Revista instalação ed 19 web

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A N O 2 - N º 19

Outubro 2017

EDITORA

Gás, hidrossanitária, elétrica, HVAC-R, iluminação, fotovoltaica e incêndio

A importância dos EPIs

ANO 2 – Nº 19 – Revista da Instalação

Área de Equipamentos de Proteção Individual dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador. No entanto, falta de conhecimento, fiscalização e de ações preventivas ainda colocam em perigo a vida dos usuários

Mercado

Iluminação Residencial Avanço da tecnologia LED e uso de aplicativos e sistemas de automação alteram o perfil do setor no Brasil

Evento

Febrava 2017

Exposição bate recorde de público, promove novos negócios e se consolida como grande vitrine do setor HVAC-R


Fórum 2018

o naçã n e d r Coo f. Hilto Pro eno

Mor

Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas.

CIDADES QUE VÃO RECEBER O

FÓRUM POTÊNCIA 2018 JUNHO

JULHO

Belo Horizonte (MG)

Curitiba (PR)

Goiânia (GO)

AGOSTO

OUTUBRO

NOVEMBRO

Recife (PE)

São Paulo (SP)

Ribeirão Preto (SP)

Fotos: Divulgação

MAIO

Informações sobre patrocínio:

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Fórum 2018

Principais Temas Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termografia, Eficiência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação

Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas)

12.500 Empresas inscritas: 3.200

Profissionais inscritos:

PROFISSÃO

RAMO DE ATIVIDADE Concessionária Distribuidor/ Revendedor Pública 5% 4% Construtora 5% Consultoria 5%

Outros Técnicos/ Tecnólogos 8%

Projetos 15%

Outros 6%

Professores/ Estudantes 3%

Outros Engenheiros 8%

Autônomo 8%

Engenheiros Eletricistas 39%

Instalação 11% Outros 8%

Eletricistas /Instaladores 13% Ensino 9%

Manutenção 11% Indústria 9%

Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23%

Serviços Públicos 10%

Divulgação Revista

Organização

www.forumpotencia.com.br linkedin.com/company/revistapotencia facebook.com/revistapotencia


Índice

| Edição19 | Outubro 2017

34

Evento

Grande vitrine do setor de HVAC-R, Febrava 2017 atrai um grande número de visitantes. Qualidade do público favoreceu a concretização de um bom volume de negócios.

10

Matéria de Capa

Segmento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador, mas ainda faltam ações preventivas no setor e conhecimento para escolher e utilizar os produtos corretamente.

44

Destaque

Nas instalações de drywall, profissionais precisam dedicar atenção especial às suas ferramentas. Cuidados precisam começar na escolha e se estender durante toda a fase de utilização dos equipamentos.

20

Mercado

Avanço do LED e uso de sistemas de automação e aplicativos começam a alterar o perfil do setor de iluminação residencial. Mas é preciso escolher corretamente as soluções e efetuar uma boa instalação para que os benefícios apareçam.

Sempre aqui 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 28 Espaço Sindinstalação ■ 30 Abrinstal ■

4 Revista da InstalaçÃO

31 Abrasip ■ 32 Seconci ■ 33 HBC ■ 50 Link / Agenda ■


editorial

Expediente

Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno

ano 2 • nº 19 • Outubro'17 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e fotovoltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Sistema ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.

Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon

Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Belotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri.

Redação

Diretor de Redação: Marcos Orsolon Editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Colaborou nessa edição: Clarice Bombana

Departamento Comercial

Executivos de Vendas: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo

Gestores de Eventos Pietro Peres e Décio Norberto

Gestora Administrativa Maria Suelma

Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC

Impressão Grupo Pigma

Contatos Geral Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400

Redação redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330

Comercial publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 4225-5400

Fechamento Editorial: 20/10/2017 Circulação: 27/10/2017 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.

Marcos orsolon

Diretor de Redação |

Hilton Moreno

| Diretor

Produtos, ferramentas e EPIs Essa edição da Revista da Instalação traz uma variedade interessante de reportagens, que mostra que o mundo da instalação envolve assuntos diversos, muitos dos quais, às vezes, passam despercebidos no dia a dia de nossas empresas e profissionais. Na matéria de capa, assinada pela jornalista Clarice Bombana, tratamos da importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Criados para serem quase que uma extensão do profissional instalador, seja da área elétrica, hidráulica, de gás ou qualquer outra, os EPIs infelizmente ainda recebem pouca atenção no mercado. Resultado: muita gente usa ‘apenas para cumprir tabela’, sem nenhuma noção de que, dependendo da atividade, o EPI adequado pode salvar sua vida. Pelo lado positivo, a reportagem mostra que o Brasil tem acompanhado a evolução desses equipamentos e, hoje, nossos profissionais contam com EPIs que englobam tecnologias avançadas e são mais seguros e confortáveis para usar. Ou seja, temos equipamentos, mas falta conscientização. Nessa edição também publicamos a cobertura da Febrava 2017, evento que é a grande vitrine do setor de HVAC-R no País. E a feira foi um sucesso, com direito a recorde no número de visitantes e expositores satisfeitos com o volume de negócios gerado ou engatilhado. Na seção Mercado, o tema destacado foi iluminação residencial. Nessa reportagem, ratificamos a forte escalada das soluções com LED e identificamos um avanço consistente dos sistemas de automação e aplicativos específicos para este setor. No entanto, a evolução tecnológica exige atenção e cuidado, pois os benefícios das novas soluções só aparecem quando elas são bem dimensionadas, escolhidas e instaladas. Por fim, a seção Destaque traz uma reportagem especial sobre as ferramentas utilizadas nas instalações de drywall. Mais uma vez, fica clara a diferença no resultado final da instalação quando o profissional usa a ferramenta correta, mais adequada. Há ganho de tempo, performance, menos desperdício de material e um trabalho com alto nível de qualidade. Boa leitura!

Revista da InstalaçÃO 5


Prêmio ISB

Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Instituto Sprinkler Brasil de Trabalhos Técnicos. O melhor trabalho será premiado com R$ 10 mil em dinheiro, uma viagem aos Estados Unidos, para conhecer laboratórios de pesquisas de incêndio, e a publicação de um livro. O concurso está aberto para participação de estudantes e profissionais da área, como pesquisadores, bombeiros e projetistas. Serão aceitas monografias, teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso elaborados sob a ótica tecnológica, econômica, ambiental ou normativo-regulamentadora sobre o tema. O objetivo do Instituto Sprinkler Brasil ao organizar o prêmio é fomentar a produção de conhecimento sobre a utilização de sprinklers na segurança contra incêndio no Brasil. As inscrições vão até o dia 15 de janeiro de 2018. Confira todas as informações no site www.sprinklerbrasil.org.br ou pelo e-mail premioisb@sprinklerbrasil.org.br.

Gás refrigerante

Com a inauguração da fábrica da RLX Fluidos Refrigerantes, em Manaus, a empresa passou a ser pioneira na produção própria do gás refrigerante RLX410, em cilindros pequenos. Trata-se de uma mistura de gases à base de hidrofluorcarbono (HFC) que não degrada a camada de ozônio, por isso, pode ser considerado ecologicamente correto. Até então o material já era fabricado, porém, apenas em grandes recipientes focados para indústrias. A partir da produção em cilindros menores, a expectativa é atender grandes demandas de profissionais pelo material, que foi elaborado para substituir o R-22 em equipamentos novos.

Ilustração: ShutterStock

Saneamento básico Um ranking divulgado no começo de outubro pela ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) revela que entre 231 municípios pesquisados, todos eles com mais de 100 mil habitantes, a grande maioria ainda está longe de atingir a universalização dos serviços de saneamento básico. Do total de cidades incluídas no levantamento, 176 (76%) ainda se encontra no que a pesquisa chamou de “primeiros passos para a universalização”. Outras 41 foram classificadas como tendo um “compromisso pela universalização” e apenas 14 municípios atingiram o estágio “rumo à universalização”. Entre os melhores da lista estão seis municípios onde existe concessão plena ou parcial dos serviços de água e esgoto à iniciativa privada, o que pode indicar um caminho para que o Brasil consiga ter no saneamento, a médio prazo, índices mais condizentes com a saúde da população. Segundo a Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços de Água e Esgoto, o resulFoto: Divulgação

6 Revista da InstalaçÃO

tado só reforça o comprometimento da iniciativa privada com a universalização do saneamento. Relatório divulgado em setembro pela Agência Nacional de Águas revela que um a cada quatro brasileiros mora em residência sem coleta e tratamento de esgoto. E nem sempre o esgoto coletado é tratado, como mostram os números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Hoje, apenas 42,67% do esgoto gerado é tratado. O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) preconiza que o Brasil atinja a universalização dos serviços de saneamento em 2033, o que demandaria investimentos de R$ 15,2 bilhões anuais para que todos os brasileiros tenham saneamento básico. O problema é que esse nível de investimento nunca foi alcançado desde que o Plansab foi publicado, em 2013, e o número já pede uma revisão. Apesar de atender apenas 6% do mercado (322 municípios), a iniciativa privada já é responsável por 20% do investimento anual em saneamento no país. Os investimentos comprometidos pelas concessões privadas no setor somam R$ 34,8 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões devem ser aplicados até 2020.

Foto: Divulgação

NOTAS


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SDL400 | FOTÔMETRO / REGISTRADOR DE DADOS • Amplo alcance de 10.000 Fc ou 100KLux • Grava os dados em um cartão SD no formato do Excel® • Medições do cosseno e cores corrigidas. • Utiliza fotodiodo de silício de precisão e filtro de resposta espectral a partir de

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NOTAS

Selo premiado

Novo presidente

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Foto: Divulgação

8 Revista da InstalaçÃO

Foto: Divul

Seis meses após iniciar a fabricação de produtos de alumínio, a Termomecanica já está comemorando os bons resultados. Cerca de 35 toneladas estão sendo produzidas mensalmente pela companhia, que detém a liderança no setor de transformação de metais não ferrosos (cobre e suas ligas). A expectativa é de que até o final de 2017 esse volume atinja 500 toneladas. A produção deve crescer gradualmente, chegando a mil toneladas ao longo de 2018, quando a segunda fase do projeto estará em andamento e novos equipamentos entrarão em operação. Uma vez consolidada a segunda fase, em regime normal, a capacidade de produção poderá chegar a 19 mil toneladas por ano. O consumo de produtos em alumínio, que de acordo com a Associação Brasileira de Alumínio, no 1º trimestre de 2017, cresceu 1,8% em relação ao mesmo período no ano passado, é um dos fatores impulsionadores desse sucesso, além da qualidade técnica e do reconhecimento da marca TM no mercado. De acordo com Paulo Cezar Martins Pereira, gerente de Marketing e Comercial da Termomecanica, as vendas têm sido crescentes e acima das expectativas. A linha de alumínio vem conquistando share e já é cogitada a ampliação da produção para atender a demanda do mercado. “Essa boa aceitação é resultado de uma conjunção de fatores. Somos reconhecidos no mercado pela qualidade dos nossos produtos, competitividade e comprometimento com a entrega. Em longo prazo, nos próximos três anos, esperamos produzir algo em torno de 20 mil toneladas anualmente. Isso tudo mostra que os investimentos nesta nova linha aconteceram no momento certo, no qual a economia começa a dar os primeiros sinais de retomada”, ressalta.

gação

Produção de alumínio

Setembro representou uma época de mudanças para o Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento). Nesse mês aconteceu a troca de presidência do departamento. Deixa o cargo o engenheiro Renato Nogueira de Carvalho para assumir Mário Sérgio de Almeida, engenheiro mecânico com 43 anos de experiência e sócio-fundador da MSA, empresa de projetos e consultoria no setor de ar-condicionado. Seu vice será Miguel Ferreirós, sócio-especialista de HVAC - Salas Limpas. O profissional vai dirigir o departamento que é responsável por atender a necessidade de reunir e integrar empresas dedicadas exclusivamente à atividade de projetos e/ou consultoria na área AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração). A cerimônia de posse aconteceu oficialmente no último 12 de setembro, durante o XVII Encontro Nacional de Projetistas e Consultores da Abrava, dentro da Febrava, feira que reúne os maiores nomes do mercado de AVAC-R. Para ser presidente é preciso ser membro do DNPC-Abrava, participar das reuniões e dos eventos. Não é feita uma eleição, mas sim uma indicação por consenso. “Cabe ao presidente produzir ou incentivar o desenvolvimento de assuntos técnicos, assuntos administrativos e legais que envolvam as ações dos profissionais de projetos e de consultoria”, conta Almeida. “Além disso, é preciso fazer contatos com associações semelhantes que tenham atuação local ou nacional, e ainda administrar o caixa do DNPC, manter contato com a diretoria da Abrava e com os presidentes dos outros DNs para levar para os associados as informações e questões que envolvem os projetistas e consultores”.


Porto Alegre recebeu um curso inédito voltado para a manutenção preventiva de sistemas de climatização. O encontro, ocorrido no fim de setembro na sede da Asbrav (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação), teve como abordagem principal o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC). “Muitas vezes os profissionais têm dificuldade de encontrar as informações de maneira prática, visto que é um assunto extenso. Por isso decidi reunir questões como as boas práticas da manutenção, eficiência energética e quais são os parâmetros exigidos por lei para que o sistema opere dentro do que preveem as normas vigentes”, explicou o engenheiro Arnaldo Lopes Parra. A formação tem efeito direto na qualidade do ar dos ambientes condicionados. De acordo com o engenheiro, quando não há a devida atenção, os equipamentos acabam por apresentar falhas de funcionamento, que resultam em má qualidade do ar, afetando a saúde dos ocupantes. O PMOC é um termo empregado para definir o programa de manutenção instituído pela Portaria 3523, que obriga todas as empresas com ambientes climatizados a efetuar a manutenção preventiva em todos os seus ambientes. É através dele que as instituições devem fazer a apresentação aos órgãos reguladores. Entre os 60 participantes do curso, estiveram prestadores de serviço, instaladores, clientes finais e projetistas. Parra destacou a iniciativa da Asbrav, fortalecendo a entidade como difusora do conhecimento na região sul do Brasil.

