A N O 2 - N º 14
Maio 2017
EDITORA
Gás, hidrossanitária, elétrica, eletromecânica, hvac, fotovoltaica, incêndio, dados e manutenções
Prontos para usar
ANO 2 – Nº 14 – Revista da Instalação
Cada vez mais comuns nos canteiros de obras, kits industrializados de produtos oferecem vantagens como praticidade, rapidez e redução de custos aos profissionais da área de instalação
Mercado
Instalação FV
Soluções e processos para a fixação de módulos fotovoltaicos variam conforme tipo de cobertura
Fórum 2017
o naçã n e d r Coo f. Hilto Pro eno
Mor
Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas.
CIDADES QUE VÃO RECEBER O
Fotos: Divulgação
FÓRUM POTÊNCIA 2017 REALIZADO
REALIZADO
Brasília (DF)
Rio de Janeiro (RJ)
AGOSTO
15/08
Salvador (BA)
SETEMBRO
14/09
Porto Alegre (RS)
JUNHO
20/06
Campinas (SP) OUTUBRO
26/10
Maringá (PR)
JULHO
06/07
São Paulo (SP) NOVEMBRO
21/11
Ribeirão Preto & Sertãozinho (SP)
Informações sobre patrocínio:
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Fórum 2017
Principais Temas Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termografia, Eficiência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação
Fórum Potência 2015-2017 (19 etapas)
9.500 Empresas inscritas: 2.800
Profissionais inscritos:
PROFISSÃO
RAMO DE ATIVIDADE Concessionária Distribuidor/ Revendedor Pública 5% 4% Construtora 5% Consultoria 5%
Outros Técnicos/ Tecnólogos 8%
Projetos 15%
Outros 6%
Professores/ Estudantes 3%
Outros Engenheiros 8%
Autônomo 8%
Engenheiros Eletricistas 39%
Instalação 11% Outros 8%
Eletricistas /Instaladores 13% Ensino 9%
Manutenção 11% Indústria 9%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23%
Serviços Públicos 10%
Divulgação Revista
Organização
www.forumpotencia.com.br linkedin.com/company/revistapotencia facebook.com/revistapotencia
Índice
| Edição14 | Maio 2017
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Matéria de Capa
Cada vez mais comuns nos canteiros de obras, os kits industrializados de produtos oferecem vantagens como praticidade, rapidez e redução de custos aos profissionais da área de instalação. Soluções avançam em áreas como elétrica, hidráulica, gás e iluminação.
Mercado
Soluções e processos para a fixação de módulos fotovoltaicos variam conforme tipo de cobertura e região onde sistemas são instalados.
44
26
Case
Há 13 anos instalado em fábrica de chocolate, isolamento de células fechadas Armaflex mantém bom desempenho e aparência de novo.
Sempre aqui 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 24 Artigo ClickSoftware ■ 34 Espaço Sindinstalação ■ 36 Abrinstal ■ 37 Abrasip ■
46
Artigo
Mais complexa e completa, norma ABNT NBR 5419, publicada em 2015, exige atenção por parte de projetistas e instaladores.
4 Revista da InstalaçÃO
38 Seconci ■ 39 HBC ■ 40 Artigo Procobre ■ 49 Artigo SolarWinds ■ 52 Produtos ■ 58 Link / Agenda ■
editorial
Fotos: Ricardo Brito/HMNews
Expediente
Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno
ano 2 • nº 14 • MAIO'17 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e fotovoltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Sistema ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.
Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon
Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Belotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri.
Redação
Diretor de Redação: Marcos Orsolon Editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Colaborou nessa edição: Clarice Bombana
Departamento Comercial
Executivos de Vendas: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo
Gestores de Eventos Pietro Peres e Décio Norberto
Gestora Administrativa Maria Suelma
Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC
Impressão Grupo Pigma
Contatos Geral Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400
Redação redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330
Comercial publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 4225-5400
Fechamento Editorial: 25/05/2017 Circulação: 31/05/2017 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
Marcos orsolon
Hilton Moreno
| Diretor
Diretor de Redação |
Soluções que facilitam a vida do instalador
Como temos destacado desde a primeira edição dessa revista, uma instalação bem-feita é essencial para o conforto, segurança, bom desempenho e eficiência de uma edificação. Seja na parte elétrica, hidráulica, de gás, iluminação ou ar-condicionado, apenas para citar algumas áreas, o fato é que os sistemas e soluções vão funcionar bem apenas se forem bem dimensionados, especificados e instalados. E para que a instalação seja bem executada, é preciso que o profissional tenha conhecimento, seja bem treinado e conte com produtos de qualidade. No que tange aos produtos e soluções, ganha espaço no mercado os chamados kits, e esse é o tema de nossa matéria de capa. Em linhas gerais, os kits são soluções que agregam valor ao produto comercializado individualmente. Eles são desenvolvidos para aumentar a produtividade, automatizar e padronizar processos, reduzir custos das construtoras e instaladoras, além, claro, de facilitar a vida do profissional instalador. Com exposto na reportagem, assinada por Clarice Bombana, em geral os kits são desenvolvidos de acordo com a necessidade de cada obra, eliminando o desperdício de materiais e abreviando o tempo de trabalho. Por isso suas vantagens são maiores quando o processo construtivo é de larga escala. Não significa que os fabricantes abriram mão do usuário de menor porte. Ao contrário, muitas indústrias montaram kits básicos que fazem parte de seu portfólio de produtos, voltados principalmente para pequenas reformas, autoconstrução e construções em menor escala. Muda o público-alvo, mas não o objetivo final, que é oferecer mais rapidez e qualidade no ato da instalação. É a indústria da construção identificando necessidades para gerar oportunidades. Boa leitura a todos!
Revista da InstalaçÃO 5
NOTAS
Ações e novidades dos players do setor.
News Activities and news from main sector players.
Notas Actividades y noticias de los principales actores del sector.
A Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk) divulgou no mês de abril uma carta aberta ao mercado de combate a incêndio na qual reforça sua preocupação com a comercialização, no País, de bicos de sprinklers sem certificação. Assinado pelo diretor-presidente da entidade, João Carlos Wollentarski Júnior (foto), a carta destaca que os bicos de sprinkler importados sem certificação têm tido sua comercialização praticada de forma crescente nos últimos anos, sendo aplicados em instalações de chuveiros automáticos em diversas cidades no Brasil. “Não nos compete arbitrar sobre quais produtos o mercado deve ou não vender, mas como associação que busca um mercado técnico, profissional e ético, nos cabe neste momento alertar a todos que operam no mercado de combate a incêndio que bicos de sprinkler sem certificação podem causar sérios danos, incluindo a perda de vidas humanas. Não
se deve instalar um bico de sprinkler o qual não se pode garantir o funcionamento no momento de um incêndio”, alerta a ABSpk. No comunicado, a entidade cita a existência da norma ABNT NBR 10897, que indica que os bicos de sprinklers devem ser certificados. “Atualmente, temos para certificação de bicos de sprinkler a ABNT NBR 16400, norma que foi totalmente construída com base nos requisitos da UL, FM e ISO”, completa João Carlos. A carta diz ainda que as legislações de prevenção contra incêndio no Brasil, em sua totalidade, adotam a ABNT NBR 10897 como norma de referência para projetos de chuveiros automáticos, e que a maioria das normas indica que na ausência de critérios definidos pela ABNT, deve-se usar as normas da NFPA. “Todas as normas da NFPA indicam que bicos de sprinkler têm que ser certificados”, reafirma o comunicado.
Mercado de LED
Foto: Divulgação
A Lorenzetti, que atua no segmento de iluminação desde 2014, investiu na ampliação de sua linha de lâmpadas a LED. As novidades para esse segmento foram apresentadas durante a Feicon, em abril. A começar pela extensão da linha LorenLED, que compreende lâmpadas eficientes e sustentáveis para vários tipos de aplicações. O portfólio conta com modelos direcionais, de alta potência, tubulares, painéis redondo e quadrado de embutir e sobrepor, spots e refletores. Segundo a empresa, as lâmpadas LorenLED economizam até 80% de energia elétrica e, por conta da tecnologia, a durabilidade é dez anos superior aos modelos incandescentes. “A Lorenzetti acredita que o futuro da iluminação está nas lâmpadas LED, por isso, oferecemos uma gama completa de soluções dentro da linha LorenLED, consolidando a marca nesse segmento”, afirma Alexandre Tambasco, gerente de Mar keting da companhia. “Segundo nossos clientes, hoje, a estimativa é de que as lâmpadas a LED já representem 55% das vendas do mercado e as fluorescentes, 45%”, completa. Entre as novidades, destaque para o diferencial da lâmpada Smart Light, de 7 W. Com apenas alguns toques, é possível programar o tipo de
6 Revista da InstalaçÃO
iluminação desejada por meio de um aplicativo instalado no celular ou tablet, o Smart Light Lorenzetti, disponível para sistemas IOS e Android. Dentre as possibilidades, dá para escolher a cor e a intensidade da luz, criar efeitos e até mesmo programar os momentos em que a luz deverá ser acesa ou apagada. É indicada para iluminação de efeito em todos os ambientes residenciais, proporcionando conforto. Outro lançamento da linha é a lâmpada anti- inseto, indicada para quartos de bebês e crianças ou ambientes em que se deseja ficar livre de pernilongos, mosquitos, besouros, sem a necessidade de venenos ou componentes químicos. A lâmpada, de 9 W, possui luz com tonalidade amarela intensa, cor que repele os insetos. “A Lorenzetti aposta na inovação com produtos de alta performance e o máximo de funcionalidade. É papel da indústria apresentar novidades com valor agregado e preço competitivo, para facilitar essa migração de tecnologia das lâmpadas”, finaliza Tambasco. A companhia contabilizou 30% de crescimento no faturamento da área de iluminação em 2016, desempenho que deve se repetir este ano, com o aumento do portfólio de produtos.
Foto: DivulgaçãoAndré Telles
NOTAS
Certificação de sprinklers
4° Prêmio ISB
“Neste momento, diversas instituições públicas e privadas estão trabalhando conjuntamente no sentido de termos um avanço na certificação de produtos de segurança contra incêndio no Brasil”. Lima destaca também a importância da iniciativa do Prêmio no fomento à pesquisa sobre incêndio no Brasil e na formação de bibliografia em língua portuguesa. “Há uma grande limitação na produção científica, até porque há pouquíssimos cursos de formação específica, além dos raros materiais em português. Há quatro anos o ISB lançou o prêmio como uma maneira eficaz de contribuir com o desenvolvimento da área”, complementa. Marcelo Alexandre Cicerelli receberá um prêmio no valor de R$ 10 mil, uma viagem ao Centro de Pesquisas da FM Global, nos Estados Unidos e a publicação do seu trabalho em livro. O ISB também irá premiar com menção honrosa e publicação os trabalhos do segundo e terceiro colocados, que respectivamente são: Braulio das Mercês Gonçalves Viana, com o trabalho ‘Sprinklers no Brasil: Apresentação e análise da nova norma ABNT NBR 16400:2015 - Enfim uma sólida base técnica para a construção de um mercado confiável’, e Larissa Jagnez e Ivan Ricardo Fernandes, com o trabalho ‘Estudo sobre a escolha do fator de vazão no dimensionamento do sistema de chuveiros automáticos’.
Foto: Divulgação
O desenvolvimento da área de segurança contra incêndio no Brasil passa obrigatoriamente pela necessidade de certificação de produtos e equipamentos para garantir a eficácia dos sistemas de proteção. Foi com esse tema que o major do Corpo de Bombeiros de São Paulo Marcelo Alexandre Cicerelli se consagrou vencedor da quarta edição do Prêmio Instituto Sprinkler Brasil de Trabalhos Técnicos. Cicerelli defende que “a qualidade da segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco somente poderá ser garantida se ela for observada em todas as vertentes, sendo necessário um bom regulamento técnico, um bom projeto técnico, produtos e instalações adequadas”. A pesquisa de Cicerelli tomou como base um estudo sobre a qualidade dos chuveiros automáticos (sprinklers) no Brasil, no qual se constataram diversos problemas de não conformidade, que resultam em falhas de funcionamento e afetam a segurança da população. “A falta de regulação do setor tem afetado também a concorrência no mercado, e o próprio Corpo de Bombeiros, que vê prejudicado seu esforço despendido na área de prevenção”, acrescenta. Para o diretor geral do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), Marcelo Lima (foto), o trabalho premiado está alinhado com as discussões que vêm ocorrendo sobre a necessidade de utilização de produtos certificados na área de proteção contra incêndio.
Frente Parlamentar
O encontro do Conselho Consultivo da Frente Parlamentar Mista de Segurança Contra Incêndio, realizado no dia 12 de abril, no Congresso Nacional (DF), evidenciou que os projetos identificados como prioritários estão avançando e que as melhorias propostas pelo grupo ao setor estão começando a se consolidar. No eixo sobre formação profissional, os participantes discutiram a necessidade de buscar interação com órgãos acadêmicos, como CAPES e CNPq, após o pesquisador e tenente-coronel do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal George Cajati identificar que a área de incêndio não é considerada formalmente como área de conhecimento para nenhuma das duas entidades. Outro projeto que tem avançado é a discussão sobre a padronização de um modelo de regulamento de segurança contra incêndio que sirva para to-
dos os estados da federação. O major Rodrigo Quintino, responsável pela área técnica de Bombeiros da Secretaria Nacional de Segurança Pública está coordenando um grupo de trabalho para debater o assunto, a partir de solicitação da Frente Parlamentar ao Ministério da Justiça. A certificação de produtos e equipamentos da área de segurança contra incêndio foi outro tópico abordado na reunião da Frente Parlamentar. Estima- se que um grande número de sistemas de proteção contra incêndio instalados no País não funcione corretamente, em caso de necessidade, devido ao uso de material não certificado. Os membros da Frente deverão apresentar uma proposta de atuação do grupo sobre este tema para a próxima reunião, programada para ocorrer entre julho e agosto. Foto: Divulgação
Revista da InstalaçÃO 7
NOTAS
Estreitando o relacionamento
Foto: Divulgação
Uma estratégia de mercado adotada pela SIL Fios e Cabos Elétricos há cerca de dois anos vem produzindo resultados positivos para a companhia, que mantém boas perspectivas quanto ao seu desempenho e confiança em relação à retomada da economia do País como um todo. A companhia vive neste momento o que chama de maturidade do projeto iniciado em 2015. Inicialmente foi feita uma análise em cada estado para identificar onde a SIL precisava melhorar a cobertura de sua atuação. Daí surgiu a ideia de redimensionar as regiões e reformular a área de atuação de cada representante, a fim de tornar todo o processo mais eficiente e melhorar o atendimento prestado. A empresa considera a decisão acertada, e os primeiros resultados já são perceptíveis. A marca sente que está mais próxima do cliente, o que
pode ser comprovado pelos novos negócios que vêm surgindo. “Fomos buscar clientes que não tínhamos, mas sabíamos que ele existia”, destaca Pedro Morelli, gerente Comercial e de Marketing da SIL. Mas não se trata apenas de negócios. O executivo destaca que a nova forma de trabalhar tem possibilitado um estreitamento do relacionamento com o cliente, estabelecendo um vínculo real de amizade. Atualmente a SIL tem mais de 8 mil pontos de venda espalhados pelo Brasil, gerências regionais em locais estratégicos e mais de 100 representantes. Em 2016 a companhia não só conseguiu se manter saudável como também cresceu em volume, em torno de 5%. “Esse não foi um processo que aconteceu de um dia para o outro. Levou tempo e muito investimento, mas resultou em evolução fantástica para os negócios da SIL”, define Morelli.
