ANO 01 | EDIÇÃO 06
Centro Metroplitano O desenvolvimento urbano irá evoluir 30 anos em apenas 5
Ballet
A beleza e o talento masculino a serviço da dança
Mobilidade urbana Economia Mais mudanças para a melhoria do trânsito
Europeus investem na Barra
2
2499-0236/2497-7264/7831-8452
NA COMPRA DE QUALQUER PEDIDO GANHE UM HOT FILADÉLFIA* *OBRIGADO A APRESENTAÇÃO DESTE CUPOM
Horário de Funcionamento: Segunda a sexta das: 18hs as 23hs - Sábado Feriados das 13hs as 23hs - Domingo das 14hs as 22hs.
CONHEÇA O ESPAÇO DESIGNER PINHEIRO TINTAS
3 Nele você conta gratuitamente com a ajuda de uma Designer de Interiores na hora de escolher as cores para pintar seu ambiente.
NOVA LOJA RECREIO Av. das Américas, 13331 Ao lado do Supermercado Mundial
Sumário Mar. 2014 | ANO 01 | EDIÇÃO 06
06
O futuro chegou a Avenida Abelardo Bueno
24
Feira de trocas
16
Rio Centro, palco de muitos eventos
28
A dança é pra todos
4
Sumário 18
Conheça um novo serviço para quem veio de fora
22 Investimento internacional 33 S.O.S. gatos 38 Mobilidade urbana
Diretor Executivo
Produção
Diretora Administrativa
Fotografia
Diretor Comercial
Revisão
Editora-Chefe
Direção de Arte
Paulo Roberto Mesquita Rebeca Maia
Victor Bakker
Tereza Dalmacio jornalismo@idesigncom.com.br
Comercial
(21) 3471-6799 | 7898-7623 contato@idesigncom.com.br
Repórteres
Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira
Fabiane Motta
Hilton Ribeiro e Natalia Moraes Tatiana Lopes
Alessandra Costa
Design/Diagramação Charles Pereira
Design
Rachel Sartori Renato Passos
www.idesigncom.com.br contato@idesigncom.com.br Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro RJ – CEP 22640-906
Editorial
5
Uma nova cidade U m novo bairro dentro do bairro ou uma nova cidade? O crescimento da Barra da Tijuca é gritante. Vai da infraestrutura à construção de novos empreendimentos. E a Avenida Abelardo Bueno pega carona nessa reestruturação toda. O Centro Metropolitano, uma área com cinco milhões de metros quadrados, abriga uma legião de operários que trabalham em ritmo acelerado. O shopping está em pleno funcio-
namento, o hotel sendo erguido, e vem muito mais por aí. A Revista Abelardo Bueno foi conhecer um pouco mais sobre esse projeto, ouvir profissionais que estão na Barra há décadas e fazem uma avaliação pra lá de otimista sobre a expansão da Barra da Tijuca. A Revista traz ainda temas como mobilidade urbana, os prós e contras da ponte estaiada. A economia local também está na nossa pauta e vai desde o investimento inter-
nacional feito na região até a feira de trocas. Trazemos também arte, cultura, lazer, enfim, uma variedade de temas para o morador da região. Participe, comente, dê a sua opinião. Sugira assuntos. A Revista Abelardo Bueno quer ouvir você. Escreva pra gente: jornalismo@idesigncom.com.br.
Foto: Paulo Romeu (www.myzoom.com.br). A Ponte Estaiada foi capa da Edição 5 da Revista Abelardo Bueno, e o crédito saiu errado. Registramos a correção.
Tereza Dalmacio Editora-Chefe
Crescimento
6
Centro
Metropolitano
Há quase 45 anos o Centro Metropolitano, então da Guanabara, era um sonho e uma visão futurista do arquiteto e urbanista Lucio Costa. Na verdade, na cabeça dele, ali seria uma complementação do centro da cidade, onde funcionariam órgãos públicos, empresas privadas, onde muita gente trabalharia e viveria. Uma área de cinco milhões de metros quadrados, quase uma minicidade.
Foto: Paulo Romeu (My Zoom)
7
O plano do urbanista não se realizou, mas a infraestrutura foi mantida. É fato que essa região do Rio de Janeiro ganhou corpo de cidade e cresce de forma dinâmica e contínua.
>>
8
Do que foi idealizado em 1969 por Lucio Costa para o canteiro de obras que vemos agora, grandes transformações. Os Jogos Olímpicos de 2016 impulsionaram a construção e tiram do papel um arremedo do sonho do urbanista. Mas apesar de tantas diferenças, ele vem somar com a capital fluminense e principalmente com toda a região da Barra da Tijuca. O plano original: seis vezes maior que a Zona Sul, parte de um eixo central, o que conhecemos hoje como Avenida das Américas. Nela não haveria sinais de trânsito ou cruzamentos. Passagens de nível, a cada quilômetro, viabilizariam os retornos de carros. Não aconteceu. Mas não foi apenas isso que ficou no esquecimento. Na orla da Barra, seria permitida apenas a construção de prédios de cinco andares, para não bloquear a visão do mar. Mas arranha-céus foram erguidos. Se formos esmiuçar cada detalhe do que idealizou Lucio Costa, precisaríamos de um livro inteiro.
“Durante muito tempo ainda, deixe-se a várzea tal como está, com o gado solto pastando. E só quando a urbanização da parte restante, da Barra à Sernambetiba, se adensar; quando a infraestrutura, organizada nas bases civilizadas e generosas que se impõem, existir, e a força viva da expansão o impuser, aí então, sim, terá chegado o momento de implantar o novo centro que, parceladamente embora, já deverá nascer na sua escala definitiva.”
Lucio Costa
Mas o que
vemos hoje?
Como se processa todo o crescimento da Avenida
Abelardo Bueno e entorno?
A avenida perdeu o ar de rua deserta da década passada e se transformou num eixo vibrante que atrai investimentos de diversos setores. A região (Abelardo Bueno e Salvador Allende) será a arena das Olimpíadas. Abrigará a Vila Olímpica e Paraolímpica, o Parque Olímpico do Rio, onde serão realizadas várias competições. Palco do Rock in Rio, ainda oferece a HSBC Arena, Riocentro e hoje é um imenso complexo em construção. Além dos equipamentos esportivos, o boom imobiliário é visível. >>
9
� ORTOPEDIA � ENDOCRINOLOGIA � ANGIOLOGIA � DEMARTOLOGIA � FISIOTERAPIA � OSTEOPATIA � RPG � ESTÉTICA � NUTRICIONISTA � ACUPUNTURA � SHIATSU � MASSAGEM � PILATES
Saúde E Beleza E M
H A R M O N I A
Novidade!
