Abelardo Bueno em revista by Grupo Coruja

ANO | 01 EDIÇÃO | 01

Condomínio com jeito de resort Viver como se estivesse de férias

Abelardo Bueno: Hoje uma avenida com jeito de bairro. Em breve, uma avenida com cara de cidade

Opinião:

O boom imobiliário e o crescimento da região

Foto:rio2016.com

Editorial

Uma avenida com

jeito de bairro

avenida Abelardo Bueno cresce em ritmo acelerado, perdeu o ar de rua deserta da década passada e se transformou num eixo vibrante que atrai investimentos de diversos setores. A Abelardo será a ARENA nas Olimpíadas de 2016. Abrigará a Vila Olímpica e Paralímpica, o Parque Olímpico do Rio, onde serão realizadas várias competições. Palco do Rock in Rio, ainda oferece a HSBC Arena, Riocentro e hoje é um imenso canteiro de obras. Além dos equipamentos esportivos, o boom imobiliário é visível, basta uma rápida passada pela Avenida. O Centro Metropolitano da Barra, que faz parte do plano do arquiteto Lucio Costa, idealizado há 40 anos, sai do papel com grandes mudanças do projeto original e

não será mais a sede administrativa do município. Mas o complexo de cinco milhões de metros quadrados contará com shoppings, salas comerciais, prédios residenciais, áreas de lazer e, possivelmente, hospitais, hotéis e escolas. A região, já considerada por muitos o coração da Barra, num futuro próximo concentrará mais de 140 mil pessoas. A avenida é espelho do crescimento e se estrutura para abrigar uma população maior que a de muitas cidades brasileiras. Aqui, tudo é superlativo, grandioso, e o movimento de famílias inteiras chegando supera qualquer previsão inicial. Para registrar esta avenida com jeito de cidade e as avenidas vizinhas, nada mais direto que uma revista que será distribuída em cada condomínio. Uma revista

que chegará até você, que acabou de mudar e precisa construir uma rotina de viver e viver bem, com a qualidade que veio buscar aqui. Nossa revista já traz um jornalismo dinâmico e um guia de serviços. Estamos apenas começando. Muito há que se fazer, descobrir e divulgar. E esperamos que você seja nosso parceiro nest a nova empreitada. Contribua, sugira pautas, colabore com este novo veículo de comunicação, escreva pra gente. Abelardo Bueno em Revista quer saber a sua opinião sobre lazer transporte, segurança, enfim, tudo que é preciso para a vida de um novo bairro. Aguardamos você.

Editor Tereza Dalmacio jornalismo@idesigncom.com.br

Sumário

Avenida Abelardo Bueno

Out. 2013 | ANO | 01 EDIÇÃO | 01

Opinião

“Se essa rua fosse minha...”

Canteiro de Obras

24 Saneamento 40 Shopping Via Parque 4

Arena dos Jogos Olímpicos, palco de grandes shows e

grandes feiras

O macro da

Por Cristiano Kubis

Abelardo Bueno

avenida Abelardo Bueno é uma das áreas que mais crescem no Rio de Janeiro. Com isso, ganha cada vez mais importância no cenário comercial. A região é rodeada de grandes condomínios, receberá o Shopping Centro Metropolitano, e só em 2011, foram lançadas 1.741 unidades na via, segundo a Associação de Dirigentes de Empresas de Mercado Imobiliário (Ademi). Todo esse panorama tem explicação. Além da saturação das avenidas Ayrton Senna e das Américas, em sua volta estão as principais acomodações de eventos da cidade, o Rock in Rio, o HSBC Arena, o Riocentro e muitas instalações dos Jogos Olímpicos de 2016. São importantes acontecimentos que atraem gente do mundo inteiro, mas também são motivo para diversas obras estruturais.

Uma delas é o Parque Olímpico. Localizada no antigo Autódromo de Jacarepaguá, a área, que é do tamanho do bairro do Leme, receberá mais de 120 mil pessoas por dia durante a olimpíada. No local, ocorrerão disputas de 14 modalidades olímpicas e nove paralímpicas. No espaço também haverá disputas também de ciclismo, basquete, tênis, entre outros esportes. A ideia da organização é aproveitar as instalações temporárias e definitivas como legado após os jogos olímpicos. Maria Silvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), espera que, com as transformações geradas pelos jogos olímpicos, o Rio se torne a melhor cidade do Hemisfério Sul para se viver, trabalhar e visitar.

