Potência HMNews - Edição 100 - março de 2014

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condutores de bt Mercado cresce, mas setor ainda sofre com a presença de produtos de baixa qualidade e informalidade.

Desclassificação Adotar procedimentos adequados pode levar à redução de riscos em áreas classificadas.

CADERNO

ATMOSFERAS

março’2014

EXPLOSIVAS

Ano 10

edição nº

100

E l é t r i ca , E l e t rô n i ca , i l u m i na ç ã o e ene r g i a

Setor eletroeletrônico se mobiliza para combater o problema, mas número de vítimas ainda é alto.

ANO 10 – Nº 100 • Potência

Evolução do quadro exige cumprimento das normas e maior nível de conscientização da sociedade. Quando chegaremos lá?

feicon batimat 2014 Fabricantes de produtos elétricos marcam presença na maior feira de materiais de construção da América Latina e comemoram resultados obtidos.



sumário

• Capa: Sérgio Ruiz • Foto: Dreamstime

04 › Ponto de vista

12 Matéria de Capa

06 › ao leitor

Empresas e associações do setor eletroeletrônico se

06 › cartas

mobilizam para combater os acidentes envolvendo

Outras seções

08 › Holofote

eletricidade, mas número de vítimas ainda é alto.

52 › espaço abreme 58 › economia

Melhorias exigem maior nível de conscientização

60 › gtd

da sociedade, o que inclui profissionais, usuários e

65 › link direto

prestadoras de serviços.

66 › agenda

12

22 Mercado Setor de fios e cabos elétricos de baixa tensão mantém ritmo moderado de crescimento, mas área ainda sofre com a presença de itens de baixa qualidade.

28 Evento 22

Mais uma vez foi grande a presença de empresas

28

do setor eletroeletrônico na Feicon Batimat. E os participantes comemoram os resultados obtidos.

46 caderno ex Adotar procedimentos adequados pode levar à redução de riscos e até à desclassificação de algumas áreas.

46 potência

3


E X P E D I E N T E

ponto de vista

Ano 10

edição nº

100

Superando a primeira marca

Novidades, lançamentos, investimentos,

tinuaremos fazendo edição a edição.

Diretores: Habib S. Bridi (in memorian) Elisabeth Lopes Bridi ano

X

100

março

2014

Circula na Expolux 2014

Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações Ltda, com circulação nacional, diri­gida a indústrias, compradores corporativos, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta­ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, trans­misso­ras e distribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Re­vendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos.

planos e metas. Este temas estão no dia a dia

Muitas novidades estão reservadas para

de publicações especializadas, como a revista

este ano. Suplementos serão lançados em bre-

Potência. Inferir, interpretar, ouvir todos os la-

ve. Mais matérias e novos temas serão abor-

dos, buscar tendências, ir a fundo e trazer temas

dados com a mesma qualidade e lisura que

que merecem ser discutidos são preocupações

já são conhecidos por todos que nos acom-

Conselho Editorial potencia@grau10.com.br

de poucos. A revista Potência sempre buscou

panham e que fizeram da Potencia a sua lei-

esse caminho, e isso demanda tempo e uma

tura frequente.

Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro.

dose de coragem.

Datas especiais, aniversários e marcos sim-

Esse tempo, conquistamos e com ele a vi-

bólicos, como a edição nº 100, são importantes

vência, que nos deu a certeza de que o caminho

para que uma motivação ainda maior tome con-

era este. Comemoramos a entrada no 10º ano

ta de todos. Continuem nos prestigiando com

da revista recentemente e agora atingimos a

sua leitura, com seus comentários e sugestões.

nossa primeira centena de edições. E podemos

Retribuiremos com mais qualidade, mais dedi-

garantir que este é o nosso começo. Sem nun-

cação e ainda mais entusiasmo para que tudo

ca deixar de dar voz ao mercado, mostramos

que interessa ao B2B do setor eletroeletrôni-

as caras que fazem parte dele, demos oportu-

co esteja em nossas páginas, de forma ainda

nidade para que as pessoas expressem seus

mais surpreendente, atual, moderna e arrojada.

pensamentos e ideias, mesmo que discordan-

Nunca abrindo mão da credibilidade, correção,

tes da maioria.

imparcialidade e ética.

Redação redacaopotencia@grau10.com.br Diretora de Redação: Beth Bridi Editor: Marcos Orsolon Repórter: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775)

Publicidade publipotencia@grau10.com.br Diretor Comercial: Edvar Lopes Coord. de Atendimento: Cléia Teles Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke Produção Visual e Gráfica layout@grau10.com.br Chefe de Arte: Sérgio Ruiz Designer Gráfico: Márcio Nami Atendimento ao Leitor leitorpotencia@grau10.com.br Coordenação: Paola Oliva

Nossa linha editorial sempre buscou a

Aguardem as próximas 100 edições!

abertura para as mais variadas correntes e quando existia a unanimidade, ainda assim,

as mais variadas expressões. E é isso que con-

Beth Bridi

diretora de redação

potencia@grau10.com.br

potência

Gerente: Edina Silva Assistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas Impressão Prol Editora Redação, Administração e Publicidade Sede Própria: Rua Afonso Braz, 579 - 11º andar Vila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SP PABX: (55) (11) 3896-7300 Fax redação: (55) (11) 3896-7303 Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307 Site: www.grau10.com.br

Fechamento Editorial: 12/04/2014 Circulação: 22/04/2014

os espaços estavam abertos aos leitores para

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Administração administracao@grau10.com.br

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e coFiliada ao laboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Circulação Abreme são de responsabilidade da Associação. Não e t i ra g e m publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reauditadas servados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, assinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. ISSN 2177-1049


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cem vezes potência

ao leitor

O

ano de 2013 foi especial para a Potência e, principalmente, para as pessoas que fazem a publicação. Na ocasião, comemoramos a entrada da revista

em seu décimo ano de vida. Agora, celebramos a nossa edição de número 100, o que também marca 2014 na história da Grau 10 Editora. Mas hoje, nessa revista mais do que especial, não quero falar da publicação. Pelo menos não de uma forma direta. Vou aproveitar este espaço para falar de nosso trabalho, ou melhor, do nosso relacionamento com o setor eletroeletrônico. Graças a estas 100 edições, tivemos a oportunidade de mergulhar em um mercado extraordinário. Um segmento complexo que, assim como o próprio País, tem um potencial incrível e, ao mesmo tempo, é repleto de diferenças e desigualdades. Um setor que hoje luta para sobreviver em mercados tradicionais, como o de componentes elétricos, e que se destaca em áreas de ponta, como a de energia eólica. Mais que acompanhar este importante setor, temos participado do seu dia a dia. Nas páginas da revista Potência não temos apenas noticiado o que ocorre no setor. Em várias oportunidades conseguimos ir além, dando voz a quem precisa de espaço e produzindo material que colabora para a evolução do mercado, com destaque para a conscientização em torno do uso da eletricidade de forma segura. Vide nossa matéria de capa dessa edição. E é essa postura que tem levado nosso trabalho a ser reconhecido, tanto individualmente, quanto na forma de uma equipe coesa e que sabe bem o que está fazendo. Evidentemente, reconhecimento traz mais responsabilidade. E estamos preparados para corresponder às expectativas do setor. Pelo prisma simbólico da data, vemos a edição 101 como mais um início de ciclo. Um ciclo que parte de uma base construída ao longo de dez anos e que nos dá credibilidade para avançar e conquistar novos amigos. Boa leitura! Marcos Orsolon, editor

6

potência


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notícias do setor

Eficiência energética A rede Walmart anunciou recentemente a intenção de implantar luminárias de teto com LEDs fornecidos pela GE para novos supermercados nos Estados Unidos, assim como em lojas instaladas na Ásia, no Reino Unido e na América Latina – incluindo 30 unidades no Brasil. Os equipamentos foram desenvolvidos para consumir 40% menos energia do que o consumo médio atual das fontes de iluminação nas lojas e ajudarão a ampliar ainda mais a meta da cadeia de varejo de reduzir em 20% o consumo de energia em quilowatt-hora (kWh) por metro quadrado em suas lojas em todo o mundo.

Trabalho reconhecido A Santil, que atua na distribuição de material elétrico, comemora as recentes premiações que recebeu de representantes da indústria e do comércio do setor. A última delas ocorreu em março, quando a companhia recebeu uma homenagem por figurar entre as principais varejistas na 15ª edição do Ranking Nacional das Lojas de Material de Construção, realizado e divulgado pela Revista Anamaco. A empresa apareceu na 15ª posição em São Paulo (Capital e Grande São Paulo) e ficou entre as 50 maiores lojas do setor de material de construção no cenário nacional. O ranking tem como base uma pesquisa realizada com 379 indústrias de diferentes segmentos e portes, que apontaram quais seus principais clientes em volume de vendas em 2013, em cada Estado e no País.

8

potência

Mais sobre LED Durante a Light+Building 2014, feira de Tecnologia e Arquitetura realizada em Frankfurt, na Alemanha, a Osram anunciou o desenvolvimento da lâmpada LED mais eficiente do mundo. Produzida pela matriz da empresa, a novidade é capaz de atingir, em uma versão tubular, um índice superior de reprodução de cores com metade do consumo de uma fluorescente ou tubo de LED tradicional. “O sucesso dessa experiência representa mais um impulso para a tecnologia LED e destaca nosso posicionamento estratégico como uma equipe integrada de especialistas em iluminação”, declarou Peter Laier, gerente de Tecnologia e membro do conselho executivo da companhia. A lâmpada atinge um nível de eficiência de 95%, com 215 lumens por watt, graças a uma combinação de chips vermelhos de LED de alta eficiência e materiais específicos para

maximizar a reflexão e minimizar a absorção. Em um teste, uma amostra emitiu 3.900 lumens em luz branca fria (3.000K) e o índice de reprodução de cores de 90. Após a repercussão do anúncio, a empresa declarou que pretende adotar a nova tecnologia em sua linha de produtos já em 2015. Presente na Light+Building 2014, a gerente de Marketing da Osram para América Latina, a brasileira Paula Mello, ressaltou que “a novidade é fantástica. Nossa equipe está no topo das pesquisas sobre a tecnologia LED que, sem dúvida, é o futuro da iluminação”.

Nova empresa O mercado brasileiro acaba de ganhar uma empresa de serviços e inteligência no setor de iluminação: a Celena. Criada para atender a demanda por projetos de eficientização energética, a companhia tem como core business o desenvolvimento de projetos de iluminação com aplicação de soluções em LED. Ela nasce voltada ao atendimento de clientes corporativos de grandes segmentos nas áreas de hotelaria, hospitalar, educacional, clubes, comercial, industrial, iluminação pública e outros que precisam aliar economia de energia com baixa manutenção e levar inteligência ao sistema de gestão em iluminação. À frente da empresa, sediada em São Paulo, estão Roger Michaelis,

ex-presidente da Osram do Brasil, e Ricardo Cricci, que desde 1996 esteve como sócio e diretor da Paulista Business Ltda, empresa de lâmpadas da marca Golden. A estrutura organizacional da Celena conta com profissionais do mercado de iluminação, como projetistas, engenheiros de produtos e de controle de qualidade, além de técnicos que operam o laboratório luminotécnico, Com foco no B2B, os executivos apostam na segmentação do mercado para acelerar a entrada da tecnologia LED em projetos luminotécnicos de médio e grande porte. A metodologia de trabalho se baseia na elaboração de estudos luminotécnicos, avaliações de retorno de investimento e melhoria na gestão dos recursos.

Foto: Divulgação

holofote



holofote

notícias do setor

Táxi elétrico

Foto: Divulgação

O Programa de Táxis Elétricos da Nissan no Rio de Janeiro acaba de completar um ano. As 15 unidades do modelo 100% elétrico Nissan LEAF usadas no programa, e que formam a maior frota de táxis elétricos da América do Sul, rodaram juntas no período mais de 500 mil quilômetros sem emissões de poluentes.

Assim, se comparado a um carro de mesmo porte com motor a gasolina rodando a mesma distância, cada táxi elétrico evitou que fossem despejados na atmosfera cinco toneladas de CO2. “Nossa convicção é de que o carro elétrico é parte do futuro do planeta que queremos deixar para os jovens. Emissão zero é, sim, possível, inclusive no Brasil, onde a matriz

energética é baseada em hidrelétricas não poluentes como a queima de carvão ou termoelétricas de outros locais”, afirma François Dossa, presidente da Nissan do Brasil. Os idealizadores da iniciativa também destacam os ganhos financeiros com os carros elétricos. Segundo eles, em relação a um carro do mesmo porte abastecido com etanol, levando-se em consideração uma média anual de 36 mil quilômetros rodados em ambiente urbano, a economia de cada LEAF táxi, sendo recarregado na rede elétrica ultrapassa os R$ 10 mil por ano. Comparado com um carro a gasolina, é possível economizar cerca de R$ 8,7 mil e, se o combustível em questão for o gás natural veicular (GNV), a vantagem para o modelo 100% elétrico é de R$ 4 mil em 12 meses. O programa de táxis elétricos LEAF no Rio faz parte de uma parceria que promove a mobilidade com emissão zero de poluentes na cidade e envolve a montadora Nissan, a Petrobras Distribuidora – responsável pela infraestrutura de recarga para os veículos em postos com sua bandeira –, a Prefeitura e o projeto Rio Capital da Energia.

Redes sociais Apostando no potencial das redes sociais, a Sil, que já estava presente no Youtube, agora passa a atuar também por meio da sua página no Facebook. Partindo do princípio de que o conteúdo deve ser relevante para o seu cliente, a empresa investiu no trabalho desenvolvido especificamente para este fim e que incluiu a contratação de uma agência especializada em comunicação digital, a Rae,MP, de São Paulo. “O objetivo é construir um relacionamento e as redes sociais permitem uma interação dinâmica com os usuários. E a entrada planejada e de forma ativa nas redes sociais é um diferencial da Sil no mercado no qual ela está inserida, o que faz com que nos tornemos uma vitrine dessa experiência”, avalia Rodrigo Morelli, supervisor de Marketing da empresa, que completa: “Os primeiros resultados demonstram que nossa estratégia está no caminho certo, pois estamos alcançando um ótimo índice de retorno e aceitação”. Na página da empresa os visitantes encontram informações sobre os produtos que fazem parte do portfólio, dicas para uso correto da energia elétrica, participação em eventos e notícias relacionadas às áreas de atuação da SIL.

Catálogo online A Fluke Corporation disponibilizou em seu site em português o seu novo catálogo online (http://www. fluke.com/fluke/ptpt/support/Catalog. htm). A iniciativa visa proporcionar ao cliente amplo acesso ao portfólio de ferramentas da companhia, de forma rápida e prática. “Antes da disponibilização do catálogo online, ele era solicitado via e-mail e enviado ao cliente pelo correio. Agora, ao invés de esperar o portfólio impresso chegar até a sua casa ou estabelecimento, o cliente pode fazer o download e ter acesso às informações técnicas mais atualizadas, com uma

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potência

visualização simples e instantânea”, diz Poliana Lanari, diretora Geral da Fluke do Brasil. O novo portfólio, versão 2014, contempla 17 famílias de produtos, com mais de 100 ferramentas diferentes. Os capítulos incluem multímetros digitais manuais, aparelhos de testes elétricos básicos, ScopeMeters, equipamentos para ensaios a instalações, ferramentas de calibração no terreno, ferramentas de qualidade de potência, pinças de corrente, termômetros digitais, câmaras de imagens térmicas, equipamentos de ensaio a isolamentos, ferramentas AVAC/IAQ, aparelhos de teste Ex e acessórios.



matéria de capa

F

ot o:

Acidentes Envolvendo Eletricidade

Dr ea ms tim e

Perigo invisí Acidentes envolvendo eletricidade geram grande número de mortos e feridos todos os anos. Empresas e associações do setor elétrico brasileiro se mobilizam para combater o problema. 12

potência


A

energia elétrica é uma daquelas descobertas que foram ganhando importância com o passar do tempo, até que se tornaram indispensáveis para a manutenção da saúde, segurança e conforto do homem moderno. O lado negativo da história é que a maior parte dos indivíduos sempre se limitou a usufruir os benefícios proporcionados por esse recurso, sem procurar conhecê-lo melhor. Assim, até hoje, muitos ignoram uma característica marcante da eletricidade: a periculosidade. Tanto falta informação ao leigo como há casos em que os profissionais delibe-

vel Por paulo martins

radamente ignoram as normas existentes. Como consequência, todos os anos são registrados elevados índices de acidentes com energia elétrica, que ferem e matam indistintamente usuários comuns e trabalhadores do sistema. Embora alguns indicadores apontem para uma redução de ocorrências desse tipo, os números conhecidos são suficientes para comprovar que a situação é grave.