Laser harmony Retire as manchas de sol * Olheiras * Rugas finas. Laser soprano Elimine os pêlos em menos sessões. Revitalização facial Limpeza de pele * Peeling químico * Peeling de cristal
VelaShape II
Evite as rugas Botox e preenchimento.
Agende sua avaliação grátis
Perda de medidas Manthus * Modeladora * Edermo * Estimulação russa * Drenagem linfática Corpo hidratado e relaxado Massagem * Banho dourado * Argiloterapia * Half day spa
10 sessões uma vez por semana
Av. Abelardo Bueno, 2.400 | Sala 213 |
VelaShape II Celulite * Remodelação corporal * Redução de medidas.
- Barra da Tijuca
Tel.: 3579-0694 | 2421-6287 | 7883-2578
Para promoções, acesse o site: www.nucleofisioline.com.br
A Barra, chamada por muitos de Miami carioca, na década de 1930, era tratada como “Sertão carioca”, no “CorA região, já considerada por muitos como o coração da Bar- reio da Manhã”. Há 54 anos, ra, num futuro próximo concentrará mais de 140 mil pessoas. em 1959, foi vista uma onçapintada em liberdade na área. A avenida é espelho do crescimento e se estrutura para abri- Meio século depois... gar uma população maior que a de muitas cidades brasileiras. Aqui, tudo é superlativo, grandioso, e o movimento de famílias inteiras chegando supera qualquer previsão inicial. Foto: Paulo Romeu (My Zoom)
O Centro Metropolitano já abriga shopping, o primeiro Hotel Hilton da cidade foi erguido, contará ainda com salas comerciais, prédios residenciais, áreas de lazer e, possivelmente, hospitais e escolas.
10
1970
Passa a ser considerada moradia para alguns aventureiros.
1980
Boom imobiliário. Entre 1970 e 1980, a população do Rio cresce 21%. Na Barra, o crescimento foi de 65%. Passando de 31.570 habitantes para 51.299.
2000
174.353 habitantes (dados do IBGE para a região administrativa da Barra, que compreende Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes,Vargem Grande e Vargem Pequena). 19 mil carros/dia cruzavam a Avenida das Américas na década de 70, durante a semana. Aos domingos, esse número subia para 40 mil.
2014
135 mil carros cruzam a Avenida das Américas diariamente.
Condomínio Península
Condomínio RIO2
Condomínio Cidade Jardim
11
Obra da Vila Olímpica
Lendo esse crescimento todo, é possível que algum desavisa- temáticos, trilha, fauna e flora do pense:“Nossa, a Barra deve ser um aglomerado de prédios ricas; enfim, um oásis dentro de uma capital cosmopolita. sem a menor qualidade de vida”. Ledo engano. Parques, áreas verdes, grandes condomínios com A Carvalho Hosken Engeconceitos totalmente sustentáveis, avenidas largas, e ainda há nharia e Construções, empresa fundada em 1951, é a muito pra onde crescer. responsável por esse e outros Podemos citar aqui, como modelo, não só pra gente, mas projetos sustentáveis, entre para o mundo, a Península: 780 mil metros quadrados de área, eles, o Condomínio RIO2. com 8% de construção, dois imensos parques, cinco jardins >>
Reciclagem, controle da emissão de gás carbônico, energias alternativas e ecoempreendimentos estão na rotina da empresa há mais de meio século. Isso graças à visão de futurista do presidente, Carlos Fernando de Carvalho. “Em razão das suas dimensões, não podemos falar em RIO2 e Península como meros ‘empreendimentos imobiliários’. Na verdade, são dois bairros dentro da Barra, com características diferenciadas, mas ambos com muita consciência ambiental. No RIO2, por exemplo, podemos ver seus imensos jardins, projetados por Burle Marx, as fachadas ecológicas com floreiras nas varandas e imensas áreas verdes entre condomínios. A Península, por sua vez, já é uma imensa evolução ecológica. Ela é o primeiro bairro ecológico do Brasil. Sua consciência ambiental começa pelo seu perímetro urbano, que acolhe uma trilha com 4 quilômetros de extensão, com vegetações de mangue e restinga recuperadas pela Carvalho Hosken ao longo dos últimos 30 anos.”
Dr. Carlos Fernando de Carvalho
12
A Barra é uma região horizontal, de coração grande e abraço largo. Há muito para se expandir, há muito que conquistar. O publicitário Ricardo Corrêa, assessor de marketing da Presidência da Carvalho Hosken, que trabalha com projetos na Barra há 18 anos e presencia o crescimento da região, comunga dessa ideia.
Ricardo Corrêa, Carvalho Hosken “O desenvolvimento urbano da Barra irá evoluir 30 anos em apenas cinco. Essa frase parece até o slogan da campanha de Juscelino Kubitschek à presidência do país – ‘50 anos de progresso em 5 de mandato’ .Mas é uma realidade próxima. O fator de mudança para o bairro foi a eleição do Rio como sede dos Jogos Olímpicos. A Barra ganhou posição de destaque no cenário olímpico da cidade. Além de hospedar os 18 mil atletas que participarão dos jogos, a maior parte dos equipamentos esportivos ficará na região. Não seria possível realizar um evento como esse sem a Barra. Seus grandes espaços e acessibilidade são essenciais para a realização de um evento desse porte. Além de sediar a grande festa do esporte, o bairro ganhará um legado de melhorias realizadas.”
Os investimentos em soluções para o trânsito e a despoluição do complexo lagunar são as principais medidas para o crescimento da região. Os corredores viários Transcarioca (liga a Barra da Tijuca à Ilha do Governador), Transolímpica (Barra a Deodoro) e Transoeste (Barra a Santa Cruz) irão interligar o bairro às outras zonas da cidade. A chegada do metrô à Barra é um desejo antigo dos moradores, que irá se tornar realidade. Com a liberação de verbas do >>
CRAQUES DE
COMPARTILHE COM OS AMIGOS A EMOÇÃO DA COPA E IMPRESSIONE A TORCIDA.
IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA - CONSULTE DISPONIBILIDADE DE ACABAMENTOS.
