Cobertura Enie 2014 - Edição 105 da Revista Potência

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Enie 2014

Balanço

positivo Edição 2014 do Enie atrai público qualificado e expositores aproveitam oportunidade para estreitar relacionamentos e mostrar novidades.

Reportagem: Paulo Martins e Clarice Bombana

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oi um sucesso a 15ª edição do Encontro Nacional de Instalações Elétricas - Enie 2014, realizada entre os dias 26 e 28 de agosto, em São Paulo (SP). O evento, constituído por feira e congresso, reuniu empresas e profissionais do mercado de instalações, equipamentos e sistemas elétricos industriais e prediais. Ao longo dos três dias, milhares de visitantes compareceram ao Pavilhão Branco do Expo Center Norte para assistir as palestras e conhecer as últimas novidades apresentadas pelos mais de 90 expositores. Para as empresas, o evento foi uma ótima oportunidade para rever antigos clientes e fazer novos contatos. A propósito, os expositores fizeram questão de destacar o bom nível de qualificação

do público visitante, formado por projetistas, instaladores, consultores e prestadores de serviços, além de representantes de construtoras, concessionárias de energia elétrica, fabricantes, distribuidores, órgãos governamentais, institutos e fundações de ensino. A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos é uma das empresas que fizeram um balanço positivo de sua participação no Enie 2014. Um dos destaques apresentados pela companhia no evento foi a linha de cabos não halogenados. Outra atração que chamou atenção foi o Laboratório Técnico montado no próprio estande. Lá o visitante pode conferir alguns ensaios e testes de qualidade que são realizados durante a fabricação de fios e cabos elétricos. Segundo o gerente de Marketing Paulo Alessandro Delgado, é importan-


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Diversidade

te estar no evento porque a estratégia da companhia é se aproximar cada vez mais do público técnico que visita a feira. “Por isso preparamos e fornecemos para o visitante diversos materiais e catálogos de conteúdo educativo”, observa. De acordo com o executivo, o objetivo de distribuir todos os catálogos e informativos levados ao evento foi atingido. “Nos três dias de feira recebemos em nosso estande cerca de 1.100 pessoas”, contabiliza. A Steck participou do Enie pela décima vez e também aprova a qualidade do evento. A proposta da empresa foi fortalecer sua imagem e, com isso, conquistar novos compradores. “Sempre existem clientes em busca de novidades no setor elétrico. Acredito que o Enie seja a feira mais indicada do segmento e, com isso, a

melhor oportunidade de relacionamento para a Steck em 2014”, avalia Carla Flores, gerente de Produto da Steck. O presidente da companhia, Luis Valente, entende que a participação no Enie ajuda a empresa a se aproximar do seu público-alvo, e, por este motivo, muitas novidades voltadas ao setor elétrico foram apresentadas durante a mostra. Entre os lançamentos, a Steck destacou as linhas Cosmos, Diamant Box VDI, tomadas com tampa Quasar Padrão Brasileiro e fita isolante Fiteck Autofusão. Já o congresso do Enie envolveu a discussão de temas diversos, como eficiência energética, normalização, automação de subestações, correção do fator de potência, variações de tensão, microrredes, redes inteligentes, data centers, qualidade e disponibilidade de energia,

Evento reuniu expositores de diversos setores da área elétrica.

proteção contra surtos e descargas atmosféricas, compatibilidade eletromagnética e luminotécnica. Outro importante assunto discutido foi a Certificação de Instalações de Baixa Tensão, que ganhou um novo estímulo com a recente publicação da Portaria nº 51/2014 do Inmetro. O tema foi abordado pelos engenheiros Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil (Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas), e Paulo Barreto, diretor Técnico da Barreto Engenharia. Eduardo Daniel destacou que a certificação compulsória das instalações elétricas já é uma realidade em diverpotência

