Curso atualmente o sétimo período de arquitetura e urbanismo na UFRJ. Sou motivado pela multidisciplinaridade da arquitetura e gosto muito das áreas de estruturas, processos c onstrutivos e em especial, de projeto de arquitetura e de representação gráfica. Sou criativo e artístico, tendo raízes na pintura e no desenho desde muito novo. Sou organizado e comprometido nos meus trabalhos, e apresento muito foco e rapidez no aprendizado. Busco em um estágio a possibilidade de me tornar um profissional cada vez mais completo e possuo o desejo de aprender e passar pelo maior número de áreas possível dentro da arquitetura.
formação
Graduação em Arquitetura e Urbanismo UFRJ (em andamento - 7º período)
Formação técnica em Edificações
CEFET/RJ - (2016 - 2019)
línguas
Inglês
Espanhol
softwares
Enscape
Photoshop
Illustrator Indesign
Autocad
Sketchup 3dsMax
Pacote Office
ArchiCAD (em aprendizado)
experiências
fev/2024 - atual - Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da FAU/ UFRJ
Responsável pela criação da identidade gráfica do evento e na produção de materiais gráficos, usando Illustrator e Photoshop. Atuação na diretoria de comunicação, gerenciando o Instagram e divulgação do evento para o meio acadêmico e na de Cenografia, projetando espaços lúdicos.
nov/2023 - atual - Iniciação Científica (NALA/PROARQ) - Narrativas latino-americanas: Uma construção histórica a partir das bienais latino-americanas
Análise de projetos arquitetônicos e urbanos de bienais da América Latina. Desenvolvimento de logos no Illustrator.
set/2023 - out/2023 - CASACOR Rio de Janeiro
Recepcionista do espaço projetado pelo escritório BRIC Arquitetura, comunicando aos visitantes acerca de temas sobre arquitetura e desing de interiores.
jul/2022 - jul/2023 - Projeto de educação tutorial (PET)/Canteiro Experimental e Comunidades
Gerenciamento das plataformas de mídia do projeto e produção de conteúdo audiviosual das atividades ligadas ao canteiro experimental.
Aproximação com os alunos e professores do CIEP 165 e elaboração de atividades para conectar o ensino médio à universidade pública a partir do canteiro experimental
ago/2021 - dez/2022 - Monitoria Desenho de Observação I (FAU/UFRJ); Orientação de estudantes, auxílio aos professores durante as aulas e na preparação de material didático, além de gerenciamento de plataformas de ensino remoto e elaboração de conteúdo para mídias sociais da disciplina.
dez/2021 - jul/2022 - Iniciação Científica (LAURD/PROURB/UFRJ) - A experiência imersiva em 360°: investigação, representação e imersão digital na cidade do Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX
Desenvolvimento de modelos tridimensionais e produção artística visando a representação e imersão digital na Cidade do Rio de Janeiro no séc. XIX a partir de estudos de panoramas
2019 - Estágio Supervisionado
Desenvolvimento com o Núcleo de Proteção Animal e Meio Ambiente do CEFET/RJ de estruturas para gatos em estado de abandono no Campus.
centro de cidadania lgbtia+
análise: casa em keremma
13
pertencer pag. 4
entre camadas
casa no lago
escola municipal jorge barbosa
[ projeto institucional ] lapa, rio de janeiro
Centro de Cidadania LGBTIA+
O programa foi idealizado a partir das constantes problemáticas acerca dos direitos LGBTIA+, diariamente violados em distintas formas. Além disso, a falta de espaços públicos que favorecem a promoção da discussão acerca das nossas necessidades, ou até mesmo, da expressão artística, cultural e política; além da negligência do âmbito da arquitetura em tratar de corpos marginalizados.
A escolha pré definida do bairro, a Lapa, também contribuiu para a escolha do projeto, pois é uma região que abriga de diversas formas e relações, a população LGBTIA+ .
Contará com um espaço para acolhimento de cerca de 50 pessoas em situação de vulnerabilidade social, com dormitórios, salas multiuso e refeitório, além de espaços admnistrativos. Ademais, possuirá uma grande área de uso público próxima ao Circo Voador e a Fundição Progresso, com incentivo para apresentações artísticas, debates, festas e ocupação num geral voltada para esse público.
O projeto trata-se de diversidade e respeito sobre corpos dissidentes. Nessa mesma lógica, foi necessário pensar em como respeitar a diversidade dos fluxos que existirão nesse espaço (público e privado), e assim, foi escolhido um terreno com a maior possibilidade de acessos/fachadas possíveis. Além disso, também foi levado como partido o respeito a toda a vegetação já existente.