ESTIMA
13
Rack TV Masotti Medidas: 160 x 50 x 55cm
de R$ 3.304,00 por 3 x R$ ,00
826
Total a prazo R$ 2.478,00
Av. Ayrton Senna, 3000 | Lj. P236 - 2º Piso | Shopping Via Parque Rio de Janeiro | RJ | (21) 2421.1225 | www.masotti.com.br
14
Governo Federal para a despoluição das lagoas da região, surge uma nova possibilidade no horizonte. “Essa nova realidade torna o sistema de transporte lagunar uma opção viável”, explicou Ricardo Corrêa. Ricardo aponta a construção de uma “nova Barra da Tijuca”, mais distante dos eixos tradicionais – Sernambetiba e Avenida das Américas. As Avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende são os pontos de expansão. Essa região tem recebido investimentos públicos e privados que devem ultrapassar 50 bilhões de reais. Um novo centro de negócios e lazer está sendo construído, com um hotel cinco estrelas incluído. A Vila dos Atletas é também um empreendimento no local. Cercado pela maior floresta urbana do país, no Maciço da Pedra Branca, e às margens da Lagoa de Jacarepaguá, essa região é rica em beleza natural. “Com a despoluição da Lagoa de Jacarepaguá, as águas podem ser aproveitadas pelos moradores do entorno para a prática de esportes”, finalizou o publicitário. Há muito que dizer, há muito que mostrar do bairro que mais cresce no Rio de Janeiro. Sabemos que o Centro Metropolitano idealizado por Lucio Costa está longe da realidade. Mas o que temos hoje é crescimento real, geração de
renda para milhares de trabalhadores, novas moradias para quem busca viver com qualidade, mais perto da natureza e de bem com a vida. Os grandes condomínios – Península, RIO2 e, ainda, o Cidade Jardim – são bairros dentro do bairro da Barra. Com estrutura de cidade e vida própria. A Avenida Abelardo Bueno se transforma de forma vertiginosa. Não acredita? Passe lá hoje, percorra cada quilômetro, visite o Centro Metropolitano. Você só vai entender o que acontece aqui se vir de perto. Essa é a Barra da Tijuca do século 21.
Revitalize seu espaço com o que há de mais moderno em decoração com gesso Rebaixamento de teto • Luz indireta • Divisórias Gesso acartonado (drywall) e muito mais
Serviços e vendas de material www.gessorio.com.br Estr. dos Bandeirantes, 4059, Jacarepaguá - RJ
Id.: 83*28467 (21) 2227-3563 | 2421-1071 | 7855-5277
15
Rio Centro
O melhor P 16
da América Latina
alco de grandes eventos na cidade maravilhosa, o Riocentro é considerado o melhor centro de convenções da América Latina pelo World Travel Awards. Possui 571 mil metros quadrados, sendo 100 mil de área construída, que resultam em cinco pavilhões climatizados idealizados para receber os mais variados tipos de eventos. Em 2014, um dos ambientes mais completos do mundo, no que diz respeito a grandes acontecimentos, completa 37 anos de história. Sua inauguração, realizada em 1977, teve como objetivo presentear a cidade com um espaço para realização de eventos de grande porte. E no decorrer destas três décadas e meia, o Riocentro recebeu desde competições até grandes feiras nacionais e internacionais. Um episódio, difícil de não ser lembrado, marcou a história do Brasil e do Rio de Janeiro. O atentado de 1981, período da ditadura militar, aconteceu durante um show no Dia do Trabalhador, quando duas bombas foram explodidas. O fato deu e ainda dá o que falar, pois até hoje o caso não foi totalmente esclarecido, mas
felizmente o Riocentro superou esse mau momento. Em sua história, já sediou os mais variados tipos de eventos: a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), o 17º Congresso Mundial de Petróleo, em 2002, e a Rio+20, realizada em 2012, além de sediar regularmente a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Um dos mais recentes acontecimentos foi o encontro do Papa Francisco com os mais de 15 mil voluntários que trabalharam na Jornada Mundial da Juventude, realizada ano passado, no Rio. Além do encontro, o evento no Riocentro marcou a despedida do Santo Padre, que, de um dos pavilhões, tomou um helicóptero para o aeroporto.
Competição de tênis de mesa no Riocentro (Jogos Pan-Americanos de 2007).
Não foi à toa que a empresa responsável pela gestão do Riocentro desde 2006 investiu pesado na sua infraestrutura. Cinco anos após a concessão, mais de 92 bilhões já foram investidos somente em modernização, e até 2016 serão gastos mais de 160 milhões. Com toda essa modernização, o centro de convenções se tornará o único c omplexo a oferecer um espaço completo para grandes eventos. Em 2014, os cariocas e turistas podem esperar boas surpresas na infraestrutura do espaço. O plano é receber e acomodar melhor o público. Tendo em vista os grandes acontecimentos que estão por vir, os empresários responsáveis pelo Riocentro tiveram a ideia de construir dois novos espaços em alguns
O melhor
da América Lat
dos pavilhões. Um deles é um restaurante, que será o único fixo na história do centro e terá capacidade para 350 pessoas. O ambiente será instalado no Pavilhão 1, onde se encontram os escritórios oficiais da Fifa. A unidade terá um cardápio para os diferentes paladares – haverá sushi bar, pizzaria e restaurante de negócios, com opções de bufê e à la carte. Já o segundo empreendimento é um hotel cinco estrelas, que será desenvolvido com foco nos profissionais de comunicação credenciados para a cobertura da Copa do Mundo.
A ideia é que, depois do evento, o espaço seja aproveitado. Projetado pelo famoso arquiteto francês Jean Michel Wilmotte, o hotel terá 306 apartamentos, dois restaurantes, piscina e área fitness e spa. Essas são duas das novidades que estão por vir. Os próximos eventos que acontecerão no Riocentro prometem agitar a agenda de cariocas e turistas. No final do mês, o centro receberá a tradicional Mega Gestante Bebê, considerado o maior evento infantil do mundo. A Feira é direcionada para famílias com crianças pequenas, já que apresenta as novidades do mercado para recém-nascidos. Já
no dia 8 de abril, acontece a LAAD Securit 2014, Feira Internacional de Segurança Pública e Coorporativa. Pela segunda vez o Rio receberá o Arnold Classic Brasil, evento multiesportivo planejado pelo ator e político Arnold Schwarzenegger, que acontecerá de 25 a 27 de abril, tendo o Riocentro como palco. A programação conta com a maior feira de nutrição do país, apresentações de variadas modalidades olímpi cas, venda de suplementos alimentares e material esportivo, além da presença de médicos e nutricionistas especializados em esporte.
O melhor
da América 17
Seus momentos são nosso foco
tina @ CONTATO@BEBEARTE.COM.BR |
FONE: (021) 98290-0151
WWW.FACEBOOK.COM/BEBEARTE |
WWW.BEBEARTE.COM.BR
Um novo serviço,
um conforto pra quem chega
18
M
udar é sempre um desafio. Mudar para outra cidade ou outro país, desafiador. Novos projetos, novos amigos e, claro, uma nova vida. E se nessa mudança ainda inclui mexer com a vida de toda família, como esposa e filhos, por exemplo, a empreitada é muito maior. Mas todo esse processo pode ser um pouco menos penoso, com apoio logístico de uma morador da cidade. E foi nesse nicho que investe a publicitária Roberta Zizza Simões, da Barra da Tijuca. Ela trouxe um novo serviço para revolucionar e ajudar esses “estrangeiros” a se adaptar mais com facilidade e orientação correta. E nesse momento pelo qual o Rio passa, com tantos eventos internacionais, em que muitos estão mudando prá cá, nada mais interessante. Uma bela visão de negócio. Carioca de nascença, com um jeito cativante e com uma facilidade de se comunicar, o que se transformou em sua marca, Roberta criou a At Home.