Software de engenharia O software tem se tornado cada vez mais importante para a engenharia de sistemas e máquinas. Isso levou a WAGO a desenvolver sua própria ferramenta de engenharia integrada para apoiar todo o processo de desenvolvimento de automação, desde a concepção do software até a operação da máquina. Baseado no CODESYS 3, os usuários terão facilidade em navegar no e!COCKPIT, podendo realizar as tarefas relacionadas a um projeto de automação de uma forma mais produtiva. A operação do software é inovadora e graças à junção de suas funções com a interface intuitiva, a ferramenta tem potencial para ocupar um lugar de destaque na preferência dos usuários. Por exemplo, a barra de menu se adapta ao contexto, oferecendo somente funções que são relevantes para a tarefa atual. Essa abordagem melhora a produtividade, tanto do engenheiro, quanto do eletricista. O e!COCKPIT permite que as tarefas de automação sejam implementadas e executadas de forma mais rápida e econômica - particularmente para projetos de automação industrial, predial, na área de energia, saneamento e outras aplicações. Ele foi desenhado para otimizar os recursos da linha de controladores PFC da WAGO. Desde o hardware até a configuração de topologias de redes complexas, ou seja, de um módulo de I/O até 8 Revista da InstalaçÃO
toda a configuração da rede podem ser facilmente configurados, com funções que incluem planejamento, configuração, parametrização e programação de aplicativos, além da criação de ferramentas de visualização e comissionamento. Com um ambiente integrado, capaz de reunir as informações de múltiplos controladores em uma interface amigável, criar projetos complexos tornou- se mais fácil e a identificação de erros mais rápida. Conforme a empresa, isso comprova outra vantagem do e!COCKPIT, os usuários podem ter suas topologias de rede exibidas graficamente e em seguida configurá-las diretamente a partir dessa visualização. A WAGO destaca que durante o desenvolvimento do e!COCKPIT os usuários foram colocados em primeiro lugar. Isso levou a companhia a confiar em padrões comprovados pela indústria, incluindo a operação de software e programação de acordo com a IEC61131 (CODESYS 3). O CODESYS é a base para os softwares de programação da WAGO, oferecendo um padrão industrial com suporte a seis linguagens de programação diferentes (IL, LD, FBD, ST, FC, CFC). Isso também beneficia os usuários, pois existe o desenvolvimento contínuo da ferramenta, trazendo retorno sobre o investimento, uma vez que o software recebe atualizações automáticas.
Solução Completa em Fios e Cabos Elétricos
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NOTAS
Balanço positivo
Especialista na área de proteção contra incêndio, a ICS Engenharia Ltda., de Jundiaí (SP), está completando cinco anos de atividades. A empresa faz um balanço positivo desse período e mantém perspectivas bastante animadoras para o futuro. Inicialmente a ICS possuía 7 colaboradores (incluindo os três sócios), que compartilhavam uma sala. A empresa cresceu e atualmente ocupa uma sede de 650 metros quadrados no bairro Eloy Chaves. A equipe atual é composta por 31 pessoas. No início a ICS fazia apenas projetos, e aos poucos foi incorporando novos serviços. Hoje a empresa atende todas as fases do negócio de engenharia de proteção contra incêndio, ou seja: projeto, instalação, manutenção preventiva e corretiva e assistência técnica. A última novidade que está sendo introduzida pela ICS consiste na venda de equipamentos certificados.“Durante estes cinco anos de existência viemos quase que duplicando as vendas e o faturamento, com crescimento mais expressivo nos primeiros anos, mas que se mantém na casa dos 30% ao ano”, destaca o diretor Felipe Melo, que comanda a empresa juntamente com os sócios Ilan Pacheco e Jaison Moraes. Melo reconhece que a crise verificada no País nos últimos anos atrapalhou os negócios como um todo, mas observa que situações como essa permitem que as empresas se reinventem e busquem oportunidades para se destacar no mercado. “Pois foi o que continuou acontecendo. Nunca eliminamos recursos destinados aos investimentos em estrutura, equipamentos e, principalmente, treinamentos. Capacitação é um ponto de extrema importância que consideramos pois, para sermos os melhores, temos de ter os melhores e mais capacitados profissionais”, comenta o executivo. O objetivo da ICS é se tornar referência em Engenharia de Proteção contra Incêndio no Brasil, sendo reconhecida pela excelência dos serviços prestados. “Nosso atendimento de qualidade reflete e é comprovado através dos resultados de nossa pesquisa de satisfação. Todo serviço realizado gera uma pesquisa para que nosso cliente responda, e nosso índice atual é de 9,69, numa escala de 0 a 10”, orgulha-se Melo. A expectativa é de crescer em torno de 30% neste ano e dar outro grande salto em 2018, graças à introdução do serviço de distribuição. “Ofereceremos somente produtos de qualidade e certificados, com preços competitivos, para conquistarmos este mercado e tirarmos o espaço dos produtos sem certificação que dominam o setor hoje em dia”, adianta Felipe Melo. Comemoração: Para marcar seus cinco primeiros anos de atividades, a ICS realizou uma grande festa no dia 27 de abril, no espaço Monte Castelo, em Jundiaí. O evento foi considerado um sucesso e contou com a participação dos colaboradores da empresa, clientes e representantes do poder público. “Comemoramos nosso aniversário de cinco anos em grande estilo, com uma festa de gala inspirada no Oscar”, conta Melo. Foto: Divulgação
10 Revista da InstalaçÃO
Energia fotovoltaica
A geração própria de energia (micro e minigeração distribuída) atingiu a marca histórica de 10 mil instalações fotovoltaicas ao redor do País. Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base nos dados da Aneel, a tecnologia solar fotovoltaica lidera o segmento, com 99% das instalações em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural. De acordo com a ABSOLAR, os 10.008 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica geram créditos e beneficiam um total de 11.063 unidades consumidoras. Com isso, a tecnologia contribui cada vez mais para o crescimento e desenvolvimento da economia do país, representando um total acumulado de mais de R$ 620 milhões em investimentos privados Dentre as unidades consumidoras beneficiadas por sistemas solares fotovoltaicos, a maior parcela é de residências, que representam 78,2% do total, seguidas por comércios (16,7%), indústrias (2,0%), consumidores rurais (1,7%) e outros tipos, como iluminação pública (0,1%), serviços públicos (0,2%) e consumidores do poder público (1,1%). Recentemente, a micro e minigeração distribuída atingiu a marca de 111 megawatts (MW) instalados, dos quais 77,6 MW são provenientes da fonte solar fotovoltaica. Segundo o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica, parcialmente mapeado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), representa mais de 164 gigawatts (GW), quando se consideram apenas os telhados de residências. “Isso significa que, se aproveitarmos os telhados de residências brasileiras com geração distribuída solar fotovoltaica, a energia elétrica gerada seria capaz de abastecer 2,3 vezes toda a demanda residencial do País. Isso demonstra o enorme potencial desta tecnologia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental, que auxilia a reduzir os gastos de consumidores com energia elétrica, tem contribuído para reaquecer a economia do país e tem gerado empregos locais e de qualidade para a população”, comenta Sauaia.
Amazonas, 70 anos
Fabricante de mais de 1.400 variedades de adesivos e selantes para os mais diversos segmentos, incluindo o de construção civil, o Grupo Amazonas chega aos 70 anos com uma meta ousada: dobrar de tamanho, nos próximos cinco anos. A receita para atingir esse objetivo é continuar suprindo o mercado com produtos inovadores, como os apresentados durante a Feicon, no mês de abril. Em 2016 o faturamento do grupo cresceu 20%, em relação a 2015. Para este ano, a previsão é crescer mais 15%. Uma das apostas da empresa é a área da construção civil, que possui grande potencial de crescimento no país. As soluções fabricadas pela Amazonas atendem às aplicações necessárias nas novas construções e também em reformas nas edificações existentes. “Nossa linha serve tanto para a primeira colocação em uma residência, seja de uma cuba, de um box ou de canos, quanto para manutenções”, sintetiza Matheus Giolo Romeiro, gerente de Negócio da área de Construção da companhia. Criada há oito anos, a linha voltada para a construção civil é composta por cerca de 60 itens, com foco principal no consumidor final. A grande novidade apresentada na Feicon foi o Duralit 2 em 1, Cola Incolor Híbrida monocomponente cuja proposta é substituir o epóxi bicomponente na colagem de metal, telhas, vidros, pedras, calhas, cerâmicas, mármore, ma-
deiras, azulejos e concretos. “A ideia deste produto é substituir a tecnologia hoje existente, que é a linha de epóxi. Pensamos em fornecer um produto com as mesmas características de viscosidade, aparência, cor e resistência mecânica, que cole os mesmos substratos, com o mesmo tempo de secagem, só que utilizando apenas um componente”, explica Matheus, destacando a maior praticidade oferecida ao consumidor. O Grupo Amazonas também destacou durante a Feicon os serviços oferecidos pela Painel Transporte e Logística, seu braço especializado no transporte de cargas completas e fracionadas, que acaba de obter o selo Sassmaq (Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade), colocando-a no seleto grupo de empresas aptas a transportar produtos químicos seguindo todos os requisitos de segurança e que oferecem serviços qualificados nas operações logísticas. Para marcar as sete décadas de atividades e desenvolvimento do grupo, completadas no mês de março, a Amazonas preparou diversas ações, como o lançamento de um livro comemorativo contando sua história desde a fundação, em 14 de março de 1947, na cidade de Franca (SP). Hoje o Grupo Amazonas conta com cerca de 1.200 colaboradores e seis unidades produtivas (cinco no Brasil e uma no Uruguai), um Centro de Distribuição na região Sul do país, além de 14 filiais e agências da área de Transporte e Logística.
Gasoduto Virtual A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), em parceria com a NeoGás, viabilizou mais um projeto do chamado Gasoduto Virtual - solução que viabiliza a chegada de gás natural a localidades por onde ainda não passa uma rede de gasodutos. Desta vez a beneficiada é a Loga - Logística Ambiental de São Paulo S.A., empresa que oferece serviço especializado de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos domiciliares e de saúde, entre outros. O gás natural será a fonte de energia usada nas caldeiras para o processo de tratamento dos resíduos hospitalares do munícipio de São Paulo. O chamado Gasoduto Virtual permite o abastecimento feito por caminhões específicos, que transportam o gás natural comprimido (GNC). Em uma estação construída pela Comgás, na entrada da Loga, o GNC é descomprimido, tem sua pressão reduzida e, na sequência, é distribuído ao cliente. “Será muito importante agregar mais essa facilidade aos nossos processos. A maior central de tratamento de resíduos de saúde em autoclaves da América Latina ganha mais estabilidade e segurança para processar as duas mil toneladas
de resíduos de saúde por mês”, salienta Marcelo Gomes, diretor-presidente da Loga. De acordo com o gerente executivo de Infraestrutura de Gás da Comgás, Edson Moro, a companhia busca continuamente formas de levar gás natural a mais clientes, expandindo para municípios, bairros e distritos industriais, mesmo em localidades onde ainda não tem rede. “Esse projeto em parceria com a Neogás, para a Loga, permite levar os benefícios do gás natural – uma alternativa energética mais limpa que o diesel, por exemplo – a um cliente que precisava dessa solução, sob medida para atender a demandas com essas características”, reforça Moro. O chamado Gasoduto Virtual também já foi levado pela Comgás para o município de Analândia, atendendo a uma demanda da Mineração Jundu. Outra indústria que conta com a solução é a Dow Química, no Guarujá. Já o município de Campos do Jordão é o primeiro que recebeu um Gasoduto Virtual com foco no atendimento não só industrial, mas também do comércio e de condomínios residenciais. A Comgás tem uma central de abastecimento na entrada da cidade e já instalou mais de 30 km de rede no local.
Revista da InstalaçÃO 11
Matéria de Capa
| Uso de kits na instalação
Facilitando o trabalho dos instaladores Por Clarice Bombana
12 Revista da InstalaçÃO
Praticidade, qualidade, rapidez e redução de custos na instalação. Essas são algumas das vantagens oferecidas pelos kits industrializados de produtos aos profissionais da área de instalação
A
s diversas soluções que agregam valor ao produto comercializado individualmente - seja ele do segmento de hidráulica, elétrica ou de iluminação - são desenvolvidas para aumentar a produtividade, automatizar e padronizar processos, reduzir custos
no médio prazo das construtoras e instaladoras, além de facilitar a vida do consumidor final. Sendo assim, empresas de materiais de construção oferecem projetos personalizados para a instalação de kits industrializados. Em geral, esses projetos são desenvolvidos de acordo com a
Foto: Fotolia
Revista da InstalaçÃO 13
Matéria de Capa
| Uso de kits na instalação
vo é de larga escala, ou seja, quando há repetições no procedimento de instalação. Caso contrário, para uma única casa ou um apartamento apenas, a solução não é vantajosa e seu potencial não ficará em evidência. As perspectivas de vendas para este segmento de mercado da construção/instalação são otimistas: mesmo
necessidade de cada obra, reduzindo a demanda por mão de obra, eliminando o desperdício de materiais e abreviando o tempo de entrega da obra, de forma que as metas orçamentárias sejam cumpridas. Mas é importante dizer que os kits industrializados normalmente são indicados quando o processo construti-
em um ambiente hostil, como foram os três últimos anos para a indústria nacional, a procura pelos kits permaneceu e a demanda continua existindo. Portanto, os fabricantes acreditam que os kits e as soluções inteligentes vieram para ficar e que, havendo a retomada da economia, a procura pela solução só tende a se intensificar.
Um dos desafios do Grupo Astra, fornecedora do mercado de construção civil, era industrializar (em parte) as obras porque os processos sempre foram muito artesanais e arcaicos. “Nossa meta era automatizar os processos de instalação, deixando-os mais rápidos, limpos e com maior controle de qualidade. E a Astra, sendo uma indústria de transformação do plástico, tinha facilidade e estrutura para produzir qualquer tipo de peça”, revela Cleverson Callera, gerente de Vendas Técnica da companhia. Segundo ele, a empresa já estudava os kits, seus componentes e sua utilização há quase duas décadas, no entanto, o mercado de construção civil não tinha demanda suficiente para absorver esse tipo de solução. Até que em meados de 2008, dois programas do governo (Minha Casa Minha Vida e o PAC - Programa de Aceleração do
Fotos: Divulgação
Kits Hidráulicos
Crescimento) geraram um aumento da demanda, inclusive de mão de obra, que o mercado não tinha condições de suprir. “Foi aí que todos os projetos de kits industrializados saíram da gaveta para ajudar a solucionar o grande
Os projetos de kits industrializados saíram da gaveta para ajudar a solucionar gargalos da construção civil. Cleverson Callera Grupo Astra
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gargalo da construção civil no Brasil”, conta o engenheiro. A base dos kits hidráulicos industrializados da Astra são as tubulações em polietileno reticulado (PEX), já que a solução não seria possível com o uso de sistemas rígidos, como os canos de PVC, cobre e aço galvanizado. O PEX é um material inerte, capaz de conduzir água quente e fria, totalmente flexível, o que reduz a necessidade de conexões e vedações, erradicando possíveis vazamentos.
O kit é formado pelos seguintes elementos: ➧ Chicotes hidráulicos: feitos de tubulações em PEX, flexíveis, com alta resistência e memória térmica. Usados nas instalações hidrossanitárias da obra. ➧ Chassi de esgoto para lavatório de banheiro, pia de cozinha e tanque: utilizados com estruturas metálicas pré-fabricadas que posicionam e sustentam a passagem das tubulações de esgoto e hidráulica. ➧ Chassi de chuveiro: são estruturas metálicas pré-fabricadas que posicionam e sustentam os registros geral e de pressão e o ponto do chuveiro. ➧ C arenagens de acabamento, painéis para shafts visitáveis.
