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Klebber Toledo Protagonista de Morde & Assopra, o loiro conquistou os telespectadores Sustentabilidade É possível ser ecologicamente correto e economicamente viável Especial Primavera/Verão Karina Michelin posa em editorial exclusivo no Iate Clube de Santos
glass Setembro/Outubro - Edição 21
Locação de materiais para festas e eventos
w w w . s a n t a c e i a . c o m . b r Rua Bernardo Cupertino, 212 . Martins 38400-444 . Uberlândia-MG 34 3215.8772 . 3224.0015 santaceia@santaceia.com.br
Editorial
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oi baseado nas várias ações verdes que decidimos compartilhar um pouco do pensamento sustentável através dessa edição. Época propícia, já que em setembro foi comemorado o Dia da Amazônia, o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio, o Dia da Árvore e, claro, o início da Primavera! Por falar em Primavera, o editorial de moda traz as principais tendências da estação. As fotos foram tiradas no Iate Clube de Santos. Os modelos são da agência Diamond Model, de São Paulo. Também nessa edição, você confere uma matéria sobre o filme Capitães da Areia, uma obra de Jorge Amado, adaptada pela própria neta do escritor. Cecília Amado conversou com nossa equipe e falou como foi feito o filme. Nosso destino do turismo é o Kiaroa, um resort em um pedacinho quase inexplorado da Bahia, que é exemplo de responsabilidade social. O resort mostra que é possível praticar turismo sustentável e com muito luxo. Na coluna Etc, de Túlio Carneiro, os melhores e mais badalados eventos da cidade. A glass também fez uma cobertura especial do Triângulo Music desse ano, além do coquetel glass e da palestra do Roberto Justus na cidade. Tudo isso e muito mais, nessa edição da glass feita especialmente para você.
Capa Modelo: Klebber Toledo Roupa: Sérgio K by Loft 111 Fotógrafo: Daniel Germano Coordenação: Haroldo Enéas Produção: Fabrício Pinto, Luísa Vieira e Monique Castro, da Staff Haroldo Enéas Produção executiva: Diogo Lage Beleza: Jô Botelho do Squasso SPA Locação: Sheraton Barra Hotel/Vila SPA Agradecimentos: Rosângela/Sheraton Barra Hotel e Priscila/ Vila SPA
glass Edição 21 - 2011
Expediente Direção Diogo Lage
Colaboradores Isabela Almeida Marco Diniz Pâmela Vandressen Aliteia Milagre Haroldo Eneas
Administração Georthon Alves administrativo@revistaglass.com.br
Diretor Comercial Dannilo Camargos dannilo@revistaglass.com.br dcdesign@terra.com.br
Revisão Rachel Paiva rachel.paiva@yahoo.com.br
Financeiro Ana G. Siqueira financeiro@revistaglass.com.br
Consultor de Vendas Georthon Alves comercial@revistaglass.com.br
Diagramação Humpormil
Jurídico Dra. Cíntia Alves da Cunha OAB - MG 89967
Jornalista Responsável Priscilla Rocha 14950/MG redacao@revistaglass.com.br
Site Bockz
Impressão 3PINT
Colunistas Bruna Tavares Dra. Adriane Silvestre Dudu Gontijo Túlio Carneiro
Fotógrafos Leandro Mendes Manu Sousa Douglas Luzz Fábio Antonio Daniel Lage Erich Stúdio
Edição Bimestral Tiragem 5 mil
www.revistaglass.com.br Entre em contato conosco: glass@revistaglass.com.br | 34 3219 2600
Errata: na última edição a matéria “ O ‘boom’ das redes sociais no ambiente de trabalho” foi escrito pela jornalista Alitéia Milagre
Nós
Aniversários, casamentos, coquetéis: os eventos mais badalados em Uberlândia
20 O vereador Delfino Rodrigues é autor de projetos que tentam diminuir o impacto ambiental
Klebber Toledo conta sua experiência na novela das sete e posa para fotos exclusivas
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As empresas estão mais ecologicamente engajadas por um mundo melhor para todos
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Estreia nacional de Capitães da Areia revive a obra de Jorge Amado nos cinemas
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A estação mais colorida do ano em fotos luxuosas no Iate Clube de Santos
Ter piercing na região da boca exige cuidados e muita higiene
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sum ário
setembro outubro
Camisa masculina estampa gaze manga longa Osklen Calça casual pack espatulada Osklen
Além dos olhos azuis De coadjuvante a protagonista Por Priscilla Rocha
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ator Klebber Toledo iniciou a carreira em 2006, fazendo uma participação na novela Sinhá Moça. Ele também fez parte do elenco de Malhação. Mas foi como o Sid de Caras & Bocas que ele chamou atenção para seu talento. O personagem era um estilista homossexual e seu desempenho agradou, tanto que permaneceu no elenco até o fim da novela. Entretanto, foi com o personagem Guilherme que Klebber, aos 25 anos, conseguiu destaque. O personagem virou protagonista, através do ótimo desempenho de todo o núcleo. No início como vilão, Guilherme passou a ser adorado pelo público. Toda essa evolução na novela também mexeu com o Klebber. É o que ele afirma em entrevista exclusiva para a revista Glass. Confira também as fotos do ensaio feito pela equipe Glass, no Rio de Janeiro.
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Produção Sergio K by Loft 111
Glass - De vilão a mocinho. Como foi essa transformação? Klebber - Essa transformação refletiu não só para mim como ator, mas como pessoa também , mostrando a capacidade que o ser humano tem de aprender com os erros. O próprio público vinha me falando disso nas ruas, do quanto era bonito ver a mudança do personagem que começou tão ambicioso, mau caráter, com vergonha da mãe e da pobreza. Recebi ameaças do público nas ruas, que me discriminavam pelas atitudes do personagem, me chamando de mentiroso, e depois começaram a lutar pela melhora do Guilherme, para que ele cuidasse da mãe e do filho, e que se entregasse verdadeiramente ao amor da sua vida, Alice.
Revista Glass - Como foi ser convidado para participar da novela Morde & Assopra, de Walcyr Carrasco? Klebber Toledo - Fui chamado para fazer um teste no ano passado e, em novembro de 2010, recebi o telefone da produtora de elenco Rosane Quintaes confirmando que o Walcyr tinha me aprovado para o papel de Guilherme. Fiquei muito feliz quando soube que faria a novela. Glass - Imaginou que seu personagem ganharia tanta força? Klebber - Já sabia que o personagem era bom, simplesmente pelo fato de ser filho da Cássia Kiss Magro e por ser escrito pelo Walcyr, mas não esperava que tomaria tanta proporção a ponto de se referirem a mim como um dos protagonistas.
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Produção Sergio K by Loft 111
Glass - Você interpretou ao lado de Cássia Kiss várias cenas fortes. Qual foi a que mais te marcou? Klebber - É impossível escolher uma cena estando perto de uma atriz desse porte e que eu sempre admirei. Mas acredito que o que mais mexeu comigo foi uma sequência de cenas: quando o personagem foi desmascarado que não era médico, durante o casamento da Alice, onde a noiva pegou fogo e a mãe dele quase infartou ao saber das mentiras dele. Depois teve uma sequência de cenas dele sendo rejeitado por todos e quando chegou em casa só a mãe o recebeu e ali fez com que ele contasse suas mentiras. Ela chegou a ter um momento de explosão e bateu no Guilherme, essa cena foi muito forte pra mim. Não poderia deixar de citar também a cena da morte de Dulce, no último capítulo, mãe de Guilherme.
Glass - Segundo um site, você afirmou durante entrevista: ‘’Dizem que a Globo está carente de galãs e que sou o novo Fábio Assunção, espero corresponder’’. Você se considera o novo galã da Globo? Klebber - Primeira coisa, jamais disso isso. Muitos jornalistas e pessoas de fora do meio vêm até mim com essa afirmação. Não busco ser o galã e, sim, fazer um bom trabalho independente do personagem. Admiro muito o Fábio Assunção e agradeço sempre a comparação, pois ele é um grande ator. Mas espero que me conheçam como Klebber Toledo.
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Óculos dourado Tom Ford Blaser Jacket Vienna Richards Camisa Traveller Richards
T-shirt gola v mescla Osklen Óculos Alexander Mcqueen em metal preto com caveira nas hastes Relógio Michael Kors
Glass - Depois de uma novela intensa, pensa em dar uma pausa ou já está com novos projetos à vista? Klebber - Não penso em dar pausa, estou tocando minha empresa, a 13th Productions, que tem sede aqui e nos EUA, junto ao meu sócio Rickkie. Estou produzindo a turnê dele como cantor, e os nossos projetos de teatro, como o musical sobre Isaurinha Garcia (avó do Rickkie); ainda faço aula de violão e inglês. E estou estudando outros convites de trabalho no cinema e na TV.
