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Mundo feito de mudança
MNE chinês pede unidade entre China e Ásia Central face a transformações globais
homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, “que visou pôr fim ao conflito [na Ucrânia] e retomar o diálogo para a paz”.
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Os países da Ásia Central desempenham um papel – chave na iniciativa ‘Faixa e Rota’, o gigantesco projecto internacional de infraestruturas lançado pela China, que prevê a construção de autoestradas, portos ou ligações ferroviárias, visando abrir novas vias comerciais entre o leste da Ásia e a Europa.
A Rússia, que desde meados do século XIX é a principal potência na Ásia Central, vê assim o seu papel ameaçado, com os seus tradicionais aliados regionais a serem cobiçados pela China, Turquia e países ocidentais. Esta tendência acelerou desde a invasão russa da Ucrânia, embora Moscovo mantenha forte influência.
Nos últimos meses, além de Xi Jinping, os presidentes da Rússia e da Turquia, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, visitaram a Ásia Central.
Oministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, defendeu ontem a unidade e cooperação entre China e países da Ásia Central, face a um cenário internacional complexo e em “profunda transformação”.
Num encontro na cidade chinesa de Xi’an com representantes do Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turcomenistão, para preparar a cimeira China - Ásia Central, que se realiza em Maio, Qin lembrou que o mundo entrou num “novo período complexo e de transformações”, segundo um comunicado citado pela imprensa estatal.
“Quanto mais complexa é a situação, mais devemos manter a nossa unidade”, frisou.
“A China e os países da Ásia Central são bons vizinhos, amigos, parceiros e irmãos. A nossa cooperação já alcançou uma série de conquistas históricas e importantes. O desenvolvimento regional atravessa um período de vitalidade sem precedentes”, disse o ministro chinês.
Qin pediu a continuação da “construção conjunta” de projetos de infraestrutura vincu- lados à iniciativa “Faixa e Rota”, com “altos padrões e mais intercâmbio”.
“Também devemos opor-nos a quaisquer forças estrangeiras que interfiram nos assuntos dos países regionais sob qualquer pretexto”, acrescentou Qin Gang. O objectivo é “tornar a Ásia Central um local para a cooperação com benefícios mútuos, em vez de uma [arena] para jogos geopolíticos”, frisou.
Preparar terreno
O encontro em Xi’an visou acertar os preparativos para a próxima Cimeira China - Ásia Central, que se vai realizar naquela cidade, no próximo mês, a fim de “consolidar a confiança mútua entre todas as partes e promover a conectividade, segurança e desenvolvimento”.
“Esperamos que a cimeira abra um novo capítulo nas relações e traga novas oportunidades”, disse Qin.
O comunicado sublinhou ainda que os diplomatas reunidos na cidade chinesa “elogiaram” a conversa telefónica de quarta-feira entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o
Xangai Pol Cia Interrogou Funcion Rios De Consultora Americana
AS autoridades chinesas interrogaram esta semana funcionários da Bain & Company em Xangai, o principal centro económico da China, disse ontem a empresa norte-americana, que presta serviços de consultoria de estratégia e gestão.
O jornal britânico Financial Times noticiou anteriormente que a polícia chinesa fez uma visita surpresa às instalações da empresa há duas semanas.
Especializada em consultoria estratégica e de gestão, a Bain & Company confirmou que os funcionários foram de facto questionados, mas não especificou os motivos.
“Estamos a cooperar com as autoridades chinesas conforme foi exigido”, disse o grupo, em comunicado. “Não temos mais nada a dizer neste momento”.
A polícia apreendeu telefones e computadores, mas ninguém foi detido, segundo o Financial Times, que cita fontes próximas ao caso.
De acordo com o diário, a notícia preocupa algumas empresas norte-americanas presentes na China, que temem medidas retaliatórias de Pequim, após vá - rias sanções impostas por Washington contra empresas e entidades chinesas, em particular no sector tecnológico, em nome da “segurança nacional”.
No mês passado, a empresa de auditoria norte-americana Mintz Group disse que tinha encerrado o seu escritório em Pequim, após a polícia chinesa ter detido cinco dos seus funcionários locais. O ministério dos Negócios Estrangeiros da China esclareceu então que a empresa é “suspeita de operações ilegais”.
Poucos dias depois, o regulador chinês para o ciberespaço anunciou uma “revisão” dos produtos da tecnológica norte-americana Micron, a fim de prevenir possíveis “riscos” para a “segurança nacional”.
Uma cimeira ‘online’ no formato 5+1 foi organizada por Xi, em Janeiro de 2022, por ocasião do 30.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os diferentes estados da região após a desintegração da União Soviética.
Estimados Clientes
No dia 1 de Maio de 2023, voltaremos a estar FECHADOS, como há várias décadas fazemos.
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Reabrimos No Dia 2 De Maio
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Restaurante Fernando