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Campo Grande (MS), agosto de 2017 - Ano 02 - Nº 06 - Circula nos bairros Aero Rancho, Jardim Leblon, Jardim União e regiões DISTRIBUIÇÃO GRATUITA WWW.COMUNIDADE.MS
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Ministro da Educação vai ao Tijuca para a entrega do 100º Ceinf da Capital Página 3
União entre governos estadual, federal e municipal, com apoio do Poder Legislativo, resulta em “pacote diferente” para celebrar o aniversário da Cidade Morena: em vez de serem lançadas novas obras, a administração da Capital e parceiros unem esforços para destravar e entregar antigos projetos: urbanização de parques lineares, frentes de pavimentação e a rotatória da avenida Mato Groso com a Via Parque são apenas alguns dos empreendimentos que nasceram dessa parceria –que ainda inclui a retomada das construções de unidades de saúde e Ceinfs, por exemplo.
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Vítima de omisão, Kauan foi violentado por 4, morto e esquertejado Polícia Civil dá novos detalhes do crime na Coophavila 2 que chocou Campo Grande. Segundo as investigações, garoto de 9 anos teria sido estuprado por professor, que depois exigiu que adolescentes também abusassem do garoto, sob ameaça de os matar. Depois, corpo teria sido retalhado duas vezes. Delegado afirma que denúncias sobre situação de risco envolvendo as crianças e adolescentes envolvidos teria evitado a tragédia. Página A8
CAMPO GRANDE/MS, AGOSTO DE 2017 • ANO 2 • Nº. 06 PRIMEIRA COLUNA - Por Humberto Marques
Lamentos do fim de agosto A população de Mato Grosso do Sul perdeu no dia 22 deste mês o exgovernador Pedro Pedrossian. Aos 89 anos, ele faleceu em casa, enquanto dormia, conforme relataram filhos e netos. O “Homem de Miranda” partiu deixando um legado que tenta ser seguido por muitos políticos: o de tocador de obras. Governador do Mato Grosso Uno –no vizinho do norte, ele também é reverenciado-, Pedrossian foi responsável por algumas das obras mais emblemáticas no noviço Mato Grosso do Sul. Na Capital, o campus da UFMS, o Hospital Regional e o Morenão são apenas algumas das ações de sua autoria. Pedrossian também tem as digitais no Parque dos Poderes -que substituiu projeto de Harry Amorim Costa para construir um prédio de quase 40 andares para abrigar a administração estadual- e, até hoje, é rememorado pelas luminárias públicas em forma de estrela, uma de suas marcas registradas. O adeus de Pedrossian serve, também, para olhares atentos vislumbraem insinuações de uma renovação na política estadual. Embora os velhos nomes de antigamente ainda se façam presentes, é possível vislumbrar o surgimento de novas lideranças -ainda que timidamente. Para 2018, por exemplo, há quem aposte no choque de gerações. Nomes como o de André Puccinelli e Zeca do PT, já carimbados, devem no páreo ao lado do de lideranças em ascensão, como o governador Reinaldo Azambuja, e de alguns nomes que hoje, afirma-se que devem experimentar as urnas. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, e o juiz federal em vias de se aposentar Odilon de Oliveira estão no rol de apostas para a disputa por cargos no ano que vem, do governo ao Congresso -com uma óbvia passagem pela Assembleia Legislativa. Tocadas pelo Exército, as obras de recuperação da rua Brilhante andam tirando o sono de comerciantes, que já afirmam sentir no bolso o resultado dos bloqueios da via para instalação de drenagem e do corredor sudoeste do transporte coletivo. Em meio à pressão, os militares aceitaram transferir alguns dos trabalhos para o período noturno, com a promessa de não agredir a Lei do Silêncio. Em tempo: após a Brilhante, as avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes também receberão obras do corredor sudoeste. Boatos de que um velho projeto para a rua Souto Maior -que pode atingir seus prolongamentos, como as ruas Fátima do Sul e da Península-, tornando-a mão única em sistema binário com a rua Mona Lisa, a partir do Tijuca, votou a tirar o sono de comerciantes.
