Folhetim Lorenianas #03 - edição 2013

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SUMÁRIO


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dezembro de 2013 Folhetim Lorenianas

- PRIMEIRAS PALAVRAS É com muita alegria e espírito colaborativo que apresentamos esta terceira edição do Folhetim Lorenianas, a fim de criar condições para que o ensino-aprendizagem aconteça na construção do conhecimento. E esse conhecimento inserido no mundo contemporâneo inclui a tríade: comunicação, educação e novas tecnologias. É possível reconhecer a crescente preocupação de inter-relacionar processos comunicativos, tecnológicos e educativos, em diferentes concepções e modos de ação na sociedade, e que colocam as instituições de ensino e os métodos didáticos e pedagógicos sob o crivo dos processos de modernização, no interior dos quais os meios de comunicação e as novas tecnologias passaram a exercer fundamental importância para ler, entender e posicionar-se na modernidade. A Fatea busca acompanhar a evolução e o ritmo do mundo moderno, por isso propõe atividades educacionais desafiadoras aos aprendizes, cada vez mais tecnológicos e midiáticos. Tendo este cenário em mente, o folhetim Lorenianas também acolhe as mudanças em sua terceira edição, passando de impresso para virtual, visando a se tornar mais interativo e dinâmico. Nesta nova versão on-line, mantêm-se os objetivos do Curso de Letras Fatea, estabelecendo a relação professor e aluno com ênfase na construção de valores éticos, baseados no desenvolvimento de atitudes cooperativas, solidárias e de responsabilidade coletiva. Dentro da nossa missão, professores e alunos estabelecem objetivos comuns de construção de conhecimento, agindo colaborativamente, questionando a realidade, o discurso hegemônico, partindo de uma perspectiva sócio-histórico-cultural para promover reflexões e para que os alunos possam se perceber e perceber seu espaço no universo. Colaborativamente é possível promover forças para ajudar a transformar o modo de ver o mundo, promovendo a formação do cidadão crítico. Nessa perspectiva, o Folhetim Lorenianas é um convite aos alunos de Letras para percorrer o caminho da Educomunicação, novo campo de trabalho que integra a educação aos meios de comunicação e à tecnologia, divulgando o conhecimento produzido à comunidade, como uma forma de extrapolar as paredes das salas de aula. Estamos vivendo um novo momento na Educação, no qual o ritmo da informação é veloz, contingente, mutável em segundos, e repleto de mensagens mediadas pelos recursos audiovisuais. Por meio do Folhetim Lorenianas Virtual, é nosso desejo que Escola, professores e alunos descubram novos caminhos na construção colaborativa do conhecimento e por isso desejamos a todos,

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Fatea Lorena, SP

//TALENTOS DO CURSO DE LETRAS

UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO E TALENTO Texto escrito a partir de uma entrevista com Washington Louidy, aluno do curso de Letras.

Washington Louidy de Souza 30 anos nascido em 20/06/1982 em São Paulo, estuda hoje no curso de Letras na Fatea. Apresenta palestras, despertando a atenção das pessoas, dizendo que Deus Pai tem um “propósito na vida para cada um”. Gosta de instruir as pessoas para um mundo melhor, de total respeito ao próximo, e muita garra e luta por um objetivo de vida e profissional. A motivação para todo este empenho se justifica por um fato ocorrido em sua vida. Em 06/05/2005, no dia das Mães, sofreu um acidente de trânsito que deixou graves sequelas, perdendo assim um amigo de infância. A dor e o sofrimento o fizeram repensar toda a sua vida e buscar uma razão para lutar e aprender a “fazer o bem sem olhar a quem", em todas as nossas vicissitudes.

Escolheu Letras/Inglês como nova meta, e decidiu levantar, reaprender a falar, a andar e recuperar-se para a vida profissional. Após sair do hospital, escreveu uma coletânea de versos em estilo romântico, que reuniu em um livro chamado “Meu sol” que está na contagem de aproximadamente 170 escritos. Nele, o autor fala de coração aos leitores apaixonados. Washington trabalhava em uma grande indústria de tubos na cidade de Lorena e esta pediu à ele para apresentar um “boneco” de seu livro. Ela o impulsionou a dar continuidade ao seu trabalho e conseguir patrocínio para o lançamento do mesmo. Pelas dificuldades vividas, aprendeu a se expressar através da escrita e por meio de composição de letras de músicas, continuou a lutar pelas suas ambições, sabendo que o resultado maior é vencer as dificuldades de elaborar, criar e conseguir entregar “Letras próprias” para a produção de shows. Agindo com humildade, educação e perseverança, acredita que um dia seus escritos serão considerados um trabalho artístico, e “espera pelo amanhã”, torcendo para que, quem sabe um dia, seu talento seja reconhecido nas gravadoras do Brasil. Exemplo de um dos seus poemas:

Lago Satisfatório e glorioso seria observar-te

Sendo que tão pouco estaria

Ao se olhar, e refletir-se num vasto e sombrio lago

Com meus pulmões envolvidos de oxigênio

Onde a beleza e a pureza de sua alma, fluir pelas águas Como quem ilumina o meu coração

Mergulharia até o mais fundo dos lagos e oceanos Mas, com a alegria e o prazer em te ver

Quanto mais profundo e gelado pudesse ser este lago

Valeria à pena te encontrar

Mergulharia atrás de você

E te dar um beijo porque te amo. 

