Experts Publicação das empresas Tractebel Engineering América Latina
Número 01
out/nov/dez 2012
PALCO DE
COMPETÊNCIA Presença da LEME Engenharia nas obras do Mineirão é decisiva para o cumprimento do cronograma de Minas Gerais para a Copa do Mundo
ESCENARIO DE CAPACIDAD
Presencia de LEME Engenharia en las obras del Mineirão es determinante para el cumplimiento del cronograma por parte de Minas Gerais para la Copa del Mundo
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Terminal de Mejillones Chile en la búsqueda por la autosuficiencia energética
Terminal de Mejillones Chile em sua busca pela autossuficiência energética
Gustavo Curi, da LEME Engenharia
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL DAS EMPRESAS TRACTEBEL ENGINEERING AMÉRICA LATINA: LEME Engenharia Tractebel Engineering Chile Tractebel Engineering América Central e Caribe Tractebel Engineering Peru EDITADO PELA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA TRACTEBEL ENGINEERING AMÉRICA LATINA GERENTE DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA AMÉRICA LATINA: Bruno Linhares COORDENAÇÃO EDITORIAL: Emmanuelle Costa PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Ideia Comunicação Empresarial JORNALISTA RESPONSÁVEL: José Guilherme Araújo (MTB 2814/MG) EDIÇÃO: Alexandre Horta REDAÇÃO: Evaldo Magalhães FOTOGRAFIAS Pedro Nicoli, Alexandre Horta, Lucas Moço, Bruno Peres, Divulgação Eletrobras, Sobratema e Secopa (MG), arquivo Tractebel Engineering e colaboradores CONTATO comunica@leme.com.br 55 31 3249 7668
Lanzar la primera edición de Experts, la nueva revista de Tractebel Engineering para toda Latinoamérica, es un gran honor. Estamos dando otro paso importante rumbo a un proceso de comunicación más estratégico para nuestras relaciones internas y externas. Este es un desafío que no es exclusivo de nuestra empresa. Cada vez más, las organizaciones están desarrollando una visión más global sobre los negocios y una buena alineación de la información es factor fundamental y un diferencial competitivo. Con Experts, acompañará los principales hechos y acontecimientos de Tractebel Engineering en Brasil – donde la empresa está representada por LEME Engenharia – en Chile, en Ecuador, en Panamá, en Perú y donde más vayamos estando presentes. En esta edición de lanzamiento tendrá información sobre algunos contratos importantes en Latinoamérica, como la supervisión de las complejas intervenciones en el estadio de fútbol Mineirão, en Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil), que acogerá juegos de la Copa del Mundo de 2014; del proyecto de la terminal de gas de Mejillones, en Chile; de las iniciativas hidroeléctricas de Sopladora y Mazar, en Ecuador; y de la Central Hidroeléctrica Passo São João, en el sur de Brasil. El programa de movilidad internacional, una iniciativa de la organización, que proporciona crecimiento personal y profesional a los colaboradores, también se destaca en esta edición, así como el 4CHECK, metodología propia e innovadora de control de procesos. La revista trae además una entrevista con Pedro Mateus de Oliveira, el director del holding Eletrobras, nuestro cliente en contratos desafiadores y de alta responsabilidad. Uno de nuestros compromisos fue el de producir una revista bilingüe, relevante para los públicos de todos los países de Latinoamérica en los cuales actuamos. Eso refleja nuestro reconocimiento del valor que cada individuo agrega a los procesos de comunicación en una organización. Al final, comunicar es más que informar, es involucrar, integrar. Justo con la participación de todos haremos eso de la mejor manera. Buena lectura! Flavio Campos Gerente General de LEME Engenharia y de Tractebel Engineering Latinoamérica
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Lançar a primeira edição da Experts, a nova revista da Tractebel Engineering para toda a América Latina, é uma grande honra. Estamos dando mais um importante passo rumo a um processo de comunicação mais estratégico para as nossas relações internas e externas. Este é um desafio que não é exclusivo da nossa empresa. Cada vez mais, as organizações estão desenvolvendo uma visão mais global sobre os negócios e um bom alinhamento das informações é fator fundamental e um diferencial competitivo. Com a Experts, você acompanhará os principais feitos e acontecimentos da Tractebel Engineering no Brasil - onde a empresa é representada pela LEME Engenharia -, no Chile, no Equador, no Panamá, no Peru e onde mais estivermos presentes. Nesta edição de lançamento, você terá informações sobre alguns contratos importantes na América Latina, como a supervisão das complexas intervenções no estádio de futebol Mineirão, em Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil), que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014; do projeto do terminal de gás de Mejillones, no Chile; dos empreendimentos hidrelétricos de Sopladora e Mazar, no Equador; e da Usina Hidrelétrica Passo São João, no Sul do Brasil. O programa de mobilidade internacional, uma iniciativa da organização que proporciona crescimento pessoal e profissional aos colaboradores, também ganha destaque nesta edição, assim como o 4CHECK, metodologia própria e inovadora de controle de processos. A revista traz ainda uma entrevista com Pedro Mateus de Oliveira, diretor da holding Eletrobras, nossa cliente em contratos desafiadores e de alta responsabilidade. Um de nossos compromissos foi o de produzir uma revista bilíngue, relevante para os públicos de todos os países da América Latina nos quais atuamos. Isso reflete nosso reconhecimento ao valor que cada indivíduo agrega aos processos de comunicação em uma organização. Afinal, comunicar é mais que informar, é envolver, integrar. É com a participação de todos que faremos isso da melhor maneira. Boa leitura! Flavio Campos Presidente da LEME Engenharia e da Tractebel Engineering América Latina
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Diretor da Eletrobras, o engenheiro Pedro Mateus de Oliveira inaugura seção de entrevistas da Experts e fala sobre a evolução e os planos da estatal Director de Eletrobras, el ingeniero Pedro Mateus de Oliveira inaugura una sección de entrevistas de Experts y habla sobre la evolución y los planes de la estatal
Mais adiantadas entre os estádios brasileiros em reforma para a Copa de 2014, obras do maior estádio de Minas Gerais, Brasil, têm supervisão rigorosa da LEME Engenharia Más adelantadas entre los estadios brasileños que se están reformando para la Copa de 2014, las obras del mayor estadio de Minas Gerais, Brasil, se benefician de la rigurosa supervisión de LEME Engenharia
Ingenieros y técnicos de Tractebel Engineering son responsables por una de las claves de Chile en la búsqueda por la autosuficiencia energética Engenheiros e técnicos da Tractebel Engineering são responsáveis por um dos trunfos do Chile na busca pela autossuficiência energética
Inauguração da Usina Hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul, representa a volta da Eletrosul ao setor de geração hidrelétrica Inauguración de la Central Hidroeléctrica Passo São João, en Rio Grande do Sul, supone la vuelta de Eletrosul a la producción de energía eléctrica
Trabalhos de inspeção de campo da LEME Engenharia se assemelham a auditorias e tornam-se mais um diferencial da empresa Trabajos de inspección de campo de LEME Engenharia se asemejan a auditorías y suponen un diferencial más de la empresa
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Programa da Tractebel Engineering América Latina promove intercâmbio de colaboradores e agrega qualidade aos projetos Programa de Tractebel Engineering Latinoamérica promueve intercambio de colaboradores y agrega calidad a los proyectos
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ENTREVISTA
UMA POTÊNCIA SEMPRE À FRENTE
Diretor de Planejamento e Expansão da Distribuição da Eletrobras, o engenheiro Pedro Mateus de Oliveira inaugura seção de entrevistas da Experts e fala sobre a evolução e os planos da estatal Líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil – e uma das principais empresas do mundo no segmento –, a Eletrobras, holding de capital aberto controlada pelo governo brasileiro, também se ocupa, cada vez mais, da distribuição. Desde 2008, a companhia, que privilegia a energia renovável, passou a atuar no setor, assumindo a gestão, por determinação do governo federal, de distribuidoras dos estados de Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima. Nessas empresas, a holding vem implantando um ambicioso programa de evolução tecnológica e de melhoria da qualidade. Um dos responsáveis desse choque de gestão e de investimentos é o engenheiro Pedro Mateus de Oliveira, diretor de Planejamento e Expansão da Distribuição da Eletrobras. Nesta entrevista, o diretor explica os planos para as distribuidoras, especialmente a de Rondônia, onde a holding investe aproximadamente R$ 1 bilhão, e sobre outros temas importantes: das perspectivas de expansão internacional dos negócios aos grandes avanços comerciais e tecnológicos da empresa.
UNA POTENCIA SIEMPRE ADELANTE Director de Planificación y Expansión de la Distribuición de Eletrobras, el ingeniero Pedro Mateus de Oliveira inaugura una sección de entrevistas de Experts y habla sobre la evolución y los planes de la estatal Líder en generación y transmisión de energía eléctrica en Brasil – y una de las principales empresas del mundo en el sector –, Eletrobras, holding de capital abierto controlado por el gobierno brasileño, también se ocupa cada vez más de la distribución. Desde 2008 la empresa, que privilegia la energía renovable, pasó a actuar en el sector, asumiendo la gestión, por determinación del gobierno federal, de distribuidoras de los estados de Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia y Roraima. En esas empresas, el holding viene implantando un ambicioso programa de evolución tecnológica y mejora de la calidad. Uno de los coordinadores de ese choque de gestión y de inversiones es el ingeniero Pedro Mateus de Oliveira, director de Planificación y Expansión de la Distribuición de Eletrobras. En esta entrevista el director explica los planes para las distribuidoras, especialmente la de Rondônia, donde el holding invierte aproximadamente R$ 1 mil millones, además de otros temas importantes: desde las perspectivas de expansión internacional de los negocios hasta los grandes avances comerciales y tecnológicos de la empresa.
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O senhor poderia falar um pouco sobre sua trajetória? Na área técnica, minha trajetória teve início em Juiz de Fora (Minas Gerais, Brasil), onde cursei o Colégio Técnico da Universidade Federal da cidade (UFJF). No início da década de 1970, ingressei no setor de eletricidade e já são 40 anos de carreira. Trabalhei na Ericsson, uma empresa de telefonia, fiz o curso de engenharia mecânica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e complementei os estudos na engenharia elétrica. Em 1977, entrei na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde fiquei por 27 anos. Em 2004 deixei a empresa e fui sócio de uma consultoria, até 2008, quando tive a honra de ser convidado para integrar a Eletrobras. ¿Podría hablarnos un poco acerca de su trayectoria? En el área técnica, mi trayectoria comenzó en Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, donde cursé el Colegio Técnico da Universidade Federal de la ciudad (UFJF). A comienzos de la década de los 70 ingresé en el sector de electricidad y ya van 40 años de carrera. Trabajé en Ericsson, una empresa de telefonía, hice el curso de ingeniería mecánica en la Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais y complementé los estudios en ingeniería eléctrica. En 1977 entré en la Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), donde estuve 27 años. En 2004 dejé la empresa y fui socio de una consultoría hasta 2008, cuando tuve la honra de ser invitado para integrar Eletrobras.
A Eletrobras federalizou uma série de distribuidoras estaduais. Quais os planos para essas empresas? A Eletrobras assumiu essas empresas por decisão do governo federal. Elas entraram no programa de privatizações, no final da década de 1990, mas, por ineficiência ou por condições de mercado, não foram compradas. Ficaram, portanto, muito tempo no limbo, fazendo investimentos apenas em manutenção, em subsistência. E qualquer empresa que fica nessas condições, por dez anos, sofre grande desatualização de inteligência, de engenharia e de organização empresarial. A partir de 2008, nós as assumimos e fizemos planos de promover um salto de qualidade, o que tem demandado investimentos intensos, de muita engenharia, e com prestadores de serviços de alto nível para nos ajudar. Tivemos uma bela surpresa com o fato de a LEME Engenharia ter vencido uma das concorrências que realizamos. É exatamente disso que precisamos: de confiabilidade, de empresas de alta experiência e eficiência na área. Eletrobras ha federalizado una serie de distribuidores de los estados. ¿Cuáles son los planes para esas empresas? Eletrobras asumió esas empresas por decisión del gobierno federal. Entraron en el programa de privatizaciones a finales de la década de los 90, pero por ineficiencia o por condiciones de mercado, no fueron compradas. Quedaron pues mucho tiempo en el limbo, tan sólo haciendo inversiones en mantenimiento, en subsistencia. Y cualquier empresa que se queda en esas condiciones por diez años sufre una gran involución de inteligencia, de ingeniería y de organización empresarial. A partir de 2008 nosotros las asumimos e hicimos planes para promover un salto de calidad, lo que ha demandado inversiones intensas, de mucha ingeniería, y con prestadores de servicios de alto nivel para ayudarnos. Tuvimos una bella sorpresa al saber que LEME Engenharia había ganado una de las licitaciones que llevamos a cabo. Es exactamente eso lo que necesitamos: confiabilidad de empresas de gran experiencia y eficiencia en el área.