Expediente Comunidade.MS é uma publicação sob responsabilidade da Comunidade.MS Empresa Jornalística-MEI (CNPJ 23.754.297/0001-86). Distribuilção nos bairros Aero Rancho, Jardim Leblon, Jardim União e regiões. Diretor-Geral e Editor: Humberto Marques (MTb. 30.350/SP) Contatos: (67) 9-8111-8080 (Telefone e WhatsApp) redacao@comunidadems.com.br | comunidade.ms@mail.com jcomunidade.ms@gmail.com Acesse www.comunidade.ms ou www.comunidadems.com.br e fique por dentro das últimas notícias sobre as regiões urbanas do Anhanduizinho e Lagoa, em Campo Grande (MS)
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Com 38 anos, unidade de saúde do Bonança será ampliada ao custo de R$ 206,3 mil UBSF ganhará novo consultório odontológico e novas dependências para recepção e farmácia, anúncio foi adiado com luto pela morte de Pedro Pedrossian
Foto: Humberto Marques
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UBSF DO BONANÇA GANHARÁ NOVO GABINETE ODONTOLÓGICO
Por Humberto Marques Em breve, a Prefeitura de Campo Grande vai anunciar a ampliação da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) Hirose Adania, no Bonança –na região do Leblon, no Lagoa. Com um investimento conjunto do governo federal e municipal na ordem de R$ 206,3 mil, a unidade vai dobrar a capacidade de atendimento do consultório odontológico, passando ainda por readequações internas visando a dar mais conforto para os servidores e usuários. A inauguração estava prevista para esta terça-feira (22), contudo, foi cancelada por conta do falecimento do ex-governador Pedro Pedrossian –órgãos públicos do Estado e da Capital decretaram luto oficial, suspendendo inclusive a agenda de ações do aniversário de Campo Grande. Uma nova data deve ser agendada para marcar o lançamento oficial das obras. Anderson Barbosa Passos, gerente da UBSF Bonança, detalhou as obras que serão realizadas no local. “Teremos um novo consultório odontológico, com o qual vamos dobrar nossa capacidade de atendimento. Além disso, a recepção será ampliada e a farmácia ganhará novas instalações”, antecipou. Embora o nome UBSF seja recente, a unidade de saúde do Bonança é antiga: ela foi fundada há cerca de 38 anos, logo depois de o conjunto residencial ser entregue
pelo poder público. A unidade é responsável também pela prestação de serviços para moradores do Leblon e setores da Vila Anahy, Bom Jardim, Buriti e do Jardim Antarctica, entre outros bairros.
UBSF do Alves Pereira terá reforma completa ao custo de R$ 176 mil Em 24 de agosto (uma quinta-feira), a Prefeitura da Capital lançou as obras de reforma e ampliação da UBSF Dr. Walfrido Ferreira Azambuja, no Alves Pereira –região do Núcleo Habitacional Universitárias, no Anhanduizinho. A unidade, localizada à rua Filomena Segundo Nascimento, existe desde 2000 e passará pela segunda adequação –a primeira ocorreu em 2007– por
meio de convênio do programa Requalifica, firmado com o Ministério da Saúde. Serão investidos R$ 176 mil na obra que estava prevista para começar em 2014. Espera-se que o serviço seja concluído no primeiro semestre de 2018, quando os usuários receberão uma UBSF totalmente reformada, com a troca do piso e do forro e pintura de todas as suas dependências. A unidade atende em média 180 pessoas por dia e conta com três consultórios, um consultório de enfermagem, um consultório de preventivo, recepção, farmácia, sala de curativo, sala de medicação, Centro de Esterilização de Material, sala de vacina, consultório odontológico com três cadeiras, sala de triagem, sala de assistência social, sala de reunião, banheiros (acessibilidade) e saguão de espera. Foto: PMCG/Divulgação
UBSF DO ALVES PEREIRA TERÁ REFORMA TOTAL AO CUSTO DE R$ 174 MIL
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Ministro vem ao Tijuca para entregar o 100º Ceinf de Campo Grande Foto: PMCG/Divulgação
Ceinf entregue pela gestão de Marquinhos Trad é o centésimo da rede pública de Campo Grande; unidade funciona em tempo integral e atende a até 120 crianças Por Humberto Marques O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou em 21 de agosto (segunda-feira) da inauguração oficial do novo Ceinf (Centro de Educação Infantil) do Tijuca –na região do Lagoa, em Campo Grande. A unidade, batizada de Eloy Souza da Costa, é a 100ª creche a integrar a Reme (Rede Muicipal de Ensino) da Capital, e tem capacidade para atender a até 120 crianças em período integral –com o oferecimento, além das atividades educacionais, de cinco refeições diárias às crianças. O Ceinf do Tijuca iniciou o semestre já atendendo a população dos bairros do entorno. Contudo, a entrega do prédio foi oficializada na agenda com a presença do ministro e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), comandada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) e incluída na programação alusiva aos 118 anos de Campo Grande.
Famílias do Tijuca revelam satisfação em contar com novo Ceinf próximo às residências Convidadas a participarem do evento, famílias com crianças atendidas no Ceinf elogiam a estrutura. É o caso da autônoma Regiane Augusta, cujo filho Arthur, de 1 ano, está matriculada na unidade. “Não demorou tanto para conseguir a vaga, mas se não fosse o Ceinf, seria difícil trabalhar e cuidar dele”, disse a mãe. “Cadastrei em março e já na inauguração fui incluída”.
Até aqui, os serviços na unidade merecem elogios. “Nos últimos dias o Artur estava gripado, então não o trouxemos. Mas nas vezes que ele ficou aqui foi muito tranquilo, sem reclamações. É ótimo contar com um Ceinf perto de nossa casa”, destacou Regiane. Da mesma forma, Geane da Silva Santos, do lar, está satisfeita por conseguir vaga para o filho de 1 ano e 4 meses no Ceinf. “Demorou um pouco para conseguir a vaga, mas valeu a pena”, disse ela, que tem outra filha matriculada no Ceinf Maria Cristina Ócariz de Barros, também no Tijuca –que atende a bairros de outras regiões.