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SÁBIAS PALAVRAS DE UM JOVEM ESCRITOR Texto escrito a partir de uma entrevista com Danilo Passos, aluno do 1º ano de Letras. Por: Natália Raiani Gonçalves Ribeiro, aluna do 2º ano de Letras.

Capa de seu primeiro romance Jovem escritor, Danilo Passos Santos, apaixonado por literatura e também por histórias ficcionais, cuja inspiração é o cotidiano, transformou a escrita de narrativas um hábito. Desde seus 14

anos, aventura-se em sua sábia imaginação literária. Aos 16 anos decidiu que concluiria um de seus livros – O Magnata do Tempo – publicado por uma editora de escritores independentes, mas não lançado. “Minhas histórias sempre contém personagens imaginários que se entrelaçam por um motivo de amor ou perda”. “O meu amor, dispensa a razão, a razão vem de bônus, sem perceber”. Mas a saciedade deste jovem não se resume apenas nesta conclusão do livro (O Magnata do Tempo), Danilo tem por pensamento futuro concluir uma saga de livros que envolvem um drama policial, ele revela que “só está esperando ser contemplado em mais capítulos”, e para aprimorar seus conhecimentos está no caminho das “Letras”.


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Trecho de “O MAGNATA DO TEMPO” Cap.03 – Cabelos cor de mel. [...] Sentei-me num banco próximo a uma árvore, comecei a observar os alunos que ali conviviam, cada gesto não passava dos meus olhares, até os meus olhos se voltarem para o ponto mais distante, porém o mais bonito. Ela tinha cabelos cor de mel, seus olhos castanhos brilhavam como um diamante lapidado pelas mais delicadas mãos, seus lábios avermelhados como uma cereja não ofuscava o brilho de seu rosto, que se juntava ao seu mais belo corpo. Meus olhos começavam a olhar para a donzela distante de mim, ela estava quieta, sozinha, assim como eu estava. Percebi que ela pensara em algo, pois a cada cinco minutos, estampava-se em seu rosto um sorriso branco como um luar de verão. Minha mente pairava pela beleza daquela donzela, aparentava, pela estatura, ser mais nova que eu. Não conseguia pensar em mais nada, só observava ela. As veias do meu corpo transportavam meu sangue de maneira ardente, e o meu coração palpitava cada vez mais acelerado. Meu cérebro começou a captar a imagem da linda adolescente, que fazia daquele refeitório o lugar mais lindo do mundo. Distraído pela beleza, não percebi quando ela aproximava-se de mim. Os cabelos balançavam conforme a velocidade dos ventos, seus lábios brilhavam ainda mais quando recebia a luz do sol, e ela se aproximava cada vez mais de mim. Eu continuava assentado no banco próximo à árvore, quando pude ouvir de perto o som da doce voz que encantava os ouvintes. _Bom dia, que horas são? – perguntou. Não acreditei que a donzela dos cabelos cor de mel, estava à minha frente esperando uma resposta. _Faltam alguns minutos para encerrar o intervalo. O engasgue de minha voz, fez a moça dar um meio sorriso e pude ouvir mais uma vez a sua doce voz. _Muito Obrigada – ela respondeu. Senti que suas pernas se locomoviam para sair do local, mas fui mais rápido.

_Espere! Sente-se! – insisti receosamente. Espantada a donzela se sentou ao meu lado. O pulsar do meu coração acelerava mais que o normal. Ela estampava o sorriso glacial e seus olhos arregalados brilhavam mais que o brilho de um diamante. _Você quer conversar comigo? – perguntou. O nervosismo tomou conta de mim. _Si-m – gaguejei - se a senhorita quiser – respondi. Ela deu uma risada de deboche e continuou. _E por que não? – disse. – Sou nova aqui, hoje é o meu primeiro dia e até agora não fiz amizade com ninguém. A voz dela era doce e suave como uma cantiga de ninar. O meu nervosismo começava a ir embora. _Nova? – perguntei. – Percebi que a senhorita estava sozinha. Ela riu novamente e os seus olhos começavam a brilhar como os raios solares que ilumina um grande arbóreo. Era fascinante ver o brilho dos seus olhos. _Sim. Mudei-me para cá há poucos dias – continuou – moro na Rua dos Alfineteiros. Logo fui pego de surpresa e o engasgue de minha voz voltou. _Rua dos alfineteiros? – perguntei curiosamente. – Moro na rua acima, a Rua das Dondocas. _Nossa que coincidência – ela disse. – Que bom, tenho um conhecido próximo de mim. O sinal do intervalo tocou, não pude ouvir o som da sirene, pois a conversa me encantava cada vez mais. _Tenho que ir – disse ela se levantando. _Quando nos veremos novamente? – nem consegui me dar conta desta pergunta. Ela abriu um pequeno sorriso e continuou. _Podemos ir embora juntos. _Então espero! – conclui. _Até mais tarde – se despediu. Sem palavras, só pude ver o movimento de seus cabelos se opondo para mim, o andar da linda adolescente ia se afastando, e eu não via a hora de que o próximo sinal fosse o do fim do turno. [...]

