Portfolio Hugo Reis

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portfolio

arquitetura e urbanismo hugo reis

sobre mim

Hugo Cruz Reis

Rio de Janeiro, RJ

21 992814728

hugocreis2001@gmail.com

Curso atualmente o sexto período de arquitetura e urbanismo na UFRJ. Sou motivado pela multidisciplinaridade da arquitetura e gosto muito das áreas de estruturas, processos construtivos e em especial, de projeto de arquitetura e de representação gráfica. Sou criativo e artístico, tendo raízes na pintura e no desenho desde muito novo. Gosto muito de explorar técnicas, materiais, adentrando no mundo manual e digital, buscando desde a representação de projetos quanto os desenhos de observação da cidade.

formação

Graduação em Arquitetura e Urbanismo UFRJ (em andamento - 7º período)

Formação técnica em Edificações

CEFET/RJ - (2016 - 2019)

línguas

Inglês

Espanhol

softwares

Enscape

Photoshop

Illustrator

Indesign

Autocad

Sketchup

3dsMax

Pacote Office

ArchiCAD

Canva

experiências

nov/2023 - atual - Iniciação Científica (NALA/PROARQ) - Narrativas latino-americanas: Uma construção histórica a partir das bienais latino-americanas Análise de projetos arquitetônicos e urbanos de bienais da América Latina. Desenvolvimento de logos no Illustrator.

set/2023 - out/2023 - CASACOR Rio de Janeiro

jul/2022 - jul/2023 - Ensino digital em construção: experiência do canteiro experimental FAU/UFRJ. Projeto de educação tutorial (PET)/Canteiro Experimental e Comunidades

Gerenciamento das plataformas de mídia do projeto e produção de conteúdo audiviosual das atividades ligadas ao canteiro experimental.

jul/2022 - jul/2023 - Ação do canteiro experimental – FAU/UFRJ no CIEP 165 em Campo Grande: investigando a aproximação entre o ensino médio público e a universidade. Projeto de educação tutorial (PET)/Canteiro Experimental e Comunidades

Aproximação com os alunos e professores do CIEP 165 e elaboração de atividades para conectar o ensino médio à universidade pública a partir do canteiro experimental

ago/2021 - dez/2022 - Monitoria Desenho de Observação I (FAU/UFRJ); Orientação de estudantes, auxílio aos professores durante as aulas e na preparação de material didático, além de gerenciamento de plataformas de ensino remoto e elaboração de conteúdo para mídias sociais da disciplina.

dez/2021 - jul/2022 - Iniciação Científica (LAURD/PROURB/UFRJ) - A experiência imersiva em 360°: investigação, representação e imersão digital na cidade do Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX

Desenvolvimento de modelos tridimensionais e produção artística visando a representação e imersão digital na Cidade do Rio de Janeiro no séc. XIX a partir de estudos de panoramas

2019 - Estágio Supervisionado

Núcleo de Proteção Animal e Meio Ambiente do CEFET/RJ

centro de cidadania lgbtia+

entre camadas

pertencer

casa no lago escola municipal jorge barbosa análise: casa em keremma pag. 4 pag. 7 pag. 13 pag. 15 pag. 18 pag. 22

Centro de Cidadania LGBTIA+

autoria

Hugo Reis disciplina projeto arquitetônico I

técnicas

maquete, colagens, aquarela, marcadores, lápis de cor e acrílica

1 [ projeto institucional ] lapa, rio de janeiro
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Entre Camadas

A partir do contexto do bairro da Saúde, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, a disciplina introduz dois terrenos para o projeto de edifícios de uso misto. Ao intervir nessa área, foi levado em conta as diversas camadas históricas que se entrelaçam nesta região.

