. Segundo o executivo, também faz parte do sucesso da empresa o trabalho de aproximação entre os distribuidores e os lojistas, por meio de campanhas e atividades que tornam os parceiros um time de profissionais altamente qualificados. No contato da empresa com os lojistas, Paiva ressalta que a PrysmianGroup valoriza o bom relacionamento entre todos os profissionais e realiza visitas em revendas para dar apoio técnico aos engenheiros. A empresa também realiza eventos especiais junto à equipe de marketing. Quanto aos pontos fortes no atendimento aos lojistas, ele cita que a Prysmian trabalha basicamente com os 4 “P’s” do marketing: produto de qualidade, preço adequado, promoção no ponto de venda e multiplicação dos esforços da revenda via campanhas de marketing e treinamento técnico da força de vendas. A atenção dispensada aos lojistas ocorre porque, hoje, a rede de distribuição é o principal canal de vendas para o mercado geral da companhia, devido à sua grande presença no território nacional”. Esse canal representa para a unidade de Energia da Prysmian cerca de 70% dos negócios”, revela Paiva, acrescentando que, atualmente, entre distribuidores e varejistas a Prysmian conta com cerca de 1.500 lojas.

Vencedora do prêmio no ano passado, a SIL também se destaca no mercado por valorizar os parceiros lojistas. “Sabemos o quanto os revendedores são importantes para nosso negócio. O sucesso da nossa distribuição e a difusão de nossa marca não existiriam sem a atuação eficiente de distribuidores e varejistas. Para a SIL, a integração entre os dois polos do negócio acontece porque ela tem como base a parceria, o respeito e a adoção de políticas comerciais consistentes, de forma que todos ganham”, afirma Rodrigo Morelli, supervisor de Marketing da empresa. Atualmente, 70% das vendas da SIL são realizadas por meio de lojas de material de construção, home centers e atacadistas, e 30% referem-se a revendas de material elétrico. Os produtos que levam a marca SIL podem ser encontrados em mais de 6.500 pontos de venda, de todo o Brasil. “Trabalhamos continuamente para ampliar este número e chegar aos locais mais remotos do País. Para isso intensificamos o relacionamento com revendedores, com o reforço de ações de fidelização, de campanhas de incentivo e políticas comerciais transparentes, que beneficiam a todos”, destaca Morelli. “Acreditamos que somente o trabalho conjunto pode favorecer o desenvolvimento de ações adequadas às necessidades da indústria, dos revendedores e dos próprios consumidores. Procuramos manter uma relação respeitosa, ética, aberta a troca de informações e possibilidades de ações conjuntas, além de investir muito na qualidade de nossos produtos”, completa.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

Iluminação

Dispositivos Elétricos

P

Fotos: Dreamstime

uxado principalmente pelos investimentos na construção civil, que apresenta forte demanda de produtos como eletrocalhas, conduletes e caixas de comando e de distribuição, o setor de materiais elétricos de instalação deverá encerrar o ano de 2013 com crescimento nas vendas. Segundo as projeções da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) o incremento deverá chegar a cerca de 4% sobre os resultados de 2012, com o faturamento atingindo a marca de R$ 9,38 bilhões. O desempenho, apesar de modesto, anima os fabricantes que atuam neste segmento, visto que no ano de 2012 houve queda no faturamento em relação a 2011. No ano passado, o faturamento ficou em R$ 9,01 bilhões. Ainda em relação aos números do ano passado, as exportações de materiais elétricos de instalação somaram US$ 86 milhões. Já as importações totalizaram US$ 872 milhões. Para os próximos anos, a expectativa dos fabricantes é que a construção civil permaneça aquecida, inclusive com um número maior de lançamentos. Se isso se confirmar, a tendência é de mais crescimento no setor, mas não em níveis muito elevados. A expectativa é que o incremento anual não fuja muito da marca de 5%.

Empresas Indicadas A opção segura para suas instalações

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Fios e Cabos

Material de Instalação

Carbinox Para Ettore Di Pieri Filho, diretor da Divisão Elétrica e Hidráulica da Carbinox, entre os fatores que levaram a empresa a ser indicada como finalista no Prêmio Abreme Fornecedores 2013 está o constante esforço para oferecer produtos de qualidade comprovada, preços competitivos e honestos, força de vendas dedicada à total satisfação do cliente e orientação técnica acurada, visando atender às necessidades dos consumidores e garantir bons resultados em vendas para seus distribuidores e revendedores. Segundo o executivo, a Carbinox conta hoje com aproximadamente 500 parceiros, entre distribuidores e reven-

Últimos Vencedores 2009 Cemar Legrand 2010 Cemar Legrand

dedores, número que vem crescendo dia a dia, pois, como ele explica, a rede de lojistas representa um canal estratégico para a companhia. “Sua principal vantagem é a de atender com nossos produtos a maioria dos consumidores finais, propiciando que a empresa concentre seu foco na fabricação de eletrodutos e conexões, que é o core business da Divisão Elétrica e Hidráulica da Carbinox”, ressalta Ettore Di Pieri, revelando que, atualmente, 65% do seu volume de vendas é direcionado à rede de distribuição e revenda. O diretor comenta que o relacionamento com este canal está baseado na confiança e que a Carbinox sempre

primou pela personalização do atendimento aos clientes e na confiança mútua, colocando-se, a qualquer momento, à disposição deles na solução dos problemas surgidos no dia a dia. Entre os pontos fortes nessa relação, ele cita o know-how, a agilidade, honestidade, o bom atendimento ao cliente, a qualificação dos colaboradores, a gestão das tarefas e tempo do colaboradores, o departamento de TI (Tecnologia da Informação) interno e a equipe de treinamento disponível para formação das equipes de venda dos clientes, bem como da formação dos estoquistas, visando o adequado armazenamento dos produtos.

Material de Instalação Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

2011 Cemar Legrand

40,8%

2012 Cemar Legrand Em 2012, a Daisa recebeu o Troféu Prata e a Wetzel o Bronze.

59,2%

Sim

Não

Fonte: NewSense

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

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Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

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Cemar Legrand Conhecida no mercado pelo bom relacionamento com os lojistas, a Cemar Legrand mais uma vez é finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. E, segundo Francisco Filleti Neto, gerente nacional de Vendas do Grupo Legrand, este reconhecimento resulta do próprio foco da empresa, que é totalmente orientado para a satisfação dos consumidores e distribuidores. “A Legrand anualmente investe parte significativa do seu faturamento no desenvolvimento de novas soluções e produtos voltados ao aprimoramento da instalação

elétrica no Brasil. Nosso objetivo é evoluir permanentemente atendendo as novas demandas e disponibilizar sempre produtos da mais alta qualidade, através da melhor e maior rede de distribuição de material elétrico do Brasil”, destaca o executivo. De forma direta e indireta os produtos da empresa estão disponíveis em aproximadamente 30.000 lojas em todo o Brasil. “Temos na distribuição nossa única forma de contato com o mercado consumidor, por isso nosso sucesso depende integralmente do sucesso dos nossos distribuidores e lu-

tamos para que esse relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado possível. Fazemos constantemente os ajustes necessários para nos adequarmos às necessidades e dinâmicas de um mercado em permanente evolução”, afirma o gerente. Quanto aos pontos fortes da companhia, Filleti Neto destaca o empenho em apoiar os distribuidores, seja por meio da formação de suas equipes, ações de sell out, renovação constante da oferta ou, ainda, através da especificação dos produtos junto aos consumidores finais.

Daisa

Elecon

Para a direção da Daisa, um dos fatores que levaram a empresa a ser indicada como finalista do Prêmio Abreme desse ano foi o fato dela ter conseguido elevar rapidamente sua capacidade produtiva para atender a enorme demanda pelos seus produtos. Também no último ano, a companhia retomou fortemente o trabalho técnico de especificação dos produtos, abrangendo desde projetistas e engenharias, até o eletricista da obra. Com isso, houve uma grande contribuição para gerar demanda pelos produtos na cadeia de distribuição. “Com o enorme crescimento que tivemos no último ano, para evitarmos conflitos entre os canais de vendas tivemos que aprimorar e redefinir toda nossa política comercial, que tem privilegiado o canal de distribuição”, ressalta a direção da empresa. Com o intuito de fortalecer o relacionamento com distribuidores e varejistas, a equipe de vendas da empresa rotineiramente acompanha os lojistas, visando sempre entender melhor as necessidades de cada cliente, monitorando o estoque e evitando a ruptura na distribuição, indicando potenciais clientes finais e, ainda, desenvolvendo em parceria com os distribuidores um trabalho técnico com foco nos clientes finais. Atualmente, a Daisa tem uma carteira de aproximadamente 800 clientes ativos com compras mensais. Hoje, a rede de distribuição e varejo é o principal canal para comercialização dos produtos, correspondendo a mais de 85% das vendas da companhia.

Assim como ocorreu em 2012, mais uma vez a Elecon foi apontada por distribuidores e varejistas de todo o Brasil como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. Já na indicação do ano passado, a direção da empresa destacou que o reconhecimento é fruto de um trabalho de mais de trinta anos nesse mercado. Na ocasião, a direção da companhia ressaltou a parceria duradoura estabelecida com os parceiros das principais revendas do País. Uma parceria que permitiu à Elecon crescer com um planejamento estratégico de longo prazo. Os números da empresa refletem bem a importância da rede de distribuição em seu dia a dia e, obviamente, em seu faturamento. Segundo os dados passados em 2012, cerca de 70% dos produtos comercializados pela companhia são voltados para as revendas de material elétrico. E a sua carteira de clientes é formada por aproximadamente 12.000 lojas. Quanto aos pontos fortes da empresa citados em 2012, destaque para o pronto-atendimento, com orçamento rápido, os prazos oferecidos e a qualidade dos produtos ofertados. Em termos de apoio, ou suporte, normalmente dado aos parceiros distribuidores e varejistas, a direção da Elecon comentou que muitos lojistas trabalham com o seu estoque (na indústria), já que o tipo de produto comercializado (eletrodutos e eletrocalhas) possui três metros e tem um valor agregado menor do que o de componentes menores de outras linhas. Ou Seja, um produto que “não vale a pena” ter no estoque em grande quantidade.

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Prêmio Abreme Fornecedores 2013

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Dispositivos Elétricos

Fios e Cabos

Material de Instalação

Tigre

Tramontina

Wetzel

Maurício Cagnato, gerente de Serviços de Marketing da Tigre, ressalta que a indicação da empresa como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013 resulta do trabalho que a companhia tem feito ao longo de sua história, com o desenvolvimento de uma relação de parceria com distribuidores e revendedores. Para estreitar o relacionamento, a Tigre oferece um atendimento personalizado através de profissionais especializados de vendas, que auxiliam na definição do mix de produtos para cada especialidade do lojista. “Apoiamos também na gestão de categoria procurando garantir as melhores condições para ampliar os negócios do cliente e incrementar resultados. As equipes de engenheiros de Assistência Técnica e instrutores técnicos apoiam tecnicamente, ampliando o relacionamento com profissionais da construção civil e revendedores”, destaca Cagnato. Hoje, a Tigre está presente em 65 mil pontos de venda pelo Brasil. E essa rede de parceiros é de extrema importância, já que 100% dos produtos da companhia são comercializados por meio de distribuidores e varejistas. Para atender bem este pessoal, a empresa oferece um portfolio de serviços aos lojistas. “Mantemos há 10 anos o Mundo Tigre, programa de relacionamento com 300 mil profissionais cadastrados. E temos a Central do PDV, uma área dedicada a dar auxílio aos lojistas na organização e gerenciamento do PDV através de uma gama de materiais de comunicação e serviços da equipe Tigre Móvel, promotores de merchandising responsáveis por dar um banho de loja nas revendas”, comenta Cagnato.

