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escultura na China

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A escultura

A escultura

Binyangdong, do séc. VI. Nesta última, cada parede exibe uma colossal figura de Buda flanqueada por bodhisattva erectos. Na gruta central de Binyangdong, Shakyamuni adopta uma expressão concentrada conferida por linhas dos olhos nítidas, boca que sorri ao de leve e nariz bem afirmado. O tórax é maciço, proporcionado, com as pregas da veste a cobrir ambos os ombros e revelando uma linearidade que se afasta das formas sensuais da escultura indiana (Figura 68).

https://www.flickr.com/photos/101561334@N08/10255458934/, CC0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=97425900 d.C. By Gary Todd - https://www.flickr.com/photos/101561334@ N08/10242163503/, CC0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=97425608

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Huayan que tinha a vantagem de encorajar os crentes a considerar o seu governante terreno como o representante do Buda Vairocana, a forma transcendente do Buda histórico Shakyamuni que reside no centro do cosmos. Wu Zetian assumia-se como um Buda renascido e uma descendente directa dos reis da antiga dinastia Zhou. Crê-se que o Buda Vairocana foi esculpido de modo a parecer-se com ela (Figura 70). Ladeando o Buda Vairocana acham-se as estátuas de dois dos seus principais discípulos, Kasyapa e Ananda (Figura 71), assim como dois bodhi- sattvas coroados, além de numerosas outras imagens de lokapalas (guardiões ou reis celestiais), dvarapalas (guardas do templo) e devas esvoaçantes. Apesar da sinização geral das formas, todavia, por vezes nota-se uma nova onda de influência indiana que é perceptível, por exemplo, na pose das ancas (tribhanga) dos lokapalas (Figura 69, esquerda)

As Grutas de Maijishan 麦积山石窟

No século VI, desenvolveu-se um estilo de influência indiana mais tridimensional que floresceu durante a dinastia Tang (618–907). Isso foi possível, entre outros factores, porque as ligações da China com a Ásia Central através da Rota da Seda atingiram então um novo grau de intensidade. Na maior e mais emblemática das grutas de Longmen, a gruta Fengxian, esculpida entre 672 e 676 d.C., encontram-se esculturas que são consideradas das mais perfeitas dessa dinastia, entre elas o Buda Vairocana de 17,14 metros de altura sentado sobre um trono de lótus (Figura 69). É uma figura sólida e bem nutrida que se afasta das formas sensuais da arte indiana mas que também já não se perde no panejamento, como sucedia com os Budas da dinastia Wei. Adopta a pose da meditação, com um tórax bem desenvolvido, feições muito nítidas e uma expressão de intensa concentração, natural e tranquilizante. A imperatriz Wu Zetian estava particularmente interessada neste empreendimento, para o qual doou muitos dos seus recursos. Era devota do budismo php?curid=97425616

As grutas de Maijishan localizam-se em Tianshui, na província de Gansu, 1742 metros acima do nível do mar (Figura 72). A construção teve início no final da dinastia Qin (384-417 a.C.) e prosseguiu na dinastia Wei do Norte (386-534 d.C.), passando pela dinastia Song (960-

1279 d.C.) até ao séc. XIX. Trata-se da quarta maior área de grutas budistas da China, só ultrapassada por Dunhuang, Yungang e Luoyang. São 194 grutas que contam com mais de sete mil esculturas de terracota e mais de mil metros quadrados de murais. A montanha onde se encontram é de arenito vermelho-arroxeado. Este conjunto escultórico sobreviveu a várias guerras e perseguições ao budismo. Em 734 d.C. porém, um terremoto dividiu-o num penhasco leste e num penhasco oeste. Por um lado, a sua destruição dificultou o acesso a algumas das grutas mas, por outro lado, protegeu-as da interferência humana.

Nos termos do artigo 6.º da Lei n.º 10/2015 (Regime de garantia de créditos laborais), o Conselho Administrativo do Fundo de Garantia de Créditos Laborais (FGCL) deliberou, em 29 de Junho de 2023 e 13 de Julho de 2023, autorizar a atribuição dos créditos requeridos a favor dos trabalhadores dos devedores abaixo mencionados (inclusive os eventuais juros de mora), pelo que, de acordo com a alínea 1) do n.º 1 do artigo 9.º da lei acima referida, conjugada com o n.º 2 do artigo 72.º do “Código do Procedimento Administrativo”, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M de 11 de Outubro, os devedores abaixo referidos são notificados que o FGCL irá, no prazo de oito dias contados a partir da data da publicação deste edital, atribuir os montantes resultantes dos créditos a favor dos trabalhadores mencionados no quadro abaixo. Além disso, nos termos do artigo 8.º da mesma Lei, o FGCL fica sub-rogado nesses créditos, após a sua atribuição. Número Devedor(es)

Nome dos trabalhadores N.º do pedido Montante total dos créditos (MOP)

Os devedores acima referidos podem comparecer, durante as horas de expediente, na sede da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, sita na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado nos. 221 a 279, Macau, para consultar o respectivo processo.

Presidente do Conselho Administrativo do FGCL, Wong Chi Hong

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