Relatório Anual 2012 Demonstrações contábeis
Carta de apresentação Conforme exigido pelos Estatutos do Banco Interamericano de
do Relatório no site www.iadb.org/ar/2012 contém também o con-
desenvolvimento, a Diretoria Executiva por este meio envia ao
junto completo das demonstrações contábeis sobre os recursos
Conselho de Governadores o Relatório Anual do Banco de 2012. O
do Banco.
Relatório Anual é composto por um volume impresso intitulo “Renseha do Ano” contendo uma análise das operações do Banco em 2012 (empréstimos, garantias e concessões). A versão eletrônica
8 março de 2013
Sumário
Discussão e Análise da Administração: Capital Ordinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Demonstrações Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Capital Ordinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Fundo Para Operações Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Mecanismo de Financiamento Intermediário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Fundo não Reembolsável do BID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Discussão e Análise da Administração: Capital Ordinário
discussÃo e anÁlise da administração
VISÃO GERAL DAS FINANÇAS Salvo indicação em contrário, todas as informações apresentadas nestas Demonstrações Contábeis referem-se ao Capital Ordinário do Banco. A solidez financeira do Banco se baseia no apoio recebido de seus membros e em suas políticas e práticas financeiras. Esse apoio se reflete nos aportes de capital recebidos e na diligência com que os membros mutuários cumprem suas obrigações de serviço da respectiva dívida. A prudência nas políticas e práticas financeiras levou o Banco a aumentar o valor dos lucros retidos, diversificar suas fontes de captação de recursos, manter uma ampla carteira de investimentos líquidos e limitar diversos riscos, inclusive os de crédito, mercado e liquidez. O objetivo do Banco é auferir rendimentos em um nível adequado para preservar sua solidez financeira e sustentar suas atividades de desenvolvimento. O Boxe 1 apresenta uma seleção de dados financeiros referentes aos últimos cinco anos. Os principais ativos são os empréstimos concedidos aos países membros. Em 31 de dezembro de 2012, 94% do saldo de empréstimos contavam com garantia soberana. Além disso, em certas condições e sujeito a certos limites, o Banco concede empréstimos e garantias sem garantia soberana (i) em todos os setores econômicos e (ii) a qualquer entidade, independentemente do grau de participação do setor privado ou público, desde que a entidade não seja beneficiada por uma garantia soberana de amortização de suas obrigações e o beneficiário final do financiamento seja um projeto executado em um país membro mutuário, com base em condições de mercado. O Banco também pode conceder empréstimos a outras instituições de desenvolvimento, sem garantia soberana. As operações sem garantia soberana atualmente estão limitadas a um valor tal que as respectivas exigências de capital de risco não sejam superiores a 20% do Patrimônio Líquido Total calculado no contexto da política de suficiência de capital do Banco. Em 30 de setembro de 2012, a data do último relatório trimestral à Diretoria Executiva, as exigências de capital de risco para operações sem garantia soberana totalizavam US$ 1,147 bilhão, ou 5,3%1 do Patrimônio Líquido Total. O Banco emite instrumentos de dívida denominados em várias moedas, com diversos vencimentos, estruturas e formatos, para investidores em todo o mundo. Essas captações de recursos, juntamente com o patrimônio do Banco, são usadas para financiar as atividades de empréstimo e investimento, bem como as operações do Banco em geral. A maior parte dos ativos e passivos depois dos swaps está denominada em dólares dos Estados Unidos. O Banco minimiza o risco de taxa de câmbio casando as moedas de seu passivo e ativo, mantendo essencialmente todo o patrimônio em dólares dos Estados Unidos. 1
Para o cálculo do limite para operações sem garantia soberana, não se incluem empréstimos no valor de US$ 100 milhões concedidos à Corporação Interameri cana de Investimentos (CII), uma organização internacional distinta afiliada ao Grupo do BID.
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Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP). A preparação dessas demonstrações contábeis exige da Administração estimativas e pressupostos que afetam os resultados apresentados. A Seção “Demonstrações e informações Adicionais” relaciona as políticas contábeis aplicadas na apresentação dos resultados financeiros de acordo com os GAAP, que podem envolver um alto grau de julgamento e complexidade e se relacionam com assuntos inerentemente incertos. A maior parte das captações do Banco e todos os swaps, inclusive os de captação, empréstimos e equity duration2, são medidos ao seu valor justo, refletido no resultado. A volatilidade no resultado publicado resultante dos instrumentos financeiros de longo prazo não representa plenamente os aspectos econômicos das transações, já que Banco detém esses investimentos até o vencimento. Sendo assim, o Banco exclui do Lucro Operacional o impacto dos ajustes ao valor justo associados com esses instrumentos financeiros. O Banco define Lucro Operacional como sendo a Receita antes do Ajuste Líquido ao Valor Justo das carteiras de longo prazo e transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores. O ajuste líquido ao valor justo sobre as carteiras de longo prazo e as transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores são apresentados separadamente na Demonstração do Resultado e Lucros Acumulados. Acontecimentos na área contábil: Como informa a Nota B às demonstrações contábeis, o Financial Accounting Standards Board requer a divulgação de valores brutos e líquidos referentes a instrumentos financeiros e derivativos que podem ser compensados no balanço patrimonial, assim como instrumentos e transações sujeitos a um acordo global de compensação, em demonstrações contábeis anuais e parciais a partir de 1° de janeiro de 2013. As divulgações exigidas serão incluídas nas demonstrações contábeis do Banco a partir do primeiro trimestre de 2013. Destaques financeiros Operações de empréstimo: O Boxe 1 apresenta o resumo de empréstimos do Banco e outros dados financeiros relevantes. Em 2012, as aprovações de empréstimos e garantias do Banco aumentaram em US$ 399 milhões em relação a 2011. As aprovações de empréstimos totalizaram US$ 10,316 bilhões (156 empréstimos) em comparação com US$ 10,346 bilhões (160 empréstimos) em 2011. A parcela a desembolsar dos empréstimos aprovados aumentou para US$ 26,987 bilhões no final de 2012, em comparação com os US$ 23,994 bilhões do final de 2011. Durante o exercício, foram aprovadas seis garantias não relacionadas com comércio e sem garantia soberana, no valor de
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Para administrar o impacto de variações das taxas de juros (duration ou modified duration) no seu patrimônio, o Banco utiliza swaps de equity duration para manter o modified duration do seu patrimônio dentro de uma banda de política definida de quatro a seis anos.
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US$ 133 milhões (2011—três no valor de US$ 54 milhões). Além disso, foram emitidas 308 garantias de operações comerciais no valor agregado de US$ 755 milhões (2011—268 garantias com valor agregado de US$ 621 milhões). Além disso, o Banco aprovou uma operação de garantia com garantia soberana no valor de US$ 350 milhões. A carteira de empréstimos sem garantia soberana, incluindo empréstimos para outras instituições de desenvolvimento, aumentou para um nível de US$ 3,884 bilhões, em comparação com US$ 3,316 bilhões em 31 de dezembro de 2011. Além disso, a exposição sem garantia soberana diminuiu US$ 206 milhões, caindo para US$ 641 milhões, contra US$ 847 milhões no ano anterior. Em 31 de dezembro de 2012, 6,5% da exposição de empréstimos e garantias em aberto não contavam com garantia soberana, em comparação com os 6,2% de 31 de dezembro de 2011. A provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou US$ 197 milhões em 31 de dezembro de 2012, em comparação com US$ 175 milhões em 2011. O saldo dos empréstimos do Banco sem garantia soberana e classificados como prejudicados em 31 de dezembro de 2012 era de US$ 268 milhões, comparados com US$ 129 milhões em 31 de dezembro de 2011. Todos os empréstimos prejudicados estão cobertos por provisões específicas para créditos incobráveis que totalizavam US$ 66 milhões em 31 de dezembro de 2012, em comparação com US$ 41 milhões em 31 de dezembro de 2011. Em 2012, o Mecanismo de Empréstimos de Emergência foi substituído pela Linha de Crédito Contingente de Sustentabilidade para o Desenvolvimento (DSL). Consulte a seção “Operações de desenvolvimento” para obter informações adicionais. Mecanismo de Financiamento Flexível O Mecanismo de Financiamento Flexível (FFF) entrou em vigor em 1° de janeiro de 2012, passando a ser a única plataforma de produtos financeiros utilizada para a aprovação de todos os empréstimos com garantia soberana provenientes do Capital Ordinário. Com empréstimos do FFF, os mutuários podem adaptar as condições financeiras na aprovação ou durante a vigência de um empréstimo, de acordo com a disponibilidade no mercado e considerações operacionais. Operações de liquidez: Praticamente todos os investimentos são feitos em valores mobiliários de alta qualidade. Em 2012, a carteira de investimentos de curto prazo registrou ganhos líquidos de US$ 293 milhões baseados na marcação a mercado, comparados com US$ 9 milhões em 2011. Operações de captação: O Banco emitiu títulos de dívida de médio e longo prazo com valor nominal equivalente a US$ 12,888 bilhões (2011—US$ 6,798 bilhões), que geraram recursos totalizando o equivalente a US$ 12,067 bilhões (2011— US$ 6,665 bilhões) com prazo médio de 5,3 anos (2011—6,8 anos). Esses títulos de dívida foram emitidos de acordo com uma estratégia que combina obrigações referenciais globais de alto valor com transações de valor menor, orientadas para segmentos de demanda específicos. O volume maior de
operações de captação em comparação com 2011 deveu-se em grande medida à ampliação do programa de financiamentos, decorrente, em parte, da projeção de um nível mais elevado de resgates de dívida. Além disso, o menor volume de captações do ano passado refletiu o impacto positivo nos níveis de liquidez do Banco como resultado da conversão de US$ 3,225 bilhões em ativos em moeda de países membros não mutuários sujeitas à manutenção de valor. Em 2012, e à data das presentes Demonstrações Contábeis, o Banco mantém a sua nota AAA nas principais agências de classificação de crédito. Resultados financeiros: O Resultado operacional para 2012 totalizou US$ 910 milhões, em comparação com os US$ 836 milhões de 2011, refletindo um aumento de US$ 74 milhões. O aumento deveu-se, em grande medida, a uma elevação de US$ 284 milhões nos ganhos líquidos com investimentos, parcialmente contrabalançada pela redução de US$ 148 milhões nos rendimentos líquidos de juros, um aumento de US$ 51 milhões nas despesas líquidas não relacionadas com juros e um aumento de US$ 19 milhões na provisão para perdas com empréstimos e garantias. Durante 2012, a Diretoria Executiva aprovou a margem de financiamento de 0,62%, a comissão de crédito de 0,25% e a isenção da taxa de supervisão e inspeção. Além disso, a Diretoria Executiva aprovou a margem de financiamento de 0,84%, a comissão de crédito de 0,25% e a isenção da taxa de supervisão e inspeção para 2013. Conquanto as variações nas taxas de juros, no longo prazo, venham a resultar em variações correspondentes no resultado operacional, o efeito sobre um único exercício é relativamente pequeno, em virtude do fato de que o patrimônio financia principalmente ativos remunerados a taxas fixas e, no caso dos ativos financiados por captações, a maior parte da exposição à taxa de juros é repassada aos mutuários ou protegida por hedge mediante o uso de instrumentos derivativos. Com a escolha, em 2008, da opção de valor justo para um número substancial de captações, as alterações no valor justo de swaps das captações são significativamente compensadas pelas alterações no valor justo das respectivas captações. Além disso, com o objetivo de reduzir a volatilidade dos resultados nas carteiras de instrumentos financeiros, causada por variações no valor justo dos swaps das suas captações, que não são compensadas por variações correspondentes no valor justo dos empréstimos, pois todos os empréstimos do Banco são contabilizados pelo custo amortizado, em 2011 o Banco alterou sua política de opção de valor justo para suas captações. Não obstante, os resultados ainda apresentam volatilidade, em geral decorrente de variações nas margens de crédito do Banco e na base de swap, que afetam a valoração de captações e swaps, respectivamente. Em 2011, o Banco registrou ganhos líquidos de valor justo sobre as carteiras de longo prazo totalizando US$ 194 milhões, em comparação com as perdas de US$ 919 milhões de 2011. As perdas líquidas de valor justo sobre derivativos de longo prazo associadas a variações nas taxas de juros foram de US$ 71 milhões em 2012 (2011—ganhos de US$ 753 mi-
discussÃo e anÁlise da administração
lhões). Essas perdas foram compensadas por ganhos de valor justo sobre captações no valor de US$ 231 milhões (2011—perdas de US$ 1,646 bilhão). A volatilidade dos resultados relacionada a movimentos nas taxas de juros, que gerou um ganho de US$ 160 milhões, em comparação com a perda de US$ 893 milhões registrada em 2011, deveu-se sobretudo a ganhos associados a variações nas margens de crédito do Banco sobre a carteira de captações (cerca de US$ 126 milhões), compensados parcialmente por perdas resultantes de variações nas margens de base de swap (cerca de US$ 68 milhões), ganhos de valor justo de swaps de equity duration (US$ 65 milhões) e ganhos de valor justo de swaps cujas respectivas obrigações não foram identificadas para tratamento ao valor justo (US$ 101 milhões), que foram compensados parcialmente por perdas de valor justo de swaps de empréstimos (US$ 75 milhões). Vide Nota R às demonstrações contábeis para uma análise mais pormenorizada das variações em valor justo das carteiras de longo prazo. O valor justo dos ativos dos Planos de Pensão e Benefícios Pós-Aposentadoria do Banco (“Planos”) foi afetado por fortes altas em ações globais e pelo desempenho positivo dos mercados emergentes, alto rendimento, longa duração e títulos de renda fixa indexados à inflação. Contudo, a contínua redução das taxas de juros no mercado aumentou os passivos dos Planos. A maioria dessas variações, que afetam a posição de financiamento dos Planos, é reconhecida no lucro abrangente. Em 31 de dezembro de 2012, o Balanço Patrimonial declara Passivos de US$ 1,153 bilhão em planos de benefícios de aposentadoria, em comparação com US$ 796 milhões em 31 de dezembro de 2011. A redução de US$ 357 milhões na posição de financiamento dos Planos reflete um aumento de US$ 884 milhões nas obrigações de benefícios, para US$ 5,685 milhões, decorrente, em grande medida, de uma redução de 0,75% na taxa usada para descontar os passivos e do crescimento regular desses passivos, compensados parcialmente pelo aumento de US$ 527 milhões nos ativos dos Planos. No encerramento do exercício, os ativos dos Planos representavam 80% das obrigações de benefícios, em comparação com 83% no encerramento do exercício anterior. Para obter mais informações, consulte a Nota Q das demonstrações contábeis do Capital Ordinário. Capitalização: Em 29 de fevereiro de 2012, entrou em vigor o nono aumento geral de recursos do Banco (BID-9), com um aumento de US$ 70,000 bilhões no Capital Ordinário do Banco, a ser subscrito pelos países membros do Banco em cinco parcelas anuais. Desse valor, US$ 1,700 bilhão será aportado na forma de capital realizado e o restante constituirá capital exigível. O Banco recebeu subscrições de 46 países membros, no valor de US$ 65,731 milhões. Dois países membros, Países Baixos e Venezuela, não subscreveram suas ações. Como resultado, 5.134.300 ações do total de ações subscritas, no valor de US$ 61,937 bilhões, ou 88% do total do aumento, foram alocadas aos países membros. Em 22 de janeiro de 2013, a Assembleia de Governadores do Banco realocou as ações que haviam sido reservadas para os Países Baixos e a Venezuela (19.639 e 334.278 ações, respectivamente) a outros países membros, desde que estes depositem no Banco, até 6 de dezembro de 2013, um Ins-
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trumento de Subscrição correspondente à respectiva quantidade de ações alocadas. Na conclusão desse processo de realocação, a reposição estará plenamente subscrita. Não haverá alterações no poder de voto dos países membros mutuários como grupo, dos Estados Unidos, Canadá, Japão e do grupo de outros países membros extrarregionais após a efetivação da realocação. A primeira parcela do aumento do Capital Ordinário foi efetivada em 29 de fevereiro de 2012, e as quatro parcelas restantes serão efetivadas no último dia de fevereiro de 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. Como parte do BID-9, a Assembleia de Governadores comprometeu-se, em princípio, sujeito a aprovações anuais e em conformidade com o Convênio, a aportar US$ 200 milhões anuais em transferências do resultado do Capital Ordinário para o GRF de 2011 a 2020. Em março de 2012, a Assembleia de Governadores aprovou a transferência de US$ 200 milhões correspondente a 2012. A relação entre patrimônio líquido total e empréstimos (TELR) em 31 de dezembro de 2012 era de 31,1%, em comparação com 31,3% no encerramento do exercício anterior (vide Quadro 7). Gestão de ativos e passivos: Em 2010, a Diretoria Executiva aprovou a conversão para dólares dos Estados Unidos de ativos em moeda de países membros não mutuários, sujeito à manutenção de valor. Conversões totalizando US$ 3,225 bilhões foram realizadas em dezembro de 2010 e maio de 2011. As obrigações de manutenção de valor estão sendo liquidadas em consulta com cada país membro e nos termos dos Estatutos do Banco. Como resultado, em 2012 o Banco fez pagamentos no valor de US$ 158 milhões a certos países membros não mutuários (2011—US$ 317 milhões). Como parte da política de gestão de ativos e passivos, em 2010 o Banco passou a manter basicamente todo o patrimônio em dólares dos Estados Unidos; como resultado, houve uma redução considerável nos ajustes líquidos de tradução cambial.
OUTROS EVENTOS SUBSEQUENTES Reforma financeira—a Lei Dodd-Frank de Reforma de Wall Street e Proteção ao Consumidor (DFA): Em julho de 2010, o Presidente dos Estados Unidos da América sancionou a Lei Dodd-Frank de Reforma de Wall Street e Proteção ao Consumidor. A Lei visa a reformar o sistema regulatório dos EUA para serviços financeiros, criando novos reguladores e ampliando a regulamentação de novos mercados, entidades e atividades. A implementação da Lei depende da elaboração de várias regras para esclarecer e interpretar suas disposições. O Banco continua a avaliar o potencial impacto da implementação dessa reforma regulatória sobre suas operações. Não obstante, com base em uma análise preliminar dos regulamentos atuais, o Banco acredita que poderá haver efeitos residuais das disposições da DFA para as contrapartes do Banco e a negociação de derivativos do Banco e
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respectivas atividades. O custo de captação do Banco poderia subir como resultado da implementação das disposições da DFA. Lei de Proteção do Paciente e Cuidado Acessível (PPACA, na sigla em inglês) e Lei de Conciliação de Cuidados de Saúde e Educação de 2010 (HCERA, na sigla em inglês): Em março de 2010, o Presidente dos Estados Unidos sancionou a PPACA e a HCERA. A nova legislação procura reformular aspectos do sistema de saúde dos EUA, e suas diversas disposições estão sendo regulamentadas e entrarão em vigor ao longo de vários
anos. O Banco continua a acompanhar a implantação dessa legislação. A Administração acredita que o impacto da legislação não será relevante para a posição financeira do Banco e os resultados de suas operações. Redistribuição de ações BID-9: Em 22 de janeiro de 2013, a Assembleia de Governadores aprovou a proposta da Diretoria Executiva de distribuir a outros países membros as ações que haviam sido reservadas para os Países Baixos e a Venezuela.
As informações acima estão sujeitas às ressalvas contidas nas informações detalhadas encontradas nesta Discussão e Análise da Administração. Além disso, esta Discussão e Análise da Administração contém informações relativas ao futuro e que podem ser identificadas por termos tais como “crê”, “espera”, “pretende” ou palavras com significados similares. Essas afirmações envolvem alguns pressupostos e estimativas baseados em expectativas atuais, sujeitas a riscos e incertezas fora do controle do Banco. Por esse motivo, pode haver diferenças relevantes entre os resultados futuros alcançados e os previstos atualmente. O Banco não se obriga a atualizar nenhuma das observações sobre o futuro.
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Boxe 1: Informações financeiras selecionadas As informações abaixo devem ser lidas em conjunto com as informações detalhadas das presentes Demonstrações Contábeis. (Valores em milhões de dólares dos Estados Unidos) Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 2011 2010 2009 2008 Sumário operacional Aprovações de empréstimos e garantias(1)(2) . . . . . . . . . . . . . $10.799 $10.400 $12.136 $15.278 $11.085 Desembolsos de empréstimos, brutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.883 7.898 10.341 11.424 7.149 (3) Desembolsos de empréstimos, líquidos . . . . . . . . . . . . . . . 2.312 3.297 4.743 6.882 2.409 Dados do Balanço Patrimonial Caixa e investimentos. líquidos(4), depois dos swaps . . . . . . Saldo de empréstimos(5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parcela a desembolsar de empréstimos aprovados . . . . . . . Total do ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo de captações(6), depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . . Patrimônio Capital exigível(7) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (parcela subscrita pelos Estados Unidos, Canadá, Japão e os outros membros extrarregionais) . . . . . . . . . . Capital integralizado(16) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucros retidos(8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dados da Demonstração do Resultado Receita de empréstimos. depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . Lucro (prejuízo) de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outras receitas de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas de captação, depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . Provisão (crédito) para perdas com empréstimos e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas líquidas, exceto juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro (prejuízo) operacional(9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo(10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índices Captações líquidas(11) como porcentagem do capital exigível subscrito pelos Estados Unidos, Canadá, Japão e os outros membros extrarregionais . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice de cobertura de juros(12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Relação entre patrimônio total(13) e empréstimos(14) . . . . . . Caixa e investimentos como porcentagem do saldo de captações, depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retornos e custos. depois dos swaps Retorno sobre: Saldo médio de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Investimentos líquidos médios(15) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ativos remunerados médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Custo médio de: Captações em aberto durante o exercício . . . . . . . . . . . . . Total dos fundos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)
$14.592 $13.882 $16.585 $20.204 $16.371 68.640 66.130 63.007 58.049 51.173 26.987 23.994 22.357 21.555 19.820 92.209 89.432 87.217 84.006 72.510 59.754 58.015 57.874 57.697 47.779 112.240 100.641 100.641 100.641 96.599 57.884 52.329 52.329 52.329 48.287 4.622 4.339 4.339 4.339 4.339 16.059 15.455 16.621 16.335 15.105 20.681 19.794 20.960 20.674 19.444 $1.668 $1.742 $1.830 $2.002 $2.355 382 108 624 831 (973) 113 112 7 - 519 462 550 951 1.764 22 3 24 (21) 93 712 661 635 609 497 910 836 1.252 1.294 (972) 194
(919)
(850)
(500)
950
(200) 904
(200) (283)
(72) 330
— 794
— (22)
80,0% 86,3% 80,6% 74,1% 69,3% 2,75 2,81 3,28 2,36 0,45% 31,1% 31,3% 33,4% 34,2% 35,3% 24,4% 23,9% 28,7% 35,0% 34,3%
2,51% 2,75% 3,12% 3,75% 4,85% 2,22% 0,65% 3,37% 4,29% (5,27%) 2,45% 2,35% 3,14% 3,91% 2,12% 0,85% 0,81% 0,96% 1,78% 3,84% 0,63% 0,59% 0,71% 1,32% 2,66%
Em 2009, inclui US$ 800 milhões em aprovações de empréstimos canceladas durante o exercício. Não inclui garantias emitidas pelo Programa de Facilitação do Financiamento do Comércio. Inclui desembolsos de empréstimos brutos, menos amortizações de principal. (4) Não inclui Valores a pagar por compras de títulos para investimento, Valores a pagar por garantias recebidas em numerário e Valores a receber por vendas de títulos para investimento. (5) Não inclui swaps de empréstimo em posição de passivo líquido totalizando US$ 1.831 bilhão em 2012 (2011—passivo líquido de US$ 1.546 bilhão; 2010—passivo líquido de US$ 655 milhões; 2009—ativo líquido de US$ 77 milhões) (6) Não inclui ágios/deságios. (7) De 2009 a 2011, inclui US$ 4.0399 bilhões em subscrições de capital recebidas do Canadá por 334.887 ações do capital exigível sem direito a voto, que poderão ser resgatadas de 2014 a 2017. Em 2012, como resultado do BID-9, o Canadá substituiu 40.358 ações do capital exigível sem direito a voto, no valor de US$ 487 milhões, por uma quantidadeequivalente de ações do capital exigível com direito a voto, assim reduzindo o capital exigível sem direito a voto para US$ 3.553 bilhões. (8) Inclui Outros lucros abrangentes acumulados. (9) Examinar a discussão completa do Resultado Operacional na página 24. (10) Ajustes líquidos ao valor justo nas carteiras de longo prazo estão relacionadas principalmente com (a) variações no valor justo das captações do Banco em decorrência de variações nos spreads de crédito do próprio Banco, assim como (b) variações no valor justo dos swaps de empréstimos do Banco em decorrência de variações nas taxas de câmbio do USD (cujas variações correspondentes no valor dos empréstimos não são reconhecidas, já que os empréstimos não são avaliados ao valor justo). Consultar a Nota R às demonstrações contábeis para obter mais detalhes. (11) Captações (depois dos swaps) e exposição bruta por garantias, menos ativos líquidos qualificados (depois dos swaps). (12) O índice de cobertura de juros é calculado com base no Lucro (Prejuízo) Operacional. (13) “Patrimônio total” é definido como Capital integralizado, menos Subscrições de capital a receber, Lucros retidos e a provisão para perdas com empréstimos e garantias, menos os saldos de caixa em moedas dos países mutuários, valor líquido a receber de membros (mas não o líquido a pagar a eles) e os efeitos cumulativos dos Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo. (14) Inclui saldo de empréstimos e exposição líquida por garantias. (15) Retornos ponderados pelo tempo e geometricamente conectados. (16) Em 2012, o Capital integralizado não inclui Subscrições de capital a receber no valor de US$ 18 milhões. (2) (3)
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OPERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO Informações gerais O Banco concede empréstimos e garantias a governos e órgãos, empresas e instituições de desenvolvimento dos governos dos países membros mutuários para ajudá-los a suprir suas necessidades de desenvolvimento. No caso de empréstimos e garantias a mutuários que não sejam governos nacionais ou bancos centrais, o Banco segue a política de exigir a garantia conjunta, solidária e plena do governo nacional. Empréstimos e garantias também podem beneficiar diretamente outras entidades qualificadas que executem projetos nos territórios dos países membros mutuários, inclusive entidades do setor privado ou subsoberanas, sem garantia soberana e em todos os setores (exceto os identificados na lista de exclusões), desde que atendam aos critérios de financiamento do Banco. O Banco também concede financiamentos a fundo perdido e assistência com recuperação contingente a países membros mutuários, de acordo com sua estratégia global para a região. Objetivo de desenvolvimento O Relatório sobre o Nono Aumento Geral de Recursos do Banco determina que o objetivo do Banco seja o de promover crescimento sustentável, redução da pobreza e igualdade social, identificando cinco prioridades setoriais a serem trabalhadas para atingir esse objetivo: • Política social para igualdade e produtividade. • Infraestrutura para a competitividade e bem-estar social. • Instituições para o crescimento e bem-estar social. • Integração competitiva regional e global internacional. • Proteção do meio ambiente, resposta à mudança climática, promoção de energia renovável e garantia de segurança alimentar. Ciclo de financiamento O processo de identificação e avaliação de um projeto e de aprovação e desembolso de um empréstimo muitas vezes se estende por vários anos, dependendo da natureza, objetivo e propósito do projeto. Entretanto, em várias ocasiões o Banco abreviou o ciclo de elaboração e aprovação em resposta a situações de emergência, tais como desastres naturais ou crises econômicas. De modo geral, a equipe operacional do Banco (economistas, engenheiros, analistas financeiros e outros especialistas setoriais e em países específicos) avalia os projetos. Com certas exceções, em que a autoridade foi delegada à Administração, todos os empréstimos precisam ser aprovados pela Diretoria Executiva do Banco. Os desembolsos dos empréstimos estão sujeitos ao atendimento às condições estabelecidas no contrato de empréstimo. Durante a implementação de operações apoiadas pelo Banco, profissionais experientes do Banco analisam o andamento do projeto, monitoram a conformidade com as políticas do Banco e ajudam a resolver eventuais problemas. Uma unidade independente do Banco, o Escritório de Avaliação e Supervisão, avalia
certas operações, de acordo com um plano de trabalho anual aprovado pela Diretoria Executiva, com o objetivo de verificar até que ponto seus principais objetivos foram atingidos, e comunicam essas avaliações diretamente à Dire-toria Executiva. As operações de empréstimo do Banco estão em conformidade com certos princípios, que, conjuntamente, procuram assegurar que os empréstimos feitos aos países membros se destinem a fins financeira e economicamente sólidos, aos quais esses países tenham atri-buído alta prioridade, e que os recursos emprestados sejam utilizados como previsto. Esses princípios estão descritos em detalhes no Boxe 2. Empréstimos Os empréstimos concedidos pelo Banco com garantia soberana em geral se inserem em duas categorias: financiamentos de investimentos para projetos específicos, inclusive empréstimos para intermediários para fins de repasse, ou empréstimos de apoio a políticas. Os financiamentos de investimentos normalmente são utilizados para financiar aquisições, obras e serviços em apoio a projetos de desenvolvimento econômico e social em uma ampla variedade de setores. Empréstimos de apoio a políticas em geral promovem reformas sociais, estruturais e institucionais com o objetivo de melhorar setores específicos das economias dos mutuários e gerar crescimento sustentável. Esses empréstimos apoiam os seguintes setores da economia: energia, indústria e mineração, agricultura e pesca, transportes e comunicações, financiamento de comércio, educação, ciência e tecnologia, água, saneamento e saúde, turismo, urbanismo, planejamento e reforma, modernização do estado e meio ambiente, assim como a elaboração de projetos. Em setembro de 2012, a Diretoria Executiva aprovou a Linha de Crédito Contingente de Sustentabilidade para o Desenvolvimento (DSL), que substituiu o mecanismo de empréstimos de emergência. A DSL foi criada como uma linha de crédito contingente a ser acionada por certos eventos sistêmicos ou específicos aos países, em resposta a crises econômicas exógenas, e define um novo conjunto de critérios para responder melhor aos tipos de crises que podem afetar a região. A DSL é limitada a US$ 300 milhões por país, ou 2% do produto interno bruto (PIB) de um país, o que for menor, e conta com US$ 2 bilhões em recursos anuais de 2012 a 2014, cujos saldos não desembolsados podem ser acumulados para uso em anos posteriores. O Banco também empresta diretamente a entidades qualificadas sem garantia soberana, para o financiamento de investimentos de transações em todos os setores, exceto os identificados na lista de exclusões. Esses empréstimos e garantias são concedidos com base em condições de mercado e estão sujeitos a certos critérios de qualificação e limites de volume. Além disso, o Banco também concede empréstimos a outras instituições de desenvolvimento, para fins de repasse, sem garantia soberana. As operações sem garantia soberana atualmente estão limitadas a um valor tal que as respectivas exigências de capital de risco não sejam superiores a 20% do Patrimônio Líquido Total. Em 30 de setembro de 2012, a data do último relatório trimestral à Diretoria Executiva, as exigências de capital de risco para operações sem garantia soberana totalizavam US$ 1,147 bilhão, ou 5,3% do Patrimônio Líquido Total.
discussÃo e anÁlise da administração
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Boxe 2: Princípios que regem as operações de empréstimo (i) O Banco concede empréstimos e garantias com garantia soberana principalmente a governos centrais, bem como governos subnacionais, entidades públicas, empresas estatais e instituições de desenvolvimento dos países membros mutuários. Além disso, o Banco concede empréstimos e garantias sem garantia soberana a entidades qualificadas e outras instituições de desenvolvimento. (ii) Os interessados em obter empréstimos devem apresentar ao Banco uma proposta detalhada, com pormenores sobre os méritos técnicos, econômicos e financeiros do projeto. A proposta precisa incluir uma avaliação dos riscos ou impactos ambientais esperados e das medidas atenuantes propostas, bem como o impacto sobre as mulheres e grupos indígenas, conforme o caso. (iii) O Banco não renegocia acordos de reescalonamento de dívida nem participa deles, quando se trata de empréstimos com garantia soberana. (iv) Os contratos de empréstimo normalmente contêm uma cláusula vedatória da concessão de garantias que em geral proíbe o mutuário de onerar seus ativos ou resultados com respeito a dívidas em moeda estrangeira, salvo se houver garantia igual e proporcional para o Banco. A Diretoria Executiva concedeu isenções parciais no passado. (v) Na concessão de empréstimos, o Banco calcula a capacidade do mutuário para cumprir as obrigações financeiras do contrato de empréstimo, o ambiente macroeconômico e o ônus da dívida do país, bem como políticas e questões institucionais relevantes ao empréstimo. (vi) O Banco considera a capacidade do mutuário para obter financiamento privado em termos e condições razoáveis. O Banco serve como catalisador para promover o investimento privado, não como concorrente deste. (vii) O uso feito dos recursos do financiamento é supervisionado. O pessoal do Banco monitora e supervisiona a evolução do projeto com respeito aos objetivos de desenvolvimento de cada operação, por meio das Representação que mantém em cada um dos 26 países membros mutuários, e conta com mecanismos fiduciários que asseguram o uso apropriado dos recursos do Banco para atingir os objetivos da operação.
Empréstimos e garantias sem garantia soberana também estão sujeitos a certos limites, inclusive um teto equivalente ao menor entre (a) US$ 200 milhões e (b)(i) 50% do custo total no caso de projetos de expansão e garantias de crédito, independente de país, e uma restrição dos valores a 25% (ou 40%, no caso de certos países menores) da capitalização total da entidade em termos da relação entre endividamento e patrimônio ou (ii) 25% do custo total (40%, no caso de certos países menores) para novos projetos. O Banco também pode prestar garantias de risco político, de até US$ 200 milhões ou 50% do custo total do projeto, o que for menor. Em condições excepcionais, a Diretoria Executiva pode aprovar empréstimos e garantias políticas e de crédito valor máximo de US$ 400 milhões. A exposição máxima do Banco a qualquer devedor por operações sem garantia soberana não pode exceder o menor entre (i) 2,5% do patrimônio do Banco e (ii) US$ 500 milhões no momento da aprovação. Além disso, o Banco definiu certos limites setoriais com o objetivo de manter a diversidade da carteira entre setores. A Figura 1 apresenta uma análise dos projetos aprovados por tipo de empréstimo durante os últimos cinco anos. Nos últimos cinco anos, o nível anual de empréstimos para investimento com garantia soberana flutuou entre US$ 6,6 bilhões e US$ 10,1 bilhões; os empréstimos de apoio a políticas variaram entre US$ 1,5 bilhão e US$ 3,5 bilhões e os sem garantia soberana, entre US$ 0,8 bilhão e US$ 2,1 bilhões. Não foram aprovados empréstimos de emergência ou do Programa de Liquidez depois de 2009. Em 2012, as aprovações de empréstimos totalizaram US$ 10,316 bilhões, em comparação com US$ 10,346 bilhões em 2011. No Quadro 1 apresentamos um resumo dos empréstimos aprovados, por país, em 2012 e 2011. Por tipo de emprés-
Figura 1: EMPRÉSTIMOS APROVADOS, POR TIPO Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2008 a 2012 (Em bilhões de dólares dos Estados Unidos) 18 Total 15,3
16
1,0
14 12
Total 11,1
10
2,1
8
0,9 1,5
2,6
6 4
1,1
0,5 Total 12,1 0,8 3,5
Total 10,3
Total 10,3
1,4
1,4
1,6
1,8
7,3
7,1
2011
2012
10,1 7,8
6,6
2 0
2008
2009
Investimentos com garantia soberana Programa de liquidez Sem garantia soberana
2010
De apoio a políticas com garantia soberana Empréstimos de emergência
timo, as aprovações de empréstimos sem garantia soberana e para investimento caíram US$ 207 milhões e US$ 28 milhões, respectivamente, enquanto que as de empréstimos de apoio a políticas subiram US$ 206 milhões. Em 31 de dezembro de 2012, o volume total da carteira de empréstimos somava US$ 68,640 bilhões, US$ 2,510 bilhões acima dos US$ 66,130 bilhões do saldo em 31 de dezembro de 2011. O aumento deveu-se principalmente ao maior volume de desembolsos de empréstimos (US$ 6,883 bilhões) em comparação com as receitas (US$ 4,571 bilhões, inclusive pagamentos adiantados no valor de US$ 153 milhões) e ajustes positivos de tradução cambial (US$ 193 milhões). Os saldos a desembolsar
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Quadro 1: EMPRÉSTIMOS APROVADOS, POR PAÍS(1) Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) País
2012 2011
Argentina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.390 $ 1.313 Bahamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 131 Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 70 Belize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — 10 Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252 196 Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.010 2.188 Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 92 Colômbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510 730 Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602 132 Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365 569 El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303 263 Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 50 Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 8 Haiti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 — Honduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 129 Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 328 México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.438 1.560 Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 54 Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 228 Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 157 Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245 450 República Dominicana . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357 465 Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 80 Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 290 Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627 318 Venezuela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 120 Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 415 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $10.316 $10.346 (1)
Inclui empréstimos sem garantia soberana.
em 31 de dezembro de 2012 totalizavam US$ 26,987 bilhões, representando um aumento de US$ 2,993 bilhões em relação a 31 de dezembro de 2011. Essa mudança resulta, principalmente, do fato de que as aprovações de empréstimos excederam os desembolsos, compensados parcialmente por cancelamentos. Em 2012, a carteira de empréstimos sem garantia soberana aumentou para um nível de US$ 3,884 bilhões, em comparação com US$ 3,316 bilhões em 31 de dezembro de 2011. Além disso, a exposição sem garantia soberana diminuiu US$ 206 milhões, caindo para US$ 641 milhões, contra US$ 847 milhões no ano anterior. Em 31 de dezembro de 2012, 6,5% da exposição de empréstimos e garantias em aberto não contavam com garantia soberana, em comparação com os 6,2% de 31 de dezembro de 2011. O Anexo I-2 às demonstrações contábeis contém uma demonstração do saldo de empréstimos, por país, em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Condições financeiras dos empréstimos Condições financeiras disponíveis atualmente: Em 1° de janeiro de 2012, o FFF passou a ser a única plataforma de produtos financeiros para aprovação de todos os empréstimos com garantia soberana regulares do Capital Ordinário. Com empréstimos do FFF, os mutuários podem adaptar as condições financeiras na aprovação ou durante a vigência de um empréstimo, de acordo com a disponibilidade no mercado e considerações operacionais. A plataforma FFF permite que os mutuários: (i) administrem riscos cambiais e de taxa de juros, além de ou-
tros tipos de exposição; (ii) atendam a mudanças nas necessidades do projeto, adaptando as condições de amortização do empréstimo para melhorar a gestão dos riscos de liquidez; (iii) administrem empréstimos obtidos nos termos de produtos financeiros antigos; e (iv) executem hedges com o Banco no nível da carteira de empréstimos. Os empréstimos do FFF têm taxa de juros baseada na LIBOR mais uma margem de financiamento e a margem de financiamento do Banco. O Banco também oferece empréstimos por meio de sua DSL com garantia soberana. O Quadro 2 apresenta as condições financeiras atualmente disponíveis para empréstimos com garantia soberana. O Banco também oferece empréstimos sem garantias soberanas a entidades qualificadas, de acordo com várias condições. Os empréstimos sem garantia soberana podem ser denominados em dólares dos Estados Unidos, ienes, euros, francos suíços ou moeda local, e os mutuários podem escolher entre empréstimos com taxa de juros fixa ou empréstimos com taxa flutuante. Nos casos de empréstimos com taxa flutuante, a taxa de juros é reajustada a cada um, três ou seis meses com base na taxa LIBOR mais a margem de financiamento. As margens e taxas de financiamento são definidas de acordo com o caso. Condições financeiras disponíveis anteriormente: Até 31 de dezembro de 2011, o Banco oferecia dois tipos básicos de empréstimos com garantia soberana, ambos denominados na moeda ou moedas escolhidas pelo mutuário, conforme disponíveis nos programas: empréstimos do Mecanismo de Financiamento em Moeda Única (MMU) baseados na LIBOR e empréstimos do Mecanismo de Financiamento em Moeda Local (MML). A taxa de juros dos empréstimos do MMU baseados na LIBOR é reajustada a cada trimestre com base na taxa LIBOR para três meses específica à moeda usada, com a adição de uma margem geral que reflete o custo de captação do Banco, assim como a margem de financiamento do Banco. Os mutuários têm a opção de converter os saldos de seus empréstimos do MMU baseados na LIBOR para uma taxa fixa. Nos casos dos empréstimos aprovados no âmbito do MML, os mutuários dos setores público e privado têm a opção de receber financiamentos em moeda local em três modalidades diferentes: i) financiamento diretamente em moeda local ou conversão de desembolsos futuros e/ou saldos devedores de empréstimos; ii) swaps diretos em moeda local contra dívidas do Banco; e iii) desembolso de garantias exigidas em moeda local. O uso dessas modalidades está sujeito à disponibilidade da respectiva moeda local e do(s) instrumento(s) apropriado(s) de atenuação de risco nos mercados financeiros. Os saldos em carteira do MML são remunerados a uma taxa de juros fixa, flutuante ou atrelada à inflação. O MML foi integrado ao produto FFF para empréstimos com garantia soberana a partir de 1° de janeiro de 2012 e continua disponível para operações sem garantia soberana. Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha uma carteira de empréstimos em moeda local que totalizava US$ 2,479 bilhões, que foi praticamente toda objeto de swap para dólares dos Estados Unidos. Até 30 de junho de 2009, o Banco oferecia empréstimos do MMU a taxas reajustáveis com taxa de juros repactuada a cada seis meses, para refletir o custo efetivo específico, em cada
discussÃo e anÁlise da administração
11
Quadro 2: CONDIÇÕES FINANCEIRAS DISPONÍVEIS ATUALMENTE PARA EMPRÉSTIMOS COM GARANTIA SOBERANA Mecanismo de Financiamento Flexível
Linha de Crédito Contingente de Sustentabilidade para o Desenvolvimento
Empréstimos baseados na Libor(3)
Empréstimos baseados na Libor
Opção de taxa de juros Moedas oferecidas
Aprovação
USD ou moeda local do país membro mutuário
Desembolso
Moeda de aprovação ou moeda convertida
Amortização
Base de custo Margem de financiamento em relação à LIBOR
Moeda desembolsada/convertida LIBOR ± margem de financiamento, equivalente cambial de LIBOR ± margem de financiamento ou custo efetivo de financiamento
LIBOR de 3 meses
Margem de financiamento efetiva ou estimada na ocasião do desembolso/conversão
Não se aplica
84(5)
165+84(5)
25(5)
Não se aplica
Spread(1)(2) Comissão de crédito(1)(2) (1)(2)
(5)
Taxa de supervisão e inspeção Taxa inicial/standby (1)
USD
0
Não se aplica
Não se aplica/Não se aplica
50/50
Até 20 anos para empréstimos de apoio a políticas e até 25 anos para empréstimos de investimento
6 anos
Período de carência
Para empréstimos de investimento: 6 meses após o período original de desembolso. Para empréstimos de apoio a políticas: 5 anos
3 anos
Perfil de amortização
Perfil flexível de amortização com base no prazo médio ponderado definido no contrato do empréstimo
Semestral ou anual
Prazo(4)
(1)
Encargos sobre empréstimos expressos em pontos-base (pbs). Os encargos sobre empréstimos com garantia soberana, excluindo-se os empréstimos DSL, são determinados anualmente pela Diretoria Executiva. A comissão de crédito não poderá exceder 0,75%, nem a taxa de inspeção e supervisão poderá exceder, em qualquer período de seis meses, o valor que resultaria da aplicação de 1% ao valor do empréstimo, dividido pelo número de períodos de seis meses inclusos no período de desembolso inicial. (3) Os saldos dos empréstimos do FFF baseados na LIBOR podem ser convertidos em taxas com base de custo fixa e para a moeda de qualquer país membro, dependendo da disponibilidade no mercado. Para “empréstimos paralelos” (uma combinação de empréstimos do Capital Ordinário e do FOE), as taxas de juros estão sujeitas a patamares obrigatórios. (4) Para “empréstimos paralelos”, o prazo é de 30 anos e o período de carência, de 6 anos. (5) Encargos de empréstimos em vigor a partir de 1° de janeiro de 2013. (6) Durante 2012, a Diretoria Executiva aprovou a Linha de Crédito Contingente para Desastres Naturais (CCL, na sigla em inglês), disponibilizando recursos adicionais (US$ 2 bilhões de 2012 a 2014) para casos de desastres naturais. Os empréstimos de CCL aplicam os mesmos termos do FFF, salvo o prazo de 14 anos, amortizações de principal começando depois de três anos e uma taxa standby equivalente ao spread dos empréstimos do Banco. (2)
moeda, do conjunto de captações alocado a tais empréstimos durante os seis meses anteriores, mais a margem de financiamento do Banco. No passado, o Banco também ofereceu empréstimos sob o Sistema do Fundo Comum de Moedas (FCM). Para esses empréstimos, o Banco historicamente mantinha uma meta de composição de moedas de 50% em dólares dos Estados Unidos, 25% em ienes e 25% em moedas europeias. Em 2011, a Diretoria Executiva aprovou a conversão gradual da composição de moedas desses empréstimos para 100% em dólares dos Estados Unidos. A partir de 1° de maio de 2012, o saldo de US$ 557 milhões em empréstimos denominados em ienes e moedas europeias foi convertido para dólares dos Estados Unidos. Os empréstimos aprovados antes de 1989 são remunerados a uma taxa de juros fixa, ao passo que os empréstimos aprovados entre 1990 e 2003 têm taxas reajustáveis. A taxa reajustável, que é repactuada duas vezes por ano, representa o custo efetivo de um conjunto de captações alocado a tais empréstimos durante os seis meses anteriores, mais a margem de financiamento do Banco. Até junho de 2007, o Banco também oferecia empréstimos com garantia soberana no Programa de Guichê em Dólares dos Estados Unidos, com taxas fixas ou baseadas na LIBOR, destinados a repasses para mutuários do setor privado.