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//PROFESSORES DE LETRAS: DESAFIOS A TODO O MOMENTO

JOÃO FRANCISCO E PÉRICLES EUGÊNIO: UM RELACIONAMENTO NASCIDO NA GRADUAÇÃO Entrevista com João Francisco Siqueira, professor de Teoria Literária e Literatura Brasileira do curso de Letras. Por: Ana Lúcia Rodrigues Moraes, aluna do 2º ano de Letras. Folhetim Lorenianas: Qual a influência que Péricles Eugênio da Silva Ramos tem sobre sua carreira de professor, especificamente na área de literatura? João Francisco: Quando iniciei a pesquisa sobre a poesia de Péricles Eugênio na graduação, minha intenção era fazer uma revisão da sua obra poética, já que existia, e existe, poucos trabalhos sobre a poesia do poeta. O que há sobre ele está muito restrito à crítica da época em que ele escreveu. Após sua morte, pouco tem sido estudado sobre ele. Pelo menos do que tenho conhecimento. O estudo da obra de Péricles Eugênio me influenciou na forma em como ver a poesia, ou seja, vê-la não apenas como um texto fechado em seu próprio significado, mas, sim, perceber como a tradição de vários séculos de poesia ocidental (ou oriental) pode estar presente e dialogando dentro dos poemas.

F.L.: Nos dias atuais, com tantos jovens envolvidos com a tecnologia, podemos afirmar que a literatura vem perdendo espaço? João: Acho esta questão muito difícil, pois eu também faço parte desta era de novas tecnologias. Acredito que o cinema foi um grande concorrente para a literatura, a “sedução do ícone” como vimos com Alfredo Bosi. Outro problema atual é que muitos até gostariam de ler mais, mas o ritmo frenético, a “correria”, dos dias atuais, muitas vezes impede que as pessoas tenham o tempo necessário para um encontro mais produtivo com a literatura. F.L.: O que o levou a se interessar pela vida e obras de Péricles Eugênio? João: Na época da graduação em Letras, eu busquei me aproximar da poesia, até então eu havia lido muito mais romances e contos. O primeiro contato com a poesia do Péricles Eugênio foi com um poema do poeta musicado por um amigo meu, gostei do poema e fui atrás da obra do Péricles Eugênio. Ao ler a obra e verificar que poucos


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estudos acadêmicos foram feitos sobre sua obra, resolvi estudá-la. Um ponto relevante na escolha de Péricles Eugênio foi o fato do poeta ser da cidade de Lorena, o que aproximou mais os meus objetivos. F.L.: Lendo o livro, Grandes Escritores do Vale do Paraíba e sua colocação em o Filho prodigo de Lorena, observamos vários autores elogiando-o, como Domingos Carvalho, Moutinho, contudo a crítica destrutiva também esteve presente dizendo que o escritor era muito técnico, o que você pode nos dizer sobre isso? João: Sim, este é um ponto que chama a atenção na crítica sobre a obra de Péricles Eugênio. Alguns críticos não poupam palavras duras contra a sua obra. Porém, existe um fator importante para entendermos este fato. Péricles Eugênio fazia parte da chamada “Geração de 45”, e por muitos críticos a entenderem como um retrocesso (“neoparnasianismo”, como alguns chamavam) perante a forma, se lembrarmos dos avanços feitos pelos poetas de 22, não somente Péricles Eugênio, mas vários outros poetas deste período sofreram uma rude crítica em relação às suas obras. Sobre o poeta ser técnico, sim, realmente a obra dele busca um efeito técnico, trabalhando ritmos e metros prédefinidos em alguns casos. Contudo, no meu ponto de vista, esta é a maior riqueza do poeta, pois seu método de compor – utilizando metros, ritmos, temas e imagens recorrentes na poesia ocidental mantém vivo em sua obra um diálogo constante com a tradição da poesia, desde os gregos antigos até os poetas modernos. F.L.: Fale-nos um pouco sobre o acervo de Pèricles Eugênio, exposto na Fatea?

João: O acervo é uma grande conquista para a Fatea, principalmente para o curso de Letras, pois a riqueza do material sobre literatura ali exposto é ampla. Além dos livros, muitos com dedicatórias ao poeta e anotações, que podem nos ajudar a entender suas buscas pessoais nas leituras; há vários artigos de jornais do poeta; há os manuscritos de traduções de trechos de grandes obras da literatura, como peças de Shakespeare e trechos de John Milton, entre outras coisas. F.L.: Com todo o seu empenho, nos estudos sobre literatura Brasileira e especificamente sobre essa obra, ainda pretende expandir para outros escritores nossa região? João: Bom, não tenho um objetivo específico em outro escritor da região, mas com a publicação do livro Grande escritores do Vale do Paraíba (organizado por Alexandre Lourenço Barbosa) tomamos contato mais próximo com vários outros autores da região, que ainda conhecemos pouco, pode ser que este volume de artigos possa abrir novas portas. F.L.: Que mensagem você deixa aos amantes da Literatura e aos estudantes de Letras, para que possam estudar as obras desses grandes autores e mestres na arte da escrita? João: Que tenham curiosidade, o leitor tem que ser curioso. No meu caso em particular, com a obra de Péricles Eugênio da Silva Ramos, foi assim que ocorreu. Da audição de apenas um poema musicado do poeta, passei a estudar toda a sua obra.

