Na obra #41

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PARA O MUNDO VER New Holland dá um show nas principais feiras brasileiras e internacionais, mostrando novidades e toda a inovação de seu amplo portfólio de produtos e serviços

O moderno espaço na M&T Expo atraiu visitantes de vários países, gerando centenas de negócios



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EM CONSTANTE MOVIMENTO Desde abril, não paramos aqui pelo escritório. Foram viagens, feiras, jantares, dias de demonstração, premiações e muitos outros encontros no Brasil e exterior. É que neste ano, além de participar das maiores feiras do setor, investimos em diversas ações de marketing e relacionamento, para divulgar produtos e reforçar ainda mais os atributos da nossa marca. A seleção de fotos nas próximas páginas ilustra melhor todas as iniciativas. Esse intenso corpo a corpo com os clientes certamente contribuiu para que nós conseguissemos bater o recorde de vendas da New Holland, com 403 máquinas em junho. É um número histórico, que se soma a outros bons negócios em todo o primeiro semestre. Entre esses negócios, a grata satisfação de voltar a fazer parte da frota da Marinha, disponibilizando máquinas para o Corpo de Fuzileiros Navais, o primeiro time das nossas Forças Armadas. Com elas, os fuzileiros vão atuar em missões de auxílio e defesa civil em todo o país. Outro bom mercado que retomamos foi o Piauí, com a entrada da Bamaq. Duas reportagens nesta edição contam melhor essa história. Bem, seguimos firmes no caminho de fazer de 2012 um grande ano para a New Holland. Ainda temos eventos pela frente e novos encontros com clientes Brasil afora. Agora, é voltar pra estrada. Boa leitura!

Diretor Comercial e de Marketing New Holland América Latina Na Obra é uma publicação trimestral da New Holland. As matérias e artigos aqui publicados não representam necessariamente a opinião da empresa sobre o assunto. A reprodução das matérias é permitida, desde que identificada a fonte. Comitê editorial: Marco Borba, Gino Cucchiari, Nicola D’Arpino, Paula Araújo, Jorge Görgen, Rafael Torres e Milton Rego // Conselho editorial: Rede de Distribuição New Holland // Produção e coordenação: Ideia Comunicação Empresarial // Jornalista responsável: Jorgen Görgen SC00423-JP // Editor executivo: José Guilherme Araújo // Reportagens e edição: Alexandre Horta // Fotografias: Alexandre Horta, Pedro Nicoli e arquivo New Holland // Tiragem: 9.000 exemplares. Escreva para a Na Obra pelo e-mail: alex@ideiacom.com.br. Conheça melhor a marca pelo www.newholland.com.br.


New Holland SERVIÇOS

DEDICAÇÃO TOTAL À MARCA New Holland passa a ter um novo Departamento de Assistência Técnica para agilizar seus processos internos e atendimento em campo. Com equipe renovada, exclusiva e modernas ferramentas de gestão, a marca dá um passo à frente para elevar a qualidade do suporte A New Holland agora possui um departamento

Engenheiro mecânico com ampla experiência em

de assistência técnica dedicado a ela. E o responsá-

projetos industriais e de equipamentos, ele veio de

vel por toda a estrutura é o engenheiro Bruno Plá,

uma multinacional do ramo de mineração, na qual

que em março de 2012 assumiu o posto de Nick Po-

era responsável pela solução de problemas técnicos

thakos, um dos profissionais mais conhecidos e res-

de campo e pelo treinamento para mecânicos.

peitados em toda a história da marca, coordenador da área de serviços por 35 anos.