“Um bom exemplo é a arena de handebol do Parque Olímpico, que após 2016 será transformada em quatro escolas. Desde o início da preparação para o Rio 2016, nossa preocupação é que o legado esteja estabelecido antes do fim do evento. Nossa meta é atender todas as demandas do COI com excelência, realizar jogos inesquecíveis, mas sempre priorizando as necessidades da cidade”, disse a presidente da EOM. Para os jogos, serão construídas instalações temporárias, como uma arena de handebol, um centro de esportes aquáticos, duas quadras secundárias

de tênis e seis quadras de aquecimento de tênis. Além desses equipamentos provisórios, outros novos serão construídos em definitivo. Entre eles está um novo velódromo, uma quadra principal de tênis, sete quadras secundárias de tênis, um Centro Principal de Mídia (CPM), um Centro Internacional de Transmissão (IBC) e um hotel. Sim, a olimpíada, sem dúvidas, atrairá um público grande para a região. Mas, na atualidade, a Abelardo Bueno já é importante no cenário de acontecimentos da cidade. Responsável por grandes produções e por trazer milhares de pessoas ao ano para a avenida, o HSBC Arena é hoje o principal espaço multiuso do Rio de Janeiro e um dos mais modernos do Brasil. Com estrutura de grandes arenas esportivas do mundo, a

arena acomoda um público de até 18 mil pessoas. É totalmente climatizada, tem bares em todos os níveis, estacionamento para mais de mil veículos, elevadores e um heliponto. O espaço é o mais procurado para shows de bandas consagradas e eventos esportivos, como, por exemplo, o UFC. Pela primeira vez no Brasil, o HSBC Arena vai fazer história sediando um jogo da NBA, entre Chicago Bulls e Washington Wizards. Não para por aí não. Mais veterano na região, o Riocentro também traz muita gente à Barra da Tijuca, e a Abelardo Bueno é caminho. Palco dos maiores acontecimentos nacionais e internacionais realizados no Brasil, o centro de convenções recebe, nos cinco pavilhões interligados e climatizados, cerca de 90 even-

tos por ano e uma média de 1 milhão e 800 mil visitantes. A versatilidade exclusiva do local permite que espaços e salas modulares possam ser adaptados ou customizados para acomodar qualquer formato de evento, de acordo com a sua necessidade. No ano passado, o espaço trouxe os principais representantes de Estado do mundo na RIO+20, e de dois em dois anos promove a maior feira literária do Brasil, a Bienal do Rio. São muitos atrativos. Antigos e muitos novos. Por isso, o fluxo de pessoas aumenta. Seja para morar ou fazer turismo, nestes

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próximos anos, o processo irá continuar. Para tentar facilitar o trânsito na região, muitas obras estruturais também estão sendo feitas. Entre as mais importantes, a Transolímpica e a Transcarioca são a solução para trafegar. Com as obras adiantadas, a próxima a ser entregue é a Transcarioca, em 2014. Ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, esse corredor

prevê a diminuição de até 60% no tempo do trajeto, beneficiando mais de 400 mil habitantes. Em passos mais lentos, a Transolímpica terá a função de encurtar a deslocação dos atletas nos Jogos Olímpicos. Ligando o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro, diferentemente de outros BRTs, também será utilizada por carros e não terá cruzamentos e sinais. Sua data de

entrega está prevista para 2015. Quem mora desde a década de 90 na Abelardo Bueno sabe a verdadeira “metamorfose urbana” que aconteceu na região. Em curto espaço, milhares foram morar em grandes condomínios na avenida. Hoje, o metro quadrado custa R$ 7.500, e se depender do que vem pela frente, esse valor pode mudar.

Abelar Bueno

rdo

Condomínios

Se essa rua

fosse minha...

Ilhas de conforto

A 10

CADA SEÇÃO “SE ESSA RUA FOSSE MINHA...”, MOSTRAREMOS A VIDA EM CONDOMÍNIO NA AVENIDA ABELARDO BUENO. INDEPENDENTE DA SOFISTICAÇwÃO DE CADA UM, TODOS TÊM O MESMO CONCEITO: VIVER COM QUALIDADE SEM O ESTRESSE DOS GRANDES CENTROS. NESTE PRIMEIRO NÚMERO, FAZEMOS UM BREVE REGISTRO DE DOIS CONDOMÍNIOS QUE ATRAEM MUITAS FAMÍLIAS. ESPAÇOS QUE PRIMAM PELA SEGURANÇA, CONFORTO, LAZER. VERDADEIROS OÁSIS DENTRO DE UMA CAPITAL COM MAIS DE 6 MILHÕES DE HABITANTES.

Bora Bora

Gosto de P

férias

assar as férias num resort significa ter à disposição um lugar para relaxar, com atividades de lazer e diferentes serviços. Normalmente distantes dos centros urbanos e procurados em folgas prolongadas, esses espaços com harmoniosa mistura entre hotel e clube são disputados por turis-

tas. Com tantos atrativos, seria uma experiência e tanto morar em um local como esse. Parece impossível, mas não é. Esse é o conceito que o Bora Bora Resort Real oferece aos moradores. Em plena avenida Abelardo Bueno, é difícil enumerar a área comum do condomínio. No lazer, os quatro blocos contam com um complexo de piscinas, academia, spa, minigolfe, boliche, cine-

ma, quadras, diversos tipos de salões de festa, inclusive boate, e muito mais. Mas isso não é tudo. O Bora Bora se diferencia também pelos serviços prestados. Com uma ideia de manter o morador o máximo possível dentro do condomínio, a área comum conta com padaria, minimercado, salão de b eleza, espaço kids, bar, restaurante, lan house, entre outras praticidades.

