Metropolis

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M E T R O P O L I S

Hudson Lima 2011


Concepção, texto, diagramação e direção de arte: Hudson Lima

Trabalho de Conclusão do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília sob orientação da professora Nádia Gadelha.


Agradecimentos: À minha família, por ter me oferecido um tipo de educação que não se aprende nas salas de aula; à Universidade, por ter me oferecido um tipo de educação que não se aprende em casa; à minha orientadora Nádia Gadelha, aos meus amigos que me acompanharam durante estes anos acadêmicos, aos entusiastas dos assuntos discutidos neste projeto experimental e a todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste material.



“O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração” Maria


NOTA DO AUTOR Cheguei ao conhecimento da existência de Metropolis casualmente, após pesquisar obras que influenciaram a literatura cyberpunk – gênero que venho ficando fascinado cada vez mais. Durante a leitura de Blade Runner, de Phlilip K. Dick (clássico da literatura cyberpunk) as atenções voltaram-se para o filme homônimo. Após buscar informações sobre o design de Blade Runner (o filme), descobri o quanto esse aspecto da obra foi fortemente influenciado pelo design de Metropolis.


A partir daí, comecei a criar uma curiosidade imensa sobre este filme que, mesmo após mais de 80 anos, ainda deixa seu rastro em inúmeras obras. Após meses pesquisando a respeito da obra de Fritz Lang, juntei referências que sugerem a ligação de filmes, jogos eletrônicos, videoclipes e capas de discos com o clássico alemão. Na maioria dos casos, não existe nenhuma declaração oficial dos autores dos produtos assumindo a influência direta de Metropolis, portanto o propósito do material presente neste Projeto Experimental não é afirmar com plena convicção que houve ligações diretas entre os objetos analisados. O objetivo é justamente levantar um questionamento e sugerir, através das coincidências do contexto, as semelhanças de traços entre os produtos que estão relacionados aqui. Nas páginas seguintes, além de ser apresentado a Metropolis, você poderá conferir as intrigantes semelhanças entre produtos de várias décadas e este clássico de 1927. Hudson Lima





Parte I

Metropolis


O FILME Metropolis é um filme expressionista alemão, dirigido por Fritz Lang no ano de 1927, sendo considerado o mais caro e ousado de sua época por acumular mais de duas hora de duração, além de ser considerado o primeiro trabalho épico de ficção científica, com uma nova representação do futuro: exageradamente distópico, tomado por arranha-céus, dependente das máquinas e com uma separação nítida das classes sociais (curiosamente, uma representação da nossa atualidade...) O filme se tornou uma obra de referência para os cineastas, músicos, designers e produtores de videogames devido à sua inovação técnica e representação do futuro. Lang usou a produção como experimento para novas técnicas de filmagem, design e representações sociais, como a manipulação das massas.

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O material ainda tem, até hoje, seu rastro inserido em muitas vertentes da cultura pop, com personagens, músicas, comportamentos e visuais que sugerem alguma relação com Metropolis.


No filme, Metropolis é uma cidade extremamente avançada e industrializada, situada no ano de 2026. Existe, nessa cidade, uma divisão clara de classes sociais: na parte superior da cidade vivem os ricos e aqueles que governam e gozam dos prazeres da vida industrializada. Enquanto isso, num mudo subterrâneo logo abaixo desta metrópole, milhares de operários trabalham arduamente 10 horas por dia, em turnos alternados, para manter em funcionamento toda aquela tecnologia presente no mundo superior. Embora os operários trabalhem neste plano logo abaixo da cidade, suas moradias encontram-se em um local mais inferior ainda, no que poderia ser considerado um terceiro nível, abaixo do mundo das máquinas em que trabalham. A cidade é controlada pelo arquiteto Joh Fredersen (Alfred Abel). Seu filho, Freder (Gustav Fröhlich), é um jovem sem muitas preocupações que gosta de praticar esportes e passear pelos jardins de Metropolis.