É uma área onde vemos a transposição do morro da Conceição, paisagem que marca o início da cidade, junto a uma imensa área planejada de aterro, sendo ele um símbolo de diversas transformações espaciais no Rio de Janeiro. Tomando como partido todo o contexto e o conteúdo buscou-se estimular novos fluxos e maior apropriação de espaços livres com estratégias projetuais que reafirmam a permeabilidade, costurando as diversas camadas históricas existentes.

ano

2023

autoria

Hugo Reis e Maria

Eduarda Barros

disciplina

atelie integrado I

softwares

sketchup, autocad e photoshop

2 [ projeto de uso misto ] saúde, rio de janeiro
Rua Sacadura Cabral Av . Venezuela Cais do Valongo Armazém Doc 7

Ao sermos apresentados a dois terrenos distintos, com legislações diferentes, em quadras diferentes, porém adjacentes decidimos explorar estratégias projetuais diferentes para cada terreno, respondendo às suas especificidades. Assim, um possui um eixo temporal verticalizado e o outro relaciona-se diretamente com a topografia do morro da Conceição. Apesar de suas individualidades, ambos os térreos dialogam pela característica em comum: a permeabilidade, que convida e que costura as diversas camadas históricas existentes.

0m 5m 10m 20m 1m
planta baixa térreo b b a
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a

No terreno voltado para a Avenida Venezuela, buscamos desenvolver um eixo histórico que se inicia desde o Cais do Valongo, passa pelo Armazém do Centro Cultural Ação da Cidadania e se estende até o térreo da nossa torre, simbolizando respectivamente passado, presente e futuro. Esse mesmo eixo continua de modo vertical, por meio de um elevador panorâmico voltado para o morro, visando evidenciar uma narrativa esquecida. O térreo possui pé direito duplo, com a presença de um mezanino e funciona como um espaço cultural que pensa no artista como o futuro.

planta baixa pav. tipo planta baixa pav. de projeções

ARMAZÉM

Entre o térreo e o último pavimento estão as unidades residências de sala e um quarto que compõe 13 pavimentos, todas contam com varanda dupla, responsáveis por estabelecer um conforto térmico interno.

0m 5m 10m 20m 1m

0m 1m 5m 10m 20m a
a
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corte perspectivado A

A área interna do térreo relaciona-se diretamente com o jardim, com painéis de vidro cobertos por trepadeiras. O elevador conecta o térreo ao último pavimento, uma área de exposição de paisagens passadas do Rio de Janeiro por meio de projeções, e posteriormente a uma cobertura, que revela-se um mirante final da zona portuária, levando o telespectador a questionar as mudanças da cidade.

térreo sala de projeções
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cobertura

No terreno voltado para a rua Sacadura Cabral, percebemos a relação de conexão que a edificação teria por estar localizada entre a topografia elevada do morro da Conceição e a planície estabelecida pelo aterro.

Como trabalhar essa relação? Identificamos a oportunidade de aproveitar a empena desse terreno, quase como suporte para começar desenvolver a edificação que é composta por um térreo com 3 pés direitos diferentes, onde há um foco em desenvolver um polo cultural para o bairro, contando com uma ampla biblioteca.

As diferentes escolhas de pé-direito surgiram como estratégia para gerar o layout do térreo e além disso, melhorar a insolação e a ventilação dos blocos residenciais acima.

Os diversos módulos de apartamentos em níveis distintos começam a re-topografar a paisagem, de modo a ser mais sólido próximo a empena e a desfazer-se em direção a grande praça que ocupa a frente da edificação.

F ORMA INICIAL SUBTRAÇÕES ESCALONAMENTO EMPILHAMENTO DE BLOCOS DESLOCAMENTO PARA PÁTIOS E CIRCULAÇÕES ZONEAMENTO DO TÉRREO E CIRCULAÇÃO VERTICAL

1 MÓDULO = SALAQUARTO 2 MÓDULOS = SALA - 2 QUARTOS 3 MÓDULOS = SALA - 3 QUARTOS

3 MÓDULOS (NÍVEIS DIFERENTES) = SALA - 3 QUARTOS (DUPLEX)

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3 3.5 10 7 14 6

Os módulos variados de apartamentos se empilham e são conectados de formas diferentes por corredores e escadas.

A partir do empilhamento dos blocos e sua distribuição sem alinhamentos ou simetrias, são gerados os principais fluxos.

Dessa forma, são gerados inúmeros layouts variados e cada unidade contém varanda ou terraço.

0m 5m 10m 20m 1m 0m 20 m
planta baixa nível 4.5m planta baixa nível 6.5m
corte perspectivado B 12
planta baixa nível 10.5m
b b

Casa em Keremma

Lacaton & Vassal, 2005

Keremma é uma cidade no litoral francês e o projeto está localizado relativamente próxima a praia e circundado por árvores de médio porte. O ambiente, em especial o vento e o barulho do mar, são muito presentes na edificação.