Segundo o engenheiro, com a crescente equiparação técnica dos equipamentos, é cada vez mais

Bruno recebe o bastão disposto a elevar a efici-

importante tratar os problemas com velocidade,

ência e qualidade da assistência técnica. “A mudan-

tanto no momento de identificar a falha, como em

ça nos traz uma oportunidade única de mostrarmos

comunicá-la internamente para encontrar a solução.

nosso potencial, de nos expormos mais perante

“Temos vários controles internos para medirmos es-

clientes e concessionários, mostrando nosso dife-

tes indicadores e utilizá-los”.

rencial, tanto na qualidade do atendimento, como

Ele lembra que a New Holland possui um sistema

também no comprometimento com a marca e com

(ASIST) que permite uma interação imediata entre

o cliente”, afirma.

concessionária e a fábrica, que vai muito além de

Garantir maior presença em campo será uma

uma simples ferramenta de comunicação de pro-

característica do departamento em sua gestão. “É

blemas. Ela é capaz de fornecer aos concessionários

de suma importância estarmos perto do cliente, co-

(mecânicos e técnicos) meios de pesquisa interati-

lhendo informações a respeito do comportamento

vos para que encontrem as possíveis causas para o

dos produtos quanto a sua eficiência e também do

problema, antes de ir a campo atender pedidos dos

concessionário, ajudando na parte de estruturação

clientes.

da área de serviço e na capacitação da equipe”.

“Esta ferramenta, corretamente utilizada, nos permite estar um passo a frente, ou seja, já fazer o

Experiência com máquinas

atendimento com a provável solução conhecida”, assegura. Além de Bruno, o departamento conta com

Bruno entrou na empresa em fevereiro do ano passado, como supervisor de Assistência Técnica.

sete profissionais, incluindo quatro técnicos especialistas de produto.


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A nova equipe de assistência técnica New Holland com o seu gestor, Bruno Plá: “vamos estar mais próximos dos clientes e concessionários”

New Holland lança game, já disponível na internet Já está disponível gratuitamente na Apple Store o primeiro game de equipamentos de construção na América Latina: o Grand Prix New Holland. O jogo desenvolvido para iPad e iPhone, que pode ser baixado gratuitamente, coloca a prova a habilidade e velocidade dos competidores a bordo da minicarregadeira New Holland. No game, as máquinas enfrentam uma pista em um cenário que remete a canteiros de obras. O iPad ou iPhone funcionam como volante e na tela estão botões para frente, trás, botão de ação (ligado ao procedimento de operação da máquina) e neutro. “Pioneirismo sempre foi uma marca da New Holland. Em produtos, fomos os primeiros a trazer ao Brasil várias inovações, como a primeira escavadeira hidráulica do mercado e o primeiro chassi articulado das motoniveladoras. Até mesmo nas minicarregadeiras somos diferenciados, pois projetamos e somos os únicos a ter um exclusivo braço de carregamento, o Super Boom”, explica o gerente de marketing da New Holland, Nicola D’Arpino. “Agora, com o Grand Prix New Holland, confirmamos nossa vocação de criar e apresentar coisas novas ao mercado. Estamos certos que o game fará o maior sucesso, em todas as idades”, acrescenta. Para jogar basta buscar por “GP NewHolland”, na Apple Store.

O New Holland Grand Prix é o primeiro game de corrida de equipamentos da América Latina


New Holland CAPACITAÇÃO

FAZENDO SUA PARTE O “Mãos à Obra”, iniciativa inovadora no mercado de equipamentos, em que um caminhão percorre cidades realizando capacitação de operadores, ganha novo fôlego em 2012. Durante todo o segundo semestre do ano, o projeto está rodando pelos estados da Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Pernambuco, Pará e São Paulo. Em Minas, foram três paradas: na feira Equipo Mining, na cidade de Iturama e na Mineração Ducal, na cidade de Pains, centro-oeste do estado. Rilder Faria, encarregado da empresa, estava satisfeito em receber o caminhão. “Este treinamento irá preparar o pessoal para trabalhar corretamente nos equipamentos, utilizando todos os benefícios da máquina. Ele chegou em boa hora e é um prazer recebê-lo em nossa casa”, diz. Juarez Guimarães, da Mineração Microminas, concorda com o colega. “Quem não sabe como funciona um equipamento, nem mesmo pode cobrar seus funcionários. Assim, vejo um potencial de instrução muito grande não só para operadores, mas para todo mundo que lida com equipamentos”, explica. Na cidade mineira, localizada na maior região produtora de calcário dolomítico do estado, cerca de 25 profissionais participaram do curso. Dentro e fora do ca-