Aposta no LED

Sempre atenta à evolução do mercado e ao desenvolvimento de novas tecnologias, a Tramontina segue ampliando seu portfólio de materiais elétricos. Em 2016 deu um passo importante na consolidação da marca com o lançamento de linhas de disjuntores e quadros de distribuição. Agora, se prepara para dar um novo salto, desta vez com a entrada no segmento de lâmpadas LED. A explicação da Tramontina para o investimento é simples: o segmento de LEDs no país cresce de forma significativa ano a ano, e vem aliado a dois fatores determinantes para a sua consolidação - a economia de energia proporcionada pelo LED (cerca de 85%), que impacta diretamente na conta de luz do consumidor, e a durabilidade do produto, em torno de 25 mil horas. Por outro lado, o mercado vive um momento transitório e conturbado com a comercialização de produtos com e sem certificação do Inmetro, órgão responsável pela regulação da qualidade das lâmpadas. Tendo como diretriz a satisfação de seus clientes, desde o início deste projeto a Tramontina teve a qualidade como premissa fundamental, com o objetivo de oferecer um amplo mix de soluções em iluminação com produtos que propiciem durabilidade, economia e bem-estar. Além das lâmpadas em diversos modelos, constarão do catálogo da Tramontina plafons, refletores e luminárias, sempre de LED. Dessa forma, oferecerá ao mercado as principais famílias. A previsão é de que o pré-lançamento nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul aconteça no último trimestre do ano e dure o tempo suficiente para que a empresa tenha sua logística ajustada para atender de forma plena a demanda e expectativa do mercado nacional, o que deve acontecer ao longo de 2018.

Fotos: Divulgação

Foto: Divulgação

Manutenção preventiva

Unificação de leilões

A harmonização dos setores de gás e de energia elétrica foi amplamente defendida pelos representantes da indústria no dia 26 de setembro, durante o segundo dia do 18º Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo IBP. Entre as medidas propostas pelos especialistas está a unificação dos leilões de energias nova e existente, seguindo as práticas dos principais mercados no mundo. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, defendeu que os leilões de energia elétrica contem com a oferta de projetos de termelétricas a gás com geração na base, ou seja, contínua ao longo de todo ano. O objetivo é “assegurar a demanda para o gás do pré-sal que, em sua maioria é associado ao óleo, e permitir o desenvolvimento do setor, gerando empregos e investimentos”. Outro desafio apontado foi a adequada representação dos custos da cadeia de Gás Natural. Segundo Marcelo Cruz, gerente-executivo de Energia da Petrobras, dentro do setor elétrico os custos e riscos da cadeia de gás natural para atendimento aos despachos do Operador Nacional do Sistema Elétrico não estão modelados de forma adequada. A adequação, no entanto, é vital para prosseguir com o desenvolvimento das reservas de gás do pré-sal, como destacou André Leite, diretor de Desenvolvimento da Statoil, que ressaltou ainda o elevado risco e os altos investimentos dessa área.

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Matéria de Capa

| Equipamentos de Proteção Individual

Segurança em Primeiro Lugar Segmento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador, mas ainda faltam ações preventivas e conhecimento para escolher e utilizar os produtos corretamente.

Reportagem: Clarice Bombana

10 Revista da InstalaçÃO

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PI ou Equipamento de Proteção Individual é definido pela Norma Regulamentadora nº 06 (NR 06) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como sendo: “Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Esses equipamentos são responsáveis pela proteção e integridade do profissional, visando minimizar os riscos aos quais ele é submetido, a fim de assegurar saúde, bem-­ estar e evitar acidentes e doenças ocupacionais durante e após sua vida ativa. São exemplos de EPIs: capacetes, óculos, protetor facial, protetor auricular, respirador, proteção do tronco, macacão, luvas, cintos, mangas, calçados, cinturões. Segundo a NR 06, os EPIs devem ser certificados por órgãos competentes e fornecidos sem nenhum ônus ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa. Eles devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização. Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção individual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é indicado elaborar um estudo dos riscos ocupacionais. Esse tipo de traba-


tock Foto: ShutterS

Revista da InstalaçÃO 11


Matéria de Capa

| Equipamentos de Proteção Individual

A tendência é que o setor de EPIs se volte, cada vez mais, para atender os riscos específicos de cada trabalhador.

diretor-executivo da Animaseg. No mercado global, com faturamento de US$ 29 bilhões, o Brasil teve participação de 5%. O número de acidentes de trabalho no Brasil ainda é alto, e esses índices podem diminuir com o uso de equipamentos de segurança adequados. O Anuário Estatístico da Previdência Social de 2015, o mais recente disponível, atestou que foram registrados 612.632 acidentes de trabalho no Brasil naquele ano, uma média de 1.678 por dia. Para Jacques Levy, diretor Comercial da Leal Equipamentos de Proteção, a evolução do mercado de EPIs

Foto: Divulgação

RAUL CASANOVA JUNIOR ANIMASEG

tem sido constante, principalmente devido à fiscalização mais rígida e à maior divulgação e conscientização das normas de segurança. “A perspectiva, portanto, é positiva, em função da conscientização crescente dos profissionais e das empresas. Sendo assim, as vendas devem continuar crescendo em torno de 10% ao ano”. Foto: ShutterStock

lho facilita a identificação de eventos indesejáveis dentro de uma planta industrial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los. O mercado de EPIs no Brasil atende todos os setores e, portanto, acompanha o desempenho da indústria e da economia como um todo. Logo, as vendas recuaram entre os anos de 2014 e 2016. Já este ano, o mercado começou a reagir. De acordo com os últimos dados disponíveis da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg), o mercado nacional de EPI faturou US$ 1,5 bilhão ou R$ 4,64 bilhões em 2015. Os segmentos de maior destaque são calçados (33%); luvas (27%) e vestimentas de segurança (20%). “Trata-se de um mercado em constante evolução, pois a utilização de EPIs no Brasil ainda é muito menor que a registrada na Europa e nos EUA”, afirma Raul Casanova Junior,

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Foto: ShutterStock

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De acordo com Casanova, os fatores que impulsionam as vendas desse tipo de produto são, basicamente, o aumento da atividade econômica como um todo e a política das empresas voltada a ações prevencionistas, reforçada pela fiscalização do órgão regulador. Segundo a Animaseg, há cerca de 1.300 empresas de EPIs no Brasil, sendo 800 fabricantes e o restante importadores. A indústrias de calçados e luvas são as que mais atuam no mercado nacional atualmente. Os principais mercados consumidores de EPIs são construção civil; concessionárias de energia elétrica; empresas prestadoras de serviços de instalação (para trabalhos em alturas, por exemplo); indústria de vários segmentos; bombeiros e profissionais que têm contato com fogo em geral; forças de segurança; hospitais e militares. Revista da InstalaçÃO 13

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Matéria de Capa

| Equipamentos de Proteção Individual

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Qualidade e Cuidados

Foto: Divulgação

A indústria de EPIs evoluiu bastante em relação às tecnologias disponíveis para que operários fiquem cada vez mais seguros. No entanto, aqui no Brasil, ainda há um longo caminho a percorrer, no que diz respeito ao uso correto dos EPIs e na relação entre custo e benefício de vestimentas de proteção. As principais novidades no setor de EPIs, em termos de desenvolvimento tecnológico, consistem nos tipos de materiais aplicados na fabricação de produtos e suas novas tecnologias, capazes de proporcionar cada vez mais conforto e segurança ao usuário, pre-

servando ainda mais sua integridade física. “Cada uma das áreas dos equipamentos de proteção individual está em constante desenvolvimento. Por isso, acreditamos que a tendência é que o setor como um todo se volte, cada vez mais, para atender os riscos específicos de cada trabalhador”, acrescenta Casanova. Segundo Levy, importantes novidades estão surgindo na área de vestimentas de proteção térmica contra fogo e de proteção contra efeitos do arco elétrico. “Para os trabalhos em desnível (trabalho em altura), o mercado também tem apresentado novidades tecnológicas, lembrando que as quedas são responsáveis pela maioria dos acidentes fatais atualmente”, aponta o executivo. A NR 06 é a que rege o setor, com destaque para os artigos 166 e 167,

Evolução do mercado de EPIs tem sido constante, principalmente devido à fiscalização mais rígida e à maior divulgação e conscientização das normas de segurança. JACQUES LEVY LEAL

14 Revista da InstalaçÃO

que legislam sobre a obrigatoriedade do empregador dar ao seu trabalhador um EPI adequado ao risco a que ele está submetido e que obrigam esses EPIs a serem certificados pelo Ministério do Trabalho, que por sua vez, emite o Certificado de Aprovação (CA) para esses equipamentos serem comercializados. Portanto, as normas técnicas que devem ser seguidas, elaboradas ou adotadas pela ABNT/CB32 (normas internacionais), são compulsórias por estarem incluídas na NR 06. A não-obediência à norma implica penalidade, que varia em função da gravidade da infração e do porte da empresa, consistindo desde multas até o fechamento do estabelecimento. Mas, segundo a Animaseg, o setor ainda carece de uma fiscalização mais atuante e enérgica por parte dos órgãos competentes, e de uma conscientização maior dos envolvidos quanto à importância da ação preventiva. “Como consequência da falta de fiscalização e também da informalidade do emprego, existem no mercado empresas que, mesmo com o Certificado de Aprovação para seus produtos, não estão fornecendo equipamentos com a qualidade devi-


EQUIPAMENTOS de proteção INDIVIDUAL Óculos de segurança

capacete de segurança

Máscara de pano

Protetor de ouvido

IDENTIFICAÇÃO DO Empregado

UNIFORME COM REVESTIMENTO REFLETOR DE SEGURANÇA

Cinto de segurança

Luvas de proteção

Calças

Botas de segurança

Ilustração: ShutterStock

da, prejudicando os demais fabricantes de EPIs”, adverte Casanova. “O perigo é o trabalhador achar que está seguro e o EPI de má qualidade não oferecer a proteção que promete”. Marco Stoppa, diretor da Reymaster Materiais Elétricos, afirma que, como em todo setor, há produtos com vários níveis de qualidade. “Por isso, na hora de adquirir um EPI, o consumidor deve se atentar para a relação custo-benefício do negócio, pois o barato pode sair bem caro depois”. Ele cita como exemplo a comum falta de qualidade de produtos de couro (como luvas, aventais, etc.), que ainda são fabricados sem uma nor-

ma regente e, portanto, podem gerar riscos em sua utilização. “É preciso sempre checar se o Certificado de Aprovação (CA) está válido e se o produto tem o selo do Inmetro”, acrescenta o diretor da Reymaster. No caso das vestimentas, se o material de confecção for de má qualidade, há riscos de rompimento ou rasgos, que pode comprometer a segurança do trabalhador. “Por isso, é fundamental que o produto seja submetido a testes de segurança antes de ser vendido”, ressalta Bruno Bezerra, líder de Vendas de DuPont™ Tyvek® para América Latina e Brasil. Para ele,

é preciso considerar a credibilidade da empresa no mercado na hora de escolher o fornecedor de EPI em questão, pois, assim, o usuário estará segurado pelos testes performados e qualidade do produto. Não há dúvida de que a escolha de um EPI adequado exerce influência direta no desempenho e na segurança do trabalhador. Conforto e ergonomia afetam diretamente a produtividade no dia a dia do profissional de produção ou de instalação. Produtos de má qualidade podem causar aumento de atestados e faltas no trabalho, e até acidentes e sequelas graves. Daí a importância de se Revista da InstalaçÃO 15


Matéria de Capa

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| Equipamentos de Proteção Individual

PROTEÇÃO

ter um profissional de segurança para estudar os riscos e indicar os EPIs adequados e aprovados. “A empresa precisa de ajuda técnica antes de tomar qualquer decisão. Se ela não tiver um corpo técnico contratado, ela deve terceirizar esse serviço para que os riscos sejam avaliados e sejam propostas soluções e medidas preventivas, como treinamento, sinalização da área e a correta escolha do EPI”, alerta Levy. A maioria dos segmentos de trabalhos manuais oferece riscos à saúde do trabalhador. Portanto, é necessário usar equipamentos de proteção individual. Os mais utilizados em hidráulica e HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), por exemplo, são as botinas, óculos, luvas de proteção, capacete (na construção civil), respirador de cartucho químico (em trabalhos com exposição a 16 Revista da InstalaçÃO

gás). Na área elétrica, acrescentam-se cintos de segurança (principalmente em casos de trabalhos feitos em altura), as vestimentas contra choques e arco elétrico, luvas isolantes, etc. Certos trabalhos incluem altos níveis de incerteza na segurança dos funcionários, sejam eles militares, bombeiros, trabalhadores industriais ou outras pessoas que lidam com situações de perigo. Os números de acidentes fatais são altos. Só no Brasil, são 700 mil acidentes fatais no trabalho por ano, o que nos coloca na quarta posição do ranking mundial. Números da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que 2,3 milhões de pessoas morrem por ano devido a doenças ou acidentes de

Na hora de adquirir um EPI, o consumidor deve se atentar para a relação custo-benefício do negócio, pois o barato pode sair bem caro depois. MARCO STOPPA REYMASTER

trabalho, e 860 mil são lesionadas por dia no mundo todo. “A única maneira de melhorar esse quadro é por meio de fiscalização, prevenção e disseminação da importância na seleção da melhor tecnologia para EPIs como também o seu uso correto. Acreditamos que o EPI deve ser tratado como um equipamento que ajuda a salvar vidas e não apenas um cumprimento de legislação. Cada vez mais Foto: Divulgação

EPIs visam assegurar a saúde e o bem-estar do trabalhador, ajudando a evitar acidentes e doenças ocupacionais.