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Foto: Ricardo Brito/HMNews

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No que tange à certificação das instalações elétricas, Brasil continua atrasado em relação ao resto do mundo. Eduardo Daniel | certiel brasil

sos países, e lamentou que no Brasil esse processo ainda esteja no campo da voluntariedade, e mesmo assim, de forma incipiente. A certificação compulsória de instalações elétricas já foi adotada por países do primeiro mundo, como Suíça, Inglaterra e França. Na própria América do Sul, Argentina, Chile, Colômbia e Peru também implantaram o sistema. Até mesmo países menos desenvolvidos que o Brasil, como os africanos Benin, Camarões, Costa do Marfim e Senegal possuem a referida certificação. “Infelizmente continuamos atrasados em relação ao resto do mundo”, comentou Daniel. De acordo com o porta-voz, mesmo na Europa, onde existe a compulsoriedade, por volta de 70 milhões de edificações não atendem aos requisitos técnicos atuais. No Brasil, onde a certificação é recente, a situação é ainda mais grave no que se refere à segurança das instalações elétricas - fato que pode ser comprovado pelas estatísticas de acidentes envolvendo eletricidade. Daniel destacou também que a tendência é o País caminhar para o que se chama de certificação “voluntória”, ou seja, um misto de voluntária com com34

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pulsória. Conforme explica o especialista, o ideal seria que órgãos públicos colocassem nos editais - de um programa habitacional, por exemplo - um item ‘exigindo’ que os construtores certificassem as instalações das edificações por eles construídas. Além dessa frente de trabalho, existem outras propostas sobre segurança das instalações sendo discutidas no País, graças a diversas leis municipais e estaduais. Entretanto, na prática, ainda não se vê uma grande movimentação do mercado nesse sentido, ficando essa questão limitada principalmente a iniciativas isoladas. Para Paulo Barreto, a segurança das instalações elétricas pode ser considerada uma “eterna busca”, pois desde o começo do uso da eletricidade já se discutiam aspectos envolvendo essa condição. Ele destacou que nada nesse segmento aconteceu por acaso, mas sim graças à dedicação de muitos profissionais. “Existe um trabalho hercúleo por trás das medidas que visam a segurança das instalações”, garante. O engenheiro atuou como inspetor na primeira certificação de instalações elétricas do Brasil, em 2002, e analisou o con-

teúdo do RAC (Regulamento de Avaliação da Conformidade) que consta na Portaria nº 51 do Inmetro. Para ele, há algumas impropriedades no documento, entretanto, existem muitos pontos positivos. Como vantagens do RAC, Barreto destaca a padronização de procedimentos de certificação das instalações elétricas e o fato da certificação acontecer no âmbito do Inmetro, que é um organismo de referência no País. O engenheiro aponta ainda que o RAC reforça a importância da NBR 5410 e demais normas ABNT. Enfim, Barreto conclui que a portaria é um instrumento que de fato deverá fomentar a segurança nas instalações elétricas no País. O engenheiro fez ainda um alerta às empresas e profissionais do setor, que a partir de agora tendem a ser mais requisitados pelo mercado. De acordo com Barreto, projetistas e instaladores precisam se preparar adequadamente para o momento, criando ou melhorando procedimentos administrativos e técnicos. Ele destaca ainda que as normas técnicas devem ser adotadas como referências mínimas e que não se deve cair na tentação de alterar especificações técnicas - para priorizar preço, por exemplo.


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Paralelamente ao Enie foi realizada a Intersolar South America 2014, feira do setor de energia solar líder no mundo. A mostra reuniu mais de 100 expositores, enquanto que o congresso envolveu mais de 70 palestrantes e por volta de 600 expectadores. Entre os temas debatidos estiveram as atuais políticas governamentais, tecnologias inovadoras, geração distribuída e leilão para fonte fotovoltaica. Conforme destacaram os palestrantes, o setor solar fotovoltaico é um dos que mais crescem no mundo. Essa é uma indústria que pode proporcionar diversos benefícios para qualquer País, pois é sustentável, gera um bom número de empregos qualificados, agrega valor à manufatura e aumenta as possibilidades de exportação. Por conta do alto índice de irradiação solar, o Brasil está entre os mercados mais promissores em termos de geração fotovoltaica. Entretanto, o País ainda precisa montar um parque industrial relevante para a fabricação de equipamentos e componentes. Mas, para chegar a esse ponto, é preciso superar uma série de desafios, como buscar financiamento, exigir incentivos governamentais, encontrar os parceiros adequados e tornar-­s­e competitivo. Outro tema abordado durante as palestras foi a geração distribuída de energia, ou microgeração - quando o consumidor gera sua própria energia elétrica a partir do ponto de consumo. O modelo ainda é recente no País, mas, segundo pesquisa feita pela Aneel, as perspectivas para esse sistema são positivas. A pesquisa de satisfação dos consumidores em relação à geração distribuí36