“ 12

Elber Goulart, gerente condominial

Arena, do Rock in Rio e ainda terá vizinhos como a Vila Olímpica e o Shopping Centro Metropolitano Barra.

O Bora Bora deixa aquela sensação de férias sem tempo, sem limite, onde o ritmo da vida frenética de uma grande cidade é suavizado com a estrutura de resort. Por um instante, buzinas e engarrafamentos parecem distantes.

“

Para o gerente condominial do Bora Bora, Elber Goulart, todos esses atrativos fazem o condomínio ser diferenciado na Barra da Tijuca. “Esse conceito atrai o morador que quer viver em um lugar com bastante coisa para fazer, mas também chama atenção daquela pessoa que procura apenas tranquilidade”. Sobre o comércio do condomínio, Elber explica que são cessionários que aproveitam o espaço para oferecer algum tipo de produto. O gerente

ainda diz que são espaços para trazer conforto ao morador. “Traz uma comodidade de não precisar sair de casa para ter acessos a muitos serviços. Tudo isso com um preço melhor do que no lado de fora”, completa. Com uma vista especial para o Complexo Lagunar do Marapendi, o Bora Bora Barra Resort Real tem cerca de 2.500 moradores, em 620 apartamentos divididos em quadro blocos. Entregue hápouco mais de dois anos, oficialmente, o condomínio conta com uma localização privilegiada, perto do HSBC

Villas da Barra

Multiplicando O

os resultados

condomínio Villas da Barra é daqueles lugares aonde você chega e logo reconhece que há unidade e gente querendo fazer o melhor pelo grupo. Esse comprometimento é a marca da Associação dos Moradores da Rua Aroazes (AMA), que há quatro anos trabalha para trazer aos condôminos o que há de mais moderno em termos de segurança e de melhorias para a vida e bem-estar das famílias. Há um ano e oito meses, o condomínio conta com a gestão do presidente Carlos Fonseca, que, junto aos moradores, leva os benefícios “aonde o poder público não está presente”. Carlos, que é servidor público federal, é também um fundadores da AMA. Segundo ele, a Associação nasceu pela necessidade dos moradores por mais segurança. “No início, aqui era bem deserto, mas começaram a ser construídos condomínios de alto padrão pelas redondezas. Como não havia um policiamento constante, começaram a acontecer assaltos. Então, os próprios moradores se juntaram e criaram a Associação”. A união das famílias de fato trouxe grandes melhorias para a região. Atualmente o Villas da Barra trabalha com equipe de segurança

privada 24 horas, além de ter sido criada uma portaria para o controle de quem entra ou sai do condomínio. Além do reforço na segurança, a AMA investiu em outras frentes. “Antigamente as ruas eram de terra batida. Fizemos reivindicação à construtora, mostrando a necessidade da obra, e hoje nós temos todas as ruas asfaltadas”. Outro ponto positivo nessa integração da Associação com a construtora foi a criação de um canteiro central com flores e um gramado bem cuidado, trazendo mais beleza para o nosso bairro e demonstrando um pouco mais do cuidado dos moradores com o ambiente. “Estamos em um ponto da cidade que está em plena expansão. Tudo que fizermos para melhorar o condomínio será uma valorização do nosso patrimônio”. Carlos também contou um pouco mais sobre os projetos futuros da AMA. Entre eles, está a criação de uma praça para os moradores. “Muitos dos condomínios que fazem parte da AMA não possuem quadra poliesportiva. Pensando nisso, resolvemos elaborar esse espaço para as atividades”. Além da quadra poliesportiva, a praça terá um espaço com brinquedos

Carlos Fonseca, presidente da AMA

para crianças, bancos para batepapo e descanso, além de uma academia a céu aberto, para os idosos e para quem quiser se exercitar. A praça traz também uma inovação para o Villas da Barra. “Estamos fechando parceria com profissionais de educação física para orientar e dar aulas na academia. Também iremos criar escolinhas de futebol, vôlei e corrida. Nossa intenção é trazer diversas atividades para todas as idades”, contou Carlos. A praça também será muito útil na produção de eventos que a AMA pretende implantar no condomínio. “Na rua principal do condomínio, fizemos duas festas juninas e uma festa de Natal, com direito a Papai Noel chegando de helicóptero. Queremos fazer mais eventos e levá-los para a praça”. Segundo o presidente, os moradores comparecem em peso aos eventos. Eles se integram completamente às festividades, e é isso que garante um resultado satisfatório. O Villas da Barra é formado por 32 condomínios e, junto com AMA, tem proporcionado bem-estar e qualidade de vida para seus moradores. “Melhorias como a guarita, o asfalto e o parque são conquistas dos moradores, dessa união que resultou na criação da AMA”, finalizou Carlos.