Até setembro de 2012, o Banco oferecia empréstimos de emergência com taxa de juros baseada na LIBOR para seis meses mais 400 pontos base. Além disso, de 2008 até 31 de dezembro de 2009, o Banco ofereceu empréstimos do Programa de Liquidez, um programa para empréstimos inserido na categoria anterior de empréstimos de emergência. Conversão de empréstimos com taxa reajustável do MMU e do FCM para empréstimos baseados na LIBOR: Em 2009 e 2010, o Banco converteu US$ 31,956 bilhões em saldos de empréstimos, e os correspondentes saldos a desembolsar, da seguinte forma: US$ 3,036 bilhões do FCM para USD com taxa baseada na LIBOR, US$ 6,639 bilhões do FCM para USD com taxa fixa, US$ 1,929 bilhão do MMU para USD com taxa baseada na LIBOR e US$ 20,352 bilhões do MMU para taxa fixa. O Quadro 3 apresenta uma análise da carteira de empréstimos por produto de crédito. Para mais informações, vide o Anexo I-3 às demonstrações contábeis. Dos US$ 26,987 bilhões do saldo de empréstimos a desembolsar em 31 de dezembro de 2012, 66% são empréstimos MMU baseados na LIBOR, 10% são empréstimos com taxa flutuante e sem garantia soberana e 21% pertencem às carteiras do FF baseadas na taxa LIBOR.
12
Quadro 3: CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS POR PRODUTO(1) 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 2012 2011
Valor % Valor %
MMU—base LIBOR. . . . . . . . . . . $26.308 38,3 $29.554 44,7 MMU—base de custo fixa. . . . . . 31.288 45,6 27.483 41,6 MMU—reajustável. . . . . . . . . . . . 1.474 2,1 1.397 2,1 MML. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.283 3,3 2.048 3,1 Empréstimos de emergência . . . . 500 0,7 500 0,8 Programa de liquidez . . . . . . . . . . 49 0,1 98 0,1 Mecanismo de Financiamento Flexível—base LIBOR. . . . . . . . 1.359 2,0 - 0,0 Sem garantia soberana—fixa. . . . 910 1,3 766 1,2 Sem garantia soberana—flutuante. 2.619 3,8 2.297 3,5 Sem garantia soberana—moeda local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 0,3 80 0,1 Sistema de cesta de moedas . . . . . 1.220 1,8 1.380 2,0 Guichê em dólares dos EUA. . . . . 258 0,4 336 0,5 Outros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 0,3 191 0,3 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $68.640 100,0 $66.130 100,0 (1)
Empréstimos sem garantia soberana no valor de US$ 159 milhões (2011— US$ 173 milhões) concedidos a outras instituições de desenvolvimento estão incluídos em MMU—base LIBOR. Guichê em dólares dos EUA e Outros. conforme o caso.
O Banco usa swaps cambiais e de taxa de juros como hedge para a exposição de empréstimos quando o tipo de moeda ou taxa de juros não é o mesmo do financiamento subjacente. Encargos sobre empréstimos com garantia soberana (excluindo-se empréstimos de emergência e a Linha de Crédito Contingente de Sustentabilidade para o Desenvolvimento) Os encargos dos empréstimos são estabelecidos anualmente pela Diretoria Executiva, levando em consideração as possibilidades apresentadas nas Projeções Financeiras de Longo Prazo (vide seção “Gestão de risco financeiro—Estrutura de adequação de capital—Modelo de Gestão de Resultado” abaixo). No mínimo, o nível de encargos sobre os empréstimos com garantia soberana deve ser suficiente para gerar receita que cubra 90% das despesas administrativas do Capital Ordinário em uma base variável de três anos, ajustadas por 90% da receita das operações sem garantia soberana do Banco. Em fins de 2012, a Diretoria Executiva aprovou, para 2013, uma margem de financiamento de 0,84% e uma comissão de crédito de 0,25%, sem taxa de supervisão e inspeção. O Quadro 4 mostra os encargos prevalecentes durante os períodos indicados. Garantias O Banco pode prestar garantias de risco político e garantias de crédito parciais, sem contragarantia soberana, dentro do limite estabelecido para tais operações, ou com a contragarantia soberana de um país membro. Essas garantias são denominadas em dólares dos Estados Unidos ou em moeda local. Como parte das atividades de empréstimo sem garantia soberana, o Banco prestou garantias de risco político e garantias de crédito parciais, concebidas para incentivar investimentos do
Quadro 4: ENCARGOS SOBRE EMPRÉSTIMOS
Taxa de Spread de Comissão supervisão finciamento de crédito e inspeção % % %
2010: Primeiro semestre . . . . 0,95 Segundo semestre . . . . 0,95
0,25 0,25
— —
2011: Primeiro semestre . . . . 0,80 Segundo semestre . . . . 0,80
0,25 0,25
— —
2012: Primeiro semestre . . . . 0,62 Segundo semestre . . . . 0,62
0,25 0,25
— —
setor privado em projetos de infraestrutura, desenvolvimento dos mercados de capitais locais e financiamento do comércio. As garantias de risco político e garantias de crédito parciais podem ser oferecidas separadamente ou em conjunto com um empréstimo do Banco. As garantias de risco político cobrem eventos de risco específicos relacionados a fatores não comerciais (como conversibilidade de moeda, transferibilidade de moeda para fora do país hospedeiro ou inadimplência do governo). As garantias de crédito parciais cobrem riscos de pagamento de obrigações de dívida. Em certos casos, dependendo dos riscos cobertos e da natureza de cada projeto, o Banco pode ressegurar certas garantias para reduzir sua exposição. A exposição por garantias é medida com base nos fluxos de caixa futuros garantidos, deduzido o eventual resseguro e descontados para o período atual. Durante 2012, foram aprovadas seis garantias não relacionadas com comércio e sem garantia soberana, no valor de US$ 133 milhões (2011—três no valor de US$ 54 milhões). Além disso, o Banco aprovou uma operação de garantia com contragarantia soberana no valor de US$ 350 milhões. O Programa de Facilitação do Financiamento do Comércio (PFFC) do Banco presta garantias de crédito plenas sem contragarantia soberana para transações de financiamento do comércio. Esse Programa autoriza linhas de crédito em apoio a bancos emissores aprovados, respeitado o saldo máximo agregado de US$ 1 bilhão em qualquer momento. Durante 2012, foram emitidas 308 garantias para financiamento de comércio, no valor agregado de US$ 755 milhões, em comparação com 268 garantias no valor agregado de US$ 621 milhões prestadas em 2011. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de garantias em vigor e sujeitas a exigência totalizava US$ 761 milhões (2011— US$ 980 milhões), inclusive US$ 401 milhões (2011—US$ 418 milhões) prestadas pelo PFFC. Jamais foi executada qualquer garantia. O valor da exposição referente a garantias sem garantia soberana totalizava US$ 641 milhões em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 847 milhões). Assistência técnica Além de empréstimos e garantias, o Banco também presta assistência técnica aos países membros em conjunto com suas operações de empréstimo ou separadamente. Essa assistência técnica focaliza a transferência de conhecimentos e dá apoio à
discussÃo e anÁlise da administração
elaboração de projetos, estudos de viabilidade, programas regionais e treinamento. As atividades de assistência técnica são financiadas por recursos dos programas especiais do Capital Ordinário, fundos sob a administração do Banco e, até 31 de dezembro de 2010, por recursos do FOE. Em 2012, o Banco aprovou assistência técnica em um total de US$ 284 milhões (2011—US$ 242 milhões), inclusive US$ 87 milhões (2011— US$ 88 milhões) com financiamento do Capital Ordinário.
GESTÃO DE LIQUIDEZ O Banco investe seus ativos líquidos em valores mobiliários e depósitos bancários com nota de crédito elevada. Esses instrumentos incluem obrigações com nota de crédito elevada, emitidas por governos nacionais e subnacionais, órgãos públicos, organizações multilaterais, bancos e empresas, inclusive títulos lastreados em ativos e hipotecas. Além disso, o Banco usa derivativos, na sua maior parte swaps cambiais e de taxa de juros, na gestão de suas carteiras de investimento. A liquidez desempenha um papel chave na gestão dos riscos de captação do Banco, por lidar com o risco de o Banco não ter recursos suficientes para cumprir obrigações futuras de desembolso de empréstimos e serviço da dívida. O objetivo da gestão de liquidez é garantir a disponibilidade de recursos suficientes para o cumprimento de obrigações contratuais previstas, bem como assegurar a continuidade das operações financeiras, caso o Banco tenha de se abster de captar recursos em reação a condições de mercado pouco atraentes ou a qualquer outra restrição. Os princípios de gestão de liquidez do Banco são apresentados no Boxe 3. A política de liquidez do Banco tem o objetivo de estruturar uma carteira de investimentos suficiente para cobrir entre seis e doze meses de amortizações de dívidas e desembolsos de empréstimos. A política permite à Administração dar à liquidez uma gestão mais dinâmica, com base nas necessidades de fluxo de caixa previstas pelo Banco. Requer um nível de liquidez dentro de uma faixa estabelecida no início do ano e informada à Diretoria Executiva. Liquidez, para esse fim, é definida essencialmente como caixa e investimentos em moedas conversíveis de países não mutuários, excluindo-se os ativos financiados pelo Programa de Notas com Deságio do Banco e ativos com disponibilidade restrita ou limitada. A faixa da política pode ser reexaminada durante o ano, dependendo da ocorrência de mudanças nos componentes que a geraram (isto é, desembolsos de empréstimos e resgate de dívidas, bem como exposição líquida por garantias). Em 31 de dezembro de 2012, a liquidez, segundo essa definição, totalizava US$ 13,590 bilhões, dentro dos limites da política. Durante o exercício, a liquidez totalizou, em média, US$ 16,528 bilhões, em comparação com os US$ 14,311 bilhões de 2011. O Banco conta com linhas de captação de curto prazo, que consistem em um programa de notas com deságio, e mantém linhas de captação não comprometidas com diversos bancos comerciais. O valor mínimo para as notas é de US$ 100.000 e seu prazo máximo é de 360 dias. Essas linhas de
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Boxe 3: Princípios de gestão de liquidez O objetivo principal da gestão dos ativos líquidos do Banco é a preservação do capital e manutenção de uma carteira de porte adequado, investida em ativos de liquidez de alta qualidade, que permita ao banco cumprir suas obrigações financeiras, mesmo nos momentos em que o acesso aos mercados de capitais fique temporariamente prejudicado. O objetivo de investimento secundário é a gestão eficiente das opções de risco e retorno de todas as classes de ativo qualificadas dentro da tolerância de risco definida pelo Banco, de modo a ajudar a minimizar o custo de manutenção da liquidez. O Banco gere sua liquidez por meio de políticas, diretrizes e instrumentos financeiros que servem como regras, procedimentos e ferramentas que definem sua gestão de liquidez. A Resolução sobre Investimentos, aprovada pela Diretoria Executiva, prevê as alçadas básicas para aplicação da liquidez. As Diretrizes de Investimento, aprovadas pela Administração, estabelecem os pormenores das condições operacionais, de conformidade legal e monitoramento para a implementação da gestão de liquidez. Ambos os documentos foram concebidos para garantir que o Banco avalie os riscos de crédito e mercado e estabeleça restrições de investimento de acordo com o seu nível de tolerância ao risco. Consulte a seção “Gestão de risco financeiro” para obter informações sobre a gestão de exposição ao risco de liquidez.
captação são usadas para cobrir necessidades de caixa de curto prazo. Os investimentos líquidos (carteira de investimentos de curto prazo) são mantidos em duas subcarteiras distintas: transacional e operacional, cada uma com perfis de risco e referenciais de desempenho distintos. A carteira transacional é usada para suprir as necessidades de fluxo de caixa do dia-a-dia. A carteira operacional detém a maior parte das posições líquidas do Banco. É permitida a contratação de gestores externos para administrar até 10% da carteira. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o Banco não tinham nenhum investimento sob gestão externa. O retorno da carteira de investimento de curto prazo em 2012 e 2011 é apresentado no Quadro 5. O aumento no retorno da carteira em 2012, em comparação com 2011, deveu-se principalmente à melhoria dos sentimentos nos mercados de crédito, resultando em ganhos mais elevados nos investimentos de marcação a mercado. Desempenho e exposição da carteira de investimentos de curto prazo Os mercados de crédito melhoraram em 2012, não obstante indicadores econômicos inconclusivos ou fracos, à medida que um sentimento de maior otimismo se instalou nos mercados como resultado dos estímulos adicionais injetados pelos bancos centrais, relatórios de resultados sólidos das empresas e meno-
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Quadro 5: CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO(1) 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 2012 2011 Retorno Retorno Saldo financeiro Saldo financeiro Carteira final (%)(2)(3)(4) final (%)(2)(3)(4) Transacional . . . . . . . $ 848 0,21 $ 3.524 0,18 Operacional . . . . . . . . 13.528 2,88 10.080 0,76 Total da carteira . . . . $14.376 2,22 $13.604 0,65 (1)
Depois dos swaps e não incluindo os valores a pagar ou receber por compra ou venda de títulos para investimento. (2) Retorno combinado de todas as moedas em cada carteira. (3) Retornos ponderados pelo tempo e geometricamente conectados. (4) Inclui ganhos e perdas.
res preocupações na Europa. Nesse ambiente, as taxas mantiveram-se em tendência de baixa em vários mercados. A exposição do Banco a títulos lastreados em ativos e hipotecas continuou a ser reduzida por amortizações de US$ 448 milhões ao par em 2012 (2011—US$ 927 milhões), atendendo às expectativas, e por vendas de determinados ativos. As avaliações continuam a sofrer o impacto de fatores de mercado, como liquidez inconstante, ações de agências de classificação de risco e os preços das transações reais. O Banco continua a maximizar, quando possível, o uso de informações do mercado na avaliação de seus investimentos, inclusive serviços externos de cálculo de preço, preços de corretores independentes e curvas observáveis de rendimentos de mercado. O Banco continua a monitorar de perto a qualidade dos ativos de sua carteira de investimentos, analisando e avaliando o valor fundamental de seus títulos, com atenção particular aos títulos lastreados em ativos e hipotecas. Em 2012, o Banco reconheceu US$ 293 milhões em ganhos de marcação ao mercado em sua carteira de investimentos de curto prazo (2011—US$ 9 milhões). Esses ganhos sobre investimentos, em grande medida relacionam-se a ganhos reconhecidos na parcela de US$ 1,527 bilhão (2011—US$ 2,019 bilhões) referente a títulos lastreados em ativos e hipotecas na carteira e à recuperação geral dos ativos de crédito. Em 31 de dezembro de 2012, 33,2% da parcela da carteira referente a títulos lastreados em ativos e hipotecas tinha nota AAA e AA, e 68,4% tinha grau de investimento, em comparação com 48,2% e 72,9%, respectivamente, em 31 de dezembro de 2011. A exposição de toda a carteira de investimentos, excluindo-se swaps, totalizava US$ 14,434 bilhões em 31 de dezembro de 2012, em comparação com US$ 13,743 bilhões em 31 de dezembro de 2011. A qualidade da carteira como um todo continua elevada, com 84,5% da exposição de crédito com nota AAA e AA (2011—88,3%), 3,1% com as mais elevadas notas de curto prazo (A1+) (2011—0,8%), 7,1% com nota A (2011— 4,3%), e 5,3% com nota inferior a A/A1+ (2011—6,6%). A carteira de investimentos continuou produtiva, salvo US$ 0,8 milhões em perdas de principal (2011—US$ 1,1 bilhão). Foram realizadas perdas líquidas no valor de US$ 94 milhões (relativo ao preço de compra), comparados com US$ 59 milhões em 2011.
O Quadro 6 discrimina a carteira de investimentos de curto prazo do Banco em 31 de dezembro de 2012 e 2011, por categoria principal dos títulos, juntamente com os ganhos e as perdas a realizar incluídos na Receita de investimentos— Ganhos líquidos, sobre títulos detidos no fim do respectivo ano. Quadro 6: PRINCIPAIS CATEGORIAS DE TÍTULOS DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos)
2012 2011
Ganhos Ganhos Valor (perdas) Valor (perdas) Classe de segurança justo(1) a realizar(2) justo(1) a realizar(2) Obrigações do governo dos Estados Unidos, suas empresas e órgãos. . . . . . . . . . . . . Empresas patrocinadas pelo governo dos EUA . . . . . . . . . . . . . Obrigações de governos e seus órgãos.exceto governo dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Obrigações de bancos. . . . . . . . . . . . Títulos privados. . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 4.571
$ —
$ 1.974
$—
31
—
841 —
5.263 3.031 11
63 5.586 (7) 4 3.323 (6) — — —
Títulos lastreados em hipotecas. . . . Unidades residenciais nos EUA. . Unidades residenciais fora dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades comerciais nos EUA. . . Unidades comerciais fora dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . .
986 104 1.269 (41) 365 64 444 (7)
Títulos lastreados em ativos. . . . . . . Obrigações de empréstimos com garantia. . . . . . . . . . . . . . . Outras obrigações de dívida com garantia. . . . . . . . . . . . . . . Outros títulos lastreados em ativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . Total dos investimentos de curto prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Swaps cambiais e de taxa de juros—Investimentos—Carteira de curto prazo. . . . . . . . . . . . . . . . Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
357 66
31 1
198
8
419 (54) 167 13 239
7
541 38 750 27
352
28
470
22
121
9
125
4
68
1
155
1
14.434
209
13.743
(27)
(43) (3) (96) (41) $14.391 $206 $13.647 $(68)
(1)
Inclui juros acumulados de US$ 35 milhões (2011—US$ 40 milhões) e US$ (20) milhões (2011—US$ (27) milhões), refletidos no Balanço Patrimonial em Juros e outros encargos acumulados—Investimentos e Juros e outros encargos acumulados—Swaps—Líquido. respectivamente. (2) Representa ganhos e perdas a realizar incluídos em Receita de investimentos—Ganhos líquidos para o ano correspondente.
Obrigações contratuais Durante o curso normal de suas operações, o Banco assume diversas obrigações contratuais que exigem pagamentos em dinheiro em datas futuras. As obrigações contratuais mais significativas referem-se à amortização de captações. A estrutura de vencimento das captações a médio e longo prazo em 31 de dezembro de 2012 é apresentada no Anexo I-4 às demonstrações contábeis. Além disso, o Banco tem várias outras obrigações a serem liquidadas em caixa, as quais são refletidas em suas demonstrações contábeis, inclusive empréstimos a desembolsar, captações de curto prazo, valores a pagar relacionados a swaps cambiais e de taxa de juros, valores a pagar pela compra de títulos adquiridos para fins de investimento, valores a pagar por garantias recebidas em dinheiro, valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID e passivos por planos de benefícios de aposentadoria.
discussÃo e anÁlise da administração
ORIGENS DOS RECURSOS Patrimônio líquido O patrimônio líquido, em 31 de dezembro de 2012, somava US$ 20,681 bilhões, em comparação com os US$ 19,794 bilhões de 31 de dezembro de 2011. O aumento de US$ 887 milhões reflete o Resultado Operacional de US$ 910 milhões, capital realizado no valor de US$ 283 milhões, recebido nos termos do BID-9, e ajustes líquidos ao valor justo de US$ 194 milhões nas carteiras de longo prazo, compensados parcialmente por Outros prejuízos abrangentes no valor de e Outros prejuízos abrangentes acumulados no valor de US$ 300 milhões (essencialmente compostos pelo efeito da queda na posição de financiamento dos planos de pensão e benefícios pós-aposentadoria do Banco, totalizando US$ 292 milhões) e transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores, no valor de US$ 200 milhões. A base patrimonial do Banco desempenha um papel crucial, garantindo que o Banco atinja seus objetivos financeiros e permitindo que absorva riscos com seus próprios recursos, dessa forma protegendo os países membros contra a possibilidade de uma chamada do capital exigível. O Quadro 7 apresenta a composição da relação entre patrimônio líquido e empréstimos (TELR, na sigla em inglês) em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Vide “Gestão de risco financeiro—Risco de crédito—Estrutura de adequação de capital” para obter mais informações. Como apresentado no Quadro 7, a TELR caiu de 31,3% em 31 de dezembro de 2011 para 31,1% em 31 de dezembro de 2012. A pequena redução deveu-se, em grande parte, a um aumento de US$ 2,303 bilhões no saldo de empréstimos e exposição líquida por garantias, parcialmente compensada por um Quadro 7: RELAÇÃO ENTRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO E EMPRÉSTIMOS 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 2012 2011 Patrimônio Capital integralizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 4.640 $ 4.339 Menos: Subscrições de capital a receber . . . . . . 18 — 4.622 4.339 Lucros retidos: Reserva geral(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13.494 12.890 Reserva especial(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.565 2.565 20.681 19.794 Mais: Provisões para perdas com empréstimos e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 175 Menos: Saldos de caixa em moeda local dos países mutuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 173 Valores a receber de países membros . . . . . . . . 217 76 Ajustes líquidos de valor justo realizados acumulados nas carteiras de longo prazo . . . (1.047) (1.241) Total do patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $21.547 $20.961 Saldo de empréstimos e exposição líquida por garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $69.333 $67.030 Relação entre patrimônio total e empréstimos . 31,1% 31,3% (1)
Inclui Outros lucros abrangentes acumulados.
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aumento de US$ 586 milhões no Patrimônio Líquido Total. O Patrimônio Líquido Total aumentou em grande medida como resultado do Resultado Operacional de US$ 910 milhões e de capital realizado no valor de US$ 283 milhões, recebido nos termos do BID-9, parcialmente compensado por Outros prejuízos abrangentes no valor de US$ 300 milhões, transferências de US$ 200 milhões aprovadas pela Assembleia de Governadores e pagamentos no valor de US$ 158 milhões para manutenção de valor para os países membros, o que aumentou o valor líquido a receber destes. A Figura 2 apresenta a evolução da TELR nos últimos cinco anos. Figura 2: RELAÇÃO ENTRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO E EMPRÉSTIMOS 48% 42% 36%
35,3%
34,2%
33,4% 31,3%
31,1%
2011
2012
30% 24% 18% 12% 6% 0%
2008
2009
2010
Capitalização O apoio dado ao Banco pelos seus acionistas se reflete nos aportes de capital recebidos dos membros. Em 31 de dezembro de 2012, o capital subscrito totalizava US$ 116,862 bilhões, excluindo-se subscrições a receber, dos quais US$ 4,622 bilhões estavam realizados e US$ 112,240 bilhões eram exigíveis. As subscrições de capital realizado e exigível são integralizadas como descrito abaixo: Capital realizado: As subscrições do capital realizado foram integralizadas, total ou parcialmente, em dólares dos Estados Unidos ou na moeda do respectivo país membro. Na maioria dos pagamentos feitos na moeda do país membro, este tomou providências satisfatórias ao Banco para garantir que, respeitadas as disposições do Convênio, sua moeda seja mantida livremente conversível (ou o país membro comprometeu-se a converter sua moeda em favor do Banco) em moedas de outros países para fins das operações do Banco. O Banco aceitou obrigações à demanda, não negociáveis e não remuneradas, em lugar do pagamento imediato, total ou parcial, da subscrição de capital realizado do país membro. De acordo com as disposições do Convênio, essas obrigações são aceitas quando as moedas não são necessárias para as operações do Banco. Capital exigível: A parcela exigível das subscrições de capital poderá ser exigida somente quando e na extensão necessária para cumprir as obrigações do Banco com relação a captações de fundos ou de garantias. Em caso de chamada de capital, o pagamento pode ser feito, à opção do membro, em ouro, dólares
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dos Estados Unidos, em moeda plenamente conversível do país membro ou na moeda exigida para liquidar as obrigações do Banco que levaram à chamada de capital. As chamadas de capital serão obrigatoriamente uniformes, mas as obrigações dos membros de efetuar pagamentos em atendimento a tais chamadas são independentes entre si. A falta de um ou mais pagamentos por qualquer dos membros não escusará nenhum outro membro de sua obrigação de integralizar seus pagamentos e são permitidas sucessivas chamadas contra os membros não inadimplentes, se necessário, para cumprir as obrigações do Banco. Entretanto, não se exigirá de nenhum membro que pague mais do que o saldo a realizar de sua subscrição de capital. Jamais foi feita chamada de capital exigível do Banco. Em 31 de dezembro de 2012, a subscrição total dos Estados Unidos, o maior acionista do Banco, era de US$ 34,052 bilhões, dos quais US$ 1,394 bilhão representava capital realizado e o restante constituía capital exigível. Da parcela exigível do capital subscrito pelos Estados Unidos, que totalizava US$ 32,658 milhões, US$ 3,800 milhões tinham sido plenamente autorizados e dotados, sem limitação de exercício fiscal, por legislação desse país, e o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos não precisa de outras dotações orçamentárias para integralizar esse valor, caso qualquer parcela dele seja exigida com o objetivo de cumprir as obrigações do Banco. O saldo da subscrição de capital exigível dos Estados Unidos, totalizando US$ 28,858 bilhões, foi autorizado pelo Congresso dos Estados Unidos, mas ainda não foi dotado. Em 1979, em conexão com a subscrição, pelos Estados Unidos, de um aumento no capital exigível, o Banco obteve um parecer do Departamento Jurídico do Tesouro desse país, segundo o qual não é necessária nenhuma dotação orçamentária para tais subscrições enquanto os Estados Unidos não tiverem de fazer pagamentos em conexão com uma chamada de capital feita pelo Banco. O parecer afirma ainda não ser necessária nenhuma dotação orçamentária para tornar as subscrições de capital exigível feitas pelos Estados Unidos, autorizadas por sua legislação, obrigações com plena garantia do governo, e que uma obrigação contraída pelos Estados Unidos de acordo com uma autorização concedida pelo Congresso para fins constitucionais plenamente obriga o país, embora possa ser necessária uma dotação futura para seu financiamento. Aumento temporário no capital exigível do Canadá: Em 2009, o Canadá subscreveu 334.887 ações do capital exigível sem direito a voto. Os termos e as condições da subscrição do Canadá ao capital exigível sem direito a voto estipulam que a subscrição seja temporária, e que o Canadá transfira 25% das ações de volta para o Banco a cada ano do período de 2014 a 2017. Contudo, se fosse aprovado um aumento no capital ordinário autorizado do Banco antes da transferência programada de ações, o Canadá teria o direito de substituir sua subscrição temporária por ações emitidas nos termos de tal aumento de capital na respectiva data de efetivação. Assim, em 29 de fevereiro de 2012, o Canadá exerceu seu direito e, em 30 de março de 2012, substituiu 40.358 ações exigíveis sem direito a voto, no valor de US$ 487 milhões, por uma quantidade equivalente de ações exigíveis com direito a voto, representando a primeira parcela de ações alocadas nos termos do BID-9.
Aumento de capital: O BID-9 entrou em vigor em 29 de fevereiro de 2012, permitindo um aumento de US$ 70,000 bilhões no Capital Ordinário do Banco, a ser subscrito pelos países membros em cinco parcelas anuais. Desse valor, US$ 1,700 bilhão será aportado na forma de capital realizado e o restante constituirá capital exigível. O Banco recebeu subscrições de 46 países membros, no valor de US$ 65,731 milhões. Dois países membros, Países Baixos e Venezuela, não subscreveram suas ações. Como resultado, do total de ações subscritas, foram alocadas 5,134,300 ações no valor de US$ 61,937 milhões, ou 88% do total do aumento, representando o valor das ações subscritas, menos as ações não alocadas para manter a conformidade com os respectivos requisitos de poder mínimo de voto previsto no Convênio. Do total de ações alocadas, US$ 1,504 bilhão representa capital realizado e US$ 60,433 bilhões, capital exigível. Em 22 de janeiro de 2013, a Assembleia de Governadores do Banco realocou as ações que haviam sido reservadas para os Países Baixos e a Venezuela (19.639 e 334.278 ações no valor de US$ 237 milhões e US$ 4,032 bilhões, respectivamente) a outros países membros, desde que estes depositem no Banco, até 6 de dezembro de 2013, um Instrumento de Subscrição correspondente à respectiva quantidade de ações alocadas. Na conclusão desse processo de realocação, a reposição estará plenamente subscrita. Não haverá alterações no poder de voto dos países membros mutuários como grupo, dos Estados Unidos, Canadá, Japão e do grupo de outros países membros extrarregionais após a efetivação da realocação. A primeira parcela do aumento do Capital Ordinário foi efetivada em 29 de fevereiro de 2012, e as quatro parcelas restantes serão efetivadas no último dia de fevereiro de 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. Captações O Banco capta recursos nos mercados de capitais internacionais, principalmente pela emissão de títulos de dívida. Para diversificar suas fontes de captação, o Banco emite títulos de dívida denominados em várias moedas, com diversos vencimentos, formatos e estruturas para atender às necessidades dos investidores globais, tanto institucionais como varejistas. Nos termos do Convênio, o Banco pode captar recursos somente com a aprovação do país membro em cujos mercados os títulos de dívida são vendidos e do país membro em cuja moeda as captações estão denominadas. Além disso, o Banco é obrigado a obter o compromisso de cada um desses países membros de que os recursos obtidos poderão ser convertidos pelo Banco na moeda de qualquer outro país membro, sem restrição. A política de captação do Banco está resumida no Boxe 4. Em 2012, as operações passivas a médio e longo prazo envolvendo diretamente os mercados financeiros totalizaram US$ 12,067 bilhões, em comparação com os US$ 6,665 bilhões atingidos em 2011. A elevação nas operações de captação, em comparação com 2011, deveu-se em grande medida à ampliação do programa de financiamentos, decorrente, em parte, da projeção de um nível mais elevado de resgates de dívida. Além disso, o menor volume de captações do ano passado refletiu o impacto positivo nos níveis de liquidez do Banco como resultado da conversão de US$ 3,225 bilhões em ativos em moeda de países membros não mutuários sujeitas à manutenção de valor.
discussÃo e anÁlise da administração
Boxe 4: Política de captação A política do Banco é limitar o total das Captações Líquidas ao capital subscrito exigível dos países não mutuários (Estados Unidos, Canadá, Japão, e os outros membros extrarregionais). As Captações Líquidas representam o valor das captações (depois dos swaps) mais a exposição bruta por garantias, menos ativos líquidos qualificados (depois dos swaps), que incluem ativos da reserva especial. Os ativos da reserva especial somente podem ser usados para cumprir as obrigações do Banco relacionadas com captações e garantias. Em 31 de dezembro de 2012, as Captações Líquidas representavam 80,0% do capital subscrito exigível dos países membros não mutuários, em comparação com os 86,3% que representavam em 2011. Por isso, a capacidade de captação não utilizada no encerramento do exercício totalizava US$ 11,582 bilhões, em comparação com os US$ 7,176 bilhões em 2011. Os objetivos da estratégia de captação do Banco são obter acesso ao mercado de capitais a longo prazo, com volume e eficácia de custos. O Banco utiliza instrumentos derivativos, principalmente swaps cambiais e de taxa de juros, para fins de hedge, como parte de sua gestão de passivo, com o objetivo de manter a composição de moedas e a estrutura de taxa de juros desejadas e de reduzir os custos de financiamento. O Banco monitora com atenção e regula suas atividades com distribuidoras de valores e contrapartes (vide seção Gestão de risco financeiro – Risco de crédito – Risco de crédito comercial). O valor e momento das captações do Banco são definidos em parte pelos desembolsos de empréstimos, vencimento de obrigações e níveis de liquidez (vide seção “Gestão de liquidez”).
As captações feitas em um dado ano são usadas para operações gerais, entre elas o desembolso de empréstimos e o refinanciamento de dívidas em seu vencimento. Em 2012, o Banco executou quatro emissões estratégicas globais de obrigações de referência denominadas em dólares dos Estados Unidos com vencimentos de três, cinco, sete e trinta anos, com um valor combinado de US$ 5,250 bilhões. Foram emitidas obrigações em moedas de países membros mutuários no valor agregado de US$ 126 milhões (2011—US$ 407 milhões), nas seguintes moedas: reais—US$ 104 milhões e pesos mexicanos—US$ 22 Quadro 8: RESUMO DAS OPERAÇÕES ANUAIS DE CAPTAÇÃO Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) Total das captações de médio e longo prazo(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prazo médio (anos)(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantidade de transações . . . . . . . . . . . . . . . Quantidade de moedas . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)
2012 2011 $12.067 $6.665 5,7 6,8 54 40 9 8
Representa o produto líquido, com base nas datas das operações. Prazo médio calculado considerando a probabilidade média ponderada de exercer opções de compra, conforme o caso.
(2)
17
milhões (2011—reais—US$ 382 milhões e pesos chilenos— US$ 25 milhões). Além disso, o Banco transacionou diversas obrigações denominadas em dólares australianos, libras esterlinas, rupias indianas, rupias indonésias, rands sul-africanos, novas liras turcas e dólares dos Estados Unidos. As novas captações de recursos de médio e longo prazo em 2012, classificadas por moeda e em comparação com 2011, são apresentadas na Figura 3.
Figura 3: CAPTAÇÕES POR MOEDA(1) Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 Outras 4%
2012 Dólares dos Estados Unidos 77%
Libras esterlinas 4%
Dólares australianos 15%
Outras 4%
2011
Moedas da América Latina 6% Rupias indianas 2%
Dólares dos Estados Unidos 88%
(1)
Inclui captações de médio e longo prazo, exceto swaps, e representa os recursos com base nas datas de negociação.
Os saldos das captações, por moeda, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, são apresentados no Quadro 9. O Banco pode amortizar sua dívida antes da data de vencimento. Por exemplo, a dívida pode ser recomprada para facilitar a liquidez no mercado secundário e as obrigações podem ser resgatadas para reduzir o custo da captação. Em 2012, o Banco amortizou antecipadamente US$ 372 milhões de suas captações (2011—US$ 309 milhões). Uso de derivativos: O Banco pode firmar swaps cambiais e de taxa de juros concomitantemente com suas captações, com o objetivo de converter recursos em geral em dólares dos Estados Unidos e em financiamentos com taxas fixas ou flutuantes, de modo a cumprir suas obrigações de desembolso. Em 2012, quase todas as novas captações a taxas fixas foram objeto de swaps para dólares dos Estados Unidos da América a taxas flutuantes. Além disso, quase todas as captações em moedas que não dólares dos Estados Unidos foram objeto de swaps para dólares dos Estados Unidos. As Figuras 4 e 5 ilustram o efeito dos swaps tanto na estrutura de taxas de juros como na composição de moedas da
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Quadro 9: SALDOS DAS CAPTAÇÕES(1) POR MOEDA 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) Moeda
2012 2011
Dólares australianos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Libras esterlinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dólares canadenses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pesos chilenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pesos colombianos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Colones costa-riquenhos . . . . . . . . . . . . . . . . Euros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dólares de Hong Kong . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rupias indianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rupias indonésias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ienes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pesos mexicanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Novas liras turcas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dólares neozeolandeses . . . . . . . . . . . . . . . . . Coroas norueguesas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Novos soles peruanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rublos russos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rands sul-africanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Francos suíços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dólares dos Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 8.408 $ 7.503 992 1.317 1.516 895 3.113 3.657 73 68 48 50 — 51 834 1.317 65 64 446 421 640 630 837 975 951 927 353 228 1.506 1.710 90 84 127 120 37 36 186 212 709 692 40.582 38.673 $61.513 $59.630
Figura 5: EFEITOS DOS SWAPS SOBRE A COMPOSIÇÃO DE MOEDAS DA CARTEIRA DE CAPTAÇÕES(1) 31 de dezembro de 2012 Captações, antes dos swaps Euros 1%
Outras 31%
Ienes 1% Francos suíços 1%
Dólares dos Estados Unidos 66%
Captações, depois dos swaps Euros 2%
Dólares dos Estados Unidos 98%
(1)
Captações de médio e longo prazo. excluindo-se descontos não amortizados (antes dos swaps e ajustes de marcação a mercado).
carteira de captações a médio e longo prazo em 31 de dezembro de 2012. As Notas I, J, K, L e W e no Anexo I-4 às demonstrações contábeis contêm informações mais detalhadas sobre as captações e respectivos derivativos utilizados pelo Banco.
Figura 4: EFEITOS DOS SWAPS SOBRE A ESTRUTURA DE TAXAS DE JUROS DA CARTEIRA DE CAPTAÇÕES (1) 31 de dezembro de 2012 Captações, antes dos swaps Flutuante e ajustável 9%
Fixa 91%
Captações, depois dos swaps Fixa 7%
Flutuante 93% (1)
Captações de médio e longo prazo apenas.
(1)
Captações de médio e longo prazo apenas.
RESULTADOS DAS OPERAÇÕES Resultado operacional O Resultado Operacional reflete a receita líquida de juros sobre ativos remunerados e a contribuição ao resultado feita pelo capital do Banco, outras receitas de empréstimos, ganhos líquidos com investimentos, provisão para perdas com empréstimos e garantias e despesas líquidas, exceto juros. O Quadro 10 mostra a composição do Resultado Operacional dos últimos três exercícios. Exercício de 2012 comparado com 2011: O Resultado Operacional de 2012 totalizou US$ 910 milhões, um aumento de US$ 74 milhões em comparação com o de 2011, que foi de US$ 836 milhões. O aumento deveu-se, em grande medida, a uma elevação de US$ 284 milhões nos ganhos líquidos com investimentos, parcialmente contrabalançada pela redução de US$ 148 milhões nos rendimentos líquidos de juros, um aumento de US$ 51 milhões nas despesas líquidas não relacionadas com juros e um aumento de US$ 19 milhões na provisão para perdas com empréstimos e garantias. Exercício de 2011 comparado com 2010: O Resultado Operacional de 2011 totalizou US$ 836 milhões, uma queda de US$ 416 milhões em comparação com o de 2010, que foi de US$ 1,252 bilhão. Essa queda deveu-se sobretudo a uma redução nos ganhos líquidos com investimentos, que totalizaram
discussÃo e anÁlise da administração
Quadro 10: RESULTADO OPERACIONAL Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 2012 2011 2010 Receitas de juros de empréstimos. . . . . $1.601 $1.683 $1.764 Receitas de juros de investimentos . . . . 89 99 178 Outras receitas de juros . . . . . . . . . . . . . 113 112 7 1.803 1.894 1.949 Menos: Despesas de captação . . . . . . . . . . . . . . . 519 462 550 Receitas líquidas de juros. . . . . . . . . . . . 1.284 1.432 1.399 Outras receitas de empréstimos. . . . . . . 67 59 66 Ganhos líquidos de investimentos. . . . . 293 9 446 Outras despesas: Provisão para perdas com empréstimos e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 3 24 Despesas líquidas. exceto juros . . . . . . . 712 661 635 Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 734 664 659 Resultado operacional. . . . . . . . . . . . . . . $ 910 $ 836 $1.252
US$ 437 milhões, e um aumento nas despesas, exceto juros, totalizando US$ 26 milhões, parcialmente compensados pela alta na receita líquida de juros, que totalizou US$ 33 milhões, e pela redução de US$ 21 milhões na provisão para perdas com empréstimos e garantias. Receita líquida de juros Exercício de 2012 comparado com 2011: A receita líquida de juros do Banco totalizou US$ 1,284 bilhão em 2012, em comparação com US$ 1,432 bilhão em 2011. A queda deveu-se principalmente a uma redução na receita líquida de juros de empréstimos. A margem de financiamento sobre a maioria dos empréstimos do Banco recuou de 0,80% em 2011 para 0,62% em 2012. Exercício de 2011 comparado com 2010: A receita líquida de juros do Banco totalizou US$ 1,432 bilhão em 2011, em comparação com US$ 1,399 bilhão em 2010. O avanço deveu-se principalmente a um aumento na contribuição de receita da parcela da carteira de empréstimos financiada pelo patrimônio, parcial-
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mente compensada por uma redução na receita líquida de juros de empréstimos. A margem de financiamento sobre a maioria dos empréstimos do Banco caiu de 0,95% em 2010 para 0,80% em 2011, o que foi parcialmente compensado por um aumento de US$ 4,688 bilhões no saldo médio dos empréstimos. A estratégia de equity duration, definida em fins de 2010, resultou em um aumento de US$ 105 milhões na receita de juros de swaps (em que o Banco paga uma taxa de juros variável e recebe uma taxa de juros fixa) no exercício anterior, compensando a queda da receita de juros de empréstimos com taxa de juros variável financiados pelo patrimônio. Ganhos líquidos com investimentos Exercício de 2012 comparado com 2011: A carteira de investimentos de curto prazo do Banco registrou ganhos líquidos de US$ 293 milhões baseados na marcação a mercado, em comparação com US$ 9 milhões em 2011, um aumento de US$ 284 milhões, à medida que as carteiras se recuperaram juntamente com os mercados financeiros mundiais. Exercício de 2011 comparado com 2010: A carteira de investimentos de curto prazo do Banco contribuiu com ganhos líquidos de US$ 9 milhões baseados na marcação a mercado, em comparação com US$ 396 milhões em 2010, uma queda de US$ 385 milhões, decorrente, principalmente, da alta volatilidade e da aversão geral ao risco nos mercados de crédito no segundo semestre do exercício. Os saldos médios das carteiras de passivos e ativos remunerados, depois dos swaps, bem como seus respectivos retornos e custos para 2012, 2011 e 2010 são demonstrados no Quadro 11. Despesas líquidas, exceto juros Os principais componentes das despesas líquidas, exceto juros, são apresentados no Quadro 12. Exercício de 2012 comparado com 2011: As despesas líquidas, exceto juros, aumentaram de US$ 661 milhões em 2011 para US$ 712 milhões em 2012. O aumento de US$ 51 milhões deveu-se principalmente à elevação de US$ 43 milhões nos custos de pessoal, dos quais US$ 54 milhões estão relacionados com
Quadro 11: CARTEIRAS DE ATIVOS E PASSIVOS, COM SEUS CUSTOS E RETORNOS Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 2012 2011 2010 % de % de % de Saldo retorno/ Saldo retorno/ Saldo retorno/ médio custo médio custo médio custo $66.376 2,41 $63.420 2,65 $58.732 3,01 Empréstimos(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Investimentos líquidos(2)(3) . . . . . . . . . . . 17.485 2,22 15.110 0,65 19.631 3,37 Total dos ativos remunerados . . . . . . . . $83.861 2,37 $78.530 2,27 $78.363 3,10 Captações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $61.082 0,85 $56.794 0,81 $57.555 0,96 Margem líquida de juros(4) . . . . . . . . . . . 1,53 1,82 1,79 (1)
Não inclui encargos sobre empréstimos. Retornos ponderados pelo tempo e geometricamente conectados. Inclui ganhos e perdas. (4) Representa receitas líquidas de juros como porcentagem do saldo médio de ativos remunerados. (2) (3)
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Quadro 12: DESPESAS LÍQUIDAS, EXCETO JUROS Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) Despesas administrativas Custos de pessoal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Honorários de consultores. . . . . . . . . . . . . . . . . Viagens operacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas de realinhamento . . . . . . . . . . . . . . . . Outras despesas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2012
2011
2010
$469 $426 $401 94 81 78 31 28 25 — — 1 89 83 79
Total das despesas administrativas brutas. . . 683 618 584 Menos: Parcela do Fundo para Operações Especiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (20) (18) (11) Despesas administrativas líquidas. . . . . . . . . . Receitas de honorários de serviços . . . . . . . . . . Programas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outras receitas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
663 600 573 (7) (6) (5) 75 79 83 (19) (12) (16)
Despesas líquidas, exceto juros . . . . . . . . . . . . $712 $661 $635
maiores custos líquidos de pensões e benefícios pós-aposentadoria decorrentes da amortização das perdas atuariais líquidas e do aumento no custo de serviço como resultado da redução na taxa usada para descontar os passivos de pensão no encerramento de 2011, parcialmente reduzidos pela menor amortização do custo de serviço anterior. Exercício de 2011 comparado com 2010: As despesas líquidas, exceto juros, aumentaram de US$ 635 milhões em 2010 para US$ 661 milhões em 2011. O aumentou deveu-se principalmente à elevação de US$ 25 milhões nos custos de pessoal, dos quais US$ 17 milhões estão relacionados com maiores custos líquidos de pensões e benefícios pós-aposentadoria.
GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO Como parte de seus serviços como banco de desenvolvimento, o Banco fica exposto a riscos de crédito (carteira de empréstimos ou crédito de país e crédito comercial), risco de mercado (taxa de juros, margem e taxa de câmbio), risco de liquidez (captação e liquidação), risco de pensão e risco operacional. Governança O Banco conduz suas operações dentro de uma estrutura de políticas de gestão financeira e de risco, usa apenas instrumentos financeiros especificamente autorizados e aplica um processo decisório bem definido à gestão de riscos. O Banco gere seus riscos de acordo com as disposições do Convênio e outras políticas que tenham sido aprovadas pela Assembleia de Governadores, pela Diretoria Executiva e pelo Comitê de Finanças, composto por membros da Administração. Quatro unidades de gestão de riscos do Banco—adequação de capital/gestão de ativos e passivos, risco de tesouraria, risco de crédito e controles financeiros/risco operacional—foram combinadas para formar o Departamento de Gestão de Riscos, que responde diretamente ao Vice-Presidente Executivo. O Comitê de
Gestão de Ativos e Passivos (ALCO, na sigla em inglês) é o fórum para analisar questões de gestão financeira e de risco de acordo com as melhores práticas de gestão de risco. Essas questões incluem gestão de ativos e passivos, adequação de capital, produtos (empréstimos, investimentos, financiamentos, etc.) e planejamento financeiro, gestão de risco de tesouraria, gestão de risco de crédito, mercados de capitais (financiamentos e investimentos), gestão de liquidez, gestão de empréstimos e contabilidade. Risco de crédito Risco de crédito é a potencial perda que pode resultar de inadimplência por parte de mutuários (risco de crédito da carteira de empréstimos ou risco de crédito de país), ou da inadimplência de uma contraparte em investimentos, operações financeiras ou swaps (risco de crédito comercial). Risco de crédito da carteira de empréstimos: O risco de crédito da carteira de empréstimos é o risco de que o Banco não receba a amortização do principal ou o pagamento de juros de um ou mais empréstimos de acordo com os termos ajustados. Esse risco está diretamente relacionado com o negócio central do Banco e é o maior, entre os riscos financeiros, que ele enfrenta. O Banco usa múltiplas fontes de proteção contra o risco de crédito de sua carteira de empréstimos, inclusive uma limitação geral aos empréstimos, uma estrutura abrangente de adequação de capital (concebida para assegurar a suficiência do capital do Banco em qualquer momento, consideradas a qualidade e concentração da carteira), uma política para o tratamento de empréstimos improdutivos e uma política para a manutenção de uma provisão para perdas de empréstimos. O risco de crédito da carteira de empréstimos do Banco é determinado pela qualidade do crédito de cada mutuário e pela respectiva exposição. A qualidade de crédito da carteira de empréstimos com garantia soberana em 31 de dezembro de 2012 e 2011, como representada pelas notas de crédito em moeda estrangeira a longo prazo atribuídas a cada país mutuário pelas agências classificadoras (geralmente Standard & Poor’s), é apresentada na Figura 6. Em relação a 31 de dezembro de 2012, a Figura 6 mostra que o valor relativo da exposição por empréstimos a mutuários soberanos classificados com grau de investimento e entre os níveis CCC+ e C aumentou 2,2% e 0,1% respectivamente, ao passo que a exposição por empréstimos a mutuários soberanos nas categorias BB+ a BB- e B+ a B– caiu 1,9% e 1,0%, respectivamente. A exposição relativa por empréstimos na categoria sem garantia soberana aumentou 0,3%. Observe-se que a média ponderada da qualidade de crédito da exposição por empréstimos soberanos do Banco continua no nível BB. A exposição do Banco reflete o porte e a concentração geral da carteira. A exposição é limitada exclusivamente pela autorização de empréstimos do Banco; não há limites de empréstimo por país. Levando em consideração a natureza regional das suas operações e os portes relativos das economias dos países mutuários, o Banco espera ter uma carteira sempre concentrada. Como mostra a Figura 7, de 2011 a 2012, a concentração da exposição por empréstimos permaneceu basicamente a
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Figura 6: QUALIDADE DE CRÉDITO DA EXPOSIÇÃO POR EMPRÉSTIMOS COM GARANTIA SOBERANA REFLETIDA NAS NOTAS DOS PAÍSES MEMBROS MUTUÁRIOS(1) 31 de dezembro de 2012 e 2011
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Figura 7: CONCENTRAÇÃO DA EXPOSIÇÃO POR EMPRÉSTIMOS(1) 31 de dezembro de 2012 e 2011 2012 6–10 14,6%
2012 CCC+ a C 0,4%
11–15 8,8%
Inadimplência selecionada 0,2%
B+ a B– 26,6%
16–20 2,6% 21–25 1,2%
Sem garantia soberana 6,5%
Grau de investimento 57,7%
BB+ a BB– 8,5%
1–5 66,2%
Sem garantia soberana 6,5%
2011 6–10 14,8%
2011 B+ a B– 27,6%
CCC+ a C 0,3%
11–15 8,8% 16–20 2,4%
Sem garantia soberana 6,2%
Grau de investimento 55,5%
21–25 1,0% 1–5 66,8%
BB+ a BB– 10,4% (1)
Em virtude do arredondamento dos dados, o total pode não corresponder exatamente à soma das parcelas.
Sem garantia soberana 6,2%
(1)
Em virtude do arredondamento dos dados, o total pode não corresponder exatamente à soma das parcelas.
mesma. Cerca de 66,2% da exposição total ainda está nas mãos dos cinco maiores mutuários.
de financiamento e investimento mais eficientes, de acordo com a tolerância ao risco estabelecida pela Diretoria Executiva.
Limitação aos empréstimos: O Convênio do Banco limita o valor total das carteiras de empréstimos e garantias ao capital subscrito, somado às reservas e superávits e deduzidas as receitas alocadas a certas reservas. Entretanto, a capacidade do Banco para conceder empréstimos é também limitada por suas políticas de captação e adequação de capital.
Modelo de Gestão de Resultado: O Modelo de Gestão de Resultado (IMM) do Banco relaciona as decisões anuais sobre os usos do resultado do Capital Ordinário com as opções associadas às inter-relações entre os diversos parâmetros, tais como: o nível dos encargos sobre empréstimos, os programas anuais de empréstimos e desembolsos, o orçamento anual de despesas administrativas e as transferências anuais de receitas. O IMM dá à Diretoria Executiva e à Administração uma metodologia para a análise integrada e simultânea desses parâmetros. O IMM é implantado por intermédio das Projeções Financeiras de Longo Prazo (LTFP, na sigla em inglês) do Capital Ordinário, que são utilizadas na tomada das decisões anuais relacionadas ao orçamento do Banco, ao nível de encargos sobre empréstimos, à disponibilidade de recursos para o GRF, a outras dotações de recursos e ao seu impacto sobre a capacidade de concessão de empréstimos do Banco de forma sustentável e a longo prazo. O IMM requer um nível mínimo de encargos sobre empréstimos com garantia soberana de modo que a receita gerada por esses encargos (com ajuste por 90% da receita das operações
Estrutura de adequação de capital: A estrutura de adequação de capital do Banco consiste em uma política de adequação de capital e sistemas que dão apoio à determinação das necessidades de capital para riscos de crédito e mercado, tanto nas operações de financiamento como de tesouraria. Além disso, a política inclui exigências de capital para os riscos operacionais e de pensão. A política de adequação de capital permite que o Banco meça o risco inerente de sua carteira de empréstimos devido à qualidade de crédito de seus mutuários e à concentração de seus empréstimos e tenha a flexibilidade de se ajustar à evolução das condições de mercado. Assim, inclui limites específicos ao risco, em termos de exigências de capital relacionadas a investimentos e derivativos, que permitem à Administração definir estratégias
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Quadro 13: TRATAMENTO DE EMPRÉSTIMOS IMPRODUTIVOS COM GARANTIA SOBERANA 30 dias após a data de vencimento
O Banco suspende desembolsos sobre o empréstimo em mora e todos os outros empréstimos do mesmo mutuário. O Banco informa o garantidor de que o mutuário se encontra em mora e solicita o pronto pagamento do valor em mora. O Banco não celebra mais nenhum contrato de empréstimo com mutuários no país em questão e não se aprova mais nenhuma proposta de empréstimo.
120 dias após a data de vencimento
O Banco suspende desembolsos sobre todos os empréstimos ao garantidor e garantidos pelo garantidor, caso o garantidor deixe de pagar os valores devidos.
180 dias após a data de vencimento
O Banco identifica como inadimplentes todos os empréstimos do país cujo governo, banco central ou qualquer entidade governamental seja mutuário ou garantidor, salvo se ficar determinado que os pagamentos de todos os valores em mora estão em processamento e serão recebidos no futuro imediato. A identificação de inadimplência implica na inversão da receita acumulada até a data e na cessação de novas acumulações até que os valores pendentes sejam recebidos. São suspensas todas as missões do Banco ao país, cujo objetivo seja a programação, a elaboração ou o processamento de empréstimos.
sem garantia soberana do Banco) cubra 90% das despesas administrativas do Capital Ordinário em uma base variável de três anos. Empréstimos improdutivos: Exceto nos casos de empréstimos sem garantia soberana, atrasos no serviço do empréstimo por parte de um mutuário em um país membro impedem a aprovação de novos empréstimos a mutuários no país membro, podem conduzir à suspensão de desembolsos e resultar na identificação do empréstimo como inadimplente, podendo fazer também com que o empréstimo seja declarado vencido e exigível. O Banco exerce sua política de acordo com uma abordagem graduada, resumida no Quadro 13. Quando um empréstimo concedido a qualquer país membro com recursos do FOE ou certos outros fundos de titularidade do Banco ou sob sua gestão tica improdutivo, todos os empréstimos concedidos a esse governo ou garantidos por ele também são considerados improdutivos. O Banco mantém um diálogo contínuo com seus mutuários para garantir que todos os empréstimos sejam prontamente quitados. No caso de empréstimos sem garantia soberana, o Comitê de Análise de Improdutividade e Risco de Inadimplência, presidido pelo Diretor de Risco, determina quando o empréstimo é classificado como improdutivo, o que pode acontecer em qualquer momento entre 30 e 90 dias após o vencimento ou, em casos especiais, em qualquer momento antes do decurso dos 30 dias. Provisões para perdas com empréstimos e garantias: Em razão da natureza dos mutuários e garantidores, o Banco espera que todos os empréstimos do Capital Ordinário com garantia soberana sejam liquidados. O Banco mantém uma carteira de empréstimos com garantia soberana praticamente sem improdutividade desde sua fundação. Durante os 53 anos de história do Banco, somente cinco países mutuários ficaram inadimplentes, durante períodos variáveis, entre 1988 e 2001. O saldo máximo agregado dos empréstimos improdutivos jamais excedeu US$ 1,211 bilhão, ou 8% do saldo total de empréstimos, e o Banco sempre recebeu integralmente o valor do principal e juros sobre esses empréstimos. Informações referentes aos países, períodos, valores vencidos e valores máximos de empréstimos do Capital Ordinário com garantia sobe-
rana que foram identificados como inadimplentes durante a história do Banco: Dados históricos de países em condição de inadimplência 31 de dezembro de 2012 (Valores em milhões de dólares dos Estados Unidos) País Panamá . . . . . . Nicarágua . . . . Peru . . . . . . . . . Honduras . . . . Suriname . . . . Suriname . . . . Suriname . . . .
em fora de Saldos condição de condição de máximos de inadimplência inadimplência(1) Dias empréstimos(2) 29-Mar-88 11-May-88 1-Mar-89 4-Dez-89 10-Nov-92 9-Nov-93 13-Dez-00
18-Mar-92 1.450 17-Sep-91 1.224 17-Sep-91 930 6-Jul-90 214 23-Dez-92 43 14-Fev-94 97 6-Jun-01 175
$320 78 674 223 12 13 27
(1)
Datas de pagamentos. Saldo máximo de empréstimos no encerramento de qualquer exercício durante o período de inadimplência do país.
(2)
O Banco mantém provisões para perdas com empréstimos e garantias para reconhecer as prováveis perdas inerentes a suas carteiras de empréstimos e garantias, relacionadas principalmente a operações sem garantia soberana. Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha empréstimos sem garantia soberana classificados como prejudicados no valor de US$ 268 milhões (2011—US$ 129 milhões). De acordo com a política do Banco, foi reconhecida uma provisão de US$ 22 milhões para perdas com empréstimos e garantias durante 2012 (2011—US$ 3 milhões). Em 31 de dezembro de 2012, as provisões totalizavam US$ 197 milhões (2011—US$ 175 milhões). As provisões para perdas com empréstimos e garantias sem garantia soberana representavam 4,3% do saldo combinado das carteiras correspondentes (2011—4,0%). Risco de crédito comercial: Risco de crédito comercial é a exposição a perdas que poderiam resultar da inadimplência de uma das contrapartes do Banco em investimentos, operações financeiras ou swaps. As principais fontes de risco de crédito comercial são os instrumentos financeiros em que o Banco investe suas posições líquidas. De acordo com suas políticas conservadoras de risco, o Banco investe exclusivamente em instrumentos de dívida de alta qualidade emitidos por governos, órgãos governamentais, organizações multilaterais, bancos e empresas, inclusive em títulos lastreados em ativos e hipotecas.
discussÃo e anÁlise da administração
O processo utilizado pelo Banco para controlar o risco de crédito comercial inclui: a) especificação de investimentos autorizados; b) estabelecimento de listas aprovadas de contrapartes, emitentes e distribuidoras aceitáveis; c) definição de limites aceitáveis de nota de crédito; e d) especificação de limites de exposição e prazo para contrapartes, emitentes e distribuidoras aceitáveis, com base em seu porte e capacidade creditícia. Como parte de suas atividades regulares de investimento, captação e gestão de ativos e passivos, o Banco usa instrumentos derivativos, principalmente swaps, para fins de hedging. O uso de derivativos é limitado a distribuidoras e contrapartes autorizadas selecionadas com base em políticas conservadoras de gestão de riscos. O Banco estabeleceu limites de exposição para cada contraparte de derivativos e tem contratos mestres de derivativos com disposições de liquidação por compensação obrigatória. Esses contratos também preveem a exigência de garantias para os casos em que a exposição de marcação ao mercado exceda certos patamares contratuais. Os limites de exposição às contrapartes são calculados e monitorados com base nas potenciais exposições de crédito modeladas durante a vida da carteira de cada contraparte. Para modelar as interações complexas dos fatores de risco de mercado, a dinâmica da carteira e o impacto dos mecanismos de atenuação de riscos, tais como limiares quantitativos para
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as garantias e gatilhos para a rescisão, são usadas simulações para estimar a potencial exposição de crédito. A monitoração das exposições do Banco e a gestão desses riscos são processos contínuos. O Banco não espera que qualquer de suas contrapartes em swaps entre em inadimplência. O Banco trata a exposição de crédito atual como o custo de reposição do respectivo instrumento derivativo. Esse valor também é conhecido como risco de reposição ou valor da exposição de marcação a mercado. A exposição de marcação a mercado é a medida, em um determinado momento, do valor de um contrato derivativo no mercado aberto. Quando a marcação a mercado é positiva, a contraparte deve ao Banco e, portanto, cria uma exposição para o Banco. Quando a marcação a mercado é negativa, o Banco deve à contraparte e não existe risco de reposição. Quando o Banco tem mais de uma transação com derivativos em curso, com a mesma contraparte de derivativo, a exposição “líquida” de marcação a mercado representa o valor líquido das exposições positivas e negativas com a mesma contraparte. Quando essa marcação a mercado líquida é negativa, a exposição do Banco à contraparte é considerada nula. O Quadro 14 apresenta detalhes sobre a exposição de crédito estimada atual das carteiras de investimentos e swaps do Banco, sem considerar garantias, por categoria de notas da contraparte. Em 31 de dezembro de 2012, a exposição de crédito
Quadro 14: EXPOSIÇÃO DE CRÉDITO ATUAL, SEM CONSIDERAR GARANTIAS, POR CATEGORIA DE NOTA DA CONTRAPARTE (Em milhões de dólares dos Estados Unidos) 31 de dezembro de 2012 Exposição Investimentos total por Governos Exposição investimentos % do Nota da contraparte e órgãos Bancos Empresas ABS e MBS líquida e swaps total A+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 445 $ — $ — $ — $ — $ 445 3,0 AAA(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.281 297 — 43 — 3.621 24,8 AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.940 2.163 11 464 195 8.773 59,9 A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 571 — 356 11 1.043 7,1 BBB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 — — 182 — 201 1,3 BB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 — — 56 — 131 0,9 B– . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — 130 — 130 0,9 CCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 156 — 156 1,1 CC e inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 140 — 140 1,0 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $9.865 $3.031 $ 11 $1.527 $206 $14.640 100 31 de dezembro de 2011 Exposição Investimentos total por Governos Exposição investimentos % do Nota da contraparte e órgãos Bancos Empresas ABS e MBS líquida e swaps total A+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 105 $ — $ — $ — $ — $ 105 0,7 273 — 4.414 31,3 AAA(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.651 490 — AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.436 2.587 — 701 290 8.014 56,8 A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 246 — 202 88 683 4,8 BBB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 — — 296 — 358 2,5 BB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 60 — 60 0,4 B– . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — 140 — 140 1,0 CCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 213 — 213 1,5 CC e inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 134 — 134 1,0 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $8.401 $3.323 $ — $2.019 $378 $14.121 100
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totalizava US$ 14,645 bilhões, em comparação com US$ 14,121 bilhões em 31 de dezembro de 2011. A qualidade de crédito das carteiras continua elevada, com 84,7% das contrapartes com nota AAA e AA, 3,0% com as mais elevadas notas de curto prazo (A1+), 7,1% com nota A, 1,3% com nota BBB e 3,9% com nota inferior a BBB, em comparação com 88,1%, 0,7%, 4,8%, 2,5% e 3,9%, respectivamente, em 2011. Sem considerar garantias, a atual exposição de crédito por swaps aumentou de US$ 5,020 bilhões em 31 de dezembro de 2011 para US$ 5,140 bilhões em 31 de dezembro de 2012. A exposição de crédito por swaps é compensada por garantias (Títulos do Tesouro dos EUA ou disponibilidades) no valor de US$ 4,929 bilhões (2011— US$ 4,642 bilhões), resultando em uma exposição de US$ 211 milhões por swaps sem garantias em 31 de dezembro de 2012, em comparação com US$ 378 milhões em 2011. O Banco também recebeu garantias adicionais das contrapartes no valor de US$ 639 milhões (2011—US$ 10 milhões). Em 31 de dezembro de 2012, do total atual da exposição de crédito na Europa, no valor de US$ 5,634 bilhões (2011— US$ 6,718 bilhões), a exposição direta a três países da zona do euro com nota BBB+ ou inferior (Itália, Portugal e Espanha) era de US$ 19 milhões (2011—US$ 147 milhões). A exposição compunha-se inteiramente de órgãos públícos. Além disso, nos países especificados, o Banco tinha exposição de US$ 310 milhões (2011—US$ 401 milhões) em títulos lastreados em ativos e hipotecas, com nota geralmente superior à dos títulos soberanos, e nenhuma exposição líquida por swaps (2011—US$ 24 milhões). O restante da exposição de crédito atual na Europa, no valor de US$ 5,305 bilhões (2011—US$ 6,146 bilhões), independente da classe de ativos, referia-se a países com nota AA- ou superior. Risco de mercado O Banco enfrenta riscos resultantes das movimentações de mercado, principalmente variações nas taxas de juros e de câmbio, atenuados pela estrutura integrada de gestão de ativos e passivos. Gestão de ativos e passivos: O objetivo da gestão de ativos e passivos é gerir as características de composição de moedas, perfil de vencimentos e sensibilidade às taxas de juros da carteira de passivos que dá apoio à liquidez e cada um dos produtos de financiamento, de acordo com os requisitos específicos daquele produto e dentro dos parâmetros de risco prescritos. O Banco emprega derivativos para gerir suas exposições de ativos e passivos, alinhando as características de suas dívidas com os ativos que está financiando. Além disso, o Banco faz uso de derivativos para gerir o modified duration” de seu patrimônio dentro de uma banda de política definida. A política de gestão de ativos e passivos do Banco, entre outras coisas, prevê regras para a gestão ativa do equity duration e para limitar o agrupamento de resgates em qualquer período de 12 meses. Em 31 de dezembro de 2012, havia swaps de gestão de ativos e passivos em carteira, com valor referencial de US$ 6,889 bilhões (2011—US$ 6,143 bilhões), para manter o equity duration dentro dos limites da política do Banco.
Risco de taxa de juros: O Banco está exposto a duas fontes potenciais de risco de taxa de juros. A primeira é a exposição a alterações na margem líquida entre a taxa auferida sobre os ativos e o custo das captações usadas para financiá-los. A segunda é a exposição a alterações na receita auferida sobre a parcela dos ativos financiada pelo patrimônio. O Banco atenua sua exposição às alterações líquidas das margens por uma formulação de repasse de custos, calculada em bases reais ou estimadas, incorporada às taxas de juros debitadas, ou por intermédio de hedges de exposições de taxas de juros correlatas. Esses empréstimos com repasse de custos representavam aproximadamente 93% da carteira de empréstimos em 31 de dezembro de 2012; os 7% restantes são empréstimos de emergência, empréstimos sem garantia soberana e empréstimos com taxas fixas. Uma pequena parcela dos empréstimos com repasse de custos (empréstimos com taxa reajustável) tem algum risco residual de taxa de juros, devido à defasagem de seis meses inerente ao cálculo da taxa de juros sobre os empréstimos. O Banco financia e investe sua liquidez em estruturas de taxas conjugadas, usando restrições específicas às diferenças de duration, de tal modo evitando a exposição excessiva ao risco de taxas de juros. O Banco atenua sua exposição a alterações no resultado induzidas pela gestão do duration de seu patrimônio em uma faixa que vai de quatro a seis anos, usando uma combinação de atribuição de patrimônio para o financiamento de certos ativos (em sua maior parte de taxa fixa) e swaps de taxas de juros especificamente emitidos para esse fim. Conquanto as variações nas taxas de juros, no longo prazo, venham a resultar em variações correspondentes no retorno sobre o patrimônio, o efeito sobre um único exercício é relativamente pequeno, devido ao fato de que o patrimônio financia principalmente ativos remunerados a taxas fixas e, no caso dos ativos financiados por captações, a maior parte da exposição à taxa de juros é repassada aos mutuários ou protegida por hedge mediante o uso de instrumentos derivativos. Risco de taxa de câmbio: Para minimizar o risco de taxa de câmbio em um ambiente onde são usadas várias moedas, o Banco financia ativos em qualquer moeda com obrigações na mesma moeda, depois dos swaps, de acordo com o que prescreve o Convênio. Além disso, o Banco mantém basicamente todo o seu patrimônio e ativos financiados pelo patrimônio em dólares dos Estados Unidos. A Figura 8 apresenta a composição de moedas em que estão expressos os ativos e passivos do Banco (depois dos swaps) no fim de 2012 e 2011. Risco de liquidez O risco de liquidez decorre das necessidades gerais de financiamento das atividades do Banco e da gestão de seu ativo e passivo. Inclui o risco de o Banco não conseguir financiar a carteira de ativos com vencimentos e taxas apropriados (risco de financiamento); o risco de não conseguir liquidar uma posição em tempo hábil e a um preço razoável (risco de liquidação); e a exacerbação de ambos os riscos resultante da alo-
discussÃo e anÁlise da administração
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Figura 8: COMPOSIÇÃO DAS MOEDAS DOS ATIVOS E PASSIVOS 31 de dezembro de 2012 e 2011 ATIVO—2012
PASSIVO—2012
Euros 1%
Euros 2%
Dólares dos Estados Unidos 99%
ATIVO—2011
Dólares dos Estados Unidos 98%
Francos suiços 1%
Ienes 1% Francos suiços 1%
PASSIVO—2011
Ienes 1%
Euros 2%
Euros 3% Dólares dos Estados Unidos 96%
cação de uma parcela substancial de uma carteira de ativos ou passivos a um tipo específico de instrumento (risco de concentração). O Banco gere o risco de liquidez por meio de sua política de liquidez, política de gestão de ativos e passivos e de seu programa de captações a curto prazo. A política de liquidez do Banco determina um nível mínimo de liquidez, projetado para que o Banco possa se eximir de captar recursos durante um determinado período sem deixar de cumprir suas obrigações. A política de gestão de ativos e passivos do Banco, além de otimizar a alocação de patrimônio e endividamento para financiar os diversos ativos do Banco, limita os valores de refinanciamento de dívida em um determinado período. Finalmente, no âmbito do programa de captações a curto prazo, são emitidas notas com deságio e vencimento inferior a um ano, para a gestão de necessidades de fluxo de caixa. Risco de pensão O risco de pensão representa a exposição resultante da obrigação do Banco, de financiar eventuais variações no déficit/superávit de seus planos de pensão e benefícios pós-aposentadoria. Como as características de risco e retorno dos ativos e passivos de pensão relacionados com os Planos do Banco não correspondem, o patrimônio do Banco fica exposto à volatilidade da posição de financiamento dos Planos. A principal medida de risco
Dólares dos Estados Unidos 95%
para os Planos do Banco é o risco ativo, ou seja, a volatilidade da diferença de desempenho dos ativos and passivos do Plano. Em outras palavras, a medida de como os ativos dos Planos acompanham seus passivos. Variações nos passivos dos Planos são causadas por dois fatores: (i) variações nas taxas de juros de títulos privados de alta qualidade e longo prazo dos EUA usados para descontar o fluxo de passivos de pensão e (ii) variações no perfil demográfico dos Planos. Em contraste, a variação nos ativos dos Planos é afetada por: (i) flutuações no valor de mercado dos ativos em que os Planos investiram (ou seja, ações, muitos tipos de títulos de renda fixa, títulos imobiliários e outros investimentos dos Planos) e (ii) variações nas taxas de juros de obrigações de alta qualidade e longo prazo. Se houvesse uma correspondência exata entre os ativos dos Planos e as variações nos passivos dos Planos, não haveria nenhum risco ativo. Entretanto, como uma grande parcela dos ativos dos Planos inclui ações e outros títulos cujos valores são influenciados por outros fatores além das taxas de juros, os ativos dos Planos têm uma sensibilidade muito menor do que os passivos, em termos variações nas taxas de juros de longo prazo, resultando em risco ativo. Segundo sua política de adequação de capital, o Banco determina exigências específicas de capital para o risco ativos em seus Planos.
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Risco operacional O risco operacional é resultante de processos, indivíduos ou sistemas internos inadequados ou em falha, ou de eventos externos que possam causar perdas financeiras ou danos à sua reputação. Essas falhas podem ocorrer durante a execução de processos que visam ao cumprimento dos objetivos do Banco; o risco operacional é inerente a todas as operações e processos. Além disso, o risco operacional inclui fraudes e falhas no desempenho, por parte do Banco, de suas responsabilidades contratuais, fiduciárias e de agência. O Banco tem políticas e procedimentos em vigor, que cobrem diferentes aspectos do risco operacional. Esses aspectos incluem os altos padrões de ética de negócios do Banco e seu sistema estabelecido de controles internos. Esses padrões são suplementados pelo planejamento de recuperação de desastre/ contingência, pela Política de Divulgação de Informações, por procedimentos de auditoria da integridade de clientes e projetos, por procedimentos de gestão de risco e conformidades fiduciárias em projetos, bem como políticas de compras e aquisições. Em 2012, o Banco combinou as funções de Gestão de Risco Operacional e Controle Interno de Relatórios Financeiros (ICFR, na sigla em inglês) sob a gestão do Diretor de Risco, com o objetivo de integrar processos comuns e obter eficiências operacionais. O Banco continuou a implementar uma Estrutura de Gestão de Risco Operacional Framework (ORMF, na sigla em inglês) integrada, que inclui a realização de avaliações de risco e controle, assim como treinamento para as unidades de negócios. Foi elaborado um programa plurianual para a implementação da ORMF, que está sendo executado com vistas a melhorar a gestão dos riscos operacionais enfrentados pelo Banco. Controle interno de relatórios financeiros: O Banco aplica a Estrutura Integrada de Controle Interno do Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway para o controle de seus relatórios financeiros e estabeleceu um processo anual para que a Administração apresente um relatório sobre a eficácia dos ICFR e para que os auditores externos avaliem e apresentem um parecer acerca da eficácia dos ICFR. O relatório da Administração e o parecer dos auditores externos sobre os controles internos na elaboração dos relatórios financeiros de 2012 estão incluídos nas demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES E INFORMAÇÕES ADICIONAIS Base de apresentação As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP), que exigem da Administração estimativas e pressupostos que afetam os valores declarados (vide Nota B às demonstrações contábeis).
Políticas contábeis fundamentais O Banco acredita que as políticas contábeis pertinentes e significativas discutidas abaixo, que são aplicadas na apresentação dos resultados financeiros de acordo com os GAAP e que podem envolver um alto grau de julgamento e complexidade e se relacionam com assuntos inerentemente incertos. Valor justo dos instrumentos financeiros: O Banco utiliza medidas de valor justo na contabilização da carteira de investimentos de curto prazo, captações escolhidas para a opção de valor justo e todos os derivativos (principalmente swaps cambiais e de taxa de juros) e para as divulgações de instrumentos financeiros. Os valores justos baseiam-se em preços cotados pelo mercado, quando disponíveis. Caso contrário, os valores justos são baseados em preços cotados por serviços de precificação externos, se disponíveis, em cotações solicitadas a corretoras ou distribuidoras de valores ou preços derivados de modelos de precificação alternativos, utilizando fluxos de caixa descontados. Os modelos de precificação em geral usam dados de fontes de mercado, tais como curvas de rendimento de taxa de juros, taxas de câmbio e volatilidade de opções. Esses dados podem ter um efeito significativo sobre os valores justos declarados para os ativos e passivos e as respectivas receitas e despesas. A Administração acredita que as medidas de valor justo sejam razoáveis, dados os processos utilizados para obter e priorizar dados observáveis (isto é, preços e parâmetros externos), bem como a aplicação uniforme dessa abordagem em períodos sucessivos. O componente de juros das variações no valor justo dos títulos de curto prazo e respectivos derivativos é refletido em Receita de investimentos—Juros, na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. As demais variações no valor justo desses títulos são apresentadas em Receita de investimentos—Ganhos líquidos. O componente de juros das variações no valor justo das captações e dos derivativos de captações, empréstimos e equity duration é contabilizado como Despesas de captação, Receita de empréstimos e Outras receitas de juros, respectivamente. As demais variações no valor justo desses instrumentos são demonstradas em Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo. Vide Nota R às demonstrações contábeis. Provisões para perdas com empréstimos e garantias: O Banco mantém provisões para perdas com suas carteiras de empréstimos e garantias em níveis que a Administração acredita adequados para absorver as perdas estimadas inerentes à carteira como um todo na data do balanço patrimonial. O estabelecimento do nível dessas provisões requer um grau significativo de discernimento. O uso de diferentes estimativas ou pressupostos e variações em fatores externos podem produzir níveis de provisões significativamente diferentes. Em razão da natureza dos mutuários e garantidores, a expectativa do Banco é que todos os empréstimos com garantia soberana sejam amortizados. Sendo assim, o nível das provisões para perdas com empréstimos e garantias é relativamente baixo e principalmente relacionado com as carteiras de garantias e empréstimos sem garantia soberana.
discussÃo e anÁlise da administração
Pensões e outros benefícios pós-aposentadoria: O Banco participa, juntamente com a CII, de planos de pensões e benefícios pós-aposentadoria que cobrem praticamente todos os seus funcionários. Todos os custos, ativos e passivos associados aos planos são distribuídos entre o Banco e a CII com base na participação de seus respectivos funcionários nos planos. Os custos distribuídos ao Banco são posteriormente distribuídos entre o Capital Ordinário e o FOE com base em uma fórmula de distribuição de custos aprovada pela Assembleia de Governadores. As premissas atuariais aplicadas na determinação das obrigações por benefícios projetadas e da posição de financiamento associada a esses planos baseiam-se nas taxas de juros vigentes no mercado financeiro, na experiência e nas melhores estimativas feitas pela Administração quanto a variações futuras nos benefícios e nas condições econômicas. Para obter mais detalhes, consulte a Nota S às demonstrações contábeis.
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• A independência dos auditores externos deve ser confirmada pelo Comitê de Auditoria anualmente. • Os auditores externos têm pleno acesso ao Comitê de Auditoria e à Diretoria Executiva.
FUNDO PARA OPERAÇÕES ESPECIAIS
Independência dos auditores externos: O Comitê de Auditoria é responsável por, entre outras coisas, assessorar a Diretoria Executiva na supervisão da função de auditoria externa, assim como garantir a independência dos auditores externos. Nesse sentido, o Comitê de Auditoria orienta-se pelos seguintes princípios fundamentais:
Informações gerais O FOE foi criado nos termos do Convênio com o objetivo de conceder empréstimos “em termos e condições que permitam atender a circunstâncias especiais que se apresentem em determinados países ou que se relacionem com determinados projetos”. Os períodos de amortização para empréstimos do FOE são mais prolongados e as taxas de juros são inferiores às dos empréstimos do Capital Ordinário do Banco. Nos termos do Convênio, o Capital Ordinário dever-se-á sempre manter, utilizar, comprometer, investir ou, de qualquer outro modo, dele se deverá dispor, de forma completamente independente do FOE. Demonstrações contábeis distintas têm de ser elaboradas paras as operações do Capital Ordinário e do FOE. Os recursos do Capital Ordinário não poderão ser, em nenhuma circunstância, empregados para cobrir perdas ou passivos resultantes de operações do FOE. Despesas administrativas e de outra natureza pertinentes às operações do FOE são debitadas do FOE (vide Nota B às demonstrações contábeis). Em 2012, o Banco aprovou 21 empréstimos paralelos no valor total de US$ 1,048 bilhões, consistindo em US$ 320 milhões e US$ 728 milhões dos recursos do FOE e do Capital Ordinário, respectivamente (2011—19 empréstimos totalizando US$ 583 milhões, consistindo em US$ 181 milhões e US$ 402 milhões dos recursos do FOE e do Capital Ordinário, respectivamente). Em 31 de dezembro de 2012, o saldo dos empréstimos do FOE somava US$ 4,277 bilhões (2011—US$ 4,162 bilhões). Em 31 de dezembro de 2012, o saldo do FOE era de US$ 5,569 bilhões (2011—US$ 5,429 milhões), resultante sobretudo da subscrição de cotas de contribuição de governos dos países membros do Banco, menos o alívio de dívidas concedido aos países membros mutuários mais pobres e transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores.
• O plano de trabalho dos auditores externos, incluindo serviços de auditoria e correlatos, deve ser aprovado pela Diretoria Executiva com base em recomendação feita pelo Comitê de Auditoria. • A participação dos auditores externos em serviços não relacionados a auditoria é limitada a serviços excepcionais relacionados a auditoria e requer a aprovação da Diretoria Executiva, que atua mediante a recomendação do Comitê de Auditoria. • Os sócios encarregados do serviço e os revisores devem sofrer rotação pelo menos a cada cinco anos. • O desempenho dos auditores externos é avaliado anualmente.
Aumento dos recursos do FOE Em 31 de outubro de 2011, como parte do BID-9, a Assembleia de Governadores autorizou o aumento de recursos do FOE, consistindo em US$ 479 milhões adicionais em novas cotas de contribuição a serem pagas pelos países membros do Banco em dólares dos Estados Unidos. Os países membros têm a opção de fazer contribuições em um único pagamento (ou seja, sua parcela dos US$ 479 milhões) ou em cinco pagamentos anuais de igual valor de sua parcela do valor sem desconto dos US$ 479 milhões, estabelecido como US$ 517,3 milhões, a partir de 2011. Em 31 de dezembro de 2012, haviam sido recebidos instrumentos de contribuição no valor de US$ 473 milhões, dos quais US$ 377 milhões foram pagos.
Auditores externos Informações gerais: Os auditores externos são nomeados pela Assembleia de Governadores, de acordo com um processo de concorrência. Em março de 2012, após um processo de concorrência, a Assembleia de Governadores nomeou a KPMG LLP (KPMG) como auditores externos do Banco no período de 2012 a 2016, já que a Ernst & Young LLP concluiu seu segundo e último quinquênio, em conformidade com a política de rotação obrigatória do Banco. Os honorários contratados para os serviços de auditoria prestados ao Banco pela KPMG em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis e dos controles internos de 2012 totalizaram US$ 1.169.000. A KPMG também presta serviços de auditoria a fundos fiduciários administrados pelo Banco e aos planos de aposentadoria do pessoal do Banco, com honorários contratados de US$ 490.000 em 2012.
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MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO Os recursos do MFI são usados para subsidiar parte dos juros devidos pelos mutuários sobre certos empréstimos aprovados do Capital Ordinário até 31 de dezembro de 2006: um máximo de 3,62% por ano (5% por ano para certos empréstimos) da taxa de juros incidente sobre tais empréstimos. O MFI é financiado com receitas derivadas de seus próprios investimentos.
FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID Em 2007, a Assembleia de Governadores aprovou a criação do GRF com o objetivo de conceder financiamentos não reembolsáveis especificamente para tratar de circunstâncias especiais que surgem em determinados países (neste momento, apenas o Haiti) ou para projetos específicos. O GRF atualmente é financiado por transferências de receitas do Capital Ordinário.
Como parte do BID-9, a Assembleia de Governadores comprometeu-se, em princípio, sujeito a aprovações anuais da Assembleia de Governadores, a aportar US$ 200 milhões anuais em transferências do resultado do Capital Ordinário para o GRF de 2011 a 2020. Em março de 2012, a Assembleia de Governadores aprovou a transferência de US$ 200 milhões (2011— US$ 200 milhões) do resultado do Capital Ordinário para o GRF. Os financiamentos não reembolsáveis do GRF aprovados para o Haiti durante 2012 totalizaram US$ 245 milhões (2011— US$ 241 milhões).
demonstrações contábeis
CAPITAL ORDINÁRIO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ACERCA DA EFICÁCIA DO CONTROLE INTERNO SOBRE RELATÓRIOS FINANCEIROS
17 de março de 2013 A Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é responsável por criar e manter um controle interno eficaz sobre os relatórios financeiros do Banco. A Administração avaliou o controle interno sobre relatórios financeiros do Capital Ordinário do Banco, aplicando os critérios de controle interno eficaz definidos na Estrutura Integrada de Controle Interno estabelecida pelo Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway. A Administração analisou a eficácia do controle interno sobre relatórios financeiros do Capital Ordinário do Banco em 31 de dezembro de 2012. Com base na análise, a Administração acredita que o controle interno do Capital Ordinário do Banco sobre relatórios financeiros é eficaz em 31 de dezembro de 2012. Há limites inerentes na eficácia de qualquer sistema de controle interno, inclusive a possibilidade de erro humano e de que os controles sejam burlados ou contornados. Assim sendo, mesmo que seja eficaz, o controle interno pode oferecer uma garantia apenas razoável no tocante à elaboração de demonstrações contábeis. Ademais, em virtude de mudanças nas condições, a eficácia do controle interno pode variar no decorrer do tempo. A KPMG LLP, um escritório de contabilidade pública independente e registrado, emitiu um parecer sem qualificações sobre a eficácia do controle interno do Capital Ordinário do Banco sobre a elaboração de relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2012. Além disso, as demonstrações contábeis do Capital Ordinário do Banco, em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foram auditadas pela KPMG LLP.
