Comunidade.MS - edição 08 - outubro de 2017

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campo grande (ms), outubro de 2017 - ano 02 - nº 08 - circula nos bairros aero rancho, jardim leblon, jardim união e regiões distribuiÇÃo gratuita www.comunidade.ms

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comissão promete realizar pente-fino nas contas de energia elétrica em campo grande PMCG/Divulgação

A Câmara da Capital prepara uma investigação sobre os gastos dos campo-grandenses com energia elétrica, incluindo a qualidade do serviço e o último reajuste aplicado pela Energisa aos consumidores. Problemas na rede de distribuição e nas unidades consumidoras, além do alto custo do serviço de iluminação pública, devem entrar no radar de uma comissão especial, no mesmo momento em que o município retoma a substituição de lâmpadas nos postes por equipamentos de LED. Página 3

governo de ms assume dívida e pavimentação de ruas no jardim aero rancho é retomada Comerciantes veem melhorias e projetam aumento nas vendas com o término das obras, que incluem nova drenagem. Página 2

Época de chuvas fortes se aproxima, e prefeitura anuncia construção de “piscinões” para 2018 Processos licitatórios, questões burocráticas e dimensão das obras impedem realização de investimentos neste ano. Página 4

nova base da guarda municipal vai atender a 27 bairros na região urbana do imbirussu Instalações são resultado de reivindicações de lideranças comunitárias, GCM destaca maior proximidade da população. Página 6

briga entre cunhados termina com inocente assassinado no celina jallad Vizinho foi ao local do crime após ver confusão e foi baleado pelo autor, que já havia esfaqueado o cunhado e tentado ferir a própria mulher. Dois dos envolvidos teriam passado a tarde consumindo bebidas alcoólicas. Página 8


campo grande/ms, outubro de 2017 • ano 2 • nº. 08 PRIMEIRA COLUNA - Por Humberto Marques

Xadrez movimentado nRecém-aposentado do cargo de juiz federal, Odilon de Oliveira já se porta como pré-candidato, sendo inclusive alçado a essa posição pelo presidente regional do pdt, o deputado federal dagoberto nogueira Filho. n Já com presença no programa do partido, onde é apresentado sugestivamente como “Juiz Odilon”, o magistrado aposentado tem dois caminhos traçados até agora como candidato: senado ou governo. no filho de odilon, o vereador odilon de oliveira, aliás, está muito bem no pdt, presidindo o diretório do partido em campo grande. n O partido acabou se tornando, ainda, reduto de outros ex-integrantes da esquerda -ou melhor dizendo, do PT, diante do esvaziamento deste partido diante do descontentamento com a atual direção. nComandado de papel passado pelo deputado federal e ex-governador Zeca do PT, o partido garante que a perda de quadros históricos, como o ex-deputado antônio carlos biffi, será bem suprida por novas lideranças. nEnquanto a esquerda se movimenta a olhos vistos, PSDB e PMDB são silenciosos, mas fervilham. reinaldo azambuja, no ninho tucano, e andré puccinelli, nas hostes peemedebistas, seguem como suas principais estrelas. nPor mais que outros partidos se habilitem, as apostas na mesa eleitoral sul-mato-grossense colocam esses quatro partidos como principais protagonistas. Isso se o prefeito marquinhos trad (psd) mantiver a palavra de seguir no paço municipal e não se animar para a disputa. nNa Assembleia Legislativa, é tida como uma questão de semanas a ascensão do deputado estadual Flávio Kayatt para o tribunal de contas do estado. ele deve assumir a vaga da conselheira marisa serrano, que já anunciou a intença de se aposentar. no problema é que tem mais gente cobiçando a vaga de marisa. o secretário de Estado de Fazenda e deputado federal licenciado Márcio monteiro, por exemplo, segue como pré-candidato à corte de contas. nantes de ir às urnas em 2018, moradores de vários bairros de Campo Grande tem sido chamados por associações comunitárias para participarem das eleições de novas lideranças. nNo dia 26 de novembro, haverá eleições no Residencial Tuiuiú, Vila piratininga, estrela dalva 2 e Zé pereira. em 10 de dezembro, é a vez de moradores do santa Luzia escolherem o presidente do bairro.

Expediente Comunidade.MS é uma publicação sob responsabilidade da Comunidade.MS Empresa Jornalística-MEI (CNPJ 23.754.297/0001-86). Distribuilção nos bairros Aero Rancho, Jardim Leblon, Jardim União e regiões. Diretor-Geral e Editor: Humberto Marques (MTb. 30.350/SP) Contatos: (67) 9-8111-8080 (Telefone e WhatsApp) redacao@comunidadems.com.br | comunidade.ms@mail.com jcomunidade.ms@gmail.com Acesse www.comunidade.ms ou www.comunidadems.com.br e fique por dentro das últimas notícias sobre as regiões urbanas do Anhanduizinho e Lagoa, em Campo Grande (MS)

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Governo de MS banca dívida da União e pavimentação do Aero Rancho é retomada Com o reinício das obras, comerciantes já projetam o aumento nas vendas; dificuldade de acesso dos clientes, lama e poeira atrapalhavam rotina das empresas

Edemir Rodrigues/Subcom/Segov-MS

Fabricante de móveis diz dividir o tempo entre produção e limpeza de mercadorias No caso do comerciante Marcelino Morel, 29, que fabrica

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LAMA E POEIRA SÃO DIFICULDADE PARA COMERCIANTES DO AERO RANCHO Que aguardam FIm de obras de paVImentaÇÃo e drenagem

Por Humberto Marques A retomada nesta semana das obras de drenagem e pavimentação de vias do Jardim Aero Rancho –na região urbana do Anhanduizinho, em Campo Grande– animou o comércio local. Os trabalhos haviam sido interrompidos por atraso no repasse de recursos federais por meio da Caixa Econômica Federal. Para prosseguir com a obra, o governo do Estado interveio e solicitou autorização para efetuar o pagamento à empresa responsável, com posterior ressarcimento. Para os comerciantes, a expectativa é de aumento nas vendas com a melhoria do acesso. “A gente já perdeu muitos clientes. Em dias de chuva, vira um mar aqui na frente e as pessoas não conseguem entrar, chega a diminuir o movimento”, contou João Rodrigues da Silva, 52. Dono de um bar na rua Taumaturgo, onde as obras seguem em ritmo acelerado, João diz estar ansioso pelo término da obra. Além da lama, a poeira no local atrapalha a rotina. “As cadeiras ficam cheias de terra e, por mais que a gente limpe, quando as pessoas vão sentar elas estão sujas”, disse João.