Canteiro

de obras da vez

lhas de tranquilidade, segurança e lazer. Aliado a esse tripé, o conceito de sustentabilidade empregado, desde a construção até as áreas comuns desses pequenos condomínios, define uma nova forma de viver. Assim nascem pequenos bairros, dentro de bairros em grandes centros urbanos. No Rio de Janeiro, a Barra da Tijuca é o canteiro de obras da vez. Grandes condomínios, de casas ou apartamentos, dotados de toda uma infraestrutura, fechados, com vida própria, comprova pesquisa realizada pelo setor imobiliário. Nesses espaços residenciais, Marcelo Parreira, gerente de são oferecidos também diversos serviços, como escola, parque esoperações da RJZ Cyrela portivo e aquático, shoppings, restaurantes, transportes e muito mais. Mas o que será que motiva essa busca? Apenas a segurança ou o desejo de viver com mais qualidade, como no tempo dos nossos avós, da conversa nas esquinas e crianças brincando nas ruas? Para entender um pouco mais esse crescimento, fomos conversar com Marcelo Parreira, arquiteto, urbanista e gerente de operações da RJZ Cyrela.

ABELARDO BUENO: Na sua opinião, existe uma grande motivação para a procura desses espaços, ou é uma soma de diversos atrativos? MARCELO PARREIRA: Eu acho que há uma série de fatores que contribuem pra essa procura e adesão. Ultimamente, vem havendo uma evolução do boom imobiliário. Nas décadas passadas, quando foram criados os grandes condomínios, eles tinham um pouco mais de segurança, estrutura e mais alguns atrativos de lazer, complementando o que a cidade já oferecia. Atualmente, o morador tem serviços que o fazem ganhar tempo para família ou lazer. São minicidades, eu diria. ABELARDO BUENO: Como é iniciar um novo projeto como esse, de criar um grande condomínio com vida própria? Marcelo Parreira: O ponto de partida é a escolha do terreno, baseando-se na legislação, nas condições naturais da área e na viabilidade de execução. Nesse mesmo momento, pesquisa-se o mercado e a tipologia dos moradores para tornar o espaço diverso e rico. Outras pesquisas também são realizadas.

ABELARDO BUENO: O condomínio está pronto. As famílias começam a chegar. Espaços com 5, 10 ou 15 mil pessoas. Como fazer uma administração de sucesso que garanta a esse morador o “sonho” que ele comprou? Marcelo Parreira: Muita organização, planejamento, logística certa, e tornar tudo isso operacional. Assim,

associações de moradores gerem o espaço como pequenas prefeituras (que funcionam bem). O trabalho vai desde a manutenção do espaço a atividades lúdicas – pensar em eventos como festa junina, baile de Carnaval, que resgatam o clima de bairro. Da confraternização e congregação da vizinhança, passando por toda a infraestrutura, uma gama de serviços para garantir o que o morador veio buscar: qualidade devida para ele e sua família. ABELARDO BUENO: E como funciona a relação dessas associações com a Prefeitura? Marcelo Parreira: A ideia é de parceria público-privada. Toda a implantação é feita pela associação, de acordo com a legislação e a aprovação da Prefeitura. A manutenção também é suprida pela administração privada, porque a associação tem interesse em que o espaço esteja sempre bem cuidado. ABELARDO BUENO: Em todo o país, pipocam bairros dentro de bairros – essas minicidades de que tanto já falamos, com suas peculiaridades regionais. Em algumas cidades, o sucesso é maior do que em outras. Aqui na Barra, esse novo conceito de morar cresceu muito. O nosso povo é mais adepto desse estilo de viver em comunidade? Marcelo Parreira: O carioca é um povo que gosta de conviver, de trocar, de ar livre. Talvez no Rio de Janeiro seja mais fácil a implementação e o sucesso dessas grandes áre-

as. O carioca gosta desse clima, faz parte do espírito. ABELARDO BUENO: Hoje o crescimento é muito maior na Zona Oeste. Como você analisa essa urbanização gigantesca na cidade? Marcelo Parreira: No Rio de Janeiro, por exemplo, a urbanização se iniciou na Praça XV, e os bairros se desenvolveram ao redor. Em seguida, a orla foi ficando cada vez mais povoada, assim como a Zona Norte, por ter suas grandes chácaras. Hoje, esses espaços já são consolidados. Por isso, nos tempos atuais, novos corredores estão sendo desenvolvidos. Um bom exemplo disso é a Barra da Tijuca, que já está bem desenvolvida por conta da avenida das Américas. Como a região é grande, novos eixos estão sendo desenvolvidos na própria Barra. Entre eles, a Embaixador Abelardo Bueno é a principal. Ela já comporta grandes empreendimentos, como o Cidade Jardim e o Parque Olímpico. ABELARDO BUENO: E o futuro para esses “bairros” privativos? Marcelo Parreira: Eu acho que o futuro é investir em serviço. Estamos em um processo de encurtamento de distâncias, que transforma economia de tempo em luxo. Então, para os próximos anos, o certo é oferecer ainda mais lazer, comércio, conforto e segurança para essas pessoas terem mais tempo para curtir a vida.