Para Roberto Aimi, diretor da Forjasul Eletrik, empresa de materiais elétricos da Tramontina, a indicação como finalista do Prêmio Abreme é o reconhecimento do trabalho da companhia que, nos últimos anos, tem procurado fortalecer o relacionamento com distribuidores e varejistas atuando em três frentes: Promoção Técnica, que é um trabalho de especificação no cliente do cliente; Ponto de Venda, que visa melhorar o ponto de venda, chamando a atenção para os produtos; e os Treinamentos, principalmente para eletricistas e funcionários do cliente. Segundo o executivo, este é o canal escolhido pela empresa para fazer com que os seus produtos cheguem ao mercado. “Os distribuidores são os responsáveis pela colocação dos produtos no mercado, pela proximidade com os consumidores e pela captação das impressões e necessidades dos consumidores. O bom funcionamento da distribuição tem efeito direto no abastecimento do mercado. Por isso, sem a evolução desta atividade o mercado não se mantém”, ressalta Aimi, citando que, hoje, 8.500 clientes comercializam os produtos elétricos da Tramontina. E ele completa: “Somos uma indústria tradicional no segmento elétrico e atuamos de forma pulverizada em todo o Brasil, condição impossível sem o trabalho de distribuição”. Em sua política comercial, a empresa oferece atenção aos revendedores, agilidade, garantia de entrega do pedido na sua totalidade e dentro do prazo contratado, total suporte aos lojistas para a comunicação visual de seus produtos nas lojas e uma linha completa de material de merchandising.

Apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores 2013, a Wetzel entende o lojista como a grande porta de entrada de seus produtos no mercado. E, para Gerson Gil Fischer, gerente Comercial da empresa, a indicação está diretamente associada à dedicação da companhia em atender as reivindicações dos clientes, sem contar a confiança da marca e a qualidade dos produtos. O gerente não se arrisca a precisar o número de lojistas que trabalham com a marca Wetzel. No entanto, afirma que a rede de distribuição é, atualmente, a principal fonte de escoamento dos produtos da companhia para o mercado, sendo responsável por 80% das vendas totais. “O número específico de lojas é difícil de precisar, visto que muitos de nossos distribuidores são os fornecedores de lojistas que adquirem nossos produtos. A certeza que temos é que estamos avançando, inclusive com mais lojistas que nos chegam diretamente, em novos mercados Brasil afora”, destaca Fischer. O executivo da Wetzel observa que o relacionamento com os lojistas no dia a dia é amigável e profissional, inclusive com a proposição de desenvolvimento de negócios e mercados em conjunto.Os pontos fortes nesse relacionamento passam pelo compromisso e dedicação da equipe comercial, da área de marketing e da equipe de assistência técnica. “O que irá refletir numa boa estocagem é a geração de demanda de nossos produtos. Por isso trabalhamos forte nesse sentido e informamos nossos clientes constantemente. Em paralelo, acompanhamos a evolução dos nossos estoques nos distribuidores e varejistas”, completa Fischer.

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Trabalho

conjunto Ações em torno de áreas classificadas devem envolver especialistas de vários setores da empresa, e não apenas o pessoal da elétrica. Reportagem: Paulo Martins

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O

trabalho multidisciplinar é uma estratégia empregada com sucesso nos mais diversos campos profissionais. Na medicina, por exemplo, a somatória do conhecimento de especialistas variados tem sido fundamental para a manutenção ou melhoria da qualidade de vida e até mesmo para a cura das pessoas. Se no setor da saúde o objetivo dessa metodologia é entender e tratar o indivíduo como um todo, em outros ramos, a integração de várias áreas do conhecimento também visa analisar uma situação sob diversas óticas para que se chegue a um consenso sobre a melhor solução para cada problema. A indústria é outro ambiente onde a abordagem multidisciplinar pode fazer diferença. Na área de atmosferas explosivas, particularmente, existe até norma contendo a recomendação. A propagação dessa cultura é bastante oportuna, pois contribui para corrigir um equívoco histórico: o de que a responsabili-

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e vice-versa. “A classificação de área é um assunto que não pode ser tratado somente Esse é um trabalho pela área elétrica, pois com certeza será um trabalho sem todas as informações necessáde responsabilidade rias”, alerta Ivo Rausch, gerente de Projetos compartilhada, onde da Project-Explo, empresa espeSempre cializada em soluções para prepredominou a se buscará o consenso venção, proteção, controle e eliideia de que a minação de riscos de explosões. área elétrica entre todas as partes O lado positivo dessa históé responsável ria é que as normas de classificapor tudo. envolvidas. De qualquer Nelson López ção de áreas seguiram evoluindo Abpex e em determinado momento a forma, é preciso NBR IEC 600.79-10 cravou que esse tipo de estudo precisa ser feito por uma equipe estabelecer um líder. multidisciplinar. Primeiramente, é fundamental que o Ivo Rausch cita um estudo de classificatime inclua profissionais da área de seguranção de área no qual trabalhou e que contou ça do trabalho da empresa, pois cabe a eles com a participação do diretor industrial da conhecer os riscos envolvidos naquela plancompanhia em questão, ajudando a gerar ta e também o gerenciamento necessário. dade por esse estudo é exclusivamente da bons resultados. Presente na apresentação Também é preciso contar com especiaárea elétrica. do estudo, o executivo quis saber detalhes, listas das áreas de projeto e de processos, Grosso modo, a crença é a seguinte: propôs mudanças e delegou funções. “A parque dominem tudo que se refira às caractecomo os riscos de acidentes em atmosferas ticipação dele na classificação já começou a rísticas dos produtos e à manipulação dos explosivas normalmente envolvem fontes gerar um plano de ação. A gente percebeu, mesmos. Claro, é fundamental que tenha elétricas, como motores, luminárias, fios e nesse trabalho, a influência positiva de ter alguém da elétrica nesse trabalho, assim tomadas, que a área elétrica se vire com um diretor ali”, comenta Rausch. como o pessoal da manutenção. o problema. “Essa é a cultura que foi dePor fim recomenda-se procurar o apoio senvolvida ao longo dos últimos 70 anos”, de uma consultoria ou profissional que tenha lamenta Nelson López, presidente da Assoexperiência e conhecimento suficiente para ciação Brasileira para Prevenção de Explointerpretar todas as informações geradas e sões (ABPEx). elaborar o que se chama de deEspecula-se que essa história teve orisenho de classificação de áreas. gem no começo do século 20, quando uma Envolvimento dos diversos Esse é um trabalho de resexplosão na mina de carvão de Senghenydd, setores nos ponsabilidade compartilhada, no Reino Unido, deixou um grande número projetos onde se buscará o consenso ende mortos. Nesse caso, concluiu-se que o gerou ganho à tre todas as partes envolvidas. rústico sistema de campainha que avisava empresa. De qualquer forma, é preciso que os vagões estavam cheios pode ter sido Ivani Mendes givaudan estabelecer um líder. Ou seja, a fonte de ignição que gerou o acidente. o trabalho é multidisciplinar, A partir daí começaram a surgir divermas a equipe deve progredir sob o mansos estudos envolvendo essas variáveis, e o to de um coordenador, que assinará como tema classificação de áreas caminhou cada responsável principal. Além da participação vez mais próximo das normas elétricas. obrigatória do time de especialistas, o enMas a questão é que os profissionais de volvimento do alto escalão da empresa no elétrica não têm a obrigação de conhecer processo é muito bem-vindo. as particularidades do mundo da química, Apoio Institucional:

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• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Multidisciplinaridade

Benefícios do trabalho em grupo

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Foto: Ricardo Brito/Grau 10

área. Basta definir que tudo será área classificada. Mas as implicações serão grandes. Os valores a serem gastos podem inviabilizar um projeto”, alerta Nelson López, da ABPEx. Ivo Rausch reforça que em certos casos é possível economizar dinheiro tratando não as fontes elétricas, mas Na validação do sim outros aspectos envolventrabalho, todos do a manipulação do produto. têm de estar Basta prevenir eventuais vazaconscientes do mentos, otimizar os sistemas de que foi feito e ventilação e implantar um plapor que. Tadeu trallese no eficiente de limpeza da área Basf - providências simples que podem ajudar a reduzir a quantidade de áreas classificadas em uma planta. “Controlar a atmosfera não é assunto da área elétrica, é das áreas de processos, de operação, etc”, cita Rausch. De acordo com o engenheiro, há casos em que 80% das ações para reduzir uma Mais do que atender à legislação, o traárea classificada resumem-se a tarefas de balho multidisciplinar é importante para que manutenção de baixo custo, como trocar se tenha um diagnóstico preciso da situauma tampa amassada ou repor uma junta ção de uma empresa, evitando tanto o sub de vedação. Ou seja, ao excluir um departaquanto o superdimensionamento dos sistemento-chave de um estudo de classificação mas de proteção. Afinal, quando os rumos de área, deixa-se de considerar a expertise são direcionados pelo ‘achismo’, sempre se acumulada por esse setor e as possíveis socorre o risco de cometer exageros, para mais luções que ele pode apresentar. ou para menos. Apesar de ainda haver certo desconheciNão são raros os casos em que uma mento do mercado em geral, a multidiscipliindústria entende - equivocadamente -, naridade é praticada e já tem seus benefícios que toda a planta precisa ser considerada reconhecidos por tradicionais empresas do como área classificada, sendo que o prosetor químico, por exemplo. duto por ela manipulado sequer gera risco É o caso da Givaudan, que participou de explosão. no mês de outubro da segunda edição do Vale lembrar que uma vez que a empreFórum Nacional sobre Riscos de Explosões, sa considere determinada área como classirealizado pela Project-Explo. ficada, precisará providenciar a instalação de Segundo depoimento feito no evento equipamentos especiais e estabelecer os depela engenheira Ivani Mendes, coordenavidos programas de gerenciamento de risco, dora de EHS da Givaudan, em determinado o que naturalmente irá gerar altos gastos momento, prevalecia na empresa a ideia de isso sem falar no reflexo que provavelmente que o conhecimento sobre áreas classificahaverá nos contratos de seguro. das deveria ser inerente à EHS, ou seja, a “Brincando, costumo dizer que qualquer área de segurança e meio ambiente. um pode fazer o trabalho de classificação de

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Mas tudo mudou neste ano, com a montagem de um comitê composto tanto por pessoas da referida área quanto pelo pessoal de processos e de projetos, entre outros setores. “O fato de todos estarem envolvidos na mesma causa e no mesmo conhecimento proporcionou um grande ganho para nós”, comemora Ivani. Tadeu Trallese, coordenador dos setores de Energia, Utilidades e Infraestrutura e responsável pelas instalações e definição das áreas classificadas da Basf, destacou que o número de pessoas que têm conhecimento e participam mais ativamente dessas discussões é muito maior do que no passado. “Temos um grupo de trabalho e quando realizamos esses estudos todos participam e entendem o que está acontecendo. Na validação do trabalho todo mundo tem de estar consciente do que foi feito, o porquê de cada equipamento ter sido classificado daquela maneira”, comenta.


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mercado

RACKS

Proteção e

organização Impulsionado pelos avanços nas áreas de informática, TI e automação, setor de racks registra crescimento contínuo. Projeção é

Reportagem: Marcos Orsolon

Foto: Dreamstime

de mais aquecimento.