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Ficha Técnica Modelo: Klebber Toledo Roupa: Sérgio K by Loft 111 Fotógrafo: Daniel Germano Coordenação: Haroldo Enéas Produção: Fabrício Pinto, Luísa Vieira e Monique Castro da Staff Haroldo Enéas Produção executiva: Diogo Lage Beleza: Jô Botelho do Squasso SPA Locação: Sheraton Barra Hotel/Vila SPA Agradecimentos: Rosângela/Sheraton Barra Hotel e Priscila/Vila SPA
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“O cuidado com o meio ambiente deve ser compromisso de toda a sociedade” Delfino Rodrigues é vereador e se destaca na luta pelas causas ambientais Por Priscilla Rocha
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vereador Delfino Rodrigues iniciou sua vida política em 2000, quando disputou sua primeira eleição, tendo sido eleito suplente de seu partido em 2004. Só conseguiu assumir em 2007, e foi reeleito em 2008. Conhecido pelos projetos de lei que tentam amenizar o impacto das ações humanas na natureza, Delfino é autor da lei que proíbe as sacolas plásticas tradicionais, que começou a valer esse ano. Delfino é oposição em Uberlândia e já protocolou acusações no Ministério Público. Os vereadores da base se defendem afirmando que são acusações sem fundamentos. É nesse confronto político que suas propostas são sugeridas. Segundo Delfino, isso não é o fator principal para que demore tanto para as leis serem aprovadas. As adaptações a esse novo modelo de vida levam tempo. Para ele, a questão ambiental deve ser prioritária, pois quando as pessoas tiverem consciência das consequências futuras de seus atos, as medidas poderão ser mais rápidas e mais eficazes. Delfino defende que a responsabilidade para um mundo melhor é de todos, principalmente dos cidadãos, e que a escolha de seus governantes pode mudar essa realidade.
que estabelece o controle de emissão de odores. Depois de aprovado, ficou conhecido como “Lei Contra o Mau Cheiro”, e ajudou em muito a diminuir o problema do mau cheiro proveniente das indústrias, principalmente nos bairros Maravilha, Pacaembu, Roosevelt, Jardim Brasília e outros, da região Norte da cidade. Glass - As ações que envolvem o meio ambiente mexem diretamente com interesses de grandes empresas. Como ser ecologicamente correto e economicamente viável? Delfino - As questões ambientais são perfeitamente compatíveis com o desenvolvimento econômico, desde que a empresa, ao fazer os investimentos, obrigatoriamente inclua as ações de preservação e conservação ambiental cabíveis, como instalação de equipamentos, filtros, e estações de tratamento de efluentes, que diminuem consideravelmente a poluição ambiental.
Revista Glass - Como começou a se envolver com as causas ambientais? O interesse veio antes ou depois da política? Delfino Rodrigues - Sempre gostei das questões ambientais, mas o envolvimento, de fato, se deu a partir de minha posse enquanto vereador, em fevereiro de 2007. Na época, um projeto de lei de minha autoria foi fundamental: o
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que torna obrigatório para grandes empreendimentos a captação das águas da chuva e posterior aproveitamento em atividades que não requeiram o uso de água potável. Uma vez aprovada, será uma lei que contribuirá, e muito, para diminuir o volume de água em ocorrência de chuvas nas avenidas citadas, e esperamos aprová-lo nesse mandato.
Glass - Com a tecnologia, várias alternativas foram criadas para causar menos impacto à natureza, mas são poucas as ações que estimulam isso, inclusive pela prefeitura. Existe ainda muita resistência em aderir a alternativas não-convencionais ou há outro fator que impeça essas medidas? Delfino - Ainda falta vontade política, de fato, no Brasil e também aqui em Uberlândia para priorizar as questões ambientais. É muito discurso e pouca ação concreta. Glass - A lei que proíbe as sacolas plásticas foi apresentada pelo senhor em 2008; por que só nesse ano ela entrou em vigor? Delfino - Foi dado um prazo de três anos para que houvesse um trabalho de conscientização com a população em relação às sacolas plásticas, pois entendemos que, mais que trocar o plástico, temos que mudar posturas. Mas lamentamos que esse período não foi aproveitado como deveria, embora a lei tenha representado um grande avanço. Glass - A coleta seletiva já está sendo realizada em caráter experimental no bairro Santa Mônica. Estão otimistas com a implantação? O senhor não acredita que ela já deveria estar sendo realizada há muito tempo? Delfino - A coleta seletiva é uma grande prova da falta de prioridade nas questões ambientais. A cidade de Uberlândia tem um orçamento previsto para o próximo ano, 2012, de mais de 1 bilhão de reais, ou seja, não é falta de recurso, é falta de vontade política para implantar coleta seletiva na cidade toda. Glass - Outro problema na cidade é o escoamento de água nas avenidas, como a Rondon Pacheco e a João Naves de Ávila. Tem alguma medida que resolva esse problema? Delfino - Fizemos e apresentamos na Câmara um projeto de lei que, infelizmente, já deveria ter sido votado,
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Glass - A revista canadense Corporate Knights, com foco em sustentabilidade corporativa, traz um artigo sobre as dez cidades mais empenhadas em retomar o equilíbrio ecológico do mundo. Logo depois de Copenhague, na Dinamarca, está Curitiba. O senhor se inspira nesses lugares para elaborar projetos? Delfino - Todas as boas práticas podem e devem servir como modelo e sempre busquei as boas iniciativas como exemplo. Inclusive, já fiz viagens a algumas cidades para conhecer estas boas ideias, e Curitiba foi uma delas. Glass - Falta interesse político para melhorar o ambiente em que vivemos? Delfino - Se tivéssemos, de fato, vontade política por parte dos governantes, traduzidas em prioridades e ações, o Brasil e o nosso planeta seriam muito melhores. Glass - Ao seu ver, o que já poderia ter sido feito? Por que não foi? Delfino - Várias ações já poderiam ter sido feitas em Uberlândia, e destacaremos algumas iniciativas prioritárias, como: coleta seletiva, acompanhada de incentivo à reciclagem (formação de cooperativas e outras) e também reciclagem de entulho da construção civil; implantação de usinas de compostagem; recuperação e preservação dos córregos e rios urbanos e suas respectivas APP’s (Áreas de Preservação Permanente), e utilização correta das áreas institucionais, que deveriam ser destinadas a áreas de lazer, creches e outros equipamentos urbanos, e que atualmente se transformaram em verdadeiros depósitos de lixo. Glass - Para encerrar, gostaria que o senhor falasse do papel dos governantes nas causas sustentáveis. Delfino - Acho melhor falar do papel dos cidadãos e cidadãs que elegem seus governantes. A população precisa ter mais critério ao escolher seus representantes, pois caso contrário ficaremos eternamente lamentando o “leite derramado”. Pesquisem o histórico e qualificação dos candidatos em todos os níveis - municipal, estadual e federal. Busquem deles o compromisso com as causas sustentáveis, e se não cumprirem, não votem mais neles nas próximas eleições. Temos que ter claro que nas questões ambientais não existe um único responsável, pois o cuidado com o meio ambiente deve ser compromisso de toda a sociedade.
Opine! Pensamentos verdes precisam estar aliados às rotinas; sustentabilidade é a palavra da vez Por Priscilla Rocha Muito se fala em sustentabilidade, mas poucos sabem o verdadeiro significado da expressão. Sustentável, segundo a Wikipédia, é algo que consiga suportar condições exigidas por algo ou alguém. Portanto, para um planeta sustentável, vários aspectos devem ser mudados para que ele não pereça nos próximos anos. Ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso. Esses são os patamares que devemos alcançar para considerar a Terra um lugar sustentável. Mas o que você está fazendo para que isso aconteça? Algumas empresas já estão investindo para ajudar o meio a chegar ao ideal para a sobrevivência humana da nossa e da próxima geração.