O projeto do kit industrializado oferecido pela Astra compreende quatro etapas essenciais: ➧ 1ª etapa: É feita a análise do projeto na planta baixa de cada obra para elaborar um pré-orçamento de um kit hidráulico customizado, que atenda as necessidades técnicas da obra. ➧ 2ª etapa: São realizados os acertos e a verificação das medidas reais, direto no local da obra. Aqui, também são conferidas as medidas de cada trecho das tubulações e suas conexões, para que os kits sejam produzidos nas dimensões e quantidades exatas. ➧ 3ª etapa (validação): É realizado um treinamento com toda a equipe de instalação responsável pela par-
A solução do kit industrializado, além de acelerar o processo de instalação, minimiza a demanda por mão de obra, que nos últimos anos está escassa.
te hidráulica da obra e a instalação é executada em um andar modelo, na presença de um responsável, para atestar todos os processos parametrizados e, assim, validar e adequar orçamento e projeto. É a fase mais importante e fundamental para que o projeto seja finalizado com sucesso. A falta de validação pode colocar todo o processo de instalação em risco. ➧ 4ª etapa: Os desenhos são enviados para a linha de produção e são criados os códigos de cada chicote. Assim, cada chicote recebe uma identificação do ponto terminal onde se destina a instalação: chuveiro, caixa acoplada ou lavatório, e a diferenciação entre água fria e quente. Os kits da obra são entregues à construtora ou instaladora já pré- montados em chicotes e chassis com as estruturas metálicas, para apenas serem encaixados nos passantes, de acordo com cada projeto. Como todos os chicotes são entregues devidamente identificados, com código do local a serem instalados, para cada apartamento ou unidade de instalação haverá uma caixa específica com todo o conjunto hidráulico necessário. Portanto, a grande mudança de paradig-
A acessibilidade elétrica em pisos subiu pelas paredes e chegou às mesas.
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| Uso de kits na instalação
ma é esta: o instalador recebe todo o material separado, customizado e preparado para a instalação, e não mais a granel, quando ele precisava montar, checar e testar tudo. Sendo assim, a possibilidade de erro no momento da instalação é praticamente nula e não há interferência de trabalho. “Com os kits industrializados, tira-se grande parte da responsabilidade do profissional da construtora ou da instaladora, transferindo-a para o ambiente controlado e seguro de uma linha de produção com qualidade”, conclui Callera. Os kits são fornecidos com garantia de fábrica e de estanqueidade dos produtos, uma vez que os chicotes são identificados pelo controle de qualidade, com 100% das conexões testadas após a montagem. O ideal é que a instalação do kit seja feita após o acabamento da obra, porém, as peças já saem de fábrica protegidas, podendo ter contato com o concreto. “A solução do kit industrializado, além de acelerar o processo de instalação, minimiza a demanda por mão de obra, que nos últimos anos está escassa devido à falta de qualificação profissional no setor e aumentos esporádicos da demanda. Além disso, não há estoque nem desperdício de material e o tempo de instalação é, em média, quatro vezes menor que um sistema convencional com tubos rígidos”, acrescenta o gerente da Astra. Em função da praticidade dos kits, qualquer pessoa na obra pode fazer a instalação. Recebeu, é só instalar. Não há necessi16 Revista da InstalaçÃO
dade de mão de obra especializada, como no método tradicional, dada à sua complexidade. Utilizando o sistema convencional de encanamento, numa obra com 16 apartamentos, são necessários quatro profissionais, que levariam três meses para finalizar
a obra. Já com os sistemas PEX industrializados, são necessários apenas dois profissionais e tudo é finalizado em apenas um mês. “Considerando o tempo de execução, a quantidade de pessoas a serem gerenciadas e o pós- obra com as patologias que o sistema convencional apresenta, podemos afirmar que o sistema de PEX industrializado é mais econômico que o convencional, além de agregar tecnologia a um empreendimento mais popular”, conclui Cleverson Callera. Exemplo da aceitação e sucesso do sistema PEX industrializado são os números alcançados na construção de moradias populares na Região Norte do Brasil. No auge do Programa Minha Casa Minha Vida, o C
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Com os kits industrializados, tira-se grande parte da responsabilidade do profissional da construtora ou da instaladora.
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kit hidráulico foi instalado em mais de 40 mil unidades residenciais. Os engenheiros da Astra puderam acompanhar de perto, junto à Construtora Direcional, a otimização expressiva no processo de instalação hidráulica, além da eficácia do projeto, desenvolvido especialmente para atender as particularidades dessa obra de grande porte. Por fim, não é necessária a manutenção preventiva do kit hidráulico. Em caso de vazamento, é possível efetuar o corte do trecho avariado com a posterior união da tubulação segmentada, ou, se necessário, efetuar a troca total do trecho. Já os kits hidráulicos da Unikap são compostos por tubos e conexões termofusionados ou crimpados de fábrica, resultando em um sistema previamente testado e pronto para uso. A solução proporciona ganhos de qualidade e maior agilidade na execução das obras, uma vez que elimina a necessidade de se fazer a fusão das peças nos canteiros. A Unikap fabrica diversos tipos de kits hidráulicos para instalação de todo o sistema hidráulico de banheiros, cozinhas, lavanderias e cavaletes
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| Uso de kits na instalação
para hidrômetros. A empresa presta assessoria técnica aos projetos e disponibiliza desde kits chuveiros padrão, kits chuveiro personalizados, kits aquecedor, kits chicotes até os mais complexos, como o sistema hidráulico modular, que substitui completamente a instalação hidráulica de um banheiro. Os kits são formados por tubos, conexões e registros, fabricados com os compostos de PEX, PPR (ambos polímeros) e podem ser fixados em estrutura metálica para drywall ou diretamente na alvenaria. De acordo com Márcio Borges, diretor-executivo da Unikap, os kits de PPR são produzidos em uma linha de montagem automatizada, por meio de um
Empresa oferece ao mercado diversos tipos de kits hidráulicos, para aplicações e ambientes variados. Márcio Borges Unikap
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sistema desenvolvido pelos próprios especialistas da companhia. “A junção das peças é feita por termofusão, que possibilita a montagem de um sistema hidráulico totalmente selado (sem emendas) e com alinhamento preciso das conexões, entre outros benefícios”, cita o executivo. Além de kits hidráulicos personalizados de acordo com o projeto do cliente, a Unikap oferece ao mercado nove modelos de kits, que na verdade se convertem em 18, pois podem ser fornecidos com ou sem quadro metálico (estrutura de aço galvanizado), disponíveis em dois tamanhos: 90 centímetros e 1 metro. A solução envolve tubos de 20 ou 25 milímetros de diâmetro e as devidas conexões (registros e derivações). Buscando inovação, a empresa ampliou recentemente seu portfólio de produtos e lançou o Kit FLEX, que
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| Uso de kits na instalação
combina tubos e conexões de PPR com conexões diretas para PEX, com o objetivo de aprimorar ainda mais a ins-
talação. O Kit FLEX dispensa o uso de alguns componentes presentes nos kits convencionais, reduzindo o número de
conexões dentro de um banheiro, por exemplo, eliminando praticamente todos os riscos de vazamento.
Kits Elétricos pleto pronto, facilitando a instalação elétrica, que passa a ser embutida na parede, seja ela de concreto ou alvenaria estrutural. Assim como os kits hidráulicos com tubos PEX, os kits elétricos são produzidos de acordo com as necessidades de cada projeto. Trata-se de um sistema formado por trechos da instalação elétrica e composto por eletrodutos reforçados, fios e cabos,
caixas elétricas de laje, caixa impermeável de parede, caixas de passagem, conduítes, quadro de disjuntores, tomadas e interruptores, conectores de emenda pré-montados em fábrica, destinados às obras de parede de concreto moldadas “in loco”, onde são conectados conforme processo de instalação e montagem do sistema de formas metálicas. “Cada projeto elétrico é olhado e estudado Foto: Fotolia
Com o objetivo de contribuir para o cumprimento dos cronogramas de construções residenciais que estão cada vez mais abreviados, o Grupo Astra, presente no mercado da construção civil há 56 anos, inovou mais uma vez com a oferta dos kits elétricos industrializados. A solução vem eliminar os convencionais cortes de parede para a passagem de fios e conduítes e fornece o pacote com-
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individualmente, para que o dimensionamento seja o mais indicado e personalizado”, esclarece Cleverson Callera, da Astra. As principais vantagens dos chicotes elétricos são redução do custo sistêmico, melhoria de qualidade e produtividade. Os kits são embalados e entregues com a quantidade de material exata para a instalação de cada residência ou apartamento,
conforme especificações do projeto, facilitando a instalação por parte do profissional e evitando o desperdício de material. Na instalação é possível reduzir em torno de 30% o tempo desta operação. Após a fabricação dos kits, todos os componentes são rigorosamente testados antes da entrega. Deve-se atentar para a especificação de produtos que atendem as normas e com garantia.
“Apesar do kit elétrico ter menos tempo no mercado, cerca de três anos, sua aceitação é sensacional”, afirma Callera. “Temos muitas construtoras parceiras, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste. Quem experimenta uma vez, não deixa mais de utilizá- lo e isto se deve à sua excelente relação custo-benefício, à redução de mão de obra e aos menores riscos de instalação.”
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Iluminação Inteligente Já na área de iluminação, a apresentação das soluções integradas difere dos kits das áreas elétrica e hidráulica, mas os produtos com valor agregado não são poucos. Soluções inteligentes − que integram tecnologia LED, lâmpadas dimerizáveis, sensores, sistemas de controle, interfaces, softwares e aplicativos − são oferecidas num mercado altamente competitivo,
A Philips Lighting acredita que a Internet das Coisas é uma tendência e por este motivo busca alocar inteligência nos produtos. Luciano Haas Rosito Philips Lighting
visando três objetivos: conforto, eficiência e economia. A Philips Lighting, por exemplo, traz para o Brasil a segunda geração da HUE, as lâmpadas de LED inteligentes e conectadas que podem ser controladas via smartphone ou tablet (iOS e Android) por meio de um aplicativo. A nova versão oferece 800 lumens, ou seja, melhor nível de iluminação, além de uma ponte que faz a conexão entre as lâmpadas com maior capacidade de processamento e memória para apoiar outros equipamentos da mesma linha. A segunda geração da Philips HUE também é compatível com o Apple
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O aplicativo da Philips HUE também possui um sistema especializado, que contém quatro configurações de iluminação pré-programadas, com base na pesquisa da Philips sobre os Foto: Divulgação
Homekit, solução que torna possível a automação da residência e a interação por comando de voz com a Siri, do sistema iOS. Além disso, a nova lâmpada utiliza o protocolo ZigBee, viabilizando a conexão de até 50 lâmpadas por uma única ponte. Outro destaque é que por ser desenvolvida com tecnologia LED, a Philips HUE pode oferecer até 90% de economia de energia. Por meio de um aplicativo para smartphones e tablets, a Philips HUE permite controlar e personalizar a iluminação, como ajustar o brilho da luz, reproduzir as cores de fotos e até mesmo configurar as lâmpadas para acenderem e apagarem na hora desejada, adequando a iluminação à rotina diária. “A Philips Lighting acredita que a Internet das Coisas é uma tendência e por este motivo busca alocar inteligência nos produtos, de modo que proporcionem mais autonomia, menos manutenção e menor consumo de energia, seja em novas instalações ou em obras de retrofit”, afirma Luciano Haas Rosito, gerente de Novos Negócios e Vendas da Philips Lighting.
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| Uso de kits na instalação
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efeitos biológicos que a iluminação tem sobre o corpo. O “LightRecipes” ajusta as lâmpadas a obter a luz ideal para ajudar a relaxar, ler, concentrar ou energizar. A HUE também pode ser programada para ser ligada e desligada remotamente, promovendo a segurança da residência, caso o morador esteja em viagem, por exemplo. Outra funcionalidade é a sincronização da lâmpada com música, e-mails e até mesmo com a campainha que, quando toca, pisca – um ótimo recurso para pessoas com problemas de audição. “Existe uma tendência em integrar a iluminação com outras disciplinas, de acordo com a necessidade e os hábitos dos usuários de um determinado ambiente”, finaliza Rosito. O “starter pack” da Philips HUE segunda geração inclui três lâmpadas, que podem ser instaladas em soquetes comuns (E27), e um roteador. Características técnicas: potência 10 W; fluxo luminoso 800 lm; temperatura de cor 2000 a 6.500 K; e vida útil 25.000 h.
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| Internet das Coisas
Três maneiras da Internet das Coisas transformar o serviço em campo
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untos, a Internet das Coisas (IoT) e o Big Data estão remodelando a maneira como fazemos compras, interagimos com os dispositivos e trabalhamos. Mas o que exatamente Internet das Coisas significa? O Wikipédia define IoT como a interligação de dispositivos físicos, veículos, edifícios e outros objetos eletrônicos que contêm sensores, software ou acionadores, que lhes permitam trocar dados por redes sem fio. Os dispositivos inteligentes mais notáveis e populares incluem o Apple Watch, o Termostato Nest Smart e o Echo, da Amazon. De acordo com o Gartner 6,4 bilhões de “coisas” conectadas estiveram em uso em todo o mundo em 2016 - um aumento de 30% em relação a 2015 - e chegarão a 20,8 bilhões até 2020. Os dados sobre a IoT no Brasil também impressionam. De acordo com estudo da consultoria Tendências, estima-se que a IoT gere um crescimento de produtividade de cerca de 2% ao longo da próxima década, podendo adicionar cerca de R$ 122 bilhões ao PIB brasileiro até 2025. Serão criados entre 1,9 milhão e 2,6 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos ou emprego efeito/renda até 2025. Diante desse cenário, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) já trabalha na elaboração de um Plano Nacional para a Internet das Coisas (IoT). A iniciativa prevê regulamentações, políticas públicas e o posicionamento do Brasil como uma referência mundial no segmento.
A IoT está impactando fortemente os setores industriais e de consumo. No setor industrial, a IoT é aplicada frequentemente com o termo “Indústria 4.0” ou IIOT, referindo-se aos principais estágios transformacionais da economia industrial. Exemplos de IIoT variam de monitoramento de sistemas de gerenciamento de edifícios e redes de energia, até o rastreamento de produtos manufaturados à medida que são enviados. Já no setor de consumo, o CIoT (The Consumer Internet of Things) consiste em tecnologias que visam o mercado doméstico e aparelhos eletrônicos. Segundo pesquisa do IDC, mais de oito
milhões de lares norte-americanos já utilizam algum tipo de automação e controle residencial. Já uma pesquisa realizada pela consultoria GfK, revela que 57% dos brasileiros consideram que a automação residencial terá impacto em suas vidas nos próximos cinco anos. Essa visão interconectada do mundo possibilitada pela IoT proporcionará uma riqueza de oportunidades para as organizações de serviços. Por isso, para todos aqueles do setor de serviço em campo dispostos a abraçar a nova tecnologia, a IoT também chega para transformar o papel dos técnicos, melhorar a eficiência do serviço e reforçar
res, as oportunidades de manutenção preditiva também aumentarão. Mas há uma distinção importante a ser feita entre manutenção preventiva e preditiva. Manutenção preventiva significa executar tarefas de serviço em intervalos regulares para garantir que não ocorram grandes avarias. Por outro lado, a manutenção preditiva utiliza insights baseados em dados para entender melhor o equipamento e prever exatamente quando peças específicas podem falhar ou o equipamento deve ser substituído. Ao usar sensores de IoT e dados, a manutenção preditiva pode revolucionar completamente o trabalho de uma equipe em campo fornecendo relatórios mais precisos de desempenho de peças, ciclos de vida de equipamentos, entre outras possibilidades. 3-O btendo técnicos focados na satisfação do cliente O aspecto final e mais importante que a IoT pode oferecer é ajudar os técnicos a concentrarem-se em melhorar a satisfação do cliente através de novos dados. Apesar de muitos ainda utilizarem métricas como benchmarks para medir a satisfação e lealdade dos clientes (NPS - Net Promoter Score), esses indicadores-c have de desempenho do velho mundo (KPIs) contêm uma falha importante: são alimentados por pesquisas e, infelizmente, cada vez menos clientes respondem a pesquisas todos os anos. Com o cliente opt-in, novos fluxos de dados podem fornecer insights detalhados sem a necessidade de o cliente responder a qualquer pesquisa. Ao abrir um fluxo de dados entre os dispositivos dos clientes e um IoT Complex Event Processor, as empresas de serviços em campo podem analisar produtos conectados, dispositivos móveis, acessos aos sites, postagens em mídias sociais e mensagens de texto para celular. Por meio de algoritmos de inteligência artificial, o software pode comprimir dados de diferentes fontes
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para determinar a satisfação do cliente com base em múltiplos comportamentos digitais. Ao entregar esse conhecimento aos técnicos antes do serviço, eles podem vir preparados para satisfazer os clientes com base em dados específicos. Uma estratégia completa de IoT possibilita decisões melhores e mais rápidas ao longo do ciclo de vida da prestação de serviços. Parece ficção científica? Não é. Trata- se de realidade não muito distante.