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minhão, as equipes da New Holland apresentaram aspectos técnicos, de utilização e operação das máquinas, explicando detalhes sobre o correto uso dos equipamentos. E fora da máquina, na própria cava da mina da Ducal, eles conheceram melhor mecânica e operação de pás-carregadeiras. Até o final do ano, a estimativa é que centenas de operadores tenham sido qualificados. “Há tempos sabemos que existe carência de mão-deobra no Brasil. Resolvemos fazer a nossa parte e ajudar a capacitação do pessoal que opera as nossas máquinas”, explica o diretor comercial da New Holland, Marco Borba. “É inquestionável o crescimento do nosso mercado e vamos precisar de mais operadores qualificados no Brasil. Já treinamos mais de 400 pessoas na primeira etapa, agora visamos muito mais”, acrescenta o diretor.

Este treinamento prepara o pessoal para trabalhar corretamente nos equipamentos, utilizando todos os benefícios do produto” Rilder Faria, encarregado da Ducal Mineração

O treinamento acontece nos próprios locais de trabalho. Na cidade de Pains, ele foi dado na cava da mina de calcário. Abaixo, a turma que o recebeu com profissionais da New Holland e Bamaq


New Holland BASTIDORES


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NA VITRINE M&T Expo, Intermat, Equipo Mining, Dealer Standards, Agrishow e Caravana Europa. Em pouco mais de cinco meses, a New Holland mostrou toda a sua força nas maiores feiras mundiais e brasileiras, brindando o público com estandes belos e modernos. Nas próximas páginas, o resgate dos eventos que aconteceram aqui e lá fora.


New Holland RELACIONAMENTO

NO BRASIL... SÃO PAULO

Durante os cinco dias da feira M&T Expo realizada no Pavilhão Imigrantes, em São Paulo, o estande da New Holland esteve sempre cheio de visitantes

Criada na edição de 2009, a Cafeteria New Holland voltou esse ano. Ela foi palco de muitos contatos e de um coquetel diário com shows

A New Holland Store, loja de produtos personalizados da marca, vendeu centenas de ítens durante a feira, entre botas, camisas, mochilas, miniaturas e outros


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Profissionais de todas as áreas, inclusive uma caravana da fábrica (ao lado), participaram do evento. Além deles, várias turmas visitaram o estande, como militares dos Batalhões de Engenharia do Exército (abaixo)

Atração do estande, o New Holland Grand Prix foi o primeiro game de corrida de equipamentos da América Latina. No local, os usuários competiam dentro das próprias minicarregadeiras, com direito a prêmios

O presidente mundial da CNH Construção, Mario Gasparri, prestigiou o estande da New Holland e foi entrevistado e fotografado por jornais brasileiros

Atletas de Parkour chamaram a atenção de todos no evento, com saltos e performances nas máquinas


New Holland RELACIONAMENTO

A bela cerimônia de premiação do Dealer Standards, realizada na capital paulista, contou com a presença dos concessionários agraciados - do Brasil e América Latina - dos profissionais e diretores da New Holland, do presidente mundial da CNH Construção, Mario Gasparri (abaixo) e do presidente da CNH na América Latina, Valentino Rizzioli

Dois meses após a M&T, aconteceu outro importante evento do calendário latino americano: a Equipo Mining 2012, no Espaço MegaSpace, em Santa Luzia (MG). A New Holland levou para os pits de demonstração as suas pás-carregadeiras W190B, a escavadeira E215B e a motoniveladora RG200.B, provando na prática toda a superioridade de seus produtos

O estande dividido com a Iveco ainda abrigou a maior escavadeira do portfólio, a E485B e a minicarregadeira L220, com a pintura que comemora os seus 40 anos

BELO HORIZONTE


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... E NA EUROPA PARIS

Clientes, concessionários e profissionais da fábrica compuseram a caravana da New Holland que percorreu Itália e França, visitando atrações históricas, monumentos, restaurantes e até um castelo

Paris e Roma foram algumas das paradas da caravana, que esteve nas mais belas atrações das duas cidades