“Não se chega à educação superior se não cuidarmos da educação básica”, afirma ministro no Tijuca “O mundo real do Brasil é aqui, saindo da Capital federal e vindo ao interior verificar como está o dia a dia de cada um de vocês”, disse Mendonça Filho, em discurso na inauguração da unidade. Em uma fala focada na necessidade de parcerias entre União, Estados e municípios, ele também pontuou que “não se chega à educação superior se não cuidarmos da educação básica. A base da educação está no ensino fundamental”. Filho também elogiou o fato de a Prefeitura da Capital ter priorizado a retomada de obras de Ceinfs –além da unidade do Tijuca, estão em fase de conclusão as creches do Jardim Centenário (Anhanduizinho) e do Oliveira 2 (Lagoa), entre outras.
mendonça fIlho vIsItoU o ceInf do tIjUca ao lado de aUtorIdades da capItal e de ms Marquinhos Trad, por sua vez, lembrou no discurso que a articulação para a conclusão da unidade passou pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), presente a solenidade ao lado do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e do senador Pedro Chaves (PSC), bem como secretários municipais e vereadores.
Ceinf do Tijuca vai atender a 120 crianças em tempo integral, destaca Marquinhos Conforme o prefeito, a unidade foi bancada com recursos do FNDE (Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação) na ordem de R$ 1,3 milhão, com outros R$ 1,2 milhão vindos de parceria com o município. “Terminamos esse Ceinf iniciado há 4 anos, como a comunidade esperava. São 1.211 metros quadrados de área construída para atender 120 crianças em 9 salas de aula, onde elas vão receber cinco refeições: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e o jantar, antes de irem embora, em
um atendimento de tempo integral”, destacou Marquinhos, lembrando ser o 100º Ceinf da Reme (Rede Municipal de Ensino). A obra havia sido iniciada ainda na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), ficando paralisada nos quatro anos seguintes. Nelsinho também compareceu ao evento “a convite de lideranças da comunidade”, e lembrou à reportagem do Comunidade.MS que sua gestão terminou com 17 Ceinfs e 13 UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) a serem concluídas pelo sucessor. “É com certo alívio e satisfação que podemos ver essas obras finalmente concluídas”, salientou o ex-prefeito. O nome Eloy Souza da Costa foi dado ao Ceinf em homenagem a um professor que, aos 32 anos, faleceu em sala de aula vítima de um AVC. O batismo foi proposto pelo vereador Chiquinho Telles (PSD) e acatado pela Câmara por unanimidade. “Agradecemos a homenagem, que é um momento de emoção e saudade”, disse Maria Aparecida Souza da Costa, irmã do homenageado que representou a família na solenidade.
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União por r$ 500 milhões
Fotos: PMCG/Divulgação
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Aniversário de Campo Grande é marcado por anúncio unificado da classe política sobre frentes de trabalho para destravar obras paradas há anos
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Por Humberto Marques Diferente de anos anteriores, quando o aniversário de Campo Grande era marcado também pelo anúncio de um pacote de obras comemorativas –muitas delas até anunciadas em outras ocasiões, mas que continuam a não sair do papel–, o discurso em 2017 é justamente o de encaminhar o que está paralisado. A gestão de Marquinhos Trad (PSD) têm se concentrado em permitir que alguns projetos, inclusive os aguardados há cerca de uma década, finalmente saiam do papel. E, para tanto, conseguiu parcerias que sinalizam uma solução para as questões. Batizado de “Juntos por Campo Grande”, o conjunto de ações vem sendo exaltado como a união da classe política em prol da retomada de empreendimentos paralisados. Articulação política e recuperação de recursos, assim como garantia de aportes de outras fontes, fazem parte do roteiro que visa a entregar algumas das obras já iniciadas. É bem verdade que muitos empreendimentos seguem sem ter um sinal de que poderão ocorrer –caso da pavimentação dos setores C e D do Jardim Tijuca, Vila Vilma e Jardim Tatiana, ou mesmo da Pra-
ça da Juventude do Serra Azul, aguardados desde a década passada, apenas para citar algumas ações na região urbana do Lagoa. Contudo, dada a paralisia que a cidade viveu nos últimos anos, é difícil mensurar ser possível que, de uma só vez, todas as obras paralisadas voltem a caminhar.
Governo do Estado garante aportes de até R$ 60 milhões para destravar obras Dos mais de R$ 500 milhões estimados para o Juntos por Campo Grande, pelo menos R$ 15 milhões já estão garantidos graças a aportes do governo do Estado. Os valores serão usados a título de contrapartida –a participação de determinado ente em convênios e ações, necessária para garantir a liberação do valor destinado a obra ou serviço– em 28 frentes de trabalho que somam R$ 180 milhões. Os R$ 15 milhões devem fazer parte de um aporte de R$ 60 milhões a ser feito pelo Estado, e foram confirmados em 23 de agosto. “Isso reforça a parceria do governo do Estado com Campo Grande, uma vez que o governo sempre esteve à disposição da
Capital. A grande importância está no fato de que vamos destravar R$ 180 milhões em obras consideradas emblemáticas e que irão mudar a realidade de muitas regiões”, disse o titular da Seinfra, (Secretaria de Estado de Infraestrutura), Marcelo Miglioli.
Gury Marques (2,26 quilômetros, da avenida Interlagos ao terminal Guaicurus) e a rua Bahia (corredor de transporte em 1,75 quilômetros, entre as avenidas Afonso Pena e Coronel Antonino), com mudanças no tráfego das vias.
Os R$ 15 milhões serão aplicados nos seguintes empreendimentos:
R$ 900 mil –recuperação no Complexo Anhanduí, Cabaça e Areias, com obras de restauração de margens, galerias pluviais, recuperação de áreas úmidas, reservatório de amortecimento de cheias, urbanização de caráter complementar e pavimentação; em um total de R$ 57,7 milhões, incluindo os recursos federais.
