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REALÇADA FELICIDADE SEM PRECEDENTES A vida é bela

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A FESTA DE LULA

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Xinjiang

MACAU recebeu a visita de representantes do Governo da Região Autónoma Uigur de Xinjiang. Na passada sexta-feira, André Cheong, na qualidade de Chefe do Executivo interino da RAEM, reuniu com o presidente do governo da região uigur, Erkin Tuniyaz e o vice-secretário do Partido Comunista Chinês da região.

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Erkin Tuniyaz referiu que nos últimos anos, a região de Xinjiang “está virada para o desenvolvimento de alta qualidade” e o desenvolvimento da economia, metas tornadas possíveis pela “estabilidade contínua da sociedade”, refere o Gabinete de Comunicação Social (GCS).

O presidente do Governo de Xinjiang afirmou ainda que a estabilidade na região abriu caminho à “união e progresso dos grupos étnicos e a um grau de sentimento de realização, de felicidade e de segurança, nunca antes registado”.

No plano da cooperação entre as duas regiões, Erkin Tuniyaz salientou que Xinjiang, enquanto área central da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, tem como objectivo intensificar a cooperação com Macau no âmbito da economia e comércio, ciências e educação, cultura e turismo e sector financeiro.

Litania local

Por sua vez, André Cheong “apontou que Xinjiang é uma região vasta, com recursos abundantes, belas paisagens naturais e fortes costumes étnicos, enquanto que Macau possui as suas

O presidente do Governo de Xinjiang afirmou que a estabilidade na região abriu caminho à “união e progresso dos grupos étnicos e a um grau de sentimento de realização, de felicidade e de segurança, nunca antes registado” vantagens únicas, particularmente o papel, cada vez mais importante, de plataforma de serviços para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”. O governante local referiu que neste último aspecto, do papel de Macau enquanto plataforma, o “desempenho é progressivamente mais evidente”.

O Chefe do Executivo interino sublinhou ainda que, no futuro, Macau e Xinjiang devem “aprofundar a comunicação e ligação, fortalecendo a cooperação e intercâmbio”, sem especificar em que vertentes essa colaboração será reforçada.

André Cheong fez também a habitual apresentação sobre a situação socioeconómica de Macau, repetindo que “o Governo da RAEM está determinado em promover a estratégia da diversificação adequada da economia de “1+4”, bem como a Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin”.

O deputado dos Moradores Leong Hong Sai defende que o Governo deve vender lembranças sobre o Metro de Macau, para fazer face as perdas registadas nos últimos anos. A sugestão foi feita através de uma interpelação escrita divulgada na sexta-feira. No documento, o deputado indica que perante as perdas acumuladas pelo Metro, e falta de capacidade para ter espaços comerciais, que o Metro deve seguir o exemplo de fora e vender lembranças para gerar mais receitas próprias. O legislador pede também que se pensem em estratégias de marketing inovadoras para vender essas lembranças. No mesmo texto, Leong Hong Sai recorda ainda que o contrato de exploração do Metro vai terminar no final do ano, pelo que pede novidades sobre o processo da nova concessão.

Desemprego Deputados pedem soluções

No Dia do Trabalhador os quatro deputados da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) emitiram um comunicado a apelar ao Governo para resolver o problema do desemprego. Segundo o documento, Ella Lei, Leong Sun Iok, Lam Lon Wai e Lei Chan U estiveram na manhã de ontem a recolher opiniões sobre o desemprego nos bairros da cidade. Na posição conjunta, os deputados consideraram que apesar dos sinais de recuperação económica, ainda há muita gente afastada do mercado de trabalho. Nesse sentido, pediram ao Executivo um maior controlo nas emissões de vistos de trabalho para trabalhadores não residentes, assim como uma maior qualificação da mão-de-obra local. Em especial, os deputados mostraram-se preocupados com o desemprego entre a população mais idosa.

Obras Públicas MP diz que não recorreu

O Ministério Público (MP) reconheceu não ter recorrido da decisão que condenou os ex-directores das Obra Públicas, Li Canfeng e Jaime Carion com penas efectivas de prisão de 24 anos e 20 anos, respectivamente. Numa resposta enviada ao HM, depois do fecho da última edição, o MP indicou que “não interpôs recurso em relação ao processo mencionado”. A decisão não é uma surpresa, uma vez que o colectivo de juízes liderado por Lou Ieng Ha deu praticamente como provados todos os factos que constavam da acusação apresentada pelos delegados coordenadores do MP Lai U Hou e Sio In Ha.

“Chat nu” Vítima perde 30 mil patacas

Um homem foi extorquido em 30 mil patacas, depois de ter participado numa videochamada nu. O caso foi revelado ontem pela Polícia Judiciária. Segundo a informação disponibilizada, o homem e uma alegada amiga conheceram-se online no dia 23 de Abril. A conversa rapidamente evoluiu para uma relação de proximidade, o que fez com que no dia seguinte o homem se sentisse à vontade para se mostrar nu à alegada “amiga”. Após a conversa em que se expos, o homem foi chantageado: ou pagava 30 mil patacas ou as suas imagens seriam publicadas na Internet. Com receio da exposição, o homem fez o primeiro pagamento sem levantar problemas. Contudo, minutos depois a amiga voltou a fazer mais uma exigência, o que levou a vítima a apresentar queixa às autoridades.

Crime Mulheres burladas em 19 mil yuan

Duas mulheres foram burladas em cerca de 19 mil yuan, quando tentaram comprar dois bilhetes para concertos em Hong Kong. Os casos foram anunciados ontem pela Polícia Judiciária e aconteceram nos dias 24 e 25 de Abril. A primeira vítima acedeu a uma aplicação online no dia 24 de Abril e aceitou pagar 15,6 mil de renminbis por dois bilhetes. No entanto, depois de fazer o pagamento a aplicação apresentou sempre a mensagem de “erro de operação”, levando a vítima a suspeitar de que teria sido enganada. No segundo caso, outra mulher pensava que estava a comprar dois bilhetes a outra pessoa, que mais tarde os enviaria para Macau. Porém, depois de fazer o pagamento de 2,9 mil yuan percebeu-se que o envio nunca foi feito, nem que havia intenção de fazê-lo. Os dois casos estão sob investigação.

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