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da foi respondida por 42 consumidores, de alta e baixa tensão, rurais, comerciais, industriais e residenciais. Para 45% dos entrevistados, a maior motivação para gerar a própria energia é a contribuição para o desenvolvimento sustentável do planeta. Sobre a redução da conta de energia após o início da geração distribuída, 26% disseram que a queda ficou entre 50 e 75%. Para outros 26%, a redução foi maior que 75%. Também foi perguntado se o consumidor estava satisfeito por ter instalado um sistema de geração distribuída. Quase a totalidade dos entrevistados (98%) disseram sim. Curiosamente, outra pesquisa, realizada pelo Greenpeace e apresentada pela BlueSol, apontou outros aspectos envolvendo o processo de implantação da microgeração no Brasil. Ao avaliar o quanto já ouviram falar sobre a proposta de microgeração de energia, apenas três, em cada dez pessoas, afirmaram conhecer muito ou alguma coisa sobre o tema. A grande maioria (71%) disse estar pouco ou nada ciente desta proposta, o que indica que ainda há muito trabalho de esclarecimento a ser feito no País.

Fotos: DollarPhotoClub

Panoramas da energia solar fotovoltaica e térmica

Também no Expo Center Norte, entre os dias 27 e 28 de agosto, foi realizado o 2º CB-SOL (Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar), realizado pela Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento). Entre os principais temas debatidos estiveram a escassez de energia e as contribuições do aquecimento solar térmico para o País. A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) apresentou um panorama da energia solar térmica no Brasil. Segundo a instituição, em 2013, a área coberta por esse tipo de coletor chegou a 9,8 milhões de metros quadrados, dos quais 7,6 milhões estão instalados em residências (78%). O número de domicílios equipados com aquecedores chega a 2,6 milhões (4,1% do total de residências). Até 2050, serão instalados mais de 250m²/1.000 habitantes de aquecimento solar térmico no Brasil. Com isso, cerca de 20,2% dos domicílios (19.931 unidades) terão o sistema. Veja nas próximas páginas alguns dos produtos apresentados durante as feiras.



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Astra

HellermannTyton A empresa apresentou uma série de lançamentos no evento. Entre eles está a fita isolante Hela Tape Plus, em rolo de 19mm x 20m e espessura de 0,21mm, que atende aos requisitos de segurança e desempenho da ABNT NM 60454-3. A empresa também expôs sua nova impressora de transferência térmica TT430, para impressão de etiquetas com baixo e médio volume de impressão. Compacta, rápida e de fácil manuseio, foi desenvolvida para identificação de fios e cabos, componentes elétricos e maquinário em geral.

O Grupo Astra apresentou algumas soluções industrializadas para instalações elétricas. Um dos lançamentos foi a série “Ei”, de tomadas, interruptores e acessórios. Os produtos serão vendidos em conjuntos montados e prontos para instalação, e também em módulos individuais, o que possibilita a substituição completa ou parcial das peças. Os módulos são formados por tomadas de 10 e 20A e interruptores simples e paralelos. Também compõem a linha acessórios como o módulo cego, passa-fio, antena (coaxial) e telefone.