New Holland RELACIONAMENTO

TURIN

FLORENÇA

ROMA

O grupo visitou o centro multifuncional da Fiat Industrial, em Turim, norte da Itália. Ele foi projetado para apresentar, dar suporte e até mesmo comercializar os produtos da New Holland, Iveco e FPT

O presidente mundial da CNH Construção, Mario Gasparri recebeu os visitantes brasileiros e latino americanos

Além da visita ao centro multifuncional e fábrica, a comitiva esteve no estande da New Holland na Intermat, em Paris, uma das maiores feiras de máquinas do mundo


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RESPEITÁVEL MÁQUINA! Que a minicarregadeira é o produto mais versátil entre as

tagem do palco e sempre está disponível para transportar o

máquinas de construção não há dúvidas. No Circo Rakmer,

que for necessário. Claro, realiza o processo contrário de des-

uma das trupes mais aplaudidas país afora, ela leva essa qua-

montagem. “E ainda põe todo o material dentro da carreta”,

lidade ao extremo, executando diversas tarefas para que o

explica Jorge Micael. “Ela é esperta mesmo. Antes nós tínha-

espetáculo alcance o maior número possível de pessoas, em

mos 40 homens para fazer todo esse serviço. Com ela, hoje o

várias cidades.

circo tem cinco pessoas”, diz.

Há mais de cinco anos na estrada, percorrendo todo o

Segundo o proprietário do circo, Jefferson Rakmer, as mi-

Brasil, o Circo Rakmer emprega mais de trinta familias entre

nicarregadeiras são muito utilizados hoje pelas companhias

artistas e técnicos. Em seus espetáculos, há todos os clássicos

circences. “E nós escolhemos a New Holland pela facilidade

números circenses: globo da morte com motociclistas, entre

de assistência em todo Brasil e por sua confiabilidade. Ela

eles a única mulher na América Latina a rodar de igual para

não quebra”, afirma. Ele explica que algumas companhias

igual com os homens, mágicos, trapezistas, acrobatas, con-

chegam a ter várias máquinas, como o canadense Cirque du

torcionistas e, claro, os palhaços.

Soleil, que possui cinco minicarregadeiras e dois manipula-

Contudo, antes que todas estas atrações entrem em cena,

res telescópicos.

a minicarregadeira L170 – devidamente fantasiada – entra

Nascido e criado debaixo da lona do circo, esse paulista

em ação. Segundo Jorge Micael, encarregado do Circo, a

natural de Franca foi palhaço, trapezista, acrobata, apresen-

pequena New Holland é responsável por toda a montagem

tador, ator e vencedor de vários prêmios circenses. Antes de

da estrutura. Fura buracos e bate as estacas que sustentam a

ter o seu próprio circo, Jefferson dedicou vinte e dois anos ao

lona, carrega todas as arquibancadas e cadeiras, faz a mon-

Circo Beto Carrero.

A minicarregadeira monta e desmonta toda a estrutura do circo, desde a lona até as arquibancadas


New Holland NOTAS

Livro dos 60 anos ganha prêmio e concorre a outro A New Holland foi premiada pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica, no Rio Grande do Sul (Abigraf-RS). Ela esteve entre os vencedores da 8ª edição do Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica pela caixa comemorativa de seus 60 anos no Brasil, material composto pelos livros “60 Anos de Grandes Obras e Histórias - A Construção do Brasil” e “New Holland: 60 Anos Construindo Histórias”. “Até hoje recebemos elogios por estes livros, de clientes e parceiros da marca. Mais do que memória da empresa, a publicação é um documento histórico da nossa marca e o prêmio reconhece todo o cuidado que tivemos ao criá-lo e imprimí-lo”, comenta o gerente de marketing da New Holland, Nicola D’Arpino. Com edição da Ideia Comunicação e projeto gráfico da Domínio Público, de Belo Horizonte, e coordenação editorial da Quattro Projetos, de Porto Alegre, a obra foi impressa pela também gaúcha Gráfica Pallotti, uma das melhores empresas do país em seu segmento. O concurso recebeu 508 peças, de 53 empresas gráficas. Agora, o livro concorre também ao Prêmio Aberje 2012, o principal reconhecimento no setor de comunicação empresarial do Brasil.

