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Fora da caixa

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Com todo o rigor

Com todo o rigor

Reunião gera expectativas sobre ministro dos Negócios Estrangeiros desaparecido destacou o curto prazo com que a reunião foi anunciada: “Com base em informações publicamente disponíveis, pode ser a primeira vez em dez anos que o conclave é convocado na véspera”.

No início deste mês, a porta-voz da diplomacia chinesa Mao Ning justificou a ausência de Qin Gang de um encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático, em Jacarta, por “motivos de saúde”.

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Questionada novamente sobre o paradeiro do responsável, Mao disse, em conferência de imprensa, na segunda-feira, não ter informações e negou que a ausência tenha tido impacto nas actividades diplomáticas do país.

Manter o equilíbrio

Qin, de 57 anos, foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros em Dezembro passado. Anteriormente foi embaixador em Washington e é fluente em inglês.

A nomeação como ministro ocorreu na altura em que Pequim terminou a política de ‘zero covid’, que manteve as fronteiras do país encerradas durante quase três anos.

A reabertura das fronteiras proporcionou uma intensa agenda diplomática, com líderes e altos funcionários de países estrangeiros a visitar a China todas as semanas.

Além de receber dignitários estrangeiros em Pequim, incluindo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, Qin visitou a Europa, a África e a Ásia Central.

Qin substituiu Wang Yi, actual director do Gabinete da Comissão para as Relações Externas do Partido Comunista da China (PCC), com uma agenda internacional marcada pela guerra na Ucrânia ou pela crescente rivalidade entre Pequim e Washington.

Hu Xijin, influente comentador chinês e antigo editor-chefe do Global Times, jornal oficial do PCC, admitiu, num comentário difundido através da rede social Weibo, que “está toda a gente preocupada com um assunto, mas que não pode discuti-lo publicamente”.

“É preciso encontrar um equilíbrio entre manter a situação e respeitar o direito do público de se manter informado”, defendeu.

Acotação das acções das principais construtoras da China disparou ontem, após o Partido Comunista Chinês ter sugerido um relaxamento das medidas restritivas que mergulharam o sector imobiliário numa crise de liquidez.

A meio da sessão de ontem na Bolsa de Valores de Hong Kong, o índice que acompanha as principais empresas imobiliárias da China subiu 5,1 por cento.

As empresas que registaram as subidas mais acentuadas foram aquelas cuja cotação sofreu a maior queda nos últimos meses, incluindo a Longfor Group (21,92 por cento) ou a Country Garden (14,29 por cento), bem como a subsidiária de gestão imobiliária desta última, a CG Services (21,32 por cento).

Também nos mercados da China continental, um índice que acompanha a evolução dos títulos das imobiliárias avançou 4,2 por cento, durante a sessão da manhã.

A reunião do Politburo do Partido Comunista, que se realizou na segunda-feira e foi liderada pelo Presidente da China, Xi Jinping, reconheceu “alterações importantes”, entre a oferta e a procura no mercado imobiliário, e prometeu “ajustar e optimizar” as medidas para o sector em “tempo

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