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O FILME É exatamente em uma dessas situações que Freder descobre a existência de Maria (Brigitte Helm), uma operária vista como líder por seus colegas de trabalho, enquanto ela passeava com as crianças pelos jardins. Fascinado por Maria, Freder resolve seguir a operária, descendo pelo mundo subterrâneo de Metropolis. Ao chegar lá, se choca com as precárias condições de vida e o ritmo destruidor de trabalho que toma os habitantes daquele mundo. Indignado com aquela realidade que ele até então desconhecia, o jovem resolve ter uma tensa conversa com seu pai, reivindicando que o governante de Metropolis tome alguma iniciativa para mudar as atuais condições daquela classe que trabalha arduamente para manter a cidade funcionando. 16

Evidentemente, Fredersen não vê vantagem alguma em mudar o padrão de vida daquela


classe e, para piorar, descobre que os operários planejam uma mobilização e revolta. O governante toma então a iniciativa de contratar o cientista e inventor Rotwang (Rudolf Klein-Rogge) para que o ajude a destruir os planos de seus empregados. Para a sorte de Frederer, o cientista estava desenvolvendo um robô que poderia ter a forma de qualquer pessoa, uma ótima oportunidade para aplicar na máquina a imagem e semelhança de Maria e, assim, usá-la para enganar e manipular os operários. Para poder liberar a falsa Maria, o cientista sequestra a Maria “verdadeira”, fazendo todos acreditarem que o robô é sua líder. Durante seus discursos como líder, a falsa Maria começa a incentivar a violência e a agressividade, estimulando seus seguidores a destruírem a cidade subterrânea onde funcionam as máquinas de Metropolis, ação que resultará na inundação daquela área – uma maneira de tentar acabar com a vida de seus habitantes e trabalhadores.

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O FILME

Mas, após o início da inundação, os operários descobrem que estavam sendo manipulados por um robô e tomam a atitude de queimá-lo em uma fogueira. O jovem Freder, com o intuito de salvar Maria, persegue Rotwang pelos telhados da cidade e, após um conflito, o cientista acaba caindo do telhado e morrendo. Freder, junto com Maria, aproveita para tentar selar um clima de paz e harmonia entre a classe inferior e seus governantes, mediando um aperto de mão entre um operário e Fredersen, um claro simbolismo para a famosa declaração de Maria: “O mediador entre as mãos e a cabeça deve ser o coração”. 18





ELENCO

Alfred Abel

Gustav Frรถhlich

Joh Fredersen

Freder

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Brigitte Helm

Rudolf Klein-Rogge

Maria e “falsa� Maria

C. A. Rotwang 23


ELENCO

Heinrich George

Fritz Rasp

Grot

“Der Schmale”

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Theodor Loos

Erwin Biswanger

Josaphat

Georgy 25




Cartaz de divulgação para a exibição do filme na Universum Film Aktien Gesellschaft (UFA) Jósef Bottlik Berlin, 1927


Cartaz de divulgação para a exibição do filme em Nova Iorque R.V. Borst Nova Iorque, 1927


Cartaz de divulgação Boris Konstantinovitch Bilinsky Paris, 1927


Cartaz de divulgação para a exibição do filme na Universum Film Aktien Gesellschaft (UFA) Berlin, 1927


Os NĂşmeros de Metropolis


1.300.000 metros de filme positivo 620.000 metros de negativos 400.000 marcos em cenรกrio e energia 36.000 figurantes 1.100 homens carecas 750 crianรงas 100 negros 25 chineses 310 dias e 60 noites

de filmagem




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Parte II

O rastro de Metropolis

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Nesta segunda parte, você poderá conferir o material que consegui reunir, onde é possível notar diversas semelhanças visuais com Metropolis. Não é possível afirmar que todo o material aqui presente teve, de fato, alguam influência direta do clássico alemão. Porém, levando em consideração que o filme de Fritz Lang foi o pioneiro em vários tipos de representações (a represetanção de como seria o “futuro”, a primeira aparição de um robô em um filme, etc.), podemos deixar este questinamento e sugestão no ar, tendo em vista a intrigante semelhança identificada nos produtos aqui catalogados com detalhes de Metropolis. 38