Como o senhor define, hoje, a Eletrobras? De todas as empresas em que trabalhei e que conheço, a Eletrobras é uma das melhores. É uma organização que dá um suporte espetacular aos funcionários para que exercitem sua inteligência e suas potencialidades. E essa cultura ajuda a fazer da Eletrobras uma das maiores empresas do mundo na área de energia limpa, se não a maior, e uma das dez principais nos setores de produção, transmissão e distribuição de energia. ¿Cómo define hoy Eletrobras? De todas las empresas en las que trabajé y que conozco, Eletrobras es una de las mejores. Es una organización que da un soporte espectacular a los empleados para que ejerciten su inteligencia y sus potencialidades. Y esa cultura ayuda a hacer de Eletrobras una de las mayores empresas del mundo en el área de energía limpia, la mayor si cabe, y una de las diez principales en los sectores de producción, transmisión y distribución de energía.
Qual o prazo e o cronograma para dar esse salto de qualidade nas distribuidoras? Temos trabalhado intensamente há três anos e meio nas companhias e calculamos que em mais três anos já as coloquemos em um padrão de qualidade na média do mercado brasileiro. O tempo é curto, se considerado o estágio em que elas estavam. Mas, felizmente, não nos têm faltado recursos: a Eletrobras é muito correta, possui credibilidade e, com isso, tem obtido os financiamentos. Agora, depois de termos feito manutenções e melhorado a operação das empresas, passamos ao salto de qualidade. Já começamos isso e há empresas mais avançadas que outras. Mas o mais importante é que todas estão envolvidas em um grande plano de inteligência e de automação. ¿Cuál es el plazo y el cronograma para dar ese salto de calidad en las distribuidoras? Hemos trabajado intensamente hace tres años y medio en las compañías y calculamos que con tres años más las colocaremos en un estándar de calidad que alcanzará la media del mercado brasileño. El tiempo es corto considerado el punto en que estaban. Pero afortunadamente, no nos han faltado fondos: Eletrobras es muy correcta, posee credibilidad y con eso ha logrado las financiaciones. Ahora, tras haber hecho los mantenimientos y mejorado la operación de las empresas, pasamos al salto de calidad. Ya estamos en ello y hay empresas más avanzadas que otras. Pero lo importante es que todas están involucradas en un gran plan de inteligencia y de automatización.
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ENTREVISTA
A Eletrobras tem usado a cidade de Parintins, no Amazonas, Região Norte do país, para testar novas tecnologias. Como é esse projeto? Trata-se da implantação da chamada smart grid, a rede inteligente de energia, em que vamos aplicar as melhores tecnologias disponíveis. Parintins tem uma situação peculiar: é uma ilha fluvial, com geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. É como se fosse uma redoma. E lá podemos fazer essas experiências com um número representativo de consumidores, cerca de 17 mil. O clima é úmido e quente, agressivo para equipamentos, o que nos permite testar as tecnologias, usando todos os tipos de comunicação, em condições adversas. O projeto consome R$ 21 milhões. Se a smart grid funcionar bem lá, funciona em qualquer lugar. Eletrobras ha utilizado la ciudad de Parintins, en Amazonas, Región Norte del país, para probar nuevas tecnologías. ¿Cómo es ese proyecto? Se trata de la implantación de la llamada smart grid, la red inteligente de energía, en la que se aplicará las mejores tecnologías disponibles. Parintins tiene una situación peculiar: es una isla fluvial, con generación, transmisión, distribución y comercialización de energía. Es como si fuera una redoma. Y allí podemos hacer esas experiencias con una cantidad representativa de consumidores, cerca de 17 mil. El clima es húmedo y caliente, agresivo para equipos, lo que nos permite probar las tecnologías usando todos los tipos de comunicación y en condiciones adversas. El proyecto consume R$ 21 millones. Si la smart grid funciona bien allí, funcionará en cualquier lugar.
Ainda sobre a distribuição, quais as expectativas para o projeto de ampliação do sistema de Rondônia, também na Região Norte? Rondônia também tem particularidades interessantes. Temos, no estado, 26 sistemas isolados de energia, alguns formados por usinas térmicas, a diesel, e que aparentemente nunca seriam integrados, em razão de aspectos como a existência de reservas ecológicas e terras indígenas, sobre as quais não se permite passar linhas de transmissão. Mas nós aprovamos um planejamento para mudar isso: de todos os 26 sistemas, vamos interligar os 14 maiores. E isso demanda investimentos e um grande trabalho na área de comunicação, de fazer interligações com cabos de fibra ótica etc. Vamos levar para lá uma infraestrutura nova, padronizada, como se estivéssemos começando do zero. Siguiendo sobre la distribución, ¿cuáles son las expectativas para el proyecto de ampliación del sistema de Rondônia, también en la Región Norte? Rondônia también tiene particularidades interesantes. Tenemos en ese estado 26 sistemas separados de energía, algunos formados por centrales térmicas a gasóleo y que aparentemente nunca serían integrados a raíz de aspectos como la existencia de reservas ecológicas y tierras indígenas, sobre las cuales no se permite tender líneas de transmisión. Pero hemos aprobado una planificación para modificar eso: de todos los 26 sistemas, vamos a interconectar los 14 mayores. Y eso demanda inversiones y un gran trabajo en el área de comunicación, de hacer interconexiones con cables de fibra óptica, etc. Llevaremos allá una infraestructura nueva, estandarizada, como si estuviésemos comenzando del cero.
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Temos certeza que, com a LEME Engenharia e a Eletrobras juntas, o serviço em Rondônia será muy bem feito.” “Estamos seguros que, con LEME Engenharia y Eletrobras juntas, lo servicio en Rondônia será bien hecho”
E como é esse planejamento? Temos 108 obras programadas, com investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Como mencionei, vamos interligar 14 localidades, deixando de lado sistemas pequenos e mais isolados, que têm dificuldades maiores de integração. Interviremos somente onde há permissão. Depois, integraremos mais três sistemas, o que deixará apenas nove sem interligação. A proposta é refazer toda a rede do estado. Pegaremos a rede básica da distribuição e faremos adequações. Teremos a baixa, a média e a alta tensão. Foi por essa razão que englobamos todos os projetos em uma única licitação. Assim, tivemos a tranquilidade de contratar uma empresa que tivesse bagagem internacional para fazer esses projetos, trazer uma expertise tecnológica. Temos certeza que, com a LEME Engenharia e a Eletrobras juntas, o serviço em Rondônia será muito bem feito. ¿Y cómo es esa planificación? Tenemos 108 obras programadas, con una inversión de aproximadamente R$ 1 mil milliones. Tal como mencioné, vamos a interconectar 14 localidades, dejando de lado sistemas pequeños y más separados, que tienen más dificultades de integración. Intervendremos solamente donde hay licencias. Después, integraremos tres sistemas más, dejando sólo nueve sin interconexión. La propuesta es rehacer toda la red del estado. A partir de la red básica de distribución y procederemos a adecuaciones. Tendremos la baja, la media y la alta tensión. Fue esa la razón por la cual juntamos todos los proyectos en una única licitación. Así, tuvimos la tranquilidad de contratar a una empresa que tuviese equipaje internacional para hacer esos proyectos, traer una expertise tecnológica. Estamos seguros de que con LEME Engenharia y Eletrobras juntas, el servicio en Rondônia será muy bien hecho.
As intervenções em Rondônia servirão de padrão para projetos e obras semelhantes em outros estados? Rondônia é, sim, uma referência, por se tratar de uma intervenção muito grande. O estado dobrou o consumo em cinco anos: saiu de 300 MW para mais de 600 MW. E na produção ocorreu o mesmo. Está em fase de conclusão as usinas de Jirau e Santo Antônio com capacidade instalada de aproximadamente 7 GW. Esse crescimento, que se assemelha ao que ocorreu, por exemplo, no Triângulo Mineiro e Noroeste de São Paulo, deve-se à chegada de infraestrutura, ao crescimento da economia. Então, vamos ter de praticamente refazer o sistema de distribuição de energia. E pretendemos que isso seja um padrão para outras ações.
A construção de grandes hidrelétricas no Norte do país torna fundamental a garantia da distribuição. Como o senhor vê essa questão? O Brasil é um dos países mais experientes em transporte de energia a longa distância. E as usinas de grande porte projetadas para a Região Norte terão a energia transportada para os estados mais ao Sul. Assim como também poderemos fazer o caminho inverso. Acreditamos que não faltará competência à engenharia nacional para fazer essa transferência de energia, de ida e volta, tanto em corrente alternada como contínua.
A Eletrobras tem planos de expandir sua atuação para outros países latinoamericanos? A partir de 2009, o governo federal mudou a legislação e autorizou a Eletrobras a atuar, assim como a Petrobras, no exterior, para incentivar e fazer a integração do continente. Afinal, sem estradas, sem comunicação e sem energia não se pode integrar os países. Seguindo esse novo escopo, na área de transmissão, temos já integração com a Argentina e estamos fazendo um projeto grande para o Uruguai, uma linha de 500 kV, para Montevidéu, que já está em licitação, assim como já temos com o Paraguai. Não sei a velocidade com que o Mercosul está se desenvolvendo, mas, em termos de energia, a integração é irreversível. Temos projetos também no Peru, envolvendo o Rio Madeira, e no Suriname. E pretendemos levar nossa linha de transmissão de 500 kV de Manaus, no Amazonas, a Boa Vista, em Roraima, até 2014, e assim concluir a interligação com a Venezuela. É um projeto já licitado.
¿Las intervenciones en Rondônia servirán de estándar para proyectos y obras semejantes en otros estados? Por cierto, Rondônia es toda una referencia, por tratarse de una intervención muy grande. El estado dobló el consumo en cinco años: salió de 300 MW para más de 600 MW. Y en la producción ocurrió lo mismo. Está a punto de concluir las centrales Jirau y Santo Antônio con una capacidad instalada de aproximadamente 7 GW. Ese crecimiento, que se asemeja a lo que ocurrió por ejemplo en el Triángulo Mineiro y Noroeste de São Paulo, se debe a la llegada de infraestructura, al crecimiento de la economía. Así pues, prácticamente tendremos que rehacer el sistema de distribución de energía. Y pretendemos que eso sea un estándar para otras acciones.
La construcción de grandes hidroeléctricas en el norte del país hace con que sea fundamental la garantía de la distribución. ¿Cómo ve esa cuestión? Brasil es uno de los países con más experiencia en transporte de energía a larga distancia. Y las centrales de grande tamaño proyectadas para la Región Norte tendrán su energía transportada hacia los estados del Sur. También podremos hacer el camino inverso. Creemos que no le faltará capacidad a la ingeniería nacional para hacer esa transferencia de energía, de ida y vuelta, tanto en corriente alterna como continua.
¿Eletrobras tiene planes de expansionar su actuación hacia otros países latinoamericanos? Desde 2009 el gobierno federal modificó la legislación y autorizó Eletrobras a actuar – tanto como Petrobras – en el exterior, para incentivar y hacer la integración del continente. Al final, sin carreteras, sin comunicación y sin energía los países no se pueden integrar. Siguiendo este nuevo objetivo, en el área de transmisión tenemos ya integración con Argentina y estamos haciendo un proyecto grande para Uruguay, una línea de 500 kV, para Montevideo, que ya está en licitación, así como ya lo tenemos con Paraguay. No sé la velocidad con la cual el Mercosur se está desarrollando, pero en términos de energía, la integración es irreversible. Tenemos proyectos también en Perú, envolviendo el Río Madeira, y en Surinam. Y hasta 2014 pretendemos llevar nuestra línea de transmisión de 500 kV de Manaus, en el Amazonas, a Boa Vista, en Roraima, enlazando así con Venezuela. Es un proyecto ya licitado.
No Acre também há possibilidade de expansão internacional?
¿En Acre también hay posibilidad de expansión internacional?
Temos lá o projeto de uma linha de rede básica de 230 kV indo a Cruzeiro do Sul, fronteira com o Peru, em processo de licitação. O investimento será da ordem de R$ 500 milhões, metade do de Rondônia. Também temos planos e prospecções de negócios em países como Nicarágua, na América Central, Guiné, na África, Portugal e em outros países da Europa. O fato é que a Eletrobras tem tecnologia. Exemplo disso é o nosso Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), o melhor e mais completo laboratório da América Latina no setor. Some-se a isso nossa capacidade para induzir a produção de equipamentos nos países nos quais tivermos negócios, o que irá gerar empregos e renda. Não há desenvolvimento isolado hoje no mundo e a visão empresarial da Eletrobras é justamente esta: por ser a maior empresa na área de geração e de transmissão do Brasil, um país que destaca no setor, é a holding que irá puxar a corrente de desenvolvimento no continente.