Entre dois Estados A foto enviada pelos parceiros da Ricci mostra a escavadeira E135B que foi deslocada para a restauração da Ponte Mauricio Joppert da Silva, que liga os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A ponte, que tem 2.550 metros sobre o Rio Paraná, foi construída na década de 60 e era considerada na época uma das grandes obras da engenharia brasileira. Sem ela, o trajeto era feito em balsas.


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Por falar em prêmio, mais um: para miniescavadeiras O Instituto Mineiro de Engenharia (IMEC) premiou a New Holland em sua décima edição do Prêmio Destaques da Engenharia Civil. O evento ocorreu no Espaço Ilustríssimo, em Belo Horizonte, e o troféu foi entregue ao gerente comercial Adriano Lana. O prêmio distingue empresas da construção civil, serviços de engenharia, varejistas e serviços gerais. A New Holland foi destacada na categoria Máquinas e Equipamentos para Construção Civil – Miniescavadeiras, pela qualidade e reputação de suas pequenas máquinas entre as construtoras mineiras. As homenageadas foram escolhidas por meio de pesquisa que buscou conhecer as opiniões dos engenheiros e dirigentes das companhias afiliadas ao IMEC. Os critérios para escolha das empresas foram: qualidade, durabilidade e tecnologia dos produtos, bens ou serviços; relação custo-benefício e a sua especialização, além da força da marca.

Até tu, Alckmin! Destaque em toda a imprensa, o governador paulista Geraldo Alkmin foi captado pelas lentes dos fotógrafos operando uma escavadeira New Holland durante a entrega das obras de melhoria da Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Barretos. A estrada é uma das mais importantes e movimentadas de sua região, principalmente durante a Festa do Peão de Boiadeiro, o maior rodeio do Brasil.

O governador operou a escavadeira E215B diante de toda a imprensa paulista

Adriano Lana (primeiro à direita), gerente comercial da New Holland, recebeu o prêmio concedido pelo Instituto Mineiro de Engenharia


New Holland FORÇAS ARMADAS

A SERVIÇO DA ELITE Retroescavadeiras e tratores de esteira entram para a frota do Corpo dos Fuzileiros Navais da Marinha, que vão dispor de todo o desempenho e tecnologia dos produtos New Holland em ações no Brasil e exterior


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As máquinas já estão de prontidão no quartel dos Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro

A New Holland entregou recentemente seis máquinas para o Corpo dos Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira, a elite das forças armadas. Diferente das máquinas camufladas que usualmente vão para os Batalhões de Engenharia do Exército, na Marinha as quatro retroescavadeiras B95B e os dois tratores D150B “vestem” o verde musgo característico dos equipamentos dos fuzileiros. Segundo Luiz Antonio Pereira Santos, suboficial do quadro de Engenharia, unidade que reúne todos os tipos de veículos e equipamentos de construção do Corpo de Fuzileiros Navais, as novas New Holland serão utilizadas no suporte às unidades da Marinha em todo o terrítorio nacional e a tendência é que atuem mais em missões de auxílio e defesa civil. Quando se refere à defesa civil, ele esclarece que são serviços prestados pelos fuzileiros em inundações, enchentes e demais tragédias que possam acontecer no Brasil. Foi assim, por exemplo, nas recentes inundações causadas pelas fortes chuvas que assolaram a região serrana do Rio de Janeiro, onde a Marinha deu todo apoio de equipamento, pessoal e material à Defesa Civil do Rio de Janeiro. Caso se faça necessário, os fuzileiros também utilizam seus equipamentos e homens em situações de conflito. Na recente implantação de unidades pacificadoras em comunidades do Rio de Janeiro, lá estavam os blindados da Marinha abrindo caminho para a entrada das forças policiais em locais antes dominados por quadrilhas do tráfico de drogas. Esta foi uma ação interna, mas o Brasil, apesar de conviver pacificamente na comunidade internacional, pode vir a ser compelido a envolver-se em conflitos gerados externamente, devido a ameaças ao seu patrimônio e a interesses vitais. E, caso isso aconteça, os fuzileiros serão a projeção do poder da marinha sobre terra, ou seja, a partir de operações de desembarque, eles podem controlar qualquer


