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Um domingo sangrento
Depois de quase um ano a vaguear nas ruas de Macau e a dormir nos jardins, um residente de Hong Kong confessou ter morto uma prostituta local com golpes na cabeça que provocaram uma fractura de 15 centímetros
UM comentário durante uma relação sexual levou o homem de Hong Kong a matar a prostituta local que foi encontrada sem vida no domingo, na Pensão Residencial Florida, situado perto da Avenida Almeida Ribeiro. A confissão terá sido feita à Polícia Judiciária pelo suspeito de 45 anos, que se encontra detido desde segunda-feira.
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Os contornos do mais recente homicídio do território foram dados a conhecer ontem, depois de na segunda-feira a PJ ter realizado uma reconstrução do crime com o detido, que foi exibido em algumas zonas da cidade, com a cabeça coberta por um saco preto.
Segundo a PJ, o homem está em Macau desde Março do ano passado e declarou ser sem-abrigo, dormindo em vários jardins públicos. O indivíduo de 45 anos terá ainda dito às autoridades não ter qualquer emprego.
O encontro entre o alegado homicida e a prostituta de 45 anos terá sido agendado através das redes sociais. O quarto de hotel onde aconteceu o crime estava arrenda- do desde Fevereiro pela vítima, que se dedicava à prostituição.
Um comentário a
Mais
De acordo com a PJ, o sujeito confessou a prática do crime e justificou que se sentiu zangado com um comentário feito pela prostituta durante o acto sexual, o que fez com que a matasse. A polícia não revelou o conteúdo do comentário.
No entanto, os investigadores consideram haver indícios para acreditar que, ao contrário da confissão do suspeito, o crime terá sido premeditado e tem como justificação outros motivos. Esta teoria tem como suporte, de acordo com a informação revelada à comunicação social, o facto de o homem ter entrado no
Oncologia Tumores Ginecol Gicos Afectam Cada Vez Mais Mulheres Jovens
OS cancros ginecológicos estão a afectar cada vez mulheres mais novas. O alerta foi deixado por Yao Shixian, médico do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital Kiang Wu, que apelou à população feminina para realizar exames regularmente.
O apelo foi feito na segunda-feira, durante o
Encontro de Ginecologia Oncológica do Hospital Kiang Wu 2023, que reuniu em Macau médicos locais, de Hong Kong e do Interior. Ao avaliar as tendências deste tipo de cancro que afecta o sistema reprodutor feminino, Yao reconheceu que as pacientes são cada vez mais jovens. Porém, indicou ainda que os tumores tendem a ser detectados em fases preliminares, o que contribui para uma maior taxa de sucesso no tratamento das doenças.
Ainda assim, Yao Shixian deixou o aviso que no caso de as jovens detectarem um fluxo anormal de sangue no sistema reprodutor devem deslocar-se a uma unidade hospitalar o criminosos recrutavam pessoas para fazer o contrabando por fases. As mercadorias que entravam no Interior através de Macau eram depois distribuídas por outras regiões. No total, as autoridades acreditam que este caso envolveu 125 milhões de renminbis quarto com uma mala, roubado o telemóvel da prostituta, ter limpo o quarto e levado consigo os materiais utilizados no crime.
A informação sobre a “arma do crime” não foi revelada, mas a PJ acredita, com base nos resultados da autópsia, que é um objecto “muito duro” e que terá utilizado para atingir várias vezes o crânio da vítima, até lhe causar uma fractura de 15 centímetros. Quando as autoridades chegaram ao local do crime encontraram a vítima na casa-de-banho. Porém, tendo em conta o sangue nas paredes, que apresentavam sinais de terem sido limpas, acredita-se que o crime tenha acontecido no quarto.
Às voltas pela cidade
Com recurso às imagens de videovigilância, as autoridades determinaram que o encontro que resultou na morte da mulher durou cerca de 30 minutos. Após esse período o homem foi filmado a deixar a pensão com a mala que trazia à entrada, mas também com uma almofada, que é uma das principais provas do crime.
Após sair do hotel, o indivíduo andou às voltas pela cidade, tendo entrado e saído de nove edifícios, onde foi deixando alguns dos objectos que tinha trazido do quarto.
Horas mais tarde, o suspeito acabaria por ser interceptado num centro de actividades do NAPE, onde estava a utilizar um dos computadores.
O relatório médico do indivíduo afasta a existência de doenças mentais, que possam prejudicar uma eventual condenação.
O alegado criminoso foi encaminhado ontem para o Ministério Público e está indiciado da prática de homicídio qualificado, que acarreta uma pena de prisão entre os 15 e os 25 anos, e também do crime de roubo, que implica uma pena de 10 a 20 anos de prisão, quando resulta na morte da vítima. João Santos Filipe mais depressa possível para serem examinadas.
Por sua vez, Chan Tai Ip, vice-director do Hospital Kiang Wu, vincou que o problema dos tumores ginecológicos não são apenas um drama para a paciente, mas que também afectam toda a família ao terem impacto na “harmonia familiar” e pode- rem impedir a função reprodutora. Mesmo sem apresentado dados, de acordo com a informação citada pelo jornal Va Kio, Chan indicou ainda que nos últimos anos, apesar de ter havido um aumento do número de pacientes com tumores ginecológicos, os resultados dos tratamentos são cada vez mais assinaláveis.
ATIVO EM Cantão e Macau entre 1830 e 1870, Sunqua é amplamente reconhecido como um dos mais renomados e prolíficos pintores comerciais de sua época. Neste artigo, são abordadas três de suas pinturas a óleo sobre tela que retratam panoramas do Rio de Janeiro, pertencentes à coleção de Paulo Fontainha Geyer, localizada em uma filial do Museu Histórico de Petrópolis, no Rio de Janeiro (Cf. Imagens anexadas).
O historiador brasileiro José Roberto Teixeira Leite afirma que essas pinturas “revelam uma certa qualidade naïve, como uma falta de habilidade na execução.1 O desenho não é espontâneo”. Essa “qualidade naïve”, de acordo com Leite, podem significar que o artista copiou outras obras originais retratando a mesma vista.
Tal impressão em relação à técnica é colocada em evidência quando comparamos as pinturas de Sunqua no Rio de Janeiro com as demais telas atribuídas à sua autoria. Oito obras de Sunqua são abrigadas pela Coleção de Arte Asiática de Exportação, na Sala Robinson do Peabody Essex Museum, em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Os três panoramas brasileiros são bastante similares em estilo aos que Sunqua teria produzido durante os estágios iniciais de sua carreira, por volta de 1830.
O catálogo da exposição brasileira “Memória da Independência 18081825”, organizada pelo Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1972-1973, atesta que Sunqua esteve no Brasil nas primeiras décadas do século XIX. Segundo a nota presente no catálogo, “há apenas indicações de que ele era chinês e que vendia suas pinturas no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX”.2”.