Tenemos allí el proyecto de una línea de red básica de 230 kV yendo hasta Cruzeiro do Sur, frontera con Perú, ya licitada. La inversión será de R$ 500 millones, mitad de la de Rondônia. También tenemos planes y prospecciones de negocios en países como Nicaragua en Centroamérica, Guinea en África y Portugal y en otros países de Europa. El hecho es que Eletrobras dispone de una enorme tecnología. Ejemplo de ello es nuestro Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), el mejor laboratorio de Latinoamérica en el sector. A eso se suma nuestra capacidad para producir equipos en los países en los que tengamos negocios, lo que generará empleos y renta. No hay desarrollo separado hoy en el mundo y la visión empresarial de Eletrobras es justamente ésta: al ser la mayor empresa en el área de generación y de transmisión de Brasil, un país que se destaca en el sector, es justo el holding quién tirará de la cadena del desarrollo en el continente.
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ESTÁDIOS
GOL DE PLACA
PARA A COPA DO MUNDO Mais adiantadas entre os estádios brasileiros em reforma para a Copa de 2014, obras do maior estádio de Minas Gerais, Brasil, têm supervisão rigorosa da LEME Engenharia
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A reforma do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte (Minas Gerais – Brasil), é a mais adiantada entre todas as que ocorrem nos palcos de futebol brasileiros que irão receber seis partidas da Copa do Mundo de 2014. A previsão de inauguração do estádio, que também terá jogos da Copa das Confederações, em 2013, é 21 de dezembro deste ano. Um dos principais motivos do bom andamento dos trabalhos, que, em meados de outubro, estavam 84% concluídos, é o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) acertado entre o governo mineiro e o consórcio Minas Arena. Conforme essa modalidade de contrato, possível no Brasil desde 2004, o consórcio licitado deve arcar com os custos de intervenções para melhorias no patrimônio público – no caso, o estádio, o qual poderá administrar comercialmente por 25 anos. Segundo o coordenador do Núcleo de Operações Esportivas da Secopa-MG – órgão governamental que cuida dos preparativos para receber a competição –, Rodrigo Reis, o segredo do sucesso da PPP do Mineirão foi transferir para a concessionária Minas Arena a responsabilidade e o controle dos gastos no projeto. “A PPP determina que todos os riscos construtivos e eventuais acréscimos orçamentários sejam incorporados pelo consórcio, o que nos dá garantias de que tudo será feito com a máxima eficiência”, diz o coordenador. “Ao mesmo tempo, acompanhamos bem de perto o andamento de todas as etapas e detalhes dos trabalhos por meio de outro contrato licitado, sob a responsabilidade da LEME Engenharia e da Concremat. Essas empresas são os olhos não apenas do governo estadual, mas do maior cliente do projeto, o público mineiro. E, como costumamos dizer, atuam baseadas em um escopo formado por cinco variáveis: qualidade, qualidade, qualidade, qualidade e prazo”, acrescenta Rodrigo.
Golazo para el mundial Más adelantadas entre los estadios brasileños que se están reformando para la Copa de 2014 en Brasil, las obras del mayor estadio de Minas Gerais se benefician de la rigurosa supervisión de LEME Engenharia
La reforma del Estadio Governador Magalhães Pinto, Mineirão, en Belo Horizonte (Minas Gerais – Brasil) es la más adelantada entre todas las que se están llevando a cabo en los ruedos de fútbol brasileños que acogerán las partidas de la Copa del Mundo de 2014. La previsión de inauguración del estadio, que también recibirá juegos de la Copa de las Confederaciones en 2013, es el 21 de diciembre este año. Uno de los principales motivos de la buena marcha de los trabajos – que a mediados de octubre estaban concluidos en un 84% –, es el modelo de Colaboración Público Privada (PPP, por su sigla en portugués) acordado entre el gobierno de Minas Gerais y el consorcio Minas Arena. Conforme esa modalidad de contrato, posible en Brasil desde 2004, el consorcio licitado debe responsabilizarse por los costos de intervenciones para mejorías en el patrimonio público – en este caso, el estadio, que podrá administrarlo comercialmente por 25 años. Según el coordinador Rodrigo Reis, del Núcleo de Operaciones Deportivas de Secopa-MG – órgano gubernamental que cuida de los preparativos para acoger la competición –, el secreto del éxito de la PPP del Mineirão fue transferir a la concesionaria Minas Arena la responsabilidad y el control de los costos en el proyecto. “La PPP determina que todos los riesgos constructivos y eventuales adendas presupuestarios sean incorporados por el consorcio, que nos da las garantías de que todo se hará con la máxima eficiencia”, dice el coordinador. “Al mismo tiempo, acompañamos muy de cerca la marcha de todas las etapas y detalles de los trabajos mediante otro contrato licitado, bajo la responsabilidad de LEME Engenharia y de Concremat. Esas empresas son los ojos no sólo del gobierno del estado, sino, también, del mayor cliente del proyecto, el público de Minas Gerais. Y tal como solemos decir, actúan basadas en un alcance formado por cinco variables: calidad, calidad, calidad, calidad y plazo”, añade Rodrigo.
Supervisión El trabajo de supervisión de LEME Engenharia en la reforma del Mineirão lo lleva a cabo la Línea de Producto Infraestructura a través de su nueva Unidad de Negocios, la de Edificaciones Especiales. En el estadio, además de las obras civiles en general, se crean tecnologías innovadoras que incluyen sistemas de autosuficiencia energética y de aprovechamiento de aguas pluviales, lo que exige una atención redoblada de los fiscales. “Desde noviembre de 2011, cuando firmamos el contrato, nuestra actuación ha pujado por asegurar que las soluciones propuestas y ejecutadas sean viables desde el punto de vista técnico, además de inspeccionar la calidad y el cumplimiento riguroso del cronograma de las obras”, afirma el gestor de la Unidad de Negocios Edificaciones Especiales de LEME Engenharia, Gustavo Curi Araújo. La importancia del trabajo de la empresa, que entró en el proyecto en la última de las tres etapas de la reforma del estadio, crece a raíz de la presencia de la consultoría Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), que comprueba la adopción prioritaria de prácticas sostenibles junto al consejo del Green Building Council Institute (GBCI) – organización con sede en Estados Unidos que confiere certificaciones de sostenibilidad. De acuerdo con Rodrigo Reis, de Secopa-MG, el Mineirão desea conquistar el certificado “Nueva Construcción y Renovación Principal” (New Construction and Mayor Renovation) conferido a proyectos de reconstrucción. En este caso la evaluación de la obra se basa en criterios como localización sostenible, eficiencia en el uso del agua, energía y atmósfera, materiales y recursos y, por último, calidad del ambiente interno. Además de reducir el impacto ambiental, una obra que adopta las prácticas del sello Leed acaba por volverse económica. “Esa inversión se refleja en el costo de energía y en la economía de agua, habida cuenta que las prácticas adoptadas reducen drásticamente el consumo”, explica Ricardo Barra, presidente de la empresa Minas Arena.
Sol y lluvia Según Gustavo Curi Araújo, de LEME Engenharia, entre los procedimientos relacionados con la certificación Leed del Mineirão y supervisados por la empresa, uno de los principales es la construcción de una mini central de energía solar en el estadio. La captación de esa energía se hará mediante células fotovoltaicas instaladas en la cubierta existente del estadio, de modo a permitir la generación de energía eléctrica. Las placas tendrán un megavatio de potencia, lo suficiente para atender a 750 residencias de tamaño mediano. “La idea es que la energía eléctrica generada en el local se utilice en la iluminación de las instalaciones del estadio. El excedente generado y no consumido se podrá integrar al sistema público de distribución”, dice Gustavo. Otra medida es la construcción de un depósito para aproximadamente 6 mil m³ de agua de lluvia, cantidad suficiente, en caso de sequía de hasta tres meses, para las descargas de los servicios sanitarios, riego del césped y limpieza de las áreas exteriores del Mineirão.
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Supervisão
Sol e chuva
O trabalho de supervisão da LEME Engenharia na reforma do Mineirão é realizado pela Linha de Produto Infraestrutura, através da sua nova Unidade de Negócios, Edificações Especiais. No estádio, além das obras civis em geral, são empregadas tecnologias inovadoras que incluem sistemas de autossuficiência energética e de aproveitamento de águas pluviais, o que exige atenção redobrada dos fiscalizadores. “Desde novembro de 2011, quando assinamos o contrato, nossa atuação tem sido no sentido de assegurar que as soluções propostas e executadas sejam viáveis do ponto de vista técnico, além de inspecionar a qualidade e o cumprimento rigoroso do cronograma das obras”, afirma o gestor da Unidade de Negócios Edificações Especiais da LEME Engenharia, Gustavo Curi Araújo. A importância do trabalho da empresa, que entrou no projeto na última das três fases da reforma do estádio, cresce em razão da presença da consultoria Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), que comprova a priorização de práticas sustentáveis, junto ao conselho do Green Building Council Institute (GBCI) - organização com sede nos Estados Unidos que confere certificações de sustentabilidade. De acordo com Rodrigo Reis, da Secopa-MG, o Mineirão almeja conquistar o certificado “Nova Construção e Renovação Principal” (New Construction and Major Renovation), conferido a projetos de reconstrução. A avaliação da obra, nesse caso, está baseada em critérios como localização sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e, por último, qualidade do ambiente interno. Além de reduzir o impacto ambiental, uma obra que adota as práticas do selo Leed acaba se tornando econômica. “Esse investimento é refletido no custo de energia e na economia de água, visto que as práticas adotadas reduzem drasticamente o consumo”, explica Ricardo Barra, presidente da empresa Minas Arena.
Segundo Gustavo Curi Araújo, da LEME Engenharia, entre os procedimentos relacionados à certificação Leed do Mineirão e supervisionados pela empresa, um dos principais é a construção de uma miniusina de energia solar no estádio. A captação dessa energia será feita por meio de células fotovoltaicas instaladas na cobertura existente do estádio, que permitirão a geração de energia elétrica. As placas de coleta terão potência de 1 MW, o suficiente para atender a 750 residências de médio porte. “A ideia é que a energia elétrica gerada no local seja usada na iluminação das instalações do estádio. O excedente gerado e não consumido poderá ser integrado ao sistema público de distribuição”, diz Gustavo. Outra medida é a construção de um reservatório para aproximadamente 6 mil m³ de água de chuva, quantidade suficiente, em caso de estiagem de até três meses, para descargas dos sanitários, irrigação do gramado e jardins e limpeza das áreas externas do Mineirão.
Reaproveitamento Durante as obras, parte do material de demolição das antigas instalações do estádio tem sido reaproveitada. De acordo com Gustavo Araújo, isso não se restringe a resíduos de construção civil. As cerca de 50 mil cadeiras originais do estádio, substituídas para atender aos padrões da FIFA, por exemplo, foram doadas para outros estádios e ginásios de Minas Gerais. O mesmo ocorreu com as mais de 900 árvores, de cerca de uma centena de espécies, retiradas do antigo estacionamento: a madeira foi repassada a ateliês de artesãos mineiros.
Reaprovechamiento Durante las obras se reaprovechó parte de los escombros procedentes de las antiguas instalaciones del estadio. De acuerdo con Gustavo Araújo, eso no se limita a residuos de construcción civil. Por ejemplo, las cerca de 50 mil sillas originales del estadio, sustituidas para atender a los estándares de la FIFA, fueron donadas a otros estadios y gimnasios de Minas Gerais. Lo mismo ocurrió con los más de 900 árboles, de cerca de una centena de especies, retiradas del antiguo aparcamiento: la madera fue donada a talleres de artesanos de Minas Gerais.
47 ANOS DE EMOÇÕES Principal palco do futebol em Minas e um dos maiores do Brasil, o Mineirão completou 47 anos, em setembro. Construído em 1965 – mesmo ano de fundação da LEME Engenharia –, o estádio foi inaugurado com uma partida entre Seleção Mineira e River Plate, da Argentina, com 73.201 pagantes. Desde então, o estádio sediou grandes clássicos e importantes decisões estaduais, nacionais e internacionais. Com a reforma, o estádio, que irá sediar três partidas da Copa das Confederações, em 2013, e seis da Copa do Mundo, no ano seguinte, entre elas uma semifinal, terá capacidade máxima para 65 mil pessoas, número considerado ideal, conforme o projeto, para garantir maior segurança e conforto dos torcedores.
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47 AÑOS DE EMOCIONES
Principal escenario del fútbol en Minas Gerais y uno de los mayores de Brasil, el Mineirão completó 47 años en septiembre. Construido en 1965 – mismo año de fundación de LEME Engenharia –, el estadio se inauguró con una partida entre el Seleccionado de Minas Gerais y el River Plate de Argentina, con 73.201 espectadores que compraron entradas. El estadio ha sido escenario desde entonces de grandes derbis e importantes decisiones de campeonatos estaduales, nacionales e internacionales. Con la reforma el estadio, que será escenario de tres partidas de la Copa de las Confederaciones en 2013 y seis de la Copa del Mundo el siguiente año, entre las cuales una semifinal, tendrá una capacidad máxima para 65 mil personas, cantidad considerada ideal según el proyecto para garantizar más seguridad y comodidad a los hinchas.