Luis Alberto Moreno Presidente
Jaime Alberto Sujoy Vice-Presidente de Finanças e Administração
Edward Bartholomew Gerente Geral de Finanças e Diretor Financeiro
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CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
BALANÇO PATRIMONIAL Em milhões de dólares dos Estados Unidos
31 de dezembro
2012 2011
ATIVO Caixa e investimentos
Caixa—Notas C e W . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.021 $ 1.189 Investimentos—Carteira de curto prazo—Notas D, K, L e W, Anexo I-1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.399 $15.420 13.703 Saldo de empréstimos—Notas E, T e W, Anexos I-2 e I-3 . . . . . . . 68.640 66.130 Provisão para créditos de liquidação duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . (180) 68.460 (150) Juros e outros encargos acumulados
Sobre investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Sobre empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439 Sobre swaps, líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 352 826
40 466 345
$14.892 65.980
851
Valores a receber de países membros—Nota G
Obrigações não negociáveis e não remuneradas: Obrigações à demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 Notas a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 Valores necessários para a manutenção de valor de ativos monetários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 278
1
295
11 112 6.702 215
7.040
— 2 331 325 91 422 47 $92.209
374 $89.432
Swaps cambiais e de taxa de juros—Notas K, L e W
Investimentos—curto prazo—Anexo I-1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6.450 Captações—Anexo I-4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279 6.803 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros ativos
Valor a receber sobre venda de títulos para investimento . . . . . . Imobilizado, líquido—Nota H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
73 221
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo
Captações—Notas I, J, L e W, Anexo I-4 Curto prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 840 $ 898 Médio e longo prazo:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Medidas ao valor justo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45.458 48.901 Medidas ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19.267 $65.565 14.124 Swaps cambiais e de taxa de juros—Notas K, L e W Investimentos—curto prazo—Anexo I-1 . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 80 Empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.855 1.658 Captações—Anexo I-4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639 2.567 794 Valor a pagar sobre compra de títulos para investimento . . . . . . — Valor a pagar sobre garantias recebidas em numerário . . . . . . . . 805 Passivo de planos de benefícios pós-aposentadoria—Nota S . . . 1.153 Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID . . . . . . . . . 351 Valores a pagar para a manutenção de valor de ativos monetários—Nota G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Juros acumulados sobre captações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532 Contas a pagar e despesas acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494 Total to passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.528 Patrimônio líquido
$63.923
2.532 33 910 796 272 219 538 415 69.638
Capital—Nota O, Anexos I-5 e I-6 Subscritas 9688828 ações (2011—8702335 ações) . . . . . . . . . . 116.880 104.980 Menos parcela exigível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (112.240) (100.641) Capital integralizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.640 4.339 Subscrições de capital a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (18) — Lucros retidos—Nota P . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16.392 15.488 Outros resultados abrangentes acumulados (prejuizo)—Nota Q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (333) 20.681 (33) 19.794 Total do passivo e patrimônio líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . $92.209 $89.432 As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações contábeis
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CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E LUCROS RETIDOS Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Receitas
Empréstimos Juros, depois dos swaps—Notas E e K. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.601 $1.683 $ 1.764 Outras receitas de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 59 66 1.668 1.742 1.830 Investimentos—Nota K Juros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 99 178 Ganhos líquidos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293 9 446 Outras receitas de juros—Nota K .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 112 7 Outros.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 18 21 Total das receitas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.189 1.980 2.482 Despesas
Despesas de captação Juros, depois dos swaps—Notas I, J, K e L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Custos de captação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Custos de recompra de dívidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Provisão para perdas com empréstimos e garantias—Nota F.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas administrativas—Nota B. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Programas especiais.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total das despesas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
508 455 523 12 12 27 (1) (5) — 519 462 550 22 3 24 663 600 573 75 79 83 1.279 1.144 1.230
Lucro antes dos ajustes líquidos de valor justo realizados nas carteiras de longo prazo e transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores. . . . . . 910 836 1.252 Ajustes líquidos de valor justo realizados nas carteiras exceto as de curto prazo—Notas I, J, K e R. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194 (919) (850) Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores—Nota N . . . . . . . . . . . . (200) (200) (72) Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 904 (283) 330 Lucros retidos, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.488 15.771 15.441 Lucros retidos, encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $16.392 $15.488 $15.771
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2012 2011 2010
Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 904 $ (283) $330 Outros resultados abrangentes acumulados (prejuizo)—Nota Q Ajustes de tradução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (8) (3) (25)
Reconhecimento de variações em ativos e passivos de benefícios pós-aposentadoria—Nota S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (292) (880) (19) Total dos outros lucros (prejuízos) abrangentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (300) (883) (44) Lucro (prejuízo) abrangente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 604 $(1.166) $286
As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
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CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Fluxos de caixa gerados por atividades de empréstimo e investimento
Empréstimos: Desembolsos de empréstimos (excluindo-se participações) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ (6.883) Liquidações de empréstimos (líquidos de participações) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.571 Caixa líquido aplicado em atividades de empréstimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2.312) Compras brutas de investimentos mantidos até o vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Recursos brutos gerados pelo vencimento ou a venda de investimentos mantidos até o vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Aquisição de imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (22) Outros ativos e passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (32) Caixa líquido aplicado em atividades de empréstimo e investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . (2.366)
$ (7.898) $(10.341) 4.601 5.598 (3.297) (4.743) — (4.409) — (21) (9) (3.327)
7.373 (33) (30) (1.842)
6.808 (7.919)
11.726 (9.998)
6.121 (5.253) 898 71 — (317) 409
469 (2.349) 12 30 — — (110)
(21.150) 23.977 1.748 (215) 18 114 18 (576) — (69) 3.865
(31.865) 32.691 1.864 (373) 251 — 21 (574) — (55) 1.960
Fluxos de caixa gerados por atividades de financiamento
Captações de médio e longo prazo: Recursos gerados por emissões de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12.067 Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (9.613) Captações de curto prazo: Recursos gerados por emissões de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.445 Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4.503) Garantias recebidas em numerário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (105) Valores recebidos de países membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Valores recebidos em subscrições de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358 Pagamentos de manutenção de valor para os países membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (158) Caixa líquido gerado por (aplicado em) atividades de financiamento . . . . . . . . . . . . . . . . 2.507 Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Compras brutas de investimentos de curto prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (29.087) Recursos brutos gerados pelo vencimento ou a venda de investimentos de curto prazo . 28.723 Receita de operações de crédito, depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.695 Juros e outros encargos sobre captações, depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1.000) Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (7) Receita de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Outras receitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Despesas administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (586) Transferências para o Fundo Não Reembolsável do BID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (121) Programas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (78) Caixa líquido gerado por (aplicado em) atividades operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (310)
Efeito de flutuações de taxas de câmbio sobre o caixa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aumento (redução) no caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 (168)
—
(8)
947
—
Caixa, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.189
242
242
Caixa, encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 1.021
$1.189
$ 242
As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Nota A—Origem O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é uma organização internacional constituída em dezembro de 1959, de propriedade dos respectivos países membros, que incluem 26 países membros mutuários e 22 países membros não mutuários. Os cinco maiores países membros em termos de participação acionária (com suas respectivas parcelas do poder de voto total) são os Estados Unidos (30,0%), Argentina (10,9%), Brasil (10,9%), México (7,0%) e Venezuela (5,1%). O objetivo do Banco é promover o desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe, oferecendo principalmente empréstimos e a assistência técnica correspondente para projetos específicos e programas de reforma econômica. As principais atividades do Banco são conduzidas por meio do Capital Ordinário, que é suplementado pelo Fundo para Operações Especiais (FOE), pelo Mecanismo de Financiamento Intermediário (MFI) e pelo Fundo Não Reembolsável do BID (GRF). O FOE foi instituído com o objetivo de conceder empréstimos em condições altamente concessionais nos países membros menos desenvolvidos do Banco. O objetivo do MFI é subsidiar parte dos pagamentos de juros sobre empréstimos concedidos a certos mutuários com recursos do Capital Ordinário até 31 de dezembro de 2006. O GRF foi instituído em 2007 com a finalidade de oferecer financiamentos não reembolsáveis especificamente para tratar de circunstâncias especiais que surgem em determinados países (neste momento, apenas o Haiti) ou para projetos específicos. Nota B—Resumo das principais práticas contábeis As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP). A elaboração de tais demonstrações contábeis exige da Administração estimativas e pressupostos que afetam os valores declarados dos ativos e passivos, a declaração dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e os valores declarados de receitas e despesas durante o período. Os resultados finais podem diferir dessas estimativas. Foram feitos discernimentos significativos na avaliação de certos instrumentos financeiros, da adequação das provisões para perdas com empréstimos e garantias, das obrigações projetadas por benefícios dos planos de pensões e benefícios pós-aposentadoria, do valor justo dos ativos dos planos e da posição de financiamento e custo líquido periódico dos benefícios associados a esses planos. Certos valores apresentados nos balanços patrimoniais de 2011 e 2010 foram reclassificados para que se conformem com a apresentação de 2012. Novos pronunciamentos sobre contabilidade No último trimestre de 2011, o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu a Atualização de Norma Contábil ASU No. 2011-11, que requer a declaração de valores brutos e líquidos referentes a instrumentos financeiros e derivativos que podem ser
compensados no Balanço Patrimonial, assim como instrumentos e operações sujeitos a um acordo similar a um acordo global de compensação. As declarações exigidas aplicam-se ao Banco a partir de 1° de janeiro de 2013 e devem ser retrospectivas para todos os períodos de comparação apresentados. Essas declarações serão incluídas nas demonstrações contábeis trimestrais condensadas de 31 de março de 2013 e não terão nenhum impacto na posição financeira ou nos resultados das operações do Banco. Além disso, em 2011 o FASB emitiu a Atualização de Norma Contábil ASU No. 2011-04, que, entre outras mudanças, ampliou as atuais exigências de declaração de medidas ao valor justo para harmonizar as exigências comuns de declaração com as normas internacionais, e esclareceu a intenção do FASB acerca da aplicação das atuais exigências de medição ao valor justo. Essa atualização entrou em vigor em 2012, e as respectivas e pertinentes declarações foram incluídas na Nota L—Medições ao valor justo. As alterações determinadas na ASU No. 2011-04 não tiveram nenhum impacto na posição financeira ou nos resultados das operações do Banco. Contabilização de valores expressos em moeda estrangeira As demonstrações contábeis são expressas em dólares dos Estados Unidos. Entretanto, o Banco conduz suas operações nas moedas de praticamente todos os seus membros, sendo todas consideradas funcionais na medida em que as operações são conduzidas nessas moedas. Os recursos do Capital Ordinário são derivados do capital, captações e resultados acumulados nessas diversas moedas. Os ativos e passivos expressos em moedas funcionais são traduzidos para dólares dos Estados Unidos a taxas de câmbio praticadas pelo mercado nas datas do Balanço Patrimonial. Com exceção dos ativos monetários derivados da integralização de capital social, que contam com manutenção de valor, como descrito abaixo, os ajustes líquidos resultantes da tradução de valores de moedas funcionais são debitados ou creditados a Ajustes de tradução1 e apresentados como componente separado de Outros lucros (prejuízos) abrangentes na Demonstração do Resultado Abrangente. Captações e empréstimos em moedas não funcionais são traduzidos com o ganho ou a perda contabilizada em Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. Receitas e despesas são traduzidas às taxas de câmbio praticadas pelo mercado durante cada mês. Avaliação e reconhecimento do capital O Convênio Constitutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Convênio) estipula que o capital seja expresso em termos de dólares dos Estados Unidos, com peso e título de 1o de janeiro de 1959. A Segunda Emenda ao Convênio Constitu1 As referências a contas e títulos nas demonstrações contábeis são identificadas pelo nome da conta ou título, começando com inicial maiúscula, sempre que aparecem nas notas às Demonstrações Contábeis.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
tivo do Fundo Monetário Internacional eliminou as paridades ouro entre as moedas a partir de 1º de abril de 1978. Consequentemente, o Departamento Jurídico do Banco deu parecer no sentido de que os Direitos Especiais de Saque (DES) tinham se tornado os sucessores do dólar dos Estados Unidos de 1959 como padrão de valor para o capital do Banco e para fins de manutenção de valor dos ativos monetários mantidos pelo Banco. O DES tem um valor igual à soma dos valores de montantes específicos de moedas determinadas, incluindo o dólar dos Estados Unidos. Enquanto não seja tomada uma decisão pelos órgãos que governam o Banco e de acordo com o parecer do Departamento Jurídico, o Banco continua a prática de usar como base de avaliação o dólar dos Estados Unidos de 1959, como avaliado em termos de 1º de julho de 1974, o qual equivale a aproximadamente 1,2063 dólar dos Estados Unidos atual. Os instrumentos de subscrição são recebidos dos países membros que se comprometem a subscrever ao capital realizado e exigível de acordo com a correspondente reposição de capital. As subscrições de capital realizado e exigível são contabilizadas na respectiva data de efetivação das parcelas individuais, como determinam as reposições. Subscrições de capital realizado não pagas são deduzidas do capital realizado no Balanço Patrimonial. As subscrições pagas antecipadamente são contabilizadas como passivo até a data de efetivação da respectiva parcela.
sultados do Capital Ordinário para o FOE ou outras contas (atualmente apenas o GRF) administradas pelo Banco. Essas transferências, conhecidas como “Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores”, são demonstradas como despesas, quando incorridas, na aprovação, e atualmente são financiadas de acordo com as necessidades do GRF. A parcela a desembolsar de transferências aprovadas é demonstrada em Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID no Balanço Patrimonial.
Manutenção de valor (MV) De acordo com o Convênio, cada membro obriga-se a manter o valor dos ativos do Capital Ordinário mantidos em sua moeda, exceto quanto à parcela derivada de captações. Da mesma forma, o Banco obriga-se a restituir a cada membro um valor em sua própria moeda equivalente a qualquer aumento significativo no valor denominado na moeda desse membro, exceto quanto à parcela derivada de captações. O padrão de valor para esses fins é o dólar dos Estados Unidos, com o título e peso em vigor em 1º de janeiro de 1959. O valor relacionado com a MV para recursos em moedas de países membros não mutuários do Banco é apresentado como ativo ou passivo no Balanço Patrimonial, incluído em Valores necessários/a pagar para a manutenção de valor de ativos monetários. Em dezembro de 2010, o Banco converteu praticamente todos os ativos monetários de membros não mutuários sujeitos a MV em dólares dos Estados Unidos. Subsequentemente, em 2011, o Banco converteu os ativos monetários dos demais países membros não mutuários sujeitos a MV em dólares dos Estados Unidos.
Investimentos Todos os investimentos em títulos e nos respectivos instrumentos derivativos (na maioria swaps cambiais e de taxa de juros) são mantidos na carteira de curto prazo, registrados na data de negociação e contabilizados e apresentados ao valor justo, e as alterações no valor justo são refletidas em Receita de investimentos—Ganhos líquidos na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos.
Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores De acordo com o Convênio, a Assembleia de Governadores pode exercer sua autoridade para aprovar transferências de re-
Lucros retidos Os lucros retidos incluem a reserva geral e a reserva especial. A reserva geral consiste em resultados de exercícios anteriores, retidos para fazer face a possíveis excessos anuais de despesas sobre receita. A reserva especial consiste em comissões sobre empréstimos reservadas, de acordo com o Convênio, as quais são mantidas em forma de investimentos. Esses investimentos podem ser usados exclusivamente para cobrir passivos por captações e garantias em caso de inadimplência com relação a empréstimos que o Banco tenha concedido, dos quais participe ou os quais garanta com recursos do Capital Ordinário. A distribuição dessas comissões à reserva especial cessou em 1998 e não estão sendo feitos novos acréscimos.
Empréstimos O Banco concede empréstimos aos países membros em desenvolvimento, a órgãos ou subdivisões políticas desses países e a empresas privadas que estejam realizando projetos em seus territórios. No caso de empréstimos com garantia soberana concedidos a mutuários que não sejam governos nacionais ou bancos centrais, o Banco segue a política de exigir uma garantia solidária e plena do governo. Empréstimos e garantias sem garantia soberana também são concedidos (i) em todos os setores econômicos e (ii) a qualquer entidade, independentemente do grau de participação do setor privado ou público, desde que a entidade não seja beneficiada por uma garantia soberana de amortização de suas obrigações e o beneficiário final do financiamento seja um projeto executado em um país membro mutuário (entidades qualificadas), com base em condições de
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mercado. Além disso, o Banco concede empréstimos a outras instituições de desenvolvimento sem garantia soberana. Os custos diretos incrementais associados à colocação de empréstimos são debitados quando incorridos, por serem considerados irrelevantes aos resultados financeiros. Os encargos iniciais sobre empréstimos de emergência são diferidos e amortizados durante os quatro primeiros anos do prazo do empréstimo, usando o método retilinear, que produz resultados semelhantes ao dos juros efetivos. O resultado dos empréstimos é reconhecido em regime de competência. O Banco considera um empréstimo em mora quando as amortizações do principal e/ou os pagamentos de juros não tiverem sido recebidos na data de vencimento especificada no contrato. É política do Banco identificar como improdutivos todos os empréstimos concedidos a um país membro ou por ele garantidos, se as amortizações do principal ou os pagamentos de juros e outros encargos relacionados com esse empréstimo estiverem em mora há mais de 180 dias, salvo se ficar determinado que os pagamentos de todos os valores em mora estão em processamento e serão recebidos no futuro imediato. Além disso, quando um empréstimo concedido a qualquer país membro com recursos do FOE ou certos outros fundos de titularidade do Banco ou sob sua administração fica improdutivo, todos os empréstimos do Capital Ordinário concedidos a esse governo ou garantidos por ele também são considerados improdutivos. Na data em que os empréstimos a um país membro são identificados como improdutivos, o saldo de juros a pagar e outros encargos acumulados sobre os empréstimos concedidos a esse membro são debitados ao resultado do período. Os juros e outros encargos sobre empréstimos improdutivos são refletidos no resultado somente quando os respectivos pagamentos forem de fato recebidos pelo Banco. Na data em que um país membro paga o total dos valores vencidos, os respectivos empréstimos deixam de ser improdutivos, o país readquire a qualificação para novos empréstimos e todos os encargos vencidos (inclusive os dos exercícios anteriores) são reconhecidos como receita de empréstimos no período corrente. No caso de empréstimos sem garantia soberana, a política geral do Banco é identificar como improdutivos todos os empréstimos concedidos a um mesmo mutuário quando os pagamentos de juros e outros encargos estão em mora há mais de 90 dias, ou antes, quando a administração tem dúvidas sobre a possibilidade de recebimento. Desse momento em diante, as receitas são contabilizadas em regime de caixa até que o serviço seja regularizado e a Administração não tenha mais dúvidas sobre o recebimento futuro dos valores envolvidos. Se o risco de inadimplência for considerado particularmente alto no momento da regularização das moras, os empréstimos concedidos ao mutuário poderão não sair da condição de inadimplência.
O Banco considera prejudicado um empréstimo sem garantia soberana quando, com base em informações e eventos atuais, parecer provável que o Banco não tenha condições de receber todos os valores previstos no contrato original do empréstimo. São constituídas provisões específicas para as perdas relacionadas com empréstimos prejudicados, de acordo com a opinião da Administração sobre o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados, descontados à taxa de juros efetiva do empréstimo, ou com base no valor justo das garantias. Os empréstimos são divididos em duas carteiras principais: empréstimos com garantia soberana e sem garantia soberana, que são usados para determinar a provisão para créditos de liquidação duvidosa. No caso da carteira de empréstimos com garantia soberana, o Banco não reescalona e jamais teve de baixar qualquer empréstimo do Capital Ordinário. Além disso, em razão da natureza dos mutuários, a expectativa do Banco é de que todos os empréstimos com contragarantia soberana sejam amortizados. Portanto, o Banco determina a natureza e extensão de sua exposição ao risco de crédito considerando a nota de crédito de longo prazo atribuída a cada país mutuário pelas agências classificadoras (geralmente a Standard & Poor’s — S&P), ajustada pelas probabilidades de inadimplência perante o Banco. Para a carteira de empréstimos sem garantia soberana, o Banco gere e mede o risco de crédito usando um sistema interno de classificação de risco de crédito que leva em consideração três dimensões para refletir o risco do mutuário, o respectivo título ou as características da operação e o risco relacionado com o país, os quais, combinados, produzem uma nota final que reflete as perdas esperadas associadas à operação. Estima-se que a nota final reflita a escala de classificação de crédito privado da S&P’s e/ou Moody’s ou uma média das duas. O Banco periodicamente analisa a viabilidade do recebimento de empréstimos e, se for o caso, debita ao resultado uma provisão para perdas com os empréstimos, de acordo com sua determinação do risco de recebimento das carteiras de empréstimos com e sem garantia soberana. Essas análises consideram o risco de crédito para cada carteira, de acordo com a definição acima, assim como o potencial de perda resultante da mora nas amortizações programadas. São contabilizadas baixas parciais ou totais sempre que uma perda seja “realizada” por acordo legal ou liquidação falimentar ou quando o Banco tenha determinado, com grau razoável de certeza, que o valor relevante não será recebido. Garantias O Banco pode prestar garantias de risco político e garantias de crédito parciais, sem contragarantia soberana, dentro dos limites estabelecidos para tais operações, ou com a contragarantia soberana de um país membro. Como parte das atividades
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de empréstimo sem garantia soberana, o Banco prestou garantias de risco político e garantias de crédito parciais, concebidas para incentivar investimentos em projetos de infraestrutura, desenvolvimento dos mercados de capitais locais e financiamento do comércio. As garantias de risco político e garantias de crédito parciais podem ser oferecidas separadamente ou em conjunto com um empréstimo do Banco. As garantias de risco político cobrem eventos de risco específicos relacionados a fatores não comerciais (como conversibilidade de moeda, transferibilidade de moeda para fora do país hospedeiro ou inadimplência do governo). As garantias de crédito parciais cobrem riscos de pagamento de obrigações de dívida. O Banco também presta garantias plenas de crédito para operações de financiamento de comércio no âmbito do Programa de Facilitação do Financiamento do Comércio (PFFC). Em certos casos, dependendo dos riscos cobertos e da natureza de cada projeto, o Banco pode ressegurar certas garantias para reduzir sua exposição. As taxas de garantia, exceto prêmios de resseguro, são debitadas e reconhecidas como resultado durante a vigência da garantia. As garantias entram em vigor no momento em que o mutuário incorre na obrigação financeira subjacente e são exigidas quando a parte garantida exige pagamento nos termos da garantia. O valor da garantia em vigor representa o máximo risco potencial no caso de os pagamentos garantidos para essas entidades não serem efetuados. O passivo contingente relacionado com as prováveis perdas relativas às garantias prestadas é refletido em Contas a pagar e despesas acumuladas. O Banco gere e mede o risco de crédito sobre garantias sem garantia soberana usando o sistema interno de classificação de risco de crédito usado para operações sem garantia soberana, como descrito no item Empréstimos, acima. Valores a receber de países membros Os valores a receber de países membros incluem notas à vista, não negociáveis e não remuneradas, aceitas em lugar do pagamento imediato, total ou parcial, da subscrição de capital realizado de um membro, notas a prazo, não negociáveis e não remuneradas, recebidas como pagamento de obrigações de MV e outras obrigações de MV. Imobilizado O Imobilizado é contabilizado ao custo. As benfeitorias de valor significativo são capitalizadas, enquanto substituições, manutenção e reparos de rotina são debitados como despesa. A depreciação é computada pelo método retilinear de acordo com a estimativa de vida útil dos respectivos ativos (30 a 40 anos para edificações, 10 anos para melhorias nas edificações e software capitalizado e 5 a 15 anos para equipamentos).
Captações Para assegurar a disponibilidade de fundos para operações de crédito e manutenção de liquidez, o Banco capta recursos nos mercados de capitais internacionais, oferecendo títulos de dívida de sua emissão a investidores públicos e privados. O Banco também emite títulos de dívida denominados em várias moedas e com diversos vencimentos, formatos e estruturas. O Banco também emite notas com deságio para atender a necessidades de fluxo de caixa de curto prazo. Uma quantidade substancial de captações é apresentada ao seu valor justo no Balanço Patrimonial. O componente de juros das variações no valor justo das captações é apresentado nas Despesas de captação—Juros, depois dos swaps, durante a vigência do contrato de captação. As demais alterações no valor justo desses instrumentos são registradas em Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo na Demonstração do Resultado e Lucros retidos. Certas captações são apresentadas ao seu valor nominal (valor de face), ajustado para refletir eventuais ágios ou deságios. A amortização de ágios e deságios é calculada usando uma metodologia que se aproxima do método de juros efetivos, e é refletida em Despesas de captação—Juros na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. O custo de emissão das captações contabilizadas ao valor justo é debitado como despesa na emissão, ao passo que o custo de emissão das captações contabilizadas pelo custo amortizado é diferido e amortizado pelo método retilinear (que se aproxima do método dos juros efetivos) durante a vida do respectivo título de dívida. O saldo a amortizar dos custos de emissão de captações é incluído em Diversos, em Outros ativos no Balanço Patrimonial, e os valores debitados como despesa ou amortizados são refletidos em Custos de captação, em Despesas de captação na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. As despesas de juros sobre captações são reconhecidas pelo regime de competência de exercícios, exceto o componente de juros dos derivativos de captação, calculadas de maneira que se aproxima do método do rendimento efetivo, na emissão das captações, e são incluídas em Despesas de captação na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. Derivativos Como parte de sua gestão de ativos e passivos, o Banco usa derivativos, na sua maior parte swaps cambiais e de taxa de juros, em suas operações de investimento, empréstimo e captação. Esses derivativos modificam as características de taxas de juros ou de câmbio das operações, para produzir o tipo desejado de taxa de câmbio ou de juros. Além disso, para administrar o impacto de variações das taxas de juros (duration ou modified duration) no seu patrimônio, o Banco utiliza swaps de equity
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duration para manter o modified duration do seu patrimônio dentro de uma banda de política definida de quatro a seis anos. Todos os derivativos são reconhecidos no Balanço Patrimonial ao seu valor justo e classificados como ativos ou passivos, conforme a natureza (devedora ou credora) de seu valor justo líquido, não sendo designados como instrumentos de hedge. O componente de juros das variações no valor justo de investimentos, empréstimos, captações e derivativos de equity duration é registrado em Receita de investimentos—Juros, Receita de empréstimos—Juros, depois dos swaps, Despesas de captação—Juros, depois dos swaps, e Outras receitas de juros, respectivamente, durante a vigência do contrato de derivativo, e as demais variações no valor justo são incluídas em Receita de investimentos—Ganhos líquidos, para derivativos de investimentos, e em Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo, para empréstimos, captações e instrumentos derivativos de equity duration. O Banco ocasionalmente emite títulos de dívida com derivativos embutidos. Esses títulos são contabilizados ao valor justo. Despesas administrativas As despesas administrativas do Banco são distribuídas entre o Capital Ordinário e o FOE, de acordo com uma fórmula de distribuição aprovada pela Assembleia de Governadores. Durante 2012, as proporções efetivas de despesas administrativas debitadas foram de 97,0% ao Capital Ordinário e 3,0% ao FOE (2011—97,0% e 3,0%; 2010—98,0% e 2,0%). Programas especiais Os programas especiais financiam auxílio reembolsável, não reembolsável e para recuperação contingente aos países membros mutuários. As operações reembolsáveis são contabilizadas em Outros ativos. As operação não reembolsáveis e de recuperação contingente são contabilizadas como despesas em Programas especiais no momento da aprovação. Os cancelamentos de saldos não desembolsados de operações não reembolsáveis e as recuperações de financiamentos de recuperação contingente são compensados como despesas em Programas especiais no período em que ocorrem. Impostos O Banco, seus bens, outros ativos, resultados e as operações e transações executadas de acordo com o Convênio são isentas de qualquer tributação e todos os direitos aduaneiros nos seus países membros. Planos de pensões e benefícios pós-aposentadoria A posição de financiamento dos planos de benefícios do Banco é reconhecida no Balanço Patrimonial. A posição de financia-
mento é medida como a diferença entre o valor justo dos ativos do plano e das obrigações por benefícios em 31 de dezembro, a data da medição. Os planos de benefícios sobrefinanciados, nos casos em que o valor justo dos ativos do plano excede o das obrigações por benefícios, são agregados e registrados como Ativos planos de benefícios de aposentadoria, ao passo que os planos de benefícios subfinanciados, nos quais as obrigações por benefícios excedem o valor justo dos ativos dos planos, são agregados e registrados como Passivos por planos de benefícios de aposentadoria. Os ganhos e perdas atuariais líquidos e custos de serviços anteriores que não são reconhecidos como componentes do custo periódico líquido dos benefícios no momento em que surgem, são reconhecidos como componentes de Outros lucros (prejuízos) abrangentes na Demonstração do Resultado Abrangente. Esses ganhos e perdas atuariais líquidos e custos de serviços anteriores são posteriormente reconhecidos como componente do custo líquido periódico dos benefícios, segundo as disposições referentes a reconhecimento e amortização das normas contábeis pertinentes. O custo líquido periódico dos benefícios é registrado como Despesas administrativas na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos e inclui custo dos serviços, custo de juros, retorno esperado sobre os ativos do plano e amortização de custos de serviços anteriores e ganhos/perdas anteriormente reconhecidos como componentes de Outros lucros (prejuízos) abrangentes remanescentes em Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados. Nota C—Moedas sujeitas a restrições Em 31 de dezembro de 2012, o Caixa incluía US$ 161 milhões (2011—US$ 173 milhões) em moedas emitidas pelos países membros mutuários regionais. Esses valores podem ser utilizados pelo Banco nas operações de empréstimo do Capital Ordinário e para o pagamento de despesas administrativas. Um país membro restringiu o valor de US$ 48 milhões (2011—US$ 53 milhões) para utilização em pagamentos por bens e serviços em seu território, em conformidade com as disposições do Convênio. Nota D—Investimentos Como parte de sua estratégia geral de gestão de carteira, o Banco investe em obrigações emitidas por governos nacionais e subnacionais, órgãos públicos, organizações multilaterais, bancos e empresas, inclusive títulos lastreados em ativos e hipotecas, e instrumentos derivativos correlatos, particularmente swaps cambiais e de taxa de juros. No caso de títulos de governos nacionais e subnacionais e órgãos públicos, inclusive títulos lastreados em ativos e hipote-
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cas, emitidos por uma entidade da administração indireta ou qualquer outra entidade oficial de um governo, a política do Banco é de investir em títulos emitidos ou incondicionalmente garantidos pelos governos de certos países com nota mínima de qualidade de crédito equivalente a AA–. As obrigações de organizações multilaterais requerem qualidade de crédito equivalente à classificação AAA. Além disso, o Banco investe em obrigações bancárias emitidas ou garantidas por uma entidade com nota mínima de A+ para títulos preferenciais de renda fixa e em empresas com qualidade de crédito pelo menos equivalente à nota AA– (títulos privados lastreados em ativos ou hipotecas requerem qualidade de crédito equivalente à nota AAA). O Banco também investe em títulos de curto prazo das classes qualificadas de ativos de investimento, acima mencionadas, desde que tenham a mais elevada nota de crédito de curto prazo. Os ganhos (perdas) líquidos a realizar sobre instrumentos da carteira de curto prazo em 31 de dezembro de 2012 totalizavam US$ 206 milhões (2011—US$(68) milhões; 2010— US$ 262 milhões), e são refletidos em Receita de investimentos— Ganhos líquidos. Em 2012, a carteira de investimentos continuou a sua recuperação da crise financeira, à medida que estímulos adicionais dos principais bancos centrais, relatórios de resultados sólidos das empresas e menores preocupações na Europa criaram um ambiente positivo no mercado. As avaliações da parcela da carteira lastreada em ativos e hipotecas continuam a sofrer o impacto de fatores de mercado, como liquidez inconstantes, ações de agências de classificação de risco e os preços concretamente negociados em operações. O Banco continua a maximizar, quando possível, o uso de informações do mercado na avaliação de seus investimentos, inclusive serviços externos de cálculo de preço, preços de corretores independentes e curvas observáveis de rendimentos de mercado. Como parte da política de gestão de ativos e passivos, em 2010, a Diretoria Executiva aprovou a conversão em dólares dos Estados Unidos dos ativos do Capital Ordinário denominados em moedas de países membros não mutuários e sujeitos a MV, que foram investidos na carteira de títulos mantidos até o vencimento. A implantação dessa decisão exigiu a venda ou transferência de títulos da carteira de títulos mantidos até o vencimento, o que levou ao encerramento da contabilização dessa carteira ao custo amortizado e ao reconhecimento imediato de ganhos de investimento no valor de US$ 54 milhões, incluídos em Receita de investimentos—Ganhos líquidos na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. Títulos com valor escritural de US$ 1,758 bilhões foram vendidos e títulos com valor escritural de US$ 754 milhões foram transferidos da carteira de títulos mantidos até o vencimento para a carteira de investimentos de curto prazo.
Um resumo dos instrumentos da carteira de curto prazo em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é apresentado na Demonstração dos Investimentos de Curto Prazo e Swaps no Anexo I-1. Nota E—Saldo de empréstimos e garantias Os empréstimos aprovados são desembolsados aos mutuários de acordo com as necessidades do projeto financiado; entretanto, os desembolsos começam somente quando o mutuário e eventual garantidor satisfazem certas condições suspensivas exigidas por contrato. A carteira de empréstimos inclui empréstimos com garantia soberana i) empréstimos de fundo comum denominados em uma só moeda (empréstimos do Mecanismo de Moeda Única (MMU) baseados na LIBOR, a taxas reajustáveis do MMU e do Guichê em Dólares dos Estados Unidos) bem como empréstimos de fundo comum denominados em múltiplas moedas (empréstimos do FCM), ii) empréstimos em moeda única não feitos pelos conjuntos (empréstimos a taxas reajustáveis do MMU e FCM convertidos em empréstimos em USD com taxa baseada na LIBOR e de custo de base fixa, empréstimos com taxas de custo de base fixa do MMU, empréstimos de emergência e empréstimos do Mecanismo de Moda Local (MML), e iii) empréstimos do Mecanismo de Financiamento Flexível (FFF) baseados na LIBOR. Além disso, a carteira de empréstimos inclui empréstimos sem garantia soberana. Os empréstimos do MMU baseados na LIBOR são denominados em uma dentre quatro moedas: dólares dos Estados Unidos, euros, ienes e francos suíços, ou em uma combinação dessas moedas, e são remunerados a uma taxa de juros repactuada trimestralmente, com base na LIBOR para três meses específica para a moeda, mais uma margem, baseada no conjunto de moedas, que reflete os custos de captação do Banco e sua margem de financiamento. Os saldos dos empréstimos do MMU baseados na LIBOR podem ser convertidos em taxa de custo de base fixa, respeitadas certas condições. Os empréstimos do MMU a taxas reajustáveis são remunerados a uma taxa de juros repactuada a cada seis meses, para refletir o custo efetivo específico, em cada moeda, do conjunto de captações designado a tais empréstimos durante os seis meses anteriores, mais a margem de financiamento do Banco. Para empréstimos do FCM, o Banco historicamente mantinha uma meta de composição de moedas de 50% em dólares dos Estados Unidos, 25% em ienes e 25% em moedas europeias. Em 2011, a Diretoria Executiva aprovou a conversão gradual da composição de moedas desses empréstimos para 100% em dólares dos Estados Unidos. A partir de 1° de maio de 2012, o saldo de US$ 557 milhões em empréstimos denominados em ienes e moedas europeias foi convertido para dólares dos Estados Unidos. Os empréstimos aprovados antes de 1989 são remunerados a
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uma taxa fixa, ao passo que os empréstimos aprovados entre 1990 e 2003 têm suas taxas repactuadas duas vezes ao ano, para refletir o custo efetivo do conjunto de captações designado a tais empréstimos durante os seis meses anteriores, mais a margem de financiamento do Banco. Como parte de uma oferta de conversão aprovada pela Diretoria Executiva e apresentada aos mutuários em 2009 e 2010, o Banco converteu US$ 31,956 bilhões em empréstimos e seus respectivos saldos a desembolsar, de produtos do MMU e FCM com taxa reajustável, para empréstimos em USD com taxa baseada na LIBOR ou de custo de base fixa, como se segue: US$ 3,036 bilhões do FCM para USD com taxa baseada na LIBOR, US$ 6,639 bilhões do FCM para USD com taxa de custo de base fixa, US$ 1,929 bilhão do MMU para USD com taxa baseada na LIBOR e US$ 20,352 bilhões do MMU para taxa de custo de base fixa. O Banco oferece empréstimos concessionais que combinam empréstimos do Capital Ordinário e do FOE (“empréstimos paralelos”). A parcela dos empréstimos paralelos que compete ao Capital Ordinário se constitui de operações do MMU com taxas de base fixa, vencimentos de 30 anos e 6 anos de carência. No âmbito do MML, que foi integrado ao novo produto FFF a partir de 1° de janeiro de 2012 e que continua disponível para operações sem garantia soberana, os mutuários dos setores público e privado têm a opção de receber financiamentos em moeda local em três modalidades diferentes: i) financiamento diretamente em moeda local ou conversão de desembolsos futuros e/ou saldos devedores de empréstimos; ii) swaps diretos em moeda local contra dívidas do Banco; e iii) desembolso de garantias exigidas em moeda local. O uso dessas modalidades está sujeito à disponibilidade da respectiva moeda local e do(s) instrumento(s) apropriado(s) de atenuação de risco nos mercados financeiros. Os saldos em carteira do MML podem ser remunerados a uma taxa de juros de custo de base fixa, flutuante ou atrelada à inflação. Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha feito conversões cumulativas em moeda local de desembolsos de empréstimos e saldos devedores no valor de US$ 2,352 bilhões (2011—US$ 2,192 bilhões). Até junho de 2007, o Banco oferecia empréstimos com garantia soberana no Programa de Guichê em Dólares dos Estados Unidos, com taxas fixas ou baseadas na LIBOR, destinados a repasses para mutuários sem garantia soberana. Até setembro de 2012, o Banco oferecia empréstimos de emergência com taxa de juros baseada na LIBOR para seis meses mais 400 pontos base. Além disso, de 2008 até 31 de dezembro de 2009, o Banco ofereceu empréstimos do Programa de Liquidez, um programa para empréstimos inserido na categoria anterior de empréstimos de emergência.
O Banco oferece empréstimos a entidades qualificadas sem garantia soberana, sob várias condições. Os empréstimos sem garantia soberana podem ser denominados em dólares dos Estados Unidos, ienes, euros, francos suíços ou moeda local, e os mutuários podem escolher entre empréstimos com taxa de juros fixa, flutuante ou atrelada à inflação. Nos casos de empréstimos com taxa flutuante, a taxa de juros é reajustada a cada um, três ou seis meses com base na taxa LIBOR mais a margem de financiamento. As margens e taxas de financiamento para esses empréstimos são definidas de acordo com o caso. Esses financiamentos estão sujeitos a certos limites, inclusive um teto equivalente ao menor entre (a) US$ 200 milhões e (b)(i) 50% do custo total no caso de projetos de expansão e garantias de crédito, independente de país, e uma restrição dos valores a 25% (ou 40%, no caso de certos países menores) da capitalização total da entidade em termos da relação entre endividamento e patrimônio ou (ii) 25% do custo total (40%, no caso de certos países menores) para novos projetos. O Banco também pode prestar garantias de risco político, de até US$ 200 milhões ou 50% do custo total do projeto, o que for menor. Em condições excepcionais, a Diretoria Executiva pode aprovar financiamentos no valor máximo de US$ 400 milhões. A exposição máxima do Banco a qualquer devedor por operações sem garantia soberana não pode exceder o menor entre (i) 2,5% do patrimônio do Banco e (ii) US$ 500 milhões no momento da aprovação. Além disso, o Banco definiu certos limites setoriais com o objetivo de manter a diversidade da carteira entre setores. Além disso, o Banco concedeu certos empréstimos sem garantia soberana a outras instituições de desenvolvimento, inclusive a Corporação Interamericana de Investimentos, para fins de repasse. As operações sem garantia soberana atualmente estão limitadas a um valor tal que as respectivas exigências de capital de risco não sejam superiores a 20% do Patrimônio Líquido Total calculado de acordo com a política de adequação de capital do Banco. Para 2012, os encargos sobre empréstimos do Banco consistiram em uma margem de financiamento de 0,62% ao ano sobre o saldo em carteira, mais uma comissão de crédito de 0,25% ao ano sobre o valor a desembolsar, sem taxa de supervisão e inspeção. Esses encargos se aplicam a empréstimos com garantia soberana, exceto empréstimos de emergência abrangendo cerca de 93% da carteira de empréstimos, e estão sujeitos à aprovação e análise anual pela Diretoria Executiva. A receita de empréstimos foi reduzida em US$ 459 milhões (2011—US$ 506 milhões; 2010—US$ 475 milhões), que representam o componente de juros líquidos das respectivas operações de swap de empréstimo. Uma demonstração da posição do Banco em empréstimos, por país, é apresentada no Anexo I-2 e uma demonstração do
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saldo de empréstimos concedidos pelo Banco, por moeda e tipo de taxa de juros, juntamente com o cronograma de vencimento em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é apresentada no Anexo I-3. Novos produtos de financiamento A partir de 1° de janeiro de 2012, o FFF tornou-se a única plataforma de produtos financeiros utilizada para a aprovação de todos os empréstimos do Capital Ordinário com garantia soberana. Com empréstimos do FFF, os mutuários podem adaptar as condições financeiras na aprovação ou durante a vigência de um empréstimo, de acordo com a disponibilidade no mercado e considerações operacionais. A plataforma FFF permite que os mutuários: (i) administrem riscos cambiais e de taxa de juros, além de outros tipos de exposição; (ii) atendam a mudanças nas necessidades do projeto, adaptando as condições de amortização do empréstimo para melhorar a gestão dos riscos de liquidez; (iii) administrem empréstimos obtidos nos termos de produtos financeiros antigos; e (iv) executem hedges com o Banco no nível da carteira de empréstimos. Os empréstimos do FFF têm taxa de juros baseada na LIBOR mais uma margem de financiamento, ou o custo efetivo do financiamento, e a margem de financiamento do Banco. Os mutuários também têm a opção de converter para taxa de custo de base fixa ou outras moedas. Durante 2012, os empréstimos aprovados no âmbito do FFF totalizaram US$ 6,955 bilhões. Em setembro de 2012, a Diretoria Executiva aprovou a Linha de Crédito Contingente de Sustentabilidade para o Desenvolvimento (DSL), que substituiu o mecanismo de empréstimos de emergência. A DSL foi criada como uma linha de crédito contingente a ser acionada por certos eventos sistêmicos ou específicos aos países, em resposta a crises econômicas exógenas, e define um novo conjunto de critérios para responder melhor aos tipos de crises que podem afetar a região. A DSL é limitada a US$ 300 milhões por país, ou 2% do produto interno bruto (PIB) de um país, o que for menor, e conta com US$ 2 bilhões em recursos anuais de 2012 a 2014, cujos saldos não desembolsados podem ser acumulados para uso em anos posteriores. Os empréstimos da DSL são denominados em dólares dos Estados Unidos, têm prazo não superior a 6 anos, e as amortizações do principal começam após três anos. Esses empréstimos são remunerados com base na taxa LIBOR para três meses, mais uma margem de 165 pontos base acima da margem de financiamento do Banco. Corporação Interamericana de Investimentos (CII) O Banco aprovou um empréstimo no valor de US$ 300 milhões para a CII (uma organização internacional distinta, cujos 44
países membros também são membros do Banco). Nos termos do empréstimo, os desembolsos serão feitos em dólares dos Estados Unidos e serão remunerados com base na taxa LIBOR. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o saldo desse empréstimo totalizava US$ 100 milhões. Garantias e participações em empréstimos Nos termos dos contratos de empréstimo celebrados com seus mutuários, o Banco pode vender participações em seus empréstimos a bancos comerciais ou outras instituições financeiras, mas reserva-se a administração dos empréstimos. Em 31 de dezembro de 2012, havia US$ 2,653 bilhões (2011—US$ 2,755 bilhões) em participações em empréstimos sem garantia soberana não refletidas no Balanço Patrimonial. Durante 2012, foram aprovadas seis garantias sem contragarantia soberana, não referentes a financiamento de comércio, no valor de US$ 133 milhões (2011—três no valor de US$ 54 milhões). Além disso, o Banco aprovou uma operação de garantia com contragarantia soberana no valor de US$ 350 milhões (2011—US$ 0 milhão). Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha aprovado garantias sem contragarantia soberana, não referentes a financiamento de comércio, exceto cancelamentos e vencimentos, no valor US$ 819 milhões (2011— US$ 1,094 bilhões). Além disso, o Banco aprovou garantias com contragarantia soberana no valor de US$ 410 milhões. No âmbito do PFFC sem garantia soberana, além de empréstimos diretos, o Banco oferece garantias de crédito em operações de curto prazo relacionadas com o comércio. O PFFC autoriza linhas de crédito em apoio a bancos emissores aprovados e instituições financeiras não bancárias, respeitado o saldo máximo agregado de US$ 1,000 bilhão em qualquer momento. Em 2012, o Banco emitiu 308 garantias totalizando US$ 755 milhões no âmbito desse programa (2011—268 garantias com um total de US$ 621 milhões). Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de garantias em vigor e sujeitas a exigência totalizava US$ 761 milhões (2011— US$ 980 milhões), inclusive US$ 401 milhões (2011—US$ 418 milhões) em garantias do PFFC. Esse valor representa o potencial máximo não descontado de pagamentos futuros que, de acordo com essas garantias, poderiam ser exigidos do Banco. Para reduzir a exposição do Banco, US$ 32 milhões (2011— US$ 38 milhões) em saldos de garantias foram ressegurados. As garantias têm prazos de vencimento remanescentes que variam de 1 a 13 anos, com exceção das garantias relacionadas com comércio, cujo prazo máximo é de três anos. Jamais foi executada qualquer garantia prestada pelo Banco. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a exposição do Banco em garantias sem contragarantia soberana, exceto resseguro, totalizava US$ 641 milhões e
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US$ 847 milhões, respectivamente, e estava classificada como (em milhões): Classificação interna de Nota equivalente da risco de crédito (CR) 2012 2011 S&P/Moody’s RC1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . $108 $140 BBB a Baa3 ou superior RC2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 159 BB+ a Ba1 RC3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 146 BB a Ba2 RC4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 253 BB– a Ba3 RC5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . — 27 B+ a B1 RC6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 106 B a B2 RC7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 16 B–/B3 Total. . . . . . . . . . . . . . . . $641 $847
Subsídio do MFI O MFI foi instituído em 1983 pela Assembleia de Governadores do Banco, com o objetivo de subsidiar parte dos pagamentos de juros sobre empréstimos concedidos a certos mutuários com recursos do Capital Ordinário. O subsídio para juros concedido pelo MFI foi descontinuado para empréstimos aprovados depois de 2006. Em 2012, o MFI pagou US$ 21 milhões (2011—US$ 27 milhões; 2010—US$ 33 milhões) em juros em favor dos mutuários. Nota F—Risco de crédito da carteira de empréstimos O risco de crédito da carteira de empréstimos é o risco de que o Banco não receba a amortização do principal ou o pagamento de juros de um ou mais empréstimos de acordo com os termos ajustados. Esse risco está diretamente relacionado com o negócio central do Banco e é o maior, entre os riscos financeiros, que ele enfrenta. O Banco usa múltiplas fontes de proteção contra o risco de crédito de sua carteira de empréstimos, inclusive uma limitação geral aos empréstimos, uma estrutura abrangente de adequação de capital (concebida para assegurar a suficiência do capital do Banco em qualquer momento, consideradas a qualidade e concentração da carteira), uma política para o tratamento de empréstimos improdutivos e uma política para a manutenção de uma provisão para perdas de empréstimos. O risco de crédito da carteira de empréstimos do Banco é determinado pela qualidade do crédito de cada mutuário e pela respectiva exposição. O Banco gere duas principais fontes de risco de crédito de suas atividades de financiamento: empréstimos com e sem garantias soberanas. Cerca de 94% dos empréstimos contam com garantia soberana. Empréstimos com garantia soberana: Quando o Banco concede empréstimos a mutuários do setor público, em geral exige uma garantia soberana plena ou equivalente do Estado membro mutuário. Ao conceder crédito a entidades soberanas, o Banco
se expõe ao risco de país, que inclui possíveis perdas decorrentes da incapacidade ou falta de vontade de um país para cumprir suas obrigações junto ao Banco. Para o Banco, a probabilidade de passar por um evento de crédito em sua carteira de empréstimos com garantia soberana é diferente da de mutuantes comerciais. O Banco não renegocia ou reescalona seus empréstimos com garantia soberana e, historicamente, sempre recebeu amortizações integrais de principal e juros devidos na resolução de um evento de crédito soberano. Assim sendo, a probabilidade de inadimplência junto ao Banco relacionada com cada país é ajustada para refletir a expectativa do Banco para a recuperação integral de seus empréstimos com garantia soberana.. Contudo, mesmo com a amortização integral do principal e dos juros no fim de um evento de crédito, o Banco sofre uma perda econômica por não cobrar juros sobre juros vencidos enquanto o evento persiste. A qualidade de crédito da carteira de empréstimos com garantia soberana em 31 de dezembro de 2012 e 2011, representada pelas notas de crédito em moeda estrangeira de longo prazo atribuídas a cada país mutuário pela S&P é (em milhões): Notas dos países A+ a A– . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BBB+ a BBB–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BB+ a BB–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B+ a B–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CCC+ a CCC–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SD. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2012 $ 1.209 38.752 5.912 18.473 293 117 $64.756
2011 $ 1.266 35.864 6.995 18.478 211 — $62.814
As notas apresentadas acima foram atualizadas em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respectivamente. Empréstimos sem garantia soberana: O Banco não se beneficia de garantias soberanas plenas quando concede empréstimos a mutuários sem garantia soberana. O risco e desempenho desses empréstimos são avaliados pontuando fatores de risco de cada mutuário e de acordo com as dimensões da operação. Os principais fatores de risco avaliados no nível da operação consideram a prioridade que os empréstimos concedidos pelo Banco têm em relação às outras obrigações do mutuário, o tipo de título que garante o contrato e a natureza e extensão das cláusulas restritivas que o mutuário deve cumprir. Os principais fatores de riscos considerados no nível do mutuário podem ser agrupados em três categorias principais: risco político, risco comercial ou de projeto e risco financeiro. Os riscos políticos podem ser definidos como os riscos ao financiamento de um projeto que emanam de fontes governamentais, tanto de uma perspectiva regulatória quanto jurídica. Os riscos comerciais ou de projeto
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são relativos à viabilidade financeira ou econômica de um projeto e aos riscos operacionais.. Os riscos financeiros dizem respeito à exposição do projeto à volatilidade de taxas de juros e câmbio, risco de inflação, risco de liquidez e risco de financiamento. A avaliação de risco de crédito relacionada às operações com instituições financeiras segue um sistema de classificação uniforme, que considera os seguintes fatores: adequação de capital, qualidade dos ativos, políticas e procedimentos operacionais e estrutura de gestão de riscos; qualidade da gestão e tomada de decisões; receitas e posição no mercado, liquidez e sensibilidade ao risco de mercado; qualidade dos regulamentos e órgãos reguladores; e apoio potencial do governo ou acionistas. Considera-se que a nota do país represente o impacto do ambiente macroeconômico na capacidade do mutuário de reembolsar o Banco e, como tal, é considerado um teto para a classificação de risco na dimensão da operação. A qualidade de crédito da carteira de empréstimos sem garantia soberana em 31 de dezembro de 2012 e 2011, exceto empréstimos a outras instituições de desenvolvimento, conforme representada pela classificação interna de risco de crédito, é a seguinte (em milhões): Classificação de risco (CR) 2012 2011 RC1. . . . . . . . . . . . . . . . $ 238 $ 117 RC2. . . . . . . . . . . . . . . . 714 494 RC3. . . . . . . . . . . . . . . . 1.173 1.270 RC4. . . . . . . . . . . . . . . . 595 517 RC5. . . . . . . . . . . . . . . . 283 319 RC6. . . . . . . . . . . . . . . . 385 114 RC7. . . . . . . . . . . . . . . . 69 183 RC8. . . . . . . . . . . . . . . . 268 129 Total. . . . . . . . . . . . . $3.725 $3.143
Nota equivalente da S&P/Moody’s BBB a Baa3 ou superior BB+ a Ba1 BB a Ba2 BB– a Ba3 B+ a B1 B a B2 B– a B3 CCC—D a Caa—D
Além disso, em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha empréstimos para outras instituições de desenvolvimento no valor de US$ 159 milhões (2011—US$ 173 milhões), com notas entre AA e A. Empréstimos em mora e improdutivos Em 31 de dezembro de 2012, os empréstimos sem garantia soberana e em mora há noventa dias ou mais totalizavam US$ 88 milhões (2011—US$ 0 milhão). Empréstimos sem garantia soberana e com saldos de US$ 268 milhões estavam improdutivos (2011—US$ 129 milhões), inclusive US$ 88 milhões em vencimentos que foram antecipados (2011—US$ 0 milhões). Não havia empréstimos com garantia soberana em mora ou improdutivos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.