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JetCasa, um dos sistemas utilizados pela PDCA ENGENHARIA em suas construções, é fruto de um intenso trabalho de pesquisa e, para alcançarmos excelência neste processo, foi preciso encontrar soluções integradas para todo o canteiro de obras e investir na qualificação da mão-de-obra. O sistema consiste em painéis pré-fabricados com tijolo para bloco cerâmico de oito furos estruturados com concreto armado e nervuras de reforço, com esquadrias e tubulações elétricas e hidráulicas instaladas, além de reboco interno e externo aplicado. O resultado é a redução do número de acidentes de trabalho, além da redução significativa da perda de materiais - antes imensuráveis, como cimento, areia, pedra, ferro, fios e cabos, ou seja, redução de custo para o cliente e para o meio ambiente. Cássia Regina Martins Diretora da PDCA Engenharia
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Opine
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m grandes centros, são aplicadas multas contra a poluição das ruas com panfletos e fachadas. Principalmente na época eleitoral. Atualmente, existe a opção de fazer todo o material virtualmente. Só online. Poluição zero. Para mim, a maior poluição é a da ideia ruim. Um outdoor bonito ajuda a embelezar a rua, uma empena de prédio pode, muitas vezes, encobrir uma fachada velha e mal tratada. Com relação às leis que proíbem totalmente mídia exterior, como é o caso de São Paulo capital, a minha pergunta é: como Nova Iorque e Paris convivem tão bem com os outdoors e as cidades continuam lindas? É um caso para se pensar. Paulo André Bione Publicitário e coordenador da Miami Ad School/ESPM
CDL Uberlândia, preocupada em fomentar e identificar a Sustentabilidade em nosso município, realiza, juntamente com a Câmara Municipal de Uberlândia, o Selo Empresa Cidadã, Excelência Cidadã e Cidadão Benemérito; selos estes que visam reconhecer as boas práticas de responsabilidade sócio-ambientais, educacionais, culturais, de saúde e de participação comunitária. Nas empresas, há o desenvolvimento da gestão sustentável para diminuir o desperdício de matéria-prima e o dos produtos com baixo consumo de energia; além da criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação, além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do mesmo. As instituições do Terceiro Setor (ONGs) historicamente compõem esse quadro de ações de sustentabilidade, pois nascem com essa responsabilidade. São diversas adoções já realizadas e o que acreditamos é que há ainda um grande espaço e oportunidade de ações, visto que estamos em uma cidade próspera e de crescimento dinâmico e constante. Assim, crescer com sustentabilidade é o nosso grande desafio e, por vezes, nossa grande solução! Bânia Poli Coordenadora da Fundação CDL Uberlândia
Maqnelson é um dos poucos Concessionários John Deere no Brasil certificados como ‘Concessionário Classe Mundial’, distinção conferida já por dois anos consecutivos (2010 e 2011). Essa certificação, dentre outras coisas, contempla ações de sustentabilidade, como por exemplo, a coleta e reciclagem de óleos usados. Todo óleo retirado das máquinas, independentemente da marca, é convenientemente coletado e destinado para reciclagem, processo totalmente documentado, atendendo a exigências da John Deere. As lojas Maqnelson também realizam coleta seletiva de resíduos, utilizando recipientes adequados para o processo de separação inicial. Depois disso, os resíduos são encaminhados para empresas ou instituições credenciadas, que dão sequência ao processo de reciclagem. Outro programa é o Ecobaterias, através do qual estimulamos o cliente a entregar-nos as baterias usadas, que são enviadas para reciclagem junto aos próprios fabricantes, devido ao alto grau de especialização necessária. Como parte vital dos processos de sustentabilidade, são realizados constantes treinamentos e atividades de conscientização junto aos colaboradores, que vinculam-se a diversos outros programas da Maqnelson, como o Projeto Nossa Árvore, ligado ao reflorestamento. No rol das atividades, incluem-se: impactos ambientais de diferentes tipo de produtos, correta separação e destinação de resíduos, e cuidados no manuseio. Em 2010, este treinamento foi realizado em todas as unidades, com todos os funcionários e, em 2011, intensificamos os programas e acrescentamos avaliações periódicas de acompanhamento. Resumindo: trabalhamos com a terra e é ela que nos gera lucros. Precisamos preservá-la. Diógenes de Oliveira Lima Gerente Corporativo de Treinamento, CRM e Qualidade da concessionária Maqnelson John Deere
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Levis® está apresentando ao mundo a coleção Water<LessTM, com jeans feitos para ajudar o planeta a reduzir o consumo de água. O jeans padrão utiliza cerca de 42 litros de água no processo de acabamento e, na coleção Water>Less™, a redução de água chega a 96% em alguns produtos, totalizando uma economia de aproximadamente 16 milhões de litros de água. Isso foi possível graças a alterações simples, como a redução do número de ciclos da máquina lavadora, incorporação do processamento com ozônio na lavagem de peças jeans e remoção da água da estonagem, entre outros. Utilizamos os mesmos materiais e técnicas para criar os acabamentos de nossos jeans, porém, reduzimos substancialmente o papel da água nesta equação. Estamos entusiasmados com os resultados e sabemos que podemos causar um impacto ainda maior aplicando esse pensamento inovador em outros aspectos do nosso processo de produção. Roberto Carlos Barbosa Franqueado Levi’s®
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Projeto Engenho do Campo é uma iniciativa do EMCANTAR, organização que em 2011 completa 15 anos de atuação nas áreas de cultura, educação e meio ambiente; Engeset; CAT - Centro Alternativo de Tecnologia; e IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. O objetivo é capacitar jovens e adultos para ações individuais e coletivas que minimizem impactos ambientais. As oficinas do Projeto acontecem uma vez por mês com 30 universitários e são pautadas na perspectiva das três ecologias, em que se trabalha a dimensão pessoal, social e ambiental, e na pedagogia dos 4Rs (repensar, reduzir, reutilizar e reciclar). A prática do Projeto acontece no viveiro de mudas da Engeset, onde os participantes podem vivenciar algumas ações, como a produção de duas mil mudas de árvores que serão distribuídas a partir da primavera em eventos da cidade com temas socioambientais. Francine Rezende Artista-educadora do EMCANTAR e coordenadora das oficinas do Projeto Engenho do Campo
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Explorando a natureza com
responsabilidade No Brasil já existe um santuário ecológico que, com equilíbrio, mostra requinte e responsabilidade social Por Priscilla Rocha
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Pratique turismo
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osso destino de fim de ano não podia ser diferente: praia. Claro, com muito luxo. Vamos para o Kiaroa Eco-Luxury Resort, na península de Maraú, na Bahia. O Resort é no meio de uma região quase inexplorada e consegue conviver em harmonia com a natureza - para isso, ele foi todo planejado e é sustentável. Para chegar, o trajeto começa em Salvador. Do aeroporto internacional, é preciso pegar um avião que leva até o Kiaroa: são aproximadamente 35 minuntos de voo (o Resort possui uma pista de pouso e, dependendo da quantidade de diárias, o voo sai por conta do Kiaroa). Por terra, há duas opções: por Salvador, atravessando a Baía de Todos os Santos (percurso total de seis horas) ou por Ilhéus (percurso de aproximadamente três horas).
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O local fica perto de um pequeno vilarejo de pescadores (com aproximadamente três mil habitantes), a 10 minutos do resort, e mostra muito da Mata Atlântica. São ao todo 240 mil metros quadrados, mas todo esse tamanho é exclusivo: são apenas 25 unidades de hospedagem (11 suítes e 14 bangalôs), todas com muito luxo. Além de piscina (com 800m2), restaurante, bar na piscina, no restaurante e na praia, SPA e quadras para prática de esportes. Entre os vários serviços oferecidos pelo hotel, um que se destaca é o SPA - um templo dedicado aos momentos sublimes de bem-estar e integração com a natureza. Nos mil metros quadrados estão disponíveis a sauna seca e a vapor, academia de ginástica, piscina coberta, salão de beleza, salas de tratamentos diversos e lojas de cosméticos.
O restaurante oferece o melhor da cozinha internacional e regional. O cardápio privilegia os frutos do mar, mas carnes, aves, massas e saladas também compõem o cardápio. Rótulos de safras excepcionais fazem parte de uma bem cuidada carta de vinhos. Sem dúvida, a atração principal é a localização privilegiada do Kiaroa. Um santuário ecológico entre o Oceano Atlântico e a Baía do Camamu. Tudo isso pode ser explorado por terra ou água. Por terra, você pode conhecer piscinas naturais, morros e belas lagoas. Tudo isso a bordo de veículos 4x4 ou quadriciclos. O passeio pode durar de três a sete horas. Os passeios náuticos são feitos por lanchas. É possível conhecer a Cachoeira do Tremembé e várias ilhas. Para quem tem interesse em pra-
ticar a pesca oceânica, o Resort oferece todo material. A autora do livro “69 Lugares Para Amar”, Cris Berger, colocou o Kiaroa no capítulo 54, no destino praia. Para ela, a experiência de conhecer o local foi incrível. “Claro que é um destino de lua-de-mel, seria uma delícia passar dias a dois - o resort é confortável e os bangalôs remetem ao romance, mas eu fui com uma turma de amigos e me diverti pra valer, foi uma das minhas melhores viagens! Curtimos a praia do hotel com direito a caipirinhas e serviço de praia, passeamos pelas praias vizinhas (desertas e com piscinas naturais), subimos os morros (a vista de lagoa, coqueiros e mar é demais!), tomamos água de coco, mergulhamos nas lagoas, visitamos Barra Grande (a pequena vilinha com feira de artesanato), passeamos de lancha na baía de Camamu
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(foi espetacular, mergulhamos no meio dela, a sensação de liberdade é impressionante), comemos bem, nos deleitamos com peixes e frutos do mar, acho que viajar em turma para lá pode ser muito divertido!”, afirma. Nesse paraíso, é preciso pensar na continuidade da beleza para que todos possam desfrutar do que a natureza oferece. Principalmente pelo Resort estar localizado em uma Reserva Ambiental. Segundo a escritora, “o lugar, pelo difícil acesso, ainda reserva um ar selvagem e exclusivo onde a natureza é exuberante”. É aí que entram as ações sustentáveis. Pensando na riqueza do local, o Resort ameniza os impactos ambientais. A energia usada é a solar, principalmente para o aquecimento das piscinas. Toda água é tratada no próprio hotel. O esgotamento sanitário é feito através de fossas ana-
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eróbicas (o sistema adequa o efluente à emissão em solos e protege o meio ambiente, fazendo o tratamento sem qualquer contato prévio com o solo). O cabeamento elétrico é todo subterrâneo, dessa forma, cabos não interferem na paisagem. A decoração também segue essa linha: as madeiras são provenientes de áreas reflorestadas e os artefatos são feitos pela população local. Também é feito um trabalho para Programas de Conscientização Ecológica. O paraíso pode ser contemplado, desde que seja com responsabilidade para que as próximas gerações possam aproveitar e não prejudicar os outros seres vivos, além da flora local. Desfrute com consciência e respeito! www.kiaroa.com.br
Atmosphera Center Shopping - Loja 276 - 34 32101309 | Rua tiradentes, 127 - Fundinho - 34 3235 7937
Turismo
responsável Casa Grande Hotel & SPA investe em ações sustentáveis
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m apoio às ações sustentáveis, o Casa Grande Hotel Resort & SPA é a primeira empresa brasileira a fazer parte da Green Hotels Association. Sediada nos Estados Unidos, a entidade internacional tem como objetivo motivar seus associados a promover atividades que reduzam o impacto ao meio ambiente. A coleta seletiva de lixo e o consequente acompanhamento de sua destinação, assim como o consumo racional de água e energia são algumas das ações incentivadas pela associação. “Queremos incentivar o turismo responsável. Se os hóspedes passarem a privilegiar ‘hotéis verdes’, encorajarão os hoteleiros a preservar recursos naturais e proteger os destinos onde estão inseridos”, informa o diretor geral do hotel, Lourival de Pieri.