Georges Cornet, Gustavo Curi e o gerente local do contrato, Carlos Albuquerque Georges Cornet, Gustavo Curi y el gerente local del contrato, Carlos Albuquerque
O presidente mundial da Tractebel Engineering, Georges Cornet, esteve em Belo Horizonte, em junho, para reuniões com executivos da empresa. Ele aproveitou para visitar alguns clientes e foi ver de perto o andamento das obras do Mineirão. Conheceu detalhes do projeto do estádio, conversou com os responsáveis e elogiou as intervenções. El gerente general mundial de Tractebel Engineering, Georges Cornet, estuvo en Belo Horizonte en junio para reuniones con ejecutivos de la empresa. Aprovechó para visitar algunos clientes y fue a ver de cerca la marcha de las obras del Mineirão. Conoció detalles del proyecto del estadio, habló con los responsables y elogió las intervenciones.
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GÁS
TERMINAL EN CHILE: TECNOLOGIA Y CAPACIDAD
Ingenieros y técnicos de Tractebel Engineering son responsables por una de las claves de Chile en la búsqueda por la autosuficiencia energética Por su fuerte crecimiento económico, Chile tiene la necesidad de ampliar su matriz energética. Y para hacer frente a esta situación, el país tiene que desarrollar infraestructuras en regiones tradicionalmente alcanzadas por terremotos, muchos de fuerte intensidad, en virtud de la vecindad indeseable de las inestables placas tectónicas Nazca y Sudamericana. En los últimos años la solución ha venido pasando por dos caminos: grandes inversiones en colaboración con la iniciativa privada y el uso de modernas tecnologías para hacer que las iniciativas sean sostenibles a pesar de los riesgos geológicos. Buen ejemplo de ello es la terminal de regasificación de Mejillones (GNLM) al norte del país, en la zona costera del desierto de Atacama. La unidad, administrada por la empresa Gas Natural Licuado Mejillones (GNLM), com una inversión de USD 550 millones se puso en marcha en 2010 y tiene capacidad de regasificar 5,5 millones de m³ diarios de gas natural para la generación eléctrica. Mejillones se suma a una terminal semejante en Quintero, cerca de la capital Santiago, como una de las principales estrategias del país para mitigar el déficit interno de energía. GNLM es controlada mediante una colaboración entre el Grupo GDF SUEZ y la Corporación Nacional de Cobre de Chile (Codelco). Cuenta desde 2007 con la excelencia de los servicios de Tractebel Engineering en las modalidades de proyecto básico e ingeniería del propietario. El equipo de 22 personas, la mayor parte de la oficina chilena de la empresa, es responsable por la gestión de la ingeneria, administrando la contratación y la actividad
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de proveedores a través de contratos Engineering Procurement and Construction “EPC Contractor” y haciendo el seguimiento de aspectos como calidad, costos y cumplimiento de plazos. “En el equipo tenemos cinco colaboradores expatriados de Tractebel Engineering de Bruselas (Bélgica), que son gestores y coordinadores del proyecto. Por ejemplo, de la parte de la tubería criogénica, el aislamiento térmico y los soportes, todo está bajo la gestión y control de Roger Henneghien. Roger tiene experiencia en varias terminales de GNL y también en la parte de instrumentación y control. De los aspectos de control de calidad y cumplimientos de las normativas chilenas e internacionales para conseguir las autorizaciones finales para operar el depósito de gas y su conexión a la terminal existente, esta cargo Claudio Eugenin, ingenerio chileno de Tractebel Engineering Chile”, dice el belga Marcel Dewals, uno de los ingenieros expatriados y gestor del proyecto de la terminal de gas – sector en el cual Tractebel Engineering es una de las empresas más especializadas en el mundo. Marcel tiene amplia experiencia en el exterior, incluso en lugares más inhóspitos que Atacama. “Después de mis estudios de ingeniería industrial, con especialización en construcción civil, empezé mi carrera fuera de Bélgica, en Argelia, en 1973, continuando como EPC Contractor en otros países, retornando a Bélgica 16 años después”, dice. Contratado en la década de los 90 por Tractebel Engineering y tras una serie de misiones en distintas partes del mundo, Marcel asumió con orgullo la supervisión de las obras de Mejillones. “Mi trabajo es una pasión inmensa y una experiencia humana”, afirma.
Estanque de Almacenamiento Según Marcel Dewals, uno de los mayores desafíos técnicos de las obras de Mejillones es la construcción de un Estanque de Almacenamiento de 175 mil m³ de GNL. El dispositivo sustituirá a una unidad flotante (Cargo) con capacidad para 162 mil m³. Esta unidad es utilizada como estanque y con la cual la terminal dió inicio a la regasificación en febrero de 2010. De este modo, los controladores de la terminal pudieron también empezar a comercializar el gas procesado a los clientes de GNLM. “Para concluir el diseño y la construcción de la terminal con más rapidez, ya que era una necesidad urgente de Chile, se optó por utilizar inicialmente una unidad flotante de almacenamiento (FSU, por su sigla en inglés)”, explica Marcel Dewals. “Eso permitió completar la unidad en 26 meses, mientras la
obra con un estanque propio tardaría por lo menos tres años”, añadió. Con la terminal ya operativa, tuvo inicio la construcción del depósito fijo, con 13 mil m³ más de capacidad que la de la FSU. Entre las características especiales de la instalación, que la convierten en una obra tan compleja de ingeniería, nos explica Dewals, están el hecho de que está ubicada onshore, es decir, en tierra, y no en el mar (offshore), además de los cuidados para evitar escapes de GNL en el supuesto de temblores sísmicos, comunes en la región. “El depósito tiene una tecnología especial y cuenta con 501 aisladores sísmicos que combinan goma y plomo, capaces de absorber aceleraciones verticales y horizontales inducidas por terremotos”, finaliza el gestor.
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GÁS
Mi trabajo es una pasión inmensa y una experiencia humana”
TERMINAL NO CHILE: COMPETÊNCIA E TECNOLOGIA
Marcel Dewals, gestor del proyecto de la terminal de gas en Mejillones
Engenheiros e técnicos da Tractebel Engineering são responsáveis por um dos trunfos do Chile na busca pela autossuficiência energética
Devido ao seu forte crescimento econômico, o Chile tem a necessidade de ampliar sua matriz energética. E, para enfrentar essa situação, o país tem que desenvolver a infraestrutura em regiões tradicionalmente atingidas por terremotos, muitos de forte intensidade, em virtude da vizinhança indesejável das instáveis placas tectônicas de Nazca e Sulamericana. Nos últimos anos, a solução tem passado por dois caminhos: grandes investimentos, em parceria com a iniciativa privada, e o uso de modernas tecnologias para tornar os empreendimentos sustentáveis, a despeito dos riscos geológicos. Bom exemplo disso é o terminal de regaseificação de Mejillones, no Norte do país, na região litorânea do Deserto do Atacama. A unidade, administrada pela empresa Gas Natural Licuado Mejillones (GNLM), com investimentos de US$ 500 milhões, entrou em operação em 2010, com capacidade para regaseificar 5,5 milhões de m³ diários de gás natural para a geração elétrica. Mejillones alia-se a um terminal semelhante, em Quintero, próximo à capital Santiago, como uma das principais estratégias do país para mitigar o déficit interno de energia. A GNLM é controlada por uma parceria entre o Grupo GDF SUEZ e a Corporación Nacional de Cobre de Chile (Codelco). E conta, desde 2007, com a excelência dos serviços da Tractebel Engineering, nas modalidades de projeto básico e engenharia do proprietário. A equipe de 22 pessoas, a maior parte do escritório chileno da empresa, é responsável pela gestão dos trabalhos, administrando a contratação e a atividade de fornecedores através de contratos Engineering Procurement and Construction “EPC Contractor” e monitorando aspectos como qualidade, custos e cumprimento de prazos no canteiro de obras. “Nesse time, temos cinco colaboradores expatriados da Tractebel Engineering de Bruxelas (Bélgica), que são gestores ou coordenadores do projeto. Por exemplo, no que diz respeito à tubulação criogênica, ao isolamento térmico e aos suportes, tudo está sob a gestão e controle de Roger Henneghien. Roger tem experiência em vários terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) e também na parte de instrumentação e controle. No que se refere aos aspectos de controle de qualidade e cumprimento das normas chilenas e internacionais para conseguir as autorizações finais para operar o tanque de gás e sua ligação com o terminal existente, tudo está sob a responsabilidade de Claudio Eugenin, engenheiro chileno da Tractebel Engineering Chile “, diz o belga Marcel Dewals, um dos engenheiros expatriados e gestor do projeto do terminal de gás – segmento no qual a Tractebel Engineering é uma das empresas mais especializadas no mundo. Marcel tem ampla experiência no exterior, inclusive em lugares mais inóspitos que o Atacama. “Após meus estudos de engenharia industrial, com especialização em construção civil, comecei minha carreira fora da Bélgica, na Argélia, em 1973, continuando como EPC Contractor em outros países e retornando à Bélgica 16 anos depois.” Contratado na década de 1990 pela Tractebel Engineering, e após uma série de missões em diferentes partes do mundo, Marcel assumiu com orgulho a supervisão das obras de Mejillones. “Meu trabalho é uma paixão imensa e uma experiência humana”, afirma.
Tanque de armazenamento
La terminal de regasificación al norte del Chile, en la zona costera del desierto del Atacama
O terminal de regaseificação no norte do Chile, na zona costeira do deserto de Atacama
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Um dos maiores desafios técnicos das obras de Mejillones, ainda segundo Marcel Dewals, é a construção de um grande tanque para armazenamento de 175 mil m³ de GNL. O aparato irá substituir uma unidade flutuante (Cargo), com capacidade para 162 mil m³. Esta unidade é utilizada como tanque, com a qual o terminal deu início ao processo de regaseificação em fevereiro de 2010. Dessa forma, os controladores do terminal puderam também começar a comercializar o gás processado aos clientes do GNLM. “Para concluir o desenho e a construção do terminal com mais rapidez, já que era uma necessidade urgente do Chile, optou-se por utilizar, inicialmente, uma unidade flutuante de armazenamento (FSU, na sigla em inglês)”, explica Marcel Dewals. “Isso permitiu completar a unidade em 26 meses, enquanto a obra com um tanque próprio demoraria, no mínimo, três anos”, acrescentou. Com a GNLM em operação, teve início a construção do tanque fixo, com capacidade 13 mil m³ maior que a da FSU. Entre as características especiais da instalação, que fazem dela uma obra tão complexa de engenharia, explica Dewals, estão o fato de ser localizada onshore, ou seja, em terra, e não no mar (offshore); e os cuidados para evitar vazamentos de GNL em caso de abalos sísmicos, comuns na região. “O tanque tem tecnologia especial e conta com 501 isolantes sísmicos que combinam borracha e chumbo, capazes de absorver acelerações verticais e horizontais induzidas por terremotos”, finaliza o gestor.
ECUADOR
EXCELENCIA EN LA
CORDILLERA ANDINA Proyectos y supervisión de obras en Ecuador traen desafíos que prueban la capacidad de la empresa
Quito Las obras en Sopladora, en las montañas de la zona de Cuenca, sur de Ecuador
As obras em Sopladora, nas montanhas da região de Cuenca, sul do Equador
Ecuador Cuenca
La belleza de la región Centro Sur de Ecuador en la cordillera andina es algo que empalidece a los visitantes, tanto como el aire enrarecido de las montañas, que alcanzan más de 4,5 mil metros por sobre el nivel del mar. Y el escenario es aún más encantador con la vista de los rápidos del Río Paute, que en un tramo de 13 km, en la provincia de Azuay y cerca de la histórica ciudad de Cuenca, presenta un desnivel de mil metros. Es justo en ese sitio, denominado Cola de San Pablo, donde el gobierno ecuatoriano construye un grandioso complejo hidroeléctrico, planeado para abrigar a cuatro grandes centrales que juntas deberán generar más de 2,7 mil MW. LEME Engenharia está presente en parte de esos proyectos. De las cuatro unidades previstas para el complejo – la primera, llamada Molinos, ya está concluida – la empresa, mediante el Consorcio Consultor Hidroaustral (CCH), formado con la asociada local Caminosca, tuvo una importante participación en la construcción de la segunda etapa: la Hidroeléctrica de Mazar. El buen trabajo resultó en la contratación del mismo consorcio para otra grande iniciativa: la unidad de Sopladora, tercera de las cuatro unidades previstas. Así como en Mazar, el papel del equipo de LEME Engenharia en Sopladora fue en un primer momento el de hacer el proyecto básico. Después, tal como también ocurrió en Mazar, la empresa fue invitada a participar en la licitación internacional para la etapa de gestión y supervisión de las obras de la central. “Ganamos la licitación a través del CCH, y desde septiembre del pasado año estamos haciendo también la fiscalización de las obras”, afirma el colaborador de LEME Engenharia y gerente general del Proyecto Hidroeléctrico de Sopladora, Marcelo Gonçalves Costa. Según dice, además de cuestiones relacionadas con aspectos técnicos – Sopladora es una obra subterránea, lo que exige una atención elevada en el control y seguridad de túneles de más de 4 km excavados con explosivos –, la supervisión ha tenido que arrostrar otros desafíos. “Pero, gracias a la experiencia y capacidad del personal, hemos conseguido zanjarlos”, dice.