R$ 9,5 milhões – pavimentação e qualificação de vias nos bairros Nova Lima, Atlântico Sul, São Francisco, Bellinate, Jardim Seminário, Mata do Jacinto, Sírio Libanês e Vila Nasser. As obras totalizam R$ 71,9 milhões em investimento R$ 3,1 milhões –urbanização do córrego Bálsamo, a ser executada em duas etapas que, somadas, vão totalizar R$ 26,5 milhões. R$ 1,3 milhão – contrapartida aos investimentos de R$ 24 milhões da União em mobilidade urbana; que incluem a implantação de corredores de transporte em grandes avenidas como Calógeras (ao longo de 2,7 quilômetros, entre as avenidas Mato Grosso até a Eduardo Elias Zahran) e
A liberação desses recursos ocorreu depois que os vereadores da Capital recorreram ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e solicitaram apoio do Estado para a execução dos empreendimentos listados. O encontro aconteceu em 6 de julho, e envolveu pedidos para que o governo abarcasse contrapartidas em diferentes projetos paralisados pela cidade. “Nada mais justo do que compilarmos essas reivindicações, solicitando e pedindo apoio do governador para a nossa cidade”, disse na ocasião o presidente da Câmara, João Rocha (PSDB).
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paço municipal preparou cerca de 200 ações para o aniversário da capital Logo no primeiro dia de agosto, a Prefeitura de Campo Grande deu início a uma programação especial alusiva aos 118 anos da cidade. Foram anunciados cerca de 200 eventos, envolvendo desde a prestação de serviços à população até a inauguração e início de obras. Dentre os projetos, ganhou destaque a readequação da rotatória da avenida Mato Grosso com a Via Parque, redimensionada para absorver o tráfego de uma das áreas mais congestionadas da cidade –por onde passam mais de 30 mil veículos por dia, conforme a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (leia mais nesta edição).
Além dessa ação, foi lançada a pavimentação do bairro Nova Lima –região do Segredo–, aguardada há anos e bancada com recursos estaduais e federais. E foi anunciada a instalação de cobertura em 500 pontos de ônibus, que passaram a ser sinalizados com um sistema de QR Code com o qual usuários de smartphones poderão obter informações sobre linhas e trajetos. Ainda no campo tecnológico, a prefeitura apresentou o “Fala Campo Grande”, aplicativo pelo qual a população pode fazer denúncias ou sugestões via celular, inclusive encaminhando fotos georrefe-
renciadas para “provar” o que de fato está acontecendo.
Prefeitura retoma construção e ampliação de unidades de saúde Na área da saúde foi anunciada a retomada de obras e ampliação de UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Famíla) em diferentes regiões urbanas da Capital, como no Bonança e Alves Pereira –leia mais nesta edição–, Vila Cox e José Abrão (Segredo), Silvia Regina (Imbirussu) e Cidade Morena (Bandeira).
Também foi anunciada as revitalizações da UBS 26 de Agosto, no Centro, e Dona Neta, no Guanandi (Anhanduizinho); e a inauguração da Central de Regulação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Foi dado andamento ao projeto para conclusão de Ceinfs (Centros de Educação Infantil), com a vinda do ministro Mendonça Filho (MEC) para entregar a unidade do Tijuca 2, no Lagoa. Ainda na área da educação e mercado de trabalho, um convênio garantiu R$ 120 mil, doados por empresários, para a realização de cursos profissionalizantes na cidade. (HM)
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Governo do Estado contabiliza mais investimentos em Campo Grande Na primeira etapa do Programa Juntos por Campo Grande, foram repassados pelo governo estadual R$ 10 milhões, somados ao mesmo valor da administração municipal e destinados à recuperação de vias com o serviço de tapa-buraco. O governo ainda investiu R$ 50,4 milhões na construção do prédio para o campus da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul); R$ 1,6 milhão na readequação da rotatória da avenida Mato Grosso com Via Parque; e outros R$ 1,6 milhão no Polo Empresarial Miguel Letteriello. Ainda estão em andamento as obras de drenagem e pavimentação do bairro Aero Rancho (R$ 7,1 milhões); duplicação da Euler de Azevedo (R$ 16,1 milhões); revitalização do Indubrasil (R$ 6,6 milhões); rotatória de acesso ao Outlet Premium no anel viário, aos fundos do Caiobá, na BR262 (R$ 1,5 milhão); conclusão do Hospital do Trauma (R$ 1,6 milhão) e do subsolo do Hospital do Câncer (R$ 1,2 milhão).