A

evolução da informática e da automação nas áreas industrial, comercial e até residencial, tem gerado oportunidades em diversos mercados. Ocorre que esses segmentos apresentam demandas novas e, com elas, alguns equipamentos são privilegiados ou, melhor dizendo, se tornam fundamentais para que as instalações sejam mais funcionais e seguras. Entre as soluções favorecidas nesse contexto, surgem os racks, que são desenvolvidos com o propósito principal de permitir que se faça uma instalação mais organizada, onde, além da segurança, também seja possível proteger e controlar sistemas de cabeamento elétrico e de Voz, Dados e Imagens (VDI). Acompanhando a evolução do mercado, os racks são destinados a clientes variados, onde se incluem empresas de Call Center, bancos, escolas, hotéis, empresas públicas 52

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e redes comerciais e industriais em geral, apenas para citar alguns exemplos. As vendas desse tipo de produto também podem ser divididas em três grupos principais. Um deles é o da construção, formado por novos edifícios, principalmente comerciais, que precisam dos racks em suas instalações de comunicação. Outro é o da indústria, envolvendo a automação de processos, que necessita de racks especiais, com Índices de Proteção (IP) específicos, para serem instalados em

processos fabris. E, obviamente, há o nicho de informática, que é um dos que mais se atrelam a essa área. Geralmente, quando há investimentos em informática, também há aportes em racks, seja qual for o perfil do empreendimento, seu porte ou segmento de atuação. Um aspecto que chama a atenção é que, como se trata de um produto de alta durabilidade, é comum encontrar racks com mais de 15 anos operando de forma segura. Ou seja, o mercado de reposição não é tão sig-


nificativo, embora ele seja responsável por uma parte menor das vendas. “Contudo, com o amadurecimento do mercado, já identificamos algumas oportunidades de substituição, principalmente para melhorar a operação e a eficiência energética da instalação”, declara Rogério Bombonatti, diretor Comercial da Multiway, que completa: “Este é um mercado com mais de 20 anos de existência. Podese dizer que, hoje, quase toda a instalação de rede cabeada utiliza racks como ponto

de manobra ou acomodação dos equipamentos”. Com ou sem grandes volumes de reposição, o fato é que este segmento tem se mantido bastante aquecido. Depois de passar por um período de oscilações nas vendas, com picos de altos e baixos de um ano para outro, as empresas do setor têm vivenciado uma fase de crescimento constante, que tende a se manter. Até porque, a tendência natural é que os clientes, de todas as áreas, continuem in-

vestindo em setores como informática, automação e TI. Também é esperado o aumento de vendas para usuários de menor porte, como pequenos e médios escritórios e consultórios médicos e de dentistas, que cada vez mais necessitam interligar computadores e redes internas de comunicação. Hoje, estima-se que o setor movimente algo em torno de US$ 35 milhões no Brasil. “Desde que a Multiway entrou neste segmento, há seis anos, temos acompanhando um crescimento anual do mercado da ordem potência

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mercado

RACKS

de 8% a 12%. Em 2013, nosso resultado foi 28% maior que o registrado em 2012 na linha de racks”, revela Bombonatti. Diogo Avelino,

engenheiro de Soluções da Panduit do Brasil, confirma que as vendas nesse segmento têm se mantido em alta e, na sua visão, a boa per-

formance é explicada pelos avanços no mercado de TI e, principalmente, pelo maior volume de investimentos em Data Centers.

Consumidor tem se tornado mais exigente Foto: Ricardo Brito/Grau 10

carga mecânica, estética, facilidade e acessórios disponíveis. Ou seja, a evolução do mercado de racks no Brasil não ocorre apenas em termos quantitativos, mas também quanto aos aspectos qualitativos. “Muitos clientes, especialmente Data Centers, começam a distinguir produtos de qualidade, que terão uma vida útil maior e, no caso de gabinetes (racks fechados), proporcioHoje, quase toda a nar um melhor gerenciainstalação de rede cabeada utiliza mento térmico que os de racks como ponto menor qualidade”, comende manobra ou ta Diogo Avelino, da Panacomodação dos duit, que completa: “No equipamentos. mercado de Data Centers é Rogério Bombonatti Multiway patente a necessidade de um produto de qualidade, devido às demandas por soluções que propiciem melhor eficiência energética e que suportem a alta densidade exigida pela tantemente, se adequando às demandas virtualização, consolidação e plataformas que vão surgindo. Como comenta Marcenovas, como a computação em nuvem”. lo Rossetti, coordenador de Marketing do A própria evolução das áreas consumiGrupo Legrand, que atua nessa área com as doras deste tipo de equipamento também marcas Cemar e Ortronics, as redes de teleexige que os racks se modernizem conscomunicações, por exemplo, não param de evoluir e, por isso, exigem que os produtos destinados a tornar a rede segura e rápida acompanhem esta evolução. Rogério Bombonatti, da Multiway, cita que os avanços nos produtos começam no aspecto construtivo, através da utilização de perfis estruturais que permitem maior capacidade de carga mecânica, com reduzido aumento no peso dos racks. Além disso, também há a utilização de acessórios bastante específicos, como medidores de temperatura, umidade e controle de acesso. “Não posso deixar de mencionar a crescente preocupação com o resfriamento da carga, que exige do fabricante estudos de CFD (Dinâmica dos Fluidos Computacional) no desenvolvimento do produto e sistemas de apoio”, completa. Foto: Dreamstime

Em qualquer mercado, à medida que o usuário se habitua a utilizar um determinado produto, entendendo suas vantagens e funcionalidades, ele também se torna mais exigente. Em outras palavras, ele quer cada vez mais. E é este movimento que identificamos no segmento de racks, com um cliente cada vez mais informado, especialmente quando falamos de empresas de grande porte. A percepção é que o mercado se apresenta mais maduro quando se tratam de empresas médias e grandes. No caso das companhias menores, a maioria ainda não usa racks por não entender o benefício da sua utilização ou por motivos financeiros. Porém, como a área de TI tem se tornado cada vez mais vital para elas, os especialistas acreditam que este panorama tende a se transformar no médio prazo. A evolução da percepção dos clientes é facilmente notada em situações de altos investimentos em Data Centers, onde o nível de exigência técnica dos racks aumentou significativamente. Nessa situação, entre outros aspectos, os clientes levam em conta os critérios de modularidade, capacidade de

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É preciso ter cuidado na hora da compra

Foto: Divulgação

O aquecimento do mercado não fez com que apenas a oferta de produtos se tornasse maior e mais variada no mercado brasileiro. A conInfelizmente, corrência também não para em muitas situações a de crescer no setor e, hoje, é compra do possível encontrar fabricantes rack ocorre de diversos perfis, como granem função do des multinacionais, empresas preço e não da nacionais bem estruturadas e qualidade. Diogo Avelino também pequenas empresas, Panduit geralmente regionais, com fabricação quase artesanal dos produtos. Sem contar os importadores. Segundo Rogério Bombonatti, como o frete é um elemento importante na compoticados, com mais tecnologia embarcada e sição do preço do produto, empresas locais para clientes mais exigentes e preocupados com fabricação artesanal conseguem vancom a qualidade, há produtos nacionais tagem competitiva quando se trata de proe importados de bom nível como opção. dutos de menor valor agregado e de fácil Obviamente, diante da diversidade de fabricação. Contudo, para racks mais sofisfabricantes e de produtos é preciso saber

escolher a melhor opção para cada situação. E, nesse processo de escolha, uma das primeiras dúvidas que surgem é a opção entre os produtos abertos e os fechados. De acordo com Diogo Avelino, em termos mercadológicos, há um predomínio dos fabricantes locais nas vendas de racks abertos. Porém, nos equipamentos fechados para servidores e equipamentos críticos de redes os fabricantes maiores predominam. Via de regra, os racks abertos são utilizados em locais com acesso restrito e para sistemas que demandam operação constante, como é o caso das salas de telecomunicações. Eles também podem ser aplicados em Data Centers que sejam monousuário e que tenham segurança confiável. Os racks fechados, por sua vez, são recomendados para áreas abertas, sem restrição de acesso ou para a acomodação de servidores em Data Centers. Em geral eles


RACKS

Foto: Dreamstime

são utilizados em locais onde há maior preocupação com segurança, já que podem ser trancados, em Data Centers multiusuário e em Data Centers onde a questão do gerenciamento térmico é endereçada. Eles também possuem acessórios que os tornam mais adequados para o uso com alguns tipos de switches e servidores e suportam equipamentos mais robustos. Quanto à variedade das peças, o mercado brasileiro está bem coberto, com opções de racks fechados e abertos, refrigerados, de parede, selados e com diversas características construtivas. A largura padrão é de 19” e a altura, em Us (ou RU, unidades de rack), pode variar de 13 a 52Us, sendo a altura mais comum a de 45Us. Em relação aos materiais utilizados para a construção, em geral é usado o aço e, em alguns casos, o alumínio. Os racks abertos podem ser de dois ou quatro postes e os fechados podem apresentar diferentes características construtivas para suportar equipamentos robustos. Avelino explica que, no caso de projetos de gabinetes mais avançados, são realizados estudos de termologia que analisam o fluxo do ar quente dissipado pelos equipamentos dentro do rack e, principalmente, como direcionálo adequadamente. “Para isso uma série de acessórios, como dutos internos e de teto

56

potência

são oferecidos, visando maximizar a eficiência energética. Também há a possibilidade de utilizar-se uma solução de enclausuramento do corredor, quando o Data Center utiliza o conceito de Escolha de corredor quente e corredor um Rack deve frio em sua concepção”, exlevar em conta aspectos como plica o especialista. carga admissível, Mas quais cuidados o tipo de material e cliente deve ter ao escolher densidade. e utilizar um rack? Marcelo Rossetti Legrand Em linhas gerais Marcelo Rossetti, do Grupo Legrand, orienta que o cliente sempre deve solicitar um projeto detalhado para a instalação do equipamento. Além disso, ele cita que a escolha entre um rack e um gabinete depende Um ponto importante nesse contexto é de uma relação de motivos, como a carga adque a opção por um ou outro modelo deve missível, o tipo de material e alta densidade. levar em conta os aspectos técnicos da instaDiogo Avelino cita ainda que é imporlação. Até porque, uma escolha equivocada tante que o usuário tenha amplo conhecipode gerar alguns problemas. Mas, infelizmento do seu ambiente computacional, samente, nem sempre isso ocorre. Em muitos bendo diferenciar os cenários e ativos exiscasos, a compra do rack ainda é regida pelo tentes. De posse desses dados a topologia preço e não pela qualidade. e disposição dos racks é determinada. “Só a “Isso implica, muitas vezes, em degradar partir disso é que a melhor escolha para os a vida útil de equipamentos ativos e causar racks deve ser tomada, levando em conta, entraves na expansão de seu parque comalém da topologia, a localização e o tipo de putacional, visto que muitos racks não suambiente onde serão instalados”. portam uma quantidade significativa de carO engenheiro da Panduit comenta ainga. Além disso, tarefas do dia-a-dia, como a da que uma ferramenta essencial para apoiar organização do cabeamento, são seriamente essa análise é o plano de face, ou “bayface” comprometidas em virtude de racks mal prodos racks contidos no ambiente. “Nesse plavisionados para a quantidade de cabos reno de face, estão contidos quais são os querida, ou que não possuam os acessórios equipamentos, quantos são e onde necessários”, alerta Diogo Avelino. cada um está posicionado, além de Outro problema encontrado no setor é quantas unidades de rack são cona presença de produtos importados e naciosumidas pelos mesmos”, detalha. nais de qualidade duvidosa, que não seguem Toda essa análise do ambienas normas em sua plenitude e que utilizam te é importante porque, conforme material de baixa qualidade. alerta Rogério Bombonatti, os raPara combater o problema, algumas emcks para aplicação em cabeamento presas apostam na disseminação de informaestruturado, Telecom, servidores ou ção. “Temos investido na conscientização dos para aplicações indusclientes e na disseminação de informações triais podem ser visualMercado por meio da internet, feiras, catálogos e palesmente bastante pareciSetor tras, direcionando nossos esforços comerciais dos, contudo, possuem movimenta cerca de US$ para clientes que primam pela qualidade dos características específicas 35 milhões por produtos e atendimento pré e pós venda”, distintas que fazem toda ano no Brasil. comenta Rogério Bombonatti. a diferença no dia a dia.