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móveis planejados, a situação é ainda pior. “A gente tenta limpar os móveis depois de prontos, mas nem sempre sai toda a sujeira. Já tive problema com cliente que reclamou por uma mobília de alto padrão chegar suja”. Segundo ele, metade do tempo é gasto com a fabricação e a outra metade com a limpeza dos produtos. “Demora o dobro do tempo, com o término da obra vamos poder começar a produzir mais”. Dono de uma loja de rodas e pneus, Bruno Sanchez Ribeiro, 25, afirma que a situação precária da via tem relação direta com suas vendas. “Quando os clientes chegam nessa rua, eles falam que não tem condição de entrar. São pessoas que estão equipando os carros, eles não querem entrar num local nessas condições”, explicou. “Hoje eu só consigo vender porque vou até o cliente”, completou, adiantando que o movimento certamente irá melhorar quando o comércio estiver mais acessível com a conclusão do asfalto.

Pavimentação de ruas do Aero Rancho começa depois da instalação de rede de esgoto Dono de uma tapeçaria na esquina das ruas Taumaturgo e Canutama, Claudemir Gamino, 52, também aposta no aumento das vendas. Ele revela que os clientes não conseguem sequer entrar no local em dia de chuva, por conta

da enxurrada. “A gente tem de atender eles lá da calçada”, disse. Com as melhorias na via, ele planeja a reforma completa do prédio onde está há 12 anos. Atento aos trabalhos, Claudemir elogiou o planejamento da obra, de em primeiro instalar tubulação de esgoto para depois pavimentar. “Achei interessante fazer o esgoto primeiro para não ter que quebrar o asfalto, porque aí vai mais dinheiro. Do modo como estão fazendo agora é mais inteligente”, observou. Desde o início da semana, funcionários da Águas Guariroba trabalham na instalação da tubulação de esgoto. Quando for concluída, será feita a pavimentação. Com a retomada dos trabalhos, a previsão é que a conclusão ocorra em 90 dias. As obras contemplam trechos das ruas Universal (entre a avenida Graça Aranha e a rua Inês Rodrigues Bongiovani), Taumaturgo (entre a Graça Aranha e a Canutama) e Carmem Miranda (entre Graça Aranha e a Inês Rodrigues Bongiovani). Os recursos empregados no local são provenientes do Ministério das Cidades, no valor de R$ 1.037.849,88 por meio de convênio com o Estado e execução da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Os recursos foram viabilizados por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Fábio Trad. Já a obra é executada pela Diferencial Engenharia (Com assessoria)

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comissão fará pente-fino nas contas de energia em campo grande Proposta do Dr. Lívio Leite quer analisar do consumo até a arrecadação com a Cosip e investimentos; temas que geraram polêmica na gestão de Alcides Bernal Por Humberto Marques Uma comissão da Câmara Municipal de Campo Grande pretende realizar um pente-fino nas contas de energia elétrica cobradas pela Energisa na Capital. A medida inclui desde o consumo final até a iluminação pública, passando pela arrecadação com a Cosip (Contribuição Sobre os Serviços de Iluminação Pública) e outras taxas, e visa a verificar as bases do reajuste aplicado nas tarifas do serviço. O fechamento de postos de atendimento da concessionária na cidade também deverá ser investigado pela comissão, bem como os investimentos na iluminação pública da Capital –um dos temas que gerou tensão entre o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e a Câmara até o fim de 2016, gerando heranças a serem resolvidas pelo atual prefeito, Marquinhos Trad (PSD). O grupo de trabalho foi proposto nesta manhã pelo vereador Dr. Lívio Leite (PSDB), e tem como base denúncias e reclamações de moradores sobre a qualidade do serviço em várias regiões. “São queixas de equipamentos queimando e regiões inteiras com apagões frequentemente”, afirmou o vereador. Lívio também relatou que, segundo dados preliminares que balizaram o pedido, há uma “variação muito grande” quanto ao consumo de energia e a iluminação pública pela cidade.

Projeto cita divergência entre valores arrecadados e gastos com a Cosip na Capital Além dessa questão, na justificativa do texto, Lívio argumentou que a planilha de custos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) referente aos serviços de iluminação pública tem divergências entre os valores arrecadados e efetivamente pagos. Segundo o texto da proposta, de janeiro a maio deste ano, conforme dados informados no site da Energisa, a Prefeitura de Campo Grande arrecadou R$ 17,04 milhões com a Cosip –sendo R$ 2,879 em março (montante abaixo da média, pois naquele mês a cobrança havia sido retomada), R$ 7,188 milhões em abril e R$ 6,972 milhões em maio. Em julho de 2016, a Câmara aprovou

projeto de lei que suspendeu por 180 dias a cobrança da Cosip. A iniciativa havia partido do então vereador Edil Albuquerque, segundo quem o município arrecadava mais do que o dobro do necessário para custear o serviço. Enquanto a taxa de iluminação pública renderia cerca de R$ 7 milhões ao município, os gastos com o serviço estariam próximos a R$ 3,5 milhões. Ao mesmo tempo, sustentou Edil, não havia investimentos maciços na melhoria da iluminação pública da cidade.