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Cascada Entre los cuatro proyectos del Río Paute en cascada, Molinos, ya en operación, fue la primera unidad construida, con una generación de 1.100 MW. Mazar, aguas arriba de la central inaugural, entró en operación con una capacidad de 170 MW. Su gran diferencial es el embalse, con 410 millones de m³ de agua. El lago de Mazar y la operación plena de Molinos permitieron la planificación y construcción de Sopladora inclusive en los períodos de sequía, situada aguas abajo y con una expectativa de generación de 487 MW. “Asimismo, respecto a la cuarta central, Cardenillo, que está en su etapa final de diseño para 600 MW estimados, se ha viabilizado su inicio de construcción entre 2013 y 2014”, subraya Marcelo. El equipo de LEME Engenharia para el proyecto de Sopladora está formado por un grupo de apoyo en Brasil – compuesto principalmente por especialistas en electromecánica – y por un grupo ejecutivo de obra en campo, constituido por ingenieros diestros en gestión y entrenados para el trabajo en el extranjero. Ese grupo, además de la responsabilidad por la supervisión y
gestión de los trabajos, está encargado de administrar eventuales divergencias entre el cliente y el contratista. “Nuestra prioridad es buscar para la Corporación Eléctrica del Ecuador (Celec EP), que ha sido quien nos ha contratado, garantías permanentes de seguridad, calidad, plazo y costos”, explica el gerente general de la obra. El gobierno ecuatoriano considera la construcción de Mazar y Sopladora – y en su día la complementación del complejo con Cardenillo – como uno de los principales cometido del país en el sector de energía. La electricidad generada por un recurso limpio y renovable es la garantía de seguridad para los ecuatorianos, que reducirán su dependencia de centrales térmicas movidas a gasóleo y de la importación de energía de Perú y de Colombia. “Todo ello resultará en una economía substancial que le permitirá al país invertir en industrialización y en el área social. Nosotros, de LEME Engenharia, estamos orgullosos en participar del proceso, que supondrá una transformación enorme para Ecuador a lo largo de los próximos años”, finaliza Marcelo Costa.
EXCELÊNCIA NOS ANDES Projetos e supervisão das obras no Equador trazem desafios que testam a capacidade da empresa A beleza da região Centro-Sul do Equador, na cordilheira andina, é algo de tirar o fôlego dos visitantes tanto quanto o ar rarefeito das montanhas, que atingem mais de 4,5 mil metros acima do nível do mar. E o cenário fica ainda mais encantador com a vista das quedas do Rio Paute, que, em um trecho de 13 km, na província de Azuay e próximo à histórica cidade de Cuenca, apresenta um desnível de mil metros. É nesse local, denominado Cola de San Pablo, que o governo equatoriano constrói um grandioso complexo hidrelétrico, planejado para abrigar quatro grandes usinas que, juntas, devem gerar mais de 2,7 mil MW. A LEME Engenharia está presente em parte desses projetos. Das quatro unidades previstas para o complexo – cuja primeira, chamada Molinos, já está concluída –, a empresa, por meio do Consorcio Consultor Hidroaustral (CCH), formado com a associada local Caminosca, teve importante participação na construção da segunda fase: a Hidrelétrica de Mazar. O bom trabalho resultou na contratação do mesmo consórcio para outro grande empreendimento: a unidade de Sopladora, terceira das quatro unidades previstas. Assim como em Mazar, o papel da equipe da LEME Engenharia em Sopladora foi, em um primeiro momento, o de fazer o projeto básico. Depois, como também ocorreu em Mazar, a empresa foi convidada a participar da licitação internacional para a etapa de gerenciamento e supervisão das obras da usina. “Vencemos a concorrência, por meio do CCH, e, desde setembro do ano passado, estamos fazendo também a fiscalização das obras”, afirma o colaborador da LEME Engenharia e gerente geral do Projeto Hidrelétrico de Sopladora, Marcelo Gonçalves Costa. De acordo com ele, além de questões relacionadas a aspectos técnicos – Sopladora é uma obra subterrânea, o que exige atenção elevada no controle e segurança de túneis de mais de 4 km, escavados com explosivos –, a supervisão tem apresentado outros desafios. “Mas, graças à experiência e competência das equipes, temos conseguido vencê-los”, diz.
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Cascata Entre os quatro projetos do Rio Paute, em cascata, Molinos, já em operação, foi a primeira unidade construída, com geração de 1.100 MW. Mazar, a montante da usina inaugural, entrou em operação com a capacidade de 170 MW. Seu grande diferencial é o reservatório, com 410 milhões de m³ de água. Com o lago de Mazar e a operação plena de Molinos, mesmo no período de estiagem, permitiu-se o planejamento e a construção de Sopladora, a jusante, com expectativa de geração de 487 MW. “Da mesma forma, a quarta usina, Cardenillo, em fase final de desenho e com estimativa de 600 MW, foi viabilizada, para início de construção entre 2013 e 2014”, ressalta Marcelo. A equipe da LEME Engenharia para o projeto de Sopladora é formada por um grupo de apoio no Brasil, composto, principalmente, por especialistas em eletromecânica, e por um grupo executivo de obra no local, constituído por engenheiros experientes em gestão e treinados para o trabalho no exterior. Esse grupo, além da responsabilidade pela supervisão e gerenciamento dos trabalhos, está incumbido de administrar eventuais divergências entre o cliente e a construtora. “Nossa prioridade é buscar para a Corporación Eléctrica del Ecuador (Celec EP), que nos contratou, garantias permanentes de segurança, qualidade, prazo e custos”, explica o gerente geral da obra. A construção de Mazar e Sopladora e a complementação do complexo, futuramente, com Cardenillo, são tidas pelo governo equatoriano como uma das principais empreitadas do país na área de energia. A eletricidade gerada por meio de um recurso limpo e renovável é a garantia de segurança para os equatorianos, que reduzirão sua dependência de usinas térmicas movidas a óleo e da importação de energia do Peru e da Colômbia. “Tudo isso vai resultar em uma economia substancial que permitirá ao país investimentos em industrialização e na área social. Nós sentimos orgulho por participar do processo, que vai trazer uma transformação enorme para o Equador ao longo dos próximos anos”, finaliza Marcelo Costa.
GERAÇÃO
GRANDE MARCO PARA A ELETROSUL Inauguração da Usina Hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul, representa a volta da estatal ao setor de geração hidrelétrica O retorno da Eletrosul à produção de energia hidrelétrica, atividade da qual a empresa saiu em 1999, quando teve seu parque gerador privatizado, ocorreu oficialmente no primeiro semestre deste ano, com a conclusão das obras e a entrada em operação da Usina Hidrelétrica (UHE) Passo São João, no Rio Ijuí, Noroeste do Rio Grande do Sul, na Região Sul do Brasil. E, para retomar uma de suas principais vocações, a empresa, subsidiária da Eletrobras e vinculada ao Ministério das Minas e Energia do Brasil, contou com parceiros importantes. Foi o caso da LEME Engenharia, responsável pela fase de consolidação do projeto básico e pela supervisão das obras, na modalidade Engenharia do Proprietário. “Fomos contratados no final de 2005, quando a Eletrosul ganhou o leilão do governo federal, e, em outubro do ano seguinte, entregamos o projeto básico da hidrelétrica, baseados em estudos que vinham sendo feitos desde a década de 1980”, diz o gerente do projeto da UHE Passo São João pela LEME Engenharia, Sérgio Pimenta. “A licença para o empreendimento demorou um pouco a sair e, em 2007, depois de fazer o projeto básico consolidado, atendendo às exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), começamos a atuar também na supervisão das obras”, acrescenta.
Gerente do projeto da Usina Hidrelétrica Passo São João, Sérgio Pimenta liderou uma equipe de 25 colaboradores Gerente de proyecto de la Central Hidroeléctrica Passo São João, Sérgio Pimenta lideró un equipo de 25 colaboradores
Nova fase O empreendimento é considerado um marco para a Eletrosul. Afinal, cinco anos depois de ter seu parque de geração transferido a empresas privadas, a estatal foi autorizada, em 2004, a voltar a fazer investimentos em geração e transmissão e inaugurou a nova fase justamente ao vencer o leilão para a UHE Passo São João. O projeto aproveita o potencial hidrelétrico do Rio Ijuí, nos municípios de Dezesseis de Novembro e Roque Gonzales, a aproximadamente 600 km de Porto Alegre. O investimento, que integrou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – um conjunto de ações do governo federal brasileiro que engloba grandes obras de melhoria da infraestrutura –, foi de R$ 595 milhões. As duas unidades geradoras da usina, que entraram em operação em março e julho, respectivamente, têm capacidade, juntas, para gerar 77 MW, energia que atende ao consumo de aproximadamente 580 mil habitantes. Segundo Sérgio Pimenta, no desenvolvimento do projeto básico, houve necessidade de fazer mudanças no planejamento original. “Um exemplo disso é que, inicialmente, o vertedouro
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GERAÇÃO
da usina seria construído na margem esquerda do Rio Ijuí, mas nossos estudos indicaram que seria mais adequado fazê-lo no lado direito, em razão da logística de transporte de concreto”, afirma. Durante a supervisão dos trabalhos na UHE Passo São João, a equipe da LEME Engenharia, formada por 25 pessoas, dividiu-se entre o escritório da empresa em Florianópolis (Santa Catarina – Sul do Brasil) e o canteiro de obras. “No escritório, cuidávamos do projeto básico e, no campo, fazíamos o controle da qualidade tanto da construção civil quanto dos equipamentos empregados, sempre acompanhando a equipe da própria Eletrosul”, conta Sérgio. No total, só na engenharia civil, o empreendimento, que inclui um reservatório de 20 km², consumiu 110 mil m³ de concreto, 7,4 toneladas de aço e 42,7 toneladas de cimento. Também foram executados serviços como os de escavação comum (413 mil m³) e em rocha (378 mil m³) e de compactação de aterro (450 mil m³).
Experiência De acordo com o gerente do Departamento de Engenharia de Geração da Eletrosul, Franklim Lago, a UHE Passo São João significou, além da volta da estatal ao setor de geração, experiência fundamental para que a empresa possa desenvolver novos projetos. “Não tínhamos mais quadros profissionais especializados no assunto e optamos por contratar parceiros. Hoje, com a usina em operação, podemos dizer que o trabalho da LEME Engenharia foi muito bem realizado, feito de maneira integrada conosco e com total atenção às necessidades do empreendimento”, afirma o gerente da Eletrosul.
Franklim Lago, gerente da Eletrosul: “o trabalho da LEME Engenharia foi feito de maneira bastante integrada conosco e com total atenção às necessidades do empreendimento” Franklim Lago, gerente de Eletrosul: “el trabajo de LEME Engenharia se llevó a cabo de una manera bastante integrada con nosotros y con total atención a las necesidades de la iniciativa.”
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GRAN HITO
PARA ELETROSUL Inauguración de la Central Hidroelétrica Passo São João, en Rio Grande do Sul, con la colaboración de LEME Engenharia, representa el regreso del sector estatal de generación hidroeléctrica El retorno de Eletrosul a la producción de energía hidroeléctrica, actividad que la empresa dejó de ejercer en 1999 cuando se privatizó su parque generador, acaeció oficialmente en el primer semestre de este año con la conclusión de las obras y la puesta en marcha de la Central Hidroeléctrica (CHE) Passo São João, en el Río Ijuí, al noroeste del estado de Rio Grande do Sul, en la región sur del país. Y para reanudar una de sus principales vocaciones, la empresa, subsidiaria de Eletrobras y vinculada al Ministerio de las Minas y Energía de Brasil, contó con colaboradores importantes. Fue el caso de LEME Engenharia, responsable por la etapa de consolidación del proyecto básico y por la supervisión de las obras, en la modalidad Ingeniería del Propietario. “Nos contrataron a finales de 2005, cuando Eletrosul ganó la subasta del gobierno federal, y en octubre del año siguiente entregamos el proyecto básico de la hidroeléctrica basados en estudios que venían siendo hechos desde la década de los 80”, dice el gerente del proyecto de la CHE Passo São João por la parte de LEME Engenharia, Sérgio Pimenta. “La licencia para la iniciativa tardó un poco en salir y en 2007, después de hacer el proyecto básico consolidado, atendiendo a las exigencias de la Agencia Nacional de Energía Eléctrica (Aneel), comenzamos a actuar también en la supervisión de las obras”, añade.