New Holland FORÇAS ARMADAS

parcela do litoral que seja de interesse naval. Essas operações, comumente conhecidas como Operações Anfíbias, são consideradas por muitos como sendo as de execução mais complexa dentre todas as operações militares. Por fim, o Corpo de Fuzileiros Navais também pode atuar em atendimento a compromissos assumidos pelo Brasil junto a organismos internacionais, fruto do desejo brasileiro em assumir uma participação ativa no concerto das nações no século XXI. É o que acontece no Haiti, uma das principais missões internacionais dos fuzileiros, que ali estão desde 2004 em uma missão de paz e de restauração da ordem coordenada pelo Brasil, com apoio de várias outras nações.

Corpo teve origem na Brigada Real da Marinha

A entrega das máquinas contemplou treinamentos técnicos para militares de todo o Brasil

A Brigada Real da Marinha foi a origem do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil. Criada em Portugal em 28 de agosto de 1797, por Alvará da rainha D. Maria I, chegou ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil, resguardando-se das ameaças dos exércitos invasores de Napoleão. Após o retorno do Rei D. João VI para Portugal, um Batalhão da Brigada Real da Marinha permaneceu no Rio de Janeiro. Desde então, os soldados-marinheiros estiveram presentes em todos os episódios importantes da História do Brasil, como nas lutas pela consolidação da Independência, nas campanhas do Prata e em outros conflitos armados em que se empenhou o País. Ao longo dos anos, o Corpo de Fuzileiros Navais recebeu diversas denominações: Batalhão de Artilharia da Marinha do Rio de Janeiro, Corpo de Artilharia da Marinha, Batalhão Naval, Corpo de Infantaria de Marinha, Regimento Naval e finalmente, desde 1932, Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Além do Haiti, também se destacam a sua participação em Angola, como Força de Paz, em uma Missão de Verificação das Nações Unidas e no Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), uma iniciativa que abriu à comunidade científica nacional a oportunidade de participar em atividades que, juntamente com a pesquisa do espaço e do fundo oceânico, constituem as últimas grandes fronteiras da ciência internacional.

São muito boas as máquinas que chegaram. De fácil operação, manutenção e fácil aquisição de peças. Estamos atendidos pela New Holland” Suboficial Luiz Antonio Pereira Santos (acima), do Quadro de Engenharia dos Fuzileiros


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PERDAS INESTIMÁVEIS Com imenso pesar, a New Holland lamenta o falecimento de um dos seus mais expressivos parceiros em toda a sua trajetória: o empresário Clemente Faria, sócio-proprietário da Bamaq, concessionária desde 1974. Fato amplamente noticiado, Clemente faleceu em um acidente com um avião bimotor, em Angra dos Reis (RJ) e seu sepultamento ocorreu no Parque Renascer, em Contagem (MG). Clemente foi um dos principais protogonistas no desenvolvimento da marca em Minas Gerais em todas essas décadas e nos anos mais recentes também nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pará, Maranhão e Amazonas. Domingos de Ávila

“É uma perda inestimável para todos nós. Sua liderança e visão foram decisivas para que a New Holland se tornasse uma das marcas mais respeitadas não somente em Minas,

Exemplo para todos

mas em todo Brasil. Disfrutar da parceria e convivência des-

Fundador da Cotril Máquinas, concessionária da New

te grande homem foi um trunfo para nós”, comenta o dire-

Holland há mais de 45 anos, o empresário Domingos de

tor comercial e de marketing da New Holland, Marco Borba,

Ávila foi outro grande parceiro que nos deixou em 2012,

em nome de toda sua equipe e de todos os funcionários da

por parada cardiorespiratória, em consequência de um efi-

empresa.

zema pulmonar.