Matéria de Capa

| Equipamentos de Proteção Individual

empresas devem se preocupar com isso, para que esses números sejam reduzidos significativamente”, ressalta Bruno Bezerra. A DuPont é uma das empresas que desenvolve soluções para manter o trabalhador seguro nas possíveis situações de perigo no trabalho. Alguns de seus desenvolvimentos patenteados são a fibra DuPont™ Kevlar®, para proteção contra cortes, abrasão e balística; a fibra DuPont™ Nomex®, para situações de calor, chamas e risco elétrico; e as roupas DuPont™ Tyvek® e DuPont™ Tychem®, para proteção química, biológica e de partículas. Em relação à limpeza e acondicionamento, todo EPI, após seu uso, tem de ser higienizado, segundo as instruções contidas no manual do fabricante, para que sua eficiência não fique comprometida. “Os produtos devem ser limpos e guardados em armário devidamente arejado”, explica Stoppa. Outro fator importante é o prazo de validade dos equipamentos. Dependendo do tipo do EPI, existem ensaios e inspeções periódicas obrigatórios, previstos em norma. No caso da luva de borracha, o produto precisa ser testado anualmente para detectar se ele está no fim da vida útil ou não. Já o estado de outros EPIs é mais visual. Por exemplo, um cinto de segurança fabricado com fitas, costuras e partes metálicas pode apresentar desgaste de suas fitas, as costuras podem soltar fios e nas partes metálicas aparecerem pontos de ferrugem. Esses são

alguns sinais de que está na hora do produto ser substituído. “É importante ficar atento para eventuais pontos de ressecamento nas peças, que podem evoluir para rasgos ou rachaduras. Indicamos lavar a vestimenta com sabão neutro e secá-la à sombra, para evitar rachaduras e ressecamento, e guardá-la para evitar mofo”, aconselha Bezerra. Todas as medidas apontadas para

superar os problemas e desafios enfrentados pelo segmento de equipamentos de proteção individual envolvem uma mudança cultural, que, certamente será gradativa. “Por isso, devemos insistir em campanhas de valorização à vida e à integridade física dos nossos profissionais, a fim de que, aos poucos, usar EPIs seja tão natural quanto usar cinto de segurança em automóveis”, finaliza Stoppa.

As empresas de EPIs A Leal oferece linhas de EPIs genéricas, que atendem todos os segmentos de mercado, como luvas impermeáveis de látex e nitrílicas e linhas específicas para os mercados de elétrica, telecomunicação, petroquímica e indústrias em geral. Para o setor elétri18 Revista da InstalaçÃO

co, por exemplo, a empresa comercializa roupas especiais que protegem o trabalhador contra arco elétrico e fogo repentino, além de protetores faciais. Na área de EPI em que atua, a Leal possui um volume de vendas de R$ 150 milhões/ano, com estimativa de

crescer 20% em 2018. Seus últimos lançamentos foram na área de espaço confinado. A Reymaster Materiais Elétricos distribui, principalmente, produtos da marca Altiseg/3M, voltados para segurança em altura (aplicações na construção civil


Foto: ShutterStock Foto: Divulgação

e montagens em torres de transmissão e distribuição de energia), atendendo a NR 35. Atualmente, o volume de vendas da empresa está estável, em torno de R$ 1,5 milhão/ano, e há uma expectativa de aumento de 10% a 15% para os próximos anos.

Entre as últimas novidades da Reymaster para o segmento de segurança em altura estão os cintos Onyx – a linha premium da marca Altiseg. São oito modelos de cintos para aplicações em diversos segmentos, principalmente o elétrico. Segundo a empresa, a esta linha de cintos para trabalho em altura, foram incorporadas novas tecnologias para torná-los ainda mais seguros, confortáveis e funcionais. Já a DuPont fornece soluções em EPIs que vão desde as avançadas tecnologia de fibras inerentemente resistente a chamas até toda a estrutura de suporte de equipamentos, e conhecimento técnico para aperfeiçoamento da cadeia e treinamento do usuário final. A empresa também dispõe de tecnologia de equipamentos de testes, como o DuPont™ Thermo-Man® e o DuPont™ Arc-Man®, que suportam o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da construção das vestimentas e o processo educativo do usuário final em relação ao uso correto do equipamento de proteção individual. O teste com DuPont™ Thermo-­ Man® consiste num manequim em tamanho real, equipado com 122 sensores de calor, concebido para avaliar a resistência das vestimentas em relação ao calor e às chamas. “Com o equipamento, é possível simular diferentes intensidades de fogo direto na vestimenta, possibilitando uma análise mais realista do desempenho do vestuário numa situação de risco”, explica Bezerra. Os sensores de calor registram o aumento da temperatura na superfície do manequim, enquanto um programa de simulação de computador calcula: a porcentagem prevista de queimadu-

É fundamental que o EPI seja submetido a testes de segurança antes de ser vendido. BRUNO BEZERRA DUPONT

O número de acidentes de trabalho no Brasil ainda é alto, mas esses índices podem diminuir, com maior conhecimento e o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual. ras de segundo e de terceiro graus que uma pessoa pode sofrer no corpo em condições semelhantes; a posição e a porcentagem das queimaduras em comparação com a totalidade do corpo; e a evolução da queimadura durante o tempo de medição, calculando as chances de a pessoa sobreviver ao incidente (em %), considerando sua idade. Graças a sucessivos testes para verificar a eficácia das vestimentas de proteção durante simulações de acidentes de trabalho, a DuPont desenvolveu uma linha de soluções voltadas às proteções química, térmica e mecânica de trabalhadores de diversos setores, como eletroeletrônico, indústrias químicas e farmacêuticas, hospitais e produção de alimentos. Revista da InstalaçÃO 19


Mercado

| Iluminação Residencial

Iluminação residencial passa por transformação Avanço do LED e uso de sistemas de automação e aplicativos começam a alterar o perfil do mercado. Mas é preciso escolher corretamente as soluções e efetuar uma boa instalação para que os benefícios apareçam.

Reportagem: Clarice Bombana Edição: Marcos Orsolon

20 Revista da InstalaçÃO

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o passado, o mercado de iluminação residencial foi marcado pela praticidade, onde se buscava o produto mais ‘em conta’, geralmente uma luminária simples equipada por lâmpada incandescente e, às vezes, fluorescente tubular, para iluminar os ambientes. Num segundo momento evoluímos. Com um número maior de opções à disposição, usuários passaram a buscar,


Foto: ShutterStock

além da praticidade, também a beleza, com peças com design diferenciado e que valorizavam os ambientes onde eram instalados. Em seguida, os usuários começaram a buscar também conforto, com equipamentos capazes de criar cenas aconchegantes em ambientes como salas e quartos, e outros mais ‘vivos’ em locais como copa e cozinha. Mais recentemente, a tendência passou a ser conjugar as questões de praticidade, design e conforto com eficiência energética, afinal, com os custos crescentes na conta de luz, o brasileiro descobriu que pode reduzir bastante o consumo de energia através de um sistema de iluminação mais eficiente. E é justamente essa busca por economia de energia que tem

impulsionado esse setor, seja na montagem de um imóvel novo ou quando se faz uma reforma ou retrofit. Pelo lado da tecnologia, a situação também favorece o uso de soluções que ‘fazem mais, consumindo menos’, com destaque para os LEDs, que proporcionam a tão desejada economia de energia, apresentam baixo custo de manutenção, oferecem boa variedade de modelos e, cada vez mais, podem ser adquiridos a preços acessíveis para a maioria da população. É verdade que o mercado residencial ainda tem boa parte das vendas focada em produtos tradicionais, como lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares, dicroicas, etc, além de suas respectivas lu-

minárias. No entanto, o cenário está mudando e, como se previu há alguns anos, o LED avança para dominar o mercado. Nesse contexto, é preciso atenção. Afinal, nem sempre basta substituir uma lâmpada tradicional por uma de LED. Muitas vezes, é necessário trocar todo o conjunto, ou fazer algum tipo de ajuste, enfim, para se obter o melhor resultado é preciso fazer as coisas ‘do jeito certo’. E, para isso, o usuário deve contar com ajuda de um profissional da área de iluminação que seja capaz de indicar as melhores opções para cada situação e, principalmente, que saiba fazer a correta instalação das peças, sem danificá-las ou prejudicar seu desempenho. A preocupação não ocorre em vão. Revista da InstalaçÃO 21


Mercado

| Iluminação Residencial

de atendimento ao cliente e se é fácil o acesso às informações complementares. Caso seja um produto para montagem, verificar também se o manual de instruções é claro e contém todas as informações necessárias para a aplicação”, orienta Leandro Ferreira, engenheiro de Produtos da Sylvania Brasil. No caso específico do profissional, ele deve checar ainda os termos técnicos informados na embalagem do produto, como, por exemplo, a quantidade de luz emitida pela lâmpada (lumens). Ao fazer um retrofit, é preciso também certificar se o produto escolhido tem a mesma quantidade de luz da tecnologia anterior utilizada.

ao ano, sendo as lâmpadas e luminárias responsáveis por 60% desse valor. Segundo Isac, há quase 120 empresas associadas à Abilux que atuam no mercado de iluminação residencial no Brasil, representando 80% do mercado, e cerca de 650 fábricas, números que mostram a forte concorrência e diversidade no setor. “Hoje, são muitas as opções oferecidas pelo mercado e, por isso, o consumidor e o profissional da área de iluminação precisam ficar atentos a alguns itens que indicam a qualidade do produto que está sendo adquirido. Eles devem checar as informações na embalagem, saber se o fabricante ou importador tem serviço

O mercado de iluminação residencial é grande no Brasil e com essa ‘corrida’ por produtos que economizam energia, nem todos os fornecedores de soluções oferecem itens confiáveis. Tem sempre alguém querendo se aproveitar. Estima-se que o Brasil possua hoje cerca de 70 milhões de domicílios, montante que representa cerca de 800 milhões de pontos de luz residenciais. “Um número que faz desse nicho de mercado um grande potencial de vendas de lâmpadas”, afirma Isac Roizenblatt, presidente da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), destacando que o faturamento total do setor de iluminação é de aproximadamente de R$ 4 bilhões

Desenvolvimento tecnológico inclui automação

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ISAC ROIZENBLATT ABILUX

Hoje, são muitas as opções oferecidas pelo mercado e, por isso, o consumidor e o profissional da área de iluminação precisam ficar atentos à qualidade dos produtos. LEANDRO FERREIRA SYLVANIA

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Existe um potencial interessante para a venda de lâmpadas para o nicho residencial.

22 Revista da InstalaçÃO

Com isso, pode-se dizer que as lâmpadas conectadas já são uma tendência e os grandes fabricantes são exemplos claros disso. Recentemente, a Philips Lighting lançou a segunda geração das Philips HUE, as lâmpadas de LED inteligentes e conectadas que podem ser controladas e ajustadas via smartphone ou tablet (iOS e Android). Por meio de um aplicativo, a Philips HUE permite con-

comportamento automatizado, como lâmpadas e luminárias que ajustam seu nível de iluminação e temperatura de cor de acordo com o ambiente ou horário. Além disso, há uma tendência cada vez maior no desenvolvimento de produtos para uso direto com energia proveniente de geração solar, minimizando as perdas advindas dos processos de conversão.

Em termos de desenvolvimento de soluções luminotécnicas para a área residencial, além do avanço visível do LED, também nota-se no mercado brasileiro o crescimento da aplicação de sistemas automatizados. Nesse sentido, a Internet das Coisas (IoT, Internet of Things, do original em inglês) tem se tornado um assunto cada vez mais recorrente, com produtos interligados à rede e com


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Mercado

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| Iluminação Residencial

Consumidor tem hoje a oportunidade de instalar em sua casa a iluminação do futuro. ESTHER HAMOUI PHILIPS

trolar e personalizar a iluminação, como ajustar o brilho da luz, reproduzir as cores de fotos e até mesmo configurar as lâmpadas para acenderem e apagarem na hora desejada, adequando a iluminação à rotina diária. A segunda geração da Philips HUE também é compatível com o Apple Homekit, solução que torna possível a automação da residência e a interação por comando de voz com o Siri, do sistema iOS. 24 Revista da InstalaçÃO

De acordo com Esther Pecher Hamoui, gerente de Produto da Philips Lighting Brasil, a companhia está preocupada em oferecer diversas soluções que possam atender as diferentes demandas dos clientes. Além do design das peças, a empresa procura agregar outros valores aos seus produtos. “No caso da Philips HUE, por exemplo, o consumidor tem a oportunidade de ter em casa a iluminação do futuro, já que essas lâmpadas são conectadas e podem ser ajustadas remotamente por meio de um aplicativo no smartphone ou tablet. Além de programar as lâmpadas para acender e apagar quando o usuário deseja, é possível ajustá-las para diversas cores e intensidades de luz. Esse produto vai ao encontro da tendência de Internet das Coisas, que, no futuro próximo, deve oferecer diversas soluções conectadas à rede”, comenta a executiva. Entre os destaques da Sylvania estão as luminárias Downlight Classic LED e herméticas Slim Eco LED, Panels LED e as novas famílias de lâmpadas a LED certificadas pelo Inmetro. “Em termos de desenvolvimento de produtos, priorizamos a eficiência energética, custo, facilidade de instalação, retrocompatibilidade (possibilidade de trocar o produto sem a necessidade de alterar a instalação ou a estrutura) e os aspectos estéticos”, resume Salvador Netto, diretor comercial da Sylvania Brasil.