Roberta abre as portas da cidade para o novo morador. Insere essa família na sociedade local. Assim, os recém-chegados passam a conhecer um pouco mais sobre onde vivem e as pessoas ao seu redor, criando verdadeiros ciclos de amizade e transformando essa mudança de vida em algo mais prazeroso. “O povo carioca é conhecido por ser hospitaleiro, porém muitas vezes é difícil a inserção de novos membros nesse ciclo”, explica Roberta. O foco do trabalho da publicitária, no entanto, é fazer com que as mulheres recém-chegadas ao Rio possam ganhar confiança de andar na cidade. “Tem muita gente que ao chegar aqui, não consegue fazer grandes passeios nem percorrer grandes distâncias. Geralmente por não conhecer e ter medo de se perder. Há também outro problema muito mais importante que afeta a vida dessas mulheres: os maridos ou companheiros muitas vezes não conseguem entender direito as
dificuldades que elas enfrentam”. Foi o caso da enfermeira Lívia Ribeiro. Vinda de São João del-Rei, interior mineiro, Lívia veio para a cidade carioca acompanhar o marido, Danilo Moura, que é analista de sistemas. “Quando cheguei, eu era praticamente um bicho do mato. Sou do interior mineiro e de família grande, de repente me vi sozinha e numa cidade grande. Tinha medo de sair de casa, não conhecia ninguém. Eu e meu marido viemos sozinhos para cá porque ele recebeu uma ótima proposta de trabalho. Então não tivemos como rejeitar. Larguei tudo e vim”. Lívia já mora há três anos na cidade e conta como conheceu Roberta e seu projeto: “Por coincidência, morávamos no mesmo prédio e, um dia, na academia, começamos a conversar, quando expus minhas dificuldades para ela. Hoje, além da ajuda servida a Lívia, Roberta acabou se transformando em uma das melhores amigas da mineira. “Acabamos virando amigas, a Roberta é muito comunicativa, não tem como não gostar
dela. Além do mais, depois de tudo que ela fez por mim, não teve outro jeito”, brinca Lívia. A enfermeira ainda salientou outro benefício que o trabalho de adaptação da At Home proporcionou a ela. “O trabalho da Roberta faz com que a gente se sinta mais confiante e acredite mais na gente. Hoje estou prestes a realizar um sonho da minha vida. Vou cursar medicina na UFF (Universidade Federal Fluminense) e pra isso terei que me mudar, sozinha para Niterói. Se fosse antigamente, com certeza eu não iria, o medo não me permitiria nem fazer as provas. Depois desse período de adaptação, acabei ficando mais corajosa. O medo existe, mas não me impede de mais de nada”. Roberta contou para nossa equipe os motivos que levam as pessoas botarem barreiras para alcançar seus sonhos: “Quando estamos com medo, é normal que nós mesmos nos imponhamos dificuldades e barreiras.
No caso da Lívia, era o fato de ela ser mais velha do que os demais estudantes. Mas depois desse obstáculo vencido, ela conseguiu atingir o sonho dela”. Lívia ainda contou que se não tivesse se adaptado ao Rio de Janeiro, teria uma grande chance de ter voltado para a sua cidade natal. “Sou de família grande, não ia conseguir me acostumar a viver sozinha aqui”. Esse é outro ponto destacado por Roberta na importância dessa adaptação: “Se a esposa não está bem, automaticamente isso ira interferir no dia a dia do casal. Esse pode ser um fator que muitas vezes faz com que o homem desista do emprego para voltar à sua cidade natal, ou pode até mesmo gerar grandes crises no relacionamento que podem culminar em divórcio. Pode parecer uma coisa pequena, mas na realidade é um fator muito importante”. Para a realização do processo de adaptação, Roberta conta um pou-
co quais são os primeiros passos: “Primeiro a gente conversa para entender o cliente e suas necessidades, depois vemos como trabalhar com cada um”. Para ela, cada cliente tem seu tempo próprio de adaptação e para sanar suas necessidades. “Há pessoas que ficam três meses no processo da adaptação, e percebo que elas precisam de mais tempo. Por outro lado, algumas pessoas ficam apenas algumas semanas até conseguirem o que querem. Cada caso é visto isoladamente”. Além do trabalho com os novos residentes, Roberta ajuda também estrangeiros que vêm para a cidade a passeio. “Algumas vezes os estrangeiros chegam ao Rio de Janeiro e só querem traçar um caminho para poder conhecer os melhores pontos da cidade para visitar, comer e passear. Nesses casos, nós apenas sentamos com eles e conversamos para ajudá-los a traçar o destino de uma forma mais agradável para eles”.
Roberta Zizza e Lívia Ribeiro
19 >>
20
Os serviços ainda podem ser feitos com acompanhamentos diários, em que um funcionário passa o dia com o casal ou apenas faz um mapeamento do percurso, para o casal traçar sozinho. Para ajudar os estrangeiros que chegam ao Rio de Janeiro, Roberta fechou parceria com uma
escola que ensina português para estrangeiros. “Essa parceria traz ótimos frutos para nós, pois a família que vem de fora ganha mais uma ajuda para a adaptação na cidade”. Ela também explica que o projeto inicialmente tinha o foco apenas em estrangeiros. “A ideia inicial era ajudar quem vinha de
fora do país, mas observamos a gigantesca demanda nacional, então vimos uma nova possibilidade”. Outro aspecto importante que Roberta passa para seus clientes é que “a adaptação tem um tempo necessário para acontecer, e que todo o apoio dado a quem chega gera segurança e não dependência.”
21
Economia
Oásis econômico?