Multiway

Strahl

Vepan Um dos destaques da Vepan na exposição foi a linha Vepact, composta de sistemas de painéis de distribuição de baixa tensão até 6.000A. As soluções oferecidas pela empresa são especificadas de acordo com as necessidades de cada projeto, priorizando facilidade de instalação, redução de dimensões e possibilidade de ampliação simples a um baixo custo dos projetos. Os painéis Vepan são pré-testados de acordo com as normas NBR IEC 60439-1 (TTA - PTTA) e NBR IEC 62271-200. 38

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A empresa destacou na feira os seus centros de medição agrupada, fabricados conforme a NBR 15820 - Caixa para medidor de energia elétrica. Principais características: produzidos em policarbonato, na cor cinza, com grande resistência mecânica e proteção anti UV; tampas transparentes que facilitam visualizar toda a instalação; tampas anticorrosivas e isolantes (evitam acidentes); leves, robustas e de fácil instalação; homologadas pelas principais concessionárias do País. Os centros permitem diversas configurações de montagem, conforme o projeto. Exemplos: centros de medição agrupada (CMA), caixas plug-in, quadros gerais de BT, centros de medição indireta, montagens de caixas de proteção/seccionadoras, montagens de quadros e painéis elétricos em geral.

Desenvolvido e patenteado pelo Grupo Multiway, o Smart Server Rack atende à demanda dos data centers que requerem alto nível de monitoramento e controle. São racks capazes de melhorar a distribuição de ar frio para os servidores, reduzindo as perdas do sistema de refrigeração causadas por problemas como contaminação do ar, recirculação do ar quente, barreiras e bloqueios. O sistema da linha Smart Server é parametrizável, ou seja, o gestor tem condições de ajustar as alterações de cor, conforme a necessidade de seu ambiente. Essas inovações trazem ganhos de até 30% no arrefecimento térmico da carga, segundo a empresa. Outras características: venezianas em policarbonato de alto impacto VO instaladas nas portas; menor índice PUE do sistema; monitoramento visual da temperatura e umidade do rack, através da iluminação das portas (sistema LED).


Telbra Entre os vários lançamentos, a Telbra apresentou o bloco autônomo para iluminação de emergência, de fabricação própria e certificado. A caixa é à prova de explosão, em alumínio fundido, com luminária à prova de explosão modelo Ex-d, e faróis em LED de alto brilho. Possui sistema eletrônico microprocessado de controle de carga e flutuação d a bateria; botoeira à prova de explosão para liga-desliga e sinalizador; e bateria selada estacionária de 12V.

Crimper O alicate hidráulico CR51-C é uma ferramenta de alto desempenho indicada para crimpar terminais e luvas de compressão de 16 a 300mm em fios de eletricidade. Matrizes de aperto no sistema hexagonal evitam que filamentos do condutor se danifiquem na hora da crimpagem. Possui, além de um elevado torque, uma grande secção nominal de crimpagem, aliado ao fácil manuseio. O produto é fabricado coåm alto controle dimensional através da operação de retificação de suas partes internas, gerando assim uma baixa manutenção, e consequentemente, prolongando a vida útil da ferramenta.

Steck A empresa lançou a linha Cosmos de disjuntores de caixa aberta para proteção de circuitos elétricos de baixa tensão. Os equipamentos permitem a otimização na operação e monitoramento da instalação em conjunto com disparadores eletrônicos. As suas principais áreas de aplicação são a chegada, distribuição, barramento e saídas em sistemas de distribuição de energia, proteção de motores, geradores e bancos de capacitores, com as vantagens de instalação e upgrade. São compactos, possuem design com apenas dois tamanhos (ou frames), atendendo correntes de 630 a 4.000A. potência

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Dutoplast

Naville Os lançamentos da Naville da feira foram as luminárias à prova de explosão EYL04 e EYL114. Produzidas pela própria Naville, as luminárias possuem corpo e aro em alumínio fundido e três anos de garantia. Oferecem proteção para Zona 2 - IIA, IIB, IIC; e Zona 22 IIIA, IIIB, IIIC. E são devidamente certificadas. Características técnicas: potência até 120W; durabilidade de até 50 mil horas e grau de proteção IP 65.

A Dutoplast aproveitou a feira para destacar sua ampla linha de produtos, que inclui dutos, eletrodutos (com rosca e sem rosca), abraçadutos, Spiraduto, Dutodin, Fitduto, Fixaduto, Dutoprático, Duto-X, Dutopiso, linha adesivada, Dutopop, minicanaletas articuladas e sistemas de identificação e fixação de fios e cabos.