A propósito, a dificuldade para combater o problema no Brasil começa na falta de um diagnóstico completo da situação. A exemplo de outros setores, ainda existe certa carência de estatísticas precisas em relação a esse tipo de acidente. As referências continuam sendo iniciativas isoladas de entidades que, com metodologia e esforço próprios, tentam traçar o retrato mais fiel possível da situação, além de atuar na conscientização da sociedade sobre a questão. Um dos levantamentos mais importantes do País é divulgado anualmente pela Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade). O banco de dados é alimentado por informações obtidas na internet. Um sistema online alerta a entidade cada vez que determinadas palavras-chave - como ‘eletrocussão’ e ‘choque elétrico’ - são detectadas no noticiário que circula na rede. Assim, é elaborada a estatística. A partir de 2013 a base de dados foi ampliada, passando a computar também informações veiculadas em blogs e redes sociais. Desta forma, a situação se revelou muito mais grave. Entre os anos de 2007 e 2012, apurou-se a média de 270 mortes por choque elétrico no Brasil. Em 2013, com a maior abrangência da busca por informações, foram constatadas 592 ocorrências do tipo, ou seja, mais que o dobro da média apurada até então. No ano passado, o total de acidentes envolvendo eletricidade chegou a 1.015. Além das 592 mortes, 165 pessoas ficaram com sequelas graves após levar choque. Houve ainda 234 casos de curto-circuito (dos quais 200 evoluíram para incêndios) e 24 acidentes por descarga atmosférica. Segundo o levantamento da Abracopel, chama atenção o número de mortes por choque envolvendo profissionais do setor elétrico e da construção civil: 165. Entre as vítimas estavam 65 pedreiros/pintores; 71 eletricistas autônomos e 29 eletricistas profissionais/empresa. Também preocupa o número de mortes envolvendo eletricidade dentro das residênpotência

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matéria de capa

Acidentes Envolvendo Eletricidade

Acidentes envolvendo eletricidade

Foto: Divulgação

2013

14

potência

Foto: Divulgação

O trabalho estatístico feiEstamos longe de to pela Fundação Comitê de ter uma instalação Gestão Empresarial, a Fundaelétrica razoável. ção COGE, também tornou-se Os acidentes indicam que a referência no meio profissional. situação é caótica. Trata-se do ‘Relatório de EstaEdson martinho Abracopel tísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro’. O último levantamento, de 2012, apresenta os dados consolidados de 81 companhias que atuam nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia e de 2.988 empresas por elas contratadas. Entre os chamados empregados próprios, acidentados fatais de contratadas, o que ou seja, os funcionários das empresas, confirma a relação com a terceirização das houve o registro de nove acidentes fatais. atividades de maior risco e que os acidenDesses, cinco foram de origem elétrica. Os tes estão diretamente ligados aos procesdemais envolveram a utilização de veícusos de trabalho. Conforme destaca Cesar Vianna Moreira, gerente de Segurança e Saúde da Fundação COGE, os empregados das contratadas estão mais expostos ao risco hoje do que há algumas décadas, quando a força de trabalho era predominantemente Acidentes fatais.................................................. 592 de empregados próprios. Curto-circuitos.................................................... 234 Nos anos 80, o setor elétrico Choques elétricos com sequelas......................... 165 chegou a ter 190 mil trabalhadores Acidentes por descarga atmosférica...................... 24 próprios. Atualmente, são 108 mil. TOTAL....................................................... 1.015 Incrivelmente, esse número encontraFonte: Abracopel -se hoje superado pelo de empregados das contratadas: 146 mil. Ou seja, como os emlos e a queda de estrutura ou poste - duas pregados das contratadas estão muito mais ocorrências de cada situação. presentes nas áreas de risco, a tendência é Já em relação aos empregados das que se acidentem mais. contratadas, ou seja, das empresas que De qualquer forma, Moreira garanprestam serviço às companhias de enerte que há uma grande preocupação no gia, os números são bem maiores: 58 sentido de reduzir as diferenças de traEletricidade, mortes. Desses acidentes, 35 foram de tamento eventualmente existentes entre queda e veículo origem elétrica. As demais ocorrências os trabalhadores do segmento. “Há um sempre foram dividem-se em queda de estrutura/ esforço no setor elétrico de aproximar as as principais poste (8), utilização de veículo (10) e condições de trabalho dos empregados causas de acidentes fatais outras causas (5). das contratadas e dos empregados próou graves, ao Ou seja, entre empregados próprios”, comenta. longo dos anos. prios e das contratadas, o setor eléA Fundação COGE divulga ainda os cesar vianna moreira trico registrou 67 mortes no ano pasacidentes envolvendo a população que fundação coge sado, sendo 40 por acidentes envolmora na área de concessão das 81 emvendo eletricidade. presas monitoradas. Em 2012, foram 806 Aqui é preciso citar uma observação ocorrências, que resultaram em 292 morda Fundação COGE: as ocorrências de orites. As principais causas dos acidentes fagem elétrica representam 60% do total de tais foram: construção e manutenção civil

cias: 156. No entendimento da Abracopel, este dado, especificamente, evidencia a existência de problemas sérios nas casas. “Estamos longe de ter uma instalação elétrica razoável. Esses acidentes indicam que a situação é caótica”, avalia o engenheiro eletricista Edson Martinho, diretor-executivo da associação. Apesar dos números conhecidos serem altos, a Abracopel alerta que o problema certamente é ainda maior. Isto porque nem todos acidentes são divulgados na internet, que é a base da pesquisa da entidade. Além disso, nem sempre a eletricidade é registrada como causa da ocorrência. “Nós imaginamos que as 592 mortes identificadas representam em torno de 30% da realidade. A situação é bem pior”, acredita Martinho.


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matéria de capa

Acidentes Envolvendo Eletricidade

(82), fio e cabo energizado no solo (30), intervenções indevidas na rede (27) e manipulação de antena de TV (22). Outro estudo sobre acidentes com eletricidade é divulgado regularmente pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), entidade que reúne empresas estatais e privadas. Juntas, elas atendem a 98% dos consumidores brasileiros. O levantamento inclui os acidentes ocorridos na rede elétrica administrada por 64 distribuidoras do País. Em 2012 foram

Situação nas empresas Mortes devido a acidentes de origem elétrica

2012 Empregados próprios.....................................................5 Empregados das contratadas...................................... 35 TOTAL.................................................................. 40 Fonte: Fundação COGE

registradas 818 vítimas, sendo 293 fatais. As principais causas dessas mortes foram: construção/manutenção predial (84), liga-

ção elétrica clandestina (35), cabo energizado no solo (31) e instalação/reparo de antena de TV (22).

Conscientização da população é essencial para combater o problema Conforme comprovam os números de acidentes envolvendo eletricidade, a situação pode, e deve, ser considerada grave. Mas porque o problema continua nesses níveis, uma vez que o Brasil reconhecidamente possui uma série de normas e leis sobre segurança nessa área? Uma das explicações possíveis é que ainda persiste no País a cultura de não seguir regras. E isso se aplica tanto ao usuário leigo quanto aos profissionais e a determinadas empresas. Diante desse quadro, uma das soluções possíveis é a prevenção. Ou seja, é necessário estabelecer uma política de investimentos

contínuos em segurança da população e na melhoria das condições de trabalho nas empresas do setor. É preciso ainda exercer fiscalização efetiva e aplicar a devida punição, quando necessário. Outra proposta envolve a realização de um amplo trabalho para tentar mudar a mentalidade da população, como defende a Abracopel. “A conscientização é um dos principais fatores para mudança desse cenário”, opina Edson Martinho. Para o diretor-executivo da entidade, esse é um trabalho muito grande, de longo prazo, e que necessita ser feito em conjunto pelo governo e sociedade em geral: “É preciso uma

Número de Mortes na rede elétrica das distribuidoras • 2001.......................................381

• 2007.......................................327

• 2002.......................................357

• 2008.......................................329

• 2003.......................................350

• 2009.......................................295

• 2004.......................................334

• 2010.......................................305

• 2005.......................................316

• 2011.......................................315

• 2006.......................................306

• 2012.......................................293

Elaboração: Abradee

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potência

força-tarefa envolvendo todos para criar a consciência da segurança no Brasil, de forma que as pessoas comecem a respeitar a eletricidade como ela deve ser respeitada”, conclui. Além da divulgação de estatísticas, a Abracopel desenvolve uma série de ações para difundir a cultura da segurança envolvendo o uso da energia elétrica. É o caso dos workshops e seminários voltados à atualização de profissionais. Para este ano estão previstos eventos em oito capitais brasileiras. Outra iniciativa do gênero é o Encontro Nacional de Atualização Docente em Segurança com a Eletricidade (Enadse), um congresso nacional que reúne professores das áreas técnicas nas disciplinas de elétrica, segurança do trabalho e edificações. A entidade promove ainda o Prêmio Abracopel de Jornalismo, para estimular os profissionais de mídia a falar do tema, e o Concurso Nacional de Redação e Desenho, aberto a crianças e adolescentes das escolas públicas. Este último trabalho, aliás, tem conquistado excelentes resultados, conforme destaca Martinho. Nas duas primeiras edições, foram registradas mais de 1.500 inscrições, provenientes de estudantes de dez estados. Além do aluno vencedor, o professor e a escola também são premiados. Outro diferencial dessa ação é que a diretoria da Abracopel faz questão de ir até os


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segundo a abracopel, Cem por cento dos acidentes que aparecem nas estatísticas poderiam ser evitados com um mínimo de informação e de atendimento às regras básicas de segurança. vencedores para fazer a premiação. Essa foi a forma encontrada para que o tema continuasse em pauta naquela unidade, mesmo após a escolha dos ganhadores. E a estratégia tem funcionado. Martinho emociona-se ao citar o ocorrido em uma escola na pequena cidade mineira chamada Mar de Espanha: “Eles interpretaram uma peça de teatro baseada na redação da menina que venceu. A escola toda estava na quadra”, lembra. De fato, trabalhos como esses tendem a ajudar na formação de uma nova cultura na sociedade - o que é fundamental, pois, segundo os especialistas consultados nesta matéria, o conhecimento e a prevenção podem, efetivamente, contribuir para preservar a vida. “Posso afirmar que cem por cento dos acidentes que aparecem nas estatísticas da Abracopel poderiam ser evitados com um mínimo de informação e de atendimento às regras básicas de segurança”, destaca Edson Martinho. 18

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Cesar Vianna Moreira, da Fundação COGE, tem opinião semelhante. “Analisando o setor elétrico brasileiro vemos que eletricidade, queda e veículo sempre foram as principais causas de acidentes fatais ou graves, ao longo dos anos”. A entidade destaca que tais ocorrências podem ser evitadas, especialmente as duas primeiras, que dependem exclusivamente do cumprimento de procedimentos técnicos de trabalho, como o planejamento da segurança e o treinamento das equipes, entre outras ações. A julgar pelo histórico de muitos dos acidentes registrados pelas entidades que aparecem nesta reportagem, é possível concluir que os executivos entrevistados têm razão. Conforme citado anteriormente, um grande número de acidentes com eletricidade tem como vítima os trabalhadores da construção civil. É o caso, por exemplo, quando um pedreiro encosta o vergalhão de ferro

na rede elétrica e leva um choque. A aproximação da fiação pode ser perigosa também para o pintor que manuseia uma extensão para rolo de pintura e ainda durante a instalação de uma simples antena, seja por leigo ou por profissional. A questão é: será que todos eles sabem dos riscos que estão correndo? Se possuem esse conhecimento, estão se protegendo adequadamente, com os devidos equipamentos de segurança? E mais: estão seguindo os procedimentos corretos de trabalho? Além de ser fundamental para que os trabalhadores do setor elétrico e consumidores comuns aprendam a se proteger, o conhecimento é essencial também para o sucesso das ações que visam conscientizar a sociedade. Cesar Moreira destaca que é fundamental trabalhar em cima das estatísticas existentes. Ou seja, detectar que tipo de ocorrência se faz mais presente em determinado local e adotar as medidas necessárias para essa situação. O relatório da Fundação COGE, por exemplo, traz o levantamento detalhado de cada uma das principais causas de acidentes envolvendo a população em cada estado da federação. Como medida efetiva de prevenção de acidentes, Moreira cita o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento que vem sendo proposto, no Rio de Janeiro, para a união de forças entre o setor de construção civil e as concessionárias de energia elétrica. A iniciativa poderá ser submetida à Aneel e implementada em todo o País. O estudo da Abradee também possui certo detalhamento. Por exemplo: a entidade constatou que, entre 2007 e 2012, nas redes das empresas da região Norte - que atendem 8% da população do Brasil -, foram registradas 29% das mortes do País devido a ligações elétricas clandestinas (furto). Para ter um retrato mais fiel da realidade, a Abracopel está sugerindo a criação do que poderia se chamar de ‘Cadastro Nacional de Acidentes com Eletricidade’. A proposta foi entregue pela entidade ao deputado federal Fernando Ferro (PT/PE), na expectativa de que o político proceda a tramitação necessária.


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Empresa capacita trabalhador e combate ligações clandestinas

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dentes com a população, entre 2009 e 2012”, desenvolvidas apoia-se no tripé fordestaca Evangelista. Um dos trabalhos é a mado por: tecnologia, definição clara PErigo Em chamada ‘blitz de segurança’ nos bairros, cujo de processos seguros e conscientiza2012, foram objetivo é alertar a população sobre os perição e engajamento dos colaboradoregistradas gos de construir e de empinar pipa próximo à res, incluindo a alta direção. Para ele, 293 mortes rede elétrica. No ano passado, foram realizaquanto maior for o nível de conscienna rede elétrica das das 50 visitas do tipo, que envolveram a partização da sociedade, menores serão distribuidoras. ticipação de aproximadamente 9 mil pessoas. as chances de a população se expor Outra ação da AES Eletropaulo visa coma condições perigosas e sofrer acibater os acidentes provocados pelas ligações dentes. Por esse motivo, a companhia tem se Segundo o último relatório sobre aciirregulares. O programa ‘Transformando Conempenhado cada vez mais em suprir os condentes publicado pela Abradee, o número de sumidores em Clientes’ envolve a instalação sumidores de informações necessárias para mortes na rede elétrica das distribuidoras em de redes de distribuição seguras e de qualique se faça o uso seguro da energia elétrica. 2012 (293) foi o menor desde 2001, quando dade nas residências. Até 2015, cerca de três “A AES Eletropaulo desenvolve prograocorreram 381 óbitos. Em 2012, o número de mas consistentes e amplos de conscientiacidentados chegou a 818. Em 2001, foram zação da população e de regularização das 1.046 ocorrências. instalações elétricas para aculA associação destaca que a tendência turar as pessoas em relação aos de redução de acidentes da população com Quanto maior riscos que a rede elétrica traz”, as redes das concessionárias é resultado de for o nível de informa o porta-voz. diversas ações. Uma delas é a busca permaconscientização da sociedade, Nos últimos três anos, as nente, pelas distribuidoras, da melhoria das menores as campanhas da empresa atingicondições de segurança de suas redes. chances de ram mais de 2 milhões de pesAtendendo aproximadamente 17 miacidentes. soas. Somente neste ano, estão lhões de clientes na Região Metropolitana Alexandre Mendes Evangelista sendo investidos R$ 9 milhões de São Paulo, a AES Eletropaulo é tida como AES Eletropaulo em conscientização. referência na área de segurança do trabalho. Os resultados obtidos são Conforme destaca Alexandre Mendes consideráveis. “Registramos uma queda de Evangelista, gerente de Segurança e Saúde cinquenta por cento nas ocorrências de aciOcupacional da empresa, o sucesso das ações


matéria de capa

Acidentes Envolvendo Eletricidade

mos uma carga horária extensa voltada a assegurar capacitação técnica e prover informações sobre segurança”, sintetiza Evangelista. Os cuidados são levados também para as situações de campo. A empresa criou a figura do ‘observador’, membro que tem a função específica de atentar para os aspectos de segurança durante o trabalho de uma equipe. O objetivo, conforme explica Evangelista, é assegurar que durante todo o ciclo da atividade não haja desvios comportamentais, intencionais ou não, que possam levar a um

acidente. Por fim, Evangelista garante que a AES Eletropaulo toma todos os cuidados para que não haja distinção entre as condições de trabalho oferecidas aos empregados próprios e aos funcionários das empresas contratadas. “Nós indicamos às contratadas quais são os protocolos de segurança que seguimos para que elas façam o mesmo. Além disso, os equipamentos de proteção individual que usamos são os mesmo que as contratadas devem fornecer para seus colaboradores”, garante Evangelista. Foto: Dreamstime

milhões de pessoas serão atendidas. A expectativa é reduzir em 100% os incêndios decorrentes de ligações clandestinas. A empresa informa que dedica atenção especial também à capacitação de seus colaboradores. Neste aspecto, a tecnologia tornou-se uma importante aliada. Um dos treinamentos envolve até mesmo uma ‘sala tridimensional’. Nesse ambiente, munido de óculos 3D, o trabalhador ‘se enxerga’ em um poste, executando a função que ele irá desempenhar posteriormente em campo. “Te-