22 Olegas Orlovas, investidor internacional
Nos últimos anos, o mundo tem sido movimentado pela crise de endividamento dos países europeus, que tem derrubando bolsas e governos. Em meio a essa turbulência econômica, o Brasil conseguiu manter a inflação dentro do controle, de acordo com o regime de metas estabelecido, e alcançou uma melhora nas contas públicas. Além disso, a capacidade de crescimento do país tem atraído olhares de muita gente de fora. É o caso de empresário russo Olegas Orlovas, CEO da Umidex Investimentos Imobiliários, que é uma empresa brasileira fundada por investidores europeus. Há quatro anos no Brasil, ele conta que o que o atraiu foram as gran-
des oportunidades de investimentos, o que na Europa tem sido bem difícil de sustentar, pois há muita competição. “Aqui há muita coisa pra crescer e muito espaço para criar melhor qualidade. O brasileiro já é preparado, pois tem produtos diferenciados, tem viajado muito, a educação cresce, além de possibilidades financeiras”, afirma. Na opinião de Olegas, o crescimento brasileiro pode ser visto como o dos Estados Unidos e da Europa na década de 90. Para ele, depois de 2008, a situação econômica europeia ficou muito difícil, porém seus negócios não quebraram por ele não ter trabalhado tanto com bancos. De lá para cá, o empresário russo acre-
Econom
Shopping Metropolitano | 2º Piso Shopping Recreio | 1º Piso
dita que o europeu vê o Brasil de uma maneira melhor. A aposta no país é sustentada por ele, por meio de números na economia que ele mesmo destacou. “Quando houve a crise imobiliária, a porcentagem do empréstimo pelo produto total foi de 80% a 140%, enquanto que no Brasil só foi de 5% a 6%. Então, o país tem mostrado um bom desempenho”, declara Olegas, que vê o brasileiro como um povo que gosta de lazer, bons produtos e qualidade. É por meio desse perfil que os projetos do investidor russo têm sido guiados. Entre os empreendimentos em planejamento, estão os “apartamentos inteligentes”, nos quais se pode controlar tudo por meio de sistemas de automoção, com clubes, academia, tecnologias postais etc. Tudo com um toque de inovação. Esse será o 28º lançamento de Olegas, o primeiro no Brasil. Além desse projeto imo-
mia
biliário, o russo investirá em terminais postais, o que, para ele, vai melhorar a vida de muitas pessoas. A Barra da Tijuca vai crescer muito e ficar melhor que a Zona Sul, na opinião do investidor, pois há um planejamento melhor com relação às tecnologias e áreas de lazer. “A natureza presente na região também colabora para a di-
vulgação dos nossos projetos, pois é muito importante manter essa conexão com o meio ambiente”, relata o empresário. Com a proximidade de eventos no Brasil, Olegas diz que eles vão chamar bastante atenção, mas é preciso ter muito cuidado, porque, em sua visão, é possível que, depois das Olimpíadas, a economia desacelere.
23
Economia
24
Feira de trocas E
m vez de acumular objetos fora de uso dentro de gavetas e armários ou mandá-los para o lixo, por que não trocá-los por algo mais produtivo? Essa é uma das ideias da feira solidária. Inspirados em eventos de Salvador e Amsterdã, Gabriel Figueira e Martin Draghi, jovens moradores do Recreio dos Bandeirantes, tiveram a iniciativa de fazer a primeira edição na Zona Oeste, com o objetivo de reunir moradores e visitantes do Recreio na, busca de um convívio e uma confraternização maior entre eles. É comum acontecer, principalmente em meio à correria do dia a dia da cidade grande, de muitos vizinhos não trocarem uma palavra. A feira solidária veio para quebrar esse gelo e estabelecer uma interatividade maior entre moradores, além de ajudar o meio ambiente, aumentando a rotatividade de objetos que em tempo recorde poderiam parar no lixo. “Essa história de não conhecer a vizinhança me incomodava muito. Por isso, resol-
vemos trazer a feira para o bairro, além, é claro, de reutilizar itens que para outros não tinham mais utilidade”, ressalta Martin. Inicialmente a divulgação foi feita boca a boca entre os amigos de Martin e Gabriel, depois surgiu a ideia de chamar as pessoas através das redes sociais, nas páginas do bairro do Recreio dos Bandeirantes e da Praça Augusto Ruschi, ponto escolhido para o encontro.“Decidimos fazer essa divulgação via rede social porque esse é um meio que atrai o olhar de várias pessoas, não só moradores do Recreio como de outros bairros também, que podem
aderir à ideia em sua própria vizinhança”, afirma Gabriel. Os moradores abraçaram a causa e aprovaram a iniciativa dos jovens. Pessoas como Regina Gonçalves, frequentadora da praça e residente do bairro há 19 anos, acataram ao pedido dos jovens pelo Facebook. “É a primeira vez que participo de uma feira como esta. Vi a divulgação pela página do bairro e resolvi passar aqui mais cedo para ver o movimento e, quando vi que os meninos já estavam aqui, corri em casa para trazer alguns objetos que estavam fora de uso para trocar”, afirma.
Gabriel Figueira um dos idealizadores do projeto
E não foram só os adultos que resolveram se desapegar dos objetos inutilizados. A pequena Mariana Bussi (2 anos e meio), incentivada pela mãe, Stephanie Bussi, levou vários brinquedos para troca e fez questão de ajudar a mãe a arrumá-los sobre uma canga de praia no meio da praça. “Sempre ensino minha filha a se desapegar e não acumular objetos em casa. Quando falei pra ela que poderia trocar os brinquedos antigos por novos, ela foi a primeira a organizar os que não queria mais”, comenta a mãe. No dia 16 de março, moradores e visitantes do Recreio tiveram uma manhã de domingo diferente. Quem passava pelo local queria ver o que acontecia.Várias pessoas paravam e perguntavam se os produtos estavam à venda e quando
tomavam conhecimento que era uma feira de troca, se surpreendiam e parabenizavam os jovens pela iniciativa, além de não esconderem a vontade em participar. Uma dessas pessoas foi Vanda Simão, que parou para prestigiar o evento. “Achei a ideia desses jovens excelente. Essa feira é uma ótima oportunidade de confraternizar com os vizinhos que mal conhecemos, pois além de trocar ideias e calor humano, podemos fazer novas amizades. Com certeza participaria em outra edição e indicaria para amigos e conhecidos”, ressalta Vanda. A primeira edição da feira solidária no Recreio dos Bandeirantes foi um sucesso, e os organizadores já planejam realizar o evento uma vez por mês. “Essa primeira >>
25
Essa história de não conhecer a vizinhança me incomodava muito e por isso resolvemos trazer a feira para o bairro, além é claro de reutilizar itens que para o outro não tinham mais utilidade.
foi mais para vermos a aceitação dos moradores e se eles realmente iriam aderir à ideia. Percebemos que muitos se interessaram e, por mais que não tivessem trazido objetos, afirmaram que participariam outras vezes. Espero que mais pessoas embarquem conosco nessa ideia e que essa praça esteja lotada nos próximos encontros”, afirma Gabriel.