Fique atento Particularmente em relação à tecnologia LED, hoje, no mercado nacional, todas as lâmpadas devem possuir compulsoriamente o Certificado do Inmetro. Da mesma forma, desde 17/7/2017 nenhum distribuidor ou varejista pode comercializar as lâmpadas a LED sem o Selo do Inmetro. “Em razão do cumprimento da normalização se dar em etapas (isto é, num primeiro momento os fabricantes e importadores deixaram de comercializar, posteriormente, foram os atacadistas e varejistas e, por fim, micro e pequenas empresas também), ainda há uma grande quantidade de produtos não certificados no mercado. Mas acreditamos que após o prazo final de venda de produtos não certificados teremos uma melhoria significativa na sua qualidade”, afirma Leandro Ferreira, da Sylvania Brasil. Segundo Ferreira, os principais problemas que abatem o setor são a presença de fornecedores com produtos de baixa qualidade, a falta de normatização para algumas famílias de produtos e a forte variação cambial. “É de extrema importância o desenvolvimento de normas para balizar a qualidade dos produtos de iluminação, além do esclarecimento a respeito dos riscos de se adquirir equipamentos de qualidade inferior ou de empresas que não têm comprometimento com a qualidade. Além do tempo de vida reduzido, existem também riscos à integridade física dos usuários e das instalações, já que para diminuir o custo dos produtos, alguns fornecedores ignoram itens de segurança, isolação e compatibilidade eletromagnética, entre outros”.


Outro ponto importante que precisa ser verificado pelo profissional (e também o usuário) quando lida com a tecnologia LED é a temperatura de cor, indicada em Kelvin (K), pois seu valor é que determina se as lâmpadas produzem luz suave (mais amarelas) ou clara (mais brancas). Assim, lâmpadas com 2.700 K, por exemplo, são mais amarelas, também chamadas no mercado de mais quentes. E as lâmpadas com 6.500 K são bem brancas, até azuladas, consideradas com temperatura de cor mais fria. Já o fator de potência (FP) indica a eficiência com qual a energia está sendo usada. Esse item é importante, principalmente para as lâmpadas LED tubulares, onde é preciso garantir um FP de, no mínimo, 0,92. No Brasil, a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica estabelece que o fator de potência nas unidades consumidoras deve ser superior a 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo

As perspectivas são de incremento na utilização de maior variedade de produtos em LED. SALVADOR NETTO SYLVANIA

durante as outras 18 horas do dia. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 95, da Resolução Aneel nº414, de 9/9/2010, e quem descumpre está sujeito a uma espécie de multa que leva em conta o fator de potência medido e a energia consumida ao longo de um mês.

A emissão de luz de uma lâmpada é medida em lumens, e não em Watts. ACÁCIA CAITANO PHILIPS

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Com a evolução das novas tecnologias, boa parte da população ainda encontra dificuldade para escolher a lâmpada certa para sua casa, confundindo a potência com a capacidade de iluminação do produto. E, por incrível que pareça, alguns ditos ‘profissionais’ também cometem esse tipo de equívoco, induzindo, inclusive, seus clientes ao erro. Por isso, todos devem ficar atentos, principalmente os especificadores. “As pessoas acabam escolhendo uma lâmpada de maior Watt acreditando que esse é um de indicador de ‘mais luz’, quando, na verdade, é de maior consumo. A emissão de luz de uma lâmpada é, na verdade, medida em lumens (lm)”, esclarece Acácia Caitano, coordenadora de T&D da Philips Lighting Brasil, que completa: “Por exemplo, uma lâmpada de LED de 9,5 W e 1.055 lm ilumina mais e consome menos do que uma lâmpada LED de 10 W e 800 lm. Logo, para saber o nível de luminosidade de uma lâmpada LED, é preciso pensar em lumens e não em Watts”.

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Como escolher a lâmpada a LED?

Revista da InstalaçÃO 25




Espaço Sindinstalação

FÓRUM DA INSTALAÇÃO 2017: Integração dos sistemas prediais

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O

SINDINSTALAÇÃO-SP foi uma das entidades apoiadoras da primeira edição do Fórum da Instalação: Integração dos sistemas prediais, evento que ocorreu no dia 12 de setembro, em São Paulo, simultaneamente à Febrava 2017, principal evento da área de climatização. O Fórum da Instalação foi organizado pela HMNews Editora, que publica mensalmente a Revista da Instalação e a Revista Potência e, em 2018, contará com duas etapas, em datas e locais a serem divulgados em breve nesse espaço. “Eventos como esse trazem benefícios diretos às empresas instaladoras, uma vez que o conteúdo das palestras ajuda na qualificação e treinamento dos profissionais instaladores, que têm a oportunidade de receber informação de qualidade de profissionais renomados no mercado”, comenta José Antonio Bissesto, diretor­-

executivo do SINDINSTALAÇÃO-SP, que acrescenta: “Por isso fizemos questão de apoiar o Fórum”. E ele completa: “No caso do Fórum da Instalação, em particular, os organi-

zadores estão de parabéns. O evento foi muito bem montado, com temas de real interesse para a nossa área, que foram tratados por grandes personalidades no setor. Foi um sucesso”.

Seguem os temas abordados durante o Fórum, e seus respectivos palestrantes: ✹ E ficiência energética das instalações elétricas - Hilton Moreno - Diretor da REVISTA DA INSTALAÇÃO e consultor da Cobrecom ✹ A Norma ABNT de projeto e instalação de sistemas de ar-condicionado compactos e divididos para residências - Oswaldo Bueno - membro da ABRAVA, SINDRATAR-SP, ASHRAE e coordenador do CB-55 da ABNT ✹ Certificação dos materiais elétricos para edificações e o Caso de monitoração do Setor de Fios e Cabos Elétricos - Maurício Sant’Ana 28 Revista da InstalaçÃO

- Secretário Executivo da Qualifio ✹ Sistemas de aquecimento solar em edifício alto – conquistas e desafios - Jorge Chaguri Jr - Diretor do Centro de Estudo e Pesquisa em Termohidráulica – Termoh ✹ Segurança nas edificações com mais de 15 anos - Valdemir Romero Diretor Executivo do Sindicel e Diretor do DECONCIC/FIESP ✹ Tecnologia térmica e Case com Coletor Plano e Tubo a Vácuo - Moacir Marchi Filho - Presidente do DN Solar Abrava – DASOL ✹ Ações para a promoção da conformidade e eficiência das instalações

prediais - Alberto J. Fossa - Diretor da ABRINSTAL ✹ Uso e conservação de água nas edificações - Milton Gomes Vice-Presidente de Recursos Associativos da ABRASIP / Sérgio Kater - Vice-Presidente Administrativo e Financeiro da ABRASIP ✹ Responsabilidade civil e criminal envolvendo instalações de ar-condicionado, elétrica, hidráulica e demais sistemas prediais - Carlos Frederico Hackerott – então Vice-presidente jurídico e de relações institucionais do SINDINSTALAÇÃO–SP


Associe-se ao SINDINSTALAÇÃO e fortaleça o seu setor e a sua empresa Alguns projetos viabilizados com as contribuições associativas e patronais: ✖ Projeto Fórmula Paramétrica / Índices Setoriais firmado com a FGV/IBRE Índice de variação dos custos de materiais aplicados na instalação, a partir de set/2017 ✖ Revista da Instalação Publicação mensal focando matérias do segmento das instalações e ações do Sindicato ✖ Participação ativa na elaboração da nova legislação sobre a Terceirização Departamento Jurídico do Sindinstalação, FIESP e CNI ✖ Programa de Qualificação de Empresas Instaladoras Coordenado e Monitorado pela Abrinstal – Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações ✖ Prêmio Masterinstal Organizado pela Garrido Marketing, é a maior Vitrine do Setor de Instalações do País ✖ Negociações Coletivas de Trabalho Firmadas anualmente com os Sindicatos Laborais de todo o Estado de SP ✖ Funcionamento e disponibilidade da Sede da Entidade Sindical Localizada no Prédio da Fiesp em SP dispõe de salas e pequeno auditório ✖ Site Institucional Conteúdo diário, Atualização e Desenvolvimento – ferramenta de comunicação ✖ Assessorias Contratadas Jurídica, Auditoria, Comunicação e Publicidade, Informática e Cobrança ✖ Outras Ações Encontro mensal de Comitês Setoriais, Palestras, Workshops, Treinamentos, Cursos Feiras e Eventos ✖ Gestão Sindical e de Representação Custeio administrativo da Entidade

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Diretoria JOSÉ SILVIO VALDISSERA Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais Elétricas Luiz Carlos Veloso Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas e Gás - Delegado Representante Fiesp Suplente LUIZ ANTONIO ALVAREZ Diretor VP de Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente Marco Alberto da Silva Diretor VP de Instalações Industriais VICTOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de Sistemas Complementares Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GABRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JUNIOR Fernando Belotto Ferreira Surahia Maria Jacob Chaguri Diretor-Executivo JOSÉ ANTONIO C. BISSESTO Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br

Revista da InstalaçÃO 29


Espaço Sindinstalação

| Abrinstal

7º Fórum de Gestão e Economia de Energia Evento será realizado pela Abrinstal e pela ABNT e debaterá o

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omo fazer a gestão do consumo de energia e conseguir economizar? Essa questão, tão crucial para os mais diversos setores da economia, incluindo indústria, comércio e também a o segmento doméstico (as residências) será debatido no próximo dia 21 de novembro, no 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia, que será realizado na Fiesp (av. Paulista, 1313). As inscrições são gratuitas e on-line e podem ser feitas no site da Abrinstal (www.abrinstal.org.br). O Fórum está sendo organizado pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações – Abrinstal, e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. O evento conta com o apoio do Ministério de Minas e Energia e do Ministério de Meio Ambiente. “A ideia é apresentar os principais avanços no uso eficiente de energia e mostrar como a ISO 50.001 ajuda na obtenção dos resultados. Buscamos montar uma programação mesclando várias experiências para apresentar as melhores práticas no tema gestão e economia de energia”, conta o diretor-executivo da Abrinstal, Alberto J. Fossa. A edição anterior desse Fórum, realizada no ano passado, contou com a participação de cerca de 80 pessoas. A Abrinstal é a gestora do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia (ABNT/ CB116), que busca estabelecer canais formais para o avanço da normalização e regulamentações associadas, visando o desenvolvimento e

30 Revista da InstalaçÃO

a manutenção de práticas de gestão e economia da energia no País. O CB116 foi lançado no final de 2015 e tem também a finalidade de dar visibilidade ao processo de normalização nacional e internacional sobre Gestão e Economia de energia, fomentar e disseminar as ações associadas ao tema no cenário nacional. Os movimentos internacionais mais concretos sobre gestão da energia tiveram sua origem na organização com a criação da ISO 50.001, que é um Comitê Técnico, TC301, que é responsável pela gestão e avanço dos conceitos que regulamentam o tema, dentro dos aspectos da normalização internacional. A Abrinstal, além de coordenar o CB116, responde pela coordenação (vice-chair) do TC301. Devido a essa posição, o país tem um suporte mais robusto para promover discussões sobre o tema.

Terreno fértil para avanços

Uma pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), para avaliar a realidade de 17 países em desenvolvimento que têm programas implantados de eficiência energética, revelou que a maior barreira para avanço dos projetos é a ausência de especialistas em energia nas indústrias, seguido da falta de comprometimento da alta direção das empresas participantes do programa com o tema. “Os ganhos econômicos são muito signifi-

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uso eficiente de energia e a ISO 50.001.

cativos. Ainda há muito trabalho a ser realizado”, afirma Fossa. Segundo pesquisa da Agência Internacional de Energia (AIE - International Energy Agency), ainda há no mundo mais de 50% de potencial de melhoria de eficiência energética na indústria, que é uma das maiores responsáveis pelas emissões de gases do efeito estufa no planeta. Cerca de 1/4 dos gases emitidos na atmosfera vêm das indústrias. Nos prédios, o potencial de avanço de gestão e economia de energia é o maior de todos: cerca de 80% não contam com ações nessa área, segundo o estudo da Agência.