Cidade Jardim Um novo conceito, uma nova forma de viver

odemos dizer que o Rio de Janeiro é hoje o mercado imobiliário mais forte do Brasil. A cidade é vitrine para o mundo: Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e outros eventos atraem os olhares para cá. As maiores incorporadoras e construtoras estão aqui. No topo, a RJZ Cyrela e a Carvalho Hosken Engenharia e Construções, ambas com mais de meio século de história e sucesso. O Cidade Jardim é um bom exemplo de toda essa experiência. Um novo bairro dentro do bairro que mais

cresce na Cidade Maravilhosa. É um sonho erguido com concreto, qualidade e dedicação. Numa área de 512 mil m2, no coração da Barra da Tijuca, o Cidade Jardim traz novo conceito de moradia e qualidade de vida, que ultrapassa o que já conhecemos. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado: do apartamento à área de lazer, dos serviços à sustentabilidade, passando pelo conforto e praticidade. É um projeto completo, que já está pronto, e reflete cada conceito empregado.

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O Cidade Jardim é: a evolução do conceito de viver bem. O morador pode esperar: melhoria contínua. A ASCIJA está aí para: acolher e organizar um bairro diferenciado e exclusivo. Maria Helena.

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E para saber mais sobre a grandeza desse empreendimento, entrevistamos Maria Helena, presidente da Associação Amigos do Cidade Jardim (ASCIJA). Formada em Letras e com várioscursos na área de Marketing de Relacionamento, ingressou há 12 anos na RJZ Cyrela, para montar o Departamento de Relacionamento com o Cliente e, com experiência anterior de 22 anos no ramo da construção civil, pôde desenvolver e implementar vários projetos, com o objetivo de melhorar a satisfação de nossos clientes. Atualmente é gerente do Departamento de Gestão de Patrimônio e tem em seu currículo a gestão de síndica em alguns empreendimentos da RJZ Cyrela. Maria Helena se declara movida a trabalho.

ABELARDO BUENO: O Rio de Janeiro virou um grande canteiro de obras. Apenas na Barra da Tijuca é possível perceber a transformação pela qual a cidade passa. Paralelo às obras estruturais, construções de rodovias e equipamentos para os Jogos Olímpicos, o Cidade Jardim se ergue e imprime um novo conceito de viver para a Barra da Tijuca. Como você definiria o Cidade Jardim? E qual é a sua estrutura? MARIA HELENA: Eu defino o Maria Helena, presidente da ASCIJA Cidade Jardim como um bairro dentro da Barra, que reúne as qualidades de uma cidade pequena, mas com o planejamento e infraestrutura de cidade grande. Eu digo isso porque me passa a sensação de tranquilidade e maior

integração entre as pessoas. Mas ao mesmo tempo, o bairro oferece o que há de mais moderno em termos de urbanização. ABELARDO BUENO: O Cidade Jardim é um bairro que será formado por diversos condomínios. Hoje já existe o Reserva Jardim e o Reserva do Parque habitados. Qual o próximo condomínio a ser entregue? MARIA HELENA: O Majestic, um condomínio sofisticado, composto por unidades de quatro suítes. Foi pensado para famílias que buscam exclusividade e estilo. O Maayan será o seguinte. Um condomínio com unidades de dois e três quartos, voltadas principalmente para os jovens. Haverá diversos serviços integrados ao condomínio, como o daily cleaning, por exemplo. Além de uma área de lazer em que a água é a maior atração. ABELARDO BUENO: O Bairro Cidade Jardim, concebido pela RJZ Cyrela e a Carvalho Hosken, está integrado aos quatro milhões

Ao lado do futuro Centro Metropolitano, na área que será arena dos Jogos Olímpicos de 2016, o Cidade Jardim se constrói dia a dia no seu sonho de viver bem, no desejo supremo e absoluto de buscar e oferecer a qualidade para aqueles que aqui vieram viver.

de m2 que formam o novo Centro Metropolitano. Esse conceito inovador de morar soma qualidade de vida, planejamento urbanístico e sustentabilidade. O investidor que escolheu o Cidade Jardim já entra ganhando? Essa é aquela tal soma que multiplica? MARIA HELENA: Eu diria que o cliente que comprou o Reserva Jardim, por exemplo, já teve em torno de 56% de valorização em metragem quadrada do seu imóvel. Já ouvi depoimentos de alguns clientes dizendo que foi a maior valorização que já viram na sua vida. Então, com certeza, essa é a soma que multiplica. ABELARDO BUENO: A ASCIJA tem papel determinante em toda a gerência operacional do Cidade Jardim. É administrar uma pequena cidade. Como é esse trabalho? MARIA HELENA: Duro e prazeroso. Gerimos com seriedade, transparência e dedicação. E os resultados estão aí.

Opinião

seção “Opinião” irá trazer entrevistas com profissionais experientes que trabalham e acompanham o crescimento da Barra da Tijuca. Neste primeiro momento, conversamos com o publicitário Ricardo Corrêa, assessor de marketing da Presidência da Carvalho Hosken, que está envolvido com projetos na Barra há 18 anos, e presencia o crescimento da região. Um homem antenado, com olhar apurado, que tem papel relevante em todo esse processo. Conheça um pouco de quem imprime, todos os dias, qualidade e excelência nos projetos da empresa onde colabora com tanto entusiasmo e competência.