Vítima de choque, ex-eletricista dá palestras Mesmo quando não matam, os acidentes envolvendo eletricidade podem deixar sérias sequelas. Foi o que aconteceu com o ex-eletricista Flávio Lúcio Peralta, hoje com 45 anos. Em 1997, ele levou um choque elétrico de 13.800V quando trocava um transformador. Como consequência, teve que amputar os braços. Nesse período ele precisou passar por 11 cirurgias e fazer tratamentos que consumiram uma respeitável quantia em dinheiro. Flávio passou a conviver com muitas limitações físicas, mas garante que não se deixou abater. Adotando uma atitude positiva diante da vida, ele passou a se dedicar a ajudar o próximo. Grande parte de seu tempo é tomada pela realização de palestras em empresas para alertar sobre a importância das normas de segurança no trabalho. Ele calcula que já

ministrou mais de 750 palestras pelo Brasil afora. “Levo a mensagem de que a segurança do trabalho tem que estar em primeiro lugar em nossas vidas. Caso contrário, pagamos um preço alto por isso”, comenta. Flávio também criou o site ‘www.amputadosvencedores.com.br’, cujo objetivo é transmitir informações sobre diversos assuntos para pessoas portadoras de deficiência, como legislação, direitos sociais, segurança no trabalho, tratamento de saúde e dicas para melhorar a qualidade de vida. Também escreveu o livro ‘Amputados vencedores’.Indagado sobre o motivo de ainda haver tantos acidentes envolvendo eletricidade, Flávio diz que percebe vários erros, como comunicação inadequada para rea-

Levo a mensagem de que a segurança do trabalho tem que estar em primeiro lugar em nossas vidas. Caso contrário, pagamos um preço alto por isso.

Flávio Lúcio Peralta Foto: Divulgação

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lizar o serviço com segurança, inabilidade para executar o trabalho e comportamentos inseguros. “Somente a conscientização e a educação poderão ajudar a minimizar o problema”, acredita.



mercado

Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão

De olho na concorrência desleal Com crescimento moderado nos últimos anos, setor de condutores elétricos de baixa tensão luta contra produtos de qualidade duvidosa. Reportagem: Marcos Orsolon

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uando falamos de fios e cabos elétricos padronizados para baixa tensão, fica a impressão de que não há grandes novidades no mercado. De um lado, os produtos já estão consolidados, com normas técnicas conhecidas e certificação compulsória. De outro, a tecnologia também se mostra cristalizada, com avanços recentes no desenvolvimento e uso de condutores com baixa emissão de fumaça tóxica e que não propagam chamas. Mas nem tudo é tão tranquilo nesse segmento. Principalmente no que tange à 22

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concorrência desleal promovida por fabricantes que insistem em oferecer produtos de qualidade inferior a preços mais convidativos. Como veremos mais à frente, esses competidores ocupam uma grande fatia do mercado, atrapalhando a vida de quem trabalha na formalidade. Quanto à parte comercial, o mercado de fios e cabos elétricos de baixa tensão acompanha a construção civil. Ou seja, se o mercado da construção está aquecido, o de condutores acompanha. Por isso, os últimos anos foram marcados por crescimento nas

vendas de produtos, impulsionadas também pelos investimentos nos preparativos para a Copa do Mundo e Olimpíadas, e pelos aportes nas áreas industrial, comercial e de serviços. Armando Comparato Jr, presidente do Grupo Prysmian na América do Sul, cita que o mercado de produtos padronizados de baixa tensão atingiu a marca de 115.000 toneladas de cobre contido no ano de 2012. Em 2013, o avanço foi de 3%, com o primeiro semestre com bons volumes, mas arrefecendo a partir da segunda metade do ano. Para 2014, o executivo projeta que o mercado se


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mercado

Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão

manterá estável, em torno de 120.000 toneladas de cobre contido. No que tange aos produtos disponíveis para nesse segmento, há grande variedade. Entre eles, podemos destacar os fios e cabos para 750V; cabinhos flexíveis para 750V; cabos livres de halogênio para 750V; cabos com isolamento em material termoplástico para 1.000V e os cabos com isolamento em material termofixo para 1.000V, apenas para citar algumas opções. Nesse contexto, apesar dos cabos com isolamento comum ainda serem maioria no total das vendas, um movimento que tem ganhado força nos últimos anos é o avanço das linhas de produtos livres de halogênios, com baixa emissão de fumaça. Estes produtos são amplamente instalados em locais de grande afluência de público, como aeroportos, cinemas e teatros, mas também começam a ser aplicados em instalações menores, inclusive residenciais. “O uso de cabos não halogenados tem aumentado de forma expressiva nos últimos três anos. Acreditamos que para os fabricantes maiores os cabos não halogenados já representam mais de 30% das vendas

totais de cabos de energia em baixa tensão de 750V e 1kV”, ressalta Comparato, acrescentando que este comportamento é fruto da maior conscientização do mercado consumidor, “especialmente dos eletricistas, projetistas, instaladores e profissionais que elaboram as normas técnicas”. Pedro Paulo Assumpção dos Santos, gerente Comercial da Sil, ratifica que as vendas dos cabos não halogenados estão em alta. “Isso tem se acentuado cada vez mais. Vemos que até alguns projetos de residências têm pedido este tipo de cabo”, ressalta o executivo, que completa: “Em locais como shoppings e hospitais este tipo de produto já vinha sendo utilizado. Mas, hoje, vemos que algumas construtoras também estão pedindo este tipo de produto em outras obras”. Armando Comparato destaca também como avanço na parte tecnológica, mais precisamente no que tange à matéria-prima utilizada, o uso de plástico vegetal em uma das linhas da Prysmian: a dos Cabos Afumex Green. “São os primeiros cabos do mundo que utilizam um composto de biopolietileno (plástico vegetal proveniente de cana de açúcar) na camada de isolação”, afirma.

Não conformidades

encontradas nos condutores de baixa tensão Inexistência ou uso indevido das marcas de certificação (Inmetro / OCP) Redução nas seções dos condutores de cobre (menor quantidade de cobre e maior resistência elétrica) Uso de plásticos de baixa qualidade (recuperados, diferentes das especificações das normas, etc.) Substituição de materiais especificados para o condutor por outros de menor qualidade e custo (exemplo: cobre por aço cobreado) Dimensões fora de normas nas espessuras de isolamento e/ou cobertura Comprimento do material inferior ao declarado Inexistência ou deficiência nas informações do produto (tanto na embalagem quanto na marcação) Falta da identificação do fabricante (endereço, telefone etc.) ******Fonte Qualifio

Setor está bem coberto por normas técnicas

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Mas se há um trabalho forte em torno da atualização das normas técnicas e da compulsoriedade, por que os condutores de baixa qualidade encontram espaço no mercado? É difícil dizer exataO uso de cabos mente porque este setor não halogenados sofre mais que outros no tem aumentado de mercado elétrico nacional. forma expressiva nos No entanto, há algumas últimos três anos. Armando comparato jr explicações. E uma delas Prysmian inclui a própria certificação compulsória. Ocorre que, por trás dos benefícios da compulsoriedade, há um lado que possibilita que algumas empresas se escondam atrás do selo do Inmetro. Porque o direito de usar este selo é dado a quem se comportou bem e fez um bom trabalho de certificação. Foto: Ricardo Brito/Grau 10

Uma característica significante deste setor é que ele está bem regulado em termos de normas técnicas para produtos. Mais que isso, ele foi um dos primeiros segmentos da área elétrica a contar com certificação compulsória de alguns itens, movimento que teve início nos anos 90 e que avançou consistentemente ao longo das duas últimas décadas. No entanto, apesar das normas e da compulsoriedade o mercado não está livre de produtos de baixa qualidade e que apresentam não conformidades importantes. “Existe um combate contra esses fios e cabos, mas eles ainda têm uma grande participação no mercado”, comenta Pedro Paulo Assumpção, da Sil, observando que, geralmente, estes itens são comercializados em lojas menores localizadas nas periferias das grandes cidades e no interior dos estados do Nordeste.


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No entanto, há fabricantes que produzem um lote em conformidade com a norma e pegam essa amostragem para conquistar a certificação. Mas, logo em seguida, passam a fabricar os condutores com qualidade inferior, reduzindo os custos e alimentando a ‘indústria da competição desleal’. “Esse é um grande inconveniente que temos hoje. O selo compulsório esconde um pouco este buraco que temos no mercado por um período de, no mínimo, seis meses. Porque a certificadora faz o trabalho de certificação, aprova, o fabricante vende bastante e, depois de seis meses, a certificadora volta 19x12,5cm+5mm.pdf 1 09/04/2014 14:44:34

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para checar apenas alguns itens da norma”, comenta Maurício Santana, secretário executivo da Qualifio – Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos. A Qualifio, que foi criada em 1993, é a entidade com atuação mais ativa no mercado no combate aos condutores elétricos de baixa qualidade. Inclusive contando com o apoio dos principais fabricantes desse setor no País. E, como explica Armando Comparato, da Prysmian, ela tem executado um trabalho constante de fiscalização e avaliação. “Através de um procedimento regular e bem definido são adquiridas amostras de

produtos em todo o Brasil e submetidas à avaliação de qualidade em uma entidade certificadora qualificada. Em caso de apresentar uma não conformidade, o fabricante recebe uma carta comunicando o fato. Casos de reincidência são levados ao Inmetro, que pode optar até pela cassação da certificação”, destaca Comparato, que completa: “Caso a empresa não possua nem mesmo o selo do Inmetro, o material deve ser recolhido imediatamente e os atores devem ser responsabilizados”. Em seu trabalho de monitoramento desse setor, que ocorre todos os anos, a Qualifio


mercado

Fios e Cabos Elétricos de Baixa Tensão

certificação. “Mas de 35 a 40 estavam homologadas e estavam vendendo produtos fora da norma. Eles têm o selo, mas estão fora da norma. É muita gente”, lamenta o executivo da Qualifio. Santana observa ainda que é mais difícil pegar essas empresas no mercado. Porque o lojista vê o selo e acredita que está tudo certo. “No caso das empresas que são ruins e que não tem certificação fica mais fácil, porque se ele não tiver a etiqueta do Inmetro ou tiver um selo falso é mais fácil tirar

identificou no mercado 149 fabricantes de fios e cabos elétricos em 2013. Desse total, foi constatado que cerca de 35% produzia cabos que não atendiam às normas, sendo que vários deles possuíam a certificação do Inmetro. Ou seja, estavam burlando a legislação. Maurício Santana confirma que, entre os problemas identificados ao longo de 2013, os produtos homologados, mas vendidos com qualidade inferior, se destacam. Ele cita que, em número de empresas, das 149 identificadas um total de 28 não possuíam

do mercado. Mas estes casos ocorrem em menor número, apesar de pegarmos constantemente estes produtos. Há situações em que não temos nem quem denunciar, pois o CNPJ é falso, o nome não existe, o endereço, enfim, a gente fica na mão”, completa. Outro problema levantado por Maurício Santana é o das empresas que comercializam cabos para automóveis no mercado da construção civil. Além de mais baratos, estes condutores possuem bem menos cobre, o que coloca em sério risco as instalações prediais.

Situação tem melhorado, mas muito pouco Então, acontece muito de pegarmos uma marca e fazer a denúncia. Aí o fabricante deixa de fazer essa marca e passa a fazer outra. Depois ele volta com a antiga, quer dizer, ele dá muito mais trabalho. E isso vira um ciclo. Porque o sistema de certificação permite que uma determinada fábrica tenha quantas marcas quiser”, reclama. Na tentativa de apertar o cerco, Maurício Santana comenta que, recentemente, foi feita uma reunião com João Alziro Herz da Jornada, presidente do Inmetro, onde foram apresentados os dados sobre o setor e os problemas levantados. E ele se assustou com o que viu, tanto que começou a agir. “Foi tomada uma boa decisão, já em andamento, e acho que haverá evolução, pois vai pegar o fabricante, o comerciante e até o construtor. Sugerimos, e o Inmetro aceitou, que eles comprassem uma ponte de resistência. Com essa ponte o fiscal do Ipem vai na loja, pega 1,5 metro de cabo e mede a resistência para ver se está ok. Se estiver fora de norma, o fiscal pode até fazer a apreensão cautelar. Aí começa a ficar legal, porque o lojista terá o material apreendido e não vai querer comprar desse fornecedor novamente. Isso foi uma grande vitória e vai mexer com o mercado, já a partir desse ano. O Inmetro está comprando quatro

Foto: D

ream

stime

Dificuldades à parte, a percepção de quem atua neste mercado é que a situação geral tem melhorado ao longo dos últimos anos. Porém, numa velocidade lenta. “A situação melhorou, até na relação do grupo de bons fabricantes, que está apoiando o trabalho da Qualifio, que está denunciando. O relacionamento com o Inmetro também é muito bom, o que facilita na tomada de ações. E com isso andamos um pouco, mas é uma situação muito difícil”, pondera Santana. O executivo da Qualifio identifica que há sinais de evolução no combate à concorrência desleal, mas alerta que os fabricantes que cometem irregularidades se mostram muito ágeis, portanto, difíceis de serem pegos. Um dos pontos levantados por ele é que este pessoal tem conseguido pulverizar mais os produtos ruins. “Um fabricante que fazia duas marcas certificadas ruins, agora está fazendo cinco.