Ações do Estado na Capital em 2 anos passam por saúde, educação e habitação Os repasses estaduais para a Saúde na Capital foram de R$ 91 milhões em 2016 e 2017, além do incremento de 28 leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Na área da Educação, os repasses para reformas de escolas, uniformes, material didático no ano passado somaram R$ 11,5 milhões, segundo informações da assessoria do Parque dos Poderes. Recursos estaduais de R$ 10,4 milhões como contrapartida ainda garantiram a construção de 2.066 moradias. E , por meio de convênio, o governo do Estado fará ainda o repasse de R$ 4,9 milhão para aquisição de material para a conclusão das moradias das famílias removidas da ocupação do bairro Cidade de Deus. (HM com assessoria)
UBs cIdade morena terá recUrsos FederaIs para as oBras de ampLIação e reForma
pacto pela cidade nasceu na iniciativa privada e foi levado à câmara municipal pela acIcg antes de ser um projeto composto por ações da administração pública, o “Juntos por campo grande” nasceu na iniciativa privada da capital ainda em 2016. capitaneado pela acIcg (associação comercial e Industrial de campo grande), o pacto prevê um plano estratégico de desenvolvimento sustentável com participação da gestão municipal e da sociedade civil organizada, contando até aqui com a participação de diferentes entidades. “nós precisamos assumir também o nosso papel como cidadão, nós temos que integrar as instituições, mostrar caminhos, projetos, apresentar críticas, temos que fazer o nosso papel”, destacou João polidoro, presidente da acIcg, durante sua presença na câmara em junho. segundo Frederico Valente, do cops (conselho político e social), a criação do pacto Juntos por campo grande é um movimento no sentido de buscar alternativas para a cidade. “o que nos traz aqui é pensar em campo grande, fazer com que surja um movimento no sentido de buscar alternativas para a nossa cidade. ninguém tem dúvidas da crise em que os municípios brasileiros enfrentam, e a sociedade civil esta atrás de buscar solução, buscando uma alternativa, fruto do exemplo de outras cidades que deram certo, através do planejamento. precisamos sair de governo burocrático e buscar um governo onde a sociedade civil se integre, passe a fazer parte, onde os prefeitos e autoridades passam a ser grandes articuladores junto à sociedade civil, buscar parcerias para solução”, explicou. ambos foram à câmara a convite do vereador carlão (psB) em 27 de junho. “É importante discutirmos com a sociedade civil organizada as prioridades e sugestões para que possamos legislar de forma mais eficaz. essa casa de Leis estará sempre de portas abertas para debater campo grande e de forma estratégica atuarmos em favor do bem comum dos munícipes. nós vereadores não podemos tomar decisões políticas sem consultar a sociedade. por isso a câmara participa do projeto do pacto Juntos por campo grande, entendo como oportuna a discussão, para referendarmos os debates levantadas para o desenvolvimento da cidade”. (Hm com assessoria)
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Rotatória da Coca-Cola é a próxima a ser modernizada Foto: Google Maps/Reprodução
Anúncio veio durante entrega de obras no encontro da avenida Mato Grosso com a Via Parque; rotatória da Coca-Cola é ponto crítico na Gury Marques e deve passar por revitalização em breve Por Humberto Marques A Prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado entregaram nesta quarta-feira (16), em definitivo, as obras de revitalização da rotatória no cruzamento das avenidas Mato Grosso e Nelly Martins (a Via Parque). A obra visou a resolver um dos pontos mais críticos de tráfego na cidade e, conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o próximo local a receber atenção nesse setor é a rotatória da Coca-Cola, no encontro das avenidas Gury Marques, Costa e Silva, Interlagos e Senador Antônio Mendes Canale. A rotatória da Coca-Cola é outro ponto de estrangulamento de tráfego em Campo Grande. Localizada entre as regiões do Anhanduizinho e Bandeira, ela é ponto de passagem obrigatório para moradores de bairros como o Jardim Centro-Oeste, Moreninhas, Parati, Aero Rancho e Rita Vieira, que vão e vêm rumo ao Centro. Marquinhos já antecipou que ainda não há detalhes sobre a intervenção a ser feita na Gury Marques. Contudo, se ela seguir os moldes da rotatória da Mato Grosso, envolverá uma solução muito mais barata que os alardeados –ou sonhados– viadutos projetados para esses dois locais. Isso porque o pleito da prefeitura junto ao governo federal para a construção de um viaduto na Gury Marques foi rejeitado ainda em abril. A expectativa era de que Brasília colaboraria com até R$ 32 milhões para o empreendimento –orçado em R$ 50 milhões e anunciado ainda na gestão de Nelsinho Trad (2005-2012).
Governo do Estado também será parceiro na readequação da rotatória da Coca-Cola O município pretende adequar a rotatória da Coca-Cola para melhor conter o tráfego no entorno. “Na Gury Marques ainda vamos fazer estudo e projeto e vamos contar com ajuda do governo do Estado, que vai dar todo dinheiro. Eu entro com trabalho e o Estado com o dinheiro”, disse Marquinhos.
A obra ainda não tem data para começar, e depende da disponibilidade financeira do Estado para sair do papel –o que já está em fase de levantamento. “Não vou iniciar se não tivermos em caixa todos os recursos”, destacou o prefeito, que pretende levar a outras rotatórias da cidade onde há sobrecarga de tráfego obras do gênero. Estimativas da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) feitas em 2016 indicam que, nos horários de pico, 120 veículos por minuto circulam na rotatória da Coca-Cola.