Gestão de Bernal fechwou contrato polêmico para instalação de lâmpadas de LED Em resposta aos argumentos da Câmara, a gestão de Alcides Bernal apontou que havia um projeto que visava a modernizar as luminárias de algumas das principais vias no Centro e nos bairros, com a instalação de lâmpadas de LED. Um contrato na ordem de R$ 33,8 milhões chegou a ser fechado com a Solar Distribuição e Transmissão, que recebeu mais de R$ 20 milhões em um primeiro aporte para fornecer 20,3 mil lâmpadas de LED –das quais cerca de 4 mil foram instaladas em locais como a avenida Afonso Pena e nos corredores de ônibus do Aero Rancho (no Anhanduizinho). Contudo, o fato de a prefeitura ter aderido a uma ata de preços de uma associação de municípios do interior mineiro para fazer a compra foi contestado junto ao Tribunal de Contas, que anulou o contrato. O impasse só foi resolvido neste ano, mediante acordo com a empresa e o TCE permitindo ao município instalar as outras 16 mil lâmpadas de LED que estavam estocadas –serviço que foi retomado nesta segunda-feira (16). Já a suspensão da cobrança da Cosip foi julgada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça –atendendo a ação protocolada na gestão de Bernal–, que ainda determinou a cobrança retroativa dos valores que não foram pagos pela população. E os vereadores que haviam aprovado o fim da cobrança da taxa de iluminação foram multados pela Justiça Eleitoral, por concederem benefício fiscal à sociedade durante o período eleitoral.

Izaías Medeiros/CMCG/Divulgação

dr. LÍVIo LeIte preVÊ trabaLHo coLossaL em pente-FIno sobre o reaJuste das contas de energIa eLÉtrIca em campo grande. (Foto: IZaÍas medeIros/cmcg)

Para vereador, investigação sobre reajuste nas contas de energia é um “trabalho colossal” Lívio Leite disse já ter oficiado o Procon-MS (Superintendência de Orientação e Defesa do Consumidor) para ajudar na obtenção de informações sobre os gastos e reajustes de energia elétrica na cidade. Para o vereador, trata-se de um trabalho

colossal. “Vamos ver fatura por fatura. Queremos informações de todas as unidades consumidoras da Prefeitura de Campo Grande, contratos, editais, controles e ordens de serviço sobre o fornecimento de energia”, afirmou. A comissão terá 60 dias para realizar os trabalhos a partir de sua instalação –que ainda depende da designação de outros membros–, podendo ter o prazo de funcionamento prorrogado por igual período.

Instalação de lâmpadas de LED recomeça pelo Los Angeles a prefeitura de campo grande retomou em 16 de outubro, pela rua engenheiro paulo Frontin, no Jardim Los angeles –na região urbana do anhanduizinho–, a instalação de, aproximadamente, 14.500 lâmpadas de Led. a primeira foi instalada na esquina com a rua Francisco espinosa. as lâmpadas de Led estão estocadas em contêineres no pátio da sisep (secretaria de Infraestrutura e serviços públicos) desde setembro do ano passado, quando o tribunal de contas cancelou o contrato firmado com a empresa fornecedora. a expectativa é que 80% dos corredores de ônibus da cidade, que se estendem por 13 quilômetros, recebam as lâmpadas –mais econômicas e de maior durabilidade se comparadas às convencionais, de vapor de sódio. as quatro equipes de manutenção contratadas para fazer o serviço, por meio de processo seletivo simplificado que admitiu 12 profissionais, vão trocar as lâmpadas de sódio de 250 watts por Leds de 40 W na iluminação pública dos corredores do transporte coletivo. a previsão é que em média substituam de 60 a 80 lâmpadas por dia. o trabalho é inclui a retirada do conjunto existente (que será reaproveitado em outras regiões da cidade, onde há lâmpadas queimadas) e a instalação de um novo. conforme o planejamento da divisão de Iluminação pública, das 16.126 lâmpadas disponíveis, 10% (1.611) ficarão como reserva técnica para qualquer eventual reposição. serão instaladas efetivamente 14.513 lâmpadas, sendo 13.598 de 40 w nas linhas de ônibus e 915 de 165 w na avenida afonso pena –que recebeu, na primeira etapa da instalação em 2016, 160 lâmpadas. as lâmpadas de Led (dependendo da estabilidade de tensão da rede onde estiver instalada) podem durar até 5 anos, enquanto as lâmpadas a vapor de sódio precisam ser substituídas após 3 anos de instalação. outra vantagem é que consomem menos energia. no caso da avenida eduardo elias Zahran, onde houve a colocação de 160 Led de 165 w, a economia chega a 40%. em locais como as moreninhas, que recebeu 355 lâmpadas de 40 w, a economia foi menor (3%). esta combinação de fatores, argumentam os técnicos da sisep, compensa o investimento maior, já que as Leds são mais caras que as convencionais (HM com assessoria)


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Prefeitura promete construção de piscinões e barragens para conter enchentes pela cidade Também foi previsto o início de obras de drenagem na região do rio Anhanduí e dos córregos Prosa, Segredo, Sóter e Réveillon; União e empresas bancam ações

Fotos: PMCG/Divulgação

Shopping fecha acordo de compensação e assume obra antienchente na Praça das Águas Os investimentos foram anunciados na manhã de 24 de outubro, durante vi-

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BARRAGEM NA PRAÇA DAS ÁGUAS FOI BANCADA PELO SHOPPING CAMPO GRANDE; AÇÕES ANTIENCHENTE INCLUEM AINDA PISCINÕES PELA CIDADE