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equipamentos para uma fase de testes iniciais”, comemora. Outra medida que deverá resultar dessa reunião com o presidente do Inmetro, também com grande potencial de melhorar a

Ações necessárias

para a melhoria do mercado Implantação em nível nacional de operação de fiscalização enérgica nos pontos de venda de fios e cabos elétricos Uniformização da atuação dos IPEMs nos Estados Medidas concretas em relação às denúncias apresentadas - Retorno tempestivo e transparência Responsabilização efetiva dos Organismos de Certificação com relação aos produtos por eles certificados Ampliação da competência para que os IPEMs possam fiscalizar e testar inclusive os produtos que estejam certificados Reconhecimento das entidades privadas dos setores produtivos, preocupadas com a qualidade, a concorrência desleal e a segurança dos usuários Implementação de ações educativas junto à sociedade em geral no que tange aos fios e cabos elétricos que não obedeçam as normas de segurança e qualidade ******Fonte Qualifio


Mercado de Produtos padronizados de baixa tensão deverá encerrar o ano de 2014 em cerca de 120.000 toneladas de cobre contido.

na Escola Anamaco, fazendo treinamento de eletricistas. A empresa também visita algumas empresas para fazer treinamento no local, onde aborda temas como a diferença entre um cabo bitolado e um desbitolado e mostra as consequências que a baixa qualidade acarreta, como o aumento do consumo de energia elétrica e os riscos de acidentes, incêndios e até mortes. “No trabalho de conscientização o eletricista é Trabalho de uma figura fundamental, pois conscientização, principalmente ele é o formador de opinião”, do eletricista, é afirma Pedro Paulo Assumpção. fundamental para Maurício Santana, da Quaelevar o nível do lifio, também destaca a impormercado . Pedro paulo tância do eletricista para elevar assumpção o nível do mercado. “TrabaSil lhamos muito com o Procobre na conscientização do eletricista. Esse é o ponto. Porque se o eletricista for até a loja e não levar o cabo ruim a situação começa a melhorar”, comenta. Foto: Ricardo Brito/Grau 10

situação, é a elevação do valor das multas. Hoje, para qualidade a multa pode ser inferior a mil reais. O desejo é que ela passe, no mínimo a 50 mil reais, podendo chegar até a R$ 1,5 milhão. Pelo lado das empresas, aposta-se muito na conscientização do mercado, o que envolve fabricantes, lojistas, profissionais e usuários finais. A Sil, por exemplo, já há alguns anos desenvolve um trabalho

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evento

Feicon Batimat 2014

FEICONBA Boas perspectivas Indústria elétrica e eletrônica mostra sua força no salão internacional da construção com inovações em produtos e soluções. Importantes companhias aproveitaram o evento para anunciar investimentos no Brasil. reportagem: Paulo Martins fotos: ricardo Brito

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TIMAT2014 U

m ano difícil, mas, ao mesmo tempo, com boas oportunidades. Esse era o script esboçado meses atrás pelas indústrias do setor eletroeletrônico para o ano de 2014. Terminada mais uma edição da Feicon Batimat - 20º Salão Internacional da Construção, aumenta a sensação de que as previsões iniciais podem se confirmar. Isto porque a inflação vai ganhando corpo, as distribuidoras de energia seguem em crise, praticamente sem dinheiro para investir, e o déficit da balança comercial do setor cresce a olhos vistos. Por outro lado, a indústria elétrica e eletrônica não se entrega. Pelo contrário, tenta resgatar suas últimas reservas de energia para reagir a esse quadro. Prova disso foi a marcante participação do setor na principal feira da América Latina na área de construção civil, entre

18 e 22 de março, em São Paulo. Para começar, é preciso reconhecer o trabalho de pesquisa e desenvolvimento das empresas, que gerou um número considerável de novos produtos e soluções inovadoras. Outro indicador positivo é que indústrias importantes, que estavam fora da Feicon, voltaram a participar este ano. Além disso, o evento atraiu uma série de empresas que também se destacam no mercado mas nunca haviam participado da feira. Também devem ser motivo de comemoração os anúncios de investimento feitos por algumas importantes companhias e o grande número de negócios fechados ou engatilhados durante os cinco dias de exposição. Como se viu na Feicon, a influência da construção civil na movimentação da economia como um todo ainda é relevante. As 1.050 marcas presentes atraíram um respeitável público de 130 mil visitantes e conta-

bilizaram negócios em torno de R$ 430 milhões. Portanto, dar atenção especial a esse universo ainda pode render bons frutos para a indústria elétrica e eletrônica. Um dado divulgado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Mauro Borges - que participou da cerimônia de abertura da feira -, reforça esse argumento: sozinha, a construção civil responde hoje por 50% do crédito existente no País. Não à toa, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora da Feicon Batimat, já projeta um novo evento ligado a esse universo, ainda este ano. Trata-se da Expo Arquitetura Sustentável - Feira Internacional de Construção, Reforma, Paisagismo e Decoração. Marcada para acontecer entre os dias 26 e 28 de agosto, em São Paulo, a mostra abrangerá todas as certificações ambientais relacionadas à construção civil. potência

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evento

Feicon Batimat 2014

A pujança da indústria eletroeletrônica Normalmente, uma feira funciona como um termômetro da situação econômica do País naquele momento. A julgar pelo que se pode perceber na Feicon deste ano, as perspectivas são positivas. Não foram poucas as empresas que se declararam bastante satisfeitas com os negócios fechados ou encaminhados. E, além de divulgar seus lançamentos, muitas companhias aproveitaram a feira para revelar seus planos para os próximos meses e anos. Fabricante de fios e cabos elétricos, a Cobrecom enxerga a Feicon como uma excelente oportunidade para divulgar lançamentos, estreitar o relacionamento com os clientes atuais e prospectar novas relações comerciais, conforme destaca o gerente de Marketing Paulo Alessandro Delgado. A empresa fez um balanço positivo desta, que foi sua quinta participação no evento. Nos cinco dias de feira, 2.500 pessoas passaram pelo estande, o que representa um crescimento de 10%, em relação ao ano passado. O executivo destacou ainda o bom nível dos frequentadores da Feicon. “Cada vez mais o evento apresenta um público qualificado e disposto a fazer bons negócios”, elogia. Além de expor seus produtos, a Cobrecom montou um Laboratório Técnico na feira, para que os visitantes pudessem conferir de perto os ensaios e testes de qualidade que são realizados nos fios e cabos elétricos. A empresa também organizou um workshop para falar sobre a importância do retrofit nas instalações elétricas para promover a segurança das pessoas e do patrimônio. Multinacional de origem alemã, a Wago está presente no Brasil desde 2005 e este ano participou pela primeira vez da Feicon Batimat. A empresa considera que a feira gerou importantes oportunidades de negócios e ajudou a fortalecer o relacionamento com os clientes e especificadores da marca. “O volume de visitantes e consultas que recebemos demonstra que o mercado respondeu positivamente ao nosso trabalho. Foi uma vitrine e tanto para nossa linha de 30

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Conexão Automática 222 e para nosso sistema de Conectores Plugáveis WINSTA. Certamente, depois dessa participação, teremos um melhor posicionamento no mercado”, avalia Marcos Salmi, diretor Geral da Wago. Neste ano, a empresa pretende ampliar em 20% os negócios no Brasil. Atuando nas áreas automotiva, de segurança patrimonial, home-office e condutores elétricos, o Grupo DNI é o que se pode chamar de ‘figurinha carimbada’, pois está sempre presente em feiras. Na opinião da diretora Kelly Salfatis, 2014 tende a ser um ano “truncado”, até mesmo devido aos feriados e eleições. Apesar disso, a executiva destaca que o segredo é manter o foco na qualidade e no desenvolvimento de produtos e trabalhar

bastante - até porque é preciso arcar com os compromissos assumidos. Ela destaca que a companhia emprega hoje 300 funcionários e recentemente investiu em maquinário de última geração para otimizar a produção. “Não dá para sentar para ver se o País vai melhorar. Tem que levantar a cabeça e seguir em frente”, ensina. Voltando a participar da Feicon neste ano, a Siemens também falou sobre investimentos programados para o Brasil. Nos últimos três anos, a companhia aplicou R$ 20 milhões na Iriel, empresa adquirida pelo grupo em 2004. Nos próximos anos, a Iriel, que está completando cinco décadas de mercado, receberá mais R$ 15 milhões em investimentos. O dinheiro será utilizado na otimização dos processos fabril e logístico. Reynaldo Goto, diretor-presidente da área de interruptores e tomadas da Siemens no Brasil destacou que neste ano será preciso acreditar nas possibilidades e ao mesmo tempo prestar atenção aos sinais do mercado. Ele destaca que a construção civil já viveu dias melhores, mas observa que têm havido indicadores interessantes de que a situação pode melhorar. “Dois mil e catorze vai ser um ano de muito trabalho. O Brasil tem muitas oportunidades”, acredita. Outra excelente notícia para o mercado foi divulgada na feira pela FLC, que informou o lançamento da primeira fábrica de LED no Brasil. A unidade já está produzindo a lâmpada A60 Super LED em uma planta na cidade de São Paulo. A companhia implantou também um Centro de Desenvolvimento e Inovação LED, um complexo com salas especializadas de treinamento, showroom e laboratório de pesquisa e desenvolvimento. A ideia é que esse seja um espaço interativo de experiências e encontros, onde profissionais, clientes e consumidores poderão ampliar seus conhecimentos sobre a tecnologia LED. “Estamos investindo no nosso País através da primeira fábrica de LED do Brasil e desenvolvendo soluções inovadoras em LED”, comemora Alcione de Albanesi, presidente da FLC.


Você viu estas cenas?

Ambiente técnico

O que faz um dormitório infanto-juvenil numa feira? A intenção da SIL foi simular o interior das paredes de um ambiente por onde passam os condutores elétricos. Assim, os visitantes tinham a oportunidade de conhecer o funcionamento da instalação elétrica residencial de um dormitório que inclui equipamentos como televisão, abajur e ar-condicionado. A instalação incluiu eletrodutos, quadro de distribuição, disjuntores, DR, DPS, circuito de iluminação e circuitos de tomadas de uso geral e uso específico.

Bons tempos

País do futebol

Para divulgar a linha de interruptores e tomadas Retro, que é inspirada na década de 50, a Apoio Materiais Elétricos caracterizou todo o estande com produtos de época. Telefone de discar, jukebox, fotos de Elvis e Mariwlyn Monroe, músicas daquele período e até a tubaína servida aos convidados transformaram o espaço num verdadeiro túnel do tempo. Não faltou nem mesmo a figura da pin-up, devidamente acompanhada de sua motoneta.

Em ano de Copa do Mundo no Brasil, o tema futebol foi amplamente explorado na feira pelas empresas, tanto com lançamento de produtos temáticos quanto na realização de promoções diversas. Não foram poucos os estandes onde modelos desfilavam com camisetas amarelas e calções azuis, numa referência ao uniforme da seleção brasileira. Teve ainda todo tipo de brincadeira: de chutar a bola no gol, de fazer embaixadinha e de mostrar a habilidade no videogame.

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evento

Feicon Batimat 2014

Osram A lâmpada LED SUPERSTAR CLASSIC P proporciona luz agradável e é disponibilizada com as bases E-14 e E-27. Com sua temperatura de cor quente ou fria, é apropriada para quase todas as utilizações, substituindo simples e diretamente as lâmpadas incandescentes convencionais no formato “bolinha”.

Kian Iluminação A luminária de embutir modelo Zh possui drivers independentes, o que garante maior segurança e flexibilidade. Outro destaque é o sistema de garras de alta qualidade e fácil instalação. Emprega refletor de alumínio de alto rendimento e difusor em vidro temperado. O acabamento é na cor branca. Com alimentação 100-240V e multitensão, está disponível nas potências de 8, 10, 15, 20 e 30W. Utiliza luz branca disponível em duas temperaturas de cor: 3.000 e 5.000K. A depreciação até 3.000h é menor que 3%. Emprega a tecnologia Zhaga Technology COB (chips on board).

Intelbras Composta por modelos internos e externos, com e sem amplificação, a linha de antenas Full TV é indicada para canais analógicos e digitais. Os modelos internos são sofisticados, com design diferenciado e acabamento em black piano e os externos são fabricados com materiais de alta resistência e durabilidade, livres de corrosões. Para ambientes internos, o modelo AI 1000 é uma opção clássica, indicada para o público mais conservador. A antena capta os sinais de FM, VHF, UHF e HDTV, possui base antiderrapante, misturador de sinal e balun.

Ilumi O Plafon Prestige oferece design moderno e elegante, no formato redondo ou quadrado. A lente é feita em policarbonato com sistema de fechamento que não permite a entrada de insetos. Para uso com lâmpadas eletrônicas 25W Espiral/20W Tipo U.

Cardal

Ourolux Nas versões fosca, clara e dimerizável, a lâmpada Superled G9 foi concebida para utilização em lustres, arandelas decorativas e luminárias que utilizam soquete bipino. Disponível nas potências de 2,5 e 3,5W, o produto proporciona luminosidade de até 220 lúmens, com economia de energia de até 85%.

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Os Aquecedores para Piscina foram especialmente desenvolvidos para pequenas piscinas de até 10.000 litros. A instalação hidráulica destes produtos é simples, através do Kit Instala Fácil que acompanha cada equipamento, podendo se utilizar a mesma instalação elétrica da bomba de filtragem. Através do painel digital do aquecedor se ajusta a temperatura da água da piscina (20º a 30º) e o ciclo diário de filtragem. De hora em hora a temperatura da água é verificada e mantida automaticamente e diariamente é acionado o ciclo de filtragem para manter a água limpa.


Só quem está há mais de 40 anos no topo do mercado sabe que o brasileiro exige sempre o melhor. Por isso a Nambei investe constantemente em tecnologia de ponta, produzindo uma completa linha de fios e cabos elétricos para qualquer tipo de instalação: comercial, industrial ou residencial, com a mais alta qualidade e total segurança para sua obra. Nambei, 100% brasileira, produzindo qualidade anos a fio.

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Startec A nova linha de arandelas infantis em 3D com personagens da Disney/ Marvel esteve entre as atrações da empresa. Unindo funcionalidade e diversão, as peças possuem efeito tridimensional que dá a percepção de que cada item ‘atravessa’ a superfície em que é instalado. Entre os temas, o escudo do Capitão América, o martelo do Thor, o punho do Hulk, o capacete do Homem de Ferro e a máscara do Homem Aranha. A empresa destaca ainda a facilidade de instalação em quaisquer superfícies planas e a economia no consumo de energia, já que, além da iluminação por LED, as novas arandelas infantis são alimentadas por pilhas AAA.

Qualitronix

PW O controle remoto para ventilador de teto e lâmpada destaca-se pelas seguintes funções: timer de desligamento; ventilador com dimmer com cinco níveis de velocidade e luminosidade; função liga/ desliga; aviso sonoro de acionamento dos botões e função reverse (ventilação/exaustão). O aparelho aciona qualquer tipo de lâmpada (lâmpadas fluorescentes e eletrônicas apenas função liga e desliga).

A novidade da linha Touch é o interruptor automático modelo Qt76, com sensor de presença e fotocélula. Bivolt, o produto pode ser usado para comandar qualquer tipo de lâmpada.

Megatron A antena externa modelo MT-008 destina-se à captura do sinal digital e analógico para UHF e VHF e rádio FM. Compatível com todas as TVs e conversores, o produto é de fácil instalação, pois já vem montado (sistema borboleta). O kit completo é formado por dez metros de cabo coaxial, suporte para fixação e mastro. A garantia é de um ano.

Taschibra A lâmpada LED TKL 07 é um produto ‘premium’, de luz fria, que resulta em até 85% de economia quando comparado às incandescentes. Outra vantagem é que ela não emite raios UV ou infravermelhos e não contém mercúrio. A média de vida da TKL 07 é de aproximadamente 25.000 horas de duração.

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Lâmpadas Aiha A lâmpada Super LED Bulbo 10W de potência possui fluxo luminoso de 800lm; eficiência luminosa de 80lm/W e temperatura de cor de 2.700 e 6.500K. Disponível com base E-27, nas tensões de 127 e 220V. O produto possui vida média de 50 mil horas e destinase à aplicação em ambientes diversos, como residências, escritórios, lojas, restaurantes e shoppings.


Ourolux A Compacta LED bivolt chegou para substituir as lâmpadas compactas não integradas de 26W, bem como outras lâmpadas com base E-27 e G24D-3, instaladas em luminárias que oferecem iluminação projetada, ou seja, aquelas que projetam o fluxo de luz para uma única direção. Não necessita reator e deve ser ligada diretamente na rede elétrica.

Startec A linha de spots LED é indicada para retrofit. O modelo Tech LED Mini COB serve para retrofit de mini spots com dicróicas de 35W. LED COB é recomendada para retrofit de spots com dicróica de 50W. Existem ainda modelos LED COB para substituir luminárias de embutir que usam lâmpada eletrônica. Construídas em alumínio, as peças são prontas para instalar.

Enerbras Materiais Elétricos Aliando design e economia, a nova linha de interruptores e tomadas Beleze é composta por vinte módulos funcionais diferentes, para montagem de inúmeras composições 4x2” e 4x4”. Os interruptores possuem toque suave que proporciona um acionamento mais leve e silencioso. As placas e teclas da Linha Beleze têm acabamento espelhado e são extremamente lisas, não apresentando porosidades e eventuais acúmulos de poeira. Essa nova linha conta com funções superiores, como dimmer, controle para ventilador e tomada para carregamento USB. A empresa destaca ainda o baixo custo do produto.

Pluzie As placas da Linha Revier são feitas em policarbonato com pintura com proteção UVA e aço inox escovado. O suporte da placa é de aço com pintura epóxi. As tomadas são construídas em policarbonato com pintura com proteção UVA (tampa), nylon 6.6 antichama (corpo), cobre (contatos elétricos) e aço (parafusos e porcas). Os interruptores são feitos em policarbonato com pintura com proteção UVA (tecla), nylon 6.6 antichama (corpo, pino da tecla e guia), cobre (contatos elétricos), latão (bornes), prata (contatos elétricos), aço (parafusos).

Mabitec Um dos serviços prestados pela empresa, que atua como integradora da Schneider Electric, é a montagem de painéis elétricos. Entre os destaques apresentados na feira esteve o modelo TTA destinado a empreendimentos como hotéis, shoppings, hospitais, resorts e bancos. O conjunto pode receber equipamentos como disjuntores, contatores e relés, entre outros. A chaparia totalmente testada passa por uma rotina de sete ensaios dentro do fabricante, o que garante maior segurança aos usuários e pode possibilitar inclusive a redução do valor do seguro.