Serviço

✖ 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia ✖ Quando: 21 de novembro ✖ Onde: Fiesp - Av. Paulista, 1313 - 4º andar ✖ Inscrições gratuitas e on-line no site: www.abrinstal.org.br


| Abrasip

Consultoria nas Instalações: Apoiando e valorizando o projeto

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as últimas décadas nos deparamos com uma ascensão na construção civil e apesar das crises impostas pela política, temos um saldo positivo do que já foi inovado e instalado, construído e consolidado no mercado. A consultoria em projetos de instalações de uma forma ampla foi avançando no mercado. O importante é que ela seja feita por profissionais qualificados e especialistas, que possam oferecer ao cliente, por meio de diagnósticos, estudos e processos específicos, pareceres técnicos pontuais e gerais, dando apoio nas tomadas de decisão. O propósito é dar segurança ao cliente, alinhando suas necessidades com as normas e leis vigentes, identificando soluções e recomendando ações, personalizando assim seu projeto. Conhecendo suas expectativas, o consultor desenvolve, implanta e viabiliza o projeto otimizando seus custos. A intenção, sem dúvida, é chegar a um resultado positivo para a toda a equipe envolvida. A finalidade deste trabalho que envolve o projeto de instalações, a obra e, consequentemente, a liberação da habitação de um edifício, deve ter em mente a importância das etapas essenciais: concepção, análise das normas vigentes, arquitetura embasada com informações adequadas das demais disciplinas e projetos que contemplem a prevenção de problemas futuros, para que a remedição não seja uma prática e sim a exceção. Se compararmos um edifício a um ser humano, temos algumas considerações que nos levam a acreditar na importância de valores básicos atribuídos à vida útil e a qualidade do projeto em questão. Temos que ter em mente que um empreendimento, independente da ocupação e das dimensões do mesmo, deve nascer saudável o suficiente para que a vida útil seja a mais longa possível. É um sonho? Não mais. Há construtoras no mercado brasileiro que já enxergaram que um empreendimento sadio nasce da organização interna relacionada a padrões bem estruturados, diretrizes de projetos elaboradas considerando a expertise em obras associada a tecnologias modernas, materiais e equipamentos homologados pela equipe interna especializada. Normalmente as etapas propostas para a consultoria em projetos são:

1. Análise Crítica: Análise do projeto de instalações e de sua viabilidade. Nesta etapa nasce a concepção do projeto relacionada a instalações, onde se propõe a alteração e adequação do produto arquitetônico em função das necessidades básicas e fundamentais em acordo com as normas e leis vigentes no local do empreendimento. 2. Estudo Preliminar: Análise e implantação das áreas técnicas do empreendimento. Nesta fase, as diretrizes de projeto da construtora são aplicadas e informadas ao grupo nos vários quesitos, dentre os quais detalhamento e especificação de materiais e equipamentos. 3. Pré Executivo: Etapa onde o projeto “ganha corpo”, isto é, o processo no qual as instalações são definidas e projetadas ao longo do edifício indicando as linhas de abastecimento e coleta de cada sistema. A compatibilização com as demais disciplinas da engenharia é fundamental neste momento. 4. Executivo: Etapa onde o projeto já compatibilizado é complementado com o dimensionamento de todos os sistemas das instalações. 5. Liberado para a obra (LO): Etapa onde o projeto é liberado para a obra sem ressalvas (o ideal). Finalizando, é importante enfatizar que as instalações hidráulicas e elétricas devem ter a mesma importância num empreendimento das demais disciplinas. O edifício não será apto a ser habitado se a água não chegar aos pontos de consumo, os esgotos e águas pluviais não estiverem encaminhados adequadamente por tubulações para o destino final, as bombas projetadas não atenderem a demanda do edifício, a eletricidade não proporcionar o conforto da luz, a energia não atender aos equipamentos necessários do dia a dia, as tubulações não estiverem possibilitando a passagem dos condutores de voz e dados tão essenciais atualmente. Enfim, um edifício pode ter uma arquitetura e estrutura maravilhosas, mas, sem as instalações, seria apenas um corpo sem alma. Por isto, temos que valorizar e nos orgulhar do nosso trabalho como engenheiros de instalações.

Professora Engenheira Rosana C. A. Petrella - Conselheira

Técnica da ABRASIP e sóciadiretora da empresa RCA Petrella Consultoria em Engenharia Civil e participações Ltda. Revista da InstalaçÃO 31


Espaço Sindinstalação

| Seconci

Obesidade atinge um em cinco brasileiros A obesidade é um problema que atinge um em cada cinco brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Informações do órgão apontam também que, de 2006 a 2016, a obesidade cresceu cerca de 60% entre a população brasileira. A endocrinologista do Seconci-SP, Carolina Spissirits Gomes de Amorim, explica que “o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos industrializados, a falta de atividade física, noites mal dormidas e predisposição genética podem contribuir para o ganho de peso”. A médica destaca que, na maioria dos casos, o excesso de

peso contribui para o surgimento de doenças como diabetes, aumento do colesterol, triglicérides e hiper-

Foto: Divulgação

tensão arterial, além de problemas articulares, especialmente, nos joelhos. O tratamento vai depender do histórico clínico do paciente. “Normalmente iniciamos por uma reeducação alimentar e estimulamos a prática de exercícios físicos”. Ela ressalta que é muito comum a associação de obesidade e transtornos emocionais. Por isso, no Seconci-SP, além do acompanhamento com a nutricionista, os pacientes também recebem apoio psicológico para ajudar neste processo de recuperação.

Seconci-SP auxiliará empresas nas informações ao eSocial A partir de 2018, todas as empresas terão que usar a nova plataforma criada pelo governo federal, chamada eSocial, para envio das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos seus funcionários. E o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) acaba de implementar o SOC (Software Integrado de Gestão Ocupacional), que permitirá às construtoras, incorporadoras, instaladoras e outras empresas que têm contrato com a entidade terem acesso aos dados de Saúde e Segurança do Trabalho de seus funcionários, para que estes sejam enviados de maneira adequada ao eSocial. “As empresas que realizam o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) conosco terão um login e senha para acessar o sistema e baixar estas informações, bem como os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), para transmissão ao eSocial”, explica José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP. O eSocial trará exigências que demandarão atenção e mudança de cultura das empresas para evitar

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erro no envio das informações, comenta o gerente de Medicina Ocupacional da entidade, Douglas de Freitas Queiroz. “A partir de agora, os dados serão repassados de forma individualizada, ou seja, será necessário cadastrar cada funcionário e enviar os documentos separadamente”. “O SOC será de grande ajuda para as empresas neste processo, principalmente, por conta dos exames ocupacionais. As empresas nos informarão o setor e a função do empregado. A partir disso, ao acessar o SOC, as companhias terão as informações dos riscos e exames de todos os seus empregados, de acordo com a função”, complementa Queiroz. Futuramente, o Seconci-SP disponibilizará às empresas, por meio do SOC, os Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) e os Laudos de Periculosidade e Insalubridade. Além disso, como a maioria dos treinamentos possui prazo de validade, o software permitirá também a definição de quais trabalhadores terão que passar por reciclagem.


| HBC Advogados

Lucro Presumido: Serviços de manutenção e mão de obra

O

Ato Declaratório COSIT nº 6, de 1997, assim como a IN SRF nº 480, de 2004, com as alterações da IN SRF nº 539, de 2005, alterou a aplicação dos percentuais de presunção da base de cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica para os serviços de construção por empreitada com emprego de materiais, assim entendida a contratação na modalidade total, ou seja, determinando que haja o emprego de todos os materiais necessários à execução da obra. O percentual a ser aplicado sobre a receita bruta para apuração da base de cálculo no regime tributário do lucro presumido na atividade de prestação de serviço de construção civil por empreitada, com fornecimento, pelo empreiteiro, de todos os materiais indispensáveis à consecução da atividade contratada, estará sujeito à aplicação do percentual de 8% para fins de cálculo do IRPJ. As receitas oriundas de construção por empreitada com fornecimento parcial de materiais, ou unicamente de mão-de-obra, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre o faturamento. Já para a CSLL, essa possui percentuais de presunção 12% ou 32%, respectivamente, na hipótese de incluir todo o material ou somente parte dele. No lucro presumido, a empresa estima a base de cálculo de acordo com um percentual de presunção, destacando-se que o imposto deve ser recolhido, mesmo que a empresa apresente prejuízo. A vantagem do lucro presumido, portanto, está na menor complexidade no momento da apuração dos tributos e na facilidade de aplicação de suas alíquotas que incidem diretamente sob o faturamento não permitindo deduções de custos e despesas. Ressalta-se que a IN SRF nº 539 apenas derrogou o Ato Declaratório COSIT nº 6, de 1997. Portanto, somente as receitas decorrentes da construção por empreitada, com fornecimento, pelo empreiteiro, de todos os materiais indispensáveis à consecução da atividade contratada, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 8% para fins de cálculo do IRPJ. As receitas oriundas de construção por empreitada com fornecimento parcial de materiais, ou unicamente de mão-de-obra, incluindo-se os serviços de manutenção, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32%. Quando se fala em emprego de materiais em empreitada de construção, faz-se referência apenas aos materiais efetivamente incorporados à obra, transmutando sua categoria de bem móvel

para imóvel. Assim, quando o ADN nº 30, de 1999, afirma que caracteriza obra de construção civil toda benfeitoria agregada ao solo ou subsolo, deve-se ter presente a ideia de reunião, de adesão, de um todo único, como resultado final da obra realizada. Quanto às Instalações Elétricas, deve-se entender, conforme citadas no ADN nº 30, de 1999, que são somente aquelas que se integram a um bem edificado, dele fazendo parte integrante, e essencial ao seu pleno funcionamento. A exemplo tem-se a instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado, que são consideradas atividades mais dirigidas à área de engenharia mecânica, e não à construção civil, pois, conforme o art. 12 da Resolução Confea nº 218/1973, destinada à fiscalização do exercício profissional das diferentes modalidades de engenharia, consta como competência do engenheiro mecânico ou do engenheiro industrial na modalidade mecânica o desempenho de atividades referentes a processos mecânicos, máquinas em geral, instalações industriais e mecânicas, equipamentos mecânicos e eletromecânicos, sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor, sistemas de refrigeração e de ar condicionado, seus serviços afins e correlatos, incluindo execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. Assim, vem se entendendo que os serviços de manutenção e de mão de obra, tão somente, não se equiparam aos serviços de Construção Civil, não sendo tributados sob as margens das alíquotas previstas para o regime tributário do Lucro Presumido. As atividades de montagem e manutenção, por si só, não se caracterizam como obras de construção civil e, ainda que assim as fossem, necessita restar comprovada a realização de empreitada com o fornecimento total dos materiais (Solução de Consulta COSIT nº 8, de 07 de janeiro de 2014 e Acórdão CARF 9101-002.544, da 1.ª Turma – Processo 11080.723648/2012-73). Acentua-se, que há entendimentos conflitantes, que passam a considerar que o conceito de construção civil deve ser tido em acepção mais ampla, abrangendo também as obras e os serviços auxiliares e complementares inerentes à construção civil, entre as quais se incluem as instalações elétricas e hidráulicas, desde que tenham por objeto a “benfeitoria agregada ao solo ou subsolo”. Nosso escritório permanece à disposição para esclarecer qualquer consulta porventura necessária a respeito do tema.

*HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. Para mais informações acesse www.hbclaw.com.br Revista da InstalaçÃO 33


Evento

| Febrava 2017

Febrava em Evidência Exposição bate recorde de público, incentivando soluções inovadoras e promovendo novos negócios para o setor de climatização.

Reportagem: CLARICE BOMBANA Foto: Ricardo Brito

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20ª edição da Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Tratamento do Ar (Febrava), a mais importante exposição de negócios para o setor na América Latina, atraiu cerca de 28 mil pessoas ao São Paulo Expo, entre os dias 12 e 15 de setembro último. Durante o evento, executivos, engenheiros, instaladores e profissionais do mercado de climatização e tratamento do ar puderam trocar experiências, conhecer as inovações em produtos e serviços, ter acesso às principais tendências do mercado e realizar negócios, que ultrapassaram US$ 1 milhão. A feira, organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e com o apoio de entidades do setor como a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), contou com a presença de 280 empresas expositoras, distribuídas numa área de 50 mil m². O ambiente propiciou novos relacionamentos comerciais, estreitou parcerias e promoveu negócios importantes. “Conseguimos atingir nos-

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sas metas. Junto com a Abrava, realizamos um evento diferenciado tanto para visitantes quanto para expositores. Contribuímos para o desenvolvimento deste mercado com ações, conteúdo e inovação”, comentou Ivan Romão, gerente de Produtos da Febrava. As experiências para incentivar a realização de negócios contaram com ações como o Premium Club Plus, um espaço de relacionamento entre executivos expositores e os principais com-

pradores qualificados de toda cadeia produtiva. Além disso, a Rodada de Negócios Abrava, promovida pelo programa Abrava Exporta, atraiu compradores internacionais e movimentou negócios superiores a US$ 1 milhão, segundo estimativas. Para Leila Vasconcellos, gestora do programa, “as rodadas de negócios são importantes porque aproximam potenciais compradores e importadores das empresas brasileiras. Esta iniciativa possibilita o desenvolvimento


de novos relacionamentos comerciais e a promoção de novos pontos de distribuição para os produtos brasileiros deste setor”. A satisfação com a Febrava já rende frutos para a próxima edição, marcada para acontecer de 10 a 13 de setembro de 2019. Das empresas expositoras deste ano, 32% já confirmaram

participação no próximo evento, volume expressivo, já que a ação de renovação com expositores nunca havia sido feita durante a feira. Dados da Abrava indicam que o crescimento do setor AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração) para este ano é de 5% em relação a 2016, com faturamento de R$ 27,8 bilhões.

Inovação & Conteúdo Durante a Febrava, o visitante pôde conferir o Selo Destaque Inovação nos estandes dos 20 expositores premiados. Ao todo, foram 42 produtos, solu-

ções e serviços que se destacaram em relação aos já existentes no mercado AVAC-R e que não foram apresentados na edição anterior da feira.