A partir da setorização do terreno, foram projetados volumes para contemplar cada uma das funções já mencionadas e as construções foram se espalhando e ocupando os espaços vazios. A partir deles, uma grande laje foi criada que os conecta e que adentra esses blocos, alterando sua dinâmica interna. Essa laje gera um caminho que atravessa o espaço de forma direta e gera um dos fluxos. Também foi gerado um outro fluxo a partir de um caminho mais sinuoso, que acompanha o perímetro das árvores e que conecta várias entradas do terreno. A partir dele, espera-se estimular o contato do público que caminha pela Lapa normalmente com o programa e consequentemente, com a pauta LGBTIA+.
ano 2022 autoria Hugo Reis
disciplina projeto arquitetônico I
técnicas
maquete, colagens, aquarela, marcadores, lápis de cor e acrílica
Entre Camadas
A partir do contexto do bairro da Saúde, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, a disciplina introduz dois terrenos para o projeto de edifícios de uso misto. Ao intervir nessa área, foi levado em conta as diversas camadas históricas que se entrelaçam nesta região.
É uma área onde vemos a transposição do morro da Conceição, paisagem que marca o início da cidade, junto a uma imensa área planejada de aterro, sendo ele um símbolo de diversas transformações espaciais no Rio de Janeiro. Tomando como partido todo o contexto e o conteúdo buscou-se estimular novos fluxos e maior apropriação de espaços livres com estratégias projetuais que reafirmam a permeabilidade, costurando as diversas camadas históricas existentes.
ano
2023
autoria
Hugo Reis e Maria
Eduarda Barros
disciplina atelie integrado I
softwares sketchup, autocad e photoshop
Ao sermos apresentados a dois terrenos distintos, com legislações diferentes, em quadras diferentes, porém adjacentes decidimos explorar estratégias projetuais diferentes para cada terreno, respondendo às suas especificidades. Assim, um possui um eixo temporal verticalizado e o outro relaciona-se diretamente com a topografia do morro da Conceição. Apesar de suas individualidades, ambos os térreos dialogam pela característica em comum: a permeabilidade, que convida e que costura as diversas camadas históricas existentes.
No terreno voltado para a Avenida Venezuela, buscamos desenvolver um eixo histórico que se inicia desde o Cais do Valongo, passa pelo Armazém do Centro Cultural Ação da Cidadania e se estende até o térreo da nossa torre, simbolizando respectivamente passado, presente e futuro. Esse mesmo eixo continua de modo vertical, por meio de um elevador panorâmico voltado para o morro, visando evidenciar uma narrativa esquecida. O térreo possui pé direito duplo, com a presença de um mezanino e funciona como um espaço cultural que pensa no artista como o futuro.
0m 1m 5m
20m planta baixa pav. tipo planta baixa pav. de projeções
Entre o térreo e o último pavimento estão as unidades residências de sala e um quarto que compõe 13 pavimentos, todas contam com varanda dupla, responsáveis por estabelecer um conforto térmico interno.
corte perspectivado A
ARMAZÉM
A área interna do térreo relaciona-se diretamente com o jardim, com painéis de vidro cobertos por trepadeiras. O elevador conecta o térreo ao último pavimento, uma área de exposição de paisagens passadas do Rio de Janeiro por meio de projeções, e posteriormente a uma cobertura, que revela-se um mirante final da zona portuária, levando o telespectador a questionar as mudanças da cidade.
térreo
sala de projeções
cobertura
No terreno voltado para a rua Sacadura Cabral, percebemos a relação de conexão que a edificação teria por estar localizada entre a topografia elevada do morro da Conceição e a planície estabelecida pelo aterro.
Como trabalhar essa relação? Identificamos a oportunidade de aproveitar a empena desse terreno, quase como suporte para começar desenvolver a edificação que é composta por um térreo com 3 pés direitos diferentes, onde há um foco em desenvolver um polo cultural para o bairro, contando com uma ampla biblioteca.
As diferentes escolhas de pé-direito surgiram como estratégia para gerar o layout do térreo e além disso, melhorar a insolação e a ventilação dos blocos residenciais acima.
Os diversos módulos de apartamentos em níveis distintos começam a re-topografar a paisagem, de modo a ser mais sólido próximo a empena e a desfazer-se em direção a grande praça que ocupa a frente da edificação.