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Pratique turismo
Além de possuir o maior jardim da cidade de Guarujá, no Estado de São Paulo, desde 2006, o resort adota ações de consumo consciente de recursos. Foram instalados chuveiros que reduzem o consumo de água em 20% sem alterar a qualidade e o conforto do banho. As torneiras das áreas sociais e de serviço possuem arejadores que diminuem o consumo em 15%. Também foram instalados capacitores para correção de fator de potência, melhorando a eficiência energética. As lâmpadas incandescentes e halógenas foram substituídas por mini-fluorescentes, uma economia de até 60% nos ambientes contemplados. O hotel ainda planeja a implantação de diversas outras ações nos próximos dois anos. Os apartamentos ga-
nharão um sistema de gestão de energia, que melhorará a qualidade do ar. Será instalado um ar-condicionado central, que contará com eficiência energética para adequar o uso racional de energia e alto rendimento térmico. O Casa Grande Hotel Resort & SPA também possui um projeto de educação ambiental, chamado Projeto Plantar. Essa iniciativa é direcionada a crianças de 3 a 13 anos para desenvolver a sua consciência ecológica. A criança recebe uma muda de árvore da mata Atlântica, e a mesma é plantada simbolicamente em vasos localizados no hotel. No decorrer da atividade, a criança aprende o que uma planta precisa: água, terra e um lugar adequado para se desenvolver; e, principalmente, como ajudar o meio ambiente.
A muda recebe o nome da criança e fica guardada durante três meses no hotel. Depois desse prazo, elas são doadas para projetos ambientais do município de Guarujá. As crianças que fazem o plantio recebem e-mail para virem visitar sua plantinha e ver seu desenvolvimento. Também recebem um e-mail comunicando a doação da sua plantinha para o município quando está próximo da data. Essas medidas enriquecem o serviço prestado ao cliente e amenizam o impacto ambiental. Todos podem ajudar, basta querer. Adotar ações sustentáveis é uma escolha. Ao viajar, opte pelo turismo sustentável. www.casagrandehotel.com.br
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Bicicleta: a solução para vários problemas O meio de transporte também é esporte, faz bem para saúde e para o meio ambiente Por Isabela Almeida de Oliveira Isabela.revista@hotmail.com
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trânsito se torna mais estressante e caótico, exigindo muita paciência daqueles que necessitam enfrentá-lo diariamente, seja para trabalhar ou para passear. Mas é bastante perceptível que esta tolerância quase não acontece, o que resulta em brigas públicas, confusões e estresse diário, seja no início da manhã ou no final da tarde. Para tentar diminuir um pouco essa dependência de automóveis incorporada pela sociedade moderna, alguns países europeus, como a Suíça e a França, passaram a utilizar constantemente um meio de transporte que é simples, eficiente e bastante sustentável: a bicicleta. Conhecida popularmente como “bike” ou “magrela”, a bicicleta foi o primeiro meio de transporte por terra desenvolvido completamente pelo homem. Sua primeira criação, um tanto quanto mais simples que a de hoje, foi em 1813, pelo Barão alemão Karl Friederich Von Drais, que a utilizava somente como apoio para se locomover, já que a mesma não tinha pedais. A partir de 1870 começaram a surgir as primeiras engenhocas de metal, com pedais e pneus de borracha, mas que ainda assim eram muito diferentes das bicicletas de hoje.
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Pratique bem estar
Em 2004, o Ministério das Cidades lançou o “Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta - Bicicleta Brasil”, que tinha como meta agregar e aumentar o transporte por meio da bicicleta como melhoria para o deslocamento urbano. Com isso, haveria uma integração da bicicleta aos sistemas de transportes coletivos, estimulando os governos municipais a lançarem trajetórias cicloviárias e um conjunto de ações que proporcionassem segurança para os ciclistas durante o tráfego urbano. Andar de “bike” deveria se tornar uma ação diária para contribuir na questão da sustentabilidade e também ser uma forma de prática de atividade física sem desculpas. Apenas trinta minutos diários de pedalada reduzem em até 2/3 as doenças cardíacas. Além disso, essa opção de duas rodas é ecologicamente correta, pois não emite gases poluentes à atmosfera. A mudança do carro para a bicicleta é apenas uma questão de habituar-se e agregar o saudável ao sustentável. Algumas pessoas sentem vergonha de usar uma bicicleta como meio de transporte. Porém, é bom ressaltar que estes são apenas valores preconceituosos agregados pela própria sociedade e o que im-
Pratique bem estar
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porta, realmente, é investirmos em recursos sustentáveis em prol do nosso planeta. Uma boa opção para tornar habitual o uso das bicicletas seria o apoio do governo para a ampliação das ciclofaixas já existentes e a criação de novas, além de garantir aos ciclistas condições seguras para o deslocamento sobre duas rodas. Também é preciso aumentar as campanhas de conscientização para o uso das “bikes” a trabalho e não somente como lazer. No Brasil, na cidade de São Paulo, onde mais de 250 mil pessoas utilizam a bicicleta como meio de transporte, já é possível desfrutar de 45 km de ciclofaixas que ligam parques da cidade em várias das principais vias de acesso. O publicitário Frederico de Oliveira, 24 anos, adepto da bicicleta há aproximadamente quatro anos, deixou um recado a todos: “Em Uberlândia, até onde eu sei, não existe nenhum grupo de ciclistas urbanos, que utilizam a bicicleta como meio de transporte. Sempre que posso, reivindico por melhores condições para a bicicleta, considerada um veículo pelo código de trânsito brasileiro e ignorada sistematicamente pelo retrógrado poder público. A cidade que, apesar da demanda, não possui sistema cicloviário adequado, está na contramão. É preciso, sim, oferecer diversos modais à população. Privilegiar o meio de transporte motorizado individual privado é um erro grotesco. Para me locomover, utilizo ônibus, bicicleta e automóvel - a escolha varia em função do dia, da necessidade, do humor, etc. De ônibus, fora do horário de pico, vou lendo, vejo gente, me relaciono com as pessoas; de carro, passo raiva e, na maioria das vezes, chego antes, sem esforço. Trânsito caótico, engarrafamentos irritantes, falta de estacionamento (sou a favor de diminuir drasticamente o número de vagas públicas) e muito mais; de bicicleta, por estar na escala humana, me relaciono com a cidade, descubro novos caminhos, me divirto e, às vezes, dependendo do trajeto, chego mais cedo. Desde que adotei a bicicleta como opção de modal, há mais ou menos quatro anos, minha qualidade de vida aumentou consideravelmente. O mundo ideal, ao meu ver, é um pouco de tudo o que eu disse. Cidade boa oferece possibilidades, em todos os sentidos”.
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Qual é a sua? Tatuagens existem faz tempo, mas foi atualmente que elas ganharam força Por Isabela Almeida de Oliveira isabela.revista@hotmail.com
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esde os primórdios, ter marcas pelo corpo adquiridas involuntariamente em guerras, lutas corporais e caças era sinônimo de força e vitória. A partir deste conceito, o homem, desde anos antes de Cristo, começou a desenhar determinados símbolos pelo próprio corpo, como tribais, animais, objetos e até mesmo a própria imagem. Além do status, esta arte também era um método de comunicação. De acordo com dados de um site sobre tatuagens, hoje em dia existem diversas técnicas e tipos de tatuagens, além de um número crescente de profissionais na área - que chega a aproximadamente 200 mil estúdios em todo o país. Além disso, o mercado brasileiro de tatuagem aumenta em
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média 20% ao ano, e é considerado um dos quatro maiores centros de tatuadores do mundo, ao lado dos Estados Unidos, Alemanha e Espanha. Em matéria publicada recentemente em um jornal online, vemos que, em São Paulo, existem dois estilos de tatuagens que são mais usados: o ‘old school’ e o ‘new school’. O primeiro é um trabalho basicamente sem volume e nas cores preto e branco; o segundo usa desenhos coloridos e volumosos. No Norte, Nordeste e Rio de Janeiro, os tatuadores usam o estilo realista, dando preferência a sombras ao invés de traços. Já no Sul, a escolha é por um estilo mais oriental.