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Evento

| Febrava 2017

A Samsung conquistou o Selo Destaque Inovação pelo seu mais recente lançamento da área de equipamentos de ar-condicionado. “Ficamos muito felizes pelo reconhecimento. Podemos garantir que o AR9500M inaugura uma nova categoria de aparelhos de ar-condicionado. Foi a partir de pesquisa avançada, e de ouvir a necessidade dos consumidores, que a Samsung desenvolveu a tecnologia inédita que garante conforto e economia de energia para os usuários”, afirma Jefferson Porto, diretor associado de Produtos da Divisão de Digital Ap-

pliance da Samsung Brasil. Na Arena do Conhecimento, centenas de visitantes puderam desfrutar de palestras gratuitas com conteúdo técnico e discussões de cases de sucessos. Com curadoria dos parceiros de mídia da feira, o espaço possibilitou ao público aprofundar conhecimentos específicos. A Febrava também contou com cinco Ilhas Temáticas. Nesses espaços, foram discutidos temas emergentes e relevantes para o segmento AVAC-R. Na ilha Aquecimento Solar, foram apresentadas soluções inovadoras e produtos

aplicados para aquecimento da água. A ilha Cadeia do Frio mostrou todas as etapas em refrigeração para a manipulação de produtos alimentícios. A Ilha Meio Ambiente abordou processos de recolhimento, reciclagem e regeneração de fluidos refrigerantes. O ensino e a educação profissionalizante foram temas em dois ambientes, na Ilha de Formação Profissional Fatec e na Ilha Senai. Nestes locais, os visitantes puderam conhecer os principais cursos e especializações oferecidas pelas entidades de ensino de São Paulo.

Simultaneidade & Sinergia Como forma de engajar e ampliar o conhecimento dos profissionais, a Febrava contou com três eventos simultâneos. O Ciar-Conbrava 2017 reuniu congressistas de comunidades técnicas, acadêmicas e profissionais. Organizado pela Abrava, contou com palestras nacionais e internacionais, mesas-redondas, cursos e exposição de painéis focados no tema “Pesquisar, Inovar, Climatizar e Refrigerar”, reforçando a importância do AVAC-R na qualidade de vida. 36 Revista da InstalaçÃO

A Febrava também abrigou a 17ª edição do Encontro Nacional de Projetistas e Consultores, realizado pela Abrava, que debateu temas de grande relevância para os envolvidos direta e indiretamente. E pela primeira vez, a feira foi realizada concomitantemente à Equipotel, principal evento em hospitalidade e serviços alimentares. Reunindo profissionais de hotéis, motéis, spas e meios de hospedagem, além

de academias, bares e restaurantes, a Equipotel potencializou a possibilidade de relacionamento das empresas participantes. A reportagem da Revista da Instalação esteve na Febrava para conferir e registrar as últimas novidades do mercado AVAC-R. Confira, nas próximas páginas, os principais destaques em produtos, serviços e soluções apresentados por algumas das empresas expositoras.


SAMSUNG A Samsung lançou seu primeiro ar-condicionado de parede (Split), dentro da nova categoria chamada Wind-Free™. Um dos diferenciais do modelo AR9500M é eliminar o fluxo de ar direto, mantendo a temperatura ambiente confortável, usando a tecnologia Wind-Free™ para espalhar suavemente o ar frio através de 21 mil micro saídas de ar distribuídas no gabinete da unidade interna. Segundo a fabricante, criando um ambiente sem corrente de ar, é possível reduzir o consumo de energia em até 72%, em comparação com um aparelho convencional. Usando a tecnologia Samsung Digital Inverter de 8 polos com POWERboost™, o motor do AR9500M gera menor variação de torque, reduzindo a energia necessária e o tempo para que o compressor atinja sua velocidade máxima. Assim como os outros aparelhos Digital Inverter, o AR9500M possui a tecnologia exclusiva Virus Doctor, que elimina aproximadamente 99,9% dos vírus da gripe influenza A, influenza B e o vírus tipo corona, além de reduzir a presença de bactérias, fungos e ácaros. O modelo também é habilitado para wi-fi, para ser controlado de qualquer lugar através do aplicativo Smart Home da Samsung.

SAUTER/VL Entre as soluções desenvolvidas pela Sauter, empresa alemã representada exclusivamente no Brasil pela VL Indústria, estão os sistemas de automação de ambientes, que permitem controlar diversas variáveis ao mesmo tempo, como aquecimento/refrigeração, iluminação, persianas e ventilação. As unidades de operação de ambientes da Sauter podem controlar o ambiente automaticamente ou criar preferências personalizadas ao toque de um botão. Seja com fios ou sem fios, a aparência visual dos elementos de controle pode ser adaptada para acompanhar o projeto interior do ambiente. A estação de ambientes se comunica com a instalação primária e provê informações sobre os requisitos de energia, assegurando que a provisão seja controlada conforme a demanda.

PANASONIC Durante o evento, a Panasonic anunciou a compra da Union Rhac, (UR) empresa de engenharia voltada para sistemas de cogeração e geração de energia elétrica, e sistemas de resfriamento através de chillers por absorção, com mais de 80% do market share no segmento. A Union Rhac oferece soluções energéticas para grandes edifícios comerciais e indústrias. Em 2016, o faturamento da UR atingiu R$ 22 milhões e, para este ano, projeta-se um crescimento de 7%. “A Panasonic está expandindo sua presença B2B no mercado. A estratégia é alinhada globalmente e marca um novo posicionamento da empresa para os 50 anos de Brasil. Ao adquirir a UR, o objetivo é fornecer soluções completas ao cliente – não apenas produtos, mas atendê-lo em toda a cadeia desde a concepção do projeto à manutenção”, afirmou Michikazu Matsushita, presidente da Panasonic do Brasil.

TRUMPF Na Febrava, a Trumpf levou seu portfólio de máquinas portáteis para processamento de chapas metálicas, com foco nas puncionadeiras e tesouras Power Head. Recentemente, a empresa incorporou aos seus produtos a tecnologia da bateria íons-lítio de alta potência (10,8 V), que possui maior durabilidade, aumentando assim a produtividade do operador e sua mobilidade. Entre os modelos expostos, também foi possível conferir as ferramentas elétricas para fechamento de rebordos TruTool F 300 e F 140, voltadas ao mercado de ventilação industrial, além das tesouras especiais TruTool C e TruToll S, e puncionadeiras portáteis TruTool N e PN, com bateria íons-lítio. Revista da InstalaçÃO 37


Evento

| Febrava 2017

ASTEN

CYCLONE Focada na fabricação de componentes para ar-condicionado e refrigeração, a empresa apresentou sua linha completa de difusores, grelhas, dampers, venezianas, opcionais e equipamentos. Entre eles: ventilador axial, motor ventilador, regulador de vazão, fan coil, arkit, cortina de ar, caixas de filtro, ventilador limit-load, exaustor compacto, caixa de ventilação, exaustor centrífugo e dutos flexíveis. Todos os produtos são fabricados em alumínio anodizado e podem ser pedidos nas cores branco ou preto.

A empresa mostrou os ventiladores/ exaustores Axiais, com motor de rotor externo, estrutura compacta, baixo consumo de energia e alta eficiência. Os motores são trifásicos ou monofásicos, com capacitor permanente, classe de isolação B, grau de proteção IP64, com protetor térmico (bimetálico) e rolamentos blindados. O conjunto de ventilação é fornecido com grade de proteção e caixa de ligação ou cabo conforme o modelo escolhido. Faixas de temperatura de trabalho: -30ºC a 60ºC/-45ºC a 60ºC. Aplicações: unidades de refrigeração, resfriadores de água (chillers), bombas de calor/trocadores de calor, unidades para câmaras frigoríficas (plug-in), evaporadores, condensadores, forçadores de ar, unidades de água gelada, túnel de congelamento.

AGGREKO A empresa disponibiliza uma extensa frota de equipamentos de resfriamentos de processos e climatização para locação e uma equipe de especialistas exclusivos para garantir que a instalação, evento ou operação permaneça na temperatura ideal. Todos os equipamentos da Aggreko são projetados e montados em fábrica própria, especialmente desenhados para aplicações de locação. Toda a frota é otimizada acusticamente para possibilitar níveis de atenuação de ruído de alto padrão. Todos os equipamentos atendem a grandes capacidades de resfriamento através de uma ampla faixa de temperatura da água gelada, negativa ou não. E podem operar a partir da energia disponível no local do cliente ou combinados com os geradores da Aggreko.

COEL As novidades foram os novos controladores de temperatura para refrigeração, família E31 e E33 (foto); a primeira para resfriados e a segunda para congelados. Características: uma saída (E31) e 3 saídas (E33) – compressor, degelo, ventilador, saída auxiliar ou alarme; fácil programação; design moderno; modo de economia de energia; display com opção de cores (azul e vermelho); controle de temperatura (on/off); degelo por intervalo de tempos, mediante parada do compressor (E31) e degelo por parada do compressor/elétrico/inversão do ciclo – gás quente (E33). Aplicações do E31: refrigeradores, chopeiras, adegas, câmaras de resfriados e balcões refrigerados. Aplicações do E33: refrigeradores, balcões frigoríficos, câmaras de congelados, freezers e ilhas refrigeradas.

ROTOPLAST A empresa lançou o climatizador Roto 180 Confort, com tecnologia SMC. Informações técnicas: vazão 91.000 m³/h; consumo de energia 3,37 kWh; dimensão externa 2.000x2.400x1.250 mm (ALP); abertura da parede 2.010x2.010 mm; peso 300 kg; tensão trifásico 220 ou 380 V. O produto, fabricado no Brasil, possui dez velocidades. 38 Revista da InstalaçÃO


DANFOSS Um dos diversos lançamentos foi a unidade condensadora Optyma™ Trio (foto): eficiente, compacta e fácil de instalar, desenvolvida para atender o segmento de minimercados, com 250 a 1.000 m². A Optyma™ Trio é dotada de três compressores scrolls MLZ ou LLZ e condensador microcanal, para aplicação em média e baixa temperatura. A outra novidade é a unidade condensadora Optyma™ Slim Pack, projetada para aplicação externa, com baixo nível de ruído (até 55 dB a 3 metros). A solução conta com modelos para temperaturas baixas e médias, e pode ser aplicada em minimercados, supermercados, restaurantes, adegas, peixarias, açougues, padarias, laboratórios, floriculturas, postos de gasolina, processos industriais, resfriamento do leite, leiteria e armazenamento de alimentos em geral, câmaras frias e freezers. As unidades da Danfoss são fornecidas com compressores recíprocos e scroll confiáveis, trocadores de calor com microcanal e todos os componentes necessários, pré-montados, integrados e testados em fábrica. Outro destaque é a nova unidade condensadora Optyma™ Semi-Hermética, uma atualização da linha Semi-Hermética, que passa de tubo-aleta à microcanal, além de contar com os novos compressores da Bock de alta eficiência. Indicada para aplicações em food retail, câmaras frias, grandes centros de distribuição, indústria de processo de comida e pequenos supermercados, o novo equipamento é de fácil manutenção.

OURO FINO

NOVUS

Fundada em 1978, a Ouro Fino vem ampliando suas atividades e seus recursos tecnológicos, os quais lhe permite atuar em diversos segmentos de mercado, tais como: peças técnicas para o setor automotivo e industrial; banheiras de hidromassagem; spas; ofurôs; hidros verticais; filtros para piscina; motobombas; aquecimento solar (placas e reservatórios); acessórios para piscina; porcelanatos; acessórios para banheiro; jardinagem e irrigação.

A família LogBox Connect foi desenvolvida para agregar modelos wireless à linha de data loggers portáteis da Novus, proporcionando conectividade e compatibilidade com portais de dados em nuvem, como o Novus Cloud. Versáteis e configuráveis por USB, com duas ou três entradas analógicas universais, os equipamentos (que aceitam os mais diversos sensores) monitoram e registram temperatura e outras grandezas, podendo descarregar os dados por Bluetooth, Wifi ou 3G, dependendo do modelo. Podem funcionar apenas com pilhas por período superior a um ano com alta capacidade de memória. Para configuração e coleta de dados, estão disponíveis aplicativos para download gratuito. O registrador conta com amplo display com contraste e ângulo de visualização configurável, e pode ser fixado em parede com suporte de encaixe removível, ou sobre superfície metálica (como freezers), através do dorso magnético do alojamento.

MONDIALLE A empresa lançou o reservatório térmico solar Multi, indicado para locais com restrição de espaço físico e necessidade de altos volumes de água quente, como algumas residências e hotéis. Internamente, o reservatório é feito em chapa de aço inox, com isolamento térmico em poliuretano expandido injetado (reduz as perdas térmicas); e revestimento externo em chapa de alumínio. Outras características: sistema de aquecimento solar a gás industrial integrado de 22 litros; tubulação de entrada e saída em inox; controlador de temperatura. Disponível em alta (até 4,0 kg/cm² – 5 mca) e baixa pressão (até 0,5 kg/cm² - 5 mca). Equipamento compacto e versátil, com versão horizontal e vertical para melhor adequação aos espaços.

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Evento

| Febrava 2017

ALVENIUS O Sistema Ranhurado da Alvenius utiliza acoplamentos mecânicos rígidos ou flexíveis, que são montados em tubos com extremidade ranhurada por corte ou laminação. O processo é limpo e simples, e a portabilidade das máquinas de execução das ranhuras tornam o método versátil e prático, reduzindo os tempos de parada em retrofits. Já o Sistema K10 é recomendado como alternativa para tubulações com diâmetros de 10” (273 mm) até 48” (1.219 mm) por sua facilidade e rapidez na união de tubos com grandes diâmetros e com variedade de espessura. Os acoplamentos são usados em tubos onde sua extremidade apresenta um anel de aço para o encaixe perfeito. A flexibilidade do acoplamento permite que deflexões, dilatações e contrações sejam efetuadas de acordo com cálculos dimensionais específicos.

VULKAN

HONEYWELL Um dos lançamentos foi o termostato digital série O3, indicado para o controle da temperatura ambiente em hotéis, edifícios comerciais e residenciais. É capaz de controlar ventiladores de três velocidades e válvulas para fan coil com sistema de resfriamento e aquecimento. Outras características: visual refinado e elegante, luz de fundo suave, botão de toque sensível, cor personalizada, alto desempenho e conforto, economia de energia (desligamento em horários definidos), ciclos por hora e ativação randômica.

