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Sentir a natureza

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O papel da moeda

O papel da moeda

Centro De Ci Ncia Carnaval Dos Museus Arranca No Pr Ximo Domingo

DECORRE no próximo domingo, às 14h, no centro de convenções do Centro de Ciência de Macau, a cerimónia de abertura do Carnaval do Dia Internacional dos Museus de Macau 2023, evento que pretende assinalar a efeméride comemorada a 18 de Maio em todo o mundo. Assim, a sessão de abertura contará com jogos de cabine, workshops e um jogo online, entre outras actividades. Ao longo do mês de Maio os vários museus existentes no território vão ainda organizar uma série de actividades para os visitantes, além de estarem abertos ao público gratuitamente. Incluem-se ainda a realização de exposições, workshops e visitas guiadas.

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O Dia Internacional dos Museus foi designado pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), a 18 de Maio de 1977, tendo como objectivo sensibilizar o público para a importância dos museus e promover em conjunto o desenvolvimento contínuo do sector museológico.

Este ano, é dedicado ao tema “Museus, Sustentabilidade e Bem-estar”. A iniciativa é organizada conjuntamente pelo Museu de Arte Sacra e Cripta, pela Antiga Farmácia Chong Sai, pela Galeria de Arquivo Histórico de Tung Sin Tong, pelo Museu Memorial de Xian Xinghai, pelo Museu Memorial Lin Zexu de Macau, pelo Espaço Patrimonial - Uma Casa de Penhores Tradicional, pelo Museu dos Bombeiros, pelo Museu Marítimo, pelo Museu das Comunicações, pelo

Museu da História da Taipa e Coloane, pelo Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José, pela Antiga Residência do General Ye Ting, pelo Museu Memorial de Zheng Guanying, pelo Museu do Grande Prémio de Macau, pelo Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, pelo Museu das Forças de Segurança de Macau, pelo Centro de Ciência de Macau, pelo Museu de Macau, pelo Museu de Arte de Macau e pelas Casas da Taipa.

NUM mundo marcado pelo universo do digital, até que ponto conseguimos desligar e observar a natureza e as pequenas vivências à nossa volta?

Esta pergunta serve de ponto de partida para a nova exposição que, a partir de amanhã, estará patente na Creative Macau. Da autoria de Joan Lam, esta é a primeira oportunidade de a artista local mostrar o seu trabalho a título individual. A exposição está patente até ao dia 10 de Junho.

Descrevendo-se como comunicativa, activa e uma pessoa com a mente aberta, Joan Lam confessa gostar de conhecer outras culturas e pessoas de todo o mundo, embora nunca tenha pegado num pincel antes de viajar até Espanha para estudar. Aí, tudo mudou. “Conheci um professor que me encorajou muito a fazê-lo. A partir desse momento comecei a pintar e agora é algo que faço bastantes vezes. Depois de voltar a Macau comecei a desenvolver a minha arte com diferentes meios. Nesta exposição apresento trabalhos em aguarela, acrílico, guache e caneta branca.” as rodeia com os seus próprios sentidos, a natureza com o seu próprio coração. A maior parte dos trabalhos apresentados nesta mostra foram criados a partir das minhas observações pessoais e emoções. Adoro a natureza. No período que passei na Costa Rica visitei muitos parques nacionais e pude observar pequenos animais e tudo o que a natureza tinha para me oferecer.”

Segunda parte

“A Drop in the Ocean” é composta por uma segunda parte, marcada pela ideia de “sentimento”. “Depois de estar em Espanha e na Costa Rica, comecei a pensar nas diferenças entre o amor da família, da amizade e outro tipo de amor. Por isso criei quatro obras sobre ‘palavras’”, frisou.

Joan Lam resolveu ir buscar também influências da cultura árabe, usando o símbolo da ave para explorar a temática do sentimento e do amor nas suas mais variadas formas. A exposição contém ainda uma obra sobre a ideia do sonho, porque a artista quer “encorajar as pessoas a realizarem o seu”.

Um dos seus primeiros sonhos foi, aliás, o de aprender a língua espanhola, tendo não só atingido esse objectivo como foi voluntária da UNESCO na Costa Rica. “Penso que se não tivesse dado o primeiro passo e ido para Espanha, esta exposição nunca teria existido. Por isso é que criei esta última obra”, em torno da ideia de sonho, afirmou.

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