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a segurança tecnológica. Aqui estão três maneiras de como a IoT e os dispositivos inteligentes estão transformando o serviço em campo: 1 - Aumentando a eficiência na solução do problema Executar os trabalhos de forma eficiente e rápida é fundamental para conquistar rentabilidade no serviço de campo. Mas, muitas vezes, a pessoa que despacha a equipe, ou mesmo os técnicos de campo, não consegue obter todos os detalhes necessários antes de uma visita técnica, de forma a solucionar o problema de uma vez por todas. Qual o resultado disso? Eles retornam ao mesmo local mais de uma vez. A Internet das Coisas está eliminando completamente a necessidade de revisitas ao melhorar drasticamente a eficiência na solução do problema. Como? Incorporando dispositivos inteligentes no campo, registrando o desempenho em escala e processando esses dados para descobrir dados analíticos, as organizações mais experientes estão embarcando em uma era mais inteligente do gerenciamento do serviço em campo. Equipamentos de campo agora podem enviar sinais de serviço imediatamente e registrar dados de desempenho em tempo real. Isso significa que, em breve, a necessidade de realizar chamadas de serviço desaparecerá completamente. Em seu lugar, as máquinas informarão diretamente os técnicos sobre qualquer ocorrência, mesmo que o cliente ainda não tenha se inteirado do problema. Sua equipe de gerenciamento de serviços de campo está pronta para a Internet Industrial? 2 - Oportunidades crescentes para a manutenção preditiva É claro que diagnosticar e resolver problemas antes que eles aconteçam é fundamental para economizar tempo e dinheiro em chamados de serviço. E à medida que mais equipamentos de clientes forem incorporados aos senso-
Wagner Tadeu
gerente Geral da ClickSoftware para América Latina. Revista da InstalaçÃO 25
Mercado
| Fixação de módulos fotovoltaicos
Estruturas para todos os tipos de aplicação
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O tipo e os desafios particulares de cada cobertura e região definem as soluções e os processos para a fixação de módulos fotovoltaicos.
Reportagem: Clarice Bombana
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arece simples, mas a aplicação e a instalação de módulos para geração de energia solar fotovoltaica (FV) sobre superfícies exigem uma série de cuidados. Existem estruturas de fixação de módulos FV para todos os tipos de aplicação, sejam elas em coberturas de edificações (residências, comércios ou indústrias), ao solo, flutuantes ou integradas à construção (BIPV - Building Integrated Photovoltaics). Mas, se as estruturas não forem adequadamente escolhidas e instaladas, podem comprometer a segurança, a durabilidade e o funcionamento de todo o sistema. Para falar sobre este assunto, bem específico dentro do universo da instalação, nossa reportagem entrevistou o engenheiro eletricista Rodolfo Henrique Lage Silva, gerente de Projeto Fotovoltaico da Sices Solar, subsidiária da empresa italiana Sices s.r.l, pioneira na indústria de geração de energia e referência mundial por seu alto padrão de qualidade e confiabilidade de seus produtos e serviços.
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Mercado
| Fixação de módulos fotovoltaicos
➤ Quais são as estruturas de fixação disponibilizadas pelo mercado para instalação e fixação dos módulos FV? Quando se fala em estrutura de fixação de módulos FV, temos de considerar quatro componentes, basicamente: terminal de fixação, perfil, base e miscelâneas (porcas e parafusos). Os terminais de fixação têm a função de prender os módulos fotovoltaicos ao perfil; o perfil, quando junto aos módulos e fixo à base, proporciona resistência mecânica ao painel fotovoltaico (conjunto de módulos instalados sobre uma mesma estrutura de fixação); e as miscelâneas são os dispositivos que unem todos os componentes. O componente da estrutura mais diversificado é a base, pois tem de ser adequada a cada tipo de cobertura. Para cada tipo de cobertura existe uma base e/ou perfil mais adequado.
➤ Quais os fatores que definem as soluções e processos utilizados para a fixação de módulos FV? O tipo e os desafios particulares de cada cobertura e região definem as soluções e os processos para a fixação de módulos FV. O tamanho, o acesso e as condições de perfuração da superfície, por exemplo, são fatores a serem considerados no momento de definir a estrutura. Em geral, o sistema de fixação é muito versátil e pode ser instalado junto a diversos tipos de cobertura e superfície, desde que esta tenha capacidade de suportar a carga adicional dos painéis fotovoltaicos completos. Sistemas de fixação dedicados também são projetados e fabricados. ➤ Existem vários tipos de estruturas de fixação? As especificidades dos módulos FV variam de acordo com o tipo de aplicação e região. Cada item tem sua particularidade, a fim de garantir uma aplicação e montagem segura, confiável, simples, modular, durável e resistente às ações do tempo e intempéries a que são submetidos. No mercado, é possível adquirir estruturas de fixação para todos os tipos de aplicação, sejam elas em coberturas de edificações (residências, comércios ou industriais), ao solo, flutuantes (sistemas instalados sobre a água, em reservatórios de usinas hidrelétricas, represas, etc.) ou integradas à construção BIPV (Building Integrated Photovoltaics). Sistema em cobertura
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Sistema no solo
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Sistema BIPV
Sistema flutuante
➤ Quais os tipos de telhados que costumam receber esse tipo de instalação? E o que cada um deve ter para sustentar os módulos FV? Os tipos de coberturas de edificação mais comuns são os telhados de cerâmica, telhados de fibrocimento, chapa metálica e laje plana. Em sua grande maioria, os telhados têm capacidade de suportar o peso adicional do sistema. No entanto, para se certificar de que a cobertura não será comprometida, é importante questionar o engenheiro responsável pela construção da edificação para saber quais são os valores aceitáveis de carga adicional. Nos sistemas instalados em cobertura, exceto os sistemas com correção de inclinação que necessitam de reforço estrutural da estrutura de fixação e/ou contrapesos, o peso adicional é de 11,5 kg/m2 a 15 kg/m2, considerando o peso dos módulos e da estrutura de fixação.
➤ Qual a função dos sistemas de fixação FV? O que eles devem ter e oferecer? A função principal da estrutura de fixação é garantir a integridade dos módulos FV durante toda a sua vida útil, que, de acordo com os fabricantes, dependendo das característiRevista da InstalaçÃO 29
Mercado
| Fixação de módulos fotovoltaicos
cas construtivas e tecnologia empregada nos módulos, varia de 25 a 30 anos. Por este motivo, é recomendável que a estrutura de fixação seja produzida à base de compostos de alumínio e/ou aço inox, pois tais elementos possuem características que conferem maior resistência às intempéries as quais um sistema fotovoltaico é submetido, além de serem compatíveis quando utilizados em conjunto.
➤ Como evitar a corrosão nas estruturas? Uma vez que a estrutura de fixação é inteiramente constituída de componentes em alumínio e aço inox, a não ocorrência de corrosão eletroquímica é garantida. Resta apenas o devido cuidado com relação à compatibilidade do material da cobertura da edificação, quando em contato com os componentes da estrutura. Uma solução é fazer uso de uma fita anticorrosiva que tem a função de evitar o contato entre os elementos incompatíveis. ➤ Como avaliar a resistência das estruturas de fixação? É importante saber a composição da liga dos componentes de uma estrutura para poder comparar a qualidade entre soluções semelhantes. É preferível optar pela liga de Al 6063 T6, que possui boa resistência à corrosão e intempéries, e se aplicado tratamento superficial (anodização), pode-se obter maior resistência ainda. Quanto à liga do aço inox, é preferível a 316L, que possui excelente resistência à corrosão e a intempéries. Todo material Foto: Fotolia
➤ Quais as propriedades de compatibilidade que os componentes dessas estruturas devem ter? É imprescindível a compatibilidade entre os elementos que compõem os itens da estrutura e também da cobertura e da moldura dos módulos fotovoltaicos para que não sofram corrosão eletroquímica (efeito pilha galvânica). Por exemplo, se a moldura do módulo FV, composta de alumínio, estiver em contato com um terminal de fixação em aço galvanizado, que com a ação do tempo tenha perdido sua camada de proteção (zinco), em um meio aquoso, cada componente se tornará um eletrodo. O alumínio (moldura do módulo FV) será o ânodo, oxidando-se e perdendo elétrons que migram para o aço galvanizado, o cátodo (terminal de fixação). E, assim, a moldura do módulo fotovoltaico sofre corrosão e compromete a resistência mecânica e hermética do módulo, resultando em uma série de degrada-
ções, que vão reduzir sua vida útil. O mesmo pode ocorrer entre o perfil e o módulo FV, perfil e base, base e/ou telha e vigas que possuam elementos não compatíveis entre si.
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➤ Quem fabrica as estruturas no Brasil? Ou elas são importadas? Existem poucos fabricantes de estruturas de fixação no Brasil que atendam aos padrões de qualidades exigidos para tal aplicação. Por este motivo, a maioria dos sistemas são importados. No Brasil, o maior provedor de estruturas de fixação é a K2 System, empresa alemã com quem temos contrato de representação exclusiva. Importamos de 30 a 40 toneladas/ mês em estrutura de fixação. A fim de oferecer ao mercado um produto acessível e de qualidade, a Sices Solar acabou de firmar parceria com dois grandes fabricantes especializados em extrusão de alumínio e parafusos de aço inox, para fabricar os componentes estruturais no Brasil. ➤ Como está a oferta desse tipo de solução no mercado brasileiro? Em evolução, pois o mercado de geração solar fotovoltaica é muito promissor e tem crescido nos seus três segmentos (geração distribuída, geração centralizada e geração isolada). Sendo as estruturas de fixação indispensáveis à maior versatilidade e confiança nas instalações fotovoltaicas, a demanda por este produto só tende a aumentar nos próximos anos. ➤ Que profissional está habilitado a fazer tal especificação? O profissional habilitado para definir uma estrutura de fixação é o engenheiro mecânico, civil ou outro com conhecimento em resistência dos materiais e cálculos estruturais. Para aprovação dos projetos fotovoltaicos junto à companhia elétrica e conexão à rede, exige-se apenas a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro eletricista responsável pelo projeto e/ou instalação.
O mercado de geração solar fotovoltaica é muito promissor e tem crescido nos seus três segmentos (geração distribuída, geração centralizada e geração isolada). Rodolfo Henrique Lage Silva sices
Quando se fala em estrutura de fixação de módulos FV, deve-se considerar quatro componentes: terminal de fixação, perfil, base e miscelâneas (porcas e parafusos). ➤ Desde quando a Sices atua na área de geração solar fotovoltaica? Desde 2004 atuamos nesta área, iniciando na Itália. Em 2013, começamos a operação da Sices Brasil, responsável pelo fornecimento de mais de 65 MW em equipamentos para projetos de pequeno, médio e grande porte até o final de 2016, tornando-se a maior provedora de soluções no mercado de energia solar fotovoltaica nacional. A empresa tem como principal estratégia a identificação dos melhores fabricantes internacionais para realizar a importação dos equipamentos, fornecendo exclusivamente para empresas instaladoras e/ou integradoras de projetos, na área de construção e engenharia. Atualmente, temos uma participação de 50% no fornecimento de soluções ao mercado. ➤ Quais são os serviços e soluções oferecidos pela empresa? Para projetos solares fotovoltaicos acima de 100 kWp, a Sices Solar, em conjunto com sua rede de parceiros homologados, oferece: estudo de viabilidade técnico-financeira; engenharia e elaboração do projeto; financiamentos e incentivos; avaliação de equipamentos e componentes; dimensionamento e execução; montagem e instalações elétricas; em operações, possibilidade de gestão O&M; sistema de monitoramento e controle remoto; serviço de manutenção e reparos; e intervenção em caso de avaria. Foto: Divulgação
pode sofrer corrosão dependendo do meio no qual ele se encontra, então é importante saber o quão resistente ele será na condição de instalação e por quanto tempo, para que se possa garantir a integridade e eficiência do sistema. As duas ligas sugeridas possuem todas as características necessárias para garantir a segurança de pessoas e a vida útil dos módulos FV.
➤ Quais as principais linhas de produtos oferecidas pela empresa e seus parceiros? Além das estruturas para fixação, comercializamos módulos fotovoltaicos (Canadian e Jinko); inversores (ABB, SMA, Fronius, Canadian e Sungrow); quadros de proteção CC (ABB, Onesto); cabos e conectores MC4 (diversos). Revista da InstalaçÃO 31
Lançamento Chegou a Premiação que o mercado esperava!
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Sindinstalação está participando ativamente na ação do Depar da FIESP (Departamento de Ação Regional), que levou alguns pleitos da indústria paulista ao governo federal para alterar tributos ligados ao Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT), o antigo Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). A principal discussão ocorreu em torno da taxação do Risco Ambiental do Trabalho (RAT), a contribuição previdenciária paga pelo empregador para cobrir os custos da Previdência com apo-
José Antonio Bissesto
Diretor-executivo do Sindinstalação 34 Revista da InstalaçÃO
sentadoria especial e benefícios pagos aos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. As alíquotas são definidas de acordo com as principais atividades e com o grau de risco do Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) da empresa. Hoje, três categorias de graus de risco definem a alíquota de remuneração: 1 (leve), de 1%; 2 (médio), de 2%; 3 (grave), de 3%. De acordo com o coordenador geral de Política de Seguros contra Acidentes de Trabalho da Previdência Social, Marco Perez, o fato do sistema de alíquotas ter somente três graus de risco representa um grande problema. “Dois é o dobro de um, três é o triplo de um. Tem muita injustiça neste caso”, explica Perez. O representante do governo citou exemplos da aplicação de alíquotas do RAT em outros países, como a Itália, em que varia de 0,4% a 13%; Alemanha, 0,3% a 10,45%; e Colômbia, 0,3% a 8,7%.
Para alertar a indústria sobre a importância do tema, o Departamento de Ação Regional da Fiesp (Depar) propôs aos sindicatos a divulgação do posicionamento institucional do setor e a contribuição para implantar programas de segurança e saúde no ambiente de trabalho que resultem em ganhos de competitividade e retorno financeiro. “A indústria precisa discutir o tema em todas as esferas”, comenta o diretor Sylvio de Barros. Dentre as ações estratégicas, o Depar propôs a criação do “Comitê RAT/ FAP”, para atuar no acompanhamento de normas jurídicas; ações governamentais; estudo do comportamento do RAT do setor; pleitos e propostas institucionais, além das alterações: ✶ Exclusão dos acidentes de trajeto no cálculo do FAP ✶ Retirar do FAP os afastamentos de curto prazo (15 dias)
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News and information on the installation market and activities from Sindinstalação and partners.