Por Humberto Marques A Prefeitura de Campo Grande promete iniciar em 2018 a construção de dois piscinões e das obras de controle de enchentes no rio Anhanduí –que envolvem ainda a recuperação da avenida Ernesto Geisel entre o Shopping Norte-Sul e a região do Guanandizão. Outros dois piscinões e quatro barragens também estão previstos para o ano que vem. As obras, espalhadas em diferentes setores da cidade, são a próxima aposta para conter as constantes enchentes registradas em períodos de fortes chuvas, sobretudo no fim e início dos anos, que causam prejuízos não apenas ao poder público, mas também a moradores que têm as casas invadidas pelas águas e acabam vendo bens e dinheiro serem levados pelas enxurradas. No Anhanduí, as intervenções fazem parte da licitação, em fase de conclusão, para a recuperação do rio, e que terá investimentos próximos a R$ 50 milhões em recursos, em maioria, egressos do governo federal –mas com contrapartidas do governo do Estado e da própria prefeitura. Os outros dois piscinões, conforme a assessoria do Paço Municipal, virão acompanhados de quatro barragens com capacidade para reter 154 mil metros cúbicos de água. As obras devem custar R$ 43 milhões, e serão bancadas via financiamento junto ao CAF (Corporação Andina de Fomento) que está em fase de conclusão.

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sita à obra de uma barragem na Praça das Águas, na avenida Afonso Pena –em frente ao Shopping Campo Grande, no bairro Chácara Cachoeira (região central). A obra é uma parceria do município com o centro comercial, que apoiou a construção, reflorestamento e urbanização da praça, que tem boa parte de sua área nos fundos de um condomínio de alto padrão. A barragem poderá conter mais de 22 mil metros cúbicos de água, reduzindo a força das correntezas que descem dos córregos Sóter e Prosa em dias de chuva, evitando transbordamentos em locais como os cruzamentos da avenida Ricardo Brandão com as ruas Joaquim Murtinho e Bahia –onde o encontro com as águas do córrego Vendas causam enchentes comumente. A obra foi construída ao custo de R$ 1,2 milhão, por meio de medida compensatória: estudo da prefeitura na área do Shopping Campo Grande, incluindo um terreno vizinho na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Ceará, apontou a necessidade de se conter 6 milhões de litros de água gerados com o impacto dos empreendimentos. Caso a represa ficasse nas áreas das empresas, reduziria a área de edificação e atingiria os investimentos, conforme a assessoria da prefeitura. Por isso costurou-se negociação cedendo a área da Praça das Águas onde estava prevista a represa e, em contrapartida, o shopping construiu uma barragem maior, com quatro vezes a capacidade necessária. A estrutura tem 302 metros de largura, com 9,4 mil metros quadrados de espelho d’água –que não será permanente, esva-

ziando com o fim das chuvas. Desde 2008 é prevista a represa na Praça das Águas, parte de um sistema voltado para conter 205 milhões de litros de água em várias barragens –ela aumentará em 22% a capacidade da bacia, de 98 milhões de litros.

Parcerias vão resultar na dragagem do córrego Segredo e em comporta no Parque das Nações A iniciativa privada, aliás, tem sido uma alternativa encontrada pelo município para realizar investimentos em tempo de vacas magras –com quedas constantes na arrecadação. Conforme Marquinhos Trad, a empresa responsável por um loteamento na região do córrego Segredo aceitou arcar com a dragagem de duas barragens no curso d’água. Espera-se que a empresa –cujo nome não foi divulgado pelo Paço Municipal– retire 20 mil metros cúbicos de areia (em cerca de 2 mil viagens de caminhão)– do Segredo, o que ajudará a evitar o transbordamento no trecho da avenida Ernesto Geisel próximo à rotatória com a avenida Rachid Neder, no encontro dos córregos Segredo e Cascudo, no São Francisco (Centro). Outra construtora, também a título de medida compensatória, deverá construir uma comporta móvel no lago do Parque das Nações Indígenas, para regular o nível de água e evitar transbordamentos do córrego Sóter ao longo da avenida Nelly Martins (a Via Parque) e no entorno do Shopping Campo Grande, locais que historicamente registram grandes enchentes.

Prefeitura pagará R$ 148 mil à Pavitec para melhorar drenagem no córrego Prosa Aportes da iniciativa privada, porém, não reduzem a necessidade de investimentos públicos. Além da obra no rio Anhanduí, nesta quarta-feira (25) foi publicado no Diário Oficial de Campo Grande extrato da ordem de serviço 35/2017, formalizada em 5 de outubro e proveniente de convite em processo administrativo interno. O dispositivo prevê a contratação da Pavitec Construtora Ltda. para execução de obras de melhora nos sistemas de drenagem e estabilidade de taludes dos fundos de vale no córrego Prosa. O serviço deve ser executado em 30 dias, ao custo de R$ 148,8 mil. Também está em andamento a obra de drenagem do Complexo Mata do Jacinto etapa D –passando pelos altos da avenida Mato Grosso–, que prevê um piscinão de 22 mil metros cúbicos. A empreiteira já implanta uma travessia por onde escoará água da bacia de retenção que vai cair no córrego Réveillon –afluente do Prosa. Em janeiro, possivelmente, será licitada a drenagem dentro do Parque do Sóter, que em 2014 recebeu um dissipador –degraus que reduzem a velocidade das enxurradas a fim de evitar que as águas cheguem com potencial erosivo no parque. Alvos de degradação, o parque e o córrego recebem hoje enxurradas egressas de 4,5 mil imóveis na região da Mata do Jacinto. O córrego receberá canalização de um trecho no sistema de gabião e uma bacia de detenção. (Com assessoria)

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Tarifa mínima de água na Capital será reduzida no ano que vem e extinta em 2019