Nueva etapa Eletrosul considera la iniciativa todo un hito. Al fin y al cabo, cinco años después de que su parque de generación hubiera sido traspasado a empresas privadas, la estatal fue autorizada en 2004 a volver a hacer inversiones en generación y transmisión e inauguró la nueva etapa justamente al ganar la subasta de la CHE Passo São João. El proyecto
aprovecha el potencial hidroeléctrico del Río Ijuí, en los municipios de Dezesseis de Novembro y Roque Gonzales, a aproximadamente 600 km de Porto Alegre. La inversión, que integró el Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC) – un conjunto de acciones del gobierno federal brasileño que abarca grandes obras de mejora de la infraestructura –, fue de R$ 595 millones. Las dos unidades generadoras de la central, que se pusieron en marcha una en marzo y otra en julio, tienen una capacidad conjunta de 77 MW, energía que atiende al consumo de aproximadamente 580 mil habitantes. Según Sérgio Pimenta, en el desarrollo del proyecto básico hubo que hacer modificaciones en la planificación original. “Un ejemplo de ello es que inicialmente el vertedero de la central se construiría en la margen izquierda del Río Ijuí, pero nuestros estudios indicaron que sería más adecuado construirlo en el lado derecho, habida cuenta la logística de transporte de hormigón”, afirma. Durante la supervisión de los trabajos en la CHE Passo São João el equipo de LEME Engenharia, formado por 25 personas, se dividió entre la oficina de la empresa en Florianópolis (Santa Catarina – sur de Brasil) y el obrador. “En la oficina cuidábamos del proyecto básico y en campo hacíamos el control de la calidad, tanto de la construcción civil como de los equipos utilizados, siempre acompañando el personal de la misma Eletrosul”, cuenta Sérgio. En total, tan sólo en la parte de ingeniería civil, la iniciativa, que abarca un embalse de 20 km² , consumió 110 mil m³ de hormigón, 7,4 toneladas de acero y 42,7 toneladas de cemento. También se ejecutaron servicios como excavación común (413 mil m³) y en roca (378 mil m³) y compactación de terraplenes (450 mil m³).
Experiencia Según el gerente del Departamento de Ingeniería de Generación de Eletrosul, Franklim Lago, la CHE Passo São João supuso, además de la vuelta de la estatal al sector de generación, una experiencia fundamental para que la empresa pueda desarrollar nuevos proyectos. “Ya no teníamos más cuadros profesionales especializados en el asunto y optamos por contratar a colaboradores. Hoy, con la central en operación, podemos decir que el trabajo de LEME Engenharia fue muy bien ejecutado, hecho de manera integrada con nosotros y con total atención a las necesidades de la iniciativa”, afirma el gerente de Eletrosul.
A usina no Rio Grande do Sul La central en Rio Grande do Sul
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DISTRIBUIÇÃO
Ampla reforma no
NORTE DO BRASIL Experiência da empresa no setor elétrico resulta em contratos com grupo Eletrobras para modernização de sistemas em Rondônia e no Acre O contrato assinado entre a LEME Engenharia, por meio de um consórcio formado com a Themag, e a Eletrobras Distribuição Rondônia para o projeto de reforma e ampliação do sistema de distribuição de energia do estado, na Região Norte do Brasil, é o maior da história do segmento de Sistemas Elétricos da empresa. Com participação de 60% no consórcio, a LEME Engenharia e a associada iniciaram os trabalhos em julho deste ano. Os serviços incluem a elaboração dos projetos básicos e executivos para subestações e linhas de distribuição de até 138 kV, com prazo de 18 meses para concluir os serviços. Segundo o gestor da Unidade de Negócios Subestação Brasília, Mário Lúcio Hamdan, a empresa também fará, em Rondônia, o acompanhamento da qualidade dos projetos executivos dos Sistemas de Proteção, Controle e Supervisão, que estarão sob a responsabilidade dos fornecedores desses sistemas. “A importância desse trabalho está na conquista de um novo cliente e no crescimento da equipe de projetos sediada em Brasília”, afirma o gestor.
Ousadia O projeto para a empresa de distribuição de Rondônia, cujo controle e gestão foram assumidos pela Eletrobras em um processo que envolve também outras companhias regionais, é ousado e poderá servir de base para intervenções semelhantes em outros estados. Ao todo, são 108 obras, com investimento de R$ 1 bilhão, e a meta é interligar e incluir definitivamente no Sistema Integrado Nacional, nos próximos dois anos, 14 dos 26 sistemas isolados da região. Boa parte dessas localidades é abastecida por usinas térmicas a óleo, que deverão ser desativadas na medida em que o que produzem poderá ser substituído por energia de fonte hidrelétrica. Segundo a assessoria da Eletrobras, com o desligamento dessas usinas, a empresa também receberá compensações, na forma de Créditos de Carbono. Os consumidores brasileiros, de um modo geral, que arcam com os custos do combustível das térmicas, também serão beneficiados. Outro aspecto relevante do projeto é que a construção de subestações e linhas de distribuição será feita estritamente onde já houver permissão de órgãos ambientais. Isso significa que reservas ecológicas e terras indígenas, por exemplo, não serão incluídas no trajeto das linhas. De acordo com o diretor de Planejamento e Expansão da Distribuição da Eletrobras, Pedro Mateus de Oliveira, praticamente toda a rede de distribuição rondoniense será refeita. “Vamos pegar a rede básica, que é de 230 kV para cima, e fazer linhas de menor tensão, com 69 kV, 78 kV e assim por diante. Isso significa que mexeremos em todos os tipos de tensão”, afirma ele.
Telecomunicações Além do contrato para os projetos básicos e executivos e a supervisão de qualidade nas obras da nova configuração da distribuição em Rondônia, a LEME Engenharia assinou, também em julho, uma ordem de serviços da Eletrobras Eletronorte para atuar na reformulação do sistema de telecomunicações, ligado aos sistemas elétricos, Acre-Rondônia-Distrito Federal. Segundo Mário Hamdan, o contrato prevê o levantamento de necessidades de telecomunicações entre os dois estados e sua interligação com a região de Brasília, a elaboração de especificações técnicas, de projetos básicos e executivos e o acompanhamento e comissionamento de sistemas e equipamentos. O contrato tem prazo de execução de 36 meses.
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Mário Hamdan destaca que, com o projeto, a equipe técnica (à esquerda) cresceu Mário Hamdan destaca que con el proyecto el equipo técnico (a izquierda) creció
Amplia reforma en el Norte de Brasil La experiencia de la empresa en el sector eléctrico resulta en contratos con el grupo Eletrobras para modernización de sistemas en Rondônia y en Acre El contrato firmado por el consorcio de LEME Engenharia y Themag con Eletrobras Distribuição Rondônia para el proyecto de reforma y ampliación del sistema de distribución de energía de ese estado, en la región Norte de Brasil, es el mayor de la historia en el sector de Sistemas Eléctricos de la empresa. Con una participación del 60% en el consorcio, LEME Engenharia y la asociada iniciaron los trabajos en julio de este año. Los servicios incluyen la elaboración de los proyectos básicos y ejecutivos para subestaciones y líneas de distribución de hasta 138 kV y 18 meses de plazo para conclusión de los servicios. Según el gestor de la Unidad de Negocios Subestasion Brasília, Mário Lúcio Hamdan, la empresa también hará en Rondônia el acompañamiento de la calidad de los proyectos ejecutivos de los Sistemas de Protección, Control y Supervisión, que estarán bajo la responsabilidad de los proveedores de esos sistemas. “La importancia de ese trabajo está en la conquista de un nuevo cliente y en el crecimiento de la plantilla de proyectos establecida en Brasilia”, afirma el gestor.
Osadia El proyecto para la empresa de distribución de Rondônia, cuyo control y gestión los asumió Eletrobras en un proceso que envuelve también otras compañías regionales, es osado y podrá servir como base para intervenciones semejantes en otros estados. Son 108 obras en total, con una inversión de R$ 1 mil millones, y la meta es interconectar e incluir definitivamente en el Sistema Integrado Nacional a 14 de los 26 sistemas aislados de la región en los próximos dos años. Buena parte de esas localidades está atendida por centrales térmicas a gasóleo, que deberán ser desactivadas a medida que lo que producen vaya siendo sustituido por energía de fuente hidroeléctrica. Según la asesoría de Eletrobras, con la desactivación de esas centrales, la empresa también recibirá compensaciones en forma de Créditos de Carbono. De un modo general, los consumidores brasileños, que arcan con los costos del combustible de las térmicas, también se beneficiarán. Otro aspecto importante del proyecto es que la construcción de subestaciones y líneas de distribución se llevarán a cabo estrictamente donde ya existan licencias de órganos ambientales. Ello significa que reservas ecológicas y tierras indígenas, por ejemplo, no serán afectadas por el tendido de las líneas. De acuerdo con el director de Planificación y Expansión de la Distribuición de Eletrobras, Pedro Mateus de Oliveira, habrá que rehacer prácticamente toda la red de distribución de Rondônia. “Vamos a dejar la red básica, que es de 230 kV y más, y hacer líneas de tensión más baja, con 69 kV, 78 kV y así por delante. Eso significa que cambiaremos todos los tipos de tensión”.
Telecomunicaciones Además del contrato para los proyectos básicos y ejecutivos y la supervisión de calidad en las obras de la nueva configuración de la distribución en Rondônia, LEME Engenharia firmó también en julio una orden de servicio de Eletrobras Eletronorte para actuar en la reformulación del sistema de telecomunicaciones, relacionada con los sistemas eléctricos, Acre-Rondônia-Distrito Federal. Según Mário Hamdan, el contrato contempla el levantamiento de las necesidades de telecomunicaciones entre los dos estados y su interconexión con la zona de Brasilia, la elaboración de especificaciones técnicas, de proyectos básicos y ejecutivos y el acompañamiento y puesta a punto de sistemas y equipos. El contrato tiene un plazo de ejecución de 36 meses.
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4CHECK
METODOLOGIA INOVADORA Trabalhos de inspeção de campo se assemelham a auditorias e tornam-se mais um grande diferencial da empresa
Alexandre Borges (direita) garante que fiscalização e verificações em campo ficam bem mais eficientes com o novo sistema Alexandre Borges (a derecha) garantiza que la fiscalización y las verificaciones en campo son más eficientes con el nuevo sistema
Uma nova metodologia para inspeção de obras, baseada em quatro disciplinas – obras civis, montagem eletromecânica, meio ambiente e saúde e segurança –, com variados temas de verificação e que conta com um avançado sistema de organização da informação. É o 4CHECK (lê-se “Four Check”), desenvolvido pela LEME Engenharia e apontado como um dos muitos diferenciais da empresa no mercado. Concebida a partir dos trabalhos no projeto da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, em Rondônia, onde a empresa é responsável pela Engenharia do Proprietário, a metodologia tem, além da eficiência, outras vantagens: é adaptável às peculiaridades de qualquer projeto e cliente e tem rápida assimilação por todos os envolvidos. “O objetivo é gradualmente transformar o conceito de simples inspeção de campo para auditorias, através de amostragens significativas e criteriosas, criando um produto confiável e de alta performance”, afirma Cláudio Maia, diretor Geral Brasil e de Operações da Tractebel Engineering América Latina. De acordo com o coordenador de Processos, Metodologias e Sistema de Gestão Integrada (SGI) do Escritório de Gerência do Projeto UHE Jirau, Alexandre Borges, antes da criação do 4CHECK, havia excesso de documentos em papel e informações restritas à equipe da obra, o que prejudicava a qualidade das verificações. “Agora, fazemos a tramitação online dos dados apurados, as tomadas de decisão são subsidiadas por evidências concretas e temos a manutenção do histórico completo dos trabalhos realizados. Todos os
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dados registrados são facilmente rastreáveis, tratados estatisticamente e disponibilizados em formato de gráficos ou relatórios”, explica. O coordenador de Segurança e Saúde Oscar Chaves, da Energia Sustentável do Brasil (ESBR) – empresa criada para conduzir a construção, manutenção, operação e comercialização da energia a ser gerada pela UHE Jirau e cliente da LEME Engenharia no contrato –, acompanhou a adoção e utilização do 4CHECK e destaca os benefícios da metodologia para o cliente: “A ferramenta é bastante interessante, sistematiza a ação de inspeção das frentes de serviços das diversas contratadas da ESBR, através da aplicação de procedimentos padrão. Os procedimentos e listas de verificação são baseados nos requisitos contratuais, nos permitindo assim estratificar os dados e alimentar a análise crítica do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional de Jirau ou analisar individualmente um assunto ou contratada específica.” Da mesma forma, o engenheiro ambiental Daniel Lara Seabra, também colaborador na UHE Jirau, elogia a metodologia, que, segundo ele, tornou mais eficientes as inspeções de campo nas áreas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Ele lembra que, na medida em que mais aplicações forem realizadas, o sistema deve se aperfeiçoar. “A melhoria do trabalho dos técnicos de campo foi significativa”, afirma. De acordo com a gerente executiva de Qualidade,
Metodología innovadora Trabajos de inspección de campo se asemejan a auditorías y suponen un diferencial más de la empresa
Saúde e Segurança e Meio Ambiente da LEME Engenharia, Liane Dilda, a empresa já atuava com metodologia própria para as atividades de Engenharia do Proprietário, mas o sistema evoluiu para o método de trabalho que hoje leva o nome de 4CHECK. O maior mérito, segundo ela, é que a metodologia traz um arcabouço conceitual e operacional mais completo – o que faz dela, além de mais eficiente, um grande trunfo competitivo. “Contando com a expertise dos profissionais que atuam no campo, em todas as disciplinas abordadas pela metodologia, formulamos o check list de verificação com mais de 70 itens e montamos o 4CHECK de maneira padronizada e fácil de compreender”, completa Liane.
