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Nascidas da terra
A Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana revelou ontem que durante o primeiro trimestre do ano estavam em fase de projecto 99 empreendimentos privados que irão disponibilizar mais de 6.500 fracções habitacionais. Já os empreendimentos hoteleiros em construção e em fase de projecto, totalizavam duas dezenas, com mais de 5.000 quartos
ADirecção dos Serviços de Solos e Construção Urbana (DSSCU) divulgou ontem os dados actualizados relativos à construção de empreendimentos habitacionais e hoteleiros, que revelam que no primeiro trimestre de 2023 estavam em fase de projecto 99 empreendimentos privados. Estes projectos irão acrescentar 6.582 fracções habitacionais ao mercado,
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Dsama Mar Salgada Que Afectou Rio Das P Rolas Terminou
assim como 3.643 lugares de estacionamento para veículos ligeiros e 1.136 para motociclos e ciclomotores.
O Governo acrescenta que foram emitidas licenças de utilização para 10 empreendimentos privados, que acrescentaram ao mercado 124 habitações.
Em relação aos projectos ainda em construção e sem vistoria efectuada, a DSSCU contabilizou no primeiro trimestre deste ano 51 empreendimentos, com
Estes projectos irão acrescentar 6.582 fracções habitacionais ao mercado, assim como 3.643 lugares de estacionamento para veículos ligeiros e 1.136 para motociclos e ciclomotores
2.205 fracções, 1.132 estacionamentos para veículos ligeiros e 386 lugares para motociclos. Já os empreendimentos privados concluídos, mas em fase de vistoria, eram 9, acrescentando 49 fracções ao mercado. Quartos crescentes No campo da hotelaria, o Governo refere que no primeiro trimestre de 2023 estavam em fase de construção 12 empreendimentos hoteleiros, com uma área bruta de construção de quartos de 221.113 metros quadrados e capacidade para acrescentar 3.934 quartos à indústria turística. Além dos quartos, estes empreendimentos hoteleiros vão somar 1.361 lugares de estacionamento para veículos ligeiros e 376 lugares para motociclos.
Por outro lado, é revelado que se encontram em fase de projectos oito empreendimentos de dimensões mais modestas, com uma área bruta de construção de quartos a totalizar 61.177 metros quadrados. Está previsto que estes projectos acrescentem 1.308 quartos ao sector, assim como 226 lugares de estacionamento para veículos ligeiros e 112 para motociclos. João Luz
ADirecção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA) indicou ontem que terminou o período de maré salgada, que afectava o Rio das Pérolas desde Junho do ano passado. Segundo um comunicado da DSAMA, as autoridades de Zhuhai e da RAEM vão retomar o abastecimento de água a Macau a partir da estação elevatória de águas pluviais de Guangchang. Esta água é posteriormente tratada no território. A DSAMA especifica ainda que a quantidade de água que desagua no Rio das Pérolas através do principal afluente ocidental, o Rio Xijiang, tem aumentado no último mês, levando à diminuição dos graus de salinidade detectados em Guangchang.
Além disso, a DSAMA indicou que o plano de bonificação nas tarifas de água, que foi lançado em 1 de Dezembro do ano passado com o objectivo de incentivar a poupança da água, atraiu 2.300 participantes. Os consumidores que pouparam cinco por cento da água, ganharam uma bonificação de 100 patacas e ficaram habilitados a participar num sorteio em que os primeiros prémios foram cupões de descontos em supermercados no valor de 5.000 patacas. N.W.
Convenções Primeiro trimestre com 200 mil participantes
Dados do Instituto de Promoção do Comércio e Investimento (IPIM) revelam que entre Janeiro e Março registaram-se cerca de 200 mil participantes em convenções e exposições realizadas no território, sendo que 15 mil eram visitantes de negócios. O IPIM prevê que, no segundo semestre, Macau possam vir a receber mais de 20 mil visitantes para eventos na área dos negócios. É referido em comunicado que o sector tem “feito progressos a fim de elevar o profissionalismo, atrair o estabelecimento de marcas e grandes eventos” bem como “melhorar a clientela internacional”. A ideia é garantir que o território se torne mais competitivo para atrair mais eventos desta natureza, a fim de “dar um novo impulso ao desenvolvimento da diversificação da economia”.
Porto Interior Obra de estação elevatória de águas pluviais iniciada
Vai arrancar a terceira fase da obra de construção da estação elevatória de águas pluviais e drenagem no sul do Porto Interior, indicaram ontem a Direcção dos Serviços de Obras Públicas e Direcção dos Serviço para os Assuntos de Tráfego. O Governo indica que antes do início da obra de instalação de drenagem, parte dos passeios situados na Rua do Dr. Lourenço Pereira Marques e na Rua do Almirante Sérgio serão demolidos. A obra de reordenamento das vias será iniciada hoje e terá um prazo de execução de um mês. Durante os trabalhos será suspensa a utilização de parquímetros dos estacionamentos de veículos e de motociclos, “visando o alargamento da área de circulação e a criação de condições para a execução, bem como para minimizar os impactos no trânsito ao redor do local da obra”.
MAIS de 40 por cento dos alunos da Escola Portuguesa de Macau (EPM) têm outra língua materna, disse à Lusa o director da instituição, que celebrou ontem os 25 anos, à espera de novidades sobre uma eventual expansão.
A EPM tem actualmente 713 estudantes de 20 nacionalidades, sublinhou Manuel Machado. “Em termos médios já estamos acima dos 40 por cento de alunos de língua materna não-portuguesa”, sendo que a maioria destes são chineses com estatuto de residente de Macau, acrescentou.
O director da escola sublinhou a “grande diferença” em relação a 1998, altura em que a esmagadora maioria dos estudantes era portuguesa. “Existe uma maior diversidade cultural, o que é um factor de grande importância na formação dos jovens”, explicou.
Aquando da abertura, a EPM contava com cerca de 1.140 alunos, número que foi caindo, ao longo da década seguinte, para perto de 450, “fruto também da saída de muitas famílias portuguesas”, disse Machado. A tendência inverteu-se por volta de 2008, altura em que “a escola começou a ser muito procurada por alunos de língua materna não-portuguesa”, referiu o líder da instituição.
Machado disse acreditar que os chineses de Macau querem que os filhos aprendam português “enquanto