Em Uberlândia, há vários profissionais trabalhando com tatuagens, porém o número de mulheres tatuadoras é bem inferior ao de homens. Esse baixo índice de profissionais do sexo feminino é considerado um reflexo da sociedade, que ainda apresenta traços de preconceito tanto com mulheres tatuadoras quanto com aquelas que querem ser tatuadas. A estudante de Artes Plásticas Paula Yang, de 24 anos, faz parte desse pequeno número de mulheres tatuadoras. “A vontade surgiu com o convite de um amigo da faculdade. Ele já era tatuador e disse que eu levava jeito e me ensinaria se eu tivesse vontade. Acabei me apaixonando pela tatuagem”, declara.
Porém, para participar desse universo tipicamente masculino, é preciso enfrentar muitas barreiras. “Normalmente, os homens têm preferência por tatuadores, já as mulheres se sentem mais à vontade com tatuadoras. Inclusive, confesso que já sofri preconceito várias vezes por ser uma tatuadora, principalmente quando comecei, por clientes e até por tatuadores que já estavam no mercado. Isso foi bem difícil!”, ressalta. Mulher ou homem, tatuador ou tatuadora, quase todo mundo aderiu à arte no corpo. Antes de fazer sua tattoo, siga a dica da Paula Yang: “Tem que pensar muito antes de fazer”.
Liberdade x ab andono Capitães da Areia coloca esse contraponto como o motor da história de um drama tão atual
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obra literária de Jorge Amado ganha vida na tela do cinema: Capitães da Areia é dirigido por sua neta, Cecília Amado. É na Bahia de Todos os Santos, em 1950, que Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora se imortalizam na memória dos leitores. A obra de Jorge Amado é um best-seller, tendo vendido cinco milhões de exemplares desde seu lançamento, em 1937. Apesar de antigo, a procura ainda é grande, só nos últimos dois anos foram 600 mil livros vendidos. No dia sete de outubro foi o lançamento nacional do filme, dirigido por Cecília. Cecília Amado começou sua carreira em 1995. Em entrevista, ela afirma que o avô, Jorge Amado, ficou muito
feliz com o caminho que ela escolheu. “Ele me surpreendeu em dizer que eu estaria realizando o seu grande sonho, porque ele, apesar da longa jornada como escritor, tinha esse sonho íntimo de ter sido cineasta. Saber que meu avô tinha esse sonho, talvez tenha ajudado a compreender porque seus livros são tão cinematográficos”, afirma. Cecília, em homenagem ao centenário de seu avô que se aproxima, entre tantas obras, escolheu Capitães da Areia para adaptar ao cinema. “Capitães da Areia foi um livro que marcou a minha adolescência, acho que a adolescência de várias gerações de brasileiros. Eu li o livro e fiquei apaixonada pela liberdade daqueles meninos, pelo drama deles. Eu tinha a memória afetiva do ‘Capitães’”.
Por Priscilla Rocha
Porém, nenhuma adaptação é fácil de ser feita, ainda mais de uma obra tão conhecida por todos. Cecília optou por situar a história em 1950, na Bahia. “A intenção foi fazer uma espécie de fábula atemporal”, exclama. A escolha, segundo ela, foi mais conceitual, por isso buscou também elementos contemporâneos na fotografia, na palheta de cor, na montagem e na trilha sonora. “A magia da história vem dos personagens, do olhar de Jorge Amado sobre eles e do olhar dos próprios sobre a Bahia. Portanto, para adaptar sem perder a magia, foi necessário conhecer os Capitães da Areia, de verdade, como Jorge os conheceu. A formação do elenco foi nosso maior desafio e também nosso maior investimento”, acrescenta. E, por isso, os atores foram escolhidos em ONG’s na Bahia. A produção investiu intensamente na formação do elenco. De acordo com Cecília, “os meninos precisavam ter o espírito dos personagens, a personalidade e o jeito de cada um deles mas, ao mesmo tempo, saber usar isso na interpretação. Eles tinham que compreender as regras do cinema e se deixar dirigir”. Ainda segundo ela, “foi uma experiência muito interessante, pois eu adoro dirigir atores e tivemos muito tempo à disposição destes ‘não-atores’”.
Sinopse Bahia de Todos os Santos, 1950. Uma explosão de alegria, fogos, bandeirinhas e muitas rosas brancas anunciam a festa de Iemanjá. Saveiros enfeitados se preparam para acompanhar em procissão marítima o barco que leva a imagem da Rainha do Mar. Centenas de pessoas trazem oferendas, barquinhos com flores, pentes, pequenos espelhos. No meio da multidão, saltando de barco em barco, encontramos um menino aloirado, um molecote dos seus 15 anos, que vem homenagear a mãe maior e única. O menino louro é Pedro Bala, o temido líder dos Capitães da Areia, que na verdade, não passa de um adolescente livre nas ruas. Ele é o herói de seu bando - quase uma centena de meninos que, juntos, vivem incríveis aventuras nas ruas e becos da cidade; planejam desde pequenos furtos a golpes mais sofisticados como assaltos a ricas mansões. Nos bares do cais do porto, trapaceiam os marujos em mesas de jogatina e jogam olho comprido sobre os fartos decotes das mulatas. Vivem nas feiras populares e nas festas de rua, atrás de comida e divertimento. Os jornais trazem com alarde matérias sobre o novo bando de meninos que vive pelas ruas e incomoda a sociedade. São chamados “Capitães da Areia” porque o cais é o seu quartel general. Os Capitães se refugiam em um velho trapiche abandonado, em meio a um areal que invadiu o antigo cais, se escondem da polícia e evitam os reformatórios - para muitos um pesadelo, uma passagem pelo inferno. No Trapiche, tomam aulas de capoeira com o amigo Querido-de-Deus, e aprendem a usar a luta para se defender. Arma na
mão, só a navalha. Assim, tentam sobreviver ao abandono, à falta de uma mãe, de um pai. Juntos, se transformaram numa grande família. Às vezes explodem, gritam de raiva, perdem a cabeça, mas resistem bravamente aos piores obstáculos. Uma epidemia de varíola invade a cidade e alcança o Trapiche. Os Capitães da Areia se deparam com o conflito da morte, têm que tomar decisões de adulto, decisões impossíveis para a cabeça dessas crianças. Enquanto isso, nos bairros populares, a epidemia destrói famílias, fazendo novos órfãos. A menina Dora, de apenas 14 anos, perdeu pai e mãe, e se vê só nas ruas de Salvador. Pela primeira vez, experimenta a dor de dormir ao relento, de passar fome o dia inteiro, a semana inteira, de chorar até não ter mais lágrimas. Mas quis o destino que os Capitães da Areia cruzassem o seu caminho: Professor, braço direito de Pedro Bala, se encanta com o jeito ao mesmo tempo doce e forte da menina e toma uma decisão arriscada, levando Dora para o Trapiche. O bando nunca teve uma figura feminina e a chegada de Dora vem mexer com a vida dos Capitães da Areia. Ela é guerreira e resolve se vestir de homem para participar das ações junto com os meninos. Pedro Bala logo se apaixona por ela. Professor, mais tímido e inexperiente, apenas sonha com sua pele macia, com seus seios que despontam, seu jeito de que vai virar mulher a qualquer instante. O triângulo amoroso torna-se inevitável, os três estão mais adolescentes do que nunca e, como adolescentes, descobrem o amor. Mas o destino trágico das ruas não será assim tão doce com os Capitães da Areia nessa história de superação e amadurecimento.
Ficha Técnica Elenco Jean Luis Amorim, Ana Graciela, Robério Lima, Paulo Abade, Israel Gouvêa, Ana Cecília, Marinho Gonçalves, Jussilene Santana, Jordan Mateus, Elielson Conceição, Evaldo Maurício, Heder Novaes, Elcian Gabriel, Jamaclei Pinho, Edelvan de Jesus e Felipe Duarte Direção Cecília Amado Co-Direção Guy Gonçalves Produtores Associados Paloma Jorge Amado, João Jorge Amado e Solange Lima Preparador de Elenco Christian Durvoort Roteiro Cecília Amado e Hilton Lacerda
Produção Executiva Bruno Stroppiana, Bill Fogtman, Pimenta Jr. e Camila Medina Produção Bernardo Stroppiana e Cecília Amado Direção de Fotografia Guy Gonçalves, ABC Direção de Arte Adrian Cooper Figurino Marjorie Gueller Som Direto George Saldanha Edição Eduardo Hartung Trilha Sonora Carlinhos Brown Edição de Som Simone Petrillo Mixagem Branko Neskov
Fonte: www.capitaesdaareia.com.br
Triângulo Music 2011 A
CTBC, uma marca Algar Telecom, patrocina, pelo 6º ano, mais uma edição do Triângulo Music. A presença nessa edição foi voltada à temática de Sustentabilidade e reforça uma série de ações que a empresa já realiza nesse campo, sempre com o objetivo de incentivar positivamente toda sua rede de relacionamento e, assim, exercer a
Espaço música
disso, todos tiveram uma visão privilegiada dos shows com um mirante de grande proximidade ao palco. As mulheres ainda tiveram à sua disposição um espaço lounge com salão de beleza.