Novos contratos Aos poucos, o 4CHECK vai sendo implantado em novos projetos não só da LEME Engenharia, mas também de outras unidades da Tractebel Engineering. É o caso das obras da hidrelétrica de Bajo Frio, no Panamá, onde a empresa atua no projeto básico. Segundo Liane Dilda, o 4CHECK foi traduzido para o espanhol e passou pela criteriosa revisão dos técnicos envolvidos no projeto. “Estamos agora na fase de publicação da metodologia e de treinamento dos profissionais para fazer a aplicação”, finaliza ela, lembrando que vários colaboradores da LEME Engenharia têm sido capacitados para explicar a metodologia e seus benefícios a todos os clientes.
Una nueva metodología para inspección de obras basada en cuatro asignaturas – obras civiles, montaje electromecánico, medio ambiente y salud y seguridad –, con variados temas de verificación y que cuenta con un avanzado sistema de organización de la información. Se trata del 4CHECK (se lee “Four Check”), desarrollado por LEME Engenharia y señalado como uno de los muchos diferenciales de la empresa en el mercado. Concebida a partir de los trabajos en el proyecto de la Central Hidroeléctrica (CHE) Jirau, en Rondônia, donde la empresa es responsable por la Ingeniería del Propietario, la metodología ofrece, además de la eficiencia, otras ventajas: es adaptable a las peculiaridades de cualquier proyecto y cliente y es de rápida asimilación por todos los involucrados. “El objetivo es transformar gradualmente el concepto de simple inspección de campo en auditorías con muestreos significativos llevados a cabo con toda la exquisitez, creando un producto fiable y de alto rendimiento”, afirma Cláudio Maia, gerente General Brasil y de Operaciones de Tractebel Engineering Latinoamérica. De acuerdo con el coordinador de Procesos, Metodologías y SGI [Sistema de Gestión Integrada] de la Oficina de Gestión del Proyecto UHE Jirau, Alexandre Borges, antes de la creación del 4CHECK había un exceso de documentos en papel y la divulgación de la información estaba limitada a la plantilla de obra, lo que perjudicaba la calidad de las verificaciones. “Ahora hacemos la tramitación en línea de los datos obtenidos, las tomas de decisión están arropadas con evidencias concretas y tenemos el mantenimiento del historial completo de los trabajos realizados. Todos los datos registrados son fácilmente rastreables, tratados estadísticamente y facilitados en forma de gráficos o informes”, explica. El coordinador de Seguridad y Salud Oscar Chaves, de Energia Sustentavel do Brasil (ESBR) – empresa creada para conducir la construcción, mantenimiento, operación y comercialización de la energía generada por la CHE Jirau y cliente de LEME Engenharia en el contrato –, acompañó la adopción y utilización del 4CHECK y destaca los beneficios de la metodología para el cliente: “La herramienta es bastante interesante, sistematiza la acción de inspección de los frentes de servicio de las diversas contratadas de ESBR con la aplicación de procedimientos estándar. Los procedimientos y listas de verificación se basan en los requisitos contractuales, permitiéndonos así estratificar los datos y alimentar el análisis crítico del Sistema de Gestión de Seguridad y Salud Ocupacional de Jirau o analizar individualmente un asunto o contratada específica.” Asimismo, el ingeniero ambiental Daniel Lara Seabra, también colaborador en la CHE Jirau, elogia la metodología, que según dice, mejoró la eficiencia de las inspecciones de campo en las áreas de Salud, Seguridad y Medio Ambiente. Recuerda que el sistema se irá perfeccionando a medida que se lleven a cabo más aplicaciones. “Mejoramiento de la labor de los técnicos de campo fue significativa”, afirma. De acuerdo con la gerente ejecutiva de Calidad, Salud y Seguridad y Medio Ambiente de LEME Engenharia, Liane Dilda, la empresa ya actuaba con metodología propia para las actividades de Ingeniería del Propietario, pero el sistema evolucionó hacia el método de trabajo que hoy lleva el nombre de 4CHECK. El mayor mérito, según dice, es que la metodología conlleva una base conceptual y operativa más completa – lo que la hace más eficiente y la convierte en un gran elemento competitivo. “Contando con la expertise de los profesionales que actúan en el campo, en todas las asignaturas abordadas por la metodología, formulamos el check list de verificación con más de 70 puntos y montamos el 4CHECK de un modo estandarizado y fácil de comprender”, completa Liane.
Nuevos contratos Poco a poco, el 4CHECK va siendo implantado en nuevos proyectos no sólo de LEME Engenharia, sino, también, de otras unidades de Tractebel Engineering. Es el caso de las obras de la hidroeléctrica de Bajo Frío, en Panamá, donde la empresa actúa en el proyecto básico. Según Liane Dilda, el 4CHECK fue traducido al español y pasó por la exhaustiva revisión de los técnicos involucrados en el proyecto. “Estamos ahora en la etapa de publicación de la metodología y de entrenamiento de los profesionales, para ejecutar la aplicación”, finaliza, recordando que varios colaboradores de LEME Engenharia han sido capacitados para explicar la metodología y sus beneficios a todos los clientes.
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MOBILIDADE
LONGE
DE CASA Programa da Tractebel Engineering América Latina promove intercâmbio de colaboradores e agrega qualidade aos projetos
Uma organização com negócios espalhados pelo mundo precisa estimular a mobilidade entre seus colaboradores. Dessa forma, promove o intercâmbio de experiências entre diferentes culturas, propicia grandes oportunidades profissionais e pessoais aos colaboradores e agrega conhecimento e qualidade a seus projetos e serviços. Considerada estratégica pela Tractebel Engineering, a política de expatriação e impatriação, envolvendo unidades latinoamericanas, européias e asiáticas, tem trazido bons resultados. “O nosso programa de mobilidade funciona muito bem. No caso brasileiro, por exemplo, quando impatriamos pessoal, geralmente, trazemos expertise para o país e criamos oportunidades de novos negócios; quando expatriamos, enviando colaboradores a escritórios de fora, sobretudo à Europa, os profissionais se capacitam ainda mais e se envolvem em áreas nas quais, em alguns casos, ainda não temos know-how, o que é fundamental para a empresa”, explica a analista de Recursos Humanos e de Expatriados e Impatriados, Juliana Turini. Atualmente, 35 colaboradores da Tractebel Engineering América Latina participam do Programa de Mobilidade. Do total, são 20 brasileiros em projetos da empresa na Bélgica (quatro), no Equador, Peru, Panamá e França (três em cada),
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no Chile (dois), na Holanda e em Dubai (um em cada). Da Bélgica, são 11 expatriados: um no Peru, cinco no Chile e cinco no Brasil, país que também abriga três franceses e um panamenho. “Desde 2008, quando iniciamos o programa, somamos 60 profissionais participantes, a maior parte deles de áreas técnicas”, afirma Juliana.
Rica experiência O engenheiro belga Jan Plaisant, 27 anos, é um dos participantes do programa. No Brasil desde janeiro de 2011, Jan, especialista em energia eólica, chegou a São Paulo para um período inicial de três meses, no qual desenvolveria um plano de negócios da empresa para o segmento. “Vim apenas para uma experiência, já que nem sabia se ficaria no país. O plano de negócios foi bem avaliado e, assim, entrei no programa, com previsão de permanecer por dois anos”, conta o engenheiro, que voltou a Bruxelas em abril e, em junho, voou de volta ao Brasil, desta vez com a companheira, a veterinária Hanna Seghers, também de 27 anos, e passou a morar em Florianópolis (SC). “Sempre me interessei pela mobilidade e entrei na Tractebel Engineering justamente por ser uma empresa internacional”, acrescenta Jan. Desde que chegou em
Belga e especialista em energia eólica, engenheiro Jan Plaisant, de 27 anos, passa período de dois anos no Brasil, em Florianópolis (SC), e ressalta importância da expatriação tanto para a vida profissional quanto pessoal Belga y perito en energía eólica, el ingeniero Jan Plaisant, de 27 años, pasa un período de dos años en Brasil, en Florianópolis (Santa Catarina), subrayando la importancia de la expatriación para su vida profesional y personal
definitivo à capital catarinense, o belga, que fala muito bem o português – ele fez um curso de apenas quatro dias, na Bélgica, mas diz ter se adaptado rapidamente ao idioma –, tem enfrentado desafios, mas sabe que vencê-los representa enormes ganhos profissionais. “A energia eólica é um campo que começa a se desenvolver bastante no Brasil e meus conhecimentos são apreciados, embora, culturalmente falando, seja difícil, pelo menos de início, convencer brasileiros de que alguém tão jovem possa ser um expert no assunto”, afirma. As mudanças de vida pelas quais Jan e a companheira tiveram de passar foram grandes, mas o casal tem procurado se adaptar da melhor maneira possível. “Um exemplo disso é que deixamos nosso cão, um vira-latas chamado Scout, na Bélgica, com a mãe de Hanna. Felizmente, minha sogra se afeiçoou ao cão e o que era para ser temporário tornou-se permanente, o que nos tranquilizou”, conta. Entre as vantagens da vida do casal no Brasil – e, especialmente, no belo litoral catarinense –, Jan destaca a qualidade de vida, principalmente nos finais de semana. “É muito bom poder dedicar os momentos de descanso e lazer apenas a nós dois”, diz. O engenheiro tem boas expectativas em relação ao campo no qual atua, embora perceba, nos últimos meses, que o ímpeto inicial da exploração de energia eólica no Brasil – o preço nos leilões do governo se equiparou ao de produção hidrelétrica – tenha diminuído. “Muitas empresas de componentes para energia eólica, que se instalaram aqui apostando no mercado, começam a se queixar de redução na demanda por seus produtos. Mas ainda temos confiança na ampliação dessa modalidade de geração”, finaliza.
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MOBILIDADE
Jan y su compañera, la también belga Hanna Seghers
Jan e a sua companheira, a também belga Hanna Seghers
LEJOS DE CASA
El perito belga en energía eólica, ingeniero Jan Plaisant, de 27 años, pasa una temporada de dos años en Brasil, en Florianópolis (Santa Catarina) y subraya la importancia de la expatriación tanto para la vida profesional como personal
Una organización con negocios diseminados por el mundo necesita estimular la movilidad entre sus colaboradores. De ese modo, promueve el intercambio de experiencias entre distintas culturas, ofrece grandes oportunidades profesionales y personales a los colaboradores y agrega conocimiento y calidad a sus proyectos y servicios. Considerada estratégica por Tractebel Engineering, la política de expatriación e impatriación involucrando a las unidades latinoamericanas, europeas y asiáticas, ha traído buenos resultados. “Nuestro programa de movilidad funciona muy bien. En el caso brasileño, por ejemplo, cuando impatriamos el personal, traemos generalmente expertise al país y creamos oportunidades de nuevos negocios; cuando expatriamos, enviando colaboradores a oficinas en el extranjero, sobretodo a Europa, los profesionales se capacitan aún más y se involucran en áreas en las cuales, en algunos casos, aún no tenemos know-how, lo que es fundamental para la empresa”, explica la analista de Recursos Humanos y de Expatriados e Impatriados, Juliana Turini. Actualmente 35 colaboradores de Tractebel Engineering Latinoamérica participan en el Programa de Movilidad. De ese total, 20 son brasileños en proyectos de la empresa en Bélgica (cuatro), en Ecuador, Perú, Panamá y Francia (tres en cada país), en Chile (dos), en Holanda y en Dubai (uno en cada país). De Bélgica son 11 los expatriados: uno en Perú, cinco en Chile y cinco en Brasil, país que también acoge a tres franceses y a un panameño. “Desde 2008, cuando iniciamos el programa, sumamos 60 profesionales participantes, la mayor parte de los cuales de áreas técnicas”, afirma Juliana.