Noticias e informaciones sobre el mercado de instalaciones y las acciones de Sindinstalação y sus organizaciones asociadas.
✶R evisão do RAT, cuja última publicação ocorreu em 2009 ✶ Regionalização do RAT Outra ação estratégica proposta foi a criação de uma “Central de Inteligência” para levar informações e oferecer ajuda às empresas na gestão do FAP
em questões jurídicas e um chamado aos sindicatos, para que mobilizem os associados sobre a importância do tema e criem serviços e produtos para apoio à indústria. Sylvio de Barros lembra que é possível reduzir o FAP com medidas de
prevenção à segurança e saúde no ambiente de trabalho, mas é preciso fazer alterações. “Os poucos que investem em prevenção pagam por muitos que geram acidentes. Este cenário tem que mudar. O RAT regional também pode ajudar a reduzir o desequilíbrio”, diz.
Projeto-piloto Para fundamentar a proposta, o Depar apresentou resultado de um projeto- piloto que analisou o comportamento do FAP e RAT no período de sete anos, de 30 empresas (28 de São Paulo, uma da Bahia e uma do Amazonas), de 13 divisões da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). O projeto aponta que doenças do sistema osteomuscular, lesões e traumatismos e doenças respiratórias, respectivamente, geraram o maior número de afastamentos do trabalho na indústria. O projeto apresentou particularmente a minimização de desembolsos do tri-
buto, casos em que empresas reduzem em até 60% seus custos. Com intuito de beneficiar as empresas já associadas e implementar o associativismo, o Sindinstalação fará uma grande divulgação do projeto que pretende alcançar o maior número de empresas instaladoras para se integrarem à “Central de Inteligência”, tornando a gestão mais eficaz do FAP e, consequentemente, reduzindo consideravelmente seus custos mensais. Fiquem atentas às comunicações a respeito do tema, assim como a forma de adesão ao projeto e treinamento de colaboradores.
Sua empresa está coberta? Muitas empresas não prestam atenção à Convenção Coletiva de Trabalho. Na negociação, o que fica evidente é o percentual de reajuste salarial, mas há outros aspectos que são muito importantes e não podem deixar de ser avaliados. Um deles é a obrigatoriedade de indenizar as famílias em caso de morte do trabalhador. Há aí um passivo que pode comprometer em muito a atividade de uma empresa, principalmente das menores. Na Convenção Coletiva do Sindinstalação, há uma cláusula que prevê a indenização de R$ 35.000,00 para a
família do trabalhador e o pagamento de despesas com sepultamento. Para atender as empresas que desejam transferir este risco, o Sindinstalação firmou parceria com a FBN Consultoria de Benefícios e a Mapfre Seguradora. Com esta parceria, as empresas contam com a contratação simplificada, um pós- venda especializado e um custo inferior ao praticado no mercado. Muitas empresas acabam recorrendo aos bancos para fazer a contratação e, no final, quando mais precisam de atendimento não têm o suporte necessário para ser indenizadas.
Para saber mais entre em contato com a FBN pelo fone (11) 4828-9065 ou pelo e-mail benefícios@fbnseguros.com.br.
Diretoria JOSÉ SILVIO VALDISSERA Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo CARLOS FREDERICO HACKEROTT Diretor VP de Relações Institucionais – Delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais Elétricas Luiz Carlos Veloso Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas e Gás - Delegado Representante Fiesp Suplente LUIZ ANTONIO ALVAREZ Diretor VP de Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente Marco Alberto da Silva Diretor VP de Instalações Industriais VICTOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de Sistemas Complementares Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GABRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JUNIOR Fernando Belotto Ferreira Surahia Maria Jacob Chaguri Diretor-Executivo JOSÉ ANTONIO C. BISSESTO Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br
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| Abrinstal
Levar inovação às instaladoras tem sido uma das principais estratégias da Abrinstal Associação busca aproximação com universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior para deixar o segmento de instalação cada vez mais profissional e eficiente.
B
uscar conhecimento, participar dos debates e saber das novidades sobre o mercado de instalação em várias partes do mundo e repassar toda essa informação às instaladoras nacionais. Esta tem sido uma das principais estratégias da Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações – Abrinstal, para fortalecer e profissionalizar cada vez mais o setor. “Temos que conhecer o que há de mais eficiente, moderno e inovador no mercado global e trazer para o Brasil, para dar cada vez mais robustez ao segmento de instalações, diz o diretor- executivo da Abrinstal Alberto J. Fossa. A aproximação com universidades e centros de pesquisa, além da participação em organizações, fóruns e eventos nacionais e internacionais, têm sido um dos principais caminhos para a Abrinstal consolidar essa estratégia. Os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) desenvolvidos pela associação têm sido essenciais para o crescimento e aperfeiçoamento do mercado. Somente com o Instituto de Energia e Ambiente, da Universidade de São Paulo
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(USP), já foram desenvolvidos mais de dez projetos de PD&I com a Abrinstal, sempre com o foco no uso racional do combustível e na eficiência energética. Este mês, a Abrinstal participou, na USP, de dois eventos que envolvem instalação de redes de gases combustíveis. Os eventos foram realizados pela USP e pelo RCGI (Research Centre for Gas Innovation - Centro de Pesquisa para Inovação do Gás, que reúne Fapesp, Shell e USP) – em parceria com o Gas Technology Institute (GTI – Instituto de Tecnologia do Gás) de Chicago. A Abrinstal está apoiando, com a divulgação dos eventos. No dia 22 de maio foi realizado o mini curso “New efficient technologies for residential/commercial space con-
ditioning and water heating” - Novas tecnologias eficientes para condicionamento e aquecimento de água para usos residencial e comercial - , com o professor doutor Paul Glaville. No dia 23, foi realizado o workshop “Technology as a tool to achieve greater energy sustainability through fuel gases “ - Tecnologia como ferramenta para alcançar maior sustentabilidade energética através de gases combustíveis, que debateu os desafios de PD&I na indústria do gás e potencial para futura colaboração entre Estados Unidos e o Brasil. O workshop procurou identificar as áreas de interesse mútuo para colaboração em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Gas Technology Institute (GTI)
O GTI é uma organização independente de tecnologia localizada em Chicago, nos Estados Unidos. Trata-se de uma corporação sem fins lucrativos. O objetivo é resolver os desafios do setor e criar valor para o mercado. Há 75 anos, a GTI tem sido a principal organização de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e treinamento para enfrentar os desafios energéticos e ambientais, com foco primário nos gases combustíveis. Ele fornece valor econômico para a indústria de gás natural e mercados de energia através do desenvolvimento de soluções baseadas na tecnologia para a indústria, governo e consumidores.
RCGI (Research Centre for Gas Innovation)
O RCGI é um centro mundial de estudos avançados sobre o uso sustentável do gás natural, biogás, hidrogênio e redução das emissões de CO2. O centro, com sede na Universidade de São Paulo, faz parte do quadro dos Cepids (Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão de Conhecimento) da Fapesp, com o apoio de empresas do setor público e privado. Reúne uma equipe de pesquisadores de vários campos da ciência e tecnologia para o desenvolvimento das indústrias de gás e energia. Os patrocinadores fundadores são a Fapesp e a Shell.
| Abrasip
Isolamento térmico Recursos naturais, e particularmente recursos energéticos, são finitos.
T
ermos como Ecologia, Sustentabilidade e Racionalização, antes restritos ao meio acadêmico ou reservados para pessoas taxadas como “ecochatas”, assumem papel cada vez maior no cotidiano das pessoas. Sabe-se também que os recursos energéticos poderão ser utilizados por mais tempo, ou seja, durarão mais, se a conservação de energia realmente entrar na pauta da sociedade. Desta forma, torna-se imperativo que todas as partes da cadeia da construção civil busquem edificações mais eficientes. Embora não seja mandatória no Brasil, a certificação energética é regra em muitos países como o Reino Unido, Itália, Irlanda e Portugal. Por aqui já temos iniciativas de certificação voluntária como LEED, Aqua e Inmetro. Na busca pela eficiência energética, parte importante das melhorias possíveis passam pelo sistema de aquecimento de água. Na cidade de São Paulo, desde o decreto 49.148/2008 que torna obrigatória a instalação de infraestrutura para sistemas de aquecimento solar, temos cada vez mais difundidos sistemas de aquecimento central coletivo, em que a água é aquecida em um único ponto e depois distribuída a todos os pontos de consumo. A adoção de sistemas centrais coletivos implica na criação de grandes sistemas de tubulação para distribuição de água quente, com perdas térmicas elevadas distribuídas, quando não bem tratadas, por toda a edificação. No projeto hidráulico deve-se buscar a eficiência já no nascimento do projeto, com soluções que minimizem as perdas térmicas do sistema. É possível termos ganhos consideráveis diminuindo o comprimento das tubulações, locando as prumadas de água quente em posições que fiquem pró-
ximas das peças hidráulicas. Quando por questões de utilização ou por limitações do projeto arquitetônico, não é possível diminuir o comprimento da rede, temos no uso de anéis de recirculação a alternativa técnica para diminuir o desperdício de água no sistema. É justamente nos sistemas de recirculação que temos as maiores perdas térmicas do sistema. Para entender o conceito de perda térmica é importante relembrar alguns pontos sobre transmissão de calor. De forma geral, o calor flui de superfícies mais quentes para superfícies mais frias. Esse fluxo não para até que a temperatura nas duas superfícies seja igual. O requisito básico para isolamento térmico é prover uma resistência significativa para o fluxo de calor através do material isolante. Para isso, o isolante térmico deve reduzir o ritmo de transmissão de calor, seja por condução, convecção ou radiação. Até o início da década de 90, pratica-
PE-X e PPR, difundiu-se a ideia de que tubos plásticos não precisariam de isolante térmico, por terem condutividade térmica menor. Embora seja questionável utilizar tubos plásticos sem isolante térmico, essa decisão pode ser economicamente justificável para ramais curtos (até 15 m) de tubulação sem recirculação, já que a perda de temperatura entre a geração e o ponto de consumo seria tolerável. Há outro cenário para grandes comprimentos de tubulação, sejam os tubos em cobre ou plástico, principalmente em sistemas com recirculação. Nesses casos a perda térmica distribuída ao longo da tubulação se eleva bastante. Para melhor entendimento, segue tabela considerando as perdas térmicas em 100 m de tubos, com diâmetro interno equivalente, instalação aparente e diferencial de temperatura do fluido e meio de 25°C ao longo de um ano. Para se “compensar” a energia desperdi-
DN Cond. Material Térmica Perda (kcal/hm°C) (kcal/ano)
Consumo de gás Natural equiv. (m³)
Cobre - Classe E - Não Isolado Cobre - Classe E - Isolado CPVC - Não isolado CPVC - Isolado PPR PN20 - Não Isolado PPR PN20 - Isolado
126322,73 15,12 151,84 20,44 136,80 25,20
54 54 73 73 90 90
292,41 0,035 0,260 0,035 0,190 0,035
mente todas as instalações de água quente no Brasil eram feitas com tubos metálicos, majoritariamente cobre. Sendo o cobre um excelente condutor térmico, para diminuir as perdas o uso de isolante (polietileno expandido) era bastante difundido. Com o incremento do uso de tubulações plásticas a partir dos anos 90, majoritariamente CPVC,
1086375513,33 130033,66 1305840,69 175786,25 1176495,03 216722,77
çada entre sistemas isolados e não isolados, são necessários, 131 m³ de gás natural por ano para sistemas em CPVC e 111 m³ de gás natural por ano para Sistemas em PPR. Neste cálculo não está considerada a eficiência do sistema de aquecimento (geração, armazenamento e distribuição), o que pode elevar os valores apresentados. Pierre Rozsa - Prolux
Engenharia
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| Seconci
Seconci-SP orienta como prevenir acidentes de trabalho ses ergonômicas dos postos de trabalho. “Realizamos ainda exames ocupacionais, inclusive in company (canteiros de obra e escritórios), e oferecemos orientações e treinamentos sobre prevenção de doenças ocupacionais”, diz o profissional. A seguir, algumas dicas do Seconci-SP para aumentar a segurança nas obras: ✖ Realizar a Análise Preliminar de Risco, antes de qualquer atividade ✖D isponibilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de acordo com o Certificado de Aprovação, mantendo-os em bom estado de conservação ✖M anter em dia documentações e programas como Ordem de Ser-
viço, Estatísticas de Acidentes, PCMAT, PPRA e PCMSO ✖ Verificar e inspecionar com regularidade os equipamentos de combate a incêndio, que devem estar bem conservados e dentro do prazo de validade ✖ Adotar medidas de proteção contra queda de materiais ✖ Capacitar os trabalhadores por meio de treinamentos específicos para suas atividades ✖ R ealizar os DDSs (Diálogos Diários de Segurança) antes do início de cada jornada de trabalho ✖ Ter sinalização de fácil compreensão ✖ Manter o local sempre organizado, limpo e arrumado. Foto: Divulgação
Segundo dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, durante o ano de 2015 foram registrados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cerca de 612,6 mil acidentes de trabalho. Comparado com 2014, houve decréscimo de 13,99%. No entanto, esses números ainda são considerados altos. Para auxiliar as empresas na redução desses índices, o Seconci- SP (Serviço Social da Construção) dispõe de uma equipe especializada, liderada por José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional. A entidade elabora programas e relatórios, promove treinamentos exigidos pelas Normas Regulamentadoras (NRs), realiza auditoria em segurança e saúde do trabalho, produz laudos para verificação de insalubridade e periculosidade, além de análi-
Silenciosa, hipertensão arterial requer atenção A hipertensão arterial é caracterizada pela alta pressão que o sangue exerce para se movimentar a partir das artérias do coração. Para uma pressão ser considerada normal, ela deve se manter em torno de 120/80 mmHg – ou 12 por 8. Dentre as causas da hipertensão, 90% se devem ao histórico familiar e 10% a patologias como alteração renal, arterial e endocrinológica. A maioria dos hipertensos
Fotos: Divulgação
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não apresenta qualquer sintoma da doença. “Vale ressaltar que a mudança de hábitos é um dos principais fatores para o controle da hipertensão. Além disso, visitar seu médico uma vez por ano, não se automedicar e seguir as orientações dele é fundamental”, afirma George Fernandes Maia, cardiologista do Seconci-SP. Veja como manter um estilo de vida mais saudável e diminuir os riscos de hipertensão: ✖ Evitar o consumo de carboidratos, gordura e sódio em excesso, e manter hábitos saudáveis de alimentação ✖ Ingerir dois litros de água por dia ✖ Não fumar ✖ Evitar o consumo de álcool em excesso ✖ Praticar atividades físicas ✖ Monitorar e tratar outras doenças que possam causar a hipertensão, como o diabetes, doenças renais, doenças vasculares e doenças da tireoide, se existirem
| HBC Advogados
LEI 13.429/2017
E
m 31 de março de 2017 foi publicada a Lei nº 13.429 (a chamada “Lei da Terceirização”), dispondo sobre o trabalho temporário nas empresas, assim como sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros. Em síntese, todas as atividades podem ser terceirizadas, incluindo as atividades- fim, bem como aumentou de três para seis meses o tempo máximo de duração do Contrato/Trabalho Temporário, prevendo a possibilidade de extensão por mais noventa dias. A Terceirização, consistente na opção por se contratar um terceiro ou entidade que desenvolva determinada atividade externamente, ao invés de se realizar essa internamente, torna-se muito utilizada pelos órgãos governamentais e estatais, especialmente quando se denota tempos de piora no mercado de trabalho e busca-se, iminentemente, a geração de novas oportunidades de emprego em todo o país. No setor elétrico brasileiro a terceirização já é adotada há anos, perfazendo cerca da metade da mão de obra operária. No desenvolvimento, implantação e exploração de projetos no segmento de Geração e Transmissão de energia, a terceirização aparece como importante instrumento na instalação de novas usinas e novas linhas de transmissão, tendo como contratante, em regra, a concessionária, autorizada ou permissionária de serviço público, possuindo como agente reguladora e fiscalizadora a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Na distribuição de energia, a
terceirização é fortemente utilizada, possuindo variáveis ao longo do tempo, em decorrência do aumento ou diminuição do consumo de energia. A especificidade, demonstrada pela equilibrada relação existente entre o prestador de serviço e o contratante, que se demonstra, por vezes, necessária no setor elétrico brasileiro, torna-se, além da demanda existente de geração e distribuição de energia, um dos maiores interesses públicos atinentes à Terceirização. Não se estaria a burlar, nessa seara, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, típicos à Administração Pública, mas ao contrário. Tem-se no setor elétrico, em épocas de crise econômico-financeira, a diminuição impactante no consumo de energia elétrica, o que desencadeia a necessária e obrigatória baixa na sua geração e distribuição. Aumenta-se, sobremaneira, o desemprego, demonstrando a terceirização como uma importante ferramenta na flexibilização do trabalho e suas relações, traduzindo outro relevante interesse público. A Administração Pública, ao proibir ou inibir a terceirização de determinadas (ou todas) atividades pertinentes aos Serviços Públicos, proibição esta inexistente na Lei nº 13.429/2017, estaria privando a sociedade dos benefícios trazidos por essa, inclusive o oferecimento de serviços com alta precisão e produtividade, e baixos custos, refletindo em seus efeitos líquidos, e representando um crescimento econômico na geração de renda no país.