Em alguns materiais, seus produtores não


escondem a influência do filme alemão, como no caso de Blade Runner, filme em que o diretor Ridley Scott declara a influência de Metropolis. Em outros materiais, mesmo não havendo nenhuma declaração oficial, as comparações são inevitáveis e impressionantes. O conteúdo catalogado inclui, em sua maioria, filmes. Porém, além destes, foi possível encontrar também sinais de Metropolis em materiais relacionados à indústria musical (videoclipes e capas de discos) e jogos eletrônicos. Nas próximas páginas, as evidências de Metropolis em cada um destes materiais estarão relacionadas com imagens do filme. 39


FILMES DR. FANTÁSTICO

(Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb)

1964 Direção: Stanley Kubrick Elenco: Peter Sellers, George C. Scott, Sterling Hayden

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Dr. Strangelove (Peter Sellers) é um cientista alemão que possui uma mão que, aparentemente, tem uma vida própria. No filme de Fritz Lang, o cientista Rotwang é obrigado a inserir uma prótese mecânica no lugar de sua mão, após ter a mesma amputada enquanto criava seu robô. Vale destacar que ambos usam a luva também na mão direita. Levando em consideração o contexto e perfil dos personagens, sugere-se então alguma relação e semelhança visual entre Dr. Strangelove e o cientista maluco de Metropolis.


Metropolis

Dr. Strangelove

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FILMES BLADE RUNNER

(Blade Runner)

1982 Direção: Ridley Scott Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young

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Blade Runner entra nas obras populares com maiores referências a Metropolis. Ridley Scott, diretor do filme, assumiu a influência do clássico alemão na sua produção. A própria temática do filme traz referências à película de Fritz Lang: representação distópica do futuro num mundo tomado por prédios e robôs cujas aparências se confudem com as dos humanos. A própria arquitetura da cidade traz indícios da influência de Metropolis e, para reforçar isso, Scott insere no filme uma tomada aérea do principal prédio da cidade, que se encaixa de forma impressionante com o filme de Lang.


Metropolis

Blade Runner

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FILMES STAR WARS - EPISÓDIO IV: O RETORNO DE JEDI

(Star Wars Episode VI: Return of the Jedi)

1983 Direção: Richard Marquand Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher, David Prowse

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Neste épico de ficção científica, há a memorável luta entre Darth Vader (David Prowse) e Luke Skywalker (Mark Hamill). Novamente, é possível identificar uma cena que se assemelha à “mão mecânica” do cientista Rotwang: Luke Skywalker também está usando uma luva em sua mão direita e ela aparenta ter uma vida própria, o induzindo para o “lado negro da força”. Também temos a participação do simpático robô C3PO, que muito se parece visualmente com o robô feito por Rotwang em Metropolis (a primeira representação de um robô no cinema).


Metropolis

Star Wars

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FILMES DE VOLTA PARA O FUTURO (Back To The Future)

1985 Direção: Robert Zemeckis Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson

Neste filme de aventura e ficção científica, somos apresentados ao Dr. Emmett Brown, um cientista hiperativo que inventa um carro com dispostivos capazes de fazer os humanos viajarem no tempo. Sua atuação performática, com expressões e gestos exagerados, junto com seu visual não muito vaidoso (cabelos brancos e bagunçados) sugerem uma semelhança com cientista Rotwang, tanto pelo comportamento quanto pelo visual. 46


O cientista Rotwang, em cena de “Metropolis”

Dr. Brown, em “De Volta Para o Futuro”

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FILMES ROBOCOP, O POLICIAL DO FUTURO (Robocop)

1987 Direção: Paul Verhoeven Elenco: Peter Weller, Nancy Allen, Kurtwood Smith, Ronny Cox

O policial do futuro, conhecido como Robocop e interpretado pelo ator Peter Weller, deixa alguns rastros de Metropolis em sua produção. Além de se tratar de um filme de ficção científica, o ciborgue (conjunto de partes orgânicas e mecânicas) tem uma certa identidade visual com a lataria da “falsa Maria” - personagem que, como já foi citado anteriormente, foi pioneiro na representação de robôs na indústria cinematográfica. 48