Foto: Divulgação

mercado


EXPOLUX 2014 A ILUMINAÇÃO EM FOCO NA MAIS COMPLETA FEIRA INTERNACIONAL DO SETOR.

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espaço abreme

Editorial

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

Nemias de Souza Noia Diretor Colegiado Abreme abreme@abreme.com.br

O

Nível de serviço relacionamento com os clientes

gos ou engenheiros – com amplo conhe-

A missão é tida como o detalhamento

é, por si só, tarefa árdua, quan-

cimento técnico, objetivando atender sa-

da razão de ser de uma empresa, ou seja, é

do pensamos em fidelizá-los. A

tisfatoriamente às necessidades de nossos

o motivo de sua existência, o que ela pro-

abordagem inicial, a comunica-

clientes no pré e no pós-venda perseguindo,

duz e o que deseja conquistar para o futuro.

ção, o atendimento, os preços, a eficácia

assim, a excelência no atendimento dos ser-

A visão pode ser percebida como a di-

das informações e a manutenção do padrão

viços prestados.

reção desejada, o caminho que se pretende

de atendimento são detalhes quase imper-

Neste mercado competitivo, resta ao

percorrer, uma proposta do que a empresa

ceptíveis em um relacionamento comercial

distribuidor, cada vez mais, se preparar para

deseja ser a médio e longo prazo e, ainda,

que se pretenda que seja duradouro. É, sem

prestar o melhor serviço possível no sentido

de como ela espera ser vista e reconheci-

dúvida, necessário dosar cada item e ab-

amplo da palavra. Isto, sem dúvida envolve

da por todos.

solutamente não tentar classificá-los por

conhecer bem os produtos que comercializa;

Os valores podem ser definidos como

uma pretensa importância.

a estrutura disponível na empresa, o concor-

princípios que guiam a vida da empresa, ten-

A evolução tecnológica está tornan-

rente, passando pela capacitação do pessoal

do um papel tanto de atender seus objetivos

do o mundo dos negócios cada vez mais

de vendas e, principalmente, conhecer bem

quanto de atender às necessidades de todos

“público”. Os preços são tabulados em si-

cada cliente em suas peculiaridades e aten-

aqueles à sua volta como, por exemplo, va-

tes, possibilitando ao comprador pesquisar

der aos seus anseios.

lorização e respeito aos colaboradores, por-

instantaneamente estas informações. As

A procura por melhores resultados é

que são eles o grande diferencial que tornam

negociações de preços são acessíveis a to-

algo imprescindível para que as empresas se

tudo possível; responsabilidade social, a úni-

dos, existem sites especializados em buscar

mantenham competitivas, tanto num cenário

ca forma justa de crescer numa sociedade

o produto desejado pelo melhor preço, que

guiado por regras advindas dos processos

mais justa; respeito ao meio ambiente, é o

informam, inclusive, o nome e endereço do

de globalização, quanto pelo crescente nível

que nos dá a perspectiva do amanhã; esses

fornecedor.

de exigência pertencente a um novo perfil

são apenas alguns exemplos, entre tantos

de consumidores.

que poderia citar.

Portanto, já está muito longe a época em que se fazia “shopping” de preços com

E, para alcançarmos esse objetivo, não

Ressalto ainda que o maior desafio da

os principais distribuidores e logo se estabe-

podemos abrir mãos de um planejamento

gestão estratégica - após implementação -

lecia o preço de venda. Atualmente, esta é a

estratégico com objetivos claros e progra-

consiste em mantê-la, pois, como toda fun-

variável sobre a qual menos se pode influir.

mas de ação para sua execução, levando

ção de gestão, pressupõe uma dinâmica per-

Outro fator a ser considerado é a gran-

em conta as condições internas e externas

manente de planejamento, execução, moni-

de variedade e sofisticação dos produtos

à empresa e a evolução esperada dentro

toramento, avaliação, ajustes e reajustes.

comercializados que chegam às nossas lo-

desse planejamento.

Por tudo isso, caro leitor, alcançar a ex-

jas todos os dias. Também alavancados pela

Para que o planejamento estratégico

celência na prestação de qualquer bom ser-

evolução tecnológica, exigiram a contrata-

tenha sucesso, precisamos ter bem defini-

viço é um exercício constante de fé, paciên-

ção de profissionais capacitados – tecnólo-

dos os conceitos de visão, missão e valores.

cia, perseverança e muito trabalho.

58

potência



espaço abreme

perfil do associado

Foto: Divulgação

Atendimento de alto nível

A

Eletrostar foi fundada em 1985. A empresa nasceu com a missão e o desafio de atender aos seus clientes com excelente serviço, preços competitivos e garantia de linhas de bons produtos mantidos em estoque para entrega imediata. Até os dias de hoje a Eletrostar vem se destacando no espírito de contínua melhoria em seu desafio inicial, buscando inovações, empenho e compromisso no diferenciado atendimento aos seus clientes. É o que nos move em uma busca permanente. Nos últimos anos, com uma administra60

potência

ção agressiva a Eletrostar vem apresentando forte crescimento nas vendas, batendo seus recordes e superando metas de forma contínua. Para este crescimento contínuo a Eletrostar conta com a parceria dos maiores e melhores fabricantes do mercado no ramo de material elétrico e automação industrial. Para receber e manter o título de distribuidora é seu dever manter sua equipe sempre bem preparada, apta a dar todo suporte aos seus clientes. Representamos a indústria e é assim que o cliente deve se sentir ao tratar co-

nosco: falando com a própria indústria! Esta capacitação é feita em conjunto com os próprios fornecedores, onde nossos vendedores recebem diversos treinamentos especializados e visitam as fábricas para entender todo o processo de fabricação e controle de qualidade dos produtos. Isso é fundamental para que possamos oferecer o suporte investido da segurança necessária para a correta especificação dos produtos. É nesta formação que se adquire autoridade e confiança, elementos necessários para um bom atendimento. É assim que criamos e mantemos o vín-


Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

Fotos: Divulgação

culo com nossos clientes: know-how técnico no atendimento e produtos que agregam a mais alta qualidade, confiabilidade e segurança parceria A confiança para os nossos clientes. é o elemento que Atualmente, a Eletrospromove sinergia tar atende clientes de todo entre o bom atendimento e o o território brasileiro, tenproduto de qualidade. do em seu portfólio empresas de diversos portes nos segmentos: Petroquímico e Químico, Mineração, Siderurgia, Saneamento, Papel e Celulose, Automobilístico, Energia, Alimentício e Telecomunicações. Além de um especializado e diferenciado atendimento às revendas. Para tanto, manAtualmente, a Eletrostar atende clientes de todo o tém um estoque nas seguintes localidades: São Paulo (matriz), Salvador (BA) (filial) e território brasileiro, tendo em seu portfólio empresas Campinas (SP) (afiliada). As unidades da Eletrostar possuem esde diversos portes e segmentos. toques descentralizados e independentes, profissionais treinados e entrega própria, os ingredientes essenciais para uma receita (carro, caminhão e moto) para atender às que garanta o bom atendimento e a satisnecessidades específicas de seus clientes fação dos seus clientes. com agilidade, respeito e ética. Estes são Associação Brasileira dos Revendedores A confiança é o elemento que promoe Distribuidores de Materiais Elétricos ve sinergia entre o bom atendimento e o FUNDADA EM 07/06/1988 produto de qualidade. E graças ao trabalho Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde desenvolvido ao longo dos anos, os clientes 04151-040 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5077-4140 demonstram total confiança na Eletrostar. Fax: (11) 5077-1817

Princípios e tradição A empresa também se destaca por manter seus princípios. Este é o diapasão que norteia os passos da Eletrostar e que dá a direção adequada para a empresa. São valores que nortearam as mudanças necessárias nestes quase 30 anos de atuação. Por estes valores foram necessárias adequações às produtos necessidades apresentadas, As unidades mudanças para o nosso próda Eletrostar prio e constante crescimento e possuem estoques também de um mercado cada descentralizados e independentes. vez mais globalizado, competitivo e exigente. A Eletrostar segue firme, acompanhando com criatividade e ousadia o crescimento do País, com o qual contribui e segue confiante.

e-mail: abreme@abreme.com.br site: www.abreme.com.br

Membros do Colegiado Roberto Said Payaro Nortel Suprimentos Industriais S/A Francisco Simon Portal Comercial Elétrica Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro Comercial Elétrica PJ Ltda. José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos Ltda.

Conselho do Colegiado Carlos Soares Peixinho Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini Sonepar Nemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu Ltda.

Secretária Executiva Nellifer Obradovic potência

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Evento

Fórum NACIONAL sobre RISCOs DE EXPLOSÕES

Áreas classifica Evento organizado pela project-explo, em São Paulo, reúne mais de 300 pessoas para discutir o mercado de áreas classificadas. Reportagem: Marcos Orsolon

M

ais uma vez o teatro Renaissance, em São Paulo, foi o local escolhido para abrigar um dos principais eventos nacionais do setor de áreas classificadas: o II Fórum Nacional Sobre Riscos de Explosões, que ocorreu em 16 de outubro. O encontro é uma realização da Project-Explo e este ano contou com o apoio da Revista Potência, da 62

potência

Associação Brasileira para Prevenção de Explosões (ABPEx) e da Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e Inspeção (Abendi), além do patrocínio das empresas ESD Antiestáticos, Fratex, MSA e Proex. Assim como ocorreu na edição de 2012, as apresentações desse ano abordaram diversos temas relacionados ao mundo das áreas classificadas. E, durante os debates

promovidos após cada palestra, ficou claro o interesse e a qualificação do público presente, que foi composto por mais de 300 profissionais da indústria de diversos segmentos, além de representantes de usinas sucroalcooleiras e companhias químicas e petroquímicas. Entre os tópicos abordados, um ponto que chamou a atenção foi o cuidado de-


Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

das em debate pĂşblico Mais de 300 pessoas estiveram presentes no evento.

potĂŞncia

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Evento

Fórum NACIONAL sobre RISCOs DE EXPLOSÕES

Cargas estáticas

monstrado por parte dos palestrantes ao tentar definir com clareza o que é uma área classificada, e destacar quais são os seus riscos e qual a importância em se fazer um trabalho adequado de classificação. Em sua apresentação, o engenheiro eletricista Joaquim Gomes Pereira, que é membro atuante de diversas comissões do Ministério do Trabalho e Emprego, enfatizou que o estudo de classificação de áreas é de fundamental importância para a segurança das plantas fabris. Primeiro, porque é este estudo que indica se uma área é ou não inflamável. Segundo, porque apenas uma análise detalhada permite que se faça a graduação do risco encontrado, ou seja, que se defina o grau da probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva no ambiente. E é com base nesse risco que são adotadas medidas especiais de segurança para que não ocorram explosões. “Este é o maior objetivo da classificação de área, e não simplesmente atender à legislação. Classificar área é uma responsabilidade empresarial, mostra a gestão operacional