5 de mandato

de progresso em

desenvolvimento urbano da Barra irá evoluir 50 anos em apenas cinco. Essa frase parece até o slogan da campanha de Juscelino Kubitschek à presidência do país – “50 anos de progresso em 5 de mandato”. Mas é uma realidade próxima, segundo Ricardo Corrêa. O fator de mudança para o bairro foi a eleição do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A Barra ganhou posição de destaque no cenário olímpico da cidade. Além de hospedar os 18 mil atletas que participarão dos jogos, a maior parte dos equipamentos esportivos ficará na região. “Não seria possível realizar um evento como esse sem a Barra. Seus grandes espaços e acessibilidade são essenciais para a realização de um evento desse porte”, afirmou. Além de sediar

“

50 anos

a grande festa do esporte, o bairro ganhará um legado de melhorias realizadas. Os investimentos em soluções para o trânsito e a despoluição do complexo lagunar são as principais medidas para o crescimento da região. Os corredores viários Transcarioca (liga a Barra da Tijuca à Ilha do Governador), Transolímpica (Barra a Deodoro) e Transoeste (Barra a Santa Cruz) irão interligar o bairro às outras zonas da cidade. A chegada do metrô à Barra é um desejo antigo dos moradores, que irá se tornar realidade. Com a liberação de verbas do Governo Federal para a despoluição das lagoas da região, surge uma nova possibilidade no horizonte. “Essa nova realidade torna o sistema de transporte lagunar uma opção viável”, explicou.

Ricardo Corrêa aponta a construção de uma “nova Barra da Tijuca”, mais distante dos eixos tradicionais – Sernambetiba e avenida das Américas. As avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende são os pontos de expansão.

Ricardo aponta a construção de uma “nova Barra da Tijuca”, mais distante dos eixos tradicionais – Sernambetiba e avenida das Américas. As avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende são os pontos de expansão. Essa região tem recebido investimentos públicos e privados que devem ultrapassar 50 bilhões de reais.Um novo centro de negócios e lazer está sendo construído, com um hotel cinco estrelas incluído. A Vila dos Atletas é também um empreendimento no local. Cercado pela maior floresta urbana do país, no Maciço da Pedra Branca, e às margens da Lagoa de Jacarepaguá, essa região é rica em beleza natural. “Com a despoluição da Lagoa de Jacarepaguá, as águas podem ser aproveitadas pelos moradores do entorno para a prática de esportes”, pontuou.

A Barra da Tijuca é um bairro de muita beleza e grande potencial de expansão e crescimento. Muitas empresas estão migrando para a região, e, com isso,

novos moradores também. Afinal, viver perto do trabalho é qualidade de vida. A Barra é um dos poucos lugares no Rio onde, para enxergar o céu, não

é preciso levantar a cabeça”, declarou Ricardo, apontando uma das muitas qualidades de se viver aqui.

Saneamento

O meio ambiente agradece, e a população também

stão em andamento as obras de saneamento da avenida Abelardo Bueno entre o Hospital Sara e o Shopping Centro Metropolitano (em construção). Esse trabalho da Cedae, orçado em R$ 60 milhões, irá atingir a marca de 100% de esgoto tratado na Barra da Tijuca até 2016. Hoje a cobertura é de 85%. O novo projeto de esgotamento sanitário beneficia diretamente as regiões da Barra da Tijuca e Jacarepaguá – ainda não conectadas ao sistema formal da companhia, além dos novos empreendimentos imobiliários previstos e em construção no bairro. As obras têm previsão de conclusão até o final de 2015. O projeto, que atende aos compromissos do governo do estado firmados com o Comitê Olímpico Intenacional (COI), consiste na construção de um tronco coletor na avenida Abe-

lardo Bueno e de novas elevatórias na Olof Palme, com capacidade para bombear 450 litros de esgoto por segundo, e a Elevatória Olímpica, para 1.100 litros de esgoto por segundo. As intervenções atendem todo o esgotamento dafutura Vila Olímpica, Vila dos Atletas, Parque dos Atletas, Riocentro, Parque Aquático Maria Lenk, Hospital Sarah, além de grandes empreendimentos imobiliários, como o RIO2, Cidade Jardim, Centro Metropolitano, Quality Green, Bora Bora, Villas da Barra, Orizzonte di Barra, Villa D’Itália, Centro Comercial Barra Corporate, Luminna Offices, Vision Offices, RIO2 Shopping, Hotel Monza, Majestic Cidade Jardim, One World Offices, entre outros. O Programa de Saneamento da Barra da Tijuca e Jacarepaguá resgata uma dívida de mais de 30 anos com a população. Todas as intervenções que vêm

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As intervenções atendem todo o esgotamento da futura Vila Olímpica, Vila dos Atletas, Parque dos Atletas, Riocentro, Parque Aquático Maria Lenk, Hospital Sarah, além de grandes empreendimentos imobiliários, como o RIO2, Cidade Jardim, Centro Metropolitano, Quality Green, Bora Bora, Villas da Barra, Orizzontedi Barra, Villa D’Itália, Centro Comercial Barra Corporate, Luminna Offices, Vision Offices, RIO2 Shopping, Hotel Monza, Majestic Cidade Jardim, One World Offices, entre outros.