Região da Via Parque e Mato Grosso é ponto de passagem de 35 mil veículos por dia O encontro da Nelly Martins com a Mato Grosso é um ponto de alta circulação de veículos –são quase 30 mil por dia apenas naquele trecho e 35 mil em toda a região, conforme levantamento da prefeitura. São milhares de pessoas circulando entre o Parque dos Poderes e as regiões central, norte e nordeste da cidade (rumo a bairros como a Mata do Jacinto, Vila Margarida e Carandá Bosque, na região do Prosa). No local, por anos, houve anúncio de projetos alicerçados em um suposto clamor popular para a construção de um viaduto sobre a Via Parque, permitindo a circulação direta entre o Parque dos Poderes e o Santa Fé pela avenida Mato Grosso. Contudo, o projeto desagradara vizinhos do local, por conta dos impactos ambientais. O outro obstáculo para a obra é financeiro: seriam necessários mais de R$ 36 milhões para construir um viaduto, dinheiro que o município não dispõe. O convênio entre prefeitura e governo permitiu a readequação da rotatória e a abertura de uma terceira pista na Mato Grosso a um custo de R$ 1,6 milhão – pouco mais de 4% do valor para instalar um elevado no local– e em um intervalo de poucos meses, frente ao prazo estimado de até seis anos para a construção da ponte.
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Tráfego em nova rotatória será regulado por sistema inteligente Além da rotatória, o cruzamento da Mato Grosso com a Via Parque recebeu oito conjuntos semafóricos, sincronizados com os semáforos da região –instalados no cruzamento da rua Antônio Maria Coelho com a Nelly Martins e na Mato Grosso com a rua Antônio Teodorowick, que avança rumo ao Carandá Bosque. Conforme a assessoria da prefeitura, o sistema foi regulado para funcionar de acordo com o fluxo de veículos nos horários de pico pela manhã, rumo ao Parque dos Poderes, e à tarde, rumo ao Centro. Com isso, um trajeto entre 600 metros e um quilômetro deverá ser feito em no máximo 5 minutos, frente ao tempo médio de 10 a 15 minutos registrado hoje nos horários de pico –embora haja relatos de pessoas que já passaram quase meia hora presos no local, como relatou Elias Santana, presidente da Associação dos Moradores do bairro Novo Maranhão (Prosa), “especialmente na hora de entrada e saída de escola”. A expectativa é de uma melhora de 80% no trânsito na região, segundo estimativas dos setores de Engenharia de Tráfego do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). “Estamos inaugurando aquilo que era um problema para todos os motoristas que usavam essas vias. São mais de 35 mil veículos que transitam pelas aveni-
das Mato Grosso e Nelly Martins, tanto no sentido centro, quanto no sentido Parque dos Poderes e toda a região norte da nossa cidade. Um serviço econômico, de alta resolutividade e que vai atender aos anseios de todos aqueles que aqui passam”, disse Marquinhos Trad. Com a readequação, “a solução definitiva para o problema do estrangulamento do trânsito foi encontrada”, garantiu o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Há anos procurando solução definitiva para esse ponto. Com responsabilidade, encontramos uma solução mais barata e que vai funcionar. Aplicamos recursos de R$ 1,6 milhão e agora acreditamos que funcione bem”, frisou o tucano durante a inauguração. “São inúmeras as parcerias que nós estamos construindo, governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande, para juntos resolvermos os problemas. Especificamente nesta rotatória é muito importante porque ela é emblemática. Há anos se discute uma solução definitiva para este ponto de estrangulamento, e devido à escassez de recursos foi escolhida uma solução mais barata, mas que não tenho duvida que irá funcionar”, disse Reinaldo. “Os primeiros dias de funcionamento já têm mostrado resultado na medição que temos feito”, afirmou o diretor-presidente do Detran, Gerson Claro. Coube ao órgão repassar os recursos ao município para a execução do serviço. (HM com assessoria)
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Para empreendedores
Oportunidades foram viabilizadas por meio de parceria Por Humberto Marques
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Maicon Nogueira explicou que o processo seletivo dos alunos beneficiados ocorrerá por meio de concurso de redação nas unidades de Reme, “e avaliadas por um corpo técnico composto por membros da Semju e da empresa AFF Cursos”. A representante da AFF, Ana Paula Paludo, informou que a doação visa a atender 420 alunos da Reme com idade mínima de 11 anos. Os cursos serão realizados na sede da unidade doadora, na rua da Divisão, 712, no Guanandi 2 (Anhanduizinho). “Estamos de braços abertos para atender a quem precisa, principalmente a juventude. Esta é uma bolsa integral sem custo para os alunos. Faço esta ação porque gosto muito da educação e do investimento profissionalizante”, comentou Ana Paula. De acordo com a diretora Dalva Eliza, a Escola Professora Lúcia Passareli tem 1.600 alunos do pré ao 9º ano, em três turnos. A unidade atende ainda a 80 alunos do Projeto Mais Educação em tempo integral e, à noite, seis salas atendem estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos). “Para nós é muito importante receber o prefeito em nossa escola, fazer algumas reivindicações e ainda ter os alunos contemplados com cursos profissionalizantes que garantirão o futuro dos nossos jovens”, finalizou. (Com assessoria)
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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria Municipal da Juventude, oferece 420 vagas em cursos profissionalizantes neste ano para alunos da região do bairro Aero Rancho –na região urbana do Anhanduizinho. As qualificações envolvem treinamento em Secretariado, Excel, Photoshop CS6 e para Youtuber. A oportunidade foi viabilizada graças ao apoio da AFF Cursos Profissionalizantes Ltda, que efetuou a doação de R$ 117,6 mil em cursos. A solenidade de entrega e lançamento dos cursos aconteceu na Escola Municipal Professora Lúcia Passareli, no Aero Rancho, e contou com a presença do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e do subsecretário da Juventude, Maicon Nogueira. “Agradeço a empresa AFF Cursos pela doação dos cursos, muito importantes para a formação dos alunos. Eu aconselho que os estudantes aproveitem esta oportunidade preparatória. Com certeza este aprendizado fará a diferença para os jovens no mercado de trabalho. Quem planta bons frutos, colhe bons frutos. Vocês devem planejar a vida para os próximos dez anos. O tempo passa rápido e vocês verão a diferença que faz o conhecimento”, disse Marquinhos.