Fotos: Luciana Santos
No Camarote Super Vip CTBC, a ambientação do espaço foi desenvolvida com materiais reaproveitados e recicláveis. Os brindes entregues aos clientes foram confeccionados por presidiárias do “Projeto Acreditar e Agir”, além
chamada “Influência Verde”. No festival foram realizadas várias ações de interatividade, como: ação de degustação da rede 3G em “redários” na pista; interação com guitarra feita de tampinhas de pet; show de percussão com o grupo Patubatê; interações no telão com SMS e redes sociais; e muitas outras.
Espaço música
Fotos: Manu Souza
Fotos: Manu Souza
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omo descrever tão maravilhosa festa? Sessenta anos de uma história de muito trabalho dedicado à terra foram comemorados em noite inesquecível na DB Eventos em Patos de Minas/MG. A família de Inácio Carlos Urban se dedicou a produzir este evento com muito carinho e, com um extremo bom gosto, realizaram um grande sonho: construir a Cidade do Inácio. Para isto, foi contratada ninguém menos do que a supercompetente Denise Magalhães, que, em minha opinião, se superou. Para dar mais força ainda a este meu comentário cito as palavras de meu grande amigo Fernando:
“Denise, agradeço por realizar o sonho que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos.” Fernando Lucas Urban Edna e Erika, como sempre maravilhosas e felicíssimas, receberam como ninguém a todos os convidados, e são um sinônimo de simpatia, educação e animação. Não se via um centímetro da estrutura real do salão de eventos, desde sua entrada com suntuosas empenas de 10 x 10 m com imagens maravilhosas das fazendas e, até mesmo, uma plantação real de algodão. Painéis davam as boas-vindas aos convidados com um resumo da vida do aniversariante. No hall de entrada, foi montada uma esplendorosa parede viva repleta de orquídeas, bromélias e folhagens. Neste espaço também foi disposta a pâtisserie com doces e bolos simplesmente perfeitos. O salão foi divido em três ambientes que contam diretamente a história do aniversariante. Nestes espaços foram apresentados: a Alemanha, a cidade de Não Me Toque/ Rio Grande do Sul e a terra atual de Inácio, Patos de Minas/ Minas Gerais onde todo seu império foi edificado. Cada cantinho apresentado tem um pouquinho da dedicação deste grande homem.
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A noite foi encantadora e servida com o que há de melhor em buffet, decoração, ornamentação, música de qualidade e, o mais importante: a presença de amigos queridos. Os convidados não pouparam esforços para estar à altura da grande noite: mulheres maravilhosas e homens super-elegantes compuseram a história desta noite inesquecível. Desejo com estas sinceras palavras muitos anos de vida, saúde, PAZ e que todo o sucesso de Inácio e de sua família se multiplique a cada ano vivido. Abraço carinhoso do amigo, Dudu Gontijo
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Nesta coluna da Revista Glass, você confere quem circulou o que rolou nos melhores eventos da região. Apresentamos a cobertura dos aniversários de Silvia Vilela, Sabrina Della Penna, Mariana Hasselmann e Trissia Lelis. Tem também a Feijoada de Roger Dantas, o casamento de Priscila Schiavinato com Geraldo Migliorini Neto e o mega coquetel da Loft 111 em parceria com a Audi.
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Alessandra Diamante e Telma Guimarães
Ana Flávia Manfrim
Giovana Merli
Daniel Lelis
Gabriel Almeida Rocha e Luis Sérgio Domingos
A n i v e r s á r i o
Tríssia Lelis e Mariana Hasselmann Tríssia Lelis, uberlandense radicada em São Paulo, e a publicitária Mariana Hasselmann, que já morou em Uberlândia, comemoraram aniversário neste mês e reuniram os amigos em um rancho na cidade de Três Ranchos, em Goiás, para um final de semana de festa. Confira nas fotos de hoje quem esteve por lá. Magali Caetano e Hick Duarte
Luiza Sodré, Carolina Calixto e Nicole Ledermann Canteli
Felipe Savone
Pedro Stein
Victor Freitas
Ludmila Puntel Campos Soares Yuri Tavares
Yan Hayashi e Hick Duarte
Ana Marta Garcia Ana Silvia Attie
Fernanda Margonari
Túlio Marquez e Laura Attie Hubaide
Gilberto e Liciane Mendonça
Flávia Marques Rezende e Lara Domingos
C a s a m e n t o
Geraldo Migliorini Neto e Priscila Schiavinato Priscila Schiavinato e Geraldo Migliorini Neto se casaram no mês passado em uma linda cerimônia seguida de uma animadíssima recepção na casa do produtor Peninha. Priscila é filha de Rosana Schiavinato Damazo e Sérgio Honorato Ferreira Damazo e Geraldo é filho de Rosa Maria Vilela Migliorini e de José Ricardo Fonseca Migliorini.
Guga Sobreira e Sérgio Vieira Attie
Mariana Attiê, Bruno Melo e Laís Stefani
Ana Cristina Araújo e Sebastião Pereira
Júnia Cunha e Neto Caixeta
Fernando Cezar e Guilherme Gehrke Maierá
Marcos Morum e Adriana Andrade
Thássia Naves e Arthur Attie
Luisa Cunha Carneiro e Tatiana Curado
Meiriane Della Penna
Marina Antoun, Raquel Paiva e Adriana Sousa
Eliane e Raquel Mendes
Coquetel Loft 111
Maria Elisa Taglialegna e Beth Serralha
Maria Luiza Lemes e Augusto Flávio Mineiro
Tici Bernardes e Laura Meirelles
As empresárias Eliane e Raquel Mendes comandaram em sua loja um grande coquetel no mês passado. Na ocasião, Rosângela Marques, gerente comercial da Audi Center Uberlândia, entregou as chaves de um carro modelo A1 para a blogueira Thássia Naves, embaixadora da marca na região. Confira nas fotos, em cliques de Hick Duarte, quem marcou presença.
Natália e Talita Paiva Flávia Fidélis
Moabe Esteves e Gabriela Vilela
Raisa Mendes e Yan Hayashi Thássia Naves e Rosângela Marques - Audi
Raquel Mendes com Bianca e Ariane Curado Sara Leão e Laissa Lustosa
Simone Antoun e Geisa Freire
Tatiana Dorazio e Sabrina Della Penna
Suzana Sousa e Drina Pereira
Aline Furlanetto e Bruno Franco
Ana Laura Torrano e Arthur Grande
Lígia e Mayra Coelho Cecília Ribeiro e Diogo Lage
Ana Luisa e Ana Paula Curado
Jafet Antoun e Samantha Sabbag
Juliana Lessa e Wanderly Frezza
Ludmila Ribeiro Pedrosa e Roger Dantas
Feijoada Roger Dantas
Karolina Borges e Siomar Parreira
Kátia e Luiz Fernando Pucci
Lígia Coelho e Dilsinho Dalpiaz
Luiz Humberto Carneiro e Sara Teodoro Miranda
Roger Dantas recebeu vários convidados, entre sociedade, políticos e empresários no Village Mall para a sua “Feijoada Social”. O evento foi beneficente e os convidados contribuíram com caixas de leite que serão doadas a instituições sociais de Uberlândia. Veja quem esteve por lá em fotos de Leo Crosara.
Pedro Lacerda e Luiz Eduardo de Souza Marcela Lorenzeti e Bolivar Neto
Daiana e Juliano Maia
João Júnior, Antônio Augusto Goulart e Hélio Ferraz
José Borges Neto, Ana Luiza Cunha e Brunno Eduardo
José Maurício Fonseca e Gabriel Calixto Vassiliades
Marcel Gussoni e Wilson Júnior Samuel Toniello Tahan e Karine Welld
Priscila Gatti e Fabrício Zanatta
Luiz Sérgio Domingos e Paulo Vitor Araújo
Evaldo Faria Ana Carolina Tannús
Amanda Marques e Liniker Martins
Auta Della Penna
Felipe Moya Fabiane Rodrigues da Cunha
Sabrina Della Penna
Aniversário
Felipe e Luciana Attie
Marcos Horbilon e Meiriane Della Penna Gleidson Garcia e Sônia Sampaio
José Naves Neto e Mayra Coelho Naves Laila Moxon
Sabrina Della Penna Quem também comemorou aniversário no mês que passou foi a querida Sabrina Della Penna. Para celebrar a data, ela reuniu a família e amigos em uma festa muito animada na casa de sua mãe, Auta Della Pena. Confira quem passou por lá nas fotos de Simone Almeida. Maria Gabriela Gontijo e Aline Coelho
Daniela Santos Teymeny, Lillian Peixoto e Camila Porto
Karine Weld, Sabrina Della Penna e Lígia Coelho
Sônia e Paulo Naves
Virgínia Macedo e Daniel Alves
Ismar Bonati
Sílvia Vilela
Ednamar e Amarildo dos Santos
Aniversário Silvia Vilela
A querida Silvia Vilela comemorou aniversário neste mês. Como sempre, muito animada e descontraída, ela reuniu vários amigos e a família, na chácara da Família Vilela, em Uberlândia. Veja quem marcou presença.