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sendo feitas visam atingir, até 2016, a marca de 100% de esgoto tratado na Barra da Tijuca. Em 2007, a Cedae colocou em operação o Emissário Submarino. E em 2009, foi a vez da Estação de Tratamento de Esgotos da Barra da Tijuca. Nos últimos cinco anos, inaugurou 20 ETEs na região. A companhia realizou a interligação com o sistema formal de esgotamento sanitário de quase todos os imóveis da orla da Barra da Tijuca (85%), de grande parte do Recreio dos Bandeirantes (70%) e da Baixada de Jacarepaguá (60%), tratando seus resíduos e dando destino adequado através do Emissário Submarino da Barra da Tijuca.

Sanea 25

O futuro P

é agora

ode parecer repetição, mas é um caminho de resultados e sucessos. Ricardo Corrêa, da Carvalho Hosken, comentou na entrevista anterior sobre consolidação da Barra como bairro que mais cresce na cidade. Para ampliar mais essa visão, saindo um pouco do eixo da avenida Abelardo Bueno, o subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, Tiago Mohamed, contou como andam os trabalhos por aqui. Segundo ele, a Barra da Tijuca, polo dos Jogos Olímpicos, é o bairro que passa pelas principais mudanças. Obras de infraestrutura, principalmente para desafogar o trânsito, espalham-se por toda a região. O trecho entre o Elevado do Joá e o Downtown é área de grandes engarrafamentos. Além do trânsito, ele falou também sobre segurança, tema polêmico e

abrangente. O BRT (Alvorada x Jardim Oceânico) é uma obra de transporte que acaba ajudando no trânsito. O que a gente quer é que o morador e todos que quiserem usar o transporte público tenham condições de fazer isso nesse trecho que ainda não tem o BRT. “Quando tudo estiver pronto, a gente vai ter a Transcarioca funcionando. Com ela, a Transoeste e mais esse novo trecho do BRT, aí sim vamos poder eliminar algumas linhas de ônibus, que serão absorvidas pelo BRT. E a tendência é que o trânsito melhore. Se a população entender que é vantajoso (e eu acredito que seja) usar o BRT até o metrô e, com o metrô, ir para a Zona Sul, deixando o carro em casa, o trânsito vai melhorar, e muito”, ressaltou Mohamed. Já a duplicação do Elevado do Joá vai melhorar a saí-

Tiago Mohamed, subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá

da e a entrada para a Zona Sul. “É um projeto voltado mais para os carros, mesmo. É mais um compromisso olímpico. O que posso adiantar é que será feita a duplicação dos túneis. A previsão é que a obra fique pronta até 2015. Serão investidos no projeto 489 milhões de reais. Serão dois novos túneis e pistas. Além disso, a obra vai criar uma ciclovia, que ficará paralela às pistas. O projeto é da Fundação GEO-RIO e pretende melhorar o fluxo na

região, principalmente durante o evento olímpico.” “O mergulhão da Armando Lombardi é uma luta nossa com os moradores e a Associação do Jardim Oceânico. Quando eu cheguei aqui, havia um caso emblemático por conta dos sinais da Armando Lombardi, que era o trânsito indo até o Alto da Boa Vista. Com a eliminação dos sinais, isso acabou. Por conta das obras do metrô, o trecho embaixo do viaduto está mais afunilado. A Associação foi taxativa: o retorno da Unimed era ruim. Mas antes de existir, o retorno era feito pelo Jardim Oceânico, o que também não era bom para o morador. Então entendemos que nenhuma das duas soluções era boa. Fizemos reuniões com a CET-Rio e o Governo do Estado, e mostramos o pro-

jeto do mergulhão, feito pela Prefeitura. O consórcio responsável resolveu fazer essa obra junto com a do metrô, para evitar novas construções. Com a entrega do metrô, teremos a entrega do mergulhão também”, continuou. Tiago Mohamed afirma que o metrô é a melhor solução para o trânsito. “É um transporte de massa, rápido, com conforto. O trânsito é muito maior do que qualquer governo é capaz de suprir. Então, o metrô é essa solução, é o meio que precisamos incentivar para que o trânsito diminua. Existe a cultura do carro, mas a rotina muda, mesmo que leve certo tempo. Historicamente, a Barra está acostumada a andar de carro, mas porque nunca teve metrô, nunca teve o BRT, nunca teve um transporte eficiente ofe-

recido. Agora vai ter. Mas o cidadão precisa experimentar, precisa deixar o carro em casa e pegar o metrô, ou o BRT pro Centro. Só assim vejo solução para o trânsito”, finalizou.