Siemens A Siemens apresentou seus novos disjuntores de baixa e média tensão e contatores. A linha de disjuntores de baixa tensão 5SL, por exemplo, é de fácil instalação e atende às exigências específicas de grandes projetos prediais e comerciais, como hospitais, shop­p­ings, data centers e indústrias. Para instalações de média tensão, a empresa lançou o disjuntor a vácuo Sion 3AE5, adequado aos painéis com isolamento a ar. O produto é um dos mais compactos para o segmento, e possibilita a construção de quadros menores e redução de custos. Outras novidades tecnológicas apresentadas pela companhia foram os contatores 3TS, que podem ser utilizados em diversas áreas e equipamentos, como construção civil, máquinas com partidas individualizadas, bombas, compressores, HVAC e iluminação.

Steck A linha Diamant Box VDI, da Steck, possui amplo espaço interno para interligações e passagem de cabos. O produto é indicado para dispositivos de voz (telefonia), dados (rede) e imagem (TV), podendo ser instalado em residências, edifícios comerciais e industriais. Fabricado em termoplástico autoextinguível a 650ºC, possui um maior número de entradas para eletrodutos, base com pré-furos para parafusos autoatarrachantes e porta reversível com abertura a 180º. O produto possui grau de proteção IP40 e proteção mecânica IK06. 40

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Grupo A. Cabine A nova solução High Tech System apresentada pelo Grupo A.Cabine representa uma evolução do conceito convencional de disjuntor de média tensão. Trata-se de um único disjuntor para instalações de 17,5 a 24kV, com proteção indireta incorporada, além da vantagem de instalação devido à sua aplicação poder ser frontal ou lateral. Características técnicas: corrente nominal de 800A e capacidade de ruptura de 16kA. Principais vantagens: tecnologia suíça, disjuntor A.Cabine modelo HT - frontal ou lateral, com ampolas a vácuo englobadas; elevado número de manobras e longa duração elétrica e mecânica; compacto; dispensa a utilização de acessórios, como bobina de abertura, fechamento e motor; controle através de um módulo inteligente microprocessado.


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Holec A Holec lançou o adaptador plug-in para minidisjuntores engatável no Sistema T60 compacto. A empresa disponibiliza adaptadores para disjuntores mono, bi e tripolares até 63A, com largura de 18mm por polo, e simples engate ao barramento. Contatos ajustáveis para R, S ou T. Acompanha conectores tipo faca para os minidisjuntores.

Chint Maior fabricante de material elétrico de baixa tensão da China e produtor líder do segmento de energia solar, a companhia destacou no Enie sua capacidade de prover ao mercado todos os produtos que compõem a cadeia industrial de energia solar fotovoltaica. O portfólio inclui o módulo solar fotovoltaico, caixas combinadas PV, quadros de comando, inversores e demais equipamentos que formam o sistema.

Soprano A linha de plugues e tomadas industriais da Soprano é indicada para conexão de diversos equipamentos em ambientes sujeitos a pó, água, umidade, intempéries, respingos quentes, agentes químicos, impactos e vibrações. A linha é formada por plugues, acopladores, tomadas de embutir e de sobrepor. Especificações técnicas: fabricação conforme as normas NBR IEC 60390-1 e NBR IEC 60309-2; alto desempenho e resistência; tensão nominal de operação 220-240VCA (azul) e 380-440VCA (vermelho); correntes nominais: 16, 32, 63 e 125A; 3, 4 e 5 polos (2P + T, 3P + T e 3P + T + N); IP 44 para os modelos de 16 e 32A, e IP 67 para os modelos de 63 e 125A.

Kanaflex

Obo Bettermann A incidência de descargas atmosféricas em instalações solares fotovoltaicas é altíssima, podendo comprometer todo o sistema. O inversor de frequência é extremamente sensível e precisa de uma proteção segura e eficaz. Pensando nisso, a Obo Bettermann desenvolveu o dispositivo de proteção para instalações fotovoltaicas (modelo FV). Características: proteção nível II ou I + II, módulos descartáveis sem necessidade de desconexão das bases do quadro de energia; e baixa corrente de fuga. Três polos em circuito Y. Módulo V20 FV; Módulo V25 FV e Módulo V50 FV. 42

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A Kanaflex apresentou sua extensa linha de produtos e acessórios para infraestrutura, englobando telecomunicações, energia, saneamento, drenagem e gás combustível. Entre os produtos, destaque para as linhas KanaLex e KanaDuto (dutos para proteção de cabos subterrâneos), OptiLex (subduto e duto para proteção de cabos subterrâneos), KanaNet e KanaDren (tubo perfurado para drenagem), KanaSan (tubo para saneamento e esgoto), KanaLiso, KanaGás (tubo para gás combustível), KNTS Super (tubo corrugado de grandes diâmetros).