Além de um empresário bem-sucedido no ramo auto-

O empresário deixa cincos filhos: Domingos Júnior,

motivo, agropecuário e financeiro, Clemente Faria se desta-

Henrique, Eduardo, Márcia, Marcos e a esposa Marise. A

cou pelo talento nas pistas. Ao lado de Vinícius Pimentel e

trajetória empresarial de Domingos de Ávila começou em

José Junqueira, foi bicampeão brasileiro de Marcas e Pilotos

Uberlândia (MG), onde, em 1965, abriu as portas da empre-

em 1984 e 1985.

sa. Nos anos 70, ele migrou para Goiânia e instalou, na antiga Rua 67, atual Avenida Independência, a Cotril Máquinas. Hoje, ocupa uma grande sede na Avenida Perimetral Norte, número 10966. Foi comercializando os equipamentos Fiatallis e New Holland, com atenção especial ao pós-vendas, que o pioneiro expandiu os negócios para o interior de Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Mato Grosso. Hoje, o nome Cotril é uma referência em sua região não apenas em máquinas e equipamentos, mas no segmento agropecuário e de várias marcas de veículos. “O senhor Domingos é um exemplo para todos nós. Este homem foi um verdadeiro embaixador da nossa marca, desbravando mercados e colecionando amigos para a Clemente Faria

New Holland“, comenta Marco Borba.


E175B na abertura de tanques para aquicultura em Esperantina, no norte do PiauĂ­


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PRONTO PARA ESTOURAR Soja e algodão no cerrado. Ferro e níquel na região sudeste. Uma das maiores reservas de gás do país e muito, mais muito mesmo o que ser feito em pavimenpavimentação, construção e saneamento em todo o Estado. O Piauí talvez esteja fora dos holofotes, mas seu potencial é enorme. Ciente e preparada, a Bamaq conquista cada vez mais clientes, retomando o mercado para a New Holland.


New Holland EXPANSÃO

A inauguração oficial da noval filial em Teresina ainda nem aconteceu, mas o trabalho de apresentação da empresa, marca e produtos já é realizado há pouco mais de dois anos, quando a Bamaq assumiu oficialmente o Estado.

eu aprendi a gostar e confio muito no crescimento do Piauí. O futuro também está aqui”, diz. Em língua indígena, Piauí pode ser o nome de vários tipos de peixes. Em Esperantina, ao norte do Estado, são eles que

A Construtora Jurema, uma das maiores do Piauí, é uma

vem aquecendo a economia. Até o momento, a cidade rece-

das empresas otimistas com a chegada da concessionária.

beu quatro máquinas New Holland - 3 pás-carregadeiras 12C

“Analisamos muito antes de optar por um equipamento. O

e uma escavadeira 175B - todas para trabalhar em aquicul-

primeiro ponto é a qualidade. Segundo, a liquidez e em ter-

tura, criando tanques para peixes em municípios da região.

ceiro, o preço. Mas antes desses três atributos, o que mais im-

Hoje, a produção de tilápias e tambaquis encontra seu

porta para nós atualmente é o bom atendimento de pós-ven-

mercado nas próprias cidades, mas caminhões já começam a

das. Com a entrada da Bamaq, sabemos que a New Holland

partir para Teresina, levando peixe fresco do norte do Estado.

hoje oferece o que precisamos no Piauí. Foi ótima a sua vinda pra cá”, explica Mário Yugi Baba, gerente de compras e apoio.

Equipamento ideal

“Não adianta chegar aqui com um preço vantajoso se não nos der suporte”, dispara.