Cobrança passará a ser sobre até 5 metros cúbicos em 2018 e por medição exata no ano seguinte; decisão “unilateral” é mais um revés para a Águas Guariroba Por Humberto Marques Anunciado de maneira “unilateral, por decreto” e como meio de se fazer “justiça social, tributária e jurídica”, o fim da tarifa mínima de água em Campo Grande foi marcado para 1º de janeiro de 2019. Antes disso, já a partir do início do ano que vem, a cobrança mínima pelo serviço de abastecimento de água será reduzida dos atuais 10 metros cúbicos para 5 metros cúbicos. A decisão foi anunciada na manhã de 26 de outubro (quinta-feira) pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), ao lado do diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados), Vinicius Campos. Segundo eles, a redução da tarifa mínima em 2018 vai beneficiar diretamente 55.491 pessoas que consomem menos de 5 metros cúbicos de água por mês. Em nota, a Águas Guariroba –que opera os serviços de água e esgoto na Capital –prometeu analisar as medidas, reforçando não ter sido consultada sobre as mesmas. Embora não confirme, há indícios de que a questão será levada à Justiça, algo já esperado pelo Executivo. Marquinhos antecipou que a medida é resultado de oito meses de estudos, nos quais o município apontou que os pequenos consumidores, hoje, “pagam a conta” dos maiores usuários de água. Isso porque são obrigados a bancar uma quantidade de água que, na prática, não utilizam. “A tarifa mínima premia quem consome muito e penaliza quem consome até 10 metros cúbicos por mês”, afirmou o prefeito, para quem há uma “inversão de valores” nessa forma de tributação. “Os pobres estão pagando pelos ricos. É um meio de fazermos justiça social, tributária e jurídica”.

Tarifa mínima garante R$ 5 mi ao mês a mais para empresa, afirma prefeito Na prática, conforme o prefeito, a Águas Guariroba faturaria cerca de R$ 5 milhões ao mês ao aplicar a tarifa mínima a clientes

que usam menos de 10 metros cúbicos de água por mês. Hoje, a tarifa pelo serviço de fornecimento de água nessa faixa é de R$ 4,41 por metro cúbico, perfazendo R$ 44,10 por 10 metros cúbicos. A esse valor soma-se 70% do gasto, relativo à tarifa de esgoto –cobrada proporcionalmente ao consumo de água–, elevando as contas em R$ 3,09 por metro cúbico recolhido ou R$ 30,90 por dez metros cúbicos. Com isso, a tarifa mínima de água e esgoto em Campo Grande hoje é de R$ 77,33 (leia abaixo como é feito o cálculo sobre o valor da tarifa). Segundo números da Agereg, Campo Grande tem 286.564 residências. A tarifa mínima é aplicada a 126.059 moradias, ou 43% do total de unidades consumidoras. Porém, entre elas, 55.491 gastam menos de 5 metros cúbicos por mês. Em outras 14.329 casas, o consumo auferido é inferior a 6 metros cúbicos. A partir de 2 de janeiro de 2018, já com a aplicação do reajuste anual do serviço (baseado no INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, estimado em 2% ao longo de 12 meses) e de eventuais recomposições tarifárias previstas para a Águas Guariroba (que não devem passar de 5,5% do valor da tarifa, segundo a Agereg), o Paço Municipal estima que as moradias que consomem menos de 5 metros cúbicos de água por mês terão uma tarifa mínima pelo serviço de até R$ 40. Naquelas onde o consumo chegar a 6 metros cúbicos, a conta de água e esgoto não deverá superar os R$ 48.

Empresa reforça que medida do Paço fere contrato de concessão Em nota, a Águas Guariroba informou considerar a declaração da extinção da tarifa mínima “uma medida unilateral por parte da Prefeitura Municipal”. “A decisão modifica as regras de tarifação estabelecidas no Contrato de Concessão. A concessionária vai analisar os impactos econômicos, sociais e jurídicos com o fim da tarifa mínima – que é prevista em lei e corresponde aos custos básicos necessários à operação e manutenção dos serviços de água e de esgoto”, destacou a concessionária. Na coletiva, Marquinhos Trad já

Humberto Marques

Capital terá regime inédito no Brasil para cobrança de água e esgoto, afirma prefeito Essa diferença de R$ 8 deverá ser aplicada a cada metro cúbico consumido a partir de então. Isso porque, conforme reiterou Marquinhos Trad, Campo Grande será a única cidade do país a adotar a tarifação por consumo apurado –e não mais por faixas. “É uma medida única no país. Nenhuma cidade tem a igualdade de cobrança por me-

Hoje, as tarifas de água e esgoto em Campo Grande são aplicadas por faixas de consumo e de acordo com a natureza do cliente final. a tarifa social, voltada para populações carentes e com consumo de até 20 metros cúbicos de água por mês, é de r$ 2 por metro cúbico de água e r$ 1,40 de esgoto. para consumidores residenciais, há 7 faixas de consumo –0 a 10 metros cúbicos, 11 a 15, 16 a 20, 21 a 25, 26 a 30, 31 a 50 e acima de 50 metros cúbicos–, com valores por metro cúbico de água variando de r$ 4,41 a r$ 10,29. Quanto maior o consumo, maior é o valor por metro cúbico. Existem ainda as tarifas focadas em clientes de natureza comercial e industrial (divididas entre 0 e 10 metros cúbicos e acima de 10 metros cúbicos) e para o poder público (de 0 a 20 metros cúbicos e acima de 20 metros cúbicos), com valores acima dos clientes residenciais. a tabela de valores pode ser consultada no link http://www.aguasguariroba.com.br/tarifa-atual/.