Osram As lâmpadas LED SUPERSTAR CLASSIC B proporcionam luz agradável em qualquer lugar e a qualquer hora. Com temperatura de cor quente e base E-14, permitem a substituição simples e direta das lâmpadas incandescentes convencionais no formato “vela”. potência

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Biltech Para ambientações de áudio & vídeo e automação de comandos eletrônicos, os destaques foram as centrais de automação da BitWise Controls. Esses aparelhos são capazes de integrar vários equipamentos de áudio, vídeo, iluminação, ar condicionado, portões e persianas, dentre outros produtos eletrônicos. As centrais permitem que tablets ou smartphones, rodando em plataformas Android ou iOS, atuem como um controle remoto universal, comandando uma infinidade de equipamentos eletrônicos, sejam eles digitais ou analógicos. Podem ser utilizadas tanto na automação de residências como de empresas.

Perlex

B-LUX

A linha Nova Aros de interruptores e tomadas destaca-se pelas placas com sistema de suporte, garras fixadoras individuais e ausência de parafusos aparentes. A placa é feita em termoplástico que retarda o amarelamento da peça e com característica antichama. As placas possuem acabamento em branco polido, o que confere maior facilidade de limpeza. A linha é formada por placas, módulos e conjuntos completos.

Home é uma linha modular que permite a montagem com diferentes combinações de peças. Com garantia de seis anos, a linha foi ampliada com o lançamento da tecla de interruptor bipolar ocupando apenas um módulo, disponibilizando mais espaço no suporte para diferentes combinações e funções na mesma placa. Sem parafuso aparente na placa, o produto está disponível nas cores branca, grafite e marrom. Destaque para o acabamento em alto brilho.

Taschibra A empresa lançou com exclusividade na Feicon a linha de pendentes em silicone Make Color, Dot Color e Day Color, constituída por peças resistentes e práticas de instalar. A linha é composta por pendentes coloridos e maleáveis que permitem a modelagem de acordo com a criatividade do consumidor. Na foto, o modelo Day Color.

Lâmpadas Golden O bulbo estreito e de dimensão compacta da lâmpada Ultra LED PL Slim permite sua aplicação em arandelas, abajures e luminárias tipo downlight. Com 5W de potência, a solução equivale à mini fluorescente de 18W ou à fluorescente compacta de 15W, com até 60% de economia. Graças à tecnologia LED, o produto dura 25 mil horas, o que garante um uso durante 11 anos, sem troca. Seu encaixe em rosca é feito numa base E-27. O reator já vem embutido.

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Building Disponível com duas, três e quatro vias, o conector elétrico BTM NEO possui diferenciais técnicos que agilizam o processo de aplicação e montagem, entre eles, o sistema de fixação através de pontos no corpo isolante, além da ancoragem dos terminais na própria PCI. Os terminais produzidos em liga de cobre oferecem as opções de tratamento superficial em níquel, prata, estanho e ouro. O conector possui acabamento em alto brilho e está disponível nas cores preta e cristal incolor.



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Blumenau Iluminação O pendente decorativo cromado premium destaca-se pelo design, que proporciona um efeito de luz diferenciado no interior da peça. Feito em vidro, com 30 centímetros de diâmetro, o produto utiliza soquete E-27 e possui cabo flexível que permite regulagem de até 90cm.

Lâmpadas Golden Dicompel A empresa promete um novo conceito em interruptores com a Linha Novara. O produto é fabricado com tecnologia de última geração em novos formatos e cores, com o objetivo de conferir elegância e charme ao ambiente. O material utilizado é o termoplástico (ABS), incluindo um sistema inovador de borne. As cores disponíveis são: branco, prata, grafite e dourado. A garantia é de cinco anos.

Perfil (Grupo Perlex)

PEESA O propósito da Linha Una de interruptores e tomadas é oferecer um produto de qualidade a preço competitivo. Disponíveis na cor branca, as peças são fabricadas em ABS antichama e receberam contato de prata. A linha destina-se à aplicação tanto em ambientes residenciais quanto comerciais.

Steck A linha Quasar® possui uma gama completa de quadros e tomadas, constituindo uma solução indicada para proteção, controle e distribuição das instalações elétricas. A versatilidade das peças permite que sejam utilizadas nos mais variados setores, como construção, energia, infraestrutura, edifícios, indústria e residências.

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A lâmpada Ultra LED Vela possui o bulbo tradicional, mas por dentro usa a tecnologia LED. Com 4W de potência, o produto é recomendado para iluminação complementar e pode ser usado em lustres e abajures no lugar da incandescente de 40W, com até 90% de economia de energia. A lâmpada vem com adaptador E-27 incluso, o que permite o encaixe em qualquer tipo de soquete, com a vantagem adicional de ser bivolt.

O cabo HEPR 90º surge para atender à necessidade do mercado da construção civil de um produto intermediário entre os cabos de 70º e 105º, existentes até então. O condutor é feito em cobre puro e o isolamento, em PVC puro, livre de metais pesados. O produto está disponível nas cores preto, azul, amarelo, brasileirinho, vermelho, verde e branco. É comercializado em rolos ou por metro.


Wago Praticidade, rapidez e durabilidade são alguns dos benefícios prometidos pela linha de Conexão Automática 222. Um gabarito auxilia os instaladores a fazer a decapagem dos fios e cabos na medida certa, evitando o desperdício. Por meio do fácil manuseio de alavancas, o conector 222 faz simultaneamente a isolação e a conexão dos condutores, independentemente da experiência do usuário, resultando em uma emenda elétrica perfeita. Composta por três modelos, a linha 222 pode conectar dois, três ou cinco fios de cabos de 0,08 a 4mm² em um mesmo potencial, além de permitir derivações.

Ekoled A lâmpada modelo PL possui as versões de 7W de potência (35 LEDs) e 12W (60 LEDs), ambas com base G-24, podendo ser aplicada em ambientes comerciais, residenciais e externos. O produto está disponível nas cores branco frio (6.000K) e branco quente (3.000K). A emissão de luz é de 650 lumens na versão branco quente de 7W e de 1.150 lumens no modelo de 12W. No modelo branco frio a emissão de luz é de 710 lumens para 7W e de 1.210 lumens para 12W. O ângulo de iluminação é de 120º e o IRC > 75.

DNI A extensão elétrica DNI 7314 com cabo PP tem 1,5 metro e possui quatro tomadas de dois pinos + terra. A potência máxima em 127V é de 1.270W, e em 220V, de 2.200W. Outras informações técnicas: tensão máxima de 250V; frequência de 50/60Hz; seção nominal do cabo de 0,75mm² e corrente máxima de 10A.

Lumicenter Lighting Família de luminárias de sobrepor a LED para uso industrial, a LHB01 é indicada para instalações em pé direito alto, como galpões industriais, postos de gasolina e armazéns. Com IP67, as luminárias são oferecidas em versões de dois, três, quatro ou seis módulos de LED, com opções de 40º ou 60º de ângulo de facho, temperatura de cor de 5.300K e IRC70. A LHB01 é equipada com módulos de LED de alta eficiência, com lentes em policarbonato e dissipador em alumínio extrudado. Opções de 80W/7.200lm, 120W/10.800lm, 160W/14.400lm e 240W/21.600lm.

Saint Os refletores LED Light Bulb (foto) apresentam alta durabilidade (55.000 horas) e estão disponíveis nas cores branco frio e branco quente, verde e azul nas potências de 10, 20, 30, 50, 100 e 150W. A empresa destacou também a lâmpada LED tubular (T8) de 10 e 18W, nas cores branco frio e branco quente.

Tron Conforme concepção da empresa, Mykonos é um ventilador que confere prestígio e elegância aos ambientes na medida certa. Com design inovador, a peça tem as pás produzidas em SAN e lustre de polipropileno. Segundo a Tron, Mykonos destaca-se ainda pelo custo-benefício.

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SSL

(Solid Stage Luminaires) As Barras Touch destacam-se pelo sistema de acionamento pelo toque, que segundo a empresa é exclusivo. Basta encostar levemente na lateral da peça para acender e apagar a luminária. Destinadas ao uso interno, as Barras Touch estão disponíveis nas seguintes versões: barra LED 30cm branco frio (290lm), barra LED 30cm branco quente (270lm), barra LED 50cm branco frio (450lm) e barra LED 50cm branco quente (400lm). A empresa oferece ainda a fonte de LED 110220V 12 e 30W.

Vathisa O cabo flex 1kV HEPR destina-se à aplicação em instalações fixas de luz e força em prédios residenciais, comerciais e industriais, em circuitos de distribuição e circuitos terminais. Está disponível nas cores preta, verde e azul e nas seguintes seções: 10.00, 16.00, 25.00, 35.00, 50.00, 70.00, 95.00, 120.00, 150.00, 185.00 e 240.00mm2.

Simon Simon20 é uma linha de placas com tamanho maior. Com design europeu e estrutura modular, promete elegância e praticidade à instalação. As peças estão disponíveis na cor branca, com acabamento brilhante. Os módulos são compatíveis com os produtos da linha Simon19.

F.C. A empresa promete proporcionar versatilidade e requinte aos ambientes com a linha de interruptores e tomadas New Touch. O mesmo material dos módulos (no caso, o ABS) é utilizado na fabricação das placas, que recebem tratamento anti UVB e UVA. Disponíveis na cor branca, as placas destacam-se ainda pela textura lisa e pelo tratamento para evitar amarelamento. O produto tem garantia de cinco anos e recebeu os selos do Inmetro e do ITAC.

Daneva A empresa, do Grupo Legrand, lançou a nova linha de extensões SORT 2P e 2P+T (10A). Com característica mais compacta e discreta, as extensões podem ser facilmente levadas na bagagem durante viagens ou armazenadas atrás de móveis, oferecendo mais praticidade e comodidade aos usuários. O modelo 2P está disponível em 2, 3, 4, 5 e 10 metros. Já o modelo 2P+T é encontrado em quatro tamanhos: 1,3m, 3, 5 e 8 metros.

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Exatron Além das funcionalidades disponíveis na ducha MyShower, a Ducha Musical Showershow oferece condições para um banho descontraído e com música, permitindo ao usuário ouvir seus ritmos preferidos. Controlada via bluetooth do celular, a ducha roda as músicas escolhidas com funções como retroceder, avançar, pausar e executar. Além disso, caso o telefone toque, basta apertar o botão atendimento do ShowerShow e atender sem sair do banho.


Bronzearte As lâmpadas Bulbo LED A60 e Bulbo LED A65 (foto) da marca Llum são indicadas para substituir as incandescentes convencionais (retrofit), pois reúnem design moderno com baixo consumo de energia e eficiência energética de alta performance. Apresentam baixo aquecimento, possuem vida útil (LED) de 15.000 horas e tensão bivolt.

Tramontina Eletrik

Full Gauge Controls A nova linha de controladores para aquecimento solar Microsol Advanced é voltada ao mercado residencial. São quatro produtos diferentes com características de hardware semelhante, sendo cada um destinado a uma aplicação específica: aquecimento solar de piscinas; aquecimento solar e controle do apoio para reservatório térmico; controle do apoio térmico em sistemas de aquecimento solar por termossifão (sistema não bombeado), controle de piso aquecido e ar condicionado; aquecimento solar e filtragem da piscina. Os produtos têm o mesmo gabinete, mesma tecnologia de display e seis teclas, sendo três destinadas ao acesso dos parâmetros de configuração do controlador e as demais para acesso facilitado a recursos de interesse do usuário.

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SINDUSTRIAL 2design

A linha de interruptores Tablet apresenta formato moderno, um pouco mais largo, e contornos arredondados. A série traz a vantagem de que a superfixação fica escondida sob uma tampa incorporada ao design da placa. As placas, com acabamento em alto brilho, estão disponíveis nos formatos 4x2 e 4x4, em dez diferentes configurações de interruptores e tomadas, proporcionando versatilidade na composição dos conjuntos e atendendo todas as necessidades de uma instalação residencial. A Tablet acompanha o conceito de modularidade de outras sete linhas de interruptores da empresa e utiliza os mesmos módulos nas cores branco brilho e grafite.

Confiança - uma palavra que levamos a sério Excelência na fabricação de painéis elétricos, testados e certificados, montagens industriais, eletrocentros e serviços de automação industrial, a Sindustrial, em parceria com os principais fabricantes do mercado, oferece soluções eficientes, produtos de alta qualidade e projetos flexíveis para empresas dos mais variados portes. Seja qual for a necessidade, tem sempre uma solução Sindustrial.

(14) 3366-5200 / 3366-5207 sindustrial.com.br


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Lorenzetti Ampliando o portfólio de lâmpadas LED, a empresa apresentou modelos como A60, GU10, MR16 GU5.3, PAR30, PAR38 e PAR20 (foto). Este último é indicado para substituir as tradicionais halógenas e está disponível em 7W. A lâmpada PAR20 é ideal para destacar objetos e iluminar vitrines, jardins de inverno, lojas e restaurantes, entre outros ambientes. A lâmpada LED tem vida útil estimada de 25 mil horas e economiza até 86% de energia elétrica, se comparada com a tecnologia incandescente.

Steck Os disjuntores de caixa aberta Cosmos® destinam-se à proteção de circuitos elétricos e comando de sistemas de baixa tensão, fornecendo soluções para instalações elétricas de projetos prediais e industriais. Permitem otimização na operação e monitoramento da instalação em conjunto com disparadores eletrônicos. As principais áreas de aplicação são a chegada, distribuição, barramento e saídas em sistemas de distribuição de energia, proteção de motores, geradores e bancos de capacitores com as vantagens de instalação e upgrade. Os produtos são compactos e possuem design com apenas dois tamanhos (ou frames), oferecendo gama completa de correntes de 630 a 2.500A.

Gaya Os embutidos comercializados pela empresa apresentam o diferencial de suprir duas necessidades em um único produto, oferecendo lâmpada e spot de embutir juntos, proporcionando uma melhor relação custo-benefício ao cliente. O Embutido LED Duplo Direcionável está disponível em 3.000 e 5.500K com driver. Possui 23cm comprimento por 12cm de largura, apresenta consumo de 10W e é bivolt.

Instrutherm Entre os destaques da empresa estiveram os modelos de terrômetro, indicados para medir a resistência da terra em construções, para-raios e antenas. O MRT-200 é um aparelho portátil e de simples manuseio. Possui display LCD de 4 dígitos, função Data-Hold, temperatura de operação de -10 a 55 °C e nível de proteção com isolação dupla. Junto com o aparelho são fornecidos um resistor de verificação, quatro pilhas AA 1,5V, estojo para transporte e manual de instruções.

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InterNEED A praticidade é uma das características marcantes da extensão elétrica Zeus. O produto possui organizador de fio, ventosas para fixação em vidros, pisos e azulejos e suporte da tomada que permite pendurar ou afastar a peça do chão. Destinada à utilização doméstica e profissional, a extensão está disponível nas cores branca, laranja e preta e em três tamanhos: 3, 5 e 10 metros. A tensão máxima suportada é de 250V~ e a corrente máxima, de 10A.

Cobrecom Indicado para circuitos de comando e controle de instalações elétricas industriais e comerciais, o Cabo de Controle é usado para acionar equipamentos industriais e painéis, através de sinais ou alimentação em instalações fixas. Além disso, pode ser aplicado em circuitos automatizados e tem como grande diferencial a flexibilidade, o que facilita sua instalação. O Cabo de Controle é recomendado para tensões nominais até 0,6/1kV, sendo formado por fios de cobre nu eletrolítico, têmpera mole e isolado com PVC tipo PVC/A para até 70ºC. A cobertura é de cloreto de polivinila (PVC) na cor preta. Está disponível nas seções nominais de 0,50 até 2,5 mm², e de 5 a 25 condutores.


Light Tech Os Geradores de Ozônio Light Tech atuam no tratamento de piscinas, eliminando partículas e a cloramina gerada pela ação do cloro, deixando a água limpa e cristalina. São produzidos oito modelos, para aplicação em ambientes a partir de 25.000 litros, até 180.000 litros. Todas as versões estão disponíveis com e sem timer.

Bosch Segundo a empresa, a furadeira de impacto GSB 550 RE Professional visa oferecer a melhor relação custo-benefício do mercado. A nova furadeira é robusta: tem potência de 550W, peso de 1,8kg e função para perfurar, com e sem impacto: concreto com alcance de 13mm; madeira com 25mm e metal até 10mm.