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//PERSONALIDADE

OCÍLIO FERRAZ E SEU AMOR PELO VALE HISTÓRICO Por: Ana Maria da Silva Reis, aluna do 2º ano de Letras. O dia 11 de março de 2013, ficou marcado na vida dos alunos do 2º anos Letras da FATEA, pois tiveram o prazer de saber um pouco mais sobre a história deste grande homem Ocílio José Azevedo Ferraz, um homem inteligentíssimo, sociólogo, professor, pesquisador, empreendedor e Membro de Academia Brasileira de Gastronomia, escritor da literatura brasileira. Um homem de vida simples, nasceu em Silveiras-SP no dia 22 de maio de 1938. Para concretizar seus objetivos precisou sair de sua cidade, mas sempre com desejo de voltar as suas origens. Havia neste grande homem uma fascinante diversidade cultural, histórica, ambiental, arquitetônica, musical, gastronômica e dos valores humanos. Era sempre motivado por seus amigos, e assim o estimulou a implantação de instituições preservacionista em toda região em toda região. No ano de 1070 em sua fazenda Gramado em Caçapava criou o primeiro centro cultural, pioneiro núcleo de educação ambiental rural e gastronômica, tendo um grande resultado pois houve o crescimento por toda zona rural daquela região. Foi indicado por instituições e ONGS fez parte do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Franco Montoro). No governo Mario Covas foi Membro do Conselho Estadual de turismo e, no Governo Geraldo Alkimim, Conselho Estadual de Cultura, no qual destacou a importância dos povos indígenas na formação da alma paulista.

Participou de eventos culturais tais como: Festa Nacional do Tropeirismo de Silveiras. Idealizador e participante até o ano 2000. Presidente da fundação Nacional do Troperismo.

Luciani Alvarelli, Ana Maria, Ocílio Ferraz, Washington, Rosana Montemor e Ana Lúcia.

Foi palestrante em alguns eventos como no 1º encontro Nacional de Tropeirismo tendo como título da palestra Potencial Gastronômica Cultural de Guarapuava-PR, novembro 2004, ente outros. Um grande escritor da literatura brasileira escreveu no ano 1984 Voltando ás Origens, e no ano de 1998 Maria Paulina: Saga Tropeira, neste livro ele az uma linda homenagem a sua grande amiga Maria Paulina uma senhora hoje com 90 anos, reside na cidade de Cunha com sua família. Esta é a frase marcante que Ocilio escreve para esta senhora guerreira. "É a


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mulher do povo, a mulher bíblica que sabe de seu lugar e da razão da sua estada neste mundo. Mulher admirável que não se cansa de aprender e que por isso mesmo ensina a cada momento". E aqui está um pouco da vida deste escritor do Vale do Paraíba. um

homem merecedor de todo respeito e admiração. Em uma das perguntas feita a ele sobre sua amiga Maria Paulina, simplesmente responde "MINHA AMIGA MARIA PAULINA, DIGNA DE TODA ADMIRAÇÃO"

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MARIA PAULINA: SAGA EM DUAS PARTES Resenha de Ana Maria, aluna do 2º ano de Letras. viagem longa. Finalmente chegaram a Bocaina, onde Maria veio conhecer Dito Paulino por quem logo se apaixonou. Dito Paulino era amigo da família, ficou viúvo e com cinco filhas para criar. Maria estava com apenas dezoito anos de idade e ele com quarenta e cinco. Mas isto não impediu que Dito Paulino a pedisse em casamento. Para Maria isso representou sua maior felicidade, pois era o que ela mais desejava.

Escrito por Ocílio José Azevedo Ferraz e Maria Aparecida de Oliveira. Editora: Sandra Stiliano, Ano de edição: 1998 150 páginas, dividido em duas partes, sendo a primeira com nome “MARIA” e a segunda “A SOLIDADE DE MARIA PAULINA’.

Entre os livros que escreveu, chama a atenção este que conta a história de Maria Paulina. Maria nasceu no mês de maio em Minas Gerais, filha de Dona Filomena e José Olímpio. Apesar das dificuldades enfrentadas pela família, era feliz. José Olímpio era tropeiro e por este motivo não era presente. Dona Filomena ficava em casa cuidando dos afazeres e esperando o retorno de seu amado esposo. Mas, infelizmente, uma fatalidade aconteceu, Filomena faleceu; deixando Maria com nove anos e seus irmãos aos cuidados de José Olimpio, que três anos mais tarde se casou com uma prima distante chamada Ana. Maria e seus irmãos sentiram-se inseguros afinal não conheciam a madrasta, sentiram muito medo, porém Ana foi uma mulher muito boa, eles tiveram muita sorte, pois eram cuidados por ela como se fossem filhos naturais. Certo dia para surpresa de todos, José Olimpio avisa que iriam embora para o Vale do Paraíba, e assim deixaram Minas Gerais para nunca mais voltarem. Foi uma

