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Palavras virais

AChina acusou ontem os Estados Unidos de espalharem desinformação e suprimirem a aplicação TikTok, após relatos de que Washington pediu aos seus proprietários chineses que vendam as participações na aplicação de partilha de vídeos.

Os Estados Unidos não apresentaram evidências de que o TikTok constitui uma ameaça à sua segurança nacional e estão a usar a desculpa da segurança de dados para abusar do seu poder e reprimir empresas estrangeiras, acusou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Wenbin, em conferência de imprensa.

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“Os EUA devem parar de espalhar desinformação sobre segurança de dados, parar de suprimir a empresa em questão e fornecer um ambiente aberto, justo e não discriminatório para empresas estrangeiras in- vestirem e operarem no seu mercado”, disse Wang.

O jornal The Wall Street Journal avançou, na quarta-feira, que o Comité para o Investimento Estrangeiro dos EUA, parte do Departamento do Tesouro, ameaçou banir a ‘app’ do mercado norte-americano, a menos que os seus proprietários, a ByteDance Ltd., com sede em Pequim, venda a sua posição.

“Se proteger a segurança nacional é o objectivo, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso”, reagiu Maureen Shanahan, porta-voz do TikTok.

Shanahan disse que o TikTok já atendeu às preocupações através de uma “protecção transparente dos dados de utilizadores” norte-americanos, com “monitoramento e verificação robustos por entidades terceiras”.

O WSJ citou “pessoas familiarizadas com o assunto”. O Departamento do Tesouro e o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca recusaram comentar aquela informação.

Directivas

No final de Fevereiro, a Casa Branca deu às agências federais 30 dias para eliminar o TikTok de todos os dis-

Banco Central Reduzido N Mero De Institui Es Financeiras De Alto Risco

OBanco Popular da China (banco central) disse ontem que vai continuar a reduzir “activa e sustentadamente” o número de instituições financeiras de alto risco no país.

“Os mecanismos de eliminação de riscos devem ser fortalecidos, bem como o monitoramento, alerta precoce e avaliação”, disse a instituição, num comunicado divulgado após a sua reunião anual sobre estabilidade financeira.

O banco central chinês afirmou que vai promover a “detecção, correcção e rápida eliminação dos riscos financeiros” e apelou à aceleração da construção do sistema de garantia da estabilidade financeira, através da melhoria da legislação nesta matéria e de uma garantia da segurança dos depósitos.

O banco central vai seguir as orientações para “estabilizar a situação, coordenar e planear de uma forma geral, diferenciar políticas e desarmar ‘bombas’ com precisão”. Os líderes da instituição disseram que o sistema financeiro da China é “geralmente estável” e que os seus riscos são “controláveis”. positivos governamentais. Algumas agências, incluindo os Departamentos de Defesa, Segurança Interna e o Departamento de Estado já tinham restrições em vigor.

Embora tenha destacado as classificações “sempre boas” nas análises de risco aos seus grandes bancos – entre os quais existem quatro de importância sistémica a nível mundial –, o banco central reconheceu que existem riscos num “pequeno número de instituições financeiras problemáticas de média e pequena dimensão”, embora tenha assegurado que foram feitos “progressos significativos” na sua redução ou eliminação.

A 3 de Março, o recém-reeleito governador do banco central, Yi Gang, especificou que o número destas pequenas e médias entidades de “alto risco” foi reduzida “para metade”, situando-se actualmente em pouco mais de 300.

O Congresso aprovou o “No TikTok on Government Devices Act” em Dezembro como parte de um amplo pacote de financiamento do governo. A legislação permite o uso do TikTok em certos casos, inclusive para fins de segurança nacional, aplicação da lei e pesquisa.

Os legisladores da Câmara dos Representantes e do Senado estão a avançar com legislação que daria ao governo de Joe Biden mais poderes para reprimir o TikTok.