Iriel (Grupo Siemens) A linha Brava! apresenta linhas retas e charmosas curvas que combinam com qualquer tipo de ambiente. O alto brilho presente nas peças permite ainda que a superfície não retenha poeira e seja fácil de limpar. Outra solução importante para a durabilidade de toda a linha é a aplicação de um agente anti-raios ultravioleta para evitar o amarelamento das peças e mantê-las sempre com aparência de novas. A linha já vem montada, com sistema de fixação que permite que a instalação seja simples e rápida.


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Apoio Materiais Elétricos Inspirada na década de 50, Apoio Retro é uma ampla linha de produtos que inclui interruptores, tomadas, pulsadores (campainha e minuteria), tomada para cabo coaxial, placa cega, placa para chuveiro, torneira elétrica ou telefone, sensor de presença e dimmer rotativo. O estilo clássico das placas (disponíveis nas cores preta e branca) é evidenciado pelo parafuso aparente, pelo interruptor de alavanca e pelo acabamento fosco. No site a empresa oferece dicas para personalizar as placas.

Bronzearte A empresa destacou as lâmpadas Filamento LED A60 (foto) e Filamento LED Vela da marca Llum, que destacam-se pelo design elegante, similar às lâmpadas tradicionais incandescentes. O baixo consumo de energia elétrica permite uma economia de até 90%. Com vida útil de 30.000 horas, os produtos apresentam eficiência energética de alta performance e baixo aquecimento.

L orenzetti Materiais Elétricos Representando o Grupo Legrand, a marca apresentou a atualização promovida na linha de interruptores e tomadas Zuli. Agora, toda a instalação convencional necessária em uma residência pode ser atendida. Conforme destaca a empresa, a linha combina formas modernas, acabamento único e versatilidade na montagem dos conjuntos. O material utilizado na fabricação do produto é resistente ao calor, umidade e impacto, mantendo suas propriedades originais com o passar do tempo.

Siemens A linha Vivace possui um design inovador e moderno, com placas mesclando curvas e linhas retas em formas assimétricas, que fogem dos modelos tradicionais e ganham mais personalidade. A Vivace possui a inovadora tomada com entrada USB, que dispensa o uso de computadores para carregar câmeras digitais, iPods, smartphones e outros dispositivos. Conta ainda com outros acessórios, como sensor de presença, dimmer touch, variador de ventilador, sinalizadores, interruptor por cartão, além de três diferentes cores de LED para os interruptores.

Bosch A Heliotek, marca do Grupo Bosch, apresentou a MC Evolution Pro, nova linha de coletores solares, que em conjunto com a MC Evolution são as únicas do mercado nacional com absorvedor fabricado em chapa única, com soldagem por ultrassom ultrarresistente entre cobre e alumínio. A grande novidade da linha Pro é o vidro temperado, de alta transparência, que oferece cinco vezes mais resistência a impactos como chuvas de granizo e variações extremas de temperatura.

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WEG Inspirada na natureza e em suas linhas orgânicas, a linha modular GranBella procura unir estética e funcionalidade. A linha foi planejada para atender todos os estilos de decoração, do clássico ao retrô, do minimalista ao barroco. A modularidade permite fazer a combinação de acordo com a necessidade do usuário. As peças são divididas em suporte, mecanismo e placa, todos de fácil montagem e limpeza. São inúmeras combinações, entre tomadas, interruptores e cores.


Vonder Elgin As novas fitas LED estarão disponíveis em diferentes modelos e tamanhos e serão comercializadas em rolos de 2 e 5m, nas cores branca, branca morna e RGB, esta acompanhada de controle remoto para alteração das cores. No que se refere à proteção contra umidade e poeira, o produto poderá ser encontrado com IP20, IP44 e IP68.

FLC O modelo Super LED GU10 7W pode ser instalado com dimmer, capaz de controlar a luminosidade do ambiente proporcionando efeito de maior ou menor claridade. A GU10 FLC LED pode substituir o modelo tradicional halógeno por apresentar as mesmas dimensões e soquete para instalação. É indicada para iluminação interna, em ambientes comerciais e residenciais. Disponível em 3.000 e 4.000K.

Fame A nova versão de disjuntores Nema proporciona vantagens como: fixação por presilhas em placa de montagem ou trilho DIN; bornes de entrada e saída protegidos tipo gaiola e com parafusos Philips; único atuador em todos os modelos. Os disjuntores FAME padrão Nema FNH 1, 2 e 3 polos, até 60A, possuem certificação Inmetro IEC 60947-2, com exceção dos disjuntores de 70, 90 e 100A. Destinam-se a instalações residenciais, comerciais e industriais.

A empresa ampliou sua linha de medição com um equipamento moderno e de alta tecnologia, o Termômetro Infravermelho TIV 6500. Ele é indicado para medições de temperatura em geral, sem a necessidade de encostar o termômetro no local ou no equipamento a ser medido. Realiza medições de temperatura de superfícies, permitindo rápida localização de problemas, como: ausência de lubrificação, sobrecarga, curto-circuito, equipamentos com problemas de alinhamento ou aquecimento excessivo em máquinas, motores, equipamentos eletrônicos, caixas de distribuição elétrica, entre outros, reduzindo o tempo de diagnóstico e trabalho.


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Desclassificação por Procedimentos

Ação e resultado Adoção de procedimentos adequados pode reduzir os riscos em áreas classificadas sem a necessidade de grandes investimentos.

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Foto: Dreamstime

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uem acompanha regularmente este caderno já se acostumou a ver o presidente da Associação Brasileira para Prevenção de Explosões (ABPEx), Nelson López, dizer que a área classificada deve ser vista como uma doença. Essa analogia carrega uma mensagem clara e direta: assim como as pessoas devem recorrer a um médico para combater determinada enfermidade, as empresas também podem procurar especialistas para reduzir seus riscos em áreas classificadas, inclusive com a possibilidade real de eliminá-los. Significa que ninguém é obrigado a conviver passivamente com estes ambientes perigosos. Mas aí surge a pergunta: que ações podem ser tomadas para reduzir os riscos e, eventualmente, desclassificar um ambiente? Como explica Ivo Rausch, gerente de Projetos da Project-Explo, há diversas maneiras de se fazer isso, sendo que algumas delas envolvem grandes investimentos em equipamentos e adaptações e outras não requerem praticamente nenhum centavo, apenas o trabalho de análise, planejamento e adoção de medidas adequadas. É nesse segundo caso que se encontra a chamada desclassificação por procedimento. Para Rausch, o entendimento da possibilidade de se fazer uma desclassificação está diretamente associado a uma quebra de paradigma, que é o seguinte: se tem inflamável, há área classificada e, consequentemente, deve-se utilizar equipamentos à prova de explosão.

Reportagem: Marcos Orsolon


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“Isso é uma grande mentira. Quando entramos no conceito, vemos que área classificada é um local onde há probabilidade de formação de uma atmosfera explosiva. Então, é um Sempre que ambiente onde o inflamável possível devese fazer um pode, através de um vazaprojeto que mento ou da própria opeevite a formação ração, ser liberado para a de áreas atmosfera, misturado ao ar classificadas. ambiente e formar a atmosNelson López abpex fera explosiva, oferecendo risco de explosão. Só que você pode adotar procedimentos que limitem essa probabilidade de liberação do produto inflamável ou combustível”, comenta. E as possibilidades de controle são ilimiquer dizer, muitas vezes há uma opção que tadas, não havendo apenas um caminho a sese enquadra no perfil da companhia. guir. Há situações, por exemplo, em que basta Nesse contexto, Nelson López chama mudar um recipiente de lugar para eliminar o a atenção para o próprio projeto, onde já risco, ou trocar uma matéria-prima na linha é possível evitar as áreas classificadas. “A de produção. Pode-se, ainda, mudar os níveis classificação de área é uma consequência de temperatura e pressão em um processo,

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Desclassificação por Procedimentos de ações ou operações que não estão sendo bem resolvidas. Por isso, sempre que possível, d­eve-­se fazer um projeto que já evite a formação dessas áreas. Porque se elas existirem, os investimentos em equipamentos serão altos, assim como os gastos no gerenciamento de riscos e a gestão da segurança”, comenta. Agora, se a planta já está pronta e o projeto não conseguiu evitar uma área classificada, o primeiro passo para reduzir os riscos é identificar todos os fatores que levaram a esta classificação e questionar o que pode, efetivamente, ser feito em termos de procedimentos para que haja a desclassificação. “No fundo, seja qual for o caso, a recomendação é analisar toda a situação e ver o que é possível fazer em termos de procedimentos antes de investir nos equipamentos Ex. Deve-se questionar porque a área é classificada, enxergar tudo o que está acontecendo e ver o que é possível fazer para eliminar os riscos”, ressalta Ivo Rausch.

caderno ex

Quando se trata de um ambiente com atmosfera explosiva, geralmente as pessoas entendem que controlar as fontes de ignição é uma forma de se atingir a desclassificação. Mas não é bem assim. De fato, evitar a presença dessas fontes é fundamental para a segurança, mas isso exige investimentos em equipamentos e, mesmo que se consiga o controle, a área continua sendo classificada. Ivo Rausch afirma que o interessante nesse caso é atuar na diminuição da liberação dos vapores que podem formar uma atmosfera potencialmente explosiva. Nesse caso, sim, consegue-se eliminar uma área classificada. E isso muitas vezes pode ser feito através de procedimentos simples e que envolvem baixos custos e rapidez na implantação. “A ideia aqui é: se tem inflamável, vamos tentar conter a atmosfera explosiva. Esse seria o ponto

a ser entendido para se começar a trabalhar no gerenciamento de risco”. Um exemplo citado pelo gerente da Project-Explo envolve os laboratórios de análises que trabalham com produtos químicos. Nesses ambientes, é comum haver classificação em função da manipulação de produtos inflamáveis. Portanto, todo o trabalho de redução de riscos deve ser focado nesses processos, ou melhor, em como seria possível eliminar a liberação desses materiais inflamáveis durante as análises. “Se há a classificação porque as pessoas abrem na bancada, dentro do laboratório, um recipiente de 50 litros que libera uma quantidade considerável de vapores inflamáveis, eu posso criar um procedimento em que este recipiente seja fracionado em outra área e levar para o laboratório apenas o volume que será

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É preciso ir além do controle das fontes de ignição


Existem explosOes que nao sAo possĂ­veis de se evitar.


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utilizado, numa quantidade bem menor que não ofereça risco”, observa Rausch. E ele completa: “Mas se eu preciso mesmo levar este recipiente maior para o laboratório, eu devo criar um procedimento de sempre fazer o fracionamento dentro de uma capela, que já tem um sistema de exaustão funcionando. E levo para a bancada, para análise, apenas a parte fracionada, que libera uma quantidade baixa de vapor, que forma uma atmosfera explosiva desprezível”. Ainda no caso do laboratório, deve-se ter cuidado também no descarte do líquido inflamável após seu manuseio. Este descarte não deve ser feito em um recipiente maior dentro do próprio laboratório. Ao terminar a análise o procedimento correto seria colocar o material num recipiente fechado e levá-lo para uma área de resíduos adequada. Em ambientes mais hostis, como uma linha de produção, também há espaço para a adoção de ações eficazes. Ivo Rausch lembra de uma empresa em que o inflamável não era utilizado para a fabricação, apenas para a limpeza das máquinas. Ao terminar um processo era preciso limpar o local com um determinado solvente, inflamável. O problema é que se mantinha no local um tambor grande, de 200 litros desse material, que demorava um mês para ser utilizado. E ele ficava aberto, gerando risco.

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Desclassificação por Procedimentos

“Nesse caso, o simples procedimento de manter o tambor em outra área e pegar apenas a quantidade necessária para cada operação de limpeza, que era de um ou dois litros por dia, já resolveu o problema da classificação. Ou seja, um procedimento simples, sem necessidade de investimentos, que desclassificou aquela área”, relata Ivo, destacando que, “muitas vezes é uma questão de pensar um pouco no que está acontecendo”. Outra situação em que medidas adequadas eliminam os riscos ocorre nos depósitos de inflamáveis, que armazenam um grande número de tambores de 200 litros ou contêineres intermediários de mil litros. Ou seja, estes locais estão cheios de inflamáveis. Nessas situações, várias ações conjugadas elevam o nível

de segurança e ajudam na desclassificação. A primeira regra que a segurança do trabalho coloca nesses locais é que se trata de um depósito, onde o fracionamento está proibido. O fracionamento deve ser feito em uma área adequada. Além disso, as condições de armazenamento, como empilhamento, quantidades, etc., devem seguir a norma NBR 17505, que traz as boas práticas de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Outra medida possível: por determinação da empresa, os tambores só vêm em bom estado de conservação e a rotatividade é grande, ou seja, eles não chegam a corroer no depósito. Se vier um lote com tambor em mau estado, ele será mandado de volta. Uma ação eficiente envolve o treinamento e reciclagem dos funcionários para reduzir as possibilidades de acidentes com os tambores. E, quando ocorre um imprevisto e o tambor se abre por algum motivo, a equipe entra imediatamente com um plano de ação de emergência. “Com todos esses procedimentos, este depósito de inflamáveis pode ser considerado não classificado. E isso está nas normas que tratam desse assunto. Então, o procedimento como você cuida desse armazém traz como resultado a não classificação. Quer dizer, praticamente sem nenhum investimento, só boas práticas”, salienta Ivo Rausch.

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Poeiras e fibras também são contempladas No caso de poeiras e fibras, as ações podem começar pelo trabalho de manutenção. “Várias vezes estive em locais em que há manipulação de poeiras e mangas, fibras e juntas dos equipamentos, que se desgastaram devido à vibração e foram emendadas por fita crepe ou outro método não apropriado. Com o tempo essa junta pode romper e se transformar num grande vazamento, que representa um risco enorme. Então, é um bom procedimento de manutenção para evitar escapes de poeiras”, ressalta Ivo Rausch.

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Outro exemplo citado por Rausch ocorreu em uma empresa em que o funcionário estava trabalhando com enxofre e vários outros produtos químicos na forma de pó numa capela com um duto de exaustão enorme. “Mas ele trabalhava e aquilo estava cheio de pó. Constatamos que o damper estava fechado. É falta de conscientização. Não tem justificativa. Ele estava com máscara, acostumado a trabalhar daquela maneira, enfim, é uma questão cultural também, porque o sistema de exaustão estava lá, a empresa fez o investimento e


feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

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modo a evitar o acúmulo do produto. “Isso foi suficiente para resolver o problema e eles não tiveram mais nenhum acidente”, comenta Rausch. Como se vê, as alternativas são muitas e cabe a cada companhia estudar a melhor medida para reduzir seus riscos. Mas esse O setor vai evoluir tipo de iniciativa ainda apenas quando esbarra nos problemas todos os elos da cadeia estiverem culturais. focados na “Em poucas unidasegurança. des a gente vê essa culIvo Rausch Project-Explo tura, essa preocupação. Então, é uma mudança que deverá ser feita ao longo de anos. Somente quando cada operador, cada líder de operação, cada responsável pela manutenção estiverem focados na segurança, quer dizer, todo o elo estiver envolvido nisso, é que teremos um grande ganho na segurança. Mas isso ainda é muito o funcionário não estava nem aí para isso. raro”, lamenta Rausch. É um grande problema”, comenta. Por fim, há casos em que o simples trabalho de limpeza é capaz de eliminar o risco. INFORME P U B LICITÁ RIO O gerente da Project-Explo lembra que em uma empresa de usinagem, durante a operação se desprendiam pequenas partículas de magnésio, que se acumulavam no chão. E esse acúmulo gerou diversos acidentes com princípio de incêndio. A solução encontrada para o problema foi a criação de uma rotina varrição do local durante todo o dia, de

Soluções eficientes A Project-Explo é a mais tradicional empresa especializada em Atmosferas Explosivas do país. Há mais de 25 anos oferece soluções e presta serviços de alto nível em todo o Brasil e América Latina, apresentando soluções práticas e eficientes para prevenção, proteção, controle e eliminação de riscos de explosões. Para maiores detalhes ou informações, contate-nos através do www.project-explo.com.br ou pelo tel. 11 5589-4332. Apoio Institucional:

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Editorial

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

Roberto Varoto Diretor Colegiado Abreme - abreme@abreme.com.br

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tualmente a economia mundial se estrutura em torno das flutuações do dólar. Nós, distribuidores de materiais elétricos, somos atingidos diretamente com o repasse dos fabricantes devido a estas flutuações, pois grande parte da matéria-prima e componentes utilizados em nossos produtos é importada. Nossa rotina de negociações para compra dos produtos e também para a venda dos mesmos torna-se um ponto de equilíbrio muito vulnerável, pois, se a moeda norte-­ americana perde o seu valor perante o real, incrementam-se as importações e se em outra situação há a valorização do dólar perante o real, incrementam-se as exportações. Então, o conflito gerado por estas duas situações torna cada vez mais difícil a tarefa de equilibrar as decisões a serem tomadas com relação ao preço a ser praticado no mercado de distribuição, onde nunca poderemos projetar compras em longo prazo, pois não saberemos como estará a flutuação do dólar. Infelizmente, no segmento de distribuição de materiais elétricos não existe um mecanismo que permita uma blindagem com relação à flutuação do dólar. Pode parecer que a taxa de câmbio é apenas um coeficiente de conversão de moedas que se forma em conformidade com a lei da oferta e da demanda, no entanto, é o poder de moeda que dita os preços dos nossos produtos, serviços e investimentos. A taxa de câmbio permite aos fabricantes, distribuidores e consumidores dos bens compararem os preços nacionais com os de outros países. O resultado desta comparação pode determinar o quanto é ou não rentável e sensato desenvolver a produção de determinado produto em nosso País. Ao entrar no circuito do mercado mundial, a produção

Câmbio nacional é avaliada com a ajuda da medida internacional do valor, assim a taxa de câmbio e suas flutuações permitem a troca dos produtos produzidos na economia mundial. A determinação da taxa de câmbio a ser praticada e que terá influência em nossas negociações na distribuição de materiais elétricos é regulada pelo grau de participação do Estado e é denominado de regime cambial, onde existem dois tipos: o administrativo e o mercantil. Somos afetados diretamente pelo mercantil, que divide-se em três modalidades: • Fixo: O país tem taxa de cambio fixa e o valor da moeda nacional é fixado sem quaisquer desvios em relação à moeda estrangeira. • De flexibilidade limitada: são estabelecidas certas relações entre as moedas nacionais, de acordo com regras definidas, permitindo pequenas variações na taxa de câmbio. • De flexibilidade elevada: quando as taxas de câmbio são moldadas pela oferta e a demanda e se dividem em várias categorias que são as de flutuação controladas, livremente flutuantes e ocasionalmente corrigidas. Outro fator considerável que influencia diretamente na flutuação da taxa cambial é a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil. Este montante de investimentos é medido pelo IED (Investimentos Estrangeiros Diretos). Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o IED totalizou US$ 5,1 bilhões no mês de janeiro/2014, enquanto o déficit chegou a US$ 11,6 bilhões. Isto mostra que o montante de investimentos está abaixo do necessário, e para os analistas econômicos estamos perdendo grande parte dos investimentos externos, principalmente no setor privado, pois o nosso crescimento econômico tem perdido espaço para outros países. Se o Brasil não crescer não tem como atrair inves-

timentos, e a projeção para o ano de 2014 é que o IED seja menor que o de 2013. Infelizmente a economia brasileira voltou a um nível relativo industrial do pós-guerra. Retrocedemos a 1946/1947 com a indústria participando com 12% a 13% do PIB. Se não tivermos investimentos externos e internos em nossas indústrias produtoras de materiais elétricos, será difícil contermos as flutuações cambiais e, como consequência, seremos afetados diretamente no nosso mercado.

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos FUNDADA EM 07/06/1988

Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde 04151-040 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5077-4140 Fax: (11) 5077-1817 e-mail: abreme@abreme.com.br site: www.abreme.com.br

Membros do Colegiado Roberto Said Payaro Nortel Suprimentos Industriais S/A Francisco Simon Portal Comercial Elétrica Ltda. José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro Comercial Elétrica PJ Ltda.

Conselho do Colegiado Nemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu Ltda. Carlos Soares Peixinho Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini Sonepar

Secretária Executiva Nellifer Obradovic

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perfil do associado

GENERAL CABLE

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Entre as melhores empresas do mundo tes. Esta combinação habilita a companhia a servir melhor os clientes e expandir em novos mercados geográficos. A visão da General Cable é ser a companhia de fios e cabos elétricos de maior sucesso e prestígio em todo o mundo e operar em todos os principais mercados geográficos. A filosofia operacional da companhia é atuar com a velocidade e agilidade de uma empresa pequena, mas com a energia e força de uma companhia global. Os valores da General Cable são: segurança, atendimento ao cliente, integridade, pessoas, respeito e responsabilidade. Há mais de 50 anos no país, a General Cable possui três fábricas (Poços de Caldas – MG, Serra – ES, São Bernardo do Campo – SP), um Centro de Distribuição (Jaboatão dos Guararapes – PE) e o escritório central (São Paulo – SP).

Fotos: Divulgação

eneral Cable, uma companhia inovadora há mais de 170 anos, possui mais de 14.500 colaboradores, receita anual superior a US$ 6 bilhões e está na lista da FORTUNE 500 entre as 500 maiores companhias americanas do mundo. A General Cable serve clientes no mundo inteiro através de uma rede global com 57 fábricas e 9 centros de tecnologia em 26 países. Dedicada à produção de cabos da mais alta qualidade em alumínio, cobre e fibra óptica, possui um vasto portfólio de produtos para atender milhares de aplicações nos setores de energia, construção, indústria, aplicações especiais e comunicação. A companhia investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento para levar aos seus clientes, hoje e no futuro, soluções inovadoras, novos materiais e novos desenhos de produtos, colocando a General Cable na liderança em tecnologia nos setores onde atua. Além da força em tecnologia e manufatura, a General Cable também é competitiva em distribuição e logística bem como na prestação de serviços aos clien-

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A empresa consagrou-se no Brasil com a marca Phelps Dodge. Em 2007 a General Cable anunciou a aquisição Phelps Dodge International Corporation em nível global e em 2013 foi efetuada no Brasil a transição para a marca global General Cable. Diversos investimentos ocorreram na operação Brasil desde a aquisição em 2007. Na unidade fabril Poços de Caldas – MG, foi instalado um novo laminador para ampliação da produção de alumínio e alumínio liga, linha completa para produção de cabos datacom, instrumentação e controle, cabos para exploração de petróleo e setor naval, ademais de ampliação de capacidade em linhas existentes incluindo média e alta tensão. Na unidade Serra-ES, dedicada exclusivamente à produção de cabos flexíveis em cobre, foram modernizadas as linhas de fabricação e ampliada a capacidade. Em todas as etapas de investimentos foi observado amplo suporte em nível global para que as mais modernas tecnologias de processos e manufatura estivessem disponíveis no Brasil, assegurando agilidade no atendimento das demandas de mercado e custos competitivos.


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Responsabilidade Social e Corporativa

Trabalhando juntos para atuar com mais segurança

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oferecem um insight prático dos valores e da conduta esperada para todos os associados. Cada ano, o código de ética e as diretrizes de conformidade são distribuídos globalmente aos associados, e os líderes locais reforçam o compromisso com valores éticos sólidos durante o ano todo.

Práticas responsáveis em operações diárias

Tecnologias que alimentam e conectam o mundo

ertificada OHSAS 18001 (Sistema de Gestão de Segurança) e com nível avançado de maturidade nesta área, a operação no Brasil é referência mundial em segurança. Conta com diversos programas, práticas que iniciam desde o projeto de linhas de produção até a contínua formação de 100% do quadro de colaboradores desde a manufatura até os escritórios. Boas práticas e eventuais ocorrências são compartilhadas globalmente e levadas a todos os níveis da companhia o que contribui para o crescente nível de segurança dentro da organização. A meta é Zero e Algo Mais.

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General Cable tem compromisso em produzir e comercializar produtos de maneira ambientalmente saudável e responsável. Gerencia suas instalações, processos e materiais de modo a atender ou superar os requisitos regulamentares e demais requisitos de forma que minimize o risco para nossos associados, o público e as comunidades onde atua. A General Cable foi a primeira fabricante de cabos do Brasil a obter certificação por seu sistema de gestão ambiental, de acordo com a ISO 14001 e as normas EMAS (Sistema de Eco-gestão e Auditoria da União Europeia).

Compromisso de ser bom cidadão

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onestidade, integridade, franqueza inquestionáveis e negociação justa fazem parte dos valores essenciais da General Cable há muito tempo e encontram-se presentes em todos os relacionamentos comerciais com os clientes, funcionários, fornecedores, vizinhos e concorrentes. O compromisso é fazer negócios de maneira justa e aberta, sendo que o código de ética e as diretrizes de conformidade foram concebidos para ajudar os líderes e associados a fazer exatamente isso. O código de ética e diretrizes de conformidade

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mundo e os mercados estão mudando. A General Cable sente a necessidade de estar na vanguarda dessa mudança e ser a primeira a oferecer aos clientes os produtos que eles necessitam. A General Cable oferece inovação relevante. Está concentrada na especialização em Pesquisa e Desenvolvimento e em investimentos para desenvolver soluções em cabos elétricos e de comunicação que atendam aos desafios dos clientes e do mundo. Trabalha usando toda a engenhosidade e criatividade, buscando a meta de ser o fornecedor proeminente de soluções para a demanda de cabos do setor, com construções ecológicas e projetos para o mercado de energia renovável em constante crescimento.

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substituição tributária

Abreme e a Substituição Tributária do ICMS 2007/2014 MEsmo com as recentes conquistas, associação continua trabalhando na defesa dos interesses das empresas do setor.

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esde o advento da Lei nº 12.681, datada de 24 de julho de 2007 que versa sobre a “Substituição Tributária do ICMS” e que promoveu uma mudança radical na tributação dos produtos relativos à construção civil dentro do Estado de São Paulo, inserindo-se neste contexto a participação do setor de material elétrico - a ABREME tem se empenhado sistematicamente junto aos órgãos e entidades governamentais, almejando obter uma tributação condizente com a realidade do setor. Inicialmente, reivindicamos uma adequação da Lei e dos demais atos normativos de regulamentação, objetivando respeitar as peculiaridades dos segmentos de mercado envolvidos, porque a MVA (Margem de Valor Agregado) da revenda/distribuição de material elétrico, regra geral, é menor que a MVA dos setores de “home center”, depósito de material de construção e varejo, do contrário permaneceria acarretando distorções


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comerciais, econômicas, fiscais e financeiras em todos esses segmentos. Sugerimos, junto à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP), que fosse realizada a separação dos setores de material de construção e elétrico de acordo com a atividade principal das empresas (atacado, varejo, “home center”, depósito de material de construção e outros) e, após, compor a MVA correspondente ao produto, identificado através da sua descrição e Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), comercializado pelos respectivos setores de atividade empresarial. Para tanto, a diretoria da ABREME, com apoio do seu assessor jurídico o Dr. Halim José Abud Neto, analisou a listagem dos NCM’s, fornecida pela SEFAZ/SP, relacionados a material de construção, com intuito de destacar os NCM’s correspondentes ao setor de revenda e distribuição de material elétrico. Após esta fase inicial, foi composta e sugerida, com base na média das opera-

ções já realizadas, a MVA para cada NCM destacado. Em 2008, a ABREME, por iniciativa de sua Diretoria, contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) – entidade desvinculada da Associação - para realizar no Estado de São Paulo a sua primeira pesquisa econômica de preços para apuração da MVA praticado nos produtos comercializados pelo setor de material elétrico. Na época, a MVA pesquisada de 45% e publicada pela SEFAZ/SP considerou somente o canal do varejo, sem ponderar os demais canais de comercialização. Após a realização da pesquisa contratada pela ABREME, conseguimos reduzir o índice para 34,57%. Entendemos e ratificamos que a constante interlocução entre as entidades representativas do setor com a SEFAZ/SP permitirá o aperfeiçoamento da legislação e definição dos parâmetros das pesquisas, que retratarão a realidade do setor. Neste sentido a SEFAZ/SP publicou no DOE de 28/08/2012 o Comunicado CAT 19/2012 que esclarece sobre o levantamento de preços promovido por entidade representativa de setor, destinado a subsidiar a fixação da base de cálculo do ICMS devido em razão da substituição tributária, bem como definiu os prazos para a realização das novas pesquisas. De lá para cá muita coisa mudou, mas nunca abandonamos a luta, continuamos a buscar e defender os interesses do setor de material elétrico, do qual a ABREME é a legítima representante, e continuamos a fazer pesquisas junto à FIPE – por exigência da S­EFAZ/ SP – a fim de mantermos os MVA´s mais próximos da realidade praticada pelo setor. Para conhecimento dos nossos associados e colaboradores, informamos que as entidades do comércio e da indústria, que compõem o Grupo do Setor de Material Elétrico (ABREME, ABINEE, ABILUX, SINDICEL e SINCOELETRICO), com a coordenação da ABREME, contrataram nos últimos quatro anos outras três pesquisas de MVA’s. Os resultados foram satisfatórios,

mesmo considerando que há necessidade de adequações na metodologia imposta pela SEFAZ/SP e prevista na Portaria CAT 124/2011, que utiliza como parâmetro principal de representatividade dos produtos pesquisados e ponderações de canais de comercialização do setor, as informações extraídas do banco de dados da Nota Fiscal Eletrônica da SEFAZ/SP. No mês de fevereiro de 2014 entregamos à SEFAZ/SP a mais recente pesquisa dos MVA’s, contratada e iniciada no final do ano de 2013, concluímos com sucesso e os resultados estão previstos na Portaria CAT 40/2014 publicada no DOE de 25/03/2014. Conforme a Portaria CAT 40/2104 os novos MVA’s são válidos para o período de 01/04/2014 a 31/12/2015. A respectiva Portaria CAT prevê, também, o novo cronograma da próxima pesquisa, com destaque para a comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços até o dia 31/03/2015 e a entrega da pesquisa à SEFAZ/SP até o dia 30/09/2015. Temos muito a fazer, a Substituição Tributária é uma realidade que deverá ser acompanhada periodicamente pelos setores envolvidos, caso contrário correremos o risco do Fisco arbitrar regras que prejudicarão todo o setor. Situação esta que poderá ser agravada, tendo em vista que o Regime da Substituição Tributária não fica restrito ao Estado de São Paulo, com a celebração de acordos (Protocolos ICMS/Convênios ICMS) com outros Estados da Federação, a sua aplicação repercute praticamente em todo o Brasil. A ABREME, através de sua diretoria, agradece o empenho de todos os profissionais envolvidos, em especial ao diretor Jorge Parente e ao Dr. Halim José Abud Neto, assessor jurídico, na coordenação dos trabalhos da Substituição Tributária e aproveita para registar que é possível desenvolver um sistema tributário mais justo e eficiente. O importante é continuar trabalhando e não desistir nunca!!!

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finanças e investimentos

A unidade brasileira da Cummins Power Generation bateu recorde de vendas de grupos geradores para o mercado doméstico em 2013. O crescimento foi de 25% sobre 2012, com maior participação nos setores de agronegócio, locação e varejo. Além das máquinas importadas, foram produzidos mais de 3.300 geradores na planta de Guarulhos (SP), dos quais 80% são para o mercado interno e 20% para exportação. “Estamos preparados para atender a demanda do mercado com uma ampla linha de grupos geradores na faixa de 12 a 3.500kW, com 36 modelos (diesel e gás natural) para aplicações em diversas áreas, como locação, telecom, construção e infraestrututura”, afirma Kip Schwimmer, diretor Geral da Cummins Power Generation para América do Sul. A empresa antecipa que haverá lançamento de produtos em 2014, que trarão inovação de tecnologia e faixas de potência ainda não trabalhadas no mercado. Os planos de expansão da nova unidade de geradores de energia e o Centro de Distribuição também estão mantidos, com a construção da planta industrial no município de Itatiba (SP). A previsão é que a fábrica inicie as operações em 2016. Atualmente, a Cummins Power Generation detém mais de 25% do market share do segmento de grupos geradores no Brasil. A empresa também aumentou sua cobertura geográfica, totalizando 37 pontos de atendimento no País. Inaugurado no mês de fevereiro, a Cummins conta com o novo Distribuidor Cummins Noroeste, em Manaus (AM) e tem planos de expandir ainda mais sua cobertura no próximo ano. Reforçando sua preocupação com seus clientes a Cummins Power Generation faz contínuos investimentos em aftermarket. Em 2013, aumentou seu time de engenheiros técnicos em 25% e comercializou mais de 15 mil peças para geradores. Os projetos de cogeração e biogás também movimentaram os negócios da companhia no Brasil e na América do Sul, em 2013. Na América do Sul, a Cummins Power Generation vem crescendo as vendas de soluções de geradores a gás natural. Os principais fornecimentos estão na Argentina, Bolívia e Colômbia.