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Entre os temas mais técnicos abordados durante o Fórum, um dos destaques ficou por conta das preocupações com as chamadas cargas estáticas. Como explicou Jeferson Vale Barcelos, proprietário da ESD Antiestáticos, este não chega a ser um assunto tão recente, mas ele se tornou mais notório após a publicação da NR-10 e da NR-20. “Trata-se de uma fonte de ignição que pode ser ocasionada durante a transferência, transbordo de líquidos, movimentação de material, quer dizer, refere-se a uma fonte de ignição que precisa ser estudada, tendo em foco o layout que envolve o processo, o manuseio do material, enfim, em cada indústria esse risco pode aparecer de uma forma diferente”, comentou Barcelos. ada e com os componentes de proteção demonstra que a empresa tem uma gestão responsável perante o risco. E como auditor eu me sinto seguro com isso. Eu posso confiar que a empresa está trabalhando no sentido de atender às normas Classificar área é uma responsabilidade e, mais que isso, prevenir o empresarial, mostra risco”, afirmou Joaquim Pea gestão operacional reira, que atuou por mais de do risco. 25 anos como auditor fiscal. Joaquim Gomes Pereira Ministério do Trabalho Um ponto ressaltado por vários dos participantes é que o estudo de classificação de área deve envolver diversos profissionais dentro da empresa. Ou seja, trata-se de um trabalho multidisciplinar. “É importante reiterar que um bom trabalho de definição de riscos tem de ser sempre feito por uma equipe multido risco”, comentou Pereira, explicando que disciplinar, constituída pela turma da segua classificação é um ponto básico para se rança, pelo responsável pelo processo, pelo aplicar os dispositivos e equipamentos corpessoal da elétrica, da manutenção, do proretos em cada área e para a elaboração de jeto, enfim, este tipo de trabalho tem de ser procedimentos de trabalho que, muitas vefeito efetivamente por uma equipe e nunca zes, podem até mitigar os riscos ou levar à apenas pelo pessoal da elétrica”, enfatizou desclassificação de um ambiente. Nelson López, presidente da ABPEx. “Uma área classificada delimitada, gradu-

Estudo feito, momento de agir Obviamente, ter o estudo em mãos não basta. Com base nele é preciso agir para reduzir os riscos. Mas, nesse momento, muitas vezes surgem dúvidas, como, por exemplo, por onde começar o trabalho. E essa questão também foi respondida por Nelson López: “Temos três tipos de riscos: 0, 1 e 2, sendo que 0 é o mais perigoso. Por isso, quando realizamos um trabalho de inspeção e de regularização de sistemas e entregamos um relatório para nosso cliente, sempre priorizamos as áreas entendidas como 0, que são as mais perigosas, passando pelas áreas 1 e termi64

potência

nando com as áreas 2. Este é o procedimento habitual e até recomendado pela norma”. A engenheira Ivani Mendes, da Givaudan, complementou a resposta Projetos devem do presidente da ABPEx ciser concebidos tando um exemplo prático para que, sempre que ocorreu recentemente que possível, não em sua empresa. “Quando tenhamos áreas recebemos o relatório com classificadas. Nelson López mais de 60 páginas sobre o ABPEx que fazer, nos perguntamos por onde começar. E uma premissa que adotamos foi de não gerar mais


Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Empresas precisam se preparar para questionar as seguradoras. Ricardo Serpa itsemap

áreas classificadas, ou seja, trabalhar nos projetos. Hoje, todos os nossos projetos já são trabalhados previamente para que, ao máximo, eles nasçam sem áreas classificadas. E, num segundo momento, nos questionamos: o que dá para fazer de procedimento que não requer recursos financeiros e ter uma ação mais rápida? Essa foi a prática que utilizamos quando recebemos nosso relatório de áreas classificadas”, destacou Ivani. A importância de ter projetos bem-feitos, aliás, foi um tema recorrente durante o evento. Mais que isso, todos os especialistas em áreas classificadas, sem exceção, são ca-

Detecção de gases O setor de detecção de gases também marcou presença no evento. E, na opinião de Vitor Kiem, gerente de Produtos de Sistemas Fixos de Detecção de Chama e Gases da MSA, a chegada de normas como a NR-20 tem colaborado para a evolução do mercado. “Entendemos que a NR-20 é uma grande oportunidade para nós, que trabalhamos no mercado de detecção. Temos feito este trabalho há muito tempo, não é algo novo no Brasil, mas enxergamos que é um momento que realmente pode mudar daqui para

tegóricos ao afirmar que, sempre que possível, o projeto deve ser desenvolvido para que não se tenha áreas classificadas na planta. Ou seja, quando bem-feito o projeto se torna uma importante ferramenta para mitigar e até mesmo eliminar os riscos. “Na fase de projeto vale a pena contratar profissionais específicos de classificação de área. Vale gastar um pouco mais com este pessoal. Um profissional legalmente habilitado que tenha o saber disso”, aconselhou Joaquim Gomes Pereira.

frente”, destacou Kiem. O executivo também citou que não basta captar as informações através dos detectores. É preciso usar adequadamente estes dados. “Os sistemas de detecção que serão usados agora têm o intuito de agir trazendo a informação da avaliação do risco, mas sempre associados ao controle. Mas o que será feito com essa informação, se ela será usada de forma adequada para desclassificar uma área, também é muito importante. Isso é que vai trazer um sistema eficiente”, ressaltou Kiem.

Outra vantagem de se investir no projeto é que, através dele, pode-se obter economia expressiva na hora de comprar equipamentos. “Os investimentos necessários em caso de haver áreas classificadas são infinitamente maiores do que no caso de não termos essas áreas, pois os equipamentos (Ex) são caros, as ações para gerenciar os riscos são elevadas e a gestão da segurança depende de pessoas. Então, é melhor que um projeto seja concebido sem ter áreas classificadas”, explicou Nelson López.

Seguro entra no foco dos especialistas Uma boa parte do Fórum desse ano foi dedicada ao tema “seguro”. Na verdade, alguns especialistas em áreas classificadas entendem que é preciso aproximar cada vez A falta de mais as seguradoras desse merinformação no cado, uma vez que, em tese, elas mercado pode também estão interessadas em gerar custos no trabalhar com empresas que temomento de nham seus riscos “sob controle”. fazer um seguro. Jean Carlos Como destacou Nelson LóBArbosa MarÍtima Seguros pez durante o evento, muitas companhias têm trabalhado na definição dos riscos e, mais que isso, em ações para tentar minimizá-los e eliminá-los. E, com

este trabalho, tornam suas plantas mais seguras, o que poderia se refletir em valores mais baixos no momento de contratar um seguro. Fato que, em geral, ainda não ocorre. No entanto, segundo o presidente da ABPEx, a situação começa a mudar a partir das alterações recentes no sistema ressegurador que atua no País. Com a abertura de mercado para este pessoal, um número maior de resseguradores passou a atuar no Brasil, sendo que vários deles têm grande conhecimento de causa, inclusive com inspetores bem treinados para fazer as avaliações. Ricardo Serpa, da ITSEMAP do Brasil, potência

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Evento

Fórum NACIONAL sobre RISCOs DE EXPLOSÕES

Mão de obra

espalhadas em um ambiente com grande quantidade de inflamáveis manipulados e pressões e temperaturas perigosas. Quer dizer, a pessoa não faz isso porque quer ver tudo explodir. É falta de conhecimento”, relatou Rausch. “Infelizmente é com este tipo de situação que a gente se depara. Hoje, apesar de estarmos com normas e exigências, ainda

citou que o setor vem mudando para os grandes riscos nos últimos cinco anos, com a abertura do mercado ressegurador. E isso deverá trazer uma mudança cultural ao longo do tempo, já que este pessoal chega com critérios que, às vezes, são até mais rígidos que as próprias normas. “Porque eles é que vão bancar o risco. E tudo o que não

se quer é o risco ruim. Nem a seguradora e nem a empresa querem um sinistro. Isso está mudando positivamente”, comentou Serpa. Ricardo Serpa também acredita que as indústrias precisam se preparar melhor para receber as seguradoras. “Os senhores têm de começar a questionar um pouco as avaliações, tanto dos consultores que prestam

66

potência

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

A dificuldade em se encontrar mão de obra especializada no mercado de áreas classificadas também esteve em pauta. Para ilustrar o problema, Ivo Rausch (foto), gerente de Projetos da Project-Explo, citou uma situação real que vivenciou recentemente. “Teve a inspeção de uma planta petroquímica em que estávamos observando vários equipamentos, como caixas, botoeiras, luminárias, a questão dos parafusos, seladoras, prensa-cabos adequados, e o pessoal da elétrica estava orgulhoso em mostrar que substituíram todas as botoeiras de partida de motores antigas e sem certificação, por botoeiras novas. Mas observando as instalações, notamos que as novas botoeiras à prova de explosão vinham com a tubulação, a seladora, mas embaixo estavam abertas. Isso em quase todas as botoeiras

vemos que a falta de conhecimento é um problema grande e, mesmo para quem investe em equipamentos adequados, às vezes falta mão de obra qualificada que garanta a segurança nas instalações”, completou o especialista. Segundo o consultor Marcelo Anan, o próprio mercado aquecido dificulta a situação. “Como o mercado está aquecido é difícil acharmos profissional qualificado para atender às necessidades. O que nós adotamos na empresa que estamos hoje é tentar fazer o crivo do fornecedor que fará o trabalho para nós. Sabemos que a conta será um pouco maior, mas estamos selecionando fornecedores com profissionais mais capacitados. Isso nos dá a certeza da qualidade na montagem e que não teremos acidentes. Está nas nossas mãos tomar este tipo de decisão”, afirmou o executivo.

serviços, como eu, quanto do próprio segurador. E isso requer preparo. Se eu fosse um corretor ou segurador, eu gostaria de taxar o seu prêmio como o maior, pois sou conservador e isso me dá tranquilidade, pois sou o homem que está com o dinheiro atrás para não pagar esse sinistro. Por isso as empresas devem avançar no sentido de questionar os inspetores de risco e as seguradoras”, destacou Serpa. Jean Carlos Barbosa, coordenador de riscos especiais da Marítima Seguros, seguiu a mesma linha de raciocínio: “São raros os casos em que somos questionados. E são poucos os corretores parceria capacitados para determinados Revista seguros. E deveria partir deles a Potência foi uma das premissa de orientar o segurado apoiadoras do a fazer determinada segurança evento. para que a taxação do seguro fosse mais baixa, com uma franquia mais adequada. Mas a realidade é o contrário. O que temos é pouca informação. E se falta informação o mercado tem um custo, pois ele se protege”.


