A moradia Brasileira - Elizabeth França

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Q+50 Seminários de Política Urbana \ Quitandinha+50 Seminário Rio Grande, RS | 5 a 7 de abril de 2013

“A MORADIA BRASILEIRA”


a moradia em São Paulo Elisabete França abril 2013


a moradia paulista nos anos 1930 - 1950


congresso de habitação – 1931



MARCH 2009

Várzea do Carmo - Attilio Corrêa Lima - 1942




Japurรก - Eduardo Kneese de Mello - 1947


Zezinho Magalhaes (ex-abrupto) Vilanova Artigas, Fabio Penteado, Paulo Mendes da Rocha - 1967



a moradia paulista nos anos bnh




a moradia paulista nos anos p贸s bnh (1990)


mutir達o - 1990


verticalização nas favelas - 1995


urbanização de favelas - 1995


a moradia paulista no século XXI – São Paulo na pós modernidade


3 milhĂľes de paulistanos vivendo em assentamentos precĂĄrios


1.500 favelas 1.000 loteamentos irregulares 2.000 cortiços na área central população: 3.000.000 800.000 domicílios favelas: 1.600.000 loteamentos irregulares: 1.700.000 cortiços na área central : 40.000

assentamentos precários em São Paulo


Cortiço (0,03%) Favela (1,61%) Loteamento Irregular (6,14%) Núcleo Urbanizado (0,17%) Cidade de São Paulo (92,07%)

136 km2

área ocupada por tipo de assentamento


famílias de baixa renda - até 3 salários mínimos média de 20 anos no local famílias abaixo da linha de pobreza e extrema pobreza famílias em ciclo de vida jovens chefes de família com menos de 8 anos de escolaridade vínculos de trabalho não formalizados predomínio de cônjuges fora do mercado de trabalho

síntese dos resultados da pesquisa SEADE (2008)



moradia digna constituição federal - artigo 6º - direito à cidade e direito à moradia digna como direitos fundamentais estatuto da cidade - moradia digna e instrumentos jurídicos para urbanização e regularização fundiária plano diretor estratégico da cidade de São Paulo metas do milênio - onu-habitat plano de metas da cidade de São Paulo plano municipal de habitação (PMH)


alinhamento institucional constituição federal - artigo 23 - articulação institucional entre os três níveis de governo lei federal 11.124/2005 - sistema e fundo nacional de habitação de interesse social plano nacional de habitação plano estadual de habitação plano municipal de saneamento - LF 11.445/07 e LM 14.934/09


desafios do PMH definir prioridades preparar programas otimizar recursos buscar parcerias preparar equipe tĂŠcnica


habitação saneamento drenagem resíduos sólidos saúde pública requalificação urbana e ambiental redes sociais equipamentos públicos


informações habitacionais www.habisp.inf.br


critério de priorização

infraestrutura

% abastecimento de água % esgotamento sanitário % ligações de água % ligações de esgoto % energia elétrica % iluminação pública drenagem

(total. parcial, nenhum)

% pavimentação coleta de lixo (total. parcial, nenhum)

atribuição de peso

indicador de infraestrutura


critério de priorização

áreas de risco

Baixo Risco Risco Médio Alto Risco Muito Alto Risco

% da superfície do assentamento com risco cálculo através de análise espacial


critério de priorização

vulnerabilidade social

cruzamento do perímetro do assentamento com o IPVS (Seade)


critério de priorização

saúde pública

Coeficiente de mortalidade infantil Mortes prematuras Mortes por causas externas Incidência de tuberculose


priorização da intervenção por sub-bacias hidrográficas


perímetros de intervenção por sub-bacia hidrográfica e por quadriênio administrativo


programa de urbanização de assentamentos precários urbanização de

670 mil domicílios (favelas e

loteamentos)

déficit por novas moradias 130 mil (risco, obras de urbanização)


necessidades habitacionais fora de assentamentos precários

até 2024 atual 2012 (coabitação)

90 mil

-

690 mil projetada 2024 (novas famílias)

600 mil até 3 sm - 260 mil 3 a 6 sm - 200 mil 6 a 10 sm - 140 mil


realizações 2005 - 2012


projetos que respeitam as preexistĂŞncias e a cultura local


projetos contratados cerca de 60 escrit贸rios de arquitetura



Heliópolis Heliópolis Famílias – 23.000 População - 70.000 Área - 1.000.000 m² Densidade - 544 hab/ha Investimentos: R$ 589 milhões (PMSP 250, GF 122, GE 177, FMSA 40) 3.700 novas unidades


2011 2012 1990 1990 1998 2011 2009 2001 2013 2008

1997 1989

2001 2010

2007 2009

2004 2012

2006 2002

2005


PLANEJAMENTO INTEGRADO CONEXÕES ABERTURA DE ESPAÇOS SAÚDE ACESSO ARBORIZAÇÃO SEGURANÇA

RECONHECIMENTO DA FAVELA COMO PARTE INTEGRANTE DA CIDADE


f贸rum de lideran莽as


f贸rum de lideran莽as


Pontos Negativos Pontos Positivos Principais pontos de comĂŠrcio e feira


Escola e creche Área de lazer Pista de cooper Transporte público Posto policial Praia urbana Escola 1° grau Ciclovia Usina ecovida Centro olímpico Complexo aquático Universidade federal Tele centro Praça de esportes

Creche Centro do idoso Funerária e velório Centro comunitário Praça esportiva UTI infantil Museu Ponto turistico Espaço cultural Teatro Museu cultural e histórico Cinema Centro de eventos Campo de futebol society


habitação

Plano UrbanĂ­stico

mobilidade meio ambiente multiusos


RUA FLORESTAL



RUA FLOR DO PINHAL



Praças de escala local

Parques de escala regional

Conexões Verdes



R. Da Mina Central - Heli贸polis


Rua Social – Heliópolis


SACOMA













Operações Urbanas • Faria Lima – 1.200 Uhs • Águas Espraiadas - 834 Uhs • Investimentos: 186 Milhões • 4.000 mil novas unidades contratadas na licitação da via parque (início de obras)


OU Faria Lima – Real Parque




Real Parque depois


OU Ă guas Espraiadas




Beira Rio Henrique Mindlin

Babilônia

Vietnã Rocinha Paulistanaa Alba

Taquaritiba

Corruíras













conclusão - a moradia paulista no século XXI não pode ser....


….sem projeto de arquitetura, sem qualidade contrutiva, sem inserção na cidade, enfim…sem, sem, sem…


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