Em uma manhã, em 11 de maio de 1945, aconteceu o casamento na Igreja Nossa Senhora Aparecida. Com o passar do tempo, para felicidade de todos, Maria ficou grávida e teve uma menina. Mesmo desejando tanto um filho, Dito Paulino ficou feliz pela chegada de sua filhinha. Os anos se passaram e Dito Paulino veio a falecer e após um tempo as pessoas começaram a ir ao túmulo de Dito Paulino para rezarem e pedirem graças. Ele era uma alma boa. Maria foi ao cemitério com seus filhos, e teve uma surpresa. Alguém havia colocado uma simples placa com o nome “BENEDITO PAULINO REIS”. Maria chorou lavando sua alma. Vinte anos depois José Nunes, sobrinho de Dito Paulino, pediu Maria em casamento, que depois de refletir acabou aceitando, pois o mesmo era viúvo e tinha dois filhos que moravam com uma tia, sendo assim José Nunes morava sozinho. O destino cuidou de unir os dois, e eles se casaram na Igreja de Aparecida. A contra gosto de Maria, José Nunes foi com a tropa para Delfim Moreira em Minas Gerais, seis meses depois voltou encantado com a nova cidade que conheceu. Maria não se sentia tranquila com seu marido viajando. Cansado desistiu de suas viagens, querendo descansar, pois já se sentia idoso. Maria ficou feliz, pois este era seu desejo, tê-lo presente ao seu lado. Depois de muitos anos, começaram uma nova vida juntos. José Nunes sentia Maria muito apaixonada por ele, estavam muito felizes, e vivendo dias que ainda não tinham vivido.


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Para tristeza de Maria, seu amado esposo veio a falecer no dia 28 de setembro, foi uma morte repentina. Maria Paulina com seus noventa anos vive cercada pelo afeto de todos que ali residem. Ocílio faz uma

homenagem à Maria Paulina “É a mulher do povo, a mulher bíblica que sabe de seu lugar e da razão de sua estada nesse mundo. Mulher admirável que não se cansa de aprender e que por isso mesmo ensina a cada momento!”

//UM DRAMATURGO

TARDE LITERÁRIA, ACADEMIA DE LETRAS E CAIO DE ANDRADE Por: Raphael Márcio dos Santos e Samira Florêncio Tito, alunos do 2º ano de Letras.

Alunos do 2º ano de Letras, professora Neide e o presidente da Academia de Letras de Lorena, Adilson.

No dia 16 de março, às 16 horas, na Casa da Cultura de Lorena, aconteceu o encontro da Academia de Letras de Lorena, que contou com a participação dos alunos do 2º ano do curso de Letras das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, de moradores da cidade, escritores que participam da Academia de Letras e com a presença do escritor, dramaturgo e diretor Caio de Andrade que realizou o lançamento do seu livro “Célia entre o mundo e a minha voz”. Durante o lançamento, Caio pôde relatar às pessoas, que estavam ali presentes, como foi o seu trabalho durante o tempo em que ele

conviveu com a cantora Célia, para a construção do livro autobiográfico sobre ela. Além do lançamento do livro, os escritores puderam recitar poemas de própria autoria e de autoria de outros escritores também, como a professora Olga Arantes que declamou o poema Flor de Maracujá. Os alunos do curso de Letras tiveram a oportunidade de conhecer a academia e aos escritores. Após o término da reunião literária foi oferecido um lanche agradecendo a participação de todos. Logo, no dia 18 de março, houve mais um encontro entre os estudantes do 2º ano de Letras e o dramaturgo Caio de Andrade para compartilhar suas experiências no teatro, na televisão e no cinema. Caio é formado em Jornalismo e iniciou sua carreira na extinta Rede Manchete, participando como colaborador em dramaturgia, na área de merchandising. Entre outros trabalhos, participou de produções importantes da emissora, como as novelas “Kananga do Japão”, “Pantanal” e “Ana Raio de Zé Trovão”.

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Já na linha de shows, foi o responsável pelas áreas de promoção e merchandising de vários programas, entre eles o “Show da Xuxa” e o “Clube da Criança”, com a apresentadora Angélica. Em 1998, foi convidado para traduzir e adaptar, para o Brasil, o roteiro da novela argentina “Chiquititas” e, por isso, morou

quatro anos na Argentina. Mesmo trabalhando em televisão, Caio nunca ficou longe do teatro, escrevendo e dirigindo espetáculos. Atualmente, o diretor está organizando o movimento teatral da FATEA, ministrando várias oficinas para os alunos da graduação que pretendem serem atores.

Resenha de Samira Florêncio Tito

//EXPERIÊNCIAS

CARLOS ROBERTO FALA SOBRE A PAIXÃO PELA ARTE DE EDUCAR Por: Samira Florêncio Tito, aluna do 2º ano de Letras.

Carlos Roberto e os alunos do 2º ano de Letras, Fatea.

No dia 22 de abril, às 20h55min, na sala 44, na Fatea, aconteceu um encontro com os estudantes do 2º ano de Letras e o professor Carlos Roberto para compartilhar sua experiência no exercício na docência. Carlos Roberto, mais conhecido como Carlão, é casado há quarenta e oito anos, teve dois filhos, sendo um falecido, e tem seis netos. O filho falecido era médico, e Carlos diz ter vivido a experiência dessa profissão ao ver seu filho exercendo. Ele queria ser médico quando mais novo.