Foto: Fotolia
Impactos da terceirização no setor elétrico em concomitância ao interesse público.
Nesse entendimento, a questão da terceirização, por muitas vezes tratada quase em caráter exclusivamente trabalhista, sob o prisma de conflito entre os trabalhadores e o “capital”, exprime as dimensões assecuratórias ao bem estar social, uma vez existente a possibilidade de assunção dos trabalhadores pela empresa contratada (terceirizada), levando a cabo, uma vez mais, o interesse público: a preservação do público primário, ou seja, o interesse da coletividade, que se sobrepõe sobre o interesse privado. Nosso escritório permanece à disposição para esclarecer qualquer consulta porventura necessária a respeito do tema.
*HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. Para mais informações acesse www.hbclaw.com.br Revista da InstalaçÃO 39
artigo
| Fios e Cabos Elétricos
Aplicação de cabos no segmento de óleo, gás e petroquímico
C
om o objetivo de agregar conhecimento e enriquecer o conteúdo sobre o setor de Óleo, Gás e Petroquímico, o ICA/Procobre solicitou às empresas que oferecem produtos e serviços de engenharia a este mercado, que contribuíssem com orientações e análises de casos encontrados em campo. É importante lembrar que, por se tratar de um setor complexo, podem existir particularidades em instalações para esse segmento que exijam características específicas com decorrentes variações. Portanto, os exemplos apresentados a seguir representam apenas o resumo de algumas situações reais. Para exemplificar, podem-se citar as instalações da refinaria Abreu e Lima, instalada em Ipojuca, complexo Industrial Portuário de Suape (Pernambuco). Projetada para processar 230 mil barris de Petroquímico por dia, priorizando a produção de óleo diesel (convertendo 70% do petróleo em diesel), esta unidade será responsável pela produção de 17% da demanda nacional pelo produto. Assim como em diversas plantas petroquímicas espalhadas pelo Brasil, a refinaria Abreu e Lima tem uma série de instalações pertinentes ao processo de refino do petróleo, como: ✹ Unidade de destilação atmosférica (UDA) ✹ Unidade de hidrotratamento ✹ Unidade de geração de hidrogênio ✹ Unidade de coqueamento retardado ✹ Torres de resfriamento ✹ Estação de tratamento de água ✹ Casa de força Por se tratar de projeto com alto nível de automação da produção e controle sofisticado de operação e supervisão, as 40 Revista da InstalaçÃO
instalações são interligadas por redes de cabeamento e estrutura associada. Estas redes constituem caminhos físicos de interligação entre unidades de produção que compõem as edificações do complexo petroquímico. Observando que estas instalações apresentam atmosfera potencialmente explosiva. O ambiente petroquímico está submetido a riscos iminentes. É necessário determinar com exatidão a instalação das redes de cabos elétricos, uma vez que o combustível está sempre presente no processo. A instalação de cabos em bandejas, eletrocalhas ou leitos deve ser disposta em diferentes níveis e devidamente segregada: ✹ Sistemas de segurança da instalação ✹ Sistemas de instrumentação ✹ Sistemas de comunicação ✹ Circuitos de baixa tensão ✹ Cabos de controle ✹ Circuitos de proteção ✹ Circuitos de média tensão Existe uma extensa gama de instalações para este setor. Quanto à aplicação, prioriza-se a recomendação da ABNT NBR IEC 60079-14:2009 Versão Corrigida: 2013 - Atmosferas explosivas Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas. Em casos específicos, empresas como a Petrobras emitem normas próprias para garantir o desempenho, conformidade e a segurança necessária para a sua aplicação, tais como: ✹ PETROBRAS N-1614 - Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos Elétricos ✹ PETROBRAS N-1996 - Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos Diretamente no Solo ✹ PETROBRAS N-1997 - Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos - Projeto, Instalação e Inspeção
Tipos de cabos elétricos utilizados Cabos de cobre nu Cabos para instalação predial 750 V, conhecidos como BW: “Building Wire” com características de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e livre de halogênio. Cabos para instalação predial 750 V, conhecidos como BW: “Building Wire”. Cabos de potência 0,6/1 kV (incluindo o cabo inversor de frequência). Cabos de potência 0,6/1 kV – Resistentes ao fogo (sobre o condutor utiliza-se uma fita de mica. Em caso de fogo, a cobertura e a isolação se deterioram e a mica, durante um determinado tempo, faz com que o cabo possa ficar operando, não perdendo a sua isolação elétrica). Cabos de potência de média tensão. Cabos de potência de média tensão com capa de chumbo (casos específicos devido à presença de óleos e líquidos mais agressivos de uma refinaria, bem como outros agentes químicos). Cabos de potência de alta tensão. Cabos de baixa e média tensão com capa interna e cobertura com composto termoplástico (SHF-1) ou composto termofixo (SHF-2), isento de halogênio, retardante de chama e com baixa emissão de fumaça (LSOH-Low Smoke Zero Halogen). Cabos de baixa ou média tensão – MUD Resistant (resistente à lama, graxa e resíduos do processo de extração ou processamento do petróleo). Cabos de baixa e média tensão – Armados com trança de fios de aço ou cobre. Cabos BCS (Down Well Cable). Cabos de média tensão submarinos. Cabos umbilicais (cabo composto de circuitos elétrico e/ou hidráulico, sendo que o circuito elétrico pode conter cabos BT e/ou MT e cabos de sinais, armados com fios de aço longitudinais). Cabos para PDG (Permanent Downhole Gauge). Cabos para ROV (Remote Operator Vehicle). Cabos de controle e instrumentação.
artigo
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Onshore ou Offshore
x
5 5
x x
5
x
5
x
2 e 5 2
x -
x -
2 2 e 5
x
- x - x onshore x x x x onshore e offshore
2e5
x
x - - -
2
x
2
-
2 2
-
offshore x - x - x - - - onshore e offshore x - - - offshore x - - - offshore
Refino
2
Produção
Exploração
Petroquímico
de 35% deste montante. Para esclarecer quanto às informações técnicas sobre a maioria dos cabos elétricos utilizados neste setor, é apresentada a tabela abaixo, que elenca as classes de encordoa-
Classes de encordoam
Distribuição*
Em termos de custo, a instalação elétrica em um complexo petroquímico representa cerca de 10% do custo total do empreendimento, a parcela relativa às redes de cabos de distribuição é cerca
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mento e os locais onde são instalados os diferentes tipos de cabos elétricos. Contudo, variações podem ocorrer devido à ampla variedade de cabos e às particularidades de cada projeto:
Local onde é utilizado
x x x x onshore onshore x x x x x x x x onshore
Malhas de aterramento de tanques, tubulações, bombas, válvulas, plataformas de carregamento, braços de carregamento, caminhões, navios e equipamentos envolvendo movimentação de fluidos inflamáveis. Edificações em geral com grande circulação de pessoas. Edificações em geral.
x x - x onshore e offshore x - x - offshore
Bombas (drenagem de água e fluidos em geral) e alimentação de equipamentos.
x x
x -
x onshore e offshore x onshore
offshore
Qualquer circuito de sinalização e emergência que necessite continuar operando em caso de incêndio.
Distribuição de energia elétrica e alimentação de motores de média tensão. Distribuição de energia elétrica.
Transmissão de energia elétrica. Força e iluminação: Bombas (drenagem de água e fluidos em geral) e alimentação de equipamentos.
Alimentação de equipamentos em locais sujeitos a este tipo de agressão.
Alimentação de equipamentos em locais onde há a necessidade da instalação vertical e da proteção mecânica. Bomba submersa para poços terrestres e também para alimentar as bombas centrífugas submersas (BCS) de extração localizadas abaixo do leito do mar. Interligar plataformas, alimentar ou energizar equipamentos no leito do mar (“sea bed”). Interligar plataformas, alimentar ou energizar equipamentos no leito do mar (“sea bed”). Controle e operação submarina.
-
-
-
-
2 e 5
x
x - - - offshore x - - - offshore x x x x onshore e offshore
Monitoramento das condições de pressão e temperatura do poço de petróleo sendo utilizados na operação (plataforma de produção). Operação de veículo de controle: operado remotamente para supervisionar e realizar operações de montagem devido às grandes profundidades. Nas máquinas operatrizes em geral, automação e controle. * Entende-se como “Distribuição”: O transporte marítimo de produtos (óleo, gás e combustíveis).
Revista da InstalaçÃO 41
artigo
| Fios e Cabos Elétricos
A título de esclarecimento, os tipos de plataformas marítimas são: ✹ Perfuração (Drill ships) ✹ Produção Todos os cabos BCS são armados com fita de aço intertravada pelo fato de serem submetidos a condições de operação extremas, tais como temperatura (petróleo) e pressão. O cabo é projetado e produzido para poder operar em uma temperatura de 204ºC e a uma pressão de 3.000 psi. A isolação deste tipo de cabo é em EPDM. Para garantir a estanqueidade do cabo (impedir a penetração de água e outros líquidos presentes no ambiente de operação) utiliza-se um composto especial de EPDM sob a armação e/ou uma proteção de chumbo extrudado em cada veia isolada do cabo. Em geral, a classe de tensão para os cabos BCS é de 5 kV. Os cabos BT e MT podem ser armados com trança de fios de aço ou cobre para protegê-los dos esforços
mecânicos instalados em posição vertical (esforços longitudinais) e que garantem uma maior flexibilidade para a instalação dos cabos devido aos espaços limitados em uma plataforma ou navio-plataforma. Tipos de isolações mais utilizadas: ✹ PVC – Refinarias ✹ EPR – Refinarias e offshore ✹ HEPR – Refinarias e offshore ✹ XLPE – Refinarias, offshore e onshore (menos comum) ✹ EPDM – Cabos BCS Tipos de coberturas mais utilizadas: ✹ PVC ✹ SH1 e SHF2 ✹ PE e HDPE: Cabos AT A Tabela abaixo destaca o desempenho de alguns materiais, considerando a reação particular de cada tipo aos diversos agentes químicos:
Resistência aos agentes químicos Materiais
PVC
PE
Ácido sulfúrico (30%)
Ácido nítrico (10%)
Ácido
Regular Regular Regular
Tetracloreto de Carbono
Bom
Óleos
Gasolina Ozónio
Regular Bom
Intemperismo
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
XLPE
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Neopreme
Bom
Regular
Ruim
Ruim
Bom
Hypalon
Bom
Ruim
nd*
Ruim
Regular
Ruim
Bom
Bom
EPR
nd*
nd*
Regular
nd*
Bom
nd*
Bom
Bom
Teflon
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Nylon
Ruim
Ruim
nd*
Bom
Bom
Bom
Regular
nd*
CPE
Bom
Bom
Ruim
nd*
Bom
Bom Bom Bom
Regular Regular
Bom
*”nd”:”informação não disponível”
Normas técnicas utilizadas: ✹ Normas ABNT/NBR ✹ Normas API, ANSI, IEEE, IEC e eventualmente a NEK (Norsk Elektroteknisk Komite), quando não há norma ABNT NBR para os cabos especiais utilizados no setor OGP. Para todo e qualquer tipo de cabo utilizado em uma plataforma offshore há necessidade de certificação (type approvals). Para proceder a certificação o processo de qualidade e o produto são avaliados por certificadoras acreditadas internacionalmente, como por exemplo: ABS (American Bureau of Shipping), DNV (Det Norske Veritas), BV (Bureau Veritas). Estas certificações são necessárias, pois estas plataformas são seguradas e as empresas de seguro exigem tais certificações. É comum a utilização de normas IEC - International Electrotechnical Commission previstas para esta certificação, tendo em vista que não existem normas ABNT específicas para estas aplicações. Para efeito de informaçãoo, a ABNT mantém o CB-050 Comitê Brasileiro de materiais, equipamentos e estruturas oceânicas para indústria de petróleo e gás natural, cujo âmbito de atuação é a normalização no campo de materiais, equipamentos e estruturas oceânicas usados em exploração, perfuração, produção terrestre e oceânica, refino e transporte por tubulação de petróleo e gás natural. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiarias) e homologadas pelo Nucleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades e Subsidiarias) - CONTEC Comissão de Normatização Técnica.
Carlos Simões e Marcelo Oriani
Consultores do Procobre Brasil. 42 Revista da InstalaçÃO
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| Materiais isolantes
Performance e boa aparência Instalado há 13 anos em fábrica de chocolate, isolamento de células fechadas Armaflex® mantém bom desempenho e aspecto de novo.
44 Revista da InstalaçÃO
Foto: Divulgação
N
inguém gosta de chocolate com fibras contaminantes, muito menos todos os especialistas de chocolate na fábrica de chocolate Merckens em Mansfield, Massachusetts (Estados Unidos). Por anos, a fábrica centenária vem fornecendo gotas de chocolate a variados perfis de clientes - desde a fabricantes de biscoitos e barras de chocolate, até os produtores de doces. A marca Merckens é bastante conhecida no negócio norteamericano de chocolates e biscoitos. E, como os executivos da companhia costumam dizer: “Se você está no negócio de chocolates, de biscoito, ou chocolates finos, você conhece o nome Merckens”. O que os clientes não sabem é o esforço que a Merckens faz para manter um ambiente de fábrica absolutamente impecável, sem contaminantes. Com tanques abertos de chocolate e ingredientes crus expostos, é essencial que a empresa mantenha um ambiente de produção impecavelmente limpo. Nesse sentido, há pouco mais de uma década a fábrica passou por uma
Fotos: Divulgação
grande reforma e ampliação, substituindo o isolamento de todo o edifício e instalalando nele novos equipamentos, incluindo as linhas de água gelada, água quente, água potável, água para consumo, resíduos, bem como o isolamento dos componentes de processamento de alimentos. Na ocasião, a Merckens escolheu o isolamento de células fechadas Armaflex, da Armacell, para todas estas aplicações. E, como resultado dessa escolha, não só o isolamento cumpriu seu propósito, como ainda hoje aparenta ser novo.
atenção
Prevenir a condensação é um ponto crítico nas indústrias de processamento de alimentos.