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Telbra A Telbra destacou na feira o projetor modelo TPRW006, para atmosferas explosivas Ex-d, com IP 66, indicado para lâmpadas de até 400W, com tipo de proteção à prova de explosão Ex de IIB T3, apropriado para uso em Zona 1, Zona 2, Zona 21 e Zona 22.

Mersen Além da sua linha completa para proteção elétrica, como fusíveis para semicondutores, barramentos blindados, dissipadores a ar, fusíveis CC e chaves seccionadoras, a Mersen também apresentou alguns lançamentos voltados a instalações solares fotovoltaicas (FV). Entre eles, o sistema PV Monitoring, nível string, para monitoramento da performance de cada string, a fim de acompanhar o rendimento e o desempenho do equipamento, identificar erros, etc. Também foi lançado o PV Safety, para fazer o seccionamento individual por painel em geração distribuída (GD). E ainda a linha de protetores contra surtos IEC, para proteção específica de sistemas de iluminação pública a LED.

Cobrecom Os destaques da empresa no Enie foram os cabos não halogenados da linha Superatox (Flex 70ºC e Flex HEPR 90ºC) para 1, 2, 3 e 4 condutores. Em casos de incêndio, eles emitem baixa quantidade de fumaça translúcida e sem a presença de gases tóxicos e corrosivos. Os cabos Superatox Flex da Cobrecom possuem tensão de isolamento de 450750V e são indicados para locais com grande afluência de pessoas, conforme recomendado pelas normas NBR 5410 e NBR 13570. No estande da Cobrecom Fios e Cabos Elétricos, o visitante também pode conferir o Laboratório Técnico, onde foram realizados alguns ensaios e testes de qualidade nos produtos.


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Enie 2014

Facebook.com/RevistaPotência www.hmnews.com.br/linkedin www.hmnews.com.br Perfil Líder A empresa apresentou sua linha completa de eletrodutos e conexões para instalações elétricas. Tratam-se de eletrocalhas lisas e perfuradas, perfilados com dois furos e perfurados, materiais para fixação, leitos para cabos, eletrodutos, curvas e luvas. Aplicações: condução, proteção e distribuição de fios e cabos, condução e derivação de fiação e sustentação de luminárias, montagem e fixação de eletrocalhas, leitos, perfilados e eletrodutos.

Holec

Intelli A Intelli apresentou sua linha completa de luvas e terminais bimetálicos, como solução para as conexões de condutores de alumínio em barramentos, bornes de cobre ou liga de cobre, bucha de transformador e emendas de condutores de alumínio e cobre, com objetivo de eliminar a formação de corrosão galvânica. Os produtos são fabricados em cobre eletrolítico e alumínio com alta condutividade elétrica e resistência à corrosão, unindo os materiais pelo processo de solda por fricção. A conexão é feita através de compressão, utilizando ferramentas mecânicas ou hidráulicas, e matrizes intercambiáveis. Recomenda-­ se que, em regiões litorâneas, após a aplicação do terminal ou luva, se faça a isolação da conexão com tubo termocontrátil ou fita de autofusão.

Entre as novidades da Holec na feira estão os barramentos blindados da linha HBc. O sistema é supercompacto, composto por estrutura em alumínio anodizado, barras coladas com duplo sistema de isolação e junções de elementos que facilitam e asseguram a montagem correta e simples na instalação. Outras características: condutores em cobre ou alumínio, de 250 até 6.000A, elevada capacidade de curto-circuito, invólucro em alumínio anodizado, mínima queda de tensão, isolação híbrida, flexibilidade na distribuição de energia e ótima troca de calor.