Qualidade de vida

Praticando ideias

Sistema

modernizado Universidade de

São Paulo investe em sistema de iluminação pública que alia eficiência energética, qualidade luminotécnica e aumenta nível de segurança em seus Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

campi. Reportagem: Paulo Martins

R

eferência internacional no ensino, pesquisa e desenvolvimento, a Universidade de São Paulo (USP) concentra uma infraestrutura urbana comparável à de muitas cidades. Manter os diversos campi da instituição em funcionamento envolve a coordenação de uma série de sistemas, que vão desde o suprimento básico de água e energia elétrica até a manutenção de uma ampla rede de telecomunicações, passando pela gestão do trânsito. A iluminação é uma das benfeitorias que exigem atenção integral, uma vez que influencia diretamente na saúde e no bem-­ estar das pessoas durante o desempenho das atividades cotidianas, além de refletir no consumo de eletricidade. Atenta a essa necessidade, a USP vem

promovendo um amplo trabalho de substituição do sistema de iluminação pública nos campi da capital e do interior de São Paulo. Os projetos, que se destacam por utilizar equipamentos modernos e eficientes, foram elaborados por duas empresas de engenharia com larga experiência em iluminação pública. Uma delas é a Conestoga Rovers e Associados Engenharia (CRA), que é a responsável pelo projeto do campus da capital. A outra é a Arcadis Logos, responsável pelo trabalho nos demais campi da universidade. Um dos objetivos a serem atingidos com essa medida – e que norteou o desenvolvimento dos projetos – é a ampliação da segurança dos milhares de frequentadores diários da instituição. Também era preciso adotar um sistema mais moderno e eficiente,

pois as instalações existentes estavam obsoletas, inclusive com níveis luminotécnicos inferiores aos estabelecidos pelas normas. Somente na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO), na capital paulista, o número de luminárias passará para 7 mil. Uma grande inovação do novo sistema de iluminação pública dos campi da USP será potência

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Qualidade de vida

a utilização do LED como fonte de luz, o que garantirá ganhos de economia e sustentabilidade. A vida útil estimada desse tipo de lâmpada chega a ser três vezes superior aos produtos convencionais, o que ajuda a reduzir os custos de manutenção. Também será feita a substituição de todos os postes. As novas estruturas têm alturas menores e braços longos para atender os limites luminotécnicos. A ideia é priorizar os caminhos de pedestres, pontos de ônibus e estacionamentos, minimizando a interferência provocada pelas árvores, mas ao mesmo tempo integrando a vegetação à iluminação. Todo o cabeamento de energia será subterrâneo. Conforme destaca a USP, outra grande inovação nesse projeto é a Telegestão, que permitirá o monitoramento e a operação do novo sistema de iluminação de forma precisa e à distância. Será possível fazer o acionamento e a variação de intensidade de luz em função do horário e da demanda, garantindo assim o consumo racional de energia elétrica e man-

led Tecnologia proporcionará melhor iluminação, com redução de consumo de energia.

tendo o nível adequado do serviço. A Telegestão permitirá ainda detectar possíveis anomalias, monitorar o consumo e a vida útil dos equipamentos. Esta tecnologia também dá partida ao projeto “Cidade Inteligente” da universidade, configurando-se no maior laboratório a céu aberto de luminotecnia e soluções de automação para cidades.

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Praticando ideias

Critérios que balizaram o novo sistema de iluminação da USP

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potência

✔ Todo o cabeamento será subterrâneo e nas obras de infraestrutura já serão instalados eletrodutos reserva para utilização de sistemas de telecomunicação e segurança; ✔ Valorização arquitetônica noturna de edificações, monumentos e praças, de forma sóbria e elegante; ✔ Padronização e identidade visual noturna em todos os campi;

✔ Controle total da operação à distância para acionamento e variação de intensidade de luz em função de horário e do uso, objetivando o uso racional de energia elétrica e preservando-se a segurança e o conforto visual. Também haverá medição contínua das grandezas elétricas para detectar possíveis anomalias, monitorar consumo e vida útil.

Fotos: Divulgação

✔ Substituição integral dos atuais sistemas de iluminação pública em todos os campi, com a utilização de tecnologias de ponta, tanto de qualidade da luz, como de eficiência energética, durabilidade e controle operacional em tempo real; ✔ Uso de luz branca com intensidade suficiente para ampliar a sensação de segurança, permitindo a percepção do entorno e de fisionomias, e favorecer a detecção de imagens por câmeras de segurança; ✔ Priorização à segurança dos pedestres, enfatizando a iluminação de caminhos, estacionamentos, pontos de ônibus e outras centralidades; ✔ Adoção de soluções que minimizem as interferências com arborização, integrando a vegetação à iluminação, principalmente pelo uso de postes baixos e braços longos para sustentação das luminárias;


Mais segurança, menor consumo Entre os benefícios proporcionados pelo novo sistema de iluminação, sem dúvida merece destaque a maior segurança. O projeto permitirá que os frequentadores tenham maior percepção do entorno como um todo e das fisionomias e também favorecerá a detecção de imagens pelas câmeras de vigilância. Além do maior conforto visual, a nova iluminação vai contribuir ainda para o embelezamento dos campi, atuando na valorização arquitetônica noturna de edificações, monumentos e praças. O sistema fará ainda

Fotos: Divulgação

Projeto Ideia é valorizar monumentos, aumentar segurança e integrar a vegetação à iluminação.

com que todas as unidades da USP tenham uma identidade visual noturna única. Outro resultado importante será a redução do uso de energia. Novamente usando o campus da capital paulista como exemplo, graças à moderna tecnologia do LED, é esperado um consumo bem menor de eletricidade, mesmo estando prevista a instalação do dobro de luminárias. O próprio sistema de Telegestão ajudará a reduzir o consumo, uma vez que será possível fazer o controle da iluminação em função da utilização exigida em cada momento. Segundo a USP, a moderna tecnologia empregada no projeto poderá fazer com que a economia de energia chegue a 50% em relação às tecnologias convencionais. Implantar um projeto deste porte em uma universidade de ponta, como a USP,

enriquece o currículo de qualquer um que participe do trabalho. Entretanto, as dificuldades foram proporcionais ao tamanho do plano. A própria grandiosidade do campus da capital paulista e dos demais campi constitui em desafio e tanto. A Universidade de São Paulo abriga hoje 90 mil alunos, 5,8 mil docentes e 16 mil funcionários. As unidades de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos e São Paulo (Cidade Universitária, USP Leste e Quadrilátero da Saúde) ocupam uma área territorial de 76 milhões de metros quadrados. É preciso tomar todos os cuidados para não causar transtornos ao andamento das atividades cotidianas da universidade e dos usuários. Outro diferencial deste projeto é que foi feito um contrato de gerenciamento com a empresa responsável pela realização das obras para solucionar dúvidas de execução e subsidiar a fiscalização da própria USP. O objetivo é que as soluções eventualmente necessárias sejam colocadas em prática rapidamente. A expectativa é que as obras em todos os campi estejam concluídas até o final do primeiro trimestre de 2014. O custo total da substituição da iluminação dos campi da USP é de aproximadamente R$ 97 milhões.

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Brazil Automation

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Evento

Brazil Automation reúne empresas do setor de automação em feira e congresso realizados na cidade de São Paulo.

Tecnologia em

automação Reportagem: Paulo Martins

A

17ª edição da Brazil Automation ISA 2013 - Congresso Internacional e Exposição de Automação, Sistemas e Instrumentação foi marcada pela presença de público altamente qualificado e pela apresentação de palestras com relevante conteúdo técnico. Realizado entre 5 e 7 de novembro pela Associação Sul-Americana de Automação (ISA Distrito 4), o evento ganhou uma casa nova este ano: o Transamérica Expo Center, 70

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em São Paulo (SP). A organização e a promoção do encontro também mudaram, ficando a cargo da Clarion Events Brasil. Maior evento do setor na América do Sul, a Brazil Automation constitui um importante veículo de aproximação entre as indústrias, distribuidoras e prestadoras de serviços e seu público-alvo. Este ano a mostra contou com mais de 50 expositores, que procuraram apresentar as últimas tendências tecnológicas envolvendo produtos e soluções para

automação. Já o Congresso Internacional foi marcado pela apresentação de 78 trabalhos técnicos e pela realização de seis cursos de capacitação. O número de conferencistas chegou a 300. O tema do congresso neste ano foi “Os desafios da próxima década: eficiência, produtividade, sustentabilidade e competitividade”. Enio Viana, presidente da ISA Distrito 4, falou sobre a importância da feira para o setor: “É um espaço único que temos em nosso


Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Feira e congresso Visitantes tiveram acesso às últimas novidades do setor de automação industrial.

País, onde os profissionais da área se sentem à vontade, trocam ideias, experiências e fecham negócios. Isso sem falar no alto índice de informação gerado no congresso e nos cursos durante os três dias”, aponta. Nayara Queiróz, do departamento de Marketing da Turck do Brasil Automação Ltda., disse que o evento é fundamental para

a consolidação da empresa no País, onde chegou há apenas dois anos. “Participamos no ano passado e percebemos que a Brazil Automation colaborou para aumentar nossa visibilidade”, avalia. Para Marcelo Pasqualucci, do departamento de Comunicação da Festo, a Brazil Automation é uma feira da qual não se pode ficar de fora. “Ela nos possibilita apre-

sentar diversas soluções e mostrar o nosso portfólio de forma ampla”, sintetiza. A Wika está iniciando a produção local de equipamentos para medição e considera a Brazil Automation a feira mais importante para apresentar ao mercado essa e outras novidades institucionais e de produtos. “Todo mundo que está aqui é voltado para o nosso setor”, observa o gerente de Marketing e Vendas Paulo Bachir. A próxima edição da Brazil Automation está marcada para os dias 4, 5 e 6 de novembro de 2014. O local será o mesmo deste ano: o Transamérica Expo Center, em São Paulo. Confira a seguir alguns lançamentos apresentados pelas empresas na edição deste ano. potência

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Evento

Brazil Automation

Aselco Os produtos e soluções para sistemas de proteção contra descarga atmosférica (SPDA) da marca alemã Dehn incluem itens como captação aérea, condutores de descida, ligação equipotencial estrutural e aterramento. Segundo a empresa, as soluções atendem à norma IEC 62305 e destacam-se pela alta qualidade, capacidade de condução de corrente e resistência à corrosão. Os produtos são indicados para aplicação na proteção externa de prédios residenciais, comerciais e indústria em geral.

Murrelektronik do Brasil A fonte chaveada Emparro destaca-se pela eficiência de até 95% (carga 75%) e baixa perda de potência (12W). Possui contato de alarme, que indica sobrecarga, curtocircuito e temperatura, e entrada AC/DC (AC 85V AC...265V AC; DC 90V DC...250V DC). Outro destaque é o design compacto, que faz com que o produto seja muito menor, em comparação às fontes concorrentes - a profundidade é de 137mm.

Metaltex O software supervisório e de aquisição de dados PcVue é um produto da ARC Informatique (França), parceira da Metaltex, e foi originariamente desenhado para controlar processos industriais de manufatura. Também atende a aplicações de infraestrutura (túneis e rodovias), água (tratamento e distribuição), transporte (trens, aeroportos, etc), automação predial e geração e distribuição de energia. O PcVue atende desde aplicações simples, com poucos pontos de monitoramento, até aplicações com vários PCs em rede e com milhões de pontos de controle.

DLG Automação O HUB Profibus DP HDP-210 possibilita a expansão e consequentemente regeneração do sinal de comunicação RS-485, amplificando os sinais de dados e acoplando segmentos de rede Profibus DP de forma ramificada. Suas principais aplicações são isolar canais com ruídos e segmentar o barramento Profibus, permitindo melhor layout da estrutura de rede. Destaque para as seguintes características: cinco canais isolados galvanicamente do mestre; amplificação do sinal de dados e filtro anti-glitch para o sinal de transmissão.

Belden Fabricante de cabos e soluções industriais, o grupo norte-americano apresentou diversas soluções Belden e de suas brands - de cabos e switches a segurança de redes industriais. Um dos destaques foram os cabos VFD, que desde outubro estão sendo produzidos no Brasil. A empresa alerta que muitos usuários do segmento industrial não conhecem a importância da instalação dos cabos VFD nos inversores de frequência, colocando outro tipo de produto no lugar. Essa ação pode ocasionar o chamado “efeito corona” - rachadura nos cabos, além de grande oscilação de energia no motor, o que leva a grandes investimentos em manutenção, devido aos constantes defeitos dos sistemas.

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Festo O atuador eletromecânico de fuso de esferas EPCO é o primeiro da OMS (Optimized Motion Series), uma linha de eixos e acionamentos eletromecânicos de fácil especificação, montagem, parametrização e operação para aplicações de posicionamento. O EPCO é fornecido com motor integrado, o que dispensa acoplamentos, flanges e kits de montagem. O motor pode ser adquirido com ou sem freio e o encoder é opcional. Pode deslocar cargas de até 650N e atingir velocidades de até 500mm/s. A parametrização é simples e rápida, e pode ser feita via web browser ou software (FCT - Festo Configuration Tool).