O rob么 usado na r茅plica de Maria

Robocop

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FILMES O QUINTO ELEMENTO (The Fifth Element)

1997 Direção: Luc Besson Elenco: Bruce Willis, Milla Jovovich, Ian Holm, Chris Tucker

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“O Quinto Elemento” é outro filme de ficção científica que, assim como Metropolis, se passa em um futuro longíquo para a realidade da sociedade da época de produção do filme. Os cientistas criam um humanóide feminino no filme e a cena de criação de Leeloo (Milla Jovovich) muito se parece com a cena de Metropolis em que o corpo de Maria é “transferido” para o robô. Ambas estão dentro de uma cápsula de vidro, presas por algumas faixas que formam um padrão de listras no corpo das atrizes. Mais um caso em que as semelhanças impressionam e sugerem uma referência a Metropolis. Coincidência?


Metropolis O Quinto Elemento

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FILMES AS PANTERAS (Charlie’s Angels)

2000 Direção: Joseph McGinty Nichol Elenco: Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu, Crispin Glover

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“As Panteras” é um filme baseado em uma série americana da década de 1970. Três mulheres detetives têm a missão de desvendar um sequestro e, para isso, usam de sua inteligência e beleza. A curiosidade e associação a Metropolis ficam por conta do personagem “Thin Man” (Crispin Glover), que possui o mesmo nome do espião de Metropolis, além de ter sua aparência fortemente parecida. As ligações não terminam por aí: o Thin Man de “As Panteras” simplesmente não fala. Seria essa mais uma alusão ao personagem de Metropolis (que é um filme mudo)?


“Der Schmale “ ou “The Thin Man”, em cena de Metropolis

Além da semelhança física, o personagem de “As Panteras” é mudo

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FILMES METROPOLIS (animê) (Metoroporisu)

2001 Direção: Rintaro Elenco: Kei Kobayashi, Yuka Imoto, Koki Okada

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“Metropolis” é um animê (desenho animado produzido no Japão), que foi inspirado no mangá (histórias em quadrinhos japonesas) “Metropolis” de 1949 que, por sua vez, foi inspirado no filme homônimo alemão de 1927. O animê também se passa em uma realidade futurística e tem como enredo a história de um robô que foi desenvolvido com a imagem e semelhança do ser humano. Apesar de ter toda sua identidade própria e adaptada ao estilo japonês, o animê é um exemplo de produção claramente inspirada em Metropolis, deixando evidências na estrutura de seu enredo.


Imagens de Tima, robô desenvolvido com traços e feições humanas 55


FILMES BATMAN BEGINS (Batman Begins)

2005 Direção: Christopher Nolan Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Ken Watanabe

A cidade de Gotham, berço dos acontecimentos de “Batman Begins”, reproduz em seu visual arquitetônico algumas representações que lembram a grandiosa cidade apresentada em Metropolis. Ambas as cidades estão tomadas por arranha-céus, monotrilhos e meios de transporte modernos, que usam cada vez menos o espaço terrestre e exploram cada vez mais o espaço aéreo e vias suspensas na cidade. 56


Acima, uma tomada da Gotham City de “Batman Begins”, com seus arranhacéus, e monotrilhos. Uma representação metropolitana que lembra a cidade de Metropolis 57




MÚSICA QUEEN Álbum: The Works (1984)

Música: Radio Ga Ga

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O videoclipe da canção “Radio Ga Ga”, do grupo Queen, tem em sua composição alguns trechos do próprio filme Metropolis. A letra da música reflete sobre como o rádio se tornou um meio de comunicação desfocado pelo surgimento da televisão. Apesar de toda a sua importância para a história da comunicação, a letra mostra que ele perdeu seu brilho, mas não seu respeito. O clipe faz um paralelo entre o passado e o presente, usando cenas de filmes ou fatos antigos. Entre os filmes, temos diversos trechos de Metropolis. Destaque para a cena em que o rosto de Freddie Mercury, vocalista do Queen, é mesclado com a imagem do robô de Metropolis.