A subsidiária da empresa alemã Vulkan destacou os conectores Lokring para sistemas VRF, que hoje estão fortemente presentes na Ásia, Europa e EUA. Já para o setor de refrigeração, o destaque foi o serviço de reparação de geladeiras com a tecnologia Lokring. Esta tecnologia patenteada consiste em uniões sem solda de tubos e mangueiras para os segmentos de refrigeração e ar condicionado e a empresa está comemorando o marco de 2 bilhões de conexões fornecidas. Segundo a Vulkan, os sistemas Lokring são inovadores e oferecem uma gama de benefícios para o técnico de manutenção.

ARMACELL A fabricante de isolantes térmicos trouxe à Febrava todo o seu portfólio da linha Armaflex®, composta de isolantes com várias versões, dependendo de sua aplicabilidade, utilizados em tubulações, tanques e dutos em sistemas de ar-condicionado, ventilação e refrigeração. Sua composição e características permitem melhor controle de condensação, longa durabilidade, fácil instalação e, por não se tratar de material fibroso, há baixíssimo risco de contaminação dos produtos no processo de fabricação, garante a empresa. A Amarcell também anunciou investimentos para a implementação de sua primeira linha contínua de produção de isolamentos térmicos flexíveis em espuma elastomérica, em Florianópolis (SC).

LINTER A Linter Filtros trouxe diversos lançamentos voltados aos mercados de laboratórios de análises clínicas e de tratamento de água. Os primeiros são compostos por cabines de fluxo laminar – vertical e horizontal – , responsáveis pela renovação e circulação de ar. Esses equipamentos criam áreas estéreis, permitindo que materiais biológicos e químicos sejam manipulados de forma segura e sem risco de contaminação. Projetadas para trabalhos Classe 100, de acordo com a ABNT NBR 13.700, e ISO Classe 5, conforme a ISO 14.644-1, as cabines de fluxo laminar são indicadas para a preparação de amostras e culturas de tecidos, fracionamento de sangue e manipulação genética, entre outras aplicações. A renovação do ar alcança uma taxa de eficiência de 99,995% para partículas de até 0,3 u. Ainda para o tratamento de ar, a empresa lançou dois modelos de cabines de segurança biológica – Classes II A2 e B2. Destinadas, respectivamente, à manipulação de produtos com moderado e elevado risco biológico, as novidades trabalham com pressão negativa, o que impede a fuga do ar contaminado para o laboratório. 40 Revista da InstalaçÃO


MEXICHEM Fabricante e fornecedora integrada de refrigerantes para a indústria de refrigeração e ar-condicionado, a Mexichem mostrou alguns de seus produtos. Entre eles, o KLEA 134A, utilizado na indústria automobilística, em equipamentos de refrigeração comercial e doméstica e em equipamentos de arcondicionado para uso residencial e comercial. Vantagens e benefícios: não danifica a camada de ozônio, pois não contém átomos de cloro; utilização segura, pois é inodoro, não-tóxico, antialérgico, nãocorrosivo ou explosivo sob condições normais de operação; alta eficiência energética e desempenho elevado. Indicado para instalações novas e adequado em sistemas de ar condicionado para temperaturas altas e médias.

INSTRUTHERM Entre as opções do portfólio, a empresa destacou o termo-anemômetro digital TAFR200 (esq.) e o termo-anemômetro e micro-manômetro AM-100 (dir.). O TAFR-200 é um equipamento utilizado para medição da velocidade do vento, temperatura do ar e de fluxo volumétrico, em diversos tipos de aplicações, como sistema de ventilação de ambientes, sistema de ventilação de máquinas, ar-condicionado, sistemas de resfriamentos, sistema de exaustão de gás do ambiente, tubulações, entre outros. O aparelho vem com software e permite ajuste no comprimento da haste do sensor, além de display LCD amplo e com luz de fundo. Também oferece a função data hold, interface USB e invólucro em ABS, mais leve e resistente. Já o termo-anemômetro e micro-manômetro AM-100 é um equipamento multifuncional para medir a temperatura do ambiente através do termômetro, a velocidade do vento por meio da função anemômetro, e as baixas pressões de ar ou gases neutros com a opção de micro-manômetro, possibilitando medições tanto positivas quanto negativas ou diferenciadas, ou seja, é capaz de monitorar dois ambientes distintos ao mesmo tempo. O AM-100 é indicado para atividades nas áreas de mecânica, hidráulica, ambiental, segurança e medicina do trabalho, instalações de ar-condicionado, entre outras. Funciona com bateria e possui interface USB, quatro mangueiras de silicone, sensor anemômetro e acompanha software.

GLOBUS Um dos destaques ficou por conta do challenger comunicação RS485, controlador de refrigeração com degelo forçado e degelo natural para freezers, câmaras frias e balcões frigoríficos. Funções e características: seleção de degelo forçado ou natural via parâmetro; disponibiliza saída de comando para motor de compressor, saída para degelo forçado e saída para ventilação; possui timer integrado para programação do tempo de refrigeração e degelo; parâmetros configuráveis; saída relé; porta de comunicação RS485, protocolo Modbus RTU; grau de proteção IP54 (frontal).

FULL GAUGE A linha de termostato ThermOn apresenta, até o momento, seis modelos para aplicações em aquecimento, e nasce pronta para receber certificações internacionais, com uma interface amigável e intuitiva que facilita a operação e configuração. Os produtos desta linha contam com bloqueio de funções, evitando que pessoas não autorizadas alterem os parâmetros. Outras características: frontal hermética (IP 65), que oferece alta proteção contra a entrada de sujeira e umidade; seleção do idioma de suas principais mensagens; indicação de temperatura em Celsius ou Fahrenheit; possibilidade de configuração, através da chave programadora EasyProg; entre outras. Revista da InstalaçÃO 41


Evento

| Febrava 2017

TECUMSEH

AGEON

Alto rendimento, economia no consumo de energia elétrica, baixo custo operacional, construções projetadas para aplicações específicas, carcaças e conjuntos compactos, instalação fácil, baixo nível de ruído, fluidos refrigerantes “verdes”. Em sintonia com as principais demandas globais de refrigeração doméstica e comercial, a Tecumseh do Brasil (TdB) participou da Febrava com oito lançamentos, já disponíveis no mercado, que se destacam pela eficiência energética e sustentabilidade. Foram apresentados os compressores AEX (foto), VTC, AK2 e as unidades condensadora UVA, UTC, Carenada, Microcanal e 7 MM.

No estande da Ageon foi possível conferir diversos lançamentos, entre eles, o controlador diferencial de temperatura AutomaSol (modelo TDA) [foto], o sistema de monitoramento on-line ArcSys e o quadro de comando SmartSet Max. O primeiro, de formato compacto e fixação por sobrepor, foi desenvolvido para atender diversas necessidades em aquecimento solar, como acionamento de bombas de até 2 HP sem a necessidade de contatores. O ArcSys é um sistema de monitoramento que permite conectar diversos controladores de temperatura na Internet. Através de um navegador comum, disponibiliza informações como temperatura, SetPoint, estado, alarme, relatório/histórico (data logger) destas variáveis, entre outras. E o SamartSet Max é um quadro de comando, que varia de 1,5 a 5 HP, alimentação monofásica ou trifásica, para câmaras de congelados e resfriados. Realiza o acionamento dos ventiladores e o gerenciamento do degelo.

FRANKLIN ELECTRIC A empresa lançou a motobomba EC-1-DV, projetada para remoção de condensado de aparelhos de ar-condensado mini Split, de até 34.000 BTU, instalados em locais sem possibilidade de drenagem por gravidade. O equipamento também pode ser utilizado para remover condensado de aparelhos de ar-condicionado tipo fan coils e de teto. Com instalação versátil, a motobomba pode ser instalada dentro da unidade evaporadora do equipamento (caso haja espaço), em um teto falso ou diretamente na parede. Especificações técnicas: alarme com relé NF 250V-8A; nível de ruído 21 dB(A); recalque de 1/4”; pés de fixação antivibração; suportes de fixação individuais para bomba e reservatório incluídos; proteção térmica 80ºC; cabo de alimentação de 1,5 m e cabo de comunicação de 1 m; faixa de temperatura ambiente 0ºC-60ºC; temperatura máxima da água 60ºC.

MECALOR A empresa apresentou na feira um conjunto de produtos voltados para o segmento de ar-condicionado industrial, como chillers para sistemas centrais com compressores parafuso, chiller IHA usado no setor hospitalar para ressonância magnética (foto), climatizador de precisão para datacenter (CPA), climatizador minidatacenter (CPM) e uma estação de bombeamento de água gelada. Outro destaque foi o modelo de atendimento pós-venda, que se diferencia do praticado no mercado. A Mecalor exibiu no estande uma oficina móvel high-tech, totalmente customizada. Esses veículos utilizados pelos técnicos de campo são munidos de todo o ferramental necessário para resolver de imediato qualquer problema do equipamento. E ainda: os softwares embutidos nos equipamentos da Mecalor estabelecem uma conectividade entre a máquina, o cliente e os técnicos, permitindo manutenção remota e verificação de parâmetros de funcionamento, como temperatura, usando a Internet ou aplicativos por celular. Essa tecnologia garante o funcionamento ininterrupto de chillers de alta precisão.

CHEMOURS Indústria química global atuante no mercado de tecnologias de titânio, produtos Fluorados e soluções químicas, a Chemours apresentou, pela primeira vez, sua linha de fluidos refrigerantes Opteon™, com tecnologia baseada em hidrofluorolefina (HFO). Alinhada às diretrizes do Protocolo de Montreal e Acordo de Kigali, a solução possui zero potencial de degradação da camada de ozônio, baixo potencial de aquecimento global e oferece mais segurança, já que tem baixa flamabilidade ou não é inflamável. Nesse cenário, a linha de fluidos refrigerantes Opteon™ apresenta características ambientais superiores aos HCFCs e HFCs e pode ser aplicada em diversos segmentos, entre eles o automotivo e o varejista. 42 Revista da InstalaçÃO


MULTIVAC A empresa lançou o ventilador centrífugo em linha, modelo CVM, construído em chapa de aço galvanizado. Robusto e resistente, o equipamento apresenta configuração com 2 ou 4 motores de rotor externo, com pás curvadas para trás (limit load) de acionamento direto e livres de manutenção. Incorporam duas gavetas para filtros, sendo uma de 25 mm na entrada e outra de 50 mm de saída. Vazão de 1.800 a 6.000 m³/h. Entrada e saída com flanges (tipo TDC 35). Opcionalmente, pode ser montado com colarinhos para dutos flexíveis. Disponível em seis modelos. Baixo ruído e fácil instalação.

POLAR

CORREIAS SCHNEIDER Importadora e distribuidora das correias Fenner Drives HPC, a empresa apresentou o leque de produtos feitos em elastômeros de poliuretano reforçado, com múltiplas fibras de poliéster industrial. Trata-se de uma alternativa às correias sem fim em V convencionais. A gama de soluções compreende as correias em V PowerTwist Plus e NuTLink, para as seções clássicas (em polegadas) de acionamento, e as correias em V SuperTLink, para aplicações que usam perfil métrico SP. Aplicações em diversos nichos de mercado: centrais de circulação de ar, esteira de bagagem de aeroportos, fábrica de tijolos, equipamento de marcenaria, bombas de combustível, transporte de pedras, entre outras.

A nova caixa de passagem Polar Flex permite entregar infraestrutura para instalação de aparelhos Split, sem necessidade de investir nas tubulações e isolamentos na etapa inicial da obra. Ideal para instalações onde condensadora e evaporadora podem ser montadas de lados opostos na mesma parede (costa a costa), o produto é adaptável a qualquer espessura de parede de alvenaria convencional ou bloco estrutural. Garante posicionamento correto da saída de dreno e protege a mesma contra entupimentos. E mais: permite abertura simplificada do CAP de acesso para a passagem de tubulação no momento da instalação dos equipamentos e assegura que não ocorrerá infiltração de água da chuva na parede, pois ela sairá pela bandeja do dreno.

FUJITSU Com um stand de 364 m2, a Fujitsu se destacou com um dos maiores espaços. A empresa participa da Febrava desde 2001 e o objetivo nesta edição foi homenagear a cultura japonesa que este ano completa 109 anos desde o início da imigração no Brasil. Durante o evento, passaram pelo estande cerca de 5.000 pessoas. A Fujitsu trouxe novamente o ambiente de treinamento, onde realizou 27 palestras sobre lançamentos, aplicativo mobile, ferramentas de diagnóstico de erro (Service Tools, Telecontrol), entre outros. Também divulgou sua estrutura de pósvenda e iniciou o credenciamento de empresas interessadas. Outro destaque foi o lançamento do sistema de arcondicionado Multiflexível, de 45.000 BTUs, para seis ambientes, que não necessita de caixa de distribuição ou tubo separador para conectar a evaporadora à condensadora. Além de a unidade externa ser compacta, o equipamento possui sistema de autodiagnóstico para localização de falha na instalação e na manutenção.

ELUMA Os tubos de cobre ranhurados sem costura (Inner Grooved) são fabricados para a confecção de ranhuras internas, que tem como maior objetivo aumentar a performance de troca térmica. Fornecidos no formato de LWC (carretel), são recomendados para projetos que necessitem de maior eficiência em troca térmica, capazes de proporcionar maior compactação dos equipamentos (economia nos materiais e no processo produtivo) e maior eficiência energética em condicionadores de ar e sistema de refrigeração, por exemplo. Padrões de embalagem: caixa de madeira e feixe (tubos retos); bobina, panqueca e carretel (tubos flexíveis). Revista da InstalaçÃO 43


Destaque

| Ferramentas para Drywall

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Parceiras de trabalho Profissionais precisam dedicar atenção especial às suas ferramentas. Cuidados devem começar na escolha e se estender durante toda a fase de utilização dos

Foto: ShutterStock

equipamentos.