Piercing bucal requer cuidados de profissionais da área O piercing virou moda no corpo de muitos jovens. No nariz, umbigo, mamilos, língua e, agora, no dente. Por Alitéia Milagre
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problema é que, diferentemente do strass ou lasca de metal brilhante colocados no dente, o piercing fixado na língua pode ser prejudicial. A odontóloga Eglé Lilia de Moraes explica que, no caso do piercing no dente, o acessório é colado com um cimento especial, e não
Rosalina e Célia Vilela
Rômulo Nascimento e Paula Vilela
precisa furar o dente. Porém, se mal aplicado, pode causar lesões e quebras de dentes. Além do mais, como é um objeto fixo, a escovação deve ser feita com capricho, porque o local pode eventualmente alojar restos de alimentos, bactérias e outros.
Henrique Londero e seu filho Matheus Vilela Londero
Silvia Vilela Nayrton Figueiredo, Gustavo Andrada, Flávia Fidélis, Sílvia Vilela e Leonardo Canuto
Karolina Ribeiro, Sílvia Vilela e Alexandre Aguirre
Leonardo Ribeiro, Sílvia Vilela e Bianca Cunha Luiza, Mauro e Sílvia Vilela Wania e Amanda Cardoso
Bia Terra, Debora Alves, Rogério Camargos e Simone Gomes
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Fernanda Rios, Sílvia Vilela e Sílvia Savastano Naves Mariele Vilela, Clemira Silva, Cíntia Horbilon e Sílvia Vilela
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Eglé conta que, recentemente, um adolescente veio até sua clínica com problemas devido ao piercing. “Ele chegou com quatro dentes fraturados em consequência da inevitável interposição do piercing nos dentes durante o ato de mastigação”. O acessório nos tecidos moles como língua, lábios e bochechas requer ainda mais cuidados, porque, segundo a dentista, pode haver complicações que vão de alergias, halitose (mau hálito), inflamação na língua, trauma no palato, a problemas mais sérios como periodontites, infecções locais e endocardite infecciosa (infecção no coração). O mecânico Flávio Mendes disse que teve que remover o piercing que tinha na língua porque deu quelóide, uma cicatriz que se projeta além da superfície do membro. “Devido ao fato de eu ser fumante, o dentista me aconselhou a tirá-lo e eu obedeci”, contou Flávio. Vale ressaltar que a língua é um músculo enervado e vascularizado e, por esse motivo, perfurá-la é um ato cirúrgico. “O fato é: as pessoas que querem colocar estão preparadas? Esse local terá condição de biossegurança para prevenir infecções, transmissão de doenças como hepatite, HIV, herpes, candidíase ou viroses?”, indaga Eglé. O incômodo foi sentido pela estudante de artes Ana Carolina Oliveira. Ela disse que usa o piercing na língua só nos finais de semana, porque o acessório empurra a gengiva com o uso constante. “Mesmo assim, não penso em parar de usar por completo, vou tentar usar hastes de silicone para evitar o contato de metal com os dentes”, relata Ana Carolina. Algumas publicações renomadas internacionalmente revelam doenças que podem aparecer após a fixação do piercing na mucosa da boca. É o caso da revista General Dentistry que revelou o aumento do risco de câncer na boca. Já na revista da Clínica Mayo de Rochester (EUA), o piercing bucal foi relacionado a infecções no coração, e na revista odontológica americana JADA, foi relacionado às hepatites B, C, D e até à Aids. Quem opta por colocar o acessório deve procurar um local credenciado e inspecionado pela Vigilância Sanitária. “No mais, antes de qualquer decisão, o ideal é consultar o dentista para receber as instruções sobre higienização do acessório, bem como outras orientações necessárias e corretas. Nada de tentar colocar esses acessórios em casa”, orienta a odontóloga Eglé. A estudante de física médica, Dielli Delegá sabe muito bem quais as precauções devem ser tomadas com o uso do acessório. A estudante conta que colocou dois piercings na região bucal, sendo um no canto da boca e outro no meio. “No primeiro que eu fiz, acabei perdendo a bolinha e o furo fechou, mas fiz outro. Nunca me desleixei, sempre usei sabonete antisséptico, antisséptico bucal e spray para limpar. O problema maior para mim foi quando comecei a procurar emprego. Infelizmente, ainda existe preconceito”, desabafa a estudante Dielli.
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glass Presença
Coquetel de lançamento
da Revista Glass
No dia 18 de agosto, aconteceu mais um coquetel de lançamento da revista Glass. A edição número 20 trouxe o Leo, da dupla Victor & Leo na capa. O evento foi no Bistrô Carioca, um novo e aconchegante lugar em Uberlândia, dos empresários Lia e Mariano. Também agradecemos a participação de Tadeu Melazzo vinhos no evento. Confira as fotos de Manu Sousa.
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o dia 10 de setembro, as famílias de Flávio e Sidinéia Freitas de Gurupi, e José Carlos e Tânia Mara Vilela Abud, de Uberaba, casaram seus filhos em uma belíssima festa. A cerimônia aconteceu de manhã na capela da Chácara Casa de Campo, onde também foi montada uma estrutura de 1.200 metros quadrados para a recepção dos 450 convidados. As mulheres com be-
líssimos chapéus e casquetes tornaram a festa ainda mais elegante. A decoração, toda inspirada no azul, conhecido como Tiffany, ainda tinha elementos em amarelo. Centenas de arranjos compostos por rosas amarelas, lírios, limões sicilianos e hortênsias azuis compunham finamente as porcelanas inglesas azuis e brancas. A festa avançou noite adentro e teve várias atrações.
Fotos: Erich Studio
Wedding Ellen Marques Freitas e Vinicius Vilela Abud
M
esa de Doces - Lustre em murano branco com tapete aubusson medindo 8x6 m. Peças em cristal e prata para os doces de Solange Lopes.
A
ltar com mobiliĂĄrio de estilo, lustre em cristal estilo Maria Antonia e cusquenho (acervo da familia) com imagem da Nossa Senhora do Leite foram os destaques da cerimĂ´nia montada na capela da fazenda.
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adeiras em estilo Luis Felipe, mesas em madeira e copos bico de jaca compunham as mesas do almoço.
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estrutura de 1200 metros quadrados foi montada pela empresa Cia das Tendas e proporcionou um grande conforto aos convidados.
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parador de estilo com arranjos de flores em peças de porcelana inglesa. Os bem casados foram feitos nos sabores tradicionais e tambem com limão siciliano seguindo o tema da festa.
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oalhas em richielieu e cadeiras Tiffany. Arranjos com candelabros em madeira entalhada e policromia.
Ficha Técnica Local: Chácara Casa de Campo - Uberaba Decoração: Dannilo Camargos Festas Cobertura: Cia das Tendas Fotos: Erich Studio Filmagem: Ilha 3 Filmes Doces, Bolos e Bem-casados: Solange Lopes - Belo Horizonte Sonorização e Iluminação: Base Som e Luz - Uberaba Buffet: Jane Cordeiro - Uberaba Material Buffet Santa Ceia - Uberlândia Mobiliário: Festah - São José do Rio Preto Ápice Arte Festa - Uberlândia Lustres e Objetos de Decoração: Dannilo Camargos Festas
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ara maior conforto dos convidados ambientes compostos com tapetes aubusson, poltronas Luis XV e mesas de estilo.
PALESTRA EM UBERLÂNDIA
RECEBE GRANDE PÚBLICO “As Sete Forças que Levam Você ao Sucesso”, ministrada por Roberto Justus, atraiu cerca de 1800 pessoas Por Priscilla Rocha
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berlândia recebeu, no dia 28 de agosto, a palestra As Sete Forças que Levam Você ao Sucesso, ministrada por Roberto Justus. O evento aconteceu no Center Convention, às 18h, e contou com um público de cerca de 1800 pessoas, entre elas estudantes, empresários de vários ramos, publicitários e admiradores do trabalho e carreira de Justus. Com bastante bom humor, Roberto Justus apresentou as forças que alavancam uma carreira. A palestra foi dinâmica, com vários vídeos para exemplificar o que
era dito. Foram cerca de duas horas de palestra. O próprio palestrante elogiou a organização. “É muito bom ver que a estrutura aqui é completa. Os organizadores estão de parabéns”, afirmou Roberto Justus. Segundo um dos organizadores do evento, Siomar Parreira, da Fuego Soluções em Incentivos, a palestra teve um bom resultado. “Ficamos felizes com o sucesso do evento e já estamos planejando os próximos. Uberlândia merece receber palestras com profissionais de renome nacional”, ressalta.
Festa do Fubá!
O
encontro de amigos, chamado “Amigos do Fubá”, foi idealizado por Rogério Henrique Camargos. O evento foi dia 15 de outubro, na casa da Cintia Orbilon. Os presentes puderem saborear um Buffet elaborado de lagosta e bacalhoada, em uma noite muito agradável e divertida.