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10 Trabalhou doze anos em fábrica, mas a vida o fez ser professor. Chegou a lecionar sessenta e seis aulas por semana, atuou como professor na área de exatas. Foi engenheiro e esteve na direção da Faenquil por sete anos.

Escreveu quatro livros de suas experiências de vida, é membro da Academia de Letras de Lorena. Recentemente está escrevendo um livro sobre sua experiência na Faenquil, agora EELUsp.

//COTIDIANO

ACADEMIA DE LETRAS DE LORENA FAZ ANIVERSÁRIO E GANHA DOIS NOVOS MEMBROS Por: Samira Florêncio Tito, aluna do 2º ano de Letras.

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ACADEMIA DE LORENA CRIA A ACADEMIA JOVEM Em agosto de 2013, Nelson Pesciotta, personalidade ilustre lorenense e vice-presidente da Academia de Letras teve a ideia de propor a criação da Academia Jovem que tem como objetivos: descobrir, divulgar e incentivar a literatura no ambiente juvenil. Compartilhando esse desejo com o atual presidente, Adilson Roberto Gonçalves, obteve apoio à iniciativa. Então foi aberto um edital para que os interessados se inscrevessem. Dentre os candidatos, vinte jovens tomarão posse em 2014. Danilo Passos e Samira Florêncio Tito ,do 1º e 2º anos de Letras respectivamente, ingressam na Academia Jovem. É uma grande honra para o curso de Letras da Fatea poder contar com esses dois representantes no grupo dos acadêmicos.

“Estou muito contente e honrada por ter me tornado membro da Academia Jovem de Lorena.

Passei o ano frequentando as reuniões e fiquei encantada. Meus pais estão orgulhosos e para mim é uma grande conquista, a qual pretendo honrar, em 2014. Agradeço primeiramente a Deus, a meus pais e à professora Neide, que me incentivou a fazer a inscrição e a todos que estiveram me dando apoio por essa oportunidade.”, relatou Samira Florêncio Tito. “Faltam-me palavras para descrever a gratidão em me tornar um acadêmico. Para mim, é um reconhecimento exuberante de todo o meu caminho literário que trilho e trilharei com bastante alegria. “O Magnata do Tempo”, contos e outros romances se alegram com esta conquista.”, afirma Danilo.

//DESCOBERTAS

ENTRE AS SERRAS DO MAR E DA MANTIQUEIRA Por: Fabiana Cabett, aluna do 2º ano de Letras. casou-se com Maria Benedita Teberga Galvão em Em “Entre as serras do Mar e da Mantiqueira”,

1926 e teve a primeira filha, dando início a família Teberga no Brasil.

Luiz Gonzaga relatou como sua família chegou ao Brasil -: “Lendo a palavra ‘desterro’, me lembrei dos

A Serra da Mantiqueira, ‘serra que chora’ em tupi-

meus avós, chamados Roman Teberga Martins e

guarani, foi o primeiro local em que Os Teberga

Hilária Teberga Mendana, os quais iguais a muitos,

tiveram como moradia. Local esse em que segundo o

tiveram que deixar sua terra querida no final do século

autor, a natureza é a própria presença de Deus: “Ó

XIX”. Tal casal deixou a terra natal (Espanha) por

Serra da Mantiqueira, onde um pequenino riozinho

questões

e

nasce em seu dorso a cada cem metros, que vai se

revolução. Tiveram 3 filhos. Um deles chamado

avolumando na sua linda descida”. “O autor nesse

Vicente Teberga Martins (gerado e nascido no Brasil),

trecho conta com minúcias toda a sua sensação em ter

de

perseguições

políticas,

inflação


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O autor morado

morte de seu irmão Hélio José, que tinha apenas 3 anos

junto

de idade; o primeiro emprego como mensageiro em

com sua

1949 na CFTG(Companhia Fiação e Tecidos de

família

Guaratinguetá); o emprego como entregador de leite –

aos pés

contando sucessos musicais da época como : Jardineira,

da Serra

Amélia, etc. Período esse em que seu ídolo Francisco

da

Alves faleceu; a volta na Fábrica de Tecidos como operário; aos 18 anos entrou no Quartel e uma de suas principais ações foi participar do Regimento de

Mantiqueira”, no bairro Sarapucaia, município de

Infantaria ; em 1955 casou-se; ano de 1959 trabalhou

Pindamonhangaba, no ano de 1935. A vida de Luiz

numa empresa americana chamada Montreal ( estava

Gonzaga e a de seus 4 irmãos, era de dia trabalhando na

montando a Basf); trabalhou como borracheiro em

lavoura e à noite todos faziam orações para agradecer a

posto de gasolina, cujo um dos donos era José Romão.

Deus as alegrias da vida.

Luiz Gonzaga foi o grande idealizador para a compra do terreno, onde hoje é o Posto Ipiranga, em

Vicente Teberga Martins( pai de Luiz) morreu aos 33 anos de tétano – naquela época havia poucos recursos, tanto de transporte como de saúde- , deixando uma esposa e 5 filhos.