Segundo Valdinar Araújo Carvalho, dono da VA Constru-

A Jurema está comprometida com a construção do Piauí

ções, um tanque padrão possui 22 metros de largura por 50

há mais de 27 anos. Durante esse período, ela implementou

de comprimento e tem capacidade para produzir cerca de

barragens, aeroportos, estradas, saneamento básico e edifí-

6 toneladas a cada temporada de seis meses. Ele foi o pri-

cios. Hoje está focada em estradas.

merio a optar por uma escavadeira e acredita que ela é o

Em construção pesada, a principal obra da Jurema na atu-

equipamento ideal para esse tipo de trabalho. “Alguns locais

alidade é a barragem de Atalaia, para contenção de água e

são muito alagados e a pá-carregadeira tem dificuldades de

perenização do Rio Paraim, a 940 quilômetros de Teresina. A

trabalhar, o que diminui a produtividade. Hoje, em 14 horas

obra, que custará cerca de R$ 50 milhões, vai resolver de ma-

eu crio um novo tanque, independente do terreno”, diz, lem-

neira definitiva o problema de abastecimento local.

brando que foram mais de 20 deles até o momento.

Outro projeto que enche os olhos da empresa são as no-

Por essa mesma característica, a máquina também en-

vas fazendas de reflorestamento que a Suzano pretende criar

controu espaço realizando aterros em Esperantina. “A cidade

no Piauí. Quando começar, o gerente revela que a intenção

é muito baixa e vários terrenos são originalmente alagados,

da Construtora Jurema é optar por máquinas New Holland

o que criou um mercado para a gente”, explica Valdinar, que

para diversos serviços de infraestrutura nas fazendas. “É um

além da máquina - em sociedade com o empresário Henri-

projeto muito grande, que atualmente está sendo posto em

que Paulino - possui um depósito de construção.

prática no Maranhão. Mas a tendência é vir pra cá em médio prazo”, comenta. Paranaense, Mário chegou no Piauí em 1975 para trabalhar em produção de manga exportada para Europa e Esta-

“A chegada da Bamaq foi muito boa pra nós. É difícil encontrar vendedor e bom atendimento por aqui e eles chegaram com muito interesse”, argumenta Valdinar. “Fora que o produto é muito bom e econômico”.

dos Unidos. Nesse negócio, conheceu o pessoal da Jurema,

Outro empresário que investe na aquicultura é Messias

que o convidou para trabalhar na Mangal, o projeto de man-

Vieira. Só que além de abrir os tanques de peixes, ele tem

ga deles. Quando esse negócio perdeu o interesse, ele foi

um laboratório para produção de alevinos, que vende para

conduzido para a construtora, em 2004. É um otimista em

os próprios clientes que usam o seu serviço. Até o momento,

relação ao Estado: “melhorou muito em relação ao que era,

sua pá-carregadeira já entregou cinco tanques e alguns açu-

mas para o que deveria ser estamos ainda longe. Contudo,

des. “A máquina é boa demais”, afirma, sobre o modelo 12C.


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A nova filial da Bamaq em Teresina, pronta para garantir rápido atendimento em todo o Estado

Valdinar Carvalho e Henrique Paulino (acima) donos da escavadeira que abre diariamente tanques de peixe, como ilustra à imagem à direita. Ao lado, outro empresário que aposta no setor: Messias Vieira, dono de uma 12C.

Mário Yugi Baba, da Construtora Jurema: “hoje encontramos na Bamaq o que precisamos”


Em 1971, bem jovem, Marcelino da Costa foi levado pelo irmão mais velho para dentro de uma oficina. Desde lá, nunca mais saiu e deixou de prestar serviservi ços em equipamentos Fiatallis e New Holland, desde os primeiros tratores Fiat importados até as atuais e modernas máquinas. Além de prestador de serviços de manutenção autorizado pela New Holland, em São José do Rio Preto, desde 2006 ele também se tornou um fiel cliente da Shark, ao lado de seus sócios Dércio Bertoque, Altamir Vieira e do filho Maicon da Costa. Suas nove pás-carregadeiras, entre modelos W160 e W170B, estão atuando em curvas de nível e outros serviços nas plantações de cana de toda a região. Por todos esses anos de parceria e suporte aos nossos produtos, ele e seus sócios são os clientes em destaque da edição.

Elson da Silva Santos, proprietário da Santos Terraplenagem, de Belo Horizonte, e ganhador da Campanha 60 Anos de Brasil, é o primeiro personagem da seção “Nosso Cliente”. A cada edição, traremos um perfil dos nossos grandes parceiros. Afinal, a revista é feita para eles.




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