A casa consiste em três volumes prismáticos posicionados de forma côncava entre si. Uma das escolhas dos arquitetos foi voltar essas casas para o centro e consequentemente, se posicionarem de costas para a praia.

Há algumas razões para essa escolha, uma delas é a intenção de gerar essa área de convivência central que acaba unindo os três volumes. A segunda delas é permitir que a luz solar incida nas frentes das casas. O terceiro elemento analisado são as aberturas dessas casas. Elas possuem grandes portas de correr, que quando fechadas, isolam completamente os volumes - entre si e do exterior. Já quando se abrem, os portões conectam os volumes, ampliando a sensação de convivência no centro e além disso, também funcionam como barreira para o vento vindo do mar.

O projeto da Casa em Kerema foi analisado de maneiras distintas para duas disciplinas e geraram os produtos a seguir.

Neste primeiro trabalho, o objetivo era trazer a análise do projeto de maneira lúdica, fazendo conexões com elementos da fauna, flora e minerais, resultando em uma animação.

ano 2022

autoria

Hugo Reis disciplina

desenho de observação II

técnicas

aquarela, lápis de cor e ilustração digital animada

acesso em: https://www.youtube.com/watch?v=w1cm-6-qoxE

3 [ análise ] keremma, frança
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ano 2022

autoria

Hugo Reis

disciplina

arquitetura e mídias

digitais software 3dsmax

Já no segundo trabalho, o objetivo foi buscar maneiras menos tradicionais de representação gráfica digital do espaço, ou seja, como fazer renders que não necessariamente fossem hiper-realistas e que pudessem também trazer traços artísticos. Dessa maneira, foi desenvolvido o estilo “low-poly”, simples porem bem expressivo. Assim, a partir da modelagem, renders e de animações renderizadas no 3dsMax, fui representando os principais elementos feitos em análise.

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Casa no lago

A disciplina tem como principal objetivo a introdução à diversas propostas arquitetônicas por meio de análises e concepção de projetos. Dessa forma, propõe o desenvolvimento de uma residência de veraneio, em que seja necessário a disposição de um ambiente de trabalho, pensando no mundo contemporâneo em meio a uma pandemia.

A Casa no Lago tem como proposta a divisão de dois espaços distintos, separados por uma grande plataforma que se estende próxima ao início do lote até a lagoa de Ibiraquera. Além disso, conta com uma grande cobertura que unifica os dois volumes, além de extensas varadas.

ano

2022 autoria

Hugo Reis e Alexandra Mororó

disciplina concepção da forma arquitetônica II

softwares autocad, photoshop, sketchup e enscape

4 [ projeto residencial ] ibiraquera, santa catarina
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Baseado nas análises das residências locais, foi percebido um padrão na forma de construção das coberturas e varandas. A granda maioria das casas possuem uma determinada extensão em uma das águas do telhado, formando assim grandes beiras sobre as residências que consequentemente contribuem para formação de varandas. Para esse projeto, buscou-se as mesmas lógicas.

Dessa forma, a cobertura de telhas cerâmicas e de uma água se mostra com muita presença no projeto. A partir da sua inclinação, foi gerado um grande pé-direto na edificação que foi aproveitado para a criação de um mezanino.

Devido a proximidade do terreno com a lagoa, foi encontrada uma extensa mata ciliar. A proposta para benificar a vista portanto foi elevar a casa 1,5m, com inspiração nas palafitas encontradas na região amazônica.

corte a 0m 1m 2m 5m 10 m 16

O espaço do lar e do trabalho foram separados a partir de uma plataforma. Essa divisão permite entrada independente para ambos ambientes e também mais privacidade.

A partir do estudo da insolação solar, foram pensandas em algumas estratégias para lidar com a implantação leste-oeste. Na fachada leste, painéis de muxarabi filtram a luz solar. Já na fachada oeste, os grandes beiras cumprem esse papel.

1m

planta baixa térreo planta baixa mezanino 0m

leste 2m 10 m 17

corte b fachada 0m 1m 2m 5m 10 m

A estrutura baseia-se em um sistema de organização em malha com vãos que variam de 2 metros para a área de mezanino e de serviço; 5 metros para a área de trabalho e 3 metros para o interior da casa.