Datalink O cabo para automação Profibus DP possui condutor em cobre eletrolítico mole, nu, 22AWG-0,34mm², encordoamento classe 1; isolação em Polietileno Termoplástico Expanso (PEC); veias nas cores verde e vermelha; passo de torção do par de 70mm (máximo); blindagem de fita alumínio/poliéster e tranças de fios de cobre estanhado em contato com a face aluminizada da fita, com cobertura mínima de 60% e cobertura de policloreto de vinila PVC/ST1 (70ºC) na cor violeta.

Fluke Calibration

Aselco

O Calibrador Multifunção 5730A é a mais nova ferramenta da família 5700A. O modelo possui a mesma credibilidade dos já consagrados 5700A/5720A, porém, com maior precisão e novos componentes digitais. A nova tela, grande, colorida e touchscreen, traz todas as configurações do calibrador em um único local, o que possibilita que a operação esteja acessível com um simples toque de dedo. Para laboratórios que utilizam o calibrador 57XX por controle remoto, o 5730A pode ser configurado para ser executado no modo de emulação 5700A/5720A, eliminando a necessidade de reinstalar software ou novos procedimentos. O novo calibrador também apresenta um desempenho mais avançado, nas funções de corrente alternada, tensão AC e resistência, comparado com o antecessor 5720A.

O protetor de surto para alimentação elétrica da marca alemã Dehn foi projetado para integrar a proteção interna de edifícios e estruturas contra raios (onda 10/350µs) e sobretensões (onda 8/20µs) elétricas, de forma a garantir a ligação equipotencial entre as linhas de alimentação de energia e aterramento gerados por descargas atmosféricas e comutações. Estão disponíveis os seguintes modelos: DPS Tipo 1 - Proteção contra corrente de raio; DPS Tipo 2 - Proteção contra sobretensão; DPS Combinado Tipo 1 + Tipo 2 e DPS Tipo 3 para equipamentos elétricos/eletrônicos sensíveis ou fim de linha. O produto conta com certificações Kema, VDE e UL.

Turck do Brasil O encoder sem contato mede um posicionamento rotativo de um eixo/motor. As vantagens do produto sem contato são a facilidade e a redução de problemas mecânicos durante a instalação e operação da solução.

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Evento

Brazil Automation

Festo DFPI é um atuador linear com posicionador integrado para válvulas de processo, sendo indicado para o controle proporcional de válvulas lineares e comportas, entre outros sistemas, pois possui tudo integrado num único produto: régua potenciométrica, válvulas pneumáticas rápidas e posicionador eletrônico, o que proporciona mais precisão e robustez do que os sistemas convencionais. O controle funcional do DFPI possui velocidades de avanço e retorno do pistão, que podem ser controladas separadamente ou independentemente. Além disso, o DPFI possui um retransmissor da posição analógico (4 a 20mA), permitindo a visualização do status real da posição do conjunto válvula e atuador.

Omni A Cognex Corporation, especialista mundial no fornecimento de sistema de visão mecânica, teve suas novidades nas linhas de câmeras, sensores de visão e leitores de códigos de barras expostas pela Omni, uma de suas distribuidoras no Brasil. Entre os destaques, a linha de câmeras In-Sight 7000, que conta com o lançamento deste ano, a InSight 7010C, um sistema de visão de cores de nível de entrada que consegue distinguir as peças pelas cores e apresenta resolução de cores de 24 bits que identifica precisamente 16 milhões de variações de cores, mais do que o olho humano pode detectar.

Murrelektronik A empresa destacou durante o evento o MIRO GSM, um dispositivo de diagnóstico global via mensagem de texto. O equipamento foi desenvolvido para que o usuário possa monitorar e controlar máquinas e sistemas à distância, utilizando uma simples mensagem de texto da rede GSM de seu Smart Phone. Entre outras ações, o dispositivo permite ligar e desligar máquinas, acender luzes, além de relatar a ocorrência de temperaturas críticas durante a operação.

Turck do Brasil Destaque para o módulo de distribuição de I/O´s (Compact I/O) Multiprocolo (sendo os protocolos: Ethernet IP, Profinet e ModBus TCP). Neste módulo é possível a conexão de sinais de entradas e saídas, como por exemplo, válvulas, sensores, etc.

Metaltex A Metaltex firmou uma parceria com a Nexcom para oferecer uma linha de computadores para uso industrial, veicular, multimídia e aplicações diversas. Uma das opções é o Panel PC série APPC, que adota um conceito de alta integração com computador, display LED e tela sensível ao toque em um só produto. O equipamento utiliza tecnologia fanless (sem ventilação) e frontal com proteção IP65. Destaque também para outras soluções, como os painéis multimídia, o computador fanless série NISE e os modelos para aplicações móveis.

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finanças e investimentos

economia

aumenta

Bom desempenho

Investimento de R$ 5 milhões A Intral anunciou que está investindo R$ 5 milhões na renovação do seu parque fabril, sediado em Caxias do Sul (RS). Com objetivo de comprovar na prática e tirar proveito de todas as vantagens que a tecnologia LED proporciona, a empresa substituiu a iluminação com lâmpadas fluorescentes da sua unidade industrial por luminárias LED, que reúnem benefícios como maior vida útil e eficiência energética. A nova tecnologia, que passa a ser a grande aposta da Intral e do mercado de iluminação, irá proporcionar uma economia de 40% no consumo mensal da companhia. A primeira fase da mudança do sistema de iluminação da fábrica contempla a instalação de cerca de 160 luminárias LED. A área externa do parque fabril também recebeu 30 novas luminárias com esta tecnologia, em substituição às lâmpadas vapor de sódio, que exigem mais manutenção e apresentam menor eficiência no consumo de energia. O investimento inclui ainda obras de adequação na estrutura física da unidade fabril, instalação de climatização (já que a nova tecnologia LED requer temperatura e umidade controladas) e a aquisição de um novo equipamento de montagem SMT (Surface Mount Tecnology), que moderniza o processo e amplia a capacidade de produção das placas eletrônicas e módulos de LED para 110 mil componentes/hora.

A ABB anunciou em outubro que obteve maiores receitas, lucros e fluxos de caixa no terceiro trimestre de 2013, com a melhoria do desempenho de todas as suas divisões. Segundo a companhia, os pedidos de curto ciclo, impulsionados principalmente por investimentos do cliente na melhoria da produtividade e da eficiência, cresceram em relação ao mesmo trimestre de 2012. “Foi um trimestre sólido no qual trabalhamos bem, aumentando as receitas, os lucros, o caixa e o lucro líquido, apesar do constante clima contraditório dos negócios”, disse Ulrich Spiesshofer, CEO da ABB, que acrescentou: “Atingimos um bom crescimento nos pedidos em vários dos principais mercados, inclusive na China e na Alemanha e nossa base de encomendas voltou a crescer. A apresentação de projetos em concorrências em setores como transmissão de energia, petróleo e gás continua a aumentar, mas grandes pedidos continuam baixos”. O crescimento registrado foi liderado pela demanda tanto de clientes industriais como de concessionárias por produtos e soluções que os ajudem a aumentar a produtividade e a confiabilidade dos ativos existentes O EBITDA operacional no terceiro trimestre de 2013 totalizou US$1,6 bilhões, um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado operacional totalizou aproximadamente US$1,3 bilhões, 16% superior ao mesmo trimestre em 2012. E o lucro líquido do trimestre aumentou 10%, para US$ 835 milhões.

Dotada de tecnologia japonesa, a máquina, já em operação, destina-se à aplicação de componentes nos módulos de LED e nas placas eletrônicas, utilizando o moderno processo SMT. Com a entrada no mercado em substituição às lâmpadas halógenas ou dicróicas, utilizadas em projetos de iluminação decorativa, o LED vem se consolidando como uma alternativa mais econômica e de maior eficiência energética na iluminação residencial, comercial, industrial e pública. A tecnologia oferece inúmeras vantagens como alta durabilidade, alto número de acendimentos e baixo consumo de energia, sem aquecer o ambiente e emitir raios UV e infravermelho.

Foto: Dreamstime

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Dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apontam que, de janeiro a setembro de 2013, o déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos atingiu a marca de US$ 27,17 bilhões, valor 11% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 24,56 bilhões). O resultado é fruto de exportações que alcançaram o montante de US$ 5,5 bilhões (queda de 5,9% em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2012) e importações que cresceram 7,4%, atingindo US$ 32,6 bilhões. No que diz respeito à origem das importações, destacou-se o crescimento de 16,3% das compras dos Estados Unidos, que somaram US$ 4,1 bilhões. A principal origem dos produtos importados continuou sendo a China, com o montante de US$ 12 bilhões, valor 7,6% acima do mesmo período do ano passado.

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Vendas estáveis

Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), as vendas no varejo de produtos do setor de iluminação em outubro de 2013 mantiveram-se estáveis quando comparadas às do mês de setembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior (2012) foi registrado incremento de 1%. Ainda de acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Anamaco, a maioria dos lojistas estima que o volume de vendas do setor, em novembro, irá apresentar crescimento. Ao todo, 530 revendedores das cinco regiões do Brasil participaram da pesquisa.

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gtd

geração, transmissão e distribuição

Leilão de energia A-3

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O Leilão de Energia A-3/2013, promovido no dia 18 de novembro pelo governo federal, teve 39 empreendimentos eólicos contratados, somando capacidade instalada de 867,6MW. O objetivo da iniciativa é suprir a demanda de eletricidade do País em 2016. O preço médio ao final do leilão ficou em R$ 124,43/MWh – um deságio de 1,25% em relação ao preço inicial. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 3,3 bilhões na construção dos parques eólicos, situados nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul. Participaram do leilão 28 concessionárias de distribuição, que assinarão junto aos empreendedores dos projetos vencedores contratos de compra e venda de energia com

duração de 25 anos, válidos a partir de 1º de janeiro de 2016. A demanda apresentada pelas distribuidoras foi integralmente atendida com o leilão, cujo volume financeiro chegará a R$ 7,253 bilhões ao final do prazo de vigência dos contratos. Além da fonte eólica, participaram do leilão projetos de geração solar fotovoltaicos, termelétricos a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Em entrevista coletiva concedida após o certame, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, destacou o excelente momento pelo qual passa do segmento de geração de energia eólica no Brasil. Como exemplo, Tolmasquim destacou que os primeiros parques eólicos no País foram contratados a R$ 300,00 o MWh, valor muito acima dos R$ 124,00 fixados nesse último leilão. Ele frisou que essa evolução de preço e de participação da fonte eólica na matriz elétrica brasileira deverá ser percebida em breve com a fonte solar. “Este é o momento da eólica, não há dúvidas, mas em um cenário de médio prazo a solar terá o seu espaço. O preço está caindo e o Brasil possui uma ótima insolação, então a tendência é a solar fotovoltaica ficar naturalmente mais competitiva”, afirmou o presidente da EPE.