havia insinuado que a medida poderia chegar às raias judiciais. O prefeito disse que a empresa, caso se sentisse prejudicada, poderia procurar a Justiça para tentar manter seus direitos. Porém, de forma geral, o prefeito disse que o município está satisfeito com os serviços prestados pela concessionária. “O maior problema é mesmo a tarifa mínima”, destacou à reportagem do Comunidade.MS. Antes, ele havia apontado que a cobrança, da forma como está, penaliza a população mais carente, em detrimento dos maiores clientes da empresa. (HM)

tro cúbico”, destacou o prefeito. Ele ainda garantiu que, em sua gestão, “não vai haver aumento de tarifa de serviço público que não seja prevista contratualmente”. A partir de 1º de janeiro de 2019, Marquinhos garantiu que as contas de água serão cobradas conforme o consumo, isto é, o usuário pagará pelos metros cúbicos de água consumidos e, proporcionalmente, de esgoto despejados na rede coletora. O prefeito confirmou que a medida foi tomada “de forma unilateral, por meio de decreto”. E disparou contra a tarifa mínima aplicada pela Águas Guariroba. “O que a Águas leva dos pobres equivale a R$ 5 milhões ao mês de tarifa mínima. Isso reduz a conta dos ricos”, declarou Marquinhos. Vinicius Campos, por sua vez, explicou que a concessionária até poderá pedir recomposições por eventuais perdas ou desequilíbrio financeiro no contrato. Porém, “isso precisa ser demonstrado por estudos”. “Uma recomposição pode ser solicitada desde o aumento da tarifa, por prejuízo contratual ou até indenização, algo que já está descartado. Mas tem de provar [a perda] por meio do balanço da empresa”, explicou o diretor-presidente da Agereg. Cabe ao órgão deliberar sobre realinhamentos nas tarifas de serviços públicos. Mesmo com essa alegação, Marquinhos reiterou que, “mesmo com a extinção da tarifa mínima, com uma eventual recomposição contratual, não vai haver tarifaço em Campo Grande”.


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guarda municipal ganha base para atender a 27 bairros do Imbirussu

Unidade está localizada no Jardim Panamá, nova sede atende a apelos de lideranças e moradores da região urbana A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, inaugurou a nova base da Guarda Municipal. A Gerência Operacional da região do Imbirussu atenderá a 27 bairros. Mais centralizada da área populosa da região, a base foi escolhida junto às lideranças comunitárias de modo a suprir os anseios da população. Conforme a assessoria, o objetivo é aproximar cada vez mais a Guarda Municipal da comunidade, já que estudos apontam que a filosofia de polícia comunitária reduz drasticamente o índice de violência. Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a importância da nova base está no trabalho realizado em conjunto com a comunidade. “O espaço aqui foi escolhido

democraticamente. Aqui serão 27 bairros atendidos, o que vai atender mais de 120 mil pessoas. Número semelhante à quarta maior cidade do Estado: Dourados”, disse. O secretário de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, frisou que cada vez mais o trabalho em conjunto com a população traz melhores resultados na diminuição da criminalidade. “É mais segurança para todos. E além deste trabalho com a comunidade, estamos atuando em conjunto com as forças de segurança públicas –Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal, entre outras–, garantindo mais proteção e bem estar para a população”, afirmou. A base está localizada à rua Catulino Cevero Monteiro, 500, próximo à avenida

PMCG/Divulgação

“Aqui serão 27 bairros atendidos, o que vai atender mais de 120 mil pessoas. Número semelhante à quarta maior cidade do Estado: Dourados” marQuInHos trad, preFeIto

Ministro José Linhares, no Jardim Panamá. O telefone é o (67) 3314-7454. Presidente do bairro Jardim Aeroporto, Josafá Albuquerque, comemorou a nova base. “É muito bom. Aqui foi a união da comunidade com a Guarda Municipal e com a Prefeitura para que o desejo da população fosse atendido”. Já o presidente dos bairros Santa Carmélia e Manoel Taveira, Luiz Felipe Barbosa, aposta em mais segurança. “Tenho certeza que esta base vai trazer mais segurança para todos nós. Ela está mais centralizada podendo atender as demandas com mais rapidez”. Silzerlaldio Oliveira, presidente do Zé Pereira, disse que a base ficou mais central. “O atendimento será mais rápido”, afirmou. (Da assessoria)

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campo grande/ms, outubro de 2017 • ano 2 • nº. 08 comunIdade.aQuI

Explosões e tiros na madrugada: bandidos roubam caixas eletrônicos no Parque Laucídio Coelho e enfrentam PMs Criminosos ainda fizeram 4 reféns antes de explosões e se envolveram em troca de tiros com a polícia na fuga; eles usaram 3 veículos e estrelas de pregos na ação Por Humberto Marques Moradores do entorno do Parque de Exposições Laucídio Coelho, nos bairros Marcos Roberto e Jockey Clube –na região do Anhanduizinho, em Campo Grande–, foram surpreendidos com o barulho de explosões e tiros na madrugada de 11 de outubro)). Uma quadrilha invadiu o parque para roubar dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil e se envolvem em troca de tiros com a Polícia Militar. Seguranças informaram às autoridades que o crime começou por volta das 2h30, quando integrantes da quadrilha –supostamente formada por seis pessoas– pularam o portão do Laucídio Coelho na rua Américo Carlos da Costa, que dá acesso lateral ao parque. Os bandidos estariam armados com fuzis e pistolas 9mm e .40. Dois seguranças estavam no local. Um deles percebeu a ação, mas foi rendido antes de esboçar reação. Seu colega também foi pego, e ambos acabaram amarrados e levados para a guarita. Os bandidos pro-

meteram que não iriam os agredir.