Empréstimos prejudicados Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha empréstimos sem garantia soberana classificados como prejudicados, com saldos totalizando US$ 268 milhões (2011–US$ 129 milhões), e o saldo médio dos empréstimos prejudicados durante o ano foi de US$ 234 milhões (2011—US$ 126 milhões). Durante 2012, a receita reconhecida sobre empréstimos prejudicados totalizou US$ 11 milhões (2011—US$ 5 milhões; 2010—US$ 7 milhões). Se esses empréstimos não estivessem prejudicados, a receita reconhecida teria sido de US$ 18 milhões (2011—US$ 5 milhões; 2010—US$ 7 milhões). Todos os empréstimos prejudicados estão cobertos por provisões específicas para perdas com empréstimos que totalizam US$ 66 milhões (2011— US$ 41 milhões). Provisões para perdas com empréstimos e garantias Carteira com garantia soberana: Uma avaliação coletiva da viabilidade do recebimento é feita para empréstimos e garantias com garantia soberana. Historicamente, praticamente toda a carteira de empréstimos com garantia soberana apresenta desempenho integral. O Banco não reescalona empréstimos com garantia soberana e não tem dado baixa, nem espera dar baixa, desses empréstimos. Entretanto, no passado, o Banco passou por atrasos no recebimento de pagamento de serviço de dívida, às vezes por mais de seis meses. Já que o Banco não cobra juros sobre juros em mora sobre esses empréstimos, esse atraso no serviço da dívida é visto como prejuízo potencial, porque o cronograma dos fluxos de caixa não é cumprido de acordo com os termos do contrato de empréstimo. Carteira sem garantia soberana: Para empréstimos e garantias sem garantia soberana, determina-se uma provisão coletiva para perdas baseada na classificação interna de risco de crédito discutida acima, em dois estágios: (i) identificar as probabilidades de inadimplência a serem usadas para cada empréstimo e garantia. Como as notas internas de crédito do Banco refletem as notas de crédito atribuídas pelas agências externas de classificação de crédito, as probabilidade de inadimplência são identificadas com base nas probabilidades de inadimplência que a agência externa associa a cada categoria de nota de crédito do Banco. As transições dos instrumentos de dívida das várias categorias de risco para o estado prejudicado/inadimplente são modeladas usando dados de operações sem garantia soberana do mundo todo, reunidos a partir de experiências documentadas de emissão de títulos de dívida sem garantia soberana classificados com níveis de risco similares; (ii) uma estimativa da taxa de perda (em caso de inadimplência) em geral é calculada com base na experiência específica do Banco na avaliação de perdas decorrentes de prejuízos na carteira do Banco; ou pela taxa de perda em caso de
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inadimplência, calculada por agências externas de classificação de crédito para exposições similares onde o Banco tem experiência específica limitada, como nos casos de certos produtos de financiamento, tais como exposições subordinadas, para os quais o Banco atualmente usa as estimativas da Moody’s. Com base (i) na probabilidade de inadimplência para cada categoria de risco, (ii) no nível de exposição de crédito em cada uma dessas categorias e (iii) na taxa de perda em caso de inadimplência, determina-se o nível exigido para a provisão coletiva para perdas. O Bancos tem provisões específicas para perdas com empréstimos prejudicados, que são avaliados e descritos individualmente, como descrito na Nota B. A evolução da provisão para perdas com empréstimos e garantias nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 é demonstrada abaixo (em milhões): 2012 2011 2010 Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . $175 $172 $148 Provisão para perdas com empréstimos e garantias . . . . . . . 22 3 24 Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . $197 $175 $172 Composto por: Provisão para perdas com empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . $180 $150 $145 Provisão para perdas com garantias(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 25 27 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $197 $175 $172 (1)
provisão para perdas com garantias está incluída em Contas a pagar e despeA sas acumuladas no Balanço Patrimonial.
Em 31 de dezembro de 2012, a provisão total para perdas com empréstimos e garantias consiste em US$ 4 milhões referentes à carteira com garantia soberana e US$ 193 milhões referentes à carteira sem garantia soberana (2011—US$ 9 milhões e US$ 166 milhões, respectivamente; 2010—US$ 8 milhões e US$ 164 milhões, respectivamente). A provisão para perdas com empréstimos e garantias inclui provisões (créditos) no valor de US$ (5) milhões, US$ 1 milhão e US$ (2) milhões, referentes a empréstimos com garantia soberana em 2012, 2011 e 2010, respectivamente. Em 2012, 2011 e 2010, não houve alterações significativas na política do Banco no tocante à provisão para perdas com empréstimos e garantias. Exceto os empréstimos prejudicados na carteira sem garantia soberana, todos os empréstimos e garantias foram examinados coletivamente para verificar se havia algum prejudicado. A provisão coletiva para perdas com empréstimos e garantias em 31 de dezembro de 2012 somava US$ 131 milhões (2011—US$ 134 milhões; 2010—US$ 117 milhões), inclusive US$ 127 milhões (2011—US$ 125 milhões; 2010—US$ 109 milhões) referentes à carteira sem garantia soberana.
Reestruturações de dívidas problemáticas O Banco não reescalona seus empréstimos com garantia soberana. A modificação de um empréstimo é considerada uma reestruturação de uma dívida problemática quando o mutuário está enfrentando dificuldades financeiras e o Banco lhe ofereceu uma concessão. Um empréstimo reestruturado é considerado prejudicado quando não tem desempenho de acordo com os termos do contrato de reestruturação. Um empréstimo reestruturado nos termos de uma reestruturação de dívidas problemáticas é considerado prejudicado até a sua extinção, mas não é declarado como tal após o ano da reestruturação quando o contrato de reestruturação especifica uma taxa de juros igual ou superior à taxa que o Banco estava disposto a aceitar na ocasião em que foi reestruturado na forma de um novo empréstimo com risco comparável, e o empréstimo não está prejudicado segundo os termos especificados no contrato de reestruturação. Em 2012, houve a reestruturação de um empréstimo sem garantia soberana classificado como prejudicado, cujo saldo era de US$ 52 milhões. A reestruturação foi implementada de acordo com um plano aprovado por uma maioria qualificada dos credores do mutuário no contexto de um processo de reestruturação com supervisão judicial. Como resultado, as principais modificações no contrato do empréstimo do Banco consistiram em um período adicional de carência, na prorrogação da data de amortização e na redução na taxa de juros para abaixo da taxa de mercado para um empréstimo com perfil de risco similar. O efeito imediato da reestruturação foi reduzir a provisão específica para a perca com o empréstimo em cerca de US$ 10 milhões. Não houve nenhuma inadimplência de pagamento desde a reestruturação. Nota G—Valores a receber de (a pagar a) países membros A composição de valores líquidos a receber de (a pagar a) países membros em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é a seguinte (em milhões): 2012 2011 Países regionais em desenvolvimento . . . . . . . . $277 $294 Membros extrarregionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . (60) (218) Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $217 $ 76
Esses valores estão representados no Balanço Patrimonial como se segue (em milhões): 2012 2011 Valores a receber de países membros . . . . . . . . $278 $295 Valores a pagar para a manutenção do valor de ativos monetários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (61) (219) Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $217 $76
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Em virtude da natureza dos valores a receber dos países membros, o Banco espera receber todo o saldo integralmente. Em 2009, o Banco chegou a um acordo com um de seus países membros mutuários, para consolidar o saldo de suas obrigações de MV para com o Capital Ordinário no valor de US$ 252 milhões e aceitou um cronograma de pagamentos que previa dezesseis prestações anuais a partir de 2010. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo era de US$ 205 milhões (2011— US$ 221 milhões). Nota H—Imobilizado Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o Imobilizado, líquido consistia no seguinte (em milhões): 2012 2011 Imobilizado de uso, ao custo . . . . . . . . . . . . . . . $ 631 $ 609 Menos: depreciação acumulada . . . . . . . . . . . . . (300) (284) Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 331 $ 325
Nota I—Captações As captações de médio e longo prazo em 31 de dezembro de 2012 consistem em empréstimos, notas e obrigações emitidos em diversas moedas, com taxas de juros contratuais que variam entre 0,0% e 11%, antes dos swaps, e entre (1,13)% (equivalente à LIBOR-USD para 3 meses menos 148 pontos-base) e 8,14%, depois dos swaps, com várias datas de vencimento até 2042. Uma demonstração da carteira de captações de médio e longo prazo e da respectiva estrutura de vencimentos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é apresentada no Anexo I-4. O Banco conta com linhas de captação de curto prazo, que consistem em um programa de notas com deságio, e mantém linhas de captação não comprometidas com diversos bancos comerciais. O valor mínimo para as notas é de US$ 100.000 e seu prazo máximo é de 360 dias. Em 31 de dezembro de 2012, a taxa média ponderada das captações de curto prazo era de 0,16% (2011—0,06%). As despesas de captação foram reduzidas por juros líquidos recebidos das respectivas operações de swap de captação no valor de US$ 1,864 bilhões durante 2012 (2011—US$ 1,987 bilhão; 2010—US$ 1,972 bilhão). Nota J—Opção de valor justo Em 2008, o Banco adotou a opção de valor justo prevista no GAAP para a maior parte de sua dívida de médio e longo prazo para reduzir a volatilidade da receita resultante da assimetria contábil anterior, de marcar a mercado os swaps de captação por meio da receita e, ao mesmo tempo, reconhecer todas as captações ao custo amortizado. As variações no valor justo das captações para as quais tenha sido feita essa opção agora também são registradas como receita.
A partir de 1° de janeiro de 2011, para reduzir a volatilidade da receita resultante das variações no valor justo de seus swaps de empréstimos, que não são compensadas pelas variações correspondentes no valor justo dos empréstimos, já que todos os empréstimos do Banco são registrados ao custo amortizado, o Banco modificou sua política de escolher o valor justo para suas captações para tratar da volatilidade da receita de acordo com a carteira de instrumentos financeiros (ou seja, captações e empréstimos). As variações no valor justo das captações para as quais tenha sido feita a opção de valor justo estão refletidas na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos referente aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, como se segure (em milhões): 2012 2011 2010 Despesas de captação—Juros, depois dos swaps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $(1.932) $(2.076) $(2.082) Ajustes líquido ao valor justo das carteiras de longo prazo . . . . . . . . . . . . . . (12) (1.040) (2.785) Variações totais no valor justo refletidas em Lucro (prejuízo) liquid . . . . . . . . . . . $(1.944) $(3.116) $(4.867)
A diferença entre o valor justo e o saldo a amortizar do valor do principal de captações medidas ao valor justo em 31 de dezembro de 2012 e 2011 era a seguinte (em milhões): 2012 2011 Valor justo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $45.886(1) $49.335 Saldo do principal a amortizar . . . . . . . . . . . . . 42.259 45.571 Valor justo sobre saldo do principal a amortizar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $3.627 $ 3.764 (1)
Inclui juros acumulados de US$ 428 milhões e US$ 434 milhões em 2012 e 2011, respectivamente.
Nota K—Derivativos Estratégia de gestão de riscos e uso de derivativos: A estratégia utilizada pelo Banco para a gestão de riscos financeiros foi concebida para reforçar sua capacidade para cumprir seus objetivos. Essa estratégia inclui principalmente a elaboração, implementação, atualização e monitoração do conjunto de políticas e diretrizes financeiras inter-relacionadas do Banco, bem como a utilização de instrumentos financeiros e estruturas organizacionais adequadas. O Banco enfrenta riscos resultantes das movimentações de mercado, principalmente variações nas taxas de juros e de câmbio, atenuados pela estrutura integrada de gestão de ativos e passivos. O objetivo da estrutura de gestão de ativos e passivos é alinhar as características de composição de moedas, perfil de vencimentos e sensibilidade às taxas de juros de ativos e passivos de cada carteira de produtos de liquidez e financiamento, de acordo com os requisitos específicos daquele produto
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
e dentro dos parâmetros de risco prescritos. Quando necessário, o Banco usa derivativos para alcançar esse alinhamento. Esses instrumentos, em sua maioria swaps cambiais e de taxa de juros, são usados principalmente para fins de hedge econômico, mas não são designados como instrumentos de hedge para fins contábeis. Uma parte significativa das operações de captação atuais inclui swaps como hedge econômico de um passivo subjacente específico, produzindo a captação necessária (isto é, moeda e tipo de taxa de juros adequados). O Banco também usa swaps de empréstimos como hedge econômico para empréstimos remunerados a taxas fixas, taxas de custo de base fixa e em moedas locais, bem como swaps de investimentos que servem como hedge de um título subjacente usado como investimento e produzem o veículo apropriado para o investimento de caixa. Além disso, o Banco utiliza swaps de taxa de juros para manter a duration de seu patrimônio dentro da banda de 4 a 6 anos prescrita pela política. Apresentação nas demonstrações contábeis: Todos os instrumentos derivativos são declarados ao valor justo. Os instrumentos derivativos do Banco e os respectivos ganhos e perdas são apresentados no Balanço Patrimonial, na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos e na Demonstração do Resultado Abrangente, como se segue (em milhões): Balanço patrimonial Derivativos não designados 31 de dezembro 31 de dezembro como de 2011(1) de 2012(1) instrumentos Localização no balanço de hedge patrimonial Ativo Passivo Ativo Passivo Swaps Swaps cambiais cambiais e de taxa de juros Investimentos— Carteira de curto prazo $ 50 $ 26 $ 11 $ 45 Empréstimos 21 334 109 186 Captações 4.523 482 4.785 703 Juros e outros encargos acumulados 113 (79) 113 (69) Swaps de taxa Swaps cambiais e de de juros taxa de juros Investimentos—Carteira de curto prazo — 47 Empréstimos 3 1.521 Captações 1.927 157 Outros 279 — Juros e outros encargos acumulados 228 68 $7.144 $2.556 (1)
— 35 3 1.472 1.917 91 215 — 252 89 $7.405 $2.552
Os saldos refletidos são brutos, antes da liquidação da contraparte, de acordo com os contratos mestre de derivativos de liquidação vigentes.
Demonstração do Resultado e Lucros Retidos e Demonstração do Resultado Abrangente Derivativos não designados como instrumentos Localização de Ganhos (perdas) de hedge com derivativos 2012 2011 Swaps cambiais Investimentos— Receita de investimentos: Carteira de Juros $(19) $(24) curto prazo Ganhos líquidos 22 (12) Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados— Ajustes de tradução 36 (17) Empréstimos Receita de empréstimos—Juros, depois dos swaps (87) (94) Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo (211) 188 Captações Despesas de captação—Juros, depois dos swaps 1.068 1.153 Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo 280 263 Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados— Ajustes de tradução 40 6 Swaps de taxa de juros Investimentos— Receita de investimentos: Carteira de curto prazo Juros Ganhos líquidos Empréstimos Receita de empréstimos—Juros, depois dos swaps Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo Captações Despesas de captação—Juros, depois dos swaps Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados— Ajustes de tradução Outros Outras receitas de empréstimos Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo Futuros Receita de investimentos— Ganhos líquidos
2010
$(2) 1
(5) (70) (152) 1.154 2.153
9
(22) (5)
(28) (22)
(21) (8)
(372)
(412)
(405)
(50)
(1.053)
(552)
796
834
818
(89)
687
493
2 113
(3) 112
(4) 7
65
287
(72)
— (2) (1) $1.567 $1.863 $3.343
O Banco não está obrigado a prestar garantias nos termos de seus contratos de instrumentos derivativos desde que mantenha sua nota de crédito AAA. Se a nota de crédito do Banco for rebaixada do atual nível AAA, aplicar-se-ão as exigências de prestação de garantias que o Banco terá de atender, previstas nos contratos de swap padrão, por contraparte. O valor justo agregado de todos os instrumentos derivativos com características contingentes relacionadas com risco de crédito que estavam em posição passiva em 31 de dezembro de 2012 totalizava US$ 526 milhões (2011—US$ 180 milhões) (após consideração dos contratos mestre de liquidação de derivativos). Se a nota de crédito do Banco fosse rebaixada um nível em relação à atual nota de crédito AAA, ele teria que prestar garantias no valor de US$ 231 milhões em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 0 milhão). Os quadros abaixo apresentam informações sobre os valores teóricos e contratuais dos instrumentos derivativos em 31
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
de dezembro de 2012 e 2011 (em milhões). Swaps cambiais são demonstrados em seu valor de face e swaps de taxa de juros, ao valor teórico de cada ponta a pagar ou a receber. O Banco utiliza swaps de empréstimo para converter empréstimos em moedas locais para dólares dos Estados Unidos, e empréstimos com taxas fixas e taxas de custo de base fixa em taxas flutuantes. Inclusos na outra categoria estão os swaps de taxa de juros usados para manter a duration do patrimônio dentro dos limites da política. Para obter mais informações sobre swaps de investimento e captação, vide Anexos I-1 e I-4. Tipo de derivativo/ Tipo de taxa
31 de dezembro de 2012 Swaps cambiais Swaps de taxa de juros A receber A pagar A receber A pagar
Investimentos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . $ — $ 1.435 $ — $ 1.957 Ajustável . . . . . . . . . . . . 1.488 — 1.957 — Empréstimos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . — 1.137 109 12.659 Ajustável . . . . . . . . . . . . 2.379 1.306 12.659 109 Captações Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 20.156 209 34.333 348 Ajustável . . . . . . . . . . . . 2.942 19.929 5.204 37.824 Outros Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . — — 6.389 500 Ajustável . . . . . . . . . . . . — — 500 6.389 Tipo de derivativo/ Tipo de taxa
31 de dezembro de 2011 Swaps cambiais Swaps de taxa de juros A receber A pagar A receber A pagar
Investimentos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . $ — $ 1.345 $ — $ 2.297 Ajustável . . . . . . . . . . . . 1.351 — 2.297 — Empréstimos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . — 932 141 12.750 Ajustável . . . . . . . . . . . . 2.171 1.137 12.950 341 Captações Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 19.863 144 31.656 349 Ajustável . . . . . . . . . . . . 4.014 20.336 5.408 36.142 Outros Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . — — 6.143 — Ajustável . . . . . . . . . . . . — — — 6.143
Nota L—Medições ao valor justo A estrutura de medição do valor justo cria uma hierarquia de valor justo que prioriza os dados utilizados pelas técnicas de avaliação na medição do valor justo. Essa hierarquia dá a mais alta prioridade aos preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos, sem ajustes (Nível 1), e a mais baixa prioridade aos dados não observáveis (Nível 3). Os três níveis da hierarquia do valor justo são: Nível 1— Preços (sem ajuste) cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;
Nível 2— Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos para ativos ou passivos idênticos ou similares; ou modelos de precificação para os quais todos os dados significativos são observáveis, direta ou indiretamente, durante praticamente toda a vida do ativo ou passivo; Nível 3— Preços ou técnicas de avaliação que exijam dados ao mesmo tempo significativos para a medição ao valor justo e não observáveis. Os instrumentos de investimento do Banco avaliados exclusivamente com base em preços de mercado cotados em mercados ativos, que é uma técnica de avaliação condizente com a abordagem de mercado, podem incluir obrigações dos governos dos Estados Unidos e do Japão. Esses instrumentos são classificados no Nível 1 da hierarquia de valor justo. Praticamente todos os demais instrumentos de investimento do Banco são avaliados com base em preços cotados em mercados não ativos, em cotações externas, quando disponíveis, preços solicitados a corretoras ou distribuidoras de valores ou preços derivados de modelos de precificação alternativos, utilizando dados observáveis no mercado e fluxos de caixa descontados. Essas metodologias se aplicam a investimentos em títulos emitidos por órgãos públicos, títulos de dívida privada, títulos lastreados em ativos e hipotecas, obrigações bancárias e instrumentos derivativos financeiros correlatos (principalmente swaps cambiais e de taxa de juros). Esses instrumentos são classificados no Nível 2 da hierarquia de valor justo e medidos ao valor justo usando técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de mercado e rendimento. A principal metodologia das cotações externas envolve uma “abordagem de mercado” que exige um volume predeterminado de atividade de preços de mercado para o desenvolvimento de um preço composto. Os preços de mercado utilizados são fornecidos por operações em boa ordem executadas no mercado relevante; as operações que não são executadas em boa ordem ou que são executadas em mercados externos são excluídas no cálculo do preço composto. Outras cotações externas usam modelos de precificação avaliada que variam por categoria de ativo e, na preparação de avaliações, usam informações disponíveis no mercado por intermédio de curvas de referencial, de títulos similares usados como referências, agrupamento por setores e precificação por matrizes. Os títulos usados como investimento também são avaliados pelos preços obtidos de corretoras e distribuidoras. Os preços das corretoras e distribuidoras podem se basear em diversos tipos de dados, que vão de preços observados a modelos de avaliação exclusivos. O Banco analisa os preços fornecidos
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
pelas corretoras/distribuidoras, para verificar se são razoáveis, calculando estimativas de valor justo com técnicas internas de avaliação baseados em dados observáveis no mercado. As captações de médio e longo prazo escolhidas para a opção de valor justo e todos os swaps cambiais e de taxa de juros são avaliados pelo uso de modelos quantitativos, inclusive modelos de fluxos de caixa descontados, bem como técnicas mais avançadas de modelagem de opções, quando necessário, dependendo das estruturas específicas dos instrumentos. Esses modelos e técnicas exigem o uso de múltiplos grupos de dados do mercado, inclusive curvas de rendimento do mercado e/ou taxas de câmbio, taxas de juros, margens, volatilidades e correlações. Os dados de mercado significativos são observáveis durante o prazo total dos instrumentos. O Banco, de acordo com as exigências da estrutura de medição do valor justo, considera o impacto de sua própria nota de crédito na avaliação de seus passivos. Esses instrumentos são classificados no Nível 2 da hierarquia de valor justo, já que os dados significativos usados nos modelos são observáveis, e medidos ao valor justo usando técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de mercado e rendimento. Eventuais instrumentos de investimento, captação e swap do Nível 3 são avaliados com as melhores estimativas da Administração, que usam as informações disponíveis, inclusive (i) cotações externas, quando disponíveis, ou preços de corretoras/ distribuidoras; quando há menos liquidez, um preço cotado fica desatualizado ou os preços entre corretoras e distribuidoras apresentam uma variação muito grande, outras técnicas de avaliação podem ser usadas (como uma combinação de abordagem de mercado e de rendimento) e (ii) curvas de rendimento de mercado de outros instrumentos, substituindo as curvas de rendimento dos instrumentos, para as captações e os respectivos swaps. Essas metodologias representam técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de rendimento e mercado. Os quadros abaixo apresentam os ativos e passivos financeiros do Banco contabilizados ao seu valor justo em 31 de dezembro de 2012 e 2011 por nível, dentro da hierarquia de valor justo (em milhões). De acordo com as exigências da estrutura de medição do valor justo, os ativos e passivos financeiros são integralmente classificados com base no mais baixo nível de dados significativos para sua medição ao valor justo.
Ativos financeiros: Medições ao valor justo em 31 de dezembro Ativo de 2012(1)
Nível 1
Nível 2 Nível 3
Investimentos—Carteira de curto prazo: Obrigações do governo dos Estados Unidos. suas empresas e órgãos . . . . . $ 4.571 $4.571 $ — $— Empresas patrocinadas pelo governo dos EUA . . . . . 31 — 31 — Obrigações de governos e seus órgãos, exceto governo dos EUA . . . . . . . . . 5.263 — 5.263 — Obrigações de bancos . . . . . . . . 3.031 — 3.031 — Títulos corporativos . . . . . . . . . 11 — 11 — Títulos lastreados em hipotecas . . . . . . . . . . . . . . . . Unidades residenciais nos EUA . . . . . . . . . . . . . . . Unidades residenciais fora dos EUA . . . . . . . . . . . Unidades comerciais nos EUA . . . . . . . . . . . . . . . Unidades comerciais fora dos EUA . . . . . . . . . . .
986 — 980 6 365
— 365 —
357 — 351 6 66 198
—
66 —
— 198 —
Títulos lastreados em ativos . . . 541 — 471 70 Obrigações de empréstimos com garantia . . . . . . . . . . . 352 — 352 — Outras obrigações de dívida com garantia . . . . . . . . . . . 121 — 51 70 Outros títulos lastreados em ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 — 68 — Total dos investimentos— Carteira de curto prazo . . 14.434 4.571 9.787 76 Swaps cambiais e de taxa de juros . 7.144 — 7.144 — Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $21.578 $4.571 $16.931 $76 (1)
epresenta o valor justo dos ativos em referência, inclusive juros acumulados, como R apresentado no Balanço Patrimonial em Juros e outros encargos acumulados—Sobre investimentos, de US$ 35 milhões para investimentos de curto prazo, e em Juros e outros encargos acumulados—Sobre swaps, excluindo-se US$ 341 milhões para swaps cambiais e de taxa de juros.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Medições ao valor justo em 31 de dezembro Ativo de 2011(1)
Passivo Nível 1
Nível 2 Nível 3
Investimentos—Carteira de curto prazo: Obrigações do governo dos Estados Unidos, suas empresas e órgãos . . . . . $ 1.974 $1.974 $ — $— Empresas patrocinadas pelo governo dos EUA . . . . . . . . . 841 — 841 — Obrigações de governos e seus órgãos, exceto governo dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.586 143 5.443 — Obrigações de bancos . . . . . . . . 3.323 — 3.323 — Títulos lastreados em hipotecas . 1.269 Unidades residenciais nos EUA . . . . . . . . . . . . . . . 444 Unidades residenciais fora dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . 419 Unidades comerciais nos EUA . . . . . . . . . . . . . . . 167 Unidades comerciais fora dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . 239
— 1.264 5 — 444 — — 414 5 — 167 — — 239 —
Títulos lastreados em ativos . . . 750 — 680 70 Obrigações de empréstimos com garantia . . . . . . . . . . . 470 — 470 — Outras obrigações de dívida com garantia . . . . . . . . . . . 125 — 55 70 Outros títulos lastreados em ativos . . . . . . . . . . . . . . 155 — 155 — Total dos investimentos— Carteira de curto prazo . . 13.743 2.117 11.551 75 Swaps cambiais e de taxa de juros 7.405 — 7.405 — Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $21.148 $2.117 $18.956 $75 (1)
epresenta o valor justo dos ativos em referência, inclusive juros acumulados, como R apresentado no Balanço Patrimonial em Juros e outros encargos acumulados—Sobre investimentos, de US$ 40 milhões para investimentos de curto prazo, e em Juros e outros encargos acumulados—Sobre swaps, excluindo-se US$ 365 milhões para swaps cambiais e de taxa de juros.
Passivos financeiros: Passivo
Medições ao valor justo em 31 de dezembro de 2012(1)
Captações medidas ao valor justo . . . . . . . . . . . . . . $45.886 Swaps cambiais e de taxa de juros . . . . . . . . . . . . . . . . 2.556 Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)
$48.442
Nível 1 Nível 2 Nível 3 $—
$45.886
$—
— 2.556 — $— $48.442 $—
Representa o valor justo dos passivos em referência, inclusive juros acumulados, como apresentado no Balanço Patrimonial em Juros acumulados sobre captações, de US$ 428 milhões, e em Juros e outros encargos acumulados—Sobre swaps, excluindo-se (US$ 11) milhões para swaps cambiais e de taxa de juros.
Medições ao valor justo em 31 de dezembro de 2011(1)
Captações medidas ao valor justo . . . . . . . . . . . . . . $49.335 Swaps cambiais e de taxa de juros. . . . . . . . . . . . . . . . . 2.552 Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$51.887
Nível 1 Nível 2 Nível 3 $— $49.335 $— — 2.552 — $— $51.887 $—
(1)
Representa o valor justo dos passivos em referência, inclusive juros acumulados, como apresentado no Balanço Patrimonial em Juros acumulados sobre captações, de US$ 434 milhões, e em Juros e outros encargos acumulados—Sobre swaps, excluindo-se US$ 20 milhões para swaps cambiais e de taxa de juros.
Em 31 de dezembro de 2012, a carteira de investimentos incluía US$ 76 milhões (2011—US$ 75 milhões) em títulos classificados como Nível 3. As informações de preço desses títulos não são desenvolvidas nem ajustadas pelo Banco, sendo obtidas como cotações externas. Os dados significativos não observáveis usados nas medições ao valor justo dos investimentos do Banco em outras obrigações de dívida com garantias e títulos lastreados em hipotecas residenciais de fora dos EUA, classificados como Nível 3, são taxas de pagamento antecipado, probabilidade de inadimplência e gravidade da perda em caso de inadimplência. Aumentos (reduções) significativos em qualquer desses dados isoladamente resultariam em uma medição bem menor (maior) do valor justo. Em geral, uma variação no pressuposto usado no cálculo da probabilidade de inadimplência é acompanhada de uma variação direcionalmente similar no pressuposto usado para a gravidade da perda e de uma variação direcionalmente oposta no pressuposto usado para taxas de pagamento antecipado. A Divisão de Tesouraria é responsável pelas avaliações de marcação a mercado para fins de demonstração contábil de investimentos, captações e derivativos, inclusive aqueles com dados significativos não observáveis e relatórios ao Tesoureiro do Banco. A Divisão de Contabilidade é responsável por acompanhar, controlar, registrar e declarar valores justos referentes a investimentos, captações e todos os derivativos. Os dois grupos trabalham em estreita coordenação para verificar se os valores justos são razoáveis. O acompanhamento inclui, entre outros aspectos, a validação baseada nos valores da contraparte, modelos desenvolvidos internamente e cotações independentes de preços para instrumentos similares, quando disponíveis. Os quadros abaixo mostram uma conciliação dos saldos iniciais e finais de todos os ativos financeiros medidos ao seu valor justo de forma recorrente, usando dados significativos não observáveis (Nível 3) para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (em milhões), conforme o caso. Não houve passivos financeiros medidos ao valor justo usando
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
dados significativos não observáveis (Nível 3) nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. Além disso, os quadros mostram o total de ganhos e perdas refletido em Lucro (prejuízo) líquido, bem como o valor desses ganhos e perdas atribuíveis à evolução em ganhos e perdas a realizar relacionados com ativos ainda em mãos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (em milhões) e uma descrição de onde esses ganhos ou perdas são declarados na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos, conforme o caso. Ativos financeiros:
Medições ao valor justo usando dados não observáveis significativos (Nível 3)
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012
Investimentos— Swaps Carteira de cambiais e de curto prazo taxa de juros Total
Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . . . . Ganhos (perdas) totais refletidos em: Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados . . . . . . . . . Liquidações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo, encerramento do exercício . . . . . .
$75
$— —
22
1 (22) $76
— — $—
1 (22) $76
$—
$22
Medições ao valor justo usando dados não observáveis significativos (Nível 3)
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011
Investimentos— Swaps Carteira de cambiais e de curto prazo taxa de juros Total
Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . . . . Ganhos (perdas) totais refletidos em: Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados . . . . . . . . . Liquidações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo, encerramento do exercício . . . . . .
$100 4 (2) (27) $ 75
Ganhos (perdas) totais para o exercício refletidos em Lucro (prejuízo) líquido atribuível à alteração em ganhos ou perdas a realizar relacionados com ativos ainda em carteira no encerramento do exercício . . . . . . . . . . $ 2
$— —
Medições ao valor justo usando dados não observáveis significativos (Nível 3)
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010
Investimentos— Carteira de curto prazo
Swaps cambiais e de taxa de juros
$20
Total
Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . . . . $104 Ganhos (perdas) totais refletidos em: Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . 24 Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4) Liquidações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (24) Transferência para (do) Nível 3 . . . . . . . . — Saldo, encerramento do exercício . . . . . . $100
$124
—
24
- — (20) $—
(4) (24) (20) $100
Ganhos (perdas) totais para o exercício refletidos em Lucro (prejuízo) líquido atribuível à alteração em ganhos ou perdas a realizar relacionados com ativos ainda em carteira no encerramento do exercício . . . . . . . . . $ 21
$—
$ 21
$75
22
Ganhos (perdas) totais para o exercício refletidos em Lucro (prejuízo) líquido atribuível à alteração em ganhos ou perdas a realizar relacionados com ativos ainda em carteira no encerramento do exercício . . . . . . . . . . $22
$100 4
— — $—
(2) (27) $ 75
$—
$ 2
Ganhos (perdas) são incluídos na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos, como se segue (em milhões): Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 Variação em Ganhos Ganhos (perdas) (perdas) totais a realizar refletidos em relacionados Lucro (prejuízo) com ativos líquido para ainda em o exercício carteira no Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . $22 $22
Exercício encerrado em Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 31 de dezembro de 2010 Ganhos Variação em Ganhos Variação em (perdas) Ganhos (perdas) Ganhos totais (perdas) totais (perdas) refletidos a realizar refletidos a realizar em Lucro relacionados em Lucro relacionados (prejuízo) com ativos (prejuízo) com ativos líquido para ainda em líquido para ainda em o exercício carteira no o exercício carteira no
Receita de investimentos . . . . . . . . . $4
$2
$24
$21
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Passivos financeiros:
Medições ao valor justo usando dados
não observáveis significativos (Nível 3)
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010
Captações medidas ao valor justo
Swaps cambiais e de taxa de juros
— — (27) $ —
— — (309) $ —
(Ganhos) perdas totais para o exercício refletidos em Lucro (prejuízo) líquido atribuível à alteração em ganhos ou perdas a realizar relacionados com passivos ainda em carteira no encerramento do exercício . . . . . . . . .
$ —
$ —
$ —
$ 27
Total
Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . . . . $ 282 (Ganhos) perdas totais refletidos em: Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . — Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Emissões e liquidações, líquidas . . . . . . . — Transferência do Nível 3 . . . . . . . . . . . . . . (282) Saldo, encerramento do exercício . . . . . . $ —
—
$ 309 —
Não houve transferências entre níveis durante 2012 e 2011. A política do Banco para transferências entre níveis é refletir essas transferências no início do período. O Banco contabiliza seus empréstimos e certas captações ao custo amortizado, com declarações do valor justo correspondente incluídas na Nota W—Valores justos de instrumentos financeiros. O valor justo da carteira de empréstimos, que totalizava cerca de US$ 73,454 bilhões em 31 de dezembro de 2012 (US$ 70,882 bilhões em 31 de dezembro de 2011) foi calculado aplicando-se um método de fluxos de caixa descontados (abordagem de rendimento) pelo qual os fluxos de caixa são descontados com base em (i) curvas de rendimento de mercado pertinentes, ajustadas ao custo de captação do Banco mais sua margem de financiamento, para empréstimos com garantia soberana, e (ii) curvas de rendimento de mercado compatíveis com nota de crédito equivalente da S&P para o mutuário, para empréstimos sem garantia soberana. O Banco é uma das pouquíssimas instituições que concedem empréstimos para financiar o desenvolvimento em países da América Latina e do Caribe e não vende seus empréstimos nem acredita que haja um mercado comparável para seus empréstimos. Portanto, essa metodologia foi desenvolvida com base em pressupostos de avaliação que, na opinião da Administração, um participante no mercado em uma suposta operação utilizaria para precificar os empréstimos do Banco. O Banco considera que, no caso de seus empréstimos com garantia soberana, as instituições de financiamento multilateral com a mesma missão de desenvolvimento do Banco seriam os supostos participantes no mercado mais apropriados
para o Banco vender seus empréstimos em uma operação em boa ordem. Entre os pressupostos de avaliação aplicados figuram dados observáveis, como as curvas de rendimento de mercado que se baseiam principalmente na taxa LIBOR, e dados não observáveis, tais como pressupostos internos de risco de crédito. Como os dados não observáveis são considerados significativos, a declaração do valor justo da carteira de empréstimos do Banco foi classificada como Nível 3. O valor justo das captações contabilizadas ao custo amortizado, que totalizava cerca de US$ 20,515 bilhões em 31 de dezembro de 2012 (US$ 15,463 bilhões em 31 de dezembro de 2011) foi calculado com base nos mesmos dados e técnicas de avaliação mencionadas acima para as captações contabilizadas ao valor justo. Essas técnicas de avaliação baseiam-se em fluxos de caixa descontados ou modelos de precificação (abordagem de rendimento) e usam dados observáveis do mercado. Assim sendo, a declaração do valor justo das captações contabilizadas ao custo amortizado é considerada de Nível 2 na hierarquia de valor justo. Nota M—Risco de crédito comercial Risco de crédito comercial é a exposição a perdas que poderiam resultar da inadimplência de uma das contrapartes do Banco em investimentos, operações financeiras ou derivativos. As principais fontes de risco de crédito comercial são os instrumentos financeiros em que o Banco investe suas posições líquidas. O objetivo principal da gestão de ativos líquidos é a manutenção de uma exposição conservadora a riscos de crédito, mercado e liquidez. Assim sendo, o Banco investe apenas em instrumentos de dívida de alta qualidade emitidos por governos nacionais e subnacionais, órgãos públicos, organizações multilaterais, bancos e empresas, inclusive em títulos lastreados em ativos e hipotecas. Além disso, o Banco limita suas atividades no mercado de capitais a contrapartes, emissores e distribuidores autorizados, selecionados com base em políticas conservadoras de gestão de riscos, e estabelece limites de exposição e prazo para essas contrapartes, emissores e distribuidores, com base em seu porte e nota de crédito. Como parte de suas atividades regulares de investimento, financiamento, captação e gestão de ativos e passivos, o Banco usa instrumentos derivativos, principalmente swaps cambiais e de taxa de juros, sobretudo para fins de hedge econômico. O Banco estabeleceu limites de exposição para cada contraparte de derivativos e tem contratos mestres de derivativos com disposições de liquidação por compensação obrigatória. Esses contratos mestres também preveem a exigência de garantias para os casos em que a exposição de marcação ao mercado exceda certos patamares contratuais. O Banco não espera que qualquer de suas contrapartes em derivativos entre em inadimplência. Em
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
31 de dezembro de 2012, o Banco tinha recebido garantias qualificadas (Títulos do Tesouro dos EUA ou disponibilidades) no valor de US$ 5,575 bilhões (2011—US$ 4,653 bilhões), nos termos de seus contratos mestres de derivativos. As exposições de crédito com derivativos apresentadas abaixo representam o potencial de perda máximo, com base no valor justo bruto dos instrumentos financeiros, sem considerar disposições de liquidação por compensação obrigatória em contratos mestres de derivativos, que o Banco incorreria se as partes dos instrumentos financeiros derivativos totalmente descumprissem os termos dos contratos e se a garantia ou outra eventual caução para o valor devido demonstrasse ser desprovida de valor. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, essas exposições de crédito, antes da consideração dos eventuais contratos mestres de derivativos ou garantias, totalizavam (em milhões): Investimentos—Carteira de curto prazo Swaps cambiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Swaps de taxa de juros. . . . . . . . . . . . . Carteira de empréstimos Swaps cambiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Swaps de taxa de juros. . . . . . . . . . . . . Carteira de captações Swaps cambiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Swaps de taxa de juros. . . . . . . . . . . . . Outros Swaps de taxa de juros. . . . . . . . . . . . .