Rica experiencia El ingeniero belga Jan Plaisant, 27 años, es uno de los participantes del programa. En Brasil desde enero de 2011, Jan, especialista en energía eólica, llegó a São Paulo para un período inicial de tres meses, en el cual desarrollaría un plan de negocios de la empresa para el sector. “Vine tan sólo para una experiencia, ya que siquiera sabía si me quedaría en el país. El plan de negocios fue bien evaluado y así entré en el programa, con previsión de permanecer dos años”, cuenta el ingeniero, que volvió a Bruselas en abril y en junio voló de vuelta a Brasil, de esta vez con la compañera, la veterinaria Hanna Seghers, también de 27 años, pasando a vivir en Florianópolis (Santa Catarina). “Siempre me interesé por la movilidad y entré en Tractebel Engineering justamente por ser una empresa internacional”, añade Jan. Desde que llegó en definitivo a la capital de Santa Catarina, el belga, que habla muy bien el portugués – hizo un curso de tan sólo cuatro días, en Bélgica, pero dice que se ha adaptado rápidamente al idioma –, ha enfrentado sus desafíos, pero sabe que vencerlos representa enormes ganancias profesionales. “La energía eólica es un campo que comienza a desarrollarse bastante en Brasil y mis conocimientos son apreciados, aunque culturalmente hablando, sea difícil, por lo menos al comienzo, convencer a los brasileños de que alguien tan joven pueda ser un perito en el asunto”, afirma. Los cambios de vida por las cuales Jan y la compañera tuvieron que pasar fueron grandes, pero la pareja ha buscado adaptarse de la mejor manera posible. “Un ejemplo de ello es que dejamos nuestro perro, un chucho llamado Scout, en Bélgica, con la madre de Hanna. Afortunadamente, mi suegra se encariñó con el perro y lo que era para ser una solución temporal se volvió permanente, lo que nos tranquilizó”, cuenta. Entre las ventajas de la vida de la pareja en Brasil – y, especialmente, en la bella costa de Santa Catarina –, Jan destaca la calidad de vida, principalmente los fines de semana. “Es muy bueno poder dedicar los momentos de descanso y ocio a sólo nosotros dos”, dice. El ingeniero tiene buenas expectativas respecto al campo en el que actúa, aunque perciba en los últimos meses que el ímpetu inicial de la explotación de energía eólica en Brasil – el precio en las subastas del gobierno se equiparó al de la producción hidroeléctrica – haya disminuido. “Muchas empresas de componentes para energía eólica, que se instalaron aquí apostando por el mercado, comienzan a lamentarse por la reducción de la demanda por sus productos. Pero aún tenemos confianza en la ampliación de esa modalidad de generación”, finaliza.
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NOTAS
AGILIDADE NO PROJETO BLACK FOX El Proyecto Black Fox, de adecuación de las centrales a carbón chilenas de Tocopilla y Mejillones, para atender a los requisitos de la nueva normativa legal del país, que exige una reducción de emisión de gases contaminantes en la atmósfera, ha cumplido etapas antes del plazo. Ejecutado mediante una sistema de colaboración entre las filiales chilena, italiana y belga de Tractebel Engineering y LEME Engenharia, el Black Fox incluye estudios, supervisión de las obras y servicios de EPCM (Engineering, Procurement and Construction Management) en las dos centrales y se contempla su término a mediados de 2014.
AGILIDAD EN EL PROYECTO BLACK FOX O Projeto Black Fox, de adequação das usinas a carvão de Tocopilla e Mejillones, no Chile, para atendimento aos requisitos da nova legislação do país, que exige redução de emissão de gases contaminantes na atmosfera, cumpre etapa antes do prazo. Executado em parceria entre as filiais chilena, italiana e belga da Tractebel Engineering e a LEME Engenharia, o Black Fox inclui os estudos, a supervisão das obras e serviços de EPCM (Engineering, Procurement and Construction Management) nas duas usinas e tem previsão de término para meados de 2014.
INTERVENÇÕES NA HIDROVIA DO MADEIRA A LEME Engenharia assinou, em setembro, em parceria com a Planejamento em Transporte e Consultoria (Petcon) mais um importante contrato na região Norte do Brasil. Trata-se do projeto para promover melhorias na hidrovia dos rios Madeira (um trecho de 1.546 km), Mamoré (225 km) e Guaporé (1.010 km). “Fomos contratados pela Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), vinculada ao Ministério dos Transportes, para fazer o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (EVTEA) e os projetos básico e executivo das intervenções na hidrovia dos três rios, fundamental para o país”, afirma Wagner Carvalho, gestor de Desenvolvimento de Negócios de Portos e Hidrovias da empresa. Com início em outubro, os trabalhos terão prazo de 12 meses para a conclusão. “No caso da Hidrovia do Madeira, faremos, em um primeiro momento, o levantamento batimétrico e da movimentação de carga na região e, em seguida, definiremos quais obras serão necessárias para melhorar e aumentar esse transporte”, acrescenta Wagner.
INTERVENCIONES EN LA HIDROVÍA DE MADEIRA LEME Engenharia firmó en septiembre, en colaboración con Planejamento em Transporte e Consultoria (Petcon) otro importante contrato en la región norte de Brasil. Se trata del proyecto para promover mejoras en la hidrovía de los ríos Madeira (tramo de 1.546 km), Mamoré (225 km) y Guaporé (1.010 km). “Hemos sido contratados por la Administração de Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), vinculada al Ministerio de los Transportes, para hacer el Estudio de Factibilidad Técnico Económica y Ambiental (EVTEA) y los proyectos básico y ejecutivo de las intervenciones en la hidrovía de los tres ríos, fundamental para el país”, afirma Wagner Carvalho, gestor del Desarrollo de Negocios de Puertos e Hidrovías de la empresa. Comenzando en octubre, los trabajos tendrán un plazo de 12 meses para su conclusión. “En el caso de la Hidrovía de Madeira, haremos en un primer momento el levantamiento batimétrico y del movimiento de carga en la región y acto seguido estableceremos qué obras serán necesarias para mejorar e incrementar ese transporte”, añade Wagner.
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A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, cumprimenta o presidente da LEME, Flavio Campos La presidente de Brasil, Dilma Rousseff, saluda al gerente general de LEME Engenharia, Flavio Campos
INAUGURADA A UHE ESTREITO Inaugurada em 17 de outubro deste ano, a Usina Hidrelétrica (UHE) Estreito, no Rio Tocantins, na divisa entre o estado de mesmo nome e o Maranhão, no Norte do Brasil, teve participação fundamental da LEME Engenharia. A empresa foi responsável pela Engenharia do Proprietário da usina, cuja construção ficou a cargo do consórcio formado por GDF SUEZ, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa. O evento de inauguração teve a presença da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, do CEO da GDF SUEZ, Gerárd Mestrallet, dos vice-presidentes da GDF SUEZ, Dirk Beeuwaert e Valerie Bernis, e do CEO da GDF SUEZ América Latina, Jan Flachet. A LEME Engenharia foi representada pelo presidente Flavio Campos e pelo gerente local do projeto, Jairo Saliba. Desde fevereiro de 2007, quando a obra teve início, a LEME Engenharia mantém um escritório no local. No auge dos trabalhos, 127 colaboradores chegaram a trabalhar na usina e outros 21 nos escritórios de Belo Horizonte, Florianópolis e Rio de Janeiro. A UHE Estreito, que recebeu investimentos de R$ 5 bilhões, tem 1.087 MW de capacidade instalada, suficiente para abastecer uma cidade de quatro milhões de habitantes e será incorporada ao Sistema Integrado Nacional. 30
INAUGURADA LA CENTRAL HIDROELÉCTRICA ESTREITO Inaugurada el 17 de octubre de este año, la Central Hidroeléctrica Estreito, en el río Tocantins, que sirve de frontera entre los estados de mismo nombre y Maranhão, al norte de Brasil, contó con una participación fundamental de LEME Engenharia. La empresa fue la responsable por la Ingeniería del PropietariO de la central, cuya construcción quedó al cargo del consorcio formado por GDF Suez, Vale, Alcoa y Camargo Corrêa. El evento de inauguración contó con la presencia de la presidente de Brasil, Dilma Rouseff; del CEO de GDF SUEZ, Gerárd Mestrallet; de los vicepresidentes de GDF SUEZ, Dirk Beeuwaert y Valerie Bernis; y del CEO de GDF SUEZ América Latina, Jan Flachet. LEME Engenharia se hizo representar por su presidente Flavio Campos y por el gerente local del proyecto, Jairo Saliba. Desde febrero de 2007, cuando tuvo inicio la obra, LEME Engenharia mantiene una oficina local. En el auge de los trabajos subieron a 127 los colaboradores trabajando en la central, además de otros 21 en las oficinas de Belo Horizonte, Florianópolis y Río de Janeiro. La Central Hidroeléctrica Estreito, que recibió unas inversiones de cinco mil millones de reales, tiene una capacidad instalada de 1.087 MW – suficiente para atender a una ciudad de cuatro millones de habitantes – y será incorporada al Sistema Integrado Nacional.
NOTAS
SE INAUGURÓ LA OFICINA EN PERÚ La conquista de nuevos contratos y perspectivas de ampliación de los negocios son los factores responsables por la apertura de una oficina más de Tractebel Engineering en Latinoamérica. La nueva representación comercial funciona desde agosto en Lima, capital de Perú. Según el gerente comercial de la oficina, el brasileño Ivan Veloso, la unidad también se hizo necesaria a raíz del fuerte crecimiento económico y de la estabilidad política de Perú, aliados a la posición del grupo GDF SUEZ como mayor inversionista privado en la región en el sector energético. El grupo tiene hoy en Perú dos importantes proyectos: el de la central hidroeléctrica a Quitaracsa I y el de la Central Térmica Chilca I. “Inclusive, el personal de ambos proyectos ya está visitando la oficina”, afirma Ivan.
INAUGURADO ESCRITÓRIO NO PERU A conquista de novos contratos e perspectivas de ampliação dos negócios são os fatores responsáveis pela abertura de mais um escritório Tractebel Engineering na América Latina. A nova representação comercial funciona, desde agosto, em Lima, no Peru. Segundo o gerente comercial do escritório, o brasileiro Ivan Veloso, a unidade também se tornou necessária em razão do forte crescimento econômico e da estabilidade política do Peru, aliados à posição do grupo GDF SUEZ como maior investidor privado, na região, no setor energético. O grupo tem hoje, no Peru, dois importantes projetos: o da Usina Hidrelétrica de Quitaracsa I e o da Térmica Chilca I. “O escritório, inclusive, já está sendo visitado pelas equipes de ambos”, afirma Ivan.
CRIANÇAS SAUDÁVEIS, FUTURO SAUDÁVEL O projeto “Crianças Saudáveis, Futuro Saudável”, realizado em comunidades da área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) de Estreito, no Maranhão, Norte do Brasil, foi vencedor do Prêmio LIF 2012, promovido pela Câmara de Comércio França Brasil, na categoria Apoio às Comunidades Locais. A iniciativa é fruto de parceria entre a Fundação GDF SUEZ, a ONG Inmed e o Instituto Alcoa, com participação da gestora de Desenvolvimento Sustentável da LEME Engenharia, Cristina Ribeiro. Implantado em 2010, o projeto já beneficiou cerca de 15 mil crianças de 197 escolas municipais do Maranhão e de Tocantins, por meio de ações que visam a combater parasitoses intestinais e deficiências nutricionais infantis. Em agosto deste ano, o programa começou a ser implantado também nas áreas indígenas de influência da UHE Jirau, em Rondônia. Serão beneficiadas 645 crianças indígenas, de 16 escolas de aldeias próximas ao empreendimento, e suas famílias. Desde 2011 o Programa acontece também nas 14 escolas municipais de Porto Velho, Rondônia, atendendo cerca de 3 mil crianças das comunidades atingidas pela UHE Jirau.
NIÑOS SANOS, FUTURO SANO El proyecto “Niños Sanos, Futuro Sano”, llevado a cabo en comunidades del área de influencia de la Central Hidroeléctrica (CHE) de Estreito, en el estado de Maranhão, norte de Brasil, fue galardonado con el Premio LIF 2012 promovido por la Cámara de Comercio Francia Brasil, en la categoría Apoyo a las Comunidades Locales. La iniciativa es fruto de colaboración entre la Fundación GDF SUEZ, la ONG Inmed y el Instituto Alcoa, con participación de la gestora de Desarrollo Sostenible de LEME Engenharia, Cristina Ribeiro. Implantado en 2010, el proyecto ya ha atendido a cerca de 15 mil niños de 197 escuelas municipales de los estados de Maranhão y de Tocantins mediante acciones que tienen por objetivo combatir parasitosis intestinales y deficiencias nutricionales infantiles. En agosto de este año el programa se comenzó a implantar también en el área de influencia de la CHE Jirau, en el estado de Rondônia. Se atenderá a 645 niños indígenas de 16 escuelas de aldeas vecinas de la iniciativa y sus familias. El Programa también se desarrolla desde 2011 en las 14 escuelas municipales de Porto Velho, estado de Rondônia, atendiendo a cerca de 3 mil niños de las comunidades afectadas por la CHE Jirau.
Dimas Maintinguer, Jean-Claude Moyret, Cristina Ribeiro (da LEME Engenharia), Joyce Capelli, Gil Maranhão e Odilon Parente
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