Após fazerem seguranças reféns, bandidos iniciam explosões de caixas Após fazerem os dois reféns, houve as explosões dos caixas eletrônicos. Duas pessoas que passavam pela região do Parque de Exposições também foram rendidas e aprisionadas. Após o crime, os assaltantes fugiram. Esta parte da ação teria contado com a participação de cinco pessoas. Os criminosos tentaram se evadir do local em um VW Golf, mas acabaram abordados por quatro policiais militares em motos –que estavam na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e seguiram para o Parque de Exposições após ouvirem as explosões. Houve troca de tiros no cruzamento das ruas Tenente Aviador Pedro Correia Duncan e Paraguai, a uma quadra do parque, com disparos atingindo um dos pneus do

carro dos criminosos. Eles deixaram o Golf e fugiram em um Chevrolet Vectra vermelho, que teria um ocupante, levando um malote. Parte do dinheirofoi recuperada.

Bandidos espalharam estrelas de pregos no entorno do Parque antes de roubo O valor roubado não foi informado. Equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) atuam no caso. Os policiais encontraram mais explosivos no Golf. Durante as investigações, foram encontradas estrelas de pregos no entorno do parque –aparato usado para rasgar pneus. Mais tarde, um automóvel Renault Logan foi encontrado na região da avenida Interlagos, a alguns quilômetros do local do crime, com mais desses itens. Câmeras de segurança do Parque de Exposições seriam usadas para se obter mais detalhes sobre o crime.

Criança de 10 anos morre afogada na prainha do Jardim Colorado Uma criança de 10 anos morreu afogada no dia 8 de outubro (domingo) no rio anhanduí, na região do Jardim Colorado –na região urbana do anhanduizinho, em campo grande. rafaela Ulhmann Delgado havia ido à chamada prainha, localizada nas imediações da rua Sebastião Ferreira, cujo trajeto está a alguns metros do rio. Informações preliminares indicam que Rafaela brincava com uma amiga quando caiu no Anhanduí e se afogou. ela teria se aproximado do rio porque se sujou com barro e queria se limpar na água. Embora seja relativamente raso, o Anhanduí possui diversas áreas de maior profundidade, suficientes para que crianças se afoguem. O Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou buscas pela garota, tendo o apoio da Polícia Civil e da polícia militar. o corpo de rafaela foi encontrado por volta das 17h30. rafaela morava com os avós maternos, que tinham sua guarda há cinco anos. o corpo foi reconhecido por uma irmã da garota. A “prainha” é comumente usada por crianças para brincarem, sobretudo em dias de calor, ignorando os riscos escondidos no leito do rio anhanduí ou a própria qualidade da água. Localizado entre o Parque do Lageado e o pênfigo, a cerca de um quilômetro da ete do Los Angeles, o Jardim Colorado não tem estruturas de lazer bem equipadas –há campos de futebol e praças nos bairros vizinhos, mas sem aparelhos ou brinquedos que sirvam como atrativos. (Hm)

PMA flagra despejo ilegal de alimentos podres no São Conrado e prende foragido De uma só vez, policiais militares ambientais multaram um homem por despejar restos de alimentos em local inadequado no São Conrado –na região do Lagoa, em Campo Grande– e ainda prenderam um foragido da Justiça. A dupla ação da PMA foi registrada em 21 de outubro, dando fim a um incômodo para moradores do bairro, indignados com o lançamento de alimentos podres no local. Segundo informações da corporação, o infrator, um homem de 37 anos, foi surpreendido durante a tarde, depois que a PMA recebeu denúncias anônimas sobre o despejo constante de restos de frutas, verduras e legumes em uma área pública do bairro. Morador do São Conrado, o denunciado possuía um barracão onde selecionava o material, despejando os restos nas proximidades. Conforme as denúncias, houve ocasiões em que o infrator despejava no local todo o conteúdo da caçamba de uma caminhonete. O problema, ainda segundo os relatos, eram os fortes odores dos alimentos podres e os insetos atraídos pelos produtos.

PMA/Divulgação

Questionado, o infrator admitiu não ter autorização ambiental para as atividades, que foram suspensas. Ele ainda foi multado em R$ 5 mil.

Desconfiados, policiais chamam “testemunha” e descobrem ordem de prisão

aLImentos podres eram descartados ILegaLmente em área pÚbLIca no sÃo conrado.

Durante o atendimento a essa ocorrência, os policiais militares ambientais encontraram um foragido da Justiça. O homem, de 28 anos, tomava tereré em frente ao terreno usado para despejo de alimentos sem condições de consumo. A assessoria da PMA informou que a guarnição desconfiou do suspeito, pedindo então que ele fornecesse seus dados para servir de testemunha na autuação da ocorrência ambiental. No quartel, foi checada a ficha criminal, verificando-se que ele tinha um mandado de prisão em aberto por violência doméstica. A PMA retornou ao local e efetuou a prisão do homem, encaminhado à Polícia Civil. (HM)


campo grande/ms, outubro de 2017 • ano 2 • nº. 08 comunidade.aQui

tragédia no celina jallad: briga entre cunhados termina com esfaqueado e inocente morto a tiros