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Metas superadas

A Santil, que há mais de três décadas se dedica à distribuição de material elétrico, alcançou um crescimento de 25% em seu faturamento de 2013. Apesar do modesto resultado da economia do País, que ficou aquém das expectativas dos mercados como um todo, a empresa conseguiu com este bom desempenho superar a média de crescimento alcançada nos últimos cinco anos - em torno dos 20%. Com 70% das vendas geradas pelo atendimento a pessoa jurídica e 30% por meio do varejo, foram emitidas, em média, 40 mil notas e cupons fiscais por mês. O portfólio da Santil inclui produtos para uso industrial, comercial e residencial, mas a grande aposta é no segmento da construção civil por intermédio das vendas corporativas e também às pequenas revendas, indústrias e consumidores finais. Alguns investimentos realizados em 2013 e outros que foram iniciados no ano passado já repercutiram no bom resultado alcançado. Entre eles se destacam aumento da área de estoque na loja matriz; aumento da área de vendas e de estoque na filial do Centro, além da reformulação de layout da loja, com o objetivo de melhorias na circulação dos clientes e entrada e saída de produtos; e o investimento aproximadamente R$ 4 milhões, iniciado em 2013, em tecnologia da informação e infraestrutura. “Mesmo com a instabilidade do mercado financeiro decidimos manter nossos planos de investimentos, pois apostamos na recuperação do setor produtivo e no potencial de vendas para a construção civil, que possui enormes demandas na área habitacional e de infraestrutura”, declara a diretora Financeira da Santil, Karina Jorge Bassani. Com expectativas positivas para este

ano, os investimentos continuam. A Santil iniciou 2014 com a inauguração de uma filial na cidade de Osasco – a primeira fora de São Paulo – e prepara outros aportes importantes, como novos pontos de expedição e de televendas. A meta é somar, até o final de 2014, sete pontos de expedição para facilitar a entrega dos produtos comercializados e diminuir o tempo de espera dos clientes. A loja virtual da Santil foi lançada no mês de março – resultado de um investimento audacioso e inovador. Apoiando os investimentos, a Santil destinará recursos para ações de marketing e publicidade, envolvendo anúncios em revistas especializadas e campanha na Rádio Transamérica – no ar de janeiro a dezembro deste ano. Serão quase 200 veiculações por mês durante a programação da rádio, incluindo menções de patrocínio ao boletim cultural, comerciais e boletins. “Prevemos aumentar o faturamento em 15%, no mínimo, em 2014. Nossa meta é que os investimentos contínuos permitam um crescimento sólido e preparem a empresa para um incremento da participação no mercado de material elétrico, no qual já figuramos entre os maiores do Brasil”, destaca Karina.

Indústria eletroeletrônica

A Abinee apresentou os dados consolidados da indústria elétrica e eletrônica em 2013 e as perspectivas para este ano. O setor eletroeletrônico fechou 2013 com faturamento de R$ 156,7 bilhões, o que representou crescimento nominal de 8% na comparação com 2012. Em termos reais (descontada a inflação do setor com base no IPP - Índice de Preços ao Produtor do IBGE - de 1,9% para 2013), o crescimento ficou em 5%. A produção física da indústria elétrica e eletrônica cresceu 2% em relação a 2012. Para 2014, o faturamento deverá apresentar crescimento nominal de 7% em relação a 2013. O crescimento real ficará entre 3,5% e 4%.

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Crescimento substancial

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economia


Nova fábrica

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Especialista em tecnologias de energia e automação, a ABB inaugurou oficialmente em fevereiro sua quinta fábrica no Brasil. A unidade, localizada em Sorocaba (SP), faz parte da estratégia de crescimento da companhia com aporte estimado em US$ 200 milhões. A nova planta iniciou parte de suas operações no segundo semestre de 2013. A expectativa é de que até 2015 sejam gerados cerca de mil empregos diretos e indiretos na região Por conta da alta demanda, o complexo foi escolhido para receber a primeira fábrica de eletrocentros, que são subestações compactas de energia (e-houses), do Grupo ABB. A unidade também vai produzir linhas de motores, geradores, sistemas de acionamento, retificadores, produtos de medição e de baixa tensão. “A ABB está extremamente orgulhosa de sua mais nova e moderna instalação, e principalmente por continuar investindo no Brasil”, destaca Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil. De acordo com ele, o Brasil é um mercado fundamental para a companhia. O executivo comentou ainda que a instalação da primeira fábrica mundial de eletrocentros tem valor estratégico fundamental para a empresa. “Esse tipo de subestação compacta está sendo cada vez mais utilizado”, justifica. Ulrich Spiesshofer, CEO mundial da ABB, também ressaltou a satisfação da inauguração da fábrica e que esta iniciativa comprova o compromisso da empresa com o País. Ele confirmou que o Brasil é um mercado-ch­ave para a ABB, que tem uma longa história de fornecimento de soluções para atender as necessidades de energia da sociedade. “Temos orgulho de sermos pioneiros de muitas tecnologias disponíveis no mundo”, destaca.

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gtd

geração, transmissão e distribuição

Complexo hidroelétrico

Potencial eólico

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A Enel Green Power começou a construção do novo complexo hidroelétrico Apiacás, no estado de Mato Grosso. Apiacás será composto de uma sequência em cascata de três usinas, chamadas de “Salto Apiacás”, “Cabeza de Boi” e “Fazenda”, compreendendo sete turbinas de cerca de 14,5MW cada, para uma capacidade instalada total de 102MW. Uma vez em operação, o complexo hidrelétrico Apiacás terá a capacidade de gerar um valor aproximado de até 490GWh por ano, atendendo assim à alta demanda de energia do País, que deverá crescer a uma taxa média anual de 4% até 2020. Uma unidade fotovoltaica de película fina será instalada para reduzir o consumo de energia no local da construção. A instalação é autônoma, o que significa que não está conectada à rede. A usina fotovoltaica irá adicionar mais 1,2MW de capacidade instalada. Uma vez que o complexo hidroelétrico estiver concluído, a usina fotovoltaica será mantida em operação, acrescentando a sua própria energia renovável à energia verde produzida pelas novas usinas hidrelétricas. O complexo de hidrelétricas será concluído e entrará em operação no primeiro semestre de 2016.

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) lançou o relatório Global Wind Report - Annual Market Update, atualizando o status da indústria global, juntamente com as projeções do mercado para os anos 2014-2018. O Conselho espera instalações de, pelo menos, 47GW em 2014, um aumento dramático em relação aos níveis de 2013. O mercado será liderado pela China, mas com forte recuperação no mercado dos EUA, instalações recordes no Canadá e no Brasil e centenas de MW na África do Sul. “O mercado mundial está de volta no caminho certo para 2014”, disse Steve Sawyer, secretário-geral do GWEC. “Um mercado chinês forte, a recuperação nos EUA e um papel crescente das economias emergentes no mercado global significa que, depois de 2014, o mercado retomará seu constante crescimento, senão espetacular, chegando a dobrar suas instalações globais durante os próximos anos, até 2018”. No entanto, o GWEC advertiu que, sem uma política climática global forte, é improvável que o crescimento do mercado retome a média de 20% a 25%, que o marcou nas últimas duas décadas. Steve Sawyer destacou o crescimento do Brasil e apontou que o País integrará, muito em breve, o ranking dos dez maiores produtores de energia eólica. Com relação às previsões para 2014 até 2018, o relatório aponta que o Brasil terá um crescimento exponencial nos próximos dois anos, liderando a performance da América Latina. “A energia eólica tem um futuro promissor no País e se tornou parte fundamental na composição da matriz elétrica brasileira. Tivemos um excelente ano em 2013, no que se refere às contratações da fonte nos leilões, e nossa perspectiva continua muito positiva para 2014. Um número bem conservador aponta para, no mínimo, 2GW de energia eólica este ano. Além de garantir mercado, via participação nos leilões, 2014 será muito importante para o setor eólico brasileiro, visto que colocaremos em operação 4GW até o final do ano”, destaca a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo.

Instalações seguras

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Instalações elétricas mal conservadas são a principal causa de curto-circuitos, que podem ocasionar incêndios e destruir espaços públicos, residências e comércios, colocando em risco a vida das pessoas. Para chamar a atenção para o tema, a Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, lança o projeto Energia que Renova Sua Comunidade, que conta com o apoio da 3M e Rexel. A companhia percorrerá 15 estados brasileiros e escolherá um espaço público, como uma praça ou uma biblioteca,

Novo diretor

que terá suas instalações recuperadas, garantindo energia segura para o patrimônio e mais qualidade de vida para a comunidade. A escolha do local será feita até maio por um comitê formado por especialistas da Schneider Electric, 3M e Rexel. O projeto percorrerá os seguintes estados: Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Sul, Tocantins, Paraná, Roraima, Minas Gerais e Maranhão. No dia 6 de maio será anunciado o espaço escolhido que receberá investimentos de no mínimo R$ 50 mil para renovação de toda a instalação elétrica. Todo o trabalho de restauração das instalações será feito por eletricistas formados pelo projeto de capacitação profissional da Schneider Electric, o BipBop, que oferece cursos em eletricidade básica para pessoas de baixa renda.

O engenheiro Airton Dipp tomou posse como novo diretor técnico executivo de Itaipu, no dia 25 de março. Ele assume o cargo em um momento importante, marcado por sucessivos êxitos. Nos últimos dois anos, Itaipu bateu o próprio recorde mundial de produção de energia e, de 2010 a 2012, teve de enfrentar o desafio de desmontar e montar inteiramente uma unidade geradora para reparos - com resultados acima da expectativa.

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Participação das Redes inteligentes termelétricas

A geração de energia pelas termelétricas somou 14.223MW médios em fevereiro, montante 11,1% acima do registrado no mesmo mês de 2013 e 26,1% superior à produção de janeiro de 2014. Os dados constam no Boletim de Operação das Usinas, publicado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O resultado foi puxado pelo significativo aumento de produção das usinas a carvão, que entregaram 1.839MW médios, 46,6% acima do montante referente a fevereiro do ano passado. Também contribuíram para o desempenho as usinas nucleares, com 1.815MW médios, alta de 44,7% entre fev/13 e fev/14. Mesmo as plantas movidas a biomassa, fonte que se encontra em período de entressafra, tiveram elevação de 70,5% na geração frente a 2013 e produziram 398MW médios. Já as hidrelétricas tiveram aumento de 4,3% na geração entre fevereiro de 2013 e de 2014, alcançando 48.947MW médios, enquanto as pequenas usinas hidráulicas – PCHs e CGHs – tiveram retração de 16,1% no período e produziram 2.240MW médios. As usinas em operação no Sistema Interligado Nacional – SIN somaram 124.584MW em capacidade instalada ao final de fevereiro de 2014. O total é proveniente de 1.067 usinas modeladas na CCEE.

Desde o final do ano passado, o sistema de supervisão e controle do Operador Nacional do Sistema Elétrico passou a contar com um dos mais modernos e seguros sistemas do mundo, que estabelece uma plataforma unificada nos centros de operação do ONS. Resultado do consórcio firmado entre a Siemens e o Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica do Sistema Eletrobrás), o Reger (Rede de Gerenciamento de Energia) representa um marco na utilização de soluções smart grid na gestão e automação da rede de energia elétrica no Brasil e coloca o País na vanguarda global da tecnologia voltada ao gerenciamento do sistema elétrico. O Reger foi implantado gradualmente ao longo de 2013 nos cinco centros de operação do ONS localizados no Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis. A conclusão da última etapa de testes de aceitação em campo do Reger, no final de setembro de 2013, permitiu o início da utilização do Reger como Sistema de Supervisão e Controle no Centro Regional de Operação Sul, em Florianópolis. Desde então o Reger passou a ter abrangência nacional, sendo utilizado em todos os Centros de Operação do ONS. “Este importante projeto desenvolvido em parceria com o Cepel reforça o compromisso que temos com a inovação e com o crescimento do País. Foi um trabalho desafiador que resultou em mais eficiência e confiabilidade ao sistema elétrico brasileiro. Temos uma vasta experiência em aplicações Smart Grid em todo o mundo e o Brasil dá um passo definitivo em direção ao conceito de redes inteligentes com o Reger”, afirma Paulo Stark, CEO e presidente do Grupo Siemens no Brasil.

Consumo de energia

O consumo de energia elétrica na rede alcançou 41.403GWh em fevereiro de 2014, representando aumento de 8,6% sobre o mesmo mês de 2013, segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No acumulado do bimestre, o consumo ultrapassou 81 mil GWh, com avanço de 6,8% sobre igual período do ano anterior. A manutenção de temperaturas elevadas entre janeiro e fevereiro tem acarretado a intensificação do uso de condicionadores de ar, levando ao aumento do consumo de eletricidade nos lares e estabelecimentos comerciais. Além disso, houve a influência de mais dias úteis. O consumo residencial avançou 13,3% em fevereiro, e do setor de comércio e serviços expandiu 16,6%. Já o consumo industrial segue em ritmo lento, com aumento de 1,4% ante fevereiro de 2013, refletindo performance de segmentos eletrointensivos.

Desenvolvimento organizacional A EDP, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, nomeou o executivo João Brito Martins para assumir a diretoria de Desenvolvimento Organizacional da empresa. Além do novo posto, o executivo seguirá no cargo de gestor executivo de Inovação e Sustentabilidade da EDP, que desempenha atualmente. A área de Desenvolvimento Organizacional é primordial para Fot o: D

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garantir a eficiência operacional e a gestão de qualidade da EDP. Como explica Martins, o foco será oferecer suporte ao desenvolvimento do negócio e à melhoria contínua da empresa. “Em um setor em que a eficiência operacional é fundamental, nosso objetivo é contribuir para reforçá-la em toda a companhia, funcionando como uma consultoria interna de apoio direto às unidades e principais áreas da EDP”, afirma. João Brito Martins é graduado em

economia pela Universidade Católica Portuguesa e tem MBA pela escola de negócios IMD, na Suíça. Iniciou a carreira como consultor na Roland Berger Strategy Consultants e posteriormente ingressou no Grupo EDP, onde desempenhou diversas funções nas áreas de marketing estratégico, pricing e planejamento, análise de negócios e consultoria interna em Portugal, na Espanha e no Brasil.


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Abril/maio 2014

eventos Eletrometalcon Data/Local: 06 a 09/05 – Londrina – PR Informações: (43) 3294-5100 / www.eletrometalcon.com.br

Construfair Data/Local: 07 a 11/05 – Joinville – SC Informações: (48) 3240-1658 / www.acfeiras.com.br

Encontro de Profissionais Eletricistas de São Paulo Data/Local: 10/05 – São Paulo – SP Informações: (11) 4028-5451 / www.abracopel.org

Fecontech Data/Local: 21 a 23/05 – Goiânia – GO Informações: (61) 3214-1005 / www.fecontech.com.br

I Encontro Light / Funcoge P&D e EE Data/Local: 22/05 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3973-8455 / www.funcoge.org.br

III Engeo – Encontro Nacional de Geoprocessamento do Setor Elétrico Data/Local: 27 e 28/05 – Foz do Iguaçu – PR Informações: (45) 3520-6556 / www.internews.jor.br

cursos Manutenção de Relés de Proteção – Testes e Comissionamento Data/Local: 28 a 30/04 – Uberlândia – MG Informações: (34) 3210-6800 / www.conprove.com.br

Manutenção Elétrica Data/Local: 06 a 09/05 – Itajubá – MG Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br

Instalador Fotovoltaico OFF – Grid Data/Local: 05 a 09/05 – São Paulo – SP Informações: (11) 4328-5113 / www.neosolar.com.br

Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão Data/Local: 12 e 14/05 – São Paulo – SP Informações: (11) 5031-1326 / www.barreto.eng.br

Considerações sobre Disjuntores de Alta Tensão Data/Local: 14 e 15/05 – Curitiba – PR Informações: (41) 3361-6051 / www.sistemas.lactec.org.br

Proteção de Sistemas Elétricos de Distribuição Data/Local: 19 a 21/05 – Uberlândia – MG Informações: (34) 3210-9088 / www.tllv.com.br

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