Beneficiários de bolsas serão escolhidos em concurso de redação
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Parceria oferece 420 vagas em cursos profissionalizantes a alunos da região do Aero Rancho
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CONVÊNIO GARANTIU APORTE DE R$ 117,6 MIL EM CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Se você é um empreendedor, assistir aos FILMES a seguir poderá ajudá-lo a ter novas IDEIAS e a ampliar suas perspectivas profissionais: • “À Procura da FELICIDADE” – ABORDA a questão de que é possível alcançar SONHOS se houver GARRA e determinação. • “A REDE Social” – CONTA a história da fundação do FACEBOOK. • “JERRY Maguire – A Grande VIRADA” – mostra que é possível vencer depois de um fracasso. • “O Poderoso CHEFÃO” – apresenta as vantagens e desvantagens de empreender “em família”. • “PIRATAS da Informática” – narra o começo da APPLE e da Microsoft, duas grandes empresas de tecnologia do MUNDO, retratando, inclusive, as brigas entre Steve Jobs (fundador da Apple) e Bill GATES (fundador da Microsoft). • “Wall Street – PODER e COBIÇA” – mostra os RISCOS que é necessário enfrentar para ser bem-sucedido. Foto: tristar pictures
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CAMPO GRANDE/MS, AGOSTO DE 2017 • ANO 2 • Nº. 06
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Vítima de omissão Por Humberto Marques Delegados da Polícia Civil de Campo Grande e peritos do Instituto de Criminalística e do Ialf (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) apresentaram na manhã de sexta-feira (25 de agosto) conclusões das apurações sobre o desaparecimento de Kauan Andrade Soares dos Santos, 9, que teria sido morto e esquartejado em 25 de junho na Coophavila 2 –região do Lagoa. Ainda sem propor o indiciamento do principal suspeito, os delegados dizem ter provas que sustentam a autoria do crime, que ganhou ares mais cruéis –e desenhados com a omissão de pessoas que teriam percebido que o local do crime poderia ser palco de mais abusos contra crianças. Conforme as apurações, Kauan teria sido violentado também por quatro adolescentes –que teriam abusado do corpo quando o garoto já estaria morto. Outra conclusão justificaria a dificuldade de encontrar o corpo, que conforme depoimentos teria sido jogado no rio Anhanduí, entre o Aero Rancho e o Centenário –no Anhanduizinho. Pelos depoimentos colhidos até aqui, os garotos que cometeram o crime confirmaram um primeiro esquartejamento. Suspeita-se que os restos mortos podem ter sido recolhidos e, novamente, retalhados pelo acusado. O suspeito –professor e proprietário de uma banca de celulares em feira livre–, que também é acusado 3 vezes por estupros de vulnerável e 5 por abuso sexual e nega relação com a morte de Kauan, também teria ameaçado matar os quatro adolescentes caso dissessem o que havia ocorrido. Ele deve ser indiciado em breve.
Adolescente acusado de participar da morte de Kauan era ameaçado, diz delegado A brutalidade do crime já havia chocado a cidade desde que as investigações sobre o desaparecimento de Kauan ganharam novos rumos, em 22 de julho –quase um mês depois do sumiço do garoto de sua casa, no Jardim Colorado (no Anhanduizinho), supostamente para cuidar de carros. Até então, o roteiro do crime era alicerçado pelo depoimento de um adolescente de 14 anos, que disse ter levado Kauan até a casa do suspeito, na rua da Praia, e ajudado a conter o garoto enquanto o mesmo era violentado pelo acusado. Durante o abuso, o menino teria expelido sangue pela boca e desmaiado. Sem saber se ele estava morto ou não, decidiu-se jogar o corpo no Anhanduí, havia dito a testemunha. Mas as investigações avançaram e sugeriram um roteiro mais nefasto. A tese de que Kauan havia sido esquartejado foi divulgada na quarta-feira (23) pela Polícia Civil, em convocação para a coletiva de sexta. Isso ajudaria a explicar as dificuldades de as buscas, que duraram semanas, terem encontrado indícios do corpo. Conforme o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), o adolescente não vinha colaborando com as apurações porque era “ameaçado constantemente”. A relação com o acusado, aliás, duraria cerca de 4 anos –quando ele teria começado a também ser abusado. Detalhes do crime só vieram depois que o suspeito foi preso preventivamente. Um de-
Polícia Civil apresenta novas provas e linhas de investigação sobre a morte de Kauan Andrade; para delegados, denúncias poderiam ter impedido crimes Suspeito de matar Kauan nega crime; delegado aponta “inteligência” O inquérito sobre a morte de Kauan deveria ser encerrado nesta sexta-feira, contudo, deve ser alvo de pedido de prorrogação. Isso porque ainda há laudos suplementares aguardados para integrar a apuração. Até aqui, o suspeito mantém negativas de participação no crime. Em entrevista ao Campo Grande News antes da coletiva desta sexta-feira, seu advogado reforçou a inexistência de provas materiais contra seu cliente –no caso, a ausência do corpo– ou que ele manteve contato com Kauan. Conforme Lauretto, o investigado teria dito após o início das investigações que viu Kauan algumas vezes em sua porta, pedindo dinheiro, água ou um cobertor por volta da meia-noite para dormir em outro local. O delegado detalhou que, ao longo das apurações, ele teria buscado responder estritamente o que foi questionado, deixando de fora fatos que teriam impacto no trabalho policial. “Trata-se de alguém muito inteligente”, disse o delegado. (HM)
les é de que o acusado tinha “obsessão” por Kauan, com quem já teria estado em outras ocasiões, conforme o relato dos policais. O outro é que mais três adolescentes – de 14, 15 e 16 anos– participaram ou presenciaram o crime sob investigação. Kauan teria sido abusado pelo professor que, com um pano, tentava evitar que o menino gritasse, e acabou asfixiando o garoto. Depois, em vez de se livrarem do corpo, as quatro testemunhas abusaram da vítima –que já estaria morta– sob ameaças do investigado.