2012 2011 $ 43 $ — — 6 17 99 3 4 4.653 4.930 2.153 2.164 285 220
Nota N—Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores Como parte do nono aumento geral de recursos do Banco (BID-9), em 21 de julho de 2010 a Assembleia de Governadores aprovou uma transferência de US$ 72 milhões da receita do Capital Ordinário para o GRF, para oferecer financiamentos não reembolsáveis ao Haiti. Na mesma data, a Assembleia de Governadores também concordou, em princípio, sujeito a aprovações anuais, em aportar US$ 200 milhões anuais entre 2011 e 2020. Em sua reunião anual em Montevidéu, no Uruguai, em março de 2012 a Assembleia de Governadores aprovou a transferência de US$ 200 milhões correspondente a 2012. Nota O—Capital e poder de voto Capital O BID-9 entrou em vigor em 29 de fevereiro de 2012, permitindo um aumento de US$ 70,000 bilhões no Capital Ordinário do Banco, a ser subscrito pelos países membros em cinco parce-
las anuais. Desse valor, US$ 1,700 bilhão será aportado na forma de capital realizado e o restante constituirá capital exigível. O Banco recebeu subscrições de 46 países membros, no valor de US$ 65,731 milhões. Dois países membros, Países Baixos e Venezuela, não subscreveram suas ações. Como resultado, do total de ações subscritas, foram distribuídas 5,134,300 ações no valor de US$ 61,937 milhões, ou 88% do total do aumento, representando o valor das ações subscritas, menos as ações não distribuídas para manter a conformidade com os respectivos requisitos de poder mínimo de voto previsto no Convênio. Do total de ações distribuídas, US$ 1,504 bilhão representa capital realizado e US$ 60,433 bilhões, capital exigível. Em 22 de janeiro de 2013, a Assembleia de Governadores do Banco redistribuiu as ações que haviam sido reservadas para os Países Baixos e a Venezuela (19.639 e 334.278 ações no valor de US$ 237 milhões e US$ 4,032 bilhões, respectivamente) a outros países membros, desde que estes depositassem no Banco, até 6 de dezembro de 2013, um Instrumento de Subscrição correspondente à respectiva quantidade de ações distribuídas. Na conclusão desse processo de redistribuição, a reposição estará plenamente subscrita. Não haverá alterações no poder de voto dos países membros mutuários como grupo, dos Estados Unidos, Canadá, Japão e do grupo de outros países membros extrarregionais após a efetivação da redistribuição. A primeira parcela do aumento do Capital Ordinário foi efetivada em 29 de fevereiro de 2012, e as quatro parcelas restantes serão efetivadas no último dia de fevereiro de 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. Em 2009, o Canadá subscreveu 334.887 ações do capital exigível sem direito a voto. Os termos e as condições da subscrição do Canadá estipulam que a subscrição seja temporária, e que o Canadá transfira 25% das ações de volta para o Banco a cada ano do período de 2014 a 2017. Contudo, se fosse aprovado um aumento no capital ordinário autorizado do Banco antes da transferência programada de ações, o Canadá teria o direito de substituir sua subscrição temporária por ações emitidas nos termos de tal aumento de capital na respectiva data de efetivação. Assim, em 29 de fevereiro de 2012, o Canadá exerceu seu direito e, em 30 de março de 2012, substituiu 40.358 ações exigíveis sem direito a voto, no valor de US$ 487 milhões, por uma quantidade equivalente de ações exigíveis com direito a voto, representando a primeira parcela de ações distribuídas nos termos do BID-9.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
O Anexo I-5 traz uma demonstração das subscrições de capital. As mudanças no capital subscrito durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 foram as seguintes (em milhões, exceto as informações referentes a ações): Capital subscrito Integra Ações lizado Exigível Total Saldo em 1° de janeiro de 2012 . . 8.702.335 $4.339 $100.641 $104.980 Subscrições em 2012 . . . . . . . . . . . . 1.026.851 301 12.086 12.387 Devolução de capital exigível pelo Canadá . . (40.358) — (487) (487) Saldo em 31 de dezembro de 2012 . . . . . . . . . . . 9.688.828 $4.640 $112.240 $116.880
Em 31 de dezembro de 2012, o Banco tinha recebido US$ 283 milhões dos US$ 301 milhões em capital realizado subscrito do BID-9. Os US$ 18 milhões restantes foram contabilizados como subscrições de capital a receber, reduzindo o patrimônio no Balanço Patrimonial. Além disso, subscrições pagas antecipadamente, no valor de US$ 101 milhões (2011—US$ 25 milhões), estão incluídas em Contas a pagar e despesas acumuladas. Poder de voto De acordo com o Convênio, cada país membro tem direito a 135 votos, mais um voto por ação do Banco com direito a voto detida pelo país. O Convênio também estipula que nenhum aumento nas subscrições de capital de qualquer país membro poderá reduzir o poder de voto dos países membros regionais em desenvolvimento para menos de 50,005%, dos Estados Unidos para menos de 30% e do Canadá para menos de 4% do total dos direitos de voto, deixando disponível para os membros extrarregionais o poder de voto de até 15,995%, inclusive cerca de 5% para o Japão. O total de subscrições de capital e o poder de voto dos países membros em 31 de dezembro de 2012 estão apresentados na Demonstração das Subscrições de Capital e Poder de Voto, no Anexo I-6. Nota P—Lucros retidos A composição de Lucros retidos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 é a seguinte (em milhões): 2012 2011 Reserva geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $13.727 $12.823 Reserva especial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.665 2.665 Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $16.392 $15.488
Nota Q—Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados Outros lucros (prejuízos) abrangentes de modo geral compreendem os efeitos da contabilização de benefícios pós-aposentadoria e ajustes de tradução de valores em moeda estrangeira. Esses itens são apresentados na Demonstração do Resultado Abrangente. Segue-se um sumário das variações em Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (em milhões): Saldo em 1° de janeiro de 2010 . . . . . Ajustes de tradução . . . . . . . . . . . . . Reconhecimento de variações em ativos e passivos de benefícios pós— aposentadoria: Perda atuarial líquida . . . . . . . . . Reclassificação para resultado—amortização do custo líquido de serviço anterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo em 31 de dezembro de 2010 . . Ajustes de tradução . . . . . . . . . . . . . Reconhecimento de variações em ativos e passivos de benefícios pós— aposentadoria: Perda atuarial líquida . . . . . . . . . Reclassificação para resultado— amortização do custo líquido de serviço anterior . . . . . . . . . . . Saldo em 31 de dezembro de 2011 . . Ajustes de tradução . . . . . . . . . . . . . Reconhecimento de variações em ativos e passivos de benefícios pós— aposentadoria: Perda atuarial líquida . . . . . . . . . Reclassificação para resultado— amortização do: Custo líquido de serviço anterior . Perda atuarial líquida . . . . . . . . . . . Saldo em 31 de dezembro de 2012 . .
Alocação dos ajustes de tradução Reserva Reserva Outros(1) especial especial ajustes Total $1.044 $(96) $(54) $894 (21) (4) — (25)
— — (58) (58)
— — 39 39 1.023 (100) (73) 850 (3) — — (3)
—
— (919) (919)
— — 39 39 1.020 (100) (953) (33) (8) — — (8)
—
— (346) (346)
— — 8 8 — — 46 46 $1.012 $(100) $(1.245) $(333)
(1)
Substancialmente relacionados com os efeitos das exigências de contabilização de pensões e benefícios pós-aposentadoria.
A amortização do custo líquido de serviço anterior e das perdas atuariais líquidas é um componente do custo periódico líquido dos benefícios declarados em Despesas administrativas na Demonstração do Resultado e Lucros Retidos. Vide informações adicionais na Nota S—Planos de pensões e benefícios pós-aposentadoria.
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Nota R—Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo Os ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 compreendem (em milhões):
2012 2011 2010
Variação no valor justo de instrumentos derivativos em decorrência de movimentos em: Taxas de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 42 $ (351) $ 1.730 Taxas de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (71) 753 140 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 (30) — Variação total no valor justo de derivativos . . . . .
(5) 372 1.870
Variação no valor justo de captações em decorrência de movimentos em: Taxas de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxas de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(243) 606 (1.764) 231 (1.646) (1.021)
Variação total no valor justo das captações . . . . .
(12) (1.040) (2.785)
Ganhos (perdas) com transações cambiais sobre captações e empréstimos, ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 (251) 65 Ganhos (perdas) totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 194 $ (919) $ (850)
As perdas líquidas de valor justo sobre derivativos de longo prazo associadas a variações nas taxas de juros foram de US$ 71 milhões em 2012 (2011—ganhos de US$ 753 milhões). Essas perdas foram compensadas por ganhos de valor justo sobre captações no valor de US$ 231 milhões (2011—perdas de US$ 1,646 bilhão). A volatilidade dos resultados relacionada a movimentos nas taxas de juros, que gerou um ganho de US$ 160 milhões, em comparação com a perda de US$ 893 milhões registrada em 2011, deveu-se sobretudo a ganhos associados a variações nas margens de crédito do Banco sobre a carteira de captações (cerca de US$ 126 milhões), compensados parcialmente por perdas resultantes de variações nas margens de base de swap (cerca de US$ 68 milhões), ganhos de valor justo de swaps de equity duration (US$ 65 milhões) e ganhos de valor justo de swaps cujas respectivas obrigações não foram identificadas para tratamento ao valor justo (US$ 101 milhões), que foram compensados parcialmente por perdas de valor justo de swaps de empréstimos (US$ 75 milhões), que não são compensados por variações correspondentes no valor justo dos empréstimos, pois todos os empréstimos do Banco são contabilizados ao custo amortizado. Os ganhos líquidos de valor justo sobre os derivativos de longo prazo resultantes de variações nas taxas de juros somaram US$ 753 milhões em 2011 (2010—US$ 140 milhões). Esses ganhos foram compensados por perdas de valor justo de captações no valor de US$ 1,646 bilhão (2010—US$ 1,021 bilhão). A volatilidade dos resultados relacionada a movimentos nas taxas de
juros, que totaliza uma perda de US$ 893 milhões, em comparação com a perda de US$ 881 milhões em 2010, deveu-se principalmente a perdas de valor justo de swaps de empréstimo (US$ 1,106 bilhão) e perdas associadas a alterações nas margens de crédito do Banco sobre a carteira de captações (cerca de US$ 192 milhões), parcialmente compensadas por ganhos de valor justo com swaps de duration do patrimônio (US$ 287 milhões), ganhos de valor justo com swaps cuja respectiva obrigação não foi selecionada para tratamento ao valor justo (US$ 71 milhões) e ganhos com alterações nas margens de base de swaps (cerca de US$ 15 milhões). As captações do Banco em moedas não funcionais são totalmente convertidas em moedas funcionais por meio de swaps, de modo a proteger o Banco contra flutuações de taxas de câmbio. Durante 2012, as variações nas taxas de câmbio aumentaram os valores de captações e empréstimos, o que resultou em uma perda líquida de US$ 32 milhões (2011—ganho de US$ 355 milhões; 2010—perda de US$ 1,699 bilhão), que foi compensada por ganhos líquidos com as variações no valor dos swaps de captação e empréstimo no valor de US$ 42 milhões (2011— perda de US$ 351 milhões; 2010—ganho de US$ 1,730 bilhão). Nota S—Planos de pensões e benefícios pós-aposentadoria O Banco mantém dois planos de aposentadoria com benefícios definidos (Planos), que proporcionam benefícios de pensão a funcionários do Banco e da CII: o Plano de Aposentadoria dos Funcionários (PAF), para seus funcionários internacionais e o Plano de Aposentadoria dos Funcionários Locais (PAFL), para os funcionários nacionais nas representações nos diversos países. Os Planos são financiados por contribuições dos funcionários, do Banco e da CII, de acordo com as disposições dos próprios Planos. Todas as contribuições aos Planos feitas pelo Banco e pela CII são irrevogáveis e são mantidas separadamente em fundos destinados exclusivamente para o pagamento dos benefícios concedidos pelos Planos. O Banco também presta assistência médica e hospitalar aos aposentados, além de certos outros benefícios. Todos os funcionários que se aposentam e recebem uma pensão mensal do Banco ou da CII, e que atendem a certas exigências, fazem jus a benefícios pós-aposentadoria. Os aposentados contribuem para o plano de saúde do Banco com base em uma tabela de prêmios estabelecida. O Banco e a CII contribuem com o restante dos custos futuros dos benefícios pós-aposentadoria, calculados com base em um método atuarial, nos termos do Plano de Benefícios PósAposentadoria (PBPA). Embora todas as contribuições e todos os outros ativos e receitas do PBPA sejam propriedade do Banco, esses valores são mantidos e administrados separadamente dos outros ativos do Banco, exclusivamente para fins de pagamento dos benefícios nos termos do PBPA.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Tanto o Banco como a CII participam do PAF e do PBPA e, portanto, cada empregador apresenta sua própria parcela desses planos. Os valores apresentados abaixo refletem a participação proporcional do Banco nos custos, ativos e obrigações dos Planos e do PBPA. Obrigações e posição de financiamento O Banco usa o dia 31 de dezembro como data de medição para os Planos e para o PBPA. O quadro abaixo resume a parcela do Banco na movimentação das obrigações por benefícios, da movimentação dos ativos dos Planos e da posição de financiamento dos Planos e do PBPA, bem como os valores reconhecidos no Balanço Patrimonial nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (em milhões): Benefícios Benefícios de pensão pós-aposentadoria
2012 2011 2010 2012 2011 2010
Variação nas obrigações por benefícios Obrigações por benefícios, início . . do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . $3.277 $2.658 $2.414 $1.524 $1.226 $1.116 Custo do serviço. . . . . . . . . . . . . . . . 86 67 55 47 34 30 Custo dos juros. . . . . . . . . . . . . . . . . 150 151 145 73 72 68 Transferências líquidas para o plano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 1 — — — Contribuições dos participantes . . . 23 23 22 — — — Subsídio recebido para medicamentos de aposentados . . — — — 1 1 1 Benefícios pagos . . . . . . . . . . . . . . . . (115) (107) (105) (32) (30) (29) Perda atuarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446 483 126 204 221 40 Obrigações por benefícios, encerramento do exercício. . . . . . 3.868 3.277 2.658 1.817 1.524 1.226 Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano, início do exercício. . . . . . . . . . . . . . . 2.851 2.815 2.587 1.154 1.158 1.048 Transferências líquidas para o plano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 1 — — — Retorno real sobre os ativos do plano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397 59 255 167 (8) 109 Contribuições dos funcionários. . . . 51 59 55 35 34 30 Contribuições dos participantes . . . 23 23 22 — — — Benefícios pagos . . . . . . . . . . . . . . . . (115) (107) (105) (32) (30) (29) Valor justo dos ativos do plano, encerramento do exercício. . . . . . 3.208 2.851 2.815 1.324 1.154 1.158 Posição de financiamento, encerramento do exercício. . . . . . $ (660) $ (426) $ 157 $ (493) $ (370) $ (68) Os valores reconhecidos em Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados consistem em: Perda atuarial líquida. . . . . . . . $ 826 $624 $12 $418 $320 $16 Custo do serviço anterior. . . . . 1 1 3 — 8 45 Valor líquido reconhecido . . . . . . . . $ 827 $ 625 $ 15 $ 418 $ 328 $ 61
A obrigação acumulada por benefícios dos Planos, que exclui o efeito de aumentos futuros de salários, era de US$ 3,345 bilhões, US$ 2,821 bilhões e US$ 2,326 bilhões em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, respectivamente. Em 2012, o valor justo dos ativos dos Planos e do PBPA foi afetado por fortes altas em ações globais e pelo desempenho positivo dos mercados emergentes, alto rendimento, longa du-
ração e títulos de renda fixa indexados à inflação. Os retornos dos ativos dos Planos e do PBPA foram superiores à projeção de 6,75%. Contudo, as quedas contínuas nas taxas de juros do mercado causaram um aumento nos passivos dos Planos e do PBPA, com um impacto significativo na posição de financiamento desses planos. O custo periódico líquido dos benefícios, reconhecido em Despesas administrativas, e outras variações nos ativos dos planos e nas obrigações por benefícios, reconhecidas em Outros lucros (prejuízos) abrangentes nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, consistem nos seguintes componentes (em milhões): Custo periódico líquido dos benefícios:
Benefícios Benefícios de pensão pós-aposentadoria 2012 2011 2010 2012 2011 2010
Custo do serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . $ 86 $ 67 $ 55 $ 47 $ 34 $ 30 Custo dos juros. . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 151 145 73 72 68 Retorno esperado dos ativos do plano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (183) (191) (179) (75) (74) (77) Amortização de: Custo do serviço anterior. . . . . . . . 1 2 2 7 37 37 Perda atuarial líquida. . . . . . . . . . . 31 — — 15 — — Custo periódico líquido dos benefícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 85 $ 29 $ 23 $ 67 $ 69 $ 58 Composto de: Parcela do Capital Ordinário. . . . . $ 82 $ 28 $ 22 $ 65 $ 67 $ 56 Parcela do FOE. . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 1 2 2 2
Outras variações nos ativos dos planos e nas obrigações por benefícios reconhecidas em Outros lucros (prejuízos) abrangentes:
Benefícios Benefícios de pensão pós-aposentadoria 2012 2011 2010 2012 2011 2010
Perda atuarial líquida. . . . . . . . . . . . . . . $233 $612 $50 $113 $307 $ 8 Amortização de: Custo do serviço anterior. . . . . . . . . . (1) (2) (2) (7) (37) (37) Perda atuarial líquida. . . . . . . . . . . . . (31) — — (15) — — Total reconhecido em Outros lucros (prejuízos) abrangentes . . . . . . . . . . . $201
$610
$48
$ 91
$270 $ (29)
Total reconhecido no Custo periódico líquido dos benefícios e Outros lucros (prejuízos) abrangentes. . . . . . $286 $639 $71 $158 $339 $ 29
O Banco distribui o custo periódico líquido dos benefícios entre o Capital Ordinário e o FOE, de acordo com uma fórmula de distribuição aprovada pela Assembleia de Governadores para despesas administrativas. O Banco estima que perdas atuariais líquidas no valor de US$ 77 milhões e US$ 36 milhões serão amortizadas de Outros
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
lucros (prejuízos) abrangentes acumulados para o custo periódico líquido dos benefícios durante 2013 para os Planos e o PBPA, respectivamente. Além disso, os custos estimados do serviço anterior a serem amortizados de Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados durante 2013 totalizam US$ 1 milhão para os Planos e US$ 0 milhão para o PBPA. Pressupostos atuariais Os pressupostos atuariais utilizados baseiam-se em taxas de juros do mercado financeiro, na experiência histórica e na melhor estimativa da Administração acerca das variações em benefícios futuros e das condições econômicas. Variações nesses pressupostos afetarão as obrigações e os custos dos benefícios futuros. Quando os resultados efetivos diferem dos esperados, ocorrem ganhos ou perdas atuariais. Ganhos e perdas atuariais reconhecidos em Outros lucros abrangentes acumulados que excedam 10% do maior entre a obrigação por benefícios ou o valor relacionado com o mercado dos ativos dos planos no início do período são amortizados como lucros durante o período de serviço médio remanescente dos funcionários ativos que deverão receber benefícios nos termos do PAF, PAFL e PBPA, o que se aproxima de 11,4, 10,9 e 12 anos, respectivamente. O custo de serviço anterior é amortizado em 10,5 anos para o PAF e 2,3 anos para o PBPA. O custo de serviço anterior para o PAFL foi integralmente amortizado em 31 de dezembro de 2011. As médias ponderadas dos pressupostos levados em consideração no cálculo das obrigações por benefícios e custo periódico líquido dos benefícios eram as seguintes: Média ponderada dos pressupostos levados em consideração para o cálculo das obrigações por benefícios em 31 de dezembro Taxa de desconto. . . . . . . Taxa de aumento salarial PAF . . . . . . . . . Taxa de aumento salarial PAFL . . . . . . . . Taxa de inflação. . . . . . . .
Benefícios de pensão
Benefícios pós-aposentadoria
2012 2011 2010 2012 2011 2010 4,00% 4,75% 5,75% 4,25% 5,00% 6,00% 5,50% 5,50% 5,50% 7,30% 7,30% 7,30% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50%
Média ponderada dos pressupostos levados em consideração para o cálculo do custo periódico líquido dos Benefícios Benefícios benefícios nos de pensão pós-aposentadoria exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 2011 2010 2012 2011 2010 Taxa de desconto. . . . . . . Retorno de longo prazo esperado dos ativos do plano. . . . . . . . . . . . Taxa de aumento salarial PAF . . . . . . . . . Taxa de aumento salarial PAFL . . . . . . . . Taxa de inflação. . . . . . . .
4,75% 5,75% 6,25% 5,00% 6,00% 6,25%
6,75% 7,00% 6,75% 6,75% 6,75% 7,25% 5,50% 5,50% 5,50% 7,30% 7,30% 7,30% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50%
O retorno de longo prazo esperado sobre os ativos dos planos representa a melhor estimativa da Administração após conduzir uma pesquisa com especialistas externos em investimentos, das taxas de retorno prospectivas de longo prazo (dez anos ou mais) projetadas para as categorias de ativos usadas pelos planos, ponderadas pelas distribuições de ativos da política de investimentos dos planos. As taxas de desconto utilizadas no cálculo das obrigações por benefícios são selecionadas por consulta às taxas aplicáveis a títulos privados com notas AAA e AA no encerramento do exercício. Para o cálculo da taxa de inflação presumida, o Banco considera a medida de inflação implícita (breakeven inflation rate) para trinta anos, derivada das obrigações nominais e reais do Tesouro dos EUA, com duration de 20 anos, a projeção de vários atuários e gestores de investimentos para a taxa de inflação de dez anos e o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA anualizado, acumulado no ano, entre outras referências. Para participantes que deverão aposentar-se nos Estados Unidos, a obrigação acumulada por benefícios pós-aposentadoria foi calculada com base nas seguintes taxas de tendência de custo da saúde em 31 de dezembro: 2012 2011 2010 Taxas de tendência dos custos de assistência à saúde para o próximo ano: Médica (sem Medicare). . . . . . . . . . . . . 7,50% 8,00% 8,50% Médica (com Medicare). . . . . . . . . . . . . 6,50% 7,00% 7,50% Medicamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00% 7,50% 8,00% Odontológica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00% 5,50% 5,50% Taxa à qual se presume que a taxa de tendência de custos venha a se reduzir (taxa de tendência final). . . . . . 4,50% 4,50% 4,50% Ano em que a taxa atinge a taxa de tendência final. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2018 2018 2018
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
No caso dos participantes cuja aposentadoria presumivelmente ocorrerá fora dos Estados Unidos, foi utilizada uma taxa de tendência de custo de saúde de 6,50% para 2012 (2011—7,00%; 2010—7,50%) com uma taxa de tendência final de 4,50% em 2018. As taxas de tendências de custos de saúde presumidas têm um efeito significativo sobre os valores divulgados para o PBPA. Uma variação de um ponto percentual nas taxas de tendência de custo de saúde presumidas em 31 de dezembro de 2012 teria os seguintes efeitos (em milhões): Redução de Redução de 1 ponto 1 ponto percentual percentual Efeito no total de serviços e componentes de custo de juros. . . $ 26 $ (19) Efeito sobre a obrigação por benefícios pós-aposentadoria. . . . 284 (266)
Ativos dos planos Os ativos dos Planos e do PBPA são administrados, principalmente, por gestores de investimentos empregados pelo Banco, aos quais são fornecidas diretrizes de investimento que levam em conta as políticas de investimentos dos Planos e do PBPA. Tais políticas de investimentos com distribuições estratégicas de ativos a longo prazo foram elaboradas para que haja uma expectativa de retornos suficientes para atender às necessidades de financiamento de longo prazo. Entre as políticas figuram investimentos em títulos de renda fixa e atrelados à inflação dos EUA, para fins de hedge parcial da exposição dos passivos dos Planos e do PBPA a taxas de juros e inflação, além de proteção contra a desinflação. Os ativos dos Planos estão investidos com uma meta de distribuição entre 45% e 61% para um conjunto bem diversificado de ações de mercados desenvolvidos e emergentes e exposições de 3% a títulos de dívida de mercados emergentes, 3% a futuros de índices de mercadorias, de 0% a 2% a títulos imobiliários públicos, de 2% a 3% a títulos imobiliários privados e de 0% a 2% a títulos de renda fixa de alto rendimento. Os ativos dos Planos também estão investidos com exposições de 5% a títulos de renda fixa, 15% a títulos de renda fixa de longa duração e 15% a títulos atrelados à inflação dos EUA. Os ativos do PBPA estão investidos com uma meta de distribuição de 46% a 62% de exposição a um conjunto bem diversificado de ações de mercados desenvolvidos e emergentes, assim como exposições de 3% a títulos de dívida de mercados emergentes, 3% a futuros de índices de mercadorias, 3% a títulos imobiliários públicos e 2% a títulos de renda fixa de alto rendimento. Os ativos do PBPA também estão investidos com exposições de 15% a títulos de renda fixa de longa duração, 5%
a títulos de renda fixa e 15% a títulos atrelados à inflação dos EUA. As distribuições segundo a política de investimento para o PBPA foram alteradas em 2011. A implementação das distribuições feitas a ações e títulos de dívida de mercados emergentes, títulos imobiliários públicos e títulos de renda fixa de alto rendimento foi concluída durante 2012. As distribuições do PBPA para futuros de índices de mercadorias continuam em andamento e serão financiadas com os investimentos do PBPA em ações de mercados desenvolvidos. A meta de distribuições da política de investimento em 31 de dezembro de 2012 era a seguinte: PAF Ações de empresas dos EUA. . . . . . . . . . 25% Ações de empresas de outros países . . . 24% Ações de mercados emergentes. . . . . . . 4% Títulos imobiliários públicos. . . . . . . . . 2% Títulos de renda fixa de longa duração. 15% Núcleo de renda fixa. . . . . . . . . . . . . . . . 5% Títulos de renda fixa de alto rendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2% Obrigações dos EUA indexadas à inflação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15% Títulos de dívida de mercados emergentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3% Títulos imobiliários privados. . . . . . . . . 2% Futuros de índices de mercadorias . . . . 3% Fundos de investimento de curto prazo 0%
PAFL PBPA 28% 26% 24% 24% 4% 4% 0% 3% 15% 15% 5% 5% 0% 15% 3% 3% 3% 0%
2% 15% 3% 0% 3% 0%
A gestão de risco é realizada pelo contínuo monitoramento de cada nível de categoria de ativos e cada gestor de investimentos. Os investimentos são rebalanceados em direção à meta de distribuições da política na medida da disponibilidade de fluxos de caixa. Quando os fluxos de caixa não são suficientes para manter os pesos desejados, são feitas transferências entre as contas dos gestores, pelo menos uma vez ao ano. Os gestores de investimento, de modo geral, não estão autorizados a investir mais do que 5% de suas respectivas carteiras em títulos de um único emissor, salvo os do governo dos Estados Unidos. O uso de derivativos por um gestor de investimentos deve ser especificamente aprovado pelo Comitê de Investimentos do Banco. Para os Planos and PBPA, as classes de ativos são: • Ações de empresas dos EUA: Para os Planos e o PBPA, fundos combinados que investem, apenas comprados, em ações ordinárias de empresas dos EUA. A gestão dos fundos replica ou otimiza o Índice S&P 500 para alta capitalização, o Índice Russell 3000 para todas as capitalizações, o Índice Russell 2000 para baixa capitalização e o Índice Wilshire 4500 para média e baixa
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
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capitalização; no caso exclusivo do PAF, cerca de um quarto dos ativos investidos em ações de empresas dos EUA é administrado em contas segregadas contendo ações individuais; Ações de empresas de fora dos EUA: Para os Planos e o PBPA, fundos combinados que investem, apenas comprados, em ações ordinárias de empresas de fora dos EUA. A gestão dos fundos otimiza o Índice MSCI EAFE para grande e média capitalização; no caso exclusivo do PAF, um terço dos ativos investidos em ações de empresas de fora dos EUA é administrado em contas segregadas contendo ações individuais; Ações de mercados emergentes: Para os Planos, um fundo combinado com gestão ativa, que investe, apenas comprado, em ações ordinárias de empresas de mercados emergentes. A gestão do fundo seleciona ações, com base em características fundamentais, em geral encontradas no Índice MSCI Emerging Markets Free para grande e média capitalização; no caso do PBPA, um fundo combinado que investe, apenas comprado, em ações ordinárias de empresas de mercados emergentes. A gestão do fundo otimiza o Índice MSCI Emerging Markets Free para grande e média capitalização; Títulos imobiliários públicos: Para o PAF e o PBPA, uma conta individual (segregada) contendo, apenas comprada, títulos imobiliários. A conta tem gestão ativa com base em características fundamentais, investindo em títulos geralmente encontrados no Índice MSCI U.S. REIT; Títulos de renda fixa de longa duração: Para os Planos e o PBPA, um fundo mútuo que investe, apenas comprado, em títulos públicos e de crédito de longa duração. A gestão do fundo investe em títulos geralmente encontrados no Índice Barclays Capital U.S. Long Government/Credit Bond; para o PAF e o PBPA, uma parcela dos ativos investidos em títulos de renda fixa de longa duração é investida em contas segregadas contendo títulos individuais geralmente encontrados no Índice Barclays Capital U.S. Long Government/ Credit Bond; Títulos de renda fixa: Para os Planos e o PBPA, um fundo mútuo que investe, apenas comprado, em títulos públicos e de crédito de duração intermediária. A gestão do fundo seleciona, com base nas características fundamentais, títulos geralmente encontrados no Índice Barclays Capital U.S. Aggregate Bond;
• T ítulos de renda fixa de alto rendimento: Para o PAF, os ativos são investidos em títulos individuais, e para o PBPA, em um fundo combinado. Para ambos os planos, o universo de investimentos possíveis geralmente consiste em títulos encontrados no Índice Barclays Capital High Yield 2% Constrained, assim como investimentos oportunistas em títulos não incluídos em índices. Títulos de alto rendimento são obrigações financeiras de empresas dos EUA com nota inferior a grau de investimento conferida por pelo menos uma das organizações de classificação estatística de renome nacional; • Títulos dos EUA atrelados à inflação: Para os Planos e o PBPA, títulos individuais do Tesouro dos EUA protegidos contra a inflação em contas sob gestão interna; • Títulos de dívida de mercados emergentes: Para os Planos e o PBPA, fundos combinados com gestão ativa, que investem, apenas comprados, em títulos de renda fixa de mercados emergentes. Os fundos investem em títulos denominados em dólares dos Estados Unidos ou moedas locais, com garantia soberana ou subsoberana. A gestão do fundo investe em títulos geralmente encontrados no Índice J.P. Morgan EMBI Global Diversified; • Títulos imobiliários privados: Exclusivamente para os Planos, um fundo combinado aberto, que investe, apenas comprado, em imóveis nos EUA. O fundo tem gestão ativa, com base nas características fundamentais dos imóveis; • Futuros de índices de mercadorias: Para o PAFL, um fundo combinado que investe em contratos de futuros de mercadorias geralmente encontrados no Índice S&P GSCI; para o PAF, uma conta segregada contendo, apenas comprada, futuros de índices de mercadorias geralmente encontrados no Índice S&P GSCI. Os quadros abaixo mostram os investimentos dos Planos e do PBPA em 31 de dezembro de 2012 e 2011, medidos ao seu valor justo e apresentados junto com sua distribuição média ponderada, por nível dentro da hierarquia de valor justo (em milhões). Como exige a estrutura de contabilização ao valor justo, esses investimentos são classificados integralmente com base no mais baixo nível de dados significativos para a medição ao valor justo, exceto no caso de certos fundos de investimento, cuja classificação na hierarquia de valor justo depende da capacidade para resgatar suas respectivas cotas ao valor patrimonial líquido no curto prazo.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Ativos do plano:
Ativos do PBPA:
Medições ao valor justo em 31 de Alocações dezembro Vencimento Categoria de investimento Nível 1 Nível 2 Nível 3 de 2012 ponderadas Ações e fundos de renda variável: Ações de empresas dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 157 $ 641 $— $ 798 25% Ações de empresas de outros países . . . . . . . . . . 237 550 — 787 24% Ações de mercados emergentes . . . . . . . . . . . . — 134 — 134 4% Títulos imobiliários públicos . . . . . . . . . . . . . . 58 — — 58 2% Obrigações do governo e fundos de renda fixa diversificados: Títulos de renda fixa de longa duração . . . . . . . 248 227 — 475 15% Núcleo de renda fixa . . . . . . 150 — — 150 5% Títulos de renda fixa de alto rendimento . . . . . — 61 — 61 2% Obrigações dos EUA indexadas à inflação . . . . 475 — — 475 15% Títulos de dívida de mercados emergentes . . . — 99 — 99 3% Fundos de investimentos imobiliários: Títulos imobiliários privados . . . . . . . . . . . . . . . . — — 73 73 2% Futuros de índices de mercadorias . . . . . . . . . . . . . — 4 — 4 0% Fundos de investimento de curto prazo . . . . . . . . . . . 53 41 — 94 3% Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $1.378 $1.757 $73 $3.208 100%
Medições ao valor justo em 31 de Alocações dezembro Vencimento Categoria de investimento Nível 1 Nível 2 Nível 3 de 2012 ponderadas Ações e fundos de renda variável: Ações de empresas dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . $ — $375 $— $ 375 28% Ações de empresas de outros países . . . . . . . . . . — 316 — 316 24% Ações de mercados emergentes . . . . . . . . . . . . — 54 — 54 4% Títulos imobiliários públicos . . . . . . . . . . . . . . 39 — — 39 3% Obrigações do governo e fundos de renda fixa diversificados: Títulos de renda fixa de longa duração . . . . . . . . . 109 88 — 197 15% Núcleo de títulos de renda fixa . . . . . . . . . . . . . 59 — — 59 5% Títulos de renda fixa de alto rendimento . . . . . . . — 27 — 27 2% Obrigações dos EUA indexadas à inflação . . . . 193 — — 193 15% Títulos de dívida de mercados emergentes . . . — 40 — 40 3% Fundos de investimento de curto prazo . . . . . . . . . . . 5 5 — 10 1% Total de investimentos . . . . . . $405 $905 $— 1.310 100%
Medições ao valor justo em 31 de Alocações dezembro Vencimento Categoria de investimento Nível 1 Nível 2 Nível 3 de 2011 ponderadas Ações e fundos de renda variável: Ações de empresas dos EUA . . . . . . . . . . . . . . $136 $582 $— $718 25% Ações de empresas de outros países . . . . . . . . 295 383 — 678 24% Ações de mercados emergentes . . . . . . . . . . . . — 110 — 110 4% Títulos imobiliários públicos . . . . . . . . . . . . . . 56 — — 56 2% Obrigações do governo e fundos de renda fixa diversificados : Títulos de renda fixa de longa duração . . . . . . . 376 54 — 430 15% Núcleo de renda fixa . . . . . . 135 — — 135 5% Títulos de renda fixa de alto rendimento . . . . . — 54 — 54 2% Obrigações dos EUA indexadas à inflação . . . . 423 — — 423 15% Títulos de dívida de mercados emergentes . . . — 83 — 83 3% Fundos de investimentos imobiliários: Títulos imobiliários privados . . . . . . . . . . . . . . — — 64 64 2% Futuros de índices de mercadorias . . . . . . . . . . . . . — 3 — 3 0% Fundos de investimento de curto prazo . . . . . . . . . . . 61 36 — 97 3% Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $1.482 $1.305 $64 $2.851 100%
Medições ao valor justo em 31 de Alocações dezembro Vencimento Categoria de investimento Nível 1 Nível 2 Nível 3 de 2011 ponderadas Ações e fundos de renda variável: Ações de empresas dos EUA . . . . . . . . . . . . . . $— $460 $— $ 460 40% Ações de empresas de outros países . . . . . . . . . . — 273 — 273 24% Títulos imobiliários públicos . . . . . . . . . . . . . . 11 — — 11 1% Obrigações do governo e fundos de renda fixa diversificados: Títulos de renda fixa de longa duração . . . . . . . . . 171 — — 171 15% Núcleo de títulos de renda fixa . . . . . . . . . . . . . 56 — — 56 5% Obrigações dos EUA indexadas à inflação . . . . 169 — — 169 15% Total de investimentos . . . . . . $407 $733 $— 1.140 100%
Outros ativos . . . . . . . . . . . . . . 14 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $1.324
Outros ativos . . . . . . . . . . . . . . 14 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $1.154
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Os títulos mantidos como investimento medidos ao seu valor justo com base em preços de mercado cotados em mercados ativos, que é uma técnica de avaliação condizente com a abordagem de mercado, incluem ações de empresas dos EUA, ações de empresas de fora dos EUA, fundos mútuos de renda fixa e obrigações do Tesouro dos EUA atreladas à inflação. Esses títulos são classificados no Nível 1 da hierarquia de valor justo. Fundos combinados de propriedade de gestores de investimento que investem em ações de empresas dos EUA, ações globais, títulos de dívida de mercados emergentes, futuros de índices de mercadorias e/ou títulos de curto prazo, que não sejam negociados publicamente, são medidos ao valor justo com base no valor patrimonial líquido dos fundos de investimento e classificados como Nível 2, visto que podem ser resgatados no curto prazo ao seu valor patrimonial líquido por cota na data da medição. Essa técnica de avaliação é condizente com a abordagem de mercado. Fundos combinados de propriedade de gestores de investimento em títulos imobiliários privados são medidos ao valor justo com base no valor patrimonial líquido desses fundos de investimento e são classificados como Nível 3, pois o tempo necessário para resgatar esses investimentos é incerto. Entre os pressupostos de avaliação aplicados por esses fundos de investimento figuram: i) valor de mercado de imóveis similares; ii) fluxos de caixa descontados; iii) custo de reposição; e iv) endividamento sobre o imóvel (capitalização direta). Essas metodologias são técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de mercado e custo. O quadro abaixo mostra uma conciliação dos saldos inicial e final dos investimentos dos Planos medidos ao seu valor justo em bases recorrentes, usando seu valor patrimonial líquido por cota, e cujos prazos de resgate são incertos (Nível 3) para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhões): 2012 2011 Saldo, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . $64 $ 59 Ganho líquido total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5 Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — 30 Vendas e distribuição de receitas . . . . . . . . . . — (30) Saldo, encerramento do exercício . . . . . . . . . $73 $ 64 Ganho total para o exercício atribuível à alteração nos ganhos a realizar relacionados com investimentos ainda em carteira em 31 de dezembro. . . .
$ 9
$ 5
Fluxos de caixa Contribuições As contribuições do Banco aos Planos e ao PBPA durante 2013 devem somar cerca de US$ 81 milhões e US$ 34 milhões, respectivamente. Todas as contribuições são feitas com disponibilidades. Estimativa de pagamentos de benefícios futuros O quadro abaixo apresenta os pagamentos de benefícios, que refletem o serviço futuro esperado, conforme o caso, que o Banco espera pagar em cada um dos próximos cinco anos e seu valor agregado para os cinco anos subsequentes (em milhões). Esses valores se baseiam nos mesmos pressupostos usados para medir as obrigações por benefícios em 31 de dezembro de 2012. Exercício Planos PBPA 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $122 $ 39 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 42 2015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 45 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 48 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 51 2018–2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 861 307
Nota T—Entidades de participação societária variável Uma entidade tem participação societária variável quando: (i) seu patrimônio não é suficiente para financiar suas atividades sem apoio financeiro subordinado adicional de outras partes; (ii) não tem investidores acionários com poder de decisão sobre as operações da entidade; ou (iii) seus investidores acionários não absorvem as perdas esperadas nem recebem os retornos esperados da entidade em proporção aos seus direitos de voto. Uma entidade desse tipo é consolidada por seu beneficiário principal, que é a parte envolvida com a entidade e que tem o poder de direcionar as atividades com mais impacto em seu desempenho econômico, e que tem a obrigação de absorver a maior parte das perdas esperadas ou o direito de receber a maior parte dos retornos residuais esperados, ou ambos. Um empreendimento pode ter participações variáveis significativas nessas entidades, que não são consolidadas porque o empreendimento não é o beneficiário principal ou porque a entidade é considerada irrelevante para a apresentação das demonstrações contábeis da entidade. O Banco identificou empréstimos e garantias em entidades de participação societária variável nas quais não é o beneficiário principal, mas nas quais se considera que tivesse uma participação societária variável significativa em 31 de dezembro de 2012 e 2011. A maioria dessas entidades não envolve securi-
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
tizações ou outros tipos de financiamento estruturado. Essas entidades são, principalmente: (i) fundos de investimento, nos quais o sócio geral ou gestor do fundo não tenha capital substancial em risco; (ii) entidades operacionais nas quais o investimento acionário total seja considerado insuficiente para que tal empresa financie suas atividades sem apoio financeiro subordinado adicional; e (iii) entidades nas quais as atividades operacionais sejam tão estreitamente definidas por contrato (p. ex., contratos de concessão) que se considera que os investidores acionários não tenham autoridade para tomar decisões. O envolvimento do Banco com essas entidades limita-se a empréstimos e garantias, que são refletidas como tal nas demonstrações contábeis do Banco. Com base nos dados disponíveis mais recentes a respeito dessas entidades, seu porte, medido pelos ativos totais nos quais se considera que o Banco tenha participações societárias significativas, somava US$ 7,927 bilhões em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 2,967 bilhões). O saldo total de empréstimos e garantias do Banco para essas entidades era de US$ 493 milhões e US$ 84 milhões, respectivamente (2011—US$ 356 milhões e US$ 90 milhões, respectivamente). Os valores comprometidos e a desembolsar relativos a tais empréstimos e garantias somavam US$ 0 milhão (2011—US$ 3 milhões) que, combinados com o saldo em carteira, resultam em um total máximo de US$ 577 milhões em exposição do Banco em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 449 milhões). O Banco concedeu um empréstimo de US$ 32 milhões para uma dessas entidades, na qual o Banco é considerado o beneficiário primário. O envolvimento do Banco com essa entidade é limitada ao empréstimo, o que se reflete nas demonstrações contábeis do Banco. Com base nos dados disponíveis mais recentes, o porte dessa entidade, medido pelos ativos totais, somava cerca de US$ 32 milhões (2011—US$ 32 milhões), que são considerados irrelevantes e, portanto, não estão consolidados nas demonstrações contábeis do Banco.