Célula fechada: solução ideal para o processamento de alimentos A seleção do Armaflex livre de fibras não ocorreu apenas em função do seu desempenho no longo prazo. A escolha também levou em conta a própria instalação. Durante a instalação original (que durou 8 meses), a fábrica foi capaz de manter a sua programação de produção regular. Isto não teria sido possível se um isolamento fibroso tives-
Numa indústria de chocolate o material isolante das tubulações ajuda a manter a temperatura correta nos processos.
se sido usado, pois ele teria exposto a área de processamento às fibras soltas durante o corte e instalação. Como o Armaflex não libera fibras, as mantas e tubos puderam ser cortados e instalados sem receio de contaminação da área. Eric Fiske, vice-presidente da Anchor Insulation, observa que prefere o isolamento de células fechadas para qualquer tipo de aplicação em processamento de alimentos, não só porque é livre de fibras, mas por causa das suas propriedades de resistência a umidade. “Prevenir a condensação é crítico nas indústrias de processamento de alimentos, produtos químicos e farmacêuticos”, afirma Fiske, cuja empresa é uma das maiores e mais respeitadas instaladoras de isolamento da Nova Inglaterra (EUA). “O gotejamento de água pode causar riscos de contaminação e segurança. Portanto, o Armaflex, com suas células fechadas e livres de fibras, é a solução perfeita”, completa o executivo.
No dia-a-dia, o Armaflex também desempenha um papel importante nos processos de fabricação de chocolate da Merckens. A companhia usa a circulação de água quente e fria para manter a temperatura de vários dos seus processos. Esse é um ponto crítico do processo, visto que uma pequena variação de alguns graus pode fazer com que o chocolate não fique na temperatura correta, e um lote inteiro pode ser arruinado. Com uma condutividade térmica de 0,039 W/mK e alta resistência à difusão de vapor de água, o Armaflex assegura a eficiência térmica de longa duração. Os isolamentos fibrosos, por outro lado, são mais vulneráveis à umidade o que prejudica significativamente o desempenho térmico. Além dessas vantagens do Armaflex, um fato que impressiona Richard Maloney, supervisor de Manutenção da Merckens, é o fato de que a instalação ainda tem uma aparência tão boa quanto há 13 anos, quando ocorreu a aplicação do produto. Revista da InstalaçÃO 45
artigo
| NBR 5419
O projetista e a NBR 5419:2015
C
om a publicação da norma ABNT NBR 5419:2015, o projetista de instalações elétricas se deparou com uma norma muito mais complexa do que a edição de 2005, com duas grandes novidades: Parte 2 - Gerenciamento de risco e Parte 4- Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura. O sistema completo passou a se chamar Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA), que engloba o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA - Parte 3) e a Medida de proteção contra surtos (MPS - Parte 4), a serem adotados após o Gerenciamento de risco (Parte 2). Neste artigo vamos tratar de edifícios residenciais, que usualmente não são os mais complexos, do ponto de vista de PDA. Inicialmente vamos nos ater à Parte 2: Gerenciamento de Risco, para proteção contra danos físicos a estrutura e perigos à vida. Conforme exemplo apresentado na edição atual, consideraremos duas zonas de proteção para o edifício, sendo, Z1 externa e Z2 interna. Vamos elaborar a análise de risco, considerando para as duas zonas: Tipos de danos: D1: ferimentos aos seres vivos por choque elétrico D2: danos físicos Tipos de perdas: L1: Perda de vida humana, incluindo ferimento permanente Atentar que as perdas L2 e L3 não se aplicam a edifício residencial. O dano D3 e a perda L4 são tratados na Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura, 46 Revista da InstalaçÃO
como fazendo parte das medidas de proteção contra surtos (MPS). Para a elaboração da análise de risco há uma grande quantidade de variáveis a serem consideradas, porém, optamos por “fixar” valores desfavoráveis/mais restritivos, para que os resultados englobem uma variedade maior de situações. As considerações “fixas” poderão ser solicitadas através do e-mail no final deste artigo. As considerações “variáveis” são apresentadas a seguir, com algumas sugestões de valores: ◗ Dimensões do edifício ◗ CD - Fator de localização: ◗ 0,5 - Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos ◗ 1 - Estrutura isolada: nenhum outro objeto na vizinhança (condição mais restritiva, porém, no topo de uma colina seria mais restritiva ainda) ◗ CE - Fator ambiental: ◗ 0,1 - Urbano (mais restritivo, porém, rural e suburbano seriam mais restritivos ainda) ◗ 0,01 - Urbano com edifícios mais altos que 20 m (menos restritivo, porém, bastante usual em centros urbanos) ◗ rt - Fator de redução associado ao tipo de superfície do solo: ◗ 10-2 - Agricultura, concreto, para zona externa e interna (mais restritivo, porém, considera que o piso, entregue em concreto, não venha a ter nenhum acabamento - pouco usual, principalmente para edifícios de médio padrão) ◗ 10-3 - Mármore, cerâmica, para zona interna (menos restritivo,
porém, ainda não é o menor mas já considera algum tipo de acabamento) ◗ Estrutura adjacente (com as mesmas dimensões e características): ◗ Sim ◗ Não ◗ PB é escolhido conforme a Classe do SPDA (tabela B.2 da NBR 54192:2015) ◗ PSPD é escolhido conforme existência ou não de um sistema de DPS coordenado e nível de proteção (NP) escolhido (tabela B.3 da NBR 5419-2:2015) ◗P EB é escolhido conforme a existência ou não de um sistema de DPS coordenado e nível de proteção (NP) escolhido - (tabela B.7 da NBR 5419-2:2015) Obs: para PSPD e PEB, caso não seja previsto sistema de DPS coordenado, conforme os exemplos de 1 a 5 apresentados na tabela 1, independente do NP, esses valores se mantêm como 1. Passamos agora a calcular a análise de risco para alguns exemplos de edifícios residenciais, e os resultados poderão ser utilizados como uma referência, tanto para projeto, como para execução. Exemplo 1: ◗ L 50/W50/H100 (dimensão bem exagerada) ◗ CD = 1 ◗ CE = 0,1 ◗ rt = 10-2 - interno e externo ◗ E dificação não possui estrutura adjacente Apesar do exemplo apresentado na norma atual considerar que nenhuma pessoa deve estar fora do edifício
durante a tempestade, julgamos mais prudente considerar pelo menos 1% das pessoas na zona externa. Efetuando a análise de risco, verificamos que a estrutura estará protegida (em relação ao risco de perda de vida humana), para NP II do SPDA, onde R1 = 0,981 x 10-5 ≤ RT.
Neste caso, prever ou não uma MPS, seja através de um sistema coordenado de DPS, blindagem, interface isolante ou outros meios, passa a ser uma decisão meramente econômica. Atentar para o fato de que essa decisão não isenta o projetista de incluir no projeto, DPS de acordo com a
NBR 5410. Vamos agora alterar algumas “variáveis” (identificadas em amarelo na tabela 1), para que com NP IV do SPDA a estrutura fique protegida (em relação ao risco de perda de vida humana) e MPS continue sendo uma decisão meramente econômica.
TABELA 1 - Exemplos 1 a 5 EX Dimensões CD CE rt Estrutura NP PB PSPD PEB R1 Estrutura MPS interno Adjacente Protegida 1 L 50 / W 50 / 1 0,1 10^-2 NÃO II 0,05 1 1 0,981 x SIM Decisão H 100 10^-5 econômica 2 L 30 / W 30 / 1 0,1 10^-2 NÃO IV 0,2 1 1 1x SIM Decisão ^ H 70 10 5 econômica 3 L 50 / W 50 / 0,5 0,01 10^-2 NÃO IV 0,2 1 1 0,137 x SIM Decisão H 100 10^-5 econômica 4 L 50 / W 50 / 1 0,1 10^-3 NÃO IV 0,2 1 1 0,187 x SIM Decisão H 100 10^-5 econômica 5 L 30 / W 30 / 0,5 0,01 10^-3 SIM IV 0,2 1 1 0,992 x SIM Decisão H 45 10^-5 econômica Após a etapa acima, iremos elaborar um cálculo levando em conta uma análise econômica. Na sequência, será introduzido um sistema coordenado de DPS onde passaremos a considerar o dano D3: Falhas nos sistemas eletroeletrônicos, e o risco L4: Perda econômica. Para determinação da per-
da econômica, consideraremos Lo = 10-4. No exemplo 6 apresentado na tabela 2, considerando as mesmas variáveis do exemplo 1, com um sistema coordenado de DPS, a estrutura estará protegida (em relação ao risco de perda de vida humana), mesmo para NP IV do SPDA, onde R1 = 0,131 x 10-5 ≤ RT.
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TABELA 2 - Exemplo 6 Estrutura NP PB PSPD PEB R1 Estrutura MPS EX Dimensões CD CE rt interno Adjacente Protegida 6 L 50 / W 50 / 1 0,1 10^-2 NÃO IV 0,2 0,05 0,05 0,131 x SIM Sistema ^ H 100 10 5 coordenado DPS Na decisão econômica, para definir se o custo-benefício minimiza ou não as perdas, é necessário fazer uma avaliação dos custos das perdas e verificar se
a proteção se justifica, ou não. As variáveis com influência significativa para esta definição são as indicadas a seguir:
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artigo
| NBR 5419
◗C S (R$) - Valor dos sistemas internos incluídas suas atividades na zona ◗ CP (R$) - Custo das medidas de proteção ◗ i (%) -Taxa de juros anual ◗ a (%) - Taxa de amortização ◗ m (%) - Taxa de manutenção anual De acordo com a NBR 5419:2015, e considerando i = 14%; a = 5% e m = 1%, no exemplo 6, o custo de uma medida de proteção (CP) justificada representa 0,45% do valor dos sistemas elétricos e eletrônicos (CS). Ou seja, considerando o valor dos sistemas elétricos e eletrônicos de uma edificação em torno de R$ 500.000,00, é justificada a adoção de uma medida de proteção contra surtos (MPS) de até R$ 2.250,00! Usualmente, na fase de projeto, não se conhece o valor dos sistemas elétricos e eletrônicos de uma edificação / apar-
Usualmente, na fase de projeto não se conhece o valor dos sistemas elétricos e eletrônicos de uma edificação, o que em grande parte depende do usuário final. tamento, que em grande parte depende do usuário final. Desta forma, temos adotado a previsão de espaços em quadros para eventual implementação de um sistema coordenado de DPS, a cargo do usuário. Com um projeto específico, o usuário poderá tomar a decisão do investi-
mento para definição da adoção de uma MPS, quando a decisão for econômica. Para finalizar, e também servir como referência, faremos mais alguns exemplos, apresentados na tabela 3, com estrutura adjacente e considerando um sistema coordenado de DPS como compulsório para a proteção.
TABELA 3 - Exemplos 7 a 9 EX Dimensões CD CE rt Estrutura NP PB PSPD PEB R1 Estrutura MPS interno Adjacente Protegida 7 L 50 / W 50 / 1 0,1 10^-2 SIM I 0,02 0,01 0,01 0,846 SIM Sistema H 100 x 10^-5 coordenado DPS 8 L 50 / W 50 / 0,5 0,01 10^-2 SIM II 0,05 0,02 0,02 0,841 x SIM Sistema H 100 10^-5 coordenado DPS 9 L 50 / W 50 / 1 0,1 10^-3 SIM IV 0,2 1 1 0,540 x SIM Sistema H 100 10^-5 coordenado DPS De acordo com os exemplos apresentados, observamos que em muitas situações um nível de proteção escolhido como NP IV do SPDA, protege a estrutura (em relação ao risco de perda de vida humana) e a implementação de uma
MPS é uma decisão apenas econômica. Em edificações de maior porte e com estrutura adjacente, uma MPS passa a ser necessária para a proteção. Para solicitar as considerações “fixas”, alguns exemplos com variáveis
menos restritivas, bem como críticas ou sugestões, pode ser enviado e- mail para nbr5419@feprojetos.com. br, contendo nome completo, empresa na qual trabalha, cargo / profissão e telefone celular.
Victor E Fischmann e Eduardo S Martins
Colaboração: Equipe FE Projetos e Grupo de elétrica ABRASIP / SECOVI 48 Revista da InstalaçÃO
artigo
| Data centers
Sherlock no data center O valor da correlação na investigação e solução de problemas de desempenho
O
s constructos tecnológicos estão se tornando cada vez mais complexos e variados. Isso significa que os problemas de desempenho do data center – sejam relacionados a aplicativos, computação, rede, armazenamento, virtualização, Web, nuvem ou, mais provavelmente, a uma combinação deles – estão mais difíceis que nunca de solucionar. São verdadeiros mistérios. Para isso, você precisa se tornar um verdadeiro Sherlock Holmes da TI. Tudo gira em torno da solução de problemas, uma das habilidades mais importantes para qualquer profissional de TI. aciocínio = Solução de R problemas Holmes é famoso por sua capacidade de raciocínio e pensamento lógico. Na TI, isso equivale ao processo de solução de problemas. A solução de problemas de TI é uma habilidade básica e um elemento essencial do que, na SolarWinds, denominamos monitoramento com disciplina. Ele permite que você faça drill down para descobrir a causa raiz de um problema. Sem essa habilidade, é quase impossível compreender a causa e os efeitos subjacentes a qualquer incidente. Contudo, os problemas que envolvem várias pilhas, normalmente enfrentados pelos profissionais de TI atualmente, ultrapassam os silos funcionais na organização como um todo. Tecnologias como nuvem, virtualização, 50 Revista da InstalaçÃO
TI híbrida e infraestrutura hiperconvergente transformaram as bases da TI, tornando a solução de problemas entre esses sistemas distribuídos mais importante e complexa que nunca. A esta altura, é importante rever as oito etapas fundamentais da solução de problemas, aplicáveis a qualquer profissional, organização ou ambiente de TI: 1. Definir o problema 2. R eunir e analisar as informações relevantes 3. C onstruir uma hipótese ou causa provável 4. Elaborar um plano de correção 5. Implementar o plano 6. O bservar os resultados e recriar o plano de modo a reproduzir ou fazer a engenharia reversa dos resultados 7. R epetir as etapas 2 a 6, conforme necessário 8. D eterminar a causa raiz e documentá-la Embora essas etapas se mantenham consistentes, independentemente dos novos constructos tecnológicos, o volume e a velocidade da tecnologia e dos serviços mudaram, o que afeta as regras para os profissionais de TI. Nosso tempo é sempre escasso – as horas do dia nunca parecem ser suficientes e precisamos corrigir problemas o mais rápido possível. É a correlação, meu caro Watson! Causalidade e correlação são importantes conceitos associados à solução
eficaz de problemas. Entretanto, como você deve saber, correlação não equivale necessariamente a causalidade. Causalidade é o resultado ideal na solução de problemas em qualquer ambiente; consiste em encontrar a causa exata e seu efeito, o que permite sua correção. Em outras palavras, as oito etapas da solução de problemas mencionadas ao lado foram projetadas para chegar à causalidade. Por outro lado, a correlação é a exploração do contexto conectado de diversas variáveis ao longo do tempo para ver se elas conduzem à causa do problema de desempenho ou incidente, ainda que não a comprove com precisão. O ponto principal é associar e comparar uma variedade de métricas principais, como contadores de desempenho da rede e dos aplicativos, para monitorar a situação durante um período e, com o respaldo de experiência e competência, identificar a causa e corrigi-la. Por exemplo, correlacionar dados de latência da rede e largura de banda com dados específicos a computação e aplicativos de máquinas virtuais para determinar a causa raiz do problema de desempenho de um aplicativo distribuído. Dessa forma, quando a questão é solucionar problemas de TI, embora a correlação não seja o mesmo que causalidade, a primeira deve fazer parte das etapas um a sete para ajudar a chegar à etapa oito.