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WESLEY NERES/JORNAL COMUNITÁRIO DIÁRIO CAIOBÁ/REPRODUÇÃO AUTORIZADA

Autor e cunhado bebiam em casa quando teve início discussão e briga; motorista da Uber foi ao local para ajudar e foi assassinado com três tiros Por Humberto Marques Uma tragédia ocorreu na noite de 23 de outubro (segunda-feira) no Residencial Celina Jallad, na região do Portal Caiobá –região do Lagoa, em Campo Grande. Uma briga entre cunhados, supostamente regada a bebida alcoólica, terminou com um homem morto, justamente uma pessoa que tinha ido ao local tentar apaziguar os ânimos. De acordo com informações das autoridades e de testemunhas, Ademir Duran, 49, esfaqueou o cunhado, Ataíde Gavila Ortiz, 49, e, depois, efetuou três disparos contra o motorista da Uber Wellington Contes Gonçalves, 35. Este havia corrido até o endereço dos fatos, na rua Janaina Chacha de Melo, ao perceber que havia algo errado no local. Ataíde e Ademir teriam passado a tarde juntos, conversando e consumindo álcool. Por volta das 20h teve início uma discussão na cozinha. Rosely Gavila Ortiz, mulher de Ademir e irmã de Ataíde, e que estava nos fundos da casa lavando roupas, entrou para saber o que estava acontecendo. Segundo ela, o marido a agarrou pelo pescoço. Ataíde foi em socorro da irmã, momento em que Ademir pegou uma peixeira e golpeou o cunhado no pescoço, “quase o degolando” –segundo informou o boletim

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de ocorrência– e, então, pegou um revólver calibre .32 dentro do guarda-roupas e efetuou dois disparos dentro da residência.

Vítima fatal havia saído para comprar refrigerante e foi em socorro do vizinho Na sequência, Ademir foi para a rua e parou em frente da casa. Nesse momento, Wellington, que é vizinho do autor e havia saído para comprar um refrigerante e passear com o cachorro, aproximou-se e perguntou se estava tudo bem. Em ato contínuo, o autor efetuou três disparos contra o motorista, descarregando o revólver. O Jornal Comunitário Diário Caiobá informou que Ademir ainda foi atrás da mulher, que tinha saído pela janela com o filho e corrido até uma vizinha para pedir ajuda –com quem ele teria entrado em luta corporal–, quando acabou contido por populares. A ocorrência foi atendida a princípio por policiais militares do pelotão da Coophavila 2, que solicitaram urgência ao Corpo de Bombeiros e ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no atendimento às vítimas. Wellington, porém, morreu no local.

wellington tinha ido ao local para tentar ajudar o ViZinho, e acabou morto pelo mesmo a tiros Ele foi atingido nas costas, perna esquerda e ombro direito. Sua mulher precisou de auxílio, pois, diante da barbárie, entrou em estado de choque.

Golpeado com faca no pescoço, cunhado de autor foi levado para a Santa Casa Ataíde foi levado em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande, onde passou por cirurgia e permanecia internado até o fechamento desta edição. Rosely, que teria se recusado a representar contra os envolvidos, foi levada a uma unidade de saúde com um corte no polegar direito, decorrente da tentativa de tomar a faca do marido. Na checagem da ocorrência, constatou-se que Ademir tinha contra si um mandado de prisão em aberto. Em sua cintura,

foi encontrado o revólver usado no homicídio –que tinha a numeração raspada. Ele também foi levado à Santa Casa e mantido sob custódia. A PM registrou que o autor do homicídio e da tentativa de assassinato precisou ser colocado rapidamente no compartimento de presos da viatura, diante da revolta de vizinhos, que lhe dispensaram gritos de “assassino” ao ser preso. Além do consumo de álcool, não há informações sobre os motivos que levaram a discussão. Ataíde havia vindo de uma fazenda para passar os dias na casa da irmã e do cunhado, com quem teria uma boa relação –inclusive cantando juntos. Alguns vizinhos afirmaram na página do Diário Caiobá no Facebook que Ademir e a mulher eram pessoas tranquilas. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.

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Homem é acusado de abusar de crianças em condomínio no Jardim Los Angeles O roteiro não é novo: um homem recebe em sua casa várias crianças e, diante do bom tratamento dispensado a elas e aos vizinhos, coloca-se acima de qualquer suspeita. Até que, por algum motivo, alguém resolve falar e revela práticas de abusos sexuais cometidas há meses ou até anos. História semelhante terminou em uma tragédia ainda maior. A morte e o desaparecimento de Kauan Andrade Soares dos Santos, 9, que teria sido violentado até a morte e esquartejado –restos mortais da criança não foram encontrados– trouxe acusações de abuso contra crianças e adolescentes cometidas por um homem, cuja casa, na Coophavila 2, foi alvo de dois in-

cêndios. Desta vez, o “alento” é que não houve morte. Porém, moradores de um condomínio no Los Angeles –região do Anhanduizinho– ainda estão estarrecidos com as suspeitas que recaíram contra um vizinho. O “homem bom”, conforme definiu reportagem do Campo Grande News, teria abusado de crianças e adolescentes também dando em troca dinheiro, mesma acusação que recaiu contra o algoz de Kauan. A história veio à tona primeiro a partir de denúncias levadas ao jornal Midiamax. O “tio”, como o acusado era tratado, teria sido flagrado dando dinheiro a uma criança.

Suspeito estaria cometendo abusos contra crianças do condomínio há um ano Solteiro e sem filhos, o suspeito andava com crianças e cuidava delas para os pais. Mesmo que algumas pessoas achassem estranho o fato de ele dedicar seu tempo aos menores, ninguém se atrevera a suspeitar que algo tão grotesco poderia acontecer. Ou, se suspeitavam, não tomaram nenhuma atitude para esclarecer o que acontecia. A situação mudou há algumas semanas, quando começaram a surgir denúncias a partir de um áudio. O primeiro distribuído

entre os vizinhos pelo aplicativo WhatsApp era o relato de uma criança de 12 anos, que deu nome a outros meninos e meninas. Uma mãe conversou com o filho e descobriu que ele também era abusado. Somente aí a Polícia Civil foi acionada via Disque 100, tiveram início investigações e surgiram indícios de que há crianças machucadas, que estariam sendo abusadas há cerca de um ano e atribuindo a autoria ao homem –que teria sumido do local. Ele é investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição. A Polícia Civil investiga pelo menos 7 abusos supostamente cometidos pelo acusado. (HM)

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