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UM CORPO QUE PULSA. UM CORPO QUE FALA. O CORPO QUE HABITO
UM CORPO QUE PULSA. UM CORPO QUE FALA. O CORPO QUE HABITO!
Beatriz Gotardo da Rosa Sabrina Barbosa da Silva (Kevin Kauã Barbosa da Silva) Orientação: Crisna Sperb Haubert Nani Marques Castiglio Escola Municipal de Ensino Fundamental Júlio Maurer Taquara - RS A pesquisa “Um corpo que pulsa. Um corpo que fala. O corpo que habito!” partiu de questionamentos e interesses das próprias adolescentes pesquisadoras. Uma delas, uma menina trans, tinha a necessidade de compreender seu próprio corpo e processo de transição de gênero. Dentro de uma escola municipal do interior de Taquara, no Rio Grande do Sul, a partir de conversas com os professores orientadores - sendo um deles também trans surge a ideia de transformar as questões de vida em problema de pesquisa. O tema central, pessoas trans - especificamente as dificuldades que estas têm com seus corpos - aqui é tratado com respeito e afeto, visto que elas são sujeitos destes conhecimentos. A fim de identificar as maiores dificuldades das pessoas trans, com idades entre 15 e 50 anos, com o corpo que habitam, criouse um formulário a ser aplicado na rede social Instagram. Com adesão de 225 pessoas respondentes, o questionário confirmou o que se esperava sobre as dificuldades de aceitação familiar, ingresso no mercado de trabalho, acesso a hormonização e cirurgias pelo SUS e lidar com a disforia. Estas informações também se confirmaram nas coletas de dados junto a órgãos públicos de saúde locais, entrevistas com profissionais trans, rodas de conversa com ativistas e leitura de artigos sobre os temas de interesse. Os depoimentos enviados voluntariamente no formulário são exemplos do quanto as pessoas trans no Brasil ainda são muito discriminadas em diversos âmbitos, além de confirmarem a importância das redes de apoio e políticas públicas para esta população. O projeto de pesquisa abre espaços de diálogo e compartilhamento de informações a respeito de transexualidade e transição de gênero. Em lugares onde as pessoas trans ainda são consideradas “corpos estranhos” , trabalhos como este são um passo à frente em busca do respeito a todos os corpos e às diversas maneiras de habitá-los. PALAVRAS - CHAVE: Pessoas Trans; Corpo; Gênero.
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