26
Vanda Simão adorou a feira
Martin Draghi amigo de Gabriel, ajudou a concretizar a ideia da feira
Stephanie Bussi e Mariana Bussi, mãe e filha aderiram à ideia da Feira
27
Ballet
28 A dança
é pra todos
O
riginário das cortes italianas renascentistas do século 15, o balé ficou famoso em todo o mundo como uma arte que mistura teatro, música e força física. Conhecida como uma das danças mais bonitas do planeta, o balé ganhou força de verdade na França. Desde sua origem até os tempos de hoje, milhares de pessoas passaram por essa arte da dança, e isso fez com que surgissem inúmeras academias de dança, como a Bolshoi, San Francisco, Royal Ballet, entre muitas outras. Toda menina quando pequena dá seus primeiros passos no balé, já os meninos tentam a sorte no futebol ou no judô. Contudo, alguns meninos escolhem tentar o balé em vez de chutar uma bola ou derrubar seu adversário em uma luta. Em muitos países, essa seria uma transição normal e saudável,
mas o mesmo não acontece no Brasil, como conta a diretora artística e proprietária da escola de dança Petite Danse, Nelma Darzi. “Ainda existe um forte preconceito entre os homens de classe média. Geralmente eles não querem que seus filhos façam balé. Preferem que joguem futebol ou façam qualquer outro tipo de esporte, menos isso”. Esse preconceito se dá devido ao estigma de que o balé seria uma atividade praticada apenas por mulheres e homossexuais. Mas Darzi mostra que a realidade pode ser bem diferente: “Muita gente acha que todo bailarino é gay. Claro que existem homossexuais no balé, assim como em qualquer profissão”. Os bailarinos que optam por seguir essa profissão acabam se tornando vítimas do preconceito dos familiares e dos amigos: “Às
Abaixo o
vezes, os pais não aceitam que o filho seja bailarino. Eles agridem, ofendem e ignoram seus filhos”. Alguns acabam se transformando em piada para os amigos, como o caso do recém-chegado à companhia de Darzi, Jean Pierre. Aos 22 anos, Jean lembra como era tratado pelos colegas, de colégio: “Comecei a dançar com 15 anos, e os garotos do colégio ficavam fazendo brincadeiras, falando coi-
Yitzhack Davi recebeu o apoio da família desde o início.
sas como ‘Lá vai o bailarino’ etc. Mas sempre tentei relevar tudo isso e passar por cima sem me ofender”. Jean, assim como os amigos Lucas Mury, Hiago Castro e Yitzhack Davi, faz parte do projeto social criado por Darzi, chamado Dançar a Vida, que tem como objetivo possibilitar que alunos de baixa renda ou de outros cantos do país aprendam um pouco mais da arte do balé. Darzi conta uma das mais frequentes maneiras que alguns alunos encontram para poder praticar o balé. “Muitos acabam tendo que mentir em casa e dizer que vão para o futebol ou para a academia de ginástica, e em vez disso, frequentam as aulas de balé”. Darzi, no entanto, aponta o apoio familiar como o principal fator predominante para o futuro dos bailarinos. “Quando o apoio da família existe, tudo fica mais fácil. O certo é que, quanto mais cedo os >>
Jean Pierre não se deixou abalar pelas brincadeiras dos colegas de escola.
Lucas Mury: “Minha família teve muito receio quando disse que viria para cá”.
29
30
alunos começarem, melhor para eles. O balé necessita de um tempo para que se tome forma”. E o apoio familiar foi importante para que os alunos Hiago Castro, vindo do Maranhão, e Yitzhack Davi, de Nova Friburgo, pudessem correr atrás de seus sonhos. “No início, minha família imaginou que seria só um hobby. Mas mesmo quando eu disse que queria vir tentar a sorte no Rio de Janeiro, eles me apoiaram”, relata Hiago. Para Yitzhack, o suporte que recebeu de seus pais foi um facilitador para que ele pudesse mudar de cidade e tentar seu futuro. “Sem o preconceito dentro de casa, tudo é muito mais fácil”, afirma. Já Lucas conta que a família apoiava que ele praticasse no início, mas não gostou da ideia de se mudar de sua cidade natal, Nova Friburgo, para tentar a carreira na capital. “Eles sempre deixaram que eu dançasse, mas nunca gostaram da ideia de me ver trabalhando com isso.Tiveram muitos receios quando disse que viria para cá”, diz. Darzi alertou também para a importância do homem dentro do balé. “Muitas das coreografias que existem no balé precisam obrigatoriamente de um homem, que levanta ou segura a bailarina no ar. O homem é extremamente essencial dentro da dança”, explica. Por Hiago Castro carrega a bailarina Alba Gomes na coreografia.
31
Jean Pierre, Lucas Mury, Hiago Castro e Yitzhack Davi posam com a diretora e proprietária da Petite Danse, Nelma Darzi.
32
fazer parte de uma das quatro escolas profissionalizantes da cidade, o trabalho da Petite Danse já formou inúmeros bailarinos, que hoje fazem parte do corpo de baile de grandes companhias. Destaque para os bailarinos Flaviano Mesquita e Herick Moreira, atualmente na Cia Salzburg Ballet da Áustria, Helio Henrique, da Companhia Boston Ballet, e o
bailarino Diego, Lima do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Agora a escola de Darzi chega até a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, no Empório Cidade Jardim. Criada inicialmente na região da Tijuca, Zona Norte da cidade, a escola resolveu expandir e atender os alunos da região da Barra. “Quando a escola existia apenas na Tijuca, recebia diversas
cobranças de alunas e ex-alunas que queriam que eu abrisse uma filial na Barra. Primeiramente abri na região do Itanhangá, e, agora, para atender as pessoas da região da Abelardo e adjacências, viemos para o Cidade Jardim”. A escola de Darzi chega à região para quebrar velhos paradigmas impostos e mostrar que o balé é sem dúvida coisa de homem também.