O TikTok é usado por dois terços dos adolescentes nos EUA, mas existe a preocupação crescente de que

Pequim possa obter controlo dos dados de utilizadores norte-americanos e que a ‘app’ sirva para difundir propaganda pró - Pequim.

A China proíbe a maioria das redes sociais estrangeiras no seu mercado, incluindo Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e o próprio TikTok, que está presente no país através da versão doméstica, designada Douyin.

Imobili Rio Pre Os De Novas Constru Es Sobem

PELA PRIMEIRA VEZ NOS ÚLTIMOS 18 MESES

OSpreços das novas construções residenciais na China aumentaram, em Fevereiro, pela primeira vez em 18 meses, segundo dados oficiais publicados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país.

O indicador, que acompanha a evolução dos preços em 70 cidades do país, subiu 0,3 por cento no mês passado em relação ao primeiro mês do ano.

Entre as 70 cidades analisadas, 55 registaram uma subida nos preços das novas construções residenciais, superando os valores de Dezembro e Janeiro, meses em que os preços aumentaram em 15 e 36 municípios, respectivamente.

Em Janeiro, o preço médio da construção nova encerrou já 16 meses consecutivos de quedas, ao não registar oscilações.

Em Fevereiro, as vendas desse tipo de residência recuperaram, pela primeira vez em 18 meses, aumentando 14,9 por cento, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A agência noticiosa oficial Xinhua disse ontem que os últimos números “constituem uma nova prova de que o sector imobiliário está a estabilizar”.

As vendas de imóveis por área caíram 24,3 por cento, em 2022, na China. A queda na construção nova foi de quase 40 por cento, face à crise que afecta o sector há mais de dois anos.

Em 2021, os reguladores chineses passaram a exigir às construtoras um tecto de 70 por cento na relação entre passivo e activos e um limite de 100 por cento da dívida líquida sobre o património, suscitando uma crise de liquidez no sector, que foi agravada pelas medidas de combate à covid-19.

Algumas construtoras entraram em falência. Outras não conseguiram pagar o juro de obrigações emitidas nos mercados doméstico e externo.

UMA vez cumpridas todas as formalidades, segundo um comunicado da WSC Group, o evento de Macau completará um calendário de nove eventos. O evento terá lugar de 16 a 19 de Novembro e contará também para o TCR Asia Challenge, competição que no ano passado já foi disputada dentro da Corrida da Guia, celebrando Filipe Souza como vencedor do troféu.

Após as três edições afectadas pela pandemia, o TCR World Tour trará de volta a Macau alguns dos melhores pilotos e equipas de carros de Turismo, voltando a colocar o nome da histórica Corrida da Guia na agenda internacional da especialidade.

Marcello Lotti, Presidente da WSC, disse no mesmo comunicado que “ficaríamos muito orgulhosos de adicionar Macau a uma lista já impressionante de circuitos famosos que irão acolher a primeira temporada do TCR World Tour. Pessoalmente falando, estou entusiasmado com a possibilidade de voltar a trabalhar com a AAMC e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau que provaram ser muito profissionais na organização deste evento e têm com entusiasmo TCR apoiado desde o início”.

De que se trata?

Após o final abrupto da malograda Taça da FIA, Marcello Lotti, o mentor do FIAWTCC e da WTCR, decidiu lançar o TCR World Tour para reunir algumas das melhores equipas e pilotos da categoria TCR. Ao contrário da sua antecessora, o TCR World Tour não é uma competição que vá ter eventos a solo, pelo contrário, os concorrentes desta competição irão juntar-se a corridas de diversos campeonatos nacionais e regionais ao longo do seu calendário.

Com o patrocínio da marca de pneus Kumho, a temporada arranca no último fim de semana de Abril, em Portugal, para terminar então em Novembro nas ruas de Macau. Para além da Europa e Ásia, também há duas corridas agendadas para a América do Sul e outras duas para a Austrália, o que dá um aroma de

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