Restos mortais de Kauan teriam sido recolhidos por suspeito após ser deixado em rio
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Na sequência desses atos, conforme a Polícia Civil, o suspeito teria começado a esquartejar Kauan com um facão –encontrado ainda nas fases iniciais da investigação. Depois, os restos mortais do menino teriam sido colocados em um saco e levados no porta-malas do carro do investigado ao rio Anhanduí, sendo deixados em uma pedra nas imediações do Caic, no Aero Rancho. As investigações propõem um novo passo a partir daí: o acusado teria deixado os quatro adolescentes em casa e retornado ao local. A suspeita é de que ele teria recuperado os restos mortais e voltado à sua casa onde, em um imóvel adjacente, novamente teria retalhado o cadáver. O destino do corpo, a partir daqui, segue desconhecido. A teoria surgiu a partir da entrega de resultados das perícias realizadas na casa do suspeito com a ajuda de substâncias químicas e equipamentos. Eles deixaram visíveis rastros de sangue na cama do suspeito, no chão e em uma edícula nos fundos da casa, onde o segundo esquartejamento teria ocorrido. A demora em encontrar esses indícios se deve às supostas tentativas de se limpar a cena do crime. Várias embalagens de produtos de limpeza foram localizados no imóvel da rua da Praia–questionado sobre isso, o suspeito alegou à Polícia Civil ser consumista–, bem como paredes apresentavam sinais de que foram parcialmente raspadas, de forma a eliminar possíveis respingos de sangue.
“Nós estamos lidando com a miséria”, afirma delegada da Deaij sobre o caso Tanto Paulo Lauretto como a delegada Aline Sinott Lopes, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e à Adolescência) apontaram dificuldades para avançar nas investigações, incluindo a falta de recursos da família da vítima. “Nós estamos lidando com a miséria, com a necessidade. Não havia nem uma escova de dentes só dele [Kauan] para compararmos o DNA”, disse a delegada. Sem isso, foi necessário utilizar o material à disposição. As amostras de sangue colhidas no local do crime não tiveram resultado conclusivo quanto a pertencerem a Kauan, mas tinham traços que batiam
com o DNA de sua mãe –também de forma inconclusiva até o momento. O delegado da DEPCA lamenta que, somente após a divulgação do caso, vizinhos e populares começaram a apresentar suspeitas sobre as coisas que aconteciam no imóvel ou passaram a surgir pessoas que se disseram vítimas do professor. “Hoje existe essa omissão muito grande. Depois do fato acontecido pessoas dizem: ‘eu vi’. Se houvesse ação, se alguém pronunciasse alguma coisa nesse sentido, o simples fato de se aproximar, a pessoa suspeita vai pensar duas vezes. ‘Estão de olho em mim’”, afirmou Lauretto. “Ape-
sar de que todos viram movimentos estranhos, ninguém nunca procurou nada”. Aline Sinott referendou as declarações, lembrando que adolescentes iam à casa do suspeito supostamente atrás de dinheiro –oferecido em troca de favores sexuais. “Essas crianças que estavam sendo abusadas, não é possível que alguma mãe ou responsável não percebesse algo de errado com elas. Nunca fomos procurados por ninguém, não uma ou duas, várias vezes. Vizinhos que viram condutas, atividades, poderiam ter procurado, noticiado alguma coisa”, retomou Lauretto. “Não estou apontando responsabilidade para
ninguém, mas hoje vivemos preocupados com seus próprios problemas, que deixa o que não diz respeito de lado. Esquecendo que um dia pode dizer”. “Não há como imputar ao Estado uma responsabilidade se a própria sociedade se omite”, disparou Lauretto. Já a titular da Deij salientou que os adolescentes tinham como fato corriqueiro frequentar a casa do investigado para praticar atos sexuais em troca de dinheiro. No dia do crime, por exemplo, eles teriam ido ao local para conseguir valores a fim de ir a uma festa, e teriam sido ameaçados com uma arma de fogo pelo suspeito. (HM)
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