Ortopedia e Traumatologia Cirurgia de Ombro e Cotovelo Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo
Av. Paisagista José Silva de Azevedo Neto, 200 - O2 Corporate & Offices Bloco 07 - Ecology - Sala 330 - Barra da Tijuca - CEP 22775-056 Tels.: (21) 3736-7044 | 3736-7045 E-mail: yonder@cremerj.com.br | yondersanrj@gmail.com.br
Preservação
S.O.S. GATOS I nfelizmente, os casos de animais abandonados em todo o país só aumentam. Aqui na Barra não é diferente. Nos arredores do Canal de Marapendi, são frequentes os casos de abandono de gatos. Preocupados com esta situação, alguns moradores, vizinhos do canal, criaram a Associação Gatinhos do Canal Marapendi. Há oito anos, eles desenvolvem um trabalho de apoio aos bichanos, com alimentação, tratamento médico e adoção. A advogada Leila Machado é uma das voluntárias da
Associação e se revolta com a negligência das pessoas.“Infelizmente muitos confundem o nosso trabalho. Pelo fato de cuidarmos desses animais, as pessoas pensam que podem abandoná-los aqui, mas não é bem assim que funciona”, comenta. A associação possui parceria com clínicas veterinárias, mas não é o suficiente para reparar todos os gastos, pois todo o dinheiro investido em alimentação e tratamentos é arrecadado entre os voluntários, que hoje somam 20 pessoas. Daniela Cavalieri e Ana Carolina
Abrahão são duas dessas pessoas. “O que fazemos é por amor aos animais”, comentou Daniela. Atualmente, no entorno do canal há uns 15 animais. São vários os motivos que levam as pessoas a abandonarem os animais, e os principais são mudanças de residência e viagens. Essa situação contradiz o fato de que hoje é cada vez mais fácil viajar com bichinhos de estimação. Além do que, ultimamente, o número de hotéis especializados em pet só vem aumentando. Uma das soluções para esse controle populacional é fazer a castração. Muitas vezes, donos de gatas que têm ninhadas não sabem onde deixar os filhotes. “Para que isso não aconteça e o número de abandono nos arredores do canal não aumente, a associação indica lugares que castram a um valor acessível”, afirma Leila. A autônoma Denise Farah, 65 anos, é uma das lutadoras pela causa animal. Ela é o exemplo de que não existe idade para fazer algo pelos animais, pois além de ajudar os gatos do canal, apoia também os voluntários do Campo de Santana, um dos lugares de >>
33
34
Denise, Daniela e Ana Carolina fazem parte da Associação dos Gatinhos do Canal de Marapendi
maior incidência de abandono de felinos. Frequentemente, Denise, juntamente com pessoas engajadas na causa, organiza feiras de adoção nas mediações da Barra. Ela acredita que o assunto vai muito além do desrespeito aos animais. “Isso é uma questão de educação. Na minha opinião, as crianças deveriam ser educadas desde pequenas a não maltratar os bichos, com a ajuda dos pais em casa e das escolas, que poderiam desenvolver aulas para ensinar os pequenos a cuidar dos bichos com carinho”, lembra Denise. >>
Filhote abandonado recentemente nas mediações do Canal.
35
Para ajudar A Associação dos Gatinhos de Canal do Marapendi não tem fins lucrativos e, por isso, precisa da colaboração de pessoas que desejam apoiar a causa ou queiram adotar um gatinho. Ficou interessado pelo projeto? Então ajude: entre em contato pela página do facebook: Gatinhos do Canal de Marapendi.
36
37
Trânsito
Mobilidade urbana
38
A
ponte estaiada, na Avenida Ayrton Senna, veio para desafogar o trânsito na região e faz parte da Transcarioca. Segundo a Prefeitura, foi usado na construção o que há de mais moderno em tecnologia e materiais especiais, como cera de petróleo para proteger as partes metálicas da corrosão. Os mastros de 48 metros, onde são fixados os estais, comportam um peso entre 350 e 650 toneladas, cada um.
O vão de aproximadamente 300 metros sobre a Lagoa de Jacarepaguá minimiza o impacto ao meio ambiente e deixa o leito da lagoa totalmente livre. Construída sobre o rio Camorim, a ponte estaiada é uma estrutura mais complexa do que aparenta. Considerada uma obra de arte, ela não possui pilares sobre as águas e é suspensa pelos famosos estais. É através desse projeto arquitetônico de 131 metros de extensão que vai
passar o ligeirão da Transcarioca, ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Mas o que se imaginou ainda não está cem por cento. Há retenções, e novas obras precisam ser realizadas. O vereador Carlos Caiado briga pela implantação do sistema viário secundário da Barra, que permitirá a construção de vias como a Via Parque, a Via 4, a conclusão da Avenida Dulcídio Car-
39 Vereador Carlos Caiado
doso e também da Avenida Canal de Marapendi, e dessa forma, auxiliará no alívio do tráfego nas Avenidas das Américas e Ayrton Senna, as principais do bairro. Há inclusive o caso específico do prolongamento da Avenida José Silva de Azevedo Neto: estranhamente, a Prefeitura só está execupista que não esta no projeto pista que esta no projeto
tando a projeção das pistas sentido BarraShopping, e não no sentido Ayrton Senna. A via teria pistas nos dois sentidos, o que permitiria aos moradores da Península ter acesso ao final da Avenida Ayrton Senna, evitando o tráfego desde o seu início. Caiado cobrou uma explicação da Prefeitura quanto a esse fato, mas ainda não obteve esclarecimentos. Nossa equipe de reportagem acompanha essa queda de braço e vai manter você sempre informado. Para os moradores da Avenida Abelardo Bueno e entorno, qualquer mudança no trânsito nessa região afeta a vida de todos. Em caso de dúvidas, escreva pra gente: jornalismo@idesigncom.com.br.
Arte e brincadeira
A Barra oferece diversas atividades para criançada e toda a família, e de graça. Nesta edição, trazemos a programação da Cidade das Artes e do Shopping Metropolitano. Agende-se!
40
CIDADE DAS ARTES 25/03 (terça-feira) | Festival 15 x Áustria Mostra de Cinema – exibição em blu-ray de filmes austríacos (sessão infantil) Sissi, a Imperatriz (Sissi, Die Junge Kaiserin, drama histórico, 1955, 102 min), de Ernst Marischka Sinopse: A jovem Sissi (Rommy Schneider) acompanha sua irmã mais velha durante a recepção ao jovem imperador austro-húngaro Franz Josef (Karlheinz Böhm), quando seria oficializado o noivado dos dois. Sem saber que Sissi é irmã de sua futura noiva, o imperador se apaixona por ela. Elenco: Romy Schneider, Karlheinz Böhm e grande elenco - 14h 26/03 (quarta-feira) | Oficina de Cordel Folias Brasileiras - 10h 29/03 (sábado) | Oficina de livros digitais com Ricardo Gadelha - 15h Um bate-papo divertido com o ator e narrador Ricardo Gadelha, que apresentará alguns dos maiores sucessos da produção recente de livros digitais no Brasil. Gadelha vai compartilhar suas experiências pessoais no processo de criação e desenvolvimento de Os Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, A Princesa e o Sapo e Arrepio!, provocando os pequenos leitores a construir sua própria história para os livros
SHOPPING CENTRO METROPOLITANO 23/03 (domingo) | A Bela Adormecida A Bela Adormecida é a história da princesa Aurora, que é enfeitiçada no dia do seu aniversário e fadada a cair em um sono profundo, tendo como única salvação um beijo de seu verdadeiro amor. Armado com o escudo Mágico da Virtude e com a Espada da Verdade, o príncipe Felipe enfrenta Malévola, resgata Aurora, e eles vivem felizes para sempre. Piso 2 | 17h 30/03 (domingo) | Aladim e a Lâmpada Maravilhosa O romântico clássico do Aladim conta a história de um jovem aventureiro que se apaixona pela princesa Jasmine. Só que Aladim tem uma missão: entrar na caverna dos tesouros para resgatar uma lâmpada mágica trancada por mais de 10 mil anos, trazendo à tona uma história recheada de aventuras e muitas descobertas. Piso 2 | 17h
41
SHOPPING METROPOLITANO BARRA - L2 - Loja 2096 - Tel: 3095-9061
Kids
Arte para divertir
e desenvolver
42
S
e há uma coisa que todo mundo tem certeza é que criança adora fazer arte. Brincar, pular, cantar, desenhar, rabiscar, pintar, colar, subir, descer, dar cambalhota, se esconder... ufa! Para a criança, tudo isso é arte mesmo, seja no sentido de “traquinar” ou no desenvolvimento da habilidade de produzir coisas belas a partir de uma matéria-prima qualquer, e não há fase melhor para desenvolver a criatividade e a sensibilidade artística que a infância. Arte, nesse caso, não deve ser compreendida apenas como lazer. Uma educação rica em artes na infância pode aumentar em 17,6% as chances de uma criança ingressar no ensino superior e conseguir um bom emprego. Por outro lado, a ausência de atividades criativas pode elevar em cinco vezes
as chances de um jovem, a partir dos 26 anos, se tornar dependente de ajuda financeira ou assistência pública. Esses são alguns dos dados do estudo “¡Buenos días creatividad!” (“Bom Dia, Criatividade”, em tradução livre), realizado pela Fundação Botín, da Espanha. Na Barra da Tijuca já é possível encontrar locais onde as crianças podem exercitar a criatividade em horários alternativos aos da escola. No Shopping Metropolitano Barra, o Bambini Park, que já é um espaço de entretenimento infantil, oferece entre seus serviços o Clubinho de Artes. Destinado a crianças de 2 a 9 anos, o Clubinho oferece atividades diversas como pintura, desenhos, teatro, fantoches e dança. Tudo sob a supervisão de uma pedagoga. “Realizamos atividades variadas, sempre
visando estimular a criatividade e o interesse das crianças. Não é só brincadeira, as crianças aprendem noções de cores básicas e formas geométricas, com o objetivo não apenas de entreter, mas também de fazê-las entender a arte”, explica Ana Cristina Moura, instrutora do Clubinho.