DE
DESLOCAMENTO PARA PÁTIOS E CIRCULAÇÕES ZONEAMENTO DO TÉRREO E CIRCULAÇÃO VERTICAL
3 MÓDULOS (NÍVEIS DIFERENTES) = SALA - 3 QUARTOS (DUPLEX)
F ORMA INICIAL SUBTRAÇÕES ESCALONAMENTO EMPILHAMENTO
BLOCOS
Os módulos variados de apartamentos se empilham e são conectados de formas diferentes por corredores e escadas.
A partir do empilhamento dos blocos e sua distribuição sem alinhamentos ou simetrias, são gerados os principais fluxos.
Dessa forma, são gerados inúmeros layouts variados e cada unidade contém varanda ou terraço.
planta baixa nível 4.5m
planta baixa nível 6.5m
planta baixa nível 10.5m
Casa em Keremma
Lacaton & Vassal, 2005
Keremma é uma cidade no litoral francês e o projeto está localizado relativamente próxima a praia e circundado por árvores de médio porte. O ambiente, em especial o vento e o barulho do mar, são muito presentes na edificação.
A casa consiste em três volumes prismáticos posicionados de forma côncava entre si. Uma das escolhas dos arquitetos foi voltar essas casas para o centro e consequentemente, se posicionarem de costas para a praia.
Há algumas razões para essa escolha, uma delas é a intenção de gerar essa área de convivência central que acaba unindo os três volumes. A segunda delas é permitir que a luz solar incida nas frentes das casas. O terceiro elemento analisado são as aberturas dessas casas. Elas possuem grandes portas de correr, que quando fechadas, isolam completamente os volumes - entre si e do exterior. Já quando se abrem, os portões conectam os volumes, ampliando a sensação de convivência no centro e além disso, também funcionam como barreira para o vento vindo do mar.
O projeto da Casa em Kerema foi analisado de maneiras distintas para duas disciplinas e geraram os produtos a seguir.
Neste primeiro trabalho, o objetivo era trazer a análise do projeto de maneira lúdica, fazendo conexões com elementos da fauna, flora e minerais, resultando em uma animação.
ano 2022 autoria Hugo Reis disciplina desenho de observação II
técnicas
aquarela, lápis de cor e ilustração digital animada
Já no segundo trabalho, o objetivo foi buscar maneiras menos tradicionais de representação gráfica digital do espaço, ou seja, como fazer renders que não necessariamente fossem hiper-realistas e que pudessem também trazer traços artísticos. Dessa maneira, foi desenvolvido o estilo “low-poly”, simples porem bem expressivo. Assim, a partir da modelagem, renders e de animações renderizadas no 3dsMax, fui representando os principais elementos feitos em análise.
Hugo Reis
Casa no lago
A disciplina tem como principal objetivo a introdução à diversas propostas arquitetônicas por meio de análises e concepção de projetos. Dessa forma, propõe o desenvolvimento de uma residência de veraneio, em que seja necessário a disposição de um ambiente de trabalho, pensando no mundo contemporâneo em meio a uma pandemia.
A Casa no Lago tem como proposta a divisão de dois espaços distintos, separados por uma grande plataforma que se estende próxima ao início do lote até a lagoa de Ibiraquera. Além disso, conta com uma grande cobertura que unifica os dois volumes, além de extensas varadas.
ano 2022 autoria
Hugo Reis e Alexandra
Mororó disciplina concepção da forma arquitetônica II
softwares autocad, photoshop, sketchup e enscape
Baseado nas análises das residências locais, foi percebido um padrão na forma de construção das coberturas e varandas. A granda maioria das casas possuem uma determinada extensão em uma das águas do telhado, formando assim grandes beiras sobre as residências que consequentemente contribuem para formação de varandas. Para esse projeto, buscou-se as mesmas lógicas.
Dessa forma, a cobertura de telhas cerâmicas e de uma água se mostra com muita presença no projeto. A partir da sua inclinação, foi gerado um grande pé-direto na edificação que foi aproveitado para a criação de um mezanino.
Devido a proximidade do terreno com a lagoa, foi encontrada uma extensa mata ciliar. A proposta para benificar a vista portanto foi elevar a casa 1,5m, com inspiração nas palafitas encontradas na região amazônica.
O espaço do lar e do trabalho foram separados a partir de uma plataforma. Essa divisão permite entrada independente para ambos ambientes e também mais privacidade.