Nota U—Conciliação entre lucro (prejuízo) líquido e caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Segue-se uma conciliação entre lucro (prejuízo) líquido e caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais, como aparece na Demonstração dos Fluxos de Caixa (em milhões):
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Lucro (prejuízo) líquido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 904 $(283) $ 330 Diferença entre valores acumulados e valores pagos ou recebidos por: Receita de empréstimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 6 33 Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (183) (158) (111) Outras receitas de juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — 2 (7) Outras receitas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 — — (Ganho) perda líquida a realizar sobre investimentos de curto prazo . . . . . . . . . . . . . . (206) 68 (262) Juros e outros encargos sobre captações. depois dos swaps. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (481) 247 178 Despesas administrativas. incluindo depreciação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 24 (1) Programas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3) 10 28 Ajustes líquidos ao valor justo das carteiras de longo prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (194) 919 850 Transferências para o Fundo Não Reembolsável do BID. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 200 72 (Aumento) redução líquida em investimentos de curto prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (364) 2.827 826 Provisão para perdas com empréstimos e garantias . . 22 3 24 Caixa líquido gerado por (aplicado em) atividades operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $(310) $3.865 $1.960 Divulgação suplementar de itens que não afetam caixa Aumento (redução) resultante de flutuações na taxa de câmbio: Investimentos de curto prazo . . . . . . . . . . . . . . . . $ 20 $(17) $(180) Investimentos mantidos até o vencimento. . . . . . — — (46) Saldo de empréstimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (17) 40 123 Captações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5 (137) Valores a receber de países membros—líquidos . . — (13) 28 Transferência de títulos usados como investimento da carteira mantida até o vencimento para a carteira de curto prazo. . . . — — 754
Demonstrações contábeis
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Nota V—Informações sobre segmentos A Administração determinou que o Banco tem somente um segmento para fins de declaração, já que a gestão de suas operações não se baseia na distribuição de recursos de acordo com as contribuições feitas pelas operações individuais ao lucro líquido. O Banco não distingue entre a natureza dos produtos fornecidos ou serviços prestados, o processo de preparação ou o método usado para prestar esses serviços aos diversos países. Nos exercícios de 2012, 2011 e 2010, os empréstimos feitos a quatro países ou garantidos por eles individualmente geraram mais de 10% da receita de empréstimos, antes dos swaps, como se segue (em milhões): Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2012 2011 2010 Argentina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $310 $335 $367 Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365 412 469 Colômbia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197* 213* 233 México. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381 388 294 * Este valor é inferior ao limite de 10% para o exercício apresentado.
Nota W—Valores justos de instrumentos financeiros Os seguintes métodos e pressupostos foram usados pelo Banco para medir o valor justo dos seus instrumentos financeiros: Caixa: O saldo de caixa apresentado no Balanço Patrimonial é aproximadamente igual ao valor justo. Investimentos: Os valores justos dos títulos mantidos como investimentos são baseados em preços cotados, quando disponíveis, ou em informações de serviços de precificação externos, distribuidoras independentes ou modelos de fluxos de caixa descontados. Empréstimos: O valor justo da carteira de empréstimos do Banco é estimado aplicando-se um método de fluxos de caixa descontados, conforme descrito na Nota L—Medições ao valor justo. Swaps: Os valores justos dos swaps cambiais e de taxa de juros são baseados nos fluxos de caixa descontados ou modelos de precificação.
Captações: O valor justo das captações baseia-se em fluxos de caixa descontados ou modelos de precificação. O quadro abaixo apresenta os valores justos dos instrumentos financeiros, juntamente com os respectivos valores escriturais, em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhões): 2012(1) 2011(1) Valor Valor Valor Valor justo justo justo justo Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $1.021 $1.021 $1.189 $1.189 Investimentos Carteira de curto prazo . . . . 14.434 14.434 13.743 13.743 Saldo de empréstimos, líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68.899 73.454 66.446 70.882 Swaps cambiais e de taxa de juros a receber Investimentos—Carteira de curto prazo . . . . . . . . . . 41 41 5 5 Empréstimos . . . . . . . . . . . . . 20 20 103 103 Captações . . . . . . . . . . . . . . . . 6.797 6.797 7.077 7.077 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 286 220 220 Captações Curto prazo . . . . . . . . . . . . . . 840 840 898 898 Médio e longo prazo: Medidas ao valor justo . . . 45.886 45.886 49.335 49.335 Medidas ao custo amortizado . . . . . . . . . . 19.371 20.515 14.228 15.463 Swaps cambiais e de taxa de juros a pagar Investimentos—Carteira de curto prazo . . . . . . . . . . 84 84 101 101 Empréstimos . . . . . . . . . . . . . 1.945 1.945 1.738 1.738 Captações . . . . . . . . . . . . . . . . 527 527 713 713 (1)
Inclui juros acumulados.
Nota X—Eventos subsequentes A Administração avaliou os eventos subsequentes até xx de março de 2013, data em que as demonstrações contábeis foram publicadas. A avaliação não identificou, com as exceções descritas abaixo, eventos subsequentes que exijam reconhecimento ou declaração nas demonstrações contábeis do Banco em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Em 22 de janeiro de 2013, a Assembleia de Governadores aprovou a proposta da Diretoria Executiva, para redistribuir as ações que haviam sido reservadas para os Países Baixos e a Venezuela.
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ANEXO I-1
DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO E SWAPS(1) 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ienes Francos Dólares dos Todas as Euro Ienes suíços Estados Unidos Outras moedas Obrigações do governo dos Estados Unidos. suas empresas exceto dos EUA: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 4.592 — 4.592(2) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 5.721 — 5.721 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1 — 1 Obrigações de governos e seus órgãos. exceto dos EUA: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765 407 76 3.817 176 5.241 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 718 695 27 4.865 265 6.570 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 6 — 53 — 67 Obrigações de bancos: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 160 46 2.646 128 3.028 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 412 174 61 2.959 53 3.659 Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . (3) (5) — 2 (6) (12) Títulos privados: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — 11 — — 11 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . — — 5 — — 5 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — — — — Títulos lastreados em ativos e hipotecas: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 757 — — 770 — 1.527 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 821 — — 922 — 1.743 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 — — 120 — 220 Total dos investimentos de curto prazo: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.570 567 133 11.825 304 14.399 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 1.951 869 93 14.467 318 17.698 Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . 105 1 — 176 (6) 276 Swaps de taxa de juros líquidos: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2) — — (45) — (47) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . (2) — — (44) — (46) Perdas líquidas no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — (5) — (5) Swaps cambiais a receber: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1.497 — 1.497 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1.732 — 1.732 Perdas líquidas no exercício(4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — (4) — (4) Swaps cambiais a pagar: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (465) (570) (134) — (304) (1.473) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . (513) (847) (77) — (312) (1.749) Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 9 1 — 7 26 Total dos investimentos de curto prazo e swaps: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retorno no exercício (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)
1.103 (3) (1) 13.277 — 14.376 1.436 22 16 16.155 6 17.635 114 10 1 167 1 293 8.46 N/D N/D 1,68 N/D 2,22
Não inclui juros acumulados. Inclui obrigações emitidas ou garantidas por Empresas Patrocinadas pelo Governo (GSE. na sigla em inglês), tais como títulos de dívida e títulos lastreados em ativos e hipotecas, no valor de US$ 31 milhões. As obrigações das GSE não contam com a garantia plena do governo dos Estados Unidos. (3) O valor escritural dos swaps cambiais representa o valor justo de cada ponta individual a receber (pagar), classificada pela sua moeda. Swaps cambiais e de taxa de juros são representados no Balanço Patrimonial como ativos ou passivos, de acordo com a natureza (débito ou crédito) do valor justo líquido dos contratos. (4) O iene, o franco suíço e outras moedas estão totalmente transformados, por meio de swaps, em dólares dos Estados Unidos e, portanto, os retornos são incluídos no retorno em dólares dos Estados Unidos no exercício. N/D – Não disponível (2)
Demonstrações contábeis
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ANEXO I-1
DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS DE CURTO PRAZO E SWAPS(1) 31 de dezembro de 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ienes Francos Dólares dos Todas as Euro Ienes suíços Estados Unidos Outras moedas Obrigações do governo dos Estados Unidos. suas empresas e órgãos: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 2.813 — 2.813(2) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 2.002 — 2.002 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1 — 1 Obrigações de governos e seus órgãos. e órgãos: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 753 537 34 4.028 204 5.556 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 1.095 576 198 4.532 267 6.668 Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . 9 (9) — (9) 1 (8) Obrigações de bancos: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392 181 224 2.523 — 3.320 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 300 145 76 3.527 13 4.061 Perdas líquidas no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (5) (4) (1) (3) (4) (17) Títulos lastreados em ativos e hipotecas: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 927 — — 1.087 — 2.014 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 1.155 — — 1.408 — 2.563 Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . (2) — — 69 — 67 Total dos investimentos de curto prazo: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.072 718 258 10.451 204 13.703 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . 2.550 721 274 11.469 280 15.294 Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . 2 (13) (1) 58 (3) 43 Swaps de taxa de juros líquidos: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2) — — (33) — (35) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . (1) — — (25) — (26) Perdas líquidas no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1) — — (21) — (22) Swaps cambiais a receber: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1.364 — 1.364 Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 1.329 — 1.329 Ganhos líquidos no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . — — — 6 — 6 Swaps cambiais a pagar: Valor escritural (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (567) (557) (68) — (206) (1.398) Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . (728) (420) (34) — (221) (1.403) Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . 2 (1) (1) — (18) (18) Total dos investimentos de curto prazo e swaps: Valor escritural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo médio durante o exercício . . . . . . . . . . . . . . . . Ganhos (perdas) líquidos no exercício . . . . . . . . . . . Retorno no exercício (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1)
1.503 161 190 11.782 (2) 13.634 1.821 301 240 12.773 59 15.194 3 (14) (2) 43 (21) 9 1,21 0,09 0,11 0,62 1,65 0,65
Não inclui juros acumulados. Inclui obrigações emitidas ou garantidas por Empresas Patrocinadas pelo Governo (GSE, na sigla em inglês), tais como títulos de dívida e títulos lastreados em ativos e hipotecas, no valor de US$ 841 milhões. As obrigações das GSE não contam com a garantia plena do governo dos Estados Unidos. (3) O valor escritural dos swaps cambiais representa o valor justo de cada ponta individual a receber (pagar), classificada pela sua moeda. Swaps cambiais e de taxa de juros são representados no Balanço Patrimonial como ativos ou passivos, de acordo com a natureza (débito ou crédito) do valor justo líquido dos contratos. (2)
66
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-2
DEMONSTRAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS(1) 31 de dezembro de 2012 e 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Saldo de 2012 Com Sem País em cujo território foram garantia garantia concedidos empréstimos soberana soberana Total
Argentina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bahamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Belize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Colômbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . República Dominicana . . . . . . . . . Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Haiti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Honduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Venezuela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total de 2012 . . . . . . . . . . . . . . .
Moeda em que o saldo devedor deve ser recebido Moedas de Moedas de países não países mutuários A desembolsar mutuários(2)
Saldo total de 2011
$10.699 $ 88 $10.787 $10.766 $21 $ 4.515 $10.652 228 — 228 228 — 172 178 234 — 234 234 — 242 243 117 — 117 117 — 30 110 310 20 330 330 — 534 237 14.340 1.022 15.362 15.333 29 6.689 15.181 563 102 665 665 — 61 644 6.827 22 6.849 6.836 13 1.241 6.846 408 254 662 662 — 1.186 581 2.028 61 2.089 2.089 — 709 2.054 2.146 191 2.337 2.337 — 1.112 2.104 1.916 41 1.957 1.957 — 416 1.786 1.950 85 2.035 2.035 — 635 1.978 47 — 47 47 — 63 34 — 2 2 2 — 1 — 300 42 342 342 — 355 239 1.268 54 1.322 1.322 — 349 1.346 10.660 216 10.876 10.854 22 2.371 9.901 246 34 280 280 — 223 201 1.409 190 1.599 1.599 — 834 1.462 859 37 896 896 — 565 880 3.207 636 3.843 3.843 — 549 3.906 216 2 218 218 — 102 168 646 — 646 646 — 405 665 1.995 190 2.185 2.185 — 974 2.026 2.006 — 2.006 1.996 10 1.713 2.105 131 595 726 726 — 941 603 $64.756 $3.884 $68.640 $68.545 $95 $26.987
Total de 2011 . . . . . . . . . . . . . . . $62.814 $3.316 $66.130 $66.042 $88 $23.994 $66.130 (1)
ste quadro não inclui o saldo de empréstimos sem garantia soberana participado, de US$ 2.653 bilhões, em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 2.755 bilhões). Também E não inclui o saldo de garantias de US$ 761 milhões em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 980 milhões). (2) Inclui US$ 2.458 bilhões em empréstimos em moedas de países mutuários, que foram transformados, por meio de swaps, em dólares dos Estados Unidos.
Demonstrações contábeis
67
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-3
DEMONSTRAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS POR TIPO DE MOEDA E TAXA DE JUROS(1) (4) 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Taxa (5) média Vencimento ponderada médio Tipo de moeda/taxa Valor (%) (anos)
Dólares dos Estados Unidos Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $32.324 4,51 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.598 2,48 Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.084 1,41
7,04 6,35 9,07
Outras Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.302 5,67 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.228 4,94 Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 2,06
4,16 4,63 6,33
Saldo de empréstimos Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33.626 4,55 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.826 3,27 Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.188 1,41
6,93 5,80 9,06
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $68.640 3,05
7,83
ESTRUTURA DE VENCIMENTO DE SALDOS DE EMPRÉSTIMOS(4) 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Custo com base Ano de vencimento fixa (3) Ajustável (2) Total 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 3.184 $ 1.570 $ 4.754 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.009 2.122 5.131 2015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.422 2.415 5.837 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.694 2.093 4.787 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.567 2.765 5.332 2018 a 2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.079 10.335 20.414 2023 a 2027 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.484 8.440 13.924 2028 a 2032 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.702 4.188 6.890 2033 a 2037 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427 1.036 1.463 2038 a 2042 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 50 108 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $33.626 $35.014 $68.640 Vencimento médio (anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,93 (1)
8,70 7,83
Informações apresentadas antes dos swaps cambiais e de taxa de juros. Inclui empréstimos com taxa flutuante com base na LIBOR. (3) Inclui um total de US$ 1.283 bilhão em empréstimos com taxa fixa. (4) Com o abandono da prática, e como os saldos não são significativos, os empréstimos em várias moedas deixaram de ser apresentados separadamente. (5) A taxa média ponderada de toda a carteira, depois dos swaps, foi de 2,33%. (2)
68
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-3
DEMONSTRAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS POR TIPO DE MOEDA E TAXA DE JUROS(1) 31 de dezembro de 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Empréstimos em várias moedas(2) Empréstimos em moeda única Todos os empréstimos Taxa Taxa Taxa média média Vencimento média ponderada ponderada médio ponderada Tipo de moeda/taxa Valor (%) Valor (%) (anos) Valor (%) Euro Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 19 6,89 $ — — — $ 19 6,89 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 2,26 — — — 137 2,26 Iene Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 6,87 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253 2,26 Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . — —
— — — — 92 0,43
— — 6,12
36 6,87 253 2,26 92 0,43
Francos suíços Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 7,03 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 2,26
— — — —
— —
23 7,03 156 2,26
Dólares dos Estados Unidos Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 6,89 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667 2,26 Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . — —
28.320 5,09 1.397 3,29 32.721 1,63
6,72 28.413 5,10 7,93 2.064 2,96 9,33 32.721 1,63
Outras Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 4,00 Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — —
991 5,64 1.137 5,08
4,88 1.079 5,51 5,61 1.137 5,08
259 5,91 29.311 5,11 1.213 2,26 2.534 4,09 — — 32.813 1,62 $1.472 2,90 $64.658 3,30
6,66 29.570 5,12 6,89 3.747 3,50 9,32 32.813 1,62 8,02 $66.130 3,29
Saldo de empréstimos Custo com base fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . Ajustável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Flutuante com base na LIBOR . . . . . . . . . Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESTRUTURA DE VENCIMENTO DE SALDOS DE EMPRÉSTIMOS 31 de dezembro de 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ano de vencimento
2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2017 a 2021 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2022 a 2026 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2027 a 2031 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2032 a 2036 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2037 a 2041 . . . . . . . . . . . . . . . . . Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vencimento médio (anos) . . . . . (1)
Empréstimos em várias moedas (2) Custo com base fixa(4) Ajustável
Empréstimos em moeda única Custo com base fixa(4) Ajustável(3)
Todos os empréstimos Custo com base fixa(4) Ajustável(3) Total
$ 87 $ 163 $ 2.856 $ 1.397 $ 2.943 $ 1.560 $ 4.503 67 159 2.709 1.734 2.776 1.893 4.669 47 158 2.629 2.165 2.676 2.323 4.999 19 156 2.957 2.321 2.976 2.477 5.453 7 133 2.287 2.069 2.294 2.202 4.496 27 349 9.124 10.782 9.151 11.131 20.282 5 89 4.469 8.706 4.474 8.795 13.269 — 6 1.970 4.986 1.970 4.992 6.962 — — 273 1.125 273 1.125 1.398 — — 37 62 37 62 99 $259 $1.213 $29.311 $35.347 $29.570 $36.560 $66.130 2,25 4,59 6,66 9,15 6,62 9,00 7,93
Informações apresentadas antes dos swaps cambiais e de taxa de juros. Vencimento médio—Empréstimos em várias moedas: a seleção de moedas que o Banco faz com objetivos de cobrança não permite o cálculo do vencimento médio por moeda dos empréstimos em várias moedas. Sendo assim, o Banco divulga os períodos de vencimento de seus empréstimos em várias moedas e o vencimento médio do total da carteira de empréstimos em várias moedas em uma base combinada equivalente em dólares dos Estados Unidos. (3) Inclui empréstimos com taxa flutuante com base na LIBOR. (4) Inclui um total de US$ 1.175 bilhão em empréstimos com taxa fixa. (2)
Demonstrações contábeis
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
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ANEXO I-4
DEMONSTRAÇÃO DE CAPTAÇÕES E SWAPS DE MÉDIO E LONGO PRAZO 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Contratos de swap Contratos de swap Captações diretas cambiais de taxa de juros Obrigações cambiais líquidas Custo Venci- Custo Venci- Custo Venci- Custo Venci médio mento Valor(2) médio mento Valor(2) médio mento Valor(2) médio mento ponderado médio a pagar ponderado médio a pagar ponderado médio a pagar ponderado médio Tipo de moeda/taxa Valor (%) (anos) (receber) (%) (anos) (receber) (%) (anos) (receber) (%) (anos)(1)
Euro Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . $ 264 4,39 1,96 $ — — $ — — — $ 264 4,39 1,96 — — — — — — (264) 4,39 1,96 (264) 4,39 1,96 Ajustável. . . . . . . . . . . . 584 5,01 4,22 1.247 0,01 2,93 264 (0,19) 1,96 2.095 1,38 3,17 — — — (939) 3,05 3,46 — — — (939) 3,05 3,46 Iene Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 519 5,81 3,22 — — — — — — 519 5,81 3,22 — — — (519) 5,63 3,22 — — — (519) 5,63 3,22 Ajustável . . . . . . . . . . . . 318 1,47 6,27 — — — 35 (0,40) 5,83 353 1,28 6,23 — — — (318) 1,19 6,27 (35) 1,23 5,83 (353) 1,19 6,23 Francos suíços Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 710 2,63 5,55 — — — — — — 710 2,63 5,55 — — — (710) 2,63 5,55 — — — (710) 2,63 5,55 Ajustável . . . . . . . . . . . . — — — 133 (0,16) 0,52 — — — 133 (0,16) 0,52 — — — (133) (0,16) 0,52 — — — (133) (0,16) 0,52 Dólares dos Estados Unidos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 37.885 3,02 6,16 209 6,45 3,49 348 5,25 4,96 38.442 3,06 6,13 — — — — — — (34.069) 2,80 5,65 (34.069) 2,80 5,65 Ajustável . . . . . . . . . . . . 4.392 0,54 1,89 18.549 0,37 4,20 37.525 0,40 4,44 60.466 0,40 4,18 — — — (1.347) 0,11 2,76 (5.169) 0,64 2,15 (6.516) 0,53 2,28 Outras Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 18.927 5,69 4,22 — — — — — — 18.927 5,69 4,22 — — — (18.927) 5,69 4,22 — — — (18.927) 5,69 4,22 Ajustável . . . . . . . . . . . . 227 3,97 3,37 — — — — — — 227 3,97 3,37 — — — (205) 3,95 2,12 — — — (205) 3,95 2,12 Total Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 58.305 3,91 5,48 209 348 58.862 3,93 5,47 — — — (20.156) (34.333) (54.489) 3,84 5,11 Ajustável . . . . . . . . . . . . 5.521 1,21 2,45 19.929 37.824 63.274 0,45 4,15 — — — (2.942) (5.204) (8.146) 0,92 2,55 Principal ao valor de face . . 63.826 3,68 5,22 (2.960) (1.365) 59.501 0,73 4,79 Ajustes ao valor justo . . . 3.212 (1.695) (1.771) (254) Desconto líquido a amortizar . . . . . . . . . . . (2.313) 615 1.365(3) (333) Total . . . . . . . . . . . . . . . $64.725 3,68 5,22 $ (4.040) $ (1.771) $ 58.914 0,73 4,79 (1)
Em 31 de dezembro de 2012, o prazo médio de repactuação das obrigações cambiais líquidas por captações a taxas ajustáveis era de 3,8 meses. Swaps cambiais são demonstrados em seu valor de face e swaps de taxa de juros, ao valor teórico de cada ponta a pagar (receber), classificados pela moeda. Tanto os swaps cambiais quanto os de taxa de juros são ajustados, no total, ao valor justo, como indicado. O valor justo líquido a receber de swaps cambiais e de taxa de juros de US$ 4.040 bilhões e US$ 1.771 bilhão, respectivamente, mostrados no quadro acima, são representados pelos ativos de swaps cambiais e de taxa de juros ao valor justo de US$ 6.450 bilhões e passivos de swaps cambiais e de taxa de juros ao valor justo de US$ 639 milhões, inclusos no Balanço Patrimonial. (3) Representa o desconto a amortizar sobre swaps de taxa de juros de cupom zero. (2)
ESTRUTURA DE VENCIMENTO DO SALDO DE CAPTAÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ano de vencimento Ano de vencimento 2013. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 8,353 2018 a 2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $12,840 2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,629 2023 a 2027 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,629 2015. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,431 2028 a 2032 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,533 2038 a 2042 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,575 2017. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,827 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $63,826
70
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-4
DEMONSTRAÇÃO DE CAPTAÇÕES E SWAPS DE MÉDIO E LONGO PRAZO 31 de dezembro de 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Contratos de swap Contratos de swap Captações diretas de taxa de juros de taxa de juros Obrigações cambiais líquidas Custo Venci- Custo Venci- Custo Venci- Custo Venci médio mento Valor(2) médio mento Valor(2) médio mento Valor(2) médio mento ponderado médio a pagar ponderado médio a pagar ponderado médio a pagar ponderado médio Tipo de moeda/taxa Valor (%) (anos) (receber) (%) (anos) (receber) (%) (anos) (receber) (%) (anos)(1)
Euro Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . $ 778 4,26 1,54 $ — — — $ — — — $ 778 4,26 1,54 — — — — — — (778) 4,26 1,54 (778) 4,26 1,54 Ajustável . . . . . . . . . . . . 574 5,05 5,22 1.225 1,33 3,93 778 1,19 1,54 2.577 2,12 3,50 — — — (781) 3,99 4,63 — — — (781) 3,99 4,63 Iene Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 584 5,81 4,22 — — — — — — 584 5,81 4,22 — — — 517) 5,67 4,24 — — — (517) 5,67 4,24 Ajustável . . . . . . . . . . . . 391 1,57 6,80 473 0,03 0,13 39 (0,38) 6,83 903 0,68 3,31 — — — (352) 1,28 6,80 (39) 1,23 6,83 (391) 1,28 6,80 Francos suíços Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 693 2,63 6,55 — — — — — — 693 2,63 6,55 — — — (693) 2,63 6,55 — — — (693) 2,63 6,55 Ajustável . . . . . . . . . . . . — — — 821 (0,10) 0,71 — — — 821 (0,10) 0,71 — — — (379) (0,14) 0,80 — — — (379) (0,14) 0,80 Dólares dos Estados Unidos Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 36.497 3,41 5,39 144 6,37 4,66 348 5,25 5,96 36.989 3,44 5,39 — — — — — — (30.878) 3,17 5,10 (30.878) 3,17 5,10 Ajustável . . . . . . . . . . . . 3.200 0,91 1,87 17.817 0,45 4,40 35.325 0,46 4,40 56.342 0,48 4,26 — — — (2.297) 0,30 2,36 (5.369) 0,76 2,78 (7.666) 0,62 2,65 Outras Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 18.653 6,06 4,31 — — — — — — 18.653 6,06 4,31 — — — (18.653) 6,06 4,31 — — — (18.653) 6,06 4,31 Ajustável . . . . . . . . . . . . 204 4,75 2,98 — — — — — — 204 4,75 2,98 — — — (204) 4,75 2,98 — — — (204) 4,75 2,98 Total Fixa . . . . . . . . . . . . . . . . 57.205 4,30 4,99 144 348 57.697 4,31 4,99 — — — (19.863) (31.656) (51.519) 4,25 4,77 Ajustável . . . . . . . . . . . . 4.369 1,69 2,80 20.336 36.142 60.847 0,56 4,16 — — — (4.013) (5.408) (9.421) 0,99 2,92 Principal ao valor de face . . 61.574 4,12 4,83 (3.396) (574) 57.604 0,95 4,65 Ajustes ao valor justo . . . 3.395 (1.479) (1.826) 90 Desconto líquido a amortizar . . . . . . . . . . . (1.944) 793 574(3) (577) Total . . . . . . . . . . . . . . . $63.025 4,12 4,83 $ (4.082) $ (1.826) $57.117 0,95 4,65 (1)
Em 31 de dezembro de 2011, o prazo médio de repactuação das obrigações cambiais líquidas por captações a taxas ajustáveis era de 3.8 meses. Swaps cambiais são demonstrados em seu valor de face e swaps de taxa de juros, ao valor teórico de cada ponta a pagar (receber), classificados pela moeda. Tanto os swaps cambiais quanto os de taxa de juros são ajustados, no total, ao valor justo, como indicado. O valor justo líquido a receber de swaps cambiais e de taxa de juros de US$ 4.082 bilhões e US$ 1.826 bilhão, respectivamente, mostrados no quadro acima, são representados pelos ativos de swaps cambiais e de taxa de juros ao valor justo de US$ 6.702 bilhões e passivos de swaps cambiais e de taxa de juros ao valor justo de US$ 794 milhões, inclusos no Balanço Patrimonial. (3) Representa o desconto a amortizar sobre swaps de taxa de juros de cupom zero. (2)
ESTRUTURA DE VENCIMENTO DO SALDO DE CAPTAÇÕES DE MÉDIO E LONGO PRAZO 31 de dezembro de 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ano de vencimento Ano de vencimento 2012. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $10.534 2017 a 2021 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $13.200 2013. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.602 2022 a 2026 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.809 2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.954 2027 a 2031 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 806 2015. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.917 2037 a 204 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.979 2016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.773 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $61.574
Demonstrações contábeis
71
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-5
DEMONSTRAÇÃO DE SUBSCRIÇÕES DO CAPITAL 31 de dezembro de 2012 e 2011 Em milhões de dólares dos Estados Unidos(1) Parcela Parcela integralizada exigível do capital do capital Total Total Países membros Ações subscrito subscrito 2012 2011 Alemanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 88,0 2.062,2 2.150,2 1.913,7 Argentina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.024.924 $501,7 $11.862,4 $12.364,1 $10.858,9 Áustria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.972 7,4 173,2 180,6 160,6 Bahamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19.828 12,2 226,9 239,1 209,9 Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12.278 6,1 142,0 148,1 129,9 Bélgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30.842 15,2 356,8 372,0 331,0 Belize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.468 7,6 118,7 126,3 110,7 Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82.291 40,3 952,4 992,7 871,7 Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.024.924 501,7 11.862,4 12.364,1 10.858,9 7.906,1 8.091,9 8.079,8 Canadá(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670.778 185,8 Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281.435 137,8 3.257,3 3.395,1 2.981,6 China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223 0,1 2,6 2,7 2,2 Colômbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281.435 137,8 3.257,3 3.395,1 2.981,6 Coreia, República da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223 0,1 2,6 2,7 2,2 Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Croácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.529 2,2 52,4 54,6 48,5 Dinamarca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.921 7,9 184,2 192,1 170,8 Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 26,9 635,7 662,6 581,7 El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Eslovênia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.751 1,4 31,8 33,2 29,4 Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 88,0 2.062,2 2.150,2 1.913,7 Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.822.752 1.393,9 32.658,1 34.052,0 30.309,7 Finlândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.972 7,4 173,2 180,6 160,6 França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 88,0 2.062,2 2.150,2 1.913,7 Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 26,9 635,7 662,6 581,7 Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.268 8,3 175,8 184,1 161,6 Haiti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Honduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.763 7,3 170,8 178,1 158,3 Itália . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 88,0 2.062,2 2.150,2 1.913,7 Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 26,9 635,7 662,6 581,7 Japão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 470.343 232,2 5.441,7 5.673,9 5.050,3 México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658.843 322,5 7.625,4 7.947,9 6.980,3 Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Noruega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.921 7,9 184,2 192,1 170,8 Países Baixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28.207 14,6 325,6 340,3 340,3 Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137.156 67,1 1.587,4 1.654,5 1.453,0 Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.042 2,5 58,4 60,9 54,0 Reino Unido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90.513 44,7 1.047,2 1.091,9 971,7 República Dominicana . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 26,9 635,7 662,6 581,7 Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.378 6,0 95,0 101,0 88,6 Suécia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30.651 15,1 354,6 369,7 328,9 Suíça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44.222 21,8 511,6 533,4 474,7 Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 20,1 476,2 496,3 435,7 Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109.900 53,8 1.272,0 1.325,8 1.164,2 Venezuela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482.267 249,3 5.568,5 5.817,8 5.817,8 Total de 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.688.828 $4.552 $112.240 $116.880 Total de 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.702.335 $4.339 (1) (2)
$100.641 $104.980
Em virtude do arredondamento dos dados, o total pode não corresponder exatamente à soma das parcelas. Inclui 294.529 (2011—334.887) ações temporárias exigíveis sem poder de voto e com valor nominal de US$ 3.5530 bilhões (2011—US$ 4.0399 bilhões).
72
CAPITAL ORDINÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
ANEXO I-6
DEMONSTRAÇÃO DE SUBSCRIÇÕES DO CAPITAL E PODER DE VOTO 31 de dezembro de 2012
% da quantidade Ações subscritas Quantidade total Países membros com poder de votos de votos de votos(1) Países regionais em desenvolvimento Argentina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.024.924 1.025.059 10,904 Bahamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19.828 19.963 0,212 Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12.278 12.413 0,132 Belize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.468 10.603 0,113 Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82.291 82.426 0,877 Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.024.924 1.025.059 10,904 Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281.435 281.570 2,995 Colômbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281.435 281.570 2,995 Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 55.057 0,586 El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 55.057 0,586 Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.268 15.403 0,164 Haiti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Honduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 55.057 0,586 México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658.843 658.978 7,010 Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137.156 137.291 1,460 República Dominicana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54.922 55.057 0,586 Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.378 8.513 0,091 Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.145 41.280 0,439 Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109.900 110.035 1,170 Venezuela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482.267 482.402 5,132 Total dos países regionais em desenvolvimento . . . . . . . . 4.698.243 4.701.753 50,015 4,004 Canadá(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376.249 376.384 Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.822.752 2.822.887 30,028 Membros extrarregionais Alemanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 178.375 1,897 Áustria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.972 15.107 0,161 Bélgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30.842 30.977 0,330 China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223 358 0,004 Coreia, República da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223 358 0,004 Croácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.529 4.664 0,050 Dinamarca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.921 16.056 0,171 Eslovênia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.751 2.886 0,031 Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 178.375 1,897 Finlândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.972 15.107 0,161 França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 178.375 1,897 Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14.763 14.898 0,158 Itália . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178.240 178.375 1,897 Japão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 470.343 470.478 5,005 Noruega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15.921 16.056 0,171 Países Baixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28.207 28.342 0,301 Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.042 5.177 0,055 Reino Unido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90.513 90.648 0,964 Suécia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30.651 30.786 0,327 Suíça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44.222 44.357 0,472 Total dos membros extrarregionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.497.055 1.499.755 15,954 Total geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.394.299 9.400.779 100,000 (1) (2)
Em virtude do arredondamento dos dados, os subtotais e o total geral podem não corresponder exatamente à soma das parcelas. Não inclui 294.529 ações temporárias de capital exigível sem poder de voto.
FUNDO PARA OPERAÇÕES ESPECIAIS
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ACERCA DA EFICÁCIA DO CONTROLE INTERNO SOBRE RELATÓRIOS FINANCEIROS
17 de março de 2013 A Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é responsável por criar e manter um controle interno eficaz sobre os relatórios financeiros do Banco. A Administração avaliou o controle interno sobre relatórios financeiros do Fundo para Operações Especiais (FOE) do Banco, aplicando os critérios de controle interno eficaz definidos na Estrutura Integrada de Controle Interno estabelecida pelo Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway. A Administração analisou a eficácia do controle interno sobre relatórios financeiros do FOE em 31 de dezembro de 2012. Com base na análise, a Administração acredita que o controle interno do FOE sobre relatórios financeiros seja eficaz em 31 de dezembro de 2012. Há limites inerentes na eficácia de qualquer sistema de controle interno, inclusive a possibilidade de erro humano e de que os controles sejam burlados ou contornados. Assim sendo, mesmo que seja eficaz, o controle interno pode oferecer uma garantia apenas razoável no tocante à elaboração de demonstrações contábeis. Ademais, em virtude de mudanças nas condições, a eficácia do controle interno pode variar no decorrer do tempo. A KPMG LLP, um escritório de contabilidade pública independente e registrado, emitiu um parecer sem qualificações sobre a eficácia do controle interno do FOE sobre a elaboração de relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2012. Além disso, as demonstrações contábeis do FOE, em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foram auditadas pela KPMG LLP.
Luis Alberto Moreno Presidente
Jaime Alberto Sujoy Vice-Presidente de Finanças e Administração
Edward Bartholomew Gerente Geral de Finanças e Diretor Financeiro
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FUNDO PARA OPERAÇÕES ESPECIAIS BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
BALANÇO PATRIMONIAL Em milhões de dólares dos Estados Unidos
31 de dezembro de 2012
ATIVO Caixa e investimentos
Caixa—Notas C e M.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Investimentos—Notas D, E, M e Anexo II-1.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 408 792
$1.200
Saldo de empréstimos—Notas F, M e Anexo II-2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.277 Juros e outros encargos acumulados sobre empréstimos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Outros ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Total do ativo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $5.494 PASSIVO E SALDO DO FUNDO Passivo
Contas a pagar e despesas acumuladas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Projetos de cooperação técnica e outros financiamentos a desembolsar—Nota H. . . . . . . . . . . . Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID—Nota I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores a pagar para a manutenção de valor de ativos monetários—Nota G. . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 3 24 225 284
$ 536
Saldo do fundo
Cotas de contribuição autorizadas e subscritas—Nota J e Anexo II-3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Menos: cotas de contribuição a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores a receber de países membros—Nota G Obrigações não negociáveis e não remuneradas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Notas à demanda.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Notas a prazo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores necessários para a manutenção de valor de ativos monetários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.238 (96) 10.142
(446) (109) (56) (611)
Reserva (déficit) geral .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4.672) Outros resultados abrangentes acumulados—Nota K . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 4.958 Total do passivo e saldo do fundo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $5.494
As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
demonstrações Contábeis
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E RESERVA (DÉFICIT) GERAL Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercício encerrado em 31 dezembro 2012
Receitas
Empréstimos Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outras receitas de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . Investimentos—Nota D. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . Total das receitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .
$ 64 1 65 13 78
Despesas
Despesas administrativas—Nota B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . Total das despesas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro antes da cooperação técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro com cooperação técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro líquido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reserva (déficit) geral, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reserva (déficit) geral, encerramento do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .
20 20
58 8 66
(4.738) $(4.672)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Em milhões de dólares dos Estados Unidos Exercício encerrado em 31 dezembro 2012
Lucro líquido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $66 Ajustes de tradução—Nota K . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Lucro abrangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $67
As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercício encerrado em 31 dezembro de 2012
Fluxos de caixa gerados por atividades de empréstimo
Desembolsos de empréstimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Receita de operações de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Participações em empréstimos, líquidas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros ativos e passivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa líquido aplicado em atividades de empréstimo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ (317) 196 (4) (1) (126)
Fluxos de caixa gerados por atividades de financiamento
Valores recebidos de países membros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cotas de contribuição de países membros .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa líquido gerado por atividades de financiamento .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15 73 88
Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Compras brutas de investimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recursos brutos gerados pelo vencimento ou a venda de investimentos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Receita de operações de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas administrativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Financiamentos de cooperação técnica e outros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Transferências de caixa para o Fundo Não Reembolsável do BID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa líquido gerado por (aplicado em) atividades operacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Efeito de flutuações de taxas de câmbio sobre o caixa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Redução no caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa, encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(1.730) 1.726 64 18 (20) (17) (28) 13
7 (18) 426
As notas explicativas e os anexos fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
$ 408
demonstrações contÁbeis
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FUNDO PARA OPERAÇÕES ESPECIAIS BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES contábeis
Nota A—Origem O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é uma organização internacional constituída em dezembro de 1959. Seu objetivo principal é promover o desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe, oferecendo principalmente empréstimos e a assistência técnica correspondente para projetos específicos e programas de reforma econômica. O Fundo para Operações Especiais (FOE) foi instituído nos termos do Convênio Constitutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Convênio) com o objetivo de conceder empréstimos em condições altamente concessionais nos países membros menos desenvolvidos do Banco. Além disso, oferece assistência técnica tanto no âmbito de projetos como desconectada de empréstimos específicos. O FOE é de propriedade de seus países membros, que incluem 26 países membros regionais em desenvolvimento, Estados Unidos, Canadá e 20 países extrarregionais, e complementa as atividades do Capital Ordinário, do Mecanismo de Financiamento Intermediário (MFI) e do Fundo Não Reembolsável do BID (GRF). O objetivo do MFI é subsidiar parte dos pagamentos de juros sobre empréstimos concedidos a certos mutuários com recursos do Capital Ordinário. O GRF foi instituído em 2007 com a finalidade de oferecer financiamentos não reembolsáveis especificamente para tratar de circunstâncias especiais que surgem em determinados países (neste momento, apenas o Haiti) ou para projetos específicos. Nota B—Resumo das principais práticas contábeis As demonstrações contábeis do FOE são elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP). A elaboração de tais demonstrações contábeis exige da administração estimativas e pressupostos que afetam os valores declarados dos ativos e passivos, a declaração dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e os valores declarados de receitas e despesas durante o período. Os resultados finais podem diferir dessas estimativas. Foram feitos discernimentos significativos na avaliação de certos instrumentos financeiros e da suficiência das provisões para perdas com empréstimos. Novos pronunciamentos sobre contabilidade Em 2011 o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu a Atualização de Norma Contábil ASU No. 2011-04, que, entre outras mudanças, ampliou as atuais exigências de declaração de medidas ao valor justo para harmonizar as exigências comuns de declaração com as normas internacionais, e esclareceu a intenção do FASB acerca da aplicação das atuais exigências de medição ao valor justo. Essa atualização entrou em vigor em 2012 e as alterações não tiveram nenhum impacto na posição financeira do FOE ou nos resultados das operações.
Tradução de valores em moeda estrangeira As demonstrações contábeis são expressas em dólares dos Estados Unidos. Entretanto, o Banco conduz suas operações nas moedas de praticamente todos os seus membros, sendo todas consideradas funcionais. Os recursos do FOE são derivados das cotas de contribuição e dos resultados acumulados nessas diversas moedas. Os ativos e passivos denominados em moedas que não dólares dos Estados Unidos são traduzidos às taxas de câmbio de mercado em vigor nas datas do Balanço Patrimonial. Receitas e despesas nessas moedas são traduzidas às taxas de câmbio de mercado em vigor durante cada mês. As flutuações cambiais não têm nenhum efeito nos equivalentes, em dólares dos Estados Unidos, das moedas sujeitas à disposição de manutenção de valor (MV) descrita abaixo. Os ajustes líquidos resultantes da tradução, em dólares dos Estados Unidos, de ativos e passivos denominados em moedas sem proteção de MV, resultantes dos aumentos nas cotas de contribuição de 1983, 1990, 1995 e 2011, são apresentados como componente do Lucro abrangente1 na Demonstração do Resultado Abrangente. Investimentos As operações que envolvem títulos mantidos como investimento são contabilizadas na data da execução. Todos esses investimentos são mantidos em uma carteira de curto prazo contabilizada ao valor justo, sendo que as variações no valor justo são incluídas na Receita de investimentos. Empréstimos O Banco utiliza os recursos do FOE para conceder empréstimos em condições altamente concessionais, denominados nas moedas dos países membros não mutuários, para os países membros mutuários menos desenvolvidos, seus órgãos públicos ou subdivisões políticas. Em anos anteriores, o Banco também concedeu empréstimos concessionais em moedas locais a membros mutuários. No caso de empréstimos a mutuários que não são governos nacionais, bancos centrais ou outras entidades governamentais ou intergovernamentais, o Banco observa a política geral de exigir a garantia plena do governo. Nos termos dos contratos de empréstimo com os mutuários, o Banco vende participações em certos empréstimos para o Fundo Fiduciário de Progresso Social, reservando para si a administração de tais empréstimos. Em 31 de dezembro de 2012, havia um saldo de US$ 18 milhões em participações em empréstimos. O resultado dos empréstimos é reconhecido em regime de competência. O FOE considera um empréstimo em mora
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As referências a contas e títulos nas demonstrações contábeis são identificadas pelo nome da conta ou título, começando com inicial maiúscula, sempre que aparecem nas notas às Demonstrações Contábeis.
