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A infância sem rosto

de prestação de serviços”. O objectivo, segundo o deputado, passa por “elevar a qualidade profissional” do sector.

Má imagem

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Lei Chan U destacou igualmente o comportamento dos taxistas durante o Ano Novo Lunar. “Com a recuperação do turismo, voltaram a registar-se alguns casos adversos, como a cobrança excessiva de tarifas por alguns taxistas”, afirmou o deputado.

No entanto, o legislador ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau mostrou-se igualmente preocupado com o aumento do preço dos quartos nos hotéis, o que, no seu entender, também transmite uma imagem negativa de Macau.

Lei Chan U pediu assim na Assembleia Legislativa soluções: “Espero que os sectores continuem a executar bem os trabalhos dos serviços turísticos, a melhorar a qualidade dos serviços e a elevar a experiência dos turistas, criando uma boa imagem e reputação de Macau enquanto cidade turística”, apelou. J.S.F.

OS excessos das medidas de prevenção estão a prejudicar a aprendizagem das crianças, principalmente no ensino de línguas e na interacção com o reconhecimento de emoções. O impacto está a ser sentido numa altura em que o Governo promove a ideia de Macau como Centro Mundial de Lazer e tenta internacionalizar o mercado do turismo.

A revelação do impacto na aprendizagem de línguas foi feita ontem pelo deputado Lam Lon Wai, na Assembleia Legislativa, com base em relatos de professores, mas também no Relatório da Avaliação da Condição Física da População de Macau 2020.

“O desenvolvimento físico e mental dos alunos durante a epidemia foi muito afectado. Segundo o ‘Relatório da Avaliação da Condição Física da População de Macau 2020’, divulgado recentemente, o nível geral subiu ligeiramente, mas o das crianças e dos jovens e adolescentes (estudantes) diminuiu”, afirmou Lam Lon Wai.

O também subdirector da Escola Secundária para Filhos e Irmãos dos Operários, mencionou ainda que a utilização de máscaras tem levado a que as crianças tenham dificuldade na aprendizagem de línguas e em fazer amigos. “Segundo alguns professores, este ano, o nível de aprendizagem de línguas dos alunos do 1.º ano do ensino primário diminuiu, e devido ao uso de máscara, as crianças não conseguem ver as expressões faciais nem as caras, o que afectou a sua capacidade de reconhecer as emoções e fazer amigos”, sublinhou.

Menos restrições

Apesar de identificar o problema, o deputado dos

Moradores não apelou directamente ao Governo para que as crianças deixem de ser obrigadas a usar máscara nas escolas.

Contudo, apelou para que sejam levantadas mais restrições, tal como aconteceu recentemente com a Direcção de Serviços de Educação e Desenvolvimento de Juventude (DSEDJ) a deixar cair a exigência da realização de testes rápidos, para quem não tivesse sido infectado com covid-19.

“Vi que os Serviços de Educação estão a ajustar gradualmente as medidas, e espero que continuem a comunicar com as escolas, pais e alunos, para relaxar gradualmente as medidas de prevenção epidémica nas escolas, para que o funcionamento volte à normalidade, permitindo que os alunos retomem a sua vida escolar normal”, desejou Lam. João Santos Filipe

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