Com a evolução tecnológica, os problemas de desempenho dos data centers estão cada vez mais difíceis de solucionar.
Encontrando seu Sherlock interior A correlação entre métricas e dados de desempenho requer que você tenha um certo nível de competência e familiaridade com seu ambiente, além de reconhecer status ativo/inativo ou verde/amarelo/vermelho. Ela também apresenta desafios em termos de habilidades pessoais. Habilidades pessoais se referem ao local de trabalho, como colaboração e comunicação. No entanto, essas habilidades pessoais, especialmente a colaboração, estão se tornando cada vez mais importantes para a devida solução de problemas de desempenho em sistemas altamente distribuídos, visto que estes apresentam uma probabilidade cada vez maior de envolver causas raiz que abrangem vários silos de tecnologias, regiões e provedores de serviços. Além disso, correlação e colaboração, embora sejam certamente dois conceitos diferentes, estão relacionadas – uma boa correlação normalmente exige colaboração, da mesma forma que a colaboração pode melhorar a correlação. Aqui estão sugestões para ajudar você a encontrar seu Holmes interior e superar esses desafios: ✖ Implemente o monitoramento com disciplina: Como já mencionei, usar a correlação para solucionar problemas de desempenho exige que você tenha um certo nível de competência e familiaridade com seu ambiente. A melhor maneira de conseguir isso é com o devido monitoramento de seu data center ao longo de toda a pilha. Isso exigirá um investimento em recursos, como um software de monitoramento e gerenciamento de TI. ✖ Use seu conjunto de ferramentas de monitoramento para ajudar na correlação: Um bom
conjunto de ferramentas de monitoramento deve ser capaz de ajudar você a visualizar e correlacionar dados de monitoramento da TI a fim de melhorar a solução de problemas de desempenho em todo o ambiente de TI, desde a infraestrutura até a rede e os aplicativos e desde a infraestrutura local até os provedores de serviços na nuvem. Busque a capacidade de simplesmente combinar e correlacionar métricas de séries temporais, bem como métricas de desempenho históricas de várias fontes de dados da TI híbrida, o que inclui aplicativos, computação, rede, armazenamento, virtualização, Web e nuvem, em um único painel compartilhável para visualização do relacionamento entre elementos suspeitos. Em seguida, colabore com especialistas no assunto que abranjam os silos envolvidos nesse painel. ✖ Desenvolva suas habilidades pessoais: Habilidades pessoais servem para derrubar as barreiras entre os silos. No entanto, nem sempre são pontos fortes de profissionais de TI que podem ter sido atraídos para a área devido a uma inclinação para tecnologia e ciências. Dessa forma, cabe a nós desenvolver essas habilidades. As capacidades de se comunicar e de colaborar eficazmente são duas das habilidades pessoais mais importantes. Não há melhor maneira de começar a aprimorá-las do que colocando-as em prática. ✖ Lembre-se das oito etapas da solução de problemas e siga-as: Embora simples e básicas, a aplicação das oito etapas da solução de problemas que mencionei aqui
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é quase universal. Embora as ferramentas que nos ajudam nessas etapas estejam evoluindo para lidarmos com os desafios, nunca se esqueça de que os princípios básicos da solução de problemas ainda se aplicam. Conclusão O processo de solução de problemas pode ser mais intricado que nunca, exigindo, com frequência, a colaboração entre muitos silos funcionais diferentes na TI e além dela, como provedores de serviços de nuvem. Entretanto, com o processo adequado e as ferramentas corretas, o uso da correlação para determinar a causalidade pode tornar a solução de problemas mais eficaz. Elementar, meus caros profissionais de TI.
Kong Yang
Head Geek™ da SolarWinds Revista da InstalaçÃO 51
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❱❱ Curvador de tubos
O Curvador Hidráulico de Tubos Ferrari CHT-20 é versátil e fácil de usar, sendo indicado para a área da construção civil ou aplicações industriais. A ferramenta é dotada de sistema de abertura de asa projetada para curvar com precisão tubos galvanizados a frio de ½” até 3” de diâmetro. Destaque para as matrizes em ferro fundido e a etiqueta de marcação para ajuste rápido de matrizes. As principais características técnicas são: capacidade de 20 toneladas; pressão máxima de 50 Mpa; avanço máximo de 290 mm e espessura da parede dos tubos de 2,75 até 5,0 mm.
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❱❱ Instalações elétricas
Fabricante de eletrodutos e conexões, a PSA Tubos destaca sua linha de eletrodutos a fogo rígido rosca BSP NBR 5598 e NPT NBR 5597, produzidos com certificação de qualidade. Disponíveis em barras com 3 ou 6 metros, os produtos possuem rebarba interna removida (RIR) e acompanham uma luva. A linha é aplicável em instalações elétricas prediais e industriais de pequeno, médio e grande porte. Segundo a empresa, outro diferencial da linha é o preço competitivo.
❱❱ Sincronização de sistemas
A Vertiv™ lança no Brasil o Liebert iCOM-S com função de Auto Sincronização, um software com inteligência adaptável e capacidade de aprendizagem máquina-amáquina que aumenta a disponibilidade, a eficiência e a vida útil de sistemas de climatização. Essa nova tecnologia reforça os diferenciais competitivos da família Liebert de soluções térmicas de monitoramento, gerenciamento e controle para ambientes de data center. Segundo a companhia, o Liebert iCOM-S resolve um dos grandes desafios enfrentados pelos data centers: a falta de sincronia entre seus componentes. Como os sistemas de climatização para data centers normalmente têm diferentes controles para seus componentes mecânicos, como chillers, sistemas perimetrais e economizadores, estes equipamentos acabam trabalhando de maneira descoordenada. A função de Auto Sincronização do iCOM-S resolve este dilema, aplicando aprendizagem máquina-a-máquina e algoritmos para regular os sistemas de refrigeração de expansão direta ou a base de água gelada. Com isso, é possível balancear todos os componentes do sistema e estabilizar o fluxo de ar e a temperatura. Isso implica harmonizar compressores, ventiladores e condensadoras em sistemas de expansão direta para eliminar arranques de ciclo curto. 52 Revista da InstalaçÃO
❱❱ Dispositivo antipânico
❱❱ LINHA DE TOMADAS
As tomadas para conduletes B-LUX (à esquerda) estão disponíveis com 1 e 2 tomadas, para 10 e 20A. Esta tomada é compatível com todas as marcas de tampas de conduletes devido ao seu encaixe para tampa de 3 postos (3 teclas). Acabamento de alto brilho. Cores: branca, preta, vermelha e amarela. Já as tomadas para painel embutidas (à direita) são feitas de poliamida, contatos de latão natural e o travamento é por meio de garras de pressão. Opção de fornecimento com rabicho de 150 mm de comprimento x 1,5 mm² (10A) ou 2,5 mm² (20A). Os rabichos são isolados com isolantes termocontráteis para garantir maior segurança na instalação. O novo modelo, por possuir poço embutido, possibilita a instalação em situações com restrição de espaço frontal. Acabamento fosco.
Desenvolvida para portas de emergência e rotas de fuga de edifícios residenciais e comerciais como escolas, hospitais, hotéis, auditórios, cinemas, museus, teatros e shopping centers, a Top One é o mais recente lançamento da linha de barras antipânico da La Fonte, marca da Assa Abloy Brasil. Com design diferenciado, que possibilita a especificação nos mais diversificados ambientes de médio a alto tráfego, a barra antipânico Top One conta com pontos de travamento superiores. É destinada às portas simples ou duplas e também às corta-fogo, podendo ser instalada em portas mais altas e mais espessas, com até 2,5 m de altura e espessura de até 80 mm. A nova barra antipânico da La Fonte tem sua estrutura e mecanismos produzidos em aço inox. É reversível, o que permite a sua instalação em portas à esquerda ou à direita. Fabricada em conformidade com a norma de segurança ANSI/BHMA A156.3 - American National Standards, norma norte-americana que estabelece os padrões para barras antipânico, a Top One resiste ao fogo por até 180 minutos.
❱❱ Climatização eficiente
A LG Electronics do Brasil apresenta ao mercado nacional o Multi V 5, novo membro da categoria de ar-condicionado comercial da marca. O produto faz parte da gama de soluções de VRF (Volume de Refrigeração Variável) da LG, que minimizam as perdas de eficiência e oferecem benefícios de energia sustentável. Com ventilador projetado na biomimética (área da ciência que se inspira na natureza para desenvolver funcionalidades úteis aos seres humanos), o Multi V 5 conta com maior capacidade de condensadora. Inspirado na hidrodinâmica da baleia jubarte, as ranhuras em seu ventilador aumentam em 10% o fluxo de ar e reduzem em 20% o consumo de energia. O lançamento dispõe da tecnologia Dual Sensing Control, com sensores de umidade e temperatura, e utiliza dados para controle da carga térmica. Isso ajuda a prevenir o resfriamento excessivo e permite um ambiente mais confortável e agradável para todos os usuários. Revista da InstalaçÃO 53
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❱❱ Segurança eletrônica
A Pelco by Schneider Electric, especialista na concepção, desenvolvimento e fabricação de sistemas de segurança de vídeo baseados na tecnologia IP, está lançando três novos produtos voltados para o mercado de segurança e monitoramento. Security Expert (foto) é um sistema integrado de gestão de segurança com controle de acesso, gerenciamento de alarmes e integração com sistema de automação predial e CFTV. Já a solução ExSite™ Enhanced são câmeras IP HD à prova de explosão, indicadas para fábricas de produtos químicos, instalações fabris, de petróleo e gás e marinhas. O equipamento possui caixa soldada de proteção, além de sistema de acionamento panorâmico, ideal para operação em temperaturas extremas. Destaque ainda para a linha Evolution de câmeras de 360 graus que proporcionam cobertura em todas as direções, sem ponto cego. Os novos modelos desta linha são menores, utilizados em ambiente externo, com 5 MP de resolução e modelos em aço inoxidável de 5 e 12 MP de resolução.
❱❱ Marcação que facilita
Com o objetivo de facilitar a vida de profissionais e lojistas, a Cobrecom Fios e Cabos Elétricos lança os Cabos Gteprom Flex HEPR 90ºC 0,6/1 kV e o Superatox Flex HEPR 90ºC 0,6/1 kV com gravação metro a metro. O sequencial métrico facilita o corte preciso dos cabos elétricos, sem a necessidade de instrumentos de medição. Os condutores terão a gravação disponível nas seções nominais de 50, 70, 95, 120, 150, 185, 240, 300, 400 e 500 mm².
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❱❱ Exaustão inteligente
Com a proposta de oferecer soluções eficientes que unam segurança e praticidade, a Lorenzetti amplia a linha digital de aquecedores de água a gás com os modelos LZ 2300DE, LZ 3700DE e LZ 4500DE. Os produtos contam com sistema de exaustão inteligente, que confere maior eficiência na exaustão de gases, principalmente quando instalados em edifícios mais altos, onde há maior incidência de ventos. O modelo LZ 2300DE possui capacidade para atender até três pontos simultaneamente, como duas duchas e um misturador. O aquecedor LZ 3700DE pode aquecer até cinco pontos ao mesmo tempo, como quatro duchas e um misturador, enquanto o LZ 4500DE atende até sete pontos de uso simultaneamente, como é o caso de quatro duchas e três misturadores. Por ser ideal para pontos de grande demanda, como banheiras de hidromassagem, ofurô e jacuzzis, é indicado também para instalação em hotéis, motéis, spas, dentre outros estabelecimentos. Desenvolvidos com alta tecnologia para oferecer mais praticidade no uso, os três aquecedores possuem display touch, que permite controlar todas as funções com um simples toque. Contam ainda com o controle eletrônico que, por meio de sensores de temperatura e fluxo de água, garante a temperatura selecionada.
Geração de Negócios, Visibilidade e Atualização Profissional Uma das principais feiras de construção civil do País; Visitação qualificada, público decisor e comprador; Expositores de todos os setores da construção; Ampla campanha de comunicação e mídia; Apoio das principais entidades do setor; Tecnologia, inovação, lançamentos.
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❱❱ Eficiência e flexibilidade
A Schneider Electric lançou o UPS trifásico Galaxy VX™. A combinação de alta eficiência, facilidade de implementação e os modos de operação flexíveis fazem este o UPS ideal para grandes data centers e aplicações críticas de alta potência em diversos tipos de ambientes. O produto oferece faixas de potência entre 500 e 1.500 kW em unidades singelas - para maiores potências configurações de múltiplos UPS podem ser utilizadas. O Galaxy VX™ apresenta modos de funcionamento flexíveis para otimizar a eficiência dos ambientes de TI, incluindo: Modo de Dupla Conversão; Modo ECO e Modo ECOnversion.
❱❱ Formas clássicas
A Taschibra acaba de apresentar ao mercado novas opções na sua linha de pendentes. Em vidro, alumínio, aço e policarbonato, as novas opções trazem versatilidade e qualidade para incrementar diferentes ambientes. Com formas arredondadas e contornos exuberantes em alto relevo, os pendentes TD 3001, 3002, 3003, 3004, 3005 e 3006 são sofisticados e perfeitos para proporcionar um ar mais elegante e requintado. Além disso, as peças estão disponíveis com variações em acobreado, cromado, rose, fumê e âmbar. Já o pendente TD 3015 (foto) traz o refinamento inspirado na decoração art nouveau para dentro dos cômodos. A transparência do vidro e as linhas delicadas completam a peça.
❱❱ Bomba Sanitária
A ARO®, fabricante mundial de produtos para gerenciamento de fluidos em operações industriais e marca do grupo Ingersoll Rand® apresenta ao mercado a Bomba Diafragma Sanitária FDA (Linha EXP/SD). A nova linha SD conta com sistema de desmontagem e montagem rápida para facilidade de limpeza, reparo e manutenção, o que proporciona a confiabilidade e a vida útil longa do produto. O design Quick Knock Down (QKD) permite rápida desmontagem e montagem. O equipamento oferece maior capacidade de bombeamento, melhor desempenho geral e baixo desgaste dos materiais. A construção é feita em aço inox 316L eletropolido em conformidade com a FDA, com resistência para altas temperaturas. O motor pneumático está disponível em aço inox ou polipropileno. A bomba pode ser opcionalmente equipada com interface eletrônica, permitindo a conexão com o Controlador ARO e/ou CLP da aérea ou geral da indústria. Especificações técnicas do modelo SD20S-CSS-STT-A: pressão de trabalho de até 8.3 bar; sucção a seco - 5.56 m; sucção escorvada - 9.57 m; vazão - 729.4 l/m; deslocamento por ciclo (100 PSI) - 5.54 l/m e tamanho máximo de sólidos de 6.35 mm. 56 Revista da InstalaçÃO
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Eventos e Cursos Tecnologia Hidráulica Industrial Data/Local: 19 a 23/06 – São Paulo (SP) Informações: treinamento.br@festo.com e (11) 5013-1616
Fórum Potência – Etapa Campinas Data/Local: 20/06 – Campinas (SP) Informações: (11) 4225-5400 e www.forumpotencia.com.br
Integrador de Sistemas Residenciais Data/Local: 20 a 22/06 – São Paulo (SP) Informações: contato@aureside.org.br e (11) 5588-4589
Como se tornar um LEED AP O+M (Operations + Maintenance) Data/Local: 22 e 23/06 – São Paulo (SP) Informações: cursos@gbcbrasil.org.br e (11) 4191-7805
II Workshop de Iluminação a LED Data/Local: 29 e 30/06 – Rio de Janeiro (RJ) Informações: http://www1.cepel.br/workshopled/index.html
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