Reportagem: Paulo Martins

S

eja elétrica ou manual, de uso geral ou específico, a ferramenta de trabalho é uma companheira constante do instalador de drywall, e como tal precisa receber os devidos cuidados de limpeza, guarda e manutenção para não deixar o profissional na mão em um momento crítico. Na verdade, a atenção especial deve começar já na escolha da marca, uma vez que a qualidade dos instrumentos é essencial para garantir produtividade no trabalho, um serviço bem-feito e, claro, a segurança do operador. O segmento de ferramentas para aplicação em drywall é bastante promissor, uma vez que essa tecnologia construtiva é mais barata que o sistema de alvenaria, além de permitir maior flexibilidade. Entretanto, o pleno desenvolvimento do mercado depende também de maior profissionalização dos instaladores, visto que muitos ainda realizam suas atividades de forma artesanal. Conforme informa a Associação Brasileira do Drywall, o projeto e a execução de sistemas de drywall exigem a especificação e a utilização de componentes e acessórios que estejam de acordo com a norma técnica ABNT NBR 15.758-1: 2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para montagem. Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes; Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros; e Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos. Adicionalmente, para assegurar a qualidade (precisão dimensional e geométrica) e a produtividade dos trabalhos de montagem, é fundamental o emprego de ferramentas apropriadas para o sistema. “O uso de ferramentas adaptadas ou improvisadas pode resultar em montagem imperfeita ou com defeitos, expondo os sistemas a patologias. O instalador deve adquirir ferramentas específicas para uso em sistemas

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Destaque

| Ferramentas para Drywall

Ao escolher ferramentas e acessórios é importante observar produtos que contem com ergonomia e ofereçam precisão e durabilidade.

Foto: Divulgação/Marcos Peron

DANIELLE CHIARELLO BOSCH/SKIL

drywall, especialmente a parafusadeira, considerada o item mais importante para o profissional do setor”, analisa o gerente Técnico da associação, Carlos Roberto de Luca. Para Danielle Chiarello, responsável pelas marcas de ferramentas elétricas Bosch e Skil no Brasil, a ferramenta dita completamente o ritmo de trabalho dos profissionais da área de drywall. De acordo com ela, a escolha certa do equipamento e dos acessórios influencia na qua-

lidade e precisão do trabalho; aumenta significativamente a produtividade, uma vez que o material é bastante sensível e necessita de aplicações em série; e, em muitos casos, reduz consideravelmente o tempo de execução do serviço. Todos esses aspectos proporcionam ainda o aumento da confiança de quem contrata os serviços, o que é positivo para o desenvolvimento do mercado. Danielle também menciona os cuidados necessários no momento da compra: “Ao escolher ferramentas e acessórios é importante observar produtos que contem com ergonomia e ofereçam precisão e durabilidade”, ensina. Tiago Fernandes, coordenador de Mar­keting da Stanley, aponta que a construção a seco apresenta crescimento exponencial, pela praticidade de adaptação

aos mais variados ambientes. Segundo ele, o mercado compreendeu esta nova dinâmica e tem investido cada vez mais em ferramentas específicas que maximizam a produtividade, para gerar valor aos instaladores e consumidores. “A utilização de ferramentas específicas profissionaliza o segmento, visto que no início a instalação era executada de forma artesanal e com pouca precisão. Por exemplo: para medir o nível nas instalações de tetos recuados, eram usadas mangueiras transparentes com um pouco de água dentro. Além disso, eram necessários dois profissionais para realizar o nivelamento. Hoje é possível fazer cortes de placas cartonadas com precisão milimétrica, bem como aplicação de parafusos sem danificar a placa e utilização de nivelação laser, entre outros”, compara Fernandes. Como principal critério para escolha e aquisição de ferramentas, o executivo da Stanley recomenda que se analise a credibilidade da marca. “Existem muitos entrantes no mercado que não possuem os critérios de qualidade que o profissional exigente precisa”, alerta.

Ferramentas utilizadas na montagem de sistemas drywall e suas funções ✖ Para medição, marcação e alinhamento dos sistemas: trena, cordão para marcação ou fio traçante, nível laser, linha, prumo, nível de bolha e mangueira de nível; ✖ Para corte das chapas para drywall: estilete ou faca retrátil, serra comum e serrote de ponta; serra de broca; ✖ Para parafusamento das chapas nos perfis e dos perfis entre si: parafusadeira com rotação de 0 a 4.000 rpm, regulagem de profundidade e reversor (observação: não se deve utilizar furadeira para essa operação, pois seu torque maior e o fato de não dispor de regulagem de profundidade podem provocar danos nas chapas); ✖ Para preparo das massas e fixações: furadeira; ✖ Para desbaste das bordas das chapas: plaina (também chamada de ralador ou raspador); ✖ Para aberturas circulares nas chapas: serra-copo; ✖ Para corte dos perfis metálicos: tesoura para corte de metal; ✖ Para fixação dos perfis entre si: alicate puncionador; ✖ Para posicionamento e ajuste das chapas: levantador

de chapa de pé e levantador de chapa manual (para que as chapas sejam posicionadas a 1 cm do piso, como forma de proteção contra eventual molhamento da parte inferior de paredes e revestimentos); ✖ Para tratamento das juntas entre as chapas: espátulas metálicas (estreita e larga), espátulas metálicas para ângulos interno e externo e desempenadeira metálica; ✖ Para preparo de massas: batedor de massa (acoplável à furadeira e à parafusadeira); ✖ Para fixações: pistola finca-pino (hoje com uso restrito, sendo mais utilizados parafusos com buchas em substituição aos pinos fincados por meio de tiros); ✖ Para lixamento: taco ou base para que a operação de lixamento seja plana, sem ondulações que podem comprometer o acabamento; ✖ Para detectar madeira, metal e fios elétricos através de paredes drywall: detector de metais (equipamento importante para reestruturações de layout). Fontes: Associação Brasileira do Drywall e empresas

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Foto: ShutterStock

O desperdício de material é outro problema comum que precisa ser continuamente combatido, o que também remete à necessidade de utilizar as ferramentas certas para o trabalho com drywall. “Ferramentas ou acessórios não apropriados para esse tipo de aplicação podem danificar o material e causar prejuízo ao profissional”, confirma Danielle Chiarello.

Um exemplo de trabalho em condições inadequadas se dá quando o instalador não possui parafusadeira para drywall e faz a instalação com uma ferramenta comum. “Sem o mandril com ajuste de profundidade é muito comum o parafuso vazar a placa, pois o controle de profundidade, neste caso, é manual. Assim, qualquer deslize pode perfurar a placa por

completo, sendo necessário corta-la novamente ou até mesmo comprar outra matéria-prima”, descreve Tiago Fernandes. “Outro erro é não utilizar a espátula larga para o tratamento de juntas, que deve se estender lateralmente para melhor acabamento”, completa Carlos de Luca. O gerente da Associação Brasileira do Drywall lembra ainda que o instalador também precisa fazer uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados durante o trabalho, como luvas para manipulação de perfis de aço, óculos de proteção, botas com ponteira reforçada e capacete.

Limpeza e manutenção

Foto: Divulgação

Uma vez que tenha adquirido as ferramentas adequadas para cada situação, o instalador precisa atentar também para a conservação e guarda das mesmas, de maneira a reduzir as chances de haver desgaste ou quebra prematura. A correta utilização, a manutenção regular e outros cuidados após o manuseio contribuem para que os instrumentos de trabalho aguentem melhor o tranco do dia a dia. De acordo com Tiago Fernandes, a limpeza das ferramentas após a utilização é de fundamental importância para o profissional que busca maior durabilidade, pois o resíduo do gesso (pó) pode ser muito danoso para os equipamentos, pelo fato de ser altamente corrosivo.

Outra dica do especialista é que os profissionais procurem seguir as orientações dos fabricantes. “Como existem várias ferramentas, e todas elas precisam de cuidados específicos, indicamos que leiam o manual ou embalagem atentamente, os quais devem ter todas as informações de manuseio e cuidados necessários”, diz o executivo da Stanley. Segundo Danielle Chiarello, após o trabalho com materiais que geram muito pó, é recomendada a limpeza externa com ar comprimido para desobstruir as entradas de ar que refrigeram a ferramenta, evitando que o aparelho aqueça e queime. Também é recomendado que sejam realizadas limpezas internas com mais frequência. Para isso, a indicação é procurar assistências técnicas autorizadas para garantir a qualidade da limpeza e, se necessária, a substituição de peças de desgaste - lembrando que as peças desgastadas não se incluem na garantia. “A orientação é que toda manutenção neces-

A utilização de ferramentas específicas profissionaliza o segmento, visto que no início a instalação era executada de forma artesanal e com pouca precisão. TIAGO FERNANDES STANLEY

sária deve ser realizada nos locais autorizados. A Bosch possui uma ampla rede de assistências técnicas autorizadas, sendo mais de seiscentas em todo o território nacional”, comenta Danielle. Carlos Roberto de Luca, da Associação Brasileira do Drywall, destaca que a limpeza também das espátulas é fundamental para que proporcionem um acabamento perfeito no tratamento da superfície dos sistemas. O executivo sugere atenção ainda aos bits ou pontas das parafusadeiras, que podem desgastar-se com o tempo, perdendo precisão no encaixe nas cabeças dos parafusos (todos com fendas ‘Phillips’). “Bits desgastados devem ser substituídos. Da mesma forma, espátulas com borda irregular devem ser trocadas”, finaliza. A vida útil de cada equipamento depende de fatores como o modo de manuseio e o material utilizado. Muitos problemas são evitáveis, mas nada dura para sempre, e chega uma hora em que a solução é a substituição. Existem sinais que podem indicar o fim da vida útil da ferramenta, como quebras de diversos componentes por algum tipo de sobrecarga ou por mau uso que gere um custo de reparação muito alto. Oxidação profunda e dificuldade de calibração (caso da linha laser) também podem significar a aposentadoria da parceira de trabalho. Revista da InstalaçÃO 47


produtos

❱❱ Produtos robustos

A Tupy apresenta ao mercado a nova linha Forged, composta por conexões em aço fabricadas pelo processo de forjamento, com alta resistência à pressão. As soluções são direcionadas predominantemente a instalações industriais que exigem conexões resistentes à alta pressão ou à alta temperatura, como instalações de combustível líquido e gasoso, sistemas hidráulicos (óleo ou pneumático) com altas pressões e instalações para condução de vapor. A Tupy Forged classe 3000 é uma linha completa com mais de 200 itens, nesta primeira fase. Os produtos recebem inspeção técnica na origem e passam por testes na fábrica da Tupy em Joinville (SC) e oferecem garantia e o suporte técnico Tupy em todo o Brasil. A linha é fabricada em conformidade com as especificações da norma ASME B16.11.

❱❱ Múltiplas aplicações

❱❱ Resistência e produtividade

DryTape Premium, da Âncora, é uma fita telada autoadesiva, fabricada com fios de fibra de vidro, proporcionando maior resistência e durabilidade. Sua malha possui 9 fios por polegada. A solução destinase para aplicação no tratamento de juntas entre placas de drywall e reparo de trincas e fissuras. Como diferenciais a empresa destaca as seguintes qualidades: evita trincas e bolhas, permite aplicação rápida, proporciona alta elasticidade e aderência, além de gerar produtividade. A fita destina-se a mercados como revendas, home centers, construtoras, empresas de construção a seco e de materiais de construção. 48 Revista da InstalaçÃO

As caixas de embutir específicas para paredes de drywall da Tramontina destinam-se às instalações elétricas de baixa tensão, sejam residenciais, comerciais ou industriais, sendo utilizadas na passagem e distribuição dos dutos que acomodarão os fios e cabos elétricos. Fabricadas em polipropileno, na cor amarela, estão disponíveis em dois modelos: 4x2 (retangular) e 4x4 (quadrada), adequadas a qualquer tipo de interruptor ou tomada. Maior espaço interno garante a acomodação adequada da fiação. As “orelhas” da caixa servem para fixá-la e ajustá-la com firmeza e permitem a regulagem em paredes de gesso simples ou duplo. Com entrada para eletroduto flexível nos diâmetros nominais (bitolas) de 20 mm (½”) e 25 mm (¾”), a caixa dispensa o uso de abraçadeiras, o que agiliza a instalação.



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Eventos e Cursos Semana de Certificação Técnica em Automação Residencial Data/Local: 20 a 23/11 – São Paulo (SP) Informações: contato@aureside.org.br e (11) 5588-4589

Instalações Elétricas para Automação Data/Local: 20 a 23/11 – São Paulo (SP) Informações: contato@aureside.org.br e (11) 5588-4589

Fórum Potência - Ribeirão Preto Data/Local: 21/11 - Ribeirão Preto (SP) Informações: (11) 4225-5400 e www.forumpotencia.com.br

Proteção contra Descargas Atmosféricas Segundo a ABNT NBR 5419:2015 Data/Local: 21 a 23/11 - São Paulo (SP) Informações: (11) 2344-1722 e cursos@abnt.org.br

GBC Brasil Casa e Condomínio Data/Local: 27 e 28/11 - São Paulo (SP) Informações: cursos@gbcbrasil.org.br e (11) 4191-7805

Instalações Elétricas de Baixa Tensão I – ABNT NBR 5410:2004 – Proteção e Segurança Data/Local: 28/11 a 01/12 - São Paulo (SP) Informações: (11) 2344-1722 e cursos@abnt.org.br 50 Revista da InstalaçÃO



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