Além disso, utiliza-se pilares, vigas e a estrutura do telhado em madeira, com intenção de adequar-se as contruções do entorno. 5m 0m 1m 2m 5m 10 m 0m 1m 2m 5m 10 m

Escola fundamental Jorge Barbosa

A Escola Municipal Jorge Barbosa se coloca como um espaço de promoção artística. Quando somos crianças, pintamos, cantamos e dançamos sem medo. Porém ao passar dos anos, o peso da crítica se torna cada vez mais presente, e vamos deixando de lado o fazer da arte livremente, sem julgamentos. Essa escola é destinada a alunos de fundamental 2, buscando incentivar que esse lado artístico nunca vá embora.

Nessa escola, cada espaço é livre para apropriação artística e não é necessário se limitar as salas de aulas. Nesse espaço, não só a arquitetura se coloca como arte, mas também cada corpo que ocupa, promovendo o respeito entre as pessoas e as coisas.

A expressão artística não é individual, ela transborda os corpos e transborda assim, a própria escola.

O diferencial do projeto é uma concha acústica nos jardins. Ela permite usos diversos, tanto pela comunidade escolar quanto pela população do bairro aos fins de semana.

ano 2023

autoria

Hugo Reis disciplina projeto arquitetônico III

softwares

autocad e photoshop

5 [ projeto institucional ] cascadura, rio de janeiro
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O terreno escolhido para a escola possui alguns desníveis, o que serviu de partido para algumas estratégias projetuais, por exemplo, usou-se das curvas de níveis para a implantação de uma concha acústica.

A escola se coloca com uma tipologia pavilhonar, com um grande conector que nos leva do acesso principal até a área da concha. Atravessando os níveis e aproveitando a extensão longitudinal do terreno, se beneficia da orientação norte-sul. Esse conector portanto se apresenta como o principal fluxo do projeto e assim, possui dimensões generosas tanto em largura quanto em pé-direito.

Enquanto a concha acústica, se aproveitando das curvas de nível, se implanta de maneira oblíqua, o grande conector sofre algumas torções ao longo para uma sensação de maior integração das áreas.

O zoneamento da escola acontece conforme o percurso, com cada um dos pavilhões marcando algum tipo de uso.

A diferença do pé direito não só marca um percurso como também cria novas sensações, dinâmicas e ambiências.

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Os jardins são os principais promotores da arte nessa escola. Nele existem espaços de encontro, descanso, de conversa, de dança, de festejar, de contemplar e se inspirar. A vegetação que circunda a escola estimula a permanência nesses espaços e também conversa com as estruturas educacionais e artísticas criadas.

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A concha acústica foi enterrada em um desnível de 1m.

Possui capacidade para 150 pessoas e permite o uso para aulas ou de lazer.

Sua cobertura é pensada de tal maneira que se destaque do restante da escola e que beneficie a acústica. Além disso, foi pensado também em peças temporárias que pudessem trazer novas dinâmicas para o espaço, como por exemplo, uma lona para filmes que pudesse ser encaixada ou uma cortina, que permitisse divisão de um palco e de um camarim.

Esse espaço se mostra como um potencial de união da comunidade além da escola, pensando em um polo cultural que faça a arte transbordar além da sala de aula.

Dessa forma, em uma escola que inspira arte, simplesmente existir já é um ato artístico. O encontro de corpos estimulados pela sensibilidade do seu entorno promove conexões respeitosas a todos.

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Pertencer

Para o trabalho final da disciplina de desenho de observação I buscou-se expressar a relação entre o corpo e os espaços da casa e da rua. O trabalho foi realizado no contexto da pandemia, onde havia poucas possibilidades de pertencimento e acolhimento.

A narrativa se desenrola em uma história em quadrinhos onde o personagem tenta se encaixar em certos espaços e encontra inseguranças e desconfortos até encontrar um espaço ideal.

A partir das cores e do figurativo, expressou-se os sentimentos que envolvem a arquitetura e como ela nos atravessa e molda o sentir.

ano 2021 autoria

Hugo Reis

disciplina desenho de observação I

técnicas

aquarela, grafite, marcadores, nanquim, lápis de cor e acrílica

6 [ trabalho final de disciplina ]
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croquis de processo
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Obrigado!

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