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quando as amortizações do principal e/ou pagamentos de juros não tiverem sido recebidos na data de vencimento especificada no contrato. É política do Banco identificar como improdutivos todos os empréstimos concedidos a um governo membro quando o serviço relativo a qualquer empréstimo concedido para tal governo, ou garantido por ele, por qualquer fundo de titularidade do Banco ou certos fundos sob sua gestão, está em mora há mais de 180 dias, salvo se ficar determinado que os pagamentos de todos os valores em mora estão em processamento e serão recebidos no futuro imediato. Na data em que um empréstimo a um país membro é identificado como improdutivo, todos os empréstimos a esse país membro também o são. Quando um empréstimo é identificado como improdutivo, os encargos acumulados e em aberto são deduzidos da receita do período corrente. Os encargos sobre empréstimos improdutivos são refletidos no resultado somente quando os respectivos pagamentos são de fato recebidos. Na data em que um país membro paga o total dos valores vencidos, os respectivos empréstimos deixam de ser improdutivos, o país readquire a qualificação para novos empréstimos e todos os encargos vencidos (inclusive os dos exercícios anteriores) são reconhecidos como receita de empréstimos no período corrente. Os custos diretos incrementais associados à colocação de empréstimos são debitados quando incorridos, por serem irrelevantes aos resultados financeiros. O FOE não reescalona seus empréstimos. Além disso, em razão da natureza dos mutuários, a expectativa do FOE é de que todos os empréstimos sejam amortizados. Contudo, mesmo com a amortização integral do principal e dos juros no fim de um evento de crédito, o FOE sofre uma perda econômica por não cobrar juros sobre juros vencidos enquanto o evento persiste. A natureza e extensão da exposição do FOE ao risco de crédito são determinadas considerando-se a nota de crédito de longo prazo atribuída a cada país mutuário pelas agências classificadoras (geralmente a Standard & Poor’s–S&P), ajustada pelas probabilidades de inadimplência perante o Banco. O Banco periodicamente analisa a viabilidade do recebimento de empréstimos e, se for o caso, debita ao resultado uma provisão para perdas com os empréstimos, de acordo com sua determinação do risco de recebimento do total da carteiras de empréstimos. Essas análises consideram o risco de crédito, de acordo com a definição acima, assim como o potencial de perda resultante da mora nas amortizações programadas. Reconhecimento de alívio de dívida: O banco participou de iniciativas de alívio de dívida criadas por organizações internacionais para tratar dos problemas de dívida dos países membros com o perdão total ou parcial do pagamento de encargos futuros sobre os saldos de empréstimo do FOE. O componente de
principal dos empréstimos afetados pelas iniciativas de alívio de dívida do banco é reconhecido como despesa de alívio de dívida na demonstração de resultado e reserva geral (déficit) e como redução em saldo de empréstimos, por intermédio de uma provisão para alívio de dívida, no período em que o compromisso de alívio de dívida do FOE é provável e o valor do alívio de dívida pode ser estimado. Não houve alívio de dívida durante 2012. Valores a receber de países membros Os valores a receber de países membros incluem notas à vista, não negociáveis e não remuneradas, aceitas em lugar do pagamento imediato, total ou parcial, das cotas de contribuição de um membro, notas a prazo, não negociáveis e não remuneradas, recebidas como pagamento de obrigações de MV e outras obrigações de MV. Cotas de contribuição Reconhecimento: O nono aumento geral de recursos (BID-9) do Banco disponibilizou um aumento nos recursos do FOE. Antes da data de efetivação do BID-9 em 2011, foram autorizadas contribuições antecipadas da íntegra do aumento em contribuições de um país membro ou de sua primeira parcela. Cotas de contribuição adicionais são pagas pelos países membros em uma parcela ou em cinco pagamentos anuais de igual valor. O valor total das subscrições às cotas de contribuição é reconhecido no recebimento do instrumento de contribuição do país membro. Os valores subscritos e não pagos são contabilizados como uma redução nas Cotas de Contribuição autorizadas e subscritas no Balanço Patrimonial. As contribuições antecipadas recebidas foram efetivadas e contabilizadas no recebimento do pagamento em disponibilidades. Avaliação: O Convênio estipula que as cotas de contribuição seja expressas em termos de dólares dos Estados Unidos, com peso e título de 1º de janeiro de 1959. A Segunda Emenda ao Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional eliminou as paridades ouro entre as moedas a partir de 1º de abril de 1978. Consequentemente, o Departamento Jurídico do Banco deu parecer no sentido de que os Direitos Especiais de Saque (DES) tinham se tornado os sucessores do dólar dos Estados Unidos de 1959 como padrão de valor para as contribuições dos membros e para fins de manutenção de valor dos ativos monetários mantidos pelo FOE. O DES tem um valor igual à soma dos valores de montantes específicos de moedas determinadas, inclusive o dólar dos Estados Unidos. Enquanto não seja tomada uma decisão pelo órgão que governa o Banco e de acordo com o parecer do Departamento Jurídico, o Banco continua
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a prática de usar como base de avaliação o dólar dos Estados Unidos de 1959, como avaliado em termos de 1º de julho de 1974, o qual equivale a aproximadamente 1,2063 dólar dos Estados Unidos atual.
cias aprovadas é demonstrada em Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID no Balanço Patrimonial. As transferências de reserva geral do FOE para o GRF cessaram em dezembro de 2011.
Manutenção de valor De acordo com o Convênio, cada membro obriga-se a manter o valor dos ativos do FOE mantidos em sua moeda, nos termos dos respectivos aumentos em cotas de contribuição. Da mesma forma, e de acordo com os mesmos termos de aumento de cotas de contribuição, o Banco obriga-se a restituir a cada membro um montante em sua própria moeda equivalente a qualquer aumento significativo no valor de ativos do FOE denominado na moeda desse membro. O padrão de valor para esses fins é o dólar dos Estados Unidos, com o título e peso em vigor em 1º de janeiro de 1959. Os ativos monetários derivados dos aumentos nas cotas de contribuição em 1983, 1990, 1995 e 2011 não contam com proteção de manutenção de valor. O valor relacionado com a MV para recursos em moedas de países membros não mutuários do Banco é apresentado como ativo ou passivo no Balanço Patrimonial, incluído em Valores necessários/a pagar para a manutenção de valor de ativos monetários.
Impostos O FOE, seus bens, outros ativos, resultados e as operações e transações executadas de acordo com o Convênio são isentas de todos os direitos aduaneiros nos seus países membros.
Despesas administrativas Todas as despesas administrativas do Banco são distribuídas entre o Capital Ordinário e o FOE, de acordo com uma fórmula de distribuição aprovada pela Assembleia de Governadores. Durante 2012, as proporções efetivas de despesas administrativas debitadas foram de 3,0% ao FOE e 97,0% ao Capital Ordinário Cooperação técnica Os projetos de cooperação técnica a fundo perdido, bem como certos financiamentos cuja recuperação depende explicitamente de eventos que podem não ocorrer, são contabilizados como Despesas de cooperação técnica quando de sua aprovação. Os cancelamentos de saldos não desembolsados e as recuperações de financiamentos de recuperação contingente são compensados como Despesas de cooperação técnica no período em que ocorrem. A partir de 31 de dezembro de 2011, os projetos de cooperação técnica deixaram de ser financiados com recursos do FOE. Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores A Assembleia de Governadores pode aprovar transferências de reserva geral do FOE para o GRF. Essas transferências são reconhecidas como despesa quando aprovadas pela Assembleia de Governadores e financiadas de acordo com as necessidades de financiamento do GRF. A parcela a desembolsar de transferên-
Nota C—Moedas sujeitas a restrições Em 31 de dezembro de 2012, o Caixa incluía US$ 364 milhões em moedas emitidas pelos países membros regionais em desenvolvimento. Um país membro restringiu o valor de US$ 40 milhões para utilização em pagamentos por bens e serviços em seu território, em conformidade com as disposições do Convênio. Nota D—Investimentos Como parte de sua estratégia geral de gestão de carteira, o Banco investe os recursos do FOE em títulos de alta qualidade, de acordo com diretrizes de investimento estabelecidas, diretamente ou por meio de dois fundos comuns de investimento administrados pelo Banco para o benefício do FOE e do MFI. Os investimentos podem incluir obrigações emitidas por governos nacionais e subnacionais, órgãos públicos, organizações multilaterais, bancos e empresas, assim como títulos lastreados em ativos e hipotecas, com notas de crédito principalmente na faixa entre AAA e A, assim como títulos de curto prazo das mesmas classes qualificadas de ativos para investimento, desde que tenham a mais elevada nota de crédito de curto prazo. O Banco limita as atividades de investimento em títulos a uma lista de distribuidoras e contrapartes autorizadas. Ademais, foram definidos limites de crédito para investimento a cada contraparte. Durante 2012, a participação do FOE nos ganhos com investimentos a realizar desses fundos totalizou US$ 8 milhões. Um resumo da posição em títulos de curto prazo em 31 de dezembro de 2012, incluindo a participação do FOE nos ativos desses fundos comuns de investimento, é apresentado na Demonstração de Investimentos—Anexo II-1. Nota E—Medições ao valor justo A estrutura de medição do valor justo cria uma hierarquia de valor justo que prioriza os dados utilizados pelas técnicas de avaliação na medição do valor justo. Essa hierarquia dá a mais alta prioridade aos preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos, sem ajustes (Nível 1), e a mais baixa prioridade aos dados não observáveis (Nível 3). Os três níveis da hierarquia do valor justo são:
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Nível 1— Preços (sem ajuste) cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2— Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos para ativos ou passivos idênticos ou similares; ou modelos de precificação para os quais todos os dados significativos são observáveis, direta ou indiretamente, durante praticamente toda a vida do ativo ou passivo; Nível 3— Preços ou técnicas de avaliação que exijam dados ao mesmo tempo significativos para a medição ao valor justo e não observáveis. As obrigações do governo dos Estados Unidos, no valor de US$ 84 milhões em 31 de dezembro de 2012, são avaliadas com base em preços de mercado cotados em mercados ativos, que é uma técnica de avaliação condizente com a abordagem de mercado. Esses instrumentos são classificados no Nível 1 da hierarquia de valor justo. Todos os demais títulos mantidos como investimento do FOE são medidos ao valor justo com base em preços cotados em mercados não ativos, em cotações externas, quando disponíveis, preços solicitados a corretoras ou distribuidoras de valores ou preços derivados de modelos de precificação alternativos, utilizando dados observáveis no mercado e fluxos de caixa descontados. Essas metodologias representam técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de rendimento e mercado. Esses títulos mantidos como investimento são classificados no Nível 2 da hierarquia de valor justo e totalizavam US$ 708 milhões em 31 de dezembro de 2012. Para obter mais detalhes sobre os títulos mantidos como investimento na carteira de curto prazo, por classe, vide Anexo II-1. A política do FOE para transferências entre níveis é refletir essas transferências no início do período. Não houve transferências entre níveis durante 2012. O valor justo da carteira de empréstimos do FOE, que totalizava cerca de US$ 3,595 bilhões em 31 de dezembro de 2012 é estimada aplicando-se um método de fluxos de caixa descontados, pelo qual os fluxos de caixa são descontados com base em curvas de rendimento de mercado pertinentes, ajustados de acordo com o custo de captação do Capital Ordinário do Banco, mais sua margem de financiamento, de forma condizente com as taxas às quais os empréstimos atualmente seriam concedidos a mutuários similares no Capital Ordinário. O Banco é uma das pouquíssimas instituições que concedem empréstimos para financiar o desenvolvimento em países da América Latina e do Caribe e não vende seus empréstimos nem acredita que haja um mercado comparável para seus empréstimos. Portanto, essa metodologia foi desenvolvida com base em
pressupostos de avaliação que, na opinião da Administração, um suposto participante no mercado utilizaria para precificar os empréstimos do FOE. O Banco considera que, no caso dos empréstimos do FOE, as instituições de financiamento multi lateral com a mesma missão de desenvolvimento do Banco seriam os supostos participantes no mercado mais apropriados para o FOE vender seus empréstimos em uma operação em boa ordem. Nota F—Saldo de empréstimos e provisão para perdas com empréstimos Os empréstimos aprovados são desembolsados aos mutuários de acordo com as necessidades do projeto financiado; entretanto, os desembolsos começam somente quando o mutuário e eventual garantidor satisfazem certas condições suspensivas exigidas por contrato. Os empréstimos aprovados até 2007 normalmente tinham até 40 anos de prazo e até 10 anos de período de carência para as amortizações do principal, e normalmente tinham uma taxa de juros de 1% durante o período de carência e de 2% após esse período. Desde 2007, o Banco oferece apenas uma combinação de empréstimos do FOE e do Capital Ordinário (“empréstimos paralelos”). A parcela do FOE nos empréstimos paralelos é composta por empréstimos com parcela única, vencimento em até 40 anos e taxa de juros de 0,25%. O principal dos empréstimos pode ser amortizado e os juros acumulados podem ser pagos nas mesmas moedas do empréstimo. O FOE contabiliza seus empréstimos ao custo amortizado, com declarações do valor justo correspondente incluídas na Nota E—Medições ao valor justo. O saldo dos empréstimos, por país, é apresentado na Demonstração do Saldo de Empréstimos no Anexo II-2. A taxa de juros média para o saldo de empréstimos em 31 de dezembro de 2012 era de 1,53%, e o prazo médio era de 14,8 anos. Para o FOE, a probabilidade de passar por um evento de crédito em sua carteira de empréstimos é diferente da de mutuantes comerciais. O FOE não renegocia ou reescalona seus empréstimos e, historicamente, sempre recebeu amortizações integrais de principal e juros devidos na resolução de um evento de crédito. Assim sendo, a probabilidade de inadimplência junto ao FOE relacionada com cada país é ajustada para refletir a expectativa do FOE para a recuperação integral de seus empréstimos. Contudo, já que o FOE não cobra juros sobre juros em mora sobre esses empréstimos, esse atraso no serviço da dívida é visto como prejuízo potencial, porque o cronograma dos fluxos de caixa não é cumprido de acordo com os termos do contrato de empréstimo. A qualidade de crédito da carteira de empréstimos, representada pelas notas de crédito em moeda estrangeira de longo prazo atribuídas a cada país mutuário pelas agências classifica-
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doras, que foram atualizadas em 31 de dezembro de 2012 é (em milhões): Notas dos países A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 5 BBB+ a BBB–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192 BB+ a BB–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.494 B+ a B–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.359 CCC+ a CCC–. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.227 Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $4.277
O Banco realiza avaliações coletivas da viabilidade do recebimento da carteira de empréstimos do FOE. Em 31 de dezembro de 2012, a provisão para perdas com empréstimos era de minimis. Além disso, não foram feitas alterações na política do FOE, no que diz respeito à provisão para perdas com empréstimos durante 2012. Empréstimos em mora e improdutivos Em 31 de dezembro de 2012, não havia nenhum empréstimo considerado em mora ou improdutivo. Nota G—Valores a receber de países membros A composição de valores líquidos a receber de países membros em 31 de dezembro de 2012 é a seguinte (em milhões): Países regionais em desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 557 Canadá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Membros extrarregionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (240) Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 327
Esses valores estão representados no Balanço Patrimonial como se segue (em milhões): Valores a receber de países membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 611 Valores a pagar para a manutenção do valor de ativos monetários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (284) Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 327
Em 2009, o Banco chegou a um acordo com um de seus países membros mutuários, para consolidar o saldo de suas obrigações de MV para com o FOE no valor de US$ 146 milhões e aceitou um cronograma de pagamentos que previa dezesseis prestações anuais a partir de 2010. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo era de US$ 109 milhões. Em virtude da natureza dos valores a receber dos países membros, o Banco espera receber todo o saldo integralmente.
Nota H—Projetos de cooperação técnica e outros financiamentos a desembolsar Segue-se um sumário das variações em Projetos de cooperação técnica e outros financiamentos a desembolsar para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 (em milhões): Saldo em 1° de janeiro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 49 Aprovações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Cancelamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3) Desembolsos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (22) Saldo em 31 de dezembro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 24
Nota I—Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID Segue-se um sumário das variações em Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 (em milhões): Saldo em 1° de janeiro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $253 transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Desembolsos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (28) Saldo em 31 de dezembro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $225
Nota J—Cotas de contribuição autorizadas e subscritas Em 31 de outubro de 2011, como parte do BID-9, a Assembleia de Governadores autorizou o aumento de recursos do FOE, consistindo em US$ 479 milhões adicionais em novas cotas de contribuição a serem pagas pelos países membros do FOE em dólares dos EUA. Os países membros têm a opção de fazer contribuições em um único pagamento (ou seja, sua respectiva parcela dos US$ 479 milhões) ou em cinco pagamentos anuais de igual valor de sua parcela do valor sem desconto dos US$ 479 milhões (estabelecido como US$ 517,3 milhões) a partir de 2011. Em 31 de dezembro de 2012, haviam sido recebidos instrumentos de contribuição no valor de US$ 473 milhões, com a seguinte composição (em milhões): Total Pago A receber Contribuições adiantadas . . . . . . . . $281 $281 $— Uma parcela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 42 — Cinco parcelas . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 54 96 Saldo em 31 de dezembro de 2012 $473 $377 $96
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES contábeis (continuação)
O quadro abaixo contém um resumo das mudanças nas cotas de contribuição subscritas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 (em milhões): Cotas de contribuição subscritas Saldo em 31 de dezembro de 2010 . . . . . . . . . . . . . . . $10.000 Contribuições adicionais do BID-9 subscritas . . . . 189 Saldo em 31 de dezembro de 2011 . . . . . . . . . . . . . . . 10.189 Contribuições adicionais do BID-9 subscritas . . . . 48 Contribuições do Canadá—Valores recebidos para o Fundo Fiduciário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Saldo em 31 de dezembro de 2012 . . . . . . . . . . . . . . . $10.238
Notas à vista, não negociáveis e não remuneradas, foram aceitas em lugar do pagamento imediato, total ou parcial, das cotas de contribuição dos países membros referentes a reposições anteriores. O pagamento das cotas de contribuição depende dos processos orçamentários e, em alguns casos, legislativos dos países membros. Para examinar a Demonstração das Cotas de Contribuição em 31 de dezembro de 2012, vide Anexo II-3. Poder de voto Na tomada de decisões com respeito a operações do FOE, o número de votos e o poder de voto percentual de cada país membro são os mesmos que se aplicam a decisões que envolvem o Capital Ordinário. Nota K—Outros lucros abrangentes acumulados Os outros lucros abrangentes acumulados compõem-se de ajustes de tradução acumulados. Segue-se um sumário das variações em Ajustes de tradução acumulados para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 (em milhões): Saldo em 1° de janeiro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $98 Ajustes de tradução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Saldo em 31 de dezembro de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $99
Nota L—Conciliação entre lucro (prejuízo) líquido e caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Segue-se uma conciliação entre lucro (prejuízo) líquido e caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais, como aparece na Demonstração dos Fluxos de Caixa (em milhões): Exercício encerrado em 31 de dezembro 2012 Lucro (prejuízo) líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 66 Diferença entre valores acumulados e valores pagos ou recebidos por: Receita de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1) Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 (Ganho) perda líquida a realizar sobre investimentos (8) Despesas administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Financiamentos de cooperação técnica e outros . . . . . (25) Transferências para o GRF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (28) (Aumento) redução líquida em investimentos . . . . . . . . . (4) Alívio de dívidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Caixa líquido gerado por (aplicado em) atividades operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 13 Divulgação suplementar de itens que não afetam caixa Aumento (redução) resultante de flutuações na taxa de câmbio: Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 7 Saldo de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) Valores a receber de países membros—líquidos . . . . . (2)
Nota M—Valores justos de instrumentos financeiros Os seguintes métodos e pressupostos foram usados pelo Banco para medir o valor justo dos seus instrumentos financeiros: Caixa: O saldo de caixa apresentado no Balanço Patrimonial é aproximadamente igual ao valor justo. Investimentos: Os valores justos dos títulos mantidos como investimento são baseados em preços cotados, quando disponíveis, ou em informações de serviços de precificação externos, distribuidoras independentes ou modelos de fluxos de caixa descontados. Empréstimos: O valor justo da carteira de empréstimos do FOE é estimada aplicando-se um método de fluxos de caixa descontados, conforme descrito na Nota E—Medições ao valor justo.
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES contábeis (continuação)
O quadro abaixo apresenta os valores justos dos instrumentos financeiros, juntamente com os respectivos valores escriturais, em 31 de dezembro de 2012 (em milhões): Valor Valor escritural justo Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 408 $ 408 Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 792 792 Saldo de empréstimos(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.293 3.595 (1)
Inclui juros acumulados.
Nota P—Eventos subsequentes A Administração avaliou os eventos subsequentes até 17 de março de 2013, data em que as demonstrações contábeis foram disponibilizadas para publicação. A avaliação n ão identificou eventos subsequentes que exijam reconhecimento ou declaração nas demonstrações contábeis do FOE em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.
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DEMONSTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Investimentos Fundos comuns de investimento(1): Obrigações do governo dos Estados Unidos, suas empresas e órgãos. . . . . . . . . . . . . $ 81 Empresas patrocinadas pelo governo dos EUA. . . . . . . . . 1 Obrigações de governos e seus órgãos, exceto governo dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Obrigações de bancos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 Títulos lastreados em hipotecas: Unidades residenciais nos EUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Unidades residenciais fora dos EUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Títulos lastreados em ativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 472 Investimentos diretos: Obrigações do governo dos Estados Unidos, suas empresas e órgãos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Obrigações de governos e seus órgãos, exceto governo dos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305 Obrigações de bancos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 $792 (1)
Detalhes dos investimentos por categorias, representando a parcela proporcional do FOE dos ativos de fundos comuns de investimento. Para mais detalhes, consulte a Nota D.
Moedas Libras esterlinas . . . . . . . . . . . . . . . $ 28 Dólares canadenses . . . . . . . . . . . . 77 Coroas dinamarquesas . . . . . . . . . — Euro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 Coroas suecas . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Dólares dos Estados Unidos . . . . . 486 $792
ANEXO II-1
demonstrações Contábeis
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ANEXO II-2
DEMONSTRAÇÃO DE SALDO DE EMPRÉSTIMOS 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Moeda em que o saldo devedor deve ser recebido Moedas de Moedas de País em cujo território Saldo de países não países A foram concedidos empréstimos 2012(1) mutuários mutuários desembolsar Argentina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 55 $ — $ 55 $ — Barbados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4 — — Bolívia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623 601 22 251 Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 — 114 — Colômbia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 — 54 — Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 14 1 — Equador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350 311 39 7 El Salvador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309 304 5 — Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258 223 35 54 Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 368 368 — 86 Honduras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 706 681 25 175 Jamaica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 11 3 — México. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 — 1 — Nicarágua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 858 842 16 209 Panamá. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 1 — Paraguai. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239 228 11 55 Peru. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 — 15 — República Dominicana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228 222 6 — Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4 1 — Trinidad e Tobago. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 — 5 — Uruguai. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1 3 — Regional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 46 — 6 Total de 2012. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $4.277 $3.865 $412 $843 (1)
Não inclui as participações vendidas ao Fundo Fiduciário de Progresso Social no total de US$ 18 milhões, inclusive US$ 2 milhões para a Costa Rica, US$ 2 milhões para a República Dominicana, US$ 4 milhões para o Equador, US$ 7 milhões para El Salvador, US$ 1 milhão para a Guatemala, US$ 1 milhão para o Panamá e US$ 1 milhão para o Paraguai.
Moedas 2012 Moedas 2012 Libras esterlinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 22 Coroas norueguesas . . . . . . . . . . . . . . . . $8 Dólares canadenses . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Coroas suecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Coroas dinamarquesas . . . . . . . . . . . . . 17 Francos suíços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Euro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324 Dólares dos Estados Unidos . . . . . . . . . 3.266 Ienes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 $3.865
ESTRUTURA DE VENCIMENTO DE SALDOS DE EMPRÉSTIMOS 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos Ano de vencimento 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $202 2014 a 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 786 2018 a 2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 816 Posteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.473 Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $4.277
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ANEXO II-3
DEMONSTRAÇÃO DAS COTAS DE CONTRIBUIÇÃO 31 de dezembro de 2012 Em milhões de dólares dos Estados Unidos(1) Cotas de Quotas de contribuição a contribuição receber de países Países membros 2012 membros Alemanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 241,3 $ — Argentina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532,2 16,1 Áustria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 — Bahamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,2 0,3 Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,9 0,1 Bélgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44,6 — Belize . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,0 0,3 Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,1 — Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573,2 23,1 Canadá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 328,0 — Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166,1 5,0 China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131,1 — Colômbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161,2 — Coreia, República da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 — Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,5 — Croácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,2 0,2 Dinamarca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 — Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,9 1,0 El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,5 0,9 Eslovênia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,6 0,1 Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226,4 — Estados Unidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.076,4 — Finlândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,9 — França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232,8 7,0 Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,4 — Guiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,7 — Haiti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,9 — Honduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,8 — Israel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,0 — Itália . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227,2 6,8 Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,2 — Japão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623,3 18,8 México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346,4 10,5 Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,4 — Noruega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,0 — Países Baixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,9 — Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,7 — Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,3 — Peru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84,0 2,5 Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,2 0,3 Reino Unido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183,9 — República Dominicana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,7 1,1 Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,6 — Suécia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42,2 1,3 Suíça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66,9 — Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,0 1,1 Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,7 — Venezuela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315,3 — Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $10.238 $ 96 (1)
Em virtude do arredondamento dos dados, o total pode não corresponder exatamente à soma das parcelas.
MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ACERCA DA EFICÁCIA DO CONTROLE INTERNO SOBRE RELATÓRIOS FINANCEIROS
17 de março de 2013 A Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é responsável por criar e manter um controle interno eficaz sobre os relatórios financeiros do Banco. A Administração avaliou o controle interno sobre relatórios financeiros do Mecanismo de Financiamento Intermediário (MFI) do Banco, aplicando os critérios de controle interno eficaz definidos na Estrutura Integrada de Controle Interno estabelecida pelo Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway. A Administração analisou a eficácia do controle interno sobre relatórios financeiros do MFI em 31 de dezembro de 2012. Com base na análise, a Administração acredita que o controle interno do MFI sobre relatórios financeiros seja eficaz em 31 de dezembro de 2012. Há limites inerentes na eficácia de qualquer sistema de controle interno, inclusive a possibilidade de erro humano e de que os controles sejam burlados ou contornados. Assim sendo, mesmo que seja eficaz, o controle interno pode oferecer uma garantia apenas razoável no tocante à elaboração de demonstrações contábeis. Ademais, em virtude de mudanças nas condições, a eficácia do controle interno pode variar no decorrer do tempo. A KPMG LLP, um escritório de contabilidade pública independente e registrado, emitiu um parecer sem qualificações sobre a eficácia do controle interno do MFI sobre a elaboração de relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2012. Além disso, as demonstrações contábeis do MFI, em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foram auditadas pela KPMG LLP.
Luis Alberto Moreno Presidente
Jaime Alberto Sujoy Vice-Presidente de Finanças e Administração
Edward Bartholomew Gerente Geral de Finanças e Diretor Financeiro
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MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
BALANÇO PATRIMONIAL Em milhões de dólares dos Estados Unidos
31 de dezembro
2012
2011
ATIVO Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ — Investimentos—Notas C e D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 Total do ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $153
$ — 171 $171
PASSIVO E SALDO DO FUNDO Passivo Valores devidos ao Capital Ordinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 3 Saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 Total do passivo e saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $153
$ 4 167 $171
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO SALDO DO FUNDO Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Acréscimos
Receita de investimentos—Nota C.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total dos acréscimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 4 $1 $5 4 1 5
Deduções
Juros pagos em nome dos mutuários do Capital Ordinário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total das deduções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21 27 33 21 27 33
Variação no saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(17) (26) (28)
Saldo do fundo, início do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
167 193 221
Saldo do fundo, encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $150
$167 $193
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Receita de investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Juros pagos em nome dos mutuários do Capital Ordinário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Redução em investimentos, líquida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$16 4 $ 4 $ 4 (22) (30) (33) 618 26 28
Caixa líquido aplicado em atividades operacionais e redução líquida no caixa .
— — (1)
Caixa, início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caixa, encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
— — 1 $ —
As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
$ —
$ —
demonstrações contábeis
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MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Nota A—Origem O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é uma organização internacional constituída em dezembro de 1959. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe, oferecendo principalmente empréstimos e a assistência técnica correspondente para projetos específicos e programas de reforma econômica. O Convênio Constitutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Convênio) determina que suas operações sejam conduzidas por meio do Capital Ordinário e do Fundo para Operações Especiais (FOE). Em 1983, a Assembleia de Governadores do Banco criou o Mecanismo de Financiamento Intermediário (MFI) para subsidiar parte dos pagamentos de juros sobre empréstimos concedidos a certos mutuários com recursos do Capital Ordinário. Até 31 de dezembro de 2006, o MFI era financiado principalmente com transferências do FOE. Em 2007, o Banco cessou as transferências do FOE para o MFI. A expectativa é de que o MFI, com os recursos restantes, poderá continuar a oferecer subsídios para pagamentos de juros durante vários anos. Na tomada de decisões com respeito a operações do MFI, o número de votos e o poder de voto percentual de cada país membro são os mesmos que se aplicam a decisões que envolvem o Capital Ordinário, exceto pelo fato de que a autoridade de voto para decisões de conceder subsídios do MFI para empréstimos é determinada de acordo com a contribuição proporcional feita por cada país membro ao FOE. Nota B—Resumo das principais práticas contábeis As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP). A elaboração de tais demonstrações contábeis exige da administração estimativas e pressupostos que afetam os valores declarados dos ativos e passivos, a declaração dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e os valores declarados de acréscimos e deduções feitas no saldo do fundo durante o período. Os resultados finais podem diferir dessas estimativas. Foram feitos discernimentos significativos na avaliação de certos instrumentos financeiros. Novos pronunciamentos sobre contabilidade Em 2011 o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu a Atualização de Norma Contábil ASU No. 2011-04, que, entre outras mudanças, ampliou as atuais exigências de declaração de medidas ao valor justo para harmonizar as exigências comuns de declaração com as normas internacionais, e esclareceu a intenção do FASB acerca da aplicação das atuais exigências de medição ao valor justo. Essa atualização entrou em vigor em
2012 e as alterações não tiveram nenhum impacto na posição financeira do MFI ou nos resultados das operações. Investimentos As operações com títulos para investimento são registradas na data de execução e os títulos são mantidos em uma carteira de curto prazo contabilizada ao valor justo, sendo que as variações no valor justo são incluídas na Receita de investimentos1. Os valores justos dos títulos mantidos como investimento são baseados em preços cotados, quando disponíveis, ou em informações de serviços de precificação externos, distribuidoras independentes ou modelos de fluxos de caixa descontados. Despesas administrativas As despesas administrativas do MFI são pagas pelo Banco e distribuídas entre o Capital Ordinário e o FOE, de acordo com uma fórmula de distribuição aprovada pela Assembleia de Governadores. Impostos O MFI, seus bens, outros ativos, resultados e as operações e transações executadas são isentas de todos os direitos aduaneiros nos seus países membros. Nota C—Investimentos Como parte de sua estratégia geral de gestão de carteira, o Banco investe os recursos do MFI em títulos de alta qualidade, de acordo com diretrizes de investimento estabelecidas, por meio de dois fundos comuns de investimento administrados pelo Banco para o benefício do MFI e do FOE. Os investimentos podem incluir obrigações emitidas por governos nacionais e subnacionais, órgãos públicos, organizações multilaterais, bancos e empresas, assim como títulos lastreados em ativos e hipotecas, com notas de crédito principalmente na faixa entre AAA e A, assim como títulos de curto prazo das mesmas classes qualificadas de ativos para investimento, desde que tenham a mais elevada nota de crédito de curto prazo. O Banco limita as atividades de investimento em títulos a uma lista de distribuidoras e contrapartes autorizadas. Ademais, foram definidos limites de crédito para investimento a cada contraparte. A parcela proporcional do MFI nos ativos dos fundos comuns de investimento em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é apresentada abaixo. Todos os investimentos são denominados em dólares dos Estados Unidos. Durante 2012, a participação do MFI nos ganhos (perdas) com investimentos a realizar desses fundos 1
As referências a contas e títulos nas demonstrações contábeis são identificadas pelo nome da conta ou título, começando com inicial maiúscula, sempre que aparecem nas notas às Demonstrações Contábeis.
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MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
totalizou US$ 2 milhões (2011—US$ (1) milhão; 2010—US$ 1 milhão). Os detalhes da carteira de investimentos de curto prazo, por classe, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, são os seguintes: 31 de dezembro de Fundos comuns de investimento(1): 2012 2011 Obrigações do governo dos Estados Unidos, suas empresas e órgãos $ 26 $ 34 Empresas patrocinadas pelo governo dos EUA 1 — Obrigações de governos e seus órgãos, exceto governo dos EUA 64 80 Obrigações de bancos 45 39 Títulos lastreados em hipotecas: Unidades residenciais nos EUA 3 2 Unidades residenciais fora dos EUA 6 4 Títulos lastreados em ativos 8 12 $153 $171 (1)
Detalhes dos investimentos por categorias, representando a parcela proporcional do MIF dos ativos de fundos comuns de investimento.
Nota D—Medições ao valor justo A estrutura de medição do valor justo cria uma hierarquia de valor justo que prioriza os dados utilizados pelas técnicas de avaliação na medição do valor justo. Essa hierarquia dá a mais alta prioridade aos preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos, sem ajustes (Nível 1), e a mais baixa prioridade aos dados não observáveis (Nível 3). Os três níveis da hierarquia do valor justo são: Nível 1— Preços (sem ajuste) cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2— Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos para ativos ou passivos idênticos ou similares; ou modelos de precificação para os quais todos os dados significativos são observáveis, direta ou indiretamente, durante praticamente toda a vida do ativo ou passivo; Nível 3— Preços ou técnicas de avaliação que exijam dados ao mesmo tempo significativos para a medição ao valor justo e não observáveis. Os instrumentos de investimento do MFI avaliados exclusivamente com base em preços de mercado cotados em mercados ativos, que é uma técnica de avaliação condizente com a abordagem de mercado, consistem em obrigações do governo dos Estados Unidos no valor de US$ 26 milhões e US$ 34 milhões em 2012 e 2011, respectivamente. Esses instrumentos são classificados no Nível 1 da hierarquia de valor justo.
Todos os demais títulos mantidos como investimento do MFI são medidos ao valor justo com base em preços cotados em mercados não ativos, em cotações externas, quando disponíveis, preços solicitados a corretoras ou distribuidoras de valores ou preços derivados de modelos de precificação alternativos, utilizando dados observáveis no mercado e fluxos de caixa descontados. Essas metodologias representam técnicas de avaliação condizentes com as abordagens de rendimento e mercado. Esses títulos mantidos como investimento são classificados no Nível 2 da hierarquia de valor justo e totalizavam US$ 127 milhões em 31 de dezembro de 2012 (2011—US$ 137 milhões). A política do MFI para transferências entre níveis é refletir essas transferências no início do período. Não houve transferências entre níveis durante 2012 e 2011. Nota E—Compromissos O pagamento pelo MFI de parte dos juros devidos por mutuários depende da disponibilidade de recursos. Em 31 de dezembro de 2012, os valores de desembolsos e saldos a desembolsar, classificados por país, dos empréstimos de que o MFI pagaria parte dos juros são os seguintes (em milhões): Desembolsados País em carteira A desembolsar Barbados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $16 $— Bolívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 — Costa Rica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 — República Dominicana . . . . . . . . . . . . 246 7 Equador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441 10 El Salvador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 — Guatemala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383 14 Jamaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172 7 Nicarágua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 — Panamá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 — Paraguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208 43 Suriname . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 — Trinidad e Tobago . . . . . . . . . . . . . . . . 18 — Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 — Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 — $1.977 $81
O subsídio de taxa de juros para certos empréstimos do Capital Ordinário é ajustado com frequência trimestral ou semestral. O subsídio não pode exceder 3,62% por ano (5% por ano para certos empréstimos). Os juros pagos em nome de mutuários do Capital Ordinário totalizaram US$ 21 milhões durante 2012 (2011—US$ 27 milhões; 2010—US$ 33 milhões). Os empréstimos aprovados depois de 31 de dezembro de 2006 não estão mais qualificados para o subsídio. Espera-se que, com o tempo, o Banco distribua todos os recursos do MFI para subsidiar parte dos pagamentos de juros pelos quais certos mutuários do Capital Ordinário são responsáveis.
demonstrações contábeis
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MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Nota F—conciliação entre a variação no saldo do fundo e o caixa líquido aplicado em atividades operacionais Segue-se uma conciliação entre a variação no saldo do fundo e o caixa líquido aplicado em atividades operacionais, como aparece na Demonstração dos Fluxos de Caixa (em milhões): Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 2011 2010 Variação no saldo do fundo . . . . . . . . . . . $(17) $(26) $(28) Diferença entre valores acumulados e valores pagos ou recebidos por: Receita de investimentos . . . . . . . . . . . 14 (4) (Ganho) perda líquida a realizar sobre investimentos . . . . . . . . . . . . . (2) 1 (1) Juros pagos em nome dos mutuários do Capital Ordinário . . . . . . . . . . . . (1) 3 — Redução em investimentos, líquida . . . . . 6 26 28 Caixa líquido aplicado em atividades operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ — $ — $ (1)
Nota G—Eventos subsequentes A Administração avaliou os eventos subsequentes até 17 de março de 2013, data em que as demonstrações contábeis foram disponibilizadas para publicação. A avaliação não identificou eventos subsequentes que exijam reconhecimento ou declaração nas demonstrações contábeis do MFI em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.
FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ACERCA DA EFICÁCIA DO CONTROLE INTERNO SOBRE RELATÓRIOS FINANCEIROS
17 de março de 2013 A Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é responsável por criar e manter um controle interno eficaz sobre os relatórios financeiros do Banco. A Administração avaliou o controle interno sobre relatórios financeiros do Fundo Não Reembolsável do BID (GRF), aplicando os critérios de controle interno eficaz definidos na Estrutura Integrada de Controle Interno estabelecida pelo Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway. A Administração analisou a eficácia do controle interno sobre relatórios financeiros do GRF em 31 de dezembro de 2012. Com base na análise, a Administração acredita que o controle interno do GRF sobre relatórios financeiros seja eficaz em 31 de dezembro de 2012. Há limites inerentes na eficácia de qualquer sistema de controle interno, inclusive a possibilidade de erro humano e de que os controles sejam burlados ou contornados. Assim sendo, mesmo que seja eficaz, o controle interno pode oferecer uma garantia apenas razoável no tocante à elaboração de demonstrações contábeis. Ademais, em virtude de mudanças nas condições, a eficácia do controle interno pode variar no decorrer do tempo. A KPMG LLP, um escritório de contabilidade pública independente e registrado, emitiu um parecer sem qualificações sobre a eficácia do controle interno do GRF sobre a elaboração de relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2012. Além disso, as demonstrações contábeis do GRF, em e referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foram auditadas pela KPMG LLP.
Luis Alberto Moreno Presidente
Jaime Alberto Sujoy Vice-Presidente de Finanças e Administração
Edward Bartholomew Gerente Geral de Finanças e Diretor Financeiro
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FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
BALANÇO PATRIMONIAL Em milhões de dólares dos Estados Unidos
31 de dezembro
2012 2011
ATIVO $ 2 $ — 225 253 351 272
Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores a receber do Fundo para Operações Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores a receber do Capital Ordinário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do ativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$578 $525
PASSIVO E SALDO DO FUNDO
Passivo Financiamentos não reembolsáveis a desembolsar—Nota D. . . . . . . . . . . . . . . . . . Saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total do passivo e saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$577 $481 1 44 $578 $525
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO SALDO DO FUNDO Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012 2011 2010
Acréscimos
Transferências de caixa do Fundo para Operações Especiais.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ — $ 44 $364 Transferências do Capital Ordinário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 200 72 Total dos acréscimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 244 436
Deduções
Financiamentos não reembolsáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
243 241 395
Variação no saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (43)
Saldo do fundo, início do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Saldo do fundo, encerramento do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 1
3 41 41 — $ 44 $ 41
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em milhões de dólares dos Estados Unidos
Exercícios encerrados em 31 de dezembro
2012
2011 2010
Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Transferências de caixa do Fundo para Operações Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Transferências de caixa do Capital Ordinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Desembolsos de financiamentos não reembolsáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 28 $ 175 $ 134 121 — — (147) (175) (134)
Caixa líquido gerado por atividades operacionais e aumento líquido no caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Caixa, início do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . — Caixa, encerramento do exercício. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
$ 2
As notas explicativas fazem parte integrante das demonstrações contábeis.
—
—
— $ —
— $ —
demonstrações contÁbeis
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FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Nota A—Origem O Banco Interamericano de Desenvolvimento (Banco) é uma organização internacional constituída em dezembro de 1959. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe, oferecendo principalmente empréstimos e a assistência técnica correspondente para projetos específicos e programas de reforma econômica. O Convênio Constitutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Convênio) determina que suas operações sejam conduzidas por meio do Capital Ordinário e do Fundo para Operações Especiais (FOE). Em junho de 2007, a Assembleia de Governadores aprovou a criação do Fundo Não Reembolsável do BID (GRF) com o objetivo de conceder financiamentos não reembolsáveis especificamente para tratar de circunstâncias especiais que surgem em determinados países (neste momento, apenas o Haiti) ou para projetos específicos. O GRF atualmente é financiado por transferências do Capital Ordinário. Em anos anteriores, também foram aprovadas transferências do FOE. Nota B—Resumo das principais práticas contábeis As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. A elaboração de tais demonstrações contábeis exige da administração estimativas e pressupostos que afetam os valores declarados dos ativos e passivos, a declaração dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e os valores declarados de acréscimos e deduções feitas no saldo do fundo durante o período. Os resultados finais podem diferir dessas estimativas. Financiamentos não reembolsáveis Os financiamento não reembolsáveis são contabilizados como dedução do saldo do fundo, no momento da aprovação. Os cancelamentos das parcelas a desembolsar de financiamentos não reembolsáveis aprovados são contabilizados como compensação de Financiamentos não reembolsáveis1 no período em que ocorrem. Transferências do FOE e do capital ordinário As transferências do FOE e do Capital Ordinário são reconhecidas quando aprovadas pela Assembleia de Governadores. No entanto, essas transferências são financiadas de acordo com as necessidades de financiamento do GRF. A parcela de transferências pendentes aprovadas a serem recebidas é refletida em Valo1
As referências a contas e títulos nas demonstrações contábeis são identificadas pelo nome da conta ou título, começando com inicial maiúscula, sempre que aparecem nas notas às Demonstrações Contábeis.
res a receber do Fundo para Operações Especiais e Valores a receber do Capital Ordinário no Balanço Patrimonial. Despesas administrativas As despesas administrativas do GRF são pagas pelo Banco e distribuídas entre o Capital Ordinário e o FOE, de acordo com uma fórmula de distribuição aprovada pela Assembleia de Governadores. Impostos O GRF, seus bens, outros ativos, resultados e as operações e transações executadas são isentas de todos os direitos aduaneiros nos seus países membros. Nota C—Transferências do capital ordinário e do FOE Como parte do nono aumento geral de recursos do Banco (BID-9), a Assembleia de Governadores comprometeu-se, em princípio, sujeito a aprovações anuais da Assembleia de Governadores, a aportar US$ 200 milhões anuais em transferências do resultado do Capital Ordinário para o GRF de 2011 a 2020. Durante 2012, o Banco aprovou transferências do resultado do Capital Ordinário no valor de US$ 200 milhões (2011—US$ 200 milhões; 2010—US$ 72 milhões). Além disso, transferências no valor de US$ 44 milhões e US$ 364 milhões da reserva geral do FOE foram aprovadas em 2011 e 2010, respectivamente. Nota D—Financiamentos não reembolsáveis a desembolsar Como parte do BID-9, em 2010, a Assembleia de Governadores aprovou o cancelamento total da dívida do Haiti com o FOE e a transferência de todo o saldo de empréstimos a desembolsar do FOE para o GRF, no valor de US$ 144 milhões, e a sua subsequente conversão em financiamentos não reembolsáveis. O total de financiamentos não reembolsáveis aprovados para o Haiti em 2012 chegou a US$ 245 milhões (2011—US$ 241 milhões; 2010—US$ 395 milhões, inclusive US$ 144 milhões em saldos convertidos de empréstimos a desembolsar do FOE). Segue-se um sumário das variações em Financiamentos não reembolsáveis a desembolsar para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (em milhões):
Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 2011 2010
Saldo em 1° de janeiro de. . . . $ 481 $ 415 $ 154 Aprovações. . . . . . . . . . . . . . 245 241 395 Cancelamentos . . . . . . . . . . (2) — — Desembolsos. . . . . . . . . . . . (147) (175) (134) Saldo em 31 de dezembro de. $ 577 $ 481 $ 415
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FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação)
Nota E—Conciliação entre a variação no saldo do fundo e o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Segue-se uma conciliação entre a variação no saldo do fundo e o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais, como aparece na Demonstração dos Fluxos de Caixa (em milhões):
Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 2011 2010
Variação no saldo do fundo . . . . . . . . . . . . . $(43) $ 3 $ 41 Diferença entre valores acumulados e valores pagos ou recebidos por: Transferências de caixa do Fundo para Operações Especiais . . . . . . . . . . 28 131 (230) Transferências do Capital Ordinário . . . (79) (200) (72) Financiamentos não reembolsáveis . . 96 66 261 Caixa líquido gerado por atividades operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 2 $ — $ —
Nota F—Eventos subsequentes A Administração avaliou os eventos subsequentes até 17 de março de 2013, data em que as demonstrações contábeis foram disponibilizadas para publicação. A avaliação não identificou eventos subsequentes que exijam reconhecimento ou declaração nas demonstrações contábeis do GRF referentes 31 de dezembro de 2012.