Obo Bettermann A empresa lançou uma gama de produtos de proteção passiva contra incêndio, feitos na Alemanha, que ajudam a conter o fogo, evitando a propagação de chamas, calor e fumaça. Entre os produtos estão o Pyromix (argamassa especial), Pyroplate (placa de fibra mineral), Pyrosit (cartucho de espuma antiincêndio), Pyrobag (almofadas intumescentes), Pyroplug (bloco de espuma intumescente e flexível), Pyrowrap (bandagem para envolver cabo ou eletrocalha), Pyroline (dutos de proteção para passagem de cabos). A empresa também lançou o USM-LED, dispositivo de proteção contra surtos (DPS), tipo II, para lâmpadas a LED de sistemas de iluminação pública. Características: proteção nível II - 230V; e corrente de descarga 10-20kA. 44

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Ekoled A Ekoled apresentou sua nova luminária LED Phosphor, com tecnologia avançada e de baixo consumo de energia elétrica. Trata-se de uma opção para substituir as lâmpadas convencionais, com versatilidade, e que pode ser aplicada em iluminação comercial, residencial e em escritórios. Especificações técnicas: potência de 27, 32, 39 e 45W; temperatura de cor de 3.000 a 6.000K; bivolt; emissão de luz de 2.700 a 4.500lm; IRC maior ou igual a 80; ângulo de iluminação de 360 graus; e fator de potência maior ou igual a 0,90. A empresa também lançou a lâmpada tubular T5 a LED, com mais de 3.000lm, para várias aplicações e usos.


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Atack Eletrometalúrgica Desenvolvidos seguindo as prescrições da NBR IEC 60439-1, os Painéis de Distribuição em Baixa Tensão consistem em uma solução para proteção e distribuição de circuitos principais e secundários em aplicações industriais ou comerciais. São adequados às exigências da NR10; permitem montagem side-by-side ou back-to-back; podem ser equipados com disjuntores fixos, plug-in ou extraíveis e possuem grau de proteção IP 30, 31, 41 e 54. Modular (permitindo expansões futuras) e totalmente sem solda (o que diminui o tempo de montagem), o equipamento é aplicável em instalações de até 3.200A.

Burndy

Romagnole A empresa está lançando uma linha de estruturas para fixação de painéis fotovoltaicos. O material é confeccionado em aço carbono galvanizado ou em alumínio. Na foto, o modelo Tracker Solar, cujo diferencial é o mecanismo de regulagem dos ângulos para obter um melhor aproveitamento da incidência solar. A estrutura permite ao usuário fazer até cinco tipos de regulagem. O ajuste pode ser feito de forma manual.

Os conectores BURNDY® ISB e IJB são aplicáveis em cabos de cobre e alumínio nas redes secundárias, instalações subterrâneas de infraestrutura, redes internas de distribuição e em diversos segmentos da construção. Projetados com flexibilidade de estanqueidade, são submersíveis e isolados. O sistema proporciona agilidade por ser aparafusado e com estanqueidade própria, levando a uma redução no tempo de aplicação, facilidade na instalação; além disso, não há necessidade de ferramenta especial para sua aplicação. Classe de tensão até 600V; em sete versões de 2, 4, 6 e 8 saídas, atende às normas de desempenho ANSI C119.1 e ANSI C119.4; são fornecidos com parafusos de alumínio; todas as versões com composto inibidor e podem ser instaladas diretamente no solo. Os conectores são utilizados em sistemas de iluminação pública, condomínios industriais, empresariais e residenciais, shopping centers e estádios esportivos.

FLIR FLIR VP 50 é um detector de tensão sem contato + lanterna profissional. Instrumento de bolso robusto e à prova d´água, ele detecta tensão em sistemas elétricos em instalações industriais, baixa tensão em aplicações residenciais e sistemas localizados atrás de obstruções (utilizando o modo de sensibilidade alta). É dotado de LED multicolorido e alarme vibratório que proporciona facilidade na identificação de tensão (acima de 1.000V) em ambientes com ruídos. A lanterna de trabalho possui iluminação intensa (60 lúmens) para delimitar locais; a lâmpada com LED duplo aumenta a eficiência na inspeção do alvo.

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