Guaratinguetá. Com 40 anos de idade, Gonzaga, começou a frequentar com assiduidade à Comunidade de Jovens e de 1974 a 1979 participou da construção de 4 capelas (Santa Verônica, São Judas, Nossa Senhora

Luiz sempre faz referência ao tempo com as águas

das Graças e a do São Dimas). Engajado em projetos

do rio, no sentido que mesmo com as tristezas mais

religiosos e sociais, doou um terreno para jovens de a

profundas, é preciso prosseguir: “Creio que a vida é

região participar de retiros espirituais no bairro São

uma aventura sem fim, quando penso que acaba, então

Manoel - atualmente, este local abriga centenas de

começa”. E para ele, de fato, recomeçou em 1937, pois

pessoas; com a ajuda da Tekno e do comércio Teberga

tomou rumo à cidade com seus irmãos e sua mãe ficou

& Fernandes conseguiu colocar 62 abrigos espalhados

administrando a propriedade rural. Com seus 7 anos de

por toda a sua cidade, a partir da doação de José Galvão

idade – 6 anos após o falecimento do seu pai, voltou à

e com ajuda de uma Pró-Construção fez uma Creche no

cidade de Pindamonhangaba. Sua mãe havia casado e

bairro Santa Rita ( que mais tarde também se tornou

ele ganhou mais 3 irmãos. O autor enfrentou tempos

abrigo).Não obstante, colaborou para a construção de 1ª

difíceis no Vale do Paraíba, devido à 2ª Guerra

Fazenda da Esperança(centro de recuperação para

Mundial, pois houve racionamento de pão, açúcar, etc.

dependentes químicos). Com o intuito de levar alegria

Recorda também que naquela época 500 soldados

para as crianças de sua cidade , criou o “Trenzinho da

brasileiros morreram em guerra na Itália. No livro há

Alegria”. Sem dúvidas,o capítulo que conta os

recordações de alguns militares que compuseram a

Fragmentos da Vida do autor é rico de valores trazidos

Guerra, alguns do campo de treinamento, etc.

a partir de experiências e que cujo objetivo é levar relatos de fé aos leitores ,para que todos possam lutar

Fazendo

um

acontecimentos

breve (que

resumo incorporam

dos o

principais capítulo:

Fragmentos da minha Vida), Luiz Gonzaga descreve a

com as reveses da vida, mesmo quando as decepções suprirem as glórias.

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O capítulo ‘Reflexões Bíblicas’ traz ensinamentos de

Por último, nos ‘Anexos’, Gonzaga coloca as frases que

como ler a Bíblia e o autor deixa claro o seu desejo de

marcaram períodos vivenciados. Para mim, a frase que

poder ter colaborado para a vida espiritual dos que

com poucas palavras resume tudo é a de Carlos

leram sua obra.

Drummond de Andrade : “Nascer é um risco, viver é

Finalizando, o capítulo dos ‘Contos’ , acredito que o

um desafio e envelhecer uma dádiva de Deus”.

autor narrou histórias vivenciadas por ele no decorrer de sua vida e também deu um tom ficcional em outras.

//RESENHAS

III COLETÂNEA DA ACADEMIA DE LETRAS DE LORENA 2012 Por: Ana Lúcia Rodrigues Moraes, aluna do 2º ano de Letras. Este é um livro que aborda poemas, contos, trovas, pensamento filosóficos e artigos científicos dos acadêmicos, pertencentes à academia de Letras, mas também o cultivo

das letras e da cultura e das tradições locais. O livro expõe diversas formas de pensamento, conforme a sensibilidade e experiência de cada um, entre poema, versos e artigos conseguem nos mostrar a beleza e a arte das letras e nos despertar para os problemas atuais que afligem nossa sociedade.

Também os acadêmicos expõem em suas letras seus sentimentos mais ocultos, como o de Pedro Alberto de Oliveira, fazendo uma crônica sobre sua professora que o fez mal e o levou a análise, mas com o passar do tempo até se dedicou uma oração a ela em seu túmulo. Do professor, Carlos Roberto de Oliveira Almeida, falando da família e da satisfação de lecionar para seus filhos e também de José Ferreira Rocha, descrevendo as misérias de nosso país que ainda se encontra oculto, porém acontece e é vivenciado pelos mais carentes. E ainda um veterano sacerdote e escritor Padre Mario Bonate, relata sobre nossa língua Portuguesa, as variedades formas da linguística que acontecem em nosso país. O direito à educação segundo

Graziele Augusta Ferreira Nascimento, o ser humano tem direito a uma educação justa, que abrange todas as classes sociais de nosso país, só através da educação teremos um país para todos. É possível afirmar que estou diante de verdadeiros pensadores escritores, pois a sensibilidade, a criação e a experiência pessoal e acadêmica ficam evidentes e afloradas quando está em forma de escrita, deixandonos impressionados com a riqueza da cidade de Lorena e de nossa região. Este livro deveria ser apreciado e estudado por todos os jovens e adultos para que todos possam saber e desfrutar da riqueza que nele existe. E ainda um poema de André Prado, presente na coletânea.


