UMA FAMÍLIA CHAMADA IGREJA Você já foi a um lugar que de tão agradável e acolhedor você não quisesse mais ir embora? Quando penso em um lugar assim, minha memória afetiva me leva a infância e aos encontros de fim de ano com meus tios e primos. Que festa! Perto do dia 20 de dezembro quando já estávamos de férias, era certo: mais cedo ou tarde chegava meu tio com seu Escort XR3, buzinando e com um sorriso largo anunciava que a festa estava começando. Que alegria! Onde tudo isto acontecia? Na nossa casa azul! Neste espaço do tempo que durava uns 15 dias tudo era comum. Os quartos, sala, cozinha, comida, roupas, calçados... TUDO! Depois se juntavam outros primos, tios e a festa só aumentava! Aquele ambiente era único e maravilhoso! Isto só era possível, porque nossos pais proposital e planejadamente dedicavam tempo e dinheiro para que não fossemos uma "família" apenas no nome, mas também na convivência e no amor. Não basta nos chamarmos "família". Temos de empregar todos os esforços possíveis e impossíveis, para nos relacionarmos na igreja como família, até que como família, tenhamos tudo em comum. O mesmo vale para a família chamada igreja. Se não entendermos a necessidade de que como igreja, temos de ser uma família relacional, estaremos fadados ao fracasso de uma "igreja sem graça".