A partir do estudo da insolação solar, foram pensandas em algumas estratégias para lidar com a implantação leste-oeste. Na fachada leste, painéis de muxarabi filtram a luz solar. Já na fachada oeste, os grandes beiras cumprem esse papel.
b
leste planta baixa térreo planta baixa mezanino
A estrutura baseia-se em um sistema de organização em malha com vãos que variam de 2 metros para a área de mezanino e de serviço; 5 metros para a área de trabalho e 3 metros para o interior da casa.
Além disso, utiliza-se pilares, vigas e a estrutura do telhado em madeira, com intenção de adequar-se as contruções do entorno.
corte
fachada
Escola fundamental Jorge Barbosa
A Escola Municipal Jorge Barbosa se coloca como um espaço de promoção artística. Quando somos crianças, pintamos, cantamos e dançamos sem medo. Porém ao passar dos anos, o peso da crítica se torna cada vez mais presente, e vamos deixando de lado o fazer da arte livremente, sem julgamentos. Essa escola é destinada a alunos de fundamental 2, buscando incentivar que esse lado artístico nunca vá embora.
Nessa escola, cada espaço é livre para apropriação artística e não é necessário se limitar as salas de aulas. Nesse espaço, não só a arquitetura se coloca como arte, mas também cada corpo que ocupa, promovendo o respeito entre as pessoas e as coisas. A expressão artística não é individual, ela transborda os corpos e transborda assim, a própria escola.
O diferencial do projeto é uma concha acústica nos jardins. Ela permite usos diversos, tanto pela comunidade escolar quanto pela população do bairro aos fins de semana.
ano 2023
autoria Hugo Reis
disciplina projeto arquitetônico III
softwares autocad e photoshop
O terreno escolhido para a escola possui alguns desníveis, o que serviu de partido para algumas estratégias projetuais, por exemplo, usou-se das curvas de níveis para a implantação de uma concha acústica.
A escola se coloca com uma tipologia pavilhonar, com um grande conector que nos leva do acesso principal até a área da concha. Atravessando os níveis e aproveitando a extensão longitudinal do terreno, se beneficia da orientação norte-sul. Esse conector portanto se apresenta como o principal fluxo do projeto e assim, possui dimensões generosas tanto em largura quanto em pé-direito.
Enquanto a concha acústica, se aproveitando das curvas de nível, se implanta de maneira oblíqua, o grande conector sofre algumas torções ao longo para uma sensação de maior integração das áreas.
O zoneamento da escola acontece conforme o percurso, com cada um dos pavilhões marcando algum tipo de uso.
A diferença do pé direito não só marca um percurso como também cria novas sensações, dinâmicas e ambiências.
Os jardins são os principais promotores da arte nessa escola. Nele existem espaços de encontro, descanso, de conversa, de dança, de festejar, de contemplar e se inspirar. A vegetação que circunda a escola estimula a permanência nesses espaços e também conversa com as estruturas educacionais e artísticas criadas.
A concha acústica foi enterrada em um desnível de 1m.
Possui capacidade para 150 pessoas e permite o uso para aulas ou de lazer.
Sua cobertura é pensada de tal maneira que se destaque do restante da escola e que beneficie a acústica. Além disso, foi pensado também em peças temporárias que pudessem trazer novas dinâmicas para o espaço, como por exemplo, uma lona para filmes que pudesse ser encaixada ou uma cortina, que permitisse divisão de um palco e de um camarim.
Esse espaço se mostra como um potencial de união da comunidade além da escola, pensando em um polo cultural que faça a arte transbordar além da sala de aula.
Dessa forma, em uma escola que inspira arte, simplesmente existir já é um ato artístico. O encontro de corpos estimulados pela sensibilidade do seu entorno promove conexões respeitosas a todos.
Pertencer
Para o trabalho final da disciplina de desenho de observação I buscou-se expressar a relação entre o corpo e os espaços da casa e da rua. O trabalho foi realizado no contexto da pandemia, onde havia poucas possibilidades de pertencimento e acolhimento.
A narrativa se desenrola em uma história em quadrinhos onde o personagem tenta se encaixar em certos espaços e encontra inseguranças e desconfortos até encontrar um espaço ideal.
A partir das cores e do figurativo, expressou-se os sentimentos que envolvem a arquitetura e como ela nos atravessa e molda o sentir.
ano
2021 autoria Hugo Reis
disciplina desenho de observação I
técnicas
aquarela, grafite, marcadores, nanquim, lápis de cor e acrílica