Fatea Lorena, SP

//OPINIテグ

EVENTOS CULTURAIS DO CURSO DE LETRAS

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Fatea Lorena, SP

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MOMENTO DA POESIA

O livro chamado O favo de Mel, foi publicado em 2011, pela Quártica editora, com 120 páginas e 2 capítulos , um livro de poemas que fala de amor, dor e muitos outros sentimentos. Os poemas de André Prado mostram os sentimentos, e coisas que ele viveu. André, por sua vez, fala de sua juventude de forma singela e ao mesmo tempo madura. São poemas e pensamentos que nos levam a refletir sobre a vida. André Prado nasceu na cidade de Londrina-PR, porém reside na cidade de Lorena, atuando como professor universitário.

O BEIJA-FLOR ANDRÉ PRADO

Quero-te porque te quero! e por tanto te querer, perdi a noção do meu viver. Quero-te de forma pura e transparente, como a libélula púrpura que voa livremente pelos campos.

Quero-te como o beija-flor, que delicadamente absorve teu pólen. quero-te com a alma cheia de vida, repleta de amor e emoção! Quero-te como ninguém jamais quis, com todas as minhas forças, com todo o meu amor. Amo-te porque te amo! E de tanto te amar, já perdi a noção de meu amor. amo-te no silêncio da noite, ouvindo apenas os teus gemidos e os teus sussurros em meus ouvidos. amo-te com toda intensidade,

Amo-te desprezando o teu fel e degustando o teu mel! Amo-te por todos os dias de minha vida, cauterizando minhas feridas, com minha paixão entorpecida.

Amo-te para todo o sempre, eternamente. amo-te de forma branda e sublime, assim como a brisa que toca suavemente as flores do campo E todos os amantes que desejam ardentemente tuas amadas.



Acabei compreendendo melhor como funciona a publicação de um texto e como uma equipe (2º Letras FATEA) é importante para a conclusão de um projeto – Lucas Marcelo de Souza – 2º Letras

Durante as entrevistas elaboradas, obtivemos a experiência de escrever sobre os eventos, tais como a ida á Academia de Letras de Lorena – ALL e tivermos também a oportunidade de conhecer escritores renomados, como: Caio de Andrade, Prof. Carlos Roberto e um famoso escritor regional. Foi uma experiência poder compartilhar por intermédio das noticias deste folhetim nossos “programas culturais” – Edvania Lorena dos Santos – 2º Letras

Ter a oportunidade de participar de um folhetim, no qual o curso de Letras promove favoreceu e contribuiu com a minha formação de professora de Português, porque o folhetim é muito abrangente no sentido da linguagem, leitura de signos e contato com os mais diversos gêneros textuais. – Ana Lúcia Rodrigues Moraes – 2º Letras

Fazer o folhetim foi uma experiência valiosa, a qual me fez ter interesse em literatura. Conheci alguns escritores como Ocílio Ferraz, Daniel Mondoruku e o dramaturgo Caio de Andrade. Fiz alguns textos para o folhetim baseado nas obras de Caio de Andrade, adorei conhecer algumas obras dele e com isso me despertou a vontade de ser roteirista. Com o folhetim, passei a frequentar a Casa da Cultura de Lorena, e acho muito interessante os assuntos tratados lá. Aprendi muitas coisas de literatura e de cultura em geral. – Samira F. Tito – 2º Letras

Participar do folhetim Lorenianas esta sendo uma ótima experiência porque aprendi a estruturar os gêneros discursivos jornalísticos muito bem como: noticia, entrevista, resenha, carta ao leitor dentre outros. Também pude participar das reuniões da Academia de Letras de Lorena e verificar como é o trabalho dos escritores regionais. – Ana Maria da Silva Reis – 2º Letras

Trabalhar no folhetim foi uma experiência espetacular, pois nos levou a caminhos até então desconhecidos e situações importantíssimas para nosso saber. Com visitas a Academia de Lorena, livros lidos e entrevistas feitas, reforçaram mais os caminhos que um aluno de Letras pode percorrer, mostrando-nos como este segundo ano foi produtivo – Rafaela da Silva – 2º Letras

Trabalhar na elaboração do folhetim é uma experiência impar. O folhetim por ser um importante meio de comunicação no qual constitui publicações que são produzidas pelos alunos da FATEA. Agregamos conhecimentos, descobertas em visitas e entrevistas. Deixamos de ser apenas leitores, nos tornamos criadores. – Francislaine Duarte – 2º Letras

O folhetim foi muito importante para meu aprendizado pessoal e profissional, pois ele me proporcionou conhecer a Academia de Letras de Lorena e seus membros. O folhetim proporcionou- me também conhecer autores importantes do Vale do Paraíba, autores estes que me levaram a interessar mais sobre as obras regionais, ou seja, uma experiência inesquecível que não só levarei comigo, mas transmitirei esses conhecimentos não só para os amigos e familiares, mas também para os alunos e colegas de trabalho. – Tamires Galdino Vieira – 2º Letras

COMENTÁRIOS...

Participar do folhetim foi algo enriquecedor, conheci autores, roteiristas, grandes nomes que favorecem a cultura vale paraibana.



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