possa colorir em casa. Depois de pronto, ele mostra a obra-prima dele para a gente”, conta Rosana Fernades, mãe de João Fernandes, de 5 anos. “Eu gostei de que as turmas mesclam crianças com idades diferentes, isso ajuda na socialização das crianças, e acho que de alguma forma contribui para que elas acelerem o aprendizado, vendo como as crianças mais velhas se comportam” afirma Darci Moschioni, pai de Isabela, 2 anos. A programação do Clubinho de Artes é pautada também por datas
comemorativas. Dia do Índio, Dia da Árvore, Páscoa e outras servem como tema para pinturas e teatrinhos, e abrem a oportunidade para a que as crianças pensem no significado de algumas datas. “A “arte-educação” oportuniza ao indivíduo o acesso à Arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento. Nós os estimulamos a aprender brincando, e eles vão entendendo o mundo ao mesmo tempo que constroem seu próprio universo lúdico”, destaca Ana. Arte é isto: o intercâmbio de conhecimentos, a socialização entre as crianças e descoberta de novas possibilidades.
Informe Publicitário
Para ter certeza de que o investimento no desenvolvimento artístico da criança está dando certo, os pais têm acesso a todos os registros de atividades feitas por seus filhos. Tudo que é feito fica registrado e guardado em uma pasta individual, uma espécie de portfólio de cada aluno. Além do registro físico, no final do semestre será apresentada uma pecinha de teatro para os pais, para fechar com chave de ouro. Os responsáveis afirmam que já é possível notar a mudança de comportamento e o novo interesse das crianças por atividades de pintura, teatro e desenhos. “Como toda criança na idade dele, meu filho gosta de vídeogame e jogar bola, mas agora ele pede sempre que a gente compre livros e revistas que ele
43
Serviç s
Pink Festas Tudo o que a sua festa precisa, nós alugamos para você! Mesas para até 10 pessoas | Mesas de vidro ou pranchão | Toalhas | Rechauds | Tinas Móveis provençais | Isopor | Louças | Cx. térmica | Lonas | Tendas | Churrasqueira | Puff Espaço lounge | Garçom / Copeiro e fritadeira | Brinquedos Fornecemos Bebidas | Gelo | Carvão | Água www.pppinkfest.com.br | contato@pppinkfest.com.br
(21)
2440-9017 | 2440-9226 | 7809-3650 | 99331-8417
Taxi dog Hospedagem • Banho e tosa • Venda de cães e gatos Pet com acessórios e rações • Entrega de produtos e rações Consultas veterinárias e vacinas
Faça parte do nosso clubinho e ganhe uma hidratação
Tel.:
4102-4995
(21) Av. Salvador Allende, 6.700 - loja 120 Shopping Bandeirantes - Recreio
Tudo para a sua festa ! VENDAS DE FANTASIAS | DESCARTÁVEIS EM GERAL DECORAÇÕES TEMÁTICAS GULOSEIMAS, BALAS E DOCES | COBERTURAS E CHOCOLATES TNT LISO/ESTAMPADO TÁBUAS E PRODUTOS PARA BOLO/CONFEITARIA ARTIGOS PARA FESTAS DE ÉPOCA ENCHEMOS BOLAS COM GÁS HÉLIO
3649-9795 | 7895-3905 | ID:24*46790 Estr. dos Bandeirantes 1430 - Sobreloja
Seu evento com o Cantor Luiz André terá muito mais Dança e Alegria com todos os Ritmos: Axé, Forró, Samba, Sertanejo Universitário, Rock and Roll, Anos 80 e muito mais, pra ninguém ficar parado.
Produção Liliane Leal: 21
(Mercadão de Jacarepaguá)
98322-0028 | 99810-3606
www.showluizandre.com | lilianeleal.rj@gmail.com
Segurança, tranquilidade e lazer... essa é a nossa filosofia Manutenção e limpeza de piscinas (técnicos qualificados pela FEEMA) Guardião (formados pelo GMAP) | Instalação | Aquecimento | Banheiras de hidromassagem Consertos de bombas e equipamentos | Produtos químicos Venda de equipamentos | Construção e reformas
Atendemos no Rio e Grande Rio Orçamento sem compromisso
julisbellapiscina@hotmail.com
Tel.: 7875-9213
/ 97616-5639
ANUNCIE AQUI
3471-6799
CONHEÇA NOSSAS PUBLICAÇÕES
www.idesigncom.com.br | issuu.com/idesignecomunicacao
47
A sua Honda da Barra
Deseja mais espaço sem comprometer o casamento? Compre um Honda.
48
Narita. A sua Honda da Barra. Venha conferir nossas condições especiais.
Recorte este cupom e leve até a Narita para ganhar um brinde especial na compra do seu Honda.
BARRA DA TIJUCA A sua Honda da Barra
Av. das Américas, 2.001
3987-8888 hondanarita.com.br