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Foto: www.cidadeolimpica.com.br

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um piscar de olhos, a ponte estaiada da Barra da Tijuca já é uma realidade do alto de seus 45 metros. Construída em duas metades, a ponte, que vai ligar as avenidas Ayrton Senna e Abelardo Bueno, finalmente teve o último vão fechado. Depois de obras a todo vapor, o fim dessa fase do trabalho não significa a conclusão do projeto. Restam ainda os testes dos estais e a pavimentação das duas pistas (feitas em concreto) por onde passarão os

ligeirões, além das outras duas faixas para veículos. Faltam muitos detalhes, mas o processo se encaminha para a fase final. O trabalho contou com operários trabalhando de dia e noite,muitas vezes nos fins de semana. Responsável pela ponte, o engenheiro Igor de Oliveira explica que a regulagem dos estais é uma tarefa que exige tempo, já que é feita um a um. “São 56, no total, por isso qualquer pequena diferença de ajuste em um deles pode

comprometer todos os outros”, completa. No total, a ponte terá 213 metros de comprimento. Mas além da parte estaiada, o projeto possui também acessos. Por causa do tamanho das vigas, sobre as quais são colocadas as pistas propriamente ditas, uma logística especial teve que ser montada para esse deslocamento. Com interdição do trânsito no percurso entre os dois locais, o material foi transportado à noite, para não gerar ainda

Ponte

Foto: www.cidadeolimpica.com.br Foto: www.cidadeolimpica.com.br

mais transtornos ao motorista. Para Igor, uma ponte estaiada é a cereja do bolo na carreira de qualquer engenheiro. “Esta aqui, então, é um divisor de águas não só para mim, mas para a cidade”, orgulha-se. Construída sobre o rio Camorim, a ponte estaiada é uma estrutura mais complexa do que aparenta. Considerada uma obra de arte, ela não possui pilares sobre as águas e é suspensa pelos famosos estais. É através desse projeto arquitetônico de 131 metros de extensão que vai passar o ligeirão da Transcarioca, fazendo a ligação da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Foto: copa2014.gov.br

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É através desse projeto arquitetônico de 131 metros de extensão que vai passar o ligeirão da Transcarioca, fazendo a ligação da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

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Lazer na redondeza

A 40

CADA EDIÇÃO DA NOSSA REVISTA, APRESENTAREMOS UM POLO DE LAZER E COMPRA, VIZINHO À AVENIDA ABELARDO BUENO. COMEÇAMOS COM O VIA PARQUE SHOPPING, QUE TEM DUAS DÉCADAS DE FUNCIONAMENTO, JÁ VIU GENTE QUE LÁ FOI BRINCAR E HOJE LEVA OS SEUS FILHOS. E O TEMPO SÓ FAZ COM QUE ESSE COMPLEXO IMPORTANTE DA BARRA MELHORE CADA VEZ MAIS.

entorno da Abelardo Bueno reserva boas surpresas para quem escolheu este lado da cidade. O Via Parque é um exemplo. Considerado o shopping feito para toda a família, tem programação para todas as idades e um centro de compras invejável. Inaugurado em outubro de 1993, acabou de completar 20 anos e é a cara da Barra Tijuca, que também cresce em ritmo acelerado. São 57 mil metros quadrados de área, quase 2.200 vagas de estacionamento, e mais de 200 lojas, um mix completo que atende o público mais exigente. Se falarmos apenas dos produtos para o público infantil, o shopping oferece de tudo: roupas, decoração, brinquedos, móveis e itens voltados para gestantes e bebês. “A gente brinca, dizendo que quem engravidou vem correndo para o Via Parque”, comenta a gerente comercial do shopping, Daniele Hornos. E engana-se quem pensa que,

por ser localizado na Barra, o espaço só atrai o público da região. “Claro que o forte são os moradores da Barra, Recreio e Jacarepaguá. Mas também vem gente das Zonas Sul e Norte e até de Niterói”, afirma Daniele. O Via Parque Shopping é perfeito para atender as necessidades de toda família. E com esse apelo infantil, atrai a todos. “Desde o começo, investimos nisso, com o Kid’s Park. Com o tempo, ampliamos mais esse espaço, trazendo mais lojas e aumentando o parquinho. Hoje é nossa área mais forte. Há artistas, inclusive, que fazem festas para os filhos aqui”. Segundo Daniele, essa característica se tornou tão marcante que lojas de outros segmentos passaram a investir em produtos para crianças. “Há lojas que agora fazem camisas iguais para pai e filho, outras que fazem o mesmo sapato para mãe e filha”, comenta. De acordo com a gerente, a situação foi incentivada pelo

próprio shopping e também foi percebida pelos comerciantes. Outra novidade foram as recentes obras de expansão e para mudanças na própria estrutura, feitas com o shopping em funcionamento, o que rendeu um prêmio ao Via Parque. A próxima melhoria será nos cinemas. Até o fim do ano, as salas passarão por obras e se tornarão as mais modernas da América Latina. Assim como a Barra da Tijuca, o Via Parque Shopping se prepara para esse grande boom econômico. A cidade, que já era cartão-postal, entrou para a rota dos grandes eventos mundiais: esportivos, religiosos, econômicos. Crescimento. Investimento. Pros peridade. É o grande momento do Rio de Janeiro. E paralelo a tudo isso, o Via Parque Shopping acompanha também as novas diretrizes e pega carona em toda essa transformação.

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