Rickkie segue os passos da avó Neto de Isaurinha Garcia se inicia na carreira de cantor Por Priscilla Rocha
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saura Garcia, diva dos anos 40 e uma das maiores cantoras de MPB do Brasil, começou sua carreira no rádio em 1938. Com mais de 50 anos de carreira, gravou cerca de 300 canções, sendo uma delas “Mensagem”. Ela foi casada com o músico Walter Wanderley, que renovou a bossa nova. Com tantas personalidades da música brasileira na família, Rick Garcia optou, primeiramente, pela arte cênica e virou ator. Fez parte do elenco de Malhação durante dois anos e da novela Eterna Magia. Ele também atuou e produziu o musical Isaurinha Garcia – Personalíssima. No teatro, ele também interpretou “O 3º Travesseiro”. Seguindo os passos de seus consagrados avós, o
agora Rickkie, cantor e compositor, está divulgando o seu primeiro single de trabalho “Life and Future”, que estará no seu CD de lançamento “December 13th”. Rickkie busca unir as tendências da música eletrônica com forte influência em house music e, em outras faixas, deixa fluir a vertente brasileira que alavancou a música brasileira lá fora, criando uma moderna bossa house. “December 13th” tem lançamento previsto para o segundo semestre. Quem já quiser conferir o som, o single “Life and Future” está disponível para venda na iTunes store de 23 países. Em entrevista para a revista glass, ele conta um pouco mais sobre essa nova carreira.
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Revista Glass - Quando decidiu ingressar na carreira musical? Rickkie - Sempre tive vontade de cantar, mas dei início à minha carreira artística como ator e produtor. Desde 2007, tenho me dedicado com mais intensidade à música. Tenho como referência Radiohead, Sade, George Michael, Vangelis, João Gilberto, e meus avós Isaurinha Garcia e Walter Wanderley. Glass - Então, seus avós te influenciaram de alguma maneira? Rickkie - Com certeza. Fui criado por minha avó e a admiro imensamente, sua obra é muito importante na MPB e sua história de vida e luta é mais especial ainda – ela foi uma grande guerreira, estava à frente do seu tempo.Tenho certeza que ela me guiará sempre e de onde estiver. Meu avô foi um grande músico que conseguiu atravessar fronteiras com seu balanço único. Até hoje ele está presente em mais de 30 países, sempre escuto suas músicas.
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Glass - O CD se chama “December 13th”, como surgiu o nome? Rickkie - Meu aniversário é dia 13 de dezembro, e tem uma música no CD que tem esse título. Glass - Por que a escolha de cantar em inglês? Rickkie - As minhas composições são quase todas em inglês, e acredito que, para o estilo de música que quero fazer, fica melhor em inglês. Mas já gravei algumas músicas em português que vamos liberar como faixa bônus no iTunes. Glass - Quais são seus próximos projetos? Pensa em voltar a atuar? Rickkie - Por enquanto, estou focado no lançamento do CD e trabalhando na pré-produção da primeira turnê que farei no ano que vem. Vou continuar com os projetos de teatro pela minha produtora e, quando aparecer algum papel legal, com certeza me entrego de coração.
Mudar Velhos Hábitos Toda mudança é difícil, mas fundamental para o homem Por Adriane de Melo Silvestre*
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Muitas pessoas têm dificuldade em mudar seus hábitos, sair da zona de conforto para buscar novas atividades, renovar-se. Elas se acomodam e desistem de enfrentar desafios. Isso, por medo das transformações e das responsabilidades que toda mudança acarreta. Medo da responsabilidade com a vida. Os velhos hábitos servem de aprendizado. Os seres humanos descobrem o quanto aprendem ao dar um passo em direção a algo maior, de forma mais consciente e valorosa, desenvolvendo melhores habilidades para o futuro. Deixar estes costumes, por vezes, significa mudar o estilo de vida, em busca de qualidade na alimentação, consumo, moradia, dentre outros. Para isto, é importante basear-se nos valores humanos, assumindo responsabilidades e buscando formas alternativas para viver melhor. No processo de vida, ao fazermos novas escolhas, é importante nos sentirmos responsáveis por elas e assumir as consequências da decisão tomada. Novos hábitos implicam em novo processo de vida. É fundamental nos sentirmos motivados e desafiados a lutar por algo melhor, com otimismo e pensamento positivo, sendo imprescindível fazer mudanças concretas. Deve-se eliminar o pensamento voltado ao individualismo, deixar o “ter mais” a cada dia e voltar para aquilo que “somos” na realidade. É necessário fazermos algo para melhorar o nosso comportamento nas diversas situações em relação ao meio ambiente em que vivemos. E o que fazemos serve de exemplo a outras pessoas que convivem conosco. É maravilhoso poder inovar, atualizar-se, iniciar caminhos e aprimorar o que já se sabe. Estar aberto a novas formas de viver. Muitas escolas e empresas já estão fazendo um trabalho de incentivo a esta mudança de comportamento mais consciente que necessita ser aplicada também no contexto familiar. É necessário ter atitude, o que significa conscientizar-se da necessidade de mudar, reciclar e passar a todos ao nosso redor que cuidar do nosso meio ambiente é cuidar de nossa própria vida. Aplicar no nosso dia-a-dia o que desejamos para o nosso planeta. É preciso sair da inércia, agindo com todo o nosso potencial em busca de melhores soluções, de forma a manter nossos ideais de sobrevivência e melhoria na nossa qualidade de vida e na das gerações futuras. Somos responsáveis por tudo o que acontece com o nosso planeta, e ele responde positivamente às nossas mudanças para melhorá-lo. Fazer mudanças leva a uma atitude de transformação nos costumes de uma sociedade. Leva também a uma conscientização e a uma forma de agir com maior liberdade na tomada de decisão, na mudança de hábitos para uma vida melhor, com esforço coletivo em busca de um mundo mais saudável. Vamos lutar por nossos ideais!
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*Adriane de Melo Silvestre é Psicóloga - CRP 04/17787 Avaliação neuropsicológica; transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtorno de aprendizagem. Especialista em: Psicologia Clínica e Trânsito pelo CFP e Educacional. Tel: (34) 3235-2891
Pérola de uma Ostra Feliz Por Bruna Tavares
S
e longe é um lugar que não existe, é aqui que estou. Em missão de intercâmbio cultural há dois meses em Londres, me encontro vivendo um caso de amor com essa cidade e, assim como toda pessoa apaixonada, tenho vivido esse amor “em cada vão momento”. No entanto, como registro de bordo, quero deixar mais do que impressões óbvias e comparações injustas - Londres me conquistou de uma forma muito mais genuína, e as viagens mais fascinantes são as que estão acontecendo dentro dessa. Vale registrar que o fato de hoje eu estar aqui, assim como quase todas as gratas surpresas da vida, surgiu de uma série de acidentes de percurso que me trouxeram para o caminho certo - é como um plano B para uma vida amorosa e profissional frustrada. Mas afinal, o que são pérolas além de uma reação a uma ação externa que provoca dor, estranhamento? Posso dizer que essa viagem é uma pérola, uma defesa à tantas dolorosas feridas no meu recente período de ostracismo. Por isso, hoje só posso agradecer à conveniente falência do plano A.
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Entre aspas
Limitada, então, à minha condição de ostra feliz (que não produz pérolas), tenho a desejar apenas uma boa memória para me lembrar de tudo que tenho visto, das sensações que tenho sentido e das pessoas que tenho conhecido - inclusive, da que eu mesma tenho sido. Sei que soa ilusão mudar tudo por fora para nos mudar por dentro, mas comigo funcionou. Ou talvez, eu não tenha mudado, mas esteja finalmente sendo apenas eu mesma - mérito à esse quê de “seja apenas você mesmo” que paira no ar dessa cidade tão fascinantemente cosmopolita e heterogênea. É fato que, teoricamente, vim para aprender inglês. Tenho a dizer, porém, que tenho aprendido muito mais do que uma língua - recuperei, inclusive, meu prazer em me comunicar, me relacionar. De todas as palavras que aprendi ressalto o significado de uma em especial que, teoricamente, eu já conhecia: Freedom! Plagiando um insight originalmente concebido por um amigo em uma viagem à Bolívia, entendi finalmente que “ser livre não é fazer o que se quer - é ser o que se é”. Ainda da série “coisas que aprendi com os europeus”, ressalto que cheguei à conclusão de que somos mais iguais e mais diferentes do que parece; que somos muito menores que pensamos; que podemos ser muito maiores que imaginamos; que o complicado existe para se simplificar; que transgressão combina com civilização; que almas amigas se encontram em qualquer idioma; que diversão não está necessariamente ligada à embriaguez e busca constante do sexo oposto; que comer e tomar banho não são fontes de prazer (são, respectivamente, apenas função vital e higiene) e, por fim, aprendi que lencinho umedecido serve para tudo. Ter dado impulso às minhas asas e voado para tão longe me fez ver que ser livre também é ter raízes, identidade, e para onde voltar. Cheguei à conclusão que posso até ter me encontrado aqui, mas que preciso me lembrar de onde eu vim para não me perder. Também entendo melhor agora o significado dessa palavra tão singular que nem pode ser traduzida em inglês: Saudade. De tudo que aprendi, de todas as “viagens”, todas as epifanias, dos insights e sobretudo das crises de pânico que me acometem em momentos de solidão em meio à multidão, desejo levar uma pérola para quando eu for embora - algo que eu possa guardar nessa vida tão efêmera. Por isso, à beira do que considero ser sua alma - o Tamisa - te imploro, Londres, querida: quando eu finalmente tiver que te deixar, por favor, não me deixe por completo.
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