Rosto de Freddie Mercury mesclado ao rosto do rob么 de Metropolis

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MÚSICA MADONNA Álbum: Like a Virgin (1985)

Música: Material Girl

O videoclipe da música “Material Girl” mostra Madonna fazendo uma releitura da performance de Marylin Monroe durante a música “Diamonds Are a Girl’s Best Friend”, do filme “Os Homens Preferem as Loiras”(1953). Porém, é no videoclipe de Madonna que podemos verificar uma cena que muito se associa visualmente ao trecho de Metropolis em que os homens veneram a Maria “falsificada”. Em ambos os produtos, podemos ver as mulheres sendo colocadas no topo do cenário, com dezenas de homens ao seu redor em um gesto de idolatria.

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As cenas de “idolatria” possuem fortes relações visuais

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MÚSICA JANELLE MONÁE Álbuns: Metropolis: Suite I (The Chase)*

The ArchAndroid (Suites II and III)**

*2007 **2010

Janelle Monáe produziu dois álbuns conceituais assumidamente inspirados em Metropolis, tanto na arte da capa dos álbuns quanto nas temáticas das músicas, fortemente relacionadas à ficção científica. Em ambas as capas podemos ver referências ao longa de Fritz Lang: em “The ArchAndroid”, Janelle tem uma cidade acima da sua cabeça (conceito presente em alguns cartazes de divulgação de Metropolis), enquanto em “Metropolis: Suite I” a cantora está caracterizada

como um robô, além de o álbum levar o mesmo nome do filme. 64


Acima, alguns cartazes e capas de Metropolis que inspiraram a capa do álbum “The ArchAndroid” de Janelle Monáe e, ao lado esquerdo, a capa do álbum que leva o mesmo nome do filme 65




JOGOS SONIC THE HEDGEHOG 2 1992 Plataforma: Mega Drive

O popular jogo do ouriço corredor, que fez bastante sucesso durante a década de 1990, também deixa uma interessante sugestão dos vestígios de Metropolis na sua produção. Uma das fases se chama justamente “Metropolis” e, não bastasse isso, o cenário é constituindo por um local dominado pela industrialização, com máquinas a vapor, pistões, esteiras, elevadores e engrenagens funcionando em um rítmo frenético.

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Sonic correndo pela sua “Metropolis� 69


JOGOS FINAL FANTASY VII 1997 Plataformas: PlayStation, PC

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Final Fantasy VII é um jogo de videogame, do gênero RPG, desenvolvido pela produtora japonesa Square Enix no ano de 1997. A cidade do jogo, conhecida como City of Midgar, tem uma estrutura muito parecida com a cidade de Metropolis. Além disso, é possível notar algumas semelhanças no roteiro e na estrutura das cenas. Em Metropolis, Freder invade a residência e biblioteca de Rotwang em busca de pistas de Maria e acaba encontrando o cientista em um laboratório subterrâneo. Em Final Fantasy, o personagem Cloud invade as dependências do vilão Sephiroth, passando por uma biblioteca e acaba o encontrando também em um laboratório subterrâneo.


“City of Midgar”, com um prédio principal no centro da metrópole, assim como em Metropolis

Para chegar até o vilão, ambos os heróis entram em uma biblioteca, descem uma escada em espiral e chegam a um laboratório subterrâneo



Fim.


REFERÊNCIAS

“Dica de filme: Metropolis”. Disponível em: http://www.designontherocks.xpg.com.br INTERNET MOVIE DATABASE, 2011. Disponível em http://www.imdb.com ITC Classics: ITC Kabel”. Disponível em: http://www.itcfonts.com/Fonts/Classics/Kabel.htm “Metropolis, a obra-prima de Fritz Lang”. Disponível em www.saindodamatrix.com

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ROSELT, Jens. Do afeto para o efeito: A arte de atuação e a cultura pop. – UFRGS, 1999. Disponível em: http://seer.ufrgs.br SUPPIA, Alfredo Luiz Paes de Oliveira. A metrópole replicante de Metropolis a Blade Runner. Disponível em: http://cutter.unicamp.br/ “Under The Influence: Metropolis”. Disponível em http://www.screened.com

Todas as imagens foram extraídas do site da Kino International, Internet Movie Database e banco de imagens. 75







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