Instituto global de energia A importância que o setor de energia tem ganhado nos últimos anos levou a KPMG a reformular a atuação do Instituto Global de Energia, que agora terá como foco a América Latina. Além disso, a empresa criou dois novos institutos: Mineração e de Produtos Químicos. O Instituto de Energia KPMG Latam é dedicado a ajudar as organizações e partes interessadas a identificar e compreender as novas tendências, riscos e oportunidades do setor de energia na América Latina. Isso é feito por meio da criação de fóruns exclusivos para troca de ideias, compartilhamento de práticas de liderança e informação sobre os

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principais acontecimentos. Como resultado, diretores executivos, gerentes de empresas, líderes setoriais, funcionários do governo e acadêmicos, entre outros, têm acesso a conteúdos especializados do setor disponíveis em pesquisas, webcasts, conferências e eventos regionais. Nessa plataforma mundial de compartilhamento de informações, estão disponibilizadas questões relacionadas à energia alternativa e renovável, à sustentabilidade, impactos na regulação, práticas de liderança e gestão de oportunidade no setor de Energia (Óleo e gás e Energia elétrica) na América Latina.

Smart Grid A Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) está concluindo mais uma fase no processo de modernização de sua rede de comunicações que visa preparar a migração para o modelo de rede Smart Grid. A empresa acaba de concluir a extensão de seu núcleo de rede digital até o município de Serra Talhada, distante 415 km de Recife, onde está localizada a sede. Para tanto, a CELPE adquiriu e implantou um lote de 14 plataformas multisserviços Megaplex 4100, da RAD, que passaram a integrar os 12 sites da empresa (incluindo 11 subestações), com o núcleo da rede principal, instalado no COI (Centro de Operações Integradas) na Capital Pernambucana. Através dessa nova estrutura, com tecnologia IP Ethernet, a CELPE consegue implementar o modelo de acesso com garantia de serviços (SAA - Service Assured Access) para os sistemas críticos de produção, como é o caso do tráfego de informações provenientes do sistema SCADA (Sistema de Aquisição e Supervisão de Dados de Processo), e dos canais de telemedição, que quantificam a energia que entra e sai das subestações conectadas à rede. Por meio da rede Ethernet, a CELPE controla também as aplicações de qualimetria (que monitoram a qualidade da energia elétrica) e todos os serviços de dados e PABX, incluindo as comunicações , de voz analógica ou via IP. De acordo com Maurício Moraes Lobo Santos, gerente de Telecomunicações da CELPE, a tecnologia multisserviços da RAD está garantindo uma migração sem sobressalto das redes SDH para o novo modelo de rede inteligente com total aproveitamento dos antigos circuitos seriais como TDM e RS232. “O Megaplex também nos torna aptos a aderir aos novos protocolos de segurança e automação de serviços do setor elétrico”, afirma Lobo.


Transmissão no Madeira

Termelétrica a gás natural Energia Edison Lobão durante o evento. Para a Governadora Roseana Sarney, o empreendimento faz do estado um novo polo de gás e energia. “No próximo ano, com a entrada das demais usinas em operação, este será o maior complexo de geração de energia a gás natural do País”, afirmou. Integram o complexo as usinas termelétricas Parnaíba I, Parnaíba II, Parnaíba III e Parnaíba IV. Atualmente, já estão em operação as usinas Parnaíba I (676MW) e Parnaíba III (169MW), fornecendo energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Nos próximos meses, com a entrada em operação das demais usinas, o Complexo deverá alcançar a marca de mais de 1.400MW operacionais. “O Complexo Parnaíba é um projeto exitoso, e o Brasil precisa de outros projetos como este. Além de gerar energia firme ao País, gerou emprego e oportunidade para a região”, destacou Eduardo Karrer, diretor-presidente da Eneva.

Células fotovoltaicas investimento se concretize, Minas Gerais entrará na condição de protagonismo nessa área. Durante três dias autoridades mineiras e nacionais, empresários e técnicos visitam centros de pesquisas, inovação e laboratórios de energia renovável nas cidades de Chamberry e Grenoble, como o Instituto Nacional de Energia Solar (INES), centro de referência no domínio da energia solar e primeiro instituto para este fim na França, se tornando uma instituição pioneira na Europa. Os trabalhos desenvolvidos no instituto abrangem a inovação em tecnologias de energia solar, armazenamento de energia,

mobilidade solar e edifícios energeticamente eficientes. Foram visitados também o Laboratório de Inovação para tecnologias de novas energias e nanomateriais (Liten) e o Laboratório de Eletrônica e Tecnologia da Informação (Leti). O primeiro trabalha para apoiar os esforços da França na diversificação da sua matriz energética através do uso mais eficiente das energias renováveis. O segundo foca sua atividade em micro e nanotecnologias e suas aplicações, sistemas e componentes de comunicação sem fio, biologia e saúde, imagem e Micro-Nano Systems (MNS). Foto: Divulgação

Minas Gerais poderá receber uma unidade industrial para a produção de placas e células fotovoltaicas. As tratativas foram intensificadas com a presença de autoridades, empresários e técnicos durante visita à França, numa comitiva que contou com a presença do vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, que destacou que a viagem marca e intensifica as relações econômicas do estado de Minas Gerais com aquele País. “Saímos daqui com a expectativa de ser instalada em Minas uma unidade industrial, com transformação de tecnologia, que irá fabricar placas e células fotovoltaicas. A fábrica será, ainda, capaz de beneficiar silício. Este será um enorme salto para a economia mineira”, enfatizou Alberto Pinto Coelho. De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que integrou a comitiva, caso o

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A Eneva inaugurou em novembro o Complexo Parnaíba, um dos maiores complexos de geração de energia termelétrica a gás natural do Brasil, localizado em Santo Antônio dos Lopes (MA). O empreendimento, pioneiro por integrar a produção de gás natural à geração de energia, já opera com capacidade instalada de 845MW. “Este Complexo representa a garantia de energia para todo o Maranhão e também para o Brasil”, declarou o ministro de Minas e

A ABB realizou, no final de outubro, a primeira transmissão experimental de energia entre as duas pontas do complexo Rio Madeira, entre Porto Velho (RO) e Araraquara (SP). Os testes comprovaram o pleno funcionamento do linhão e das conversoras fornecidas pela empresa. Com cerca de 2.500km de extensão, o complexo Rio Madeira é a maior rede de corrente contínua do mundo. A transmissão é feita em altíssima tensão, a 600kV CC, mesma tensão do sistema de corrente contínua de Itaipu. No futuro, quando a produção das usinas que alimentam o sistema estiver funcionando plenamente, a transmissão deste bipolo será de 3.150MW. A ABB foi responsável pelo fornecimento da tecnologia, dos equipamentos, supervisão de montagem e realização dos testes. Neste primeiro momento, a energia transmitida chegou a 250MW, o máximo produzido pelas usinas atualmente. Essa potência foi o suficiente para demonstrar a eficiência do sistema e verificar que os controles internos funcionam conforme o esperado. O complexo será responsável pelo abastecimento de cerca de 10% da demanda atual da região Sudeste.

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vitrine

produtos e soluções

Linha modernizada

Substituta para incandescentes de alta potência A Osram disponibiliza ao mercado a fluorescente DULUX Compacta HO de 45 e 60W, que pode substituir as incandescentes de 200 e 250W, respectivamente, e as lâmpadas de luz mista de 160W ou seu equivalente a 190W. Mais econômicas, as peças são indicadas para situações que exigem aplicações de alta potência das lâmpadas e oferecem até 10 mil horas de vida útil, com fluxo luminoso de 3.000lm para o modelo de 45W e de 4.200lm para o de 65W. O consumidor ainda encontra esta lâmpada na temperatura de cor de 6.500K.

A linha Nema IP44 da Voges Motores chega ao mercado com novos padrões de rendimento e design que proporciona a melhor circulação de ar, deixando-os mais refrigerados. Os motores monofásicos e trifásicos têm grau de proteção IP44, são fechados com circulação externa, blindados e protegidos contra penetração de pequenas partículas sólidas e respingos de água. A versão monofásica conta com dois capacitores que proporcionam um melhor rendimento e correntes menores. Outro ponto forte da linha é a forma construtiva, que passa a ter uma caixa de ligações de topo fabricada em nylon industrial.

Testador de tensão A Instrutherm acaba de apresentar um novo modelo de testador de tensão: o TV-600. O aparelho é indicado para eletricistas comerciais e residenciais que necessitam obter análise de parâmetros elétricos e detectar possíveis falhas que possam comprometer as instalações. Ele tem escala de detecção de tensão de 90 a 1.000VAC, fonte de luz a base de LED, opera em temperaturas de -10°C a 50°C, além de umidade de operação de 0% a 95% (0°C a 30°C).

Tecnologia portátil A Fluke anuncia três novos equipamentos em sua linha de varejo: o Multímetro Digital 106, Multímetro Digital 107 e o Termômetro Infravermelho 59MAX. A iniciativa visa ampliar ainda mais a participação da companhia no segmento de empresas de pequeno porte que prestam serviços para o mercado industrial e eletricistras autônomos. A proposta, implementada há três anos, tem por objetivo tornar acessíveis os produtos e a qualidade Fluke a todos os clientes e profissionais com preferência pela marca. Hoje, a linha de produtos do varejo da Fluke é composta por itens como os multímetros digitais 117, 115, 114 e 15B, os alicates amperímetros modelos 325, 324, 323, 305, 303 e 302+, o termômetro visual VT02, e os termômetros infravermelho modelos 62Max+ e 62Max, apenas para citar algumas soluções.

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sac@ressarcir.com.br

SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA.

5

0800-7289110

www.schneider-electric.com.br

call.center.br@br.schneider-electric.com

SIEMENS

17

0800-119484

www.siemens.com.br

atendimento.br@siemens.com

SIL FIOS E CABOS ELÉTRICOS

7

(11) 3377-3333

www.sil.com.br

sil@sil.com.br

STECK IND. ELÉTRICA

41

(11) 2248-7000

www.steck.com.br

vendas@steck.com.br

STEUTE

51

(19) 3836-2414

www.steute.com.br

rferreira@steute.com.br

TIGRE

84

0800-7074700

www.tigre.com.br

teletigre@tigre.com.br

TRAMONTINA

83

(54) 3461-8022

www.tramontina.com

eletrik@tramontina.net

WEG Equipamentos Elétricos

31

(47) 3276-4000

www.weg.net

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agenda

dezembro 2013/janeiro 2014

Eventos Conferência Novos Produtos e Cadeia de Valor Sustentável Data/Local: 10 e 11/12/2013 – São Paulo - SP Informações: atendimento@paginasustentavel.com.br

3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética Data/Local: 18 e 19/12/2013 – Rio de Janeiro – RJ Informações: inscrição.planeja@gmail.com

Cursos NR-10 - Módulo SEP - Sistemas Elétricos de Potência - Segurança em instalações e serviços em eletricidade Data/Local: 09 a 13/12/2013 – Itajubá - MG Informações: pai@fupai.com.br

Auditor Líder ISO 50001 - Sistemas de Gestão da Eficiência Energética Data/Local: 09 a 13/12/2013 – São Paulo - SP Informações: spl.treinamento@br.bureauveritas.com

Iluminação Natural e Integração com a Luz Artificial Data/Local: 09/12/2013 – São Paulo – SP Informações: www.expersolution.com.br

Proteção de sistemas elétricos industriais Data/Local: 09 a 13/12/2013 – Itajubá - MG Informações: pai@fupai.com.br

LED Performance Data/Local: 10/12/2013 – São Paulo – SP Informações: lbarros@lampadasgolden.com.br

Estratégias e Ferramentas Utilizadas pelo Lighting Designer na Prática Profissional Data/Local: 11/12/2013 – São Paulo – SP Informações: (11) 4704-3540

Fontes Luminosas Data/Local: 21/01/2014 – São Paulo – SP Informações: (11) 4704-3540

Tecnologia LED Data/Local: 22/01/2014 – São Paulo – SP Informações: www.expersolution.com.br

Design de Produto Aplicado e Luminárias Data/Local: 24/01/2014 Informações: (11) 4704-3540

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potência


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11/04/13


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